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4 de janeiro de 2008 www.ope­ru­mo­lha­do.com.br Edição 838 • ANO XXVIII

O MAIOR

Foto: Sylvana Graça

JOR­NAL BÚZIOS

2008 de coração aberto

Que rua é essa?

Qual pode ser contra tanta tranqüilidade?

Nunca na história desse país a moeda nacional teve tanto valor. Estamos dando de goleada no dólar americano e por enquanto perdemos apenas para o Euro, a moeda dos paises mais ricos da Europa.

A garoupa, a onça pintada, a garça, o mico leão dourado, a arara, e a tartaruga, estão com tudo. Quem quiser ganhar dinheiro na cidade tem que aprender a trabalhar com Real. O dólar e o peso argentino já eram...

Con­se­lho edi­to­rial

SORTEIOS + SORTEIOS NAS COMPRAS ACIMA DE R$ 10,00

MEGALAGOS LABORATÓRIO LTDA Rapidez e segurança nos seus exames de diagnósticos Rua Cézar Augusto São Luiz, 100 • Centro Tel: 2623-2919 Av. José B. Ribeiro Dantas, 265 Saúde Global • Manguinhos • Tel: 2623-4063 Av. José B. Ribeiro Dantas, Clínica Búzios • Manguinhos

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Bri­git­te Bar­dot, Clau­dio Kuck, Ivald Gra­na­to, Jo­mar Pe­ rei­ra da Sil­va, Fi­no Quin­ta­ni­lha, Re­na­ta Des­champs, Ota­ vi­nho, Um­ber­to e Clau­dio Mo­dia­no, Er­nes­to Za­bo­tinsky, Tra­ja­no Ri­bei­ro, Re­na­to Pa­co­te, Jor­ge Te­des­co, Clau­dio Co­hen, Lau­ritz Lach­man, Gui­lher­me Araú­jo, Pe­dro Pau­lo Bul­cão, Pau­lo Ma­ria­ni, Al­ber­to Fan­ti­ni, Ma­rie Anick e Jac­ques Mer­cier, Ara­guacy da Sil­va Mel­lo, Luis Ed­mun­do Cos­ta Lei­te, Mar­cos Pau­lo, Elie Sha­ye­vitz, Jo­nas Suas­su­na, Glo­ria Ma­ria, Rui Castro e Heloísa Seixas.

Di­re­tor Fun­da­do­res Mar­ce­lo Lar­ti­gue Ma­rio Hen­ri­ques e Pe­dro Luis Lar­ti­gue Jor­na­lis­ta res­pon­sá­vel Hamber R. de Carvalho Ge­rên­cia de Ven­das (reg. prof. 13.501 DRT/RJ) Rio: Tráfego Publicidade & Marketing Tel: (21) 2532-1329 Editora de fotografia Sylvana Graça Me­ce­nas Um­ber­to Mo­dia­no Re­pór­ter San­dro Pei­xo­to Im­pres­são Pro­du­ção Grá­fi­ca Jornal O Lance Ca­ro­li­ne Moreira

O Pe­rú Mo­lha­do / Edi­to­ra Mi­ra­mar Ltda.

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2008, um ano de luta

BB

BIENAL ANUAL

Curadoria e Design de montagem ARMANDO MATTOS Inicio 17 de dezembro 2007

(e bota luta nisso)

Artistas Convidados Modulo I Anna Bella Geiger Adriano de Aquino Artur Barrio Rogério Reis Modulo II Ivald Granato Participação Especial Camila Rocha Lenora de Barros Marcos Chaves Homenagem Paulo Roberto Leal Artista visitante Denise Gadelha

O grande Ancelmo Gois veio do Rio para dar apoio ao nosso Nani Mancini. Adorou as ruas do centro fechadas.

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007 já foi. Agora é encarar 2008. Essa é a determinação do Secretário de Governo Nani Mancini. O homem não dá descanso. Virou o ano – com a maioria do secretariado a tira-colo de plantão nas ruas. Em Geribá fez um arrastão. Para cumprir o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) assinado pelo prefeito Toninho junto ao Ministério Público Federal retirou das areias escaldantes da praia mais famosa de Búzios, todos os vendedores- ambulantes ou fixos- que estavam trabalhando de maneira ilegal. Sobrou até para a irmã do prefeito que estava vendendo água de coco na praia.

“Descobri em pouco tempo que a sociedade buziana quer organização, respeito às leis. Ouvi algumas pessoas afirmando que voltaram a ter orgulho de viver na cidade.

Não estamos fazendo nenhuma revolução, apenas cumprindo a lei. O governo tem que tomar conta da cidade.

Se fazer respeitar. Com o fechamento das ruas do Centro, acabamos com o problema dos flanelinhas que viviam atazanando a vida dos turistas” afirmou Nani.

O secretário lamenta a decisão do presidente da ACEB (alugou o campo para estacionamento por 30 mil reais) de não querer abrir uma saída na lateral do campo. Essa saída ajudaria não só os turistas, mas também os comerciantes das ruas próximas que viram seus movimentos minguarem.

“Lamentavelmente algumas pessoas ainda confundem a administração de uma cidade com a disputa eleitoral. Toninho é o prefeito da cidade toda. De todos os buzianos.

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Quem sabota o governo sabota a cidade. Arrancaram correntes, quebraram placas de informação etc. Não sei que tipo de buziano é esse! É hora de pensar um pouco mais na cidade”, continuou Nani.

Mas engana-se que as ações do governo se restringirão ao Centro e a algumas praias. Os bairros da Rasa e de Cem Braças receberão atenção especial no quesito segurança.

O posto da Polícia Militar que hoje funciona ao lado do antigo prédio da prefeitura será transferido para a Rasa.

Em Cem Braças o policiamento ostensivo se intensificará.

O Centro (que tem baixo índice de violência) ficará a cargo da Guarda Municipal.

Nani diz que é preciso entender quais os problemas da cidade para então atuar. Não adianta manter um posto policial onde não tem violência e deixar um bairro como o da Rasa, desprotegido.

Essa semana ainda o secretário pretende fazer uma blitze nas casas noturnas da cidade. Fez um convênio com a UFF (Universidade Federal Fluminense) e vai fiscalizar uma por uma. Quem tiver com o som acima do permitido terá que diminuir ou, fazer um tratamento acústico.

“Quem desobedecer será multado e, em caso de desobediência a prefeitura poderá até cassar o alvará de funcionamento. A lei servirá para todos. Limpamos Geribá.

