Tudo sobre a invasão japonesa em Búzios
6 de junho de 2008 www.operumolhado.com.br Edição 860 • ANO XXVIII
O MAIOR AL JORN
BÚZIOS
Pinel e Mariana.
O Perú faz uma homenagem ao casal no Dia dos Namorados.
Ele é um eterno apaixonado. Se casa pela 5ª vez. Um jornal cego, surdo e mudo
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Ganhar dos argentinos é melhor que ganhar na loteria
Tô Puto Por Sandro Peixoto
4 Com a estupidez da secretaria de esporte que continua gastando dinheiro com perebas peladeiros e não investe em campeões como Baixinho, Cachorrão, Duter, etc...
4 Com os fiscais da Receita Federal que estão em greve até hoje, e por isso, a máquina fotográfica que Sylvana comprou ainda se encontra retida...
4 Com os motoristas que estacionam seus carros entre o Shopping Tatuí e a Pousada Don Quijote e obrigam as pessoas, inclusive às que têm deficiências físicas a ter que se arriscar na Estrada da Usina...
4 Com o estaleiro que se transformou o Cais de Maguinhos. É impossível tomar uma cerveja tranqüila no bar do Gordo que está tendo prejuízo com a barulheira das lixadeiras elétricas...
4 Com a Sadia que não entregou presunto Royale na Padaria da Praia, em Manguinhos e, deixou todos os argentinos de Búzios passando fome...
4 Com quem vende gasolina adulterada em Búzios sacaneando seus clientes...
4 Com a escuridão da Avenida Geribá. Os dois primeiros postes estão com as lâmpadas queimadas há meses e o terceiro, nem braço de luz tem mais... 4 Com Mineirinho da Rasa, que continua com a caixa d’água aberta, criando mosquitos da dengue e colocando todos os vizinhos em risco...
A Igreja Metodista de Manguinhos pretende construir um terceiro andar. Será que é pra ficar mais perto de Deus???
4 Com a Skol que não entregou cerveja no Mercado Santos Dumont e deixou todo mundo morrendo de sede... 4 Com certos motoristas de vans que parecem ter comprado suas carteiras de habilitação... A febre das placas gigantes tomou conta da cidade. Basta ver o que a cerveja Itaipava fez nos letreiros dos bares de Búzios, contrariando o código de postura. Agora é a vez do banco Itaú. Pela área reservada, será a maior placa de publicidade da cidade.
Conselho editorial Brigitte Bardot, Claudio Kuck, Ivald Granato, Jomar Pe reira da Silva, Fino Quintanilha, Renata Deschamps, Ota vinho, Humberto e Claudio Modiano, Ernesto Zabotinsky, Trajano Ribeiro, Renato Pacote, Jorge Tedesco, Claudio Cohen, Lauritz Lachman, Guilherme Araújo, Pedro Paulo Bulcão, Paulo Mariani, Alberto Fantini, Marie Anick e Jacques Mercier, Araguacy da Silva Mello, Luis Edmundo Costa Leite, Marcos Paulo, Elie Shayevitz, Jonas Suassuna, Gloria Maria, Rui Castro, Heloísa Seixas e Márcio Fortes. Diretor Marcelo Lartigue Jornalista responsável Hamber R. de Carvalho (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Editora de fotografia Sylvana Graça Repórter Sandro Peixoto Anibal Fernando Cláudio Kuki Produção Gráfica Caroline Moreira
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Sim, mais uma vez
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ernando Soares, ou melhor, Pinel é um homem apaixonado. Pela vida, pelo mar, pelas coisas e, principalmente pelas mulheres. No próximo dia 14, ele vai casar pela 5ª vez. A eleita do momento se chama Mariana Jatahy e pelo brilho nos olhos do noivo, tem muito amor nessa história. Pinel é um grande homem. Como poucos, sabe casar e separar sem traumas. Tanto é verdade que sua futura esposa foi apresentada a ele por sua ex-mulher. Não bastasse esse fato prosaico, duas ex-mulheres serão madrinhas nesse próximo casamento. Pinel é amigo de todas suas ex. E olha que nesses 40 e poucos anos ele namorou bastante... “Considero casamento aquele relacionamento em que você briga com a mulher e acorda com ela no outro dia. Mesmo depois de uma discussão, o relacionamento volta ao normal. Brigar e cada um ir dormir na casa dos pais não é casamento”, define com muita autoridade. Pinel confirma que é realmente mulherengo, mas, não é um ‘galinha’. Tem até uma tese sobre isso. “Galinha não gosta de mulher. Sai com uma, com outra, e fica contando o que aconteceu aos amigos somente para se mostrar. O mulherengo não. Ele pode até trocar de mulheres várias vezes na vida, mas, quando está com uma, é dedicação total. Sou assim”. O apelido Fernando ganhou aos 14 anos. Na época, muito novo para velejar, caia no mar no mar nas competições entre adultos. Venceu algumas regatas a chegou a ser campeão brasileiro do windsurfe da época. Sempre foi um garoto precoce. Quando pequeno, como qualquer criança, adorava ganhar presentes. Assim que os recebia destruía todos. Queria saber o que havia dentro, como funcionavam, etc. Depois, largava os brinquedos pelos cantos. 46 anos passados, Pinel ainda é uma grande criança. Hoje, usa parte do aprendizado infantil para ganhar dinheiro. Trabalha para uma emissora de televisão fazendo efeitos especiais mecânicos. Muita coisa que você ver na novela das sai da cabeça dele. “Um dia peguei um motor de ventilador e instalei num skate. Tinha10 anos. Queria que ele voasse, mas, não aconteceu nada. Sempre gostei de mexer com coisas mecânicas. Minha casa parece uma loja infantil. Tem helicópteros, Ferraris, lanchas, etc. Tudo de brinquedo. Sou um mini milionário”. Ah, como tudo na vida de Pinel, os preparativos para a festa de seu casamento também é cheia de coisas interessantes. Tem até um site cheio de informações. Bacana de ser ver. Quem tiver interesse de conhecer o casal basta clicar marinando.com. É surpreendente.
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Pinel e sua amada Mariana, contando os dias para o enlace matrimonial
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Adail, o nosso japonês. Entre tantos Aníbal Fernando
A imigração japonesa completa 100 anos e, com suas tradições e seu jeito de ser que são parte fundamental do jeito brasileiro de ser tes, foram confinados em campos de prisioneiros. O Peru e o Brasil foram os únicos países latino americanos que os aceitaram. Os Estados Unidos, como se sabe, estavam em guerra total, particular, contra o Japão e os nipo-americanos foram excluídos da sociedade. Dessa rivalidade nasceu a destruição, a bomba A, lançada pela primeira vez na história. Com seu poder terrível. Alguns desses japoneses que vieram ter ao Brasil dedicavam-se à pesca, vocação oposta aos mais antigos, especialistas em agricultura. Deve ter sido o caso do pai do nosso Adail e de seus irmãos, que se espalharam pela costa. Adail, hoje e quando criança
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dail é um caso raro em Búzios: ele é japonês, por parte de pai e buziano por parte de mãe. Seu pai e seus quatro irmãos vieram para o Brasil e se espalharam pela Região dos Lagos. Só um foi para São Paulo, que foi o Estado preferido pela imigração japonesa, que se iniciou faz cem anos. Hoje nosso país tem a maior quantidade de japoneses e descendentes, como aconteceu com os demais imigrantes, estão misturados. São todos de uma forma ou de outra brasileiros Adail Matsumoto morou na casa do Sino, na Armação, e se lembra que ali mesmo, em frente à residência, pegava lagostas entre as pedras, com água pela cintura: “A gente só pegava as grandes”. E assim tinham sempre lagostas absolutamente frescas toda temporada. Os irmãos do seu pai, que se chamava Kuragiro, foram morar em São Pedro, Arraial, Cabo Frio e São Pedro. O que foi para São Paulo se chamava Tanaka.
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Seu pai casou, em Búzios, com Alzira Matilde, teve com ela cinco filhos e dois, do seu primeiro casamento (ele era viúvo), ficaram no Japão. Adail não os conhece. “Só por carta”, explica ele, “a distância sempre nos impediu”. Ele é motorista de táxi, e todas as noites está no ponto da praça Santos Dumont, no Centro e prefere trabalhar à noite; “É mais sossegado” – diz, com sua natural calma oriental. Adail tem sete filhos, dos seus dois casamentos, amigo de todo mundo, é um buziano das antigas que passou alguns constrangimentos porque o pai, passou para os filhos o hábito de comer peixe cru. Uma boa parte dos japoneses vieram para o Brasil mesmo antes da Segunda Grande Guerra Mundial para trabalhar como agricultores, sobretudo nas lavouras paulistas de café. E muitos, quando o Brasil, que sempre teve uma política democrática de imigração, os aceitou durante o grande conflito. É
Kuragiro Matsumoto e Tanaka quando chegaram com a família em Búzios em 1920
que todos os japoneses que viviam nos Estados Unidos, por causa da guerra (o Japão, com a Alemanha e a Itália foram inimigos dos aliados), e seus descenden-
Portanto, a cultura japonesa entrou no bolo cultural brasileiro com seus costumes que hoje já são parte integrante do modo de vida brasileiro. Em São Paulo, bem antes do Rio de Janeiro, a presença japonesa foi marcante. Houve uma época que tinham um bairro quase exclusivo, que se chama Liberdade, batizado assim para lembrar os tempos do confinamento. Esse bairro tinha jornal próprio em idioma japonês, escolas, pensões quase domésti-
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cas, templos, cerimônias, cortesias, lojas e mais lojas de artigos desconhecidos no restante do Brasil - como facas especiais para os peixes crus, panelas elétricas, próprias para o arroz, hotéis e assim por diante. Dizem até que os japoneses da antiga Liberdade, hoje também habitado por outros orientais, conservaram costumes que até se perderam no Japão atual, a terra natal distante. Quando eu ia a São Paulo, conheci um fornecedor de peixe para a colônia do bairro, que comprava diretamente dos pescadores de Santos e nos finais de semana, mantinha um pequeno restaurante. Apenas um balcão para poucas pessoas, especializado em sashimis, e sushis. O vendedor de peixe fez sucesso na TV estrelando comerciais de TVs Sony e por isso ficou conhecido como Mr. Sony, um apelido carinhoso que ganhou da comunidade. No Rio eles se estabeleceram em Laranjeiras e se espalharam pela Glória e Santa Teresa. Tisuko tem um restaurante e é casada com o desenhista argentino Luis Trimano – um dos craques da arte carioca. Eles se conheceram em São Paulo. Moram em Santa Teresa. Ela foi médica sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz, uma referência na medicina brasileira. Seu filho, San, era suhismen e chegou a trabalhar em Búzios. Morreu num acidente, mas Tisuko continuou com o restaurante que ele tocava no Rio. Seu pai veio para o Brasil em 1938 e sua mãe veio depois. Nasceram dez filhos (cinco homens e cinco mulheres). Ele morava com a família no Vale da Ribeira, do interior de São Paulo e era agricultor – um homem da terra na região mais pobre de SP. Mudaram para Guarulho, quando o pai abriu uma pequena loja de matérias de construçãos. Ela se formou em medicina na Faculdade de Botucatu. Já no Rio, foi trabalhar na Fundação Oswaldo Cruz, na especialidade de saúde pública. Se aposentou e trabalha até hoje no governo do Estado, além de administrar o restaurante. Marina, que foi casada com Hans, o nosso arquiteto, que projetou o loteamento Bosque de Geribá é outro caso que popularizou a culinária de alta classe japonesa no Rio de Janeiro, mas começou em Búzios, justo na Armação – que, creio, foi o primei-
ro restaurante japonês da cidade. Entre as especialidades da casa, o sashimi de lagosta – um ritual estranho, talvez cruel, para os brasileiros que consistia em serví-la crua, na própria casca. A bichinha era morta no balcão e vinha quase que saltitante para a mesa. Nessas viagens de repórter, com o fotógrafo Ubirajara Detmar (que mais tarde foi o fotógrafo oficial da Presidência da República, na era Collor de Melo), em plena Amazônia, topamos com uma churrascaria na beira de uma estrada perdida, sem calçamento e pura lama, perto de Marabá e estava lá o Sr. Toshiro, que viera de Belém. Um desbravador. Assim foram e tem sido os japoneses no Brasil. Ele me disse, com aquele jeito discreto: “Vim aqui e estou esperando pelo progresso”. De fato, a cidade cresceu e lá está ele com seus filhos, mulher, irmão... Um negócio familiar. Muito se fala agora numa nova ferrovia, ligando São Paulo-Rio, por trens rápidos. Uma viagem de cerca de duas horas. Mas faz vinte anos os japoneses já pensavam nisso e vieram ao Brasil para oferecer esse projeto, dos seus trens-bala, que cortam o Japão de ponta a ponta e tem velocidade, com conforto, superior aos 300km – a velocidade de um fórmula 1. Não foram levados a sério. Ofereciam, inclusive, financiamento a perder de vista. Antes mesmo, o Sr. Morita, o presidente já aposentado da Sony, atravessava o globo para explicar e vender aos americanos milagres da comunicação, tudo isso a partir dos radinhos de pilha “Spika”, que eles desenvolveram, depois de muitos anos de aplicação e esforço. Como seus automóveis que invadiram o mundo. Computadores, celulares, máquinas fotográficas, etc. Todas essas coisas que sem elas o mundo moderno não sobrevive. Assim são eles: um olho no futuro, o outro na tradição. É um engano achar que por terem olhos puxados, eles não enxergam... Estes são alguns japoneses que conheci, com suas histórias. Só para arrematar: uma vez fui com nosso editor, Marcelo, a uma conferência onde o ministro do Turismo japonês no Rio em que ele explicava aos agentes de turismo brasileiros as condições para recebermos milhares deles, todos os anos. Não levaram o ministro nipônico a sério. Ele queria apenas segurança para os visitantes, estabelecer acordos na área de saúde, alimentação, transporte. E o que mais poderíamos oferecer. O
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Yene era moeda forte, e é até hoje. Estava apenas em busca de informações. Cooperação.
Não deram a menor bola a ele. Como se sabe os milhões de turistas japoneses foram visitar a Europa.
Marina, Paulo e a filha. O primeiro japonês de Búzios na década de 80
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Perú Molhado Rockabillys em Tóquio O Domingão ensolarado em Tóquio é o dia mais cobiçado da juventude japonesa para bater perna na Takeshitadori o beco mais famoso do arquipélago. Todos as tribos dos esquisitos instituíram a região, como o epicentro da moda jovem e tendências japonesas. Decoras, Lolitas Góticas, Diabólicas, Gonguro, Kogal, e muitas coadjuvantes do filme Entrevista com o Vampiro desfilam com seus extravagantes visuais pelas quebradas do bairro. Parece Búzios bombando no verão com seus lobisomens e morticias ávidos por baladas. O pessoal fica vagando pelas ruas de Harajaku tendo com meta a ponte que leva ao Yoyogi Parque. O interior do Parque é uma sucessão de palcos com grupos tocando desde o mais autentico Punk-Rock as baladinhas mela cueca do cancioneiro Pop Japonês. É uma mescla de festa junina com tudo aquilo que você nunca viu na vida. Criaturas de três cabeças, lutadores de sumo, samurais delicados e muitos clones de Elvis Presley, Gene Vincent e Buddy Holly. A galera do topete e da brilhantina se esbalda dançando e tocando na entrada do parque todos os domingos faça chuva ou faça sol. Gangues de motocicletas e suas parceirinhas gastam o salto e a sola da botinha carrapeta em evoluções dignas da Marques de Sapucaí. Diversão garantida quando você for visitar Tóquio. Não deixe de ir.
Fotos: Olyvia Faria
Arthur Veríssimo, nosso correspondente do outro lado do mundo
Doceria da Creuza Adoce sua paixão. 20 anos de tradição
Tortas e doces sob encomenda
Rua Manoel de Carvalho, 200 - Centro (22) 2623-5551
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O oriente é muito mais louco do que você imagina
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A arte da paciência O
cabofriense Alessandro Perez é formado em enfermagem, mas, sua verdadeira paixão é a jardinagem. O amor pelas plantas começou quando era Fuzileiro naval e conheceu a Amazônia. Hoje, além de projetos de paisagismos, Alessandro é fera em Bonsais. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam um Bonsai não é uma arvore pequena, é sim, uma árvore adulta atrofiada. Em alguns lugares são vendidos pré-bonsais, geralmente de espécies que não se adaptam a nossa região, plantas coníferas como pinheiro. Resultado: em pouco tempo as pequenas árvores morrem. “Só uso espécies nativas como Jacaré da praia, Ipê Amarelo e Pitangueiras. Além de bonitas, elas são mais adaptadas ao nosso clima. Quem me apresentou a essas espécies foi meu amigo Marcelo Martins, um craque em bonsai”. A paixão pela tradicional arte levou Alessandro para outras paragens. Começou a ler e quando viu estava dominando assuntos como acidez do solo, ventos, índice pluviométrico, etc. uma literatura o levou a outra e mais outra. “Querer fazer um bonsai sem entender a arte, é como querer andar sem antes engatinhar. Tive que aprender botânica”. O primeiro Bonsai do Alessandro foi uma Acerola, que não durou muito. Ao contrário dos japoneses que fazem seus bonsais a partir da semente, Alessandro prefere usar mudas. Algumas ele resgata de áreas de construção, onde as árvores seriam suprimidas. Alessandro não desmata nada. Só pega as que servem para bonsais - geralmente as mais raquíticas. “As com boa saúde, levo gratuitamente para áreas de preservação permanente. Faço de coração, com recursos próprios. As árvores menores levo comigo. Gosto de usar as plantas da terra pois acredito que quanto mais informações melhor. As pessoas passam a respeitar, e com isso preservam o meio ambiente”. Bonsai é basicamente a poda de raiz e significa ‘plantado na bandeja’. A técnica surgiu originalmente na China e foi levada ao Japão onde ganhou status de arte no período Heian, no século XVI, quando a China invadiu o Japão. Para os japoneses a arte do bonsai é uma tradição espiritual. “Os japoneses tentam com o bonsai, representar numa bandeja, ou num vaso, como essa árvore seria adulta. Eles começam pela semente, e muitos bonsais passam por várias gerações. Ao contrário dos orientais que prezam a paciência, nós ocidentais queremos tudo rápido. Enquanto um bonsai japonês demora anos e anos, a gente consegue fazer em apenas 8 anos”. Nem todo bonsai pode ficar dentro de casa. Aliás, a maioria é para ficar no exterior da casa. Existem 3 tamanhos de bonsais: pequenos, médios e grandes. Alessandro tem uns gigantes maravilhosos. Bonsai não é caro. Também na é barato. Depende do grau de desenvolvimento, da espécie, do recipiente em que está plantado e, do estilo.Quem quiser saber mais, o ideal é passar na Casa Nativa em Manguinhos.
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Por Sandro Peixoto
Alessandro com um bonsai da árvore da felicidade
Dois bonsais de Jacaré da Praia
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A
moda da tatuagem não começou na polinésia nem no Japão como muita gente pensa. Na verdade, ela é oriunda do Egito. Nessa época, somente as pessoas importantes eram tatuadas. Depois do Egito, a técnica chegou à Polinésia e daí, invadiu toda a Ásia. No Japão ela ganhou outro status. Os samurais tatuavam o corpo inteiro. Ainda hoje, seus descendentes seguem fazendo o mesmo. Existem vários tipos de tatuagem. A de hena é originaria da Índia. Nesse país, as mulheres costumam pintar as mãos e os pés em momentos de festas, com casamentos. Em alguns lugares a tatuagem é feita com dentes de tubarão preso em pedaços de bambus. Em Búzios, Chico Tattoo foi o pioneiro nessa arte de pintar a pele das pessoas. Chegou em 1987 a bordo de uma Van que ficava estacionada na Rua das Pedras. “Quando eu chegava pela contramão, dirigindo minha perua, o Tif me chamava e pedia para estacionar em frente ao Chez Michou. Foi uma época muito boa. Tinha turistas do mundo inteiro, gene com grana e muita alegria, fiz muita tatuagem de verão com tintas laváveis”, lembra com saudades. No final dos anos 80, as tatuagens eram bastante simples. Borboletas, cavalos marinhos, escorpião, etc. Quanta diferença com as tribais de hoje. O carioca Chico Tattoo chegou a Região dos Lagos por Cabo Frio. Em 1980 abriu uma boutique e casou com uma moça nativa. Em 1985, ganhou uma mixaria na loteria esportiva e, com a grana, comprou uma carrocinha de saladas de frutas. Mais uma vez foi o pioneiro. Depois, conheceu um gringo, um tal de Jimmy, que era tatuador e sua vida mudou definitivamente. Ele conta: “Jimmy chegou com um monte de equipamento de tatuagem. Na época, custava uns 3 mil dólares. Comprei tudo e comecei a tatuar. Depois conheci Búzios e comecei a ganhar dinheiro. Conheci Pelé, Renato Pacote, Beth Farias, Regina Duarte, etc.” Fazer tatuagem não é fácil. Tem que ser bom desenhista, conhecer a arte, um pouco de história e conhecer um pouco de medicina para saber com se faz uma boa assepsia. A higiene é fundamental. “Só uso matéria descartável. Não abro mão disso,” afirma Chico. Fazer tatuagem dói. Mas, é uma dor suportável, afirma Chico Tattoo. “É como fazer uma depilação com cera”. Tatuagem também é cara. É uma forma de arte e seu preço depende da qualidade do artista e do tamanho da obra. Chico Tattoo já tatuou milhares de pessoas nesses 21 anos. De celebridade a atleta. A pessoa mais famosa que ele deixou sua marca foi no braço de Robert Plant. A loja de Chico é repleta de caveiras, réplicas de crânios humanos. Mas porque será tatuador gosta tanto de caveira. “Eu sempre gostei de caveira. Pintei meu primeiro carro de tatuagens (uma Kombi) só com caveiras. Como ninguém reclamou, fui adiante. Hoje tenho um monte da caveiras. Ganhei todas. Como dizia Takatakatá, somos caveiras vestidas de pele”, finalizou o pioneiro.
o r i e n o i p o , o o t t a T Chico
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Chico Tattoo e seu amor pelas caveiras
Com essa perua, Chico tatuou vários famosos em Búzios
Os japas tatuam tudo. Não escapa nenhum lugar do corpo
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Inês, Zezinho e Fidélis, no Sushi Jardin, nos Ossos, o melhor japa de Búzios
peixinho crú? Nos anos 80, antes da invenção da Rua das Pedras, a cidade acontecia no bairro dos Ossos. No final da Praia da Armação havia um simpático restaurante japonês. Era o único da cidade e pertencia ao casal Marina e Hans. Hoje, Marina é dona da afamado Madame Butterfly na Rua Barão da Torre, em Ipanema, no Rio, referência quando a assunto é sushis, sashimis e algas marinhas. Zé Itajahy, então dono da Pousada do Lobisomem e da Boutique Bibba, lembra muito bem dessa história. “A Marina sempre foi uma guerreira. Tive um contrato estreito com ela e, um mais largo com o Hans, que na época era marido dela. Marina tem hoje no Rio, um dos melhores restaurantes do Brasil”, afirma Zé. Antes de ir para o Rio, Marina abriu um anexo do Cheval Blanc, na Rua das Pedras. Chamava-se Shiro Uma, ou, cavalo branco, em japonês. “A Rua das Pedras só tem comida ruim. Não tem nada que preste na culinária. Aquilo e uma vergonha. De repente um vendedor de canga vira chefe de cozinha”, decretou Itajahy. A cozinha japonesa é para poucos. Nem todo mundo sabe fazer, nem todo mundo sabe comer. Hoje tem comida japonesa por todos os cantos do Brasil. Poucos enganam Zé Itajahy. “Comida japonesa é extremamente trabalhosa. No Rio, tem um enxa-
me de comida japonesa. Esses cones da vida. A maioria é conversa fiada. Eu não conhecia a comida japonesa. Quem me apresentou foi o Fidelis. Ele trabalhava com a Inês no Sushi Garden. Depois de 140 anos no ramo gastronômico foi que descobri a técnica. O Fidelis me mostrou um interesse em criar que não encontrei em ninguém. Esse tesão não encontrei em ninguém”. Itajahy entra nessa história porque hoje, é dono de um restaurante japonês (Sushi Jardin) nos Ossos. O restaurante é mais da Inês que dele. É ela quem manda na casa. Uma coisa chama atenção na cozinha japonesa. Quase nunca se encontra mulheres manipulando os peixes. Reza a lenda que mulher não pode ser fazer sushis porque a temperatura e suas mãos (mais quentes) cozinham os peixes. Zé renega essa teoria: “Mentira. Estória. Tive uma sushiwomam maravilhosa. O problema é que ela era greluda, queria comer todas as meninas do pedaço. Na deu. Tive que mandar embora. Ele teve grelite aguda”. Nos anos 90, Búzios teve vários restaurantes que vendia peixes crus. Hoje praticamente só quem tem comida japonesa em Búzios é o Zé e o Capitan’s Bar. Além do Satyricon, o Japa, o Howzen ...
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Vai um
Apetite. Depois de fazer parceira com o grupo Modiano, a Klabin Segall acaba de comprar a Fazenda Cunha Bueno, na estrada entre Búzios e Cabo Frio. Não se sabe bem o que será feito na área, mas tratando-se do Grupo Klabim Segall, podemos dormir tranqüilo. O clone I. No lançamento de sua candidatura a prefeito de Búzios, Duda Tedesco, agora Duda de Búzios, só mostrou cenas do governo Chiquinho do Atacadão, de Araruama. Prometeu se eleito, ser uma cópia do líder araruamense. Ora, se é assim, então é melhor eleger o original de uma vez.
Pacho e Andréa comemorando dezoito anos de casados. A Baixinha, nossa candidata de protesto, saúda todos os eleitores no dia dos namorados
O clone II. Durante o lançamento da candidatura Duda, a cidade ficou sabendo que Marcelo Hadad, Dr. Joaquim, Manoel de Mineli e J.Barros serão candidatos a vereador na chapa. Periga eleger todos...
Sergião, Érica e Souza fundando a Associaçao Santista de Búzios
Foto: Valdete
Caverna realizou seu sonho. Comemorou seu aniversário no Bar Nascimento, debaixo de muita chuva
EUA. Tinha a Hillary que é mais bonitinha mas que ficou pelo caminho. Também, ter o Clinton como cabo eleitoral... O cara não dispensou nem secretária. Se fosse no Brasil, isso seria uma qualidade, mas com os nossos irmãos do Norte não funciona. Dizem que o Obama é tão democrático que vai dar anistia ao Osama, que é, como se sabe, diferente dele por causa de uma letra. Os EUA são amantes da paz. Os assessores da querida Hillary já estão pedindo emprego ao Obama. Mais ou menos como acontece em Búzios. Quem era da turma do Mirinho procura o Toninho, e vice-versa. Mas a Justiça Eleitoral está de olho e não permite emprego pra todo mundo. Infelizmente.
