Novembro de 2021

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Ano 22 | Nº 263| Novembro 2021

Os produtores atendidos pela Cotrijal têm a segurança de que o portfólio de produtos da cooperativa, as tecnologias e os manejos recomendados pelo Departamento Técnico, antes de chegarem à sua lavoura, foram validados pela Área Experimental. Ao completar 26 anos de existência, esse trabalho é um dos pilares para o incremento de produtividade observado nessas mais de duas décadas. Confira a reportagem especial nas páginas 10 a 13. Na foto, o associado Nestor Antônio Diel, de NãoMe-Toque, um dos defensores desse trabalho, com o engenheiro agrônomo Almir César Rambo.


2 Expediente Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial Rua Júlio Graeff, nº 01 Não-Me-Toque/RS - CEP: 99470-000 Fones: (54) 3332-2500 / 3191-2500 Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein, Inézia Toso Meira, Jair Paulo Kuhns, Luiz Roberto Gobbi, Marcelo André Van Riel e Roveni Lúcia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler, José Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) e Mateus Tonezer Região Dois: Cristiano Ulrich, Délcio Reno Beffart, Fabiana Venzon, Girlando Neiss, Jackson Berticelli Cerini, João Caetano da Rosa Neto e Milton Antônio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Conselheiros Fiscais Titulares Heitor José Palharini, Vilmar José Sartori e Eliar Winter Conselheiros Fiscais Suplentes Eldon Matias Lampert, Gervásio Francisco Bins e Edemir Rosso Jornal da Cotrijal Publicação mensal editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal Gerente responsável Benisio Rodrigues Jornalista responsável Mariliane Elisa Cassel Textos e fotos Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Foto Choks Projeto Gráfico Plano Comunicação Ltda. Fone: (55) 98127.9339 Impressão Tapejarense Indústria Gráfica Fone: (54) 3344.1214 Comercialização Agromídia - Desenv. de Negócios Publicitários Ltda - Fone: (11) 5092.3305, Guerreiro Agro Marketing Fones: (44) 99180.4450/3026.4457 e Prisma Produções Gráficas - Fones: (54) 3045.3489 /99233.3170

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Opinião

Conquistas para comemorar e outras para buscar "Estamos certos de que novos patamares de produtividade, de crescimento, em todas as áreas, ficam mais fáceis de serem alcançados se continuarmos trabalhando juntos, cooperativa, produtores e colaboradores" O compromisso de investir sistematicamente em tecnologia, inovação e no desenvolvimento profissional faz da Cotrijal uma cooperativa diferenciada, fiel aos princípios do sistema cooperativista, mas com visão de mercado. De ponta a ponta, em todas as áreas, estamos em busca de soluções que levem a maior eficiência e que gerem melhor resultado, para o associado e a cooperativa. Essa é uma característica que permeia toda a história da Cotrijal, desde o princípio. Não nos contentamos com os bons resultados do momento, porque sabemos que é possível buscar mais, sempre com segurança. Também não abrimos mão da qualidade dos profissionais, em todas as áreas, e de investir no seu desenvolvimento. Afinal, embora recursos materiais, financeiros e tecnológicos sejam fundamentais para o crescimento da organização, são os recursos humanos que fazem os outros gerarem resultado. Entender que é o bom colaborador quem faz a organização caminhar é papel fundamental do administrador moderno. E nós temos essa consciência. Sabemos que o que difere uma empresa de sucesso são os comportamentos e atitudes de sua equipe de trabalho e o espírito de grupo na busca de objetivos. É esse olhar diferenciado sobre o todo, alinhando nossa estratégia no sentido de atender as demandas relacionadas à organização, tecnologia e gestão, incluindo práticas para profissionalização, qualificação de produtos e serviços, sustentabilidade

e atuação socialmente responsável, que levou a Cotrijal a uma posição de liderança que hoje extrapola as fronteiras da região, ganhando caráter estadual, nacional e até internacional. Em termos de produtividade, principalmente nas culturas de verão, somos referência graças ao trabalho sério e competente desenvolvido pelas áreas técnicas e comercial, sempre buscando as melhores soluções para o produtor. O acompanhamento da produtividade de soja feito desde a safra 1989/90 revela que os números da cooperativa sempre foram maiores do que os do Rio Grande do Sul e cresceram muito acima dos estaduais desde o início dos anos 2000. Chegamos a registrar 17 sacas de soja a mais por hectare do que a média gaúcha na safra 2017/18 e 19 sacas a mais na safra 2014/15. Acreditamos que, dentre outros fatores, um dos importantes investimentos feitos pela cooperativa na década de 1990 foi a Área Experimental (veja a reportagem nesta edição), espaço que consolidou o uso de tecnologias e que embasa todo o trabalho de campo voltado ao nosso produtor, seja ele de grãos ou de leite, e também traz resultados fundamentais para direcionar a formação do nosso portfólio de produtos. É evidente que esses resultados só foram possíveis porque o produtor acreditou na orientação da cooperativa, adotando as tecnologias que lhe foram oferecidas ano a ano e seguindo as recomendações técnicas.

Estamos prestes a fechar 2021, com resultados muito bons a campo neste ano e também faturamento recorde. Seguimos convictos de que a cooperativa está no rumo certo, atenta às oportunidades de mercado, fazendo os investimentos que agreguem resultado. E certos de que novos patamares de produtividade, de crescimento, em todas as áreas, ficam mais fáceis de serem alcançados se continuarmos trabalhando juntos, cooperativa, produtores e colaboradores. Nei César Manica Presidente da Cotrijal

Espaço do Leitor Aniversário na ordenha Ele gosta da lida desde pequeno. Uma prova foi o aniversário de 2 anos. Filho de Letícia e Diego Strack, associados da Cotrijal de Almirante Tamandaré do Sul, Bruno Reisdorfer Strack estava felizão em comemorar o seu aniversário no intervalo do trabalho dos pais. A foto, publicada nas redes sociais dos familiares, rendeu muito likes e comentários.

O 26º Encontro de Mulheres Cotrijal foi show. Realizado de forma virtual, o evento teve grande interação do público nas redes sociais, tanto no Facebook quanto no YouTube. Confira alguns comentários:

Para colaborar Você curte o Jornal da Cotrijal?

Justina Diefenthaeler - Não-Me-Toque Lindo demais. Parabéns, Cotrijal!

Envie para a nossa equipe a sua sugestão de pauta, dúvida ou foto.

Veleda Bortolini Sartori – Almirante Tamandaré do Sul Até 2022! Juntas somos fortes!

A sua colaboração poderá aparecer publicada, aqui, nas próximas edições.

Terezinha Keller - Não-Me-Toque Tarde maravilhosa. Parabéns, Cotrijal!

Contatos (54) 99932-1598

Roseli Raber – Almirante Tamandaré do Sul Parabéns a todas as mulheres cooperativistas!

imprensa@cotrijal.com.br



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Encontro de mulheres

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Momentos e reflexões sobre a magia da vida

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omentos de pura magia, descontração, emoção e motivação fizeram parte da programação do 26º Encontro de Mulheres Cotrijal. As mágicas de Jardel Beck envolveram a todas e ele ainda deixou lindas reflexões sobre a vida. Beck usou exemplos reais para promover avaliações sobre diversos aspectos do cotidiano, como a relação entre as pessoas, a corrida pelos sonhos, objetivos e a força da mulher e encerrou deixando um pensamento sobre o tempo. “As mulheres são seres emocionais. São razão e coração. São a força que transforma. E essa é a grande diferença da mulher. Se ela se diferencia tanto no que faz é porque tem essa capacidade, de unir emoção com razão”, declarou o palestrante. Com mais de 17 anos de experiência, Jardel Beck adquiriu a capacidade de transmitir o conteúdo e tornar a comunicação dinâmica e efetiva. Em suas palestras, o conteúdo relevante é fixado através de dinâmicas, participação ativa da audiência e mágicas de alto impacto visual, garantindo um elevado índice de atenção dos participantes. “Não é com mágica que se faz um bom trabalho. É com um bom trabalho. E é isso que temos que levar para as nossas vidas, fazer sempre o melhor”. O 26º Encontro de Mulheres Cotrijal foi realizado no dia 4 de novembro. O evento online está disponível no canal da Cotrijal no YouTube ou no Facebook. Escaneie o QR Code e confira a live.

