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8 de fevereiro de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 843 • ANO XXVIII

O MAIOR

Búzios Chic

Foto: Mônica Balcadi

JOR­NAL BÚZIOS

Princípe de Marrocos é flagrado em Búzios por Sylvana.

Também acompanhado só de homens, nas Notas Quase tudo sobre o Carnaval.

Chupa mas não baba é Campeão

Ministro Márcio Fortes, o ministro mais forte do Lula, visita a Bienal Anual do Perú e se diverte na Pemba

e d a id c à m a g e h c s y a 1500 g Um jornal cego, surdo e mudo

O BOLERO DE RAVEL EM GERIBÁ Posso imaginar uma variedade de músicas para ouvir admirando o pôr-do-sol. De ritmos imponentes e clássicos que ressaltam a grandeza do astro rei aos acordes suaves da Bossa Nova embalando as ondinhas com finos brilhos de luz. Dá para ouvir a Garota de Ipanema num dia nublado, mas a imagem musical tem um sol brilhante e imenso. Gostei do termo que acaba de me ocorrer, imagem musical. Cada música tem uma figura própria, uma situação, uma paisagem, uma cor, um sentir e até um cheiro. “O mar quando quebra na praia é, é bonito!” E a voz grave de Caymi, humm! “Que cheirinho de peixe frito na cozinha da avó, na volta da praia”. “Cariocas são espertos, cariocas são modernos, cariocas não gostam de sinal fechado”. E lá vem um cheirinho de chocolate. A música tem gosto. Cada vez que ouço uma canção descubro qual o seu cheiro e sabor.

Se numa transformação mágica a música virasse alimento em que se transformaria?

Um samba seria uma fruta ou um churrasco ou uma bebida?E um rock, batatinhas fritas?A valsa, talvez um chá e o tango, um bom vinho. Não quero associar a música com seu lugar de origem ou o costume de quem ouve. Vou experimentar que cheiro e gosto têm a melodia em mim. Isso é estranho mesmo, mas o que não é?

No canto esquerdo da Praia de Geribá, lá no paraíso buziano, a natureza dança ao som do Bolero de Ravel. Ali, naquele pedaço de mundo, o vento cadenciado empurra lentamente as ondas que recuam delicadas e tornam a voltar.

Tam... ta ..ra....ram..ra..ram..ra..ram.ta..ra.. ram. Eles bailam envolvidos na cadência rítmica dos acordes que aumentam e se apresentam. È um espetáculo!

Tranquilamente o sol se despede por trás dos montes recebendo as homenagens da música. E desaparece. O Bolero de Ravel com seu cheiro de teatro e gosto de champanhe faz um brinde ao pôr - do sol de Geribá. Meia dúzia de agraciados aplaude.

Amanhã tem outro espetáculo, mas o vento e as ondas serão outros e o seu bailado também.

Registro

Valéria Diniz - Carioca apaixonada pela beleza de Búzios

IMPORTANTE Concordo plenamente com o editorial da edição 842 do Perú Molhado, quando afirma sobre a importância deste jornal. Para mim, o Perú Molhado está para Búzios, como o Casseta está para a TV Globo.

O Perú Molhado e hoje uma instituição, referencia da cidade de Búzios. me lembro que, quando a Angela Diniz foi assassinada na praia dos Ossos a melhor matéria estava neste jornal. Acho até que foi a primeira edição. Não consigo imaginar.

Búzios sem este jornal, faltaria alguma coisa, e de fato uma identidade, uma referencia, como são os pescadores. pena que as autoridades ainda não se deram conta, de que este jornal e um dos melhores veículos de bom marketing e propaganda de Búzios.gostaria tambem de registrar a matéria nesta mesma edição, do meu amigo Eduardo Almeida, que tão bem escreveu sobre as mulheres, prova de que realmente entende do que fala parabéns pela sensibilidade demonstrada. para confirmar como este jornal e bom de marketing e so ver na foto da gerente do banco, ao fundo a marca do mesmo. esta e uma marca deste jornal por toda a cidade, divulgando de graça, marcas ricas e famosas que bem poderiam pagar bem por isso. Assim o editorial tem toda razão. Peço aos meus amigos e conhecidos que comprem o Perú Molhado e aos empresários de Búzios e fora, que ajudem este “grande” jornal a continuar sobrevivendo, e que assim com outros jornais, consiga fazer 100 anos sem perder a sede da matriz, afinal e o primeiro jornal de uma cidade.

Ps. Acabo de comprar o Perú Molhado aqui no Rio de Janeiro.

Geraldo e Kátia, vendedores de cuscuz a mais de 20 na cidade, compram o Perú Molhado toda semana. Fazem questão de pagar para ler o que consideram o melhor jornal de Búzios.

Só temos a agradecer.

Dimas - ddbz21@globo.com

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CNPJ: 02.886.214/0001-32 Pra­ça San­tos Du­mont, 333 - sobrelo­ja Cep 28 950-000 – Cen­tro - Ar­ma­ção de Bú­zios – RJ Celular/redação: (22) 9817-1192 / 9848-1908 Comercial: (22) 9932-8951 / 9814-0888 E-mail: ope­ru­mo­lha­do@glo­bo.com Si­te: www.ope­ru­mo­lha­do.com.br

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

O mundo é cor de rosa Por Marcelo Lartigue Mais uma vez o Transatlântico Infinity aportou em Búzios carregado de homossexuais. A maioria norte - americanos. A cidade ficou tão bonita que até o sol apareceu. Que maravilha de público. Educados, charmosos, musculosos, vitaminados e acima de tudo, cheio de grana na conta.

Bares, restaurantes, lojas e farmácias faturaram como nunca. Até a loja de fotografia Foto Studio Original se deu bem. Revelou milhares de fotografias. A farmácia Saúde e Vida e o Sex Shop Radhija também venderam como nunca. Acabou o estoque de camisinhas da farmácia. Isso mostra que os gays sabem se cuidar.

No Sex Shop todos os vibradores e cremes retardantes foram vendidos.

Só as lojas femininas e de moda praia se deram mal. Não venderam nada!

Lingerie também encalhou.

O Infinity todo de A única que vendeu bem foi a loja Adriana azul, cor de macho.

Fernandes. Mais de 50 sungas, modelo Octávio Fagundes, foram arrematadas pelos rapazes. As sungas da Adriana Fernandez (também conhecidas como porta-treco) se revelaram um sucesso. Teve gay que comprou uma dúzia.

A Boate Privilège e o Restaurante Brigitta's não tiveram o que reclamar.

Já os donos do Chez Michou não gostaram muito. Os beijos mais afoitos foram reprovados pela casa, mas na hora de receber ninguém perguntou O Restaurante Brigitta’s se o dinheiro era gay ou não. lotado de gays durante o As mulheres também não show da Afeline Feroz. aprovaram muito. Acharam um desperdício tanto homem sarado rebolando.

A cada ano que passa, Búzios recebe mais turistas homossexuais. A cidade só tem a ganhar com isso. Afinal turista é turista, não importa com quem ele (ou ela) durma.

Tudo começou em 2005 quando o Perú Molhado organizou com o promoter André Fischer, o Finde (Fim de Semana Gay), primeiro evento da cidade voltado para o público homossexual. De lá para cá diversas pousadas passaram a aceitar esse público.

A verdade é que o cais do centro ficou muito animado. Não se viu nenhum tipo de baixaria.

Em certo momento um turista entusiasmado com tanto gay estrangeiro pensou alto: masnãotemnenhumgaúcho?

“Impossível!” Afirmou outro passante. Com certeza ao menos o cozinheiro é gaúcho.

Meu bem você me Os gays do navio (como pasdá água na boca... saram a ser chamados pelas vendedoras) salvaram o mês de fevereiro. Carnaval fraco, chuvas impertinentes e todo mundo achando que o verão já era. Depois de Búzios, o navio segue para Buenos Aires, hoje a Quem não gosta capital gay da América do Sul. de um colinho?

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Durante os embarques e desembarques era tudo alegria. Beijos, abraços e folia...

As lojas nunca venderam tanto.

Só tinha gay sarado. Tipo mamãe tô fortinho.

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Chuva forte em japonês?

?

O Ministro das Cidades Márcio Fortes exercitando seus neurônios na maior palavra cruzada do mundo, da Ediouro, na Pemba.

E

le é sem dúvida nenhuma, o ministro mais espartano do governo Lula. Católico, diplomata de carreira, o Ministro das Cidades, Márcio Fortes se destaca de todos os outros pela simplicidade e simpatia. Seu telefone e seu e-mail estão sempre à disposição de todos os brasileiros. Quer uma prova? Ligue para o (61) 9994- 5527 e faça você mesmo o teste. Mas só telefone se for por uma boa causa. O homem é muito ocupado e não pode perder tempo com qualquer assunto.

Se optar pela internet, e-mail para marcio.fortes@cidades. gov.br.

Márcio Fortes é um dos poucos ministros (talvez o único) do governo Lula que não tem cartão corporativo. Quase não utiliza aviões do governo em suas viagens e, sempre que precisa viajar prefere pagar do próprio bolso as passagens, os gastos com hospedagem e alimentação. Adora circular de táxis e de ônibus coletivo.

Agora com o bafafá dos cartões corporativos, teve gente estranhando a falta de seu nome na lista da gastança. Nenhuma novidade. Ele sempre foi assim, econômico, parcimonioso, quase um franciscano.

O Perú o convidou (com a família) para jantar no Cigalon e o ministro fez questão de pagar a conta. A Chef Soninha Não queria receber e criou-se um impasse. Mas o ministro se mostrou irredutível.

Os cartões corporativos são para ser usados apenas em emergências, mas, tudo que se paga com cartão acaba sendo revelado. Essa transparência gera também muito conflito.

“Se um ministro gasta 500 reais num almoço com uma comitiva de empresários e paga com grana viva, nin-

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guém fica sabendo, mas, se faz o mesmo com cartão, vão dizer que comeu caviar, visto o montante gasto. Ninguém quer saber quantas pessoas comeram. O que importa mesmo é quanto se pagou.

Quando viajo, geralmente recebo apoio logístico das prefeituras e dos estados.

Quando não tenho, ando de táxi. A ministra da Igualdade Racial Matilde Ribeiro não. Ela tinha que alugar carros, pagar hotel, alimentação, etc. O fato é que temos que explicar melhor as coisas”, informou o ministro.

Márcio Fortes entrou na administração Lula no Ministério da Indústria e Comércio, ainda na gestão de Fernando Furlan. Trabalhou também no governo FHC no ministério da agricultura e Minas e Energia, com seu amigo Pratini de Moraes. Como secretário executivo, assumia a pasta sempre que um dos ministros viajava, então, experiência não lhe falta.

De férias em Búzios, recebeu o Perú Molhado e os secretários Salviano e João Eustáquio em sua casa (alugada) na Praia de Geribá. Salviano levou os projetos de drenagem que pretende executar em Búzios com a verba do PAC. “Algumas pessoas se espantam quando me encontram num ônibus ou mesmo fazendo compras num supermercado. Lembro a eles que ministro é um ser humano igual a qualquer outro”, temporiza diplomático Márcio Fortes.

A liberação de aeronaves da FAB para funcionários do governo segue uma lista de antiguidade. O Ministério das Cidades foi criado no primeiro mandato do presidente Lula, e está em vigésimo sexto na lista de preferências. Quase nunca tem avião a disposição do ministro. Mas ele não

liga. Prefere pagar do próprio bolso.

O ministro Márcio Fortes merece ganhar uma estátua em Búzios. Reservou para a cidade, 20 milhões e reais para investimentos em drenagem, hoje, nosso maior problema. As últimas chuvas não deixam dúvidas. Essa verba é a maior já disponibilizada para a cidade. Nunca ninguém faz tanto por Búzios. Tomara que o dinheiro seja bem empregado. A idéia do secretário de Obras e Planejamento Salviano Leite é usar esse dinheiro para resolver os problemas de drenagem da segunda parte da Via Azul (entre o Pórtico e a Associação de Pescadores de Manguinhos), Bosque de Geribá, parte dos bairros de São José, Rasa e Arpoador.

No momento, todos os ministros do presidente Lula (principalmente nosso amigo Márcio Fortes) estão empenhados em fazer avançar o PAC (Programa e Aceleração do Crescimento) que é o maior projeto do atual governo. A verba que Búzios receberá, vem do PAC. “O Presidente Lula está empenhado em fazer o PAC acontecer. O País ficou muito tempo sem investir em infra-estrutura. Órgãos como BNH (que financiava a construção de casas populares) desaparecem. Os investimentos estão voltando agora com a aprovação do Estatuto das Cidades e com a criação do Ministério das Cidades.

Vamos investir como nunca em saneamento, habitação e transporte urbano”, informou o ministro. Um dos proble-

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mas para se levar adiante os projetos do PAC é a falta de mão de obra qualificada. O Brasil será transformado num imenso canteiro de obras e já estão faltando gente.

Quando foi criado em 2003, o Ministério das Cidades não tinha um grande orçamento. Somente ano passado com o PAC é que a pasta passou a ter um aumento na verba.

Apenas para o setor de habitação, serão mais de dois bilhões e reais disponível. Anteriormente havia somente 67 milhões para saneamento e mesmo assim com a supervisão do nefasto FMI. O primeiro ministro da pasta foi o gaúcho Olívio Dutra. Ficou 2 anos, 6 meses e 21 dias. O atual ministro acabou de bater esse recorde no ultimo domingo de carnaval.

O PAC é um projeto realizador de sonhos. Aonde o ministro vai escuta sempre a mesma história. As pessoas esperam há anos, obras de infra-estrutura. Nas favelas os programas são vistos como uma redenção.

“O ‘C’ do PAC é o coração do presidente Lula. Ele sabe o que é morar em lugares sem água, esgoto, asfalto, etc. O presidente é muito sensível a essas causas. Ele não esqueceu do passado”, lembrou o Ministro.

VERÃO BUZIANO Márcio Fortes conhece Búzios há muito tempo. Há 22 anos freqüenta a cidade. Não tem casa ainda por falta de tempo. Quando não está em Brasília, prefere ficar com a família no Rio. Seu pai tem 95 anos e a mãe 86. Está na cidade em férias. Está publicado do Diário Oficial da União.

Sobre Búzios Márcio Fortes tem uma reclamação bem especifica. É defensor da redução do fluxo nas ruas do Centro. Solicita a criação de pontos de táxis em diversos pontos da cidade, principalmente em Manguinhos e Geribá. Assim fosse, diz, dificilmente sairia com seu carro se pudesse contratar um táxi para ir e voltar do Centro de Búzios.

“Temos que buscar soluções para retirar o máximo de carros nas ruas do Centro. Utilizar táxis seria mais cômodo e mais seguro. Basta autorizar os táxis entrarem na Turíbio de Farias - nem precisa ir até a Rua das Pedras”, sentenciou.

Outra reclamação – essa ninguém tem culpa ou como re-

solver - é a questão das chuvas. O ministro lembrou que a cada ano que passa, os verões buzianos estão mais chuvosos.

Além dos 20 milhões para obras de drenagem na cidade, o ministro informou que, seu Ministério tem grandes projetos para áreas remanescentes de quilombos e aldeias indígenas. Ele está a par do quilombo da Rasa e espera poder fazer algo pelo lugar.

“Nos programas do ministério, temos especial preocupação com os indígenas e quilombolas. Vamos verificar as necessidades dessas comunidades e Búzios, tem uma comunidade quilombola e está em nossa relação. Estaremos em breve liberando recursos para o Brasil inteiro.

Vamos investir na questão fundiária, de habitação e de saneamento. O presidente Lula quer dar a essas comunidades um tratamento diferenciado. O PAC é um programa de inclusão social, é um programa realizador de sonhos”, finalizou o Ministro que ainda fez questão de dizer que não mora em Brasília. Trabalha na Capital, mas, mora no Rio.

Os secretários Salviano Leite e João Eustáquio mostrando ao ministro Márcio Fortes onde serão investidos os 20 milhões de reais que ele reservou para Búzios.

O ministro Márcio Fortes em entrevista exclusiva com o radialista Ademilton da Rádio Litoral.

Márcio Fortes, Octávio da Privilége e Marcelo Lartigue o cicerone do ministro em Búzios.

O ministro ficou admirado com os sabores do Cigalon e fez questão de conhecer a chef Soninha.

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O ministro entre João Eustáquio e Salviano curtindo o verão em Geribá.

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O maestro Moises irreconhecível. Nem Romano o vai reconhecer nessa foto.

Ninguém deu bola para a chuva. A festa foi animada do começo ao fim.

Thomaz Sastre fantasiado de chato.

A velha guarda dos pescadores.

A galera soltou a franga nos dias de folia.

A comissão de frente do Chupa Mas Não Baba

Maria Alice, uma das folias mais animada da cidade

João Carrilho animado como nunca

Eva também apareceu para brincar.

Orla Bardot, 500 • Tel: 2623-2081 6

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

O carnaval de Búzios mais uma vez foi só alegria. Não se viu tumulto em nenhum lugar.

Parabéns para os foliões.

Rogério e Diego Gomes, os maestros da Chupa Mas Não Baba.

l a v a n Car

2008 Olha os Cocotas de Tucuns aí gente!!!

Até a estátua de Christina Motta que fica na entrada da Rasa caiu no samba.

Para se proteger da chuva esses sombreros até que caíram bem.

As meninas estavam soltas...

Lorram mostrou que além de excelente pescador, também sabe fazer barulho.

Vavau e Beto sozinhos no carnaval.

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Verão Gospel na Metodista M a i s u m a ve z o Ca r n av a l G o s pel da Igreja Metodista Central fez sucesso. Casa cheia todos os dias. Rolou todo tipo de música.

Fu n k , re g g a e, s a m b a , p a g o d e, rock, tudo é claro, exaltando Jesus Cristo. Centenas de evangélicos de todas as matizes curtiram o tradicional festival.

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Fotos: Barbara Brandan

Baile de Máscara no Pátio Havana

! z e v a m u s i a m É sucesso 8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS

Enrustido e embutido. O que é que tem em comum o PFL (atual DEM), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Mosteiro de São Bento? Uma investigação profunda (sem trocadilhos) revelará tudo em breve.

Mecenas. O empresário João Carrilho emprestou dois caminhões ‘vacol’ de sua empresa para ajudar na limpeza de galerias pluviais da cidade. O empresário ficou preocupado com as últimas chuvas e resolveu ajudar. Emprestou os carros e os funcionários.

Xixi. Como previsto, o Complexo Sanitário do Centro, grande obra do atual governo, não impediu que milhares de foliões mijassem os muros da cidade. Para onde quer que se olhasse, tinha sempre alguém com o bráulio para fora descarregando a bexiga. Várias mulheres fizeram o mesmo e o cheiro de amônia tomou conta da cidade.

Nani já decidiu. Os canteiros centrais e laterais da Via Azul receberão milhares de pés de rosas.

De todas as cores e de todos os tipos. A idéia é repetir por aqui, o sucesso da cidade francesa de Marselha que tem sua entrada repleta da famosa flor. Com as rosas a cidade ficará mais bonita a mais cheirosa.

Carros já eram. Pensando exclusivamente no bem estar da população, o prefeito da cidade de Ilhabela, Manoel Marcos, limitou em dez mil, o número de automóveis que poderão circular por dia na ilha durante o verão e nos feriados. Lá a população aplaudiu. Já aqui, bastou a prefeitura fechar algumas ruas para o trânsito para ter até passeata.

Não dá mais. Uma coisa que não tem mais cabimento é o desfile do bloco Cachaça no Bule na Bento Ribeiro Dantas. Mas uma vez o desfile causou enormes transtornos na cidade e o transito ficou caótico. Ninguém ia e ninguém vinha entre o Posto do Ceceu e a Escola Nicomedes. As ruas internas de Geribá viraram um inferno com ôni-

Gustavo comemorando com Renato o seu aniversário.

Tudo acabou em pizza

o v i s u l c Ex

"Isac, eu também só penso naquilo", disse Armandinho

bus, caminhões e, centenas de carros que foram desviados. Enquanto meia dúzia de foliões se esbaldava, milhares de moradores e turistas ficavam presos no enorme engarrafamento.

Foi. Carlinhos do blog se intitula ex-ex.

Como será que alguém quer ser algo no

futuro se, sempre que se reporta a si mesmo, o faz como sendo um nada, ou seja, apenas como ex?

Imperdível. Nesse sábado o Privilège encerra sua temporada de verão com a Privilège Evolution. A casa preparou uma surpresa para seus clientes e staff. A

O verão acabou!

Começa a alta temporada.

equipedeperformanceestarápromovendo durante a noite um concurso com o staff.

Eles poderão realizar o sonho de dançar, voar, dançar na bolha e muito mais, tudo isso valendo prêmios. Com certeza a noite será imperdível e melhor ao som do DJ Roger Lyra. A casa abrirá normalmente todos os sábados.

Nota dez. um show de harmonia para galera que curtiu o carnaval no Wamboo. A casa também não fez por menos. Atendimento nota mil, banheiro limpo e cheiroso, samba no pé e cerveja gelada a vontade. Tudo na maior paz e alegria. Carnaval nota dez é no Wamboo.

Nosso ministro Márcio Fortes trouxe uma péssima notícia à redação do Perú. Subiu as escadas para informar que depois das obras de drenagem até o Perú vai ficar seco!

Nosso atendimento se aprimorará, o pão ficará ainda mais fresco, a qualidade estará bem melhor.

Obrigada a todos pela preferência. Volte sempre.

Passeio das Palmeiras, loja 09 - Centro (em frente ao Cine Bardot)

Tel: 2623-2444

Princesas. Durante a temporada buziana do príncipe marroquino Moulay Rachid uma coisa chamou bastante atenção, ou melhor, várias.

Uma delas foi a quantidade de homens na comitiva, outra a quantidade de malas 90 ao todo e na comitiva uma senhora de 80 anos que toma conta das coisas do príncipe.

O príncipe andou na praia de Manguinhos, jantou no Sawasdee, no Bar do Zé, reservava todos os dias camarote no Privilège sendo que não ia e pagava mesmo assim. Sem dúvida foi o melhor cliente do carnaval. E no último dia o príncipe foi jantar com 30 pessoas no Captain's onde comeu carpaccio de olho de boi como entrada e camarão sunset como prato principal, isso tudo regado a muito Veuve Clicquot, na mesa três mulheres (buzianas) com certeza se candidatavam a princesas, mas o príncipe nem ai para elas... Essas vão ter que beijar muito sapo mesmo.

A religião envenena tudo Por Sandro Peixoto O carnaval é uma festa pagã cristã. Existe há mais de 1800 anos. Tem data para acontecer e, quem não gosta, não precisa participar. O carnaval é uma instituição nacional. É a festa mais alegre do Brasil.

Funciona como uma válvula de escape. Nos três dias de folia (ao menos é esse o período oficial) pode-se tudo. O gerente sério se veste de mulher, a pobre da periferia se transforma numa rainha, o servente de pedreiro vira rei e assim por diante. É um momento de fantasia. Todo mundo sabe que na quarta-feira de cinzas, tudo volta ao normal. A tal da realidade volta a imperar.

Então, porque não aproveitar essa ‘janela’ de liberdade?

Lamentavelmente nos últimos anos, grupos evangélicos começaram a invadir a área dos foliões. Querem nos salvar! De que não sabemos, uma vez que não estamos perdidos.

Nesse carnaval que passou um grupo evangélico Batista da cidade de São Gonçalo tomou a Praça Santos Dumont (o ponto mais efervescente do carnaval buziano) de assalto e encheu o saco de muita gente.

Sabe aqueles sermões chatos? Pois é, fizeram aos montes.

Sabe aquelas pregações aborrecidas? Foi assim a noite toda. Até seção de descarrego e exorcismo teve.

Isso tem um nome: Chama-se intransigência. Mas pode também ser chamada de cegueira, fanatismo, extremismo, ignorância, estupidez, etc, etc e etc.

Armaram uma guerra entre o sagrado e o profano, sendo que, nesse caso, o profano era representado por eles.

Os evangélicos acreditam que são melhores. Beleza! Sorte a deles terem algo em que acreditar. Mas será não podem nos deixar com nossas próprias convicções? Chegar ao ponto de invadir nossa festa para nos dizer que estamos errados.

Sacanagem! Constrangimento geral.

Pastor Gentil. Homem sábio. Proibiu os cultos nas praças quando comandada a Assembléia de Deus de Búzios.

Quem quiser ir a igreja sabe muito bem os endereços. Aliás, o que não falta em Búzios é igreja.

O culto no meio do carnaval foi ridículo.

Quem foi que autorizou? O católico Romano?

Pessoas com cerveja na mão eram olhadas como se estivessem cometendo um crime. Homens com peruca ou vestido de mulher a figura do capeta.

Dava para ver na cara dos salvos a ojeriza com os ‘pecadores’.

Sacanagem invadir desse jeito o carnaval buziano.

Imagine se um grupo de rock pauleira invadisse um culto religioso? Certo mesmo fez a Metodista Central que organizou seu próprio carnaval Gospel. Já a igreja católica organizou um retiro espiritual para os fieis que não gostam das folias de Momo. É assim que deve ser. Cada um na sua respeitando os outros.

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O grupo evangélico mais chato de todos os tempos perturbou os foliões que buscavam a Praça Santos Dumont para curtir o carnaval. Esperamos que não voltem mais.

Sessões exorcismo em pleno carnaval. Sai capeta! Sai capeta!

Tabalhando para seu bem-estar

Entrega das 8h às 21h

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Roubo ou antropofagia cultural? cultural? antropofagia Por Armando Mattos

BIENAL ANUAL Artista-curador ARMANDO MATTOS After Dan Flavin - Daniel Buren Jenny Holzer – Marcel Duchamp

A

criação não é a organização de objetos e formas, e sim a invenção de novas leis para essa organização. Essa operação mais do que uma prática de remix estético é um discurso critico que pode ser proposto através do uso de uma variedade de artes e técnicas e que incluem a criação de novas formas e a alteração de formas anteriores de artes visuais, literatura, arquitetura, poesia e cinema. Esse pressuposto nos faz relembrar que a audiência para a arte moderna e contemporânea requer uma série de tipos de iniciação e batismo em águas esotéricas produzidas pelos nichos do mercado.

Na sociedade de consumo, primeiro vem à imagem publicitária, depois a coisa. O produto industrial não é, a rigor, um objeto, não especifica o sujeito no fruidor, é uma unidade numa serie a qual corresponde uma serie de fruidores. Uma reprodução feita artesanalmente propõe comotal,ambigüidadeseestranhamentosquequestionam a tradição e as convenções que regem o sistema da arte.

O quadro não é um objeto, e sim um instrumento mental, uma estrutura, um signo, que define a existência como equação absoluta entre o mundo interior e o exterior. Mas o fenômeno estético integrado á existência não se apresenta na imagem isolada, que sempre tende a enrijecer como forma, e sim numa seqüência de imagens. Mesmo quando é apenas uma imagem, ela é sempre o momento de uma seqüência, idealmente ligada a um antes e um depois. No processo fisiológico e psíquico (ótico e mental) em que se formam e enquadram as sensações visuais, essas imagens não são como dados brutos para uma posterior elaboração mental, mas estado completos da consciência, um sistema, um conjunto de signos em interação. Com o advento do multiculturalismo e do politicamente correto as

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

instituições museais foram forçadas a um processo de alta politização. De um lado a apropriação dos museus pelo capital das corporações e pela manipulação dos acervos como capital; de outro a emergência e o acolhimento de produções artísticas até então marginalizadas por eles. O encontro delas se dá no espaço institucional. É ali que se está discutindo história, representação, identidade. A arte

como critica institucional vai mais além e empenha-se no exame da situação do museu, submetendo suas práticas a uma análise sistemática: o museu como lugar da cultura oficial e corporativa e que se apropria continuamente de recursos do mundo real. Desde a segunda metade dos anos 80, Andrea Fraser tem desenvolvido um trabalho que consiste na observação e análise em termos sociais, políticos, econômicos e ideológicos “da infra-estrutura institucional quê” organiza e administra museus e exposições. Esse tipo de produção adota uma estratégia de desconstrução/apropriação dos diversos discursos que constituem a instituição: estatutos, relatórios, programas, projetos, arquitetura, coleção, eventos, equipamentos expositivos, textos de parede, etiquetas, guias etc. Fazendo do museu um objeto como os outros encontrados em suas próprias galerias, o trabalho de Fraser tem como objetivo questionar a sua identidade e o papel que joga dentro das relações culturais e de produção na sociedade contemporânea. Quer revelar e trazer ao debate o museu e a exposição como instrumento de poder e controle sobre a circulação de informação, a legitimação e arbitragem do gosto e do conhecimento, e, finalmente, das formas de percepção e uso da produção cultural. Museums were, and are, part of the public sphere aimed at taking hold of and defining the interests, culture, pleasures, daily practices, and “highest aspirations of a public.”

Artistas convidados Anna Bella Geiger Arthur Barrio Cristina Barrio Motta Adriano de Aquino Rogério Reis Ivald Granato Simone Michelin Fran Pontes Work in progress Miriam Danowski Romina Rossi Manoel Gomes Luciano Rocha Raphaela Bley Ricardo Ferraz Leo Teixeira Helio Pelegrino Iara Rosa Marcelo Jácomo Acervo PROJETO CONCRETO Camila Rocha Marcos Chaves Lenora de Barros Paulo Roberto Leal Laura Lima Cristina Camara Vitor Arruda ACESSE O BLOG www.arttbuzios.blogspot.com PARTICIPE DO MUSEU VIRTUAL Inscreva seu trabalho projetoconcreto@gmail.com Realização O PERÚ MOLHADO

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Agenda

Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

M. Dalto – Exposição: Natureza VIVA. Atelier aberto ao público. Av. José Bento Ribeiro Dantas, 5350. Manguinhos.

Flory Menezes – Esculturas e exposições. Atelier: Galeria Búzios Rua das Pedras, 168/8.Tel/ fax: (21) 2512-4376 ou 9983-4178.

Atelier Everenice Tamanini – Arte naif. Rua das Pedras, 266. Tel.: (22) 9259-3007.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Atelier João Carlos Moura - (21) 2434-0426 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzioslote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Mosaicos Tio Nego – Exposição no campo do Ninil (na curva do aeroporto). Só até domingo.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Atelier Evandro Jr. - Av. José Bento R. Dantas, 5400 • Manguinhos • Shopping Porto Belo.

Tels: 22 2623-6588 / 21 9152-0911. E-mail: esterale@terra.com.br Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Shows Crêperie Chez Michou – Todos os dias assista aos melhores DVD ́s, divirta-se e dance com a melhor programação dos DJ ́s do momento. Experimente os novos crepes da temporada e curta com a galera mais agitada de Rua das Pedras. Reserve data para sua Festa de Aniversário. Rua das Pedras, 90. Centro. Tel. (22) 2623-2169.

Pátio Havana - Cinco ambientes com vista para o mar e o melhor da gastronomia internacional, além de prestigiados shows com destacados artistas. Programação de shows: Dias 8 e 9: Mauro Costa Jr, música flamenca, MPB e Internacional. Dia 10: Dialeto Brasileiro, samba, bossa nova e jazz. Rua das Pedras, 101. Centro.

Tel. (22) 2623-2169. www.patiohavana.com.br BAILE DE MÁSCARAS: no dia 2 de Fevereiro às 22h. Venda de convites no Pátio Havana ou no Chez Michou. Informações através dos tel. (22) 2623-6137/5288, com Simone. Imperdível!

Estância Don Juan - Ambiente aconchegante, serviço personalizado e as melhores carnes de importação. Show de Tango e Milonga voltará após o Carnaval. Rua das Pedras, 178. Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.estanciadonjuan.com.br. Nas férias, consulte-nos pelo KIT CHURRASCO. Entregamos a domicilio.

Brigitta’s - Música ao vivo para o Fim de Semana. Vista para o mar e ambiente aconchegante com atendimento personalizado em Português, Español, English, Deutsch,

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A festa do Perú Dia 23 de fevereiro O Perú Molhado, o Maior Jornal de Búzios (e agora segundo o Guinness, também o Maior do Mundo) completa 27 anos de dureza.

Nunca estivemos tão duros como agora, mas, apesar das dificuldades, a festa está garantida. Se os amigos de sempre ajudarem, teremos a tradicional corrida de garçons, a procissão pagã do São Perú e muita zoeira na Pemba, claro, se ainda estivermos lá.

Um Livro de Ouro já está circulando pela cidade nas mãos de nossa vendedora Cláudia ‘Paraíba mulher macho sim sinhô’ e, quem quiser ajudar não se faça de rogado. Sua contribuição não ajudará apenas esse humilde jornal.

O reino dos céus se abrirá para você também. Suas vendas quintuplicarão,

sua fortuna aumentará de forma espetacular e até mesmo sua mulher (ou marido) ficará mais jovem e bonita. Pague para ver! Pague mesmo.

Qualquer mil reais será muito bem vindo. Mas, se quiser doar mais, não precisa se enrubescer. Aceitamos doações até ao máximo de sua boa vontade. Não temos nada contra o capitalismo. Ele é que não se simpatiza muito com a gente.

Doe, pois é dando que se recebe. Prometemos gastar tudo na festa. Não sobrará nada para nosostros. É essa a grande idéia. Distribuir riqueza. O Perú sofre da síndrome do Robin Hood.

Adriana Salituro (aonde anda você querida?) Beto e Claudinho na última festa do Perú.

A cachaça está garantida novamente. Falta apenas encontrar o bule.

As inscrições já começaram. Atenção garçons de Búzios: serão mais de cinco mil reais em prêmios.

Francais e Italiano. Reservas: Tel/Fax: (22) 2623-6157 Tel.: (22) 2623-2940.

Botequim Garapa - Rua Cesar Augusto de São Luiz, esquina com a Travessa Germiniano José Luiz. Aberto todos os dias. Durante a semana abre a partir das 17:00, Sábados e Domingos abre para o Almoço. Se você gosta de Bacalhau... então, tem que ir ao lugar certo!

Caverna Café – Cozinha mineira. Rodízio de caldos no fogão a lenha, pratos executivos, tutu a mineira, frango c/ quiabo e angu, tropeirão c/ lingüiça, feijoada completa, pão de queijo p/ festas e eventos. Delivery (22) 9256-0800. Rua Geminiano José Luiz, nº. 180-Centro.

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

A SEMANA • Segunda-feira

• Sábado

- Morgan’s: Segunda e terça.

Blues e Bossa Nova com alvinho a Anissa. Q uar ta. Blues, R ock Acústico com Alex a Agustinho.

Quinta. MPB, B olero, Tango e B o s s a N ova co m J u a n . S ex t a .

Show com o quarteto BR3 com Anissa e R ose. Sábado. B ossa Nova, MPB com o Quarteto Suzy Mendez com Anissa. Sábado.

Bossa Nova e MPB com Suz y Mendez Duo. - Show com Adriano Trindade e m u l at a s n o H o te l R i o B ú z i o s, em João Fernandes. Das 21 às 24 horas.

- Bada Show com forró ao vivo, no trevo da Barbuda.

- Bar do Nascimento - Mô e seus pagodeiros até o sol raiar.

- Bar do Tinho - Ensaio do bloco Vou Ali e Volto Já.

- Fishbone - Fim de semana. Fishbone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

• Terça-feira - Estância Don Juan - Show de Tango e M ilonga, a par tir das 21:30h.

- ANEXO BAR - Banda Mandrax de MG. Todos os dias de Carnaval.

- Bistrô Bellavere - Happy Hour tipicamente italiano com vinhos, spritz e petiscos. Chef Angeli.

Rua Manoel Turíbio de Farias, 222 • Centro • Tel: 2623- 2510 / 99487-919

• Domingo - Pagode no bar do Mô, a partir das 16:00h. Rua da Brava.

- Cilico’s pizzaria - Todos os dias.

Além da moqueca também caldeirada de frutos do mar. Não precisa ir ao centro para comer b e m , Av. J o s é B e n t o R i b e i r o D a nt a s. M a n g u i n h o s. Te l. 2 2 2623-2316, à partir das 12:00hs.

PROMOÇÃO

Apresentando este cupom: Pizza grande de muzzarella R$ 10.

Fugazzetta (cebola e muzzarella) R$ 12.

Venha experimentar! Você não pode perder!

Manoel Joaquim da Silveira, 78 (A rua de Manoel Gomes)

Quinta 14/2: Imperdível

• Quarta-feira - Bem Brasil com Adriano Trindade e mulatas no La Boheme.

A partir das 21h. Aberto ao público.

- Restaurante do Solar - De quarta a domingo, churrasco oriental, a partir das 13h. Orla Bardot, 994 • Reservas: 2623-1850 / 9217-2539 / 9265-9647 - Bananaland - Famoso nhoqui de abóbora com camarões e queijo gorgonzola. Turíbio de farias. Centro. Tels: 2623-0855 / 2666.

O Escritório convida para a festa de aniversário da Léa (40 aninhos).

DJs Lelê e Hans às 21 horas até o fim de semana.

Obs: O Escritório fica no Centro Gastronômico Porto da Barra, na Colônia de Pesca de Manguinhos, dirigido pela Tina e a famosa Baixinha (a tarada)

• Quinta-feira - Pátio Havana - Salsa Picante e r i t m o s l at i n o s p a ra d a n ç a r.

Rua das Pedras, 101 • Tel: 26232169.

- Escritório - Beliscos & Biritas Toda 5ª feira é dia do espeto no escritório. Av. José Bento Ribeiro Dantas 2900 - Loja 1 - Manguinhos – Búzios Tel: 2623-8254 - Colombina Café - Música ao vivo com Aline (MPB). No Shopping Passeio das Palmeiras - loja 9. Telefone: 2623-2444

• Sexta-feira - Brigitta’s - Promoção de Peixe à Buziana para 2 pessoas incluíndo 1 garrafa de vinho importado - R$ 85.- Fishbone - Fim de semana. Fishbone Sounds, a partir das 17h.

Praia de Geribá.

- Privilège - Sexta e sábado.

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

Rua das Pedras, nº 275 • Lj 2 • Centro Phone/Fax: (22) 2623-6916 ourodecuba@yahoo.com.br

Local Píer do Centro • Todos os dias a partir das 20h.

Informações e Reservas: 22 8809-7679

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Festa debaixo d’água

S

urpresa no carnaval buziano. Depois de anos a fio assistindo a bateria do Vou Ali e Volto Já arrasar na Turíbio, o Chupa Mas Não Baba resolveu contratar um mestre de bateria e, pela primeira vez foi o bloco mais aplaudido do carnaval. O que mais arrastou gente.

O comando da bateria do Chupa ficou a cargo dos mestres Diego Gomes e Rogério Gomes. Pai e filho.

Os dois são oriundos da Porto da Pedra, de São Gonçalo e, estavam presentes em 1999 quando a escola subiu para o primeiro grupo com o enredo Campo, Cidade, em Busca da Felicidade.

Depois do sucesso na avenida, os Diego e Rogério receberam convites de outros blocos. Abre o olho Pitalô! Segura os caras.

O Vou Ali e Volto Já fez bonito, mas, foi legal ver a evolução da turma do mangue.

O Chupa não foi bem apenas na bateria.

As alegorias também merecem destaque e o samba enredo foi o mais bonito. Palmas também para o puxador Leno Dias, da Vila Isabel. Além de intérprete, Leno Dias foi o compositor do samba que chamava atenção para o aquecimento global.

Esse carnaval que começou e acabou debaixo de chuva, foi o mais chinfrim dos últimos anos. A decoração pobre de dá dó e a programação uma bagunça total.

Qual foi a empresa responsável pela decoração? É bom saber o nome para não errar mais.

Sorte que os blocos não decepcionaram.

As agremiações da periferia mais uma vez mostraram força. O primeiro bloco a desfilar ainda no domingo foi o Unidos do Cruzeiro, da Rasa. Fez um desfile simples, mas, cadenciado. Depois deveria desfilar o Bloco das Piranhas, mas esse não apareceu. Quem apareceu mesmo foi a chuva. Parece que essas Piranhas de

Búzios têm medo e água... E tome chuva.

Na segunda-feira, palmas para o Acadêmicos de Cem Braças que apesar de ter apenas dois anos, mostra uma evolução enorme. O Acadêmicos ainda vai dar o que falar. Logo após entrou na avenida a tão esperada bateria do Vou Ali e Volto Já. Finalmente começou de verdade o carnaval buziano. Que bloco! Que alegria! A temperatura subiu e até a chuva parou. Maravilha.

Terça-feira chuvosa. Último dia de desfiles. Restavam apenas Cocotas de Tucuns e Chupa Mas Não Baba. Os dois bloco trouxeram temas iguais para a avenida.

Falavam sobre o aquecimento global, o desmatamento, o tratado de Kioto, etc.

Boa mensagem. Mostraram que dá para se divertir com consciência ecológica.

O Cocotas de seu recado com um desfile quase perfeito.

Mas o Chupa Mas Não Baba fez o melhor desfile de todos. Arrebentou. Todos os integrantes da bateria cantaram o samba do começo ao fim. As coreografias e as paradinhas exaustivamente ensaiadas durante o ano funcionaram com perfeição. É a evolução do nosso carnaval. Uma evolução que se dá na qualidade do som, da organização.

Pena que a estrutura da rua não ajude. Os foliões invadiam os espaços do bloco atrapalhando a evolução. Já está mais do que na hora de se tirar os desfiles da Turíbio de Farias. Está ruim para todo mundo. Para quem desfila, assiste e também para os comerciantes do local.

PS. Ninguém sentiu a falta doMocidadeIndependente de Carlinhos do Tuico.

A chuva não deu trégua nem para os super-heróis.

GALERIA DOS OSSOS

ATENÇÃO: saltos super divertidos com segurança

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Galeria dos Ossos, Loja 2

Deus é fiel

Válido até 16/02/2008

Das 16:30h às 18:30h

8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

nem piores,

somos diferentes

ÚLTIMA CHANCE

Por eduardo almeida, se ufanando de ser diferente.

Por Isac Tillinger - pré-candidato à vereador

Cena 1-Barrashopping segunda a tarde: ̈Oi você do Perú Molhado, como está o Marcelo?

Cena 2-Botafogo Praia Shopping domingo à tarde; ̈Ei você do Perú, acabei de comprar aqui o Perú desta semana, está super.

Cena 3-Banca de jornal da praça Gen. Osório, Ipanema: o jornal O Perú Molhado, exposto na banca como se fosse O Globo, O Dia...

Isso tudo aconteceu comigo em alguns dias no Rio de Janeiro. Senti-me importante, vaidoso de ser escriba deste jornal. Imaginem os milhares de municípios que o Brasil tem, somente Minas tem quase mil. E em todos eles tem um, dois, três, vários jornais editados. Imaginem a montanha de papel criado por estes jornaizinhos e imaginem a impossibilidade de se ter estes jornais nas bancas. Em bancas nobres do Rio de Janeiro, bancas que parecem mais livrarias, com ar condicionado, coofee shop. Impossível se achar jornais que não sejam O Globo, Le Monde, JB, New York Times, Folha de São Paulo, Clarin. E no meio destes gigantes, o nosso O Perú Molhado está lá, juntinho com os monstros da comunicação mundial, pau a pau com eles. Mas isso tem um custo, alto custo, não digo em grana. Dinheiro é a coisa mais barata do mundo. Um monte de gente tem. Gente boa e gente ruim, gente séria e não séria. Digo na união de duas coisas difícil de viverem juntas, trabalho e criatividade. Trabalho pesado, fazer jornal com dois computadores, um usado e outro também, com dois telefones, um desligado e outro também. E ainda mais fazer jornal em Búzios, cidade de prazer e não de lazer. Cidade onde todo mundo quer tudo e ninguém dá nada. Cidade onde não existe amador, todo mundo se acha profissional, todo mundo se acha fodão, lugar aonde a palavra humildade ainda não chegou, tampouco a palavra errei, fui mal. A palavra desculpe-me então ninguém disse ninguém viu. E apesar disso tudo amamos essa cidade e nosso jornal. Um exemplo do nosso trabalho é ser assediado toda edição para colocarmos coisas fruto de vaidades, de perseguições, de vinganças, de oportunistas.

E quando você vê na capa do Perú, um humilde pescador, saiba leitor foi para mostrar para o deslumbrado e milionário que dinheiro não nos compra. O cheio da grana quis nos comprar para publicarmos sua foto na capa e ao invés de ganharmos uma grana boa, colocamos a foto do pescador mais duro do que a gente. É a nossa maneira de dizermos não. E para provarmos isso abrimos nosso sigilo e mostramos o nosso vermelho. Não o vermelho do Parintins, mas sim o vermelho de nossa conta bancaria.

Por isso encerramos como começamos: Não somos piores nem melhores, somos diferentes e... Duros mas felizes e com o Perú sempre molhado.

De Eduardo Almeida, e esperem Parada Federal 2 , escrito e passado em Búzios vem aí.

Dia 14 de março (sexta) Eleição para presidente da ACEB 1ª CHAMADA ÀS 19 HORAS 8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

GOVERNO DE LEIS FLEXÍVEIS. TÔ FORA!!!

Por José Wilson Presidente da ACEB Companheiro Nani Mancini não me queira mal, por abandonar você no campo de batalha com esses mercenários na véspera das eleições municipais.

Mais não da mais para defender esse governo. Só vejo desânimo e abatimento no povo Buziano.

Em cada rua que passo só encontro buracos, mato, lixo, obras irregulares, licitações sob suspeita, lamentações e arrependimentos. As praias parecem uma favelas chic é camelôs e ambulantes para tudo que e lado. O povo de Búzios não agüenta mais tantas denúncias de corrupção e trapalhadas.

São tantas que acho que se fossem todas elas descritas abaixo não teria espaço neste tablóide para relatá-las trazendo graves e imensuráveis prejuízos a população é a nossa vocação turística.

Depois daquela reunião no gabinete do Toninho quando ele afirmou na frente da ACEB, AHB, AMAGERIBÁ entre outras que as leis não eram para ser cumpridas foi a gota d’água.

Como pode um Prefeito eleito democraticamente que jurou no dia da posse cumprir as leis e chega agora e diz que o governo dele é uma casa política não consigo confiar em um prefeito que ajudamos a vencer dizer que as Leis são flexíveis. Que as leis só eram cumpridas na época da Ditadura Militar.

Não posso mais ajudá-lo a disputar outra eleição para esse seu prefeito.

Búzios não vai resistir mais 4 anos de casa política e leis flexíveis. Sinto muito. Desculpe!

Não acredito mais no Toninho. Não tenho mais esperanças neste governo.

Governo de leis flexíveis. Tô fora!!!

PS. Se eu fosse você faria o mesmo...

Opinião

Não somos melhores

Nas décadas de 70/80, houve um verdadeiro êxodo mundial em direção a Búzios. Jovens oriundos de um período de repressão mais contundente na América do Sul, que encontraram o paraíso quase que por acaso.

Você pode imaginar o que era viver num lugar paradisíaco, sem regras, com costumes primitivos e com a neopermissividade da época. Se a felicidade realmente existe, esta era a forma mais clara de felicidade.

Nós éramos felizes. E este momento de extrema felicidade, recebeu de nós a contra partida do amor eterno por este pedaço de mundo.

Muitos anos se passaram, e a gostos e contra gostos, deu-se à emancipação. Se ela foi boa ou não, pouco importa. Nunca saberemos como seria da outra forma. Pelo menos estamos pagando por nossos erros e não pelos erros dos cabofrienses. Descobrimos com alarmante rapidez que o progresso traz uma grande quantidade de mazelas (não dá para fazer omelete sem quebrar os ovos).

Estes jovens agora são pais/mães e avôs/avós, que se enraizaram tanto ao lugar que já não conseguem mover-se daqui. Grande parte desta geração – a que pertenço, vê com tristeza e indignação, o mau momento que passa a cidade. Adquirimos num período recorde de três anos as piores práticas da política: transferência ilegal de títulos eleitorais, empreguismo, nepotismo, mau uso do dinheiro publico, e outras “cositas mas”, que o bom uso da razão me faz ocultar.

Nossa Búzios agoniza. A sujeira tomou conta do balneário, e é de tal forma gritante, que chega a certos lugares a ofuscar a beleza da península.

As ruas por pouco não se tornaram intransitáveis. O espaço urbano – na boa linguagem dos pescadores, está a rola. E nossa auto-estima já chegou ao seu nível mais baixo. Chegamos ao triste momento de vender o paraíso e entregar o purgatório. Nós povo – apenas um detalhe no dizer da Ministra Zélia Cardoso de Mello, podemos resistir mais um pouco - já nos acostumamos às adversidades, afinal como os sertanejos, o buziano é antes de tudo um forte. Agora, a cidade não resiste.

Alguém tem que fazer alguma coisa: a câmara de vereadores – que é representante deste povo descontente, a sociedade civil organizada, a classe empresarial – que tem sido efetivamente o pilar de sustentação da cidade, o próprio executivo – que não pode largar de vez a cidade ao abandono e as más práticas, visando unicamente o próximo pleito. E finalmente: o povo de Búzios. Mais um ano administrando a cidade desta forma irá custar pelo menos mais três anos na sua recuperação, e este tempo perdido, somados ao atraso dos últimos três, poderá comprometer o futuro de uma nova geração de buzianos. È hora de construir um grande pacto social por Búzios, representado por uma grande parte da sociedade e o poder executivo.

O barco está à deriva, e a atual administração já mostrou incapacidade suficiente para fazer a correção de rumo que se faz necessária em regime de urgência. Ou tomamos uma decisão JÁ, ou iremos todos para o fundo – menos claro, os ratos que já começam a saltar da embarcação.

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Flagrantes Durante rotina de limpeza, a prefeitura encontrou 5 sacos de areia na galeria de esgotos. O secretário salviano leite suspeita de sabotagem.

V E N D O S Í T I O na R asa, de 5000 m2 com casa principal, lavanderia, garagem, além de 2 suítes externas para hóspedes, cozinha, casa de caseiro e pomar. Excelente localização (final da Rua das Palmeiras). Valor R$ 95.000,00.

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A prefeitura limpa, mas a população suja sem parar.

Jogam tudo a qualquer hora.

Desse jeito jamais seremos um destino turístico classe A.

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8 de fevereiro de 2008 – O Perú Molhado

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Está na hora dessa gente branquela mostrar seu valor O futuro político de Búzios está numa encruzilhada. Até hoje a cidade só foi governada por nativos, apesar dos ‘de fora’ já serem maioria. O prefeito, o vice e, o presidente da câmara são nativos. Mas eles não representam verdadeiramente a realidade buziana. Búzios tem nativos, e muitos migrantes (nacionais) e imigrantes (internacionais).

Está na hora dessa equação mudar.

Uma prova dessa mistureba é bem perceptível no comercio da cidade.

Os maiores empresários de Búzios são estrangeiros.

O bar mais famoso (Chez Michou), o cinema (Cine Bardot), a pousada mais chique (Casas Brancas) e o melhor jornal da cidade (Perú Molhado) pertencem a estrangeiros. São eles quem emprega a maioria da população buziana. Mas o povo de Búzios

- que tanto deve a essas pessoas- não aceita de bom grado a presença deles no poder.

Estrangeiros servem somente para dar status à cidade, empregos e para casar. Várias nativas casaram com gringos. Muitas mães adoram o fato de ter uma filha casado com um gringo europeu. Mas ele que não arvore a querer o poder. Esse doce só pertence aos ‘minhocas da terra’, que é como se denominam os buzianos aqui nascidos.

Gringo será sempre gringo. Mesmo que more aqui há mais de 20 anos e tenha filhos e netos.

Mesma coisa com os migrantes brasileiros.

Isso não pode continuar. O poder deve ser dividido entre todos.

Daí a importância da entrada do Sr. Nani Mancini no governo.

Ao dar a Nani o honroso cargo de secretário de governo (o de maior poder), o prefeito Toninho Branco gerou um fato histó-

rico. Quebrou um ciclo.

Poderíamos dizer que o prefeito acabou com uma regra não escrita que dizia que, um gringo não pode ter poder.

Mas Nani não é mais gringo! Naturalizouse brasileiro, mas, muita gente em Búzios jamais aceitará esse fato.

Apesar de ter dedicado toda a sua vida a Búzios, Octavinho ainda é visto por muita gente como um intruso.

Poucos, pouquíssimos buzianos fizeram tanto pela cidade como Octávio.

Se Octávio se lançar candidato vão dizer que é concorrente de fora.

Os nativos jamais entregarão o poder de mão beijada. Será preciso tomá-lo. Não á força, mas sim, na base da negociação, da conversa. Será preciso tomar o poder nas urnas. Ganhar no voto. Não temos outra saída...

Teremos uma grande oportunidade na pró-

xima eleição, em outubro.

Com o ex-prefeito inelegível e o atual mal nas pesquisas é agora ou nunca.

Jamais tivemos um momento político como esse. É preciso lançar candidatos representativos de verdade. Ter poder no legislativo é de suma importância para se virar esse jogo.Muitos nativos (que até passado recente jamais votaria num ‘de fora’) já começara a perceber que quando se divide a cidade entre duas facções, quase todo mundo perde. A cidade perde. Só quem ganha são os apaniguados da vez. Até hoje Búzios foi governada por duas castas. Os Bragas tomaram a cidade para si por oito anos. Agora é a vez dos Brancos. Enquanto uma família enriquece e a outra espera sua vez, a cidade empobrece. Não dá mais para ser assim.

Está na hora de universalizar o poder. Búzios é de todos.

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