As relações entre comunicação e poder, segundo José Manuel Santos, parte de três estados. O primeiro é caracterizado pela complementaridade entre "reis" e "mensageiros", entre as fontes ou os centros do poder e a capacidade de o exercer à distância, de alargar a sua esfera para além da presença imediata da origem ou do soberano. O segundo é marcado pela crise de um modelo metafísico de comunicação ideal. E o terceiro estado tem início quando se torna claro para os mensageiros que as mensagens são sem sentido para as suas vidas.