Autocrítica. Político demagogo que vota contra a cobrança da taxa de iluminação pública e, depois, vem cobrar melhorias na iluminação pública está com os dias contados.
É fogo. O chamado “crédito verde” que dá grana do governo aos fazendeiros do cerrado (a turma da soja e do gado) pode ser autorizada agora pelos Estados. O nosso Minc perdeu a briga com o governador Maggi, que tem nome de sopa de pacote. E que agora pode mandar brasa – literalmente. Maggi é governador do Mato Grosso, que vai ficar ainda mais Mato Ralo.
Miopia. O observador muito atento percebeu a má conservação da praça construída no governo Toninho em Cem Braças, mas, inexplicavelmente, não percebeu a 10 metros a ruína da estação de esgoto construída no governo Mirinho ao custo de quase 1 milhão e, que nunca funcionou. Dinheiro jogado pelo ralo. Cadê a imparcialidade do observador?
Suspeito. O Garotinho que anda no noticiário das páginas policiais está por um fio. Mas Jesus tudo perdoa. É mais um brasileiro das antigas, dos Goytacazes, que está sendo injustiçado. Já o Álvaro, que nasceu no Lins, carioca perfeito, parece que dançou. É um caso sério: líder da segurança no outro dia, agora precisa ser segurado.
Dúvidas. Três perguntas não deixam à população de Búzios dormir. Mirinho será candidato? Quem será o candidato do PMDB e, de que vive Amaral?
Repórteres. A democracia, no Brasil, como diz a música “vai de mal a pior”. Agora encheram de porrada jornalistas de O Dia, e nem do motorista da equipe livraram a cara. É como dizia o Barão de Itararé, velho periodista: “Entre sem bater”. Placa que colocou
EUA. Obama periga ganhar a eleição nos
na entrada da redação do seu humilde jornal “O Malho”. para advertir a polícia. Mas, desta vez, a turma está batendo mesmo do lado de fora. Prefeitura. A ministra Marta abandonou o ministério do Turismo, na distante Brasília, para se candidatar a prefeita de São Paulo. Nas pesquisas ela empata com o Alkmin. Ambos já foram prefeitos e não adiantou nada. Achamos melhor eleger os dois. E ainda achamos que é pouco para os problemas que existem por lá. Tem o Tietê, a Marginal, o hábito de dormir nos carros – morar neles. Não sobra nem tempo para trabalhar e dar, em casa, um beijinho nas crianças. Corrigindo o samba do Adoniran, um paulistano, o “trem está atrasado ou já passou”. A letra na SP de hoje, seria: “o carro está enguiçado e já parou”. Futebol. Tem razão o colunista esportivo de O Globo, Fernando Calazans. O domingo do futebol brasileiro (o dia dos grandes clássico) cai agora, nas quartas-feiras. E aí é aquele negócio: botar a turma para trabalhar na quinta, é dose. Tem muito torcedor que acha que é segunda-feira que, no passado, foi o dia internacional da ressaca. A ressaca agora, é mais cedo: começa na quinta. O cidadão só fica esperto na sexta e aí já é tarde. Vem o final de semana e começa tudo de novo. Terror. O governo Toninho arrecadou nos últimos dias, mais que o esperado, por isso, enviou a câmara um projeto de suplementação de orçamento, coisa normal em qualquer governo. O perú foi informado que o ex-prefeito Mirinho mandou recado para os vereadores da oposição. Se votarem a favor, estão fora do seu grupo.
Dandan, Henrique, Beth e Joaquim Álvaro Monteiro de Carvalho curtindo o visual da Ferradura
O Insólito Boutique Hotel convida para passar uma noite inequecivel no Dia dos Namorados:
A Everlast voltou!
Venham conferir a nova Coleção Inverno 2008 e aproveitar as liquidações no interior da loja. Uma ótima opção para o dia dos namorados. Orla Bardot, 362 lj 3/4 Centro Búzios (22)2623-6595 everlastbuzios@hotmail.com
MENU Entrada Prato principal (carne ou peixe), Sobremesa e uma taça de vinho R$ 250,00 o casal
Dia dos Namorados
Menu especial Entrada: pães e antipastos variados Prato principal:fetuccine caseiro feito em nosso próprio restaurante com molho de frutos do mar Bebida: 1 taça de vinho Sobremesa: uma especial pizza do amor de chocolate com morango e chantily Preço por pessoa: R$ 30,00 Reservas pelo tel: 2623-9808 A partir das 18:30hs
"Riquelme, eu sempre fui um vencedor"
Para reservas: 22 2623 1537/2623 2172 www.insolitos.com.br Insólito Boutique Hotel Canto esquerdo – Praia da Ferradura
3x1 A galera não perdoa
Marcelo saiu Flustado do Maracanã
Todos os 35 torcedores tricolores de Búzios foram ao Maracá.
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6 de junho de 2008 – O Perú Molhado
Aníbal Fernando
Subindo os Andes Eu sabia, como quase todo o mundo, que o Fluminense estava com uma mão na Copa Libertadores, agora só falta segurar com as duas. Me disseram que o troféu é pesado. Vamos aos fatos:o bendito gol de Palermo, no Maracanã, sacudiu os brios tricolores. De humilde vira-lata, humilhado no primeiro tempo, fez-se cão de raça – dos grandes. Dodô entrou e mudou o jogo. O iluminado Dodô. Arranjou uma falta numa entrada da área, entre a selva de pernas argentinas. Washington, que a turma anda chamando de “Coração Valente”, mandou às redes. As velhas parceiras amigas. E teve mais: o menino Conca, em cujas veias corre sangue do River Plate, que foi o seu berço, inimigo mortal do Boca, com a ajuda de um beque distraído, mandou a segunda bola. O santo Fernando Henrique fez o resto. Dodô fechou o placar, em outra bobeira Argentina. E ainda teve a sagrada bola na trave do menino Junior. Ou seja: o Boca, o mais querido de lá, poderia ter saído do estádio, com uma terrível goleada. Para o tricolor, o placar de quatro a favor é uma goleada estrondosa.
