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de qualidade florestal
Mapear e padronizar processos e rotinas são outros pontos relevantes para fortalecer a presença da qualidade no dia a dia operacional. Via gestão da rotina desenvolve-se, entre outros aspectos, respaldo técnico que consideram particularidades de cada site florestal, que, muitas vezes, estão dispersos, com desafios locais de gestão.
O entendimento claro dos fluxos corporativos ainda contribui para potencializar e otimizar os diferentes backgrounds técnicos que as equipes possam ter.
É relativamente comum equipes operacionais serem constituídas por colaboradores que carregam as mais diversas bagagens, tanto técnicas quanto pessoais.
Nítido é que há o desejo, por parte dos profissionais, em somar para os bons resultados. Porém, se todo esse background não for trabalhado de maneira estruturada e sistêmica, com as ferramentas adequadas, ele ficará aquém do seu potencial, podendo, em alguns casos, até mesmo comprometer a qualidade florestal.
O alinhamento técnico quanto às rotinas operacionais também poderá conduzir a ganhos em produtividade e eficiência, além de constituir fonte de informações para a gestão técnica da atividade, identificando gaps críticos.
A gestão integrada de processos técnicos é outro pilar que pode ser considerado chave para um programa de qualidade florestal em formação.
Abrir nova frente de aproximação entre operação, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, via qualidade, torna o sistema mais eficiente como um todo.
A qualidade florestal, dado seu estreito contato com as demais áreas da empresa de base florestal, pode, via informações e suporte estruturado em campo, apontar necessidades de ajustes em programações operacionais, procedimentos técnicos, implantação de novas tecnologias, além de contribuir significativamente para o êxito na instalação de experimentos em plantios.

As oportunidades são identificadas em todos os níveis de avaliação: processos (preparo de solo ou derrubada, por exemplo), florestas jovens (avaliação de 45 dias, por exemplo) ou florestas adultas (avaliação após 12 meses de idade, por exemplo).
A visão integrada dos processos florestais potencializa a capacidade de análise, tomada de decisão e assertividade. A estruturação do programa de qualidade proporcionará frente adicional à categorização de demandas a quente (ver e agir, por exemplo), de demandas preventivas ou de estratégias de médio e longo prazos, com bons potenciais de ganhos.