Agora vamos a João Fernandes e depois Ferradura. Vou designar um secretário para responder pelas praias. Geribá ficou sob a responsabilidade do secretário de meio

Artistas locais Marangoni Ykenga Lula Moraes Laura Vivacqua Knela Manoel Carlos Romina Rossi e Marcos Homem Leo Saules Prêmio O Perú Mirian Danowiski Acervo Fundo Projeto Concreto Artt Arquitetura Helio Pellegrino Apoio Club Med Resort Peró Grand Cine Bardot Editora Ediouro Continuamos catalogando imagens e textos de trabalhos para o acervo virtual enviem material com seu nome para projetoconcreto@gmail.com

Realização: O Perú Molhado 3

ambiente, João Eustáquio”, continuou o super secretário.

João Fernandes ficará a cargo do secretário de cultura, Luiz Romano.

Parafraseando o Presidente Lula, nunca na história dessa cidade o secretariado municipal virou o ano trabalhando.

Estavam todos de plantão. Henrique DJ, o secretário de serviços públicos (o setor mais complicado do governo) ficou 24 horas de plantão. Foi dormir, mas, deixou o rádio e o celular ligados.

Ninguém relaxou. Até o secretário de finanças Odair Franco estava à disposição. Nani elogiou a todos, principalmente Henrique DJ, a quem substituiu.

“A coleta de lixo atrasou um pouco, mas foi por culpa do trânsito. O sistema viário da cidade não suporta 200 mil pessoas do dia para a noite. Temos que ter paciência e organização. Henrique DJ está de parabéns. Mostrou disposição de líder”.

O orçamento municipal de 2008 aprovado pela câmara na ultima sessão do ano não foi o sonhado pelo Nani. Diz ele, que infelizmente alguns vereadores ainda legislam em causa própria. Os interesses particulares se sobrepõem aos interesses da cidade. Mas o secretário avisa: a porta do seu gabinete está aberta a todos. Tudo que for bom para a cidade será discutido, mas, avisa, não se rende a chantagem. Quem quiser ajudar o povo de Búzios é bem vindo.

Quem tiver projetos pessoais, vai ter dificuldade.

Um tema Nani não pode se fazer de desentendido. A questão do inchaço da folha de pagamento. Afinal ele sempre foi contra o nepotismo, as contratações políticas e os funcionários fantasmas.

Mas afinal, quando será que começam as demissões?

Segundo Nani, já na próxima semana.

A seu pedido, os secretários fizeram uma lista de dispensa que será apresentada ao prefeito Toninho Branco. A partir da análise do prefeito, Nani vai decidir o que fazer. A idéia é reduzir todo o custeio da máquina. Reduzir o consumo de combustível, de energia, telefone, água, cafezinho, etc.

A previsão de corte é de pelo menos 150 cargos comissionados.

“Lamentavelmente alguns vereadores querem ter o poder de gerir o orçamento. Como não tem mutreta comigo estou tranqüilo. Chantagem por dinheiro não aceito. Converso com todos. Negocio com todos, mas, não guardo a língua na boca. Não tenho nenhum receio de ir à televisão, ao rádio e aos jornais dizer que não aceito chantagem. Só discuto o que for bom para o povo de Búzios. Discuto com todos os vereadores para o bem da ci-

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dade”, continuou Nani.

Sorte do Nani (e de Búzios) é que Toninho deu a ele toda a autoridade para fazer o que bem entender. É claro que Toninho não daria esse privilégio a qualquer um. Conhece Nani como poucos. Hoje a cidade tem organização, autoridade e respeito.

O secretário avisa aos navegantes que não está interessado no calendário eleitoral. Foi nomeado secretário para trabalhar para a cidade. Isso está bem claro na sua cabeça. A eleição está em segundo plano. Para dar agilidade ao corpo técnico do governo, Nani está organizando um seminário com todo o secretariado.

“No próximo dia 12, vou fazer um seminário com todos os secretários. Se você andar pela cidade verá que o governo está trabalhando. Recuperamos as lagoas da Ferradura e da Estrada da Usina. Agora vamos fazer o mesmo com a Lagoa de Geribá. Saneamos o Centro, João Fernandes, construímos a Via Azul, agora recapeamos a entrada da cidade, fizemos o píer de Manguinhos e agora vamos fazer o píer do Centro”.

Ainda dentro do projeto de verão, a prefeitura vai fazer uma operação em todas as obras da cidade e também nas mansões e pousadas, principalmente da Ferradura. É que alguns empreiteiros teimam em depositar os materiais da obra nas ruas da cidade. Quem tiver areia, brita, tijolo, telhas, madeiras, e outros tipos de materiais de construção largado na rua vai perder. Para recuperar tem que pagar multa. Material não reclamado será enviado para a Secretaria de Habitação. Quem deixa entulho na calçada ou joga lixo em local desapropriado também estará passível de multa.

Nani chega todos os das às 7 da manhã.

E todos os dias um monte de gente o procura em busca de ajuda. Lamentavelmente, Nani não pode fazer muito.

Entrou no governo com a exclusiva tarefa de aperfeiçoar a máquina e isso o leva a dizer não constantemente.

“Acredito que estou no caminho certo.

Búzios estava precisando de um choque de autoridade e de gestão. Estou encontrando na rua um apoio popular muito forte. Até hoje ando sem segurança dia e noite e, até agora não apanhei de ninguém. Falo com todo mundo, respeito todo mundo, do mais humilde ao mais importante. Sou de fácil acesso. Estou a disposição para ajudar a todos. Pode ser do 15 ou do 12.Búzios não é difícil de organizar. O difícil é fazer 27. Juntar 12 mais 15 a ganhar a eleição”, finalizou Nani.

Nani Mancini em dois momentos: em cima do trator durante o arrastão da legalidade e, ao lado do secretário de meio ambiente João Eustáquio, comandando o batalhão de fiscais que foram limpar Geribá.

Parte do material ilegal apreendido em Geribá.

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Basta seguir a lei

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o contrário do Secretário Nani Mancini, o presidente da ACEB (Associação Comercial e Empresarial de Búzios) José Wilson acha que há sim excesso de ambulantes nas praias de Búzios. Principalmente em Geribá, onde 174 ambulantes estão autorizados pela prefeitura para atazanar a vida dos turistas, oferecendo todos e possíveis tipos de mercadorias. Desde um simples sorvete até mesmo um inusitado sino de bronze. Desse jeito, lembra José Wilson, jamais conseguiremos atrair para Búzios o tão sonhado turista classe AA. Para resolver ou melhorar a situação, José Wilson defende o cumprimento da Lei Orgânica da cidade, que prevê o comércio ambulante, mas restringe certos tipos de produtos.

“Se seguíssemos a simploriamente nossa Lei Orgânica todos nossos problemas a respeito do comércio ambulante ou ilegal estariam ao menos sendo administrados”, lamenta José Wilson.