Jardel Beck prendeu a atençãode todas com seus números de mágica

Assídua frequentadora do encontro, Maria de Lourdes Santini (à direita), de Mato Castelhano, já estava organizada para assistir de casa a edição de 2021. Porém, o convite feito pela unidade da cooperativa a motivou ainda mais a acompanhar o evento. “Foi uma ótima iniciativa, pois conseguimos reunir algumas amigas associadas e acompanhamos juntas a programação”, comenta a produtora. “Nos sentimos valorizadas”.

Programação para valorizar as mulheres Com 26 edições, o Encontro de Mulheres Cotrijal já reuniu mais de 2 mil participantes em edições anteriores, vindas de diversas localidades da área de ação da cooperativa. “Este evento está no nosso Planejamento Estratégico, pois a mulher tem lugar de destaque no nosso dia a dia. É para todas vocês que dedicamos essa programação”, destacou o presidente da

Cotrijal, Nei César Manica, na abertura. O vice-presidente, Enio Schroeder, recordou a evolução do evento e acredita que, em breve, o formato presencial movimentará novamente as mulheres cooperativistas. “A Cotrijal está sempre olhando para as mulheres, com projetos sérios para que elas possam ter a atenção que merecem”, comentou. “A mulher, a cada ano, tem mostrado

a sua capacidade, a sua competência, a sua força, sem precisar tirar o lugar de ninguém”, comentou a conselheira de Administração Fabiana Venzon. “A mulher, com seu toque feminino,

sua sensibilidade, realiza um trabalho de excelência na cooperativa”, destacou a conselheira representante dos Líderes de Núcleo da Região Sede, Roveni Lúcia Doneda.

A direção da Cotrijal destacou a importância do evento

O evento virtual

As conselheiras Fabiana Venzon e Roveni Doneda com a apresentadora Daniela Secco Bandeira

O evento virtual chegou a registrar um total de 2.730 visualizações entre os canais da cooperativa no Youtube e no Facebook, atingindo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pa-

raná, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Somente no Facebook, foram alcançadas 4.700 contas, através dos compartilhamentos e mensagens.



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Jubilados

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Grupo de 93 colaboradores completou mais de 10 anos de Cotrijal em 2021

Noite de emoção e alegria

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ara 93 colaboradores da Cotrijal, a noite de 20 de novembro foi de relembrar e comemorar a trajetória de mais de 10 anos de trabalho na cooperativa. “Entrei guri e tenho muito orgulho de fazer parte dessa grande família e sua história”, disse o contador Luiz Carlos Talamini, que completou 40 anos de casa e agradeceu a homenagem em nome dos demais colaboradores. A comemoração aconteceu no restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal e foi regada a momentos de emoção, alegria e compartilhamento de boas lembranças. “Graças ao esforço de vocês e de todo o grupo de colaboradores, nos últimos três anos nos mantemos como a maior cooperativa agropecuária do Rio Grande do Sul e seguimos avançando”, destacou o presidente da Cotrijal, Nei César Manica. Para o vice-presidente, Enio Schroeder, a noite de homenagens fortalece a cooperativa e o espírito de união que a fez construir uma história sólida.

“Todos temos orgulho de ser Cotrijal, de integrar esta família e é com grande alegria que prestamos essa homenagem aos colaboradores e também aos seus familiares”, afirmou. Ilse Kohl, mãe da colaboradora Jodelle Maria Kohl Oliveira, emocionou aos presentes ao manifestar sua gratidão pelo cuidado da equipe do supermercado da sede com a filha. “Uma empresa que tem colaboradores com 40 anos de casa e que tem esse olhar cuidadoso com os portadores de deficiência merece respeito. Somos abençoados pela Cotrijal”, elogiou a professora aposentada, de 78 anos. A filha, Jodelle, completou 10 anos de trabalho na cooperativa.

O fato de a cooperativa ter sempre apresentado balanço positivo também é motivo de orgulho para Talamini. “Me sinto muito feliz por fazer parte de uma cooperativa que tem resultados como os da Cotrijal e que valoriza o trabalho correto e honesto. Não há outra forma de garantir a saúde de uma organização”, defende, agradecido pela homenagem.

40 anos de dedicação O homem dos números, Luiz Carlos Talamini (foto)ingressou aos 18 anos na Cotrijal. Sua história é a de muitos que já passaram pela cooperativa, vindos do interior, de família grande, com poucas terras, que acabavam encaminhando os filhos para buscar emprego na cidade.

Confira a lista dos homenageados 10 ANOS Adriane de Farias Diehl Adriano Kirst do Nascimento Adriano Plácido dos Santos Agner Luiz Kirst Aline Cristina da Silva Antônio Clauderi da Veiga Antônio Marcos Schovalbert Antônio Rossatto Carlos Einsfeld Galzer Cassiano Michel Vargas Dilamar Cezar de Lima Elenice Cé Evandro Santos Muniz Fernanda da Veiga Francisco Josué M. de Matos Gilnei Wentz Giseli Rosângela Kern Graziela Pereira da

Natural de Bom Sucesso, interior de Não-Me-Toque, desde o início ele trabalhou com números e documentos. Em 2000, formou-se em Ciências Contábeis e em 2003 assumiu o cargo de contador. “Quando iniciei, a Cotrijal tinha cinco unidades e hoje está em 35 municípios. É um crescimento natural e que a cooperativa está preparada para seguir”, avalia.

Silva Greiciele Kogler Jaciara Fátima dos Santos Jair Linck da Cruz Janaína dos Santos Prestes Jaqueline Forster João Schmitt Jodelle Maria Kohl Oliveira José Milton de Oliveira Lauro Milton Bekmann Leandro Correa Gonçalves Leonardo Borges dos Santos Leonardo Rafael Henrich Letícia Fabiane T. dos Santos Lilia Andrea Pires dos Santos Luana de Almeida Deotti Luciana Feyh Markus Luís Augusto Vogt

Maria Aparecida Rodrigues Mário Sérgio Graciano Matheus Marques Canal Pedro Antunes Régis Bordignon Rosana Renata Hartmann Rudimar Moreira da Silva Tiago Luís Schulz Tomaz Pedro R. da Silva Valdisnei de Ramos Vera Nice Morais Vilson Luís Wurzius Volnei José Roveda 15 ANOS Adriana Weschenfelder Gilmar Valdir Vergutz José Beloni Janes Paulo Roberto Frank Rodrigo Luís da Silveira 20 ANOS André de Quadros Cenair Luiz Alves

Claide Teresinha K. Barboza Claudiomiro Pedro Kuhn Claudir Rasche Cristiano Emílio Kruger Dirceu Gross Edson Sipp Albernaz Fernando Cirolini Gisele Fernanda de Oliveira Juril Bernardes Prestes Luciano Arno Bloss Marcelo Mário Ritter Marciela Cristina Hoppen Marlene Porto Alegre Maurício Paulo Massing Nazer José Haack Renato Queiroz de Mello Ricardo Haubert Rita Silvane Goetz Rosmari Maffei Viviane Maria K. Fraporti