6 de junho de 2008 – O Perú Molhado
O enviado-especial deste Peru ao campo se expôs ao perigo no Rio de Janeiro, viajando da nossa pacata Búzios, e se postou à margem do próprio gramado. Mas a reportagem começou muito antes: “Estou aqui entrando junto com o time do Boca” – informava pelo celular. “Colei no Riquelme mas ele não me deu a menor chance”. Dizia ele meio magoado porque o nosso correspondente é, ou foi, Boca Juniors doente. Isso, na infância. Quando mas crescido, e transformado em brasileiro, cubano, parisiense e mais nacionalidades, o Boca saiu da sua vida como por encanto. E ele virou Botafogo porque essas coisas de paixão por clube não há sábio que explique. “Aníbal” – voltava ele, pelo celular, tendo ao fundo o rugido da imensa torcida – estão chamando a torcida do Boca de maricones”... E mais umas vez: “Olha”... – gritava ele no telefone, para ser ouvido, já com voz que denunciava ter tomado o partido contrário. Naquele momento, ele já não tinha mais nenhuma dúvida. Ali, na beira do campo, com
sua máquina fotográfica, registrando o drama argentino, aquele desespero de tango, Marcelo converteu-se em mais um tricolor no meio da multidão… E vibrava como se fosse Fluminense mesmo antes de ter nascido. Eu, que sempre fui tricolor, apenas português, portanto brasileiro antigo, já pensava no próximo adversário. A fatura estava liquidada, e me preocupava com os Andes do Equador, onde vivem o condor e as lhamas. Pois é: o nosso time vai subir o morro para jogar a três mil metros de altura – contra o LDU. Uma altura que dá vertigem e que exige que cada jogador porte em campo sua garrafa de oxigênio. É assim mesmo: para ser campeão tem que haver dor e sacrifício. Aquele negócio de sangue, suor e lágrimas. O Manchester United, que é uma verdadeira seleção mundial, e que foi campeão da Europa, deve estar assustado, lá na Inglaterra, com o furor tricolor. Nos vemos em Tóquio, já sabendo que a massa japonesa torce a nosso favor. Nesse tipo os nipônicos vão arregalar os olhos.
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o ç a p s e e d a BB precis O empresário José Wilson com parte do acervo que pretende disponibilizar para o povo no futuro Memorial Brigitte Bardot.
A
final de contas é que Memorial Brigitte Bardot? Ele é linha de chegada ou tiro de partida que explica é o seu idealizador, o empresário José Wilson, dono do maior acervo sobre a história da atriz francesa e a cidade de Armação dos Búzios. “O memorial é uma associação sem fins lucrativos que adquiri conserva e mantém arquivos históricos, não só sobre a passagem da brigitte por Búzios, mas, sim de toda a história coletiva da cidade. Esse arquivo não pode ficar guardado, tem que ser mostrado para o público”. A notícia que o prefeito enviou para a câmara mensagem concedendo uma área publica para a construção do tal memorial, mexeu com os brios de algumas pessoas. Gente que nem sabe do que se trata opinou. Búzios não tem teatro, museu, salas de
exposição nem nada. Vivemos somente do turismo praia e sol. Quando chove na temos nenhuma tração. Quando surge uma pessoa com vontade de fazer algo pala memória coletiva da cidade, o mundo cai em sua cabeça. “Um dos grandes perigos é que nossa cidade tem apenas a memória oral. Essas pessoas vão morrendo e levando consigo, as tradições, os costumes. O Memorial tem um papel fundamental na preservação da cultura buziana. Queremos desenvolver projetos que recupere não apenas a história da brigitte. Estamos recuperando a história dos sambaquis, em conjunto com o arqueólogo Alfredo Altamirando. O memorial é muito mais importante do que muita gente pensa. É um sonho pessoal, mas, também é um sonho coletivo”. José Wilson começou conhecendo Brigitte Bardot e de repente, se viu estudando a história buziana desde a primeira viagem expedicionária do governo português em 1503. O
marco está na Praia dos Anjos em Arraial do Cabo, nessa época Búzios pertencia a capitania de São Vicente. Hoje ele sabe muito sobre a expulsão dos franceses em nossa região, a ocupação dos jesuítas na fazenda campos Novos as margens dó Rio Uma, a companhia da Armação da Baleia com a chagada do Comendador Braz de Pina. “Braz de Pina tinha o monopólio da coroa portuguesa para caça de baleias. Seu primeiro entreposto foi na Baia da Guanabara, ainda no século XVIII, depois foi para Niterói- foi o responsável pelo desenvolvimento econômico da cidade- e depois ele conseguiu a concessão da área e instalou sua companhia. Da Ponta dos Búzios, como nosso povoado era chamado”.
Eis uma coisa que pouca gente sabe. Principalmente certas professoras de português. Nossa cidade é chamada de Armação dos Búzios, porque as pessoas diziam que iam trabalhar na Companhia da ARMAÇÃO das Baleias da Ponta DOS BÚZIOS. Vejam como a idéia do Memorial está resgatando a história da cidade. “Tenho três acervos importantíssimos. O da Brigitte, que é um acervo jornalístico e fotográfico que mostra nossa cidade em 1964 e o acervo da Companhia das Baleias. Também temos todo o acervo da fotógrafa Fátima Pombo, que residiu em Búzios nos anos 70. São fotos espetaculares. Muita gente boa vai se reconhecer quando o memorial Brigitte Bardot abrir suas portas”, finalizou o empresário José Wilson.
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6 de junho de 2008 – O Perú Molhado
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É na Globo
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Próximo sábado, 14/06, nosso campeão Cachorrão Babyface Killer enfrenta o excampeão brasileiro, categoria peso-médio no Centro poliesportivo de Iguaba.
Atenção Amantes de Vinho!
O Bar do Mangue vai organizar entre os dias 23 e 24 de junho, o 1º Curso de Iniciação ao Mundo do Vinho. O curso será ministrado pelo Sommelier Renato Costa, formado pela Escudela Hoffmann de Barcelona e pela Federazione Italiana de Somellier Albergatori Ristoratori. Atualmente Renato Costa é diretor executivo da ABS-Minas (Associação Brasileira e Sommelier). O curso terá duração de dez horas e será dividido em duas noites. Reservas pelo tel. 2623-3731, a partir das 13:00H. Vagas limitadas.
de filmes inscritos
O De segunda 9 à sexta 15
“Curta Cabo Frio 2008” - II Festival de Curta-metragem de Cabo Frio que acontecerá no mês de Junho de 2008 entre os dias 09 e 15 na cidade de Cabo Frio - Região dos Lagos - Rio de Janeiro, recebeu um número grande de inscrições. No total aproximadamente 570 filmes, divididos em quatro categorias (Curtas Digitais, Película, Câmera de celular / Fotográfica e Filmes publicitários) foram recebidos pelo Festival. Os curtas são de diversos estados do País. Com destaque para os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Dos inscritos, serão selecionados 90 filmes que participarão da mostra competitiva, que acontecerá no Teatro Municipal de Cabo Frio.
O curta "Graça a Deus", de Marcelo Lartigue será exibido na próxima quinta 12, no Festival de Curtas de Cabo Frio, no Teatro Municipal
O Perú recomenda
Graças a Deus Um curta de Marcelo Lartigue 43 segundos filmados com câmera fotográfica digital
O FESTIVAL - Os objetivos do II Curta Cabo Frio são: selecionar, exibir e disseminar a CRIATIVIDADE através da experimentação e ousadia na produção audiovisual brasileira, mas acima de tudo descobrir novos talentos, difundir o audiovisual valorizando a importância do curtametragem para cinematografia nacional. Tratar todos os trabalhos inscritos nas mostras competitivas de forma idêntica, não importando as estruturas narrativas ou condições de produção. Promover mostras, workshops, debates e palestras relacionadas ao audiovisual. Instigar o debate sobre o cinema através de projeções em universidades, escolas, espaços culturais, praças e comunidades.
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Finalmente nesta segunda 9, Marcelo conta tudo ao Jô. Não Perca!
MOSTRAS ITINERANTES - Exibir uma grande quantidade de curtas, médias e longas em 4 mostras competitivas e 09 mostras não competitivas, é uma grande preocupação da organização do evento. Serão realizadas ainda, mostras itinerantes em praças públicas e escolas da rede municipal.
A língua é o músculo mais poderoso do corpo humano
ocorrerão na Universidade Veiga de Almeida – Campus Cabo Frio.
HOMENAGEM - O homenageado deste ano será o grande cineasta, Nelson Pereira do Santos. Com exibição dos filmes 'Rio Zona Norte' e 'Brasilia 18%'.
FESTA DE ABERTURA - Para a festa de abertura está programada a exibição de um média metragem, shows com artistas locais e como na edição anterior a presença de diversos artistas globais, dentre eles o ator André Gonçalves que já confirmou sua presença. Na oportunidade, será exibido o documentário 'L.A.P.A' , de Cavi Borges.
OFICINAS E DEBATES - Durante o festival, serão realizadas duas oficinas: realização e roteiro. As mesas de debates
PRÉ ESTRÉIA - Nesta edição do “Curta Cabo Frio” um longa metragem fará sua pré-estréia no
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cinema no cine recreio. O filme ainda está sendo mantido em sigilo pela organização, mas será um grande filme nacional. Para Miguel Forniciari, diretor e idealizador do evento, o grande número de inscrições de curtas da região dos Lagos, principalmente da cidade de Cabo Frio para Curta Cabo Frio 2008, demonstra que o cinema nacional está em ascensão. Através disso o festival consegue atingir o seu principal objetivo que é estimular a produção audiovisual regional.
Porto da Barra - Manguinhos 15
Visite o site: www.festivalcurtacabofrio.com.br
30 de maio de 2008 – O Perú Molhado
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ONDE O BRASIL É DE OURO
Por Eduardo Almeida, entrevistando um garoto de ouro e que vai trazer mais ouro para o Brasil, vamos fazer um negócio da China. Foto: Drica
Estava marcada uma entrevista coletiva com o Bimba, apelido de capoeirista, mas na verdade um super herói brasileiro. Esse garoto tem um currículo que poucas vezes encontramos no mundo alguém como ele. Sua praia é o Windsurfe e todos sabem do sucesso que ele fez, faz e fará. Medalhas de ouro para ele já esta virando rotina e com sua humildade cada medalha que fatura é como se fosse à primeira. Mas vamos à entrevista que de coletiva virou uma exclusiva para o Perú.
Bimba, todos sabemos do seu currículo esportivo, agora gostaríamos de saber detalhes da sua vida, como você administra essa fama? Já fez tua cabeça? Você é besta, babaca, metido ou o quê? Estou na mídia desde os meus onze anos de idade, e realmente quando comecei a aparecer nos jornais, TVs, essas coisas, achei que era o máximo, mas aí meu treinador ao ver sinais de deslumbramento me avisava: “Devagar garoto, tá ficando muito marrento, assim você dança”. No começo ficava meio na bronca com ele, mas aos poucos fui entendendo que não está com nada ficar metido e vou dizer a seguir por que. Fiquei interessado, conta: Num campeonato, você tem dezenas de adversários. É claro que todos defendem seus interesses e seus países. Mas se você ficar entre os finalistas e um monte já estiver sido desclassificado, o que acontece se você é um cara legal, humilde, sangue bom? Os desclassificados elegem você como sendo o sucessor, e aí irmão, é como se fossem todos brasileiros. Aí é mole! E essa vida de viagens, haja vista que inclusive um patrocinador teu é a Gol. Você não vive em aviões? E como rolam as paqueras, afinal você é campeão, garotão, deve estar com uma grana em cima e parece até um ator da Globo o Marcos Palmeira? Eduardo, minha sorte é ter a Paula, minha mulher, e sem querer puxar o saco dela, ela é uma das melhores velejadoras que conheço, e estamos sempre juntos. Agora vem criança no pedaço e com obra na casa e meu projeto com a garotada, não sobra tempo para nada, nem para ver a azaração, se é que existe (rsrs). Você com essa pinta de garotão e com uma prancha ao lado, você não leva muitas ¨duras ¨dos homens da lei? Você sabe das coisas (rs), agora mesmo na
Neuza do Pescador, Zé Marcio, Bimba, Cristina ex-Anexo, Ângela Barroso do PH, Marcelo lartigue e Dr. Eduardo Almeida, ambos do Perú, durante a coletiva com o velejador no Boom
França estava chegando para um campeonato no qual faturei o primeiro lugar, e a bem da verdade, este campeonato é o Roland Garros do windsurfe. Ao chegar ao aeroporto, o fiscal da aduana me mandou ir para a dura, e logo quando meu colega estava dizendo que o pessoal do campeonato estava do lado de fora da alfândega para nos receber com a maior mordomia. Meu colega já estava saindo quando eu o chamei dizendo que ia ser fiscalizado. O inspetor viu e perguntou se ele estava comigo. Eu disse que sim e o inspetor segurou ele também. Ficamos mais de duas horas sendo revistados e queriam até abrir as pranchas. Mas as maiores duras eu levei na Via Lagos. Eu sei onde é. Mas os caras fizeram tantas que mudaram toda a equipe e agora está civilizado, fiscalizam sem terror. Voltemos ao esporte: Como é o treinamento? Você viaja para treinar fora? Talvez a maior sorte que tenho é que todos vêm treinar aqui em Búzios, por ser Búzios um dos melhores lugares do mundo para a prática do Windsurfe. Daí os caras é que viajam para treinar. Eu normalmente viajo para apenas para competir, já vou treinadão (rs). E você dá dicas para os concorrentes? Quando o cara pede para sairmos juntos eu saio numa boa, mas se vejo que o cara é devagar, eu sigo meu caminho. Dicas eu dou sim. Bimba, nós do Perú te desejamos sucesso e sabemos pelo teu jeito que vai ser
legal, você pode entrar na China sem problemas, você não é olho grande (rs) Valeu e dou até uma dica, eu quando viajo levo os passaportes anteriores todos carimbados. Sujeira eu já constatei pelas minhas viagens é passaporte zerado. Você tendo passado dos vinte e cinco anos de idade, da América do Sul e, com passaporte novinho querem saber tudo. Quando vêem meus passaportes todo carimbado, só dão um bye-bye. Você fala acima dos 25 anos, você tem quantos anos? Nasci em 80, vou para os 28 anos. Falando nos campeonatos, como foi o ouro no Pan e como está sendo este ano? Ganhar o Pan em casa não teve preço. Minha gana era a disputa com Cuba e fiz a minha parte. Agradeço o apoio da minha família, amigos e a torcida presente naquela última regata. Este ano começou mal, tive um inicio de ano ruim, fiz meu pior campeonato fiquei em 25 lugar, mas depois tirei o primeiro na França e segundo no Mundial. Quero ver você trazer o ouro da China, e como será a tua programação? Agora os planos são dividir os treinos entre Rio e Búzios, sempre buscando ventos fra-
Bimba ao lado da esposa Paula na frente do Boom, seu restaurante patrocinador.
cos e ondas grandes, como na raia da China e em seguida vou para a China buscar uma época que a fase da Lua será a mesma que a do período dos Jogos, para nos adaptarmos com a correnteza. Se tirar o primeiro lugar vou trazer a medalha para Búzios e aí dou uma exclusiva para o Perú. Quero desfilar novamente pelas ruas de Búzios, fiquei amarradão com a homenagem prestada pela Prefeitura e pelo povo daqui. Finalizando, você sabe que o Perú é cultura e sacanagem, conte algum fato sacana ocorrido principalmente nos alojamentos, sabemos que vocês ficam em grupo, iatistas, nadadores e judocas. Todos juntos. Deve ser a maior zona, conta um lance destes? Tem uma história que aconteceu durante o Pan de Winnipeg, em 1999. O operador da equipe de iatismo, José Fernando Ermel e o cavaleiro Rodrigo Pessoa se desentenderam por causa do ronco do primeiro. Após dois dias sem dormir, Pessoa reclamou com Ermel, que deu o troco: “Posso até roncar, mas pelo menos não faço os barulhos que ele faz, como se estivesse relinchando”.
SURFISTAS OFICIAIS
Infelizmente, é incrível, mas verdadeiro, a cada ano morrem no Brasil mais de 7000 pessoas afogadas em praias, piscinas, rios e lagos. O afogamento é a SEGUNDA causa de morte na faixa etária entre 5 e 14 anos de idade. O salvamento com prancha de surf é tão antigo quanto o próprio descobrimento do surf no Hawaii e do salvamento aquático nos EUA. Pensan-
6 de junho de 2008 – O Perú Molhado
do nestas trágicas estatísticas e a exemplo de outros países a Prefeitura de Búzios adquiriu pranchas de surf para equipar o nosso serviço de salvamento. As primeiras já estão em operação. São do tipo ¨long board¨e acomodam salvador e salvado. Na foto o Secretário Pina, o Chefe dos Guarda Vidas Sandro e a galera da Secretaria.
As novas pranchas salvadoras já chegaram a Búzios
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 cartoriobuzios@veloxmail.com.br
Em meu Cartório estão afixados os Editais de Proclamas de Casamento: JOÃO PAULO DA GRAÇA RIBEIRO e IVETE CRISTINA EMMEL; Solteiros. Ele,Português, filho de: Antonio de Oliveira Ribeiro e Maria Irene da Encarnação Graça Ribeiro. Ela, Brasileira, filha de: Darci Emmel e Isoldi Emmel, ambos residentes neste Município –RJ.
EVANDRO DA HORA SOARES e DEISE DA CRUZ SILVA; Brasileiros, solteiros. Ele, filho de: Amaro Gomes Soares e Elisabeth da Hora Soares. Ela, filha de: Jorge Ribeiro da Silva e Marlene da Cruz, ambos residentes neste Município –RJ.
Quem souber de algum impedimento, acuse-me. Eu, Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí. Armação dos Búzios, 30 de maio de 2008. Albert Danan - Oficial
Não ande ilegal no país Legalize sua situação na imigração Faça sua permanência com quem sabe 50 anos no ramo
Jorge Fernando Pentiado
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6 de junho de 2008 – O Perú Molhado
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Mudança de Rumo Por Aníbal Fernando
O Governo de Búzios acaba de alterar sua estratégia política. O secretário Salviano, que estava no Planejamento, pediu exoneração para cuidar integralmente da campanha de reeleição do prefeito Toninho Branco. No seu lugar assumiu o ex-secretário do Turismo, Armando, que ultimamente auxiliava Nani, na secretaria de Governo. “Havia necessidade de organizar a campanha” – informa Salviano. “Na verdade, estávamos até um pouco atrasados. Isso já deveria ter sido feito quando realizamos a reforma administrativa. Naquela ocasião tínhamos bons nomes para a disputa eleitoral, como o médico André (secretário de Saúde), Cristina (da Educação), e da Lídia (da Assistência Social) que trabalha no silêncio mas tem uma equipe e um trabalho super eficiente”.
Diz Salviano que, como ele, deslocado para a área política, e a coordenação da campanha, o Dr. Juquinha, Hamber, vão cuidar da área legal, além de Odair que vai ter sua área e muitos outros”. A primeira necessidade, segundo ele, será lembrar à população a forma como a Prefeitura foi entregue na gestão anterior à do prefeito Toninho. “Não foi nada fácil consertar as coisas que nos deixaram e assumir novas obras. Passando todo o tempo dotando a cidade de obras estruturais porque o que havia era precário”. “Precisamos informar a população da cidade quantos alunos temos na rede pública, quantos pacientes no novo hospital, nos postos de saúde. E comparar com a gestão anterior”. Salviano está na costura política. Assim é que, como ele diz, “juntando o grupo”.
Já tomou lanche com o vice-prefeito Aristonil, conversa com o PT, buscando uma composição e com quem mais aparecer. “Temos consciência de que temos uma oportunidade histórica – afirma Armando, ao lado do coordenador Salviano – se apresenta. O PMDB de Búzios está alinhado com o Governo do Rio de Janeiro, que por sua vez é parceiro do Governo Federal. O objetivo é conseguir recursos para tudo o que Búzios precisa”. “Não custa lembrar – arremata Salviano – que o Rio de Janeiro sempre esteve em oposição com o poder central e foi, por isso, mal tratado”. Diz ainda que todas as decisões que foram tomadas são amplamente conhecidas e informadas ao prefeito Toninho Branco. “Ele é quem dá a última palavra”. Acha ele que a situação política é ampla-
mente favorável. Porque são muitos os candidatos dos demais partidos. E há ainda o problema que enfrenta o principal opositor, Mirinho Braga (do PDT) que corre atrás de uma liminar que lhe permita disputar a eleição é até mesmo se candidatar. “ O termo liminar já diz tudo. Ele pode até conseguir esse efeito suspensivo, mas será temporário. Pode conseguir um bom advogado mas nós também temos. O que não podemos fazer é deixar a coisa correr solta. Estamos em cima”. “Para deslanchar as obras previstas, a Prefeitura já tem em caixa cerca de R$ 6 milhões. Os restantes, os R$ 20 milhões do PAC, dependem ainda de detalhes técnicos, porque são muitas as exigências. Mas em 15 dias já estarão chegando as máquinas”.
Nosso jornalista Aníbal, o exsecretário de infra-estrutura Salviano Leite, o novo titular Armandinho e o onipresente Deputado Paulo Melo.
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