Revista "o electricista" 58

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diretor Custódio Pais Dias custodias@net.sapo.pt TE1000 diretor técnico Josué Morais josuemorais2007@gmail.com

ficha técnica

4.º trimestre de 2016

conselho editorial António Gomes, Paulo Monteiro e Manuel Bolotinha direção executiva Diretor Comercial Júlio Almeida T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt Chefe de Redação Helena Paulino T. 220 933 964 h.paulino@oelectricista.pt editor CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial Custódio Pais Dias, Josué Morais, Ana Vargas, Sílvia Gonçalves, José Soares, Hélder Martins, Manuel Bolotinha, Eurico Zica Correia, Alfredo Costa Pereira, Manuel Teixeira, Mário Pombeiro, Anselmo Martins, A. Campante, A. Leite, Frederico Mota, Paula Domingues, Paulo Peixoto, Bruno Serôdio, Hilário Dias Nogueira, Paulo Monteiro, Ricardo Sá e Silva, Júlio Almeida, Susana Valente e Helena Paulino redação, edição e administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 213163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 geral@publindustria.pt www.publindustria.pt impressão e acabamento Gráfica Vilar de Pinheiro Rua do Castanhal, 2 4485-842 Vilar do Pinheiro publicação periódica Registo n.º 124280 Depósito Legal: 372909/14 ISSN: 1646-4591 Tiragem: 5000 exemplares INPI Registo n.º 359396 periocidade Trimestral

luzes inversores inteligentes para solares 2 fotovoltaicos inteligentes espaço voltimum os líderes do sector discutem a revolução da IoT 4 (2.ª Parte) espaço qualidade 6 a importância da comunicação corporativa sustentável vozes do mercado como escolher a melhor UPS para garantir a 8 continuidade do negócio e proteger aplicações industriais críticas telecomunicações um salto exponencial no desenho de 10 componentes com os circuitos MMIC 14 alta tensão sobretensões de manobra (2.ª Parte) 12 intervenções particulares nos domínios da Alta Tensão (6.ª Parte) 14 climatização variáveis de conforto térmico 18 notícias 22 artigo técnico armazenamento de energia eléctrica (3.ª Parte) 42 formação ficha prática n.º 48 46 casos práticos de ventilação 48 bibliografia 52 dossier sobre isolamento e proteções elétricas isoladores Média Tensão/Baixa Tensão revestimento nos cabos o isolamento dos condutores elétricos isolamento elétrico termoplástico conceitos fundamentais de isolamento elétrico

sumário

reportagem

72 F.Fonseca destaca tendências tecnológicas no Advantech Solutions case study

74 técnicas de seletividade 78 novas soluções de iluminação portátil profissional SONLUX PowerDisk

80 RS Components e a Indústria 4.0 82 upgrade através da plataforma Modicon

M580 oferece o equilíbrio perfeito entre preço e desempenho no setor das águas 84 TEV: nova gama de caixas de derivação salientes informação técnico-comercial

86 F.Fonseca: descarregadores de sobretensões DST’s da Saltek®

88 OMICRON: o futuro dos testes de controlo dos religadores

90 Quitérios® lança nova gama de produtos estanques – quadros Mondego®

92 SEW-EURODRIVE Portugal: solução modular

safetyDRIVE proporciona confiança e segurança funcional em máquinas e sistemas 94 Vulcano: Control Connect: está tudo nas suas mãos 96 Klippon® Connect da Weidmüller: série A 98 Zeben: armazenamento dinâmico de energia – gestão Link DC

100 mercado técnico 118 calendário de eventos

54 56 60 64 68 70

artigo técnico

119 Componentes eletrónicos (3.ª Parte) 121 Ficha Técnica 4: Introdução à Eletrónica artigo prático

126 Faça você mesmo 128 bibliografia

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais AGEFE, Voltimum, ACIST-AET, cpi, KNX, SITE-NORTE Estatuto editorial disponível em www.oelectricista.pt

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luzes

inversores inteligentes para solares fotovoltaicos inteligentes As instalações solares fotovoltaicas, de produção de energia elétrica, estão em expansão e pretende-se que assim continuem, por muito tempo, dado que o potencial de aproveitamento da energia solar ainda está muito longe de se esgotar. No entanto, à medida que a quantidade de energia injetada na rede por estas instalações aumenta, vão surgindo dificuldades que desafiam os técnicos que têm que desenvolver soluções para as ultrapassar. Um exemplo destas dificuldades é a situação atual do funcionamento destes aproveitamentos no caso de existir uma falha sensível na rede a que estão ligados. O inversor, que é utilizado nas atuais instalações, injeta a energia elétrica com valor de tensão e de frequência pré-definidos e, caso haja falha na rede que provoque uma alteração sensível no valor de uma destas grandezas, desliga a instalação da rede. Dada a baixa potência que estes aproveitamentos habitualmente têm, a retirada de um deles da rede não acarreta grandes problemas. Contudo, se pensarmos que no futuro se pretende a massificação deste tipo de aproveitamentos, a retirada simultânea de um grande número deles em caso de falha da rede vai contribuir para aumentar a instabilidade desta. O corte praticamente instantâneo de uma quantidade significativa de energia vai piorar a situação, pelo que não é desejável. Assim sendo, para se ultrapassar esta dificuldade, o funcionamento dos inversores terá que ser melhorado, dando-lhes alguma adaptabilidade às condições de funcionamento da rede, de modo a que possam continuar a fornecer-lhe energia mesmo quando os valores de tensão e frequência se desviam significativamente dos respetivos valores nominais. Está em desenvolvimento uma nova tecnologia de inversores, ditos inteligentes, que através de sensores, controladores e possibilidade de comunicação bidirecional com operadores remotos, vão manter a sua ligação à rede caso se verifiquem condições anormais de funcionamento durante um curto espaço www.oelectricista.pt o electricista 58

de tempo. Em particular, a possibilidade de controlo remoto será um aspeto muito importante, na medida em que permitirá que a decisão sobre o funcionamento não se baseie apenas nos dados que os sensores obtêm localmente, respondendo antes a uma lógica de funcionamento integrado das diversas instalações de uma zona. Por exemplo, uma avaria numa linha de transmissão de energia pode provocar uma alteração instantânea no valor da tensão da rede numa determinada zona, se a alimentação dessa zona se mantiver através de outras linhas. Se a contribuição da produção fotovoltaica nessa zona for importante, será

Custódio Pais Dias, Diretor

importante mantê-la, pelo menos durante alguns segundos. Caso contrário, o corte simultâneo dessa energia irá sobrecarregar, ainda mais, as linhas que se mantêm em funcionamento e agravar a situação, podendo conduzir à necessidade de cortar completamente a alimentação da zona em causa. O desenvolvimento dos inversores inteligentes representa mais um passo no sentido de garantir a estabilidade do funcionamento da rede elétrica com uma forte incorporação de energias renováveis, em produção distribuída, que tem sido uma das preocupações dos técnicos do setor. Com esta notícia de um avanço tecnológico, que abre melhores perspetivas de futuro, fazemos a transição entre o passado e o futuro, ou seja, deixamos o ano de 2016 e entramos no ano de 2017. Por isso, cumprindo a tradição, desejamos a todos os nossos leitores e às entidades que colaboram com a revista votos de Boas Festas e de um excelente Ano Novo, desejando que possamos continuar juntos no caminho do futuro. A todos um grande bem-haja pela fidelidade, pelo apoio e pela colaboração.


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espaço voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico

os líderes do sector discutem a revolução da IoT 2.a Parte

Como gerir o grande boom de dados Outra preocupação patente com este crescimento no uso de dispositivos conectados é a enorme quantidade de dados que serão criados. O painel concorda que há a responsabilidade de garantir que a tecnologia criada é suportada por centros de dados eficientes. Especialmente porque as estimativas apontam para que a IoT aumente em 750% a necessidade de armazenamento de informação centros de dados. Por isso a indústria tem que encontrar a forma mais eficiente de lidar com este aumento.

No entanto, segundo Tony Greig, da Legrand, este fluxo de dados pode ter um impacto financeiro profundamente positivo. Greig adianta: “Todos precisamos destes dados para demonstrar os benefícios financeiros daquilo que vendemos. Quer queiramos ou não, há um retorno de investimento em tudo e os nosso clientes pedem-nos tal informação, principalmente os agentes investidores.” “Os dados podem também desempenhar um papel excepcionalmente importante no sector da saúde. Será possível, por exemplo, monitorizar a actividade de um lar de idosos e registar qualquer registo anormal que ocorra. Desta forma, haveria o benefício

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financeiro de prevenir o envio desnecessário de ambulâncias e priorizar os envios de acordo com o nível de urgência. Para tal, é necessário obter acesso a megadados.”

A Internet das Coisas criará novas oportunidades de trabalho Uma preocupação inerente à disseminação da IoT é a aparente ameaça da automação que, segundo nomes como Elon Musk ou Stephen Hawking, criará redundâncias em massa por todo o mundo. Randery volta a intervir: “A revolução IoT vai alterar o paradigma de como funcionamos, tanto individualmente como enquanto organizações e empresas. Temos de descobrir novos ângulos onde investir os nossos recursos, por isso não estou de acordo com a afirmação de que haverá redundâncias.” E acrescenta: “acredito piamente que a tem de haver algum tipo de intervenção humana. Podemos automatizar os processos e, com isso, conseguir níveis exigentes de eficiência. Mas no fim de contas, há alguém a programar o algoritmo ou a analisar os dados. Porque os robos não consegues fazê-lo. São precisos pelo menos 4,5 milhões de programadores só para a IoT. Por isso acredito que, mesmo

que os nossos funcionários se tornem redundantes, haverá sempre como encontrar trabalho para eles.” Foi ainda discutido o cenário a curto prazo para os electricistas e de que forma podem beneficiar com a adopção de tecnologia inteligente em lares e edifícios em geral. Greg refere que “como em qualquer outro mercado, há os agentes que inovam e os que se limitam a seguir. Há muitos profissionais na calha para adoptar esta nova tecnologia, enquanto outros não o farão e acabarão por cair no esquecimento.” “Começamos a ver ‘casas inteligentes’ que surgem porque os empreiteiros se aproximam dos construtores e têm a iniciativa de mostrar quais as opções disponíveis. E com a tendência para que os preços desçam e se tornem cada vez mais acessíveis, cabe-lhes estar a par do que passa, desenhar pacotes interessantes e promovê-los junto dos seus clientes.”

A importância do suporte à comunidade eléctrica Wolfgang Schickbauer sumariza: “na qualidade de líderes no sector eléctrico, os accionistas da Voltimum são os responsáveis por alicerçar a Internet das Coisas, colocando-a ao serviço de empresas, indústrias, cidades e qualquer comunidade pelo mundo fora. Pela sua posição privilegiada na vanguarda do sector, a Voltimum sabe que, no sentido de maximizar o potencial da IoT, é necessário dar apoio à comunidade de profissionais do sector. Ajudá-los a entender quais as oportunidades que a digitalização lhes oferece e como é que se podem integrar na perfeição.” Em jeito de conclusão do evento, remata: “esta primeira mesa redonda da Voltimum foi um verdadeiro sucesso. Deu-nos uma visão fascinante sobre qual o estado actual da IoT e quais os passos a dar no sentido de nos prepararmos para a enchente adveniente de dispositivos conectados à internet. Graças a vós, algumas das mentes mais brilhantes do sector.”


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espaço qualidade

a importância da comunicação corporativa sustentável A comunicação corporativa contribui significativamente para o sucesso das organizações. Mensagens claras e consistentes transmitidas de forma aberta, coerente e com compromisso, criam confiança. A confiança é a base de qualquer relação de negócio.

Consideremos a seguinte situação: uma empresa coloca um anúncio de emprego em inglês. Um candidato com um Curriculum Vitae, que corresponderia na íntegra ao perfil pretendido pelo recrutador, responde ao anúncio, mas anexa um currículo em português. Resultado? Muito provavelmente não seria, sequer, contactado pela empresa que procurava o exato perfil daquele candidato. Conseguimos enquanto fornecedores colocar-nos na situação deste candidato? Ou enquanto potenciais clientes imaginar-nos como sendo o recrutador? O candidato cometeu um erro básico de comunicação que muitas empresas cometem e que, apesar de terem o produto ou serviço desejado pelo consumidor acabam por perder inúmeras oportunidades de negócio e maculam a sua imagem. Simplesmente não comunicam com uma linguagem percetível ou acessível às suas audiências. A comunicação corporativa posiciona a empresa aos olhos do público e confere à marca uma personalidade inigualável. Como diz Charles Fombrum, fundador do Reputation Institute, “uma boa reputação

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empresarial atua como um íman para atrair clientes, quadros e investidores.” A comunicação corporativa deve ser sustentável porque é essencial para a saúde das organizações. A sustentabilidade da comunicação estabelece-se num contexto que se carateriza por dois campos de atividade. Em primeiro lugar encontra-se a atividade entre a organização e o seu ambiente, onde se colocam os temas de posicionamento, de reputação de estratégia, entre outros. Em segundo lugar existe toda a atividade necessária para manter a operação a funcionar de um modo fluído, sem problemas dentro da organização, onde uma ampla gama de interesses está em jogo, como por exemplo os temas relacionados com empregados, com diferentes departamentos ou com diferentes localizações. No setor da energia o primeiro cenário assume particular relevância uma vez que este mercado enfrenta vários desafios de enorme visibilidade como a crescente necessidade de energia à escala global devido, por um lado, ao crescimento populacional e, por outro, ao

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Sílvia Gonçalves SSG Media & Marketing ssg.media.mkt@outlook.com

aumento do consumo per capita; a garantia do seu fornecimento; o aumento das emissões de carbono; a dependência do fornecimento das fontes de energia clássicas; entre outros. Estes são, apenas, alguns exemplos dos desafios que as empresas que operam no setor energético lidam diariamente, em termos de comunicação, com governos, líderes de opinião, consumidores e com o público em geral. Constata-se, repetidamente, que as várias estratégias de comunicação das organizações não estão alinhadas, tendo como último objetivo a reputação da organização. É frequente a comunicação externa não estar em sintonia com a comunicação interna, ou em consonância com os objetivos comerciais, perdendo-se oportunidades únicas que contribuiriam para o reforço da imagem corporativa, para o apoio na construção de uma estratégia de notoriedade ou para a concretização do programa de comunicação e, finalmente, para a melhoria dos fluxos de comunicação entre a organização, os órgãos de comunicação social, as suas audiências e os seus públicos-alvo. Nestas situações perde-se a sustentabilidade na comunicação. Podemos investir recursos, meios e comunicar frequentemente, mas os resultados não serão, nunca, os desejados. A acrescentar uma gestão eficiente da comunicação não é só responsabilidade da gestão de topo, mas é também um desafio para qualquer colaborador no seu dia-adia. Acima de tudo, a comunicação tem de ser vivida. Todos os dias. Com empregados,


espaço qualidade clientes e com o público. Na verdade é através da comunicação que as empresas, grandes ou pequenas, começam por aceder aos recursos primários – capital, mão-de-obra, matérias-primas... – que necessitam para iniciar as suas atividades, mas também é, através da comunicação, que constroem ativos secundários, mas valiosos – reputação e legitimidade. Enquanto que para aceder aos recursos primários, fundamentais para a operação, as condições e termos comerciais são negociados diretamente, recorrendo a uma comunicação direta entre compradores e vendedores, para conseguir ganhar controlo sobre os ativos secundários a organização tem de influenciar indiretamente o ambiente em que estas aquisições acontecem. A comunicação corporativa assume, assim, um papel estratégico no centro das organizações: o sucesso de uma organização em conseguir adquirir recursos e influenciar o contexto no qual exerce as suas atividades depende fortemente de como, profissionalmente, uma empresa se comunica com os detentores dos recursos que necessita. Enquanto atividade estratégica, conjunto de ações, táticas e mensagens, a comunicação corporativa gere a comunicação interna e a comunicação externa.