João Francisco Rodrigues José dos Santos Nilce Noeli Nickhorn Erig Oscar Bento da Silva Roberto André Doebber Sebastião da Roza Volmir Hahn 30 ANOS Lair Luiz Sanini Leandro Pires Márcia Antônia Schneider Marcos Antônio Erig Neila Ronise Schuster

25 ANOS Afrânia Barzotto X. Simas

40 ANOS Luiz Carlos Talamini

35 ANOS Carlos Rogério W. Talheimer Gelso Antônio Piana Vilson André Schmitz Jairo Marcos Kohlrausch



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Vida no campo

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“Aqui o foco está na tecnologia e informação”

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lair Marcílio Luersen, 48 anos, é um produtor ligado no que está acontecendo em tudo o que envolve a agricultura. Ele acredita na importância de uma boa palestra, de um dia de campo e no contato diário com os técnicos da cooperativa. Associado da Cotrijal e com áreas em São José da Glória e São José do Umbú, interior de Victor Graeff, tem na soja a sua cultura principal e vem de boas médias nas últimas safras, o que comprova essa busca pela tecnologia e novidades. “Estou na agricultura desde os meus 10 anos de idade, já trabalhei ao lado do meu pai (Mário Luersen – falecido) e hoje vejo nos meus filhos (Lucas Henrique e Luis Felipe) a sequência dos nossos trabalhos. E tento trazer cada vez mais conhecimento e tecnologia para a nossa propriedade”, explica. Clair relaciona muito esse contato com as informações e tecnologias com a Cotrijal. Associado desde 1992, ele e sua família são figuras garantidas nos eventos promovidos pela cooperativa, e também nas dependências da unidade de negócios de Tio Hugo. “Gosto mesmo é de participar de dias de campo, aqui na região ou lá em Não-Me-Toque na Área Experimental. É um trabalho diferenciado, tudo testado e aprovado pela cooperativa, para fazer a diferença em nossa propriedade. Um trabalho de excelência, com acompanhamento dos profissionais técnicos para que tudo isso chegue com qualidade em nossas lavouras”, comenta o produtor, que também destaca as visitas que realizou junto a Unidade de Beneficiamento de Sementes da Cotrijal e em diversas edições da Expodireto.

Família trabalha unida A união é um dos pontos fortes dos Luersen. Hoje, tudo passa pelo olhar de Dona Aceli, 69 anos, que mora junto do filho Clair, na sede da propriedade. Ela revela que já passou por muitas coisas na vida e lhe encanta perceber que o filho e os netos estão envolvidos com a

Clair e o engenheiro agrônomo Leonardo da Silva, da Cotrijal, no monitoramento da soja

atividade. “Moramos todos juntos, uma grata satisfação. O trabalho em família sempre foi uma das nossas características e sinto muito orgulho de todos”, explica Aceli. A família sempre está reunida nos finais de semana. A esposa de Clair, a Maria Eloísa, é secretária em uma escola do interior de Victor Graeff. O filho mais velho do casal, o Lucas Henrique, 22 anos, cursa Engenharia Agronômica na Unicruz – Universidade de Cruz Alta. Já o caçula, Luís Felipe, 13 anos, está no 7° ano do Ens. Fundamental, em São José da Glória, “O foco da gurizada é a agricultura. Nosso incentivo está nos estudos, para que eles possam trazer novidades para a atividade”, explica Clair.

Arroz e feijão A busca por atividades e culturas alternativas está na rotina dos Luersen. Seja para agregar renda na propriedade ou para o consumo familiar, eles sempre estão antenados nas possibilidades. O destaque do momento está na produção de arroz. Depois da aquisição de um pivô para irrigação, Clair buscou orientação para aproveitar um pedaço dessa área para garantir uma pequena produção para o consumo da família. “É algo diferente para a nossa região, mas que vale a pena. Tem outro sabor um arroz produzido aqui em casa”, justifica. Outra novidade está no feijão, que também já está nos planos para o próximo ciclo.

Cuidados e estratégias na produção Capricho. Esta é a palavra que melhor define os trabalhos na propriedade. Tudo no seu devido lugar, planejamento em dia e com foco em produzir com quali-

dade e rentabilidade. Para esta safra de verão (2021/2022) serão 46 hectares com milho e 48 hectares de soja. Na safra anterior, a produção média de soja che-

Nos finais de semana o trabalho em família é intenso

gou nas 80 sacas/ha. E para este ano, a grande expectativa está na produção de milho, que contará com irrigação em 30 hectares. “A agricultura é feita de oportunidades e boas parcerias, como é o caso da Cotrijal, que nos orienta em todas as etapas do nosso trabalho. Uma prova está na aquisição dos insumos para essa safra. Conseguimos fazer de forma antecipada, o que nos garantiu uma boa relação de troca e a entrega do produto”, explica o produtor. Outro cuidado está com o solo, com a realização de correção dos níveis de fertilidade após as colheitas, com acompanhamento do Programa Ciclus e aplicação de fertilizantes em taxa variável. “O solo é nosso bem mais precioso e esses investimentos nos trazem bons resultados”, revela o produtor, que em 2018/ 2019 fechou com média de 78 sacas/ha de soja. Com 100% das áreas semeadas com sementes produzidas pela Cotrijal, Clair

também reforça a importância de uma semente de qualidade e prevê a repetição de uma boa safra em sua propriedade. “Está tudo preparado para que os resultados possam ser positivos. A nossa parte faremos, nos resta torcer para que o clima possa também nos ajudar”, declara.

Metas Romper a barreira das 100 sacas de soja/hectare. Chegar aos 250 sacos de milho/hectare (área com irrigação). A confirmação da permanência dos filhos na propriedade. Construção da casa própria – hoje, Clair, a esposa e os filhos residem na sede propriedade. A construção da nova casa da família deve iniciar no próximo ano (2022).


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10 Área Experimental

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Tecnologias validadas para 7,7 hectares (5,5 da Produção Vegetal e 2 da Produção Animal)

Equipe que coordena e conduz os trabalhos da produção vegetal na Área Experimental da cooperativa: lavoura do produtor não é local para fazer testes

Os produtores atendidos pela Cotrijal têm a segurança de que o portfólio de produtos da cooperativa, as tecnologias e os manejos recomendados pelo Departamento Técnico, antes de chegarem à sua lavoura, foram validados pela Área Experimental. Ao completar 26 anos de existência, esse trabalho é um dos pilares para o incremento de produtividade observado nessas mais de duas décadas.

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onstruir boas produtividades é um processo que demanda atenção a muitos detalhes. A pesquisa aponta para mais de 50 fatores que interferem na produtividade da soja, por exemplo. A utilização dos produtos corretos e do manejo ideal para cada situação é um dos aspectos que precisa ter permanente atenção. Nos últimos anos, uma enxurrada de novos produtos chegou ao mercado. Para se ter uma ideia, em 2020, mais de 400 novos defensivos agrícolas, para diferentes culturas e usos, foram registrados no Brasil. Como saber qual usar e se ele vai responder à realidade da propriedade? Essa é uma pergunta que não preocupa Nestor Antônio Diel. Associado da Cotrijal desde 1981, ele revela que tem plena confiança na orientação do

Departamento Técnico, que é baseada nos resultados da Área Experimental da cooperativa. Nestor Diel é um dos mais assíduos nos dias de campo e outras atividades realizadas no local. “Planejar em conjunto com o agrônomo é prioridade número um. Estamos muito bem servidos de informações agronômicas e é importante adotar o que é recomendado”, salienta Diel. Um dos pioneiros no uso do sistema de plantio direto – inclusive foi um dos fundadores do Clube Amigos da Terra –, ele viu a produtividade crescer gradativamente. Na soja, já chegou a colher 82 sacas de média por hectare. No milho, 230 sacos por hectare. E no trigo, 78 sacos por hectare. Hoje ele planta 108 hectares em Rodeio Bonito, interior de Santo Antônio do Planalto.

