19 de Dezembro de 2013

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RIACHOS

19 Dezembro 2013

GOLEGÃ

TORRES NOVAS

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Feliz Natal

ENTRONCAMENTO

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Era uma vez alguém que morava nos Casais do Riacho p. 16

ENTREVISTA

Paco Velásquez

Radicado no México há três anos, o novilheiro vai passar a matador no início de 2014. Depois quer mostrar o que vale na sua terra e ajudar a recuperar o toureio a pé em Portugal. p. 18

Águas do Ribatejo fazem descargas poluentes no Almonda A divulgação de imagens de uma descarga poluente no rio Almonda causou indignação desde Torres Novas até à Golegã. A descarga deveu-se ao estado de degradação do sistema de saneamento na cidade torrejana, que continua à espera de remodelação. p. 6

p. 3

Torres Novas: Câmara volta a atribuir subsídios às colectividades O município de Torres Novas retoma já em Janeiro os subsídios institucionais às colectividades, mais baixos do que quando foram suspensos em 2011. p. 5 Carlos Manuel Pereira começou a procurar dados sobre as origens de Riachos e nunca mais parou. Partindo do estudo das relações de parentesco registadas nos arquivos paroquiais, descobriu factos fascinantes sobre diversos aspectos da história local

Atlético venceu pela primeira vez na época com golos de tirar o chapéu A pouco tempo do final da primeira fase, a equipa alvi-negra realizou as duas jornadas consecutivas mais positivas de todo o campeonato. A primeira vitória foi em casa frente ao U. Leiria. p. 26

João Mendes Pereira Aos nossos Clientes desejamos Feliz Natal

Visite-nos em Riachos na Rua dos Cingeleiros ou contacte-nos pelo telefone 249 820 242

Junta de Riachos projecta actividades para idosos e WC no largo p. 3 Comboio presidencial chegou ao Museu Nacional Ferroviário p. 11

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Vera Nunes

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Fundado em 1908 • Director: André Lopes, Adjunto: Carlos Simões Nuno • Jornal Bimensal • II Série, Ano XXXVI • N.º 735 • 0,90€


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entrada

19 de Dezembro de 2013 –

editorial

Alheados uns dos outros Deixamos aqui dois exemplos em que o alheamento intencionado na política local não traz muita saúde às nossas disposições. A campanha eleitoral em Riachos foi profícua no debate entre as várias candidaturas à Assembleia de Freguesia. Fervilharam ideias num terreno fértil caracterizado pela proximidade e conhecimento da realidade e pelo bairrismo habitual. Ao eleitor mais ingénuo pareceu por vezes que o debate em torno de alguns objectivos comuns e sobre o desenvolvimento da comunidade poderia, no mandato que se seguiria, abrir espaço à discussão madura e à cedência de posições em prol da participação de todos. Afinal, logo após as eleições, deparamo-nos com um “Vitória!” no cartaz do GRUPPO, contrastante com tantos “Obrigado!” que vimos por este país a fora, prenunciando a continuidade pós-eleitoral do partidarismo em tom de clubite. De facto, as três reuniões públicas da Junta já realizadas - concorridas como nunca, por um público constituído por membros do GRUPPO e da população em geral que tem fé que a nova Junta resolva o que a anterior não resolveu – não contaram com a presença de nenhum elemento das candidaturas da oposição. Tendo o PS aderido por completo ao programa dos independentes de Simas, a CDU e o Bloco têm realizado actividades viradas para os seus próprios partidos sem, até agora, terem tentado qualquer colaboração ou influência junto da Junta. Destaca-se recentemente o activismo do Bloco ao propor à Câmara Municipal a aquisição do mercado de Riachos. Uma ideia magnífica, arriscamos dizer consensual, para criar a base para uma futura reabilitação do espaço com fundos comunitários, porque de facto não faz sentido gastar ali dinheiro em pequenos arranjos, mas sim numa reabilitação total. Só que a medida parece pecar pela… clubite. A Junta riachense não foi tida nem achada nesta iniciativa, tendo o Bloco feito à Câmara uma proposta que poderia ter sido muito reforçada em eficácia, se tivesse sido feita em comunhão com a Junta e os partidos da Assembleia. O momento, contudo, é valioso para as tentativas de diálogo e de negociação, visto que se aproxima o debate do orçamento e plano de actividades da autarquia.

Sendo normal cada um achar que o seu trabalho é que é bom, a oposição não pode ficar à espera que a Junta lhes venha pedir ajuda. Outro caso de alheamento, bem diferente, é o que parece impregnar a visão dos constituintes da Junta de Freguesia em relação à produção artística e cultural em Riachos. Rancho, Filarmónica e NAR à parte, há artistas não associados em Riachos que produzem muitas coisas interessantes e que até dão para “exportar”. Veja-se a agenda do próximo trimestre do Teatro Virgínia, por exemplo, em que 90% dos artistas locais presentes são de Riachos, em papéis de encenador, coreógrafo, director, realizador, actor, músico. Outros estão neste momento com actividade em Lisboa, Coimbra ou Santarém, e todos utilizam ou utilizaram a Casa do Povo. Em Riachos sempre se disse que, perante a falta de indústrias e de patrimónios tangíveis, a cultura é o melhor que há. No entanto, a Junta queixa-se da sobrelotação da Casa do Povo no que respeita a solicitações para ensaios, criação de espectáculos e actividades de ocupação de tempos livres e anuncia que um dos principais objectivos para o ano 2014 é cortar substancialmente na factura da electricidade na mesma Casa do Povo. Mas afinal qual é o problema de 10% do orçamento da Junta ser gasto em electricidade, se actividades culturais – e de qualidade - é tudo o que temos para mostrar? Quando toda a gente activa, ambiciosa e válida está a querer emigrar, será bom colocar obstáculos aos que ainda por cá resistem? E, já agora, disporá a Junta de um índice de kw/produção cultural que queira implantar nas suas estruturas? A Junta deve evitar o sentimento de que quem utiliza os equipamentos públicos lhe está a extorquir electricidade para as suas actividades privadas. Artistas, por definição, precisam de espaço para produzir e encontram-no naquela Casa que, por definição, é do Povo. É uma questão de a Junta assumir o apoio que sempre lhes deu, ajudando a partir, em muitos casos, para a profissionalização, ou de cortar com essa tradição para canalizar todo o seu esforço para a manutenção dos espaços públicos (cuja responsabilidade na maioria dos casos até é da Câmara Municipal) e nas actividades relacionadas com o serviço social, mais dirigidas à terceira idade. Aspectos também importantes, mas que não devem substituir os outros.

Sob o mesmo céu estrelado

Viver neste mundo Ana Paula Lopes Um outono gelado e pouco molhado tem-nos premiado com uma das mais bonitas visões que os seres deste planeta podem contemplar. Quando longe do clarão da cidade a noite chega, traz consigo um manto escuro, intenso, salpicado por milhares e milhares de estrelas. Este místico e inebriante tecto que o homem, independentemente da sua cor, país ou religião, observa e admira desde que existe, envolve-nos pela sua beleza mas também pelo seu simbolismo, por aquilo que representa e por tudo o que nós, humanos, tentamos encontrar por lá. Um bom cristão levanta os olhos para cima e procura por Deus, um muçulmano por Alá, um cientista pela ordem do cosmos e os crentes de ficção científica talvez procurem o E.T.. Este mesmo tecto polvilhado de luz e avassaladoramente infindável tem sob si tanto o cientista como o crente. O mesmo céu. Diferentes visões. Mas será mesmo assim? Serão mesmo diferentes pessoas? Será que o seguidor da ciência ao aceitar o Big Bang e o Darwinismo e negar o criacionismo tem que obrigatoriamente afastar-se da fé? Quando encontramos uma explicação científica para a nossa

existência e nos assumimos inequivocamente como pó de estrelas parece que é pouco o espaço deixado para a fé e para o envolvimento com Deus. Tudo depende das respostas que procuramos nos desígnios da fé. O homem da ciência não procura em Deus a explicação para a origem da vida. O homem da ciência entende claramente a matéria de que é feito mas há qualquer coisa que a sua racionalidade não consegue explicar. Sabe de que são feitas as lágrimas mas não consegue pará-las quando alguém muito amado parte. Sabe como funciona o seu coração mas não consegue acalmá-lo quando bate desenfreado ao ver aquela mulher que o desconcerta. Sabe de onde vem o suor das suas mãos mas não consegue secá-lo quando de mãos dadas com essa mulher vê chegar a este mundo o fruto do seu amor. E quando o filhote, ensanguentado é pousado no ventre da mãe, o homem da racionalidade, tem os olhos molhados, o coração aos saltos e as mãos suadas e humildemente levanta os olhos e agradece aos céus por aquele momento que resumirá, daí em diante, toda a sua existência. De facto não somos só matéria. É possível olhar para o céu estrelado e ver as constelações, a ordem do universo e a origem da vida e procurar também lá por uma ordem maior. Coisas da alma e do coração. Uma mensagem de amor e um ensinamento para saber estar com os outros. Não é isto a palavra de Deus? Um conjunto de mensagens que nos orientam, reconfortam e trazem esperança para encararmos de forma plena a nossa vida (biológica)?

Índice riachense de inflação

maravilhas de cá

Uma redução que é um aumento 103

101,8

102

101,3

101

100,9 99,9 99,9

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100,6 100,8

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98,0

98

Naquela que é a mais movimentada zona de toda a freguesia, o Nicho de Riachos, a norte da vila, há um perigo constante e sempre à espreita. A passadeira que liga os dois lados da concorrida estrada há muito deixou de ter visíveis as marcações no asfalto, com a agravante da falta de placas verticais numa delas, para uma melhor informação aos condutores da existência de uma travessia de peões nesse local. Ora, não seria melhor prevenir, antes que alguém ali volte a ser atropelado. Ou trata-se de mais uma maravilha daquelas do ‘deixa andar’?

98,1

97

Jaime Figueiredo

96 Jan

Neste momento, a estrada do Nicho não tem travessias para peões Vá lá, senhores autarcas, mostrem lá que desejam o bem do povo. Vamos contrariar o abandono a que alguns exemplares desta nossa maravilhosa democracia do após 25 de Abril têm vetado Riachos. A actual Junta de Freguesia já deu indicações, no curto espaço de tempo decorrido desde que foi empossada, de que está empenhada em mudar a face da vila. Agora vamos

esperar que a Câmara faça o mesmo começando, por exemplo, por diligenciar no sentido da recolocação dos contadores da água nos espaços verdes de onde, para sua vergonha e afronta aos riachenses, permitiu que fossem retirados, e assumir, como lhe compete, os custos de consumo, como de resto faz na sede de concelho. Afinal somos ou não todos munícipes de igual tratamento?

98,7

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

E pronto, chegamos ao fim da nossa experiência de verificação, durante um ano, da evolução do preço de um cabaz constituído por produtos e bens de consumo corrente, seleccionado pela nossa redacção em Janeiro de 2013. O cabaz custa este mês 293,8 euros, 98,75% do valor com que começámos. Há um pequeno decréscimo, que na prática até é um aumento, se tivermos em conta que a dificuldade em pagar o mesmo valor por um bem é agora bem maior do que há um ano atrás, dado que os rendimentos pessoais e familiares são substancialmente menores devido ao

Jul

Ago

Set

Out

96,7 Nov Dez

aumento dos encargos com impostos, descontos e taxas e, em muitos casos, a cortes nas remunerações. A prova de que a ínfima redução do custo do cabaz é na prática um aumento será o habitual estudo INE sobre o consumo em época natalícia, em que os resultados deverão evidenciar mais um recuo por comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, este teste decorreu de Janeiro a Dezembro, e as oscilações relacionadas com a inflação e com os habituais aumentos nos serviços públicos (luz, água, transportes) estão reservados para a transição do ano... bom.


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Actividades com idosos e retrete no Largo entre os planos da Junta

A Junta vai ao encontro das evidências que a demografia nos mostra. O envelhecimento da população é incontornável e em Riachos isso também se nota

PLANO 2014 O primeiro orçamento e plano de actividades do novo executivo da Junta de Riachos vai ser levado a apreciação pela Assembleia de Freguesia no dia 19 de Dezembro. O documento do orçamento exibe um número de 127 mil euros, o que traduz um ligeiro aumento em relação a 2013, devido principalmente à previsão do aumento de receitas provindas do IMI, taxa que a Câmara aumentou para o próximo ano e que contempla uma pequena percentagem para as freguesias. É no plano das intervenções e actividades que a Junta dá dois sinais orientadores do que quer pôr em prática. Por um lado, é dado bastante ênfase à acção social, em especial a actividades dirigidas aos idosos. Por outro, é a reabilitação dos espaços públicos e a manutenção dos espaços da freguesia que também merece muita atenção. A Junta quer mesmo dedicar muito do seu tempo à acção social, quer através de iniciativas próprias quer em parceria com entidades públicas e privadas, conforme diz o documento. São assim enunciados passeios para a terceira idade e carenciados, um peddy-paper intergeracional, rastreios de saúde sénior, actividades na Casa do Povo para a população idosa, sessões de esclarecimento para seniores e implementação de voluntariado junto da população impedida de sair de casa. Na área da educação, a Junta avança com uma campanha de adopção de animais, recuperação do piquenique da Quinta-feira da Ascensão, acções diversas de

promoção dos hábitos de leitura e escrita e pretende desenvolver actividades em parceria com as freguesias vizinhas. Quanto a intervenções na vila, rubrica a que o orçamento reserva, em termos formais, perto de 30 mil euros, o executivo de Alexandre Simas, Telma Pereira e José Júlio Ferreira planeia em 2014 iniciar as obras do muro do cemitério, abater e replantar árvores, a requalificação dos parques infantis, do parque 25 de Abril, dos espaços públicos na 1.ª e 2.ª fase da Sopovo e uma intervenção profunda no mercado, no que respeita aos acessos, bancas e outros. A instalação de uma casa de banho pública no Largo é outro dos objectivos mais imediatos. Foi discutida na última reunião da Junta, no dia 5 de Dezembro, a recuperação da ideia de se abrir uma entrada para os sanitários da Casa do Povo, directamente para o exterior. Esta será, provavelmente a hipótese mais viável, na perspectiva do executivo, mas outras alternativas ainda estarão em cima da mesa. No que respeita a actividades culturais, a Junta também propõe algumas actividades como a dinamização de cursos de teatro em parceria com o Teatro de Riachos, criação de roteiros históricos na freguesia e de um dia de reconstituição de um mercado de há cem anos, no mercado de Riachos. Manuel Carvalho Simões propôs à Junta a publicação do seu próximo livro de crónicas sobre as memórias de Riachos, a incluir na programação das comemorações do aniversário da elevação a vila, em Maio de 2014, mas na reunião de 5 de Dezembro a Junta declarou não

ter interesse nessa edição, dizendo que “a publicação de livros não compete à Junta” e que publicar um livro de uma pessoa “seria abrir um precedente”. Em termos da relação com as colectividades, o plano refere a intenção de “desenvolver estruturas” para que as colectividades gerem receitas e deixem de depender dos apoios autárquicos.

Junta quer poupar na despesa da luz Na questão das despesas, uma das questões encaradas pela Junta como mais premente para o próximo ano é a redução da conta da luz. A Casa do Povo tem a responsabilidade na maior parte da despesa com electricidade, devido à intensa actividade cultural e associativa que acolhe. Em conjunto com o mercado e casa adjacente, bem como os restantes edifícios da Junta, os custos em electricidade quase chegam a 10% do orçamento anual da autarquia, considerando a Junta que o valor está acima do razoável. Na previsão do orçamento para 2014, consta na rubrica da electricidade uma redução, de facto, muito substancial: perto de seis mil euros, metade do que foi gasto em 2013, o que significa que terá de haver uma redução significativa nos usos dos edifícios referidos. Isto apesar de no plano de actividades vir referido que a Junta quer “desenvolver as actividades já existentes e apostar na promoção de novas actividades e programas que permitam abranger toda a população, tendo em conta os seus valores, as suas condutas, os seus modos de vida, os seus níveis culturais e grupos etários”.

A intenção do tesoureiro José Júlio Ferreira vai ao encontro da preocupação expressa várias vezes pelo executivo anterior, de João Cardoso e José Figueiredo que, à medida que viam as receitas da autarquia cair de ano para ano, viam a despesa com a electricidade aumentar. Alexandre Simas já referiu várias vezes que a Casa do Povo tem de ter uma administração mais efectiva da autarquia, lamentando que “a Casa do Povo é da Junta, mas a Junta, afinal, é quem menos usufrui dela”.

Relatório de actividades A actividade da Junta nestes primeiros meses do novo executivo pautou-se por uma visível preocupação pela manutenção dos espaços públicos em Riachos. A título de exemplo, houve a dedicação à reabilitação dos jardins e rotundas, embora vários deles sejam de responsabilidade municipal, com a ajuda de cidadãos voluntários, a remoção de entulho em vários locais, a remoção dos malogrados pilaretes no acesso à Casa do Povo, a renovação das travessas dos bancos do Largo e a assistência a pedidos de reparação de estradas, manutenção de valetas e corte de vegetação. Segundo Alexandre Simas, tem havido um reforço das relações com a Águas do Ribatejo, a EDP e a Câmara Municipal, para tentar resolver os problemas que ultrapassam a sua competência, mas que motivam a maioria das queixas. Aproveitando a saúde financeira da Junta, que chegou em Agosto passado (e que ainda será reforçada com o resto dos pagamentos de dívidas da Câmara, provenientes do PAEL) a Junta tem adquirido material

necessário à sua actividade corrente. Entre a mais recente despesa está a renovação de todo o material informático: a aquisição de computadores e cadeiras de escritório já foram ‘adjudicadas’ no valor de três mil euros. Também na ajuda financeira a actividades associativas, bloqueada há muito pela falta de verbas, a Junta voltou a aceder. O mais recente apoio foi dado à secção de Caminheiros do agrupamento 593 do CNE, na forma de baldes de tinta para uma intervenção de reabilitação do ringue da Sopovo, a fazer pelos escuteiros, que deverá concretizar-se no princípio do ano.

Abertura para procurar financiamento comunitário Entretanto, a Junta pediu a colaboração de um consultor financeiro para averiguar quais as possibilidades reais de realizar uma candidatura aos fundos europeus, mas ainda não se sabe ao certo qual a adequação dos projectos realizáveis em Riachos às áreas contempladas no próximo programa de apoios comunitários, o Horizonte 2020, que entra em vigor em Janeiro. O orçamento de 2014 terá uma almofada para poder atender uma eventual candidatura, concebida como autónoma ou feita em parceria (associações, empresas, outras autarquias). Afirmando estar ainda na incógnita sobre que projecto, ou que “grande obra”, poderia ser de facto assumida por si, a Junta disse querer inaugurar um período para audição da população, através de conversas informais, eventualmente reunir com associações ou grupos, de forma a perceber de facto o que a população necessita.


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Bloco propôs compra Torneio de King do Padroeiro do mercado pela Câmara voltou a ser um êxito ORÇAMENTO Nas reuniões do executivo municipal com os partidos representados na Assembleia, referentes ao estatuto do direito de oposição, no âmbito da elaboração da proposta do orçamento da autarquia, a vereadora Helena Pinto apresentou ao presidente da Câmara várias propostas de projectos e obras para debate e aprovação em 2014. Uma das ideias é a aquisição pelo município do espaço do mercado de Riachos, cujo estado de conservação tem suscitado preocupação. O espaço está arrendado pela Junta de Freguesia há perto de cinco décadas para uso público, apesar de a Câmara ou a Junta nunca terem chegado a efectivar essa passagem. Segundo o Bloco de Esquerda, a medida vem no seguimento de um dos pontos prioritários do seu programa, a regeneração urbana: “da mesma maneira que o centro urbano da cidade deve merecer uma atenção prioritária, também os centros históricos das freguesias, pela sua importância

nas comunidades, devem ser considerados”, disse-nos João Luz. A elaboração de um plano para a reabilitação para os centros de Torres Novas e Lapas tem sido um dos principais assuntos chamados a lume no executivo pela vereadora bloquista Helena Pinto. O eleito à Assembleia de Freguesia disse ainda que o Bloco pretende que haja uma concertação institucional entre a Câmara e a Junta que permita concretizar o projecto. Na próxima Assembleia de Freguesia, a proposta será apresentada à Junta, que entretanto já disse querer fazer pequenos melhoramentos no mercado em 2014: “a posição do Bloco de Esquerda é a de que só se justificam quaisquer investimentos no espaço em questão se vier a tornar-se património municipal”, disse João Luz. O acolhimento por parte da Câmara terá sido bastante reservado, visto que, apesar de não levar na origem o selo de urgência, a proposta nem sequer chegou à discussão na reunião de Câmara do plano para 2014.

Organizado pela equipa de Animação e Comunicação da Paróquia de Riachos, decorreu entre 7 de Novembro e 14 de Dezembro, a sétima edição do “Torneio de King do Padroeiro”, evento que, como é do conhecimento público, faz parte do conjunto de actividades de lazer e convívio, programadas anualmente pela equipa organizadora e cujos proveitos, originários da contribuição voluntária dos participantes, são dádivas que revertem inteiramente a favor do pagamento dos encargos das obras da Paróquia. Esta edição contou com trinta e dois jogadores: Francisco José da Luz, Rui Gouveia, Alexandre Simas, Manuel Matias, João Carlos Gouveia, Carlos Simões, António Freitas, Rui Pereirinha, Pedro Raimundo, Manuel Graça, Adosindo Cruz, Pedro Lopes, Joaquim Martinho, Vasco Cardoso, João Carlos Santos, Joaquim Direito, João Moura, Manuel Simões, José Azevedo, Pedro Ferreira, António Gonçalves, Luís Carlos Dias, José Batista, Octávio Fonseca, António Loureiro e Carlos Lima, de Riachos; Pedro Fazenda e Carlos Loureiro, de Torres Novas; Carlos Martins e Constantino Pereira, do Entroncamento; Alcides Oliveira, de Mira D’Aire; e Orlando Borges, da Atalaia. A iniciativa decorreu ao longo de

Vítor Gomes

Manuel Matias foi o vencedor da mais recente edição seis sessões, no Salão Comunitário do Solar de Santa Maria, tendo o torneio sido constituído por vinte partidas. No jantar de consagração, suportado financeiramente pelos jogadores, os maiores aplausos foram, naturalmente, para o vencedor, Manuel Matias, que, assim, se junta ao rol dos vencedores das seis edições anteriores, a saber: Pedro Raimundo, Francisco Luz (duas vezes), Alexandre Simas, Carlos Loureiro e Alcides Oliveira. Dado o êxito desta e das anteriores edições e atendendo ao reiterado pedido dos participantes em repetir esta interessante experiência, a equipa orga-

nizadora, constituída por José Manuel Martins (como juiz-árbitro), Dulce Sá, Anabela Barroso, David Garcia, Joana Sousa, Carlos Garcia, Henrique Paula, Carlos Freitas, Joana Bastos, Arlindo Oliveira, Maria José Pereira, Rui Luz, José Rito, Jorge Félix, Ana Sousa, Guilherme Pereira, Mafalda Luz, António Barroso, Manuel Martinho, Catarina Garcia, Patrícia Garcia, Telma Martinho, Carlos Duarte, Isabel Serrano e Vítor Gomes (no apoio operacional, organizacional e logístico), prepara já a oitava edição do certame, prevista para decorrer ao longo do próximo mês de Fevereiro.

Rancho Folclórico “Os Camponeses” de riachos

Sociedade Velha Filarmónica Riachense Deseja aos músicos da sua Banda e familiares, aos seus associados e riachenses em geral, Feliz Natal e Próspero Ano de 2014.

CLUBE ATLÉTICO RIACHENSE O Clube Atlético Riachense, deseja aos atletas, sócios, patrocinadores e população riachense, Boas Festas de Natal e Ano Novo.

Núcleo de Arte de Riachos

Deseja a todos Boas Festas de Natal e Ano Novo Bênção do Gado Associação Cultural

Deseja a todos os riachenses Feliz Natal e Bom Ano Novo

O Rancho Folclórico “Os Campo­neses” de Riachos, agradece aos seus antigos e actuais Componentes, Amigos e a todos os que se interessam pelo Folclore de Riachos, o apoio dado no decorrer do ano de 2013, desejando os melhores “VOTOS DE BOAS FESTAS E UM FELIZ ANO DE 2014”

MOTOCLUBE “OS TESOS DO RIBATEJO” Os órgãos sociais d’“Os Tesos”, desejam a todos os sócios, amigos e população riachense, Boas Festas e Próspero Ano Novo


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Câmara retoma subsídios institucionais já em Janeiro Filipe Simões

Filarmónicas e ranchos recebem o mesmo apoio mensal. Já os clubes pagam metade da factura dos espaços

COLECTIVIDADES E CLUBES Uma das novidades significativas nas rubricas incluídas na proposta de orçamento municipal para 2014, elaborada pela maioria PS do executivo, é o regresso dos subsídios institucionais às colectividades. Os apoios financeiros foram suspensos em 2011 devido à situação aflitiva das finanças da Câmara, que não permitia sequer cumprir muitos dos compromissos assumidos com fornecedores, bancos, e Juntas, por exemplo. O regresso dos subsídios institucionais foi uma reivindicação dos partidos da oposição nos últimos anos e uma promessa de campanha de todas as candidaturas nas autárquicas de Setembro. No entanto, os moldes com que este subsídio vai ser atribuído às 15 colectividades (os ranchos e escolas de música, como as bandas e os corais) são diferentes daqueles que cessaram em 2011. Até então eram atribuídos mensalmente 300 euros aos ranchos e 350 às bandas. O novo

regime de subsídios prevê, já a partir de Janeiro, a atribuição de um valor mensal fixo e igual de 200 euros para todas colectividades contempladas.

Programa para actividades físicas é “concorrencial”, diz Carlos Tomé Será no âmbito do novo Plano de Apoio e Promoção às Actividades Físicas (PAPAF), que tem uma dotação de cerca de 300 mil euros, que a Câmara vai ajudar os clubes a pagar a factura da Turrisespaços pela utilização dos equipamentos desportivos (pavilhão de Riachos, piscinas municipais, Cabeço das Pias, ginásio municipal e campos de ténis). O apoio será dado na forma de uma redução em 50% da taxa cobrada, o que significa que os clubes terão mesmo de suportar metade da factura apresentada. A compensação aos clubes pela cobrança da Turrisespaços foi prometida pela Câmara desde que a empresa começou a enviar aos clubes estas facturas, no início de 2013, mas só agora chegou

e será aplicada a partir de Janeiro. Além desta relação com os clubes, o PAPAF contempla um programa de apoio a actividades físicas junto da população jovem, idosa e dos desfavorecidos, que será desenvolvido através da Turrisespaços. Na reunião de Câmara de discussão do orçamento para 2014, o vereador Carlos Tomé realçou o facto de que este apoio é na realidade um aumento dos encargos dos clubes, visto que os clubes, enquanto os equipamentos pertenciam à Câmara, não pagavam nada pela sua utilização. Além disso, o vereador comunista referiu ainda que o PAPAF aparenta ser “concorrencial”, e que o papel do município não deve ser substituir-se à comunidade, ou seja, aos clubes. Já Helena Pinto, do Bloco de Esquerda, avaliou o programa como sendo “mais uma forma de a Câmara dar dinheiro à Turrisespaços”, porque não quer “internalizar as actividades” que passou para a sua alçada como, de resto, o Plano de Saneamento Financeiro ditou que se fizesse.

Turrisespaços assina acordo com bombeiros e protocolos serão revistos PROTOCOLO À semelhança com o que fez com a escola da PSP, a Turrisespaços renovou o protocolo de colaboração e cedência mútua de instalações com a Associação dos Bombeiros Torrejanos (AHBVT). Ao abrigo deste protocolo, os bombeiros comprometem-se a ceder a título gratuito 50 dias de ocupação do salão para actividades da Turrisespaços e a dar apoio às mesas (Teatro Virgínia, feira medieval, Trail do Almonda). Em contrapartida, a Turrisespaços compromete-se a ceder os equipamentos necessários (nomeadamente o Virgínia e pavilhão de Riachos) para as actividades colectivas da AHBVT, sempre que possível de acordo com a disponibilidade dos mesmos assim como, a disponibilizar as instalações do Cabeço das Pias para a prevenção de incêndios e formação. Para além disso, os colaboradores da AHBVT e membros dos respectivos agregados familiares poderão usufruir de acesso às Piscina Municipais e

Teatro Virgínia com descontos. Na cerimónia de assinatura do protocolo, no dia 10 de Dezembro, Pedro Ferreira reafirmou a disponibilidade da Câmara para reatar as boas relações com os bombeiros, no seguimento do que já tinha sido afirmado em Outubro no aniversário da AHBVT. Segundo o presidente da Câmara, o município vai ainda estar atento, em 2014, às possibilidades de financiamento comunitário tendo em vista a renovação do quartel. Este assentar de intenções entre as instituições voltou a trazer a lume aquilo que Carlos Tomé, o vereador da CDU, disse na reunião de Câmara em que se votou o orçamento para 2014, “como um problema de relacionamento pessoal entre o presidente dos bombeiros e o anterior presidente da Câmara, com claros prejuízos para o funcionamento dos bombeiros”. Pedro Ferreira garantiu que os protocolos através dos quais a Câmara financia os Bombeiros irão ser revistos, para melhorar essa relação.

Arnaldo Santos gostou de ouvir que a Câmara vai rever protocolos

Semana de luta da CGTP passou por Torres Novas

Prémios de mérito no Escola Profissional agrupamento Artur Gonçalves quer incrementar voluntariado

Estava programado para o dia 17, quando este jornal já estava na gráfica, a realização de um cordão humano em Torres Novas, com partida na Avenida 8 de Julho ao anoitecer. A iniciativa inseriu-se na semana de luta da CGTP contra as políticas do Governo e foi organizada com o intuito de levar uma grande multidão a diversas artérias da cidade.

Os melhores alunos do agrupamento de escolas Artur Gonçalves tiveram direito ao reconhecimento público na gala realizada no pavilhão desportivo da escola sede, no passado dia 13 de Dezembro. Os alunos que mais se destacaram no ano lectivo passado entraram para o Quadro de Honra e receberam o respectivo diploma de mérito na cerimónia.

Assinalando o dia internacional do voluntariado, a Escola Profissional de Torres Novas divulgou no dia 5 de Dezembro o projecto “Handful”. O objectivo é impulsionar“iniciativas criativas para responder às novas necessidades e aumentar o número

ESPECIALIDADES

Clinica Médica e Oftalmológica

Deseja-lhe Feliz Natal Directora Clínica Dr.ª Ana Carla Matos Médica Oftalmologista Rua do Parque de Campismo, 5 2150-269 Golegã (frente aos Bombeiros) MARCAÇÕES: 249 977 055 / 964 931 529

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ACORDOS

• Multicare • Advancecare • SMP • RNA Servimed • Saude-Prime • Victoria Seguros

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de voluntários junto da comunidade educativa. Um grupo de alunos e professores organizaram uma actividade que associou a dança à solidariedade, tendo sido desenhado um coração gigante por pessoas, no espaço exterior da escola.

Café • bar

Feliz Natal

Wind Star De José Carlos Oliveira

Feliz Natal e Bom Ano Novo Rua do Correio, 2 2350-351 Riachos Tm. 917 470 628


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Descarga poluente no Almonda é grave mas “normal” google earth

AMBIENTE Os vídeos que o cidadão João Gomes publicou no Facebook com o nome “catástrofe no rio Almonda”, no dia 11 de Dezembro, já tinham, quatro dias depois, mais de 700 partilhas. A partir deste número é fácil inferir que vários milhares de pessoas, principalmente dos concelhos atravessados pelo Almonda, Torres Novas e Golegã, viram o acto explícito de poluição do rio. A cena passou-se junto à ponte pedonal que liga o estacionamento do mercado ao Canto do Matadouro, onde um camião com equipamento de aspiração de fossas efectuou uma descarga directamente para o rio Almonda. A polémica foi imensa, começando na forma de comentários inflamados e denúncias na rede social, chegando a queixas formais junto da polícia e das autarquias, e à intervenção dos vereadores torrejanos na reunião de Câmara e do presidente junto do conselho de administração da empresa Águas do Ribatejo. Depois de toda a celeuma, afinal de contas, a empresa Águas do Ribatejo esclareceu que contratou a empresa Natureza Verde, Gestão de Resíduos para fazer uma operação recorrente de despejo de esgotos no rio, com a devida informação às entidades competentes: a Agência Portuguesa do Ambiente, o SEPNA da GNR e a

Um vídeo da descarga feita na zona do Matadouro tornou-se viral e causou grande controvérsia nas redes sociais Câmara Municipal de Torres Novas. Mais uma vez o débil sistema de saneamento do concelho de Torres Novas teve graves consequências no rio. Com a diferença de que desta vez foi testemunhado pela população, que imediatamente se indignou. “A estação elevatória (EE) de esgotos do Matadouro (…) encontra-se em funcionamento precário devido ao elevado estado de degradação”, comunicou a empresa intermunicipal, que realçou a

necessidade de realizar limpezas frequentes do interior do poço de bombagem obriga à necessidade de deixar em by-pass aquela EE, com a consequente drenagem para o meio ambiente. O que aconteceu no dia 11 foi afinal uma operação recorrente de poluição do rio, aparentemente sem irregularidades, uma vez que não existe outra alternativa. A solução é a construção de uma nova estação elevatória para substituir a existente, empreitada que a AR

já adjudicou no valor de 450 mil euros e que tinha data prevista de arranque este mês. Nem a Câmara nem a AR informaram há quanto tempo esta situação, ou possivelmente outras noutros locais em que as EE não funcionam em condições, sucede. A AR tem no seu plano de investimentos para o concelho a remodelação de seis EE e construção de mais quatro. Na Golegã, o antigo vereador do PSD Carlos Simões fez chegar

ao presidente da Câmara uma carta em que é exigido um protesto junto da Câmara de Torres Novas, classificando de “grave e ultrajante que o rio Almonda continue a ser tratado desta forma pelo município vizinho e que o nosso concelho e, em particular, a freguesia de Azinhaga, continuem a ser penalizados por estes actos criminosos, agora praticados às claras, porque o passado parece fornecer aos infractores a ideia de impunidade”. Também em Torres Novas, os vereadores da oposição (CDU, BE e PSD) pediram ao presidente da Câmara, que é vogal do conselho de administração da AR, que o executivo agisse em bloco numa expressão de repúdio junto da AR, algo a que Pedro Ferreira acabou por aceder. Henrique Reis aproveitou a deixa para voltar a criticar a adesão o município à AR, perguntando ao presidente pelos 30 milhões de euros em obras prometidos. Helena Pinto considerou o caso criminoso e disse que “se a Câmara não se demarca claramente, de forma pública, destas práticas, estamos a incentivar outros infractores” a fazerem o mesmo. Pedro Ferreira garantiu já ter levado o caso à administração da AR, e considerou que a descarga foi considerada “má mas normal”, e que a adesão à AR teve até agora “mais coisas boas do que más”.

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Câmara apresenta o orçamento mais realista dos últimos anos

A dotação orçamental para 2014 é metade do que foi em 2012. Ainda assim, existem empolamentos, aponta a oposição. A despesa com a Turrisespaços voltou a ser motivo de discórdia

Plano e orçamento 2014 Os 33 milhões do orçamento da Câmara para 2014 parecem um valor irrisório se comparado com os 60 milhões de 2012 e 51 milhões de 2013, mas bem mais perto da realidade do município torrejano. A justificação técnica aponta para a passagem das dívidas de curto prazo para médio e longo prazo, através das operações do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e do Saneamento Financeiro e aos juros bonificados que eles permitiram, mas também ao aviso da Inspecção Geral de Finanças, em Agosto, avisando a Câmara para os consecutivos empolamentos das receitas e para os riscos dos consequentes índices de execução baixíssimos (menos de 25%). O crescimento do rigor na elaboração dos orçamentos foi tido como positivo por todos os partidos representados no executivo, apesar de a oposição ter detectado a permanência de alguns empolamentos, como o caso da previsão

de arrecadação de 2,5 milhões em loteamentos e obras, quando no ano passado só se concretizaram 41 mil euros, apontado pelo vereador Carlos Tomé (CDU). Em termos de prioridades para o ano que vem, passam acima de tudo por assegurar a conclusão das obras em curso: o Convento do Carmo, a Garagem dos Claras, o centro escolar Visconde de São Gião. Para dar início estão as obras na escola Manuel Figueiredo e a remodelação do Mercado do Peixe. Na calha das intenções, a Câmara aposta em dois novos centros escolares e no desenvolvimento das zonas industriais e a reabilitação do centro histórico de Torres Novas e Lapas. Na discussão do orçamento, Carlos Tomé lamentou a omissão por completo das freguesias na dotação orçamental e Helena Pinto avisou que a Câmara está obrigada legalmente a fazer acordos de execução com as freguesias no ano 2014, o que não foi contemplado na proposta de orçamento, aprovada pela maioria PS, apesar

de chumbado pelos três vereadores da oposição na reunião do dia 16. O orçamento e plano de actividades da Turrisespaços voltou a ser um tema quente, com a oposição à esquerda a defender que a Câmara adopte uma tendência para a “internalização” dos serviços, o que, de resto, está previsto nas regras do plano de Saneamento Financeiro a que o município aderiu no ano passado. Carlos Tomé classificou a despesa prevista para 2014 (1,4 milhões sendo 660 mil respeitantes à dotação da Câmara, que pode ainda vir a aumentar) de “exorbitante para os tempos que se vivem”, especialmente observando a redução que o orçamento da Câmara sofreu (menos 18 milhões). Perante as afirmações de Luís Silva e de Pedro Ferreira de que a Turrisespaços teve recentemente um voto de reconhecimento da CCDR e de que a manutenção dos espaços ficaria mais dispendiosa se estivesse no encargo da Câmara, Helena Pinto disse que a existência da Turrisespaços ajuda ao esvaziamento de competências

da autarquia, que deve existir para prestar serviço público.

35 horas não estão esquecidas Aceite pelo tribunal constitucional o aumento legal do horário de trabalho dos funcionários públicos e revogada a providência cautelar que permitia continuar com o regime das 35 horas, a maior parte dos municípios que o fizeram está a implantar as 40 horas. O assunto não foi esquecido, contudo, por Carlos Tomé, que disse haver algumas aberturas legais em que os sindicatos ainda vão pegar, para voltar às 35 horas. Pedro Ferreira diz que não está disponível para ir contra a lei, mas que a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo também pode ser uma boa plataforma para pressionar o Governo, visto que a maioria dos municípios estão contra as 40 horas.

Nicho continua sem travessia de peões Entre as propostas apresentadas previamente pelo Bloco de Esquerda, estava a instalação urgente de um

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tabuleiro sobre a ribeira da Boa Água, no Nicho, para passagem de peões, o que traduziria um gasto pouco avolumado para a autarquia. A proposta foi recusada com base no plano de remodelação de vias estruturantes, onde se inclui, entre outras, aquela estrada que liga Torres Novas ao Entroncamento e passa no Nicho. Este projecto da Câmara tem uma dotação orçamental, mas não passa de uma intenção, visto que só no decorrer de 2014 se saberá se vai haver abertura dos Fundos Europeus para tal. Helena Pinto não gostou de ouvir a decisão tomada pela maioria PS, referindo que todos os dias há vidas em perigo naquela ponte, e contrapôs com o facto de haver uma dotação orçamental de 16 mil euros para arranjos na Rotunda dos Heróis de Diu. Entre outras propostas bloquistas recusadas pela maioria PS está a reconstrução da Ponte dos Pimentéis, em Lapas, o pagamento do prémio Maria Lamas e a criação de hortas municipais (também previstas para o eventual projecto da Mata dos Mesiões).

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A Lenda da Borboleta, uma performance inclusiva

Publicada mais um antologia “Souespoeta”

Membros do NAR foram as anfitriãs da tarde

Uma coreografia sobre um trabalho de Maria Lamas foi exibida por crianças e adultos institucionalizados

120 anos Maria Lamas O auditório da Biblioteca Municipal encheu-se de crianças de vários jardins-de-infância no dia 4 de Dezembro para assistir à primeira sessão da performance “A lenda da borboleta”. A concepção do espectáculo foi o resultado de uma parceria entre a coreógrafa Marta Tomé, o Choral Phydellius e a Biblioteca, e juntou à componente artística a intervenção social, em mais um evento do ciclo comemorativo dos 120 anos de Maria Lamas. Cinco reclusos do estabelecimento prisional de Torres Novas e 43 jovens

com idades entre os 12 e os 14 anos, entre institucionalizados do lar de infância e juventude do CBES Zona Alta e do lar Dr. Carlos Azevedo Mendes, utentes do centro de ocupação juvenil Rosto e alunos de uma turma da escola EB2/3 de Manuel Figueiredo, foram os bailarinos e figurantes da peça. O aspecto de integração social subjacente a este espectáculo ajusta-se bem ao texto escolhido, bem como à presença da sua autora, Maria Lamas, na sociedade. “A lenda da borboleta” é um texto de Rosa Silvestre (pseudónimo usado por Maria Lamas nesta publicação), escrito em 1940 e ilustrado por Roberto Araújo. A maquete desta obra inédita pode ser

visitada na exposição “Sempre mais alto”, na Biblioteca Gustavo Pinto Lopes até 8 de Março. Maria Leonor Machado de Sousa, neta de Maria Lamas, voltou a estar em Torres Novas para assistir ao espectáculo, e disse ao público que não se lembra da sua infância sem a presença deste livro, e ainda que foi com grande satisfação que viu a adaptação da obra, sobretudo para um público que sempre foi especial para a escritora: as crianças. O ciclo comemorativo dos 120 anos de Maria Lamas prossegue, estando previsto até Março a realização de conferências, debates, exibição de documentários, oficinas e mais exposições.

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No dia 7 de Dezembro foi lançada a segunda antologia “Souespoeta”, numa verdadeira festa da poesia na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. A colectânea junta 27 autores, entre os quais angolanos, brasileiros e vários membros do grupo de poesia do NAR. O torrejano Carlos Manuel Alves Margarido é o grande impulsionador deste grupo literário, que tem uma

página no Facebook com o mesmo nome e que reúne já um considerável número de membros, alguns do estrangeiro e que se deslocaram a Torres Novas propositadamente para participarem no lançamento deste segundo livro de poemas. A cerimónia de lançamento foi animada também pela actuação dos Vozes d’Art & NaR e de outros grupos musicais.

1.º Festival infantil de fado com oito concorrentes Fechadas as inscrições, já são conhecidos os oito concorrentes do concurso de fado infantil organizado conjuntamente pelo CRIT, Clube de Campismo Torrejano e pelo bar Quadras Soltas, no próximo dia 22, no Teatro Virgínia. Com idades compreendidas entre os 6 e os 16, eles são: Ana Cota

(Coruche), Ana Rita, Diogo Pombo, Joana do Carmo e Madalena Gil (Alverca), Beatriz do Rosário (Fazendas de Almeirim), Carolina Cardetas (Lisboa) e Diogo Marques (Valhelhas). Para receber os aspirantes a fadista, haverá uma actuação da Teresa Tapadas, como convidada especial.

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Bispo de visita aos Padre investigado por equipamentos da Misericórdia comportamentos suspeitos VISITA No passado dia 7 de Dezembro esteve presente na vila da Golegã o bispo da diocese de Santarém, D. Manuel Pelino Domingues, a convite da Santa Casa da Misericórdia da Golegã. O intuito foi a realização da bênção dos equipamentos inaugurados pela instituição no passado mês de Julho, onde na altura havia estado de visita o Ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares. Assinalou-se uma missa campal no final da manhã, com a presença D. Pelino cumpriu a prometida visita às instalações de elementos do clero da vila, incluindo o novo pároco, Ricardo Madeira. as pessoas da vila, que inclui uma venda de Seguiu-se a esse momento um almoço or- Natal na rua D. Afonso Henriques, com a ganizado onde estiveram presentes diversos mostra de diversos trabalhos elaborados pelos elementos representativos das entidades mu- residentes e elementos da Academia Sénior, nicipais, como o vice-presidente da Câmara, a recolha de chocolates no Agrupamento de o presidente da Assembleia Municipal, e o Escolas Mestre Martins Correia, que serão comandante da GNR, os órgãos sociais da oferecidos aos habitantes seniores que vivem instituição e elementos da Irmandade da sós, a fim de lhes “levar” um pouco do espírito Misericórdia da Golegã. natalício, e para encerrar a quadra um Concerto Nesta altura em que a solidariedade entre de Reis de Música Clássica no próximo dia 5 todos os elementos da comunidade é tão de Janeiro às 15h30, na Capela da Misericórdia evocada, a Misericórdia realiza e dinamiza aberto a todos os que pretendam assistir a diversas actividades para levar o Natal a todas um momento de música e espírito solidário.

Na sequência das acusações feitas ao pároco da Golegã, António Júlio Santos, já amplamente noticiadas na imprensa, este está afastado das suas funções, por suspeitas de comportamentos “menos correctos” que envolveram uma jovem no decurso de um acampamento do Corpo Nacional de Escutas. O pároco terá sido suspenso pela Diocese de Santarém em meados de Novembro, por motivos de doença do foro psicológico, segundo a informação confirmada junto da Diocese. Foi aberto um processo de averiguação que

tem sido tratado “com contenção, para não prejudicar os envolvidos, tendo em conta o sofrimento que poderá provocar em todos os intervenientes”. Não houve queixa contra o pároco na GNR, apenas na Diocese. Contudo, visto que o abuso de menores é um crime público, a Polícia Judiciária também abriu um processo de averiguações. Entretanto, as funções paroquiais na Golegã, Azinhaga e Pombalinho estão a ser asseguradas pelo administrador paroquial do Entroncamento, padre Ricardo Madeira.

Mercado de Natal no largo da Igreja

Nuno Castelo quer ser presidente da JSD de Santarém

A Câmara Municipal está a dinamizar o Mercado de Natal junto à Igreja Matriz nos dois fins-de-semana anteriores ao Natal, terminando no próximo, sábado dia 21 e domingo 22, com horário de funcionamento na parte da tarde. A presença do Pai Natal está assegurada, bem como de várias bancas de venda de presentes de natal, artesanato e doces, da responsabilidade de diversas associações e do comércio local. No sábado haverá uma dramatização de um presépio vivo, da responsabilidade do Grupo Dramático Musical da Chamusca com a participação do Cantar Nosso.

Aquele que foi presidente da concelhia goleganense até Novembro continua a trilhar o seu percurso na estrutura regional da JSD. Além de presidente da mesa do plenário na Golegã, Nuno Castelo assume actualmente também os cargos de secretário-geral da comissão política regional de Santarém e de conselheiro nacional da jota laranja desde 2012. Agora, o goleganense de 28 anos veio anunciar a sua candidatura à liderança da distrital de Santarém.

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O comboio presidencial chegou

Oleão para automóveis disponibilizado pela Câmara

Museu Nacional Ferroviário

A Câmara Municipal do Entroncamento colocou à disposição dos munícipes um oleão destinado unicamente à recolha de óleos lubrificantes usados nos automóveis. O oleão encontra-se nas instalações das oficinais municipais, disponível nos dias úteis, no horário normal de expediente. A iniciativa surgiu no âmbito de um protocolo de cooperação entre o município e a SOGILUB – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda.

Enquanto se espera pela reabertura do Museu Nacional Ferroviário (prevista para finais do primeiro semestre de 2014), as novas atracções vão aparecendo. A mais recente é o comboio presidencial que serviu os Chefes de Estado e as suas comitivas nas suas deslocações pelo país entre 1910 e 1970, restaurado e apresentado com pompa no dia 12 de Dezembro após uma viagem inaugural entre Santa Apolónia e o Entroncamento. Depois de quatro décadas em que os seus diversos veículos conheceram destinos diferentes (uns ficaram nas secções museológicas da CP em Santarém e Estremoz, outros no Entroncamento, em exposição na Rotunda de Locomotivas ou “em avançado estado de degradação num antigo depósito”), começou o seu trabalho de reunião, reparação, reconstituição e restauro, em 2010 em Contumil, pela EMEF e pelo MNF, liderado por Carlos Machado. Agora, finalmente com as devidas condições técnicas para circulação, as carruagens de conforto foram

Filarmónica em arruadas natalícias A Associação Filarmónica e Cultural do Entroncamento vai percorrer diversas ruas da cidade, no próximo dia 21 de Dezembro, sábado, em arruadas dinamizadas pela Câmara Municipal. As arruadas, às 11h (início nos Paços do Concelho) e às 16h (início no Centro de Saúde) têm o objectivo de animar a cidade na quadra natalícia, no fim-de-semana das compras de Natal.

O ressuscitado comboio presidencial causou muita curiosidade entre a comitiva que estreou a sua nova vida colocadas no MNF para exposição, enquanto se procura o melhor modelo de negócio para rentabilizar o investimento (patrocinado pelo QREN e Turismo de Portugal), tal como disse Jaime Ramos, o presidente do conselho de administração do MNF. Uma das soluções será a organização de passeios turístico-

-culturais, abertos ao público em geral, por várias regiões do território nacional. Outra é o aluguer, por entidades externas, para realização de passeios turísticos, eventos culturais ou empresariais, entre outros. Uma grande comitiva de políticos, empresários e jornalistas já experimentaram o potencial turístico,

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na viagem da passada quinta-feira. Entretanto, os vários espaços integrados nos 4,5 hectares do MNF vão sendo preparados para receber as exposições. As oficinas do vapor estão em pleno processo de reabilitação e o Armazém dos Víveres, o primeiro núcleo do percurso expositivo, já está pronto para tal.

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A Distinta é uma matrioska

15 artesãos vendem os seus produtos nas prateleiras do projecto de Ana Teles e João Silva Haver micro lojas dentro de uma loja é o que, resumidamente, traduz o conceito de loja colaborativa. A Distinta abriu portas no Entroncamento (no Túnel) e, apesar de não vir propriamente a inaugurar um conceito (há outras matrioskas, no Entroncamento há por exemplo, a Abobrinha, no Avenida), os moldes com que o utilizou estão a causar furor entre os aficionados dos imaginários retro e dos consumíveis gourmet, pouco habituados a ver lojas dessas em zonas comerciais de cidades grandes. Bem aproveitado está o conceito

comercial-nacionalista (a inauguração até foi no 5 de Outubro), em que o apelo “o que é nacional é bom”, é sempre bem acolhido, especialmente se os produtos oferecidos forem escolhidos a dedo, sabonetes Ach Brito, cadernos serrote, lápis da Viarco, conservas da Tricana, e por aí a fora. Mas o furor atinge também (principalmente?) os colaboradores, em especial com a época natalícia do consumo à porta. São 15 criadores nacionais (quase todos da região, quatro de Riachos), artesãos, que dispõem cada um de uma prateleira, cujo tamanho e visibilidade varia

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conforme a contribuição paga. Vão desde as típicas pantufinhas de criança em malha, a presépios de troncos, bijutaria de arame, sapatos “vegetarianos”, produtos utilitários de cortiça, passando por miniaturas da autoria do último latoeiro de Torres Novas. A Ana veio de Amiais, o João é do Entroncamento e, além de terem criado o seu próprio espaço de sustento, dizem querer ter ali uma “plataforma de artistas”. Para isso planeiam promover também umas oficinas e actividades com os colaboradores.

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A Catarina Raposo teve uma ideia e ganhou um prémio Já bebeu água suficiente hoje? Não tem a certeza? Sabia que basta olhar para a sua urina para apurar o seu nível de hidratação? A análise, feita a olho nu, é simples: quanto mais escura for a tonalidade da urina, menor é o nível de hidratação. E a Catarina Raposo, conhecendo a escala de coloração que traduz essa relação, teve uma ideia para incentivar o consumo de água e melhorar a consciência da importância da hidratação. Depois concorreu a um concurso de ideias e ganhou-o. A nutricionista de Riachos concebeu a campanha de marketing para a saúde “Já bebeu água suficiente hoje?”, em que a as pessoas são dotadas de uma ferramenta que lhes permite monitorizar a adequação da ingestão de água ao longo do dia. Os dísticos da campanha exibem a escala, desde “boa hidratação” (amarelo claro) até “desidratação severa” (quase castanho) seriam pendurados na porta das retretes públicas, para sensibilizar o público. Noutra versão, dísticos autocolantee com a escala seriam oferecidos na compra de uma garrafa de água, para colar na casa de banho de cada lar. No concurso, a Catarina ganhou recentemente o prémio Água é Vida, uma parceira entre a revista

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Saber Viver e a Fundação Luso. A O RIACHENSE disse que este ano participou finalmente na iniciativa, depois de vários anos a pensar nisso sem nunca ter partido para a acção. Este ano o valor atribuído até era inferior (três mil euros) ao das edições anteriores, e ainda por cima teve de ser dividido com Mafalda Caneira, que participou com uma carteira com espaços próprios para o transporte de garrafas de água - o próprio peso da água funciona como incentivo à ingestão, quanto mais água se beber, mais leve fica a mala. Mas valeu a pena e quem sabe se não vamos um dia ver os seus dísticos nas retretes por este país a fora?

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Formação para Desempregados No âmbito da Medida Vida Ativa, a NERSANT promove ações de formação com a duração de 300 horas, em horário laboral Destinatários: Desempregados inscritos/encaminhados pelos Centros de Emprego Ações de formação a desenvolver:

Técnico/a Auxiliar de Saúde Técnico/a Comercial Técnico/a de Comércio Internacional Técnico/a de Secretariado Técnico/a de Vendas Agente em Geriatria Os formandos poderão ter direito a:

Bolsa de formação Subsídio de refeição Subsídio de transporte Subsídio de acolhimento Estas acções têm como objetivo potenciar o regresso ao mercado de trabalho, através de uma rápida integração em ações de formação de curta duração, que permitam a aquisição de competências relevantes, ou a valorização das competências já detidas. Locais de realização:

Alferrarede Entroncamento Ferreira do Zêzere Mação Sardoal Tomar

Financiamento

Torres Novas Benavente Rio Maior Salvaterra de Magos Santarém

Para mais informações poderá consultar nersant.pt, contatar a Nersant através do telefone 249 839 500 ou o Centro de Emprego a sua área de residência.

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riachos

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Animação total na festa de Natal do Centro Escolar de Riachos Foi em ambiente de euforia e animação total que a maior parte das crianças assistiram e participaram no espectácul de magia, música e dança da festa de Natal do Centro Escolar de Riachos. No dia 17 de Dezembro, o Solar de Santa Maria

recebeu umas centenas de infantes para uma manhã de alegria. Os Pais Natal dos Tesos do Ribatejo, grupo motard de Riachos, marcaram a habitual presença com a oferta de prendas e brindes a todos.

NERSANT dá formação a 400 desempregados

A NERSANT assinou um protocolo com o IEFP para, através da Medida Vvida Activa, dinamizar acções de formação com um total de 120 mil horas a cerca de 400 desempregados inscritos nos centros de emprego da Região do Ribatejo. De acordo com o protocolo, “no quadro de complementaridade com as respostas formativas proporcionadas pela rede de centros de emprego e formação profissional do IEFP, e com base num diagnóstico de necessidades do mercado de trabalho desta região, a NERSANT desenvolverá, já a partir deste mê e durante o ano de 2014, formação, no âmbito da medida Vida Activa, nas áreas de comércio, secretariado e trabalho administrativo, saúde e trabalho social e orientação. Estão disponíveis seis cursos que darão origem às seguintes saídas profissionais: técnico comercial, técnico de vendas, técnico comércio internacional, técnico de secretariado, técnico auxiliar de saúde e agente em geriatria. “A formação e a qualificação profissional têm uma importância fundamental”, disse na apresentação do projecto Salomé Rafael, presidente da NERSANT. Victor Gil, delegado Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP, salientou que “este protocolo vem dar sequência a uma colaboração estreita entre a NERSANT e o IEFP e alargar a colaboração”. Por seu turno, Octávio Oliveira, Secretário de Estado do Emprego, realçou que “a formação profissional será tanto melhor quanto mais próxima estiver das empresas e tiver noção da realidade das empresas”.

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– 19 de Dezembro de 2013

Recrutamento de Formadores No âmbito da Medida Vida Ativa, a NERSANT está a recrutar formadores com disponibilidade para ministrar formação em horário laboral Local de formação: todo o distrito de Santarém Disponibilidade: imediata em horário laboral, de segunda a sexta-feira Perfil: habilitação académica de nível superior concluída; Detentor do Certificado de Competências Pedagógicas (CCP/CAP). Ações de formação a desenvolver:

Técnico/a Auxiliar de Saúde Técnico/a Comercial Técnico/a de Comércio Internacional Técnico/a de Secretariado Técnico/a de Vendas Agente em Geriatria Para efectuar a candidatura deverá remeter mail, mencionando a acção/acções a que se candidata, anexando o curriculum vitae, certificado de habilitações e CCP/CAP para dfq@nersant.pt . Só serão consideradas as candidaturas que reúnam estritamente as condições do perfil anunciado, acompanhadas de curriculum vitae, certificado de habilitações e CCP/CAP. Todas as candidaturas que não cumpram rigorosamente os requisitos não serão consideradas. Para conhecer os conteúdos programáticos de cada acção deverá consultar informação sobre a Medida Vida Ativa em www.nersant.pt .

Financiamento

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Carlos Manuel Pereira registou todos os graus de parentesco em Riachos desde o seu surgimento

Somos todos primos Carlos Manuel Pereira é uma espécie de contador de histórias com objectividade. Quase uma década de pesquisas documentais sobre as origens de Riachos transformou-o no historiador mais bem documentado desta freguesia com um território de 15 km2. A partir de uma pesquisa sobre a sua família e de tudo o que se passou para o papel nos últimos 500 anos neste canto da paróquia de Santiago, extraiu provas do aparecimento inaugural da palavra Riacho, comprovou a veracidade da expressão “somos todos primos”, descobriu a importância das alcunhas na individualização das pessoas e registou muitos factos familiares que permitem inferir, por exemplo, a nomeação de lugares ou a relação com a evolução da demografia. E muitas curiosidades, muitas, daquelas que lhe serviram de combustível para nunca mais largar a investigação de documentos antigos. Mas o bichinho veio de procurar a história da sua família. O nono de doze irmãos, filhos de Alfredo Duarte Pereira e Henriqueta de Sousa, ainda conheceu os avós todos, embora tenha deles pouca memória, mas dos bisavós ficou apenas uma incógnita por desvendar, que se veio a manifestar mais tarde na forma de curiosidade pela história das famílias em Riachos. Trinta anos depois de ter saído de Riachos, regressou aos 58 de idade, numa altura em que já tinha começado a pesquisar sobre a sua família. Apesar do que poderia parecer, não é o ponto de vista romântico sobre a sua terra que o move. No seu trabalho viu sempre as coisas o mais objectivamente possível, assegura. É um historiador autodidacta que utiliza métodos rigorosos de registo e referências e que já está a tentar contribuir para a história local. Quando colocou as mãos à obra com o desejo de conhecer todos os seus antepassados, começou no princípio: por volta de 1530, altura em que os livros dos registos paroquiais começaram a ser escriturados com os eventos básicos das famílias: nascimentos, casamentos e óbitos.

Afonso Fernandes Riacho, morador em Valada, no termo de Torres Novas, aparece pela primeira vez num processo da Inquisição de 1554 Um ponto de partida suficientemente antigo para acompanhar o aparecimento dos primeiros núcleos no território a que hoje se chama Riachos. E claro, ao verificar que os documentos dizem que em 1530 não existia tal coisa chamada Riachos, a curiosidade estendeu-se logo às origens da povoação, na procura de pistas que apontassem para os seus primeiros moradores. Algum tempo depois de se pôr a ler os livros dos registos paroquiais de Santiago - demorou o seu tempo até o fazer com facilidade, pois teve de se adaptar a caligrafias manuais tão antigas - só quando chegou a 1570 encontrou um tal Afonso Fernandes, “de alcunha o Riacho, morador em Valada, no termo da vila de Torres Novas”. O Riacho ficou imortalizado num processo inquisitorial de 1554, à espera que Manuel Pereira o viesse a descobrir no século XXI. Riacho “não era mais do que uma alcunha dos lavradores que estavam aqui a meio do século XVI”. Família e criados morariam no casal do Riacho e, alguns anos mais tarde, irá aparecer um registo de baptismo de um filho de um casal que diz ser morador nos Casais dos Riachos. Esse lavrador de alcunha Riacho terá sido o principal responsável pela fixação de várias famílias no lugar que haveria de ser conhecido por Casais dos Riachos. Enquanto ia registando todos os eventos de pessoas que diziam ser ali moradores, foi assistindo ao facto do nome do lugar passar a ser referido simplesmente por Riachos “algures no princípio do século XVII, parecia já bem definida uma localidade que assim nasceu naturalmente”, diz o investigador. E as descobertas paralelas começaram a aparecer. No tal processo da Inquisição, o Afonso Riacho aparece como fiador de um indivíduo da

Zibreira que era cristão-novo, e que foi julgado em Lisboa. Tal relação significaria que o primeiro Riacho era judeu? Para já não passa de uma hipótese, enfraquecida pelo facto de o tal zibreirense ser mercador, o que fazia crer que tivessem apenas uma relação de negócios. Depois de muitas pequenas grandes descobertas como estas que fizeram com que o seu “autodidatismo” não passasse de um pormenor de percurso, chegado a este ponto e perante o risco de se perder esta informação toda, Manuel Pereira, programador informático de profissão, tratou de arranjar uma base de dados para ir guardando tudo. Terminada a pesquisa na Torre do Tombo e de registo de quatro séculos de eventos familiares nos Casais do Riacho, Casais dos Riachos, Riachos, Lagar Novo, Casais Novos, Casal das Lobas, Casais Castelos, Estação do Minhoto, todos diversos núcleos populacionais bem separados e com desenvolvimentos em épocas díspares (disso falaremos mais abaixo), tornou-se fácil aceder à árvore genealógica de qualquer pessoa que tenha vivido em Riachos até 1910, através dessa base de dados. Da pesquisa das histórias de família, com particular detalhe da sua própria família, escancarou-se a Manuel Pereira uma outra análise com conclusões que mais não fazem do que confirmar uma outra tradição oral com base empírica: a maneira como evoluíram e se ligaram as famílias todas em Riachos. Procurando os avós (bis, tris, tetra, etc.) em comum, chega-se à conclusão que quase todos os riachenses se casaram com pessoas de Riachos e têm um parentesco em 3.º ou 4.º grau. Somos, de facto, todos primos, o que tem a ver, claro, com a dimensão do núcleo pequeno que era Riachos. A riqueza da sua base de dados permite confirmar muitas outras coisas além dos parentescos. Uma análise da demografia local leva o pesquisador a afirmar que Riachos seria hoje uma aldeia como Brogueira ou Alcorochel, se não tivesse chegado

A maior parte dos estudos semelhantes debruçam-se sobre um determinado período da existência de uma comunidade. Este abrange toda a história

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Registo dum filho do Afonso Riacho, cuja transcrição é a seguinte, em português actualizado: “Aos 21 de Setembro de 1566 baptizei Mateus filho de Afonso Fernandes Riacho morador em Valada e de Isabel Dias suas mulher e foram padrinhos Francisco Dias estalajadeiro e Briolanja Fernandes dona viúva mulher de João Borges cavaleiro da casa del-rei que Deus tem em glória e assinei aqui [assinatura] Fernando Gomes Pais.” até ela o comboio. Até aos princípios do século XIX, o número de famílias estabilizou em cerca de 200, qualquer coisa como mil pessoas. É nas décadas de 1840/50, que a curva sobe de forma acentuada. Com a estação dos comboios houve um fluxo migratório impressionante, ainda o Entroncamento se começava a formar. “Houve uma alteração completa no tipo de população”, diz. Aliás, não é difícil encontrarmos pessoas com mais de 60 anos que se lembrem bem do movimento que existia, no início do século XX, no largo da estação que, de resto, levou claramente ao crescimento do Lagar Novo, que já lá estava de há muito tempo. Quando o padre registava as pessoas nos livros, Riachos era um lugar e o Lagar Novo era outro. Quantas pessoas que moram nos Casais Novos ou na Estação dizem, ainda hoje, “vou ali ao Riacho”, quando vão ao Largo? Até aos tempos modernos, Riachos era apenas o núcleo de casas à volta da capela, no Largo. Ora, mais uma confirmação daquilo que todos sabíamos mas que ganha outro sabor com a demonstração documental: aquilo que hoje é toponímia de uma vila, antigamente eram povoações diferentes. “Os Riachinhos chamar-se-ão assim porque eram um núcleo separado, era como se fosse um Riachos mais pequeno, quando o padre perguntava às pessoas de onde eram, elas diriam: - sou dali, é um Riachinho”, teoriza. Um caso bastante flagrante é o Casal das Lobas. Um padre escreveu num registo já do século XVIII: “Casal das Lobas, junto dos Riachos”. Estamos a falar de pouco mais de 200 metros de distância... Bom, e o que fazer com a investigação, que foi feita sem nenhum intuito académico? Os quase 15 mil nomes dos ascendentes de Riachos estão registados, toda a informação está sistematizada e permite construir árvores genealógicas a partir de qualquer ponto, basta introduzir um avô nascido até 1910. Recolhas semelhantes, há-as com fins académicos,

“Se tivesse acesso aos arquivos históricos da Santa Casa, encontraria certamente os nomes dos primeiros confrades da irmandade do Menino de Deus” mas que ocupam só um determinado período da história da comunidade em estudo, de cem ou duzentos anos, por causa do tempo que consome. O investigador, impressionado pelo manancial de factos fornecidos pela história, diz que “as pessoas sabem relativamente pouco. A nossa memória é extremamente curta”. E, por isso, “seria realmente uma pena perder aqueles dados todos”. Democratizá-los era a melhor hipótese, disponibilizando-os a quem os quiser. Através de um projecto incrível no nosso museu comunitário, por exemplo, em que um sistema multimédia colocaria em interacção netos, pais e avós, a identificar as pessoas pela antiga maneira, pelas redes familiares, e a descobrir de forma mágica parentescos rebuscados com amigos, vizinhos ou namoradas… Mas o que mais satisfaria o autor no imediato seria a edição em livro, uma publicação mais técnica sobre a investigação genealógica de Riachos. E com ele viria o CD com todas as redes genealógicas de Riachos até 1910.

Os nomes servem para chamar as pessoas

A história dos nomes surgiram por necessidade de identificação das pessoas, porque as pessoas nasciam até 1910 eram quase sempre baptizadas só com um nome. E por vezes os padres registavam no baptismo, por exemplo, Maria do Rosário porque era filha da Rosário. Os nomes era aquilo que as pessoas usavam para chamar as pessoas, tal e qual como para chamar as coisas, “era a coisa mais simples do mundo”. Hoje em dia os nomes complicam as coisas; há pessoas que ninguém identifica pelo nome de registo, mas sim pelo nome por que são conhecidos

(o Manel Pé Leve só ficou conhecido pelo seu nome de baptismo, Manuel Carvalho Simões, por causa dos artigos que publica com este nome). Houve um padre de Santiago, num século destes, que sugeriu mesmo que se registasse, sempre que possível, as alcunhas porque isso facilitaria a identificação dos indivíduos.

Senhor Jesus dos Lavradores O interessante é pegar nas “histórias que a gente conta” para ver o que nelas faz sentido, através de um fundamento histórico. O que se aplica à imagem do Senhor Jesus dos Lavradores, que muitas pessoas dizem ter sido achada na Quinta do Minhoto. E o autor encontrou “pistas” para uma teoria verosímil sobre o aparecimento da lenda. Entre os documentos que referem os terrenos que viriam a dar origem à Quinta do Minhoto há um, de 1503, escrito pela viúva do fidalgo a quem D. Afonso V deu a propriedade, que comprova que durante uns 20 anos se andou a desbravar, arrancar mato e começar a lavrar em toda extensão que hoje vai desde a Quinta do Minhoto à estrada da Malã. Nessa altura a imagem, quatrocentista, segundo um historiador de arte, seria recente e pode ter sido enterrada, por alguma razão, naqueles terrenos abandonados. Para acabar com as especulações o autor tem um sonho: aceder aos arquivos históricos da Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas à procura da documentação do acordo entre a instituição e a Irmandade dos Lavradores sobre a troca da imagem do Senhor Jesus pela do Menino de Deus. Com certeza terá havido um documento escrito por notário para comprovar o acordo que tenha envolvido a troca das imagens e que ambas as partes tenham ficado com uma cópia do documento. De resto, se não tivesse um fundamento histórico muito específico, e muito provavelmente escrito, para a saída da imagem em preces usuais em séculos passados, bem como hoje para os cortejos em

Manuel Pereira registou todos os eventos familiares desde 1530 até 1910 no território de Riachos Riachos, a Misericórdia não autorizaria. “Mas as pessoas nunca viram nenhum documento, não sabem nada”, diz. Já tentou, mas o seu pedido de consulta ao arquivo histórico da Misericórdia não teve resposta. As pequenas histórias documentadas ao longo dos séculos contribuem sempre para a constituição de uma história maior. Por alguma razão a Santa Casa sempre foi muito agarrada à imagem, diz. O valor que lhe foi dado pode ter a ver com o seu potencial de esmola, uma prática muito antiga. Não é por acaso que foi colocada uma grade de ferro na capela em que se encontra a imagem, na igreja de Santiago. Não foi para não roubarem a imagem, foi para não roubarem a caixa das esmolas, visto que ela foi mesmo roubada pelo pároco de Santiago, algures no tempo, documentado, claro. Há até a teoria de que a imagem terá ido inicialmente para o hospital dos lavradores e que a sua transferência acabou por acontecer quando ocorreu um “confisco” de todos os bens das confrarias para a Santa Casa. Tem pois esta interpretação crítica dos eventos que favorece a multiplicidade de perspectivas e apura o rigor histórico, e mostra-se também muito crítico quanto aos historiadores locais que publicaram coisas interessantes sem, no entanto, enunciarem as fontes. O próprio pai fundador da história Riachense, Chora Barroso, grande parte dos documentos que produziu não têm rigor científico, o que dificulta muito a sua utilização em pesquisas actuais por lhe faltar a referência das fontes.

Curiosidades ou algo mais Para fazer história é preciso ler muito e gastar muito tempo. Como curioso e autodidata, Manuel Pereira diz pecar no seu método porque,

muitas vezes, quando vê algo novo interessante quer saber logo mais sobre o assunto e vai por aí fora atrás dessas pistas. Por exemplo, há particularidades que aparecem nos registos que permitem verificar em Riachos fenómenos globais. Manuel Pereira ficou verdadeiramente impressionado com o número de pessoas que morreram sem chegar a casar. Em Riachos, até ao séc. XVIII, mais de 50% dos indivíduos que aqui nasceram, morreram até aos seis anos de idade. Um número que está na média do território nacional, mas que não deixa de impressionar. Ou encontrar relatos de práticas que, apesar de invulgares, eram o padrão em casos semelhantes. Certa criança corria perigo de vida pouco depois do nascimento, por isso era baptizada à pressa em casa, mas quando acabava por ir à igreja formalizar o baptismo era feito um exorcismo, uma espécie de exercício de cautela porque o padre não conhecia a pessoa que a tinha baptizado. Ou ainda a questão dos nomes dos locais que ficam tão mais tangíveis quando nos apercebemos da sua origem. Os Casais Castelos começaram por ser o Casal de um Manuel Rodrigues Castelo. Logo, o padre disse no registo que ele era residente no Casal do Castelo. Depois o senhor teve filhos e o lugar passou a chamar-se os Casais dos Castelos. A propósito, historicamente, é curioso hoje existir esta ligação de Riachos aos Casais Castelos mas verificar que, por exemplo, de 1660, época em que a capela de Riachos já existia, até já ao século XX houve apenas duas crianças nascidas nos Casais Castelos que trouxeram a baptizar à capela de Riachos, tendo sido todas as outras baptizadas na igreja de Santiago. Trata-se provavelmente de uma formalidade jurisdicional que não favoreceu a ligação de Riachos aos Casais Castelos durante muitos séculos. As pessoas do Lagar Novo, por exemplo, já vinham a Riachos. Mas as curiosidades nunca mais acabam. Em Janeiro teremos mais.

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entrevista

19 de Dezembro de 2013 –

Paco Velásquez toma a alternativa em Janeiro

Estou a fazer a vida do toiro Aos 17 anos, Francisco José Lopes Pescador de Matos decidiu que queria ser toureiro. O imaginário estava presente desde muito novo, desde que começou a dar os primeiros passos na escola de toureio da Golegã. Quando chegou a altura, teve de tomar a decisão: abandonar a escola, deixar a família, os amigos e a sua terra. Rumou a Sevilha para, às ordens do velho Espartaco (assim se chama um dos seus ‘padrinhos’), começar a fazer “a vida do touro”. Dois anos depois foi para o México, onde o entusiasmo pelo toureio a pé é vibrante. Com 23 anos, já entrou em dezenas de praças em Espanha e México. Em Janeiro toma a ‘alternativa’, cerimonial em que deixa de ser novilheiro para passar a ser um verdadeiro matador. Assim que o for, quer regressar à Península Ibérica para fazer vida de toureiro, circulando entre Portugal e Espanha, centrando-se principalmente em Sevilha. Apesar de ter partido para uma vida autónoma muito cedo, Paco Velásquez – o seu nome no mundo tauromáquico - continua a dizer que é na sua terra, perante a sua família, que tem mais anseio e receio de mostrar o que vale. Como começou tudo isto? Os cavalos, os cavalos eram aquilo que eu gostava mais. Queria ser toureiro a cavalo. O meu pai gostava, eu gostava. Mas como tantos aficionados, via as corridas na televisão, não ia à praça. Fui estudar para a Golegã e um dos meus melhores amigos era o neto do Manuel dos Santos. Conheci também o João Barreto, que era bandarilheiro. Um dia levaram-me à escola de toureio e conheci outros toureiros. Comecei a treinar no toureio a pé e gostei mais do que o toureio a cavalo. Mas depois a escola da Golegã fechou e comecei a treinar com um novilheiro que era o Daniel Nunes, que é da Praia do Ribatejo mas sempre tinha treinado na Golegã.

Quando fechou a escola, andei um tempo por Riachos e foi quando apareceu o concurso à procura de novos toureiros, no Campo Pequeno. Inscrevi-me, sem pertencer a nenhuma escola, passei 13 ou 14 eliminatórias. Ia passando, passando, até chegar à final com seis finalistas. Eram 60 concorrentes, vindos de diversas escolas. Eu treinava a ver televisão. Fiquei em sexto lugar, mas para mim foi um triunfo porque não pertencia a nenhuma escola, não tinha ninguém atrás de mim, não tinha nenhum padrinho. Cheguei à final e chorava, chorava, chorava… Era a primeira vez que me metia à frente de um toiro (tinha treinado só com vacas), a primeira vez com público, logo no Campo Pequeno, e logo com um novilho… foi uns nervos impressionantes… Mas desses seis toureiros, só fiquei eu e o Manuel Dias Gomes (de Lisboa, filho do José Luís Gomes, cabo dos Forcados de Lisboa). Ele toma a alternativa agora também, somos os novilheiros com mais futuro para a festa do toureio a pé em Portugal, acho que somos aqueles em que os aficionados têm mais expectativa. O que pensas disso, de ser uma das esperanças para recuperar o toureio a pé em Portugal? O toureio a pé em Portugal agora está morto. Não existe aficción, desde as grandes figuras que houve: o Manuel dos Santos, o Vítor Mendes… Acho que o Pedrito de Portugal foi o último matador de toiros que arrastou público. Já tem havido matadores muito bons, mas não arrastam público. O facto de não haver toiros de morte em Portugal dificulta o desenvolvimento do toureio a pé? Acho que também ajuda, sim. Por exemplo, a feira de Badajoz enche-se de portugueses. A praça está sempre cheia de portugueses. Acho que os portugueses sentem a falta disso, do toiro de morte. Mas, por outro lado, no tempo do Manuel dos Santos e do Chibanga

O jovem toureiro quer mostrar o que sabe em Portugal em 2014 também já não se matavam toiros e as pessoas iam à praça. Acho que deixou de haver toureio a pé porque não houve toureiros com carisma. Agora, todos são amigos. Deixou de existir a rivalidade, que era aquilo que existia mais nesses tempos, por exemplo entre o Manuel dos Santos e o Diamantino Viseu. Era as guerras que havia, se calhar até eram amigos fora da praça, mas chegavam à praça e davam tudo por tudo. E falta também publicidade. Antigamente as corridas eram importantíssimas para a televisão, hoje em dia já transmitem muito pouco. E nada do toureio a pé, tudo do cavalo. Acho que era importantíssimo não voltar à corrida a pé de seis toiros para três toureiros. Acho que o melhor é uma corrida mista, dois cavaleiros e

dois toureiros a pé. Como foi aqui em Riachos [na Bênção do Gado de 2008]. Foi o meu debute e a única vez que toureei em Riachos, já vivia em Espanha, estava com o mestre Espartaco. A praça estava cheia, havia pessoas que tinham bilhete e nem se podiam sentar. E quando é que vais voltar a tourear em Portugal? Na próxima temporada, em que já vou ser apresentado como matador de toiros, quero fazer um pequeno giro aqui em Portugal de oito, dez corridas. Em praças importantes, onde haja aficción do toureio a pé. O meu objectivo é: onde quer que eu vá, que as pessoas encham a praça. E um dos sítios onde eu tenho mais ilusão de tourear é aqui em

Riachos, acho que as pessoas vão assistir, como foi no dia da minha apresentação. O que é que significa para ti tourear em Riachos? No outro dia, um matador amigo meu estava a dizer: “quando voltares à tua terra, vais ver que bonito vai ser, já és matador de toiros”. Eu disse-lhe: “olha, quando toureei na minha terra já tinha toureado em Sevilha, Barcelona, em várias praças importantes. Quando fui à minha terra, foi onde tive mais medo. Lembro-me que, enquanto me vestia, vomitava dos nervos. É a terra do meu pai, que morreu tinha eu catorze anos, da minha mãe, dos meus avós, se as coisas correm mal como é que eu vou sair à rua?

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entrevista

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juan luís noguez

Depois dizem: «ah, este gajo tem medo…». Eu lembro-me que tinha uns nervos nesse dia… achava que não conseguia. Mas tinha muita vontade e correu muito bem. Os meus dois toiros eram os melhores da corrida, foi dos melhores finais que fiz até hoje. Quando terminou a corrida, sacaram-me em ombros da praça. Nesse dia nem me preocupava por mim, nem me lembrava de mim. Só me lembrava que estava a fazer feliz a minha mãe, os meus avós. E nem sequer desfrutei desse dia. Acabei de tourear, fomos para o carro, ia para Espanha para tourear no dia seguinte. E lembro-me de ir no carro e pensar que dava tudo para voltar para trás e ir para a Festa da Bênção do Gado. Começaste nessa altura a tua carreira em Espanha… O Espartaco, uma das melhores figuras do toureio que houve, um dia viu-me tourear numa novilhada em Arruda dos Vinhos, em que fui triunfador também. Disse-me: “olha vem para a minha escola em Espanha, vou-te ajudar”. Fui um verão, ainda estava a estudar, depois fui no Natal e ele disse-me: “Paco, tu já não podes voltar para Portugal, tens de ficar aqui. Liga à tua mãe. Para seres toureiro, tens de fazer a vida do toiro. O toiro não vai a discotecas, não bebe, não tem namoradas. O toiro todos os dias está a pensar no momento em que vai chegar à praça. Tens de viver a vida do toiro”. E o México? Conheci um matador que se chama Alejandro Amaya, que me agarrou e disse: “vou-te levar para o México e vais fazer a temporada no México”. É a pessoa que eu sigo, é como se fosse família, é como um irmão, deu-me tudo. Foi difícil arrancar tão novo? A família, a escola… Imagina dizeres à tua mãe: “olha, quero ser toureiro, vou para Espanha,

já não vou estudar mais”. Ela não me queria deixar ir, ao princípio foi complicado mas terminou por respeitar o meu sonho. Agora está contente, já se acostumou. Mas é sempre complicado, ir com 17 anos para uma terra onde não conheces ninguém… Mas quando vais com um sonho, é igual. Porque é que os jovens toureiros vão para o México, em Espanha não há o mesmo mercado? Com esta crise em todo o lado, o México foi o país menos afectado nas touradas. Em Espanha, hoje em dia, se és novilheiro tens de pagar para tourear! E eu sempre tive a minha ideia de não pagar para tourear. No México há sítios onde não recebes, mas também não te pedem. E respeitam-te como toureiro. Há milhares de toureiros no mundo, mas há 50 ou 100 que vivem disto. Eu tive oportunidade de nestes últimos anos fazer-me muito amigo do Juli e do Talavante, vivi com eles no México e aqui em Espanha. Têm-me dado todo o apoio e conselhos técnicos. A alternativa, o que vai significar? É uma graduação, tens de passar pelos vários passos. No toureio a pé, começas como bezerrista, toureias um novilho de um ano, depois novilheiro sem picadores, que é com um novilho de dois anos, depois novilheiro com cavalos, que é o que eu sou agora, com um novilho de três anos. Bom, devia ser, porque há muito sítio onde vais e soltam-te um toiro com quatro, cinco anos, o que é ilegal… Já toureei touros com mais de 500 kg. A partir da alternativa, toureias um touro com quatro anos ou mais. O cartel será, quase de certeza, o Alejandro Amaya, El Payo e possivelmente o Talavante. Eles disseram-me que estava na altura de tomar a alternativa: “estás a tourear bem, tens técnica. E estás um bocadinho verde, nunca é bom aprender demasiado”. É sempre bom haver o medo de levar uma cornada, não ir para ali descansado.

Paco acredita que é preciso haver novos e entusiasmantes toureiros para ressuscitar o toureio a pé em Portugal Então queres fazer a alternativa no México e vir para cá? Tenho a tristeza de nestes últimos anos ter aumentado a minha capacidade técnica, triunfado em tantas praças, e não o poder mostrar aqui, na minha terra, em Portugal. Sinto que vai haver um bom ambiente, os aficcionados com que tenho falado têm ilusão em ver-me. E como há isto do Manuel Dias Gomes, que também vai tomar a alternativa… Uma das coisas que eu gostava era de tourear algumas corridas com ele. Porque sei que vai haver rivalidade. Ele ficou em segundo lugar naquele concurso do Campo Pequeno e eu fiquei em sexto. Uma das coisas que mais ilusão tenho é tornar a tourear com alguém que esteve nesse cartel. É um projecto profissional que a gente tem. Não gostavas de ser conhecido por El Pescador? Ao princípio anunciavam-me nos cartéis como Francisco Lopes, depois como Paco de Matos. Eu até gostava mais do Lopes, mas a família do meu pai dizia-me: olha que tu és Pescador de Matos… El Pescador era desses nomes que as pessoas não iam levar a sério, as pessoas iam brincar comigo. Paco Velásquez é um nome que eu acho

que é sério, e que eu gosto. O Nuno Velásquez era um toureiro português que as pessoas diziam que era meu irmão. Eu dizia que não, mas as pessoas chamavam-me Velasquito, e em Espanha igual. Velásquez era também um grande pintor e eu vejo o toureio como uma pintura, é sensibilidade, arte e entra bem dentro do meu conceito de toureio, que é o clássico. Só falámos dos teus sucessos. Podes contar alguns episódios em que as coisas te tenham corrido mal? Por exemplo, das situações em que fiquei mais triste foi uma actuação no Campo Pequeno. Lembro-me que as pessoas de Riachos foram lá ver-me, no mesmo ano em que triunfei aqui, e foi desses dias em que sai tudo ao contrário: o touro complicado, tu não estavas nos teus dias, parece que nunca toureaste… Passei por um bocado complicado. Mas um dos dias mais duros da minha vida foi quando morreu o meu pai. Acho que foi uma das coisas que mais me impulsionou para ser toureiro. Fez-me descobrir sentimentos que eu tinha dentro, sentimentos de poder lutar… Há vários fracassos sim. Mas são os fracassos que melhor me têm ajudado. Porque tenho aprendido

bastante e como sou uma pessoa bastante emotiva, quando as coisas correm mal, choro, mas no dia a seguir muda sempre tudo. Qual é a tua relação com os anti-taurinos? É sempre um bocado desagradável. Quando chegas a uma praça vestido de toureiro e há uma manifestação, as pessoas dizem coisas desagradáveis. Nunca tento discutir, respeito as opiniões, mas eles… enfim. Até com algum amigo que possas conhecer e depois dizes “sou toureiro” e ele diz “ah e tal, és desses…”. São movimentos que eu respeito. Mas isto são coisas que não se podem proibir. É uma tradição. Se vais proibir as corridas de touros, tens de proibir a caça, a pesca, tens de proibir tudo. Se vires um programa de pesca, vês que os pescadores, quando pescam um grande peixe têm de estar ali duas horas a lutar com ele. Acho que, no momento em que está Portugal, proibir as corridas de toiros seria uma coisa má. Há outras preocupações muito maiores, o desemprego, por exemplo. O animal que eu gosto mais é o toiro, um animal bravo. Sim, mato-o nas corridas, porque ele é criado para isso, se as corridas deixam de existir, ele deixa de existir.

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opinião

19 de Dezembro de 2013 –

A mesa 4 e o grupo dos 25’s

política João Luz Vai demorar algum tempo, talvez pouco mais do que uma dúzia de anos, para que o panorama político e, por conseguinte, a construção social, venham a tornar-se realmente interessantes. Não quero com isto dizer que venham a ser melhores ou piores. Fazer um vaticínio desta natureza seria imprudente, e revelaria desconhecimento da história da democracia, que tem séculos, ou até das civilizações, que tem milénios. Não tenho também qualquer esperança de que a falibilidade humana venha a ser reconhecida ao ponto de finalmente aceitarmos que não temos a mínima ideia do que andamos cá a fazer. Vamos fazendo, depois logo se vê. Tem sido esta a tendência, e dificilmente seria de outro modo. Ao arriscar uma previsão para a próxima década e meia, faço-o com

base naquilo que hoje é observável, retirando daí possibilidades de evolução. Digo que o panorama pode vir a ser interessante a partir de uma constatação muito precisa, que parte da relação entre duas variáveis: a mesa 4 e os grupos dos 25’s. O que significa isto? Não é uma senha encriptada. É simplesmente uma relação geracional, como não podia deixar de ser. Tem-se escrito muito, discutido muito, apontado muito dedo ao conflito de gerações, o que me parece ser altamente improdutivo, para não dizer perda de tempo. Usar a expressão “conflito” quando falamos do que acontece entre pais e filhos, equivale ao uso da expressão “combate” quando falamos de política: nenhuma das partes está disposta a ceder perante o ataque. Vamos por partes. Mesa 4 é uma expressão de origem e contexto muito riachenses, mas que se aplica em todo o lado. Na mesa 4, os eleitores têm entre 18 e 35 anos, registam uma taxa de abstenção que ronda os 65%, e são aqueles que os partidos tentam cativar, mas não sabem como. A geração da mesa 4 não quer saber de política, não acredita nos partidos, não sabe que projecto de vida pode ter, nem que tipo de emprego pode ter. Esta

geração, porém, está em constante ligação com o mundo, é altamente tecnológica, acede a mais informação, e sabe muito bem o que a política na prática realmente é. Os 35% de eleitores desta geração que votam e que aceitam o actual modelo, estão portanto, em minoria. Além disso, sabemos que os decisores que emergem desta minoria são formatados em juventudes partidárias, seguindo uma velha tradição de juventudes políticas que remontam à Segunda Grande Guerra, e se mantêm hoje em várias linhas partidárias. Os grupos dos 25’s é uma expressão que aqui deixo como sugestão, para caracterizar a geração que protagonizou a revolução e a contra-revolução ocorridas entre 1974 e 1975, as quais marcaram profundamente as últimas décadas deste país. Trata-se de uma geração politizada, activista, partidária, movida por grelhas ideológicas, e crente num modelo social estável, hierarquizado, assente numa governação centralizada. Esta geração, porém, levou o país a uma situação de bancarrota por duas vezes em menos de quarenta anos, manteve intactas as elites económicas em promiscuidade com o poder político, enfim, acusa a geração da mesa 4 de estar a desperdi-

çar a “conquista democrática” ao não exercer o seu direito de voto, e com isso abrir a porta para se instalarem poderes totalitários. Infelizmente, considero este argumento profundamente demagógico. Primeiro, porque já vivemos num sistema totalitário; em segundo, porque um regime democrático, como estamos a constatar, não é garantia de uma sociedade justa e igualitária, esta sim, a grande utopia. Se tentarmos encaixar ambas as gerações, percebemos que isso não é possível. Resta-nos, por isso, relacioná-las e tentar perceber, ou simplificar, se possível, algumas tendências. Uma delas, a mais óbvia, é a gradual substituição da geração mais antiga pela mais recente, como que por uma ordem natural dos acontecimentos, a qual, na sua essência, é revolução, ou seja, é mudança. Sem complicar muito a questão, o que poderá acontecer quando o grupo dos 25’s se retirar de cena e a mesa 4 tomar a frente é uma revolução sem ideologia e sem manifesto, mas com ideias, muitas, e em protesto. A manter-se esta despolitização, como se poderá legitimar uma futura minoria de modo a estabelecer-se como governo? Será isso permitido pela maioria abstencionista e apartidária?

Que modelo de governação poderá existir numa sociedade democrática pós-partidária? Teremos um modelo regionalista de democracia directa? Como definiremos as prioridades sociais e a gestão da coisa pública? Que modos de vida teremos de articular? A meu ver, é este o (grande) interesse levantado pela mesa 4. Quem está neste momento no poder, seja económico ou político, é uma mistura geracional oriunda dos grupos dos 25’s e dos seus filhos. Não haverá aqui, como também podemos constatar, grandes diferenças estruturais entre os que uns e outros fazem. A minha secreta esperança vai, sim, para a mesa 4, porque estes terão de encontrar, e vão encontrar, soluções diferentes, espero que mais eficazes, daquelas que estão a ser postas em prática. No fundo, tenho esperança que a mesa 4 entre em ruptura com a continuidade de problemas que já Eça colocava de maneira tão clara nas suas Farpas. Com estas questões, encerro este incrível ano das nossas vidas, este duro e desafiante momento das nossas vidas, para voltar a este tema, se o acaso nos permitir, somente daqui a década e meia, adiantando, com quem ainda cá esteja, um pouco mais sobre este assunto.

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opinião

19 de Dezembro de 2013 –

O Zé Manel Timóteo deixou-nos! riachos josé manuel martins Um dos sinais claros de que já estamos a jogar a segunda parte do jogo que é a nossa vida, é quando, cada vez mais frequentemente, acompanhamos à última morada os nosso familiares, os nossos amigos e os nossos conterrâneos. É certo, é certinho, que tais actos são marcas visíveis que já não caminhamos para novos. Ultimamente, isto tem-me acontecido vezes de mais para o meu gosto, mas isto é, também, a Vida que devemos e merecemos viver! Hoje, foi assim outra vez. Para levar até ao sítio da derradeira despedida o Zé Manel Timóteo!...

Por todas as razões e mais algumas, foi uma das figuras mais iconográficas “do “Riaxo” do Povo real, do Povo simples, do Povo da rua! Talvez, ou quase certamente por isso, também a terra o considerava como um seu especial filho. Na verdade, o Zé foi isso mesmo, um homem especial. A sua vida de expressão menorizada foi o que foi, por via do que acreditamos ser o Destino. Daqueles episódios em que as configurações ou segredos da genética condicionam a vontade do ser para todo o sempre. Mas as pessoas gostavam dele, tinham por ele aquele tipo de afecto anónimo tão característico destas situações e de tão significativa solidariedade.

Tinha poucos familiares (que o estimavam muito, verdade seja dita!) mas, ao fim e ao cabo, a sua família éramos nós todos, por cá. Especialmente no seio do Centro Social Paroquial de Santo António de Riachos, e no CRIT, instituições que foram a sua verdadeira casa, praticamente desde que ficou órfão, lhe deram o acolhimento, carinho e crescimento de que necessitou. E a comunidade católica de Riachos, a gente da “sua Igreja”, à qual tanto fazia questão de pertencer e cujo templo sempre cuidou com o seu curioso desvelo. Sem esquecer “a família anónima do Largo”, muito especialmente a casa da família Pacheco, que sempre dele cuidou

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bem e resguardou, como, aliás, o meu saudoso primo Luís Martins uma vez escreveu numa das suas belas crónicas neste nosso jornal!... Às vezes era rezingão, às vezes tinha manifestações de “mau feitio”. Coisa que não há ninguém que não… Mas dele ficam também muitas histórias engraçadas e rústicas, como só os castiços fazem perpetuar. Em minha casa, por exemplo, a minha mulher conta-as; porque as viveu, de perto, com ele; e sempre nos faz rir! Dele ficará, também, a memória de uma amizade profunda e muito especial, entre si e o meu vizinho Carlitos, feita de cumplicidade perfeita, porque realizada entre os extremos que

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19 de Dezembro de 2013 –

Uma GRANDE visita de estudo Os alunos do 5º ano da escola EB 2,3 Dr. António Chora Barroso fizeram uma visita de estudo a Lisboa, no dia 10 de dezembro. De manhã, assistiram a uma peça de teatro musical chamada “Robin dos Bosques”, no Teatro Politeama; de tarde, visitaram o Oceanário. A saída aconteceu por volta das 8:30 h, com uma paragem na área de serviço de Aveiras para tomar o “ lanche da manhã”. A viagem continuou até ao Teatro Politeama, um edifício luxuoso com um grande candelabro de cristal no teto. O espetáculo foi muito divertido. As personagens da Lady Marian (que apesar de ser nobre se

preocupava com os pobres) e do Piolho foram as preferidas. O almoço decorreu no Parque das Nações e foi animado. Seguiu-se um momento de brincadeira até à entrada no Oceanário. Ao longo de todo o percurso foi possível ver tartarugas, lontras, pinguins, tubarões, raias, entre outros. Havia zonasquentes e frias, dependendo das características dos oceanos representados. Por vezes, era possível ver os peixes a nadar por baixo dos pés. No final, compraram-se algumas recordações. Foi um dia bem passado, porque houve diversão e brincadeira, mas também se aprendeu de uma forma diferente! A turma do 5º F

Opiniões sobre a visita de estudo – 5º E Pedro Carrilho: “Adorei a visita de estudo!” Isa: “Na terça-feira, dia 10, houve uma visita de estudo muito “gira”.” Diogo Maniés: “No Oceanário vimos as mais variadas espécies de peixes, aves e vegetação exótica. Tirei muitas fotos, sobretudo às lontras – fiquei com uma da Amália, que agora faleceu, e que passei a toda a turma para recordação – Adeus Amália e obrigado!” Bruno Vieira: “Gostei imenso da peça de teatro, fiquei muito emocionado! Também gostei das lontras e dos pinguins!”

Leituras em voo, uma oficina de afetos Momentos de leitura No passado dia onze concretizou-se, na Biblioteca Escolar, a segunda edição da “Oficina de afetos”, que se integra no projeto Comenius Regio “PARENT-SCHOOL COOPERATIONIN RELATION TO INCLUSION”. Esta atividade é dirigida à família e pretende, com a ajuda dos livros, criar laços entre os pais e os professores, de modo a formar uma rede de promoção da leitura. O livro escolhido para esta oficina está a ser lido pelos alunos nas aulas de Português, fazendo-se assim a ponte entre as leituras escolares e as conversas em casa. A propósito desta atividade a mãe do Duarte (Augusta Neto) comentou: “Venho por este meio dar os parabéns a todas as professoras envolvidas no workshop dos afetos, desde a elaboração do convite (um mocho muito bonito) à decoração da biblioteca, que estava espetacular. O livro “Não há longe nem dis-

No final do mês de novembro e na primeira semana de dezembro organizou-se uma Feira do Livro na nossa Biblioteca Escolar. Foi um acontecimento agradável, divertido e muito interessante, onde sedescobriram novos escritorese livros. Pudemos também folhear

Em torno de um livro tância”, de Richard Bach, foi uma boa escolha, pois é de fácil leitura e leva-nos a voar na nossa imaginação. Com meia dúzia de páginas, houve troca de ideias, conhecimentos, experiências e sentimentos entre pais e professores. Acho que este serão deve ser repetido, pois com um simples livro

Desporto Escolar O projeto do desporto escolar tem sido desenvolvido desde o início do ano letivo e é também continuidade do ano anterior. As modalidades que estão a ser trabalhadas são: Futsal, Boccia e Desportos Gímnicos. Este ano, os torneios começaram mais cedo. No dia 27/11/2013 saíram dois grupos-equipa: Futsal (iniciados masculinos), para Abrantes, e Desportos Gímnicos, para o Entroncamento. A equipa de Futsal no escalão de infantis jogou em casa.

alguns deles e levá-los para casa. Fizemos jogos divertidos, como o “Jogo dos Provérbios”, que nos recordou o passado e a importância dos seus saberes, eo “Roteiro dos Livros”, onde procurámos respostas para algumas perguntas que nos foram propostas. A turma do 6º G

Na nossa escola tivemos o primeiro encontro de Boccia, no dia 5/12/2013. No dia 11/12/2013 o segundo grupo de Boccia foi a Tomar participar em mais um encontro. Nestas competições/torneios de abertura participaram alunos de diferentes escolas: Abrantes, Tomar, Entroncamento e Torres Novas. De registar o empenho e a forma com todos participaram, como atletas ou como juízes/árbitros, e as organizações das várias escolas. Prof. Paula Brito

e conversa cria-se um elo de ligação entre pais e professores, que deve ser fortalecido, uma vez que temos ambos o mesmo objetivo. O sucesso escolar dos nossos filhos não está só na escola, deve partir de casa e, trabalhando em conjunto, podemos ter um resultado com mais casos de sucesso.”