Compete ao município conceder licenças para comércio eventual ou ambulante. Porém essas licenças só poderão ser dadas em caráter extraordinário e sem confrontar o comércio legalizado. A Lei ainda diz que é proibido criar distinção e ou preferências entre brasileiros. Ora, o comércio ilegal de produtos manufaturados nas praias, gera uma discrepância entre a concorrência. A descriminação acontece enquanto um comerciante legalizado tem que pagar todos os impostos, o ilegal nada.

“Temos que criar uma lei para regulamentar o comércio ambulante. A Lei Orgânica só prevê esse comércio, mas, não tem meios de regularizar. Isso cabe ao executivo, ao legislativo ou, a sociedade civil organizada”, continuou o presidente da ACEB. Se acaso um fiscal do Imetro encontrar um mísero boné sem etiqueta ou mesmo o numero do CNPJ do fabricante numa loja legalizada, o comerciante é multado no ato.

Sem choro nem vela. Já os ambulantes podem vender o que quiserem. Podem vender produtos falsificados, roubados, contrabandeados e por aí vai. Jamais serão importunados por quem quer que seja. Isso é um privilégio que se dá (principalmente alguns vereadores) com a desculpa que são cidadão necessitados. Isso é uma arbitrariedade com quem é legalizado.

Há muito tempo o comércio ambulante nas praias de Búzios está migrando da informalidade para a ilegalidade.

Uma coisa é uma viúva vender sanduíches naturais para sustentar a prole. É bem diferente de uma grande distribuidora de biquínis de João Fernandes (moradora de Arraial do Cabo) que tem 20 vendedoras distribuídas por diversas praias da cidade concorrendo com as lojas legalizadas.

Isso não é ser ambulante. Isso é sacanagem com quem cumpre a lei e paga seus impostos.

“Não estamos falando de artesão e nem de certa exceção, mas, na maioria das vezes são empresários informais (no aspecto da esperteza) que se utilizam das brechas da lei para faturar sem pagar nada. Como nem o executivo nem o legislativo regulamentaram a lei que trata do comércio ambulante, o secretário municipal concede os crachás não seguem nenhum critério. Alias gostaria de ter essa resposta: qual o critério que ele utiliza? È o critério de ser eleitor? Isso não vale”, lamentou José Wilson.

A Associação Comercial de Búzios nunca foi contra os ambulantes de cidade. A entidade aceita certa quantidade de serviços nas praias. O que defendem é a regulamentação do exercício da profissão de ambulantes. A partir dessa regulamentação seria definido que tipos de produtos poderiam ser vendidos nas praias e até mesmo quantos ambulantes seriam suficientes para cada praia. Geribá por exemplo, tem uma realidade bem diferente da Azeda.

“A associação Comercial é 100% contra a venda de produtos manufaturados nas praias. Não pode vender roupa nas praias. Não pode vender biquíni bonés, tênis, óculos, camiseta, panela e sinos. Artesanato pode. É uma atração turística. Estamos aqui para incentivar os artistas de Búzios", finalizou José Wilson.

Lamentavelmente a maioria dos crachás de ambulantes foi dada por vereadores.

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O Presidente da ACEB José Wilson com a Lei Orgânica de Búzios nas mãos.

O prefeito tem que entender que os vereadores só estão preocupados com suas próprias reeleições. O pepino está sendo jogado no colo do prefeito. Tem vereador da situação que trabalha dia e noite contra a administração. De tanto ajudar os ilegais acaba afastando a sociedade legalizada para o outro lado. Tudo de ruim cai na conta do Toninho. A cidade já mostrou que quer ser organizada, ordenada. Cabe aos políticos trabalhar. Caso o executivo se mantenha em silencio e o legislativo faça de conta que não é com ele, a sociedade civil organizada pode mudar a situação. Basta apresentar a câmara uma proposta de Emenda Popular subscritos por 800 pessoas (5% dos eleitores do ultimo pleito) pleiteando um projeto de lei que regulamente a situação. É o que está escrito no artigo 35 da Lei Orgânica.

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Caracas!!!

Ivald Granato dando uns ‘demãos’ de tinta o muro da Ilha do Caboclo.

Niltinho, o taxista marítimo que nos levou até o Caboclo nos abandonou. Não voltou para buscar. Foi preciso acionar a policia federal.

DESDE 1981 Vinte e sete anos atrás, o artista Plástico Ivald Granato estava passando por Búzios quando viu um argentino e um português (ambos bêbados) expondo quadros e fotos numa pequena galeria. Aproximou-se, gostou do que viu, virou amigo de ambos e acabou ajudando a fundar o Perú Molhado que como todos sabem, é hoje o maior jornal do mundo. Ivald é o personagem mais importante da primeira edição do jornal.

27 anos depois da primeira impressão, ele está de volta. Quer dizer, esteve. Veio participar da primeira Bienal Anual do Perú.

Disse que adorou a idéia.

Mas, o que mais gostou mesmo foi das belas moças que viu na cidade. Um verdadei-

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Confirmado: o mundo está de cabeça para baixo!

ro desfile de modelos. Gostou até da beleza plástica dos rapazes.

“Búzios está linda! Cheia de gente bonita.

Que maravilha!”, era seu mantra.

Tomou todas. Comeu do bom e do melhor.

Começou expondo na Pemba e acabou pintando o muro da Ilha do Caboclo. Tudo fotografado pelas câmeras do Perú. Aonde Ivald ia, tinha sempre alguém registrando.

“Imagine vocês um argentino bêbado e um português completamente alcoolizado montando uma exposição? E papo vai, papo vem. Um trepa na árvore, outro pinta o muro. E foi um tal de peru para lá, peru para cá e acabou surgindo o Perú Molhado.

Idéia de argentino. E de repente, 27 anos depois curtindo esse momento”, suspira o artista.

Precisão cirúrgica nos detalhes da obra.

O retorno à Búzios para participar da Bienal Anual do Perú foi para Ivald uma boa oportunidade de rever o conceito de arte.

Para ele a Bienal, como a de São Paulo, perdeu o significado. Uma Bienal Anual tem mais sentido, mais penetração.

“Culturalmente falando, dentro das técnicas contemporâneas – que dispõe de muitos objetos para a penetração - a Bienal Anual de Búzios tem mais significado. A Bienal Anual tem lugar para todo mundo.

Só não entra quem trabalha com material mole. A linguagem de uma Bienal Anual tem que ser mais performática. Todos podem entrar. Menos Perú de fora. Perú de fora não se manifesta”, continuou Ivald que agora é fã do pansexualismo. Gosta de trepar com árvore. De vez em quando vai

no quintal e ‘papa’ uma arvore. A esposa nem reclama. Para ela isso não é traição.

Quem nunca trepou numa arvore quando criança?

Ivald começou o ano cansado. Disse que seu perú perdeu o controle e fugiu de casa.

Foi um trabalho danado recuperar o bicho.

VELHA ARTE NOVA Para Granato, a arte brasileira está velha.

Ou envelhecendo. Mesmo os jovens artistas que surgiram nos últimos anos fazem ‘coisas’ velhas.

“Está tudo encardido. Velho. Sem senso criativo. Em processo retroativo. Tem mais coisas antigas que novas. A revolução moderna que passamos nos últimos 40 anos já

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passou. A arte está se repetindo. De novo só temos os artistas. Dizem que a arte morreu mas ninguém a enterra”.

Ivald tem uma visão bastante particular sobre a questão da arte. De quem faz arte. De quem compra arte. De quem é o verdadeiro artista. Para ele, criar, pintar, esculpir está abaixo do poder de comprar. O verdadeiro artista é quem compra um quadro por 2 milhões de dólares. Para ele alguém tem que fazer um filme sobre o dia-a-dia de um jovem executivo. Filmar um jovem trabalhando durante o dia na Bolsa de Valores ou mesmo numa empresa multinacional e, no final da tarde, ele se dirigindo a uma galeria para comprar um quadro.

“O artista é quem compra. Temos que filmar o rapaz bonito que trabalha e tem dinheiro para comprar arte. Não podemos filmar o artista. Mesmo porque artista é tudo feio. O artista tem que participar no máximo de 10% da

seqüência. Quem faz a beleza, quem ganha dinheiro é o menino da Bolsa. Os filmes de arte são chatos. É sempre a mesma tomada. A artista suja de tinta pintando criança, pregando prego, comendo frango desossado. Arte mesmo faz quem ganha dinheiro”.

Se a arte continua velha, o que dizer dos Centros Culturais...

Os locais destinados ao tema são verdadeiras repartições públicas. Cheias de burocratas e paredes brancas. Centro Cultural no Brasil virou sinônimo de cabide de emprego. A arte fica enclausurada entre paredes e sob o cuidado de gente desinformada “Campos dos Goitacás, minha terra querida tem um lindo espaço cultural, mas, mesmo assim, está ligada a uma secretaria, ligada a um departamento político. Temos 40 carros cha-

pa branca parados em frente ao Centro Cultural. Campos agora é a nova Arábia Saudita. Está cheia de petróleo. Vou virar Sheik e casar com 50 mulheres. As fundações culturais brasileiras têm mania criar cabides de empregos para artistas e curadores. Para maus artistas e maus curadores.

Búzios poderia mudar esse paradigma. Criar algo novo, aberto, interativo e que não enclausure a arte. Eu achei a idéia da Pemba de vocês uma tacada de mestre”.

Ivald tateando os peitos da Baixinha e da Silvia, no Centro Gastronômico de Manguinhos.

“A melhor maneira de se conhecer uma mulher é pelo método braile” disse Granato.

O curador da Bienal Anual do Perú Armando Mattos escutando o papo cabeça do Ivald, no Restaurante da Gisela, em Manguinhos.

Ivald, Gisela e Laís

Ivald, o onipresente, com Maria Lúcia Prioli.

O casal Bee Guedes e Catarina, Mirian Danowski e Armando Mattos no aniversário do grande Ivald na Pemba.

Lá vamos nós Por Miriam Danowski Tá aí, ninguém imaginava que isso podia acontecer em Búzios. Uma exposição de arte contemporânea, do jeito que podia ter ocorrido em qualquer das nossas metrópoles.

Ironia do codinome “bienal”, vitalidade de um acontecimento artístico que nasce independente de instituições e de espaços culturalmente consagrados. Não é um museu, nem galeria, nem centro cultural (que a gente ainda nem tem).

Nenhum risco de crise institucional, nenhum perigo de “fechar pra balanço”, porque já começa em crise, porque surge da crise.

O Perú Molhado que sai-quando-pode tinha que ser o pai dessa mostra que teve início, mas não tem fim (fica-o quanto-pode). Cara de um, focinho do outro. É claro que houve uma boa vontade, mas também se pode falar de ocupação, de senso de oportunidade, da compulsão da busca de um “espaço vital”. E da sensibilidade de escolher a curadoria do Armando (que não é o Armandinho), que elegeu, num grande saque, o efêmero e a autoria compartilhada como linhas de ação. Tudo a ver com a provisoriedade do lugar e com a esterilidade da arte voltada para o consumo, que fala tão alto em Búzios.

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E ainda tem o sobrenome “anual”, ironia de um movimento que quer ser contínuo no tempo – pode até durar 1 (um) ano.

Mesmo que seja despejado e se mude para outra freguesia. (Debaixo de um viaduto, não dá, porque também não temos nenhum). Com o centro da cidade fechado, as ruas vão ficar mais convidativas, voilà!.

Ironia também de acontecer justo numa cidade onde o turista é o centro das atenções e em que a habilidade de bem receber parece dispensar uma identidade mais visceral.

E lá vamos nós, a um tempo cosmopolitas e provincianos, meio-Miami, meio-New York, colonizadores, piratas, contraditórios, paradoxais, confusos. E humanos.

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É a vez de JK. Ele é o mais fotografado pelos visitantes. Ninguém liga para a Brigitte, nem para a escultura dos Pescadores Pedro Smith, Jorge Benjor, Betão e Octávio da Privilège na Bienal Anual da Pemba

Registro

" a r a c a h n i m a é "Búzios

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A inauguração mais espetacular do fim do ano foi do Sem Nexo da dupla campeã Bill Sweeney e Roberto Catão, na Orla Bardot. Festa esperta. Cheia de gente bonita e música de primeira. A festa contou com a presença de Romário, que mais uma vez provou que além de ser o rei do dia, é também o rei da noite. Aliás, poucas pessoas sabem curtir a noite como Romário. Como não bebe, aproveita até o último momento e nunca acorda de ressaca.

No máximo, se permite um charuto. Cubano, of course.

“Conheço Catão acerca de 6 anos, nossa amizade é muito grande. Estou construindo com ele uma pousada (Brazil in Búzios) em João Fernandes. Escolhi investir em Búzios porque aqui encontro qualidade, alegria e gente bonita.

Búzios é a minha cara”, declarou o baixinho ao Perú.

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Linda festa, linda gente. Astral nas nuvens.

Desse jeito é justo explicar a inauguração do Sem Nexo no último dia 30, no Cais do Centro. Covidados famosos e anônimos ocuparam todos os ambientes da casa.

Reservas: 22 2623-4498

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NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS • NOTAS

Tif, sua filha Letícia e Mário no reveillon do Pátio Havana

A festa animada do reveillon no Pátio Havana

Romano, Jorge Benjor e Armandinho visitando a Pemba

O filho de Jorge Benjor, Gabriel, e sua namorada Gabriela

Bubu e Denise no Havana

Françoise e Sérgio Galeano

O autor Manoel Carlos descansando na Praça Santos Dumont

O grande Paulo Pompeu (mais um grupo de amigos) e o empresário Ramison Lopes curtindo as festas de fim de ano no Restaurante dos Pescadores, em Manguinhos, de proprieadade do empresário.

Ramison com Hassalan, o homem forte da Rádio Ondas FM.

O empresário Ramison Lopes em sua Pousada Costa do Sol Resort, com os paulistanos Antonio Bernadini e Eliete. O casal conheceu Búzios há 3 anos num cruzeiro marítimo. Gostou tanto da cidade que resolveu passar aqui o réveillon.

A festa na Pousada Costa do Sol foi maravilhosa.

Quer mudar? Mudança já!

Elas. Não existe nada mais sujo no mundo que banheiro feminino. O Banheiro das mulheres do Complexo Sanitário do Centro (também conhecido como banheiro Público) está em estado de calamidade. Quase todas as portas foram arrancadas e as papeleiras modernas foram roubadas ou quebradas. Para piorar a situação, falta papel higiênico a todo o momento.

Analfa. As escolas da Árvore e Canto dos Pássaros foram embora da cidade.

Não se sabe por falta de aluno ou por falta de pagamento de mensalidades. O fato é que os alunos dessas escolas ficaram perdidos. Os pais nem se fala!

Exemplo. Dia primeiro de janeiro, feriado mundial, a prefeitura de Búzios estava em peso na Praia de Geribá cumprindo o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) firmado com o Ministério Público Federal. Ibama, Feema e SPU não mandaram nenhum representante. Também não se viu nenhum ecologista pela área.

O mala do Thiago também não apareceu.

Pimenta no rabo dos outros... Os vereadores da oposição deram um presentão ao dono do jornal da oposição, o quase diário Primeira Hora, ou será o gestor da Fundação Bem Te Vi, ou será Thiago Ferreira, ou será Ana Terra?

Pimenta II. Na realidade não importa.

Importa sim, que pelos serviços presta-

dos a oposição o proprietário do jornal da oposição recebeu um emenda no Orçamento do Município no valor de R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), para ser disponibilizada pela Fundação Bem Te Vi. Até ai, nada de anormal, nem ilegal, nem imoral, não fosse as pregações constantes do referido beneficiário quanto as imoralidades das relações público-privada. Como diria Robespierre, o Barão de Itararé ou o Zé da Feira: Pimenta no rabo dos outros é refresco. Como diz o figura, deixa pra lá.

Construção. A peãozada que trabalha na obra do Nelson Xavier na ferradura tirou a barriga da miséria neste natal.

Depois de a obra ter sido suspensa pelo juiz de Búzios, os desembargadores do Rio de Janeiro revogaram a decisão e a obra ta comendo solta para alegria dos trabalhadores e desespero de Thiago Ferreira.

Emendão. Os vereadores da oposição enfiaram uma emenda a favor da Secretaria de Meio Ambiente para aquisição de áreas de interesse ambiental, cujo valor ultrapassa 1 milhão e caquerada.

Resta saber quem serão os afortunados a terem suas áreas aquinhoadas. E o Fecab como é que fica nessa parada? E o recém criado Instituto Ambiental? Vão participar da definição destas áreas?

Eita orçamentin bão.

Romário tá mandando na área. Não estamos falando daquele do milésimo gol não, e, sim, do Romário do estacionamento que fica atrás da Prefeitura. Lá, você estaciona sem problemas, o local é seguro e ninguém mexe no seu possante. Romário fica no estacionamento até entregar o carro para último freguês.

Alô Nani. Manda ficha no triangulo do cocô na pista do alto de Búzios que a merda tá fedendo que ninguém agüenta mais. Com o engarrafamento diário e a lua que tá fazendo durante o dia, é o mesmo que ficar parado nas portas do inferno.

Desafinados. Franco, Serginho e Pepa vão entrar para o Guinness. Conseguiram uma façanha digna do livro dos Recordes. Formaram uma banda ( a Cada Um Por Si) que acabou em apenas um dia. Na segunda apresentação na Praça Santos Dumont, Mureb Fogueteiro chegou e arrematou todos os instrumentos. Não se sabe se Mureb comprou os instrumentos para usar ou para acabar com o baticum fora de ritmo do trio.

Gracias. O Perú agradece aos verdadeiros amigos - e até aos penetras - que ajudaram a fazer do réveillon da Pemba o melhor da Orla Bardot. Fotos somente na próxima virada do ano. Quem tiver foto envie para o jornal, pois na curtição ninguém lembrou de fotografar.

Privilège em Geribá a melhor festa de reveillon que Búzios já viu

Octávio e Iuri.

Esses sabem fazer festas

Fotos Sylvana Graça

David Amo e Júlio Navas que colocaram a rapaziada para dançar

Dj Paulista, Help e Sandro Valente que fecharam a pista às 7 da manhã

Todos felizes com a festa

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O reveillon do Privilège sem dúvida nenhuma deixou muita gente de queixo caído. Uma festa espetacular com muita gente bonita, animação, segurança e boa música, fora o espetáculo do nascer do sol nas areias de Geribá – isso não tem preço!

A festa também foi aproveitada para 10 mil pessoas ou mais que passaram em frente ao Fishbone. Sem contar com o espetáculo nas pedras que a casa preparou para todos que ali estavam, as festas ao redor pararam para ver. Já que os fogos em Geribá esse ano foram escassos. Mais uma vez o Privilège arrebentou!

4 de janeiro de 2008 – O Perú Molhado

ANNUS GAY a encíclica de 2008 Por Eduardo Almeida dando uma de Marta Suplicy, quando sexóloga.

Fez-se justiça: a primeira alegria do ano novo foi a liberação da obra do empresário Nelson Xavier, na Ferradura. A peãozada que já estava preocupada com as contas, agora trabalha dia e noite para cumprir o cronograma.

Justiça

A equipe nota mil do Galinho está de prontidão. Quem quiser passar o próximo réveillon na nova Pousada já pode fazer reserva.

A lagoa que estava abandonada agora já tem quem cuide. Nunca mais os esgotos da vizinhança irão poluir o oásis dos peixinhos do lugar.

É meus amigos do jeito que a coisa anda, haverá o momento em que diremos "o último homem hétero, abaixe a tampa da privada". Digo isto pois outro dia lendo uma revista li que um especialista em inteligência policial comentava que as gravações feitas com autorização da justiça, para investigaremcriminososdapesada, e estas gravações ao serem degravadas ou analisadas não podem fugir da missão de levantamento do crimes a serem apurados. O resto das conversas vão para o lixo, são deletadas. Mas o especialista tem de escutar tudo. E ele comentava que não imaginava o numero de homossexuais e bissexuais enrustidos que existem. Lembro-me de uma estatística feita em New York na década de noventa em que os resultados diziam que 80% dos homens habitantes da Little Aplee tinham tido pelo menos uma experiência homossexual, e completava, o restante tinham tido mais de uma experiência homo. Conclusão, TODOS TINHAM experimentado o suco de mandioca ou de cenoura. Voltando a reportagem, verifiquei que se no mundo dos criminosos da pesada a boiolice é super, imagine no mundo light das pessoas comuns. Daí entrei em sites de nossos maiores provedores como por exemplo o da UOL, e lá no site de sexo, homossexuais, entrei e fiquei pasmo com os principais participantes.

São os CASADOS GAY, eles se apresentam com os mais variados nicks. Nick para quem não sabe é o apelido de quem entra nestas salas. Fiquei impressionado com a originalidade dos apelidos: Ksado iniciante, ksdo de calcinha, ksado ker, ksado de bruços, ksdoexperiente, e por aí vai. Vendo a variedade de ksdos pulando o muro, lembrei meu tempo de garoto e vi que naquela época o homossexual era chamado de ̈mulherzinha ̈, ̈bichinha ̈, viadinho. Hoje observei que os homossexuais são mais machões do que os heterossexuais, eles se apresentam como Macho X Macho, dizem que não querem papo com caras frescura , nem afetados, nem viados, nem bichinhas. Enfim os caras são machos mesmo. Paralelo a isso vejo a mais novo sucesso editorial do ano, o livro de um bispo empresário milionário, ele diz como devem ser as relações sexuais entre homens e mulheres e na receita diz que sexo não pode ter prazer, sexo tem de ser feito para procriação unica e exclusivamente, e na receita diz ainda que a mulher antes do ato reprodutivo deve lavar-se com agua misturada com vinagre. Lendo isso lembrei-me com saudades do ̈primo altamirando ̈ personagem inesquecível do Stanislaw Ponte Preta e tenho certeza de que se ele ainda estivesse vivo, diria ao ler tal precaução higienica: "se lula ao vinagrette é gostoso, imagine xereca ao vinagrette". É meus amigos, fiquem espertos e lembrem-se das estaticas de Nova York.

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Agenda Cinema Cine Bardot - Ingressos: R$ 16,00. Veja também a programação no site www.cinemaeanossapraia.com.br. Informações: 22 – 2623.1298

Artes Plásticas Jardim de Esculturas de Cerâmica e Ateliê Rainho – Rua Hibisco, 6 - Bosque de Geribá – Tel. 2623-2146 – Email: alrai@terra.com.br Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151.

M. Dalto – Exposição: Natureza VIVA. Atelier aberto ao público. Av. José Bento Ribeiro Dantas, 5350. Manguinhos.

Flory Menezes – Esculturas e exposições. Atelier: Galeria Búzios Rua das Pedras, 168/8.Tel/ fax: (21) 2512-4376 ou 9983-4178.

Atelier Everenice Tamanini – Arte naif. Rua das Pedras, 266. Tel.: (22) 9259-3007.

Vilmar Madruga – Ateleir com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452 Carlos Lima – Atelier de pintura. Aldeia de Geribá, 8. Tel.: 2623-6743.

Atelier João Carlos Moura - (21) 2434-0426 Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225 Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795 Atelier Mar e Mato - André Cira - Pinturas, esculturas e técnicas mistas. Alameda das Bromélias, 10. Tel.: 22 2629-1616.

Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzioslote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.

Celina Lisbôa Atelier – Exposição permanente de pintura, escultura e cerâmica. Rua das Pedras, 168/loja 7. Tel.: 2623-6924 Mosaicos Tio Nego – Exposição no campo do Ninil (na curva do aeroporto). Só até domingo.

Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457 Atelier Evandro Jr. - Av. José Bento R. Dantas, 5400 • Manguinhos • Shopping Porto Belo.

Tels: 22 2623-6588 / 21 9152-0911. E-mail: esterale@terra.com.br Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 26337037 / 9209-6364. julian23artistaplastico@hotmail.com. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.

Shows Crêperie Chez Michou – Todos os dias assista aos melhores DVD ́s, divirta-se e dance com a melhor programação dos DJ ́s do momento. Experimente os novos crepes da temporada e curta com a galera mais agitada de Rua das Pedras. Reserve data para sua Festa de Aniversário. Rua das Pedras, 90. Centro. Tel. (22) 2623-2169.

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o mar e o melhor da gastronomia internacional, alem de prestigiados shows com destacados artistas. Programação de shows: Dias 4 e 5: Dialeto Brasileiro, Samba Bossa-Nova e Jazz. Dias 6 e 7: Dino Rangel, jazz, samba e choro. Dias 8 e 9: Alberto TC Trio, jazz. Dia 10: Salsa Picante, Salsa e Ritmos Latinos para dançar com a participação do coreógrafo e dançarino Márcio Valente. Dias 11 e 12: Dialeto Brasileiro, samba, bossa-nova e jazz. Dias 13 e 14: Kiko Continentino Trio, jazz. Dia 15: Alberto Tc Trio, jazz. Dia 16: Quartas Espetaculares - “Terapia do Riso”. Não cobramos couvert artístico. Rua das Pedras, 101. Centro. Tel. (22) 2623-2169. www.patiohavana.com.br BAILE DE MÁSCARAS, no dia 2 de Fevereiro. Imperdível!

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Casa Brasil - apresenta diariamente a partir das 22h: show de mulatas e capoeira com a participação de bateria de escola de samba. Traga sua família. Rua das Pedras, 275 • sobreloja. Info: 22 8125-7568 (Marcello Costa)

McDonald’s reinaugura restaurante em Búzios O McDonald’s reinaugurou nesta quinta-feira (3/1) o restaurante de Búzios.

Após uma ampla reforma, a unidade, de 252m2 e com 88 lugares, ganhou uma decoração aconchegante e design moderno. As modificações fazem parte do projeto de “reimagem” dos restaurantes da rede iniciado pela empresa em 2004. O objetivo é que cada unidade tenha um layout mais confortável, moderno e adequado ao perfil de seus consumidores.

Segundo o diretor de Planejamento e Desenvolvimento do McDonald’s Brasil, Dorival Oliveira, 30% dos restaurantes da rede já foram reformados e em cinco anos a empresa espera estar com 100% deles com novo ambiente.

Entre as principais mudanças nas unidades da rede destacam-se a iluminação, as cores utilizadas na decoração e a mobília. Antes a rede tinha cadeiras de fibra em todos os restaurantes.

Agora, a empresa procura materiais

mais modernos e confortáveis. A luz e as cores também ficaram mais suaves.

“Nossa missão é entender a localidade na qual o restaurante está instalado ou onde será aberto e descobrir o que ele precisa ter, que tipo de decoração é mais adequado com o público local”, explica o diretor da rede.

A unidade, que ficou fechada durante quatro meses, emprega 114 pessoas da região. Muitos destes funcionários encontram na empresa sua primeira oportunidade de emprego com registro em carteira. Em 2007, o McDonald’s Brasil abriu cerca de 3 mil vagas para jovens entre 16 e 22 anos em todo País. Dos atendentes, 67% têm no McDonald’s seu primeiro emprego. A rede também é a empresa brasileira que mais emprega jovens, com 85% dos funcionários com menos de 21 anos.

Serviço: Horário de funcionamento até o fim do carnaval: todos os dias das 12h às 5h.

Rua das Pedras n° 275 – Lj. 2 Centro • Búzios • RJ Phone / Fax (22) 2623-6916 E-mail: ourodecuba@yahoo¬.com.br

Imagem e Som Equipamento de Som. Vídeo Conferência. Videokê. Telão.

Telão Gigante 2,50X 2,50. Projetor.Festas, aniversário, e eventos. mandaladebuzios@hotmail.com (22) 9267-4526 4 de janeiro de 2008 – O Perú Molhado

A SEMANA • Quinta-feira

• Domingo

- Todos os dias no Morgan’s, o bar do cinema, música ao vivo.

O Perú destaca o Trio Inova Bossa, de Billy, Mônica e Maria. Terça está fechado.

- Show com Adriano Trindade e mulatas no Hotel Rio Búzios, em João Fernandes. Das 21 às 24 horas.

- Pátio Havana - Salsa Picante e r i t m o s l a t i n o s p a ra d a n ç a r.

Rua das Pedras, 101 • Tel: 26232169.

- Escritório - Beliscos & Biritas Toda 5ª feira é dia do espeto no escritório. Av. José Bento Ribeiro Dantas 2900 - Loja 1 - Manguinhos – Búzios Tel: 2623-8254

- Pagode no bar do Mô, a partir das 16:00h. Rua da Brava.

- Cilico’s pizzaria - Todos os dias.

Além da moqueca também caldeirada de frutos do mar. Não precisa ir ao centro para comer bem, Av. José Bento Ribeiro Dantas. Manguinhos. Tel. 22- 26232316, à partir das 12:00hs.

• Terça-feira

• Sexta-feira

- Estância Don Juan - Show de Tango e M ilonga, a par tir das 21:30h.

- ANEXO BAR - Risoto de frutos do mar. DJ Marvin e "Momento Anexo".

- Bistrô Bellavere - Happy Hour tipicamente italiano com vinhos, spritz e petiscos. Chef Angeli.

Rua Manoel Turíbio de Farias, 222 • Centro • Tel: 2623- 2510 / 99487-919

- Brigitta’s - Promoção de Peixe à Buziana para 2 pessoas incluíndo 1 garrafa de vinho importado - R$ 85.- Fishbone - Fim de semana. Happy hour com o DJ Pedro, a partir das 17h. Praia de Geribá.

- Privilège - Toda sexta e sábado.

- Bem Brasil com Adriano Trindade e mulatas no La Boheme.

A partir das 21h. Aberto ao público.

- Pizzaria Villa Vicenzo - Informamos aos nossos clientes que a partir do dia 21/12, temporariamente, não estaremos mais oferecendo o rodízio das quartas-feiras. Praça dos Ossos. 26239808 - No Devassa - show de mulatas e samba, a partir das 21h. Orla Bardot.

- Restaurante do Solar - De quarta a domingo, churrasco oriental, a partir das 13h. Orla Bardot, 994 • Reservas: 2623-1850 / 9217-2539 / 9265-9647

- Bada Show com forró ao vivo, no trevo da Barbuda.

- Bar do Nascimento - Mô e seus pagodeiros até o sol raiar.

- Bar do Tinho - Ensaio do bloco Vou Ali e Volto Já.

Próxima semana

• Quarta-feira

• Sábado

Simone Michelin e as três Marias na Bienal Anual, na Pemba

• Segunda-feira

Steak • Seafood

Orla Bardot, 382 • Tel: 2623-4986

Av. José Bento Ribeiro Dantas, 5100 • Manguinhos • Búzios • Tel: 22 2623-1144

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O SANDRO É UMA JÓIA! Por Adriana Salituro Há mais de um mês atrás, passando pela redação naquela hora louca em que o bicho tá pegando, fui chamada no cantinho pelo Sandro. Ele puxou discretamente do bolso uma pedra amarela enorme perguntando se eu gostava. Fiquei surpresa quando ele me mandou decidir por um anel ou pingente. Clemente chegou, e ele, Sandro, pediu licença ao meu marido para me presentear no meu aniversário com aquele citrino tão especial. Fiquei muito emocionada, disfarcei bem, mas quase chorei. Não pela pedra, pelo carinho do Sandro, jamais poderia imaginar que ele tivesse por mim a mesma admiração que tenho por ele!

Disse que aceitaria a pedra, mas que mandaria fazer o pingente, que aquilo sairia caro e que não queria que gastasse seu dinheiro, que não é muito, comigo. Ele não concordou de jeito nenhum.

Sandro não é gay pra ficar vibrando por uma pedra. Sandro também não quer me comer. Sandro é meu amigo. Ele disse que eu já dei muito pra ele, mas, que eu me lembre, só uma camisa no dia de seu aniversário há muito tempo atrás...O que ele quis dizer com isso é uma coisa que a gente ainda vai conversar depois.

Ele não foi à minha festa, que desta vez foi lá no Rio. Nos encontramos pra comemorar uns dias depois no Porto da Barra, quando ele me entregou o presente. Sabem como? Dentro de uma ostra verdadeira enorme com o pingente confortavelmente deitado em uma camada de algodão. Foi um espanto geral tanta ternura, sensibilidade e criatividade. As mulheres que estavam por perto entraram, como eu, em êxtase!!! Algumas devem ter morrido de inveja, coisa muito normal no universo feminino e perfeitamente compreendida entre nós. Foi o máximo mesmo!

Dei um rewind na memória e lembrei de quando conheci o Sandro, 1991, eu acho.

