OJORNAL 18/06/2010

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O JORNAL

Opinião A6

Sexta-feira, 18 de junho de 2010 | www.ojornalweb.com. | e-mail: opiniao@ojornal-al.com.br

Catalepsia

As pérolas e os porcos “Não posso evitar que outrem, por seguramente ignorar o valor das pérolas e a importância das suas serventias, tenha por preferir esmagá-las, furiosamente investindo contra aquele que as lançou” Carlos Méro Membro da Academia Alagoana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e da União Brasileira de Escritores - www.twitter.com/carlosmero Muito escutei meu pai a advertir, sempre com a mesma circunspecção dos que enxergam o valor da prudência e têm consciência da própria estatura moral e intelectual, quão ao menos insensatos são aqueles que, indiferentes às estreitezas do mundo, dão-se a deitar pérolas aos porcos. E não estava ele a derramar lição de sabedoria por ele mesmo gestada, mas sim colhida de iluminada sentença proferida pelo Rabi da Galiléia, segundo atestado pelo Evangelista Mateus. Dissera o Nazareno, de feito, ao abominar os juízos temerários e as profanações a que se entregam os hipócritas, estes que sempre se valem contra os outros de medidas que rejeitam sejam aplicadas quando se trata de serem eles mesmos julgados: “Não deis aos cães o que é santo; não lanceis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles lhes ponham os pés em cima, e tornando-se contra vós, vos despedacem”. (MT 7:6) O mal é que nasci, cresci e envelheci desobediente, pelo que muitas vezes afogado pela suposta conveniência ou pela indissimulável covardia de não frontalmente enfrentar desencontros de opiniões, artificiosamente contorno os reais núcleos das controvérsias e me valho de provérbios, de relatos míticos, de lições dos cultos ou de experiências remota ou proximamente historiadas, certo, quanto a este último ponto, da verdade do magistério romano de que a história é a mestra da vida. Por isso mesmo, não faz muito tempo que, uma vez atormentado por ateimante colega de trabalho, este obstinado em adotar concreta solução administrativa contraposta a incisivas recomendações dos nossos então superiores, escorreguei no que hoje sou forçado a reconhecer asneira, pois que ao invés de findar por remetê-lo, como recomendaria o bom senso, a desejável e responsável reflexão, deu-se justamente o contrário, ateando-lhe o fogo da revolta que se alimenta da vaidade, ou talvez da soberba, que só encontra sossego no respiradouro da maledicência e da retaliação. O mais bizarro é que tudo não mais proveio da circunstância de que, ao enfrentar a sua resistência em obedecer ao comando a que eramos legítima e hierarquicamente submetidos, em razão dos cargos que ocupávamos, mais não fiz que lembrar-lhe a conhecida passagem histórica ou lendária em que se viu Apeles incomodado com sapateiro que, após fazê-lo corrigir correia de sandália que pintara em um dos seus quadros, avançou para opinar sobre pormenor anatômico ou da vestimenta envergada pela figura ali representada Foi quando Apeles, que costumava manter-se escondido por detrás dos seus quadros, para dali escutar os comentários e em sendo o caso aperfeiçoar suas obras, rispidamente bradou: “Sapateiro, não vá além dos seus sapatos (Ne supra crepidam sutor judicaret)”. Ainda guardo a convicção, porém, de que comigo a razão, já que lição igualmente cabente a mim e ao colega de trabalho, eis que meros executores de missão conferida por administrador de mais altos tamancos. Mas não posso evitar que o outro, seja por na certa desconhecer Apeles, seja por mais seguramente ignorar o valor das pérolas e a importância das suas serventias, tenha preferido a estas esmagar, fazendome destinatário das suas furibundas estocadas e até arquitetando insólitas vinganças.

Alagoas viveu esta semana um dos mais recentes registros de catalepsia no Brasil, que, diferente do que acontece, terminou mesmo em morte. A aposentada Divacir Cordeiro dos Santos, 60 anos, que chegou a ser dada como morta e até mesmo levada ao Instituto Médico Legal, quando acordou do transe, acabou mesmo morrendo. Antes de ser levada ao IML, pela primeira vez, ela estava internada no Hospital Geral do Estado com a saúde extremamente debilitada após sofrer um acidente vascular cerebral. Ao retornar para o HGE, a aposentada não resistiu ao quadro, que já era grave, e veio a falecer. No entanto, o que chama mesmo a atenção nessa história é a aparição de um quadro de catalepsia que terminou levando uma pessoa ao necrotério. Mas o que é essa doença? Na verdade é um distúrbio neurológico que impede o doente de se movimentar, apesar de continuarem funcionando os sentidos e as funções vitais (só um pouco desaceleradas).