Momentos de leitura e descoberta

Teatro na escola…

Interescolas em Fátima

Os alunos do 6º I prepararam uma peça de teatro intitulada “A lenda de S. Martinho”, no âmbito da Oferta Complementar. A representação decorreu no dia 26 de novembro, no auditório da escola EB Dr. António Chora Barroso, e teve como público alvo todos os alunos do sexto ano e vários professores. Foi um momento interessante em que os alunos puderam mostrar e partilhar os seus talentos e um pouco do trabalho que realizam nas aulas. A experiência foi enriquecedora.

No dia 12 de novembro, os alunos de EMRC do Agrupamento Artur Gonçalves encontraram-se no Interescolas em Fátima, com as restantes escolas da Diocese de Santarém. Foi um dia de convívio e partilha. Na parte da manhã, participaram num peddy-paper e a parte da tarde foi animada com uma banda. A reação dos alunos foi bastante entusiástica em ambas as escolas que formam o agrupamento, querendo a maioria repetir a experiência. A professora de EMRC: Glória Ferreira


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– 19 de Dezembro de 2013

Finalmente a desejada vitória camp. Nacional de Seniores Quatro meses a tentar o primeiro triunfo no campeonato e finalmente ele chegou. À 13ª jornada, e logo frente ao U. Leiria, um das equipas de topo. Paulo Costa pode agora respirar melhor se bem que, para evitar a despromoção seja preciso somar muito mais pontos. A quinzena foi claramente a mais produtiva desta época, com

um empate e uma vitória, o que fez renascer a esperança nos adeptos. Os emblemas que precedem os riachenses na tabela estão agora mais próximos e torna-se mais fácil acreditar que se pode ter sucesso nesta luta desigual entre equipas profissionais e amadoras. Por enquanto, o carrêgo da lanterna vermelha ainda pesa sobre as costas dos alvi-negros, mas ainda faltam cinco jornadas para o final desta primeira fase e toda a segunda fase.

O Alcanenense teve uma safra muito curta com o empate caseiro com o Torreense e a derrota em Fátima, mas mantém o segundo lugar graças à escorregadela do U. Leiria em Riachos. A equipa de José Torcato perdeu no terreno do Fátima, que lá vai jogando domingo a domingo, com uma equipa minguada, de jogadores que não recebem e sempre sobre a ameaça de, num domingo destes,

1.ª Divisão distrital A luta está animada neste campeonato à antiga, todos contra todos e numa única fase. Os torrejanos entraram em ciclo recessivo e desde há quatro jornadas que não encontram o caminho da vitória. Na quinzena que passou não foram além do empate caseiro com o Ouriense e saíram derrotados na viagem a Coruche. O custo desta prestação menos boa, dos tempos mais recentes, foi a perda da liderança do campeonato para o Fazendense, de Mário Nelson. E até o segundo lugar já está em perigo, pelo menos há já alguns adversários a muito curta distância. Quem esteve bem no domingo

Camp. Nacional Seniores - Série F

não conseguirem ter elementos suficientes para entrar em campo. No cimo, o Mafra vai levando a coisa com uma perna às costas e já tem praticamente garantido o triunfo na série. No próximo domingo, o Atlético recebe o Fátima e espera-se que os alvi-negros consigam aproveitar da melhor maneira as dificuldades dos fatimenses, e a seguir vai às Caldas, terra das cavacas e da loiça pitoresca. helder duque

Torrejanos em marcha-atrás

O Atalaiense continua na luta pelo primeiro lugar apesar do empate cedido na capital do cavalo neste último domingo. O Pego aproveitou o semi-deslize

e isolou-se na primeira posição com dois pontos à maior sobre o emblema da Atalaia. O Goleganense que já tinha fraquejado no domingo anterior ao empatar em Caxarias caiu para o sétimo lugar a razoável distân-

troféu Carioca................................... 50 Bruno Lemos......................... 48 Gonçalo.................................. 44 Telmo...................................... 41 Tiago Prates........................... 35

12.ª jornada - 08/12/2013 Alcanenense 0-0 Torreense Mafra 2-0 Lourinhanense Carregado 3-3 Caldas Portomosense 0-0 At. Riachense U. Leiria 0-0 Fátima 13.ª jornada - 15/12/2013 Fátima 1-0 Alcanenense Torreense 1-1 Mafra Lourinhanense 2-1 Carregado Caldas 2-0 Portomosense At. Riachense 2-1 U. Leiria 14.ª jornada - 22/12/2013 Torreense - Carregado Mafra - Alcanenense Portomosense - Lourinhanense U. Leiria - Caldas At. Riachense - Fátima 15.ª jornada - 29/12/2013 Fátima - Mafra Alcanenense - Carregado Torreense - Portomosense Lourinhanense - U. Leiria Caldas - At. Riachense

P J V E D M-S

1 Fazendense 23 10 7 2 1 19-8 2 Torres Novas 20 10 6 2 2 17-8 3 Atl. Ouriense 19 10 5 4 1 23-10 4 Coruchense 19 10 5 4 1 15-6 5 Amiense 18 10 5 3 2 18-9 6 GD Pontével 15 10 5 0 5 12-15 7 Emp. Comércio 14 10 4 2 4 18-23 8 Mação 13 10 4 1 5 8-11 9 U. Tomar 12 10 3 3 4 18-14 10 Benavente 11 10 3 2 5 16-18 11 Assentis 9 10 2 3 5 12-21 12 SL Cartaxo 8 10 1 5 4 9-15 13 U. Chamusca 8 10 2 2 6 5-14 14 UD Abrantina 4 10 1 1 8 9-27

O Torres Novas cedeu um empate em casa frente ao Ouriense

cia dos pegachos. Ainda assim, a equipa de António José Gameiro não está afastada da luta pelos três primeiros lugares que dão acesso à fase de apuramento do campeão. Falta ainda toda a segunda volta e esta série é muito competitiva,

pelo que tudo está em aberto. No próximo domingo o Atalaiense vai ao Pego discutir o primeiro lugar e o Goleganense a Minde, actualmente terceiro classificado, defrontar um adversário ao seu alcance.

Taça Ribatejo no dia 5 de Janeiro A última jornada da fase de grupos da Taça Ribatejo está agendada para dia 5 de Janeiro e nessa altura se saberá quem seguirá para a fase seguinte. O Assentis está praticamente

1.ª Divisão Distrital

Atalaiense empata na Golegã 2.ª Divisão distrital

P J V E D M-S

1 Mafra 33 13 10 3 0 22-6 2 Alcanenense 24 13 7 3 3 15-8 3 U. Leiria 24 13 7 3 3 19-11 4 Fátima 21 13 6 3 4 24-11 5 Lourinhanense 19 13 6 1 6 18-18 6 Caldas 18 13 5 3 5 14-12 7 Carregado 13 13 3 4 6 18-20 8 Torreense 12 13 2 6 5 14-20 9 Portomosense 9 13 2 3 8 11-25 10 At. Riachense 6 13 1 3 9 9-33

passado foi o U. Chamusca, de Nando Costa, que venceu o U. Tomar. Não dá para sair da zona cinzenta da classificação mas ganha novo ânimo para a luta. O Assentis foi arrancar um pontinho precioso ao Cartaxo, depois de uma inesperada derrota caseira com os Caixeiros. António Miranda não estará feliz, mas apenas razoavelmente satisfeito. Domingo que vem, na última ronda deste ano, os torrejanos vão receber na cidade almondina os Emp. Comércio. Qualquer resultado que não seja o triunfo dos amarelos será uma surpresa. O Assentis também joga entre muros e o adversário é o U. Chamusca. Um jogo entre aflitos que o Assentis terá obrigação de ganhar.

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apurado mas com mais um empate ficará garantido. O mesmo é válido para o seu adversário, o Mação. O Goleganense, do mesmo grupo, joga com o Mindense apenas para cumprir calendário, pois já

não tem hipóteses de apuramento. O Torres Novas precisa de vencer os pegachos para garantir a passagem, mas o empate também poderá chegar, dependerá dos resultados dos outros grupos. De qualquer

Saul.......................................... 34 André Vieira........................... 33 Freitas..................................... 31 João Alves............................... 29 Pelé......................................... 29 Micael..................................... 27 Jardel....................................... 26 Major...................................... 21 Bernardo................................ 19

Roriz....................................... 18 David Vieira............................ 15 Murcela................................... 14 António.................................... 8 João Rosa................................. 7 Joel............................................ 6 Marco Gomes.......................... 6 Nelson Vicente........................ 5 Luis Alves................................. 1

9.ª jornada - 08/12/2013 Mação 2-1 U. Chamusca Benavente 3-2 Amiense GD Pontével 0-1 Fazendense Torres Novas 1-1 Atl. Ouriense UD Abrantina 0-3 Coruchense Assentis 2-4 Emp. Comércio U. Tomar 0-0 SL Cartaxo 10.ª jornada - 15/12/2013 Amiense 2-0 Mação Atl. Ouriense 2-0 GD Pontével Coruchense 3-1 Torres Novas Emp. Comércio 3-1 UD Abrantina SL Cartaxo 1-1 Assentis U. Chamusca 1-0 U. Tomar Fazendense 3-1 Benavente 11.ª jornada - 22/12/2013 Amiense - Fazendense Benavente - Atl. Ouriense GD Pontével - Coruchense Assentis - U. Chamusca Torres Novas - Emp. Comércio UD Abrantina - SL Cartaxo Mação - U. Tomar

2.ª Divisão Distrital - Série 1 maneira não é crível que o Pego, da divisão secundária se atreva a fazer estrago em Torres Novas. Neste grupo de três equipas, o Atalaiense, já eliminado, folga na última jornada.

Marcadores Carioca..................................... 3 Major ....................................... 2 Freitas ...................................... 2 Gonçalo.................................... 2 Bruno Lemos........................... 2 Bernardo.................................. 1

P J V E D M-S

1 CP Pego 20 9 6 2 1 19-8 2 Atalaiense 18 9 5 3 1 14-7 3 VFC Mindense 15 9 4 3 2 14-7 4 F. Zêzere 15 9 5 0 4 18-11 5 Tramagal 14 9 4 2 3 15-13 6 CCD Caxarias 14 9 4 2 3 13-13 7 Goleganense 13 9 3 4 2 8-7 8 AC Pernes 11 9 3 2 4 9-13 9 CDR Alferrarede 4 9 1 1 7 2-14 10 Sabacheira 1 9 0 1 8 5-24 8.ª jornada - 08/12/2013 Tramagal 1-1 CDR Alferrarede F. Zêzere 2-3 CP Pego CCD Caxarias 1-1 FC Goleganense Atalaiense 3-0 AC Pernes Sabacheira 0-3 VFC Mindense 9.ª jornada - 15/12/2013 CDR Alferrarede 0 -3 F. Zêzere CP Pego 3-0 CCD Caxarias FC Goleganense 1-1 Atalaiense AC Pernes 1-1 Sabacheira VFC Mindense 4-1 Tramagal


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desporto

19 de Dezembro de 2013 –

Assim se faz história riachense

2

u. leiria

1

Campeonato Nacional de Seniores - Série F 13.ª jornada – 15/12/2013 Estádio Coronel Mário Cunha Atl. Riachense – Telmo (3); Gonçalo (4), André Vieira (4), Saúl (5), João Alves (3), Carioca (3), Prates (3), Jardel (3), Pelé (3), Bruno Lemos (4) e Bernardo (4). Substituições: Pelé (68’) por David Vieira (2), Jardel (85’) por Marco Gomes (1) e Bernardo (91’) por Murcela (-). Golos: Bernardo (30’) e Bruno Lemos (93’). Disciplina: amarelos para Bruno Lemos (44’), André Vieira (58’) e Marco Gomes (86’). Treinador: Paulo Costa. U. Leiria – Maranhão;André Sousa, Marquês, Ricardo Cardoso, Pedro Emanuel, Kata, Hélio Vaz, Coça, Luís Carlos,Tiago Lopes e Zezinho. Substituições: Tiago Lopes por Cedric (36’), Pedro Emanuel por Serginho (56’) e Marquês por Leandro (68’). Golo: Coça (48’) Disciplina: amarelos para Luís Carlos (53’), Paulino (57’) e Zezinho (79’). Treinador: Rui Nascimento. Arbitragem: Duarte Morgado (Portalegre), auxiliado por Paulo Paiva e João Roque.

José Manuel martins Esta vitória do Atlético é histórica, por quatro razões: por ser a primeira vez que vence um clube de nomeada como o União de Leiria; porque, sendo uma equipa inteiramente amadora, venceu categoricamente uma equipa de profissionais experientes; porque foi o primeiro êxito neste campeonato; e porque foi conseguida com um daqueles

golos de recordar para sempre, uma brutal “chapelada” de Bruno Lemos ao guarda-redes contrário, desferida logo à entrada do meio campo. Monumental “sombrero”, efusivamente festejado nas bancadas! A primeira parte foi mal jogada, desinteressante, de jogo atabalhoado, aos soluços e atropelos, com muita vontade, mas pouco acerto. Esperava-se mais, muito mais, dos jogadores leirienses, “mulas velhas sabedoras” (passe a vulgaridade maliciosa da expressão), mas a jogar muito poucochinho, sem ligação nenhuma. Por isso não admira que os riachenses tivessem sempre o controlo do jogo (embora não o domínio) e lhes coubesse, com justiça, a ida para as cabinas em vantagem no marcador, fruto da única jogada bonita e criadora de real oportunidade de golo desta primeira metade, um bom contra-ataque da equipa da casa, bem gizado entre Bruno Lemos, Pelé e Bernardo. A segunda parte foi muito diferente. Espicaçados ao intervalo pelo seu novo treinador, o conhecido Rui Nascimento, os profissionais forasteiros fizeram valer a sua experiência, força e agressividade e provocaram, no primeiro quarto de hora, um verdadeiro sufoco na área de rigor riachense, do qual, aliás, resultou

o golo alcançado, também com a colaboração da extrema defensiva riachense, guarda-redes incluído, com quota maior. Sacudida a pressão, os riachenses passaram a controlar melhor as investidas adversárias e os leirienses, até final do jogo, só criaram algum perigo recorrendo ao tradicional despejar bolas altas para a área, ou através de “ratice” e confusão premeditada. Para quem estava de fora, “a sofrer”, pareceu que o novel treinador riachense reagiu algo tardiamente para mexer na equipa, mas a verdade é que acabou por ser bafejado pelo sortilégio do jogo, sendo que a vitória dos riachenses é de todo justa, tanto mais que, mesmo antes de ter surgido o inesquecível golo da vitória, David Vieira poderia ter chegado ao golo, também com um “meio-chapéu” vistoso, só salvo em cima da linha de golo por um esforçado defensor contrário. A arbitragem foi estranha, com critério muito largo para as entradas mais ríspidas, vontade de deixar jogar, é certo, mas a deixar o jogo, aqui e ali, resvalar para alguma agressividade escusada. Seja como for, não influenciou em nada o marcador final, esse foi o seu maior e melhor mérito.

Vieira na luta do meio-campo com um leiriense

Espreitar a luzinha ao fundo do túnel… Portomosense 0

riachense

Manuel Lopes

0

Campeonato Nacional de Seniores - Série F - 12.ª jornada 8/12/2013 - Estádio de Porto de Mós Portomosense – Wilson, Clemente, Carlos Cruz, Tomé, Pedro, Hugo Almeida, Nicolas, Afonso, Cepeda, Lote e Elton. Substituições: Clemente por Madeira (75’) e Hugo Almeida por Juliano (90’). Disciplina: amarelos para Hugo Almeida (83’) e Elton (90’). Treinador: Miguel Pardal. Atl. Riachense – Telmo (3), João Alves (4), Saul (4), Gonçalo (4), André Vieira (4), Tiago Prates (3), Carioca (3), Bruno Lemos (4), Jardel (3), Bernardo (3), Pelé (2). Substituições: Bernardo por David Vieira (2), Pelé por Marco Gomes (-) e Carioca por Murcela (-). Disciplina: amarelos para Jardel (72’) e Gonçalo (78’). Treinador: Paulo Costa. Arbitragem: José Luzia (Lisboa), auxiliado por João Loureiro e Daniel Santos.

Saul sempre no controlo das alturas na área riachense

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A equipa riachense entrou em campo mais retraída e a procurar segurar o jogo a meio campo, tentando aproveitar algumas fragilidades da equipa da casa. Não o conseguiu na totalidade mas somou um precioso ponto, o primeiro fora de casa, e acendeu uma luzinha ao fundo do túnel. O sector defensivo, bem comandado por Saul, esteve impecável a anular as tentativas dos portomosenses. O meio-campo, onde Bruno Lemos se excedeu, cumpriu bem o seu papel, apesar de Carioca estar

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um pouco abaixo do seu nível. A grande falha continua a ser a concretização e das poucas ocasiões criadas nenhuma foi aproveitada. Uma nota para Marco Gomes que está de regresso à equipa e, podemos dizê-lo assim, é o primeiro reforço do inverno. A divisão de pontos no final premeia o esforço e abnegação dos riachenses e afirma-se ajustada face ao que se passou em campo. A arbitragem esteve em bom plano, sem erros de monta e sem complicar num jogo disputado de forma muito correcta por todos os jogadores.