Ele vivia enfiado no Eis Bar, um restaurante pequenino ao lado do Michou que servia pizza e uns grelhados rápidos maravilhosos. Jantávamos muito nesse lugar, talvez ele lembre mais de mim nessa época do que eu dele. Sempre pensei que trabalhasse lá, mas na verdade era apaixo-

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nado pela garçonete Cida e acabava toda noite servindo, lavando prato, ou tirando uma pizza do forno de graça, só pra ficar pertinho dela. Depois lembro do Sandro Petista de carteirinha e bandeira na mão.

Nessa época ele já era garçom no Bavária trabalhando com o mesmo grupo do Eis Bar, Pacho e Andréa.

Ele seria mais um pacato morador de Búzios, daqueles que conhecemos intimamente “de vista”, não tivesse caído na lábia do sedutor Marcelo. Um dia Sandro escreveu um artigo para o Perú e não parou mais. Sandro ousa ter opinião, coisa que em cidade pequena incomoda. Não diz amém por medo de ser punido pelo poder, e caga e anda pra essa política pequena brasileira afirmando que o sistema impede que as administrações sejam muito diferentes uma das outras. Mas aprendeu a arte do jogo de cintura, sem deixar de colocar o verbo no lugar certo.

Ele, que começou coveiro no interior de Pernambuco, que é bem diferente dessa profissão no São João Batista, onde dá status enterrar presidente, ator famoso, e o coveiro sai até na Revista Caras. Fiquei pensando sobre isso e acho que o Sandro só aceitou o emprego de coveiro, porque já havia enterrado todas as chances que poderia ter de arranjar um trabalho, digamos, mais glamoroso. Ele, que aprendeu a escrever sozinho nos livros que devora com sede de saber. Ele, que lava, passa, cozinha (bem) para seu filho que cria também sozinho com tanta dedicação. Ele, que tem uma dose de delicadeza e educação de quem foi muito bem criado ou foi a vida que o ensinou? Ele, que estou vendo dar saltos na vida, enquanto antigos parceiros continuam no mesmo lugar. Ele, que tem ambição como qualidade, não como defeito.Ele que joga em todas as posições nesse jornal. Nós, colaboradores, sabemos que sem o esforço do Sandro, a criatividade do Marcelo já teria ido por água abaixo, justiça seja feita!

E aí vai a pitadinha de maldade, porque já elogiei demais: quem segura O Perú do Marcelo é o Sandro e não o Paulo Henrique, que só distribui!

Nosso jornalista Sandro Peixoto pensando na morte da bizerra....

4 de janeiro de 2008 – O Perú Molhado

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Foto: Sylvana Graça

Flagra

Ana Júlia, o primeiro bebê de 2008 O prefeito Toninho Branco junto com o secretário de saúde Dr. André e o obstetra Dr. Raposo foram dar boas-vindas a Ana Júlia, que nasceu no dia 1º, aos dez minutos do novo dia, pesando 3720 gramas e 50 centímentros. A mamãe Jéssica estava feliz da vida com o tratamento que recebeu no hospital.

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4 de janeiro de 2008 – O Perú Molhado

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inegável que a nossa Bienal é um sucesso de público e de descontentes, enfim movimentos culturais servem para arremessar as pessoas para longe da mesmice, do lugar comum e do consenso do gosto estagnado que esta mais próximo da estética kitsch do que do instante que se instaura como surpresa no cotidiano com seus objetos desprezados e lugares sem vez na memória afetiva de nossas vidas.

A pretensão da curadoria foi pensar a bienal como um processo abrindo o conceito institucionalizado deste tipo de evento periódico para uma versão descompromissada com o mercado já que não existe vínculos com instituições publicas ou privadas direcionassem o projeto para uma tendência comercial da arte. Em parte foi esse o motivo que atraiu os artistas convidados a

virem a cidad apoiar a proposta e desenvolver uma ação artística coletiva que tratou a arte através do conceito do Efêmero. O Perú assumiu sua função de divulgar a informação, de ilustrar o acontecimento e gerar mobilização pelo debate de idéias realizando o projeto. A curadoria não se satisfez em selecionar e agrupa obras, mas dirigiu sua ação como artista educador. Estrutura conceitual que desemboca na Bienal Anual

Felicitá dando duro na Ilha do Caboclo.

Tudo pela arte...

após o sucesso de critica da mostra de Rubem Valentim em exibição no Centro Cultural dos Correios do Rio Janeiro. A pretensão foi gerar experiências estética pela proposição do que “ocorre” motivação que leva os artistas a se nutrirem do “encontro” com a Arte. Que o multiculturalismo já é uma tendência do mundo globalizado que se instaurou como opção possível para escoamento da produção de arte atual já sabemos. Tudo parece ser possível e mixável hoje. No espaço de ocupação temporária da Pemba dispomos de ações artísticas pobres em matel e simplificada em sua instauração. Estamos provisórios e por tempo ainda indefinido naquele espaço físico tão generoso em proporções e atenções, mas é o sentimento de pertencimento que agregando a forma da mostra configuradespretensiosamente o que costumamos chamar de bem cultural. Exercitamos-nos como um coletivo artístico como aquele embrionário da experiência feliz que se instalou no Parque Laje para construir a mostra Como vai você geração 80? sob a batuta anárquica de Paulo Roberto Leal (1946-91) artista homenageado na nossa Bienal. Em Búzios a mostra

Por Armando Mattos também esta em construção e vai continuar day by day a cada novo artista que chega ao grupo e ocupa o espaço da urdidura que se trama pelo viés proposto pelo artistacurador. Esse é um trabalho conjunto onde cada artista fortalece a experiência anterior e onde o espaço de convivência pública se enriquece pela doação participativa de cada um. Essa semana tivemos aqui como que a comemorar duplamente o aniversário do artista e o nascimento dO Perú o irreverente Ivald Granato. Para mim foi uma surpresa performática, enfática, psicodélica e de afeto. Até agora estou defragmentando meu HD cerebral e reordenando a historia da arte brasileira. Nossos papos na Orla Bardot e nos Ossos conformaram um landscape para este vasto continente que se chama de Arte Brasileira. Fomos ao longo desses quatro dias articulando informações e narrativas tão ricas de detalhes como aquelas que desfrutamos na convivência com nosso querido amigo Gilberto Chateaubriand. Apesar do cansaço quase exaustão eu e Marcelo Lartigue estamos felizes com nosso espaço cultural por onde passa toda a gente lindos e lindas que ficam surpresos ao encontrar na cidade um espaço que parece um oásis ao fim de ruas com tantas boutiques e restaurantes um prenuncio do nascimento das grandes cidades pódio que em breve ocuparemos com louvor se nos educarmos sensivelmente para isso.