Os 26 em ação n º 2

Page 1

1 2

JOR NAL DO 4.ª ANO D A EB 1 N.º 4 D E CASCAIS

EDITORIAL Os 26 em Ação, está de volta com mais notícias da nossa turma, da escola e da vida que aqui existe. Desta vez demorámos um pouco mais do que queríamos... Este atraso deveu-se ao facto do número 2 já ter tido uma participação muito grande por parte de todos os membros do conselho de redação. Isso não aconteceu tanto no número 1, como é normal, pois foi a primeira vez que a turma fez um jornal, mas agora estamos a tornar-nos nuns verdadeiros jornalistas!

N.º 2

abri l 2015

A nossa escola A nossa escola está localizada na rua de São Paulo, no bairro das Fontainhas, em Cascais e é do ensino básico.

A nossa escola é boa, com um recreio de que gostamos muito e que é um bom local para socializarmos.

Cá na nossa escola trabalham várias pessoas, como em todas as outras escolas: há funcionárias de ação educativa (chamadas de assistentes operacionais), senhoras da cantina e professores.

Apesar disso, como em todas as escolas, há coisas que precisam de ser melhoradas, como, por exemplo, a internet (muitas vezes não conseguimos ter rede e consultar o que queremos) e os quadros interativos. O quadro da nossa sala, desde o início do ano tem sempre algum problema. O último é que, desde o final de março, desliga-se passados 15 minutos de começar a funcionar. Apesar destes problemas, que já deviam estar resolvidos, continuamos a gostar muito da nossa escola.

As assistentes operacionais chamamse Maria José Ferreira e Maria José Moura que estão pela primeira vez este ano na escola. Na cozinha trabalham as senhoras Andreia Pereira, Maria João Pereira e Fernanda Almeira. Finalmente, os professores são: no 1.º ano Filipa Pinho, no 2.º ano Marinela Mendes (é a coordenadora da escola), no 3.º ano Filipa Ventura e no 4.º ano António Quaresma Coelho, o nosso professor.

José Tiago Vicente Castilho (adaptado)


1 2

É tão bom brincar

Pág ina 2

O recreio da nossa escola Nós gostamos muito do nosso recreio, apesar dele não ter muitas coisas para se brincar. Por isso, os alunos gostariam de ter lá um baloiço. Os rapazes, principalmente, gostam de jogar futebol mas, às vezes, também brincam a outras coisas como, por exemplo, às escondidas e às apanhadas. Já as raparigas costumam brincar às famílias e, às vezes, também trocar cromos de cadernetas, por exemplo, do Frozen.

No recreio não podemos brincar nas áreas onde as assistentes operacionais, não nos conseguem ver. Nós, acima de tudo, gostamos muito do recreio porque é muito divertido e muito espaçoso. José Filipe Alcobia Rita Carapinha


1 2

Uma vila com história

Pág ina 3

Cascais, a capital do nosso concelho Cascais é o nome do concelho onde vivemos. Ele fica no distrito de Lisboa e tem o nome da sua vila mais importante. A vila de Cascais está muito ligada ao mar e o rei D. Carlos foi um grande impulsionador na pesca nesta zona. Em Cascais existem muitos museus, como o museu do Mar – D. Carlos, o Conde de Castro de Guimarães e a Casa das Histórias Paula Rego, entre outros, ligados à história de Portugal ou à apresentação de obras de arte. No passado havia muitos romanos a habitarem nesta zona, talvez porque eles queriam estar longe de Lisboa, da confusão, pois Olisipo (nome de Lisboa

nessa altura) já era uma grande cidade. Atualmente, pensamos que Cascais tem muitas atividades divertidas e muitas coisas para aprender sobre a história de Portugal. Na verdade, é uma vila muito interessante, com várias coisas para conhecer e procurada pelos turistas, sendo, por isso, muito apreciada por eles e, claro, pelos seus habitantes.

Ruínas romanas perto da Aldeia de Juzo.

José Tiago Lourenço Inverno Vicente Castilho (adaptado)

~ Uma exposição permanente existente no museu do Mar – D. Carlos.

O palácio onde está o museu Conde de Castro Guimarães.