Assim sendo, a comunicação corporativa deve incluir todas as atividades de comunicação de marketing e relações públicas, a publicidade e todas as atividades de comunicação interna. Estas estratégias só produzem os resultados esperados quando estão articuladas sob uma perspetiva de gestão. A comunicação interna faz a gestão da comunicação com os empregados e outros intervenientes. É através de ações de comunicação interna como reuniões regulares, newsletters, encontros informais, que conseguimos manter os colaboradores envolvidos com a cultura e o modo de operar da organização. É importante ter presente que os colaboradores são parte integrante da empresa e devem assumir o sucesso da empresa com o seu próprio. Eles são os principais porta-vozes, ainda que informais, da organização. A comunicação interna é chave: colaboradores informados estão mais satisfeitos e difundem uma melhor imagem da empresa pela sua rede de contactos e relacionamentos. A comunicação externa abrange todas as iniciativas direcionadas a agências, canais ou parceiros, media, governo, indústria, universidades e outros estabelecimentos de ensino e ao público em geral. Em suma, o gestor moderno considerará, certamente, o

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“A comunicação interna é chave: colaboradores informados estão mais satisfeitos e difundem uma melhor imagem da empresa pela sua rede de contactos e relacionamentos. A comunicação externa abrange todas as iniciativas direcionadas a agências, canais ou parceiros, media, governo, indústria, universidades e outros estabelecimentos de ensino e ao público em geral.”

investimento em comunicação como um investimento no futuro, na sustentabilidade da sua marca, produtos ou serviços. Cada vez mais e, principalmente, com as novas plataformas digitais, a comunicação consegue segmentar ao mínimo detalhe reduzindo gastos desnecessários e fazendo entrar na empresa inúmeros potenciais clientes e oportunidades de negócio. Este tema, da comunicação digital, será abordado numa próxima edição.

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vozes do mercado

como escolher a melhor UPS para garantir a continuidade do negócio e proteger aplicações industriais críticas José Soares EMS Business Leader & Consultant – IT Division Schneider Electric

As UPS integradas em Centros de Dados são fundamentais para garantir a continuidade do negócio e proteger o essencial da atividade, no entanto, existem áreas onde as consequências de um corte de energia podem ser catastróficas. Se considerarmos um corte de energia numa estação petroquímica ou num navio em alto mar estaremos perante uma situação de risco pessoal e até de potencial perda de vidas humanas. Ou então podemos pensar numa qualquer indústria com linhas de montagem em laboração onde uma falha de energia resultaria em perdas de inventário e muitas horas de mão-de-obra desperdiçadas. E a lista continua Assim, quando se trata da aplicação da tecnologia UPS em ambientes industriais, os clientes têm inúmeros aspetos a considerar para uma escolha acertada, aquela que irá assegurar a recuperação efetiva de um incidente e garantir a continuidade da atividade acautelando, em simultâneo, a segurança, eficiência e o correto funcionamento das instalações e dos seus equipamentos. Com este contexto presente, há cinco aspetos que considero fundamentais e que não podem ser descurados na escolha de uma UPS para aplicações industriais críticas.

1. Ambiente O ambiente onde a UPS vai ser instalada e funcionar dita, muitas vezes, qual o tipo de UPS que será necessário. Uma UPS destinada a um Centro de Dados típico deverá funcionar perfeitamente numa sala com temperaturas entre 0°e 40°, temperatura máxima para a eletrónica e 25° C para as baterias, com uma humidade relativa entre 0 e 95% (sem condensação).Paralelamente deverá ter www.oelectricista.pt o electricista 58

OSHPD (Office of Statewide Health Planning and Development) e outras, que contemplam este tipo de condições, criando equipamentos resistentes à corrosão do exterior, ao calor, à água e à humidade excessiva. A chave para o sucesso aqui é trabalhar com um fabricante de UPS que possa ajudar a identificar os requisitos essenciais, a selecionar a UPS que melhor se encaixa no ambiente onde vai ser integrada e que garante o melhor desempenho nessas condições específicas.

2. Identificação correta do perfil da carga

uma proteção mecânica suficiente para evitar o acesso e provocar interferências causadas por mãos, ferramentas, queda de destroços ou cabos. Esta proteção ambiental pode parecer adequada mas não o será se o local pretendido para a UPS for num navio em alto mar, sujeito à exposição de água salgada e salitre. Por outro lado considere um cenário de exploração de petróleo com a UPS sujeita a temperaturas acima de 100° C, poeiras e areias. Outros exemplos são locais como o piso de uma fábrica ou até zonas geográficas sujeitas a terramotos. Nestes contextos, a vibração e estabilidade poderão requerer uma solução especial que nem todos os fabricantes de UPS dispõem no seu portefólio. Estes ambientes extremos necessitam de UPS específicas, mais robustas, com proteção extra e especificamente concebidas para suportarem condições mais agressivas. Existem várias certificações e abordagens em termos de design, provenientes de organizações e associações como a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), a

A UPS deve também ter a dimensão adequada à infraestrutura elétrica do local, para o volume de carga e para os equipamentos que vai proteger. Devem ser sempre considerados alguns fatores importantes como a carga máxima que a UPS vai proteger e se essa carga máxima é atingida momentaneamente, di/dt elevado ou durante um período de tempo mais longo. Alguns equipamentos industriais como variadores eletrónicos de velocidade (VEV) e máquinas de soldar a alta frequência, geram ruídos elétricos como harmónicos e transitórios e aumentam os requisitos da fonte, neste caso, a fonte de alimentação ininterrupta. De forma semelhante, uma UPS comercial típica não consegue absorver a energia gerada a partir da carga elétrica, como o reverse power gerado pelos motores síncronos ou VEV regenerativos. O uso de um VEV ou arrancador suave mitigam a corrente de arranque elevada, típica nos motores elétricos e, consequentemente, melhoram a integração dos motores de velocidade constante na infraestrutura elétrica de uma unidade industrial. Os picos de arranque de equipamentos de potência geram transitórios em tensão na instalação elétrica que provocam disparos de proteções e, por vezes, avarias em componentes de equipamentos. Desta forma é possível reduzir o tamanho das fontes para alimentar este tipo de cargas. Mais uma vez é importante existir uma


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comunicação permanente com o fornecedor da UPS para que exista uma avaliação correta da carga que é necessário proteger e uma correta seleção da UPS. Uma fonte ininterrupta concebida para proteger cargas industriais deve conseguir efetuar uma medição de ruído e emissão de relatórios, para que seja possível o envio de alertas sempre que surjam problemas. Os relatórios devem exibir as variações de carga energética ao longo do tempo para que o impacto de quaisquer alterações que tenham ocorrido possa ser corretamente avaliado.

3. Eficiência Outro critério de seleção para uma UPS destinada a negócios críticos (ou na verdade, para qualquer tipo de UPS) é a eficiência energética. Apesar de um modelo mais eficiente poder representar um investimento imediato mais elevado, se conseguir gerar poupanças até 5%, no mínimo, durante o seu período de vida, como é o caso do modo ECOnversion em alguns modelos de UPS do mercado, poderá reduzir significativamente os custos operacionais do equipamento.

4. Integração na rede Atualmente é possível monitorizar praticamente tudo – pelo menos tudo o que pode ser conetado. Neste sentido é importante ter informação sobre a infraestrutura de rede existente no ambiente onde a UPS será integrada e garantir que esta pode ser conetada à mesma. Qualquer UPS desenhada para aplicações críticas deve ter uma gestão de suporte, seja através de uma placa de gestão de rede ou de um simples interface web ou protocolos como o SNMP. Desde que possa ser conetada à rede envolvente, via Ethernet, Modbus ou serial, poderá efetuar a gestão dos dados da UPS através da ferramenta que usa para monitorizar a restante operação. Mantenha sempre presente que qualquer equipamento ligado à sua rede deve estar seguro. Neste sentido garanta a escolha de uma UPS com um registo de segurança elevado e funcionalidades importantes como autenticação e encriptação.

5. Experiência na indústria e serviço As aplicações críticas só devem ser confiadas a fornecedores de UPS com um registo histórico de sucesso em termos de serviços, de experiência e de produtos. Questione a experiência na indústria e o grau de confiança que têm nos produtos. Avalie o tempo de resposta em caso de emergência – e para o local em causa. Indague também sobre o leque de opções disponíveis em termos de peças de substituição. As funcionalidades extra ao nível da segurança são outro sinal de experiência de um fornecedor de UPS, nomeadamente se estivermos a falar de proteção backfeed. As múltiplas opções de armazenamento de energia são também uma mais-valia, incluindo não só as baterias tradicionais reguladas por válvula de chumbo-ácido (VRLA) mas também as baterias de iões de lítio mais recentes que asseguram um tempo de vida mais longo e a mesma energia, num espaço menor do que as VRLA. Outra opção são os volantes cinéticos que também reduzem a pegada e eliminam as preocupações locais em termos de eletrólitos e hidrógeneo. Seja qual for a sua opção tenha sempre em mente as variáveis inerentes à escolha de uma UPS, solicite o apoio do seu fornecedor nesta tarefa e elabore com ele um plano de ação que assegure a operação contínua do seu negócio.


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telecomunicações

um salto exponencial no desenho de componentes com os circuitos MMIC Hélder Martins Televés Electrónica Portuguesa, Lda.

O fabrico das placas de circuito impresso é um dos cunhos da marca Televés, sendo uma demonstração de uma vocação de autossuficiência e desenvolvimento tecnológico. Quando em 1983, a Siemens decidiu exportar para fora da Alemanha a sua primeira máquina de montagem de componentes de superfície (SMD), foi a Televés quem a adquiriu. O tipo de investimento da tecnologia em questão era praticamente um desconhecimento no setor. Sempre fiel a este conceito, a Televés dá um passo importante no compromisso com o desenvolvimento e fabrico de componentes de tecnologia MMIC (Monoltithic Microwave Integrated Circuits). Uma nova aposta que será um enorme avanço e que proporcionará uma elevada vantagem competitiva. O MMIC reduz drasticamente as limitações quanto ao design de soluções complexas. Através de componentes tradicionais, os designers ficam limitados nas suas exigências de projeto, às especificações técnicas dos integrados que os fabricantes de componentes possuem em carteira. Pelo contrário, e através da tecnologia MMIC, a Televés pode agora produzir os próprios componentes à la carte. A imaginação e a capacidade industrial é praticamente o único limite.

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O fabrico dos circuitos MMIC é realizado através de compostos de semicondutores como o Arsenieto de gálio (GaAs), o nitreto de gálio (GaN) e silício-germânio (SiGe). O Arsenieto de gálio oferece vantagens como a sua capacidade de funcionamento a altas frequências e possui uma alta resistividade que impede as interferências. Isso torna possível a integração de dispositivos ativos, linhas de transmissão e elementos passivos num único substrato, criando-se circuitos tão pequenos que são necessários microscópios de elevada potência para os poder utilizar. Do ponto de vista comercial desenvolverse-á uma nova geração de equipamentos no domínio da receção e distribuição de sinais de televisão. Certamente que o progresso irá mais longe pois impulsionará o acesso a setores tão exigentes como a Aviação, Defesa, Energia e Automóvel. Esta aposta está só ao alcance de uma empresa que tem a inovação no seu ADN, confirmando uma visão estratégica que a Televés faz questão de ser a líder no seu core business, e que vai introduzindo nos mercados emergentes, uma orientação da Agenda Digital Europeia e o quadro para o programa de investigação e inovação da EU Horizonte 2020. O TForce é o primeiro componente fabricado pela Televés com tecnologia MMIC, dando início a uma nova era e abrindo um imenso campo de possibilidades ao superar as limitações da tecnologia do silício. TForce é o nome da tecnologia Televés para desenhar, fabricar e montar

componentes MMIC. Com esta tecnologia, que está ao alcance de muito poucos, a empresa dá um salto qualitativo que lhe permitirá desenvolver uma nova geração de produtos sem fronteiras para a criatividade dos designers. O fabrico de componentes com esta tecnologia colocou uma fasquia elevada não só do ponto de vista do desenvolvimento mas também pelas altas exigências implicadas no processo de fabrico. São necessários sistemas de visão e de inserção de componentes extraordinariamente precisos, capazes de funcionar com valores espaciais inferiores a 5 micrómetros e temporais inferiores de 100 milissegundos. Além disso é necessário um controlo extremo dos parâmetros de temperatura e humidade ambiente no processo de montagem das placas de circuito impresso. O TForce permite à Televés entrar numa nova dimensão, na qual é anulada a dependência aos fabricantes de microchips, e consequentemente a limitação já não depende com a oferta de componentes no mercado, mas sim com a própria capacidade dos engenheiros e designers da empresa em imaginar dispositivos com determinadas especificações que muito poucos poderão, atualmente, igualar. A facilidade em desenhar, fabricar e montar os seus próprios circuitos integrados, a tecnologia MMIC reforçará o processo de diversificação da organização Televés, que desenvolverá produtos tecnologicamente avançados e inovadores para setores muito competitivos e exigentes como a Aeronáutica, Sanidade, Energia ou a Automação. Continuar a progredir e a não existência de conformismos com os objetivos anteriormente alcançados, aceitando a responsabilidade do pioneirismo no avanço tecnológico é a base da força que impulsionou a adoção da tecnologia MMIC. O lançamento dos primeiros produtos com a integração da tecnologia TForce da Televés demonstra a capacidade de todos os membros da organização em estar implicados num projeto que exigiu romper com os moldes estabelecidos, ir mais além, e dar um novo passo numa nova era.


