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Foto: Magali Heinze

12 de setembro de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 875 • ANO XXVIII

O governador Cabral dá seu apoio ao nosso prefeito de Búzios, Toninho Branco, no Palácio Guanabara, na última quinta-feira e confirma presença na carreata

Recomeça a obra da Via Azul

Povo de Búzios: "Estamos juntos" Um jornal cego, surdo e mudo

Pág. Central

O MAIOR JOR­NAL BÚZIOS

Serão os vereadores os donos de BÚZIOS? Por Helena Oestreich - Arquiteta

Não fui eu quem redigiu as leis do Plano Diretor, mas ele aprovado dando as diretrizes à minha cidade, me sinto na obrigação de conhecê-lo cada vez melhor e em detalhes. E por ter conhecimento e ter participado das discussões que o originaram, me sinto na obrigação de defender o processo que o originou e querer que se mantenha assim. Quaisquer mudanças nas diretrizes de desenvolvimento devem passar por discussões e Audiências Públicas para serem legitimadas no processo democrático. Não vejo por que meia dúzia de vereadores, com objetivos obscuros e suspeitos se apropriam das

leis e as mudam a seu bel prazer, gerando insegurança e um ambiente pouco transparente que muda de acordo com interesses sabe-se lá de quem. Hoje é isto, amanhã se alguns deles forem incentivados a aumentar o gabarito na cidade, depois de uma sessão privada, amanheceremos com “maravilhas” arquitetônicas permitidas por aqui.

Fala-se muito em investimentos, em capitais e créditos, carteiras bancárias ávidas para encontrar investimentos imobiliários.

Este capital não deve ser desprezado, porém deve encontrar regras claras e seguras no ambiente de sua aplicação. Senão vira casa da mãe Joana. É importante saber onde e como se pode construir em Búzios.

Quais os padrões construtivos desejados.

O nível da urbanização. Nunca esquecer o que a população vai ganhar com isso. Não

podemos ser condescendentes ou conformistas aceitando qualquer coisa em nome dos empregos gerados. Porque depois do emprego gerado e atraída a mão de obra, vem o desemprego e as suas conhecidas conseqüências. O Breezes, após muitas discussões e lutas, traz um modelo de empreendimento com aproveitamento e qualificação da mão de obra local, bastante positivo direta e indiretamente para os moradores e para o bairro de Tucuns e Sem Braças. Grandes empreendimentos devem ser vistos com muito cuidado e exigidas muitas salvaguardas e compensações, são as medidas mitigadoras dos possíveis impactos, devem, principalmente respeitar a lei. Esses empreendimentos geram tráfico de carros e caminhões, atraem mão de obra, tumultuam a cidade, dentre outros impactos.

Nas últimas mudanças da Lei do Uso do Solo, o adensamento da cidade, e outras medidas que estimulam mudanças na fisionomia do Centro Urbano que foram aprovadas não são o que foi acordado no Plano Diretor. Os vereadores deveriam estar regulamentando leis para implantação dos Parques e das áreas de especial

interesse contidas no PD, estudando possibilidades de melhorar a atração de turistas, formação de mão de obra, melhorias urbanas, despoluição visual, resolvendo a questão da numeração nos logradouro que se arrasta a 12 anos, regulamentando transporte público eficiente e adequado.

Discussões dentro de uma agenda positiva, cumprindo com suas obrigações de zelar pela cidade obedecendo às diretrizes contidas no Plano Diretor. Porém o que se vê é que o “emprego” de vereador virou trampolim para obter benefícios particulares, desmerecendo os votos que os levaram à Câmara. Os nossos não muito nobres vereadores ainda não entenderam o processo democrático. Até que entendam o Ministério Público vai ainda ter muito trabalho, pois cada vez que eles dão uma rasteira na população teremos que recorrer a este poder para conter as ambições e o descomedimento de nossos “representantes”. Deveriam estar envergonhados em vez de inventar argumentos falsos e indefensáveis. Sua verborragia não convence ninguém, não tem fundamento técnico do ponto de vista urbanístico. É bom que escutem e baixem o tom, pois este é o momento de renovar aquela Casa. Tem bastante gente boa e nova por aí.

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O resumo da ópera “Os Homens são tão simples e obedecem de tal forma às necessidades presentes, que aquele que engana encontrará sempre quem se deixe enganar.” – Nicolau Maquiavel Essa frase foi escrita há mais de 500 anos pelo escritor e estrategista político Maquiavel e pode se encaixar perfeitamente na atual conjuntura de Búzios.

Fico curioso para saber o motivo da sobrevivência política de um candidato que além de nada ter feito, sempre se omitiu de governar, entregando o mandato que lhe fora confiado para outros que não tem identidade alguma com Búzios.

Quatro anos se passaram e não vimos nada mais do que re-inagurações, reformas milionárias, algumas poucas obras de infra-estrutura, outras de fazer vergonha como o banheiro da praça apelidado de “cocozão”, sem deixar de falar do meio-fio central da suposta Via Azul e o ato final que foi a retirada das asas do Pórtico da entrada da cidade, e isso tudo, com um orçamento de quase 400 milhões de reais. Sem contar os escândalos publicados em jornais de circulação nacional.

Um grupo que chegou como se fosse a solução definitiva para os problemas de Búzios, chegaram até a compará-los com “Os incríveis”, lembram? Apresentaram um plano de governo cinematográfico, com um roteiro de 25 anos de governo, e o que vimos? Um filme de terror de 5ª categoria com direito a final nenhum, um

filme “trash” inacabado.

Mesmo assim, esse candidato ainda insiste em prosseguir como se nada tivesse acontecido, se desculpando pelo que não fez e pedindo mais uma chance para corrigir seus erros.

Acho que Búzios já atingiu maturidade política suficiente pra saber discernir o que é bom e não se embebedar por esses meses de campanha, onde tudo é lindo e maravilhoso, quando todos ficam encantados e motivados com o clima da campanha, dos comícios, e co-

O PERÚ MOLHADO

Arquivo - Assinaturas - Reclamações valdeterangelamaral@gmail.com Por Alan Câmara*

mo bem sabemos, é nessa a hora que esses tipos de políticos se beneficiam, jogando toda sujeira pra baixo do nosso tapete.

O voto deve ser definido pelo que o candidato apresenta como proposta, pelo o que realizou como prefeito, pela sua conduta como homem público e sua seriedade. Nesses quatro anos tivemos isto?

Tivemos sim, quatro anos com um governo que só brincou de governar, que desde seu primeiro ano só teve uma obsessão: tirar do páreo seu concorrente mais temido. Com isso se esqueceu de governar, provavelmente pensando que iria tirar do povo o direito de escolher e ter que engolir mais quatro anos de “não fez nada”.

Enganou-se!

Não vamos aceitar pedidos de desculpas de quem nem se quer tentou fazer algo, mesmo quando teve a oportunidade maior que foi o debate, quando poderia esclarecer os eleitores sobre suas “novas” propostas, ele mais uma vez foi omisso, aliás, como em outras vezes.

O povo de Búzios não é criança, a cidade é muito importante. É daqui que tiramos nosso sustento, vivemos e criamos nossos filhos. Nossa cidade é tão linda e não merece ser tratada com o descaso com que foi governada nesses quatro anos.

* Filho do ex-secretário de Cultura, Toninho Português, e irmão de Demian, o "jovem" mais inteligente de Búzios.

Con­se­lho edi­to­rial Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­ rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­ vi­nho, Humberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro, Heloísa Seixas e Márcio Fortes.

Di­re­tor Mar­ce­lo Lar­ti­gue

Fun­da­do­res Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue

Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ)

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Pro­du­ção Grá­fi­ca Ca­ro­li­ne Moreira

Diretora de Distribuição Cristina Albuquerque Arquivo e Assinatura Valdete Rangel Amaral

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São Pedro da Aldeia também é aqui Governador declara

Foto: Magali Heinze

Sergio, Toninho, Salviano e o diretor Dodo Brandão

seu apoio a Toninho

O

Governador Sérgio Cabral abriu espaço em sua concorrida agenda para gravar um vídeo de apoio a candidatura do nosso prefeito Toninho Branco.

O encontro aconteceu no Palácio Guanabara e na ocasião o governador mostrou que está acompanhando de perto a administração buziana, pois citou a recuperação das lagoas – coisa que só foi possível com o apoio da Serla - as obras de drenagens do Centro e a situação privilegiada do nosso sistema de saúde.