1 2

Regressámos à escola com o sab or da Páscoa...

Pág ina 4

Significados da Páscoa A Páscoa significa uma passagem e é uma celebração que se comemora uma vez por ano, para celebrar a ressuscitação de Jesus Cristo. Um dos símbolos da Páscoa é o coelho porque representa a fertilidade. Outro símbolo é o ovo que significa o início da vida. Vários povos ofereciam ovos uns aos outros para desejar felicidades é por isso que hoje em dia também se oferecem ovos na Páscoa.

um ovo no meio dele. O ovo, para além do que já referi, serve para desejar felicidades. As amêndoas têm o formato de ovo para representar exatamente o mesmo que o próprio ovo. Na Páscoa, a família reúne-se e os padrinhos e madrinhas oferecem presentes como ovos, amêndoas e o folar aos afilhados. Nesta data também se celebra o baptismo. Bruna Ribeiro

Na Páscoa costuma-se comer amêndoas e o folar porque o folar tem

A minha Páscoa mágica No dia 5 de abril, à noite, estava eu a ir para a cama quando fui fechar a janela do meu quarto porque estava muito frio.

rápido, porque ainda tinha que ir dar ovos da Páscoa a todos os meninos do Carrascal.

Olhei para o meu jardim e vi uma coisa estranha a passar de repente. Fui lá para baixo, para a sala, já muito quentinha, vestida com o meu pijama. Abri a porta que dava acesso ao jardim e vi um coelhinho de olhos azuis com um cestinho cheio de ovinhos da páscoa de várias cores.

Antes dele se ir embora, mostrei-lhe o meu quarto e ele disse:

Eu convidei-o a entrar. Ele aceitou mas disse que tinha que ser muito

- Que coelhesco yuppie! Mas agora tenho que me ir embora. E lá se foi... Mas eu ainda lhe disse: - Adeus coelhinho. Ana Carolina Vidigal


1 2

Pág ina 3 Pág ina 5

Que bom é ouvir, escrever e contar histórias

Histórias que a Maria João nos conta A Maria João Afonso conta-nos muitas histórias como: “O tubarão na banheira”, “As gravatas do meu pai”, “Eu sei tudo sobre as mamãs” e muitas mais. A Maria João Afonso vem uma vez por semana à nossa escola, trabalha com todas as turmas e traz sempre um livro muito animado. A Maria João Afonso disse que gostava de nos contar histórias e, por

isso, ficamos muito felizes. A história que nós gostámos mais até agora foi a história da gravata porque foi tudo muito divertido e foi contada no dia do pai. Clara Vinagre Matilde Geraldes

A Maria João Afonso já resolveu o desafio que lhe colocámos no jornal anterior e respondeu-nos. “Eu acredito no fazer, no arregaçar as mangas e meter a mão na massa. Não acredito no ficar à espera que outros resolvam as coisas. Acredito na responsabilidade que me cabe de fazer o que puder por este mundo em que vivo. Por isso, sim, com imaginação ou sem ela, a p ala vra q ue ri ma com a min ha v ida é ‘aç ão’.”

As grava tas do meu pai , de Pedro Soromenho, conta a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que, se usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e importante! Por isso resolveu experimentá-las uma a uma, fossem estas felizes, preguiçosas, apaixonadas, aventureiras ou despistadas. Mas nenhuma condizia com aquilo que sentia. O tu barã o na b anh eira , de David Machado, fala disso mesmo. Pois, quem nunca teve um tubarão na banheira não sabe a trabalheira que é cuidar dele... Eu sei tudo sobre a s ma mã s, de Nathalie Delebarre, diz-nos que os crescidos acham que sabem tudo sobre as mamãs. Mas eu acho que eles não entendem nada. Passam o tempo a inventar coisas porque falam do que não conhecem!


