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GERAL

16 | O PRESENTE

QUINTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2013

MOSQUITO TRANSMISSOR

Ações de combate à dengue serão intensificadas nas escolas Intenção da Secretaria de Saúde de Marechal Rondon é desenvolver atividades em todos educandários. Hoje (21), programação acontece no Colégio Ceretta. Amanhã (22) haverá caminhada de mobilização A dengue tem se tornado uma preocupação constante em todo o país. Nos últimos meses, vários casos foram registrados no Paraná e o índice de infestação da larva do mosquito na região tem se mostrado bastante alto. Em Marechal Cândido Rondon, além do trabalho rotineiro realizado pela Secretaria de Saúde, que envolve ações de conscientização da população quanto aos cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito, o Poder Público pretende desenvolver um reforço nas atividades: intensificar a

conscientização nas escolas. Conforme a secretária Elveni Capitani Turmina, o objetivo é alertar os alunos sobre o problema, que, devido ao alto volume de chuva registrado nas últimas semanas, precisa de cuidados redobrados. “A intenção é que eles repassem o conhecimento adquirido em casa”, comenta. Hoje (21), as ações estarão focadas no Colégio Ceretta, nos três turnos, envolvendo em torno de 900 alunos. Professores e estudantes do curso de Técnico de Enfermagem ministrarão palestras, apresentarão

teatro e desenvolverão outras ações voltadas ao combate ao mosquito. Os alunos também receberão material explicativo. Amanhã (22) haverá caminhada de mobilização, em local ainda a ser definido. “Temos o apoio da direção do colégio e do curso Técnico em Enfermagem. As ações são muito importantes para que todos saibam os cuidados que devem ser tomados pelas famílias em suas residências. A intenção é estender este trabalho para todos os colégios rondonenses, inclusive os particulares”, destaca a secretária.

Santa Helena tem seis casos confirmados Santa Helena conta com seis casos de dengue confirmados, 19 aguardam resultados e outros 20 estão com coleta de material para exames agendada. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde e coordenadora de combate às doenças endêmicas, Beloni Celso, os números registrados no município não são alarmantes devido ao envolvimento de toda a população e aos trabalhos realizados pelos agentes de endemias. “O município possui um serviço de recolha dos resíduos recicláveis, meio pelo qual podem ser dispensados diversos objetos que quando acumulam água se tornam potenciais criadouros de mosquito”, ressalta a diretora. Ainda assim, Beloni diz que a comunidade deve continuar vigilante, evitando a proliferação do mosquito transmissor da doença, principalmente neste período chuvoso. “Todos os objetos que acumulam água devem ser removidos”, ressalta. PORTAS ABERTAS Conforme a diretora, em casos suspeitos de dengue, os agentes de endemias desenvolvem o bloqueio de raio

com a aplicação de larvicida com máquina costal. “Quando isso acontece, as pessoas devem abrir portas e janelas para que o larvicida atinja o interior da residência e elimine os mosquitos. O blo-

queio é feito em um raio de 350 metros da residência onde há pessoas com suspeita de dengue, mas, para termos melhor eficiência é necessário que as residências estejam abertas”, alerta Beloni.

Quatro-pontenses devem procurar Centro de Saúde A Secretaria de Saúde de Quatro Pontes esclareceu ontem (20) que o município não possui nenhum caso de dengue registrado pela pasta, no entanto, há pessoas do município diagnosticadas com a doença. De acordo com a médica veterinária da Vigilância Sanitária, Rosângela Zuanazzi Leobet, isso acontece porque muitos casos foram diagnosticados pela rede particular e não pela Secretaria de Saúde. “A Secretaria de Saúde coleta a amostra e a destina para Curitiba para análise, e por meio disso é que são contabilizados os dados de pessoas contaminadas. Ou seja, quem coleta pelo particular não contabiliza como dado do

município”, expõe. Rosângela explica que as pessoas com suspeitas de dengue devem procurar o Centro de Saúde, mesmo que depois se dirijam à rede particular. “Desta forma poderemos ter um controle dos dados e chegar à realidade da situação”, pontua ela, acrescentando que, pelo Ciscopar, não há nenhum caso oficial confirmado. A veterinária orienta que as pessoas continuem cuidando do quintal, potes de flores, se as calhas estão secas, e destinando corretamente pneus em desuso. “O Centro de Saúde pede a colaboração da população para que os agentes possam entrar nos lotes para fazer a pulverização”, finaliza.


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