SOCIAl
TUA
TÂMEGA
vINHAIS PADROSElOS
SABOR 539 8
RIO DOURO
AzIBO 450 155
602 54
vIDAGO
MIRANDA
528 ----
325 211
REBORDElO DAIvõES
PICOTE
459 312
231 66
BEMPOSTA
fRIDãO
QT.A lARANJEIRAS 155 170
TORRãO fOz
13.2 ----
fOz-TUA CARRAPATElO
84 44
CTº PAIvA
510 65
POCINHO
105 ----
125.5 ----
vIlAR
230 700
fOz-CÔA
552 100
207 84
CASTRO DAIRE
138 30
vAlEIRA
73,5 ----
264 13
fEITICEIRO
200 340
RéGUA
46.5 ----
vAROSA AlvARENGA
402 ----
234 1090
63.5 115
CRESTUMA Cota média 3.0
471 ----
380 380
PêRO MARTINS vAROSA
TÁvORA
525 263
SR.A MONfORTE
610 151
790 114
SABUGAl Aproveitamento hidroelétrico existente
PAIvA
Aproveitamento hidroelétrico previsto
CÔA
Aproveitamento hidroagrícola existente
COTA N.P.A. (Nível de Pleno Armazenamento) vOlUME TOTAl ARMAzENADO (hm3)
Aquele valor total de armazenamento representava mais de 80% do volume total gerado em ano médio pela bacia portuguesa do douro, fornecendo os meios para uma gestão eficaz dos caudais em situações extremas. A decisão de realizar os cinco aproveitamentos sobre o troço nacional do rio, teve o efeito perverso de adiar sucessivamente a implementação da necessária e suficiente capacidade de regularização, com excepção de escassos 115 hm3 disponibilizados em 1988, com a entrada em serviço no troço terminal do rio Tâmega do escalão do Torrão. Entretanto, a partir de 1970, foram sendo realizados diversos estudos, a nível de Inventários e de Planos Gerais, cujo objectivo era o de proceder à revisão e actualização dos esquemas previstos nos Planos Gerais que a HEd realizara. Tais estudos incidiram essencialmente sobre as bacias do Tâmega [5], do Alto Tua [3], do Baixo sabor [2], do Côa [4] e do Paiva [6]. depois destes inúmeros estudos e após sucessivas iterações, foi-se conduzido à definição do esquema geral para a bacia nacional do douro que se encontra ilustrado na Fig.1, [10]. Observe-se que neste plano global a capacidade de armazenamento é de cerca de 4500 hm3, surgindo já bastante reduzida quando comparada com os valores iniciais, mas mantendo-se em níveis que permitem garantir os meios mínimos adequados para a correcta gestão hídrica do potencial da bacia. Com o aproximar do final da década de 80, pareceu que se havia finalmente adquirido a consciência da necessidade imperiosa de implementar diversas albufeiras nos afluentes nacionais do rio douro, a começar, naturalmente, pelos situados o mais a montante possível, os rios Côa e sabor.
fig. 1 (em cima) Esquema geral dos aproveitamentos existentes e em projecto na bacia do Douro no início da década de 80
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