Informativo Antes Que Acabe_Ano 2 - Edição 10

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Informativo do NACAB - 27 de Julho 2014 - Ano 2, Edição: 10

Discussões cientificas e fundamentadas das ações para a salvaguarda da biodiversidade na construção hidrelétrica Itaipú Binacional revela as marcas negativas deixadas pela obra por Adriana Souza

N o artigo publicad o por Beatriz Ramalh o Ziober e Silvia Helena Zanirato no início deste ano na revista on line intitulada Ambiente e sociedade são discutidas os planos e as ações elaboradas para a salvaguarda da diversidade florística e faunística existente nas terras que foram alagadas para a formação do lago da Hidrelétrica Itaipu, entre o Brasil e o Paraguai. Para isso foram analisadas as diretrizes elaboradas pela empresa responsável pela obra, que orientaram a produção dos inventários da fauna e da flora local, num contexto desenvolvimentista. Dentre os vários eventos que contribuíram para o desaparecimento de espécies da flora e fauna na Mata Atlântica, a construção da Hidrelétrica de Itaipu adquire relevância. A formação de um reservatório

de mil trezentos e cinquenta quilômetros quadrados, a eliminação de quedas d´água, saltos e corredeiras, assim como a inundação de florestas e áreas agrícolas, não deixam de serem eventos excepcionais do ponto de vista da intervenção humana na paisagem, cujos impactos ainda não foram suficientemente avaliados. A perda da biodiversidade, a transformação da dinâmica do rio, a destruição e a fragmentação de habitats e o desaparecimento da paisagem cênica das Sete Quedas s ã o m a rc a s d e i xa d a s p e l o e m p re e n d i m e n t o . S e g u n d o considerações da pesquisa: “Se fal tav am est

udos acerca do conhecimento da flora e fauna local, como alegados, não podem faltar lembranças de que as águas que movem as turbinas de Itaipu e geram energia ao país têm um amargo gosto de perda, e que ainda hoje permanecem os desafios de mitigar os impactos socioambientais relacionados à construção de usinas hidrelétricas e de proteger o patrimônio natural do país, sobretudo porque a hidroeletricidade ainda permanece como a alternativa mais buscada para a geração de energia no Brasil.” Fonte: ZIOBER, Beatriz Ramalho and ZANIRATO, Silvia Helena. Ações para a salvaguarda da biodiversidade na construção da usina hidrelétrica Itaipu Binacional. Ambient. soc. [online]. 2014, vol.17, n.1, pp. 59-78. ISSN 1809-4422.

Imagem da Internet


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ANTES QUE ACABE - 27 de Julho 2014 - Ano 2, Edição: 10

Justiça Federal rejeita pedido de nulidade da licença para construção da hidrelétrica de Belo Monte por Adriana Souza

A Justiça Federal c o n s i d e r o u improcedente ação do Ministério Público Federal (MPF) pedindo que fosse declarada a nulidade de licença prévia emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu (PA). A sentença, divulgada nesta terça-feira (24), foi assinada na sexta-feira (20) pelo juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental. O magistrado também rejeitou pedido para que só fosse concedida a licença de instalação depois que a Norte Energia S.A. (Nesa), empresa construtora do empreendimento, cumprisse todas as condicionantes previstas em licença prévia emitida

em 2010. O Ministério Público alegou que o Ibama, ao conceder a Licença Prévia 342, em 2010, fixou 40 condicionantes gerais e mais 26 relativas a direitos indígenas, várias das quais não teriam sido atendidas antes da Licença de Imagem da Internet Ins talação nº 795, expedida em 2011. Em alguns casos, segundo o MPF, as condicionantes foram apenas parcialmente atendidas. Já em outros, sequer tiveram seu atendimento iniciado, como no caso das obras referentes às áreas de educação, saúde e saneamento. Maiores informações leia a matéria n a í n t e g r a : h t t p : / / t r f 1.jusbrasil.com.br/noticias/124842079/rejeitadopedido-de-nulidade-da-licenca-para-construcao-debelo-monte

Eletrosul inaugura usina de energia solar para venda no mercado livre

A Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, inaugurou, na sexta-feira (27), em Florianópolis uma usina de energia solar acoplada ao prédio da sede administrativa da empresa. O projeto tem 4,2 mil painéis fotovoltáicos instalados em uma área de 8,3 mil metros quadrados no teto do edifício. Apesar de o prédio

absorver parte da energia, o objetivo principal não é atender ao consumo da empresa e de unidades vizinhas, e sim vendê-la no mercado livre. Comercialmente, temos contrato com uma pequena central hidrelétrica que atende à demanda [do edifício da Eletrosul]. Pode ser que a partir de 2015 a gente troque o contrato [passando a atender a toda a demanda local com a energia da usina solar]. Vamos avaliar. Mas, por enquanto, o objetivo é comercializar e divulgar [a tecnologia]. Nas cidades do futuro, h av e rá m u i t o s p ré d i o s a s s i m . Queremos estar prontos para o boom

[da energia solar] “, explica Ronaldo Custódio, diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul. De acordo com ele, o primeiro leilão para comercializar energia da usina deve ocorrer em agosto deste ano. O investimento no projeto, de R$ 9,5 milhões, foi financiado pelo banco de fomento alemão KfW.

Por Mariana Branco, da Agência Brasil. Fonte: EcoDebate, 30/06/2014. A matéria na íntegra está em: ttp://www.ecodebate.com.br/201 4/06/30/eletrosul-inaugura-usinade-energia-solar-para-venda-nomercado-livre/


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ANTES QUE ACABE - 27 de Julho 2014 - Ano 2, Edição: 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

85ª Semana do Fazendeiro Agricultura, Clima e Meio Ambiente Projeto em execução Serão inaugurados no dia 26 deste mês o galpão José Francisco Duarte e a balsa de despesca, ambos do PRE – Programa de Reativação Econômica, fomentado pela Brookfield Energia Renovável e gerido pelo Nacab – os quais beneficiam atingidos pela UHE Barra do Braúna, usina hidrelétrica localizada em Laranjal. Vide imagens fotográficas a seguir. Parceria Na primeira quinzena do mês de julho o Nacab fez uma visita à comunidade de Fumaça no município de Diogo de Vasconcelos, na oportunidade firmaram parcerias e laços práticos traduzidos em projetos. As propostas serão elaboradas e executadas pela comunidade, o objetivo é gerar emprego e renda para as famílias envolvidas.

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