Sempre a melhor estratégia O engenheiro agrônomo Almir César Rambo, que atende a propriedade, afirma que o trabalho da Área Experimental oferece grande diferencial para o Departamento Técnico no atendimento ao produtor. Há 28 anos na cooperativa, ele acompanhou desde a consolidação do sistema de plantio direto até a chegada dos transgênicos e entende que para fazer frente aos desafios de cada safra é imprescindível ser assertivo nos detalhes. “Não há como testar as novas tecnologias uma a uma no campo. Através da Área Experimental, conseguimos conhecer essas tecnologias, avaliar em conjunto com todo o Detec e levar a melhor condição específica para cada propriedade, porque as demandas nem sempre são iguais. Temos o entendimento macro para definir a melhor estratégia para cada situação”, pontua. Além disso, Rambo destaca a importância da rede de pesquisa a que a cooperativa tem acesso. “Proporciona troca de informações, resultados, conhecimento, tudo fundamental para auxiliarmos o produtor a alcançar e manter melhor rendimento”, finaliza.

Associado Nestor Antônio Diel e engenheiro agrônomo Almir César Rambo: confiança que gera resultado


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gerar melhor rendimento O começo de tudo As terras onde foi instalada a primeira Área Experimental da cooperativa foram adquiridas em novembro de 1994. Era uma área de pastoreio e por isso foi coberta com milheto no primeiro ano visando reestruturação do solo. Desde o início, trabalhou-se com sistema de plantio direto, focando a rotação de culturas e a importância de manter o solo coberto o ano todo. E a cada ano, conforme iam surgindo tecnologias e problemas no campo, os trabalhos eram ampliados. A Área Experimental foi um passo importante para que a cooperativa pudesse, de forma rápida, buscar soluções aos problemas que eram detectados no campo. “Nunca visamos fazer pesquisa, mas sim validar tecnologias e buscar respostas para o que de uma safra para outra preocupa o produtor”, ressalta o superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima. E desde a sua fundação, em 1957, a cooperativa

carrega esse desejo de fazer mais e melhor pelo seu produtor. “A Cotrijal surgiu em função de um problema dos agricultores, que não tinham onde armazenar sua produção, e essa inquietude de buscar soluções e melhores resultados faz parte do seu DNA”, destaca. “Se hoje temos média de 65 sacos/hectare de produção na soja, com muitos produtores chegando aos 80, e no milho os 230 sacos/hectare já são realidade, é porque houve um processo de construção desse resultado desde o início e o trabalho da Área Experimental veio para contribuir de forma decisiva”.

EXPODIRETO COTRIJAL - A criação da Área Experimental foi o pontapé inicial para um projeto ainda mais ousado, que tomou forma em 1999: a Expodireto Cotrijal. A feira, no primeiro ano, em 2000, foi realizada no mesmo espaço onde estava a Área Experimental e ano após ano cresceu em área, chegando aos atuais 98 hectares.

Gelson Melo de Lima em dia de campo em 2013 na Área Experimental: crescimento da produtividade é fruto de posicionamento técnico seguro

Evolução da produtividade Soja – de 31 sacos/ha para 63 sacos/hectare, em média, em 20 anos

Produtividade das últimas três safras

SOJA

2018/2019 2019/2020 2020/2021

COTRIJAL 67,3 scs/ha 44,3 scs/ha 65,4 scs/ha

RS 55,4 scs/ha 30,6 scs/ha 57,2 scs/ha

BRASIL 53,4 scs/ha 54,5 scs/ha 58,8 scs/ha

MILHO

2018/2019 2019/2020 2020/2021

COTRIJAL 204,2 scs/ha 131,1 scs/ha 173,3 scs/ha

RS 127,5 scs/ha 82,9 scs/ha 91,3 scs/ha

BRASIL 95,3 scs/ha 92,2 scs/ha 78,5 scs/ha

2018 2019 2020

COTRIJAL 51,5 scs/ha 58,6 scs/ha 54,4 scs/ha

RS 45,8 scs/ha 50,0 scs/ha 40,5 scs/ha

BRASIL 44,3 scs/ha 42,1 scs/ha 44,1 scs/ha

TRIGO

Trabalhos conduzidos na Área Experimental Validação de pesquisa · tecnologias inovadoras · produtos novos · adequação de doses · época de aplicação · manejos de adubação · manejos de conservação de solos · tecnologia de aplicação Validação de produtos · fungicidas · inseticidas · herbicidas · adjuvantes · fertilizantes · indutores de resistência · biológicos · novas tecnologias Demandas específicas · fungicidas em soja · controle de percevejos · fertilizantes em cereais · nutrição foliar · adjuvantes - TA · fitotoxicidades · cultivares · cobertura de solo · qualidade de semeadura e gargalos no processo · plantas daninhas de difícil controle · doenças emergentes


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Área Experimental

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Pioneirismo reconhecido pela pesquisa trabalho da Área Experimental foi fundamental para que a Cotrijal conseguisse consolidar ainda mais parcerias com empresas e instituições que são referência em pesquisa, tecnologia e conhecimento. Foi o pioneirismo da cooperativa e de seus profissionais que levou ao convite para participar daquele 1º Encontro Brasileiro de Doenças da Soja e foi ele também que abriu muitas outras portas importantes. A cooperativa fora convidada para o evento porque era pioneira na realização de experimentos com fungicida em soja, assunto que gerava polêmica na época. Já tinha dois anos de resultados, que comprovavam: só o tratamento de sementes não era suficiente para controlar os fungos. Já no primeiro ano de testes, com uma aplicação, em quatro repetições, a diferença fora de 10 sacas/hectare em

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relação à área testemunha, com resultado de 52 sacos/hectare. Passou-se mais um ano desde o evento até que a pesquisa oficial começou a recomendar o uso de fungicidas em soja no Rio Grande do Sul para controle do oídio, no início apenas em situações de severidade da doença. “A lavoura do produtor não pode ser um local de testes, mas de uso de tecnologia consolidada. Esses testes cabe a nós realizarmos na nossa área, para que na hora de recomendar a tecnologia ao produtor, estejamos seguros da sua eficiência”. A frase é do engenheiro agrônomo Fernando Geraldo Martins, que faleceu em outubro deste ano. Ele foi um dos responsáveis pela implantação da Área Experimental, conduzindo esse trabalho pioneiro. Martins trabalhou durante 26 anos no Departamento Técnico da cooperativa, boa parte desse período como coordenador da Área Experimental.