A crise pode ocorrer devido a um surto psicótico, esquizofrênico, de origem congênita, devido ao alcoolismo e até mesmo a um AVC. A pessoa fica mórbida, parecendo uma estátua de cera, ao mesmo tempo em que vê e ouve tudo ao seu redor, sem poder se mexer. O ataque cataléptico pode durar de minutos a até mesmo alguns dias, e o que mais aflige quem sofre da doença é a sensação de estar vivo, mas sem poder reagir fisicamente. Pena que os médicos do HGE não perceberam e enviaram a paciente ao IML como se ela já estivesse morta. Antigamente, os casos eram mais comuns, o que levava a existir a crendice das pessoas que ressuscitavam. Muita gente era enterrada durante as crises e terminava morrendo de verdade por um equívoco dos amigos e familiares. Hoje em dia, com os avanços da medicina, é possível perceber e diagnosticar a existência de casos como o que vitimou a aposentada Divacir Cordeiro e, com isso, evitar acidentes drásticos. Infelizmente, nesse caso nada foi possível fazer.

Ponto de vista

San

Quando os pássaros adormecem

Sobre homossexualidade e adoção

“Será que eu vou conseguir chegar até lá?”

“Para os conservadores de plantão, digo que se adequem à evolução da sociedade, ou serão atropelados por ela”

