Maio 2020

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Ano 21 | Nº 245 | Maio 2020 Márcio Forcelini/Detec

SEMPRE em campo

Se tem uma coisa que inspira na Cotrijal é esse jeito determinado e incansável do produtor encarar os desafios e de se reinventar. Sempre em campo, safra após safra, e com qualquer tempo, tem a cooperação como principal insumo. Acredita que somando esforços tudo fica mais fácil. Confira, nesta edição, como esses “heróis” seguem fazendo a diferença no Agro.


2 EXPEDIENTE Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial Rua Julio Graeff, no 01 Caixa Postal 02 - Não-Me-Toque/RS CEP: 99470-000 Fones: (54) 3332-2500/ (54) 3191-2500 E-mail: mcassel@cotrijal.com.br www.cotrijal.com.br Diretoria Executiva Presidente: Nei César Manica Vice-presidente: Enio Schroeder Conselheiros de Administração Região Sede: Francisco Jorge Eckstein Inezia Toso Meira Jair Paulo Kuhns Luiz Roberto Gobbi Odair Sandro Nienow Roveni Lucia Doneda (Representante dos Líderes de Núcleos) Região Um: Jonas Francisco Roesler Jose Valdir Kappaun (Representante dos Líderes de Núcleos) Mateus Tonezer Região Dois: Cristiano Ulrich Delcio Reno Beffart Fabiana Venzon Jackson Berticelli Cerini Joao Caetano da Rosa Neto Milton Antonio Marquetti (Representante dos Líderes de Núcleos) Valdino Morais Conselheiros Fiscais Titulares Heitor Jose Palharini Ricardo Cesar Tomazoni Ismar Schneider Conselheiros Fiscais Suplentes Juliano Costa Vilmar Jose Sartori Mauricio Santini Xavier

Jornal da Cotrijal Publicação mensal editada pela Unidade de Marketing da Cotrijal Gerente Responsável Benisio Rodrigues Jornalista Responsável Mariliane Elisa Cassel - Reg. Prof. 14.895 Redação Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Mariliane Cassel e Mayara Dalla Libera Fotos Elisete Tonetto, Fernando Teixeira, Foto Choks, Mariliane Cassel, Mayara Dalla Libera e Assessoria de Imprensa Projeto Gráfico Plano Comunicação Ltda. - Fone: (55) 98127.9339 Impressão Imperial Artes Gráficas Ltda. - Fone: (54) 3313.5434 Comer cialização Agr omidia - Desenv. de Negócios omercialização Agromidia Publicitários Ltda. Sao Paulo/SP Fone: (11) 5092.3305

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OPINIÃO

Tempo de mostrar a força que brota no campo “Estamos otimistas, porque avançar só é possível quando se tem pessoas engajadas, competentes e que sabem se reinventar, com pés no chão e olhos fixos no coletivo. Assim é o time Cotrijal, que dentro e fora da cooperativa faz a diferença!”

Toda situação de crise tem seu aspecto positivo. Exige quebra de paradigmas, leva as pessoas a se reinventarem e criarem oportunidades. E o produtor rural, especialmente o gaúcho, é fonte de inspiração sobre o assunto. Trabalha com uma indústria a céu aberto. Faz seu planejamento já ciente de que depende do clima, sem falar das outras variáveis sobre as quais também não tem ingerência, como o mercado. Por isso, não é exagero dizer que somos mestres no que fazemos. Percorrendo a região, o que se vê é produtor na lavoura, cuidando da fertilidade do solo, eliminando as ervas daninhas, semeando plantas de cobertura, enfim, preparando a terra para as próximas safras, neste momento com boas expectativas para as culturas de inverno. Buscando alternativas, no caso do leite, para manter os níveis de produtividade elevados e os custos de produção dentro de um limite que não comprometa a rentabilidade. Preocupação há, sim, em função da quebra de safra e também do impacto do coronavírus na sociedade como um todo, mas ao mesmo tempo a certeza de que, assim como já aconteceu em tantos outros momentos da história, este será mais um em que vamos sair fortalecidos. Um bom exemplo é que o contato pessoal mais limitado acelerou a necessidade de usarmos da tecnologia digital para avançarmos. Realizamos, em abril, nosso primeiro evento on-line para os produtores, em parceria com a Agroconsult. Trazendo os números levantados pelo Rally da Safra, que percorre todo o país analisando detalhadamente a safra, a transmissão ao vivo possibilitou levar informação de qualidade o quadro social. Mostrou a realidade da safra e também possibilitou o acesso a uma ampla e importante análise de mercado, com um dos nossos parceiros mais tradicionais, que tem reconhecida expertise no assunto.

Guerreiro Agro Marketing Maringa/PR Fones: (44) 99180.4450 - 3026.4457

O evento, temos certeza, contribuiu muito para o planejamento de negócios do produtor e reafirmou a força do campo. Foram inúmeras as mensagens otimistas durante a transmissão, ressaltando não só a capacidade do Agro em se reinventar, mas também a sua relevância para a sociedade.

Prisma Produções Gráficas Passo Fundo/RS Fone: (54) 3045.3489 - 99233.3170

Hoje, o Brasil é responsável por alimentar cerca de 1,3 bilhão de pessoas no planeta. Além disso, o Agro representa um

quarto do PIB nacional e quase um terço dos empregos estão no setor. Nas duas últimas décadas, o saldo da balança comercial brasileira é positivo graças ao Agro. Os números falam por si e reiteram a força de um setor que não para e a sua capacidade de superação. Quando se trata do Agro cooperativo, a responsabilidade é maior e o resultado também. Em abril, repassamos aos 138 produtores de leite que entregam seu produto para a Cooperativa Central Gaúcha Ltda., a nossa CCGL, através da Cotrijal, os dividendos do Programa Leite Real Cotrijal. Foi quase meio milhão de reais, sendo R$ 427 mil em bonificação dada pela Cotrijal e R$ 491 mil referentes às sobras de balanço da CCGL. O recurso vem em boa hora e é fruto do trabalho do produtor e da forte parceria construída através do sistema cooperativo, envolvendo Cotrijal e CCGL. É prova de que o cooperativismo é a melhor opção para o campo. A Cotrijal está em campo, para o campo avançar e continuar sendo a mola propulsora de desenvolvimento do estado, do país. Com todos os cuidados, zelando pela segurança e bem-estar dos colaboradores, associados, clientes, fornecedores, parceiros comerciais e comunidades em que está presente. E otimistas, porque avançar só é possível quando se tem pessoas engajadas, competentes e que sabem se reinventar, com pés no chão e olhos fixos no coletivo. Assim é o time Cotrijal, que dentro e fora da cooperativa faz a diferença! Nei César Manica Presidente da Cotrijal


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RALLY DA SAFRA

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Evandro Oliveira e Silva/Gerência Mato Castelhano

Agro obstinado Na Cotrijal, depois de uma safra de verão aquém do esperado – na soja, a redução deve ser de 43% em comparação com a safra anterior na região - o vai e vem de máquinas nas coxilhas e campos de produção serve como um alento. Uma prova do quanto o produtor da cooperativa é obstinado, olha para frente.

J

uliano Manfroi, 43 anos, de Mato Castelhano, faz parte desse time de agricultores “raiz”, de fibra e que conta com a Cotrijal para superar anos de adversidade. Nem a quebra de 45% na soja fez Manfroi recuar. O prejuízo, segundo ele, só não foi maior porque 70% da área estava segurada. “Não dá para desanimar. Agora é tocar para frente, investir no inverno, e torcer para que no ciclo 20/21 possamos ter safra cheia”, afirmou. Na propriedade, são mil hectares destinados à produção de grãos, em parceria com o primo Gilso. Mal a soja saiu da lavoura e lá está ele novamente em campo. O foco agora é implantar de forma assertiva as culturas de inverno

(cevada e trigo) e parte da área com aveia para cobertura. Manfroi também já está se planejando para o próximo verão. De olho no bom momento para a relação de troca, ele espera reduzir custos de produção em 20%. “Em torno de 6 sacas/ha”, projetou. Um sincronismo e jeito de tocar a lida que inspira os filhos Matheus, 17, e Gabriel, 13. “Daqui para frente vai exigir mais gestão, mas felizmente temos a Cotrijal e o sistema cooperativo para buscar soluções junto aos governos e também possibilitar acesso a informações relevantes como as que tivemos através do Rally da Safra”, elogiou ele, referindo-se ao evento virtual envolvendo a Agroconsult e a Cotrijal, dia 23 de abril, do qual fez parte.