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– 19 de Dezembro de 2013

Atlético embala e já está no topo A turma de João Venâncio está em grande forma e depois de vencer os benfiquistas goleganenses venceu o Vitória de Santarém, equipa que desde o início tem liderado a tabela. A acrescer a isto os riachenses foram, no passado sábado vencer folgadamente a S. Vicente do Paul e já estão no cimo da classificação. Frente aos escalabitanos, Ricardo Laranjinha abriu o activo, mas na segunda parte os visitantes deram a volta e foi já na ponta final que Hélder Fernandes concretizou a reviravolta no marcador, com dois golos que fixaram a conta final em 3-2. No dérbi concelhio da Golegã, o Azinhaga demonstrou porque está a subir na tabela e venceu a Casa do Benfica por 5-2. A seguir os azinhaguenses confirmaram o bom momento que atravessam e foram vencer ao recinto do Vit. Santárém. Os azinhaguenses ainda podem legitimamente aspirar a um dos três lugares do apuramento para a fase final, embora isso não seja fácil de concretizar. A Casa do Benfica da Golegã venceu naturalmente o CAD Coruche e está na segunda posição em igualdade pontual com os escalabitanos e almeirinenses. Resultados: At. Riachense - Vit. Santarém, 3-2; Azinhaga - CB Golegã,

Sporting campeão em Torres Novas vitor gomes

Futsal

Está concretizado o sonho dos directores do Núcleo Sportinguista da Golegã (NSG): a realização de uma das 13 etapas europeias (29 no total) do campeonato Xterra World Tour na vila ribatejana. Consensualmente tida como “a mais fascinante prova de triatlo off-road do mundo” o apuramento para a final do Xterra realiza-se por triénios em Portugal, tendo sido na Figueira da Foz a anterior ocasião. Em princípio, serão preenchidas na Golegã 15 vagas na final que se disputa na ilha Maui, no Havai.

inverteram-se, e com os mesmos protagonistas na final o título sorriu para as judocas do Judo Clube de Lisboa. Esta competição contou apenas com três equipas. O Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS) foi o único clube do distrito que entrou nesta competição, que encerrou o calendário nacional de provas em 2013, saldando a sua participação pelo 7.º lugar no sector masculino.

Dupla vitória: a de Riachos e a da equipa adversária, mas esta só de nome 5-2; CB Golegã - CAD Coruche, 6-3; S. Vicentense - At. Riachense, 1-6; Vit. Santarém.- Azinhaga, 3-4 Próximos jogos: Dia 21: At. Riachense - U. Almeirim; Azinhaga - S. Vicentense; Emp. Comércio - CB Golegã. Classificação: 1º At. Riachense, 22 pontos/10 jogos; 2º CB Golegã 19/10 3º U. Almeirim, 19/9; 4º Vit. Santarém, 19/10;; 5º Azinhaga, 18/10; 6º Salvaterrense, 14/9; 7º S. Vicentense, 8/10; 8º CAD Coruche, 4/9. 9º Emp. Comércio, 1/9.

Carvalhos Figueiredo para a Taça A terceira eliminatória da Taça

Ribatejo está agendada para 28 de Dezembro (1ª mão) e 4 de janeiro (2ª mão), e o sorteio determinou os seguintes jogos: Carvalhos Figueiredo - At. Riachense, Sabacheira – Azinhaga, Vit. Santarém - CB Golegã e Juv. Ouriense – Fátima.

Dois goleganenses da selecção distrital A seleção distrital de futsal sub-18 que vai disputar o torneio inter-associações (fase zonal) de 27 a 29 de Dezembro inclui dois futsalistas goleganenses: Diogo Moura e Rafael Cardoso. Um prémio para a aposta da Casa do Benfica nos escalões de formação.

A prova na capital do cavalo realiza-se no dia 1 de Junho de 2014, domingo, mas o evento dura o fim-de-semana inteiro, incluindo festa de recepção aos atletas e triatlo jovem. As distâncias são 1500 metros de natação, 35 km de BTT e 10000 metros de corrida. O NSG está a finalizar os percursos, que disponibilizará em breve, visto que as inscrições são abertas ao público em geral. A prova nadada será nas águas paradas da alverca que circunda a vila, o segmento de BTT será um percurso rolante de lezíria, zonas húmidas (Paul) e bairro (estradas empedradas). Já o percurso de cor-

rida será um segmento plano com passagens ao longo do rio e da maracha do Tejo. Depois do teste bem sucedido da realização do 1.º Triatlo BTT da Golegã, em Setembro passado, e de o NSG se ter sagrado campeão nacional de clubes na época que terminou, Jaime Rosa disse à Federação de triatlo que o Xterra é o grande projecto para o novo ano. O presidente da direcção do Núcleo anunciou ainda que tem o desejo de, em 2014, por ocasião das comemorações dos 15 anos da colectividade, trazer o presidente leonino, Bruno Carvalho, à festa.

Torrejanos nos nacionais de natação O CNTN participou nos nacionais de natação pura que decorreram em Leiria nos dias 7 e 8 deste mês. Na equipa feminina que concorre na 4ª divisão, Carolina Neves, Beatriz Simões, Marta Oliveira, Rita Oliveira, Lara Delgado, Raquel Cruz, Soraya Matias e Mariana Cruz estiveram à altura do desafio e alcançaram o 13º

JUDO O Palácio dos Desportos acolheu o campeonato nacional de juniores por equipas, no passado sábado, dia 7 de Dezembro. O Sporting Clube de Portugal foi o primeiro classificado em masculinos, seguido na classificação, que contou com dez clubes participantes, pelo Judo Clube de Lisboa, vencido na final. No sector feminino os papeis

Etapa portuguesa do Xterra é na Golegã Triatlo

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lugar colectivo, entre 24 equipas, deixando boas perspectivas para uma melhoria significativa da classificação, já na próxima época. A equipa masculina, na 3.ª divisão, não teve a mesma sorte no que diz respeito à classificação, tendo obtido o 22º lugar, correspondente aos lugares de descida de divisão, no

entanto, o empenho desta equipa foi total, e entregaram-se à luta pela manutenção, até à última prova. Marco Miguel, João Santos, João Lopes, Dário Matias, Guilherme Reis, Fábio Samouco, Duarte Policarpo, Fábio Ferreira e André Vicente foram os nadadores que participaram neste campeonato.

Na mesma ocasião realizou-se um torneio juvenil regional

17 riachenses no torneio regional Aproveitando a ocasião da festa judoca no Palácio dos Desportos, a Associação de Judo de Santarém organizou da parte da tarde do mesmo dia um torneio de Natal, encerrando também o seu calendário deste ano. Participaram onze clubes do distrito, com um total de 157 atletas nos escalões mais jovens: benjamins, infantis, iniciados, juvenis, masculinos e femininos. O Clube de Judo de Riachos levou

17 atletas a Torres Novas e conseguiu seis primeiros lugares, apenas batido na relação entre número de atletas e medalhas pelos judocas de Ferreira do Zêzere. O Cube de Judo de Torres Novas levou 14 atletas e alcançou quatro primeiros lugares. A SCOCS de Cem Soldos participou com o maior grupo de judocas, 26, e também conseguiu o maior número de medalhas de primeiro classificado: oito.

Excelente participação dos atletas riachenses no torneio de pista coberta atletismo A Associação de Atletismo de Santarém realizou no fim-de-semana de 7 e 8 deste mês, em Alpiarça, o Torneio de Abertura de Pista Coberta, com a realização de várias provas para todos os escalões. O torneio juntou 232 atletas em competição, entre os quais 24 em representação do Atlético Riachense que tiveram excelente participação com o grande destaque para Hugo Santos que venceu os 60 metros da prova de absolutos, também em destaque tiveram Leandro Matos nos 40 metros de Benjamins foi 2º, nos

infantis na prova de comprimento Ricardo Costa foi 4º e Leandro Matos 5º sendo o melhor benjamin, nas femininas Beatriz Graça foi 2º no comprimento com recorde pessoal, já nos iniciados Simão Neves foi 2º no comprimento e finalista nos 60 metros com o seu colega Bruno Costa a ser 4º também no comprimento. A infantil Verónica Silva foi finalista nos 60 metros terminando em 7º. De realçar ainda a estreia em provas de pista dos benjamins Márcia Lima e Rodrigo Araújo, das iniciadas Diana Nunes e Inês Silva, e dos juniores João Carvalho e Tiago Gomes.


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especial futebol jovem

19 de Dezembro de 2013 –

Sub-10: Atlético venceu nas duas séries As duas equipas do escalão mais jovem em competição (escolas), do Atlético tiveram um comportamento brilhante na primeira fase do campeonato e chegaram ambas ao fim no primeiro lugar das respectivas séries. Mais apertada a equipa A (série 4), que terminou em igualdade pontual com a Escola de Alcanena, e com maior folga a equipa B (série 8), que terminou com meia dúzia de pontos a mais que o CADE B, 2º classificado. A turma A venceu 8 jogos e perdeu 2 e a turma B venceu 7 e empatou 1 jogo, o que revela a boa qualidade futebolística dos putos das escolas. Diga-se ainda que a equipa B é constituída pelos jogadores mais novos, todos com idade inferior a nove anos, embora estejam numa competição para sub-10. Resultados da série A: Esc. Alcanena - At. Riachense B, 4-1 (golo: Ricardo Mota). Classificação final:

1º At. Riachense B, 24 pontos; 2º Esc. Alcanena, 24; 3º Torres Novas, 21; 4º Amiense, 15; 5º Mindense B, 3; 6º CADE C 3. Resultados da serie 8: At. Riachense - Esc. Tomar, 10-2 (golos: Tiago Dinis (4) Rodrigo Antunes (2), Marco Vieira (2), Martim e Miguel Gameiro). Classificação final: At. Riachense, 22 pontos; 2º CADE B, 16; 3º U. Tomar, 14; 4º F. Zêzere, 6; 5º Esc. Tomar, 0.

Segunda fase começa sábado Entretanto já foi realizado o sorteio da fase final, cujo início está agendado para o próximo sábado, dia 21, num campeonato a duas voltas. Na série A está At. Riachense A com mais sete equipas (U. Tomar B, Footkart B (Almeirim), Mação, Sardoal, Fátima A, Esc. Alcanena e CADE A). O Atlético jogará os jogos em casa no Estádio Manuel Galrinho

Bento, na Golegã, e na primeira jornada desloca-se ao Entroncamento para defrontar o CADE A. No dia 28 recebe o Esc. Alcanena e no dia 4 de Janeiro recebe o U. Tomar B. Da série B faz parte o Atlético Riachense B, que também utiliza o estádio goleganense, juntamente com Footkart A, Núc. Sportinguista de Rio Maior A, Académica de Santarém A, Cartaxo, Barrosense, Fátima B e Salvaterrense ou Samora. Na primeira ronda, no dia 21, os alvi-negros recebem o Salvaterrense ou o Samora. No dia 28, desloca-se à Ac. Santarém e no dia 4 volta a jogar fora, na Barrosa. De notar que apenas três clubes: Atlético Riachense, Fátima e Footkart, têm duas equipas neste nível I. No final desta fase as duas melhores equipas de cada série disputarão uma poule final para apurar o campeão distrital da categoria. Escolinhas: Os putos mais novos que vestem a camisola do Atlético estão agora a dar os primeiros toques na bola. Não participam em competição mas vão fazendo o gosto ao pé aos sábados de manhã no relvado do estádio Coronel Mário Cunha. Os treinadores responsáveis por esta aprendizagem inicial dos cachopos na arte de dar chutos na bola são: Jorge Cruz, Nuno Moita, Pedro Mota, João Gonçalves, Jaime Schwingel e João Mendes, que não está na foto.

Atlético A: De pé: Diogo (treinador), Lourenço (treinador), Pedro Simões (director) e Toni (director), Rodrigo, Tiago e Miguel Martim. Agachados: Gonçalo, Tiago Gomes, João Pedro e Marco.

Atlético B: Atrás: Paulo Silva (diretor), Ricardo Faria (treinador), Pedro Garcia, (treinador) Paulo Faria (diretor). De pé: Gonçalo, Felix, Simão, Francisco, João Faria, Tomás, Ricardo e Tiago. Agachados: Afonso, Filipe, Banito, Simão Faria e Kiko

Infantis com participação modesta Futsete Na recepção ao CADE os infantis do Atlético Riachense voltaram a ser goleados por números expressivos. Esta fase terminou no domingo passado e o Atlético ficou em quarto

lugar. Resultado: At. Riachense - CADE, 1-10 (golo: João Duarte). Classificação: 1ºs CADE, 19 pontos; 2º Montalvo, 16 pontos; 3º CB Torres Novas, 14; 4º At. Riachense, 9; 5º Torres Novas B, 0. A próxima fase tem início a 28 de Dezembro.

Infantis: Em cima: Boavista (treinador), Daniel (treinador), Pereirinha, João Duarte, Carlos, Brunho, Bruno, Carola, Tiago (treinador de g.r.), Fernando (diretor e Gonçalo (treinador). Em baixo: João Henrique, Luís Pedro, Sérgio, Miguel, João Ferreira, Diogo Roberto, Renato e João.

Benjamins - Serie 3 Os sub-11 foram vencer ao Entroncamento e continuam em terceiro, mas muito longe do comando, onde os nabantinos dão cartas e já têm garantido o primeiro lugar da série, uma vez que falta apenas uma jornada para terminar esta fase inicial.

Resultados: At. Riachense - CB Torres Novas, 4-3. U. Tomar - At. Riachense, 10-2. Última jornada: At. Riachense - Esc. Alcanena. Classificação: 1º U. Tomar, 21 pontos/7 jogos. 2º Esc. Alcanena, 15/7; 3º At. Riachense, 10/7; 4º CADE B, 4/8; 5º CB Torres Novas, 2/7.

Benjamins: Em cima: Conde (diretor), Milu (diretor), João Cascão, Fábio, David, Pedro Tiago, Kiko, Carlos e Frederico (treinador). Em baixo: Gonçalo, Afonso, Alex, Jaime, Rodrigo, Leandro e João Lopes. Falta na foto, Ruca (treinador).


especial futebol jovem

– 19 de Dezembro de 2013

Manuel Lopes

Juniores perdem gás Depois de chegar ao topo a turma dos juniores de Riachos desacelerou e teve uma quinzena negativa com um empate caseiro e uma derrota pela diferença mínima em Mação. Frente ao Cartaxo, os juniores riachenses não tiveram grande sorte e até uma grande penalidade falharam. O empate no final foi o castigo. Em Mação os avançados riachenses estavam de pontaria desafinada e lá veio mais uma derrota. Contas feitas, o Atlético Riachense caiu para a terceira posição, a par do Ouriense e do Pernes.

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Os juniores registaram mais dois triunfos, com particular destaque para a goleada infligida ao Pernes, na altura no comando da tabela. Com isso a turma riachense passou para a frente, a par do U. Almeirim e do Mação. Resultados: At. Riachense - Cartaxo, 1-1. Mação - At. Riachense, 1-0 Próximos jogos: Dia 21: At. Riachense - Ouriense. Segue-se um intervalo de dois domingos regressando o campeonato a 11 de Janeiro. Classificação: 1ºs At. Riachense, Mação e U. Almeirim, 12 pontos/5 jogos. 4º Pernes, 10/5. 5º Cartaxo, 9/5. 6º Ouriense, 7/5. 7º Tramagal, 4/6. 8º Torres Novas, 3/6. 9º Porto Alto, 1/6.

Empate na Golegã frente ao Cartaxo

Juvenis acima da linha d’água Iniciados acertam o passo O triunfo sobre um adversário directo, o Samora, deu novo ânimo aos juvenis. A derrota em Salvaterra de Magos não espanta e não afecta o grupo. A classificação é liderada pelo Núcleo Sportinguista de Rio Maior com 28 pontos, seguido do Salvaterrense com 22. O Atlético Riachense segue no 12º lugar com 6 pontos. É uma posição modesta, é verdade, mas ainda assim está acima da linha d’água o que permite respirar um pouco.

Falta ainda muito campeonato e, até porque os objectivos serão a manutenção no escalão principal desta categoria, vai ser preciso muito trabalho para evitar os dois últimos lugares que implicam a despromoção. Luis Moita acredita que vai conseguir. Resultados: At. Riachense - Samora, 3-0 (golos: Saramago (2) e Ivo). Salvaterrense At. Riachense, 2-0. Próximos jogos: Dia 22: At. Riachense - U. Tomar. Dia 5 Jan:: Esc. Alcanena - At. Riachense.

Juvenis: De pé: Luís Moita (treinador), Nuno, Saramago, David, Diogo, Afonso, Chico, João Bernardo, Hugo, Gonçalo, Vítor (director). Agachados: Freddy, Tété, Ricardo Branco, Feijão, João Rui, Ricardo (Chibanga), Edgar, Ivo, Gama. Falta o Perdigão na foto e Diogo (adjunto)

COOPERATIVA EDITORA E DE PROMOÇÃO CULTURAL, CRL ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (continuação dos trabalhos) Nos termos dos estatutos, comunica-se aos associados de O Riachense – Cooperativa Editora e de Promoção Cultural, CRL que têm continuidade no próximo dia 27 de Dezembro às 21h os trabalhos da Assembleia Geral Ordinária, iniciada no dia 13 de Dezembro, na sua sede situada na Rua dos Cingeleiros 8, em Riachos, mantendo-se a sua ordem de trabalhos:

Um precioso triunfo dos iniciados frente à Escola de Tomar deixa a equipa mais tranquila na tabela mas o esforço vai ter que continuar para evitar o regresso ao escalão secundário. Mais uma escorregadela dos iniciados, agora frente ao U. Tomar, no domingo passado. O empate verificado oito dias antes no Rossio ao Sul do Tejo não atenua os desaires e a luta pelos lugares cimeiros fica comprometida.

Iniciados: De pé: Pedro Lopes (treinador), Antonio José (treinador), Ricardo, Tomás, André, Simão, Simão Paulo, Dani, Pedro Lopes, João Cardoso, Di Marco, Antonio, Perdigão, Paulo Carreira, Pascal (diretor) e Nuno (diretor). Agachados: Diogo, Serra, Tiago, Ruben, João Vieira, Gabriel, Francisco, João Marcelo, Miguel, Tiago Batista. Faltam na foto, Rebola e Barrela

Sociedade Velha Filarmónica Riachense

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE RIACHOS

ASSEMBLEIA-GERAL

EDITAL

CONVOCATÓRIA António Augusto Lopes Coelho, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral desta Sociedade Velha Filarmónica Riachense vem, nos termos do estipulado nos Estatutos desta colectividade, convocar os associados para uma sessão da Assembleia-Geral, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apresentação do Relatório de Contas 2013; 2. Eleições dos órgãos sociais para o próximo biénio; 3. Apresentação e discussão de outros assuntos de interesse para a colectividade

Ponto dois - Outros assuntos de interesse para a Cooperativa

A reunião terá lugar no dia 27 de Dezembro, pelas 21h00, nas instalações da Sociedade Velha Filarmónica Riachense. Se à hora marcada, não estiver presente o número de sócios que perfaça o quórum necessário às deliberações a tomar (dois terços dos associados, art.º 13.º dos Estatutos), a Assembleia reunirá uma semana depois, à mesma hora, para dar cumprimento à ordem de trabalhos, independentemente do número de associados presentes (art.º 17.º dos Estatutos)..

Riachos, 13 de Dezembro de 2013 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Carlos António Lopes Tomé

Riachos, 13 de Dezembro de 2013 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral António Augusto Lopes Coelho

Ponto um - Eleições para os órgãos sociais de O Riachense Cooperativa Editora e de Promoção Cultural, CRL

Na frente da classificação continuam o Abrantes e Benfica, Esc. Alcanena e U. Tomar. O Atlético mantém o quarto lugar, o último que permite o apuramento para a fase final com a manutenção garantida. Resultados: Esc. Alcanena - At. Riachense, 2-1 (golo: Tomás Chora). At. Riachense Esc. Tomar, 2-0. Próximos jogos: Dia 22: Pernes - At. Riachense. Dia 29: At. Riachense folga. Dia 5 Jan: Abrantes e Benfica - At. Riachense.

