Os Astronautas de Yaveh

Page 61

Repito que as razões deviam ser outras... Razões puramente higiênico-sanitárias. Mas, do ponto de vista “médico”, o programa de trabalho dos “astronautas” não estavam concluído com a implantação da circuncisão. Se continuarmos lendo a Bíblia, especialmente o texto Levítico, perceberemos o fabuloso “manual” de medicina preventiva que aqueles seres ditaram ao povo judeu.

Tiveram de Fazer Tudo A verdade é que aquele grupo de “homens do espaço”, sempre porta-vozes da vontade de Deus e do “alto comando”, teve de fazer praticamente tudo em relação à constituição social, econômica, religiosa e até política da comunidade eleita. Partindo do zero e sempre invocando o nome de Yaveh, explicaram a Moisés e a outros “iniciados” como fazer o censo, como construir seus acampamentos em pleno deserto, como distribuir as doze tribos nos mesmos, como tratar dos leprosos e impuros, como selecionar os alimentos “puros” e “impuros’, como condimentá-los, como distinguir os animais próprios para o consumo dos que podiam ser perigosos ou nocivos... Como já disse, o Levítico é muito revelador nesse sentido. Jamais em toda a História de nossa humanidade, um “deus” se tinha preocupado em elaborar um “catálogo” tão perfeito das peças aptas e não aptas para o jogo da vida... O “incômodo”, sem dúvida, não era gratuito ou folclórico. Aquelas normas da “equipe” celestial obedeciam a razões precisas e vitais. Principalmente razões de saúde. E sem ânimo de estender-me no assunto dos “alimentos” puros e impuros, vejamos um mero exemplo: No Levítico (11,1-30), os “astronautas” proporcionam as listas desses alimentos. Entre os animais considerados “impuros”, da terra, citam o porco. Entre os “malditos”, do mar, todos os “que tiverem patas”. Refletindo sobre esses dois exemplos, perceberemos a enorme carga sanitária dos conselhos da “equipe”. Por um lado, o porco, se não estiver sujeito a um rigoroso controle veterinário, pode transmitir ao homem doenças perigosas como a Tênia e a triquinose. Por outro, os “animais de mar com patas”, caranguejos e outros mariscos, foram considerados “impuros” pelos “astronautas” por uma razão muito simples de entender em nossos tempos: há 3.000 anos e em pleno deserto, o armazenamento e posterior consumo desse tipo de exemplares marinhos implicava graves riscos de putrefação, principalmente por causa das altas temperaturas que chegam aos 70 graus no verão. Uma intoxicação de mariscos naqueles tempos, e ainda hoje, se não cuidada a tempo, teria sido catastrófica. E novamente, o que poderiam fazer os “astronautas” se lhes era totalmente impossível entregar Câmaras frigoríferas ou algo correspondente para os “controles veterinários”, ao recém-fundado povo judeu? Apenas o “truque” de uma ordem divina poderia garantir um certo alívio na incidência de epidemias, infecções intestinais, índices de mortalidade, etc. Foi pouco tempo após o início do Êxodo que os “astronautas” realmente começaram a enfrentar os mais sérios problemas.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.