Petrônio Souza Gonçalves Jornalista e escritor

Mariana Mourão Os grandes são sempre maiores. De perto, agigantam-se, aprumam voos, fazem sombra sem nunca nos privar de sua luz. Assim vi, ouvi e convivi com o presidente da Academia Mineira de Letras, assim conheci o ser humano Murilo Badaró, ex-ministro e ex-senador da República. Sua vida foi um palco iluminado, ora pela política, ora pelas apresentações como cantor de ópera, quando usava o pseudônimo de Ricardo Villas e arrebatava multidões na Belo Horizonte dos anos 50. Seu talento era tanto, que um parceiro de palco me confidenciou: “Por maior político que o Murilo tenha sido, ele nunca iria superar o barítono que era!” Seu grande projeto era comemorar os 80 anos, em 2011, com uma grande festa, quando distribuiria um CD com suas óperas resgatadas. Ao imaginar o evento, finalizava: “Será que eu vou conseguir chegar até lá?” Fez da voz a sua espada, da palavra o seu caminho e duelou com o mundo à sua volta. Jovem deputado estadual, depois de se aconselhar com o pai, tomou a tribuna da Assembléia Legislativa de Minas Gerais para protestar contra a cassação de Juscelino. Discurso este que os militares nunca perdoaram. Depois, como deputado federal, votou contra a cassação de Márcio Moreira Alves, o que quase lhe fez perder o mandato. Ao saber que quem o salvou das garras militares foi o adversário e vicepresidente Pedro Aleixo, foi agradecê-lo, quando ouviu de Aleixo: “Que é isso, essa reunião foi secreta, portanto, ela nunca aconteceu. Se ela não aconteceu, não tem nada que agradecer meu filho”. Muito poderia dizer do homem público, dos vários cargos e mandatos, do escritor de várias obras e premiadas biografias, do acadêmico respeitado que tinha como chave da porta para as realizações dos nossos sonhos e projetos junto à Academia Mineira de Letras apenas um telefonema inesperado. Quando tudo parecia esgotado, ele se lembrava de alguém, ligava e tudo renascia. Era um parceiro perfeito... Eu, seu funcionário, sempre era convidado para acompanhá-lo nas viagens, o que era minha obrigação. No trajeto, contava histórias, rememorava fatos, dividia confidências e inconfidências, viajava no tempo tendo ao lado um atento e sereno passageiro. Trazia no peito a chaga aberta que nunca cicatrizou, por ter sido impedido de se candidatar ao governo de Minas pela Arena, quando estava em sua melhor forma e a vitória lhe parecia certeira. Havia visitado todas as cidades mineiras da época, em todas as regiões. Ao rememorar a campanha, me contava: “Estava em casa à noite quando recebi um telefonema de uma cidade que ainda não havia ido. Respondi: Pode ajuntar o pessoal que amanhã eu estarei aí na hora do almoço”. Esteve! Era verdade o que o seu slogan dizia: “Não importa em qual cidade de Minas que você nasceu, Murilo Badaró já esteve lá!”. Era o trenzinho das melhores tradições mineiras varrendo o interior de sua gente. Essa mágoa o consumiu até o último minuto de sua vida. Me ensinou, em política, a diferença entre o adversário e o desleal. Me fez ler a história pelas entrelinhas. Os discursos, pelas interrogações. As versões, pelas pausas. Ultimamente, estava de volta ao bom e velho combate, motivado pelo convite do ex-presidente Itamar Franco para compor a chapa de Itamar como suplente na candidatura ao Senado. E não parava de idealizar projetos. Imaginava fundar uma editora, tendo a participação de um dileto amigo. Queria dinamizar a Fundação das Academias de Letras de Minas Gerais, criada por ele em 2009, com o nome de FALEMG. Na segunda-feira, dia 14 de junho, não foi à Academia. Às 18h7 terminamos nossa ligação aos risos. Às 19h45, foi encontrar-se com o pai e o avô, no céu, só faltou combinar com a gente. O infarto foi fulminante. Quando cheguei a sua casa, dona Lucy, sua esposa, estava abraçada a ele, como que se quisesse trazê-lo para a longa caminhada, para os palcos da vida, seu lugar natural. Ela representava todos nós, mas ele já não estava mais aqui. Murilo Badaró levou com ele um pedaço de nós, daqueles sentimentos nobres que todos os dias nutria em cada um que estava a sua volta, indistintamente. O sentimento da boa convivência, do respeito às opiniões, do amor à literatura, do livre pensar, uma forma leve de ver o mundo e encarar a vida. A convivência com ele era uma renovada alegria, um privilégio. Essa é a imagem que trago dele, um homem que voou alto mas nunca esqueceu dos passarinhos aprisionados, dos passarinhos esquecidos que não descobriram a liberdade do ar, os passarinhos do canto limitado, do vôo retido. Na verdade, acho que ele era, no mais fundo, um deles também.

Advogada Em abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, pela primeira vez, recurso sobre registro de crianças adotadas por um casal homossexual. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) permitiu que duas mulheres fossem responsáveis legalmente por duas crianças adotadas. O Ministério Público recorreu. O STJ manteve a adoção. E, ao ver aberto esse precedente jurídico, só me resta juntar as mãos e aplaudir o Poder Judiciário. A adoção por casais do mesmo sexo já acontecia, mas era feita individualmente. Apenas um dos pais (ou mães) oficializava a adoção, apesar de, na prática, a criança levar uma vida familiar com o casal. Desta vez, ambos os nomes constarão nas certidões de nascimento. Apesar da polêmica em torno do assunto, o caso foi decidido por unanimidade. Testemunhas atestaram que os menores eram criados com amor e todos os cuidados. Psicólogos e professores confirmaram o ótimo desenvolvimento das crianças e o vínculo afetivo entre mães e filhos. Diante das circunstâncias, a decisão foi tomada com base no interesse dos menores, e a adoção foi concedida. Apesar de todo o discurso sobre igualdade, não se pode negar que a homossexualidade seja ainda mal vista pelos olhos brasileiros. Antes, o preconceito era explícito. Quando a discriminação passou a ser crime, o assunto tornou-se tabu. Uns aceitam, entendem e respeitam; outros torcem o nariz e fingem não ver; e os intolerantes... Bem, esses continuam imersos no lago da ignorância e não merecem atenção. O fato é que a sociedade iniciou há

um tempinho a caminhada rumo à igualdade entre heterossexuais e homossexuais, e tudo leva a crer que logo veremos isso estampado em leis, decisões judiciais e, ainda mais importante, na mente do brasileiro. Já é conferida à união homoafetiva o caráter de união estável, reconhecendo a natureza de entidade familiar, mas o casamento e a adoção de crianças por casais homossexuais ainda não foram regulamentados. Apenas uma reforma constitucional poderá reconhecer oficialmente a legalidade de ambos, mas as decisões dos tribunais de Justiça espalhados por todo o País refletem a boa mudança que vem ocorrendo na mentalidade brasileira, e esperase que logo apareça uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) versando sobre o assunto. Ser contra a adoção por casais homossexuais é ser a favor de crianças em orfanatos, sem convivência familiar, nem garantias para o futuro. Vários estudos já foram feitos e constataram apenas a existência de uma raça: a raça humana. Ainda assim, pessoas teimam em acreditar na desigualdade e, pior ainda, na inferioridade de alguns, baseadas apenas em diferenças de cor, classe e opção sexual. Para os conservadores de plantão, digo que se adequem à evolução da sociedade, ou serão atropelados por ela. Começou já há algum tempo, mas alguns insistem em se agarrar à ignorância do passado. Abram os olhos e percebam que as cores do arco-íris estão cada vez mais fortes. A igualdade, mais próxima. Os horizontes, mais amplos. E os seres humanos - homo ou heteros -, muito maiores.

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Ivan Postigo Diretor de Gestão Empresarial Lembra da famosa frase: Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje? Com a dinâmica da nova ordem no mundo, onde tudo se torna obsoleto rapidamente, a frase precisa de um ajuste. Diria que seria mais apropriada se dita como: Não deixe para aprender amanhã o que você pode aprender hoje. Afinal, o que pode um homem fazer sem conhecimento? Note, contudo, que a conjunção do verbo fazer depende da palavra atitude. Sem atitude não há ação e o verbo não será conjugado. Um jogo de palavras? Não, uma constatação! A melhor forma de evitar comprometimento é a ignorância. Um fato real e triste. Ralph Waldo Emerson dizia que a vida é uma sucessão de lições que precisam ser vividas para serem aprendidas. A vida é diferente dos meios acadêmicos, pois as provas primeiro são aplicadas, as lições depois ensinadas. Podemos considerar então que com o passar dos anos ficaremos mais sábios e tomaremos decisões mais acertadas? Há algumas questões delicadas a serem consideradas. Há situações que não podem esperar e estamos tratando com dois aspectos sobre os quais não temos total controle: O tempo e a capacidade de aprendizado. Estou com isso duvidando do potencial intelectual do homem? Não, apenas atento a uma afirmação de Santo Inácio de Loyola: “Só aprendemos quando estamos prontos”. A cola que adere as informações é estarmos receptivos. Para algumas medidas o tempo é curto e nesse sentido reverencio os suecos quando dizem: Ficamos velhos depressa demais e espertos tarde demais. Diriam alguns pensadores: Passamos a vida nos preparando para viver, quando estamos prontos morremos. Nós somos responsáveis pelo nosso futuro, essa é uma tarefa que não podemos delegar. Esteja certo de uma coisa: O mundo não vai se dedicar a torná-lo feliz. Aprenda, portanto: A vida é dura e nem sempre justa. “Ponto”. Não fantasie, aja. Procuro sempre me lembrar que a coragem é a mais importante das qualidades humanas, uma vez que é o alicerce das demais. A solução dos nossos problemas não depende das condições, mas das decisões, e entre essas está o aprendizado. Lembre-se sempre que vivemos segundo nossas escolhas e procrastinar é uma delas. A procrastinação tem feito com que pessoas, ao longo da vida, acumulem esqueletos em seus armários que os assombrarão por muitos anos. Por essa razão a frase “Ah, se eu soubesse...” faz tanto sucesso. É fundamental que tenhamos consciência de que nunca é tarde demais para aprender, nem cedo demais para começar. Tenho visto ao longo de minha carreira que todos os projetos iniciados e adiados por muitas pessoas não são capazes de sustentar uma ponte ligando o presente ao futuro, pois foram procrastinados muito cedo e deixaram frágeis estruturas. A alienação, a falta de comprometimento, a procrastinação pode, ilusoriamente, criar um doce presente, mas sem sombra de dúvidas preparará um amargo futuro. Cartas à Redação: opiniao@ojornal-al.com.br

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