Juliano Manfroi, de Mato Castelhano, está novamente em campo para trabalhar plantas de cobertura e inverno. Na foto, com os filhos Matheus e Gabriel e o primo Gilso

Evento on-line reforça resiliência O poder de recuperação do Agro, que faz das dificuldades o seu impulso para avançar, foi o tom dos discursos e debates do Rally da Safra 2020, que em função da pandemia, foi virtual. A iniciativa pioneira teve pico de 400 pessoas assistindo simultaneamente e mais de 1,8 mil visualizações. Boa parte dos internautas, produtores da Cotrijal, interessados em atualizar informações sobre tendência de mercado das principais commodities. A programação, com cerca de duas horas, apresentou os números da safra brasileira, levantados pela equipe do Rally da Safra, debateu a situação do Rio Grande do Sul, o mercado de soja e milho, as consequências do coronavírus no consumo de grãos e o impacto da queda do preço do petróleo. O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, lembrou que a missão da cooperativa é defender os interesses do seu

produtor e ajudá-lo a atravessar esse período de forma tranquila. “Já tivemos atendidas parte das reivindicações do setor pelo Ministério da Agricultura, mas precisamos avançar em alguns pontos. Estamos otimistas e trabalhando lado a lado com o associado para enfrentar essa situação”, destacou. A mobilização ganhou força durante a Expodireto Cotrijal, início de março. Também acompanharam transmissão ao vivo da Sede da Cotrijal, em Não-Me-Toque, o vice-presidente, Enio Schroeder, os superintendentes Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert; Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch; de Produção Agropecuária, Gelson Melo

de Lima; de Varejo, Valcir Zanchett; e de Operações, Laídes Porto Alegre; além do gerente de Marketing, Benísio Rodrigues.

RALLY O Rally da Safra é o maior levantamento da safra de grãos do país. Nesta 17ª edição, sete equipes percorreram mais de 63 mil quilômetros, em oito estados e 436 municípios, coletando 1.190 amostras em lavouras de soja.Apartirdemaio,outrastrêsequipesseguemotrabalho para avaliar as lavouras da segunda safra de milho.

Nei César Manica: Cotrijal ao lado e atenção aos interesses do produtor Rally da Safra 2020 trouxe números da safra brasileira, situação do RS e informações sobre mercado de soja e milho


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RALLY DA SAFRA

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Perdas de 47,2% no RS Fernando Cirolini/Detec

A

estimativa da equipe do Rally da Safra, com base em levantamento feito na segunda semana de março, é de média de 36 sacas/ hectare de produtividade na soja no Rio Grande do Sul, ante 58,1 scs/ha na safra passada. “Devemos ter ficado abaixo disso, considerando que a seca se agravou depois que concluímos nosso levantamento”, ponderou o consultor André Pessôa, da Agroconsult. A FecoAgro/RS projeta perdas de 47,2%, com base em pesquisa concluída em 1º de abril junto às cooperativas agropecuárias gaúchas. “Somente considerando a soja e o milho, serão R$ 15,487 bilhões que deixam de ser injetados na economia gaúcha aos preços atuais desses grãos”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Pires. Para o Brasil, o Rally da Safra projeta avanço na produtividade da soja, de 55,2 scs/ha para 56 scs/ha, embasado pelos ótimos resultados em vários estados grandes produtores, como Paraná e Mato Grosso. O total da safra deve chegar a 123,5 milhões de toneladas.

Safra 2019/20

Com a frustração na soja e milho, serão R$ 15,487 bilhões que deixam de ser injetados na economia gaúcha

Produtividades Soja (sc/ha) Destaques Todas as regiões apresentaram baixa incidência de pragas e doenças nessa safra. MT, GO, PR, MA, TO e PA foram os destaques positivos com produtividades recordes. SC e MG igualaram recordes de produtividades anteriores. RS foi a grande exceção. O Estado deve registrar a pior safra dos últimos 8 anos. Fonte: Projeção Rally da Safra. Dados foram coletados até a segunda semana de março

Incertezas exigem mais gestão O cenário de incertezas que o mundo vive depois da multiplicador de sementes da Cotrijal, Gilberto Malocorrência da pandemia do coronavírus exige do daner, de Tapera, já aproveitou a alta de preços e produtor mais eficiência na gestão dos seus negócios, negociou parte da safra 2020/21. “No mercado externo, embora a soja não tenha sido tão afetada em termos de os estoques mundiais estão muito elevados, tanto de soja quanto de milho, e temos que aproveitar os preços agora”, consumo, na avaliação de André Pessôa. A boa notícia é que a China está retomando as justificou. Na Cotrijal, a orientação da importações de forma mais rápida área Comercial é para que o prodo que se esperava, e o Brasil vive “A relação de troca no dutor faça como Maldaner e ainda momento de preços influaproveite o câmbio favorável e enciados positivamente pelo câmmomento bastante as transações para ter bio. “Os chineses compraram 20% favorável é de certa forma gerencie mais “folga” nas safras futuras. a mais em relação ao mesmo peum estímulo ao produtor, “Não há espaço para correr riscos. ríodo do ano passado e a expecImportante tirar um tempo, fazer tativa é ultrapassar a barreira de 90 em especial, o do RS” cálculos, rever anotações e trabamilhões de toneladas novamente”, lhar com troca e/ou fixação da informou, lembran-do que 80% das exportações brasileiras têm como destino o país produção”, reforçou o superintendente Comercial da Cotrijal, Jairo Marcos Kohlrausch. asiático.

Custo menor na safra 20/21 Pessôa também ressaltou que até a data do evento, 25% da próxima safra de soja brasileira já havia sido comercializada, em função dos bons preços. “A relação de troca para aquisição de insumos está muito favorável, representando, em alguns casos, economia de até quatro sacas quando comparado ao ano passado”, avaliou. Organizado e atento ao mercado, o produtor e

Brasil deve importar milho Com relação ao milho, Pessôa destacou que a redução no consumo de etanol nos Estados Unidos e a queda nos preços do petróleo pelo “lockdown” (parada completa das economias) afetaram as cotações internacionais do cereal, mas graças ao patamar de câmbio, o milho ainda mantém preços em reais atrativos para exportação. Já no mercado doméstico, para completar o abas-

tecimento interno, que deve superar 65 milhões de toneladas, o Brasil deve importar mais de 3 milhões de toneladas do cereal até a entrada da safrinha, em meados de junho. Venda antecipada – Uma boa medida tomada pelos produtores, a exemplo do que aconteceu com a soja, foi a comercialização antecipada, segundo o consultor. “Com os preços em patamares elevados, o Brasil já negociou boa parte da safrinha de milho e também uma parcela da safrinha de 2021. Do ponto de vista da sinalização de rentabilidade, devemos de novo ter um ano muito positivo para o milho verão, especialmente do Rio Grande do Sul”, pontuou.

Desafios Em enquete realizada pela equipe do Rally da Safra, produtores apontaram como maiores desafios a capacidade de gerir negócios, incorporar novas tecnologias e manejar a saúde do solo. Quanto a adoção de tecnologia, Pessôa destacou que nenhuma região evoluiu tanto como o RS. “Em 10 anos, foi a região do país que mais avançou”,destacou. Uma prova disso, são os resultados da Cotrijal. O que demonstra que o produtor está sempre buscando mais.


RALLY DA SAFRA

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Na lida e atentos

5 Júlia Borgo

Guinter Kunz Maldaner

“Muito interessante pelo formato e análises apresentadas. Quanto ao verão, como eu tenho parte das lavouras irrigadas, me ajudou bastante. O que de certa forma me gratifica pelo fato de ser multiplicador de sementes. Agora estou me preparando para plantar

trigo e a expectativa é a de sempre, fazer o melhor – Gilberto Maldaner, de Tapera, engenheiro agrônomo, produtor e multiplicador de sementes da Cotrijal, com 1,6 mil hectares de lavoura em Condor e Palmeira das Missões, sendo boa parte da área irrigada.

“Hoje para tomar decisões acertadas dentro da porteira é preciso olhar também o que acontece no mercado global. E a Cotrijal facilita isso, está sempre na frente. O evento virtual trouxe dados importantes para o produtor formar estratégias de vendas de grãos e preparar as safras futuras” - Rubens Borgo, de Tapejara.

Maurício da Silveira Gonçalves

“Essa safra já foi. Agora é olhar para a frente e honrar os compromissos. Quanto ao evento, trouxe informações de suma importância para nós produtores em um momento de muita incerteza e que exige atenção redobrada” - Maurício da Silveira Gonçalves, 28 anos, de Água Santa. No verão, média na soja ficou em 37 sacas/ ha em 18 hectares, um resultado bem diferente das 78 sacas/ha da safra passada. Em função da quebra, ele estuda incluir o seguro agrícola no planejamento no próximo ciclo da cultura. O trabalho tem a parceria do pai Adão Antônio. No inverno, eles investem em plantas de cobertura. Vanderlei Pereira da Silva

E-book gratuito Quer saber os resultados completos do levantamento? E-book gratuito pode ser acessado através do link: https://form. rallydasafra.com.br/resultadossafra2020.

