Revista IES - 4ª Edição

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ÍNDICE ESPECIAL REVISTA IES................................................. 04 Realizar sonhos: acredito que esse seja um dos grandes objetivos da nossa existência. - Dr. Jô Furlan

MOTIVAÇÃO................................................................06 Quem é o principal responsável pela sua carreira e seu desenvolvimento profissional? Você ou o seu patrão? - Fabiano Brum

- Felipe Morais

- Ozires Silva

COMPORTAMENTO.....................................................39

QUALIDADE DE VIDA NO MEIO CORPORATIVO.................78

Falta de transparência na comunicação gera comportamento negativo. - Alcides Ferri

NEUROCIÊNCIAS APLICADAS....................................43 Estratégias comportamentais para aumentar a produtividade. - Silvia Helena Cardoso

SUCESSO.......................................................................48 Sucesso é a realização, mas você sabe a hora de parar? - Rodrigo Cardoso

A Adesão é fator de Sucesso nos Programas de Qualidade de Vida das Empresas.

- Sâmia Simurro

LIDERANÇA..................................................................81 É possível desenvolver empresas autorrealizadoras. - Michael Hall

IES INDICA....................................................................86 Um Homem e Seus Discípulos. - César Romão

DICAS DE SAÚDE.........................................................88

PNL...............................................................................10

ESTÁGIOS......................................................................52

A ciência da excelência. - José Osvaldo de Oliveira

Desenvolva seu marketing pessoal. - Seme Arone

Como manter a mente em forma e envelhecer com saúde? - Dr. José Wilson Amaro Lozon – Geriatra/Clínico Geral - CRM 56.316

CAPITAL HUMANO......................................................13

TERCEIRO SETOR..........................................................57

EMPREENDEDORISMO................................................90

A arte da liderança. - Dulce Magalhães

VENDAS........................................................................16 A nova tendência em Gestão de Vendas. - Adriano Lunardon

COACHING..................................................................21 Adolescentes: preparados para o mundo ou o mundo preparado para eles? - Ritah Oliveira

Pastoral da Criança: promoção da vida nas comunidades pobres. - Clóvis Boufleur

SAÚDE E BEM ESTAR....................................................60 Atividade física e Prática inteligente. - Meg Mendonça

PAPO DE MULHER........................................................65 Mulheres de Todas as Cores. - Shirley Marya

GESTÃO........................................................................26

COMUNICAÇÃO.........................................................68

A Nova Gestão. - Bernardo Leite

Comunicação Estratégica Para Resultados. - Nancy Assad

CARREIRA.....................................................................29

RELACIONAMENTO HUMANO...................................69

Amar o que se faz ou Fazer o que se ama? A importância de ser feliz na sua carreira. - Marília Monteiro

Substitua o ataque pelo amor. - Ômar Souki

RH E GESTÃO DE PESSOAS.........................................33 O desafio do líder sem autoridade. - Sara Isabel Behmer

Storytelling: o poder das histórias para transformar pessoas e empresas. - Alfredo Castro

TI...................................................................................37

EDUCAÇÃO.................................................................75

Você usa a busca no seu e-commerce?

T&D...............................................................................71

Uma insuficiência a corrigir!

Empreendedorismo na Prática: dicas aos novos empresários. - César Romão

MEIO MIDIÁTICO.........................................................94 A importância do dinheiro. - Equipe IES

SERÁ QUE TÁ CERTO?.................................................95 - Equipe IES

Expediente A E-Revista IES é uma publicação mensal. Ano 2 / nº 04 - 2013 Publisher: Dr. Jô Furlan Presidente do Conselho Editorial: Bernardo Leite Chefe de Redação: Marília Monteiro Dir. de Criação/Arte: Levi Ferreira Arte/Diagramação: Idilia Teixeira da Costa E-mails para a redação: redacao@revistaies.com.br comercial@revistaies.com.br Circulação: Mundial na Internet Publicação: Português Acesso: Free (gratuito)


||ESPECIAL REVISTA IES||

REVISTA IES UM SONHO REAL Por Dr. Jô Furlan

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uando tive a ideia de criar uma revista que fosse aberta na internet, sem custo, e que pudesse ter um dos mais qualificados

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conteúdos do mercado, fui procurar alguns amigos especialistas em suas áreas que pudessem fazer parte desse projeto. Assim nasceu a Revista IES – Inteligência e Sucesso. Primeiro era necessário ter um redator, busquei um grande profissional que já fazia a revisão de meus livros. Roberto Carlessi era uma dessas pessoas que gostamos de ter ao nosso lado como amigo e parceiro de trabalho. Desenvolvemos juntos a ideia de como seria a revista, criamos algumas colunas e o conceito que basicamente não teríamos colunistas, mas sim colunas com a contribuição de grandes profissionais do mercado nacional e internacional. Desse modo poderíamos ter um conteúdo sempre atualizado com visões diferentes. Esse projeto começou a ser

elaborado em setembro de 2011. No início de 2012 trouxemos outra grande profissional que seria a responsável pela diagramação, chegou à equipe Roberta Regato. Como era uma revista digital necessitávamos de outro grande especialista, agora em Internet então busquei o fundador da agência Interamplitude, Leonardo Lopes, e assim havia sido composta a nossa equipe. Mas existem coisas que fogem do nosso controle: meu querido amigo morreu subitamente devido a um infarto fulminante. Leo teve que priorizar projetos de sua empresa e, buscando manter o projeto vivo, contratei uma agência especializada para fazer a revista, Roberta ficou como conselheira. Escrevo esse texto para homenagear as pessoas que ajudaram


||ESPECIAL REVISTA IES||

a fazer essa ideia sair do papel, ou melhor, da sair da minha cabeça. Criamos a Universidade da Inteligência para ser uma O.S.C.I.P. – Organização Social Civil de Interesse Público, tendo como uma das funções produzir projetos que possam contribuir para o desenvolvimento do capital humano. Já estamos na quarta edição e realmente o sonho se tornou realidade. Quero aqui agradecer a todos aqueles que contribuíram para

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isso acontecer. Hoje contamos com o apoio de criação e tecnologia da Opus propaganda, representada pelo Levi e pelo Mauro Leal. A redação está a cargo da Marilia Monteiro, uma jovem jornalista com a disposição de fazer as coisas acontecerem e que tem ajudado a evoluir a revista de forma a buscarmos constantemente aprender com essa nova mídia digital, descobrindo dia a dia novos caminhos e possibilidades, sempre buscando surpreender nosso leitor. Para que essa revista cumpra os eu papel de ser uma plataforma de conhecimento de alta qualidade focada em tablets, computadores em geral e similares, contamos com o apoio de divulgação de nossos leitores. Curta esse ideia no Facebook e compartilhe com seus amigos. Ajude a Revista IES a levar seu conteúdo para o maior

número possível de pessoas. Num mundo onde muitas vezes não sabemos de onde vem ou qual a qualidade da informação, conte com nosso compromisso de trazer o melhor conteúdo pra você seus amigos. Carlessi meu amigo, apesar da dor se usa ausência, continuei com nosso sonho e você sempre fará parte dessa revista. Dr Jô furlan Médico, professor e pesquisador na área de Neurociência do Comportamento, autor da Teoria da Liderança Comportamental, primeiro Treinador Comportamental do Brasil, conferencista internacional, especialista em Desenvolvimento Comportamental Humano, foi professor convidado do Curso de Especialização em Medicina Comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) por oito anos e um dos precursores do conceito na América do Sul. Autor de diversos livros, áudiolivros e Dvds, lançou em 2012 as Pílulas de Motivação, que já alcançaram a marca de 60 mil unidades distribuídas. Também atua como articulista em veículos de comunicação. www.drjofurlan.com.br


||MOTIVAÇÃO||

MOTIVE-SE!!!

TOME AS RÉDEAS DO SEU DESENVOLVIMENTO! Por Fabiano Brum

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||MOTIVAÇÃO||

Quem é o principal responsável pela sua carreira e seu desenvolvimento profissional? Você ou o seu patrão?

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óbvio que é você! Imagine se a empresa onde trabalha hoje fecha as portas, ou simplesmente não queira mais trabalhar contigo, você é que precisará “se virar”, e buscar uma nova colocação - e para isso deverá estar capacitado.

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Porém, muitos profissionais se colocam em uma posição bastante passiva quanto ao seu desenvolvimento profissional, simplesmente esperando que a empresa onde trabalham invistam em seu aperfeiçoamento, fornecendo cursos, palestras, literatura específica, graduação e/ou pós graduação. Mas nem sempre isso acontece, não são todas as empresas que investem em capacitação como de-

veriam. Elas contratam pessoas, as colocam para trabalhar e não fornecem treinamento técnico e comportamental adequado. Mas, vamos imaginar que você deu sorte e/ou é competente bastante para estar contratado em uma empresa que investe em pessoas. Ainda assim, a responsabilidade pela sua carreira continua sendo sua, como a própria palavra diz, é “sua carreira”! Para que você se destaque e cresça dentro da empresa, precisará estar em melhores condições do que os demais. A música “Pra dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré tem um trecho que diz: “quem sabe faz a hora e não espera acontecer”.


||MOTIVAÇÃO||

Então, se você tem certeza de que é mesmo nessa profissão que deseja atuar, não fique apenas esperando as coisas acontecerem, faça as coisas acontecerem! Quem tem sonhos também tem um caminho. Coloque foco e transforme-os em

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realidade. Da mesma forma, você não pode ficar esperando que outras pessoas cuidem da sua motivação. Motivação são os motivos que temos para agir. A motivação é sua, os motivos deverão ser seus, encon-

tre-os, siga rumo ao seu sucesso, mire-se para ele! Se achar que não está recebendo o devido valor dentro de uma organização, está aí um bom motivo para se empenhar no seu crescimento e buscar uma nova oportunidade. As oportunidades sempre aparecem para quem está bem preparado. Não seja um profissional banana, tome as rédeas do seu desenvolvimento e afine-se para o sucesso! Fabiano Brum Pós-Graduado em Gestão Empresarial. Palestrante em Motivação, Vendas e Empreendedorismo, tem na música seu diferencial e marca registrada. É autor do livro Afinando Para o Sucesso – Motivação, Carreira e Marketing Pessoal. www.fabianobrum.com.br


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||PNL||

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PNL - A CIÊNCIA DA EXCELÊNCIA Por José Osvaldo de Oliveira

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ma das razões que levaram os criadores da PNL, John Grinder e Richard Bandler, dedicar a pesquisa, foi o desejo de desenvolver uma ciência prática, que não tivesse muita teoria e que pudesse ajudar pessoas a conquistarem resultados satisfatórios sem ter que recorrer a métodos antigos. O objetivo era descobrir as estratégias das pessoas bem sucedidas, em qualquer área de atuação, que pudesse ser modelada por uma pessoa mediana, a fim de se tornar tão eficiente como seu modelo, de maneira rápida e eficaz. É essa a grande mágica da PNL: levar


||PNL||

qualquer pessoa mediana a alto nível de performance, em pouco tempo, através da utilização de suas técnicas. Como fazer isso na prática? Vou apresentar uma técnica de como passar do estado de ineficiência para a excelência, a Estratégia de Modelagem. A PNL parte do pressuposto que, se o que você deseja alguém no mundo já conseguiu, você também pode. Como exemplo, vamos supor que você deseja falar em público com eficiência, mas na prática não consegue se quer se colocar na frente da plateia. Observe um bom palestrante e o tenha como modelo,

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que a Programação Neurolinguística vai te ajudar a se modelar:

Faça todo o processo de olhos fechados.

1) Imagine-se sentado num cinema vendo uma tela à sua frente.

2) Coloque nessa tela de cinema, a cena da última vez que você falou


||PNL||

em público, de maneira ineficiente e observe os resultados negativos da experiência. 3) Crie um comportamento positivo. Imagine-se voltando o filme para trás e refazendo a cena de maneira muito satisfatória, num comportamento novo. 4) Dissocie-se da tela de cinema e coloque em seu lugar o palestrante modelo, veja mentalmente esse palestrante fazendo sua exposição de maneira eficiente e elegante, observe as suas estratégias, expressões corporais, tom de voz, energia, simpatia e etc. 5) Faça a checagem ecológica (É

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isto que você quer? Acha isto adequado ou satisfatório? Se a resposta for sim, significa que pode modelar seu palestrante. 6) Coloque-se dentro do modelo, agindo como se fosse o modelo, fazendo a mesma experiência do modelo, desfrutando dos resultados positivos.

Você obterá ainda um resultado mais satisfatório se puder conversar com esse modelo, informando sobre as estratégias que ele usa para fazer suas palestras com aquela eficiência. Comece a praticar suas estratégias e será cada vez mais eficaz!

7) Tire o modelo fora e faça você sozinho (a), repetindo a cena com a eficácia do modelo, como se fosse o modelo. 8) Ponte ao futuro. (Imagine-se no futuro com este novo comportamento).

José Osvaldo de Oliveira É educador, Consultor Organizacional e Pessoal, Coach, Máster e Trainer em Programação Neurolinguística – PNL. Autor dos livros: “Excelência Humana e Excelência Profissional, artes que se aprendem”, “Mentalização Criativa” e mais 6 livros em parceria com outros autores.


||CAPITAL HUMANO||

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A ARTE DA LIDERANÇA Por Dulce Magalhães

Quanto mais desenvolvemos nossas habilidades de liderança, mais alternativas e capacidade de execução teremos. Quais são os talentos e habilidades mais comumente reconhecidos em um líder? 1. Liderança é o próprio TRABALHO A base da liderança eficaz é identificar qual a missão da organização, definindo-a e estabelecendoa com clareza e visibilidade. O líder estabelece as metas, as prioridades e mantêm os padrões, nos mostrando que estruturar o trabalho é liderar.

2. O líder precisa encarar a liderança com RESPONSABILIDADE Quando o líder tem responsabilidade, não teme o poder e talentos dos seus colegas e subordinados, porque tanto no sucesso da equipe quanto no fracasso, ele é sempre parte integrante a ativa no processo, mesmo que os méritos pareçam dos outros. O

líder é, ao mesmo tempo, o grande incentivador, mentor e fã da equipe. 3. Outro requisito da liderança é ganhar CONFIANÇA Se não houver isso, não há liderança, porque não haverá seguidores que é a definição de um líder: alguém que tem seguidores. Para confiar num líder não é necessário gostar dele. A confiança é a convicção de que o líder age conforme o que diz. É uma crença em algo muito antiquado, chamado integridade. Essa coerência básica é que faz com que as pessoas estejam dispostas a seguir alguém. A elaboração e conquista de resultados não é trabalho exclusivo do líder, mas sua capacidade de agregar e mobilizar as pessoas para desenvolverem juntas algumas hipóteses de planos e ações, que vão construir cooperativamente projetos cada vez mais eficazes de funcionamento. As especificações a serem consideradas


||CAPITAL HUMANO||

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- A teoria do negócio precisa ser conhecida e compreendida em toda a organização. - A teoria do negócio precisa ser constantemente testada. Em outras palavras, nossa visão de mundo tem que estar em consonância com a realidade e coerentes entre si; precisa ser construída e apresenta de forma acessível e indistintamente para todos, além de ser flexível o suficiente para ser modificada sempre que seus processos se mostrem não tão eficientes ou que novos objetivos e desafios assim exijam. Em resumo, esta é a arte de liderar. Reflita sobre isto. Suerte!

como uma teoria válida do negócio são: - As hipóteses a respeito do ambiente, da missão e das competências essen-

ciais precisam se encaixar na realidade. - As hipóteses nas três áreas precisam encaixar-se.

Educadora, Pesquisadora, Escritora e Palestrante. PhD. em Filosofia com foco em Planejamento de Carreira pela Universidade Columbia (USA). Representante Brasileira no Seminário de Cultura e Comunicação da UNESCO – USA. Integra o comitê de 80 Lideranças da Paz coordenado pelo ex-presidente Bill Clinton para a elaboração de um Programa Global de Cultura de Paz. http://www.dulcemagalhaes.com.br/


||INTERESSANTE ||

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||VENDAS||

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VENDATIVIDADE: NOVA TENDÊNCIA EM GESTÃO DE VENDAS

Por Adriano Lunardon


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estes últimos anos tive a oportunidade de desenvolver, implantar e acompanhar a execução de um novo conceito e metodologia em gestão de vendas em várias empresas de atuação nacional e internacional: a quinta onda em vendas, ou simplesmente “Vendatividade”. Muito mais do que disciplinar as boas práticas em vendas, incluindo vários preceitos consagrados em gestão, negociação, comunicação, gestão por indicadores e liderança, os

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resultados tem se demonstrado surpreendentes e mais surpreendente ainda quando vemos que na sua essência não se cria nada de absolutamente novo. Com metodologias simples e eficazes, objetivos claros e um forte senso para um profundo diagnóstico da situação atual e de onde se pretende chegar, Vendatividade muito mais que uma tendência estratégica, por sua forte matriz voltada para a execução, tem sido o diferencial para que as empresas se posicionem de maneira competitiva diante de mercados cada vez mais complexos e clientes cada vez mais exigentes. Ajustes de posicionamento da equipe comercial e de estratégia do gestor de como conduzir as ações para que se saia dos “resultados prometidos” para os “resultados de fato realizados”, tem sido a pedra no sapato das organizações. Tudo isso aplicado numa das áreas em movimento de es-

trondosa ebulição no país: vendas. Nem sempre as formas enlatadas ou importadas de gestão de vendas ou de técnicas de negociação funcionam no Brasil, principalmente agora que se percebe a necessidade de extrema e urgente profissionalização deste setor. Velhas práticas que funcionavam tão bem num passado recente, hoje já não funcionam mais. Por esta ótica, ouso dizer que nos próximos 3


||VENDAS||

a 4 anos os “bons” profissionais vão desaparecer do mercado. Haverá espaço somente para os “ótimos” e “excelentes”. O ajuste, o próprio mercado fará. Cliente não tolera mais falta de profissionalismo na relação comercial e em todas as etapas do processo de vendas. Os gestores e equipes de linha de frente precisam se reinventar na forma de interagir e se relacionar. É uma questão de sobrevivência! Entendo que o primeiro passo é assimilarmos a nova dinâmica de como os clientes priorizam seus relacionamentos com equipes de vendas. Hoje é necessário praticamente “deixamos de vender” alguma coisa para desenvolver uma postura de “conselheiros de negócios”, ajudando o cliente a fazer a melhor escolha, enfim, simplesmente “ajudando-o a comprar”. Assim funciona nas vendas destinadas a consumidores finais, como

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também nas vendas a clientes corporativos, complexas ou não. Os principais fatores de atratividade de clientes na sua decisão de compra, pela ordem são: 1 - CONHECER O MERCADO Antes de tudo, o cliente deseja do outro lado da mesa de negociação, alguém que seja um conhecedor profundo do mercado onde seu produto ou serviço esteja inserido. Clientes detestam o relacionamento de alguém somente preocupado em lhe empurrar algo “goela abaixo”.

2 - CONHECER O NEGÓCIO DO CLIENTE O cliente quer que você seja um conhecedor do negócio dele. Ele precisa de um conselheiro que o ajude no desenvolvimento da sua empresa. Consultores de vendas à moda antiga têm enorme dificuldade de migrarem para esta tendência sem volta de mercado. Aqui são de suma importância as equipes de vendas saberem fazer briefing em seus contatos iniciais. A maioria não enfatiza as perguntas para identificar oportunidades. 3 - CONHECER O CLIENTE DO SEU CLIENTE O cliente quer que você entenda e o ajude no desenvolvimento de estratégias de vendas voltadas para o cliente dele. Logo, quem é o cliente do meu cliente e como posso contribuir para a satisfação de ambos? 4 - CONHECER O QUE SEU


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serindo novas metodologias e técnicas de vendas adaptadas e customizadas, desenvolver uma rotina de gestão de indicadores comerciais, menos improviso e mais planejamento em vendas, abordagem criativa, criando diferenciais competitivos e literalmente, fazendo diferente, parece ser um caminho sem volta para quem deseja trilhar o caminho da modernidade e de resultados crescentes.

PRODUTO OU SERVIÇO PODE FAZER PELO CLIENTE Somente em quarto lugar, num processo de negociação, o cliente quer que você fale do seu produto ou serviço. E mesmo assim é preciso desenvolver uma habilidade de enfatizar benefícios, na prática, mostrando o que cliente realmente ganhará comprando de você, o que de fato seu

produto ou serviço trará de vantagens ao negócio dele. Vendatividade não é somente isso, mas já temos um bom começo quando estimulamos nossas equipes a se posicionarem de maneira mais estratégica e menos clássica. Uma revisão no seu modelo e plano de ação comercial atual, in-

Enfim, o cliente quer foco, relacionamento, confiança, profissionalismo e experiências únicas. Pense nisso! Adriano Lunardon Empresário, palestrante, diretor fundador da UniveB ® Escola Superior de Vendas do Brasil, Vice Presidente da ADVB Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil, atua ou já atuou na reorganização de estratégias comerciais em mais de 300 empresas nacionais e multinacionais.Treinado pela Robbins Research International - EUA e Austrália www.univeb.com.br


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||COACHING||

ADOLESCENTES: PREPARADOS PARA O MUNDO OU O MUNDO PREPARADO

?

PARA ELES?

Por Ritah Oliveira

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||COACHING||

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E

m minhas palestras sobre o Coaching Teen, venho usando uma frase dita pelo Herbert Viana que deu origem ao tema deste artigo: “Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para os nossos filhos - quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”. Estamos vivendo uma época no fluxo vital da evolução, oriunda da constatação de que todas as Eras da Evolução do Homem culminaram na preocupação de “parar para acertar”. E fazer isso com quem? - Com aqueles que estão destruindo o mundo e tudo que há sobre ele, os seres humanos. Sim, nós que com nossos comportamentos, ambições desmedidas, passamos pelas eras da caça e pesca, descobrimos que da terra brotava o alimento para nossa fome sem necessariamente ter de buscar nos animais, desembocamos nas maravilhas criadas pela

indústria, encontramos meios de nos expressar com a era da comunicação e informação. Exatamente daí veio o colapso, e deste surge a necessidade premente da imersão ampla e irrestrita na Era da Sabedoria. Ela é invisível e chega

a fim de nos mostrar que caso não olhemos para dentro de nós mesmos e para nosso semelhante, estaremos fadados a caçar e pescar o outro lidando como simples máquinas: falando para muitos sem ouvir e ser ouvido, guerreando com os outros como animais


||COACHING||

irracionais por nada ou quase nada que valha a pena. E com todo esse panorama o que passaremos para nossos novos gestores do mundo; local onde as sete maravilhas podem “passar batidas”, onde muitos caminhos podem levar a lugar algum ou a lugares sombrios como, o vale das drogas, que começa pelo “esquenta” das bebidas, promovido por jovens que desconhecem limites e não valorizam a aprendizagem da verdade.