Fernando Martins, em dia de campo em 2016: engenheiro agrônomo, falecido em outubro deste ano, teve papel muito importante no pioneirismo do trabalho do Departamento Técnico da Cotrijal

Atentos aos novos desafios Hoje a coordenação está a cargo do engenheiro agrônomo Alexandre Nowicki. Ele informa a área está passando por reestruturação. Uma das ações é a organização das parcelas de forma que fiquem sempre no mesmo local, o que possibilita, dentre outras vantagens, o tráfego controlado de máquinas. Outra novidade é a terceirização da colheita. “Teremos os resultados de produtividade e demais atributos avaliados no momento da colheita, proporcionando mais velocidade e qualidade na difusão das informações para nossos produtores”, pontua. “A Área Experimental é de suma

5 culturas 641 parcelas 2008 tratamentos

importância para o Departamento Técnico e produtores. Como engenheiro agrônomo, sempre fui favorável a aproveitar o máximo dos resultados e hoje, como gerente, não penso diferente”, afirma Márcio Forcelini, que depois de 12 anos atuando na área técnica, primeiro em Nicolau Vergueiro e depois em Tio Hugo, agora é gerente da Unidade de Negócios de Lagoa dos Três Cantos. Alexandre Doneda, gerente de Produção Vegetal da cooperativa, destaca que os resultados gerados garantem assertividade na construção do posicionamento técnico e levam, de forma personalizada para cada região, as melhores

Alexandre Doneda em dia de campo em 2018: evolução em resultados ocorreu porque produtores confiaram na recomendação técnica

informações para que os produtores produzam com qualidade, rentabilidade e sustentabilidade. “Gerar conhecimento e inovação, visando agregar renda e garantir susten-

tabilidade dos negócios de nossos produtores e do meio ambiente é o propósito da área de Produção Vegetal da Cotrijal. E a Área Experimental é peça chave nesse processo”, comenta.


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De olho nos desafios futuros

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rapidez com que chegam as novas tecnologias ao mercado leva à necessidade de um eficiente alinhamento interno para que o trabalho da Área Experimental possa gerar respostas ágeis. Além do coordenador, Alexandre Nowicki, a equipe é composta por cinco profissionais. Valmir Antônio Dapont, que há 24 anos trabalha diretamente na Área Experimental, é responsável pela parte administrativa, enquanto Lucas Guilherme Alflen direciona os protocolos. Ambos são engenheiros agrônomos. Também trabalham na Área Experimental os técnicos agrícolas Iuri Portela, Lorenzo Stafforti Guedes e Daniel Nicolao. O trabalho tem ênfase muito grande na proteção de plantas. Os novos materiais que estão sendo lançados têm tetos produtivos elevados, mas muitos também são mais sensíveis a determinadas doenças e pragas. Embora as empresas tenham o resultado do seu produto, muitas situações ocorrem a campo que precisam de respostas específicas, buscadas na Área Experimental. Além disso, há uma interação forte com as instituições de pesquisa, como a CCGL e a Embrapa. “Inclusive realizamos trabalhos em parceria com a Rede Técnica Cooperativa, da CCGL”, conta Nowicki. O manejo de plantas daninhas tem sido um desafio permanente. Um dos ensaios repetidos anualmente é

o relacionado à aplicação de fungicidas antes do fechamento das linhas da soja, posicionamento defendido pela cooperativa desde o início da Área Experimental. “Nesta última safra, observamos diferenças de 5 até mais de 9 sacas/hectare, testando 13 produtos”, revela.

Resultados facilitam tomada de decisão E um dos trabalhos realizados neste ano foi com produtos pré-emergentes para controle de azevém durante o inverno em trigo, cevada e triticale (ver gráfico). Em três produtos testados, a variação de controle, considerando a cultura do trigo, foi de 60% a 98%. Para definir o produto mais viável, a equipe olha, além do nível de controle, o estande final da cultura e o rendimento de grãos. “Esse teste em específico nos proporciona certeza do melhor produto para integrar o portfólio. E quando são lançados novos produtos, repetimos os testes, comparando com o que é o produto até então recomendado pela cooperativa”, explica Nowicki. “Todo ano somos procurados com oferta de novos produtos e precisamos ver a campo o seu desempenho. Nos ensaios deste ano, confirmamos que o produto utilizado pela cooperativa ainda permanece apresentando o melhor resultado”, relata.

Valmir Dapont e Alexandre Nowicki: área gera segurança na recomendação técnica

Produção Animal: segurança para orientar o produtor A área de Produção Animal também valida todos os materiais que integram o portfólio levado até o produtor, além de testar os manejos mais eficientes. O trabalho, iniciado há cerca de sete anos, em 2 hectares, tem permitido melhor rendimento nas propriedades. Segundo o coordenador de Validação Técnica do Departamento Veterinário, Alan Issa Rahman, anualmente, em média, são mais de 50 híbridos de milho testados, além de outras forrageiras. As recomendações de adubação, época de plantio, população, dentre outros manejos, também são avaliados, visando uma orientação mais assertiva ao produtor.

Média de testes anuais Milho safra - 34 híbridos Comparação do resultado de três produtos, aplicados em parcelas de trigo, cevada e triticale (uma mesma cultivar de cada cultura). Os resultados foram comparados com a área testemunha, em que não houve controle de azevém.

Milho safrinha - 18 híbridos Pastagem inverno - 14 materiais, entre azevém, aveia, centeio e trigo para pastejo Pastagem verão - 12 materiais, entre milheto, sudão e sorgo Silagem de inverno - 10 materiais, entre trigo, aveia branca, triticale e cevada Além disso, materiais perenes, como alfafa e braquiárias melhoradas

Primeiro dia de campo realizado, em 1996


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Safra verão

Jornal COTRIJAL | Novembro de 2021

Nova temporada e velhos desafios Período sem chuva prolonga semeadura e produtores seguem atentos, com o suporte do Detec, para iniciar bem.

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semeadura da soja na área de ação da Cotrijal deve seguir até meados de dezembro. A informação é do Departamento Técnico da cooperativa, considerando o período de dias sem chuva em novembro. O coordenador técnico, Alexandre Nowicki, relata que uma das principais orientações dos profissionais técnicos era semear quando a umidade do solo e demais condições para a prática fossem adequadas. “Uma boa semeadura depende de vários fatores, como a umidade e temperatura do solo, profundidade das sementes e velocidade da operação. Uma boa combinação, associada a uma condição favorável do clima após a conclusão da semeadura, aumenta as chances de que essas plantas possam emergir com qualidade”, explica.

Para relembrar Condições para uma boa semeadura: temperatura do solo: entre 20 a 25 ºC; velocidade de semeadura: 5 a 5,5 km/h; a semeadora deve ser previamente regulada e calibrada para distribuir o número desejado de sementes; semeadura no limpo – área sem a presença de plantas daninhas.

Os trabalhos de semeadura devem ser concluídos até meados de dezembro na área de ação da Cotrijal

boa sanidade das plantas”, explica o produtor. Para o pesquisador e sócio-diretor do Instituto de Ciências Agronômicas (INCIA), Elmar Floss, não é somente o clima que preocupa os produtores nesta safra 2021/22. Ele destaca o custo de produção, principalmente devido a alta no preço dos fertilizantes e

defensivos. “Na agricultura trabalhamos diretamente com o risco. Temos o risco de mercado, o risco climático e o sanitário. Para esse risco sanitário estamos mais preparados, com a pesquisa interagindo junto aos produtores, para que a resposta possa ser positiva no campo”, explica Floss.

Boas expectativas O produtor Rubens Roberto Ely, associado da Cotrijal com áreas em Não-Me-Toque, concluiu a semeadura da soja em sua propriedade. Com 40 hectares destinados para a cultura, a expectativa é positiva. “Temos que fazer a nossa parte, e tudo começa com um bom trabalho de semeadura, mas não podemos esquecer do clima, fator determinante para o nosso sucesso”, afirma. Ainda sobre a semeadura, Ely revela que apesar do período sem chuva, ele conseguiu boas condições para seguir com o processo e já foca nas próximas atividades de manejo. “Temos que fazer a nossa parte e garantir uma

Ouça a entrevista completa com Elmar Floss no Agrocast Cotrijal, no Spotify. Escaneie o QR Code e confira.