O produtor Rubens Borgo planta em 370 hectares, em Vila Lângaro, em parceria com o pai Celso Borgo e mais dois funcionários. Na safra de soja, a falta de chuvas fez a produção variar de 42 a 72 sacas/ha. Para o inverno, as áreas de cevada e trigo já estão cobertas com nabo. E as áreas de milho, com aveia e nabo. “Agora estamos entrando com cobertura onde vai soja. Tudo crescendo em ritmo lento pela falta de chuvas. O que nos ajuda no momento são os preços”.

Números do evento 858 inscritos 1,8 mil visualizações Pico de 400 pessoas on-line assistindo simultaneamente 843,8 horas totais de exibição (equivalente a 35 dias de vídeo) Retenção média de 28 minutos por visualização 165 respostas ao questionário disponível no QR Code

Marcos Wachholz

“Na soja, tivemos quebra de 35%. O que está ajudando um pouco é o preço. No momento, estamos implantando as plantas de cobertura onde vai trigo. Quanto às áreas onde vai milho, semeamos a cobertura, só esperando a chuva. Importante também essa preocupação da Cotrijal em manter o produtor sempre atualizado. Somos muito gratos por isso” - Vanderlei Pereira da Silva, de Vista Alegre, Colorado, que planta em parceria com o irmão Daniel.

“De certa forma, para mim foi melhor. Na verdade, a Cotrijal tem um conjunto de ferramentas que ajuda o produtor a gerenciar negócios de maneira remota. Um exemplo disso é o Portal do Produtor. Quanto aos números divulgados no evento, só confirmaram o que aconteceu no campo. O próximo ciclo também deve ser desafiador, por isso é importante incluir o seguro agrícola. Para o inverno, vamos plantar trigo. Já o bom momento dos preços é oportuno para planejar o verão” Marcos Wachholz, que trabalha em 300 hectares em Não-Me-Toque.


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ENTRESSAFRA

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Para o sistema responder melhor Leonardo Kerber/Ciclus

A construção de uma boa produtividade nas culturas de verão começa agora. Na Cotrijal, produtores aproveitam o póscolheita para ajustar áreas e dar sequência ao planejamento para melhor resultado no sistema de produção.

O

trabalho envolve a correção do solo, o manejo de ervas daninhas e a semeadura de plantas de cobertura e também a implantação das culturas de inverno. “É fundamental destinar parte dos recursos em fertilidade e conservação do solo todos os anos, em etapas”, orienta o coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda. Neste ano, segundo ele, mais ainda, devido ao estresse hídrico que exigiu muito de todos que trabalham com produção de grãos no Rio Grande do Sul. Ele reforça que os manejos em andamento são essenciais para manter o solo protegido, produtivo e livre de ervas daninhas. “Nossa equipe está a campo pronta a auxiliar o produtor para que possa melhorar seu desempenho nos quesitos produtividade, sustentabilidade e renda. Todo esse cuidado funciona também como uma espécie de seguro contra a seca”, defende o coordenador.

Correção com calcário é uma das estratégias para melhorar as condições do solo neste período

Almirante Tamandaré do Sul

Tapejara

Solo bem nutrido rende mais Com o calendário de coberturas já ajustado para a temporada atual, a propriedade da família Reisdorfer, de Almirante Tamandaré do Sul, foca nos manejos para a manter o solo fértil, visando as próximas culturas de grãos. “Teremos um aporte de 1/3 da área com calcário, o que acontece ano a ano de forma rotacionada e seguindo as orientações do Departamento Técnico da Cotrijal”, explica o produtor Luiz Augusto Reisdorfer. São 220 hectares destinados para a agricultura, atividade leiteira e pecuária, tudo organizado para manter a propriedade ativa. “Um solo protegido e bem nutrido rende mais e aguenta mais a falta de chuvas. Na safra de verão, mesmo com a

pouca incidência de chuvas, a lavoura apresentou um bom desenvolvimento e estande de plantas”, observa o produtor, que investe em plantas de coberturas e também na correção da área.

Ciclus: ajuste preciso Satisfeito com o trabalho de agricultura de precisão desenvolvido pelo Programa Ciclus, Reisdorfer lembra que suas lavouras eram desuniformes em fertilidade e produtividade. “Conseguimos mapear toda a área e estabelecer um planejamento que facilita o trabalho. Hoje mantemos uma média anual de correção, com ganhos significativos de produtividade”, explica.

Luiz Augusto Reisdorfer: raio-x da área pelo Ciclus facilita trabalho

Edemar Kleemann

Plantas mais uniformes, mesmo com seca Estreante no grupo que investe na correção de solo, Artêmio Lângaro, de Tapejara, vê na prática uma opção para quem quer colher mais em uma pequena propriedade. Através da Cotrijal e do Programa Ciclus, ele fez, no ciclo 2018/ 19, o mapeamento de toda a área e a devida correção com calcário. “Mesmo com a estiagem já foi possível perceber plantas mais uniformes e com uma boa sanidade”, destaca.

Com 22 hectares de área para a produção de grãos, o produtor acredita que o trabalho de cuidado com o solo é fator determinante para a condução de boas e produtivas lavouras. “A Cotrijal, com a sua assistência técnica, consegue mostrar para os produtores alternativas para manter um solo produtivo e apto para produzir”.

Roberta Lângaro

Recomendações Converse com seu assistente técnico para a definição de quais áreas necessitam de amostragem de solo. Mesmo após um ano de estiagem, os cuidados com a fertilidade do solo devem seguir.

Artêmio Lângaro: satisfeito com trabalho de correção de solo



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ENTRESSAFRA

Jornal da COTRIJAL | Maio de 2020 TODOS JUNTOS SOMOS FORTES Gunter Barth/Detec

Victor Graeff

Boa palhada e menos plantas invasoras Diemerson Borghardt, de Victor Graeff, começou a trabalhar com consórcio de plantas de cobertura em 2017. A área para o teste era composta de 15 hectares e foi semeada com a supervisão do técnico agrícola da Cotrijal Gunter Barth. Como os resultados foram satisfatórios, a família ampliou gradualmente a lavoura. Em 2019, foram 100 hectares. Em 2020, as plantas de cobertura ocuparão 300 hectares. “Já no primeiro ano vimos que o solo apresentava melhores condições para receber as plantas de verão. Mais fofo, com boa palha, limpo de invasoras. Este ano, já semeamos toda a área, com consórcio de nabo, aveia preta, aveia branca e centeio”, explica. Manter os campos cobertos e produtivos no inverno é o melhor caminho, na avaliação do produtor, para a eficiência do sistema de produção e a rentabilidade da propriedade. Além das plantas de cobertura, a família investe nas culturas de grãos. Com a colheita de verão encerrada e números longe do esperado, Diemerson vê no trigo uma oportunidade para agregar renda, movimentar a terra e o maquinário. “O verão foi, agora é pensar no inverno. Já estamos preparando as áreas, orientados pela Cotrijal, para voltar a colher bem. Agora só dependemos do clima”, destaca.

Informações adicionais Área Área: Victor Graeff rigo: previsão de semeadura em junho – 300 Trigo hectares Cevada Cevada: previsão de semeadura em final de maio – 110 hectares Coberturas de inverno inverno: semeadura concluída - 300 hectares Aveia: ocupará o restante das áreas Diemerson: plantas mais sadias e de bom porte na última safra

Nicolau Vergueiro

Vila Lângaro

Atenção redobrada O desafio de manter a lavoura livre das plantas daninhas está presente no dia a dia de Girlando Neiss, de Nicolau Vergueiro. Para ele, trata-se de um trabalho de construção, que passa pelas culturas de inverno, verão, pastagens e tudo que envolve a atividade agrícola. “É um problema que vem nos acompanhando há tempos, mas com o auxílio do Departamento Técnico da Cotrijal estamos obtendo êxito”, destaca o produtor. De olho na próxima safra de verão,

Neiss já está implantando áreas com plantas de cobertura no limpo. “Um trabalho depende do outro, desde o monitoramento, identificação do tipo de planta daninha, escolha dos produtos para o controle e aplicação. É essa soma de ações que vai garantir o sucesso da safra”, diz. Além da buva, a presença de novas invasoras como o capim rabo-de-burro preocupa o produtor, que não descarta uma boa capina. No verão, foram 80 hectares com soja.

“Aqui invasora não se cria!” O produtor Luciano Costella, de Vila Lângaro, não descuida do manejo das plantas daninhas. Com a conclusão da safra de verão, já deu início ao controle, para diminuir o banco de sementes. “Aqui na região convivemos com dois grandes vilões, o mofo branco e as plantas daninhas. Monitorando as áreas e seguindo o planejamento feito com a Cotrijal temos conseguido bom resultado”, garante. O período de entressafra é apropriado

para limpar as áreas, na avaliação do produtor. “Este ano, a estiagem trouxe mais dificuldades e, por isso, é importante estar ainda mais atento”, comenta. Ele também vê na rotação de culturas um bom aporte para esse tipo de manejo. Costella trabalha com um total de 80 hectares. Para o inverno, serão 25 hectares com trigo e também uma parte da área com centeio. No verão, além de soja, reserva área para o milho. Ariel Costella

Girlando Neiss

Detec dá a dica Converse com seu assistente técnico para a melhor identificação das invasoras e a escolha do melhor manejo para controle Maiores inimigos: capim rabo-deburro, capim amargoso, carrapichão, poaia, trapoeraba, capim pé-de-galinha, caruru, leiteiro, dentre outros. Lembre-se! A rotação de culturas, além da melhoria da qualidade física, química e biológica do solo, reduz a ocorrência de pragas, doenças e plantas daninhas. Girlando Neiss: monitoramento e ajuste de manejos

Luciano Costella, de Vila Lângaro: sem descuidar das plantas daninhas


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ENTRESSAFRA

Ipiranga do Sul

Longe do pousio no inverno “Com áreas em pousio, não colhemos nada na safra seguinte”. A afirmação é do produtor Alcindo Comin, de Ipiranga do Sul, que investe em plantas de cobertura e nos cultivos de inverno. Com a saída da soja, o planejamento das próximas atividades já está definido. Trigo e cevada terão 60% da área. O restante será semeado com aveia. “Antes das semeaduras de inverno, vamos preparar as áreas, com uma boa dessecação das sojas guaxas e plantas daninhas. Queremos

Detec dá a dica A utilização de plantas de coberturas consorciadas apresenta algumas melhorias para o solo: Aumento na infiltração de água e nutrientes Diminuição da compactação Menor risco de erosão Melhoria na atividade biológica do solo. “A melhoria da atividade biológica do solo, com o uso de plantas de cobertura consorciadas, diminui a incidência de fungos de solo na soja semeada em sucessão” Alexandre Doneda Doneda, coordenador técnico de Difusão da Cotrijal.

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Marco Antônio Comin

arrancar bem”, destaca o produtor, que no verão também investe no milho. “A maior proteção do nosso solo está na palhada. As plantas de cobertura, o milho e a cevada colaboram para esse aporte de palha no solo”, destaca.

Informações adicionais Área total total: 62 hectares Inverno Inverno: 20 hectares de cevada, 5 ha de aveia e 35 ha de trigo

Consórcios no campo Aveia + centeio + ervilhaca Aveia + centeio + nabo Aveia + ervilhaca Aveia + nabo

#JuntosParaVencer Para conferir mais informações sobre a Cotrijal e orientações do Departamento Técnico acesse: www.cotrijal.com.br facebook.com/Cotrijal Instagram: @cotrijalcooperativa Para Alcindo, solo protegido depende dos cultivos de inverno


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PECUÁRIA LEITEIRA

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No leite, desafio está no alimento

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ão bastasse a pandemia do coronavírus, o ano de 2020 trouxe ainda a estiagem com prejuízos significativos no verão. Com a frustração no milho e a impossibilidade da produção de uma silagem de qualidade, o desafio agora dos produtores de leite é garantir uma boa nutrição para o rebanho para “segurar” níveis de produção. “Uma coisa está ligada com a outra”, comenta Cireneu Verginassi, produtor e associado da Cotrijal de Saldanha Marinho. Para ele, o desafio do momento está na alimentação do rebanho, prejudicada pela baixa produção de silagem em decorrência do verão seco. “Essa é uma condição que preocupa a maioria dos produtores, principalmente porque o milho do tarde apresentou só palha, poucos grãos, o que compromete, e muito, a qualidade da alimentação”, destaca. Com 60 animais em ordenha e pro-

Luan Doneda/Devet

dução de 29 litros/vaca/dia, Verginassi acredita que o momento requer soma de esforços e com parceiros como a Cotrijal. “A ideia é aumentar áreas para silagem no inverno e ajustar dieta das vacas para que a pouca oferta de alimento interfira o mínimo possível na produção”, planeja.

O campo não para A integração lavoura-pecuária movimenta as ações da propriedade em todos os momentos. Entre os produtores da Cotrijal o foco agora está na preparação das áreas que receberão as plantas de inverno (silagem), o milho e as coberturas. “Hoje nosso trabalho está na adubação com esterco, manejos de invasoras e posteriormente a semeadura. Realmente o trabalho não para por aqui”, destaca o produtor, que apesar das dificuldades segue confiante em melhores resultados nos próximos meses.

Para manter produção Nathan Batistelli da Rosa/Devet

Cireneu e a esposa Mariela: confiança no trabalho da Cotrijal

Forragem de inverno: estratégia neste ano As forrageiras de inverno serão estratégicas para a atividade leiteira neste ano, diante da redução do volume e da qualidade da silagem de milho. A recomendação do Departamento Veterinário da Cotrijal é que o produtor tenha um bom planejamento forrageiro para seu rebanho para suprir a necessidade dos próximos meses. Aumentar a área de pastagem e até, em alguns casos, de forrageiras para silagem é imprescindível neste momento para suprir o déficit de silagem de milho, segundo o coordenador técnico do Devet, Alan Issa Rahman. “A silagem de inverno

Luiz Felipe, Volmir e Alan Victor Miorando (da esq. para a dir.) no trabalho com a silagem

Na região de Água Santa, produtores do leite viram no confinamento uma forma de garantir alimentação adequada ao rebanho no período de estiagem. Nos Miorando, são duas propriedades, com 110 animais em ordenha cada. “É um desafio diário manter o rebanho com boa alimentação e sanidade”, destaca Volmir. A ideia é seguir com o plantel neste sistema até o final de maio, quando os piquetes devem voltar a receber animais. “Trabalhamos com pastagens de azevém e aveia, o que irá garantir um incremento de dois a três litros de leite por vaca por dia”, salienta Alan Miorando, que também trabalha na propriedade. “Com os piquetes comprometidos, a ideia foi movimentar o rebanho até os cochos com a utilização de dieta especial,

à base de ração, com teor proteico mais alto”, explica o médico veterinário da Cotrijal, Nathan Batistelli. As propriedades estão localizadas em Água Santa e Santa Cecília do Sul, com uma produção atual de 29,3 litros/vaca/ dia. Os Miorando planejam enviar lote de 30 novilhas para Campo de Recria da Cotrijal até o final do mês.

A propriedade 148 hectares de pastagem de inverno 35 hectares de pastagem de verão 70 hectares de silagem de milho 25 hectares de silagem de inverno 90 hectares destinados para a produção de grãos (soja)

não oferece a mesma qualidade que a de milho, mas é uma das opções deste ano. Além disso, essa qualidade pode ser acertada com o uso correto de concentrado”, explica. Ele orienta os produtores a buscarem auxílio dos assistentes veterinários da cooperativa para calcular a necessidade nutricional do rebanho. “A decisão sobre como conduzir o planejamento cabe ao produtor, mas nós podemos ajudar na elaboração, para que não falte alimento mais para frente e se consiga deixar para usar a silagem de milho nos períodos de entressafra de pasto”, pontua.


SEGURO

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Mais de R$ 4,5 milhões em indenização Adilson De Valle

R

eduzir as incertezas que envolvem as culturas de inverno é um dos grandes desafios dos produtores, principalmente quando se trata do clima. O seguro agrícola é a principal ferramenta para fazer frente a essa questão. A forma antecipada como a Cotrijal trabalha tem estimulado os produtores a contratarem o seguro. A cooperativa facilita o acesso a essa ferramenta e à subvenção federal, reduzindo o desembolso do produtor. Outra grande vantagem, são as opções personalizadas, como o seguro Qualidade cevada. Na safra passada, mais uma vez ficou provada a importância do produtor ficar atento a isso. O excesso de chuvas na colheita causou estragos em muitas áreas de inverno. A decisão de contratar o seguro agrícola da cevada livrou os produtores da cooperativa de uma frustração ainda maior. Houve sinistro em mais de 6,5 mil hectares, sendo mais de R$ 4,5 milhões em indenização, somente na cultura da cevada. Foi o caso do agricultor Adilson De Valle, de Quatro Irmãos, cliente da Unidade de Negócios da Cotrijal de Estação. Ele contratou o seguro Qualidade cevada e garante que foi a salvação da lavoura. “O início da colheita, em outubro, começou bem. Quando intensificou a chuva, em novembro, perdemos em qualidade. Com o seguro consegui cobrir os custos de produção. Não fosse isso, o prejuízo teria sido grande”, comenta o produtor. Ele vem intensificando o plantio do cereal e incentiva outros agricultores a protegerem a produção. “As culturas de inverno são muito importantes. Pela palhada e retorno financeiro quando o clima colabora”, justifica De Valle, um dos primeiros a aderir ao seguro Qualidade cevada na região. Precavido, este ano, vai segurar 63% da área de cevada - 100 hectares - contra perdas advindas de geada e granizo e também relacionados à qualidade do grão. A área restante, como é financiada, tem a cobertura do Proagro. “Hoje, com o custo que temos nas nossas lavouras, não tem como deixar desprotegido”, acrescenta. A propriedade dos De Valle é atendida pelo engenheiro agrônomo Ricardo Cansi.

Adilson De Valle, de Quatro Irmãos, contratou o seguro no inverno passado e já garantiu para esta safra também

Fique atento! Subvenção - Quanto mais cedo contratar o seguro, mais chances o produtor terá de acesso à subvenção; O prazo limite para a contratação do Cotrijal Seguros para o inverno vai até a primeira quinzena de julho julho.

Na área da Cotrijal, seguro Qualidade da cevada beneficiou todos os produtores que contrataram o produto na safra 2019

Mais segurança “Em culturas como a cevada, o produtor que não alcança a qualificação cervejeira acaba perdendo no preço. Com o seguro, consegue trabalhar mais tranquilo”, frisa o gerente das Unidades de Negócios da Cotrijal de Estação, Capo Erê e Sertão, Josmar Diefenthaeler. Esse é o segundo ano que a Cotrijal trabalha com o seguro Qualidade cevada. “Quanto mais cedo o produtor contratar a apólice do seguro, mais chance terá de ser beneficiado com subvenção federal, impactando diretamente no custo do seguro para o agricultor”, reforça o analista de Seguros da Cotrijal, Tiago Mendes. Ele lembra que o prazo para contratar o seguro agrícola para essa safra de inverno vai até a primeira quinzena de julho. O superintendente Administrativo-Financeiro, Marcelo Ivan Schwalbert, explica que a Cotrijal vem trabalhando forte, nos últimos cinco anos, em programa de seguro agrícola para todas as culturas, com um crescimento de mais de 25% ao ano. “Mostra que o produtor está cada vez mais consciente da importância de proteger a sua lavoura. Acabamos de passar por uma estiagem severa no RS e o impacto positivo do seguro na soja ainda está sendo contabilizado, mas deverá dar um alento aos produtores afetados pela falta de chuvas”, afirmou.

Números 2019 12.665 hectares contratados, tanto de trigo quanto de cevada R$ 972.325,56 em subvenção

Safra 2020/21 Com a frustração da safra de verão no Estado, em especial, na área da Cotrijal, a tendência é que ocorra um aumento significativo dos contratos de seguro agrícola. “A tendência é o produtor ficar ainda mais receptivo e atento a esse ponto e inclua já no planejamento da safra de verão o seguro agrícola”, afirma Schwalbert. O prazo para encaminhar propostas de seguro para a safra 2020/ 21 vai até novembro novembro, sujeito a alterações. Para 2020, o Ministério da Agricultura destinou R$1 bilhão para o seguro agrícola.


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BONIFICAÇÃO

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Recompensa em dobro Os produtores que entregam leite para a CCGL, através da Cotrijal, têm motivos de sobra para estarem satisfeitos. Pelo quarto ano consecutivo, recebem os dividendos do Programa Leite Real Cotrijal. São R$ 427 mil distribuídos entre 138 produtores.

J

orge e Rosane Dirings, de Rio Atiassú, Coqueiros do Sul, têm bem clara a evolução alcançada nos últimos anos. “Com o apoio da Cotrijal, melhoramos no todo, desde a gestão até a sanidade, genética, nutrição e produtividade. Isso representa mais eficiência e mais renda”, avaliam. A propriedade tem 34 vacas em ordenha e a média de produtividade no ano passado, no sistema a pasto, se manteve acima dos 30 litros/vaca/dia. “O prêmio pago é um grande incentivo, principalmente nesse período em que a seca tem prejudicado a pastagem. São 3,5 a 4% a mais de renda sobre o valor bruto do ano”, calcula Jorge. O gerente de Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato, destaca que o “bônus” é um reconhecimento pelo esforço, dedicação, gestão e inteligência empregados pelos produtores na atividade leiteira. Foram R$ 150 mil a mais distribuídos em relação ao ano anterior. O resultado é fruto do aumento do número de produtores, de 94 para 138, e também do crescimento da produção em 2019. “Através de esforços individuais e com apoio da assistência técnica da Cotrijal - Devet e Detec - eles produziram mais leite e com mais qualidade. Os números são um claro sinal de que o elo mais importante da cadeia, o produtor, está evoluindo em produção e gestão”, avalia Granato.

“Através da Cotrijal conseguimos conhecer a fundo a atividade e isso facilita muito a tomada de decisão”, produtora Rosane Dirings.

Bonificação da Cotrijal e sobras de balanço da CCGL proporcionam renda extra aos produtores. Para os Dirings, valor representa 3,5% a mais na renda bruta

Com a Cotrijal, a família…

Seriedade é tudo Os Dirings trabalham com a Cotrijal desde 1986 e valorizam, sobretudo, a seriedade da cooperativa. Esse foi o motivo que levou a família a aderir ao sistema cooperativo também na comercialização do leite. “Sou correto e honesto e espero a mesma atitude dos outros. E a simpatia no atendimento também conta muito”, afirma Jorge. O produtor conta que teve relação comercial com várias empresas, mas foi na CCGL que encontrou a seriedade desejada. Já recebeu ofertas melhores em termos de preço mas está ciente de que há muito jogo de interesses no mercado. “A transparência na política de preços faz toda diferença”, ressalta.

Respeito ao produtor

Sobras CCGL: R$ 8,9 milhões Além da bonificação do Programa Leite Real Cotrijal, os 138 produtores receberam o valor referente às sobras de balanço da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. CCGL. Foram mais de R$ 491 mil distribuídos somente na Cotrijal. O montante global de sobras da CCGL em 2019, resultado da industrialização do seu leite, distribuído entre os produtores que entregaram ininterruptamente a produção no ano passado e que estavam

desde 2016 mantém controle criterioso da gestão, com o lançamento de todas as despesas e receitas em planilha fornecida pela cooperativa, o que facilita a tomada de decisão; melhorou a genética do rebanho; ampliou o rebanho e a produção; qualificou a tomada de decisão como um todo, graças às oportunidades de aprendizado geradas pela cooperativa através de cursos, treinamentos e assistência técnica e veterinária direto na propriedade.

ativos no sistema, foi R$ 8,9 milhões. Os municípios de origem do leite também recebem o retorno do ICMS incidente sobre a comercialização do produto. “Este sistema cooperativo de participação permite uma renda que somada ao preço recebido pelo leite durante o ano proporciona uma média anual de preço do leite igual ou até superior às demais empresas”, afirma o presidente da CCGL, Caio Vianna.

A política séria da CCGL, associada ao apoio técnico de qualidade da Cotrijal, é responsável pelo crescimento da entrega de leite à Central. “O produtor está compreendendo que trabalhando com a CCGL tem ganho permanente”, afirma o presidente da Cotrijal, Nei César Manica. Ele destaca ainda que a cooperativa tem implementado ações importantes, dentro da sua política de atuação na bacia leiteira, para aumentar o número de produtores e de produção entregue à CCGL e profissionalizar a atividade. “Os valores distribuídos, tanto pela CCGL quanto pela Cotrijal através do Programa Leite Real, reconhecem o trabalho do produtor que acredita no sistema cooperativo”, acrescenta o vice-presidente, Enio Schroeder.


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BONIFICAÇÃO

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Política justa e que reconhece o trabalho do produtor

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ara Terezinha Roessler passou a entregar leite para a CCGL, através da Cotrijal, em agosto de 2019 e já colhe benefícios. O valor recebido permite pagar, por exemplo, em torno de 25% da luz gasta durante o ano ou ração pré-parto para 73 animais, mas a ideia é investir na ampliação do tambo. A propriedade, em Tio Hugo, tem 85 vacas em lactação, em sistema Compost Barn, e a intenção é chegar a 132 animais nos próximos meses. “O recurso possibilitou anteciparmos a construção do novo galpão. Estou muito satisfeita com a escolha de mudar para a CCGL”, avalia. Os produtores que durante o ano de 2019 pararam de produzir leite também

“Leite bem precificado, relacionamento bem estabelecido, gestão transparente, presença no campo, logística bem organizada, eventos e ações de desenvolvimento de produtores e lucratividade geram estes resultados para os produtores”, gerente de Produção Animal da Cotrijal, Renne Granato.

foram contemplados com a bonificação. “Seis famílias receberam os valores referente ao período trabalhado, uma prova da seriedade do programa”, informa Renne Granato. Ele explica que o Pacote de Benefícios Leite Real Cotrijal possui correlação com duas variáveis: volume de leite produzido e o grau de fidelização do produtor com a cooperativa. A fidelização tem correlação com a aquisição de produtos de saúde e nutrição animal (suplementos mineral, ração para vacas leiteiras, sêmen, forrageiras de inverno e de verão, milho para silagem e medicamentos). “Ou seja, quanto mais o produtor adquirir da Cotrijal, maior será o resultado financeiro do seu ‘retorno’”, pontua o gerente de Produção Animal da cooperativa.

Números do Pacote de Benefícios Leite Real Cotrijal 2019 R$ 427 mil em bonificação R$ 150 mil a mais em bonificação distribuídos em relação a 2018 138 produtores beneficiados 44 produtores novos produtores aderiram ao programa

6 produtores que pararam de produzir leite ao longo de 2019 também foram contemplados Abril de 2019 a março de 2020 foi o período de apuração dos resultados

Ações que refletem na fidelização O avanço no número de produtores fornecedores de leite para a Cotrijal é reflexo de um conjunto de ações, tais como: corretas políticas de precificação de

leite; transparência na relação entre Cotrijal e associado; confiança; ótimos serviços e pacotes de benefícios.

Na propriedade de Mara Roessler, bonificação será investida na ampliação da propriedade

Retorno Lojas Cotrijal O Pacote de Benefícios Leite Real Cotrijal também contempla ação específica na área de saúde animal através das Lojas. Durante o mês de maio, esses mesmos 138 produtores contemplados com a bonificação pelo leite entregue na CCGL e pelo seu relacionamento com a Cotrijal receberão retorno referente às suas compras de portfólio saúde animal.

Luiz Carlos Reisdorfer, com a filha Letícia e o neto Bruno: confiança na Cotrijal passada para as novas gerações

O prêmio está relacionado ao volume de leite entregue e total das compras de medicamentos e suplementos minerais, dentre outros produtos que fazem parte deste pacote. “Esta ação demonstra a sinergia entre áreas de negócios da Cotrijal, que tem por objetivo contribuir com o processo de fidelização do produtor”, pondera Renne Granato.

Adilberto e Gláucia Müller com os filhos: trabalho na atividade leiteira fica mais fácil com o suporte da cooperativa

Tradicional produtora de leite e de grãos da Cotrijal, a família Dal Pício também comemorou ao receber a bonificação. “O cooperativismo é a melhor escolha, sempre. Recomendo a todos trabalharem com a cooperativa e entregar o leite na CCGL”, afirma Adelino. Na foto, com a esposa Eva Geneci e o filho Diogo.


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SOLIDARIEDADE

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Costurando proteção Raiene Bueno

Desde que o coronavírus se espalhou pelo mundo, uma onda de atitudes solidárias vem se multiplicando Brasil afora. Na região da Cotrijal, nem mesmo o distanciamento social impede ações de solidariedade e união.

A

produtora Norma Allebrandt, de 89 anos, de Santo Antônio do Planalto, faz parte desse grupo que não mede esforços para distribuir empatia e proteger quem está na linha de frente do combate à Covid-19. Engajada e costureira de mão cheia, ela já confeccionou em torno 100 máscaras de tecidos com retalhos que tinha em casa com a ajuda da filha Sônia Terezinha, 61.

“A gente faz o bem e ainda ocupa a mente. Quero fazer muitas outras”, diz ela, que passa boa parte do tempo debruçada sobre a máquina de costura. A iniciativa organizada pela Emater/ RS-Ascar do município, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), envolve ainda outras produtoras e artesãs da região, como a associada da Cotrijal, Justina Inês Danieli Diefenthaeler, 63, de Rincão Doce. “A gente até se emociona. Além de ajudar quem está na linha de frente, é um acalento para a alma”, comenta, radiante. Os netos também já exibem com orgulho máscaras feitas pela avó. “A gente agradece demais. É muito bonito de se ver. Cada um ajudando da forma que pode”, explica a extensionista Sandra Gomes Bianchetti. Para a gerente da unidade de Negócios da Cotrijal de Santo Antônio do Planalto, Aline Luersen, uma iniciativa simples, mas que faz toda a diferença. “Se cada um fizer um pouquinho, tudo dará certo no final. Juntos, sempre fica mais fácil vencer desafios”, pontua. Maria Cecília Diefenthaeler Berwig

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“Dona” Norma, 89 anos, já produziu em torno de 100 máscaras para doação em sua máquina de costura, com ajuda de filha

Campanha Justina também aderiu à ação solidária

Cotrijal: Olhar solidário Cumprindo o seu compromisso de estar integrada às necessidades das comunidades onde está inserida, a cooperativa sempre abriu espaço para ações solidárias de entidades assistenciais. Nos supermer-

cados da Cotrijal é possível contribuir com a doação de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Basta olhar mais atentamente para caixas coletoras espalhadas da recepção de cada unidade.

Com materiais de doação pela própria comunidade, já foram confeccionadas e entregues mais de 500 unidades higienizadas e embaladas individualmente para o Posto de Saúde do município, empresas e à população, com orientações sobre o uso. Distribuição é feita pelas secretarias de Agricultura e Educação e a Emater.

Doe! Os materiais necessários são tecidos 100% algodão, TNT, além de elásticos. A organização do projeto pede que todo material esteja higienizado e embalado para evitar a disseminação do vírus. Doações podem ser entregues na secretaria de Agricultura e Emater.



16 Amor e dedicação cultivados através de gerações FAMÍLIA PINOTTI

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“Sempre que eu falo do meu pai eu me emociono. Por vezes somos empregados um do outro. Outras somos amigos, ele é meu melhor confidente. E eu espero cultivar isso com o meu filho. E da minha mãe tenho o exemplo de carinho e dedicação. É assim que funciona bem o trabalho em família”, produtor Leonardo Pinotti.

Carinho e amor transbordam em olhares, troca de palavras e gestos entre a família Pinotti, de Almirante Tamandaré do Sul. Uma paixão fraternal por tudo que diz respeito ao chão e os frutos construídos a várias mãos. Conheça essa história, que em sua construção contou com os valores cooperativistas e o apoio da Cotrijal.

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om os pais Delcio e Araci, Leonardo José Pinotti aprendeu quão honrosa é a missão de produzir alimentos. Hoje, aos 37 anos, ele recorda que a vocação surgiu muito cedo. Com 10 anos, ele já estava lado a lado com os pais nos afazeres da propriedade. “Eu nasci na lavoura. A grande influência que tenho é do meu pai, que sempre me levava na cola dele onde fosse. Também cresci com a cooperativa nos dando esse suporte. Então foi uma paixão natural, que resultou em uma sucessão natural e tranquila”, relembra. Casado com Gislaine e um pai orgulhoso do pequeno Otávio Luís, de 4 anos, ele se espelha nesta relação com os pais para educar e incentivar seu filho a seguir a caminhada no agronegócio.

Vovô e vovó: exemplo que educa e transforma Além de Leonardo, Delcio e Araci têm a filha Débora, psicóloga que mora em Esmeralda. Dos dois, garantem, ganharam os melhores presentes que podiam querer: os netos. E assim, foram promovidos a vovô e vovó. “Carinhosamente nos chamam assim aqui em casa e é lindo. Nos reunimos todo o final de semana, com a Laura Helena e sua paixão por animais e o Otávio, correndo por todo canto pesquisando as plantinhas”, relatam os avós, que moram há mais de 40 anos no mesmo local e são apaixonados por todos os cantos do chão na localidade de Mata Cobra.

Ao lado da Cotrijal Delcio, associado da Cotrijal desde novembro de 1990, lembra de quando a cooperativa chegou a Tamandaré e contou com o apoio dos amigos Helmuth Dessoy e Hélio Raber para assinar o apoio a sua associação – prática comum para a época. A família planta soja, trigo e aveia em Almirante

Vô, vó, pai, mãe e neto – até o mascote Capitão ganhou espaço na festa. A união da família Pinotti reflete no trabalho e nos resultados da propriedade

Tamandaré do Sul e Chapada. A média geral, em anos normais, chega a 75 sacas de soja por hectare – resultado alcançado com o apoio e suporte da Cotrijal. “Tudo passa pela Cotrijal, desde as decisões técnicas para a condução da lavoura, detalhes de pulverização que é onde temos mais tecnologia embarcada hoje, a qualidade de semente, tecnologia na genética das plantas e por aí vai”, destaca Leonardo.

Preocupação genuína com o produtor A palavra que melhor descreve a relação da família com a cooperativa é confiança, desde a assistência técnica à comercialização. “Nos sentimos sempre muito seguros em fazer nossos negócios, tomar as decisões, pois temos bons profissionais, com boa índole, nos dando esse suporte”, enfatizam pai e filho. Eles recebem suporte técnico do engenheiro agrônomo Juliano Algeri e elogiam também o trabalho do Departamento Técnico. “O que é recomendado vem com muito conhecimento, atualizações e treinamentos. Uma preocupação genuína em garantir que o produtor tenha melhores resultados”. Outro ponto importante desta relação, para eles, é a forte representatividade e a liderança da Cotrijal. “É a voz do produtor em momentos de crise. Lutando pelo agronegócio

Literalmente, de berço! Desde a gestação, muito sonhada pelos pais, Otávio tem seu vínculo com o Agro. Acompanhe essa linha do tempo em imagens:

e pelo bem das famílias e comunidades em está”. Araci também é fã da Cotrijal e carrega consigo o orgulho e o senso pertencimento ao meio rural. Não perde os encontros de mulheres e as reuniões. “Esses eventos valorizam os associados, fortalecem os laços e proporcionam novos contatos, trazem entretenimento e conhecimento. Aqui em casa o desafio da sucessão foi vencido e os valores da cooperação sempre estiveram muito vivos dentro da família”, aponta a matriarca. E de desafio ela entende bem: aos 74 anos estabeleceu a meta e tirou a carteira de motorista.

A quarta geração marcada pelo amor ao Agro Mesmo Leonardo e Gislaine concordando em não tentar induzir de forma a colocar cabresto às vontades do filho, o pequeno Otávio já mostra que tem amor pela terra e pelo chão do qual é a quarta geração. “Ficaríamos muito realizados se ele seguisse os nossos passos. A sucessão sempre foi muito natural por aqui: do meu avô para o meu pai, dele para mim e esperamos que de mim para o Otávio. Daqui 15 anos espero fazer um novo registro para o jornal da Cotrijal, em um cenário em que o pai esteja com saúde e o Otávio trabalhando com a gente na propriedade”, lançou o desafio.


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Gosto de

afeto P

ão de forma, francês, árabe, bisnaguinha, de cachorro quente, de mel, e por aí vai. Qual é o seu preferido? Afinal, não há nada mais saboroso e reconfortante do que um pão quentinho recém-saído do forno. Farinha, água e fermento natural. São simples os ingredientes necessários para o nascimento de um pão artesanal. Do sovado ao baguete, são muitas as possibilidades, cada um tem o seu valor nutricional e emocional. Confira seleção de receitas e aprenda a preparar essas delícias caseiras que alimentam a alma. Depois é só curtir cada fatia!

Pudim de pão Ingredientes 500g de pão francês 2 xícaras (chá) de leite integral 1 xícara (chá) de creme de leite fresco 1/2 colher (chá) de canela em pó 1/2 colher (chá) de gengibre em pó 1/4 colher (chá) de noz-moscada ralada 3/4 xícara (chá) + 1 colher (sopa) de açúcar demerara (ou mascavo) 4 ovos 1 colher (sopa) de extrato de baunilha Raspas de 1 limão siciliano (ou 2 limões taiti) Modo de preparo Corte o pão em quadrados médios. Preaqueça o forno a 180ºC, unte uma forma com um pouco de óleo. No liquidificador, misture todos os ingredientes (menos o pão) até ficar homogêneo. Misture o pão e deixe repousar por 10 minutos. Despeje a mistura na forma e asse. Estará assado quando, ao espetar um palito, ele sair limpo. Retire do forno e deixe esfriar. Depois, guarde na geladeira. Dica: Sirva com calda de blueberry. Basta juntar 250g de blueberry com 1 colher (sopa) de açúcar e ferver por alguns minutos! Fica uma delícia! Você pode servir também com calda de outras frutas.


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Cheirinho de pão no ar! Pão de trança

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Modo de preparo Bata todos ingredientes no liquidificador (menos o trigo). Em um recipiente, adicione o trigo e misture até chegar ao ponto de modelar. Faça duas tranças, coloque na forma, deixe crescer. Depois de crescer, passe a gema batida por cima da massa. Leve ao forno a 250°C por 30 minutos.

Pão de cenoura

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Ingredientes 250g de cenoura cozida 2 ovos em temperatura ambiente 2 colheres (sopa) de manteiga derretida 2 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (sobremesa) de sal 1 xícara (chá) de leite morno 10g de fermento seco 1kg de farinha de trigo Modo de preparo No liquidificador, bata a cenoura cozida, os ovos, a manteiga, o açúcar, o sal e o leite. Em uma vasilha adicione o fermento e junte o líquido do liquidificador, misture e deixe descansar por 15 minutos. Adicione aos poucos a farinha e quando a massa pesar transfira para uma superfície enfarinhada e sove. Volte para a vasilha, tampe com um pano úmido e deixe crescer até dobrar de volume. Volte a massa para a superfície enfarinhada, corte em pedaços, faça bolinhas e coloque em uma assadeira enfarinhada para crescer. Quando dobrarem de tamanho, leve os pãezinhos para assar até dourar. Retire do forno e deixe esfriar.

Supermercados Cotrijal Nos supermercados Sede e Centro da Cotrijal, em Não-Me-Toque, e de Lagoa Vermelha, o cliente também encontra uma variedade de pães para todas as ocasiões. Confira opções no setor de Padaria de cada unidade e bom apetite!

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Ingredientes 1 colher de fermento de pão 1 copo de leite morno 2 colheres (sopa) de banha 2 ovos 4 colheres de açúcar 1 pitada de sal 1kg de trigo

Pão de brócolis e queijo Ingredientes 500ml de água morna 30g de fermento biológico fresco 1 ovo 2 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (sopa) de sal 1/4 de xícara (chá) de óleo 1kg de farinha de trigo Óleo para untar 1 gema para pincelar 50g de queijo parmesão ralado para polvilhar Recheio 2 maços de brócolis cozidos e picados 2 xícaras (chá) de queijo mussarela ralado 1 copo de requeijão cremoso Modo de preparo No liquidificador, bata a água, o fermento, o ovo, o açúcar, o sal e o óleo. Despeje em uma tigela, misture a farinha, aos poucos, mexendo com uma colher de pau. Sove a massa com as mãos até desgrudar e ficar lisa e macia. Cubra e deixe descansar por 40 minutos. Divida a massa em duas partes, abra com o rolo, espalhe os ingredientes do recheio, enrole e transfira para duas formas de bolo inglês untadas. Deixe descansar por 30 minutos ou até dobrar de volume, pincele com a gema, polvilhe com o queijo parmesão e leve ao forno médio, preaquecido, por 30 minutos.

Pão de gengibre e abobrinha

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Ingredientes 1 xícara (chá) de farinha integral ½ xícara (chá) de farinha branca 1 colher (sopa) de adoçante culinário 1 colher (sopa) de linhaça 2 colheres (chá) de fermento em pó 1 colher (café) de sal 1 colher (café) de cravo moído Uma pitada de noz-moscada 1 ovo inteiro 1 clara 3 colheres de óleo 4 colheres (sopa) de iogurte desnatado 1 abobrinha ralada 1 colher (chá) de gengibre ralado Raspas e suco de ½ laranja Modo de preparo Em um recipiente, misture bem todos os ingredientes secos. Em outro recipiente, bata ligeiramente o ovo com o iogurte. Nele, acrescente o óleo, as raspas e suco de laranja e o gengibre. Tempere com cravo, sal e noz-moscada. Junte a mistura seca e a abobrinha ralada, misturando bem. Leve a massa para assar até dourar.


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Um acalento para a alma Pão doce recheado com creme de laranja

Pão de milho romeu e julieta ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Modo de preparo Leve o leite ao fogo, adicione a manteiga até derreter. Em uma tigela, misture o fermento, 1 colher de açúcar e 1/2 xícara da mistura do leite. Deixe crescendo por 15 minutos. Em um processador ou liquidificador, bata o milho e 2 ovos. Coloque em uma tigela a farinha de trigo e ao redor, o sal. Faça uma buraco no meio, adicione o fermento, a mistura de milho e o restante do leite com manteiga. Mexa bem, passe a massa para uma superfície enfarinhada e sove. Quando estiver bem lisa e macia, passe para uma tigela e cubra com um pano. Deixe descansando por 2 horas. Depois da primeira 1 hora, amasse o pão novamente para perder um pouco de ar. Abra a massa com um rolo. Disponha o requeijão, as fatias de goiabada e enrole. Disponha em uma forma de bolo inglês untada. Pincele com a mistura de gema e leite, salpique farinha de milho. Leve ao forno a 200ºC, durante mais ou menos 50 minutos. Sirva.

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Ingredientes 1 tablete de fermento biológico 4 colheres (sopa) de açúcar 1 colher (chá) de sal 1/2 xícara (chá) de óleo 1 xícara (chá) de leite morno 4 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 lata de leite condensado 2 colheres (sopa) de amido de milho 2 xícaras (chá) de suco de laranja 2 gemas de ovos peneiradas

Modo de preparo No liquidificador, bata o fermento, o açúcar, o sal, o óleo e o leite. Transfira para uma tigela, misture a farinha de trigo e trabalhe a massa até soltar das mãos. Cubra e deixe descansar. Recheio - Em uma panela, coloque o leite condensado, o amido de milho dissolvido no suco de laranja e as gemas. Cozinhe no fogo brando, sem parar de mexer até engrossar. Deixe esfriar. Abra a massa com um rolo, recheie e enrole como um rocambole. Corte em fatias e disponha em uma assadeira, untada com óleo. Asse no forno, preaquecido, a 200ºC durante 30 minutos.

Crosta (coloração) Dependendo do que você pincelar sobre a massa, o pão ficará com textura e coloração diferentes: Ovo inteiro inteiro: brilho e cor dourada; Ovo inteiro + leite leite: brilho, cor dourada e crosta macia; Clara de ovo + água água: brilho e crosta dura; Água: crosta crocante; Farinha: textura mais dura; Leite ou creme de leite leite: cor dourada clara e crosta macia; Iogurte: cor avermelhada.

Pão de mel Ingredientes 1/2 xícara + 2 colheres (sopa) de leite integral 1/2 xícara (chá) de mel 2 ovos 1/3 xícara (75ml) de óleo 3/4 xícara (150g) de açúcar demerara 1/2 colher (chá) de extrato de baunilha 1 1/2 xícara de farinha de trigo 1 colher (sopa) de cacau em pó 1/2 colher (chá) de fermento em pó 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio 1/4 colher (chá) de sal 1/2 colher (chá) de canela em pó 1/4 colher (chá)de cravo em pó 1/8 colher (chá) de noz-moscada ralada Modo de preparo Em uma tigela, misture bem o leite, mel, ovos, óleo e baunilha. Adicione o açúcar e misture. Adicione os secos, peneirando, e misture bem até obter uma massa lisa. Divida a massa entre as forminhas untadas. Leve ao forno até que a massa tenha assado. Retire do forno e deixe esfriar. Desenforme, corte ao meio e recheie com doce de leite. Leve à geladeira por 1 hora para o doce de leite firmar e após banhe em chocolate.

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Ingredientes 1 xícara (chá) de leite morno 25g de manteiga 10g de fermento biológico seco 1 1/2 colher (sopa) de açúcar 500g de farinha de trigo Sal 2 ovos 1/2 lata de milho verde 1 gema de ovo para pincelar 2 colheres (sopa) de leite Farinha de milho grossa para finalizar 2 potes de requeijão Goiabada cascão

Pão de banana e canela Ingredientes 600g banana madura 1 limão 120g manteiga sem sal 120g açúcar amarelo 2 ovos 1 colher (café) sal fino 200g farinha de trigo 1 colher (chá) fermento em pó 1 colher (café) bicarbonato 1 colher (chá) canela em pó 160g de doce de framboesa 1 colher (chá) manteiga 1 colher (sopa) farinha

Modo de preparo Descasque as bananas e esmague com um garfo. Regue com um pouco de sumo de limão e reserve. Coloque a manteiga em temperatura ambiente numa tigela, junte-lhe o açúcar e bata com a batedeira até ficar um preparado cremoso. Acrescente os ovos e o sal e continue a bater até estar tudo bem ligado. Adicione a farinha misturada com o fermento e peneirada, o bicarbonato e a canela e misture bem. Junte a polpa das bananas, envolva e deite a mistura numa forma de bolo inglês, previamente barrada com manteiga e polvilhada com a farinha. Leve ao forno durante 1 hora. Depois de pronto, desenforme sobre uma grade e deixe esfriar. Sirva as fatias acompanhadas por 1 colher de doce de framboesa.


4 | Maio de 2020

Fôlego para seguir bem

R

espirar fundo é uma das melhores sensações que existem, né? Agora tente respirar somente pela boca pelo próximo minuto. Deu para perceber que a melhor maneira de se respirar é pelo nariz? Na verdade, a respiração nasal umidifica e aquece o ar, ao contrário do que acontece na respiração oral. Quando fazemos o movimento corretamente, melhoramos a digestão, eliminamos toxinas, oxigenamos o cérebro, estimulamos a circulação sanguínea, melhoramos a elasticidade dos pulmões, rejuvenescemos e reduzimos o estresse.

Entender o funcionamento da respiração é importante para não confundir alguns sintomas de ansiedade com os do coronavírus, por exemplo, a falta de ar. A orientação é realizar exercícios respiratórios diários simples e básicos, como inspirar o ar pelo nariz e expirar pela boca inúmeras vezes. Respira, inspira e transpira! Seja o exemplo que o mundo precisa. Para ter uma rotina saudável e equilibrada não é preciso muito! Você pode começar aos poucos e mudar seus hábitos de acordo com sua própria rotina.

A saúde dos pulmões depende da forma como você respira

Como você respira? A inspiração faz o ar entrar no corpo, nutrindo-o. Já na retenção, o ar é assimilado pelo corpo, criando calor. Na expiração, esse calor é dissipado e ao reter o ar com os pulmões vazios, o corpo esfria. Reter a respiração com os pulmões cheios tende a esquentar o corpo. Já o inverso, reter a respiração com os pulmões vazios, tem a força de entrega e,

por isso, tende a esfriar o corpo. Nos exercícios de respiração, podemos alterar o ritmo da respiração, as rápidas, tendem a esquentar e as lentas são calmantes e tendem a esfriar. E também o lado trabalhado, de acordo com a polaridade das narinas: a direita esquenta e estimula a energia e a narina esquerda esfria e é sedativa.

Sinais de alerta Chiado; Excesso de esforço para puxar e soltar o ar; Cansaço e perda de fôlego ao menor exercício.

Fortes e resistentes Água, água Beber água é importante para a saúde pulmonar. Os pulmões perdem água durante a expiração. A hidratação ajuda a manter quaisquer mucos e secreções finos, facilitando a expectoração por tosse. Tome a vacina antigripal Se você tiver mais de 65 anos ou sofrer de asma, diabetes ou problemas cardíacos e de pulmão. No Brasil, ela é gratuita para alguns casos de saúde. Alimente-se bem Alguns alimentos evitam gripes, resfriados e infecções, e por isso, contribuem para uma boa respiração. Esse é o caso das frutas cítricas, como limão, goiaba, laranja e acerola. O alho e o gengibre, excelentes anti-inflamatórios, também combatem infecções por bactérias, fungos e vírus. Experimente usar o gengibre em forma de chá, e o alho cru, especialmente em molhos para saladas. Alguns alimentos contribuem para a boa respiração

Faça direito! Sente-se apoiado numa cadeira. Mantenha a postura ereta e respire lenta e profundamente. Neste ritmo, você usará o diafragma. Quando soltar o ar, prolongue a expiração até esvaziar os pulmões. Dica: cronometre o exercício para que a expiração dure o dobro da inspiração.

Para você respirar melhor Separe ao menos 10 minutos para somente respirar e limpe sua mente de toda preocupação, estresse e ansiedade. Fique com a coluna ereta, relaxe os braços, mantenha a boca fechada e respire fundo somente pelas narinas, soltando o ar no mesmo ritmo. Pratique pilates para aprender a respirar corretamente com o auxílio das atividades físicas. Se você tem algum problema respiratório como rinite, sinusite, desvio de septo nasal ou adenoide aumentada, faça exercícios de respiração. Tape uma das narinas e respire profundamente com a outra, e inverta o exercício. Se houver muita dificuldade no exercício ou mesmo na hora de dormir, consulte o otorrinolaringologista e peça-o para ensinar exercícios es-

pecíficos para o seu problema. No dia a dia, faça um pequeno controle da sua respiração mantendo-a de forma compassada por um curto período de tempo. Esse exercício também é muito útil em caminhadas. Mantenha os ambientes da casa e do trabalho arejados e privilegie a circulação do ar em áreas internos. Pratique exercícios ao ar livre por no mínimo 20 minutos. Escolha locais arejados e com sombra para fazer suas refeições. Isso garante uma digestão mais saudável. Evite usar produtos com forte odor ou tóxicos em locais fechados. Em dias muito quentes e em locais secos, use umidificadores ou esterilizadores de ar.

Cuidado! O uso regular de sprays de limpeza pode ter tanto impacto na saúde quanto fumar um maço de cigarros por dia.


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