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O regresso

te ciclos setenários de existência, passavam a valer outras, e bem diferentes, regras, que, no hinduísmo, chamam-se

“Caminho de Saída”. Bem resumidamente, é quando o homem se exercita para satisfazer suas aspirações materiais e seus desejos de todas as ordens.

A dor do esforço e as múltiplas peripécias não são, entretanto, experimentadas por quem permanece inerte, pois não terá as mesmas oportunidades de avançar. Como o atleta que não se exercita para desenvolver musculatura e habilidade, o homem inerte terá uma estrutura frágil e uma visão prejudicada.

Os enfrentamentos determinados pelo alcance dos desejos representam exercícios. Apesar de não serem muito importantes pelos fins materiais que perseguem, acabam possibilitando um fortalecimento, uma expansão até da consciência, e, por meio das provações, derrotas e vitórias, dilatam a personalidade.

Assim como o aço precisa de vários componentes para se tornar resistente, flexível e inoxidável, os desafios da vida preparam o ser humano para as etapas mais árduas.

O homem inca, aos 49 anos, afastava-se dos deveres, dos trabalhos e se dedicava apenas ao seu lado espiritual, que prevalecia após a morte. Isso, para o hinduísta, é o “Caminho do Regresso”, quando a procura da beatitude pela satisfação dos desejos se transforma em “vontade” de realizar o “bem incondicional” de tudo e da comunidade. Nesse estágio, a sabedoria aprendi-