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Jovens que precisam ser educados de maneira sistêmica, onde vão aprender a ver o todo como parte constante da pluralidade e entender como a multiplicidade os conduzem para a importância do ser em detrimento do ter. Também precisa ser ensinando ao adolescente que o dinheiro, por exemplo, não é um valor supremo, e que ações sociais e comportamentos éticos também podem ser considerados triunfos. Precisamos despertar a inteligência e as múltiplas capacidades e potencialidades para que a autonomia do nosso futuro seja realizada em um ambiente de livres escolhas pautadas na capacidade de acertar ou de assumir erros. Não podemos permitir que nossos jovens acreditem na existência de uma vida ideal – livre de problemas, ou que os estes são resolvidos pelos outros, mas e sim instruí-los de que isso faz parte da evolução im-

pulsionando o crescimento psicológico, moral, social e, até, físico. Mas por que concentrar na adolescência, tais situações? Porque os adolescentes são o nosso futuro próximo! São nossos predecessores, os médicos, advogados, juízes, professores, sociólogos, atores, escritores, astrônomos, religiosos, cientistas, lideres, pais e mães, entre outros. São pessoas iniciadas à vida adulta em instância hostil revoltando-se contra aquilo que constitui o próprio homem – motivo pelo qual aumenta ainda


||COACHING||

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mais a frustração e a angústia, onde toda a pluralidade do mundo que estamos construindo hoje e ao longo de nossa evolução na terra. Caso não sejam estimulados a pensar construindo autoconhecimento, autoestima, valores do ser e do doar, visão de mundo pautada em coerência, seremos uma sociedade movida por valores efêmeros, caminhando desorientados para o caos onde “O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em New York”.

Ritah Oliveira Formada em Administração de Empresas com Habilitação em Gestão, Master Coach, escritora, Palestrante Especialista em Psicologia Organizacional. Idealizadora dos Métodos especial de Coaching Teen e Life Coaching; autora do livro COACHING TEEN – Coaching com PNL entre outros. www.ritaholiveiracoach.com


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||GESTÃO||

A NOVA GESTÃO Por Bernardo Leite

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ão, não é uma nova sistemática ou um novo estilo de gestão. É uma reflexão sobre o novo, o novo profissional. Peter Drucker comentava, nos anos 60, sobre o trabalhador do conhecimento: aquele profissional que agrega valor com o seu conhecimento, sua intelectualidade. Um desenvolvimento da “mão de obra”. Na época essa era uma tendência, hoje é uma realidade. Estamos na Era do Conhecimento, definitivamente, o novo diferencial competitivo das organizações. Por exemplo, iniciei minha carreira acadêmica há 30 anos. Neste período, as grandes universidades tinham dez, doze mil alunos. Hoje as grandes universidades têm 150, 180


||GESTÃO||

mil alunos. Foi realmente um bom para o nível superior de ensino. Mesmo que não possamos discutir a qualidade de ensino, mas houve realmente uma “corrida” para o nível superior e isso é extremamente importante para o mercado. Lógico que algumas pressões ajudaram, mas foi um movimento natural de desenvolvimento. Poucos cargos não exigem o nível superior de ensino. Aliás, hoje já se exige MBA e o inevitável segundo idioma. Mas essa é uma nova realidade e uma nova realidade exige um “novo olhar” da Gestão. Em algumas palestras questiono qual o objetivo das empresas na distribuição de lucros. As respostas

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são previsíveis: comprometimento, motivação, maior participação, etc. Mas reforço, o verdadeiro objetivo

é: “para ter mais lucro”. Evidente. Da mesma forma porque as empresas investem na participação


||GESTÃO||

dos seus funcionários. Ora, porque pagar salário está caro. Não posso pagar o salário para ter, em troca, apenas a presença física dos profissionais. Quero mais, quero sua percepção, sua sensibilidade, sua contribuição intelectual, em suma, seu conhecimento. E isso é uma realidade hoje. Já há uma consciência dessa nova realidade. Por exemplo, faço essa afirmação: “existe um número considerável de subordinados de detém mais conhecimento específico do que seus chefes”. Contesta? Em suma, o conhecimento é democrático, não pode existir mais o “eu penso e Vocês fazem”. Também não posso mais dizer: “deixa que eu faço”, é a con-

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tramão da estória. Precisamos dar oportunidade de desenvolvimento para os nossos colaboradores. Essa é a nova gestão, que é um pouco mais complexa do que já foi. Dou outro exemplo: “tenho, na minha equipe, um funcionário excepcional, um “geniozinho” naquilo que faz agregando um alto valor aos resultados”. Imagino que vocês também tenham alguém assim. Tem um pequeno detalhe que não sei se importa para Vocês, mas ele nunca chega na hora. O que eu faço com ele? Faço essa consulta há mais de 5 anos para mais de 1000 gestores em todos os níveis. Sempre sugerem: horário flexível, conversar mais, se ele agrega valor então não

dê importância. Mas nunca ouvi: manda embora! Antigamente era a resposta mais óbvia, e fácil. Hoje a gestão precisa ser flexí- vel, negociadora, e precisa trabalhar com o imprevisível. Pois é, ficou bem mais complexo. Interessante que há gestores recentemente promovidos que se queixam: “logo na minha vez eu não posso mais mandar?”. É mais ou menos isso mesmo!

Bernardo Leite Psicólogo com especialização em Administração de Empresas. Professor de pós graduação e M.B.A em diversas universidades. Especialista em comportamento organizacional. Um dos precursores do Feedback no Brasil, coautor da teoria da Liderança Comportamental. Autor do Best Seller: Dicas de Feedback. Um dos coordenadores do livro Ser Mais Inovador em RH. Coordenador do portal Empreender Melhor. www.bernardoleite.com.br


||CARREIRA||

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AMAR O QUE SE FAZ OU FAZER O QUE SE AMA? A importância de ser feliz na carreira.

S

Por Marília Monteiro

e trabalho fosse bom, não se chamava trabalho. Certa vez ouvi essa frase e fiquei extremamente incomodada. Pensava: por que o emprego tem esse fardo? Será que é tão difícil gostar de trabalhar? Na época, não sabia responder, mas decidi que não queria isso para mim e me propus a fazer qualquer sacrifício em nome da satisfação com o emprego. Lembro que quando estava no colégio tinha uma grande paixão por fo-

tografia. Ao meu lado, uma amiga era apaixonada por teatro. Ambas queríamos fazer disso nossas profissões. Mas, terminado o colegial, enfrentamos situações que nos im-

pediram de prosseguir com nossas vontades: a família de Fernanda, minha amiga, não aceitou que ela cursasse Artes Cênicas, apesar de ter ido bem ao prestar o vestibular numa faculdade pública. Já a minha família, gostava da escolha que fiz, mas a faculdade que eu queria era particular e fora da cidade não teríamos condições. Diante dessa situação, resolvemos cursar alguma outra coisa, que não nos dava brilho nos olhos, mas era razoável: jornalismo. Ela, porque escrevia muito bem e a família simpatizava mais com essa ideia. Eu, porque era o que tinha de mais agradável a ser cursado na minha cidade, e também por indi-


||CARREIRA||

cações de professores, que diziam ‘você deveria ser jornalista’. Não me via nessa profissão, lembro até hoje dos meus olhos marejados ao fazer a matrícula no curso. No primeiro ano da faculdade achava que meu futuro seria reproduzir a frase inicial desse texto para o resto da vida. Teorias, ética, pesquisa, e eu só queria ser fotógrafa profissional. Com o passar dos meses, fui mergulhando no jornalismo e descobrindo que havia muitas outras possibilidades, além das que imaginava no início do curso. O conhecimento das coisas é mágico: não gostava dessa profissão porque não a conhecia.

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Achando o caminho que gostaria de seguir, passei a me interessar cada vez mais. Hoje, formada, adoro o que faço e não me vejo em outro lugar. Aprendi a amar o que faço sem esforços ou penar, naturalmente constatei que meus professores estavam certos (como pude duvidar deles?).

Voltando ao caso da minha amiga, que também completou a faculdade, atualmente ela trabalha numa revista grande, de uma editora famosa – o sonho de muitos jornalistas. Mas ao contrário do que aconteceu comigo, Fernanda não conseguiu encontrar paixão no jornalismo. “Gosto do que faço, mas isso não me preenche mais, porque não é o estilo de vida que eu quero. Está chegando a hora de tentar o que sempre quis”, afirma. Enquanto guarda dinheiro, ela agora está correndo atrás de soluções para fazer o que ama: “Pretendo, no ano que vem passar


||CARREIRA||

um tempo na Califórnia. Quero cursar seis meses de inglês pra ficar mais fluente e no outro semestre fazer um curso em alguma escola de atores”. Nesses dois casos, consegui-

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mos de maneiras diferentes cumprir o que nos propusemos a fazer: não sofrer com o trabalho. É claro que existem outras variáveis que tornam o emprego aborrecedor, mas poder escolher o que realmente se quer já completa grande parte do sentimento de plenitude. Quando é chegada a hora de mudar, não há limite de idade, ou ‘carreira construída’. É comum a infelicidade no trabalho tornar-se cômoda, pois já se está acostumado a fazer aquilo. Esperam-se cinco longos dias até chegar o final de semana, mas enquanto isso aproximadamente 1.920 horas anuais de insatisfação são retiradas da nossa

vida e dão aquela sensação de ‘o que eu fiz até agora?’. Às vezes precisamos de muitos anos para descobrir que somos infelizes na escolha da carreira, em outros casos bastam alguns meses. O importante mesmo é, depois de ter essa percepção, trabalhar para que a mudança ocorra. “Temos nosso próprio tempo”, como disse Renato Russo, que levou muito a sério o amor pela profissão.

Marília Monteiro Jornalista, escritora e fotógrafa. Redatora na revista IES – Inteligência e Sucesso. Coautora do livro Cores da Fé – A festa de um povo divino. www.mariliamonteiro.wordpress.com


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O DESAFIO DO Lテ好ER SEM AUTORIDADE

Por Sara Isabel Behmer


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mundo pós-contemporâneo trouxe um modelo de funcionamento das organizações jamais vivido ou experimentado pelos líderes. Como executiva e professora em cursos de pós-graduação costumo dizer que temos uma “era” antes da internet e outra pós-internet. Antes, as organizações eram

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verticalizadas com estruturas pira- midais, cópias dos modelos do exército ou das organizações religiosas onde o poder era atribuído a poucos. Estes detinham autoridade para mandar e decidir independentes da opinião de outros, e onde valiam os velhos ditados “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, ou mesmo “cada macaco no seu galho”. Hoje, as estruturas são matriciais ou em rede: o poder está compartilhado entre vários profissionais, não raro espalhados pelo mundo, e a autoridade depende do conhecimento em determinado assunto, onde profissionais são reconhecidos como experts e necessitam ser consultados

para que na tomada de decisão seja possível contemplar varias visões de um mesmo assunto. Nessa nova ordem, liderar depende de consultar, influenciar, conquistar. Atualmente os líderes precisam se apropriar de competências novas como gestão de complexidade, gestão de relacionamentos, de diversidade, de equipes, humildade para aprender, habilidade de influenciar e etc.


||RH E GESTÃO||

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Face às estruturas complexas e mutáveis da era pós-contemporânea, o grande desafio do líder é liderar sem autoridade. Rosa Krauss (*), em seu livro ‘O Poder das Organizações’, aborda a força do ‘poder informal’ - creio que é uma forma de “poder” que merece ser estudado e desenvolvido por todo e qualquer líder. Os profissionais que tem a habilidade de fazer uso de seu poder informal conseguem influenciar grupos, receber colaboração, ser admirados e seguidos. Atualmente nos processos de seleção para os cargos de liderança, uma das competências mais valorizadas tem sido a habilidade de influência e de gestão sem autoridade

formal. Para aqueles que almejam sucesso enquanto lideres, sugiro investir na habilidade de gestão de pessoas por influência. *KRAUSS, Rosa R. O Poder nas Organizações. São Paulo: Nobel, 1988

Sara Isabel Behmer Psicóloga, Mestre em Administração, é Pós Graduada pela AMANA-KEY, Fundação Dom Cabral-KELLOGG, Universidade de Berkley, e UCLA , é Licenciada em Psicologia Organizacional pela Faculdades Objetivo. Professora da pós-graduação na ESPM, Brazilian Business School-BBS e BSP. Atualmente é Diretora Executiva da Voyer International (2008/13). Antes foi Vice Presidente de Recursos Humanos da AVON. http://www.voyerinternational.com.br


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||TI||

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VOCÊ USA A

BUSCA NO SEU

E-COMMERCE? Por Felipe Morais

O

campo de busca no seu ecommerce não deve ser um mero detalhe colocado na home. Ele deve ser um campo de entendimento de comportamento do consumidor. Segundo pesquisas da SLI Systems, 34% das pessoas que acessam a loja online usam a busca e dessas, 43% que não encontram o produto, não procuram mais, o que significa abandono do site. Além de melhorar a encontrabilidade dos produtos no site, o campo de busca deve ser usado, e muito,


||TI||

para estratégias de Links Patrocinados. É fato que as campanhas devem seguir os conceitos de presença digital - um termo muito defendido pelo coordenador do MBA de E-commerce da Faculdade Impacta de Tecnologia. As marcas devem estar presentes no lugar em que as pessoas estão propensas a buscá-las, por isso, quando montamos uma campanha

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tudo está ligado. Analisar como as pessoas buscam os produtos no site é ter insights de como podemos usar essas palavras no Google. Pode ser na já mencionada ação de Links Patrocinados, onde se deve usar a forma com a qual o consumidor busca determinado produto, como também saber o que mais vende e trabalhar com esse foco para as buscas naturais e claro, ações de e-mail marketing e comparadores de preços. Mais uma vez, olhem como as ações são amarradas dentro do conceito presença digital. O campo de busca não pode ser esquecido jamais, pois devemos pensar que por volta dos anos 2000, surgiu o Google, um grande agregador de sites na web que apresenta ao usuário aquilo que ele pergunta. Se eu pergunto “caneta azul” ele me mostra

sites onde posso comprar, sites de marcas de canetas, todo o universo da palavra. Na busca do seu e-commerce, deve acontecer o mesmo, afinal, o Google mudou o comportamento do consumidor, que se acostumou, e agora quer respostas cada vez mais rápidas e assertivas.

Felipe Morais É especialista e autor do livro Planejamento Estratégico Digital. Coordenador do MBA em Marketing Digital e MBA de Ecommerce da Faculdade Impacta de Tecnologia. Autor do blog do planejamento www.plannerfelipemorais.blogspot.com. Consultor de planejamento e e-commerce com passagens por agências e empresas como TV1. com, Tesla, NeogamaBBH, Ponto Frio e Gotcha. www.impacta.com.br

Pareceria:


||COMPORTAMENTO||

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FALTA DE TRANSPARÊNCIA NA COMUNICAÇÃO GERA COMPORTAMENTO NEGATIVO Por Alcides Ferri


||COMPORTAMENTO||

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ara que as relações entre pessoas se tornem mais fáceis e produtivas é preciso que haja transparência na comunicação, principalmente por parte daqueles que estão em posição de gestão e liderança. Em muitas empresas, é comum

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o gestor administrativo (geral) chamar o colaborador de uma determinada área a fim de comunicar que alguma alteração ocorrerá e isso afetará a pessoa de certa forma. Na sequência, o gestor administrativo sinaliza que o gestor de área já está a par da situação, deu o seu aval, e que, por sua vez, também terá uma conversa com o colaborador. Depois, quando acontece a conversa entre o colaborador e seu gestor direto, este se posiciona como quem não sabia de nada, dissimulando neutralidade. Tal atitude gera um comportamento negativo que gera um mal estar e a perda de credibilidade do gestor perante o colaborador. Ocorre porque muitas vezes


||COMPORTAMENTO||

o gestor direto não quer dar a impressão de que coparticipou na alteração realizada, principalmente se o colaborador alvo é afetado de forma contundente. Assim sendo, o gestor direto se posiciona sem tomar partido e ou age com aparência de zelo para com o colaborador, dizendo que aquilo veio de cima para baixo e até

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ele mesmo teve que acatar. Neste caso, a comunicação deveria ter sido originada entre gestor direto e colaborador ou entre gestor direto, gestor administrativo e colaborador. Porém, mesmo ocorrendo como no exemplo acima, o gestor direto jamais deve fingir ou disfarçar que não sabia de nada.

A opacidade na comunicação não é bem vinda, gera comportamentos impróprios e faz com que as relações se deteriorem porque mina a relação de confiança existente entre as pessoas que convivem num mesmo ambiente profissional. A harmonia prevalece quando se adota um comportamento pautado na transparência por parte do emissor, de modo a não se furtar de expor a sua participação na realidade dos fatos.

Alcides Ferri

Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Pessoas, escritor, consultor. Atuou nos segmentos de Construção Civil, Rede Educacional e Consultoria de RH. Palestrante Motivacional/Comportamental http://www.alcidesferri.blogspot.com/


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||NEUROCIÊNCIAS APLICADAS||

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ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE

das as estratégias comportamentais mais importantes para aumentar a produtividade e realizar os objetivos mais importantes da vida.

Por Silvia Helena Cardoso

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er produtivo não significa estar ocupado o tempo todo, mas ter atitudes que melhoram continuamente a nós mesmos e às coisas ao nosso redor. As ações produtivas permitem alcançar objetivos significativos em um prazo

satisfatório. Sem objetivos claros e específicos, pode-se facilmente cair na armadilha de ficar fazendo coisas sem nenhuma utilidade.

Neste artigo serão apresenta-

- Fazer uma auto-avaliação. Reflita sobre como você tem gasto seu tempo. Quais são as suas atividades diárias? Elas são importantes? Levarão a algum benefício em longo prazo? - Definir um objetivo. Estabeleça claramente quais são seus objetivos, ideais, projetos pessoais e profissionais e prepare um plano para desenvolvê-los. Se necessário, os


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||NEUROCIÊNCIAS APLICADAS||

objetivos de cada proposta produtiva podem ser divididos em: imediatos, de curto prazo e de longo prazo. - Estabelecer planos e metas. Meta é um resultado desejado para planos e compromissos assumidos. As metas devem ser realistas e bem “dosadas”, ou seja, é mais benéfico estabelecer pequenas metas com prazos para finalizá-las do que tentar dar um passo enorme para chegar lá na frente. O prazer não está somente na conquista final, mas nas etapas desta conquista. Como diz Alvin Tofler, escritor e futurista norte-americano: “Você tem que pensar sobre as coisas grandes, enquanto você está fazendo as pe-

quenas coisas, de modo que todas as pequenas coisas irão na direção certa”. - Ter foco. Para uma produtividade satisfatória, é preciso ter uma atenção focada e prolongada naquilo que se faz. Quando tentamos fazer várias coisas ao mesmo tempo, por exemplo, simultaneamente falar ao telefone, assistir TV, ouvir música e ler um texto no computador, estes estímulos sensoriais vin-

dos do ambiente alcançam o cérebro por entrar através dos órgãos dos sentidos, mas não são processados, ou seja, não são decodificados em sinais elétricos, representados e armazenados no cérebro. Isto acontece porque o processo de atenção é focado; é como um holofote movimentando-se em uma única direção para iluminar objetos de particular interesse e significância. O que tem sido mostrado, é que fazer várias tarefas ao mesmo tempo não é nem um pouco vantajoso em relação a trabalhos nos quais a pessoa se concentra. No geral, os estudos demonstram que as pessoas mostram severa interferência quando cada tarefa que requer


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||NEUROCIÊNCIAS APLICADAS||

produtividade é executada ao mesmo tempo que outra. O córtex pré-frontal exerce um papel fundamental para gerenciar e executar tarefas. A parte anterior desta região do cérebro cria a intenção ou a meta – por exemplo, eu quero terminar a lição – e a parte posterior do córtex fala para o resto do cérebro, de forma que você se dirige à mesa e pega o lápis e o caderno. Neste ponto, os dois lados do cérebro, o direito e o esquerdo, são ativados desligando outros circuitos para que o trabalho seja feito. Mas o que acontece quando uma outra atividade entra neste plano? Um intrigante estudo recente

utilizando imagens de ressonância magnética mostrou o que acontece quando pessoas fazem somente uma coisa de cada vez, e outras que tentam fazer duas coisas de cada vez. Quando voluntários estavam fazendo somente uma tarefa, havia atividade no córtex pré-frontal dos

dois lados do cérebro. Esta área está envolvida com atividades orientadas a metas e tomadas de decisão. Isto mostrou que os dois lados do

cérebro estavam trabalhando juntos para completarem uma mesma atividade. Mas quando os voluntários faziam uma segunda tarefa, os dois lobos frontais dividiam seu funcionamento, ou seja, a atividade no lado esquerdo do córtex pré-frontal correspondia a uma tarefa enquanto que o lado direito correspondia a outra tarefa, mostrando, dessa forma, que quando são feitas duas atividades ao mesmo tempo, cada lado do cérebro funciona independentemente, buscando as metas de cada uma. O fato de termos apenas dois lobos cerebrais, explicaria também porque o cérebro pode realizar no máximo duas metas simultaneamente, desta forma mostrando


||NEUROCIÊNCIAS APLICADAS||

porque é impossível fazer três coisas ao mesmo tempo. O mesmo estudo mostrou que, ao se iniciar uma terceira tarefa, uma das metas originais desaparecia de seus cérebros. hahaha meninos, acalmem-se. Agora sim está entendido, Felipe!! Espero que seu comentário esclareça também aos que estavam com essa dúvida, como foi o início desse post. Obrigada Conclusões: O progresso da sociedade requer mentes inteligentes que estão continuamente idealizando, construindo e reconstruindo situações e objetos para viver em um ambiente melhor. Todo ser huma-

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no é dotado de inteligência e outras ferramentas mentais que permitem alcançar seus ideais. Alguns, entretanto, não sabem como usar suas próprias habilidades para seu próprio benefício e também o da sociedade. Conhecer como o cérebro produz decisões, emoções e ações poderá gerar mudanças comportamentais que aprimorem sua capacidade de pensar, decidir e agir, e desta forma criar um mundo melhor.

Referências: 1. Gladstones, W. H.; Regan, M. A.; Lee, R. B. (1989). “Division of attention: The single-channel hypo-

thesis revisited”. Quarterly Journal of Experimental Psychology: Human Experimental Psychology 41 (A): 1–17. Em: http://www.pashler. com/Articles/Pashler_PB1994.pdf 2. Multitasking Brain Divides And Conquers, To A Point. Em: http://w w w.npr.org/

Silvia Helena Cardoso Pesquisadora, professora, escritora, produtora e empresária. Mestre e Doutora em Ciências pela USP, PósDoutora em Informática Biomédica pela UNICAMP. Coordenadora do Instituto da Ciência da Felicidade. Especialista em neuroeducação, aplicações das neurociências na memória, cognição e emoções. Editora chefe da revista Cérebro Mente. www.silviacardoso.com.br Pareceria:


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||SUCESSO||

SUCESSO É REALIZAÇÃO MAS VOCÊ SABE A HORA DE PARAR?

Por Rodrigo Cardoso

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||SUCESSO||

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erta vez, ouvi uma definição inédita sobre sucesso e que fez muito sentido para mim: “Sucesso é quando uma pessoa diz: Se eu pudesse mudar algo em minha vida hoje, não mudaria nada!”. Quer definição melhor do que essa? Mais sucesso do que estar exatamente onde quer? Esse tipo de sentimento demonstra um estágio de evolução e realização pessoal pouco experimentado atualmente. Muitos autores e palestrantes, inclusive eu, falam sobre a incessante busca por objetivos, estabelecimento de metas e melhoria constante. Sim, acredito nisso, sou fruto disso. Porém, pouco vejo ser refletido sobre o que fazer quando se chega lá!

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Conheço empresários e executivos que vivem diária e ininterruptamente na busca por sempre mais. Quando experimentam um pouco de paz, ou melhor, um pouco da liberdade proporcionada por suas conquistas, sentem-se culpados e cheios de conflitos, como se estivessem fazendo algo errado, como se “pisar no freio” ou aprovei-

tar o momento presente fosse o começo do fim. É uma pena perceber que muitas pessoas passam a vida toda buscando por sucesso e realização, mas nunca sentem que chegaram lá. É como se condenar a viver numa frustração sem data para terminar. É como se tornar refém de si mesmo, de suas próprias metas. Saber agradecer pelo que já foi conquistado, respirar o momento, perceber que a vida já é maravilhosa são exercícios extremamente difíceis para muitas pessoas que ainda não se deram conta de que a felicidade está no caminho e não no fim. Que a felicidade só pode existir no momento presente e que, de fato, só vivemos aqui e agora.


||SUCESSO||

Felicidade é agradecer o que já tem e parar de reclamar do que não tem: esse é o caminho mais curto para ir mais longe, desde que esse “mais” venha como consequência de um estado de espírito evoluído. Desde que esse “mais” venha como merecimento, de forma natural, através da realização de um trabalho sadio e equilibrado. Sucesso, nesta mesma medida, é quando uma pessoa consegue ter clareza o bastante para observar ao seu redor e perceber quem manda em quem. Se o seu sucesso (ou trabalho) manda em você, então não se trata exatamente de sucesso e sim de algum tipo mais requintado de escravidão. Quando você conseguir

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olhar para o seu trabalho, sentir o seu sucesso e saber , com toda a sua competência, que tudo isso é apenas um veículo para te conduzir em direção ao que realmente tem im-

portância em sua vida, então você saberá a hora de se divertir e ser feliz! Apenas lembre que o verdadeiro prazer está em compartilhar suas conquistas com as pessoas que


||SUCESSO||

você mais ama. Reflita: se fosse para trocar uma vida com amor, felicidade e paz de espírito por alguns milhares de dólares em sua conta bancária seguida do incalculável ônus de perder essa paz, qual seria sua escolha? Perceba, não estou aqui pregando acomodação ou falta de objetivos, fazendo apologia ao famoso dito popular “dinheiro não traz felicidade”, muito pelo contrário! É óbvio que dinheiro e conquistas materiais são importantes e ajudam demais no exercício da felicidade. Afinal, realmente não dá para ter paz de espírito e ser feliz com dívidas, com oficial de justiça batendo à sua porta, com contas

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para pagar sem saber como! Durante quase duas décadas como palestrante corporativo e escritor, venho motivando as pessoas a venderem mais, prosperarem mais e a realizarem seus sonhos. Mas note: aponto um motivo para vender e prosperar mais – o de realizar sonhos! Prosperar é exatamente isso: trabalhar em prol da própria felicidade e da felicidade das pessoas que você ama e com quem você vive. Acumular bens sem nunca ter tempo de aproveitar e usufruir de suas conquistas nada tem a ver com prosperidade! Portanto, a principal mensagem que gostaria de deixar para você quando pensar em SUCESSO, é para que se lembre da importân-

cia de saber quando você chegou lá e, principalmente, para que tenha a consciência de que é hora de parar ou, pelo menos, “pisar no freio”. Somente assim conseguirá experimentar a maravilhosa sensação de poder repetir a afirmação do sucesso. Isto é, se pudesse mudar alguma coisa em sua vida, não mudaria nada! Que tal fazer desta qualidade de sensação o seu próximo objetivo ou meta? Rodrigo Cardoso Engenheiro, Pós Graduado em Psicologia, Palestrante corporativo especialista em atitude e comportamento organizacional. Formação, Profissionalização e Certificação Internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring® pela Holos Desenvolvimento Humano EAD Brasil, Treinado pela Robbins Research International - EUA e Austrália. http://www.rodrigocardoso.com.br/site/


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DESENVOLVA SEU MARKETING PESSOAL Por Seme Arone

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omo você faz o seu marketing pessoal? Diante de um mercado cada vez mais competitivo, o Nube realizou uma enquete com tal questionamento, para saber como os jovens têm agido a fim de demonstrar seu potencial e qualidades. Avalie as respostas e veja se concorda com o resultado. A pesquisa foi feita com mais de 1.300 internautas, entre 15 e 30 anos, no site do Nube. Diante das cinco opções, a alternativa “busco me manter bem informado” se sobressaiu completamente e alcançou 56,10% dos votos. Isso demonstra a preocupação de muitos em se manterem atualizados quanto aos aconteci-


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mentos, ponto muito avaliado em uma dinâmica de grupo. Mas, apesar do conhecimento ser essencial em qualquer situação, também é imprescindível conseguir demonstrar todo esse conteúdo. Então, esforce-se para desenvolver uma boa comunicação, tanto verbal e textual, quanto corporal. Com 16,65%, os jovens elegeram a atitude de “estar sempre vestido adequadamente”, como a segunda mais importante. Realmente, os 30 primeiros segundos diante de alguém são responsáveis para causar a famosa “primeira impressão”. Aquela imagem, cuja pessoa irá se lembrar todas as vezes. Por isso, é extremamente importante colocar trajes adequados ao

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ambiente corporativo. Logo, opte pelo terno preto ou marrom, sapato social e roupas curtas e cores extravagantes nem pensar. Em terceiro lugar, com 9,98%,

ficou a opção “tenho perfil em redes sociais”. Certamente, com o avanço tecnológico, se tornou bem mais fácil manter contato com o seu ciclo de conhecidos. Entretan-


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to, muitos se esquecem de tomar o devido cuidado no ambiente digital. Perceba, muitas empresas estão contatando possíveis colaboradores pelos sites de relacionamento, mas também, estão descartando muitos devido ao seu comportamento online. Então, antes de postar alguma foto, ou fazer qualquer comentário, pense se isso não irá prejudicar sua imagem perante o mercado de trabalho.

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“Participo de eventos, feiras e congressos” ficou em penúltimo lugar, com 8,67%, ao lado do último colocado “mantenho contato com pessoas importantes”, com 8,60%. Ambas as atitudes são essenciais para um bom marketing pessoal e para o desenvolvimento de seu networking e não devem ser esquecidas ou deixadas de lado. O bom relacionamento é um dos fatores responsáveis por aumentar a probabilidade de você ser visto pelo mercado. Então, procure frequentar ambientes onde dê para conhecer pessoas novas e exista a capacidade de relacionar-se com as conhecidas. Não deixe esfriar o contato com um bom profissional e deixe as portas abertas por onde

passar. Lembre-se: para ter um bom marketing pessoal é necessário abandonar a postura passiva e acomodada diante do trabalho e da carreira. O profissional deve assumir a responsabilidade por seu crescimento, estimulando o autodesenvolvimento. Para obter sucesso, é fundamental trabalhar a autoestima na realização das tarefas. É importante perceber o fato


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sar o link: www.nube.com.br/ead. O objetivo é ajudá-lo na construção eficaz de seu cartão de visitas: a sua imagem! Assim, são transmitidos conceitos gerais sobre marketing, dicas sobre seu comportamento nas redes sociais, vestimenta e postura verbal e corporal. Comece agora mesmo e pontencialize seu sucesso!

de, assim como um produto ou serviço, apenas a aparência não ser suficiente. É preciso ter qualidade e conteúdo. Por esse motivo, é essencial

investir em você mesmo! Aos interessados, o Nube disponibiliza um curso à distância gratuito sobre o tema, o qual pode ser realizado de qualquer computador. Basta aces-

Seme Arone Junior É presidente do NUBE – Núcleo Brasileiro de estágios. Cursou Administração de Empresas com ênfase em RH e Engenharia Eletrônica pela MAUÁ. Se especializou em Master Vendas pela ESPM, Gestão Estratégica em Comunicação pela USP e MBA executivo pela BBS – Virginia (EUA) e foi presidente da ABRES – Associação Brasileira de Estágios. http://www.nube.com.br/ Pareceria:


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||TERCEIRO SETOR||

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PASTORAL DA CRIANÇA: PROMOÇÃO DA VIDA NAS COMUNIDADES POBRES Por Clóvis Boufleur

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Pastoral da Criança é reconhecida como uma das mais importantes organizações do mundo a trabalhar em programas voltados ao desenvolvimento integral das crianças pobres desde o ventre materno até os seis anos de idade. A entidade, criada

em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, hoje está presente em todos os estados do Brasil e em mais 21 países da América Latina, África e Ásia. Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança alicerça sua atuação na organização da comunidade e na capacitação de líderes voluntários. Esses líderes – 92% são mulheres - assumem a tarefa de orientar e acompanhar as famílias vizinhas para que elas se tornem protagonistas da transformação pessoal e social.

As ações desenvolvidas compõem um conjunto de práticas educativas simples, de baixo custo e facilmente replicáveis, focalizadas na capacitação das famílias para os cuidados com a criança. Uma das ferramentas para identificar localidades onde é necessária a intervenção da Pastoral da Criança é o geoprocessamento das comunidades. Por meio da colaboração de


||TERCEIRO SETOR||

210 mil voluntários, em 2012 foram acompanhadas 75 mil gestantes, 1,4 milhões de crianças e 1,083 milhões de famílias, em todos os estados do Brasil.

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A mortalidade infantil no conjunto de famílias acompanhadas é de 9,3 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos. A média nacional, segundo o

Censo 2010 (IBGE), é de 15,6 mortes no primeiro ano de vida para cada mil crianças nascidas vivas. Ao longo destes trinta anos, a entidade deu significativa contribuição para a redução da desnutrição e mortalidade infantil. E assume, agora, um novo desafio: prevenir a obesidade que já acomete uma a cada três crianças brasileiras com idades entre 5 e 9 anos. O problema tem aumentado em todas as classes sociais e já preocupa as autoridades da área da saúde pública. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que aproximadamente 6,6% das crianças pobres no Brasil apresentam sobrepeso ou obesida-


||TERCEIRO SETOR||

de. Como esse é o público-alvo das suas ações, a entidade decidiu realizar pesquisas e avaliar nova forma de atenção, considerando a nova realidade do estado nutricional dessas crianças. A prevenção da obesidade infantil, assim como a desnutrição

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e doenças crônicas na idade adulta, deve começar desde a gestação e continuar nos primeiros anos de vida da criança. Para acompanhar a evolução do crescimento, a Pastoral da Criança vai adotar nova metodologia de vigilância nutricional, conforme projeto piloto desenvolvido

desde 2010, nas cidades de Maringá e Cascavel (PR). O diagnóstico nutricional das crianças nas comunidades será obtido através do IMC (Índice de Massa Corporal) indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e recomendado pelo Centro de pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas. A vigilância nutricional e outras atividades desenvolvidas pela Pastoral da Criança são contribuições para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância. Clóvis Boufleur Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança www.pastoraldacrianca.org.br


||SAÚDE E BEM ESTAR||

ATIVIDADE FÍSICA E PRÁTICA INTELIGENTE Por Meg Mendonça

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||SAÚDE E BEM ESTAR||

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a atualidade não se discute mais a importância do movimento na vida do ser humano através da prática sistemática de uma atividade física, objetivando a manutenção da saúde tanto física quanto mental. As academias encontram-se repletas de alunos sedentos pela prática de uma atividade física que possa colocá-los “em forma” e, de certa forma, desligá-los de seus problemas cotidianos. A cada dia que passa, o cardápio de atividades apresenta novidades, aumentando o leque de ofertas, todas com o objetivo de conquistar adeptos por meio de estratégias técnicas e motivacionais. A prática da atividade física deve ser feita de forma inteligente e

sistemática. Inteligente porque devemos ter objetivos definidos que possam direcionar as atividades que optaremos por praticar; sistemática porque devemos fazê-la com método

e perseverança, buscando resultados que propiciem melhor qualidade de vida. O próprio senso autocinético do corpo cria em nós a tendência de


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||SAÚDE E BEM ESTAR||

treinar mais e melhor as capacidades bem desenvolvidas, bem como de evitar as que merecem maior atenção e requerem mais cuidados. Reduzir as limitações e ampliar os potenciais do movimento são importantes objetivos capazes de manter atualizadas as condições do corpo em suas necessidades, atendendo

à diversidade de corpos e minimizando os efeitos das nossas tendências individuais (TODD citado em MARKONDES 2003). Primeiramente, devemos agir de modo criterioso em nossa escolha, procurando as atividades que se adaptem aos nossos objetivos, às nossas limitações e ao nosso gosto,

pois a prática deve ser feita também de forma prazerosa. Para ser considerado ideal, um programa de treinamento deve ter como base quatro pontos fundamentais: 1- Trabalho aeróbio: caminhada, corrida, ciclismo etc., objetivando a


||SAÚDE E BEM ESTAR||

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3- Trabalho de alongamento, objetivando a obtenção de maior flexibilidade das articulações, elasticidade da musculatura, equilíbrio do tônus entre parte anterior e posterior do corpo (eutonia) e melhora da postura.

melhora dos sistemas cardiocirculatório e pulmonar, além de perda de peso. 2- Trabalho de tonificação muscular: musculação e exercícios localizados, objetivando aumento da massa muscular e maior estabilidade do sistema ósseo.

4- Trabalho complementar: prática de esportes, dança, lutas marciais, e atividades afins, objetivando aumento da coordenação motora, aprimoramento dos movimentos, memória motora, noção espaço-tempo etc., aspectos importantíssimos na relação corpo–mente. O programa ideal deve seguir os parâmetros acima citados, com especial ênfase nos pontos que o indivíduo mais necessita ser trabalhado. Entre

os quatro parâmetros, atualmente a flexibilidade já assume posição de destaque, uma vez que as aulas de alongamento estão sempre cheias, demonstrando a considerável conscientização dos alunos quanto aos benefícios obtidos por um trabalho de flexibilidade e sua importância dentro dos programas de condicionamento físico.

Meg Mendonça Mestre em educação física pela USP, Bailarina profissional, corepografa, criadora do método RP2, criadora do método Powet Stretch Dance, “A dança do fitness à arte”. Atuora do livro: método de alongamento RP2 – Ciência e poesia, coautora do livro “Ser + Saudável e melhorar seu Bem estar”. Docente dos Cursos de pós graduação em Dança e Personal Training FMU e Gama Filho. Coordenadora do programa de Inteligência corporal RP2 na Universidade da Inteligência. www.inteligenciacorporalrp2.com.br Pareceria:


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||PAPO DE MULHER||

Mulheres de todas as cores

Por Shirley Maria

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ejam que interessantes e extraordinárias estas mulheres de Luanda – Capital de Angola na África. Elas não são tão diferentes das outras, somente sua cor é mais forte e, como pude perceber, também é forte sua garra para levar uma vida de sobrevivência em um país que hoje procura se reconstruir e se reinventar. Em minha visita lá, pude perceber inúmeras destas mulheres que ajudam esse país a crescer, cuidam de suas famílias - muitas delas trabalham com seus filhos “a tiracolo”; do mes-


||PAPO DE MULHER||

mo jeito que nós aqui no Brasil temos uma cultura diferente, vemos lá que a busca da sobrevivência é muito forte e está em todas as esquinas. Vi mulheres vendendo frutas, flores, bolachas, tecidos – todas estas coisas colocadas em grandes bacias e levadas na cabeça como se não tivessem peso algum. Impressionante! O equilíbrio é tal que elas poderiam andar em grandes saltos altos sem nem mesmo “titubear”.

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A cultura ainda não é muito difundida, os grandes “são grandes” e os pequenos “são realmente pequenos” e isso mostra uma grande disparidade por toda a cidade. Mas falando destas mulheres negras lindas e que estão buscando um novo mundo, são elas hoje que estudam,

Lina Alexandre

buscam empregos relevantes - muitas são artistas e estão no Parlamento, como minha amiga Lina Alexandre, outras são empresárias, professoras como Catya Simão e Paula Portela. Pessoas que buscam o crescimento e promovem a Educação de várias formas, levando treinamentos do Brasil para Angola. São elas que estão fazendo um novo País. COSTUMES Nossos amigos nessa cidade nos receberam com carinho e os brasileiros são muito queridos lá, sem contar que o Brasil tem feito diversos investimentos para a reconstrução de Angola: empresários, Redes de TV e o turismo têm alavancado grandes coisas por lá. Falando um pouquinho da comida deles, o peixe é servido à beira mar:


||PAPO DE MULHER||

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As mulheres Angolanas hoje na maioria das vezes é que sustentam a família. Existe muito trabalho para os homens na construção civil, ou para quem estudou – nos órgãos governamentais e escolas, fora isto a vida lá é bastante difícil.

tribuirá para uma melhor condição social para toda a sua família. A África é fascinante. Em Angola as diferenças são muito visíveis, mas o esforço desse país que trabalha para construir uma nova história é lindo, simplesmente lindo!

SORRISO

Catya e Paula

uma negra de quadris largos chega com uma tábua com três espécies diferente de peixe e você escolhe o que quer comer, grelhado em um taxo (como uma churrasqueira) e servido com o acompanhamento de feijão, arroz e farinha e pirão – diferente o sabor, mas muito bom!

- uma das coisas que mais me impressionaram nas mulheres angolanas, independentemente da condição social. Percebi ainda, conversando com várias mulheres, a disposição de ajudar os seus pares. A busca de uma vida melhor e uma condição social diferente é o objetivo da maioria delas. Elas fazem questão de deixar claro o quanto gostam do país e de todos os aqui ali vão, pois sabem que isto con-

Shirley Maria é empresária, formada em Comercio Exterior e Marketing; atua no mercado de palestras, seminários e Workshops há 20 anos. Diretora executiva da Futurus – Palestras e Palestrantes, uma das mais tradicionais empresas do setor. www.plaestrasepalestrantes.com.br www.futurus.com.br *Mande sua sugestão ou história de mulheres notáveis!”


||COMUNICAÇÃO ||

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COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA PARA RESULTADOS Por Nancy Assad


||COMUNICAÇÃO ||

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a Era da Informação, a comunicação vai se tornando cada mais complexa. Parte intensa do dia-a-dia das pessoas e empresas, conta agora com um alcance mundial. Para as empresas, fazer parte desse mun-

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do novo é estar em sites, portais, emails, redes sociais, outdoors, programas e comerciais de TV, entre tantas outras mídias. Entretanto, essa participação precisa transmitir uma informação adequada e relevante para os públicos de in-

teresse da companhia, sob pena de passar despercebida à audiência. Nesse contexto, contar com uma comunicação de qualidade torna-se um imenso diferencial no mercado. Os líderes sabem que este é um setor estratégico não somente para os grandes, mas também para os médios e pequenos negócios. A comunicação cresceu 17% no Brasil em 2012, segundo levantamento da Abracom, e as previsões sobre seu futuro se multiplicam. A mídia impressa estará mesmo em declínio? Com o avanço da tecnologia e a democratização do acesso à informação, a aposta mais interessante para porta-vozes e anunciantes serão os pequenos


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veículos e mídias digitais ou ainda os grandes meios tradicionais? Para além das previsões catastróficas, é preciso ter em mente que a necessidade de reinventar as estratégias de comunicação e marketing é imperativa, nesse contexto de adaptação às novas tecnologias. Mas este processo não se pode dar de maneira precipitada. Seres humanos se comunicam como nenhuma outra espécie, isto nos define e impele ao desenvolvimento. Não

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podemos, contudo, esquecer que levamos algum tempo para nos acostumar aos novos ambientes, e nos adaptamos a eles de maneira contínua. Para responder às mudanças, precisamos compreender o processo pelo qual estamos passando. Do ponto de vista do “idioma” falado nesses novos tempos, acredito que três aspectos são fundamentais: a interatividade, a tecnologia, e o conteúdo. Em primeiro lugar, para serem atraentes aos consumidores, as mídias têm o dever de abranger elementos dinâmicos de participação. Usuários de todos os perfis querem ter papel ativo nas redes, apontando erros e acertos, dialogando com o conteúdo, e mais importante: com-

partilhando suas mídias favoritas. Quanto à tecnologia, ela já é utilizada numa escala sem precedentes, por parcelas cada vez maiores da população. Isso abre um potencial gigantesco para as novas linguagens publicitárias, assim como estratégias integradas de marketing e relacionamento. Por fim, e o que talvez seja indispensável: conteúdo de qualidade. Realmente chama a atenção escassez de informação relevante nas mídias, sejam informativas ou publicitárias. É imprescindível investir em desenvolvimento hu-


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er novos patamares de relacionamento. Além disso, como fazem parte da sociedade, as empresas não devem se esquivar de ações de responsabilidade social, empreendendo projetos especiais que aumentam seu patrimônio intangível, incluindo aí investir no treinamento continuo de colaboradores. Os benefícios de um plano de comunicação e treinamento integrados trarão resultados tangíveis para as organizações. mano e capacitação profissional, porque é esse o verdadeiro diferencial em meio à infindável oferta de informação. Para concluir esses pensamentos, ressalto que existem diversas ferramentas pelas quais a comu-

nicação de uma empresa pode ser desenvolvida e melhorada, visando aos vários públicos com que interage. As atividades de Assessoria de Imprensa (Relações com a Mídia) e Comunicação, por exemplo, têm sido aperfeiçoadas para estabelec-

Nancy Assad Diretora executiva da agência NA Comunicação e Marketing, especialista em comunicação, marketing e responsabilidade social. É autora dos livros Liderança Eficaz, As Cinco Fases da Comunicação na Gestão de e Media Training. www.nancyassad.com.br/


||RELACIONAMENTO HUMANO ||

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SUBSTITUA O ATAQUE PELO

AMOR Por Ômar Souki

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o filme O discurso do rei, o fonoaudiólogo Lionel Logue, interpretado por Geoffrey Rush, diz: ”Por que você tem tanto medo de ser rei? Essa talvez seja a solução!”. Ele estava conversando com o futuro rei George VI, interpretado por Colin Firth. Antes de George VI assumir o trono, havia um problema sério: seu irmão (o rei anterior) era uma pessoa desequilibrada. Não tinha nem a confiança nem a admiração dos ingleses. E a Inglaterra precisava de um líder forte, pois estava sob a ameaça da Alemanha que queria dominar a Europa. Isso aconteceu durante a II Guerra Mundial.

Mas, o segundo na linha de sucessão, o irmão do rei, era gago. Lionel Logue foi, então, contratado para tratar da gagueira daquele que se tornaria rei George VI. Mas ele ressentiu-se quando ouviu a verdade: ”Por que você tem tanto medo de ser rei? Essa talvez seja a solução!”. Não era para menos, ele tinha mesmo que ter medo de ser rei. Como comunicar-se com seus súditos? Mal conseguia falar uma frase inteira. Sentiu-se humilhado e tomou aquele comentário como um ataque, ao qual respondeu assim: “Eu sou filho de rei. Sou irmão do rei. Você é filho de um cervejeiro. Pastor frustrado. Você não é ninguém!”. Ele contra-atacou. Essa cena é um retrato do cotidiano nos lares e nas empresas. Ao ataque verbal, respondemos com

ataques mais violentos ainda. A língua — nossa arma mortal — não consegue ficar quieta. Quando somos agredidos, ela se torna uma faca afiada. Manejamos a língua como os gladiadores conduziam suas espadas. A cada ataque que recebemos nos sentimos na obrigação de responder. Fomos ensinados assim. Quando eu era criança, escutava de meu pai: “Filho, não traga desaforo pra casa!”. Responder ataque com ataque é colocar mais lenha na fogueira. Se o nosso interesse é a excelência nos rela-


||RELACIONAMENTO HUMANO ||

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claração de guerra à Alemanha. Seria um discurso escutado, pelo rádio, por todo o mundo. Através de muita dedicação, e do trabalho conjunto de professor e aluno, o discurso foi pronunciado em sua íntegra com sucesso! Da próxima vez que você for atacado verbalmente, pare! Pense bem. Faça-se as seguintes perguntas: “Qual é a real necessidade dessa pessoa? Qual é a frustração que a levou a me atacar? Como poderei atender a esse pedido de socorro?”. cionamentos, jamais devemos adotar essa atitude. Pelo contrário, devemos substituir o ataque pelo amor, pela compreensão. É importante entender que todo ataque é um pedido de socorro. Por que o futuro rei atacou seu terapeuta? Por que ele mesmo estava carente. Todas as esperanças estavam

sobre ele, mas tinha medo de conduzir uma nação com a sua gagueira. A história teve um final feliz por que Logue e seu pupilo se reconciliaram. A competência de Logue foi reconhecida e o rei gago George VI lhe pediu que o ajudasse na tarefa mais difícil de sua vida: pronunciar o discurso de de-

Jamais contra-ataque!

Ômar Souki Ph.D. em comunicação pela Ohio University, Souki publicou 40 livros. Escreve para várias revistas e jornais e ministra palestras de alto impacto no Brasil e exterior. Seu foco é o desenvolvimento integral do ser humano. Contato: www.souki.com.br


||T&D ||

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STORYTELLING: O PODER DAS HISTÓRIAS PARA TRANSFORMAR PESSOAS E EMPRESAS Por Alfredo Castro


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A

busca pelo topo nos diferentes mercados passa, necessariamente, pelo treinamento e desenvolvimento de pessoas. E como elas mudam o tempo todo, técnicas e ferramentas para aprimorar a capacitação profissional precisam também evoluir.

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Viajo pelos cinco continentes ministrando cursos e palestras em renomadas empresas. No setor de T&D, há uma forte tendência para 2013: o uso da técnica de Storytelling nos treinamentos oferecido às empresas. O Storytelling é uma técnica que faz o uso de histórias para

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enriquecer conteúdos e envolver pessoas. As pessoas lembram mais facilmente de histórias do que de números e fatos. Como fazem parte de nossa vida, facilitam a compreensão do que é mais complexo. Além disso, ajuda a envolver as pessoas. Por tudo isso, afirmo que será cada vez mais intenso o uso desta técnica em programas de treinamento, o que os deixará mais eficientes e prazerosos. Storytelling, portanto, significa a capacidade de uma pessoa ou de um grupo, de transmitir eventos em narrativa na forma de sons, palavras e imagens, com o objetivo de compartilhar, consolidar ou ensinar elementos importantes de sua cultura.


||T&D ||

Um bom líder quando solicita algo ao seu liderado, o orienta sobre como agir diante de uma situação

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ou explica um procedimento pode, ao invés de usar uma lista de ações, usar uma história. Nela, geralmente

encontramos pelo menos um desafio (uma tarefa difícil de ser realizada), que é enfrentado por um personagem extraordinário, num determinado contexto. Este personagem envolve o interlocutor porque demonstra comportamentos marcantes (emocionantes) que o farão lembrar da narrativa por muito tempo. A chance de conseguir que o liderado atenda às expectativas do líder é maior porque ele foi engajado por meio da história. Lembre-se: se conseguirmos criar um marco emocional na outra pessoa, de tal forma que ela consiga vivenciar e memorizar, por meio do exemplo, o procedimento que deve


||T&D ||

ser adotado no trabalho, então fizemos uso positivo do “storytelling”. Isso demonstra, de forma prática, que estamos falando de uma poderosa ferramenta para compartilhar conhecimento que vem sendo utilizada pelo ser humano muito

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antes do que qualquer mídia social. Histórias fazem parte de nossa vida! Apenas uma ressalva deve ser feita: no ambiente corporativo, quando usamos uma narrativa, podemos contar algo do passado

para que ele sirva de modelo para o futuro ou contar histórias para criar um novo futuro. Só que estas narrativas devem ser coerentes, bem contadas e situadas dentro de um contexto correto – ou seja, relacionadas a um processo de mudança. É importante, ainda, criar espaços de troca e compartilhamento entre as pessoas, para que elas contribuam com o conhecimento coletivo de forma positiva. Alfredo Castro Especialista em gestão, consultor, autor e palestrante internacional. Presidente da MOT Training and Development (USA) e membro do Advisory Committee da ASTD (American Society for Training and Development), em Washington, e atua como conselheiro no Brasil e no exterior. É também diretor técnico da ABTD – Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento - e membro de comissões do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Professor de cursos de MBA da FIA/USP.


||EDUCAÇÃO||

EDUCAÇÃO: UMA INSUFICIÊNCIA A CORRIGIR! Por Orizes Silva

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s países de sucesso começaram sua escalada para melhores níveis de desenvolvimento atacando, direta e eficientemente, seus processos e métodos educacionais, tornandoos melhores em termos de ensino e de aprendizagem. Os exemplos são muitos, mas destacam-se a Coréia do Sul e a China, cujos resultados impressionam o mundo inteiro. Os índices de competitividade que ambos atingiram, não precisam ser exemplificados. Estão justificadas as manchetes do Financial Times de Londres, de épocas diferentes, referindo-se sobre a Coréia como “Um Fanatismo pela Educação”. E, sobre a China, “A Maior Revolução Educacional do Mundo Moder-


||EDUCAÇÃO||

no”. O Brasil não pode ser diferente. Somente alcançaremos níveis desejáveis de desenvolvimento se garantirmos à nossa população acesso universal à educação de qualidade. Infelizmente, estamos distantes dos padrões internacionais. Quase a 5ª economia mundial, o Brasil ocupa a 75ª posição no IDH – Índice de Desenvolvimento Humano (2009) e 56ª no Índice de Competitividade (2010), o que deveria nos preocupar. As graves deficiências educacionais constituem a grande desvantagem competitiva do país. Com 70% da nossa população analfabeta funcional, somente podemos trabalhar em funções as mais simples

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e de baixa remuneração, incapaz de dar acesso à moradia, saúde e qualidade de vida que se aspira. E os produtos modernos, mais procurados, são complexos e distantes para trabalhadores insuficientemente

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preparados intelectualmente. Todavia, temos no Brasil exemplos, mostrando que por aqui a educação também gera sucesso. Com a instalação do ITA – Instituto Tecnológico de São José dos


||EDUCAÇÃO||

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o Instituto do Vale do Paraíba, nada disso teria sido conseguido. Tal exemplo poderia ser expandido. Porém, em plena era da sociedade do conhecimento, nos conformamos em comprar tecnologia e importar o que podemos criar e vender. E, nos condenamos a pagar bilhões em licenças no exterior, que nos limitam, deixando de acumular os resultados que poderiam reduzir nossas enormes de desigualdades.

Campos, em 1950, foi criada uma base de produção aeronáutica que hoje nos brinda com aviões nacionais, aqui desenvolvidos e fabri-

cados, exportados e voando competitivamente em mais de 50 países dos cinco continentes. Uma clara relação de causa e efeito, pois, sem

Ozires Silva Engenheiro Aeronáutico, foi presidente da EMBRAER, presidente da PETROBRÁS, Ministro de Estado da Infra-Estrutura de 1990 a 1991. Atualmente preside a PELE NOVA Biotecnologia S.A e é membro em outras empresas. É também Reitor do Centro Universitário UNIMONTE (Universidade Monte Serrat), Santos (SP), e presidente do Fórum de Líderes. http://www.oziressilva.com.br/


||QUALIDADE DE VIDA NO MEIO CORPORATIVO||

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ADESÃO É FATOR DE SUCESSO DOS PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA DAS EMPRESAS

Por Sâmia Simurro


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||QUALIDADE DE VIDA NO MEIO CORPORATIVO||

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m dos maiores desafios dos gestores de Programas de Bem-Estar e Qualidade de Vida no meio corporativo é atrair um grande número de participantes. Alguns motivos podem contribuir para isso ocorrer ainda no começo da implementação do programa. Podemos pensar em desde a falta de capacitação do gestor para tocar um programa integrado e estratégico, na ausência da avaliação das necessidades e interesses daqueles para quem esse programa será oferecido, até a falta de comprometimento incondicional da liderança com as iniciativas de bem-estar. Profissionais da área são unânimes em reconhecer que esses fatores deixam pouca esperança para a continuidade dessas ações. Sabemos que um programa que se inicia

nestas condições, tem poucas de ser bem sucedido. No entanto outros fatores não são tão óbvios assim. Vemos muitas das ações de qualidade sendo oferecidas, sem que os próprios profissionais tenham o desejo de aderir. É necessário cuidado na forma como as ações são percebidas, pois um programa de sucesso precisa sair do lugar comum, e ir além para conseguir ser atraente. O desafio é conseguir de-

monstrar que essas ações irão realmente agregar na vida das pessoas, e assim promover o bem-estar. Não pode ser apenas uma questão de cumprir legislação ou reduzir custos de saúde. “... precisa oferecer o que as pessoas desejam dentro de uma abordagem positiva...”, diz Don Ardell se referindo ao “Bem-Estar Real”. Para isso, as ações devem estar incorporadas de forma irreversível na rotina e na cultura organizacional sob pena de cair no desuso. Sâmia Aguiar Brandão Simurro Vice-Presidente de Projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Sócia da Empresa SÊR – Serviços de Psicologia, Mestre em Psicologia na área de Neurociências e Comportamento USP, Consultoria em programas de Qualidade de Vida e Stress. www.abqv.org.br Pareceria:


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||LIDERANÇA||

É POSSÍVEL DESENVOLVER EMPRESAS AUTORREALIZADORAS

Equipe IES

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||LIDERANÇA||

O criador da neurossemântica, Michael Hall fala sobre liderança baseada na psicologia da autorrealização.

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ocado na excelência humana, o psicólogo norteamericano Michael Hall, criador da neurossemântica e do meta-coaching, fala sobre as atividades que fazem parte do programa, para que os líderes possam se autorrealizar e conseguir desenvolver empresas e organizações autorrealizadoras. Segundo o especialista, para inspirar a equipe é necessário criar o senso democrático de que a voz de todos é igual, mas a decisão não é de todos. E mais: é

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preciso ter a habilidade de desenvolver o que melhor existir nas pessoas. Na entrevista a seguir, conhecemos mais sobre a visão dele:

na neurologia que segue o estado, as emoções, o comportamento. Na definição da neurossemântica, a liderança é a habilidade de trazer o melhor que existe nas pessoas. E, se trouxermos o que O que de mais importante há de melhor, todos irão querer a neurossemântica trouxe para seguir esse líder. os líderes? Michael Hall - Bom, o sig- Qual é a diferença básica nificado da liderança, em primei- entre um líder visionário e um ro lugar, é uma das coisas mais importantes já que existem tantos tipos de líderes: líderes pensantes, líderes administradores, carismáticos, heróis, gerentes, líderes visionários,entre outros. A neurossemântica está envolvida com o significado disso, portanto,


||LIDERANÇA||

líder gerencial? Qual é o perfil de liderança indicado pela neurossemântica? M.H. - Os líderes gerenciais ou líderes visionários servem duas funções diferentes na organização. O líder visionário estabelece a direção, ele observa as tendências, observa mercados, e pensa no que será criado com a equipe. Eles criam a direção e criam o engajamento. Então eles são agentes de mudança à medida que eles facilitam uma organização para, continuamente, crescer e se desenvolver. Já os gerentes consolidam essa mudança: contratam pessoas e as treinam para seguir essa visão,

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assim como fazem revisão da performance de acordo com a visão, e eles também demitem as pessoas por conta da visão. Então, eles agem no sistema com o seu papel de estabilização. Enquanto isso, os líderes visionários estão no topo da onda, estão na frente vendo o que está vindo, para agir na vanguarda.

Na sua visão, há momentos

numa empresa em que se torna necessário ter postura de chefe (mais firme, dizendo não, apontando o que se deve fazer do jeito que o gestor deseja) e não somente postura de líder (mais inspiradora, abarcando a opinião de todos)? Cabe ter uma postura mais rígida quando os resultados estão longe de serem alcançados? M.H. - Como a gente faz com que as pessoas sigam as regras e regulamentos? Na forma ultrapassada de liderança, quando os dirigentes desejavam que as pessoas seguissem as regras e regulamentos, usavam comando ditatorial. Bastava o autocrático


||LIDERANÇA||

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“Eu não me importo com o que você pensa ou sente. Faça o que eu digo!”. E isso costumava funcionar. Hoje, isso raramente funciona para falar a verdade. As pessoas querem entender o motivo. Então, o líder que não usar o tempo para dar explicações para trazer as pessoas para perto, vai ter dificuldade, e sofrerá muita resistência. Isso se essa resistência for evidente, ou na cara dele. Se não for assim, vai ser a resistência passiva, na qual as pessoas não aparecem para trabalhar, fazem um trabalho mal feito, reclamando, por exemplo. Então, hoje, se coração. a dizer ‘não’ sem culpas. Como o líder quiser um comportamen- A neurossemântica desen- dar esse ‘não’, sem gerar desafeto, precisa ganhar a mente e o volveu técnicas para aprender tos entre as pessoas lideradas


||LIDERANÇA||

por você? M.H. - Bom, todos nós temos que dizer “não” algumas vezes para diferentes coisas. E essa habilidade pode ser feita de maneira respeitosa e séria. Então, se eu disser “não” para alguém eu preciso ao menos ouvi-la e informá-la: “Eu entendo a sua opinião, mas vamos ter de seguir uma direção diferente. Obrigado pela sua opinião”. E deixe-os sempre

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saber que eles foram ouvidos. Assim, o “não” não se dará de forma autocrática e cega. Até porque, quando o “não” é desse jeito, se torna um insulto. Essa é a diferença. Na sua opinião, o líder pode ser amigo íntimo de seus liderados, ou é mais eficaz uma postura mais distante? M.H. - Isso depende da dimensão da liderança e o tipo de liderança. Para uma pessoa que é cativante e charmosa para criar adesão enquanto líder, isso funcionaria. Alguém que é um líder heróico e, em momento de crise, no qual o navio está afundando e é preciso tirar as pessoas, faz-

er com que pulem do navio, ser amigo de todo mundo e deixá-los todos felizes não vai ser o tipo de liderança necessária nessa situação. Então, cabe observar se a situação é crítica e severa, ou você terá tempo para fazer isso. Tudo deve estar relacionado ao grau, depende da dimensão da liderança.

Michael Hall Doutorado do em Psicologia Cognitivo-Comportamental é da Union University Institute em Cincinnati Ohio. Como autor, é conhecido como um escritor prolífico com 30 alguns livros em seu nome, mais de 100 artigos publicados e é reconhecido como um dos principais trainer de PNL e desenvolvimento de vários modelos. Em 1996, Michael cofundou com Dr. Bob Bodenhamer NeuroSemântica ® como um campo de estudo e como uma sociedade internacional.


||IES INDICA||

UM HOMEM E SEUS DISCÍPULOS Por César Romão

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esus Cristo é o personagem central do livro ‘Um Homem e Seus Discípulos’, uma obra que levou 18 anos para ser escrita, em razão das pesquisas realizadas pelo autor, Cesar Romão. Antes da internet, em 1995 quando não era tão simples buscar informações pelo mundo, o livro já estava nascendo. Com a internet Romão pode manter contatos preciosos com pesquisadores e cientistas especialistas no tema para completar sua pesquisa e assim encerrar o livro. A obra trata dos bastidores da vida de Jesus, diversos fatos que

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ocorreram paralelamente à história narrada nos evangelhos, assim como traz novas revelações sobre a vida do maior líder da história humana. É uma lição de amizade e fé baseada em fatos, narrativas histórias e documentos onde o leitor terá a oportunidade de fazer uma viagem no tempo e reportar-se a um universo fascinante de fé, coragem, divindade e milagres verdadeiros.

Cesar Romão Formado em Direito, Pós-graduado em Administração, MBA em Marketing, Jornalista, Eleito pelos principais veículos de comunicação do país como um dos escritores mais lidos do Brasil. Mestrado em Psicologia Organizacional. Doutor Honoris Causa. Motivador da Força de Paz da ONU integrada pelos soldados do Exército Brasileiro. http://www.cesarromao.com.br/


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||DICAS DE SAÚDE||

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ENVELHECER COM SAÚDE?

Por Dr. José Wilson Amaro

ssim como o exercício físico mantêm o seu corpo forte, a atividade mental mantém sua mente ágil e produtiva. Uma ma-

neira de fazer isso é adquirir novas habilidades, dessa forma o cérebro produz novas conexões entre as células nervosas e você pode manter sua

mente ativa envelhecendo de maneira saudável. Estudos ligam atividade física com declínio mental menos acelerado, o exercício aumenta a circulação sangüínea inclusive do cérebro, podendo promover ali o crescimento de células. Exercite-se pelo menos 30 minutos durante dia, desenvolva hábitos de alimentação saudável à base de frutas, verduras, carnes brancas e vegetais ricos em antioxidantes. Aqui vão alguns alimentos que podem te ajudar muito: Espinafre - É um renomado construtor muscular, repleto de minerais como potássio e magnésio Tomate - Contém licopeno, é antioxidante e tem poder de diminuir o risco de doença arterial e coronari-


||DICAS DE SAÚDE||

ano, além de ajudar a eliminar os radicais livres da pele e do envelhecimento causado pelos raios ultravioleta Batata doce - além de combater os efeitos do tabaco e ajudar a prevenção do diabetes, é um antioxidante que pode aumentar o nível de nutrientes no metabolismo e reforçar o sistema imunológico. Está carregada de vitamina C, que suaviza as rugas estimulando a produção de colágeno Brócolis - Contém cálcio, manganês, potássio, fósforo, magnésio e ferro, além de alta concentração de

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vitaminas A, C e K como em sulforafano, fito nutriente que tem poderosas propriedades anticancerígenas Cenoura - Contém muita vitamina A, que significa menos células mortas; é também enriquecida com carotenoides, que diminuem o risco de inflamações como asma e artrite reumatoide. Há outros alimentos excelentes, como laranjas, frutas vermelhas e amêndoas. Na maioria dos casos você está sujeito a muito mais benefícios ao comer os alimentos propriamente ditos, do que tomar comprimidos de vitaminas. Outras dicas importantes para prevenção de perda de memória é manter sua mente sempre ocupada como: fazer palavras cruzadas, pintar,

pescar, viajar, caminhar, ler jornais e livros frequentemente. Deve-se também evitar o fumo, bebidas alcoólicas em excesso, stress, ingerir mais água, reduzir o sal, diminuir gorduras e visitar seu médico pelo menos uma vez por ano!

Dr. José Wilson Amaro Lozon Medico, com especialização em Clínica Médica e um dos pioneiros da Geriatria no Brasil, Coordenador do Serviço de Home Care – Procare com atendimentos a pacientes crônicos. Um dos precursores do conceito de cuidadores de idosos no país.


||EMPREENDEDORISMO||

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EMPREENDEDORISMO NA PRÁTICA: DICAS AOS NOVOS EMPRESÁRIOS Por Sérgio Lima


||EMPREENDEDORISMO||

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Q

uando fui convidado para escrever este artigo pesquisei mais sobre empreendedorismo e descobri muita teoria repetitiva e óbvia. Tentarei não fazer o mesmo. Como exemplo, empreendedores são pessoas inovadoras, inquietas, criativas, ousadas e possuem visão apontada para o futuro.O empreendedorismo é a ação resultante de uma visão. Tudo muito óbvio não? Tendo uma experiência muito prática, parei para pensar como realmente colaborar com vocês. Então selecionei algumas palavras que fazem parte do meu dia a dia que sob meu ponto de vista, tornam-se características fundamentais para um empreendedor

conquistar o sucesso. Atitude – Este é o ponto de partida para qualquer empreendedor, sem atitude você não conseguirá assumir responsabilidades, assumir erros e iniciar ou recomeçar qualquer

ação. Disposição - Não acredito em sorte nos negócios, o que diferencia um vencedor de um perdedor sempre será o quanto um estará disposto a dedicar-se ao trabalho e muitas vezes


||EMPREENDEDORISMO||

trabalhar mais que a maioria de seus colaboradores. Conhecimento – Se você tem atitude e disposição para enfrentar o desafio de tornar-se um empreendedor, agora você precisa se tornar especialista do mercado que pretende atuar. Não se preocupe em dominar todas as áreas do seu negócio, mas através do seu conhecimento, você conseguirá recrutar bons profissionais para suprir suas fraquezas e atuar nos setores que não serão do seu foco. Planejamento – Se você tem Atitude, Disposição e Conhecimento, agora se dedique ao planejamento, estruture seu negócio no papel e na planilha antes de iniciar, pois ao planejar poupará muito tempo e dinheiro. Gratidão - E por último, exer-

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cite a gratidão por todos que de alguma forma te ajudarem a realizar. Mas a gratidão é uma emoção, não confunda ser grato com ser bonzinho: jamais conseguirá realizar um grande negócio tentando agradar a todos. Apenas seja o mais justo que puder. Quando montei meu negócio através de uma empresa individual, um empréstimo bancário e um computador parcelado em 12 vezes, eu era apenas um empreendedor, mas não

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era empresário, tive muita determinação. Ser empreendedor no Brasil é muito penoso, envolve muita dedicação e trabalho para superar a burocracia brasileira, carga tributária e administração de pessoas. Associese ou contrate profissionais que vão preencher suas deficiências e mantenha-se sempre focado em seu melhor. Boa sorte e muita determinação!

Sérgio Lima Co-Founder & VP, Performance Media de uma das principais agências digitais do Brasil, atendendo clientes como Rakuten, Lojas Marisa, Le Lis Blanc, Passarela Calçados, Rodobens Consorcios, Chilli Beans, Motorola, Submarino, Grupo Accor, Canon, Yamaha, TAM, entre outras. A AD.Dialeto é uma agência de comunicação cujo o DNA é digital. Especialista em SEM, SEO e Responsável pela área de Mídia e Performance da AD.Dialeto. http://www.addialeto.net/


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||MEIO MIDIÁTICO||

A IMPORTÂNCIA DO DINHEIRO

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sse vídeo sugere uma reflexão sobre a real relevância do dinheiro, e mais importante: sobre não gastar seu tempo fazendo o que não se gosta, e muito menos repassar essa cultura às próximas gerações. Clique na imagem ao lado para assistir, e pense: Qual é a realidade que você tem? Qual gostaria de ter?

Equipe IES


||SERÁ QUE TÁ CERTO?||

Será Que Tá Certo?

SONHAR É TUDO?

VOCÊ SABE O QUE PROCURA?

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