Sérgio Cabral aproveitou a ocasião para reafirmar que a An livrosCoquetel 285x380 peru molhado.ai

27.08.08

11:35:20

obra da estrada que liga Búzios a Cabo Frio vai sair ainda esse ano. Para finalizar, o Governador fez um pedido ao povo buziano, dizendo que quem ama Búzios de verdade vota em Toninho.

“Estou com Toninho e com o povo de Búzios. O Presidente Lula já declarou que o estado do Rio receberá todo apoio de seu governo e Búzios não ficará de fora. Com Toninho na prefeitura, eu no governo e o presidente Lula em Brasília, Búzios só tem a ganhar. Quem ama Búzios, vota 15”, finalizou o governador.

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12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

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Está difícil entender. Primeiro dizem que político com ficha suja não pode ser candidato, mas não dizem o que é ficha suja. Aí, vem o TSE e diz que não tem essa de ficha suja ou ficha limpa; tem é candidato condenado em última instância, isto é, com decisão transitada em julgado, que não dá mais para recorrer. Em resumo, o cara foi condenado e pronto e tem que pagar pelo que fez. Mas aí, vem o buziano aqui, idiota, e pergunta: se ele já foi condenado, como pode ser condenado outra vez pelo mesmo crime? São duas penas? Não, dizem os doutores, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Ah, entendi! Quer dizer, entendi, mas não entendi e continuo sem resposta.

Para me confundir mais, tem um Tribunal, que é de Contas, que diz para a Câmara dos Vereadores o que acha sobre o uso que os Prefeitos fazem do dinheiro do orçamento. A Câmara, se quiser, pode concordar com o Tribunal de Contas, aprovando ou reprovando as contas do Prefeito. Se reprovar, o prefeito se deu mal.

Não vai poder ser candidato também. Dizem que é isto que está na lei.

Foi aí que eu me embrulhei de vez. Querem ver? Em São Pedro da Aldeia, tem um candidato, Carlindinho (mais um inho!), que já foi Prefeito. A turma de lá diz que ele teve todas as contas aprovadas pela Câmara, mas o Tribunal de Contas disse que não e enfiou o nome dele numa lista chamada de negra. Resultado, o povo está dizendo que por causa disso ele está tendo problema para ser candidato.

Já em Búzios, todo mundo sabe que teve um ano em que a Câmara ouviu o tal Tribunal de Contas e não concordou com a maneira que o Prefeito da época usou o dinheiro público. O que foi que aconteceu? Bem, eu não vou responder, pois vão acabar dizendo que com a minha burrice eu acabo prejudicando os outros, mas quem conhece desses assuntos diz que não tem nenhum nome de candidato buziano na tal lista negra.

Está difícil entender. Essas coisas não entram na minha cabeça. Falam que em Búzios tudo é diferente. Por isso já me disseram para parar de perguntar e esperar para ver o que vai acontecer depois do dia 5 de outubro. Enquanto isso, vou levando a minha vidinha, nesses dias de verão em pleno inverno.

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Fui ali e voltei ontem

A

ndei não sei quantos quilômetros para ver meu pai que está passando necessidade.

De ônibus, táxi, a pé. Fui vê-lo. Coisas de família. E aquele homem velho, sentado na sua poltrona, dada pelos amigos quando se aposentou, sentado na varanda, pediu-me para ler os jornais, porque já não pode mais ler (está cego).

Li e as notícias não eram boas: que a Margaret, aquela senhora que governou a Inglaterra, estava também doente. Da cabeça. A dama de ferro, assim era chamada ela, entrou na demência.

E havia outras notícias: que a Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo, e candidata não pagou os impostos mandados cobrar do povo por ela própria. Que o Dr. Maluf subiu nas pesquisas continua solto.

Que os juizes estão grampeados; que o Dr. Caciolla, agora preso, e que foi passear de lambreta em Roma, depois de roubar milhares de pessoas passa bem no presídio, mas já armou não sei quantas tentativas de fuga. Que o Brasil já tem 200 milhões de pessoas e que as igrejas continuam repletas de gente pedindo perdão. Que há guerra nas favelas mas de alguma forma eles se entendem. Que... Tanta coisa...

Que daqui a dois anos a Dilma vai ser Presidente da República. E uma amiga minha, lá de Minas constatou: “Depois que os homens fizeram tudo errado, chamam uma de nós para dar jeito na coisa”.

Em suma, as notícias eram essas e não as li todas, com pena do meu velho pai.

Ele, que se chama Fernando, na sua simplicidade portuguesa, comentou-me então que o mundo, este, onde ainda está vivendo, talvez já não valesse muito a pena.

Nas tantas rodoviárias por onde passei para voltar à cidade onde estou – a pequena e linda Búzios – vi tanta gente morando debaixo das marquises, esmolando, perdidas da esperança, encontrei um amigo que me deu boa noite, assim que sai do ônibus, aqui já, no trevo da Barbuda. Trocamos algumas palavras e dividimos uma cerveja. Cordialidades.

A última edição do nosso Peru Molhado foi entregue na minha casa. Milagre!

Acho que o departamento de assinaturas está funcionando.Estiquei-me na a rede e o li inteirinho. O artigo do Cláudio, do Julio, do Eduardo, da Marlene (que, vocês sabem, coordenou o Plano Diretor), a atitude da Cristiane Oliveira que testemunhou como os vereadores estão – e eles insistem – tentando destruir essa decisão

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A redação do Perú 27 anos atrás. Marcelo é o de cabelo repartido ao lado no meio da foto e Aníbal é o de franginhas

popular; os operários que foram para a obra do Breezes e não puderam trabalhar.

O do Armando, nosso crítico e artista sobre as bundas O artigo do Trindade Jr, o despacho do Dr. João Carlos negando o direito de resposta, e mesmo assim o jornal publicou a queixa dos que sentiram ofendidos.

A caixa preta do Peru, em textos e fotos, dados à luz pela arquivista Val, que revive coisas que a gente nem lembrava ter publicado. O trabalho da Marcela e da Carol, sempre com o salário atrasado. A turma da distribuição, o motorista de táxi que a gente está devendo. Os penduras esquecidos.

E até os queridos mortos de Sant’Ana, na subida dos Ossos, testemunhas silenciosos. É um jogo de equipe.

Há finalmente pessoas que defendem a

cidade, o lugar onde vivemos.Uma cidade que tem incorreções, é certo, mas onde está assegurado o direito de se insurgir. De interferir. Aquele negócio de que “só depende da gente”; de se fazer ouvir. Porque isto, creiam, está também acontecendo no resto do país. Não tão depressa como queremos – mas é alguma coisa. Aquilo que a gente cantava na escola – “já podeis da Pátria filhos”... e andava esquecido. São novos tempos e a gente vai se adaptando a eles. Há, finalmente, novidades.

O Peru Molhado, este pequeno e grande jornal, com seus numerosos colaboradores, repórteres, fotógrafos (tanta gente dando um pouco do seu esforço), seus

Anibal Fernando

trabalhadores anônimos (talvez os mais importantes), e mesmo seus proprietários, está mostrando jornalismo. Como nos confirmou tempos atrás Boechat e o Anselmo Góes. E tantos outros brasileiros fundamentais – vejam no expediente.

Porque, creiam, este jornal abre espaço para muita gente. Para todas as opiniões.

Acertadas, ou não. Mas o fator principal é esse: é da diversidade que um dia sai alguma solução.

Nossa pequena Búzios, nossa cidade em crescimento, está dando um exemplo. Recebemos pessoas de toda a terra e de todos os credos, e estamos finalmente nos acertando. Ou tentando. Sejamos solidários porque eu vi no Rio de Janeiro, em São Paulo e até em Minas Gerais, nessa curta viagem, para ver meu pai, o fim da solidariedade. É isso que lhes falta e que ainda temos.

Sandro foi à China, aquele país distante e relatou como se vive com as contradições.

O antigo e a modernidade. Eu li o seu testemunho e, pelo telefone, quando finalmente estava de volta à Búzios, no Graal, naquele shopping no meio da estrada, quase chegando, sintetizou: “Nunca vi comida tão deliciosa. Todo mundo fala português, as mulheres são bonitas, faz sol e o ar é respirável”.

Ele estava emocionado, já sentindo Búzios perto.

Pois é: eu fui logo ali. E estou matando as saudades.

Vamos parar de babaquices. Não falta quase nada. É só nos entendermos. Somos buzianos e brasileiros, adotados e naturais.

Mas, creiam, que eu saiba – e já andei meio mundo – não há terra, e mar, igual a este.

Onde canta o sabiá – como disse um dia um poeta brasileiro, chamado Gonçalves Dias, perdido no meio das Europas.

Mas há os bentevis. Bem-te-vis – para ser mais exato.

E eles têm mil disfarces.

Beijo nas crianças.

Ps: Alô Marcelo, meu chefe, compra um BMW. Mesmo velho e ultrapassado. Usa a grana que está naquela conta na Suíça, aquela que você esqueceu o número.

12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

Que me perdoem as Ana Hickmann da vida, mas ser Baixinha é fundamental De Eduardo Almeida, falando do seu sonho de consumo, as baixinhas.

Minha primeira namorada foi uma baixinha, eu já estava de olho em uma baixinha desde os meus primeiros momentos de excitação, vocês lembram de uma personagem de Walt Disney, a Fada Sininho.

Era para o mim o Maximo em corpo de mulher, baixinha, bonitinha, com aquelas perninhas com as batatas das pernas torneadinhas. Fiquei com a Sininho na cabeça e fui atrás de minha fadinha.

Achei e me encantei, levava minha pequenina, ou pequeninha, ou pequenininha na Kombi que tinha. Por ser mignon eu a colocava a minha esquerda entre eu e a porta. Era meu chaveirinho, meu amuleto e na cama onde não têm grande nem pequena, todos se igualam na horizontal, era uma mistura de deusa e gigante.

Bem estou falando isso, pois agora surge em minha vida, uma outra BAIXINHA, ela é a figuraça mais incrível que o Clemente colocou no Mangue, não o canal do Mangue no Rio, mas no Mangue dos bacanas ao lado dos pescadores em Manguinhos. ¨ Ela é a coordenadora de RH na Mangue Corporation. Intitulada apalpadoramor, pelo jeito de entrevistar os novos funcionários. Ela vai direto ao assunto, pega mesmo, e não tem bronca. Ela diz que depois que Ronaldinho foi vitima de sufoco por não ter feito a palmeação na hora certa, ela não bobeia, palmeia mesmo. Ela não admite enrustidos nem propaganda enganosa.

E não tem tido reclamações, sua voz mandona e hipnótica paralisa qualquer reação. O nosso Marcelo mesmo diz que jamais haviam avaliado ele daquele jeito.

E o resultado vem na hora, na maioria dos casos diz: ela: tá tudo ferrado, sem nenhuma chance de recuperação¨ Pergunto pelo resultado do Marcelo e ela incontinenti responde: ¨Marcelo com telefone, brocha total, sem telefone ainda tem jeito. Afinal ele foi guerrilheiro. Com um bom tempo na mata virgem ele volta ao normal¨ Deixando as sacanagens de lado, a é uma das pessoas mais amigas que um ser humano pode ter, inteligente, sacana, vivaz e sagaz. Encara tudo de frente, bem quase tudo pois ninguém é de ferro. Seu único medo é magoar alguém e por isso muitos deitam e rolam em cima da Baixinha. Levou para o Centro Gastronômico um novo jeito de ser restauranteur, sem viadagem, mas com requinte, o que tem de ter gelo, geladissimo, o que tem de ser quente, no ponto, pois ela não quer queimar a língua dos freqüentadores.

Baixinha trouxe para Búzios os AGUA TAXI, que fazem a linha Centro-João Fernandinho com escalas em Ossos e João Fernandes, foi uma AGUAMOÇA da pesada, na sua embarcação tinha protetor solar para gringos usarem e não se queimarem, tinha água, refrigerante e outras iguarias maneiras.

Baixinha já foi atleta e corria a maratona, isto com a testemunha da Erica a candigata ou a candidata-gata mais linda do pedaço.

Baixinha se chama Cristina e apesar de seu jeito escroto de ser ela vai todas as

semanas a APAE onde é um misto de palhaça e mãezona dos excepcionais.

Baixinha enlouquece sua sócia pela sua mania de pegar tudo quanto é vira latas na rua e levar para o restaurante. Ela diz: ¨esses putos pegam os bichinhos e quando começam a dar trabalho jogam fora os coitadinhos¨ Se Walt Disney fosse vivo, a FADA SININHO teria um novo nome: Baixinha Sacaninha a fada desbocadinha.

Visite: www.blogdoeduardoalmeida. blogspot.com

12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

Dr. Pasqualette e a sua esposa Mônica degustando a manjubinha da Baixinha

Baixinha, a musa de Copacabana

Ana Hickman, a musa do Eduardo Almeida

Baixinha em seus vários momentos na infância e adolescencia. Flamengista desde sempre...

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Nosso Capitão Caverna A mesa de doces foi um sucesso

N

um final de semana repleto de festas na cidade de Búzios, o destaque ficou por conta do aniversário de cinco anos de Nelsinho Piquet, um simpático poodle ‘filho’ de Manoel e Rosilane, um feliz casal mineiro da cidade de Itauna. A festança com direito a bolo, doces, caldos, vinhos e cervejas, foi no Restaurante do Caverna, que foi fechado exclusivamente para a ocasião.

Metade dos fogos que muita gente pensou ser do comício do prefeito Toninho – que aconteceu na Praça Santos Dumont – era na verdade, em homenagem ao Nelsinho.

Manoel gastou uma fortuna em fogos.

Coisa inimaginável até pouco tempo. Juntar um monte de adulto para comemorar o aniversário de um cachorrinho. Ops, cachorrinho não, que a ‘mãe’ Rosilane não gosta. Tem que chamar Nelsinho de garoto. Ele mesmo fica chateado quando é chamado de cachorro.

A festa foi animada. Mesmo com o aniver-

Parabéns, Nelsinho!

sariante meio tímido os convidados curtiram bastante a noite.

De repente chega Cabelada com a família, vindo diretamente do Rio de Janeiro para a festa.

Toca o telefone: é Renata Deschanps, lamentando não poder aparecer. É que os fogos da noite deixaram seus três cachorros nervosos e ela estava com medo de deixá-los sozinhos. Mesmo assim mandou um abraço para o aniversariante e prometeu não faltar na festa no próximo ano. Meia-noite, Cabelada pega um balde e improvisa um som. Seu cunhado aparece com um violão e um maravilhoso show de Bossa Nova vara a noite. Nesse momento os parabéns já havia sido cantado, o bolo cortado e o aniversariante já estava dormindo. Afinal o garoto só tem cinco anos.

Agora os ‘pais’ de Nelsinho estão organizando uma nova festa em sua cidade natal.

Se aqui foi animada, a de lá promete entrar para a história. Mais de 600 convidados já confirmaram presença.

Todos queriam abraçar o aniversariante

Os 'pais' Rosilane e Manoel cercado por Cabelada e família

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12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

O pacificador

Eleições 2008

Ele mudou de nome e agora se chama Duda de Búzios. A mudança foi para mostrar que todos os candidatos deveriam se unir em torno da cidade. Duda agora é candidato a prefeito pelo PR (Partido Republicano) numa coligação com PSC e PSDC e trouxe para essa eleição um discurso de união e de integração do ser humano nessa pendência entre ocupação e preservação ambiental. Duda se mostra bastante maduro. Defende uma administração profissional, sem aos velhos esquemas da troca de votos por empregos, etc. essa é primeira entrevista com os candidatos a prefeito da cidade. Os outros candidatos serão ouvidos em seguida.

Por que Duda de Búzios e não Duda Tedesco como você sempre foi conhecido?

Mudei para Duda de Búzios porque fizeram muita campanha dizendo que os eleitores deveriam votar em candidatos ‘de dentro’, mas acredito que todo mundo que mora em Búzios, que ama essa cidade, seja de Búzios. Temos que respeitar todos.

O fato de não ter nascido aqui não muda nada mesmo porque a constituição brasileira permite livre acesso a todos dentro do país e Búzios acolhe a todos como se fossem de casa.

Se eleito, como será o prefeito Duda de Búzios?

Búzios não precisa de um prefeito e sim de um gestor. Precisamos administrar a máquina pública com responsabilidade coisa que até hoje não aconteceu em Búzios. Não podemos transformar a prefeitura num cabide de emprego. É preciso investir mais na cidade. Os dois governos que Búzios teve até hoje tem bandeiras iguais. No primeiro mandato do Mirinho o povo saiu ganhando. Inclusive trabalhei para a reeleição dele. No segundo mandato, quem ganhou foi seu grupo político.

Agora quem está ganhando é o grupo político do Toninho. Por isso sou candidato, pois antes de tudo, acredito que quem deva sair ganhando é a cidade. Estaria apoiando qualquer candidato a prefeito se percebesse que com ele a cidade sairia ganhando.

Não quero nada para mim. Graças a Deus não preciso de ninguém. Estou nessa campanha pela cidade. Búzios quer e precisa renovar a renovação é 22.

Você já foi candidato a vereador e trabalhou como diretor de meio ambiente e hoje é candidato a prefeito. Como é ser líder de um grupo político?

Essa é a grande vantagem da democracia. Não temos cacife político, mas temos o poder do nosso voto, que é igual para todos. Sou um líder moderno. Converso com a base constantemente. Não tomo nenhuma decisão sem ouvir a todos. É meu estilo. Gosto da conversa, do respeito às opiniões. Fui diretor e secretário de meio ambiente, secretário de governo, trabalhei no Ibama, assessor do atual ministro de meio ambiente Carlos Minc, ou seja, ocupei diversos cargos executivos. Tenho experiência suficiente para administrar Búzios.

Você será um prefeito preservacionista ao extremo?

Não! Comigo será tudo dentro da lei. Agora topo de morro, costão rochoso e áreas alagadas só por cima de meu cadáver. Você pode construir em todos os lugares, menos nesses lugares. O topo do morro tem que ficar livre de ocupação. Alem da beleza, ele também controla o clima. Nas encostas não pode porque é direito de todos terem acesso e áreas alagadas também não

Duda de Búzios explicando as coisas ao repórter Sandro Peixoto

pode porque se alaga é por algum motivo.

Essas áreas precisam de proteção total.

Então, você não é contra esses empreendimentos como o Breezes e Orient Express na Azeda?

Tudo da maneira sustentável pode. Sou ambientalista, mas acredito que o homem tem que estar integrado na natureza de maneira sustentável. O ideal é construir em áreas que se encontram degradadas.

Você consolida essas áreas e preservas as outras. Como já afirmei, não aceito nada em áreas alagadas, costão rochoso e topo de morro, mas acredito muito na ocupação de maneira sustentável. Não gosto de xiita, sou pela conversa, pelo entendimento. O discurso ambientalista precisa integrar o ser humano.

As eleições estão aí e a cidade continua dividida entre Toninho e Mirinho. Quando você acha que isso vai acabar?

Um foi prefeito por oito anos e outro por quatro. Nesse período não surgiu nenhum alternativa viável. Não me surpreendo com essa situação. Essa divisão é prejudicial a cidade porque não abre espaço para outras lideranças. Estou vindo justamente para me posicionar contra essa divisão. Não entro no mérito dos ‘inhos’. Defendo a qualificação dos trabalhadores de Búzios, mas não fico somente no discurso.

Agora mesmo estou capacitando um grupo de buzianos na Universidade Veiga de Almeida. Paguei 7 mil reais para profissionalizar um grupo de camareira, atendimento e recepcionista dentro de uma pousada.

Se fosse outro candidato, teria usado essa grana para pagar cabo eleitoral. Pretendo aumentar o nível da política buziana. Um fala que a cidade está destruída, o outro diz que vai impugnar a candidatura. Eu não entro nessa questão. Não quero falar mal de ninguém. Quero apenas discutir o que a cidade precisa.

Mas na eleição passada tivemos uma candidatura que quase decolou que foi a do Mauro Temer. Porque você acha que ela naufragou?

Tem que ser muito idealista para ir até o final. As propostas financeiras são muito tentadoras. Todo mundo quer seu grupo político. Oferecem tudo. Não foi o caso do Mauro. O caso dele foi falta de grana mesmo. Não teve condições financeiras de alavancar a candidatura. É muito complicado fazer campanha sem recursos. Não tenho nenhum esquema, mas, felizmente, tenho um círculo de amigos que me ajudam. Eles não ajudam o candidato Duda e sim, o amigo Duda. Cada um dá um pouquinho e vamos em frente.

Por que você acha que a terceira via não foi viabilizada juntando os candidatos?

12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

Duda e a candidata Érica da Rádio

Duda em ação no último comício na Brava

Por causa do ego. Sempre disse que apoiaria quem estivesse bem nas pesquisas e mostrasse condições financeiras para bancar a campanha. Ninguém nunca fez isso para mim. Hoje para ser candidato a prefeito sem dinheiro, esquece. Nenhum da terceira via tinha um tostão dentro do bolso. Somente eu tinha. Hoje tenho uma equipe de 18 pessoas trabalhando o dia todo no meu comitê. Tenho uma estrutura boa. Chamei e estou chamando todos para o meu palanque. Podem vir pedir votos.

Meu palanque está aberto. Búzios foi rachada ao meio. Estou vindo para pacificar.

Por causa dos ‘inhos’ as pessoas mudam de calçada. Minha coligação se chama todos por Búzios.

Alguma sugestão para a saúde pública?

Defendo a criação de postos 24 horas nos principais bairros da cidade. Tem que ter um posto médico funcionando 24 horas no Centro e outro em Manguinhos. Se algo acontecer a você aqui, talvez não dê para chegar ao hospital em São José. Perdi um irmão por causa disso. É preciso salvar vidas. Temos que agilizar o atendimento de urgência. Também defendo uma administração como o Hospital Santa Helena, em Cabo Frio. É preciso ter uma administração profissional, uma gestão moderna e transparente.

Você é o candidato que tem a maior quantidade de candidatas bonitas...

Bonitas elas são, mas escolhi para ficar comigo pessoas formadoras de opinião e de caráter. Elas são minhas rainhas. A Érica eu conheço de longa data, na Rádio Búzios e sei de toda sua dedicação a Búzios, patrícia da Blue Marlin è uma grande empresária, a Leozir faz um trabalho para a terceira idade que não existe na cidade, a Magda que foi diretora com os dois prefeitos e alfabetizou muita gente de graça, a Juliana Porto que é filha de uma das mais tradicionais da cidade, do meu sempre vice prefeito Aristonil que apesar de estar doente continua comigo na batalha e minha querida Jane, que da Associação quilombola da Rasa, que é onde está a verdadeira história da cidade. Búzios precisa resgatar de verdade sua história. Desculpem-me, mas minha mãe é mais importante para Búzios que Brigitte Bardot e nem cidadã buziana ela é. Nunca foi indicada para receber esse título. Essas seis mulheres que estão comigo representam muito bem população buziana.

Mas alguns candidatos de seu partido estão apoiando Toninho...

Mas nessa história eu sou o amante. Todos estavam com Toninho e que não estava ou era presidente de partido ou dono de partido. Não podiam mudar para Duda da noite para o dia. Até que tive 80% do grupo comigo. Sai ganhando hoje tenho condições de eleger três vereadores. No final das contas, sai ganhando. Estou pedindo os votos dos indecisos. Hoje Búzios tem mais de 20% do eleitorado indeciso. Acredito nessa margem e sei que posso vencer.

Tenho condições de vitória sim. Mineração e eleição só depois da apuração.

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Tudo Azul na Marina

O

canal da marina ainda não está totalmente dessasoreado, mas, somente a perspectiva de navegação está trazendo de volta inúmeros proprietários de lanchas que foram embora. Somente a Azul Marina já recebeu mais de 30 pedidos de reserva de vagas. Incrível uma cidade como Búzios, com fama internacional, com praias maravilhosas não oferecer um bom serviço de marina. Na verdade, marina a cidade têm, pois a Azul Marina oferece um serviço de qualidade, mas, com o canal assoreado há mais de cinco anos, ficou difícil manter aqui grandes lanchas.

Uma lancha grande emprega diretamente seis pessoas. A Azul Marina chegou a perder 20 barcos desses. Agora estão voltando graças ao trabalho que está sendo feito no canal. Até o fim do ano a navegação estará garantida.

“Estava muito difícil navegar. Somente com maré alta era possível sair do canal.

Até o Torneio de Pesca que organizávamos todos os anos tivemos que cancelar. Agora com essa obra, a coisa muda de figura”, comemorou Vladimir Fumagali, proprietário da Azul Marina.

O dessasoreamento do canal está sendo feito por uma empresa de São Paulo que foi contratada pela Serla (Secretaria Estadual de Rios e Lagoas) e só foi possível porque nosso secretário municipal de meio ambiente, João Eustáquio, moveu mundo e fundos junto ao governo estadual.

Essa empresa paulista foi à mesma que construiu o canal na época do Umberto Modiano.

