Foto: Bebeto Karolla
19 de setembro de 2008 www.operumolhado.com.br Edição 876 • ANO XXVIII
Esta edição não registra nenhum comício, nem nenhuma caminhada por falta de espa$$o. Estamos juntos!
Sushi Jardin de Itajahy e Inês reabriu na Praça dos Ossos com a qualidade de sempre e com preços convidativos também de sempre. O Perú recomenda!
O MAIOR JORNAL BÚZIOS
Alexandre Martins
Genilson
Flávio Machado
Uriel
Evandro
Francisco Neves
Um jornal cego, surdo e mudo
Estes vereadores enfiaram a tromba na gente
E
sse terreno é o ultimo filet mignon de Geribá. Está todo mundo de olho. Pelo Plano Diretor – aprovado depois de inúmeras discussões com a sociedade buziana - nesse local só poderiam ser construídas 17 casas, agora, com a nova lei que saiu da cabeça do vereador Alexandre Guerreiro Martins, serão construídas 34 casas. Que maravilha! E Alexandre Guerreiro Martins ainda tem a petulância de afirmar que sua lei tornou a ocupação mais restritiva.
34 ou 17?
Conselho editorial Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jomar Pe reira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Deschamps, Ota vinho, Humberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Gloria Maria, Rui Castro, Heloísa Seixas e Márcio Fortes. Diretor Marcelo Lartigue
Fundadores Mario Henriques e Pedro Luis Lartigue
Jornalista responsável Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ)
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Repórter Sandro Peixoto Anibal Fernando Cláudio Kuki
Impressão Jornal O Lance
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O Perú Molhado / Editora Mira CNPJ: 02.886.214/0001-32 Praça Santos Dumont, 333 - sobreloja Cep 28 950-000 – Centro - Armação de Búzios – RJ Celular/redação: (22) 9817-1192 / 9959-9143 Comercial: (22) 9932-8951 / 9959-9143 E-mail: operumolhado@globo.com Site: www.operumolhado.com.br
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Eu sou 17 M
esmo fora do governo ele não descansa. Aliás, não deve, nem pode, visto que a cidade lhe deu o honroso título de xerife e ele tem que fazer valer a honraria. Octavinho recebeu o editor chefe do Perú Molhado em sua toca, na Ponta da Sapata e não economizou nos predicados para definir a sacanagem que a câmara de Búzios fez ao mudar a taxa de ocupação na Lei do Uso do Solo. Depois de meses de discussão com a sociedade organizada, seis vereadores se juntaram e mudaram a Lei do Uso do Solo sem perguntar nada a ninguém. O Perú convidou o vereador Alexandre Guerreiro (pai da idéia) para discutir a mudança, visto que o mesmo durante a derrubada do veto do prefeito Toninho afirmou que a Lei ficou ainda mais restritiva. Mas o nobre vereador não deu as caras. Para nosso xerife, Alaxendre Guerreiro não querer discutir a mudança da lei num bar, é problema dele, mas, pior ainda é só querer discutir com a sociedade somente depois da mudança da Lei. “É de uma simplicidade franciscana. Ele - junto com todos os vereadores que votaram pela mudança - deveria ter discutido antes com a sociedade. O que os vereadores fizeram, com exceção honrosa ao Messias, Fernando Gonçalves e Henrique Gomes, foi uma sacanagem. Eles vão destruir o futuro de Búzios. Mas se Deus quiser, eles vão pagar por isso nas urnas”. A verdade é que com a mudança na lei, onde antes podia uma casa, agora podem duas. Duplicaram a taxa de ocupação somente para beneficiar construtores amigos. Então, para que tanta participação popular durante a elaboração do Plano diretor. A população de Búzios escolheu uma cidade e os vereadores optaram por outra. Que representatividade é essa? Para Octavio, é injustiça criticar apenas o vereador Alexandre Guerreiro. Ele pode ser o pai da idéia, afinal, está na câmara para defender a especulação imobiliária, mas, e os outros vereadores que votaram com ele? Não têm responsabilidades? Por qual motivo Uriel, Flávio Machado, Genilson Drumonnd, Francisco Neves e Evandro seguiram o voto de Alexandre? Por que será que a bancada de oposição votou com a bancada de situação? “É a primeira vez que eles votaram juntos. Será que não tem algum interesse por trás disso?”, pergunta Octavinho. “De repente, iluminados pela luz divina viraram geniais urbanistas. O que eles fizeram é crime. O vereador Alexandre Guerreiro foi colocado no legislativo para defender a causa dos especuladores. Não posso criticá-lo. Em três anos e meio ele só fez isso. Ele está agindo de acordo com seus princípios”, continuou o xerife. Octávio afirmou que pode ser ingênuo, mas burro não é. “Tem coisa aí. Sugerir que a lei agora é mais restritiva é querer brincar com a inteligência alheia. Sugiro que voltem a escola, comam bastante fosfato e que leiam mais”, afirma. O legislativo tentou antes mudar os parâmetros de ocupação da lei do uso do Solo. Quem não lembra da famigerada Lei 17, que depois foi revogada por causa do clamor popular. Na época eles recuaram, mas, não desistiram e agora conseguiram finalmente o que queriam. Somente três vereadores ficaram contra. Se a lei é ruim para a cidade, então porque os seis vereadores votaram a favor. Quem pode explicar a sociedade o que realmente aconteceu. Quais acordos foram feitos e com quem? A quem interessa essas mudanças? Octavio avisa que a coisa não vai ficar assim. “Não vamos ficar de braços cruzados. Vou entrar no Ministério Público. Vou provar que uma lei inferior não pode confrontar o Plano Diretor. Quero que todos os cidadãos entrem na justiça. A democracia é uma plantinha que tem que ser regada todos os
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dias. Não vou permitir que esses caras destruam o futuro de Búzios. Deixa votar não é suficiente. Essa coisa está muito estranha. Em ano eleitoral, em cima das luzes”. Para finalizar o xerife faz a última pergunta: “Existe uma concordância geral - visto que a sociedade participou ativamente das discussões – que a lei anterior relativa aos condomínios era permissiva e foi o que destruiu o canto esquerdo de Geribá e o centro de Mangui-
nhos. Pois bem, a lei foi mudada e a taxa de ocupação foi reduzida. O terreno do antigo campo de pouso, em Geribá pela lei antiga só podia construir 25 casas. Pela lei do Plano diretor – aprovado por unanimidade pela população- essa taxa de ocupação caiu para 17 casas. Agora pela safadeza que esses caras aprovaram, subiu para 34. ora, se com 25 já estava ruim, imaginem com 34?”
“Marcelo, não parece, mas estamos no mesmo barco”, disse Octávio
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Essa será a realidade de toda a península depois que os vereadores Alexandre Guerreiro, Genilson Drumonnd, Uriel, Flávio Machado, Evandro e Francisco Neves mudaram a Lei do Uso do Solo sem ouvir ninguém
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Editorial
O jornal em branco foi um dos mais ‘lidos’ de todos os tempos. Até um espião de outro jornal apareceu na redação para tentar compreender o incompreensível. O ex-vereador Adilson passou horas lendo o jornal.
Está tudo dito
Melhor fazer um jornal sem nada. Se é para escrever besteiras, melhor não escrever nada. Alguém já disse que a virgindade mais frágil que existe é uma folha de papel em branco. Qualquer idiota vai lá e escreve qualquer coisa, risca qualquer coisa. Aliás, quanta besteira tem sido escrita nos últimos tempos... Toneladas de papel jogadas no lixo. Uma infinidade de acusações, sacanagens, perseguição e afins. Melhor fazer um jornal sem nada. Outra coisa. Como todo mundo sabe de tudo que vai acontecer, quem vai ganhar as eleições, quem está comendo quem, quem fuma, quem cheira, quem nem fede nem cheira, etc., para que escrever? Para quem escrever? Assim como no Brasil todo mundo se acha técnico de futebol, em Búzios todos se acham jornalistas. Eis
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uma chance rara de ter seu próprio jornal. Com todas as folhas em branco, cada um que escreva suas próprias matérias. Só não abdicamos da capa. Outra coisa: Para quem não gosta de ler essa edição do Perú está ótima. Para ninguém perder tempo, nem figurinhas tem. O pior é que tem gente que não gostou. Outros não entenderam, mas a maioria adorou. Isso mostra que a cidade ainda guarda aquele bom humor anterior a emancipação onde todos eram a favor de Búzios e a cidade ainda não estava dividida entre as duas tribos de ‘inhos’. A verdade é que com o jornal ‘em branco’ chegamos à perfeição. Agora retornaremos ao normal. Voltaremos às gafes, aos erros históricos e as sacanagens com os amigos - pois sacanear os inimigos
Em Sergipe, minha terra natal, tinha um político que ia para os comícios de terno branco e começava o discurso proclamando: - Vim de branco para ser mais claro! O Marcelo e seu "Perú Molhado" resolveram se vestir de branco para deixar claro seu voto de silêncio. Na verdade, para usar aquela velha declaração de amor, eu gosto do jornal do Marcelo hoje mais do que ontem e menos do que amanhã. Ancelmo Gois
não tem graça. Inimigo a gente ignora. Aliás, não temos inimigos. No máximo, amigo incompreendido.
Estamos de prontidão para receber os processos, as críticas e as ofensas. É o preço que se paga por ser diferente.
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Ele não foi
Baixinha e Adriana compareceram ao debate que não houve
Por Sandro Peixoto
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omo esperado, o vereador Alexandre Guerreiro, fiel defensor da especulação imobiliária não apareceu ao debate proposto pelo Perú Molhado, no último sábado, 13, na praça em frente ao Bar da Baixinha, em Manguinhos. Um dia antes, seu secretário particular, Alexei Navarro, já havia informado ao jornal que o nobre defensor da especulação imobiliária não iria ao encontro, pois considerava inadequado o local escolhido e também porque nenhuma das entidades civis convidadas também iria. Quanto ao espaço discordamos de Alexandre, pois, nada mais popular que uma praça, num bar. Em relação às entidades, o vereador se enganou, pois muita gente apareceu. Todos ansiosos para ouvir da boca do nobre edil o que ele afirmou na câmara durante a derrubada do veto do senhor prefeito Toninho Branco a mudança de Lei do Uso do Soldo, oops, do solo. O vereador propôs debater a mudança da lei na câmara, mas, quem sabe ele não se sente melhor na sede de alguma empresa construtora? Deixemos isso de lado. Triste mesmo foi a desculpa que Gabriel Guialuisi, o mais importante ecologista de Búzios, deu ao Perú para não comparecer ao encontro. Disse que não iria porque os vereadores têm autonomia para mudar as leis e que respeitava o resultado final. Grande Gabriel! Certamente vai respeitar a ocupação dos 3% da APA da Azeda, vez que a taxa de ocupação foi definida pelos vereadores. O arquiteto Bruno Camargo de Sá definiu de maneira bem clara a situação. “Se a lei tem problemas, temos que fazer mudanças, mas, essas mudanças devem ser feitas por necessidades e não por conveniências. Se os vereadores quisessem, se pedissem o IAB poderia ajudar. Lamentamos a arbitrariedade com que foram feitas as mudanças”. Porém, a mudança da Lei do Uso do Solo não foi um show ‘solo’ do nobre vereador Alexandre Guerreiro. O estupro da lei só foi possível por que ele foi seguido de perto pelos vereadores Genilson Drumonnd, Francisco Neves, Uriel, Evandro e Flávio Machado que votaram de maneira uníssona pela derrubada do veto do prefeito Toninho. O que aconteceu na câmara foi vitória da ditadura da minoria. Os vereadores que mudaram a Lei deixaram bem claro não se importam com a escolha da sociedade buziana, que depois de ínúmeras discussões esco-
Bruno Camargo de Sá
Gabriel disse que não é com ele
Alexandre Guerreiro não deu as caras
lheu uma cidade com baixa ocupação e respeito às leis. Engraçados esses vereadores. Em campanha pedem votos dizendo que é para defender os eleitores. Uma vez eleitos, dão as costas para que os elegeu e decidem entre quatro paredes o futuro da cidade. Quanta cara de pau. O comportamento dos vereadores que derrubaram o veto de prefeito foi de total desrespeito a sociedade buziana. Deram um tapa na cara de todos. A verdade é que há muito, os políticos brasileiros deixaram de representar o povo para defender apenas os interesses dos grupos que os elegem. Temos políticos ligados ao tráfico de drogas, aos latifundiários, a especulação imobiliária, ao transporte clandestino ao crime organizado e até as igrejas, que é quase a mesma coisa. Em Búzios não poderia ser diferente. Cada um defende seu grupo e o povo que se dane. Povo só serve para votar. Louvemos a atitude dos vereadores Messias Carvalho, Fernando Gonçalves e Henrique Gomes que tiveram a coragem de se colocar contra o estupro da lei. Os três vereadores além de votar contra foram à tribuna defender seus pontos de vistas e com isso demonstraram respeito a sociedade que os elegeu. Os outros não fizeram nada disso, votaram pela derrubada do veto correndo, como se tivessem que prestar contas a algum mandante. Esses legisladores deveriam saber que, mesmo que tenham lá suas ideologias, não podem sair mudando as regras do jogo sem ouvir a sociedade. Seus mandatos pertencem ao povo. Dá vontade de gritar. Você aí! Devolve meu voto!
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ELES QUEREM PHODER
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irinho Braga volta estraçalhando todas as urnas da cidade para desespero da administração confusa, para não dizer trágica, do simpático Toninho (ele tem qualidades). Querendo ou não, a não ser que uma tsunami acabe definitivamente com a península, Mirinho será nosso próximo prefeito. E volta como o super herói, que não foi. Mais maduro e menos crédulo de suas amizades do passado tem tudo para fazer uma ótima administração e se tornar herói de verdade. Ou não. Pode ser que ele continue com as centenas de cargos de confiança do atual Governo , substituindo apenas pelos de sua própria confiança. Certamente continuaremos com pessoas sem quaisquer qualificação recebendo salário para ficar quatro anos na moleza. É necessário e urgente ouvir choro e ranger de dentes, doa a quem doer, porque quem agoniza nesse momento é Búzios. Pode ser que ele seja mais administrador e menos político, e faça as mudanças que acredita necessárias no hospital, sem acabar com o que foi feito de bom. Trocar o nome do Hospital, por exemplo, é uma atitude desprezível tanto quanto a de cortar as asinhas do pórtico. Que importância poderia ter isso para o Município? Picuinha de Inhos? Nunca mais. Búzios não pode perder tempo com politiquinha, ideais menores. O Dr. Perissé foi muito justamente homenageado e ponto. Aliás, deveria
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ser proibido nesse país homenagear políticos batizando praças, ruas ou mesmo postes. No máximo jazigos perpétuos, se ficar garantido que eles morreram mesmo. Quem são os políticos? Artistas, heróis? Não. Apenas funcionários públicos, e a maioria de quinta categoria. Ouvi muito atentamente um discurso do Mirinho e fiz minhas avaliações. É verdade, ele tinha apenas trinta e dois anos quando foi eleito pela primeira vez. Hoje vejo que era muito jovem para pegar uma cidade do zero. Errar e acertar era aceitável para um moço do interior administrando uma Búzios cosmopolita. Paradoxal, pelo menos. Como será o amanhã, não sei. Se o judiciário decidir que Mirinho ganha mas não leva (sim, isso é possível) teremos uma nova eleição, salvo ele tenha menos do que 50% dos votos e o segundo colocado assuma. Convém não falarmos mal do Toninho, pensando bem ele é um fofo! E pode ser que volte mesmo perdendo... As forças trabalham pra isso, todo jogo tem duas torcidas.
Por Adriana Salituro
cial Matéria Impar
Nani Mancini e Salviano Leite na caminhada de Toninho
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Vamos aos fatos Por Anibal Fernando
Antes Os primeiros quatro anos, na implantação do município, os buzianos estavam unidos. Era tudo muito simples: não havia serviço público, nem escolas, lixo pelas ruas, postos de saúde sem funcionar – herança de Cabo Frio. Uma cidade onde tudo tinha que ser feito e do início. Foram quatro anos de sacrifícios. A Bento Ribeiro Dantas, com o auxílio do governador Marcelo Alencar, foi recapeada internamente. Mas sua continuação, até chegar a Cabo Frio, passou, por obra do prefeito José Bonifácio (oposição ao governo do Estado) por Jardim Esperança – quando se previa que as verdadeira estrada, ligação com a cidade mãe, agora feita finalmente, deveria correr pelo litoral. E o Governo Municipal, criou o “Centrinho”, transferindo a sede de decisões para a fronteira buziana, mesmo antes da emancipação e por causa dela. Para dificultá-la. Em conseqüência, Búzios perdeu território, parte da Rasa. Essa dependência, porém, continuou com Búzios criado – a classe dirigente cabofriense se fez sentir no novo município criado. Mesmo assim, com a colaboração de todos, se passaram os quatro primeiros anos. O orçamento começou com R$ 9 milhões e com o passar do tempo, depois de oito anos de governo do PDT, chegou-se aos R$ 94 milhões. Pode-se dizer que, ao mesmo tempo que cresciam os recursos, a população cobrava sua aplicação. E veio o segundo mandato. A despesa aumentou, a população quase dobrou (dos 10 mil iniciais para os 20 mil), isso em apenas oito anos. Búzios serviu de chamariz para os necessitados. Sua rede pública foi inchada e dobrouse o número de funcionários, especialmente os chamados “funcionários aparentados”. Mas a pressão de fora continuou, criaram-se as populações marginais e, de fato, a cidade foi dividida em duas. Para cá do Pórtico e o além. A Búzios do turismo que concentrou os recursos e a dos necessitados. Ao final do governo, desses oito anos, com 1.300 funcionários, o quadro era esse: as pessoas não viam a bomba de retardo armada logo ali do lado. O governo, por seu lado, mesmo na fatia privilegiada da cidade, loteou-a, sob o manto da preservação e com o álibi de pessoas de pessoas e entidades. Vieram os criminosos loteamentos de Geribá, as barracas de praia, a ocupação desordenada do Centro, a exploração da Ferradurinha, as facilidades na própria Ferradura – a prefeitura foi conivente da sua alienação, sob o disfarce de Condomínio Atlântico. João Fernandes foi ocupada – construções e mais construções de mais de três andares. Foi assim, ao final, mesmo em José Gonçalves. Nos costões, por toda a parte, ninguém sabe, ninguém viu. Não há responsáveis. Mas criou-se a Área de Proteção das Emerências. E também a da Azeda. Todos ficaram satisfeitos – especialmente os ambientalistas. Os hábeis aliados. Búzios estava preservado. O centro administrativo de Búzios concentrou-se no coração da cidade. Misturando serviços, lazer, mas a Câmara de Vereadores, ficou para trás onde hoje está hoje. E paga aluguel. R$ 11 mil/mês. Vemos que a casa do povo continua inquilina. E esta, por sua vez, encheu-se de funcionários. Naquela época, diga-se, os planejadores mais sérios da cidade já apontavam a incorreção. O centro político/administrativo deveria ficar no seu eixo, ali, onde hoje está o Corpo de Bombeiros, que foi o único poder público presente, além do hospital, que não passou de uma construção desocupada – um esqueleto. Foi feito assim: a assistência mais imediata colocada perto dos necessitados e o palácio da prefeitura lá distante dos problemas. Foi até pintado de cor-de-rosa, ar-condicionado central e muita gente, sobretudo muita gente. “Escolhi mal meu secretariado” – dizia o líder. Ou então:
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Búzios nunca teve tanta publicidade numa campanha eleitoral. A poluição visual está em todos os cantos
ém b m a t l a i c r a p Matéria Im “Governo Búzios como minha casa”. Mas essa casa era limitada. Falava-se de “medicina preventiva”, “médico de família”, coisas do tipo. Em caso de urgência, nada a fazer, tratamentos comuns nem pensar. As filas no centro médico de Manguinhos – nós sabemos. O transporte público, mesmo com toda essa demanda, era exclusivo da Salineira. A cidade não se comunicava, era estanque. Mesmo o departamento de comunicação da prefeitura, estava entregue a amadores. Sabemos que esse departamento têm a função de trocar informações entre a população e o gabinete. Muitos poucos sabiam de tudo – porque sabemos que tudo se resolvia no gabinete. O poder central: a mesa do Prefeito. Búzios na pasta do turismo apostou no mercado externo. Descuidou do turista interno, os brasileiros. Que hoje, sabemos, alimentam muitas cidades com algum encanto. Búzios se colocou fora desses bolsos. E continuaram as distorções: as periferias sem escolas técnicas, sem gente qualificada. O ensino jamais olhou para a formação profissional. Tudo continuou no improviso, no clássico modelo. Mesmo para atender os estrangeiros: se alguém falava alguma outra língua o fez por conta própria ou por iniciativa de seus empregadores. Pouca gente se lembra, mas o então prefeito sofreu um processo de impeachment, porque, mesmo os vereadores, pressionados, resolveram se mexer. Estava ali, com todas as letras, a cidade partida. A nossa e a deles.
Depois Afirma-se que as autoridades atuais encontraram as secretarias e a sede do poder central saqueadas. Computadores sem memória, almoxarifados vazios, a frota de veículos da prefeitura sucateada e um hospital no esqueleto. Tudo teve de ser refeito. Do início, porque aqueles oito anos tinham quer ter efeito duradouro. Assim foi feito: mesmo a candidata natural, do seu partido, foi colocada de lado, seduzida e abandonada. Poderia ameaçar o governo do “eu sozinho” – a continuidade. A salvação da lavoura – como agora se propaga nas ruas, nos alto falantes e nos comícios. Ajeitada a tal casa, que tanto se falava, e nisso – dizem – se perdeu um ano inteiro, começou o trabalho de formiga. Os intestinos da cidade, livre agora das enchentes tão freqüentes, dos esgotos na praia, das barracas, das águas pluviais canalizadas. Essa é a obra, a que não se vê, mas se sente. Não aquela de manter ruas limpas, às vassouradas. Como alguém que esconde algo embaixo do tapete,
como aquele paciente que tem câncer e toma melhoral, “que não faz mal”. Muitos quilômetros – as verdadeiras artérias da cidade – foram providenciados em toda a parte. Pode-se tomar banho de mar até na praia do Canto, que, sabemos, estava perdida. O calçamento das ruas foi refeito, deu-se partida na chamada Via-Azul que está continuando – o velho resgate da velha e arruinada Bento Ribeiro Dantas. Muitos interesses foram então contrariados. A rede de escolas foi mantida e ampliada, o Hospital e os postos de saúde foram equipados. A Rasa tem hoje a mais moderna e maior escola da cidade. Os postos de saúde são 24 horas. As periferias e sua mão-de-obra têm emprego, apesar da vigilância dos antigos aliados (o poder central e os eternos verdes). Novos e grandes empreendimentos estão surgindo e mais não foi feito ainda porque, mesmo as leis, discutidas pelos buzianos, são judicialmente contestadas pelo Poder Judiciário que nada sabe da nossa realidade e a necessidade de empregar as pessoas porque a cidade cresce e os novos habitantes têm sua oportunidade. É um nunca de chegar de gente. Somos o quarto município que mais cresceu no Estado, a população está estimada em quase 30 mil pessoas – quase dobrou em 12 anos. Mas a ocupação estagnou. Foi feito o Plano Diretor, a Lei de Uso do Solo – vocações foram definidas para os mais diferentes usos. É esse que aí está na Câmara, que os vereadores tentam alterar – o prefeito vetou as alterações, mesmo sob pressão eleitoral. Mas eles não desistem. O município de Búzios tem hoje um arsenal de leis, e rigorosas, que pela primeira vez ordenam o presente e o futuro. Mas isso não interessa aos que defendem os antigos privilégios e a ocupação predatória. O transporte funciona. Tem que ser aperfeiçoado mas não estamos mais reféns da Salineira. A cidade dá mostras de integrada: a tal bomba de retardo está sendo desarmada. Búzios está mais igual e solidária. Mais humana. Isso leva tempo: pelo menos o mesmo tempo que foi dado aos que a armaram a tal bomba. O secretariado é multifacetado. Há gente de todo o país. Mesmo os que vieram de fora opinam. Há esperança na velha e arruinada torre de babel. Estamos nos entendendo. Como conseqüência somos duros com os nossos governantes e representantes. Como jamais fomos antes. Porque – e poderíamos entrar em mais detalhes, mas não seria nem prudente nem necessário. De alguma forma, agora, com todas nossas contradições, acertos, dificuldades, está se resgatando o direito de viver nesta cidade. Ser cordial, como era antigamente. Porque, finalmente, uma cidade que é feita de ruas, propriedades, etc. não é nada se a gente não a considera a casa da gente.
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Agora não tem mais jeito Em sua segunda tentativa em busca da cadeira do executivo, o empresário Ramison Lopes (PTB) está fazendo uma campanha totalmente diferente da outra que o lançou na cena política buziana. Se em 2004 ele bancou do próprio bolso toda sua campanha, agora está com dificuldades para colocar nas ruas seus canPor que você quer ser prefeito de Búzios? Quero ser prefeito de Búzios para consertar os erros do passado. Para colocar a cidade no caminho do desenvolvimento socioeconômico, cultural, turístico e acima de tudo, implantar no município as políticas públicas de amparo social. Nos últimos 30 anos, nossa cidade passou por vários ciclos econômicos e isso mudou drasticamente o estilo da cidade. Na sua visão, Búzios é uma aldeia de pescador ou uma cidade internacional? É uma cidade internacional justamente pelo fato de ser uma aldeia de pescador. Uma cidade com características próprias, que tem sua origem como aldeia de pescadores e consegue a integração entre o povo da cidade com os turistas estrangeiros. Búzios ficou caracterizada como uma aldeia global. Nossa cidade é linda e o povo de Búzios sabe receber muito bem os turistas. Falta agora dotar a cidade de estrutura para receber bem esses turistas. Coisa que ainda não foi feita. Quem está fora do governo diz que nosso orçamento é milionário, que está dentro diz que é pouco. Você com sua experiência de empresário diria que Búzios é pobre ou rica? Se formos analisar o orçamento de maneira per capita, ele é muito bom. Uma cidade que tem uma relação custo benefício espetacular. Logicamente que é necessário que se busque parcerias para alavancar as obras que a cidade precisa num curto espaço de tempo. Para isso é necessário que se faça grandes convênios com o governo federal, governo estadual e até com organismos internacionais. Obras de infra-estrutura como saneamento básico não pode ficar a mercê do calendário da Prolagos, por exemplo. No meu governo vou antecipar as obras e a empresa concessionária vai passar a ser devedora do município. No período em que ela tiver contratualmente que cumprir as obras ela vai pagar ao município. Búzios não pode continuar jogando esgoto nas lagoas e no mar. Vamos buscar parcerias, convênios, pois Búzios não agüenta esperar um contrato de 20 anos, que é o que foi assinado entre nosso município e a Prolagos. Campanhas eleitorais geralmente são bancadas por grandes empresários que logo depois estão na porta do prefeito em busca dos dividendos. Como você analisa essa coisa de ‘eu te banco hoje’ e ‘você me reembolsa amanhã’? Todos sabem que nunca busquei parceiro ou empresários para financiar minhas campanhas. A primeira campanha fiz com recursos próprios e, estou tendo muita dificuldade para tocar a atual. Mas, mesmo com toda essa dificuldade- que é notória- prefiro não mudar. O governo tem que ser independente. O loteamento, os acordos fazem muito mal a qualquer administração. Sou extremamente contra, sempre fui contra. O município tem que ser autônomo e o prefeito tem que pensar primeiro no povo e não em grupos econômicos. Qualquer governo precisa comprar, precisa contratar. No meu governo isso era feito através de pregão eletrônico, publicado em jornal de circulação estadual, regional e no Diário Oficial, para que a cidade possa comprar e contratar com preços menores e com qualidade melhor.
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didatos. Sem recursos suficientes, não fez um nenhum comício até hoje e com isso se distanciou dos primeiros colocados. Mas Ramison não reclama. Diz preferir as dificuldades que vender seu governo e depois ter que entregar as chaves da cidade para quem o financiou. Mesmo em situação difícil nas pesquisas, pre-
fere não atacar nenhum dos adversários. Diz que os eleitores não aceitam mais esse tipo de política e que prefere divulgar suas idéias e seus projetos. Essa é a segunda entrevista com um candidato a prefeito de Búzios feita pelo jornal O Perú Molhado. Os outros candidatos serão entrevistados em seguida. Você apareceu na cidade com um discurso moderno, falando em fazer parcerias público-privada, etc. Cite um exemplo onde esse tipo de parceria poderia ser feita no município... Em todos os serviços públicos. Na manutenção da cidade, na coleta de lixo, na reciclagem. Búzios tem que ter uma indústria de reciclagem. Ela gera emprego e renda e proteção ao meio-ambiente. Meu sonho de consumo é fazer parcerias para desonerar o orçamento e melhorar os serviços públicos.
Você é a favor do ensino em tempo integral? Já falava isso na outra campanha. Fez parte do meu Plano de Governo. Educação em tempo integral para o ensino fundamental. SemO candidato Ramison pre defendi o projeto de sociólogo Lopes na eleição passada Darci Ribeiro. Pena que o Moreira Franco tenha acabado com o projeto dos Cieps. Não digo que vou resgatar o projeto do Ciep, mas vou resgatar e melhorar Muita gente diz que a cidade tem funcionários demais, a idéia. Quero deixar claro, frisar bem: escola em tempo que a folha consome metade do orçamento etc. Como integral para o ensino fundamental. prefeito como seria será sua relação com o funcionalismo público? Quais são seus projetos para a saude pública? Hoje, o número de funcionários públicos que o município Saúde pública de qualidade é uma coisa muito difícil de tem é insuficiente para fazer a máquina pública andar. É fazer. O que tenho visto são os responsáveis pelo sistema necessário que se façam contratações. Não dá para traba- privatizando cada vez mais a saúde. Ampliar convênios lhar apenas com os funcionários públicos concursados. com laboratórios, hospitais e clinicas particular. Isso é Temos que fazer contratações, mas, temos que contratar fugir das responsabilidades. Quem tem medo, quem não pessoas capacitadas. Sou contra o nepotismo e contra os conhece a saúde pública, prefere pagar caríssimo para que fantasmas. Sou contra o empreguismo sem causa. Temos a iniciativa privada faça seu serviço. Não vou transferir que contratar o povo buziano capacitado e, parar de im- a responsabilidade da saúde do povo buziano. Essa resportar mão de obra de outros municípios. Todo mundo sa- ponsabilidade será minha. Vou implnatar o Cartão SUS, be que essas pessoas que vem de fora, vêm por causa dos ampliar o PSF (Programa de Saúde da Família) e criar um acordos eleitorais. Hoje vemos políticos da região apoian- laboratório e uma farmácia de manipulação municipal. do candidatos de Búzios. Com que interesse? Amanhã o Também vou distribuir gratuitamente todos os medicavizinho perde e temos que empregar seus cabos eleitorais mentos de uso continuo e essas pessoas receberão esses aqui. Isso eu vou acabar. Vamos gerar emprego para o po- medicamentos em casa. vo de Búzios. Toda contratação necessária vou fazer. Vou valorizar os funcionários públicos, fazer mais concursos e Uma discussão que não acaba é em relação à ocupação contratar somente pessoas capacitadas que queiram traba- e preservação da cidade. Como você vê esse tema? lhar em prol do município. Amigo com cargo fantasma no Sou um homem de vanguarda. Acredito que preservar o meu governo não vai ter. meio-ambiente e ter crescimento econômico é possível. Os dois temas podem caminhar juntos. Não acredito que Nossa breve história política mostrou que o prefeito um grupo que tenha filiais nos pontos mais importantes ou manda na câmara (quem não lembra da câmara do do mundo como o Orient Express venha para a Azeda paamém no governo Mirinho) ou é refém dos vereadores ra destruir o meio-ambiente. Não posso acreditar nisso. como acontece agora no governo Toninho. Como será Acredito que eles vão proteger aquela área, pois um dos sua relação com o legislativo? ativos é justamente o meio-ambiente preservado. Temos Minha relação será meramente política. Sou o executi- sim que inibir as invasões sem critério, os condomínios vo e o legislativo me fiscaliza. Essa relação tem que ser com casas geminadas que vem sendo aprovados nesse política, de respeito. Não pode ser amigável ou de troca município há doze anos. Isso sim, faz mal a cidade. No de favores. Executivo e legislativo tem que ter uma rela- meu governo o respeito à lei será total. Essa história de ção de união em relação à cidade. Vou citar um exemplo mudar a lei da noite para o dia somente para favorecer claro: os vereadores derrubaram um veto do prefeito que amigos não vou aceitar. vai fazer muito mal a cidade somente porque estão contra o governo. Isso não pode acontecer. No final das contas, E como está a campanha? ficaram contra a cidade. Tudo por picuinha política. Isso Está difícil, mas acredito no sentimento de mudança. Esnão pode acontecer. É preciso pensar na cidade para de- tou me colocando a disposição do povo de Búzios para pois pensar nas questões políticas. No meu ponto de vista, fazer um governo voltado para todos e não apenas para terminada a eleição, temos que esquecer a política. Ela (a um grupo, para metade da cidade. Búzios é uma só, ela política) não cabe na administração pública. Sempre que tem que ser administrada com mais amor, com mais resse misturam a cidade é quem perde. peito.
19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
Trabalho e renda para todos
O
buziano Gilberto Lessa sempre teve vontade de trazer para Búzios um posto do Sine, (Sistema Nacional de Emprego) mas, sempre encontrou diversas dificuldades. Agora a coisa vai. Esta semana ele trouxe para Búzios Michel Pedroza (Superintendente de Ocupação, Renda e Crédito da Secretaria Estadual do Trabalho) e Antonio Carlos de Souza (Coordenador de Cooperativas da Secretaria Estadual de Trabalho). Depois de um encontro na prefeitura com o Secretário Municipal de Ação Governamental Carlos Eduardo Roballo, ficou acertado que Búzios receberá um posto avançado do Sine ainda esse ano. Os trabalhadores autônomos da cidade como ambulantes e taxistas, por exemplo, poderão se organizar em cooperativas e obter crédito junto ao Banco do trabalhador. Esse banco fornece até 10 mil reais de crédito, dinheiro que vem do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Gilberto Lessa lembrou ainda que a chegada do Sine vai trazer outros benefícios, como a criação de cursos profissionalizantes para os moradores de Búzios. “A cidade vai receber nos próximos anos, milhões em investimentos em turismo. É preciso capacitar o povo de Búzios para que os bons cargos não sejam ocupados por pessoas de fora. Vamos oferecer cursos voltados para a realidade buziana”, declarou Gilberto Lessa.
Gilberto Lessa, Michel Pedroza, Roballo e Antonio Carlos de Souza na prefeitura de Búzios
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Atacado e varejo 19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS
Ana, Luciana, Ivana, a aniversariante, e Cachorro
Galera bonita e animada presente na festa da Help, na última quinta-feira no Escritório
Odília e Paulo Nogueira na festa da Help, na Baixinha
Brigitta com o/a doutor/a Roberta do SUS
No dia 4 de setembro Brigitta do Brigitta's Restaurant foi homenageada com o "Prêmio Cabo Free pelo Respeito à Diversidade" em noite de gala do Encontro de Cultura GLBT celebrado no Teatro Municipal de Cabo Frio. O evento, organizado pelo grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual, contou com balé infantil e apresentações de dança.
Giselle e Maria da pousada Our House e outras participantes
Antônio Pedro Figueira de Melo e a tia Pipoca. Ele é o assessor principal do futuro prefeito do Rio, Eduardo Paes. E sua tia é a manda-chuva do consulado brasileiro em Buenos Aires. No Satyricon
Eva, Marie Anick, Marta, Aluísio e Monsieur Jacques no restaurante Damici Pedro Grossi, proprietário do JB, sua esposa e Valdeci, maquinista da gráfica do Jornal Lance, onde se imprime O Perú Molhado. O casal Grossi estava curioso de como Valdeci rodava um Perú com tanta qualidade
Yes baby. Nossa Érica, proprietária do prédio do Pátio Havana e do Bar Blue Martini não pára de inovar. Agora no pequeno e charmoso espaço onde se encontram os melhores drinks da Rua das Pedras, os clientes são atendidos por sete belas garçonetes importadas de New York. O estoque de garçonete é trocado a cada semana. Jazz in Búzios. Dias 28 e 29 de outubro, na Praça Santos Dumont a cidade vai receber seu primeiro concerto de jazz e blues. A programação já está fechada. Destaque para o Blues Etílicos, Wagner Tiso e banda, Celso Blues Boys e o grupo americano de jazz Kenneth Dickerson e Banda. O secretário Luiz Romano está empenhado para que seja um festival de primeira linha e da cidade. Viva eu. Gabriel Guialuisi escreveu uma lista com todos os membros da ONG Viva Búzios. A lista tinha gente como Marcelo Moraes, Thomas Weber e Denise Morand, entre outros. Humildemente, Gabriel colocou seu nome por último. Mas se a Viva Búzios tem mais de uma década, quando a entidade tem eleição? E por que o presidente é sempre o mesmo? Copyright. Mais uma vez, a proprietária da marca Degusta
entrou na justiça para impedir que a prefeitura de Búzios use a marca Degusta Búzios em seu festival gastronômico. Dessa vez, a empresa Prime Propaganda e Promoção foi além e, está pedindo a prisão do organizador do evento, o promotor Gil Castelo Branco. Rotativas. Dia 26, na pousada El Corsário, na Praia dos Ossos, a digníssima jornalista Beth Prata estará lançando seu jornal diário Sol de Búzios. Promete ser um verdadeiro jornal e não mais um sistema panfletário como se tem visto na cidade. Virtual. Enquanto em qualquer cidade o número de indecisos, votos brancos e nulos, passa dos 20%, aqui em Búzios, segundo a Virtú, renomada empresa de pesquisa afirma que esse número é quase 0%. Vai ser um recorde nacional. Eles insistem que Mirinho Braga passou de 70%. Uma pesquisa de muita credibilidade. Sétima arte. Não sabemos a razão, mas, essa semana, o Cine Bardot e seu diretor Mário José passaram o filme de animação Martin Fierro, criação do artista córdobês Fontanarrosa. Os buzianos mais ilustres não foram convidados. Mário passou o filme na moita.
O padeiro Ângelo e a proprietária da padaria Chalé das Delícias, Eliane, mostrando os pães italianos, que muitos buzianos ainda não se acostumaram a apreciar, devido sua casca dura
Brigitta no momento da premiação
Con$trução Con$trução Con$trução
A
construção civil é a verdadeira mãe de Búzios. Tem gente que só pensa na política, na prefeitura, mas, quem garante o sustento de grande parte da população buziana é a construção civil. Nunca se construiu tanto na cidade. Neste final de semana teremos na Ferradura a festa da cumieira na nova pousada do empresário Nelson Xavier, que é um dos melhores e maiores investidores de Búzios. Caprichem no churrasco, pois o Perú vai marcar presença na boca livre.
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Búzios é mais rentável que Macaé A lexandre Pelegrino e Fernanda Manoela têm uma loja de esquadrias em Macaé e agora abriram uma filial em Búzios. A loja fica em Manguinhos, em frente à Pizzaria Jonny Quest. O grande diferencial dessa loja é que as esquadrias são de PVC e estão fazendo o maior sucesso entre arquitetos e construtores. “Começamos a trabalhar com esquadrias de PVC em Macaé, mas, com o aumento da demanda em Búzios, resolvemos abrir uma loja aqui. Búzios tem muita maresia e o PVC é um material extremamente adequado para esse tipo de clima, pois não requer manutenção”, declarou Alexandre Pelegrino, que é formado em desenho industrial. Sua esposa a portuguesa Manoela é arquiteta e mora no Brasil há 30 anos. Em Búzios fez uma grande amizade com o arquiteto Octavinho, hoje, o melhor cliente da loja. Essas esquadrias de PVC já existem há muito tempo. São usadas na Europa há mais de 15 anos. No Brasil só chegou na última década. Hoje a loja do casal vende para muita gente na cidade. Eles trabalham com arquitetos, engenheiros, instaladores, construtores e até com o consumidor final. Somente na Praia Rasa umas dez casas foram construídas usando as esquadrias de PVC. A bela casa do Octavinho na Ponta da Sapata também usa o material. “Quem vem somente nos finais de semana não quer ter trabalho. Vem para descansar e não vai ficar feliz se tiver que trocar janela, consertar esquadrias. Nosso produto requer pouca atenção. Basta passar um pano úmido com sabão neutro que fica novo em folha. E o preço não é muito diferente da madeira”, continuou Alexandre. As esquadrias de PVC são surpreendentes. São muito parecias com madeira pintada de branco. Esteticamente são quase iguais. Bem ao estilo colonial da nossa cidade. Ainda tem a questão ecológica. Muitas árvores são derrubadas para se fazer janelas. Com o PVC essas árvores serão
poupadas. Outra vantagem é que elas são mais leves, diminuindo os gastos na estrutura da obra. “Não temos estoques na loja. O arquiteto vem até nós, traz o projeto, tira as medidas e fazemos a encomenda à fábrica. É um grande diferencial logístico. A Tigre consegue nos atender em cada detalhe. É tudo fabricado de acordo com as encomendas. Muita gente ainda tem resistência ao novo. Mas hoje o produto mais eficiente em termos de esquadrias é o PVC. Não tenho a menor dúvida”, finalizou Manoela. O cliente Octavinho – que como todas sabem, é exigente em suas obras - não tem do que reclamar da escolha. Depois que passou a usar o PVC nunca mais teve problema. Agora além de usar recomenda a todos os amigos. “Fernanda Manoela um dia adentrou ao meu escritório elegantemente vestida e, me convidou para ser professor-assessor no seu trabalho final da faculdade de arquitetura. Fiquei muito lisonjeado e achei muito gozado. Comecei uma nova etapa em minha vida. Dessa experiência nasceu uma amizade muito legal. Ele me contou que era representante de esquadrias. Fui conhecer de perto o material e descobri que essas esquadrias de PVC suprem uma lacuna no estilo Búzios. Antigamente todas as esquadrias eram de madeira, que são bonitas, mas, tem inúmeros problemas técnicos. Vibram com o vento, deixam passar água da chuva e requer muita manutenção. As de PVC não! E a pessoa só sabe que é de PVC se tocar. Foi depois que conheci a Manoela que passei a usar as esquadrias de PVC e não me arrependo. Elas são ótimas para os locais que tem muito vento, principalmente para as casas que estão viradas para o nordeste”, declarou nosso xerife Octávio Raja Gabaglia.
