OJORNAL 03/07/2011

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Economia

O JORNAL JORNA L

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EspaçoConsumidor Thiago Gomes consumidor@ojornal-al.com.br 4009.1995 (no horário da tarde)

FÉRIAS ESCOLARES Começaram as férias de julho. Época boa para curtir a família, os amigos, viajar... E, por falar em viagem, o Procon de Alagoas alerta os consumidores antes de pegar a estrada ou adquirir pacotes de lazer. Segundo o órgão, antes de contratar o pacote turístico é importante checar se a empresa possui registro e se está legalizada junto ao Ministério do Turismo. Além disso, é bom buscar referências sobre o serviço prestado pela a operadora em relação aos serviços oferecidos. Em nota divulgada à imprensa, o Procon também se referiu aos que optam em comprar a viagem pela internet. Neste caso, algumas medidas de precaução são necessárias. Leia as dicas: Procurar informações sobre o hotel, verificar se ele está registrado no Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo (Cadastur) e em qual a categoria. Ler com cuidado as cláusulas para conhecer os serviços que estão incluídos no pacote (alimentação, city tuor, hotel quatro-estrelas, entre outros). O órgão também divulgou um site que orienta os consumidores nestas horas. É só acessar o www.cadastur.turismo.gov.br http://www.cadastur.turismo.gov.br/.

BAGAGEM A coluna destaca também o cuidado que o usuário precisa ter com relação à sua bagagem no embarque em aeroportos. O Procon/AL orienta que nos voos domésticos o peso não pode ultrapassar a 23 kg e nos internacionais a 32 kg. Este espaço já instruiu que se o passageiro tiver algum dano na mala ele terá até sete dias para reclamar a companhia aérea que será responsável em ressarci-lo. Caso aconteça extravio, a orientação é realizar um registro no RIB (Registro de Irregularidades de Bagagem) ao desembarcar no aeroporto.

ACONTECEU Em entrevista à imprensa, os deputados que compõem a CPI da TIM divulgaram o calendário daquela que seria a segunda fase dos trabalhos da comissão; Agora, os parlamentares planejam convocar um diretor da empresa para que preste esclarecimento sobre alguns problemas denunciados pelos usuários. A expectativa do consumidor é a mais baixa desde junho de 2009, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado nesta semana; O índice mostra que a confiança do brasileiro recuou 0,3% na comparação com o mês de maio. Em junho, o índice registrou 111,8 pontos e no mês anterior ficou em 112,1. Apenas 50% dos smartphones no país têm planos de dados 3G. O dado foi divulgado nesta semana com base na 8 ª edição do estudo Mavam, na América Latina. Procon Alagoas - Rua Dr. Cincinato Pinto, 503, no Centro da capital. Atendimento gratuito pelo número 151. Mande sua denúncia, dica ou dúvida para a coluna Espaço Consumidor. Todos os domingos, em O JORNAL.

Domingo, 3 de julho de 2011 | www.ojornalweb.com | e-mail: economia@ojornal-al.com.br

ANIVERSÁRIO

Simples completa quatro anos com 5 milhões de empresas De acordo com o Sebrae, quantidade representa 85,7% do total de MPEs SÃO PAULO - O Simples Nacional, regime especial de tributação, completou quatro anos na sexta-feira, com 5,1 milhões de empresas inscritas. O número representa 85,7% das 5,9 milhões de MPEs (micro e pequenas empresas) do Brasil e 85% dos cerca de 6 milhões de empreendimentos existentes no País. Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, o Simples é importante para proporcionar um ambiente legal para o desenvolvimento das MPEs brasileiras, que são 99% do total de empresas no País. Outro aspecto positivo apontado por ele é o aumen-

to da arrecadação do governo federal, estados e municípios. “Portanto, é um sistema onde todos ganham”. Segundo Barretto, entre 2007 e 2010, na União, a arrecadação com impostos incluídos no Simples cresceu 51%. Nos estados, a expansão foi de 253%, com o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias), enquanto nos municípios a arrecadação com ISS (Imposto Sobre Serviços) cresceu 375%. MUDANÇAS - Apesar dos dados positivos alcançados desde 2007, a Frente Parlamentar

da Micro e Pequena Empresa, lançada neste ano na Câmara dos Deputados, quer que o projeto de lei que altera o Simples Nacional seja aprovado ainda em julho. Entre as alterações propostas, estão o aumento do limite de faturamento das pequenas empresas cadastradas no Simples, de R$ R$ 2,4 milhões por ano para R$ 3,6 milhões por ano, e a extinção da substituição tributária para empresas optantes pelo regime. Além disso, o projeto propõe a extinção da cobrança de ICMS (Imposto Sobre Circulação de

Mercadoria e Serviços) nas fronteiras dos estados, já que, em cada um deles, as alíquotas de cobrança do ICMS são diferenciadas e cobradas, quando ultrapassam as fronteiras. O objetivo seria extinguir esse recolhimento, pois isso estimula a sonegação. Aproposta prevê ainda a inclusão de todas as atividades no Simples. Algumas delas, como arquitetos, corretores e jornalistas, entre outras, não podem aderir ao regime simplificado. Com essa mudança no texto, todas as atividades poderiam se cadastrar.

RECURSOS HUMANOS

COMPETITIVIDADE

Visita dos filhos à empresa é positiva para funcionário

Ética deve pautar disputa por posições

SÃO PAULO - Para aproximar a família do ambiente de trabalho, algumas empresas estabelecem uns dias do ano para que seus profissionais possam levar seus filhos e esposa/marido à empresa. Para a professora de Recursos Humanos da Veris Faculdades, Mariangela da Costa Pettinari Penna Maglioni, a medida beneficia tantos os profissionais e sua família, quanto a empresa. Segundo a especialista, para as crianças a ação é benéfica porque o filho passa a entender por qual motivo os pais ficam tantas

horas fora de casa. “Para as crianças traz um conforto maior, porque para elas, a sensação é de perda quando os pais saem para trabalhar”. Para os profissionais, ações como estas minimizam a “culpa” que muitas pessoas têm por ficar cerca de 8 a 10 horas longe dos filhos. Com os funcionários menos preocupados, as empresas acabam diretamente se beneficiando, já que a estas pessoas ficam mais motivadas. Além disso, ela acrescenta que como geralmente são preparadas diversas atividades e até mesmo

gincanas, há um aumento na integração da equipe. “Atendência é que mais empresas se adequem a este tipo de ação, pois o benefício é positivo para todos”. LEGITIMIDADE - Já para o sócio-diretor da consultoria de gestão Muttare,Tatsumi Roberto Ebina, a medida só é válida se houver uma preocupação verdadeira da empresa em relação ao funcionário. “Nada adianta medidas como estas, se quando o profissional chega em casa, ele está infeliz e falando mal do chefe”.

SÃO PAULO - Em tempos em que se valoriza o trabalho em equipe, a disputa por posições torna-se algo confuso para muitos profissionais, que não sabem lidar com a questão da competitividade em um contexto onde se necessita do trabalho em grupo. Diante disso, segundo especialistas consultados pelo portal InfoMoney, a ética deve pautar a disputa por posições dentro das empresas. “Neste contexto, destacam-se, principalmente, os profissionais que são pautados pela ética, sendo próativo, e humildes”, ressalta a diretora do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Sônia Carminhato. A psicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Sâmia Simurro, concorda e chama a atenção para a questão da comunicação. “Vivemos a dicotomia das competências esperadas do profissional moderno. Ele tem que ser flexível, mas precisa saber seguir as diretrizes; tem que ser competitivo, mas tem que saber trabalhar em equipe; deve ser assertivo, mas não pode ser agressivo; deve ser líder, mas precisa submeterse às normas. Qual é o ponto do equilíbrio? Como trabalhar onde posturas iguais podem ser interpretadas de forma diferente? É importante que a comunicação seja clara, que as ideias possam ser discutidas focando no bom andamento do trabalho para o bem da empresa”, argumenta Sâmia. RESULTADOS- O coordenador de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Samuel Artus, explica que a disputa deve ser encarada pelo prisma das competências. “O profissional deve ampliar sua capacidade de entregar resultados. Essa condição passa por seu desenvolvimento técnico, mas também pela sua capacidade de aliar forças para obter resultados, que passa necessariamente pela capacidade de relacionarse com seus subordinados, pares e superiores”, diz Artus. EMPRESA - Artus diz ainda que a empresa deve deixar claro e expresso o que espera de seus colaboradores, quais são os passos para o crescimento, o que ajuda a ter maior compreensão da situação e evita situações desagradáveis. “É importante frisar que a organização tem um papel fundamental no momento que estabelece claramente o que é importante para um profissional ascender na carreira. Com há normas claras, todos têm a possibilidade de candidatar-se ao crescimento e terão maior compreensão quando preteridos em um aumento salarial.

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