2 minute read

COMU nid A de A arte da sanfona de Renata Sbrighi

Comandada pela maestrina e lapeana Renata

Sbrighi, a Orquestra Sanfônica de São Paulo, mantem a carreira de sucesso com a arte das sanfonas nos mais variados palcos.

Advertisement

A sanfona entrou na vida da Renata na infância. “Eu tocava piano quando pedi para minha mãe comprar uma sanfona na Casa Manon, no centro da cidade. Desde então, estudei muito a sanfona e nunca mais parei. Sou formada em música e dou aulas para quem quer tocar sanfona”, conta a dama da sanfona que embala os mais de dez quilos da Platanesi rosa fabricada exclusivamente para ela. O instrumento em seus braços parece mais leve e ela e tira com arte clássicos como Asa Branca, Aquarela do Brasil, Chalana além de um repertório eclético.

A família Sbrighi tem muito a ver com a Lapa. Renata tem esse nome em homenagem ao avô Renato; o tio e médico Cenno Sbrighi atuou na região e é nome de rua. Outro tio trouxe a primeira bomba de gasolina e a primeira pizzaria para a Lapa. O conservatório musical criado pela mãe de Renata, Elvira, se tornou um dos mais concorridos para quem queria aprender a tocar piano e sanfona e Renata continuou o trabalho da mãe. O pai Aristóteles jogou futebol na década de 1930 pelo então Palestra Itália, hoje Palmeiras e é o time de coração da maestrina.

O nome Orquestra Sanfônica de São Paulo foi criado e registrado por Renata. “Temos outras sanfônicas pelo Brasil. Mas quem criou o nome sanfônica fui eu”, lembra a maestrina.

Aos 87 anos, Renata continua firme e animada em sua jornada musical. A recente apresentação no Programa do Faustão confirma isso. “A orquestra onde se apresenta, faz sucesso e todo mundo gosta do nosso trabalho e isso nos anima a continuar”. Além de shows em todo o Brasil, a orquestra faz eventos e aniversários. E no dia 26 de maio é comemorado o Dia Nacional do Sanfoneiro.

Evaldo Capelloto, empresário da orquestra é fã do trabalho de Renata e seus sanfoneiros. “Eu tive aulas com a maestrina para conhecer melhor a sanfona e poder ajudar a melhorar o trabalho. Hoje, a maioria dos integrantes da sanfônica, estão com mais de 60 anos mas se dedicam com paixão nos shows”. Evaldo tem material para um livro sobre Renata e a sanfônica. Só precisa de patrocínio para finalizar a obra.

Nestes 35 anos sob o comando de Renata, a Sanfônica lançou três CDs e quatro DVDs. “O show ‘Do clássico ao forró’ é sucesso onde nos apresenta- mos”, informa Evaldo. “Nesta época de festas juninas, as músicas típicas fazem sucesso”.

Na região da Lapa, a orquestra se apresentou algumas vezes no Pelezão, no Tendal da Lapa, no circuito Sesc e na Virada Cultural em 2011, no Anhangabaú e espera novo convite. A orquestra participou várias vezes do Festival Internacional de Castelfidardo, cidade italiana que reúne mais de dez fábricas de sanfonas.

As paredes da casa de Renata, estão repletas de fotos dela e da orquestra com grandes sanfoneiros como Oswaldinho do Acordeon, Mario Zan, Dominguinhos, Borghetti e amigos como a apresentadora Inezita Barroso.

A Orquestra Sanfônica se apresenta neste mês em São João da Barra (RJ) e em Diadema (SP) e Renata pretende fazer uma apresentação aqui na escola.

“Possivelmente em julho, informarei a data em nossas redes sociais e todo o público da Lapa estão convidados”, (GA)

Orquestra Sanfônica de São Paulo

Rua Pio XI, 570, Alto da Lapa Telefone 3834-1512 e 3617-3364 sanfonica.com.br facebook.com/OrquestraSanfonicaDeSaoPaulo

This article is from: