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O TEMPO CONTAGEM 26 de julho a 1 de agosto de 2013
A semana
Bate Debate Carolina Fernandes Leite Assessora Parlamentar
Apesar de você o longo desta minha curta vida política, já vivi vários momentos de convergência. Em Betim, tinha amigos e professores que me incentivavam a votar no PT, enquanto meu pai preferia o PCdoB. Cresci sob essas boas influências, mas sempre quis ver o outro lado, o que outros podiam me oferecer, e foi assim que acabei participando da campanha vitoriosa do Carlaile Pedrosa (PSDB)em 2004. Nós partimos para essa campanha eleitoral com disposição para assumir toda e qualquer responsabilidade. Jáem Contagem,trabalhei paraeleger o então deputadoCarlin Moura (PCdoB) à prefeitura. Estavafeliz, enfim havia me aproximado dos ideais comunistas.Foi a minha primeira derrota. Não seria frustrante se não tivesse visto, no segundo turno, o PCdoB do Carlin negar tudo o que havia dito durante a campanha e apoiar a reeleição de Marília Campos (PT). Fiquei irada, vi ali tanta falsidade! Perdoei, engoli, pensando “como beber dessa bebida amarga, tragar a dor , engolir a labuta”. “Mesmo calada a boca, resta o peito”. O tempo passou, e o bicho da política já estava impregnado emmim,(começou nainfância).Estou sempreatuantee, quandochega umacampanhaeleitoral,fico desvairada. Tomo uma nova decisão que se baseia na propostadocandidato. Apoieio PTeparticipei ativamente de outra campanha política. Nova derrota, mas desta vez um importante aprendizado: fui fiel até o fim, eticamente e de cabeça erguida. Digo tudo isso para tentar explicar aos meus amigos por que tenho que dizer a eles que fico. Fico onde estou, não serei candidata ao Conselho Tutelar de nossa cidade. Este foi um sonho que começou em 2009, quando perguntei ao meu amigo GilbertDiniz quando teria eleição. De lá pra cá, vieram outros sonhos, e eu não quero usar o conselho como trampolim para nada. Estou realizandoum trabalhodentro de umprojetoque éimportante e que tem como ponto de encontro o grupo “Fiscalizando Contagem”, criado no dia 1º de janeiro de 2013. É nessa perspectiva que quero prosseguir. Não estou disposta a criar factoides para autopromoção. Como essa hipótese levantada de que Carlin Moura vai coordenar a campanha à reeleiçãodeDilma. Hoje os comunistasviraram capitalistas, ou seja, para ambos, o que move o capital é a busca de lucros, isto é, a extração do máximo de mais-valia (Marx, 1988). E eu ainda sonho, acredito que a ideologia não desapareceu, mas a forma como ela se manifesta ganhou novas características, e, quando o povo foi às ruas, mostrou sua força. Eu senti que, “apesar de você, que hoje está no governo, amanhã há de ser outro dia”. Eu caminho com um objetivo de sonhar e “lutar, quando é fácil ceder, vencer o inimigo invencível, negar quando a regra é vender, sofrer a tortura implacável, romper a incabível prisão, voar num limite improvável, tocar o inacessível chão....” Continuo citando Chico Buarque “É a minha lei, é minha questão, virar esse mundo,cravaresse chão. Nãome importasaber seéterrível, quantas guerras terei que vencer, por um pouco de paz”. Obrigada,Chico. Obrigada, amigosque me incentivaram.Continuaremosjuntos. Hámuito por que lutar.
A
Contato: contagem@otempo.com.br Esse texto não traduz a opinião de O Tempo Contagem e, sim, do autor
Parquímetos. Ampliação do sistema está em estudos
Arrecadação anual tem média de R$1 mi Presidente da Transcon responde a questões levantadas pela população contagense e explica funcionalidade CHARLES SILVA DUARTE
Com o objetivo de aumentar o número de vagas de estacionamento de veículos disponíveis emviaspúblicas, Contagem recebeu,em2008,1.400parquímetros. Segundo dados da AutarquiaMunicipalde Trânsitoe Transportes de Contagem (Transcon),atualmente, a cidade conta com 884 equipamentosinstaladosnosbairrosEldorado,Riacho,SedeeIndustrial, totalizando 1.612 vagas. Os equipamentos são responsáveispormonitorarotempode permanência nas ruas da cidade e não apenas medem, mas cobram de forma fracionada o período da parada nas vagas, em vias públicas. Porém, muitasvezesapopulaçãoquestiona onde é empregada a verba arrecadada pelo parquímetroeatémesmoafuncionalidade da iniciativa. Para esclarecer essas e outras dúvidas, o presidentedaTranscon,AgostinhoSilveira,concedeuumaentrevista exclusiva a O Tempo Contagem. Confira, na íntegra. - Quanto a empresa que explora os parquímetros já faturou? O sistema de estacionamento rotativo gera uma receita anual média de R$ 1 milhão (dados de 2012), sendo 6,6% repassados à Transcon. Afirmamos que o objetivo que aTransconalmejaéaorganizaçãodotrânsitoeademocratizaçãodoespaçopúblicoparapromover o bem social. Não éfinalidadeprimáriadosistemaaarrecadaçãocom as tarifaspagas pelos usuários do estacionamento rotativo. Por isso, os valores praticados em Contagem sãoquasemetadedovalorpraticado na capital.
Trânsito. Mais de 880 equipamentos estão instalados nos bairros Eldorado, Riacho, Sede e Industrial
- Como foi empregado o dinheiro arrecadado pela Prefeitura de Contagem? Os recursos arrecadados são empregados na sinalização viária, em regiões diferentes dos locaiscomregulamentaçãodeestacionamento rotativo, investindo na melhoria da mobilidade urbana da cidade. - Qual o percentual que o município recebe? O contrato prevê o repasse de 6,6% da arrecadação aos cofres municipais. - Atualmente, qual o valor do parquímetro? Hoje está estabelecido o valor da hora em R$ 1,60; cobrado de forma fracionada a cada 20 minutos. O valor/hora cobrado equivale, aproximadamente, a 50% do valorcobradoemBeloHorizonte, cuja tarifa atual é de R$ 3,10. - Quantos equipamentos estão instalados na cidade? Temos em funcionamento 884
equipamentos instalados nas regiõesEldorado, Riacho, Sede e Industrial, perfazendo um total de 1.612 vagas. - Quanto à manutenção dos equipamentos. Fica a cargo de quem? Como se explica o alto número de parquímetros destruídos ou inativos? Toda a manutenção, o custo de implantação, remoção e substituição dos equipamentos é de inteira responsabilidade da empresa gestora do sistema. Ressalta-se também que toda a sinalização nas áreas de estacionamento rotativo e noentorno delas, foi implantada e sua manutenção é de responsabilidade da empresa gestora, não gerando nenhum custoaos cofrespúblicos. Nessas áreas, os projetos são elaborados pela empresa e aprovados pela Transcon. Após a aprovação, inicia-se o processo de sinalização. A sinalização consiste em vagas para portadores de necessidades especiais, farmácias, idosos,
proibições, faixas de pedestres, vagas de estacionamento, placas, balizas, além dos equipamentos. O município não tem nenhuma despesa com sinalização nas áreas do estacionamento rotativo. - Existe algum projeto para expansão ou melhoria do serviço? Existem vários pedidos de ampliação do sistema de estacionamento rotativo em diversos bairros. Todos os pedidos referem-se aos centros comerciais locais. Estão sendo elaborados estudos para a verificação da demanda para posterior aprovação, e, se for o caso há implantação de acordo com o cronograma a ser estabelecido. Em relação à melhoria do serviço, está em elaboração também uma campanha que terá em sua primeira etapa caráter educativo e posteriormente fiscalizatório, no intuito de esclarecer a necessidadedademocratização doespaço público.
Parceria. No encontro, foi proposto um plano de investimentos para a cidade
Prefeito Carlin se reúne com ministro dos Esportes Nessa quarta-feira (24), o prefeito Carlin Moura e o secretário de Comunicação e Transparência, Albert Plucky, se reuniram com o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo. O tema central do encontro, que aconteceu em Brasília, foi a proposta de um plano de investimentos em esportes em Contagem. Na reunião, o prefeito Carlin Moura apresentou ao
Ministério dos Esportes projetos para a construção de três Centros de Iniciação Esportiva na cidade. As estruturas seriam construídas nas regiões da Ressaca, do Nacional e de Nova Contagem. Além disso, Carlin e Aldo firmaram parcerias para a reforma de campos de futebol amador da cidade e a construção de uma pista de atletismo no município.
O prefeito explicou que os Centros de Iniciação Esportiva (CIE) têm como objetivo ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, incentivando a iniciação atlética em territórios de alta vulnerabilidade social. De acordo com o projeto, cada centro terá área de 7.000 m², e ofertará diver-
sas modalidades esportivas, como atletismo, salto triplo, salto em altura e arremesso de peso. Além disso, haverá um ginásio poliesportivo com capacidade para 200 pessoas e uma área de apoio com administração, sala de professores e técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público.