Alexandre Pelegrino e Fernanda Manoela junto às esquadrias
A loja em Manguinhos abre todos os dias
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Soho Designer é uma das revendas exclusivas do Rio de Janeiro da Luxaflex, uma das melhores marcas de cortinas, toldos e persianas (tela-solar, black-out, etc.) da Holanda, pertencente ao grupo Hunter Douglas. Esse grupo está no Brasil há bastante tempo e já virou referência de qualidade. A Soho Designer é uma das patrocinadoras da Casa Cor. A linha da Luxaflex é bastante diversificada. Vai desde o rústico até o mais sofisticado, como persianas de couro, ideais para escritórios. Em Búzios, a aceitação está sendo muito boa, pois a cidade tem um público de muito bom gosto. Apesar de ser um produto de excelente qualidade e de ter 5 anos de garantia, a assistência
Soho Designer em Búzios
técnica vem a Búzios uma vez por semana. “Nosso espaço na Casa Nativa é muito agradável. Sou representante na região da Soho Designer. Gosto de visitar os clientes e
assessorar na escolha do melhor produto”, afirmou Adriana Lo Bianco. Maiores informação no site: www.luxaflex.com.br
Con$trução Con$trução Con$trução 19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
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Os funcionarios Douglas, Paulo Roberto, Roque, Gilson e Luciano
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á um ano e meio no mercado, a MAKLOC é uma empresa “Verdadeiramente Buziana”, que tem como principal política, o respeito pelos clientes e pelos funcionários. Contamos com funcionários que possuem grande experiência no mercado de locação e venda de máquinas para construção, como o geren-
te Paulo Roberto e Roque de Souza (com mais de 6 anos de experiência), e os motoristas Luciano, Gilson e Douglas. A MAKLOC oferece uma grande gama de equipamentos para LOCAÇÃO, como por exemplo: Andaimes, Betoneiras, Martelos, Placa Vibratória, Talhas, Marteletes, Roçadeira, Eletro Serra, Banca de Serra, Bom-
bas Sapo, Vibrador de Concreto, Lixadeiras, Furadeiras, Serra Mármore, entre outros. Atuando no mercado de CAÇAMBAS, a MAKLOC conta com DOIS CAMINHÕES NOVOS (de propriedade da empresa) para atender com agilidade necessária, seus clientes.
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19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
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19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
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A imagem não é nada OU EU ODEIO MAKITAS
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articipou desta edição Mde Rrose Sélavy, fui ao encontro dela em São Paulo para papear sobre aquilo que Felix Guatarri denominou de ecosofia, que é quando “a prática artística deve ampliar seu espaço de atuação propondo táticas criativas críticas, táticas que ao utilizarem-se dos próprios referentes de outros campos representacionais, atuem na produção de uma verdadeira arte pública”. No mesmo dia, de volta ao Rio, fui ver a mostra do Jarbas Lopes, que funciona como um ponto de parada e estrutura para ciclistas, com alimentação, jogos, leituras, banho e massagem, desdobramento da obra Cicloviaréa, de 2001. A exposição parece nos dizer que o anonimato é uma condição para a identidade. Porque ali o que se vê “arranjado” no espaço da galeria é uma impessoalidade que assume o lugar do ego romântico “do artista” - que já vai tarde – ali o artista é retirado de sua casca, desalojado, descentrado, despossuído, o estilo é distanciador e sem mascaras. A linguagem esta destituída de autor: a rede, a cadeira de praia, as toalhas, a piscina de plástico, a arara com camisetas tudo parece remeter a algo comum ou como diz Roland Barthes ao “Grau Zero da Escrita”. Mas ainda assim existe o imediatismo das sensações propostas pelo artista situação momentaneamente capturada que recusa as grandes narrativas dos temas da arte como motivo. Jarbas explora o anonimato pela simples brincadeira e provoca a curiosidade do público frente à arte. Foi uma pena não ter ido preparado para um mergulhinho, mas “vesti (literalmente) a camisa” do artista de “Hum Real” e voltei para a Búzios como que a dizer: com ou sem abas no Portal, estamos à venda! Façam suas ofertas! Tudo por hum Real! Búzios vive um momento especial em sua esfera pública: esta se decidindo entre a imposição vergonhosa dos vereadores e a participação da comunidade na formatação de certas normas que ob-
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jetivam garantir a integridade do plano diretor da cidade, mas pela vontade de todos os cidadãos. Precisamos diferenciar a fala do ruído, é preciso dar voz à indignação. É desanimador este momento de política sem políticos, neste festival de bizarrice e simpatias, onde em cada esquina a língua portuguesa é expulsa de sua origem. Órfã e sem-teto é obrigada a sobreviver, um dia após o outro de modo vagabundo, errante, sofrível, sem erudição e lucidez. Os discursos (em latin: m. ação de correr para diversas partes: agitação; dissertação) são produzidos por técnicas de publicidade da imagem que quer vender produtos e marcas. Minha participação em comícios esta restrita a uma única participação, nas “Diretas”, mas digamos que estávamos em um evento histórico, com a tesão de ser cidadão, de experimentar a solidariedade que une os indivíduos em torno de ideais comuns. Hoje o povo brasileiro que ascendeu a classe média não esta preocupado com direito, mas com privilégios, pois, como relata a Revista “Economist” “a classe media brasileira só se preocupa em comprar produtos de marca, diferentemente da americana ou européia se preocupa com a educação, a cultura e arte”. Acorda Alice, e por favor desliguem essas malditas maquitas !!!!!!!!!
BB
acesse: www. arttbuzios.blogspot. com
Por Armando Mattos
Cicloviaréa de Jarbas Lopes
Nesse final de semana a artista Iara Rosa inaugura mostra de suas pinturas e esculturas na Pousada Solar do Peixe Vivo, às 19h.
19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
Agenda Cinema Cine Bardot - Reflexos da inocência. Reino Unido. De: Baillie Walsh. Com: Daniel Graig / Clair Forlani. Dias: sexta 21:00, sábado 21:00 e domingo 19:00. Do outro lado. Italia /Alemanha /Turquia. De: Faith Akin. Com: Nurgul Yesilcay / Baki Davrak. Dias: sexta 19:00, sábado 19:00 e domingo 21:00. Veja também a programação no site: www.viladomar.com. Informações: 22 – 2623.1298.
Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743. Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 97293795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616. Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744. Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa. Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com. (21) 9559-0014 Exposição permanente - Pinturas de Ama Sopeña, no bar e restaurante Mameluco (no centro da cidade). Para contatos com a artista, pelos telefones (22) 2623.0458 ou (22) 9234.4255.
Comidas & Shows Brigitta's - Happy Hour com música ao vivo de quinta a domingo de 18 ás 20hs, 1 caipirinha de cortesia e lançamento do SANDUBAS SELECTION - Copacabana, Obama, Valparaíso, Angola, Bavaria e "O Gostosão da casa". Vista para o mar em ambiente aconchegante com atendimento personalizado em Português, Español, English, Deutsch, Francais e Italiano.Promoções para 2 pessoas: Picanha na Tábua - R$ 55; Peixe à Buziana - R$ 55.-;Fondue Bourguignonne - R$ 70.- Reservas: 26236157 / 2623-2940. Rua das Pedras "131" Giselle - aos sábados, Feijoada Completa. Av. José Bento R. D., 5100 - Manguinhos. Tel: (22) 2623-1144 S'essa rua fosse minha - Um restaurante à moda antiga, dona de um cardápio elaborado, a partir de pratos consagrados nacionais e estrangeiros. Rua das Pedras, 151. Telefone: 2623-2261 Caverna Café – Cozinha mineira. Rodízio de caldos no fogão a lenha, pratos executivos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada completa, pão de queijo p/ festas e eventos. Delivery (22) 9256-0800. Rua Geminiano José Luiz, nº. 180-Centro. Baroque Café Restaurante - Cozinha européia, restaurante em estilo antiquário. 41 pratos diferentes c/Chef de cozinha Ivana. Especialidade de inverno c/sopas/12/, ex: Sopa Califórnia de Brócolis, sopa Russa – Borsche. Sopa R Theca de tomate, R$ 9,00. Especializada também em bombom de Marzipan e torta de Marzipan e etc. Reservas: 2623-1605, 9254-0974. Shopping Aldeia da Praia, 2 em Manguinhos. Av. J.B. Ribeiro Dantas 5450. Agenda Sem Nexo - Música ao vivo de quinta a domingo. No pier, entre a Orla Bardot e a Rua das PedrasReservas: 2623-4498. www.semnexo.com.br
Marcos do Sawasdee, aos 15 anos de idade (na foto acima), já imaginava que teria um restaurante em Búzios e outro no Leblon, que não saberia mais o que era Petrópolis, que viajaria diariamente para Tailândia ou até BH para fazer o almoço da nossa deputada Maria Elvira. Hoje, muitos anos depois, ele recebe o Congresso da Associação de Restaurantes dos Pratos da Boa Lembrança
SAMBA SHOW Todas as segundas no Zapata, a partir das 22 horas Show de mulatas - capoeira - música ao vivo Indique seu hóspede e entre em contato pelos telefones: 22 8125-7568 / 22- 9236-6110 MARCELLO COSTA
19 de setembro de 2008 – O Perú Molhado
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 cartoriobuzios@veloxmail.com.br
Em meu Cartório estão afixados os Editais de Proclamas de Casamento: JOSÉ AUGUSTO MARQUES TOSTES e DENISE SILVA XAVIER ; Brasileiros, divorciados. Ele, filho de: Sergio de Gouvêa Tostes e Maria Helena Marques Tostes. Ela, filha de: Arthur Baptista Xavier e Hilma Silva Xavier, ambos residentes neste Município –RJ.
CHARLES GONÇALVES DA SILVA e JORGELEIA DE SOUZA PENCO; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Osvaldo Moreira da Silva e Gloria Gonçalves. Ela, filha de: Oswaldo Matheus Penco e Therezinha José de Souza Penco, ambos residentes neste Município –RJ.
ARQUIMEDES JOSÉ VIEIRA DA SILVA e ANTONIA NERI DA SILVA; Brasileiros. Ele, divorciado, filho de: Arquimedes Lopes da Silva e Dilma Vieira da Silva . Ela, viúva, filha de: Otavio Néri Silva e Dionizia Francisca Silva , ambos residentes neste Município –RJ.
SANDRO DRUMOND DE OLIVEIRA e VANESSA GOMES DA SILVA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Valdemiro Gomes de Oliveira e Arlene Drumond de Oliveira. Ela, filha de: Daniel Moreira da Silva e Antonia Maria Gomes, ambos residentes neste Município –RJ.
RODRIGO RIBEIRO TAVARES e PAMELA OLIVEIRA PEREIRA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Antonio Tavares e Maria Ribeiro da Cunha Tavares. Ela, filha de: Josenildo Araújo Pereira e Oliselma Oliveira Pereira, ambos residentes neste Município -RJ.
ANDRÉ GUIMARÃES LEITE e ROBERTA PAULA FARIAS DOS SANTOS; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Carlos Alberto dos Santos Leite e Rita Maria de Oliveira Guimarães. Ela, filha de: Roberto de Paulo dos Santos e Iolanda dos Santos Farias , ambos residentes neste Município –RJ.
LUIS CARLOS FELICIANO e JUREMA YANOPOLO STANESCOU; Brasileiros. Ele,solteiro, filho de: Ari Feliciano e Maria das Graças Ribeiro Feliciano. Ela, divorciada, filha de: Osvaldo Stanescou e Nadia Yanopolo Stanescou, ambos residentes neste Município –RJ.
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Não ande ilegal no país Legalize sua situação na imigração Faça sua permanência com quem sabe 50 anos no ramo
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FELLIPE ARAGUEZ SIMÕES BARBOSA e PAULA MORAES DE FIGUEIREDO; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Marco Octavio de Cerqueira Simões Barbosa e Kátia Regina Araguez. Ela, filha de: Arnaldo Luiz Paes de Figueiredo e Roseli Moraes de Figueiredo, ambos residentes neste Município –RJ.
Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí. Armação dos Búzios, 18 de setembro de 2008. Nara Parada – Tabeliã Substituta
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Soto Metal, fogo, pinga e arte mundo ou novo mundo que levaram uma escultura como lembrança buziana. Nascido na Argentina, Soto teve uma longa parceria com Ruth. Radicou-se em Búzios há 15 anos e agora ficará eternamente. Seu principal projeto artístico, entre outros, é a escultura da pousada Dom Quixote, o cavaleiro lunático com sua lança e escudo, galopando seu cavalo Rosinante da obra de Miguel Cervantes Savedra, Don
Quijote de La Mancha. Esta obra é reverenciada nas madrugadas por bêbados que colocam velas e flores e às vezes despachos, confundem em delírio alcoólico com a estátua de São Jorge. O buli do bloco de carnaval leva sua marca. Mas assim mesmo: Soto está em sepulcro sepultado. Aqui está enterrado no fundo do cemitério obscuro de Santa’ana
Aqui do lado de fora seus amigos lhe preparam uma homenagem. Foi mártir da cachaça e do progresso comentam seus amigos, era um grande artista iluminado soluça o pinguço emotivado. De que serve tudo isto, lembranças e orações, se Soto está morto e sepultado apodrecendo-se na gaveta 21 sem saber se é outono ou primavera.
O artista em ação. Búzios perde muito com sua morte
Fotos: Marcelo Lartigue
S
oto morreu, o artista plástico escultor, que foi para Búzios por dentro o que Brigitte Bardot e J.K. foram para Búzios por fora. Apesar de ser menos renomado, teve um papel com suas obras tão definidor quanto os deles. Suas esculturas decoram salas do Supremo Tribunal Federal, salas de juristas, juizes, hotéis, residências, fora os países do velho
Por Thomas Sastre
O bule que todos os anos mata a sede dos seguidores de São Perú, uma das maravilhas do Sopito.