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alta tensão

sobretensões de manobra 2.a parte Manuel Bolotinha Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Consultor em Subestações e Formador Profissional

4. UTILIZAÇÃO DE DISJUNTORES COM RESISTÊNCIA DE PRÉ-INSERÇÃO Este método baseia-se na utilização de disjuntores com resistência de pré-inserção (valores típicos: 400 a 800 Ω por fase). A resistência é inserida no circuito no momento do fecho do circuito, em série com a fonte de energia e o equipamento a energizar, dividindo a sobretensão de manobra aplicada, e curto-circuitando-o após um tempo pré-determinado, representando-se na Figura 7 o esquema deste método. Contacto auxiliar

Resistência

A corrente através da resistência é calculada pela expressão I = U/Z, em que U é a tensão fase-terra da instalação e Z a soma vectorial da resistência de pré-inserção com a impedância de pico dos elementos indutivos e capacitivos da instalação. Para as baterias de condensadores, em instalações que não utilizam disjuntores como equipamentos de corte, mas interruptores, o que é o caso por exemplo dos EUA, para minimizar as sobretensões de manobra resultantes da ligação daqueles equipamentos, usam-se reactâncias indutivas de pré-inserção, em série com as baterias de condensadores, com as mesmas funções das resistências de pré-inserção, como é ilustrado na Figura 9.

Reactância de pré-inserção

Fonte G ~ Contacto principal Pólo(s) do disjuntor

Linha

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Figura 7. Esquema de um disjuntor com resistência com pré-inserção.

A experiência mostra que para linhas cujo comprimento é inferior a 1/4 do comprimento de onda, o valor da sobretensão de manobra não se mostra sensível ao tempo em que a resistência de pré-inserção se encontra em serviço, pelo que para limitar o aquecimento por efeito de Joule se limita o tempo de utilização da resistência a valores entre 6 e 15 ms. De qualquer forma a resistência deve manter-se em serviço até que a primeira reflexão das ondas de tensão e de corrente na extremidade aberta da linha regresse à outra extremidade onde se realizou a manobra de energização da linha. Este facto tem como consequência que o tempo de serviço da resistência de pré-inserção deve ser superior ao dobro do tempo de trânsito na linha. O equipamento é, assim, energizado em duas fases, cada uma das quais produz uma determinada sobretensão; uma delas é devida à energização através da resistência e a outra resulta do seu curtocircuito. Apesar da sobretensão de manobra não ser eliminada, a sua amplitude é menor do que a que se verificaria sem a resistência. A Figura 8 ilustra um disjuntor com resistência de pré-inserção.

Resistência de pré-inscrição Figura 8. Disjuntor com resistência de pré-inserção.

Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.

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Interruptor Figura 9. Reactância de pré-inserção.

Apesar da eficácia da utilização de resistências de pré-inserção, esta técnica tem como principal desvantagem os elevados custos iniciais e de manutenção.

5. Fecho controlado dos disjuntores Os inconvenientes referidos no Capítulo 4 para o método de disjuntores com resistências de pré-inserção, uma parte significativa das empresas de transporte de energia tem optado, recentemente, por uma outra tecnologia para a redução das sobretensões de manobra: o fecho controlado dos disjuntores. Embora a manobra de fecho dos disjuntores da rede eléctrica possa ser previamente programado, em função da carga e do modo pretendido para a exploração da rede, a verdade é que quer nestas situações quer nos casos em que há religação, a ordem de fecho (tempo de comando) é dada num momento aleatório em relação à forma da onda, e consequentemente ao valor da tensão instantânea, entre os contactos principais do disjuntor (contacto fixo e contacto móvel). O tempo de fecho do disjuntor (que designaremos por tf) resulta da soma entre o tempo de comando (que designaremos por tc) e o tempo de operação, o necessário para a energização do circuito de comando e o fecho dos contactos do disjuntor (que designaremos por to , tipicamente da ordem dos 50 ms), ou seja: to = tf + tc A propagação das ondas electromagnéticas (ver Capítulo 1) inicia-se, no instante, em que a corrente começa a circular no disjuntor, sendo o valor inicial da onda de tensão a tensão de pré-arco, que ao ser reduzi-


alta tensão da permite reduzir o valor da sobretensão de manobra. É este conceito que está na base do método de fecho controlado de disjuntores, onde se procura fechar o disjuntor num tempo que convencionalmente se designa por tempo óptimo (que designaremos por tOP), que idealmente se verifica quando o valor instantâneo da onda de tensão entre os contactos principais do disjuntor é igual a zero (u = 0), o que está representado na Figura 10.

Barramento

TT

Disjuntor

1 Tensão (p.u.)

Unidade de controlo de fecho do disjuntor

0

-1

0

50 Tempo (ms)

Reference Time Instant

100

waiting time + Operating time

target time

Tensão de referência u = 0 Figura 10. Gráfico ilustrativo do tOP para fecho de um disjuntor.

TF

Este método introduz uma temporização/atraso (que designaremos por ta) no tempo de operação para alcançar o tempo óptimo, isto é:

TV

TM Tensão

tOP = to + ta

Tempo

toperação

Tempo óptimo (com controlo de fecho) tcomando

tótimo

tcontrolado

Ordem de comando – saída

tatraso

Tempo de operação (sem controlo de fecho)

Ordem de comando – entrada

Sinal de referência

Escala de tempo comprimida

A Figura 11 ilustra a relação entre estes tempos.

Ponto-objectivo pré-programado

Figura 11. Gráfico da relação entre os tempos de operação e óptimo.

Este método de redução de sobretensões de manobra utiliza uma unidade de controlo microprocessada (damos como referência o equipamento Switchsync da ABB que, através da medida de tensão no barramento tem a capacidade de estimar os sinais de referência em instantes futuros baseando-se nos últimos valores determinados para os períodos, amplitudes e passagens por zero dos sinais sinusoidais, definindo assim o tempo de atraso necessário para alcançar o tempo óptimo, como se mostra na Figura 12. Nciclos A

-A tzero 1

Tsr

tzero 2

tcomando

Toperação

testimado

tótimo 1

Figura 12. Estimativa de tempos para fecho controlado de disjuntores.

A Figura 13 apresenta o princípio de funcionamento do equipamento, bem como o gráfico de tensões durante a actuação da unidade.

T M – Tempo estimado de fecho do disjuntor T V – Tempo de espera/temporização T F – Tempo para detecção da condição de referência u = 0

Figura 13. Funcionamento da unidade de controlo de fecho de disjuntor.

O equipamento em questão deve obedecer aos estipulados nas Normas IEC 60068, 60255, 60801 e 61000 e EN 50081, 50082, 55011A e 61000. Quando se utiliza o método de fecho controlado de disjuntores é indispensável garantir que todas as ordens de disparo das protecções se sobrepõem à actuação da unidade de controlo; o tempo óptimo aproximado deve ser, para tal, 120 ms superior ao tempo final de abertura do disjuntor por actuação das protecções. A mais importante vantagem deste método é a redução dos fenómenos transitórios originados pelas manobras, o que reduz o desgaste e os esforços nos equipamentos e na rede. Esta redução do desgaste e dos esforços traduz-se no retardamento do envelhecimento dos equipamentos e, consequentemente, no aumento da sua vida útil. www.oelectricista.pt o electricista 58

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alta tensão

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intervenções particulares nos domínios da Alta Tensão 6.ª parte Eurico Zica Correia Engenheiro Eletrotécnico

É objetivo do presente documento dotar os leitores dos principais conhecimentos que lhes permitam efetuar trabalhos em tensão, fora de tensão e nas proximidades de instalações em tensão, respeitando as regras de segurança aplicáveis.

Excecionalmente, quando a distância geográfica e as necessidades de exploração o justificarem, o boletim de trabalhos/ensaios pode tomar a forma de uma mensagem registada do responsável de consignação para o responsável de trabalhos/ensaios. O boletim de trabalhos/ensaios fica concluído com o aviso de fim de trabalhos redigido sobre o mesmo documento e cuja redação e transmissão são efetuadas nas mesmas condições que o boletim de consignação para trabalhos/ensaios. O boletim de trabalhos/ensaios perde a validade a partir do momento em que é restituído pelo responsável de trabalhos/ensaios ao responsável de consignação, quer seja a título de interrupção quer de fim de trabalhos/ensaios. Vamos tratar das prescrições essenciais para assegurar que a instalação elétrica, na zona de trabalhos, fica fora de tensão e assegurar que esta condição se mantém durante a realização dos trabalhos.

Princípios fundamentais da consignação elétrica de uma instalação para a realização de trabalhos fora de tensão

trabalhos fora de tensão Nas redes de transporte e distribuição de energia elétrica, instalações de produção e seus anexos, os trabalhos podem ser realizados em tensão ou fora de tensão. Nas instalações de utilização, os trabalhos devem ser realizados sem tensão, exceto se: • Existirem razões de exploração ou de utilização; • Se a própria natureza das operações impuser a permanência da tensão (reparação de avarias, por exemplo). •

Instalação colocada fora de tensão – é o estado em que se encontra uma instalação quando a tensão foi suprimida. Este estado, por si só, não permite iniciar trabalhos. Trabalho fora de tensão (TFT) – Trabalho realizado em instalações elétricas, após terem sido tomadas todas as medidas adequadas para se evitar o risco elétrico e que não estejam nem em tensão nem em carga. Zona protegida em trabalhos fora de tensão (TFT) – Zona delimitada pelas ligações à terra e em curto-circuito, colocadas entre os pontos de isolamento (separação) e normalmente na proximidade destes. Boletim de trabalhos/ensaios (fora de tensão) – Documento, em dois exemplares, preenchido pelo responsável de consignação, e entregue cópia ao responsável de trabalhos, atestando que uma instalação se encontra num estado em que o seu acesso é autorizado para a execução dos trabalhos fora de tensão. Comporta a data e a hora da consignação, é assinado por ambos, ficando um dos exemplares com o responsável de consignação e o outro é entregue ao responsável de trabalhos/ensaios.

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Após a identificação clara das instalações elétricas afetadas pelo trabalho devem ser observadas as seguintes regras essenciais: 1. Separar completamente (isolar a instalação de todas as possíveis fontes de tensão); 2. Proteger contra religações (bloquear na posição de abertura todos os órgãos de corte ou seccionamento, ou adotar medidas preventivas quando tal não seja exequível); 3. Verificar a ausência de tensão depois de previamente identificada no local de trabalho a instalação colocada fora de tensão; 4. Ligar à terra e em curto-circuito; 5. Proteger contra as peças em tensão adjacentes e delimitar a zona de trabalho. Em certos casos a verificação da ausência de tensão é necessária para a identificação da instalação.

Separar (isolar) a instalação das fontes de tensão Esta separação deve ser efetuada por meio dos órgãos previstos para este efeito, em todos os condutores ativos, incluindo o neutro [contudo, em Baixa Tensão, no caso do esquema TNC (terra e neutro comuns) o neutro não deve ser interrompido]. A separação deve ser visível ou com garantia de que a operação foi efetivamente realizada; por exemplo, a abertura de arcos ou o retirar de fusíveis constituem formas corretas de isolamento. A confirmação do isolamento, que deve ser sempre feita, pode ser obtida de várias maneiras: • Por observação direta da abertura dos contactos; • Pelo retirar das peças de contacto; • Pela interposição de anteparos entre os contactos. Nos aparelhos em que o corte efetivo não pode ser visível, a confirmação deve ser feita: • Localmente, pela posição de cada contacto móvel dos dispositivos de seccionamento, sinalizada por um dispositivo indicador fiável (*), por exemplo:


alta tensão • • •

a indicação do estado de abertura dos contactos do aparelho; a elevação das hastes dos contactos. Por telecomando, na condição de que o recetor local da informação da posição dos contactos responda à condição da alínea anterior e que a transmissão da informação (sinalização ótica, telessinalização, ...) seja fiável.

Em Baixa Tensão a certeza da separação pode ser igualmente obtida pela utilização dos seguintes dispositivos de seccionamento: seccionadores, bornes de ligação dos aparelhos amovíveis, porta-fusíveis de corta-circuitos, fichas e tomadas especialmente concebidas para este fim,.... As partes da instalação que possam ficar com tensão residual após terem sido desligadas da rede, como os condensadores e cabos, devem ser descarregadas por meio de dispositivos próprios.

b) Sinalização Os comandos locais ou à distância dum órgão de corte ou seccionamento assim bloqueado devem conter uma indicação, sinal ou qualquer outro tipo de registo, referindo explicitamente que este órgão está bloqueado e não deve ser manobrado. Quando não existirem ou não for possível imobilizar os órgãos de manobra, as placas ou outros dispositivos de aviso (elétricos, mecânicos,...) constituem a proteção mínima obrigatória de interdição de manobra. As placas de aviso devem ser bem visíveis e explícitas como, por exemplo:

Atenção Bloqueado por motivos de trabalhos

(*) Com eficácia comprovada pela Direção Geral de Energia (§ 2.° do Art.° 38° do Decreto Regulamentar 56/85, de 6 de setembro.

Proteger contra religações ou bloquear na posição de abertura O bloqueio (ou encravamento) tem por objetivo impedir a manobra dos órgãos de isolamento. Consta de: a) imobilização do órgão de corte ou seccionamento Esta imobilização é realizada por bloqueio mecânico ou outro equivalente que ofereça as mesmas garantias e deve neutralizar todos os comandos, locais ou à distância, assim como, se necessário, desligar as fontes auxiliares de energia necessárias para o seu funcionamento.

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Proibido Manobrar Nome:

Contacto

Quando forem usados dispositivos de controlo remoto para proteger contra a religação, a sua manobra deve ficar inibida.

Verificar a ausência de tensão Antes de efetuar a verificação de ausência de tensão, deve ser feita a identificação da instalação e confirmar que os trabalhos serão efetuados na instalação ou parte da instalação previamente separada e bloqueada.

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alta tensão Identificar a instalação no local de trabalho A identificação pode ser obtida pela combinação de diversos processos, por exemplo: • O conhecimento da localização geográfica da instalação; • A consulta de esquemas ou cartas geográficas atualizados; • O conhecimento das instalações e das suas caraterísticas; • A leitura das chapas de avisos, etiquetas, números dos apoios, entre outros; • A identificação visual quando se pode seguir a linha ou o cabo desde o lugar onde foi realizado o corte visível ou a ligação à terra e em curto-circuito até à zona de trabalhos; • Para os cabos, a identificação com a utilização de um aparelho especial (por exemplo, injetando uma frequência particular) ou, na sua falta, obrigatoriamente por um meio destrutivo (por exemplo com o pica-cabos). Nota: o cabo, depois de ser identificado por meios não destrutivos e antes de ser cortado, deverá ser obrigatoriamente picado com o picacabos. Uma vez feita a identificação deve ser colocada uma marcação sobre a instalação identificada, a menos que as ligações à terra e em curto-circuito sejam visíveis de qualquer ponto na zona de trabalhos ou que não exista qualquer risco de confusão. A forma de identificação deve constar da preparação do trabalho.

Verificar a ausência de tensão (VAT) A ausência de tensão deve ser verificada em todos os condutores ativos, o mais próximo possível do local de trabalho e precederá sempre o estabelecimento das ligações à terra e em curto-circuito. Para a verificação da ausência de tensão: • Utilizar um “detetar de tensão” adequado à tensão de serviço; 1.°: Imediatamente antes de proceder à verificação confirmar o bom funcionamento do detetor; 2.°: Proceder à verificação da ausência de tensão atuando como se a instalação estivesse em tensão, respeitando por isso as distâncias de segurança e usando o equipamento de proteção adequado; 3.°: Imediatamente após a operação confirmar o bom funcionamento do detetar. Em certas instalações, a verificação direta da ausência de tensão não é possível (material protegido, por exemplo). Neste caso são aplicadas as disposições particulares que devem ser indicadas pelo fabricante do material.

Ligar à terra e em curto-circuito A ligação à terra e em curto-circuito não é permitida sem ser precedida da verificação da ausência de tensão. A ligação à terra e em curto-circuito que deve ser feita imediatamente após a verificação da ausência de tensão, visa: • Manter a instalação sem tensão depois de se ter verificado a ausência de tensão; • Proteger contra: › Manobras intempestivas que possam pôr a instalação em tensão; › Realimentações provenientes de fontes autónomas; › Tensões indutivas, induzidas residuais e capacitivas; › Descargas atmosféricas. Os equipamentos e dispositivos a utilizar para a ligação à terra e em curto-circuito devem ser adequados e de secção apropriada para a corrente máxima de curto-circuito no local, e devem ser ligados primeiro ao ponto de ligação à terra e só depois às peças a ligar à terra. A vareta de terra deve ser implantada no solo afastada da base de apoio e do local onde permaneçam pessoas, para evitar o perigo da tensão de passo. www.oelectricista.pt o electricista 58

As ligações à terra e em curto-circuito devem ser efetuadas o mais próximo possível do local de trabalho, de um e de outro lado da zona de trabalhos, e pelo menos uma das ligações à terra e em curto-circuito deve ser visível a partir do local de trabalho. Nos cabos isolados ou linhas aéreas em condutores isolados, as ligações à terra e em curto-circuito são efetuadas nas partes nuas acessíveis nos pontos de separação do lado onde vão ser realizados os trabalhos, ou o mais próximo possível de um lado e de outro da zona de trabalhos. Com efeito, na maior parte dos casos as ligações à terra e em curto-circuito não podem ser feitas no local de trabalho. Nas linhas aéreas de Baixa Tensão e Alta Tensão em condutores nus e para uma zona de trabalhos pontual, se não houver interrupção dos condutores durante a realização do trabalho, admite-se que no local de trabalho seja efetuada apenas uma única ligação à terra e em curto-circuito. Se durante um trabalho os condutores tiverem de ser cortados ou partes da instalação serem separadas fisicamente, devem ser previamente tomadas as medidas indispensáveis e apropriadas para assegurar as continuidades das ligações à terra e em curto-circuito. Quando se prevejam fenómenos de indução significativos adotarse-ão medidas complementares de segurança, tais como: • A ligação à terra em intervalos adequados ou nos pontos de cruzamento com outras linhas, de forma a reduzirem-se os potenciais induzidos a níveis seguros; • Ligações equipotenciais no local de trabalho de forma a evitar que os trabalhadores se insiram numa malha de indução perigosa. Estas medidas adicionais deverão ser previstas pela entidade que programa o trabalho, verificadas pelo responsável/delegados de consignação e implementadas pelo responsável de trabalhos, exceto nos locais coincidentes com ligações à terra e em curto-circuito efetuadas pela consignação. Em instalações de Baixa Tensão as ligações à terra e em curtocircuito são exigidas se houver: • Risco de tensões induzidas provocadas pela proximidade com linhas aéreas Alta Tensão; • Risco de poderem ser realimentadas, nomeadamente por um gerador de reserva; • Presença de condensadores ou de cabos de grande comprimento; • Cruzamento com outras linhas aéreas em condutores nus. Nas linhas aéreas de Baixa Tensão em condutores nus com o neutro diretamente ligado à terra em diferentes pontos, é admissível que seja feita apenas a ligação em curto-circuito de todos os condutores.

Proteger contra as peças em tensão adjacentes e delimitar a zona de trabalhos Se existirem peças de uma instalação elétrica na vizinhança do local de trabalhos que não possam ser postas fora de tensão, devem ser tomadas medidas de precaução adicionais antes do início do trabalho (trabalho na vizinhança de tensão). A delimitação no local de trabalho feita pelo responsável de trabalhos, ou sob a sua responsabilidade, tem por objetivo impedir o acesso indevido às zonas de perigo e, simultaneamente, encaminhar as pessoas para a zona de trabalhos sendo, nomeadamente, obrigatória: • Quando nas proximidades do local de trabalho existem peças nuas ou outros equipamentos em tensão, ou suscetíveis de ficar em tensão; • Quando os trabalhos se realizam na via pública ou em locais com acesso de público. Consiste em balizar em comprimento, largura e altura - por meio de fita ou correntes delimitadoras, redes, anteparos, barreiras, entre outros - e sinalizar com os sinais de perigo e de advertência adequados. Continuação: Trabalhos Fora de Tensão


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climatização

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variáveis de conforto térmico Alfredo Costa Pereira Especialista em Engenharia de Climatização

São seis as principais variáveis de conforto térmico: temperatura do ar, temperatura média radiante humidade relativa, velocidade do ar, vestuário e nível de atividade física. Introdução O conforto térmico de um ocupante depende do seu metabolismo, isto é, da geração contínua de calor do seu corpo, e do modo como que se faz a sua transferência para as superfícies envolventes do espaço onde se encontra. Dado que o ar não afeta a transferência de calor por radiação, esta transferência radiativa depende em primeiro lugar da posição do ocupante no interior do espaço, e da diferença de temperatura entre o ocupante e os objetos e/ou superfícies que o envolvem, combinadas com a emissividade e a área das mesmas. Quando os ganhos de energia térmica do corpo do ocupante se tornam iguais às perdas, atinge-se uma sensação neutra. Contudo, este balanço energético não diferencia a parcela de transferência de energia térmica convectiva da radiativa. Consequentemente, a temperatura de bolbo seco do ar, espaço envolvente do ocupante, pode não ser (e normalmente não é) um indicador preciso de conforto térmico, razão pela qual o conceito bioclimático ou solar passivo do edifício deve ser a tarefa mais importante dos projetistas de AVAC.

Onde se consome energia num edifício de habitação O setor dos edifícios representa, atualmente, cerca de 25% do consumo energético final em Portugal. Nos últimos anos, quer os edifícios de serviços, quer os edifícios de habitação, apresentaram um forte crescimento do consumo. A evolução deste crescimento foi elevada no setor dos serviços, representando cerca de 7% por ano, na última década.

Curva de carga na habitação (inverno)

Ar condicionado Aquecimento Máq. secar roupa Máq. lavar roupa TV Lava Louça Cozinha Forno Iluminação Diversos AQS Arca congeladora Frigorífico

Assim, o peso do setor no consumo total de energia elétrica, em Portugal, aumentou a mais de 30%, ou seja, registou um aumento médio anual superior a 6%, nos últimos anos, até 2008, ano em que começou a crise económica da União Europeia. Naturalmente, dado que os valores indicados representam valores médios, existirão habitações em que o consumo devido à climatização é quase inexistente, e outros em que o consumo devido ao fabrico de refeições e à preparação das águas quentes sanitárias é maior, podendo representar até mais de 40% do consumo total. O peso da iluminação também varia, podendo nuns casos representar apenas cerca de 10% do consumo total. Em termos gerais, o consumo de energia num apartamento (fração de um edifício coletivo) é inferior ao de uma vivenda. O potencial de economia de energia é, em geral, elevado devido à pouca eficiência energética do parque de edifícios instalado, sendo mais elevado para a iluminação, para os equipamentos audiovisuais e equipamentos de frio (frigoríficos e arcas congeladoras). É possível aplicar algumas estratégias de utilização racional de energia no setor doméstico: 1. Redução de consumos; 2. Deslocamento de cargas. A redução dos consumos no setor habitacional poderá ser conseguida através da utilização de equipamentos eletrodomésticos, pequenas unidades individuais de climatização, e de lâmpadas para iluminação mais eficientes, com classe A ou A+. A substituição total dos equipamentos existentes no parque habitacional pelos modelos atualmente mais eficientes, e a utilização mais racional dos equipamentos, traduzir-se-á numa redução anual dos consumos elétricos da ordem dos 30% do consumo total de energia elétrica do setor residencial. Quanto ao deslocamento de cargas, ou seja, a mudança do período de funcionamento dos equipamentos das horas de ponta ou cheias do diagrama de carga para horas de vazio, é uma estratégia que pode e deve ser aplicada às máquinas de lavar louça e roupa. No entanto para o consumidor tirar partido desta medida deverá optar pela tarifa bi­ ‑horária, obtendo as vantagens económicas decorrentes da utilização daqueles equipamentos nos períodos de mais baixo custo energético. A redução de consumos no setor dos edifícios de serviços pode ser conseguida de diversas maneiras, como de seguida se desenvolve.

Edifícios de serviços O setor dos edifícios representa atualmente cerca de 25% do consumo energético final em Portugal. A construção de um edifício e a sua utilização (consumo de energia e de água) têm associada a geração de poluição. Reduzir o consumo energético e a poluição associada ao setor dos edifícios é importante em qualquer país que pretenda ter uma atuação energética e ambiental sustentável.

Consumo no setor dos edifícios de serviços Gráfico 1. Evolução da contribuição dos diversos equipamentos para o consumo ao longo de um dia.

No setor da habitação foi inferior mas mesmo assim significativo, correspondendo a cerca de 4% por ano. A eletricidade é o tipo de energia mais utilizada nestes setores. www.oelectricista.pt o electricista 58

O consumo de energia, quer em termos das fontes térmicas de conversão “produção” energética, quer em termos de utilização, é distinto no setor dos edifícios e no setor da habitação. No setor dos edifícios de serviços o consumo de energia varia de acordo com o tipo de serviço (hotelaria, hospitalar, restauração, escritórios, função públicas, salas de espetáculo, entre outros).


climatização No setor dos edifícios de serviços, o consumo (por m2) é, como se acabou de referir, normalmente superior ao que tem lugar no setor dos edifícios de habitação. Excetuam-se os locais em que o equipamento existente (por unidade de área) e a climatização (ar-condicionado) é reduzido ou mesmo inexistente, como é o caso de muitas pequenas lojas, serviços públicos, igrejas e os antigos estabelecimentos de ensino (antes da renovação do Parque Escolar). Atualmente, a maioria dos edifícios de serviços possui ar-condicionado servindo parte ou a totalidade do edifício: escolas, escritórios, hotéis, hospitais, bancos, cinemas e restaurantes são exemplos de edifícios de serviços em que, para garantir as condições de conforto, é necessário a existência de ar-condicionado. Os níveis de iluminação, a forte concentração de material informático e de escritório ou equipamentos específicos, um elevado índice de ocupação de pessoas (e a resultante necessidade de garantir a renovação do ar) obrigam a que exista arrefecimento mecânico e, simultaneamente, se faça o controlo da qualidade do ar, obrigando à existência de um sistema de ar-condicionado. Alguns destes edifícios, como é o caso de hotéis e hospitais, necessitam de ter sistemas de água quente sanitária (AQS) que disponibilizem ao utilizador, de forma quase imediata, a água quente. Isto obriga a que exista sempre água quente disponível no edifício e que esta esteja em permanente circulação. Alguns edifícios têm serviços específicos: lavandaria, por exemplo, como ocorre em muitos hotéis e hospitais, o que leva a um acréscimo do consumo de energia por unidade de área do edifício. Outros edifícios têm uma concentração elevada de equipamentos de refrigeração: balcões frigoríficos, expositores de refrigerados e de congelados, como é o caso de supermercados e hipermercados com secção de produtos alimentares perecíveis.

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Também aqui o consumo de energia necessário para garantir a conservação dos produtos perecíveis (lacticínios, carnes, peixe, marisco, refeições preparadas, e outros) resulta num maior consumo de energia por unidade de área do edifício. É, portanto, natural que o consumo e o tipo de energia utilizada nos edifícios de serviços dependa fortemente do fim a que a mesma se destina.

Tabela 1. Desagregação percentual do consumo por utilização final para diferentes edifícios de serviços (valores meramente indicativos).

Sub-setor

Ilumin.

Outros

17%

14%

Lojas s/ arref., s/ equip. Frigorífico

68%

32%

Lojas s/ arref., c/ equip. Frigorífico

17%

82%

14%

61%

Bancos

Climatização

AQS

Coz+Lav

69%

Lojas c/ arref., c/ equip. Frigorífico

25%

Hospitais, c/ internamento

20%

24%

32%

7%

17%

Hotéis, (4, 5 estrelas)

29%

22%

19%

7%

23%

Restaurantes (c/ arrefecimento)

12%

51%

7%

30%

45%

5%

50%

Cafés e similares (s/ arrefecimento)

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climatização Os edifícios que apresentam um maior consumo específico de energia são os edifícios hospitalares, atingindo valores (com internamento, possuindo cozinha e lavandaria) superiores a 300 kW/m2 ano; os de restauração com ar-condicionado (em especial os do tipo “fast-food”), bem como lojas com arrefecimento e equipamento frigorífico têm consumos que ultrapassam largamente os 200 kW/m2 ano, e os hotéis de 4 e 5 estrelas chegam a valores ligeiramente superiores a 200 kW/ m2 ano. Naturalmente que o consumo de energia ao longo do dia é variável. Mesmo no caso de um hotel e de um hospital com lavandaria e cozinha, o consumo energético ao longo do dia é diferenciado. A diferença entre o consumo nos dias úteis e nos fins-de-semana e feriados é também notória nos edifícios de serviços, dado que o seu funcionamento é distinto num e noutro caso. Muitos edifícios de serviços (escritórios, diversos tipos de lojas e armazéns, por exemplo) funcionam apenas durante os dias úteis, os hospitais têm diversos serviços que só funcionam durante os dias úteis, as salas de espetáculos têm uma afluência diferente nos dias úteis e nos fins-de-semana e feriados. Como consequência, as necessidades de climatização, de iluminação e de energia para o funcionamento de equipamentos específicos, é diferenciada.

Diferenças no consumo de energia elétrica, ou seja, na Eficiência Energética dos sistemas de ar­ ‑condicionado que transportam energia térmica por ar ou por água As principais funções de um sistema de ar-condicionado são: 1. O transporte de ar tendo em vista manter uma boa qualidade do ar interior nos locais de permanência; 2. O transporte de água tendo em vista controlar o nível de humidade nos locais de permanência; 3. O transporte de energia térmica tendo em vista controlar a temperatura do ar ou a temperatura operativa nos locais de permanência. Os mecanismos de transporte n.º 1 e n.º 2 só são possíveis fazendo mover o ar para dentro e para fora dos locais de permanência. Contudo, o mecanismo de transporte n.º 3 pode também ser conseguido fazendo a distribuição da energia térmica contida na água refrigerada ou na água quente convertida “produzida” pelas fontes térmicas por tubagens de água até às unidades terminais, como radiadores, ventilo­ ‑convetores, unidades de tratamento de ar, entre outros, evitando deste modo o transporte de energia térmica por condutas e ar. Comparemos o consumo de energia elétrica de um ventilador para transportar energia térmica de um determinado volume de ar através de uma conduta, com o consumo de energia elétrica de uma bomba

"A diferença entre o consumo nos dias úteis e nos fins-de-semana e feriados é também notória nos edifícios de serviços, dado que o seu funcionamento é distinto num e noutro caso. Muitos edifícios de serviços (escritórios, diversos tipos de lojas e armazéns, por exemplo) funcionam apenas durante os dias úteis, os hospitais têm diversos serviços que só funcionam durante os dias úteis, as salas de espetáculos têm uma afluência diferente nos dias úteis e nos fins-de-semana e feriados. Como consequência, as necessidades de climatização, de iluminação e de energia para o funcionamento de equipamentos específicos, é diferenciada." www.oelectricista.pt o electricista 58

hidráulica para transportar a mesma quantidade de energia térmica através de tubagens de água: A necessária potência elétrica de um ventilador para fazer o transporte de energia térmica por ar é calculada através da expressão: · V × ∆p sendo ∆p a pressão total do ventilador. P= η A quantidade de energia térmica transportada por unidade de tempo é calculada através da expressão: · · Q = V × ρ × cP × ∆t ou

A razão

· Q P

· · × c × ∆t Q=m P é um número adimensional que expressa a quantidade de

energia térmica (de aquecimento ou de arrefecimento) que pode ser transportada por cada unidade de potência elétrica do ventilador. A Tabela seguinte apresenta os valores habituais para sistemas de arrefecimento por ar e por água. Como podemos observar, com o mesmo consumo de energia elétrica fornecida à bomba hidráulica ou ao ventilador é possível transportar cerca de 450 vezes mais energia térmica por circulação de água, através de tubagens e respetivas bombas hidráulicas, do que por movimentação de volumes de ar, através de condutas e respetivos ventiladores. Os sistemas de arrefecimento por ar forçado são também penalizados devido às maiores perdas de carga que se geram nos circuitos de ar, ao maior atravancamento e à maior superfície exposta durante o seu percurso até aos locais a climatizar, que se traduzem por perdas térmicas. Portanto, para instalações de ar-condicionado para conforto é fácil chegar a valores padronizados como se indica na Tabela seguinte:

Tabela 2. Valores habituais para sistemas de ar-condicionado por ar forçado e por circulação de água.

Unidade

Ar

Água

Massa volúmica ρ

Kg/m

1,2

1000

Calor mássico Cρ

J/kg.K

1000

4200

Diferença de temperatura Δt

K

8

10

Rendimento da bomba/ventilador

0,8

0,8

Perda de carga

Pa

1000

10 000

· Q/P

7,6

3360

3

Estes valores mostram, claramente, que os sistemas de ar-condicionado para arrefecimento e para aquecimento ambiental são muito mais eficientes se utilizarem a água como fluído de transporte de energia térmica desde as unidades conversoras “produtoras” de energia térmica até às unidades terminais de distribuição de ar-condicionado em cada local. Acrescem ainda os custos de manutenção para a limpeza regular das condutas de ar pelo interior. Apenas nos casos de locais com grande índice de ocupação, como por exemplo cinemas, salas de conferência e similares, como a quantidade de ar novo é muito grande, as condutas de ar novo são igualmente grandes, devendo neste caso ser utilizadas para o transporte de energia térmica para climatização.


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notícias Plug&Play: O que poderia ser mais simples? Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

A demora no posicionamento e instalação de equipamentos nos perfis de 19”, em bastidores TI, é agora coisa do passado. Está sem tempo ou paciência para a frequente tarefa complicada de instalação de componentes na estrutura de 482,6 mm (19’’)? Com o novo fixador de 19’’ para uma unidade de altura (1U), a Rittal agora oferece uma solução inteligente que permite que os componentes sejam fácil e rapidamente posicionados e instalados nos bastidores TI. Seguindo o princípio Plug&Play, o fixador de 19’’ pode simplesmente deslizar no trilho a partir do interior até bloquear. “A integração direta de três porcas de mola dentro dos perfis de montagem com apenas um clique poupa tempo e nervos”, explica Jörg Thalheim, Product Manager de Infraestruturas TI na Rittal. O fixador, feito de chapa de aço zincado, pode ser repetidamente desinstalado e usado novamente. O fixador de 19’’ pode ser usado, de imediato, em todos os armários da gama Rittal. Está disponível como um suporte pré-montado de 1U com três porcas de mola, incluindo centro de ligação sob a norma EIA 310.

Service tag. É possível aceder facilmente a todas estas informações através da leitura do código QR pela aplicação através de um smartphone ou tablet. Os serviços de manutenção podem identificar e encomendar peças sobresselentes no local. Paralelamente, quando for preciso repor o controlador de uma luminária pode programá-lo com o que foi fornecido originalmente de fábrica com a luminária através da aplicação, com recurso à tecnologia NFC (por contacto). O código QR é fornecido na embalagem, na luminária e num autocolante adicional que pode ser aplicado na porta da coluna para permitir uma fácil leitura, sem que seja preciso subir à parte superior da luminária. Uma vez instalada a aplicação, registe o ponto de luz na mesma, a qual será geoposicionada através do GPS do dispositivo e disponibilizará igualmente informações sobre a mesma. Existe também uma opção através da qual recebe todas as informações registadas através de correio eletrónico. A Philips Service tag representa uma forma fácil de gerir a infraestrutura da iluminação de rua de um município, assim como uma melhoria dos trabalhos de manutenção da mesma.

RS Components distribui gama de conetores da DEUTSCH Industrial Vehicle, marca da TE Connectivity RS Components

desenhados para aceitar múltiplos calibres de cabo e têm um grande número de pinos: de 48 a 128. Os conetores retangulares da série DEUTSCH RDC estão selados, têm de 24 a 76 contactos e aceitam tamanhos de 12, 16 e 20. As gamas DT, DTM e DTP incluem conetores selados de cabo a cabo e de cabo a placa. Os conetores DT são adequados para ambientes onde até uma pequena degradação da conetividade pode ser crítica. As carcaças termoplásticas, as juntas e os cabos de silicone suportam temperaturas e condições de humidade extremas. Os conetores termoplásticos cilíndricos ambientalmente selados DEUTSCH HD10 têm de 3 a 9 contactos e aceitam tamanhos de 4, 12 ou 16. Com frequência são utilizados para aplicações de diagnóstico e são fornecidos com ou sem anel de inserção. Os conetores circulares com múltiplos pinos das séries HD30 e HDP20, desenhados para camiões, autocarros e veículos todo terreno, são de alta resistência, estão selados e contam com carcaças metálicas ou termoplásticas, bem como com tamanhos de contacto de 4 até 20. Eric Smith, Head of Product Management IP&E da RS Components, comentava: “Estamos muito satisfeitos por ver que os resultados positivos de vendas de produtos TE levaram a TE Connectivity a ampliar a nossa gama de produtos DEUTSCH com conetores e terminais DIV. Isto é consequência de uma parceria assinada em janeiro de 2016, graças à qual se acrescentaram milhares de produtos DEUTSCH ao catálogo da RS”.

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

Não dê uma hipótese ao fogo: ducto de proteção contra incêndios da OBO OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda.

Philips Lighting apresenta a Service tag para uma melhor gestão da iluminação de rua

Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt

Philips Lighting geral.iluminacao@philips.com www.lighting.philips.pt

A Philips Lighting apresenta a Philips Service Tag, um novo sistema que simplifica a instalação e a manutenção das luminárias de iluminação de rua. Através de um código QR localizado na própria luminária, obtemos informações sobre a mesma, assim como os componentes que a constituem e a sua localização. Para tal é necessário registar a luminária através da aplicação gratuita Philips www.oelectricista.pt o electricista 58

A RS Components distribui os conetores da DEUTSCH Industrial Vehicle (DIV), marca da TE Connectivity. A fabricar conetores há 70 anos, a DEUTSCH Industrial Vehicle tem uma ótima notoriedade por oferecer conetividade fiável e de alto desempenho em ambientes hostis com sujidade, pó, humidade, nevoeiro, vibrações e produtos químicos. A gama DIV inclui conetores adequados para o transporte industrial e comercial (camiões, autocarros, veículos de emergência, veículos agrícolas e veículos recreativos como embarcações e motos de neve). A série DEUTSCH DRB oferece uma gama de conetores resistentes e adequados para utilizar em estradas, também no setor marítimo, industrial e agrícola. Foram

PYROLINE® Rapid – ductos de proteção contra incêndios, em chapa de aço com revestimento interior intumescente. Adequados para instalação suspensa, bem como diretamente na parede, teto ou chão. As principais caraterísticas são: classes de resistência ao fogo (I30, I60, I90 e I120), impede a propagação do fogo e protege os cabos nas saídas de emergência, além da montagem ser muito simples.


notícias F.Fonseca apresenta sistema de localização fiável de condutas e cablagens UT 9000 da Sewerin F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Quando se trata da operação e manutenção de condutas e infraestruturas enterradas de comunicação e energia, a documentação sobre a sua localização é, por vezes, incompleta. O conhecimento preciso sobre a localização e profundidade destas infraestruturas auxilia os processos de manutenção e evita, de forma fiável, a inspeção ou escavação em locais errados. A gama de equipamentos de localização da Sewerin oferece soluções abrangentes para as mais distintas e exigentes aplicações. Na localização de tubagens e cabos enterrados a precisão é importante.

Quanto mais exata for a medição menor será o risco de realizar escavações em locais errados. Assim, para um trabalho rápido e eficiente é essencial um equipamento potente e fácil de operar, cujas caraterísticas satisfaçam as necessidades reais. A fiabilidade, versatilidade e uma construção robusta são também características necessárias para a garantia de medições fiáveis em condições adversas ou em locais inacessíveis. Com o UT 9000 terá sempre à sua disposição um ótimo sistema de localização que cumpre esses requisitos, aplicando conceitos inovadores e estabelecendo uma nova referência na localização de condutas e cablagens. No sistema UT 9000 o indicado é combinar o recetor UT 9000 R com o gerador UT 9012 TX, o emissor mais potente da sua categoria. Este conjunto destaca-se pelas suas múltiplas vantagens: seleção automática da frequência de trabalho, duração alargada da bateria, operação assombrosamente fácil e, sobretudo, ampla variedade de funções disponíveis. Com o UT 9000 será capaz de encarar qualquer desafio que seja colocado à sua empresa. Encontrará imediatamente a frequência ótima e poderá conetar duas condutas ao mesmo tempo, ou localizar longas secções de condutas e cablagens. Poderá ainda localizar, com precisão, em locais de

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difícil acesso e em quaisquer condições meteorológicas, assim como avaliar com fiabilidade a sua profundidade. Ou seja, o seu trabalho será rápido, exato e, assim, rentável. O detetor de condutas e objetos UT 9000 da Sewerin é indicado para utilização em redes de distribuição de água de consumo e drenagem de águas residuais. Assim como nas áreas de manutenção de infraestruturas de distribuição de água, eletricidade, gás e comunicações, construção civil, entre outras.

Novo interruptor-seccionador OT160G 160 A ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

Sempre e onde for necessário um interruptorseccionador, o OT160G da ABB oferece um

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notícias desempenho fiável e económico. É um interruptor seccionador básico de alta qualidade projetado para fornecer benefícios tangíveis em todas as aplicações em Corrente Alternada. Trata-se de um equipamento que oferece uma vantagem competitiva, tudo otimizado numa unidade inteligente e compacta. As vantagens passam pela sua aplicação universal uma vez que o interruptor-seccionador multifuncional é particularmente adequado para a distribuição de energia e para as mais diversas aplicações no setor dos edifícios. A somar a isso consome até 20% menos em custos de stock graças à ampla cobertura de um simples e eficaz interruptorseccionador com a função de comando lateral integrada. E ainda é fácil de usar e instalar graças a várias configurações e opções de montagem, tendo um design compacto que consegue economias até 30%. As versões estão conforme as normas IEC 60947-3 e UL98.

Marca forte: Weidmüller vence o German Brand Award Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

Os vencedores do German Brand Award foram honrados numa gala no “DRIVE. Volkswagen Group Forum” a 16 de junho de 2016, em Berlim. Mais de 200 convidados de empresas, políticos e meios de comunicação social aceitaram o convite do Design Council para o primeiro prémio do mais importante galardão de gestão de marcas de sucesso na Alemanha. Marion Sommerwerck, Responsável de Comunicações Empresariais e de Gestão de Marca do Grupo Weidmüller aceitou o prémio na categoria “Industry Excellence in Branding”. “Uma marca forte é o mais importante capital para uma empresa. Assegura um sucesso a longo prazo e cria uma base para a inovação e crescimento, e isso aplica-se de forma definitiva à Weidmüller”, explica Marion Sommerwerck. “A melhoria contínua da nossa estratégia de gestão de marca permitiu-nos comunicar os nossos valores de proximidade com o cliente, inovação e fornecimento de soluções a clientes e consumidores.” O júri independente de peritos gabou a conceção e implementação da estratégia de marca dos especialistas de eletrotécnica do www.oelectricista.pt o electricista 58

Leste da Westphalia que foi especialmente evidente na apresentação segundo reportou o júri: “A comunicação consistente do conteúdo da marca na nossa apresentação destaca-a realmente. O German Brand Award é um prémio de elevado calibre e por isso representa uma verdadeira honra para nós”, explicou Marion Sommerwerck. “O nosso stand de exposição tem uma apresentação credível e convincente da marca Weidmüller e do cenário perfeito para as nossas soluções e aplicações. O stand oferece uma estrutura de trabalho para uma apresentação de alta qualidade e animadora dos produtos, tecnologias e soluções e de uma plataforma para o diálogo, comunicação e hospitalidade.” Daqui resulta um stand de exposição que torna a marca Weidmüller tangível, graças à sua estrutura clara. Isso baseia-se numa utilização eficiente de um sistema consistente, de stand modular segundo a marca e com uma boa comunicação na conceção empresarial sobre elementos de stand relevantes, materiais e comunicações. O German Brand Award é concebido pelo Design Council, e premeia a gestão de marcas bem-sucedidas na Alemanha e destaca marcas pioneiras e criadores de produtos de destaque. A competição e entrega de prémios constituem um ótimo fórum de comunicação e uma oportunidade de experiência da marca visivelmente credível. A competição foi iniciada pelo Design Council, uma fundação com 230 membros de empresas, do setor da conceção, associações e instituições.

Apresentação do Relatório Endesa de Comportamento Energético 2016 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

No passado dia 21 de outubro, no Dia Mundial da Poupança de Energia, decorreu a apresentação do Relatório Endesa de Comportamento Energético das Empresas Espanholas 2016. O relatório desenvolvido pela Endesa permite às empresas conhecer em profundidade as necessidades do setor a que pertencem. O Relatório de Comportamento Energético das Empresas Espanholas 2016 oferece uma análise energética dividia por setores e territórios, concebido para otimizar o potencial de poupança ao utilizar os dados reais do setor de atividade.

Segundo o Diretor de Marketing da CIRCUTOR, Vicente Barra no Open Forum de Endesa, onde foi apresentado o relatório sobre o comportamento energético das empresas espanholas: “a tecnologia dentro da indústria é e deve ser inteligente. É necessário que a tecnologia garanta inteligência à indústria e desta forma torna-se mais acessível ao utilizador. As Jornadas da Endesa são muito interessantes e imprescindíveis uma vez que oferecem notoriedade no que diz respeito à necessidade da eficiência. A verdade é que além de nós existem mais de 220 mil pessoas no mundo e, por isso, temos de ser sustentáveis e cuidar dos recursos da população mundial que está a crescer muito e de uma forma rápida.”

Hermes TCR-200, autómato/ controlador e datalogger IoT para área industrial, com app gratuitas Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt

O Hermes TCR200 é um completo equipamento de telemetria/IoT GSM/GPRS para ambientes industriais, cuja aplicação permite a automação e monitorização remota de máquinas e instalações. A automação e supervisão remota são de fácil configuração e utilização e pode ser efetuada a partir de telemóveis, smartphones, tablets ou PCs, mediante aplicações que permitem uma total supervisão e gestão (receção e registo de alarmes, supervisão em tempo real, históricos, dados datalogger, entre outros). As aplicações são totalmente gratuitas e estão disponíveis para iOs, Android e Windows. O Hermes TCR200 está equipado com 8 entradas digitais e 4 entradas analógicas, 4 saídas a relé e ainda interface RS 485 Modbus RTU que permite a ampliação do número de entradas e saídas tal como a fácil integração a sistemas de automação que utilizem esse protocolo de comunicação. Das suas caraterísticas técnicas, além do interface RS485 Modbus RTU, destacam-se as suas funcionalidades PLC permitindo a elaboração de programas mais complexos, o seu datalogger interno com capacidade para 40 000 registos, o relógio em tempo real de alta precisão e a função sincronização automática com a hora da rede GSM. Todas estas


notícias funcionalidades permitem potenciar as suas aplicações, sejam elas a automação local e/ ou remota de máquinas, registo de dados, envio de alarmes, controlo histórico e estatístico, entre outros. O Hermes TCR200 está equipado com um software de configuração user-friendly que permite a programação de vários utilizadores (níveis de prioridade e tipos de privilégios), vários níveis de alarmes, horários de ativação/ supervisão, ações em função de inúmeros estados e tipos de variáveis (entradas, saídas, temporizadores, flags, cálculos matemáticos, equações lógicas, e outros), entre outros. O Hermes TCR-200 permite uma fácil e económica gestão remota (monitorização e controlo) de redes de abastecimento de água, redes de distribuição e fornecimento de energia, aplicações de energia solar, estações de bombagem, instalações de frio industrial, sistemas AVAC, depósitos de recolha de resíduos entre muitas outras aplicações em diferentes indústrias. O Hermes TCR-200 é um equipamento da marca Microcom que é exclusivamente representada em Portugal pela Zeben.

Fund), convida as empresas a desenvolverem objetivos coerentes com a trajetória de “dois graus” abrangida pelo Acordo de Paris. Em linha com os objetivos científicos, a Schneider Electric assume os seguintes compromissos: redução absoluta de 35% de CO2 nos scopes 1 e 2 até 2035 (linha de base 2015) e redução absoluta de 53% de CO2 nos scopes 1 e 2 até 2050 (linha de base 2015). Estas são as metas mínimas estabelecidas para o Grupo, correspondendo a uma redução de 2,1% em termos homólogos, desde 2015. Estes contribuirão para a meta da Schneider Electric, em atingir a neutralidade do carbono no seu ecossistema até 2030. Foi criado um comité dedicado a este tema, tendo em vista o cumprimento desses compromissos.

Nova câmara HD para vídeo vigilância e monitorização remota FLIR FX RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

USB para transferir dados ou para ligar à corrente. Inclui adaptador de alimentação e uma bateria com duas horas de duração. Também tem outras funções muito interessantes, como um sensor de 4 megapixels capaz de capturar vídeo de alta definição de até 1080 p/30 fps, seis LED infravermelhos frontais para uma visão noturna com um alcance de até 10 metros, ampliável até 20 metros utilizando a carcaça para montagem exterior de compra opcional. A gama FLIR FX oferece acessórios para utilizar a câmara em diferentes aplicações. O suporte para montagem no tablier, a carcaça para montagem exterior com proteção IP67 para proteger a câmara das condições meteorológicas e uma carcaça com proteção IP68 (submergível até 20 metros de profundidade) para uma vasta gama de aplicações profissionais e desportivas. Uma câmara com um ótimo preço que faz tudo, desde vigiar os acessos dos edifícios (ou monitorizar a utilização dos mesmos), detetar movimentos em espaços específicos com envio de notificações para dispositivos móveis, uso pessoal em casa, como câmara instalada no tablier ou para utilizar em atividades desportivas.

Compromisso com a Sustentabilidade na COP22 de Marraquexe

Nova edição da revista “software4efficiency”

Schneider Electric Portugal

M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

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www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

Depois da COP21, realizada em Paris, em dezembro de 2015, onde foi adotado, por unanimidade, o primeiro acordo universal sobre o clima, a Schneider Electric demonstrou os seus compromissos com a sustentabilidade na COP22, enquanto parceiro oficial do evento, que se realizou entre 7 e 18 de novembro, em Marrocos. A Schneider Electric está totalmente comprometida com a luta contra as alterações climáticas, tendo intensificado em novembro de 2015, na véspera da COP21, os seus objetivos de desenvolvimento sustentável para alcançar a neutralização de carbono na empresa e no seu ecossistema durante os próximos 15 anos, através dos seus produtos, das suas soluções, I&D e das suas operações industriais. Em 2016, a Schneider Electric aderiu à iniciativa Science-Based Targets para alinhar os seus objetivos de redução de emissões de gases de efeito estufa com as recomendações dos cientistas do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), para o limite do aquecimento global que está estabelecido num máximo de 2° C. Esta iniciativa, apoiada pelo CDP (Carbon Disclosure Project), o Global Compact das Nações Unidas, o World Resources Institute e a WWF (World Wildlife

RS Components apresenta a nova câmara HD para vídeovigilância e monitorização remota FLIR FX, uma câmara versátil com RapidRecap, para rever as gravações de um dia inteiro de uma forma mais rápida. A nova câmara FLIR FX permite armazenar em FLIR Cloud desde 48 horas de gravações (subscrição gratuita) até 30 dias de gravações (subscrição não gratuita). Esta tecnologia de armazenamento na nuvem permite rever as gravações a partir de qualquer parte do mundo, através da Internet. Para facilitar a visualização de gravações, a tecnologia exclusiva RapidRecap compila horas de vídeo em minutos para rever os eventos mais rápido e sem perder nenhum detalhe, e também permite sobrepor capturas e selecionar o timeframe mais adequado. Visualizar vídeos RapidRecap é muito fácil com a aplicação móvel FLIR FX, disponível para iOS e Android. A aplicação também incorpora funções para criar notificações de eventos específicos bem como monitorizar, em simultâneo, várias câmaras. Incorpora conexão wi-fi para aceder à nuvem ou também para configurar a câmara FLIR FX como um hotspot pessoal (150 metros), também

A EPLAN lançou em setembro a edição deste ano da revista “software4efficiency”, uma publicação destinada aos clientes EPLAN e CIDEON e dedicada à apresentação das mais recentes novidades da área da engenharia. A revista especializada combina informação entre o software e os serviços EPLAN e CIDEON e, entre os temas mais representativos, destaque para a estreia de Syngineer, uma plataforma de comunicação e informação inovadora que oferece a base ideal para as empresas de engenharia de máquinas e instalações industriais, e para o lançamento do EPLAN Smart Wiring que abre um novo potencial para sistemas de distribuição de cablagem. Para ficar a par de todos os conteúdos apresentados pode descarregar www.oelectricista.pt o electricista 58

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notícias esta edição da revista “software4efficiency” em www.eplan.pt, no menu Empresa – Novidades ou, se desejar, solicite-a gratuitamente em versão papel através do email info@eplan.pt.

PTI – Ponto de Transição Individual já disponível JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

Especialmente concebido para a remodelação e reabilitação de casas e edifícios, a JSL – Material Eléctrico apresenta o PTI – Ponto de Transição Individual de acordo com o Manual ITED, 3.ª Edição. Pode ser instalado numa zona coletiva ou numa zona individual e interliga as 3 tecnologias PC,CC e FO entre a zona coletiva e a zona individual dos edifícios de habitação, centralizando os cabos das diferentes tecnologias provenientes do operador. Já disponível para entrega tanto na versão de embeber (para parede de cimento ou pladur) como na versão saliente para instalação em superfície.

De Haiger para o mundo: os sistemas Rittal chegam ao cliente mais rápido Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

Aquele que é o novo Centro Global de Distribuição (Global Distribution Center - GDC) pode ser resumido numa só palavra: rapidez. No novo centro logístico em Haiger, que tem uma área de mais de 4000 m2 e uma altura de 32 metros, os produtos da Rittal são transportados de forma totalmente automatizada para os seus locais de armazenamento e, posteriormente, levantados novamente a 14 km por hora, tão rápido como um empilhador. www.oelectricista.pt o electricista 58

Um computador de alto desempenho controla os pedidos recebidos, os detalhes de armazenamento de produtos que entram e saem, e determina qual a palete que deve ser carregada e em qual dos camiões. Até 80 camiões por dia carregados com armários grandes e pequenos, unidades de refrigeração e acessórios, deixam a GDC todos os dias para serem enviados a clientes em todo o mundo. “A nossa logística seria agora impensável sem o GDC em Haiger”, diz Dr. Friedhelm Loh, dono e CEO do Friedhelm Loh Group, ao qual pertence a Rittal. A rapidez é a essência no novo centro logístico, o qual foi agora aberto oficialmente: “Com um investimento de mais de 40 milhões de euros, a Rittal criou avançadas infraestruturas logísticas. Aumentamos a quantidade de produtos enviados a partir da GDC em cerca de 50% e reduzimos em metade o tempo de processamento, enquanto também se aumenta a qualidade de entrega em mais de 50%. A Rittal tem sustentado a sua pretensão de ser um fornecedor de produtos de excelência ao obter um sistema logístico consolidado e de primeira classe”, acrescentou Andreas Nögel,Vice-Presidente de Global Logistic na Rittal. O Centro de Distribuição Global tem um armazém completamente automatizado com 21 500 posições de palete para grandes armários, bem como um armazém automático de pequenas peças com 25 000 posições de contentor. Graças ao aumento da disponibilidade dos produtos standard e a entrega rápida, a Rittal continua a apontar para um aumento sustentável da satisfação do cliente. “A disponibilidade imediata é um fator muito importante para os nossos clientes”, assinalou Nögel. Esta foi precisamente a ideia do fundador Rudolf Loh há 55 anos atrás – a produção em massa dos armários para sistemas de controlo elétrico para máquinas, e a sua entrega imediata. Na altura, os fundadores não estavam a pensar em clientes internacionais, pelo facto da empresa se ter primeiramente expandido na Alemanha. A Rittal continuou a ganhar clientes, entusiasmados por não precisarem de produzir os seus armários, com custos elevados e de forma complicada, em oficinas de metalomecânica. Desde 1971, quando a primeira subsidiária abriu na Suécia, que a Rittal foi capaz de chegar a clientes internacionais. Hoje, mais de 90% de produtos Rittal são fornecidos para indústrias e clientes internacionais. Fabricantes de automóveis, construtores de máquinas, distribuidores de TI e telecomunicações e indústria alimentar, todos têm soluções Rittal. Numa era de competição global, um serviço de entrega em 24 horas ou 48 horas é mais relevante do que nunca. Juntamente com o armazém de Rittershausen, onde mais de 20 000 armários

grandes são armazenados, o número total de posições de armazenamento de paletes, na área de Dillenburg, cresceu para 41 000. Com o seu novo Centro de Distribuição Global, o fabricante de sistemas e armários tem agora mais de 225 000 m2 de espaço de armazenamento e mais de 170 000 posições de palete em todo o mundo. Loh acrescentou. “Agora estamos prontos para o futuro – para os nossos clientes e os nossos colaboradores”

Philips Lighting aposta na iluminação ligada para os escritórios do futuro Philips Lighting geral.iluminacao@philips.com www.lighting.philips.pt

A Philips Lighting aposta na iluminação ligada como elemento para criar os escritórios do futuro. A iluminação ligada apresenta-se como um elemento que permite criar ambientes de trabalho que podem antecipar-se e responder às necessidades específicas dos utilizadores em todos os momentos ao criar níveis de conforto, personalização, segurança e produtividade. Estes sistemas são formados por luminárias inteligentes ligadas à rede de comunicações do edifício, transformandose na melhor plataforma para troca de informações para otimizar a utilização do espaço de trabalho. A conetividade do sistema abre caminho para a IdC (Internet of Things ou Internet das Coisas), permitindo novas formas de integração, colaboração, inovação e socialização entre os seus funcionários. A comunicação com o sistema é realizada através de um software que pode ser configurado para controlar os níveis de iluminação e de outros parâmetros integrados (como a temperatura e os audiovisuais), assim como para monitorizar e gerir a utilização dos espaços. A sua instalação num smartphone, num dispositivo móvel ou num computador fornece-lhe acessibilidade e facilidade de utilização. A utilização dos sistemas de iluminação ligados nos escritórios do futuro apresenta vantagens para os funcionários, empresas e os proprietários dos imóveis. Destaca-se um futuro sustentável onde a tecnologia do sistema de iluminação ligada permite uma manutenção fácil e duradoura, melhorias contínuas e a integração com outros parâmetros mensuráveis do edifício (temperatura, audiovisuais), contribuindo para uma maior vida útil e


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notícias a gestão da mudança constante dos nossos dias. E através da utilização de dados otimiza os recursos do edifício para a gestão do mesmo: a conetividade do edifício permite estabelecer padrões de utilização, assim como a possibilidade de análise de ocupação, através da criação de mapas de calor que permitem ao Facility Manager otimizar as funções de manutenção. De destacar ainda a poupança de energia na iluminação e na temperatura através dos sensores e dos dados de ocupação das áreas. Destaca-se ainda o conforto do funcionário através da personalização do seu espaço de trabalho mediante as tarefas realizadas em cada momento, com o cumprimento das normas de iluminação para espaços de trabalho. E há um controlo total uma vez que os dados fornecidos pelo sistema estão segmentados e são adaptáveis a outros sistemas para o máximo controlo da instalação e a sua segurança. E não esquecer a melhoria contínua porque o sistema permite a criação de ambientes de trabalho que podem antecipar-se e responder às necessidades específicas dos funcionários em todos os momentos ao criar maiores níveis de conforto, personalização, segurança e produtividade.

o orientador da cadeira de Sistemas de Produção da Universidade desde 2002. O terceiro membro do Conselho Consultivo é Ralph Heuwing que estudou engenharia mecânica em Aachen, na Alemanha e em Cambridge nos EUA. Fez um MBA da INSEAD Business School em Fontainebleau, França e é o atual CFO da Dürr AG. Os acionistas da família Eisert são representados por Christine Eisert, viúva de Gerd Eisert, e por Frank Eisert, filho de Klaus Eisert. Os acionistas Klaus Eisert, Oliver Hoffmeister, e Helge Hohage são também membros do Conselho.

Schneider Electric reúne parceiros Alliance no Centro de Produção de Sistemas de Controle Industrial

contentes por termos conseguido reunir os nossos parceiros Alliance no nosso Centro Internacional de Inovação Industrial. Queremos repensar como operar para sermos mais eficientes e mais competitivos. Criar sinergias com os nossos parceiros ao longo de todo o processo, desde a produção à comercialização das nossas ofertas, permitirá agregar um valor considerável para uma empresa como a Schneider Electrc. O nosso sucesso deve-se à excelência e dedicação dos nossos parceiros que funcionam como uma verdadeira extensão das nossas equipas”, afirmou Rui Monteiro, Diretor da Unidade de Negócio de Indústria da Schneider Electric Portugal.

Schneider Electric Portugal

Maior calha articulada em plástico do mundo – um produto igus®

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info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal

Grupo Phoenix Contact tem Conselho Consultivo Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Klaus Eisert, Günther Schuh, Christine Eisert, Frank Eisert, Eberhard Veit, Ralph Heuwing, Oliver Hoffmeister (da esquerda para a direita; Helge Hohage está ausente).

A empresa familiar Phoenix Contact GmbH & Co. KG, com sede em Blomberg, na Alemanha, tem agora um Conselho Consultivo que estará à disposição da Administração para aconselhamento estratégico. Este Conselho Consultivo é composto por três membros externos e dois representantes dos onze acionistas da empresa. O Presidente do Conselho Consultivo é Eberhard Veit que estudou mecatrónica e tecnologia de controlo remoto em Estugarda e é o antigo CEO da empresa de automação Festo AG. Outro membro do Conselho é Günther Schuh da Universidade RWTH Aachen. Para além de uma pós-graduação em engenharia mecânica, o Prof. Schuh tem também uma licenciatura em economia e foi www.oelectricista.pt o electricista 58

A Schneider Electric promoveu um encontro com os seus parceiros Alliance - uma rede de integradores de sistemas independentes que oferecem aos seus clientes, excelência em conhecimentos técnicos e as melhores soluções tecnológicas da especialista global em gestão de energia e automação. Para dar a conhecer os benefícios da mais recente inovação na área de automação, com o lançamento do novo controlador Modicon M580 e visita ao Centro de Produção de Sistemas de Controlo Industrial, que a empresa possui na cidade de Carros em França, a Schneider Electric ofereceu, durante dois dias, uma amostra do conjunto de soluções e serviços técnicos que oferece com base numa experiência reconhecida em todos os domínios técnicos. O Centro de Carros abrange todas as atividades de automação da Schneider Electric e baseiase numa política da empresa cuja intenção é criar, nas próprias instalações, verdadeiras montras da oferta da empresa. Este evento serviu também para analisar as futuras tendências do setor, em termos de integração de hardware/software e novas plataformas de serviços digitais, bem como saber qual a estratégia da Schneider Electric no domínio da Industrial IoT. Ainda houve tempo para uma visita alargada às instalações e conhecer os laboratórios de testes e validação de arquiteturas. “Estamos muito

As calhas articuladas em plástico de elevada performance conquistam cada vez mais setores industriais, substituindo também cada vez mais as opções com calhas metálicas. Elas somam pontos pelo peso mais reduzido, pela manutenção zero e pela elevada robustez, mesmo quando é necessário proteger cabos e mangueiras de grandes dimensões, como em estaleiros ou plataformas de perfuração. Estas condições exigentes são a especialidade das calhas articuladas E4.350, a maior calha articulada em plástico do mundo, que a igus® apresentou na BAUMA em 2016. Mesmo na indústria siderúrgica nem sempre o aço é a primeira escolha para os equipamentos de produção, especialmente quando se trata de um sistema de fornecimento de energia robusto e fiável. O plástico de elevado desempenho garante que as calhas articuladas sejam resistentes à corrosão e insensíveis a substâncias químicas e petroquímicas, assim como à luz solar. O material é autolubrificado e não necessita de massa ou de óleo lubrificante nas articulações durante toda a sua vida útil, mesmo em ambientes muito expostos à sujidade. Esta caraterística reduz a necessidade de manutenção de rotina e permite uma previsão mais exata da vida útil das calhas articuladas. Com uma estrutura modular, o


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notícias comprimento das calhas articuladas E4.350 pode ser facilmente diminuído ou aumentado, se necessário. No caso de aplicações sem suporte até 6,5 metros de comprimento e carga adicional superior a 100 kg/m, as calhas articuladas da igus® oferecem uma ótima rigidez e elevada capacidade de carga. As travessas robustas com a elevada altura interior de 350 mm, asseguram o fácil preenchimento da calha articulada com cabos e mangueiras de grandes dimensões. Uma enorme vantagem, comparativamente com as calhas articuladas metálicas, é o seu peso mais reduzido, mas também a facilidade no preenchimento, graças ao sistema de separação com suportes interiores e terminais de fixação em cada elo da calha. As calhas articuladas E4.350 estão também disponíveis como calhas rollerchain®, com rolamentos em polímeros tribológicos especiais para cursos muito longos: que asseguram um funcionamento praticamente sem manutenção, reduzem significativamente o atrito e o desgaste, aumentando assim a vida útil da aplicação. Pelo coeficiente de atrito por rolar ser cerca de 75% inferior ao coeficiente de atrito por deslizar, a energia consumida para o acionamento destas calhas é até 57% menor. As calhas E4.350 estão disponíveis como um componente individual ou como um sistema completamente confecionado podendo, a pedido, ser instalado diretamente no local, em qualquer parte do mundo.

Serviço CTEL Start-up: montagem, arranque e colocação em serviço em obra CTEL – Companhia de Tecnologias de Empresa, Lda. Tel.: +351 228 300 500 · Fax: +351 228 300 672 ctel@ctel.pt · www.ctel.pt

É bastante importante para os nossos revendedores e instaladores saberem que quando efetuam a venda de uma máquina de maior potência, trifásica ou monofásica, podem transferir para a nossa empresa toda a atividade inerente à instalação da respetiva máquina, com as correspondentes mais-valias em termos de segurança da instalação da mesma e da imagem que é transmitida para os próprios clientes, através da intervenção de um dos nossos técnicos especializados. Assim o agente intermediário não necessita de ter qualquer tipo de receio em dedicarse aos equipamentos de maior potência, não www.oelectricista.pt o electricista 58

necessitando de ter uma estrutura organizada para esse efeito, sabendo que a CTEL está na sua retaguarda, o que lhe proporciona uma maior tranquilidade e segurança. Com a deslocação dos nossos técnicos, assegura-se sempre a montagem do equipamento, o seu arranque e colocação em serviço e a execução de manobras, testes e ensaios associados que permitem verificar se tudo se encontra nas devidas condições e permitir, assim, uma correta aplicação das condições de garantia das máquinas segundo as respetivas instruções das fábricas. Por isso consultenos e usufrua das vantagens dos serviços que lhe proporcionamos.

tratamento de superfície FS, galvanização pelo método de Sendzimir, e em FSK, galvanização Sendzimir e revestimento em plástico branco puro. O sistema é complementado pelos acessórios e componentes correspondentes, tais como protetores, topos, ângulos, tês, uniões e grampos para calhas.

Caixa industrial estanque com 2 tomadas shucko estanques JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

Calhas metálicas LKM: proteção fiável para cabos OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt

As calhas de instalação metálicas LKM possuem duas áreas de aplicação. Estas calhas são utilizadas de forma estável e segura para a proteção de cabos nas áreas de máquinas e instalações elétricas. As calhas fechadas permitem uma instalação fácil e protegem de uma forma fiável contra impactos mecânicos e sujidade. A instalação das uniões no interior das calhas pode ser realizada após a instalação das calhas LKM, e assim a ligação equipotencial é sempre garantida. A ligação equipotencial entre a tampa e a base é assegurada através do encaixe especial entre ambos. A ligação à terra das calhas LKM ocorre através do borne de terra instalado na base da calha. A calha metálica LKM está aprovada para a instalação de cabos segundo a Norma DIN 4102, Parte 12 para instalações E30 e E90. As calhas oferecem uma proteção mecânica adicional ao cabo instalado. As exigências associadas, resultantes de regulamentos ou também de especificações do edifício, podem ser satisfeitas de forma segura com esta variante de instalação. Esta variante de instalação é adequada também para aplicar quando, por questões visuais, não é desejável uma passagem exposta do cabo para manutenção de funções. No sistema LKM estão disponíveis 10 tamanhos diferentes de calhas. Estão disponíveis em

A JSL apresentou na MATELEC a nova caixa de potência com 2 tomadas shucko estanques IP44 com a referência JSA3093. Esta versátil caixa industrial é fornecida com 2 tomadas shucko de 16 A - 250 V, completamente montadas e tem um índice de estanquicidade de IP44 e IK08, sendo a solução mais prática para instalações onde é necessário disponibilizar energia através de tomadas 2P+T de 16 A. Estas caixas são fornecidas já “cabladas” com um fio flexível de 2,5 mm2, sendo apenas necessário conetar os fios de Fase, Neutro e Terra fornecidos.

Phoenix Contact adquiriu participação de empresa de cibersegurança holandesa Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A partir de 21 de setembro de 2016, a Phoenix Contact Innovation Ventures GmbH adquiriu uma participação da empresa holandesa SecurityMatters B. V. A empresa, com sede em Eindhoven, é uma referência mundial em soluções de segurança cibernética para sistemas de controlo industrial. Desde a sua criação, em 2013, a SecurityMatters distribuiu a plataforma para monitorização da rede e deteção de anomalias SilentDefense. As áreas de aplicação incluem a produção, transmissão e distribuição de energia, abastecimento de água, infraestruturas, indústria química, indústria petroquímica e tecnologias de


notícias produção industrial. “SecurityMatters oferece soluções para infraestruturas críticas de rede de comunicação e para sistemas Indústria 4.0. Especialmente em ambiente industrial há já necessidade de soluções de segurança cibernética. A gama de produtos da SecurityMatters adaptam-se perfeitamente à experiência da Phoenix Contact, especialmente no que diz respeito à Indústria 4.0”, diz Marcus Böker, Managing Director da Phoenix Contact Innovation Ventures. Além da Phoenix Contact Ventures Inovação e Robert Bosch Venture Capital, o consórcio de investidores inclui também KPN Ventures da Holanda e a Emerald Technology Ventures da Suíça. A empresa suíça liderou a aquisição da participação das quatro empresas. A Phoenix Contact Ventures Inovação tem uma participação minoritária na SecurityMatters.

Siemens lança nova estratégia para start-ups no Web Summit Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

A Siemens reforçou, durante o Web Summit, a estratégia para a inovação e a relação com as start-ups, suportada pela next47, unidade de negócio independente que visa estimular ideias disruptivas e acelerar novas tecnologias. Com uma atividade de negócio ligada aos temas da digitalização, como a Indústria 4.0, a cibersegurança, as smart grids ou as infraestruturas inteligentes, a Siemens aproveitou para fazer scouting de talentos nas áreas das TIs, para reforçar o crescimento dos centros de competência em Portugal. “A Siemens orgulha-se de ter sido um dos sponsors do Web Summit Lisbon 2016 e de ter contribuído ativamente para a divulgação dos temas associados às grandes tendências da digitalização em ambiente de inovação tecnológica e empreendedorismo internacional start-up”, afirma Pedro Pires de Miranda, CEO da Siemens Portugal. As start-ups integram a visão de futuro da Siemens, como forma de aceder a tecnologias inovadoras e de testar ideias para novos negócios. Assim, a Siemens esteve atenta a start-ups e ideias abrangidas pela next47

– eletrificação distribuída, inteligência artificial, connected (e-)mobility, block-chain applications, máquinas autónomas e eAircraft. A nível mundial, a next47 tem mil milhões de euros para investir nos próximos anos, para fundar e apoiar start-ups.

Informação sobre o regulamento europeu CPR no website General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt

A General Cable faculta aos seus clientes e ao mercado toda a informação sobre os requisitos do novo Regulamento Europeu dos Produtos de Construção (CPR) através do seu website corporativo. Em www.generalcable.com/eu/pt/products-solutions/cpr especifica-se detalhadamente o conteúdo do regulamento que entrou em vigor em junho de 2016 e encontra respostas às perguntas mais frequentes sobre a sua aplicação. O CPR encontra-se atualmente num período de transição mas a partir de 1 de julho de 2017, as empresas estarão obrigadas a cumprir com as suas diretrizes. O objetivo deste regulamento é facilitar a livre circulação de produtos de construção seguros e harmonizados, incluindo os cabos elétricos, dentro da União Europeia. Uma das suas principais vantagens reside na facilidade com que os clientes podem comparar os produtos que pretendem comprar, independentemente do país em que são fabricados, o que será útil na sua escolha. A sua transposição para a legislação nacional dos Estados-Membros é obrigatória. A General Cable teve um papel importante ao participar ativamente no processo de desenvolvimento do CPR através de várias associações europeias de fabricantes que intervieram neste processo (Facel, Sicabel, e outros). E os seus clientes foram informados, desde o início, sobre as alterações que implica este regulamento e foram orientados para que a adaptação fosse mais fácil. O Departamento de I+D da empresa também foi pioneiro no setor com a progressiva homologação dos seus produtos segundo o CPR. A segurança é um dos valores estratégicos da General Cable que, nos últimos anos, liderou a nível setorial as iniciativas para melhorar a segurança contra incêndios e resistência dos cabos ao fogo. O regulamento CPR supõe o culminar deste esforço. Uma das principais

exigências do CPR passa pela segurança em caso de incêndio num edifício. As suas normas detalham o comportamento que um cabo deve apresentar face ao fogo. O procedimento de verificação inclui fatores funcionais como a propagação das chamas, a libertação de calor, a emissão de fumo, a queda de partículas incandescentes e a corrosividade dos gases libertados. Estes requisitos aumentam o nível de segurança de pessoas e bens e o campo de aplicação abrange edifícios e obras de engenharia civil como túneis, pontes e autoestradas. Segundo o regulamento CPR, existem sete classes de comportamento ao fogo, desde a classe A (norma muito exigente) à classe F (norma pouco exigente) e critérios adicionais para as classes B a D, como a opacidade do fumo, a acidez e a queda de gotas ou partículas incandescentes. A marcação CE dos cabos fabricados segundo as diretrizes que estabelece o CPR deve indicar o nível de desempenho perante o fogo através da etiqueta que acompanhará o produto e do documento de Declaração de Desempenho (DoP). Este documento também estará disponível no website da General Cable.

Conversas de Acaso ao Ocaso – Fator de Manutenção na Tecnologia LED Centro Português de Iluminação www.cpi-luz.pt · comunicacao@cpi-luz.pt

Decorreu com sucesso, no passado dia 10 de novembro, mais uma sessão das CAO, cuja moderação do debate e introdução ao tema “O Fator de Manutenção na tecnologia LED” ficou a cargo dos associados Vitor Vajão e Alberto Vanzeller, respetivamente. Foi realizada uma apresentação em torno do conceito de fator de manutenção, como é este aplicado aos projetos luminotécnicos que utilizam fontes de luz LED, como é calculado na iluminação interior e na iluminação exterior, e que fatores devem ser tidos em conta no seu cálculo. Perante mais de 55 inscritos, na sua maioria projetistas o que atesta o interesse do tema, esta apresentação foi o ponto de partida para a colocação de diversas perguntas que visavam levantar o debate acerca deste assunto. Cientes de que um consenso nesta matéria seria difícil de alcançar, esta sessão tinha como objetivo levar os presentes a pensar na realidade em torno deste ponto do projeto luminotécnico e como poderia este ser solucionado de forma homogénea. Foram feitas várias intervenções construtivas por parte da plateia, tendo ficado decidida a criação de um grupo de trabalho para aprofundar este tema e criar um documento que possa servir de referência para projetistas e lighting designers na aplicação do Fator de Manutenção www.oelectricista.pt o electricista 58

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notícias a projetos com tecnologia LED. O CPI contou com o apoio do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), que se associou a esta iniciativa de divulgação e debate de importantes questões ligadas à iluminação, num arranque promissor de mais uma temporada de CAOs.

F.Fonseca inaugura novos espaços: Sala Serviço de Assistência Técnica e Sala de Convívio/Ginásio F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

No passado dia 14 de outubro, a F.Fonseca inaugurou os novos espaços nas suas instalações da Rua João Francisco do Casal em Aveiro, onde recebeu cerca de 160 convidados, entre os quais clientes, parceiros e fornecedores nacionais e internacionais. Acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, pela Presidente da Junta de Freguesia de Esgueira, Ângela Almeida e pelo Padre Rocha da Paróquia da Vera Cruz, o Presidente do Conselho de Administração da F.Fonseca, Carlos Gonçalves, assinalou este momento com um discurso feito aos presentes. Após o discurso de Carlos Gonçalves, o Padre Rocha teve a oportunidade de recitar uma pequena oração e benzer as placas que assinalavam a inauguração dos novos espaços. Também o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro fez uso da palavra, elogiou a postura, modernismo e importância da F.Fonseca para a economia local e anunciou obras de reabilitação de algumas das vias que servem a zona industrial de Taboeira. Por fim, Marc Ramoneda, Comercial Factory y Logistics Automation da Sick Sensors Espanha, encerrou este momento com a entrega de uma placa de mérito pela relação de mais de 25 anos que marcam a parceria entre as duas empresas. A visita à sala de convívio e ginásio da empresa representou um dos pontos altos desta celebração. Todos os presentes ficaram surpreendidos com as novas instalações e reconheceram a preocupação da F. Fonseca em promover o bem-estar, saúde e motivação dos seus recursos humanos. O www.oelectricista.pt o electricista 58

video wall interativo da F.Fonseca suscitou muita curiosidade por parte dos convidados, que assim puderam navegar pela informação apresentada, conhecer o novo website da empresa e, em particular, cada um dos colaboradores através de pequenos testemunhos apresentados na plataforma. Durante o jantar volante, o grupo Groove da Villa (oriundo da Filarmónica Vaguense) irrompeu pelas salas, combinando o timbre caraterístico dos instrumentos de sopro com o ritmo contagiante da percussão, provocando uma surpresa a todos os presentes. Este grupo apresentouse com uma irreverência contagiante que espalhou animação, energia e boa disposição. O clima deste convívio não poderia ter sido mais fantástico, estando refletido nas inúmeras mensagens deixadas no livro de honra: “Muitos parabéns pelas instalações, ótima equipa, mas acima de tudo pela preocupação demonstrada na importância do capital humano, sua implicação e motivação…” Ilda Costa, Responsável Formação Renault Cacia; “Felicito-vos vivamente por este dia que certamente irá ser recordado por todos por muitos anos. Esta é uma importante demonstração de um grande exemplo enquanto empresa. Felicito-vos pela excelente imagem, relacionamento interpessoal e interempresarial… São garantidamente um exemplo para todos o tecido industrial na cidade de Aveiro, ao Distrito e no País…” André Silva, Diretor QEMS - Saint – Gobain Weber Portugal; “A excelência da F.Fonseca tem-se manifestado desde sempre, por um percurso empresarial exemplar e acima de tudo (cada vez mais) por uma aposta no seu capital mais valioso: os seus recursos humanos!...”Elisabete Rita – Diretora Geral da AIDA. No final do evento, todos os convidados receberam uma peça de porcelana artesanal “Safra do Sal” realizada pela Porcelândia, especialmente concebida para prestar uma homenagem às salinas de Aveiro e presentear os convidados e amigos que fizeram questão de estar presentes na inauguração dos novos espaços da F.Fonseca.

Elétrica e Eletrónica, organizada pela IFEMA, nos dias 25 a 28 de outubro no Feria de Madrid. Há mais de 40 anos presente no setor da eficiência energética, a CIRCUTOR participou no evento com uma grande afluência de público para mostrar as mais recentes soluções para a melhoria da eficiência energética elétrica. Entre as novidades apresentadas destacou-se com muito sucesso o novo analisador portátil MyeBOX que permite dispor das medições onde e quando for necessário. Este instrumento é indispensável para realizar auditorias energéticas ou certificações ISSO 50001. Para a realização de estudos mais complexos, o equipamento permite selecionar o período de registo de cada variável de forma independente através da oferta de uma grande versatilidade na medida. Graças à conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX, a realização de auditorias energéticas tornar-se-á uma tarefa fácil. E ainda foram apresentadas a nova plataforma para visualizar, analisar e armazenar os dados energéticos de uma instalação dispondo dos dados de uma forma estruturada a partir de qualquer local. Outras novidades apresentadas neste evento foram: Wibee, um inovador analisador de consumos energéticos e ideal para melhorar a eficiência energética da instalação; as soluções para a gestão de fornecimento no campismo e em portos; o Cirpump, um sistema de bombagem com energia solar e variadores de frequência; energias renováveis e soluções para o autoconsumo fotovoltaico; os sistemas de carregamento inteligente para veículos elétricos; o novo filtro ativo multifunção.

IFEMA e FISA organizam 9.ª edição da MATELEC e GENERA da América Latina em 2017 IFEMA Tel.: +351 213 868 517/8 · Fax: +351 213 868 519 info@nfa.pt · www.ifema.es

CIRCUTOR participou com sucesso na MATELEC 2016 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A CIRCUTOR participou na MATELEC – Salão Internacional de Soluções para a Indústria

Estes eventos irão realizar-se de 4 a 6 de outubro de 2017 no Espaço Riesco de Santiago do Chile, na 2.ª edição da MATELEC da América Latina – Exposição Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica e a 3.ª edição da GENERA da América


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Latina – Exposição Internacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética. Nestes eventos serão apresentadas as últimas novidades e tendências do setor da eletricidade, eficiência energética e tecnologia inteligente para a construção e edifícios. Estes eventos realizar-se-ão em simultâneo com a EDIFICA e EXPOHORMIGÓN, o que irá fortalecer as oportunidades comerciais de mais de 500 empresas expositoras e o interesse de cerca de 25 000 visitantes profissionais. Estes dois eventos são organizados por duas instituições de referência internacionais, as espanholas IFEMA e FISA e ainda as principais empresas do Chile no desenvolvimento de feiras profissionais. A 1.ª edição da MATELEC da América Latina e a 2.ª edição da GENERA da América Latina revelaram-se em 2015 verdadeiros sucessos com a visita de mais de 4000 profissionais provenientes da América, Europa e Ásia. Participaram nestas edições cerca de 170 empresas e representadas que mostraram as últimas inovações tecnológicas na geração elétrica, transmissão, automatização e eficiência energética, entre outros setores.

Vulcano premeia melhor aluno da Escola Profissional de Rio Maior Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano esteve presente, a 19 de outubro, na Escola Profissional de Rio Maior para realizar a entrega de diplomas onde presenteou o melhor aluno com 500€. O propósito foi sempre que os alunos pudessem aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na teoria, e assim, a Vulcano, marca promotora de um futuro sustentável e de um ambiente cada vez mais verde, disponibiliza à instituição escolar equipamentos e materiais que se revelam tão essenciais à sua formação e educação. A realização de oficinas dos cursos técnicos de Técnico de Frio e Climatização e de Energias Renováveis permitindo realizar testes e experiências com esses equipamentos, resultando na mais recente iniciativa: a premiação por parte da marca ao melhor aluno, Rodrigo Marecos, pelo seu sucesso escolar, tentando com isto encorajar os restantes estudantes a empenharem-se no conhecimento das soluções mais amigas do ambiente. Para o Professor Luciano Vitorino, Diretor Pedagógico da Escola Profissional de Rio Maior, “este foi um dos momentos importante e marcantes do Projeto Educativo da EPRM, dignificado pela presença das empresas parceiras, assim como a disponibilidade das mesmas para cooperarem connosco, ao nível da atribuição dos Prémios de Mérito. Os alunos referiram sentir uma motivação adicional, quer pela presença das empresas parceiras da EPRM, quer pela possibilidade de acederem aos Prémios de Mérito. Pessoalmente, reafirmo que é um privilégio poder contar com a marca Vulcano como parceiro”.


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notícias Remodelação da loja online da CTEL CTEL – Companhia de Tecnologias de Empresa, Lda. Tel.: +351 228 300 500 · Fax: +351 228 300 672 ctel@ctel.pt · www.ctel.pt

A CTEL disponibiliza uma nova loja online remodelada onde poderá realizar compras diretas de UPS, geradores de pequeno porte, estabilizadores de tensão gama micro e baterias VRLA ácido-chumbo. Um novo design e novas funcionalidades permitem ao utilizador ter uma perspetiva de análise de compra mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais específica, que potencia naturalmente a efetivação de novos negócios. A qualquer hora do dia ou da noite e em qualquer dia da semana, 24 horas por dia, tem agora acesso a todos os principais produtos na área da energia e poderá adquirir tudo o que necessita para garantir a sua segurança energética. Com entregas Expresso para Portugal Continental e Ilhas (e internacional sob consulta), esta é uma forma cómoda e rápida de garantir aquisições urgentes. Visite esta loja online e confirme os produtos que possuímos em stock para uma potencial venda imediata. Caso necessite de algo mais especifico ou customizado poderá sempre contactar a CTEL via telefone, email ou diretamente pelo formulário de contacto do website, www.ctel.pt. As futuras promoções e descontos serão também anunciados na loja, para além das newsletters e dos anúncios nas contas das redes sociais.

Novo Plano de Formação EPLAN M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

A M&M Engenharia Industrial lançou o calendário de formação para os próximos www.oelectricista.pt o electricista 58

meses, contemplando ações até maio de 2017. Globalmente o novo plano de formação EPLAN foca-se nas formações EPLAN Electric P8, EPLAN Fluid e EPLAN Pro Panel, respondendo aos objetivos estratégicos da empresa e, simultaneamente, às competências mais necessárias a desenvolver pelos clientes. Com o aumento das exigências do mercado há também um aumento da procura das soluções EPLAN e consequente procura das formações específicas dos softwares adquiridos. A M&M Engenharia Industrial oferece, assim, aos clientes novas oportunidades de reforço dos conhecimentos EPLAN com cursos de uma forte vertente prática certificados pela EPLAN Software & Service e formadores detentores da certificação “EPLAN Certified Partner in Training”. Para mais informações e inscrições consulte o website, www.eplan.pt, menu Serviços – As Nossas Formações ou envie um email para info@eplan.pt.

operação segura e eficiente, sem esquecer o conforto dos passageiros”, referiu Alun Thomas, Gestor de Mercado da Área Ferroviária da HUBER+SUHNER. “Encontramos o parceiro mais indicado na Weidmüller, com quem desenvolvemos as soluções mais inovadoras em termos globais de forma a tornar os sistemas cada vez mais complexos.” E Dirk van Vinckenroye, Chefe de Divisão de Automação Industrial e Soluções na Indústria, referiu que “a tendência para a digitalização irá conduzir a um maior dinamismo e inovação na tecnologia do setor ferroviário. Com o nosso parceiro estratégico HUBER+SUHNER pretendemos conduzir o processo juntos.”

App ABB Low Voltage Wizard ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

Weidmüller e HUBER+SUHNER reforçam cooperação Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

A HUBER+SUHNER e a Weidmüller reforçaram a sua aliança estratégica no mercado da tecnologia ferroviária durante a Feira de Berlim, Innotrans 2016. