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15 de fevereiro de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 844 • ANO XXVIII

O MAIOR

Ilustração de Alan Câmara

JOR­NAL BÚZIOS

Neste fim de semana na Bienal Anual do Perú tere ­ mos a visita do pessoal da Escolinha de Arte do Brasil. É o encerramento das férias da criançada buziana Pág. 7

Um jornal cego, surdo e mudo

AGRADECIMENTO Venho através desta, agradecer o carinho e a atenção dispensados a minha querida mãe, Vilma Therezinha Ferreira Alves pelo ocasião do seu falecimento. Muito obrigada ao Sr. Luiz Carlos Pereira (Lui­ zão) da empresa Paraíso Administração, a Funerária Santo Antonio de Cabo Frio, ao Sr. Nobre,administrador do cemitério de Santana, a Apae e a Prefeitura de Búzios.

Agradecemos também a todos os amigos que nesta hora tão díficil e dolorosa, nos prestaram seu carinho e apoio.

Muito obrigada.

Patricia e Edgard Octávio

INDIGNAÇÃO Na tarde do dia 13-fevereiro levei meus fi­ lhos, em fins de férias, para aproveitarem o novo boliche da cidade no FUN CLUB. Ao chegar perguntei valores e achei caro R$ 90,00 /hora de aluguel da pista, mas motivado pelo prazer das crian­ ças topei. Em seguida pedi bebidas e fui informado que minha cerveja SOL custaria R$ 5,50, a Coca de um filho R$ 5,00 e a água mineral do outro R$ 4,50; o que também to­ pei motivado pelo prazer de todos e necessidade frente ao calor do fim de tarde. Concluida tal etapa meus filhos quiseram ir ao mini-golf e agora mini mesmo, pois se antes ti­ nham 18 buracos só sobraram 10 ; ainda que o preço tenha sido reajus­ tado de R$ 10,00 para R$ 15,00 por pessoa. Considero-me um consumi­ dor de classe média em condições de arcar com tais despesas, mas nunca em condições em de ser chamado de idiota. Desta forma sugiro que tal comerciante mude o nome de seu es­ tabelecimento para “FUN CLUB & FUCK THE CLIENTS “. A propósito comento que sou morador de Búzios a 17 anos.

RATOS FORA, TÔ DENTRO Por Eduardo Almeida, gosto da paz, mas adoro uma guerra Quando leio o Isac Tillinger dizer que os ratos estão deixando o navio do nosso prefeito, me dá uma vontade imensa de voltar ao navio, ainda mais agora que está sem ratos. Quando vejo o José Wilson dizer ̈com­ panheiro Nani, não me queira mal de aban­ donar você no campo de batalha ̈ tenho uma enorme vontade de estar ao lado do Nani, que não deveria usar roupa azul e sim roxa, pois há muito tempo não vejo um cara tão (censurado) roxo como ele. No ano novo, botou para que­ brar e a primeira a sentir o jeito Nani de ser, foi parente próxima do primeiríssimo escalão que teimava em usar o parentesco para burlar a lei. Depois teve peito de passar por cima de padrinhos e botar todo mundo para trabalhar.

Sempre usando o bom senso de maneira edu­ cada mais firme para utilizar o principio da

transparência. Todas as portas de seu gabinete estão abertas para a população. No Brasil só vi isso no Supremo Tribunal Federal. Presen­ ciei também ele mandar rebocar o carro de um bacana que não cumpria as ordens de um pobre guarda municipal. E agora um corte nas despesas públicas, CORTAR NA PRÓ­ PRIA CARNE, Odair, Otávio, caramba, se o Presidente Lula souber disso leva o Nani para o Planalto. Com tudo isso, Nani, TÔ DENTRO E NÃO ABRO. Prefeito, quando disse que não sou políti­ co quis dizer que não sou candidato a na­ da, mas o homo politicus nunca deixei de ser, e finalizando digo que quem vive em cima do muro é gato, e dos felinos TÔ FORA. De Eduardo Almeida, acertando os ponteiros.

Nota da redação: Além do mais, esse carrão do dono do tal Boliche que fica estacionado em cima do deck - local de circula­ ção de transeuntes - vendendo ingressos para a boate está totalmente ilegal. Mas o dono do lugar já know-how nesse segmento. Sempre vendeu seus produtos na rua.

PAPELARIA PORTO BELLO

Marcelo Nunes

Con­se­lho edi­to­rial

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Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­rei­ ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­vi­ nho, Humberto e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro e Heloísa Seixas.

Di­re­tor Fun­da­do­res Mar­ce­lo Lar­ti­gue Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho Ge­rên­cia de Ven­das (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Rio: Tráfego Publici­ dade & Marketing Tel: (21) 2532-1329 Editora de fotografia Gonzalo /Filmers 9900 Me­ce­nas Humberto Mo­dia­no Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Im­pres­são Pro­du­ção Grá­fi­ca Jornal O Lance Ca­ro­li­ne Moreira

O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ra­mar Ltda.

CNPJ: 02.886.214/0001-32 Pra­ça San­tos Du­mont, 333 - sobrelo­ja Cep 28 950-000 – Cen­tro - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 9817-1192 / 9848-1908 Comercial: (22) 9932-8951 / 9814-0888 E-mail: ope­ru­mo­lha­do@glo­bo.com Si­te: www.ope­ru­mo­lha­do.com.br

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

ú r e P o d a t A fes P

róximo dia 23 de fevereiro -como todo mun­ do está cansado de saber- o jornal Perú Mo­ lhado completa 27 anos de extrema dureza.

Mais uma vez, com a providencial ajuda do comércio e de alguns amigos cheios de di­ nheiro, teremos a tradicional Corrida de Garçons, a pro­ cissão pagã do São Perú e muita festa no Privilège. O jornal é uma incógnita para muita gente. Não tem onde cair morto e mesmo assim sai todas as semanas, vira o maior jornal do mundo (gracias Ediouro), organiza uma Bienal Anual e distribuiu milhares de reais para os gar­ çons da cidade.

Verdade que sempre contamos com a amizade e o bolso alheio. Sem eles estaríamos ainda mais falidos.

Na festa de aniversário, o bolo da Nora também está ga­ rantido. A peixeira da pastora Nélia idem.

A corrida de Garçons (que homenageará o tricampeão Fabinho, morto há pouco tempo) irá do Michou até a Pousada Casamar.

O primeiro colocado leva 800 reais em espécie na hora.

As quedas serão inevitáveis e uma ambulância já está garantida pelo secretário de saúde Dr. André.

O sindicato dos garçons mais uma vez será representan­ do pelo ex-garçom Lopes. Já os profissionais da bandeja de Búzios serão representados pelo grande Natal Boca de Ouro.

A procissão pagã de São Perú será acompanhada pela bateria nota 10 do Bloco Vou Ali e Volto Já.

O Bloco é grande parceiro do jornal. Quando completa­ mos 20 anos, fomos homenageados com um samba en­ redo lindíssimo. Quando o Perú bateu o recorde mundial com o maior Jornal do Mundo em Ipanema, lá estava a bateria do Vou Ali e Volto Já animando a festa.

Outro que não pode faltar é o fogueteiro Mureb.

Faremos uma grande festa, mas, não custa repetir, de­ pendemos muito de sua ajuda.

Não se iluda com a capa desta semana. Anuncie na pró­ xima edição e, se possível, pague adiantado. Aceitamos dinheiro de qualquer pessoa. Da situação e da oposição.

Somos loucos, mas não tanto.

O Vou Ali e Volto Já com certeza acompanhará a procissão do São Perú

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Fabinho será homenagea­ do nesta corrida, que leva seu nome. Ele venceu a do ano passado, para variar, e faleceu num acidente no final de 2007. Ele represen­ tava o Grupo Michou

27 anos 3

N

em bem foi demitido pelo secretá­ rio de governo Nani Mancini (que decretou: ou sai do PP ou sai do go­ verno!) e o arquiteto Humberto já está de emprego novo. É o mais novo repórter do Perú Molhado. Beto entrevistou essa se­ mana a pedido do nosso editor Marcelo Lar­ tigue o Ministro das Cidades, Márcio Fortes.

Engraçado, um ministro do Governo Federal (que está trazendo 20 milhões de reais para drenagens) está passando férias em Búzios e só o Perú se interessa. Até parece que noticia boa não serve para outros jornais.

Voltemos ao nosso foca, que é como são cha­ mados os aprendizes de jornalistas. Humber­ to é um dos mais talentosos arquitetos bu­ zianos. Apaixonado pela cidade, foi um dos responsáveis pela elaboração do Plano Di­ retor, da Lei do Uso do Solo e do Código de Obras. Lamentavelmente, a politicagem ba­ rata o afastou do governo. Por causa de uma filiação partidária, a cidade perde um técnico competente e engajado. Vida que segue. Co­ mo prova que coisas boas também acon­ tecem, Humberto foi eleito recentemente presidente do IAB (Instituto dos Arquite­ tos de Búzios) e agora vai lutar por sua cidade com outras armas.

A seguir, o papo entre Humberto e o mi­ nistro Márcio Fortes.

Búzios tem um grande problema. A cidade precisa fazer urgentemente uma intervenção urbanística para só depois tratar da questão fundiária, mas, não temos informações técnicas nem equipes. Queria saber se além dos recursos para se fazer as obras de drenagem, se existem alguma verbas para contratar esses servi­ ços?

Na elaboração do Plano Diretor, disponibilizamos alguns recursos para auxiliar e, em alguns casos, mandamos gen­ te para transmitir os princípios básicos do Plano Diretor e também para servirem de multiplicadores. A questão da regularização fundiária é muito importante para o minis­ tério. Sobre a questão de verbas, só posso dar qualquer opinião depois da aprovação do orçamento no congresso.

Por causa do fim da CPMF ainda não sabemos o que se­ rá cortado nem o que será mantido. O PAC da Habitação e do Saneamento terá recursos da Secretaria de Mobili­ dade Urbana e da Secretaria de Políticas Urbanas, mas, para responder corretamente só depois da aprovação do orçamento. A regulamentação fundiária é muito importan­ te para nós. Dependemos somente da definição do orça­ mento.

O ideal é que depois da aprovação do Plano Diretor se criasse na cidade equipes para acompanhar as políti­ cas públicas prevista no projeto. O que a gente não vê acontecer em Búzios. A gente precisa de uma equipe multidisciplinar extra para acompanhar, pois a prefei­ tura não tem estrutura administrativa. Quando o Pla­ no Diretor foi aprovado em 2006 junto ao orçamento municipal ficou duas coisas dispares. Outra coisa que me preocupa é esse investimento de 20 milhões que es­ tá chegando do Ministério das Cidades. O ideal seria que todas as obras de infra-estrutura viessem articula­ das junto a um planejamento prévio as macros-bacias.

Não adianta fazer trechos em bairros diferentes sem pensar nas macro-bacias. Sem isso ela não será eficaz na captação dos afluentes e nem revitalizará as lagoas.

Que tipo de acompanhamento o ministério terá em re­ lação a esse investimento em Búzios?

A Caixa Econômica Federal é nossa contratada, nossa parceira e nossa mandatária. Nós contratamos pela execu­ ção dos serviços vinculados aos projetos que aprovamos.

A Caixa não vê apenas a documentação da prefeitura, ela também analisa os projetos. A caixa tem um setor de en­ genharia para saber exatamente isso que você está falan­ do, se os projetos estão devidamente enquadrados num projeto maior de drenagem, se serão eficazes, etc. Muitas

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O ministro Márcio Fortes e nosso repórter Humberto dos Ossos.

" P P o n o c i f "Eu das vezes a Caixa manda alterar os proje­ tos. Isso é muito comum. O fato de achar que somente a entrega de um projeto é fato consumado não é verda­ deiro. A caixa analisa esses pontos de vista que você está colocando para que não haja mau utilização de recursos públicos. Não se pode fazer um projeto que não traga re­ sultados ou, que dependa de ações adicionais. Além de analisar os projetos, a Caixa analisa (os projetos) faz dili­ gencias. Ela analisa os projetos do ponto de vista técnico e também orçamentário. Vê ainda a adequação dos pre­ ços de todos os itens que fazem parte da obra. Depois de aprovado o projeto, ela envia para o Ministério. A última palavra não é da caixa e sim, do Ministério. Sem a apro­ vação do ministério a obra não se inicia.

Quanto tempo o senhor acha que vai demorar para começar as obras de drenagem em Búzios?

Primeiramente é preciso esperar a aprovação pela Caixa.

Ela tem que fazer a analise econômico-financeira do pro­ jeto. É diferente quando se libera recursos do Orçamento Geral da União, que é sem ônus e não necessita fazer ana­ lise de sustentabilidade do projeto. No caso de Búzios é financiamento, então tem que ter um projeto sustentável e que tenha recursos na prefeitura para pagar o empréstimo.

Esse empréstimo tem um prazo muito longo para ser pa­ go. Vinte anos com 4 anos de carência, mas é caixa quem analisa a questão da sustentabilidade econômica financei­ ra do projeto e só depois envia para o nosso Ministério e também para o Tesouro Nacional. É preciso saber a ca­ pacidade de endividamento da prefeitura. Se o Tesouro Nacional tiver alguma duvida pede esclarecimentos, mas os prazos são muitos estreitos. Nós colocamos dentro do espírito do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) esses prazos exíguos para as coisas acontecer. Antes, os órgãos tinham prazos muitos longos e as coisas não anda­ vam e não havia cobrança. Agora temos prazos curtos e cobranças para que os projetos viram obras.

Estando tudo certo, caminhado tudo de acordo qual seria o prazo?

Depende da negociação com a Caixa. Estou sabendo que a prefeitura de Búzios já apresentou a documentação ne­ cessária. Se tudo estiver certo, deve demorar um mês para a Caixa e outro para o Tesouro Nacional. Se não houver nada mais sério de analise é esse o prazo previsto. Drena­ gem é fundamental. Não dá para fazer calçamento a torto e a direito sem um bom sistema de drenagem, senão vem a chuva e leva tudo.

disse Humberto

Sua pre­ visão é de três meses então?

Se tudo estiver bem sim. Quando um município é selecio­ nado, é porque em principio já houve uma vista geral so­ bre sua capacidade de endividamento. Não entramos com detalhes maiores no início. Escolhemos entre aqueles que podiam entrar ou não, nessa operação de financiamento e Búzios foi colocado nessa lista. Agora a analise definitiva é feita pelo Tesouro Nacional.

Mas o senhor já teve uma má experiência com Búzios em relação a verbas federais...

No passado, quando ainda estava no Ministério da Agri­ cultura liberamos recursos para a construção de uma fá­ brica e gelo. Houve uma solicitação de apoio para a Co­ lônia dos Pescadores de Búzios liberamos o recurso em 2000 (no segundo mandato de Mirinho, filho e neto de pescador) e infelizmente os recursos não foram utilizados.

Seria um apoio importante, pois para quem pesca é im­ portante ter uma fábrica de gelo perto. Parece que houve uma discussão entre os pescadores de Manguinhos e os do Centro da cidade sobre a localização da fábrica. Bú­ zios tem duas colônias e pescadores e não se chegou a um acordo. Lamentavelmente os recursos foram perdidos.

O dinheiro viria para a prefeitura que por sua vez faria a obra e cederia em regime de comodato para os pescado­ res. Recursos de investimentos não podem ser repassados diretamenteparaentidades.Asprefeiturasquandoquerem estimular uma atividade de interesse público solicitam esses recursos. No caso do financiamento de 20 milhões que estão chegando para obras de drenagem é diferente.

Aqui o que vale é a aprovação do projeto pela Caixa e a aprovação da capacidade de endividamento pelo Tesouro Nacional.

Então por falta de capacidade e de decisão perdemos o dinheiro para a fábrica de gelo...

Acompanhei esses recursos por 2 anos a acredito que te­ nham perdido. E, 2003 saí do Ministério da Agricultura e fui para o da Indústria e Comercio e fiquei sabendo que os recursos haviam sido perdidos. Na época a informação que tive foi que os recursos não foram utilizados. Quando começou o governo Lula, todos os recursos com mais de 2 anos que as obras não haviam começados foram cance­ ladas.

Mas esse não é o primeiro caso em Búzios que a pre­

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O senhor percorreu alguns bairros da cidade. O que achou? É o outro lado de Búzios né! Já conhecia Tucuns, mas, os outros bairros que entrei eu não conhecia. Vila Verde, Cem Braças, Arpoador da Rasa. Dei tanto relevo ao as­ sunto que no site do ministério tem uma foto do prefeito Toninho Branco ao lado do Secretário Salviano Leite e eu mesmo, numa área alagada num desses bairros. Queria mostra que existe necessidade urgente de fazer as obras.

Tem gente que imagina que Búzios é um balneário onde só moram pessoas ricas, mas aqui mora toda a população que atende os serviços do turismo e, vivem aqui. São gar­ çons, seguranças, camareiras, cozinheiros, etc. É preciso dar apoio na habitação, égua e esgoto, drenagem e tam­ bém na questão das ruas e do sistema de transporte urba­ no. É preciso dar condições para que essas pessoas saiam de suas casas e cheguem aos locais de trabalho com dig­ nidade. Temos que investir em lazer, educação e saúde. Vi que em Búzios muitas ruas ainda são caminhos de terra cheios de buraco resultantes da falta de drenagem.

Quem entrar no www.cidades.gov.br vai encontrar uma extensa reportagem sobre a situação de Búzios. Dá até pa­ ra guardar a foto de recordação.

Em Cabo Frio e Angra surgiram várias favelas nos úl­ timos tempos. Búzios, que é parecida com essas cidades ainda não tem favela. Resolver a questão fundiária da cidade não é imprescindível para evitar que aconteça aqui o que aconteceu lá? Alguns investimentos como o Breezes e o Club Med, que poderia evitar a ocupação desordenada são criticados por parte da população.

(Marcelo Lartigue) Vi muitas áreas de ocupação irregular. Estou sabendo que esses empreendimentos têm preocupação ambiental e social. O Breezes além de evitar a ocupação desorde­ nada, vai fazer uma compensação ambiental. Vai resolver o problema do esgoto no bairro de Cem Braças. Não vi favela em Búzios, vi ocupação precária. Quando tratamos no ministério os casos urbanização em assentamentos precários, as pessoas acham que essa expressão é só para favelas ou palafitas. Não é! São situações que, dentro da

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Nosso prefeito Toninho Branco e o Ministro Márcio Fortes visitando a região dos lagos no Bosque de Geribá

qualificação da ONU não atendem plenamente ao sentido da palavra habitação.

Habitação não é somente a casa. Tem que ter água, es­ goto, transporte público, eletricidade, etc. Vi em Búzios muitos casos de assentamento precários e os recursos do ministério para esses casos podem ser deslocados para cá quando necessário sem que a definição da cidade seja de favela. Até brinquei dizendo que em certos lugares pare­ cia que estava numa área rural.

Mas se a cidade não resolver a questão fundiária, po­ deremos ter sim, uma favela em pouco tempo...

Acho fundamental colocar o Plano Diretor em prática. É preciso definir os eixos principais d e transporte, aon­ de deve passar as ruas principais para que depois não se torne inviável a construção dessas ruas. Se você tem um Plano Diretor como Búzios já tem, é preciso definir as questões fundiárias. Temos que ordenar o presente para não temer o futuro. É preciso controlar a ocupação dos forasteiros que estão chegando para morar na cidade. Tem que ter mais fiscalização. As pessoas pensam muito na le­ gislação, eu, penso na fiscalização. No Jornal do Brasil do último final de semana tem uma matéria minha sobre o transporte onde digo que mais importante que mexer no código é cuidar da fiscalização. Qual a cidade brasileira que depois das 18 horas você acha guarda de transito nas ruas? Temos uma boa legislação, mas, falta fiscalização.

Na semana de carnaval a Policia Rodoviária Federal - que é outra vertente do controle de transito - foi para a rua e já houve um recuo de 10% no número de mortes por aciden­ te. Esse número certamente será menor anda se a fiscali­ zação aumentar. O Plano Diretor de Búzios está pronto, porém, é preciso fiscalizar o tempo inteiro para evitar as invasões. No Brasil inteiro isso é um poço sem fundo. Os forasteiros chegam e ocupam o que não tem controle. Até brinco dizendo que quanto mais rápido o prefeito resolver o problema fundiário, o problema de regularização das áreas invadidas, mais problema ele vai ter. É que rapida­ mente outras pessoas descobrem que podem ter terras ou casas em lugares urbanizados. É a incoerência da coisa, mas é assim mesmo. Quanto mais eficiente for o prefeito nas invasões, mais problemas ele vai ter. É preciso usar bem o Plano Diretor para evitar as invasões.

Temos no ministério um programa para acompanhar a execução dos Planos Diretores.

Temos recursos adicionais, pois a questão fundiária é de suma importância para nós. A quantidade de recursos de­ pende apenas da aprovação do Orçamento pelo Congresso Nacional. O Senador Francisco Dornelles que é do meu partido, o PP (Partido Progressista) está apresentando um relatório sobre a adequação das despesas e das receitas no orçamento, pois o mesmo terá que ser adequado por causa do fim da CPMF.

Fotos: Sylvana Graça

feitura recebe recursos públicos e não tem capacidade de executar o projeto. Quando trabalhava na Secreta­ ria de Obras e a prefeitura recebeu dinheiro do FAT para construir o Mercado Municipal do Artesão (ao lado da prefeitura, último projeto do brilhante arqui­ teto Zanini) e por falta de organização da prefeitura o dinheiro acabou indo embora. Minha preocupação nesse momento é que como esses novos recursos serão utilizados. Queria saber como esses novos recursos se­ rão gerenciados?

No caso do PAC, existe a necessária indicação pela pre­ feitura de um elemento responsável. Ele receberá todas as cobranças e, centralizará todas as informações sobre o projeto. Fazemos rodadas periódicas para acompanhar an­ damento das obras. Aqui em Búzios teremos conferencia telefônicas para saber como está andando, porque não es­ tá andando, etc. é um pouco diferente da situação do pas­ sado quando os recursos eram disponibilizados e ficava a critério da prefeitura o andamento da obra. Agora não! A prefeitura está indicando uma pessoa, não sei se será o se­ cretário Salviano Leite ou quem será, mas, essa pessoa se­ rá o centralizador das informações que passará ao Comitê gestor do PAC. Esse Comitê tem a ministra Dilma Rous­ seff como presidente e, representantes dos ministérios do planejamento, economia, fazenda e das cidades do qual sou o titular. Mantemos uma equipe técnica em constante contato com o estado e as prefeituras, pois temos balanço quadrimestral. Dia 22 de janeiro tivemos o balanço anual.

O próximo acontecerá em maio. Nesses balanços os pro­ jetos são carimbados com cores de acordo com seu anda­ mento. Vai do verde ao vermelho. Quando está vermelho é sinal de preocupação. O Ministério das Cidades não faz projetos nem realiza obras. Somente libera recursos. Pro­ jetos e obras ficam a cargos de estados e municípios. No passado era muito normal tirar fotografia, dizer que os re­ cursos foram liberados e na se fiscalizava a execução das obras. Agora não. O presidente Lula já decidiu que vai viajar o Brasil inteiro para acompanhar o andamento das obras. No final de fevereiro estarei voltando para Brasília para organizar o cronograma de viagem com o presidente.

De brincadeira chamei o programa de Pé do Barro, pois a população quer saber a realidade. Quando começa as obras de terraplanagem é sinal que a obra vai sair.

Búzios tem um território pequeno e é famosa no mun­ do inteiro. Nosso Plano Diretor tem tratamento dife­ renciado para a península e para o continente. Fora da península a proposta do Plano Diretor prevê políticas públicas de desenvolvimento. Quando insisto na parte de intervenção urbanística e fundiária, é por preocu­ pação com a questão ambiental. Essas ruas alagadas que o senhor mencionou, estão assim porque foram feitas em áreas de charcos, lagoas, em pé de encostas, etc. Esse fato compromete muito a qualidade ambien­ tal da cidade. Como o senhor vê a questão da ocupa­ ção irregular e ambiental?

