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FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL Terça-feira, 2 de dezembro de 2014
ARTE & DIVERSÃO
Sociedade FLÁVIO TÔRRES mrtorres.oestado@gmail.com
TROFÉU ASSIS SANTOS PARA AGÊNCIAS
A
conteceu, na Lagoa do Colosso, a oitava edição do FestPro - Festival da Propaganda que entrega o troféu Assis Santos. As agências Bolero Comunicação, Delantero Comunicação e PHD Comunicação foram as grandes vencedoras da noite. - nnn • A Ursa Maior Filmes foi escolhida a produtora de vídeo, Cival Jr. melhor estúdio fotográfico; como parceiro do ano foi escolhida a Tecnograf, e a Lógico Áudio Comunicação foi escolhida o melhor estúdio de áudio. - nnn • A diretoria da Sinapro formada por André Mota, Bob Santos, Paulo Henrique Donato, André Nogueira, Giácomo Brayner, Ana Celina Bueno, Evandro Colares e Duda Brígido, escolheu a cantora Fernanda Abreu para animar a festa após a premiação. - nnn • Coube ao publicitário Barroso Damasceno homenagear dois grandes nomes da publicidade cearense que partiram esse ano: Xyco Theophilo e Orlando Mota. Mariana Mota e Marina Theophilo receberam – emocionadas - as homenagens. - nnn • Dentre alguns presentes, por lá estavam Cristiana e Fernando Antônio Esteves com o filho Felipe, Regina Jereissati, Ruy do Ceará Filho, Cyro Thomaz, Maryllene Freitas, Joelma Leal, Chris Calixto, Silvia Lila, Daniel Joca, Ana Cristina Santos, Ivna Mota, Ciana Bezerra, Eveline Pessoa, Italo Medeiros, André Freitas, Hervelt César e Ana Paula Tebet. - nnn • Ontem, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), aconteceu a cerimônia de premiação do prêmio CDL de Comunicação, que abordou a temática: “Sinta-se bem! A loja, física ou virtual, como espaço do cliente”. Na mesma ocasião a jornalista Luciana Dummar foi homenageada com o troféu José de Alencar. - nnn • Por lá estavam: Lúcio Brasileiro, Guto Benevides representando o governador Cid Gomes, Landinha Markan, João Batista Fujita, Glória Villar de Queiroz, Mazé Campos, Lenilza Campos, Gutemberg Figueiredo, Plinio Bortolotti, somente para citar. - nnn • Guilherme Quinderé comandou o coquetel de inauguração da primeira loja RESERVA em Fortaleza localizada no Shopping Iguatemi. - nnn • Casaram-se, em cerimonia íntima só para a família, Juliana Fiúza e Vitor Valim que se tornaram marido e mulher. A casa de Lúcio Carneiro, tio da noiva, serviu de cenário para o enlace. - nnn • Aniversariantes de hoje: Jovina Albuquerque, Norma Damasceno e Mônica Goiana. Parabéns a todas.
Querida colunista Sônia Pinheiro nos preparativos de lançamento de sua revista People Luxo, na quinta-feira. Sônia, na foto, com Tereza Borges
O promotor de Justiça Hugo Porto Neto será um dos palestrantes do V Fórum de Deficiência e Acessibilidade que acontece hoje, às 8 horas na sede da Fiec, onde falará sobre “Ministério Público e Acessibilidade”
SÉRVULO ESMERALDO VAI EXPOR EM SALVADOR • UM DOS ARTISTAS brasileiros de maior projeção internacional, o cearense Sérvulo Esmeraldo leva o seu rigor geométrico - construtivo e disciplina criativa à Bahia, nesses meses de dezembro a janeiro, abrindo exposição com suas esculturas na prestigiada Paulo Darzé Galeria de Arte ( no corredor da Vitória, Salvador). • CONVIDADOS terão vernissage, no dia 4 de dezembro, com a presença do artista, que estará junto a sua mulher, a marchand Dodora Guimarães, enquanto a visitação pública abre no dia seguinte, dia 5, seguindo até 10 de janeiro de 2015. • ANIVERSARIANTES: Neysse Andrade, Rosaly Moura e Célida de Souza já foram homenageadas por seu grupo de amigas. • O CASAL SIMONE E ARISTEU HOLANDA
está aproveitando alguns dias em Portugal. • MANA E MANOEL HOLANDA, donos do Maraponga Mart Moda, maior shopping de confecções do
Ceará, estão convidando para o Salão do Jeans, que desde o dia primeiro está acontecendo e fica em cartaz até o dia 5 no shopping. • O SEST SENAT está
Sérvulo Esmeraldo, que aqui aparece com sua Dodora Guimarães, abre exposição na Bahia
comemorando 20 anos e contará com maravilhoso show das duplas César Menotti & Fabiano e Alan e Alex, dia 6, às 18 horas, no anfiteatro do Parque do Cocó. • AMANHÃ, das 17 às 19 horas, no Gran Marquise Hotel, a Abeoc, o Sebrae em parceria com a Câmara Setorial de Eventos, realizam o lançamento do II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil. • NA OCASIÃO, o professor da UFRJ - Osiris Ricardo Bezerra Marques, coordenador da pesquisa, será o apresentador. • OS JORNALISTAS do Ceará encerram o ano com uma boa notícia: O Estado sediará de 1o a 4 de outubro de 2015, o XX Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa (Enjai), que reunirá cerca de 300 profissionais de todo o Brasil.
ATÉ R$ 2 MIL
Jogadores pagam para turbinar LOL
Após contratar quem oferece tal serviço, jogadores entregam suas credenciais para que o ‘elojobber’ vença partidas em sua conta, melhorando posicionamento nas ligas competitivas
O
nde há competição, há maneiras de trapacear. Qualquer modalidade esportiva, amadora ou profissional, já teve sua dose de escândalos de doping com atletas de alto rendimento. No mundo do eSport, a história não é diferente. Em “League of Legends”, jogo online mais popular da atualidade, é considerado doping o serviço chamado ‘eloboost’ ou ‘elojob’. Após contratar quem oferece tal serviço por quantias que podem chegar a R$ 2 mil, jogadores entregam suas credenciais para que o ‘elojobber’ vença partidas em sua conta, melhorando seu posicionamento nas ligas competitivas. É como se um time de futebol pagasse para subir da segundona para a Série A do Brasileirão sem precisar entrar em campo. Em seus termos de uso, a Riot, produtora do jogo, proíbe expressamente o compartilhamento de credenciais de contas e o uso de artiícios que garantam “vantagem injusta ou
desleal sobre outros usuários”. Mesmo assim, o ‘eloboost’ prospera, e chega a ser rotulado pela comunidade de jogadores como o principal problema do game. POR QUÊ? Dono de uma das maiores redes de ‘eloboost’ do Brasil, a Elo-Rocket, o jovem “Sheldon” prefere não revelar seu nome real. “A maior parte de nossos clientes procura o eloboost por não ter tempo para jogar ‘LoL’, já que eles estudam ou trabalham muito”, explica. “Eles pagam para melhorar seu posicionamento dentro do jogo, seja para acompanhar o progresso dos amigos ou para poder jogar com pessoas mais habilidosas nas ligas mais altas”. No site da loja, jogadores podem pagar entre R$ 6 e 16 por uma vitória, ou então contratar um plano que garante seu posicionamento em uma liga de sua escolha. Quanto mais alta, mais caro o pacote sai, variando entre R$ 36 e 2 mil. Leonardo, 19, que também
não diz seu nome completo para evitar o fechamento de sua conta, desembolsou cerca de R$ 500 para subir algumas ligas. “Cansei de ter que aguentar os jogadores de nível baixo. Eu perdia muitas partidas por causa de gente que abandonava as partidas no meio e arranjava briga com os companheiros”, justifica. “Valeu a pena. Apesar de saber que o ‘eloboost’ não é o caminho ideal, hoje eu me divirto mais jogando e acho que estou na liga que eu mereço com minha habilidade”, afirma, enquanto se prepara para disputar mais uma partida na liga Platina II - uma das mais altas. Apesar de ser contra os termos de uso estipulados pela Riot Games para jogadores de “LoL”, a prática do ‘eloboost’ não configura crime - apenas quebra de contrato entre a produtora e os usuários. É o que explica Leonardo Zanatta, advogado com experiência em casos de jogadores que tiveram suas contas bani-
das, mas sentiram-se lesados por terem investido dinheiro nelas. “A Riot não pode processar um ‘elojobber’ porque ele está só jogando. Na conta de outra pessoa, mas está jogando. Não está usando ‘hack’ nem nada assim”, diz. Por isso, ‘elojobbers’ chegam a tratar a prestação deste serviço como um trabalho. “Eu era um funcionário, com horários para cumprir como em qualquer outra profissão”, conta André “esa” Pavezi, ex-associado da Elo-Rocket que, depois de cumprir suspensão estipulada pela Riot, tornou-se pro-player e disputará o Brasileiro de “LoL” em 2015. “Fazendo ‘elojob’, eu tirava em média uns mil reais por semana, podendo até receber mais de acordo com meu rendimento extra”. Por causa do incentivo financeiro, muitos jovens habilidosos acabam optando por fazer ‘eloboost’ ao invés de entrarem para o cenário como pro-players. “Quem não está no mundo competi-
tivo mas joga bem acaba enjoando do jogo pela falta de objetivos”, conta “Sheldon”. “Depois de chegar neste ponto, a ideia de poder continuar apenas jogando no computador e ganhar dinheiro com isso torna-se muito atraente”. Coordenando uma equipe inteira de ‘elojobbers’, “Sheldon” não revela quanto ganha com a administração da Elo-Rocket. OS MELHORES JOGADORES Não há muita margem para erros na função de um ‘elojobber’. Para que a empresa possa oferecer o serviço com consistência, eles precisam vencer a maioria esmagadora de suas partidas. “Sheldon”, que criou a Elo-Rocket com um grupo de amigos, explica que a seleção de funcionários ocorre através de indicações pessoais de quem já está dentro do círculo. “O ‘booster’ tem que ter responsabilidade e ser de confiança, porque ele precisa garantir o sigilo e a privacidade dos nos-
sos clientes e parceiros”, conta. “Existe uma entrevista e um processo de testes antes da contratação. Mas o sistema funciona com os membros mais velhos ‘colocando a mão no fogo’ pelos jogadores que eles indicam”, explica. “Com isso, nossa porcentagem de vitórias gira em torno de 80% para a maioria, e 95% para os melhores. Eu mesmo, quando ainda jogava, cheguei a vencer 95 partidas em sequência - e este nem é o recorde da equipe”. Quando sobem de liga, os jogadores que contratam o ‘eloboost’ passam a enfrentar adversários mais habilidosos. E como foram os profissionais que elevaram sua conta, sem que os próprios jogadores ganhassem experiência em primeira mão, muitos têm problema em manter a posição que eles compraram nas ligas. A informação vem do próprio “Sheldon”: apenas 30% de seus clientes conseguem manter suas novas ligas após o término do serviço.