A draga já retirou milhares de toneladas de areia. A perspectiva é que após esse serviço seja construído o molhe para evitar novamente o assoreamento do canal.

Se por um lado a abertura do canal é uma boa notícia, por outro o retorno dos barcos vai trazer em sua cola outro problema.

Aonde esses barcos vão abastecer?

O único posto marítimo da cidade há anos não vende uma gota de combustível. Seu proprietário Cadú Bueno prefere faturar apenas com o desembarque dos navios. Os pescadores e os turistas que se virem.

Com a chegada do grupo Klabim Segall, essa história vai mudar. Um posto de combustível rodoviário e marítimo já foi projetado para o final do canal, na beira da estrada em direção a Rasa. Ao menos os donos de lancha não terão problema para abastecer seus barcos.

Vladimir Fumagali em sua Marina a espera dos novos fregueses

As vagas para as lanchas grandes estão acabando.

Reserva já a sua...

A draga trabalha seis dias por semana para acabar com o assoreamento do canal

Toda quinta tem festa italiana com cozinheiro convidado

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12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

É areia que não acaba mais

Agora com a volta do Torneio de Pesca do Fumagali, esses torcedores do Boca Junior vão poder investir na pesca esportiva na cidade. Eles investem em vários paises em eventos esportivos, principalmente futebol, mas, em Búzios resolveram investir no mar. Na foto Alessandro Palma da pousada Acquabarra, Ricardo Rosica representante do Boca no exterior, o garçom André, seu colaborador Emiliano Algiere, no Restaurante Brigitta's.

Fumagali está ansioso, contando os dias para a abertura do canal

Marcos do Hotel Rio Búzios, o escolhido para ser secretário de turismo de Mirinho, é o maior vencedor do Torneio de Pesca

...Um Boteco cheio de Charme!

Domingo: Delicioso Cozido

Todas as quintas de setembro

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Apresenta seu novo cardápio!!

Pratos quentes novos!!

Aberto de terça a domingo, a partir das 18h

Atacado e varejo

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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS 10

A equipe do hospital municipal: Dr. André, Dra. Vera, Dr. Sandro e Andréa com as pacientes Vera Mônica, Shirle, Aluilde, Sônia, Rosangela, Maria, Joilza e Valéria

Zé Carlos da locadora Estação, de Manguinhos, e Mariana da locadora da Rasa. O casal mais chique da península

O Perú Recomenda!

Todas as sextas as 20:00 horas no Bar Por do Sol em Manguinhos (em frente a Engeluz) tem música ao vivo com muito forró. O Bar é comandado pela Ellen e Milton e o animado som vai até de madrugada e os clientes dançam até nas calçadas. Atração será o show do Giovani.

Deu no O Globo O candidato ex-prefeito Mirinho disse que Búzios não é lugar para Orient Express. Se eleito, vai desapropriar a praia da Azeda.

O Pura Vida (de Carlos Povoli) partiu rumo a Recife para competir em uma das regatas mais tradicionais do Brasil. A Refeno, entre Recife e Fernando de Noronha, onde permanecerá 4 dias e largará em uma segunda regata entre Noronha e Natal . A bordo do Pura Vida, levando o barco até Recife vão Martin Povoli e Pierre Blancpain. Em Recife embarcam o comandante Carlos Povoli e mais 2 convidadas. O regreso para águas buzianas está calculado para 25/10.

O Perú de$eja que Carlito volte logo.

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Roballo, sua esposa Jacqueline, as sócias Cristina Giraud e Claudia Arruda e nosso grande Jorge Neves na festa de inauguração do Rose Bar, na Pousada Terza Santa Cristina no último sábado, na Praça Santos Dumont.

As filhas do candidato Gilberto Lessa e amiga no comício do Toninho no Centro. Quanta saúde hein???

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Claudia Arruda e Serjão na mesma festa

As sócias Cristina e Claudia felizes com o sucesso da festa

Esses belos bailarinos italianos estão chegando para uma temporada em nossa cidade. Um deles vem matar saudades de um grande amor do passado que hoje mora em Búzios.

Adivinhe quem foi o namorado dele?

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Consórcio Kanenge / Imbé Uriel, Roballo, o arquiteto Ricardo Guterres, o engenheiro Pedro, Antônio da Imbé e Nani Mancini

Igreja Metodista

Começou a segunda fase da Via Azul

Nesta segunda-feira começam finalmente a segunda parte da Via Azul. Dessa vez, a obra vai da entrada da Tartaruga até o Trevo do Ceceu. A primeira fase dessa segunda parte vai até a Policlínica e a estrada receberá nova pavimentação, sistema de drenagens, e de saneamento, calçada, ciclo-faixa, iluminação especial e paisagismo.

Depois a obra segue até a entrada do canto esquerdo de Geribá.

A segunda parte da Via Azul será a maior obra que a cidade já recebeu. Serão 15 milhões empenhados, destes, R$ 2.800,00 saíram do orçamento municipal.

A Construtora Imbé foi a vencedora da licitação. Sorte a nossa, pois a empresa é uma das mais tradicionais do estado e tem em seu cur-

rículo inúmeras obras de grande porte.

No Estado do Rio de Janeiro por exemplo, como contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem, realizou várias e importantes obras rodoviárias, como a implantação e pavimentação da rodovia RJ-196, no trecho Guaxindiba – Barra do Itabapoana, a implantação, drenagem e pavimentação da rodovia RJ-230 – trecho: Bom Jesus do Itabapoana - Barra do Pirapetinga, a construção da estrada RJ-182 no segmento - Carapebús - Rodovia BR-101, a restauração de segmentos das rodovias RJ216, RJ-158 e RJ-224, e muitas outras. ”A Via Azul e a realização de um sonho” definiu ao Perú Molhado nosso prefeito Toninho Branco.

O prefeito se reuniu nesta quinta-feira com o

governador Sergio Cabral no Rio de Janeiro para definir o cronograma das outras obras que pretende fazer no município com a ajuda do governo estadual como a recuperação da estrada que liga Búzios a Cabo Frio e a Estrada da Usina.

“Colocamos a cidade no eixo. Temos uma educação de qualidade, saúde de primeiro mundo, recuperamos as lagoas da Ferradura, acabamos com os alagamentos no Centro e agora vamos levar a Via Azul até Manguinhos como prometido. Vamos fazer muito mais no segundo mandato”, finalizou Toninho.

Os recursos dessa obra vieram através de emendas parlamentares e foram liberadas com verbas do Ministério das Cidades, e apoio da caixa Econômica Federal.

Pórtico Ministério das Cidades / Caixa Econômica Federal

www.imbeconstrutora.com.br

O Cordel nas Eleições F altando menos de um mês para o eleitor ir as urnas em nosso município, me reuni com mais dois paraíbas residentes em Búzios, meus parceiros Romero e Ivo, e escrevemos à três mãos nossa mensagem sobre as eleições de 2008.

“Nossa mensagem” nada mais é que o pleno e livre exercício da cidadania, através da utilização do mais democrático veículo de manifestação do pensamento humano, a escrita.

Temos nossas próprias escolhas de candidatos, não coincidindo nem os candidatos a vereador nem a prefeito e nem por isso, deixamos que nossos pontos de vista nos cegassem a ponto de não sabermos criar um texto que destacasse a necessidade de uma escolha baseada nos princípios da ética e da lisura desta que é a nossa maior comemoração da democracia em nosso pais, ou seja, a livre escolha de nossos governantes.

Por isso, nada mais completo que a literatura de cordel, através de suas estrofes bem humoradas, para chamar a atenção do eleitor nesse momento em que sua decisão vai pesar na vida do município durante quatro longos anos, como diz a propaganda da Justiça Eleitoral na Televisão.

Em cada linha de nossos versos, destacamos os personagens fictícios ou não que não gostaríamos de ver na política, o que não se confunde com nossa capacidade humana de errar, ou seja, não estamos com isso querendo ser detentores dessa ou daquela verdade e sim realçar apenas o que o senso comum vem abominando na politica brasileira.

Particularmente tenho a certeza que este cordel vai atingir em cheio aqueles que como diz o Cazuza em sua canção Blues da Piedade “Vagam pelo mundo derrotados, pra essas sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas, pra pessoas de alma bem pequena, remoendo pequenos problemas, querendo aquilo que não tem”.

Essa escrita é um toque sim, para aqueles derrotados pela vida, cérebros constituídos do cruzamento de burro com jumenta, que insistem em polarizar a campanha entre o candidato A e o B, disseminando o ódio, a intriga, a fofoca. A disputa é válida sim e tem que existir pois é da natureza humana, senão ainda estaríamos no período da pedra lascada. O que não dá pra aturar são meia duzias de chatos de galocha, malas e babacas de todo gênero que vivem a sorrir como as hienas que comem bosta, incentivando e acirrando os ânimos do processo eleitoral na cidade.

Alôoooo! Tem alguem ai nestas cabeças? Se não tem mais o que fazer, vai encarar um tanque de roupa, uma beira de fogão, encosta a barriga na pia e vai lavar uma louça. Se não, vá tomar um leite de égua com chumbinho, correr e relinchar pela pista de rolamento pra ser atropelado por um caminhão de areia de 40 toneladas, igual aqueles que fazem o percurso Cabo Frio/ Barra de São João.

Xô praga maldita, pega uma carona no acelerador de partículas que esta em teste na Suíça e arruma um buraco negro pra ser sugado e se transformar em partículas de merda atomizadas.

E, pelo amor de Deus, Allah ou do Saint Daime, não vistam a carapuça que eu já não aguento mais sentar no banquinho ali naquele prédio do lado da Prefeitura. * Aliás foi ele o irresponsável que escreveu a matéria "Passando a mão na cobra", na última edição.

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Por Hamber Carvalho*

O Cordel da Eleição

I Sou cidadão brasileiro Nascido lá no sertão Terra onde o coronel Manda na eleição Aqui também faz lembrar De muitos que querem mandar Na cidade da armação

VII Tem também o generoso Fazendo a felicidade Remédio, tijolo e cachaça E quem quiser tem a vontade E assim cai o eleitor Na armadilha que criou A própria sociedade

II Será que ninguém percebe Que é o mesmo pretexto Aos pobres dificultando Pra segurar no cabresto Isso também meu irmão Chamamos de escravidão Só muda mesmo o contexto

VIII Tem o candidato rico Com qualquer subvenção Só porque tem o dinheiro Acha que ganha a eleição Coitado, do cidadão consciente Eleitor experiente Esse voto não leva não

III E quando chega a eleição Na cidade surgem fatos Cidadão muda de nome E se veste de candidato É fulano disso É sicrano daquilo Eis ai o fiel retrato IV Tudo que é “home” vira santo Amigo e bem educado É tanto aperto de mão É muito abraço apertado Tanto riso e pouco siso Promete até paraíso Num texto bem decorado V Por isso caro eleitor, Pra não se arrepender de fato, Não é fácil virar santo, Analise bem o candidato, Não jogue seu voto no ralo Ninguém muda num estalo Veja se ele é bom de fato VI Alem de muitas chatices É tanta perturbação Vive a sujar a rua Com santinho em ação Pois esse vive a mostrar Como vai administrar Nesse, ninguém vota não

IX Pois a política oferece Ao candidato o poder Alem do enorme salário Para poder exercer Serviço a sociedade Só que na realidade São coisas que ninguém vê X Tem também o candidato Que pra não perder o posto Querendo levar vantagem Vive trocando de rosto Uma hora tá com Zé Outra hora com mané Deixa o povo no desgosto XI Tem também o candidato Que importa o eleitor Que o cidadão desconhece É claro, mais um infrator Desvia o nosso destino É tão grande o desatino Só pra ser o vencedor XII Tem aqueles pretendentes Que disputam a eleição Só falando mal dos outros Confundindo o cidadão Pois o danado é ôco Esse merece o troco

Para aprender a lição XIII Tem aquele concorrente Que não faz nada na vida Largou o batente na mão Não que saber mais da lida A política é profissão Gostou da situação Não quer perder essa vida.

XIV E se algum candidato Emprego lhe oferecer Dispense logo no ato Não serve para você Não deixe ele ser eleito O funcionário perfeito Só concurso pode ter XV E no dia decisivo Cumpra com sua missão Seja um cidadão honrado Fiscalize a eleição Boca de urna, proteste Cidadão assim não presta E não tem educação XVI E transporte do eleitor Cuidado que é marmelada Tentam comprar o seu voto Esse não vale nada Pois pretende confundir São treinados pra mentir Com a cara mais deslavada XVII Sou cidadão buziano Da cidade tenho amor Por isso faço questão De mostrar o meu valor No voto tenho a razão Não voto em vacilão Muita atenção por favor XVIII Foi essa minha conclusão Acredito no poder Num Brasil abençoado Só basta você querer Saiba ser independente Honesto e inteligente Pois só assim podemos vencer

12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

3ª edição do Degusta Búzios acontece este mês O evento, que já reuniu mais de 100 mil pessoas, traz o tema Sabor saudável em 2008 Dias 26 e 27 de setembro, sexta e sábado, acontece a terceira edição do Degusta Búzios, com o tema Sabor saudável.

Segundo Gil Castelo Branco, produtor do evento, esse ano, 38 restaurantes servem degustações de entradas, pratos principais ou sobremesas, na Orla Bardot, na Rua das Pedras e na Rua Turíbio de Farias, a preços populares (entrada – R$5/ prato – R$10/ sobremesa – R$5). Todos elaborados dentro dos princípios de uma alimentação saudável. 15 grandes importadores participam servindo vinhos e espumantes de safras consagradas, nacionais e internacionais.

O Degusta promove, pela primeira vez, o concurso de novos talentos para profissionais da cidade que precisam de visibilidade, na Praça Santos Dummont. Entre os restaurantes é enorme a expectativa para conhecer o cozinheiro revelação da cozinha buziana. No corpo de jurados, chefs renomados Sergio Arno (La Pasta Gialla e La Veccia Cucina), Roberta Ciasca (Miam Miam), Maia van Velthem (Quadrucci) e Claudia Mascarenhas (Imperatriz Leopoldina).

Sobre o festival - O Degusta Búzios tem o apoio da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Búzios. Aberto ao público, é realizado das 20h à meia-noite, na Rua das Pedras, na Orla Bardot, na Rua Turíbio de Farias e na Praça Santos Dumont.

Restaurantes participantes: Alta Freqüência Armação Bananaland Beach Pizza Bistrô Voltaire

Bistrot Bellavere Boom Boteco da Sardinha Botequim Garapa Brigittas Buzin Café Colombina Café Number One Cantinho da Batata

12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

Capricciosa Captain's Chalé das Delícias David Doceria da Creuza Farias Grill Gisele Koni Store Búzios La Basque

Mineiro Grill Parvatti Pedra da Laguna Pizza Gool Ranieri Recanto do Sol Salsa Sansara Satyricon

Sawasdee Sem Nexo Shiitake Tartaruga Tartaruguinha Fish House Zuza Mais informações: www.degustabuzios.com

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Fotos: Marcelo Lartigue

a v i a r a S a O adeus

Roberto Saraiva foi um homem especial e íntegro. Cheio de princípios, generoso e cheio de amor por todas as coisas, principalmente pelos seus filhos, amigos e a tudo que era relacionado ao seu trabalho.

Um homem cheio de luz e alegria. Sentiremos tua falta, teu sorriso maroto e tua amorosidade para com todos.

Muitas saudades.

CNPJ: 10.068.315/0001-24

Helena Lopez de Fradkin

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12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

Não venda seu VOTO A

Por Armando Mattos Cultura nos clona e a clonagem mental antecipa a clonagem biológica, ela é a MATRIZ de traços adquiridos que hoje nos coloca sob o signo do “mono pensamento”, onde todas as diferenças inatas são anuladas, inexoravelmente, pelas idéias e os estilos de vida propagados pela mídia, pelo sistema da escola. Na cultura da informação de massas seres singulares tornam-se cópias idênticas uns dos outros. É este tipo de clonagem, clonagem social, REPRODUÇÃO industrial de coisas e pessoas, que torna possível a concepção biológica do genoma e da clonagem genética que sanciona a clonagem do comportamento humano.

Não existe moralidade a se opor a este desejo imoral, esse desejo TECNOLÓGICO de imortalidade. Não existem leis na natureza, nem leis morais que seriam sua manifestação. O que existe além do fim?

Além do fim estende-se a realidade virtual, o horizonte de uma realidade programada na qual todas as funções – memórias, emoções, sexualidade, inteligência – se tornam progressivamente inúteis. Um desaparecimento do acontecimento no espaço da in-

formação: o que é sem fim também é sem desejo, sem tensão, desapaixonado, destituído de acontecimentos.

Assim a liberdade foi obliterada, liquidada pela liberação; a verdade foi suplantada pela verificação; a comunidade foi absorvida pela comunicação; a forma cede e molda-se à informação, ao desempenho e a partir desse ponto a meta não é mais a vida transformada, que era a utopia máxima, mas antes a vida-como-sobrevivência: que é uma espécie de utopia mínima.

Hoje carecemos de objetos nos quais possamos acreditar. O que temos são acontecimentos que são mais ou menos efêmeros, porque eles não têm mais qualquer solução a não ser a mídia. Todos os participantes estão imobilizados, incapazes de agir, daí a nossa falta de responsabilidade – tanto individual quanto coletiva -, pois já estamos, em virtude da informação, além dos acontecimentos, que por sua vez não tiveram lugar. O sistema da informação substitui o sistema da história, que começa na (a)produção do acontecimento, da mesma forma que o capital surge de uma (a)produção do trabalho.

ez op Tr t in Sa a ta si vi a um e br so es Anotaçõ Por Iara Rosa - 29/10/2007

Saint Tropez - Os mais antigos traços arqueológicos conhecidos de Saint Tropez datam do período neolítico, seis estações de 5000 à 1000 A.C. A partir do ultimo quarto do 1° século A.C. os romanos se instalaram em nosso território no ponto que atualmente pertence a cidade de Frejus (cidade próxima a Saint Tropez).

Domínios agrícolas formaram o habitat e a vinha se transformou no elemento mais importante da economia local.

O século XI marca o começo de um período de renovação e se traduz a S.T. pelo estabelecimento de um habitat rural desprovido de fortificações. Abandonada no século XIV, seguindo as crises que marcaram este período histórico, S.T. encontra atividade real a partir de 1470, data na qual prosperou sobre o impulso do Barão de Grimaud, dos genoveses e dos provençais que vieram se instalar junto do mar. Em pouco mais de um século esta Village se transforma em pequena cidade de 4000 habitantes, se espalha em volta do porto construído progressivamente e os Tropezianos vivem, desde então, essencialmente do mar, graças ao mar e ao campo que se cobre de fazendas. (este texto é redigido pelo governo francês em seus catálogos sobre a cidade de Saint Tropez) Visita à uma velha garota - Iara Rosa - In-

teressante observar que neste pequeno resumo histórico, - e outros nos quais apresenta seus programas culturais e esportivos- o governo de Saint Tropez não cita a palavra " turismo."

Eu já havia notado que os franceses, valorizando as belezas de sua terra, não dão muita importância à figura do turista. Eles mantém uma unidade governamental para atender suas necessidades, trata-os com a cortesia de um anfitrião refinado, são gentis com os visitantes, mas não mudam seus hábitos.

Assim acontece nas ilhas francesas do Caribe. Elas sobrevivem do turismo quase que exclusivamente, mas nem por isso modificam seus costumes. As lojas funcionam normalmente e uma boa sesta é respeitada.

Assim que os turistas são os que aprendem a lidar com os horários. . Eu diria que, através de uma singela sutileza, os franceses demonstram que quem precisa dessas cidades são os Visitantes.

Elas nos comovem, nossos olhos se emocionam com a visão de suas incomparáveis belezas naturais. ( Não me refiro só as cidades francesas, mas as nossas belíssimas cidades brasileiras.)

Um lugar para cada coisa e que cada coisa tenha o seu lugar - como disse Jorge Amado. Belezas naturais não se compram. E as belezas da cidade de Saint Tropez não são poucas.

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As cidades costumam ter alma, idade e sexo. Não seguem, evidentemente, o processo cronológico humano, mas passeiam por nossa sensibilidade como são. E Saint Tropez é uma garota medieval, surpreendente e bela.

Ela veio do mar cheia de sol e poesia. Tem sua alma menina. Arranjou-se tão bem com o tempo que ele dispensou todos os seus séculos- e olhem não foram poucos - escondeu seus milênios, mas guardou com todo o carinho suas construções medievais. Fez daquelas ruelas estreitas um ponto especial onde lojinhas, galerias de arte e restaurantes se instalaram com charme e beleza. Este casario medieval é também uma moldura para seu porto, onde veleiros e barcos modernos aportam numerosos, entre os fantasmas dos romanos que ali um dia chegaram com suas ânsias de conquistas. As praças da cidade homenageiam heróis e pensadores cujas idéias tiveram a força de mudar o mundo.

A programação cultural é intensa e completa. Em seus museus existem obras de Matisse, Braque, Duffy e Signac entre outros nomes importantes da pintura universal.

Paul Signac descobriu Saint Tropez em 1892 e, seduzido, adquiriu seu atelier e convidou

numerosos pintores que deixaram na cidade um importante acervo.

No Departamento de Turismo, perguntei a uma jovem funcionaria: - Já ouviu falar numa cidade chamada Búzios? A moça silenciou procurando em sua memória e, após alguns segundos , respondeu: - Não... Nunca ouvi falar.

- Uma atriz famosa daqui, Brigite Bardot, esteve a muitos anos nesta cidade. Ela fica no Brasil.

- Ah... - fez a moça- do Brasil sabemos. ...

Mas dessa cidade nada conhecemos.

(Aconteceu em Saint Tropez, entre 13 e 16 de setembro ultimo (2oo7) um festival de cinema com participação brasileira) Em seguida ela se ofereceu para indicar, através de um mapa a forma de chegar a residência e a uma loja pertencente à Madame Bardot, caso eu desejasse. Agradeci a gentileza, mas declinei a sugestão. (ai, ai, ai...)

Gregos e romanos... Afinal quantos anos têm esta cidade?

Não perguntei, uma questão de delicadeza..

Eu sabia, porém, que ela tem a idade da poesia e a poesia tem suas eternidades infinitas...

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Jaime, Denise, Marcos e suas simpáticas funcinárias Natália e Silvana

2623-6872

Kaluga Creperie

22 9206-1955

o l l e B o t r o P Papelaria H

á 8 anos, a papelaria abriu sua loja no centro comercial Porto Bello, daí surgiu o nome.

Estão desde o início do Shopping Aldeia da Praia com loja própia. É uma loja ampla e variada, lá você encontra material de escritório, material escolar, tudo para informá-

tica, presentes, brinquedos, telas e material de pintura e material artístico em geral.

A localização é estratégica, já que está no meio da cidade, perto dos bairros da Rasa e Cem Braças. Por outro lado, o bairro de Geribá, onde está situado o Shopping Aldeia da Praia, já é um pólo comercial

importante, lá tem bastante pousadas, escritórios, estúdios de arquitetura, de engenharia, consultórios, escolas, etc., por isso mesmo, quando perguntados, eles responderam que o material mais vendido é o de escritório, daí eles capricharam para não faltar nada do que é novida-

s o g a L s o d o ã i g e R E

2623-4809

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de no mercado.

Esse ano, eles abriram uma filial no centro para a comodidade dos clientes, fica aí do lado dos Correios, na estrada da Usina Velha, e o telefone é 22- 2623-1334. E também para aprimorar o atendimento, as lojas estão sendo informatizadas.

Jaime e Denise todos os anos fazem a promoção "Volta as aulas" com sorteios e brindes para os clientes, este ano a promoção começará em dezembro e o sorteio será em março. (Por Mônica Balcaldi)

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Agenda Cinema Cine Bardot - Angel. Bélgica/França/Reino Unido. De: Francios Ozon. Com: Elizabeth Taylor / Martin Crimp. Dias: sexta 19:00, sábado 19:00 e domingo 21:30. Do outro lado. Itália / Alemanha /Turquia. De: Faith Akin. Com: Nurgul Yesilcay / Baki Davrak. Dias: sexta 21:30, sábado 21:30 e domingo 19:00. Veja também a programação no site: www.viladomar.com. Informações: 22 – 2623.1298.

Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal.

Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 97293795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@ hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. sergiojoppert@hotmail.com.

(21) 9559-0014 Exposição permanente - Pinturas de Ama Sopeña, no bar e restaurante Mameluco (no centro da cidade). Para contatos com a artista, pelos telefones (22) 2623.0458 ou (22) 9234.4255.

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12 de setembro de 2008 – O Perú Molhado

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Flagras

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 cartoriobuzios@veloxmail.com.br

Em meu Car­tó­rio es­tão afi­xa­dos os Edi­tais de Pro­cla­mas de Ca­sa­men­to: MIGUEL LANER JUNIOR e IVANETE MACIEL DOS SANTOS; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Miguel Laner e Luzia Lima Lanes.