Rubens Roberto Ely está ligado em todos os detalhes para uma semeadura de qualidade

Invasoras são foco de atenção neste início O trabalho com a soja está apenas começando. Com a conclusão da semeadura, o foco está na manutenção da sanidade das plantas e principalmente no controle das plantas invasoras, inimigo número um desta safra, conforme avaliações do Departamento Técnico da Cotrijal. “No inverno já percebemos a forte pre-sença de buva e de outras plantas daninhas nas culturas de inverno e coberturas, o que exigiu um bom manejo no preparativo das áreas. Um novo controle deve ser observado pelos produtores e técnicos logo a emergência da cultura,

para evitar a mato competição”, explica Alexandre Nowicki.

Milho: presença de cigarrinha requer monitoramento Além da falta de chuva registrada na área de ação da Cotrijal, o milho sente a presença da temida cigarrinha. A praga já causou danos na cultura na safra anterior e tem sido percebida em diversas lavouras da região. Conforme os profissionais técnicos da Cotrijal, a cultura é bastante sensível à cigarrinha desde após

a emergência até o pré-pendoamento. “A orientação inicial é para a realização de monitoramento das áreas e a troca de informações com os técnicos da cooperativa, para que o melhor manejo possa

ser realizado, uma vez que essa praga pode causar danos irreversíveis em produtividade”, explica Alexandre Nowicki, alertando que os dias quentes e secos são favoráveis para a cigarrinha.

E a sua lavoura, tem seguro? A Cotrijal segue com um trabalho forte na área de seguro agrícola. Nesta safra de verão (2021/2022), 80% das lavouras financiadas pela cooperativa estão cobertas pela Cotrijal Seguros, gerando a importância segurada de mais de R$ 765 milhões.

Outro dado importante é a área segurada pela cooperativa, que na safra de inverno (2021) e verão (2021/22) superou os 130 mil hectares. Em caso de dúvida, converse com o seu assistente técnico.



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Colheita

Jornal COTRIJAL | Novembro de 2021

Temporada de inverno anima produtores Com temporada de preços altos, a colheita dos cereais de inverno anima produtores da área de ação da Cotrijal

O

s desafios e os benefícios de uma safra de grãos de inverno são inúmeros. Clima e questões de comercialização sempre trazem preocupação. Mas o produtor sabe que os investimentos em trigo, cevada e canola - e agora também triticale - proporcionam resultados positivos que vão além das negociações comerciais, pois envolvem a formação de palhada, a proteção do solo, o manejo de pragas e doenças, sem esquecer do melhor controle para as plantas daninhas. Para Tomás Marini Silva, associado da Cotrijal de Passo Fundo, trabalhar com preços em alta é motivador. E no caso das culturas de inverno, motiva a buscar os melhores manejos e torcer ainda mais para o clima. “Tivemos uma safra de altos e baixos, com bons trabalhos para o controle de pragas e doenças, mas com a falta de chuva castigando algumas áreas agora no período que antecedeu a colheita (outubro)”, explica o produtor. Silva trabalha com 90 hectares de trigo e estima fechar com média de 70 a 75 sacos/ha.

O produtor Tomás Marini Silva e o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Leonardo Rosso: boa expectativa

Trigo teve incremento de área Conforme o Departamento Técnico da Cotrijal, a área semeada com trigo nesta safra (2021) foi 15% superior ao ano anterior, com 81 mil hectares. Os trabalhos de colheita já foram concluídos em boa parte da área de ação da cooperativa, com a finalização prevista para meados de dezembro, principalmente em lavouras localizadas na região entre Lagoa Vermelha e Vacaria.

Lagoa dos Três Cantos

Trigo é tradição

Não-Me-Toque

Triticale volta a ser opção A busca por alternativas para o inverno é o diferencial da família Maurer, de Não-Me-Toque. São 120 hectares com canola, trigo, triticale e plantas de coberturas, opções para aproveitar ao máximo a área. Alberto Maurer revela que a ideia segue um planejamento de várias safras, que prevê rotação de culturas para uma maior formação de palhada, proteção de solo e, é claro, lucratividade no inverno. “O triticale, por exemplo, é uma cultura

antiga, que meu pai já trabalhou por vários anos, e agora volta como alternativa para o inverno. Já o trigo é uma tradição. Mantemos a área e para esse ano a resposta foi muito boa, em produção, qualidade e renda”, explica o produtor. A colheita do trigo na propriedade dos Maurer foi concluída nos primeiros dias de novembro, com uma média de 61,6 sacos/ha. A canola teve uma produção de 38 sacos/ha e o triticale, 47,7 sacos/ ha.

Detec avalia Conforme o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Luiz Rohr, as áreas cultivadas com trigo em Não-MeToque apresentaram bom potencial produtivo, apesar de algumas terem sido mais afetadas pela falta de chuva no final do ciclo. “Ficou destacada a importância de novas cultivares mais tolerantes à giberela, doença que ocorreu na maioria das regiões, devido principalmente a chuvas no período de floração do trigo. Além de tirar produtividade, ela afeta diretamente a qualidade do trigo produzido, deixando altos teores de micotoxinas no grão”, comenta.

Nivaldo Henn acredita nos benefícios da cultura do trigo

Com a colheita de trigo finalizada está Nivaldo Henn. Com 60 hectares destinados para a cultura em Lagoa dos Três Cantos, o produtor avaliou como positiva a safra 2021 e acredita que apesar da pouca chuva nos meses de outubro e novembro a produtividade foi satisfatória. A média ficou em 65 sacos/ha. “O trigo é uma tradição em nossa família. Gostamos da cultura e ela deixa muitos benefícios. Produz boa palhada, antecipa manejos (buva) e para esse ano a expectativa também está na renda”, detalha o produtor.

Dica do Detec Alberto Maurer e o engenheiro agrônomo da Cotrijal, Luiz Rohr: diversificação para gerar renda e boa palhada

O Departamento Técnico da Cotrijal orienta que o produtor já organize uma rotação de culturas para o próximo inverno nessas áreas semeadas com trigo em 2021. Para promover uma melhor distribuição de manejos, equilibrando os níveis de fertilidade do solo e evitando a repetição de “trigo sobre trigo”.


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Geral

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Sementes: Cotrijal conquista pela quinta vez selo de excelência no tratamento

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Cotrijal foi uma das pioneiras na busca pelo selo de Tratamento Excelente do SeedCare Institute, da Syngenta, e faz parte do seleto grupo de empresas que há cinco anos conquista a certificação. O anúncio do resultado das análises referentes à safra de soja 2020/ 21 ocorreu em outubro, pelo gerente de contas chave do Seedcare Institute, Ricardo Koehler. Para receber a certificação, é imprescindível que sejam cumpridos uma série de requisitos, demonstrando a qualidade do trabalho realizado e a responsabilidade que a empresa possui com o produtor e o meio ambiente, através do cumprimento da legislação para o trabalho que é desenvolvido no tratamento industrial das sementes. A gerente de Produção de Sementes da Cotrijal, Claudia Moi Soares Rother, diz que o selo é prova da realização de processos de qualidade e representa segurança no trabalho realizado dentro da Unidade de Produção. “O tratamento industrial é procedimento essencial para o bom estabelecimento de uma lavoura e para que entregue este bom resultado estão somadas tecnologias específicas de produtos e de aplicação, perante processos que demandam muito conhecimento para dar a segurança necessária em todas as etapas’’, explica. Para o gerente do SeedCare Instituto, José Veiga, a qualidade no tratamento de sementes da Cotrijal tem influenciado diretamente no crescimento da produtividade de soja na região nos últimos anos. “O produtor pode ter a tranquilidade de que está recebendo um produto oriundo de uma empresa séria e comprometida com o resultado a campo, que vai contribuir para a semente expressar todo seu potencial produtivo”, destaca.

A cooperativa é uma das poucas empresas a conquistar a certificação por cinco anos consecutivos

Critérios avaliados para que a empresa conquiste a certificação Dosagem certa, comprovando que em 100% dos lotes enviadosparaanálise,assementesestejamcomadose de aplicação dentro da faixa correta. Alta germinação, realizada através da verificação dos boletins de todos os lotes com TSI, a fim de garantir que a germinação esteja dentro dos padrões exigidos, com um estande de plantas planejado, fator determinante paraaprodutividade. Manutenção em dia, através da verificação dos comprovantes de manutenção de todas as máquinas envolvidas no processo, assim como a regulagem adequada para o bom funcionamento.

Encontro nacional destaca Supercampo A força do cooperativismo e os desafios do setor para os próximos anos estiveram em debate no Encontro Nacional de Cooperativas Agropecuárias, dias 16 a 17 de novembro. A programação reuniu dirigentes das principais cooperativas brasileiras em Campinas e também foi transmitida através de plataforma virtual pelo Grupo Conecta, organizadora do evento. Representando a Cotrijal, o presidente Nei César Manica, o vice Enio Schroeder

Presidente da Cotrijal, Nei César Manica, na foto com Marcelo Ivan Schwalbert e Enio Schroeder, falou da importância da Supercampo no Encontro Nacional de Cooperativas Agropecuárias

e o superintendente Administrativo-Financeiro Marcelo Ivan Schwalbert destacam que o evento é importante pela variedade de temas debatidos, diretamente ligados ao cooperativismo. Manica foi um dos painelistas do encontro, participando da apresentação da Supercampo, plataforma de comércio virtual lançada em 2020 por 12 cooperativas agropecuárias brasileiras, em uma ação inédita de intercooperação digital. A plataforma, inicialmente voltada para os cooperados dessas cooperativas, reúne mais de 38 mil produtos e 200 lojistas voltados ao segmento do agronegócio. O presidente da Cotrijal destacou o crescimento do comércio virtual no Brasil neste ano e os desafios da Supercampo. Em seis meses de 2021, a venda de produtos através da internet cresceu mais do que nos últimos seis anos e a expectativa é de faturamento de R$ 110 bilhões em 2021. “Estamos vivendo um tempo de grandes mudanças, em que é preciso se inserir no mundo digital, principalmente visando as novas gerações, mas sem deixar de lado o físico. O comércio virtual é um grande desafio para o cooperativismo e por isso estamos trabalhando de forma conjunta, para ter mais força”, pontuou Nei César Manica.

Cuidado com os funcionários, tendo em vista que é necessário que a empresa cumpra as normas trabalhistaseasmedidasdesegurançaetreinamentopara o uso de EPI (Equipamento de Segurança Individual), além do investimento em mão de obra qualificada. Proteção ao meio ambiente, sendo que também será verificado o cumprimento das Normas Ambientais, o descartecorretoderesíduoseembalagenseagarantia desustentabilidade. Conformidade com a legislação: item que está relacionadoàverificaçãodealvarás,licençasenormasque garantemacontinuidadedosnegócios.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA COTRIJAL COOPERATIVA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL O Presidente da COTRIJAL Cooperativa Agropecuária e Industrial em cumprimento das disposições estatutárias e pelos poderes que lhe são conferidos pelo artigo 16 do Estatuto Social convoca a todos os seus associados, para a Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no Parque da Expodireto Cotrijal, sito a RS 142, Km 24, em Não- Me-Toque/RS, no dia 23 de dezembro de 2021, às 13:00 horas em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados; às 14:00 horas em segunda convocação com a presença da metade mais um dos associados e às 15:00 horas em terceira e última convocação com a presença de 10 (dez) associados; para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Deliberação sobre a incorporação da COAGRISOL Cooperativa Agroindustrial pela nossa Sociedade; 2. Indicação de três associados para integrarem a Comissão Mista que procederá aos estudos necessários ao procedimento da incorporação, conforme determina Art. 57, §1º, da Lei Federal 5764/71; 3. Assuntos Gerais. NOTAS: 1 - Para efeito de verificação de quórum, considera-se 8.240 o número de associados nesta data; 2 - A realização da presente AGE será no Parque da Expodireto Cotrijal, a escolha do local acontece devido a inexistência de espaço adequado na sede administrativa da Cooperativa. Não- Me-Toque, 22 de novembro de 2021 Nei César Manica Presidente


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Jornal COTRIJAL | Novembro de 2021

Milho: bom demais! C

omo é gostoso saborear uma espiga de milho! O alimento, tão utilizado em nossa culinária nas mais diversas receitas, além de delicioso, reserva propriedades poderosas para a nossa saúde. É rico em antioxidantes, vitaminas, sais minerais e fibras. Além disso, pode ser utilizado como opção, na produção de bolos e outras receitas, aos celíacos e intolerantes ao glúten. E como a época do milho verde se aproxima, este mês trazemos dicas para você aproveitar melhor esse alimento, um dos mais antigos e cultivados cereais do mundo.

Principais benefícios Previne doenças nos olhos, pois protege a mácula ocular devido à presença dos antioxidantes luteína, zeaxantina e betacarotenos. Fortalece o sistema imunológico, por ser rico em carotenoides e vitaminas, o que ajuda a aumentar as defesas do organismo, evitando, assim, doenças como a gripe e o resfriado, por exemplo.

Ajuda a emagrecer, já que possui fibras que aumentam a sensação de saciedade. No entanto, por ser rico em carboidratos, o consumo do milho deve fazer parte de uma alimentação saudável e equilibrada.

Bolo de milho zero lactose

Reduz os níveis de colesterol, pois possui fibras insolúveis que ajudam a diminuir a absorção da gordura presente nos alimentos e aumenta a excreção de ácidos biliares. Além disso, ao ser fermentado pelas bactérias do intestino, são produzidos ácidos graxos de cadeia curta, inibindo a síntese de colesterol no fígado, o que permite diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Ajuda a controlar o açúcar no sangue, pois contém fibras e vitaminas do complexo B, além de magnésio. Dá energia, por ser rico em carboidrato. Melhora o trânsito intestinal, pois suas fibras favorecem a formação das fezes e servem de alimento para a flora intestinal. Além disso, não contém glúten e, por isso, pode ser consumido no caso de doença celíaca ou intolerância ao glúten.

Você sabia? Cerca de 100 gramas de milho têm 265 calorias, 74 gramas de carboidrato e 9 gramas de proteína em sua composição nutricional. Um copo de milho cozido contém 34 microgramas de ácido fólico, 9% da dose diária recomendada por especialistas.

Ingredientes 2 ovos 2 xícaras de milho (ou duas latas) 4 colheres (sopa) farelo de aveia 2 xícaras (chá) leite de coco 4 colheres (sopa) de adoçante culinário 1 colher (chá) de fermento químico

Modo de preparo Preaquecer o forno em 250º C. Colocar os ingredientes no liquidificador na seguinte ordem: o leite de coco, o milho e os ovos. Bater muito bem por alguns minutos. Acrescentar o adoçante e o farelo de aveia. Novamente, bater muito bem por mais alguns minutos. Adicionar o fermento e selecionar o pulsar no liquidificador,apenas para misturar,sem bater muito.Despejar a massa em uma forma untada com óleo de coco e polvilhada com farinha de aveia. Levar ao forno por aproximadamente uma hora ou até o bolo assar por completo.

Dicas Você pode substituir o leite de coco pelo leite de amêndoa. O farelo de aveia pode ser trocado pela farinha de coco ou pela farinha de amendoim. Se quiser um saborzinho a mais no bolo, adicione canela ou extrato de baunilha na massa.


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Jornal Jornal COTRIJAL COTRIJAL || Novembro Novembro de de 2021 2021

Novembro azul: al alimentação saudável ajuda a prevenir o câncer de próstata O excesso de peso entre os homens é um dos fatores de risco para câncer de próstata, pois apresenta mecanismos de respostas inflamatórias e de produção de moléculas com potencial cancerígeno desregulados. Esta condição, segundo a nutricionista Raquel Jeager Fenner, contribui com o crescimento e a agressividade dos tumores, levando ao aumento do risco de morbidades e mortalidade, principalmente no Rio Grande do Sul, onde existe a tradição dos churrascos aos finais-de-semana, com excesso no consumo de carne e também de bebida alcoólica. Cuidar da alimentação e ingerir pelo menos dois litros de água por dia, além de fazer atividade física, pode ajudar na prevenção à doença, que a cada ano atinge mais de 65 mil homens no Brasil. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma).

Dicas da nutricionista Cuidar da alimentação pode diminuir os fatores de risco do câncer de próstata. Consuma alimentos ricos em licopeno. Esse nutriente age como antioxidante e inibe a proliferação de células cancerígenas. Pode ser encontrado nos tomates, goiaba vermelha, cenoura, mamão e melancia. Consuma alimentos que agem na dosagem de testosterona, como soja, linhaça, chás, frutas e verduras. Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e gorduras. Os alimentos industrializados e processados, como embutidos e conservas, devem ser bem restritos no cardápio. Uma caminhada diária ou andar de bicicleta estimulam o equilíbrio psicoemocional por meio de liberação das endorfinas. A prática da atividade física diminui processos de inflamação celular, aumenta a atuação dos mecanismos antioxidantes e estimula a função imunológica do organismo. Beba, no mínimo, 2 litros de água por dia.

Nutricionista da Cotrijal, Raquel Jaeger Fenner

Suco de maçã com melancia e gengibre 1 maçã com casca 2 xícaras (chá) de melancia picada Suco de 1 limão 1 colher (chá) de gengibre ralado 200 ml de água Bata tudo no liquidificador e consuma gelado.

Perguntas frequentes 1. Qual é a função da próstata? A próstata é a glândula responsável pela produção de cerca de 70% do líquido seminal e está ligada à fertilidade masculina.

2. Qual a relação entre a próstata e a ereção? Diretamente, nenhuma. A ereção do homem depende de fatores como secreção da testosterona, aporte sanguíneo satisfatório e condução adequada dos impulsos nervosos.

3. Qual é a chance de um homem ter câncer de próstata? Cerca de 10% dos homens após os 50 anos de idade desenvolvem a doença. Conforme o envelhecimento, as chances crescem, podendo

afetar 50% dos homens aos 75 anos.

4. Existe algum exame que substitua o toque retal? Não. Nenhum outro exame consegue o diagnóstico com a mesma eficácia, que a palpação digital, pois o câncer de próstata pode ficar em área endurecida, região facilmente acessível ao toque retal.

5. Qual a diferença entre tumor benigno e câncer? Tumor significa o crescimento exagerado e desordenado das células, que pode ser benigno ou maligno. Quando benigno, ele pode causar a compressão de órgãos vizinhos de onde foi detectado, mas raramente acomete o estado geral do paciente. Quando o tumor é maligno significa que é um cân-

cer e tem capacidade para se espalhar para outros órgãos (metástase).

6. É possível que meu câncer nunca cresça? Sim. Isso acontece quando o tumor é chamado de “câncer indolente”. Nessa situação, o médico pede repetição de biópsias com intervalos determinados, para ter certeza que o câncer não evolui.

7. Existem vacinas contra o câncer de próstata? Não há na medicina ainda uma vacina contra esse tipo de doença. Alguns pesquisadores tentam desenvolver esse procedimento usando as próprias células tumorais, mas ainda sem sucesso. Fonte: Instituto Lado a Lado pela Vida


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AgroCast Cotrijal cotrijalcooperativa

Contatos Imprensa WhatsApp (54) 99932-1598 (área de Marketing) e-mail: imprensa@cotrijal.com.br

Jornal COTRIJAL | Novembro de 2021

Supercampo O período de compras para o Natal está se aproximando. Uma ótima oportunidade para você conhecer o marketplace da sua cooperativa – a Supercampo. Acesse a plataforma, faça seu cadastro e aproveite os preços, as promoções e as condições de pagamento. E a cada R$ 100,00 (cem reais) em compras você concorre a prêmios semanais. Eduardo Bosse, colaborador da Cotrijal, foi um dos sorteados de novembro e levou para a casa um kit ferramentas da V Line. Essa promoção é válida para as compras realizadas até o dia 21/12.

Baixe o app ou acesse o link cotrijal.supercampo.com, faça o cadastro e boas compras!

Com 80 animais no rebanho, a propriedade de Evandro Klein é referência em conforto animal

Muito vento e água fresca no verão

O

seu rebanho leiteiro passará calor neste verão? Uma questão preocupante, mas que pode ser minimizada com investimentos e cuidados dos animais nesses dias com temperaturas mais elevadas. Um bom exemplo vem da propriedade do associado Evandro Klein, de Ibirubá. Ele conta atualmente com 80 vacas em ordenha e está migrando para o sistema Free Stall (confinado). A ideia do produtor é seguir com ventiladores e aspersão para que o rebanho não sinta muito os efeitos do calor. Conforme o Departamento Veterinário da Cotrijal, investir em mecanismos de resfriamento do rebanho, e também em ventiladores, além de diminuir os efeitos

do calor, alivia a perda de produtividade das vacas. Para Luan Doneda, médico veterinário da cooperativa, uma sala de espera (pré-ordenha) e um galpão bem ventilados e com aspersores (na linha de cocho e sala de espera) minimizam o estresse térmico e como consequência reduzem efeitos como: queda no consumo de alimentos, diminuição da produção de leite e problemas reprodutivos. “Vacas resfriadas além do período de lactação, no período seco e pré-parto, vão gerar filhas com maior potencial produtivo. Desta forma, o resfriamento de vacas, além de fatores nutricionais, reprodutivos e produtivos, interfere também em fatores epigenéticos”, explica Doneda.

Eduardo Bosse foi um dos sorteados do mês de novembro

Rosa da conscientização

O encontro trouxe momentos de reflexão sobre a prevenção ao câncer de mama

O mês de outubro é tradicionalmente conhecido pelas ações de prevenção ao câncer de mama. É com esse foco que as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes da Cotrijal realizaram várias ações junto às colaboradoras nas unidades. Um exemplo foi a CIPA/Sede, que realizou, no dia 29 de outubro, palestra para as colaboradoras de Não-Me-Toque. Foi um momento de conhecimento, com foco na qualidade de vida da mulher e com dicas para que os exames preventivos ao câncer de mama façam parte da rotina. A palestra foi realizada pela nutricionista da Cotrijal, Raquel Jaeger Fenner, e pela técnica de enfermagem do trabalho, Josiane Aparecida Keil Hoose.

CONFIRA NESTA EDIÇÃO ENCONTRO DE MULHERES

Momentos e reflexões sobre a magia da vida Página 4

JUBILADOS

Noite de emoção e alegria Página 6

SAFRA VERÃO

Nova temporada e velhos desafios Página 14

COLHEITA

Temporada de inverno anima produtores Página 16


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