1 2

Outras formas de aprender

Pág ina 6

A crise de 1383-85 No dia 24 de Abril, a nossa turma foi até à escola-sede do agrupamento de Alvide ver um teatro sobre a crise de 1383-1385. Havia apenas duas pessoas a fazer os papéis de Dona Beatriz, D. João I, o Mestre de Avis, D. João das Regras e D. Nuno Álvares Pereira. A representação começou com D. Beatriz a falar sobre a sua mãe (D. Leonor Teles) sobre uma doença que atacava muita gente nessa altura: a Peste Negra. Depois apareceu o D. João das Regras, a dizer que D. Nuno Álvares Pereira estava a proteger Évora e Estremoz do ataque dos castelhanos. Depois dessa vitória, em que foi usada pela primeira vez a tática do quadrado, os portugueses foram para as cortes de Coimbra fazer de D. João I rei. Ele antes de ser coroado disse: “Se querem mesmo que eu seja rei então eu

vou ser. Eu não irei desiludir-vos.” Entretanto, D. João de Castela invadiu Portugal e dirigia-se a Lisboa para a conquistar. Então, as tropas portuguesas, esperaram os castelhanos num local bom para os vencer e, na batalha de Aljubarrota, perto de Leiria, tiveram uma grande vitória utilizando novamente a tática do quadrado. Por isso, nesse local, D. João I mandou construir o Mosteiro da Batalha. Na minha opinião, este teatro, para além de nos ter mostrado uma parte muito importante da história de Portugal, fez com que eu ficasse a saber mais sobre a batalha de Aljubarrota e tivesse aprendido como era a táctica do quadrado. Patrícia Gato Alves


Pág ina 7

Estar com uma escritora: Isabel Alçada No dia 17 de Abril , o último dia da Semana do Livro, estivemos com Isabel Alçada, uma das mais importantes escritoras de literatura infanto-juvenil, na biblioteca da escola-sede do nosso agrupamento. Ouvimo-la falar sobre os seus livros, colocámos perguntas e conversámos sobre o que se passa na cabeça de um escritor quando escreve um livro. Foi uma sessão em que estivemos nós, os nossos colegas do 3.º ano, da professora Filipa Ventura e uma turma do 4.º ano da escola Manuel Gaião, da professora Sofia Gomes. No final, a escritora Isabel Alçada autografou livros seus que os alunos quiseram comprar. Comissão de Redação

Isabel Alçada escreve as suas obras com Ana Maria Magalhães, também uma importante escritora de literatura infantojuvenil. Para além de escritora, Isabel Alçada foi responsável pelo Plano Nacional de Leitura e também chegou a ser ministra da Educação.


Outras formas de aprender

Pág ina 8

Visita ao museu Conde de Castro Guimarães Em março, fomos com a nossa escola visitar o museu Conde de Castro Guimarães, um dos mais importantes de Cascais. Esse museu está no palácio onde viveu Manuel de Castro Guimarães com a sua esposa. O conde ofereceu o palácio à vila de Cascais para que aí fossem colocados o museu e a biblioteca municipal de Cascais. Comissão de Redação

No final da visita, assistimos a uma peça de teatro de fantoches. Gostámos muito!


1 2

Momentos da nossa vida na escola

Pág ina 9

Origamis Tudo começou no Natal, quando nós tivemos a ideia de fazermos origamis de papel. Nessa altura, fizemos uma árvore de Natal, um pai Natal para decorar as nossas mesas e um boneco de neve para entregarmos aos nossos pais. Gostámos muito e, por isso, continuámos. Para saber como se faz um origami vão, por exemplo, ao site Origami club: http://en.origamiclub.com Foi nesse local que nós consultámos as instruções para fazer os origamis e aí podem encontrar todos os tipos de origami. O origami é muito

divertido de fazer e pode ser um belo presente. Alguns parecem complicados, mas se nós nos esforçarmos conseguimos fazê-los. Sabiam que os origamis foram criados na China e são uma arte tradicional? Pois, é verdade. Os origamis de que nós gostámos mais são o panda e a raposa, mas também são dos mais dificeis. Na nossa opinião os origamis são muitos divertidos de fazer. Beatriz Reis Marta Gonçalves

O dia do pai O dia do pai comemora-se a 19 de março e, claro está, nós não podíamos deixar de festejar essa data. O dia pai serve para valorizar o trabalho do nosso pai e para agradecer o carinho que ele nos dá. Todos os alunos da escola, com os nossos pais, nesse dia fizeram flores e plantaram vegetais. Para isso trouxemos uma garrafa de água de 1 litro ou de litro e meio e pusemos lá dentro um

pouco de terra, as sementes e um bocadinho de água. No fim da festa ainda houve um lanche com os pais e divertimo-nos imenso. Nós gostamos muito do dia do pai!

No dia do pai também estiveram muitas mães na escola. Sim porque para haver pais também tem de haver mães, como é óbvio.

Daniel Carvalho João Pedro Santos Rodrigo Silva


Conhecer adultos da nossa escola

Pág ina 10

Na assembleia de turma decidimos que íamos começar a entrevista pessoas que trabalham na nossa escola. Neste jornal, aqui ficam as primeiras entrevistas. No próximo número haverá mais pessoas para ficar a conhecer, certamente.

Andreia Pereira, uma funcionária da cozinha G ost a de cr ian ças? Sim, claro que sim. Se não gostasse de crianças não estava aqui a trabalhar com vocês. Há quan to te mpo tr abal ha nest a e scola? Trabalho mais ou menos há sete anos letivos. Qu ant os an os t em? Tenho 38 anos. Achas que estou velhinha? N ão. Tr abalh a e m mai s al gum a escol a? Sim, trabalho da EB1 de Alvide e na escola-sede. Sou auxiliar e estou lá a partir da 14:30 até às 18:30. Tr abal ha mai s t em po n a c ozinh a do qu e no r ec rei o? É a mesma coisa. São 4 horas num ado e 4 horas no outro. Nos almoços estou das 10:30 até as 12:30. G ost a mai s d e t r abalh ar na c ozi nha ou de ser assi sten te oper ac ional? Gosto mais de ser assistente operacional porque estou mais perto de vocês. Na cozinha é diferente, não tenho tempo para estar ao pé de vocês. É só dar a comida, mais nada e tenho de me despachar. Eu também gosta de trabalhar na cozinha, mas estar com meninos diretamente nos intervalos é melhor, apesar de agora serem tão poucos os intervalos. Agora só há um intervalos de meia hora, mais nada. Qu ando com eçou a t raba lhar e q ual foi essa pri meir a exper iên ci a? Comecei a trabalhar nesta escola onde estou a trabalhar agora à tarde e isso foi para aí há uns 8 anos. E ntr e os doi s t rab alhos que t em agor a, qual deles a can sa m ais, é m ais c ansat ivo? Eu acho que é o da tarde. Ser auxil iar , port ant o. Sim, porque como estamos mais ao pé dos meninos, porque temos de tomar conta deles e porque depois tenho de limpar as salas todas. Então se os meninos se atrasam a ir para casa é uma desgraça porque nós também nos atrasamos a limpar a escola. Olha, depois ficam lá os meninos a ajudar a limpar.


1 2

Pág ina 11

António Quaresma Coelho, um professor

Ministério da Educação, e conseguimos modificar essa realidade, ou seja, essas crianças passaram a ter bastante sucesso. O segundo momento aconteceu quando eu voltei à escola, em 2002, e conheci a escola da Ponte. É a escola daquele senhor que esteve na nossa assembleia de turma, o professor José Pacheco. Ele era o diretor dessa escola. Estive lá dez dias a conhecer esse trabalho e isso foi muito importante para mim porque a Ponte tem uma prática muito diferente com os alunos. O que eu passei a fazer desde essa altura com os meus alunos é parecido com o que aí se faz. E m quan tas esc olas tr abalh ou?

O qu e o levou a ser pr ofessor?

Deixem-me lá ver. Assim, de repente, tenho a certeza que já

Acho que foi, essencialmente, eu gostar muito de crianças e a

trabalhei em mais de dez escolas, em várias zonas do país.

minha mãe e uma prima minha acharem isso e terem falado comigo sobre o curso do Magistério Primário, como se chamava nessa altura. Qu al foi a pr im eir a escol a on de tr abalh ou? Foi a escola primária da Bobadela, em 1978. Na altura não se chamava escola básica, chamava-se escola primária. A Bobadela é uma povoação que fica perto de Sacavém. Qu e idade t inh a quan do de u a p rim eir a aul a? A minha primeira aula foi no dia 22 de novembro de 1978 e eu tinha feito 21 anos há pouco tempo, só há alguns dias.

E m que c ic los j á tr abalh ou? Trabalhei no 1.º ciclo, mas também tive uma experiência de pouco tempo com crianças do 2.º ciclo. Já tr abalh ou num a escola sec un dár ia? Não, nunca trabalhei numa escola secundária. O qu e é qu e o in cen ti va a ser aind a p rofessor? O que me incentiva a ser professor é conseguir contribuir para mudar a realidade da escola. Eu acho que a escola que nós temos é uma escola muito velha que não tem nada a ver com esta sociedade em que nós vivemos. A escola

Há quan tos anos é professor?

continua a ter conteúdos, matérias, que os alunos têm de

Eu comecei a trabalhar em 1978 e estive doze anos como

saber e que não interessam a ninguém. Depois, está

professor, até 1990. Depois tive um convite para ir trabalhar

organizada de uma forma parecida com uma fábrica de há

para uma editora de manuais escolares e estive 12 anos

200 anos, com toques de campainha, com horários rígidos e

nessa empresa, até 2002. Nesse ano vim-me embora, voltei

com turmas organizadas por anos de escolaridade, como se

para a escola e continuo até agora como professor. Quer isto

os alunos tivessem que aprender obrigatoriamente

dizer que sou professor há quase 25 anos.

determinados conteúdos num único ano. Tudo isto para

Qu al foi o m om ent o q ue mai s o ma rc ou na escola ?

depois esquecerem rapidamente porque muitos desses

Houve vários momentos. Aliás, posso dizer-vos que os mais

conteúdos só servem para eles memorizarem, fazerem

importantes foram dois momentos.

testes e ter notas. Portanto, aquilo que me motiva a

O primeiro foi ter trabalhado durante 4 anos, no início dos

continuar a ser professor é poder ajudar a mudar esta

anos 80, numa escola em Lisboa, num bairro que era muito

escola e, juntamente com outros professores, criar uma

difícil, muito complicado, chamado Galinheiras, onde havia

nova escola onde os alunos, e os professores também,

muitas crianças que não conseguiam aprender. Fui para lá

claro, possam ser autónomos, criativos, solidários,

juntamente com outros professores, todos convidados pelo

cooperantes e verdadeiramente felizes.


1 2

Prog ramar, fazer e avaliar

Pág ina 12

Os PIT’s (Planos Individuais de Trabalho) Quando começamos o nosso dia de trabalho na escola temos em cima da nossa mesa um Plano Individual de Trabalho. Começámos a chamar a essas folhas os PIT’s e eles têm imensas áreas. Uma delas é o português. Mas também temos a matemática, o estudo do meio, etc. Depende do que fazemos em cada dia. Isto tudo começou durante o primeiro período, no mês de outubro, quando o nosso professor nos explicou que trabalhar dessa maneira nos ajudava a ser mais autónomos e responsáveis. Esses PIT’s estavam divididos em duas partes: o que tínhamos de fazer e a avaliação que fazíamos do nosso trabalho. Uns meses mais tarde, o professor fez uma proposta na assembleia de turma. Essa proposta foi que começássemos a ter nessa folha um espaço onde o professor avaliava também o nosso trabalho e que no final da semana nós levássemos os PIT’s para casa, para também o encarregado de educação ter a oportunidade de ver o que tínhamos feito e como nós

estávamos. Então, o Rodrigo Silva propôs que os pais também podiam fazer a sua avaliação sobre o nosso trabalho. Todos aceitaram essas propostas, começámos a trabalhar assim e é dessa maneira que continuamos a trabalhar. Atenção que os PIT’s não são sempre todos iguais porque neles há um espaço para os meninos e as meninas que já estão a trabalhar com mais autonomia os objetivos de aprendizagem. Esses colegas podem escolher o que querem fazer e também onde querem trabalhar. Atualmente, algumas vezes, todos nós temos a possibilidade de ir trabalhar para a biblioteca ou ficar na sala, no computador ou sentados no chão a estudar, consultar algum livro ou a escrever um trabalho no computador. Ana Beatriz Carvalho Catarina Ferreira Rodrigo Mendes (adaptado)


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.