José Manuel Pereira Martins, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Riachos, Concelho de Torres Novas, em cumprimento do disposto no Artigos 11.º e do n.º 1 do Artigo 14.º do ANEXO I a que se refere o n.º 2 do Art.º 1.º da Lei n.º 75/2013, de 12 setembro, torna público que a quarta sessão ordinária da Assembleia de Freguesia do presente ano, se realizará no dia 19 de Dezembro de 2013, pelas 21 horas, no edifício da Junta de Freguesia, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Apresentação e Apreciação do Regimento da Assembleia de Freguesia para o presente mandato 2013-2017; 2. Apreciação e votação das opções do plano de actividades e da proposta de orçamento a apresentar pela Junta de Freguesia, para o ano de 2014. 3. Informações A representação da Junta de Freguesia e participação dos seus membros na sessão far-se-á de acordo com o disposto na legislação em vigor. O carácter público da sessão será observado em estrita obediência ao disposto no articulado da lei vigente, para o que se faz constar e se publica este edital e idênticos, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. E eu, José Manuel Gonçalves Ferreira, secretário, o subscrevi. Riachos, 03 de Dezembro 2013 O Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia, José Manuel Pereira Martins


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19 de Dezembro de 2013 –

obituário Riachos FALECEU

Georgina de Sousa Pascoal

CARLOS TOMÉ ADVOGADO

CONTACTOS

Av. Manuel de Figueiredo, 7, 1º Esq. 2350-771 Torres Novas

Biblioteca........................249 820 561 Casa do Povo..................249 829 255 Centro de Dia.................249 830 770 Clínica Veterinária..........249 813 005 Clube At. Riachense........249 829 718 Clube de Caçadores........249 820 278 Correios..........................249 817 727 Escola 1.º Ciclo................249 829 131 Esc. Chora Barroso.........249 839 560 Estação CP......................808 208 208 Farmácia........................249 829 295 Funerária Amado...........249 829 180 Centro Paroquial............249 830 770 Jardim Infância..............249 829 078 Jardim Infantil................249 829 327 Junta de Freguesia.........249 829 115 Museu Agrícola...............249 820 499 Os Camponeses..............249 829 205 Pavilhão Municipal.........249 829 005 Posto Médico..................249 829 298 Táxis Manuela Gameiro..........968 012 378 Fernando Neves ............968 012 378

Tel.: 249 824 435 Fax: 249 824 844

Nasceu: 12.12.1926 - Faleceu: 14.12.2013

Seus filhos, genro, nora, netas e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. A todos o nosso bem hajam.

João Quaresma Oliveira Advogado Rua Visconde de S. Gião, nº 31 R/C Esq – 2350-796 T. Novas Tel/Fax: 249 824 891

FERREIRA da SILVA ADVOGADO

Edif. Açude Real, 3 - 1ºDto 2350-769 TORRES NOVAS 249 824 644 - 249 824 343 - 917 643 270

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Nasceu: 20.05.1932 - Faleceu: 11.12.2013

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. A todos o nosso bem hajam.

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José Manuel Direito Timóteo Nasceu: 31.12.1957 - Faleceu: 10.12.2013

Agência Funerária Correia, Lda.

Familiares, Centro Social Paroquial Santo António de Riachos, CRIT, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. Agradecem também reconhecidamente ao proprietário e clientes do Café Pacheco. A todos o nosso bem hajam.

Rua Comandante Ilharco, n.º2 2350-784 Torres Novas

Contribuinte n.º 505816679 Registada na D.G.A.E. com o n.º220

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Telf. 249 824 123 Fax 249 812 942 Telm. 914 519 211 agenciaf.correia@clix.pt

Funerária Goleganense, LDA Júlio Lopes dos Santos - Telemóvel 917 574 298

OBITUÁRIO Agência Amado, Lda. 03 Dezembro Alice Rosa Alcobia, 88 anos, residente em Areias 04 Dezembro Leontina de Sá Martins, 81 anos, residente em Torres Novas 05 Dezembro João Jacinto Ribeiro Gonçalves Serra, 53 anos, residente em Entroncamento 05 Dezembro António Francisco Cardoso, 86 anos, residente em Árgea 05 Novembro Laura Conceição Branco Dias, 84 anos, residente em Torres Novas 07 Dezembro Lúcio Marques Miguel, 71 anos, residente em Torres Novas 07 Dezembro Laurinda Azinheira Dias, 81 anos, residente em Assentiz 08 Dezembro Maria Antónia Silva Tabordas Lopes, 61 anos, residente em Nicho de Riachos 09 Dezembro Júlio Maia Tomás, 92 anos, residente em Árgea 10 Dezembro José Manuel Direito Timóteo, 55 anos, residente em Riachos 11 Dezembro Estrela da Silva, 91 anos, residente em Riachos 14 Dezembro Georgina de Sousa Pascoal, 87 anos, residente em Riachos

Farmácias de serviço 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

(quarta) (quinta) (sexta) (sábado) (domingo) (segunda) (terça) (quarta) (quinta) (sexta) (sábado) (domingo) (segunda) (terça)

Torres Novas Entroncamento Pereira Martins António Lucas Higiene Carlos P. Lucas Nicolau Carvalho Lima Carlos P. Lucas Aliança Carlos P. Lucas Central Al. Gonçalves Pereira Martins António Lucas Palmeira Carlos P. Lucas Nicolau Carvalho Lima Al. Gonçalves Aliança Carvalho Central Carvalho Pereira Martins António Lucas Palmeira Carlos P. Lucas

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Director: André Lopes (andre.lopes@oriachense.pt) Director-adjunto: Carlos Simões Nuno Colaboradores: Carlos Pereira, Carlos Tomé, Diamantino Almeida, João Tomé, João Santos, José Manuel Martins, Luís Santos, Manuel Oliveira Lopes, Martinho Branco, Raquel Carrilho Fotografia: Élio Batista, Hélder Duque, Manuel Oliveira Lopes, Vítor Gomes Colunistas: António Mário Lopes dos Santos, A. Farinha Marques, Carlos Gameiro, Carlos Lima, Carlos Nuno, Célia Barroca, Farinha Paula, Gustavo Faria, João Pedro Luz, Joaquim Alberto, Jorge Guardado, Jorge Simões Nuno, José Manuel do Rosário, Luís Pereira, Manuel Carvalho Simões, Mário Pereira, Mária Pombo, Pedro Barroso Projecto gráfico: Sérgio Martins Paginação: André Lopes, Joaquim Madeira Informática: Nuno Urbano Publicidade e Secretariado: Célia Silva (celiasilva@oriachense.pt). Este jornal não segue as normas do novo Acordo Ortográfico, excepto quando a pedido do autor.

Centro de Dia.................249 835 128 CM Humberto Delgado..249 820 499 Junta de Freguesia.........249 835 966 RN Paul Boquilobo ........249 820 550 Posto Médico..................249 835 266

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artes e espectáculos

– 19 de Dezembro de 2013

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Jorge Palma e Luísa Sobral estrelam cartaz com muitos nomes locais Teatro Virgínia A agenda de espectáculos do Teatro Virgínia para o trimestre Janeiro-Março voltou, segundo Tiago Guedes, a ser feita a partir do princípio orientador de ter pelo menos um espectáculo de cada área por mês: música, dança, teatro e serviço educativo. Jorge Palma (18 de Janeiro) e Luísa Sobral (22 de Março) são os nomes mais populares, cabeças de cartaz escolhidos para abrir e fechar a agenda com enchentes. São espectáculos incluídos nas digressões nacionais de artistas que não são novidade para o público local (Palma esteve a última vez em Riachos em 2008 e Sobral no Jardim das Rosas em 2011), mas cuja popularidade (uma eterna, outra ainda agora começou) é garantia de boa adesão. A estreia de Célia Barroca a solo na sala principal do Virgínia é outra das novidades. A fadista riachense apresenta o seu espectáculo “Fado Mulher” no dia 1 de Março, composto especialmente para celebrar o Dia Internacional da mulher, daí a uma semana. “Temas escritos por mulheres, para mulheres” são apresentados com a ajuda de Marta Tomé e suas bailarinas (dança), João Luz (vídeo) e Luís Martins, Luís Petisca, Pedro Pinhal, Rodrigo Serrão e Susana Santos (música). Para dissecar correctamente as escolhas da nova agenda seria necessário um testamento, pelo que alinhamos já aqui o resto do cartaz musical, para ver até finais de Março: Gala de Ópera da Orquestra Sinfónica Juvenil (com participação de músicos do Choral Phydellius), onde consta o barítono torrejano Tiago Amado, Capitão Ortense (rock português) e Noiserv. Acrescenta-se ainda a animação semanal do Café Concerto, que desde Setembro está a ser gerido pelo próprio Virgínia e terá, além de música, debates e cinema.

O festival das companhias de teatro locais O grande evento com artistas locais no próximo trimestre é o festival de teatro Bons Vizinhos. Agendado para alturas do Dia Internacional do teatro, entre 27 e 29 de Março, a 1.ª edição do festival inclui três

Ajudar na formação dos artistas locais melhora a qualidade da programação do Teatro, disse Tiago Guedes estreias: “Assembleia de Mulheres”, de Aristófanes, pelo Teatro Meia Via, encenado por Ricardo Teixeira e apresentado no teatro Maria Noémia; “Antígonas”, de Jean Anouilh, pelo Grupo de Teatro de Riachos, encenado por Célia Barroca e apresentado na Casa do Povo de Riachos; e a reencarnação de “O Físico”, a partir de textos de Jerónimo Ribeiro, por um grupo originado no próprio Teatro Virgínia, com direcção de Hugo Gama, Carlos Gameiro, João Luz e Marta Tomé. “Logisticamente era difícil apresentá-los todos no Virgínia” disse Tiago Guedes sobre o facto de apenas a reposição de O Físico (que teve encenação original de Lúcio Vieira em 1973), ser no próprio Teatro. Como espécie de contrapartida pela participação na agenda do Virgínia, os grupos terão três acções de formação (dramaturgia, cenografia e luz e imagem), conjuntas, prévias às apresentações e em sintonia com a vertente da criação e de desenvolvimento dos valores artísticos locais que a actual direcção quis colocar em prática. “É bom para o Virgínia, porque os espectáculos ganham mais qualidade. E é óptimo para os grupos assumirem que têm a necessidade de melhorar e não acharem que

Consagrados da dança regressam Rui Horta (“Danza Preparata”, com música de John Cage, em Março) e Paulo Ribeiro (“Jim” coreografia com música dos The Doors, 25 de Janeiro) são os dois reconhecidos coreógrafos que regressam a Torres Novas, onde já apresentaram vários espectáculos. Já Marco Ferreira da Silva será um estreante em terras almondinas, com o espectáculo “Hu(r)mano” no dia 15 de Fevereiro. O autor vai fazer uma residência artística durante uma semana em Torres Novas. A área da dança terá o complemento de vários workshops, ensaios abertos e iniciativas dos serviços educativos. Marta Tomé, por exemplo, levará o seu já conhecido “Memória Colectiva” a diversos lares e centros de dia.

Serviços educativos reforçados O Lab Criativo está no próximo trimestre mais presente na agenda, com os espectáculos pedagógicos e as múltiplas actividades de formação dos artistas e curiosos locais, mas também as actividades que fazem a “mediação dos públicos”, uma vertente que continua a me-

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sabem tudo. Além disso, é o dever do Virgínia”, disse Tiago Guedes sobre o assunto. Após esta primeira edição “teste”, nas próximas temporadas outros vizinhos (Entroncamento, Minde, Alcanena, etc.) serão convocados a participar neste projecto, cujo objectivo é “mostrar a vitalidade que o teatro tem na nossa região” e, acima de tudo, promover a aproximação entre os grupos. Irá também começar nos próximos meses a preparação da participação do Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia no “Panos”, da Culturgest. Para a edição de 2014, o número de participantes (entre os 12 e os 18 anos) aumentou para o dobro do que foi nos primeiros quatro anos. Como consequência desse aumento, desta vez vão ser duas peças, com a orientação do encenador Hugo Gama, para apresentação em Abril. Em termos de teatro, a coisa faz-se também com vários nomes de calibre: Diogo Infante e o seu recital sobre o “Sermão de Santo António aos Peixes” (14 Janeiro), Propositário Azul e a sua “Rulote” (espectáculo de rua no Pedrógão, a 1 de Fevereiro) e Tiago Rodrigues, “Tristeza e Alegria na Vida das Girafas” (22 de Fevereiro).

De Maria Helena Gomes de Sousa

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recer muita atenção no Virgínia. Cláudia Hortêncio, a responsável pelo Lab Criativo, destacou o facto de existir uma temática dominante neste programa dos serviços educativos: o texto, a poesia, a palavra e a dicção. Como são os casos do recital de poesia “Poemas para bocas pequenas”, de Margarida Mestre e António-Pedro, dirigido a crianças com idades entre os 3 e os 5 anos (é importante “formar públicos desde que nascem”, disse Guedes), “Uma Cadeira na Montanha”, de Mónica Samões e José Pelicano, ou ainda o “Trava ou destrava línguas”, de Anabela Brígida e Carla Bolito, para miúdos do 1º e 2º ciclo. Na música, desta vez cabe a Luísa Sobral participar no showcase pedagógico “Um artista na escola” (em Março), numa escola do 3.º ciclo, papel que no último trimestre pertenceu a JP Simões, também em aproveitamento do seu concerto no Virgínia. O cinema tem apenas uma leve passagem pela agenda, nos serviços educativos, com a projecção da curta-metragem de João Luz “3 mulheres e meia a cuspirem-me para cima”, realizada com actrizes do Teatro Meia Via e inserida na tertúlia sobre “As dinâmicas e cumplicidades entre encenador/ realizador e actores”, no dia 21 de Fevereiro, onde estarão também Tiago Rodrigues e Miguel Borges, os responsáveis pela peça de crítica política “A tristeza e a alegria na vida das girafas”. Boa parte da programação volta a ter a chancela do Materiais Diversos, de Tiago Guedes, e da Rede 5 Sentidos. Esta rede foi reforçada para o dobro, constituindo-se agora por uma parceria entre dez centros culturais, sendo de realçar o facto de a sua solidez ter aumentado num momento de incerteza quanto às áreas de financiamento do QREN, que só começa em 2014. O espectáculo “Poemas para bocas pequenas” é o primeiro projecto produzido pela Rede. À semelhança do que já foi feito no trimestre passado, os programadores lançaram o convite à população para a apresentação pública no foyer do Teatro, na quinta-feira, dia 19 às 18 horas.

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artes e espectáculos

Paula Araújo lança novo livro

Cinema de animação natalício O Cineclube de Torres Novas programou um ciclo de cinema de animação alusivo ao Natal nos dias 21, 22 e 23 de Dezembro, onde contempla alguns filmes que já são considerados clássicos da animação. O ciclo começa no Estúdio Alfa com a projecção de “Arthur Christmas”, de Sarah Smith, no sábado, dia 21 às 10 da manhã. Domingo, dia 22 o Alfa exibe às 21h30 “O Estranho Mundo de Jack”, de Henry Selick. Na segunda-feira, 23, o local é o Centro de Bem Estar Social da Zona Alta e o filme é “Um conto de Natal”, de Robert Zemeckis, às 15h, com entrada gratuita.

João Carvalho abriu as portas da sua arte Depois de vários anos a aperfeiçoar as suas técnicas de manipulação da pele curtida, o torrejano João Carvalho abriu, em Novembro, as portas do seu atelier-galeria, situado na Gouxaria, concelho de Alcanena. A inaugurar o Artspace está “Nu Eterno”, uma grande exposição conjunta com João Alfaro, pintor do Entroncamento, aberta ao público até Fevereiro. Designer de peles e consultor na área dos curtumes, Carvalho desenvolveu a técnica da curtição aplicada à escultura: “é o transporte da parte técnica dos curtumes para a arte. É uma invenção que permite registar o corpo humano com a pele de outro animal, a vaca”. O processo tem a sua própria patente desde 2006, altura em que Carvalho começou a expor na Europa. A galeria da Gouxaria vai ter quatro exposições por ano.

Noite Solidária no Café Concerto “Salvador e a talha da felicidade” é o título do próximo livro de Paula Araújo, autora há muitos anos radicada em Riachos. Este novo livro acrescenta-se à sua anterior obra literária, depois de “Cumpriu-se a sentença do céu”, em 2004, e a colectânea de contos “Histórias sem idade”, de 2011, no seguimento da qual realizou dezenas de apresentações em escolas e instituições em todo o país. Com “Salvador e a talha da felicidade” a autora aventura-se no romance juvenil e, sob a chancela das Edições Vieira da Silva, prepara-se para levar aos mais jovens “uma história de valores, episódios de aventura, mistério e magia na região do Douro, em que o mundo natural é enfatizado como se tratasse de uma personagem viva e presente”. Durante o mês de Janeiro, Paula Araújo fará uma apresentação da obra em Riachos.

4 de Dezembro de 2013 –

No último sábado antes do Natal, 21 de Dezembro, o Café Concerto recebe a Noite Solidária, uma iniciativa para ajudar a equipa do Rendimento Social de Inserção de Torres Novas. O custo de entrada é um donativo ou bens de primeira necessidade, sendo que todos os produtos angariados reverterão a favor das famílias acompanhadas. Ao longo da noite haverá as actuações de Alma Crua, R.J.A. e Ponto G dj-set. O evento tem a parceria do CRIT.

Zé Manel Gonçalves no centro de saúde

O pintor e ilustrador do NAR está a realizar a sua mais recente exposição na USF Nove Torres, que é como quem diz, no Centro de Saúde de Riachos. Até 8 de Janeiro, a sala de espera estará enriquecida com obras deste multifacetado artista, que faz desenho a carvão e pintura a óleo e acrílico.

Renove a sua assinatura A renovação das assinaturas para 2014 deve ser feita logo no início do ano Rua dos Cingeleiros, 8 · jornal@oriachense.pt · 249 829 667

2014 é o ano do futuro 36 anos de jornal Com a presente edição, O Riachense entra no seu trigésimo sétimo ano de vida, sempre na procura de melhor servir a comunidade que o viu nascer e toda a região à volta. A vida de um jornal, sobretudo em tempos de crise, é uma quase permanente luta contra as dificuldades financeiras, contra o desejo de todos os poderes de instituirem uma voz e um pensamento único, contra a apatia e o desânimo que se apodera de grande parte das pessoas, que cada vez mais têm que se haver com as suas próprias dificuldades quotidianas para manter uma vida digna. Mas essas dificuldades não são suficientes para nos fazer desistir de sermos uma voz activa na nossa terra, de procurar dar notícia do que faz a nossa vida, de colocar em perspectiva aquilo que vai acontecendo à nossa volta, para melhor entendermos e podermos participar no mundo em que vivemos, de continuar a ser uma voz crítica e atenta a tudo à nossa volta. Apenas é possível continuar este caminho, entrar no novo ano para abraçar o futuro, com o apoio de todos os leitores, assinantes e anunciantes e, sobretudo, graças ao trabalho da redacção e de todos os os nossos colaboradores e à participação dos associados da cooperativa proprietária do jornal. O próximo ano vai trazer uma nova equipa nos corpos sociais d’ O Riachense, estando neste momento em curso a Assembleia Geral onde essa equipa será eleita. Certamente isso irá permitir um novo fôlego, não apenas no apoio ao jornal mas também na dinamização de novas iniciativas que fazem d’ O Riachense uma colectividade imprescindível na vida cultural e no activismo social em Riachos e na região. Contamos que todos os associados saberão, uma vez mais, responder a este desafio.


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