Ela, filha de: Maury Azevedo dos Santos e Selma Maciel, ambos residentes neste Município –RJ.

Para bom entendedor, meia palavra basta

JORGE ANDRADE SOUZA e IZABEL FARIAS CORBAL; Brasileiros. Ele, divorciado, filho de: José Geraldo de Andrade e Silva e Deudelina de Souza Andrade. Ela, viúva, filha de: Paulino Jose Farias e Arminda Rosa Farias , ambos residentes neste Município –RJ. DEILSON VIEIRA e BARBARA SANTOS VASCONCELOS; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Joana Vieira. Ela, filha de: Cassemiro dos Santos Vasconcelos e Maria Raimunda Santos Vasconcelos, ambos residentes neste Município -RJ. LEONARDO DA SILVA VIEIRA e LUZIMAR DE SOUZA LIMA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Jair da Silva Vieira. Ela, filha de: Olivino José de Lima e Marilza de Souza Lima, ambos residentes neste Município –RJ.

Edital de Convocação Ficam convocados todos os idosos, deficientes físicos e portadores de doenças crônicas, para a Assembléia Geral de Instalação da APODECIF Associação dos Portadores de Deficiência Física, Idosos e Crônicos da Região dos Lagos, à realizar-se no dia 24/09/2009 às 19:00h primeira chamada e às 19:30h segunda chamada, na sua sede a Rua Celeste da Costa nº 22 Manguinhos - Armação dos Búzios - RJ CEP: 289050.000, com a seguinte ordem do dia: 1 - Aprovação do Estatuto, 2 - Eleição da Administração e 3 - Assuntos Gerais

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filho de: José Carlos Guimarães e Regina Lucia Barreto Guimarães. Ela, filha de: Luiz Carlos Augustinho Porto e Kátia Regina Souza Porto, ambos residentes neste Município –RJ. JOSEPH MENDES CAVALCANTE e ANA CAROLINA DE CARVALHO DOS SANTOS; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Romualdo Mendes Cavalcante e Maria Anunciada Tenório Mendes. Ela, filha de: João Batista Pereira dos Santos e Lídia Giselly de Carvalho dos Santos, ambos residentes neste Município –RJ. FRANKS PAULO PEREIRA MOREIRA e RAQUEL GARCIA GOMES; Brasileiros. Ele, divorciado, filho de: Francelino Nunes Moreira e Maria Delfina Pereira Moreira. Ela, solteira, filha de: Ezequiel Guimarães Gomes e Magali Garcia Fernandes, ambos residentes neste Município –RJ. DANIEL MOREIRA DA SILVA e ANTONIA MARIA GOMES; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Epaminondas Antonio da Silva e Minervina Moreira da Silva. Ela, filha de: Manuel Gomes Neto e Maria da Conceição Palhares Gomes, ambos residentes neste Município –RJ.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí.

Armação dos Búzios, 11 de setembro de 2008.

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7º aniversário da queda das torres Bin Laden, herói ou vilão?

Por Nelly Pallas, psiquiatra em Buenos Aires e uma das poucas pessoas que ainda hoje fala com Bin Laden.

Ela prefere falar com ele do que com o próprio filho Marcelo, editor deste jornal... É, das 8h46m de 11 de setembro de 2001 até às 10h28m daquele dia, nos 102 minutos que separaram o choque do primeiro avião, depois do segundo até as Torres Gêmeas desabarem o mundo mudou.

Nesta semana lembramos que depois de sete anos os efeitos da queda do World Trade Center continuam. Como estudiosa da mente admiro Osama Bin (nada a ver com a agência de grampos e arapongagem Abin de Brasília) Laden, saudita filho de iemenita, com 53 irmãos, 5 esposas e 12 filhos. Calma, já explico. Os países ricos tiveram que cortar os juros até níveis que hoje fazem pipocar as bolsas, mas antes aceleraram a economia dos emergentes.

No começo o consumo caiu drasticamente, empresas de aviação em pane, algumas quebraram junto com grandes seguradoras. Os EUA enlouqueceram em surtos de paranóia coletiva e governamental, levando as medidas de segurança a limites insuportáveis, transformando os aeroportos em campos de concentração e de interrogatórios. O tal American Way of Life conservador e elitista se abalou. O superávit legado por Bill Clinton virou um déficit fiscal de US$ 400 bilhões, com as mentiras e hipocrisia política implantadas por Bush e seus asseclas, jogando o país numa guerra de vingança cega e quixotesca contra os inexistentes moinhos de vento das armas químicas e nucleares que Saddam Hussein não tinha. Atacou o Afeganistão e Iraque, enquanto criava centros de tortura na Base de Guantánamo. Para mim é data a se comemorar por mudanças na geopolítica mundial, que mexeram com a psique das massas. Claro que é de lamentar as 2.749 pessoas de 90 países mortas nas torres, mas não dá para esquecer: a história sempre se moveu em meio a guerras, bombardeios e muito sangue. Isto desde as lutas tribais na Idade da Pedra, passando pelas chacinas e fogueiras dos cruzados e Igreja Católica na Idade Média, 1ª e 2ª Guerra Mundial, da Coréia, Vietnam, Hiroshima e Nagasaki, matando centenas de milhões. Como esquecer a perseguição e o holocausto de 6 milhões de judeus, que hoje viraram o jogo e aplicam contra árabes e palestinos, quase os mesmo métodos sanguinários sofridos nas mãos dos carniceiros hitleristas e SS. A Terra gira.

Osama e os sonhos Assim, faço questão de lembrar nestes sete anos do 11 de Setembro a figura de Osama Bin Laden. Perseguido por todo Exército, Marinha e Aeronáutica norte-americanos ainda sobrevive. Poderia lhes dar o número ultra-secreto do seu celular via satélite.

A gente se fala de vez em quando e sigo orientando o líder fundamentalista na prática das técnicas dos sonhos dirigidos, que ele desenvolve lá pelo Mar da Arábia como eu aqui no Rio da Prata, ou em Geribá quando estou em Búzios. A gente vai mergulhando até chegar no fundo, em meio a sonhos e visões com imagens passadas e futuras. Laden ‘revê’ as torres caindo e projeta o futuro, como a queda de Guantánamo novamente nas mãos dos cubanos. É admirador do livro Interpretação dos Sonhos de Freud e do Chanceler de Fer-

ro germânico Bismarck, que só atacou a Áustria após sonhar que sairia vencedor.

Sempre faz questão de recordar que o menino Jesus escapou dos soldados de Herodes porque um anjo avisou José das intenções do rei num sonho, mandando que se mandasse com a família. Bin me contou que desencadeou o Projeto World Trade Center ao sonhar que os aviões acertariam o alvo, embora a queda das torres não chegasse a aparecer enquanto dormia. Repete sempre os ensinamentos do bolchevique Lênin: “É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nosso sonho. De examinar com atenção a vida real, de confrontar nossa observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossa fantasia. Sonhos, acredite neles”. Como psiquiatra tenho analisado com ele as cinco categorias de sonhos: intelectual, motor, emocional, instintivo e sexual. Pena que nada posso revelar sobre seus sonhos sexuais...

E Hussein Obama no Poder...

Antes de amaldiçoar e condenar personalidades tipo Osama é preciso estudá-lo. Ver que seus sonhos e lutas não eram tão diferentes em propósito como os de Henry Kissinger, que ao tentar salvar os EUA de ser batido no Vietnam pelas tropas de Ho Chi Min (sem sucesso), não hesitou em abrir nova frente de guerra no Camboja, gerando o Khmer Vermelho que matou 2,5 milhões de pessoas. E anos depois o ‘bom samaritano’ de Washington ainda ganhou o Prêmio Nobel da Paz! Pra fazer justiça o pessoal lá do comitê sueco bem que poderia lembrar do líder saudita. Ainda mais agora que Osama com o nome de Barak Hussein Obama Júnior, nascido no Havaí, de pai queniano, origem muçulmana e passagens pelo Paquistão, talvez até parente do Saddam Hussein, tem tudo para tomar o poder na pátria da antiga e racista Ku Klux Klan. Será que esta virada histórica na vida norte-americana e no imaginário de seu povo, deixando pra trás os tempos do assassinato de presidentes e candidatos, do faroeste onde tudo se resolvia à bala ao estilo John Wayne, não tem um dedinho do medo causado pelos terroristas?

"Dra. Nelly, eu sonhei que acertávamos nas torres, mas dormi quando as torres caíram. É um trauma que não consigo superar" - disse Osama