Sei que um dos temas principais do Plano Diretor de Bú­ zios foi a questão ambiental.

Acompanhei com entusiasmo as discussões sobre a pre­ servação do município. O turismo quer ver as belezas na­ turais e, com preocupação vejo áreas em topo de morro e até em de interesse geológico sendo ocupadas. Também já temos áreas de risco com ocupação desordenada. As pessoas vão procurando espaços e isso gera enormes pro­ blemas ambientais. A ocupação desordenada degreda o meio ambiente. É preciso educar a população e capacita­ ra a mão de obra. Quando estive no Ministério da Indús­ tria e Comercio, a Embratur estava ligada a nossa pasta e já havia uma preocupação em capacitar às pessoas que trabalham com turismo. Naquela época foi firmado um convênio entre uma entidade portuguesa e a Embratur na área de hotelaria. Quando estava em Madri, como chefe do setor comercial na embaixada brasileira, fui designa­ do delegado na reunião da ONU que criou a Organização Mundial do Turismo. Hoje quem cuida disso é a ministra Martha Suplicy, e não quero entrar na área dela. Os re­ cursos que a cidade receberá para resolver o problema da drenagem vão ajudar em muito o desenvolvimento turís­ tico. Ninguém faz turismo numa cidade cheia de buracos, com esgoto a céu aberto e alagamentos. Muita gente pen­ sa que os turistas reclamam da violência, mas, reclamam mesmo é da sujeira e do saneamento. É claro que a quali­ ficação da mão de obra é importante. Ontem estava num pequeno bar fazendo uma refeição, e perguntei se o gar­ çom era daqui. Ele disse que era do Rio. Informou ainda que a empresa aonde trabalhava tinha uma filial no Rio e estava fazendo indo fazer um treinamento lá. A qualifi­ cação da mão de obra é vital para o desenvolvimento do turismo de qualidade em Búzios. Os turistas que freqüen­ tam Búzios – principalmente os estrangeiros- estão acos­ tumados com tratamento de qualidade.Também é preciso organizar melhor o receptivo dos navios transatlânticos.

As pessoas não podem ser abordadas nas ruas. É preciso construir guichês para vender os passeios. Não fica bem ficar laçando os turistas nas ruas. As pessoas têm medo, falta segurança. Ontem a cidade estava cheia de francês.

Parecia que estava em Paris e não sei se as pessoas que trabalham no comércio sabem falar outras línguas.

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Fotos: Sylvana Graça

Na Pemba

A Bienal Anual da Pemba recebeu a ilustre visita do ator Tony Ramos e família (eternos fãs do Perú) e de um índio de uma tribo da Bahia que todo verão vêm para Búzios vender seus produtos artesanais. Eles fizeram palavras-cruzadas, brincaram o maior jornal do mundo, segundo o Guinness e acariciaram a cabeça do São Perú, que como todo mundo sabe, dá muita sorte

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Eu sei que o mar é azul, mas o meu é vermelho Augusto Rodrigues

Nesse final de semana (sábado e domingo às 18 horas) a Bienal Anual traz para o interior da Pemba uma pro­ gramação exclusiva para crianças. Uma oficina de artes ministrada pela Escolinha de Arte do Brasil que esse ano comemora 60 anos de fundação. Durante todo esse tem­ po a Escolinha publicou textos – traduzidos ou de auto­ res brasileiros – que serviram de subsidio para diversos cursos e atividades artísticas, textos distribuídos para alunos e professores que por passaram e passam. O ide­ ário da EAB, fundada por Augusto Rodrigues em 1949, é de que “a Arte ainda é o caminho para a formação das nossas crianças no presente, governantes no futuro”. Se percebermos a incapacidade dos governantes de alcançar um pais mais justo podemos concluir que isso se dá em grande parte pela falta dos recursos educativos auxilia­ res capazes de estimular nos indivíduos suas capacidades criativas e criticas.

Por ocasião das comemorações de aniversário da Esco­ linha articulamos a vinda do professor Marco Polo Aceti Brazil que vai ministrar oficinas de arte para crianças. A nossa intenção e ampliar as ações culturais instauradas com a Bienal Anual avançando em direção a complemen­ tação do workshop ministrado para os professores de arte da Rede Municipal de Ensino Médio da Armação de Bú­ zios, com apoio da FUNARTE, em dezembro de 2007.

Para a Revista Visão “o sonho de Augusto Rodrigues era libertar as crianças. Ele achava que toda criança tem ne­ cessidade de se expressar livremente, mesmo quando a motivamos para este ou aquele tema. Faze-la participar da alegria criadora através do clima de com­ preensão e confiança é a melhor recompensa que lhe pode dar o educador”. A partir daí a arte tem um foco propagador que muito deve ao sociólogo francês Pierre Francastel que faz com que a com­ preensão da arte transcenda o pla­ no das artes consagradas. De fato o que se procura no campo das artes é não deixar de fora mani­ festações que, ao determo-nos na tipologia consagrada, não caberia incluir nas formas que temos dian­ te de nossos olhos e que são legi­ timas expressões artísticas. Para a arte-educadora Maria Helena No­ vaes o grande desafio do homem futuro será o de como sair dos im­ passes, a fim de re-singular uma subjetividade criativa e polifônica estabelecida numa cartografia, ao mesmo tempo, individual e cole­ tiva, com um novo olhar da razão, verdades, memória e história.

Quem sabe o novo calendário de imprevisto o deixará o homem mais criativo e autêntico apesar de mais perple­ xo e vulnerável. Quem sabe encontrará caminhos que re­ presentem saídas autênticas para construção de um futuro configurado num eterno renovar do cotidiano e da con­ vivência humana que envolva desejos, emoções, motiva­ ções, sonhos e até, mesmo utopias, preservando o mágico, o lúdico e o intuitivo que tem dentro de si. Resgatando sempre o poder imaginativo da função simbolizante, além de fazer caminho aonde não há caminho.

Armando Mattos Também nesse final de semana a Bienal Anual apresenta o trabalho “Pipa” de Iara Rosa e Dharma de Marcelo Jáco­ mo e Armando Mattos. O módulo IV traz o artista Gilvan Nunes com o projeto “Todas as margaridas do mundo”.

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

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Participe da Festa do Perú de 27 anos 7

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Nota 10

O prefeito Toninho e a secretária de educação Norma Cristina com Valdir da Costa, José Augusto, filhos de João Guelo e sua irmã Ana Maria

A maior escola de Búzios O povo da Rasa ganhou uma escola com uma concepção arquitetônica bastante arrojada em que, dentre outras, contempla um am­ biente bem arejado e ventilado, privilegiando a iluminação natural, o Estilo Búzios foi res­ peitado. Com 18 salas de aulas, quadra po ­ liesportiva e tudo de melhor para as crianças.

A escola é totalmente acessível para portado­ res de deficiência e comporta 600 alunos.

Vale o que está escrito A malfadada lei No. 17 (do vereador Alexandre Guerreiro com a anuên­ cia do vereador Messias Carvalho) que por pouco não estuprou o Plano Diretor parece que gerou (enquanto durou) um monstro. O Condomínio Lake Garden, em Geribá (na antiga pista de pouso) que só poderia ter 14 lotes, está sendo vendido com 28 unidades. O projeto foi apresen­ tando na Secretaria de Planejamento com 14 unidades e, ainda não foi aprovado, mas, mesmo assim as casas já estão sendo vendidas no stand de vendas da construtora Pinheiro Pereira na Rua das Pedras.

O presidente do IAB (Instituto dos Arquitetos de Búzios) Humberto in­ formou que o projeto foi apresentado na prefeitura com 28 unidades. O projeto foi reprovado e os empreendedores mudaram projeto e o rea­ presentaram com 14 unidades. Mesmo esse projeto ainda não foi apro­ vado. Humberto lembra que a sociedade está preocupada com esse pro­ jeto, pois o município (depois de milhares de discussões na elaboração do Plano Diretor) decretou que não aceita esse tipo de construção.

A lei 17 do vereador Alexandre Martins (que estuprava o Plano Dire­ tor) foi revogada pela câmara, não fosse assim, as 24 unidades estaria dentro da lei.

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Nota 0 9

Inês e Zé Itajahy, agora japonês bonzinho cada vez mais triste por ter abandonado a bebida e continuar bebendo, em seu restaurante Sushi Jardin, nos Ossos

O chef Edálio, o rei das pizzas gostosas, na sua pizzaria no Shopping Praia do Canto

Nosso deputado Glauco Lopes está nos fazendo esquecer do Deputado Paulo Melo. Aliás, alguém viu ele por aí?

Yaela Vonk vestida, coisa rara de se ver

O secretário de turismo de Cabo Frio, Gustavo Beranger, aprendendo como se faz turismo em Búzios

A pleno vapor. A obra da belíssima Pousada do empresário Nelson Xavier na Ferradura está indo de vento em popa. As reservas para a próxima temporada já estão sendo aceitas. Descontos especiais para vizinhos e filiados do Fecab.

Velinhas. Marie Anick Mercier completou 46 aninhos essa semana. Convidou a equipe do Perú para a festança regada a champagne francês, mas, tivermos que recusar. A data caiu no mesmo dia do fechamento do jornal e, não poderíamos sair de jeito nenhum. Nem mesmo para comer os deliciosos queijos da nossa Marie.

Aceito. A convite do Perú Molhado, nossa diagramadora Carol - que casou essa semana- passou os primeiros dias de sua Lua de Meeeel no hotel Copacabana Palace, no Rio. Depois da bonança no hotelzão 5 estrelas, Carol e seu marido (que não conhecemos) seguiram via Varig para Punta del Este no Uruguai.

Mama Mia. A Pizzaria El Parador está de parabéns. Além de ser o primeiro empreendimento da Rua Manoel Gomes, já tem uma das melhores pizzas da

Não fiq u da pró e de fora xima e dição dos 27 anos d o Perú

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A turma do Privilège fazendo o que mais gosta quando vem à Búzios: Visitar as praias de Arraial do Cabo

Uma pequena parcela dos convidados do aniversário da Cristiane Oliveira, no Anexo.

Nota-se na foto a ausência do governo de Cabo Frio. Eles chegam bem mais tarde...

cidade. Seu pizzaiolo Marcelo (argentino) já está bastante famoso e os pedidos não param. É uma família inteira trabalhando pela boa comida italiana, apesar da pizza servida no lugar ter um gostinho argentino.

Da escola de Bambi. Bárbara, a linda repórter morena da InterTV parece que aprendeu rápido o jornalismo boateiro de Búzios. Não contente em registrar o assalto ao turista chileno no Mirante, começou a perguntar a todo mundo que passava se estava sabendo do fato. Rastilho de pólvora perde.

Madeira. Por incrível que pareça, um dos motivos que atrapalhou a construção do Mercado Municipal do Artesão na Estrada da Usina, último projeto do arquiteto Zanini, foi a falta de peças de madeira 25 X 25 no mercado, previstas no projeto. Com isso a obra atrasou e encareceu. Os prazos estouraram e a verba do FAT foi perdida. Hoje a construção virou ruína.

Arte na Praia. A Embratel, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente implantou os portais nas servidões de Geribá e agora, está em negociação para fazer a recuperação da vegetação de restinga na Praia. A idéia do Secretário de Meio Ambiente João Eustáquio é limpar e pintar as servidões e depois fazer uma intervenção cultural, com artistas locais.

Acabou. O fechamento das ruas do Centro acabou esta semana. Os secretários Nani Mancini e Armando Ehren-

freund ficaram muito felizes com o resultado e prometem para o próximo ano um sistema ainda mais organizado. O prefeito Toninho também ficou satisfeito e promete que em 2009 mais ruas serão fechadas ao trânsito.

Há vagas. O poderoso empresário Jaqui da Mister Tours informou ao Perú que o Aeroporto de Cabo Frio está e mal a pior. Já foram cancelados vários vôos da TAM e da ANDES. Se alguns vôos charters que ainda continuam descendo em Cabo Frio, temos que dar graças aos hoteleiros de Búzios que estão pagando as cadeiras mesmo sem passageiros. É que com o dólar baixo, os turistas sumiram.

Não há vagas. Enquanto isso a Empresa Total está com data marcada para começar a descer em Cabo Frio segundo o empresário Octávio Martins. Já Otavinho garante que Búzios vai receber vôos da Holanda e dos Estados Unidos.

Uma amiga de longa data está organizando. Nós do Perú que somos pessimistas, acreditamos mais na versão do Jaqui.

Parem as máquinas. Arthur Barrio o artista mais importante que participou da nossa Bienal Anual da Pemba está pedindo para todas as pessoas do mundo que assinem o baixo assinado no site www.manifestobolhao.blogspot.com, para evitar a demolição do Mercado do Bolhão na Cidade do Porto. Para quem não sabe, o Bolhão é um dos prédios mais famosos da Europa.

Freud explica. O Italiano Luiggi, do Ristaurante Italiano da Rasa voltou da sua terra natal e não quer fazer mais nada. Nem seu famoso salame que conquistou as bocas mais exigentes da cidade. Marcelo Lartigue, o secretário de turismo Armando ehrenfreund, Dr. Heitor, Sonia Persiani, Fernando Balbi, Geraldo Dutra entre outros, estão desesperados e passando fome sem os presuntos do famoso italiano. Luiggi querido, se você precisar ajuda psicológica pode contar com a turma do Perú.

Bolso cheio. A maior gorjeta do ano rolou no Brigitta’s durante a primeira semana de fevereiro. O ministro de um país africano se fartou de frutos do mar e lagostas regado a Dom Perignon gelado elogiando o lugar pelo melhor atendimento recebido no Brasil, deixando US$ 500 (quinhentos dólares) de gorjeta para a equipe. O ministro ainda deu pouco, a equipe do Brigitta’s merece muito mais. Só tem craque!

Merda. A fossa do Supermercado Só Oferta estourou há mais de um mês bem a frente da casa No. 38 e até agora nem o dono do mercado, nem a prolagos nem o governo tomaram nenhuma providencia. Os moradores vizinhos estão sofrendo com o mau cheiro e a sujeirada.

Tô dentro. O secretário de cultura Luiz Romano informou ao Perú que 99% dos nativos (ou seja, a minoria) ficaram revoltados com a matéria que saiu na última edição conclamando os ‘de fo-

ra’ a buscar o poder.

Romano acha que o jornal generalizou, ao afirmar que a cidade está abandonada. O fato é que o poder político tem que ser dividido sim, e isso não tem nada a ver em ser contra ou, a favor da população buziana. Búzios é de todos.

Aliás. O que é melhor para Búzios: um nativo no poder e a cidade em frangalhos, ou, um ‘de fora’ fazendo uma boa administração? Respostas nas urnas Virou norma. O Conselho Tutelar Municipal continua numa penúria que só.

O aluguel está atrasado há quase 1 ano, o telefone está cortado, o carro está quebrado e falta até papel e caneta para as anotações mais simples. Toda essa balburdia não está acontecendo por falta de dinheiro. É incompetência pura e simples da secretaria de educação. Os secretários não fazem a sua parte e Toninho é quem paga o pato.

Bê-á-bá. Na inauguração da escola João Guelo (a primeira construída no governo Toninho em três anos) chamou atenção a presença do eterno presidente to PDT de Búzios, Daniel Bertoldo, o famoso Nié. Perguntado sobre a presença, Niè respondeu que: se é para o bem do povo e a felicidade geral das crianças, digo ao povo que venho.

Dupla Dinámica. Tchan, Tchan, Tchan, Tchan!!! A mais nova dupla de salvadores da cidade acaba de se apresentar e está representada por Duda Tedesco e

Ai, Ai, Ai que coisa feia!.

Que papagaiada fez o nosso Vice – prefeito ao se lançar pré-candidato a Prefeito de Búzios. Cuspiu no prato que comeu durante 3 longos anos, meio que se juntou aos artífices da oposição e ainda meteu a bíblia em suas trapalhadas. Agora Toninho não presta e seu governo não é a favor do povo. Me engana que o povo gosta. (HC) Ai, Ai, Ai, que coisa séria!. Se o Vice-prefeito se acha tão preocupado com a atenção e o respeito ao povo, porque não devolve Os eternos amigos Octavinho toda a dinheirama de saláe DJ na inauguração da Escola rios que ele e seus parenJoão Guelo. O Perú parabeniza tes sugaram durante estes Octavinho pelo seu aniversário 3 anos do orçamento do município, para realizar tudo que ele acusa Toninho de não ter feito? Digase de passagem, o Vice e sua turma não fizeram porra nenhuma que viesse efetivamente a somar para a cidade. Como diz o velho ditado: Farinha pouca, meu pirão primeiro ou pimenta no furico dos outros é refresco.

(HC) Aliás..... A Bíblia e Jesus vêm servindo no transcorrer dos séculos como remédio para todos os males da humanidade. Se o homem mata e rouba da própria família para dar uma cafungada na cocaína, fuma maconha noite e dia, trafica tudo isso como meio de vida, estupra uma dimenor e vai preso, não se preocupe. Aceite Jesus, enfie uma Bíblia debaixo do braço e você estará salvo, perdoado. É o mesmo que dizer: faça suas merdas e depois limpe o rabo com as folhas do livro sagrado que está tudo certo. Diga-se de passagem, Búzios tem uma caralhada de arrependiA gerente da Farm do. Fizeram o diabo e agora são temenDaniele comemorando tes a Deus. Gabriel O pensador é que mais um ano de vida. tem razão quando chama todos eles de “Filhos da Puta”. (HC) Que Saco. Depois que virou palanque politico de Mirinho Braga e Alair Latour. Criaram a Via Búzios, uma alternaCorreia, a 104.1 FM, a Rádio do Grupo tiva política aos “inhos”, com o suporte dos Chez Michou, definitivamente tá michando partidos cujos membros foram denunciados no gosto da rapaziada do rock and roll. É um pelo Ministério Público Federal em Brasília, porre ouvir todas aquelas matérias e entreviscomo pertencentes aos quadrilheiros do men- tas logo pela manhã babando o ovo dos dois salão (só para o povo não esquecer : PT e PL, pré-candidatos a profissão de prefeito. Irch! atual PR). Pelo andar da carruagem e pela Ô Mario despacha a política da tua rádio. Podesenvoltura com que os dois lideres políti- lítica envenena a alma é coisa do demônio e cos transitam pela cidade, o máximo que vão dá caganeira. Do jeito que tá a programação, conseguir é um merchandising para a imobi- a galera vai ter que queimar muita bosta de liária Via Búzios do nosso ex, ex, secretário vaca pra agüentar tanta babaquice. (HC) de fazenda de Mirinho e dono da imobiliária Atenção pessoal! Adriana Salituro está voldo mesmo nome, o nosso querido Saraiva. tando este fim de semana.

(Hamber Carvalho)

Registro Os funcionários concursados de Búzios foram recebidos pelo secretário executivo que ouviu todas as reclamações e, ao menos a primeira reivindi­ cação foi aceita. Nani abonou o dia de todos os funcionários que participaram do protesto.

O resto, ficou de estudar

Morreu Luiz, o cabeleireiro argentino das estrelas buzianas. Quinta próxi­ ma seus amigos e amigas convidam para a missa de sétimo dia.

A Semis empresa de contabilidade fundada em 1960 no Rio (em Búzios desde 1990) mudou de lugar, mas o profissionalismo da empresa con­ tinua em alta. Em processo de reestruturação, mudou para o primeiro andar do shopping Portal da Ferradura. A nova loja tem um grande espaço, vista privilegiada onde os 16 funcionários da empresa trabalham em harmonia e descontração. Entre os funcionários da Semis, destaque para o flamenguista Cristiano, da APAE. Cristiano trabalha na Semis há 4 anos e quando o Flamengo perde o garoto fica triste de dar dó.

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Av. José Bento Ribeiro Dantas, 815 • Lojas 7 e 8 (22) 2623-6393 / 9235-2464 / 21 8212-3658 estarque_advogado@yahoo.com.br www.semis.com.br 15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Manifesto artístico do pitoresco buziano

Registro

Por Armando Mattos

A

primeira característica da moralização é que as regras que ela invoca são consideradas uni­ versais. As proibições ao estupro e ao assassinato, por exemplo, não são consideradas questões de cos­ tume local, mas algo universal e objetivamente sancionado. A outra característica é que as pessoas sen­ tem que quem comete atos imorais merece ser punido. Todos sabem quando o botão da moralização é acionado dentro de nós – o fulgor virtuoso, a ira flamejante, o ímpeto de recrutar outros para causa. Até bem pouco tempo o assedio sexu­ al no trabalho era “tolerado”, hoje quem sevicia com caricias, apertos ou apertões empregados ou vende­ dores em troca de favores é tido co­ mo um desestabilizador da ordem moral. Mas, se uma atividade liga nossos botões mentais no MODO “moral”, não é só uma questão do mal que ela provoca: as pessoas tendem a alinhar sua moralização com seus próprios estilos de vida.

Não é apenas o conteúdo de nossos julgamentos morais que muitas ve­ zes é questionável, mas o modo co­ mo chegamos a eles. Gostamos de pensar que há boas razões que nos levam a adotar nossas convicções e dependendo da situação tem quem diga que seja lá como for o cliente tem sempre razão.

O motivo que me remeteu a este assunto me foi dado por um ope­ rário que trabalhava (segunda-feira próxima passada, ás 16h:15 min) no alpendre* do shopping do Nani arremessando entulho de obra para dentrodeumcaminhãoestacionado na Rua das Pedras. Nesse momento

o trânsito de passantes-turistas era intensojáquetínhamosaportadono cais do Centro um navio expelindo para os dutos urbanos a corporação da NET (podia-se ver o grande por­ tal inflável com logomarca da NET instalado na entrada do cais, aliás esse tipo de merchandising em es­ paço público se reverte de algum modo em retorno financeiro para ci­ dade? ou qualquer um pode chegar e sair botando o que quiser por ai gerando publicidade de graça?). Pa­ ra aquele servente seu ato negligen­ te não caracteriza uma imprudência e sim menos esforço. Por que des­ cer as escadas com o entulho ensa­ cado ou isolar a área para fazer seu trabalho?Quemorientaessapessoa?

A que firma esta vinculado?

Pesquisas científicas recentes com pessoas em todos os lugares, pe­ lo menos em certas circunstancias e tendo em mente certas pessoas, acham que é errado ferir os outros e certo ajuda-las. Elas têm um senso de justiça: lealdade a um grupo, o intercâmbio e a solidariedade entre seus membros e a conformidade as suas normas. Assim como o tal pe­ dreiro nosso Secretario de Turismo não julgou pertinente averiguar o fato quando por mim relatado ou tomar providências, nem aquelas condizentes com as de um servi­ dor público( Porque um Secretario de Governo é um servidor públi­ co) que por obrigação ou consenso público deveria verificar os fatos e acionar, se necessário, por interesse da comunidade que representa, as providencias para coibir qualquer situação que envolva o espaço de acessibilidade pública. Não sou eu, ou quem passa que tem “de ir à de­

legacia” ou ”chamar a policia”. Um Secretário tem autoridade e dever de exercer essa função, pois é remu­ nerado pelos cofres públicos, com o imposto que nos pagamos. Não é S.M.J, o Parvatti que arca com as despesas de viagem do Secretario à Saint-Tropés ou Portugal, é?

Pesquisas recentes nos Estados Unidos cientificam que a noção de justiça é muito próxima do que os pesquisadores chamam de altruís­ mo recíproco, na qual a disposição a ser bom para os outros pode evo­ luir desde que o favor ajude o re­ ceptor mais do que custa ao doador e o receptor retribua o favor quando as fortunas se inverterem.

Como aponta essa teoria o altru­ ísmo recíproco é implementado no cérebro como um conjunto de emoções morais. Assim a gratidão impele o beneficiário a recompensa dos que o ajudaram no passado e a culpa leva o trapaceiro sob o risco de ser descoberto a reparar o rela­ cionamento compensando sua má ação avisando que se comportará melhor no futuro.

Ora depois de consumado o erro, a negligência ou omissão de socorro o que fazer? Desculpas (apologizes)?

O que esperar do (des)governo na Armação? O que vemos por aqui é um reflexo em menor escala do que temos no país: políticos desprepara­ dos que distribuem camisetas e bo­ nés em troca de voto. Pobre popula­ ção brasileira, como diz o bloco: vê se Chupa, mas não baba.

Trechos de Steven Pinker (Har­ vard University, USA) e Luiz Ro­ berto Mendes Gonçalves(Folha de São Paulo)

O artista plástico Julián Archibald, presidente da SEB usou mesa, cadei­ ra, estrado e tudo que estava a mão para criar a janela mais criativa da cidade. Uma obra digna de estar na Bienal Anual do Perú.

Esse lixo da loja mundo verde (quanta incongruência) foi jogado na rua as 9 da noite. Enquanto alguns lojistas de Búzios continuarem se comportando como homens das cavernas, a cidade jamais será aquela que sempre sonhamos.

* alpendre - varanda muito comum na fachada do prédio do Nani, na Rua das Pedras, de onde se arremessam pedras de tamanho natural.

LINDOS FILHOTES DE POODLE À VENDA

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Agenda

Dia 16/2, das 20h às 2 da manhã DJS : HELP RESIDENTE + CASTEJA NUTH + CODE RED (TOP TAPE - ADIDAS)

Cinema Cine Bardot - Semana de 12 a 17 de Fevereiro de 2008. O PREÇO DA CORAGEM. Quinta a Domingo às 21:30. (EUA / Inglaterra): 2007 - 100 minutos - Drama. De: Michael Winter­ botton. Com: Angelina Joli, Will Patton, Dan Futter man, Archie. A LENDA DE BEO ­ WULF. Quinta a Domingo às 19:30. (EUA): 2007 - 113 minutos - animação. De: Robert Ze­ meckis. Com: Ray Windstone, Robin Wright Penn, Rik Young, Angel. Ingressos: R$ 16,00.

Informações: Tel.: (22) 2623-1298

Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

M. Dalto – Exposição: Natureza VIVA. Atelier aberto ao público. Av. José Bento Ribeiro Dan­ tas, 5350. Manguinhos.

Flory Menezes – Esculturas e exposições. Ate­ lier: Galeria Búzios Rua das Pedras, 168/8.Tel/ fax: (21) 2512-4376 ou 9983-4178.

Atelier Everenice Tamanini – Arte naif. Rua das Pedras, 266. Tel.: (22) 9259-3007.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Atelier João Carlos Moura - (21) 2434-0426 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pe­ dras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em ma­ teriais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzioslote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Munici­ pal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanen­ te de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pe­ dras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Mosaicos Tio Nego – Exposição no campo do Ninil (na curva do aeroporto). Só até domingo.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Atelier Evandro Jr. - Av. José Bento R. Dan­ tas, 5400 • Manguinhos • Shopping Porto Belo.

Tels: 22 2623-6588 / 21 9152-0911. E-mail: esterale@terra.com.br Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@hot­ mail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Shows Crêperie Chez Michou – Todos os dias assista aos melhores DVD ́s, divirta-se e dance com a melhor programação dos DJ ́s do momento. Ex­ perimente os novos crepes da temporada e curta com a galera mais agitada de Rua das Pedras. Re­ serve data para sua Festa de Aniversário. Rua das Pedras, 90. Centro. Tel. (22) 2623-2169.

Pátio Havana - Cinco ambientes com vista pa­ ra o mar e o melhor da gastronomia internacio­

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Festa de encerramento do SOL BEACH LOUNGE nal, além de prestigiados shows com destaca­ dos artistas. Programação de shows: Dias 15 e 16: Banda Instrumental Rio, instrumental.

Dias 17 e 18: Dialeto Brasileiro, samba, bos­ sa nova e jazz. Dias 19 e 20: Mauro Costa Jr, MPB. Dia 21: Salsa Picante, salsa e ritmos la­ tinos para dançar com a participação do core­ ógrafo e dançarino Márcio Valente. Dias 22 e 23: Luiz Ferrar, MPB e Internacional. Dias 24 e 25: Dialeto Brasileiro, samba, bossa nova e jazz. Dias 26 e 27: Paulinho Guitarra e The very very cool cool band, jazz, blues e rock.

Dia 28: Salsa Picante, salsa e ritmos latinos para dançar com a participação do coreógra­ fo e dançarino Márcio Valente. Dias 29 e 1/3: Banda Trucco, Pop/rock. Dias 2 e 3/3: Diale­ to Brasileiro, samba, bossa nova e jazz. Rua das Pedras, 101. Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.patiohavana.com.br Estância Don Juan - Ambiente aconchegan­ te,serviçopersonalizadoeasmelhorescarnes de importação. Show de Tango e Milonga voltará após o Carnaval. Rua das Pedras, 178.

Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.estancia­ donjuan.com.br.Nasférias,consulte-nospelo KIT CHURRASCO. Entregamos a domici­ lio.

Brigitta’s - Música ao vivo para o Fim de Semana. Vista para o mar e ambiente aconchegante com atendimento persona­ lizado em Português, Español, English, Deutsch, Francais e Italiano. Reservas: Tel/Fax: (22) 2623-6157 Tel.: (22) 26232940.

Botequim Garapa - Rua Cesar Augusto de São Luiz, esquina com a Travessa Germinia­ no José Luiz. Aberto todos os dias. Durante a semana abre a partir das 17:00, Sábados e Domingos abre para o Almoço. Se você gosta de Bacalhau... então, tem que ir ao lugar cer­ to!

Caverna Café – Cozinha mineira. Rodí­ zio de caldos no fogão a lenha, pratos exe­ cutivos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada com­ pleta, pão de queijo p/ festas e eventos.

Delivery (22) 9256-0800. Rua Geminiano José Luiz, nº. 180-Centro.

Exposição da BMW, as melhores motos da linha 0 KM, no Porto da Barra em Manguinhos. Dê uma voltinha e passe lá. Na próxima semana a exposição vem para o Centro.

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

A SEMANA • Segunda-feira

• Sexta-feira

- Morgan’s: S ex ta e sábado BR3 - Jazz, Bossa Nova e MPB. D om Juan com Bolero, Tango e Bossa Nova. Segunda: Blues com BR3. Terça, quarta e quin­ ta: BR3, Bossa Nova, MPB e Jazz.

Não Cobramos couvert artístico.

- Show com Adriano Trindade e m u l at a s n o H o te l R i o B ú z i o s, em João Fernandes. Das 21 às 24 horas.

- Brigitta’s - Promoção de Peixe à Buziana para 2 pessoas incluín­ do 1 garrafa de vinho importado - R$ 85.- Fishbone - Fim de semana. Fish­ bone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

- Privilège - Sexta e sábado.

• Terça-feira - Estância Don Juan - Show de Tango e M ilonga, a par tir das 21:30h.

- ANEXO BAR - Banda Mandrax de MG. Todos os dias de Carnaval.

- Bistrô Bellavere - Happy Hour tipicamente italiano com vinhos, spritz e petiscos. Chef Angeli.

Rua Manoel Turíbio de Farias, 222 • Centro • Tel: 2623- 2510 / 99487-919

• Quarta-feira - Bem Brasil com Adriano Trin­ dade e mulatas no La Boheme.

A partir das 21h. Aberto ao pú­ blico.

- Restaurante do Solar - De quar­ ta a domingo, churrasco oriental, a partir das 13h. Orla Bardot, 994 • Reservas: 2623-1850 / 9217-2539 / 9265-9647 - Bananaland - Famoso nhoqui de abóbora com camarões e queijo gorgonzola. Turíbio de farias. Centro. Tels: 2623-0855 / 2666.

• Sábado - Bada Show com forró ao vivo, no trevo da Barbuda.

- Bar do Nascimento - Mô e seus pagodeiros até o sol raiar.

- Bar do Tinho - Ensaio do bloco Vou Ali e Volto Já.

- Fishbone - Fim de semana. Fish­ bone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

• Domingo - Pagode no bar do Mô, a partir das 16:00h. Rua da Brava.

- Cilico’s pizzaria - Todos os dias.

Além da moqueca também cal­ deirada de frutos do mar. Não precisa ir ao centro para comer b e m , Av. J o s é B e n t o R i b e i r o D a nt a s. M a n g u i n h o s. Te l. 2 2 2623-2316, à partir das 12:00hs.

Dica do Perú Pizzaria Basílico - Sexta às 21h, show de jazz com Miltom Brasil.

Shopping Praia do Canto • Loja 14 • Centro.

• Quinta-feira - Pátio Havana - Salsa Picante e r i t m o s l at i n o s p a ra d a n ç a r.

Rua das Pedras, 101 • Tel: 26232169.

- Escritório - Beliscos & Biritas Toda 5ª feira é dia do espeto no escritório. Av. José Bento Ribei­ ro Dantas 2900 - Loja 1 - Man­ guinhos – Búzios Tel: 2623-8254 - Colombina Café - Música ao vivo com Aline (MPB). No Shop­ ping Passeio das Palmeiras - lo­ ja 9. Telefone: 2623-2444

Ana Colombo, artista plásti­ ca argentina está participan­ do da Bienal Anual do Perú, na Pemba com suas bolas.

Calma gente! São lindas bolas de ‘carta pesta’ tinta e aquarela com motivos mágicos e estórias pesso­ ais. Quem quiser conhecer a artista passe na Pemba e compre um trabalho da artista. Vamos dar bola para arte gente!

Participe da Festa do Perú de 27 anos

PROMOÇÃO

Apresentando este cupom: Pizza grande de muzzarella R$ 10.

Fugazzetta (cebola e muzzarella) R$ 12.

Venha experimentar! Você não pode perder!

Manoel Joaquim da Silveira, 78 (A rua de Manoel Gomes)

Transfers • Excursões • Passeios Reservas de Passagens Aéreas e Hotéis Nacionais e Internacionais

Telefax: (22) 2623-2100

RECEPTIVO 15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Rua Geminiano José Luis, 3 • Centro • Búzios mistertours@mar.com.br 15

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Um bairro em agonia Por Sandro Peixoto O bairro da Ferradura era para ser um dos mais ‘cuidados’ do município. Afinal, é um dos mais chiques da cidade e o ITPU cobrado pela prefeitura é estratosférico. O mais caro de Búzios.

Lamentavelmente a realidade é outra. Entulhos, lama, li­ xos, restos de podas, buracos, flanelinhas, ambulantes ao extremo e enfim... Sujeira, muita sujeira, é o que espera os moradores e turistas.

A atual situação a Ferradura tem dois responsáveis: a pre­ feitura (que tem a maior parcela) e os moradores. Se a prefeitura faz pouco, certos moradores fazem muito.

Jogam seus lixos a qualquer hora do dia, a qualquer dia da semana e em qualquer lugar, não limpam suas calçadas, deixam os restos das obras largados no meio fio, etc, etc e etc.

Parece que da porta de casa para fora o mundo que se da­ ne. O interessante, é que não tem nenhum pobre na Fer­ radura. Tem gente fina que se comporta como analfabeto favelado.

A prefeitura, que não consegue nem tapar os buracos, dei­ xa tudo como está. A coleta de lixo é caótica. Às vezes O mau cheiro não deixava dúvi­ (e são poucas essas vezes) um mutirão é organizado e o das. A Ferradura era alí mesmo. bairro volta a ter um aspecto mais civilizado. No outro dia, começa tudo de novo. Novos lixos, entulhos, restos de podas são jogados ao deus dará. Essa semana, os carros da coleta de lixo não deram as caras por três dias. Era possível sentir o cheiro de peixe podre (dos lixos dos quiosques) a centenas de metros.

Se você não sabe onde fica o bairro, não se preo­ cupe. Basta procurar o mais esburacado, fedorento e enlameado. É batata! Sorria, quer dizer, tape o nariz, você está na Ferradura.

Como pode uma praia tão bonita, tão simpática e Lixo por toda parte famosa viver nesse abandono. A coisa só não está pior porque ao menos no canto esquerdo os quios­ queiros tratam de manter a coisa asseada. Não fos­ se isso, a situação seria catastrófica. Dá pena ver a frente dos quiosques limpos e organizados e, atrás lixo, lama e buracos.

Com o acumulo de lixo, as moscas estão fazendo a festa. Era impossível comer qualquer coisa es­ ses dias em algum quiosque da praia. Lembrava o filme “O Céu que nos Proteje”, do diretor italiano Bernardo Bertolucci. Numa cena, o protagonista Operação Tapa-Buracos John Malkovich tinha que brigar com centenas de moscas para tomar uma sopa. Quem quiser se sentir um pouco na pele do artista americano basta pedir uma lula à dorê na Ferradura.

As moscas estão garantidas...

Na última segunda-feira, a prefeitura fez uma filma­ gem na praia para mos­ trar o quanto a praia está limpa. Tudo jogo de cena para enganar otário. Um trator na frente limpando e atrás uma equipe fil­ mando.

Quase ao meio-dia, com a praia cheia de gente. O filme deve ter ficado bo­ Pode esco­ nito e nem foi preciso pa­ lher: ou cai gar cachês aos figurantes. no buraco ou

O esgoto vai dire­ to para a praia Poluição "bem" visual

Lama, lama, lama...

cai no buraco

Um bairro em obras...

15 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Cadê a Locanty???

17

Flagra

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS Av. Jose Bento Ribeiro Dantas, no 2.000, Manguinhos • Armação dos Búzios/RJ CEP: 28950-000 Telefax: (22) 2623-6093 cartoriobuzios@veloxmail.com.br

Em meu Car­tó­rio es­tão afi­xa­dos os Edi­tais de Pro­cla­mas de Ca­sa­men­to: EDILSON BATISTA DA SILVA e RENATA JOSÉ RANGEL CAR­ DOSO; Brasileiros, Solteiros.

Ele, filho de: João Batista da Silva e Izabel Luciana dos San­ tos. Ela, filha de: Inguricy Jose Cardoso e Marlene Rangel , ambos residentes neste Muni­ cípio -RJ .

Essa obra, na longínqua Rua das Pedras, distante quilômetros da prefeitura e dos olhos dos fiscais do planejamento segue leve a faceira sem placa, sem tapume sem nada. É uma balburdia, como diria Carlos Rosa.

QUER CASAR COMIGO?

REINALTO DA CONCEIÇÃO e GECILDA DE SOUZA PENCO; Brasileiros, solteiros. Ele filho de: Antonia de Oliveira Silva . Ela, filha de: Rafael Veria­ no Penco e Genilda de Souza Penco ,ambos residente neste Município –RJ.

TIAGO DA CUNHA RABELLO e POLIANE DE OLIVEIRA CA­ BRAL; Brasileiros, solteiros.

Ele filho de: Jandyr Alves Ra­ bello e Maria Elena Pereira da Cunha Rabello . Ela, filha de: Cenilton Por to Cabral e Juracy Basílio de Oliveira Cabral,ambos residente neste Município –RJ. TONY MEVIUS e GRACILENE OLIVEIRA DE MOURA; Soltei­ ros. Ele, Alemão, filho de: Diet­ mar Ralph Steinert e Karola Karin Steinert . Ela, Brasileira, filha de: Laerte Rodrigues de Moura e Maria D’Aparecida de Moura ,ambos residente neste Município –RJ.

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.

Eu,Katharine Moreira Guimarães, Escrevente , a extraí.

Armação dos Búzios, 15 de fevereiro de 2008.

Albert Danan - Oficial

NOTADEESCLARECIMENTO Ao contrário do que desconfiava o secre­ tário de obras Salviano Leite, esses sacos de areia que estavam dentro da galeria de esgoto não foi obra de sabotagem.

Foram colocados lá pela empresa que construiu o canal que vai até a Praia do Canto, para não atrapalhar a obra, visto que o esgoto passava direto por ela. Outros 5 sacos foram colocados na galeria que passa ao lado da velha prefeitura, na Rua Manoel Gomes, mas, esses jamais serão removidos. É que o banheiro público foi construído em cima da galeria e agora, toda vez que chove a Pousada El Parador fica embaixo d’água.

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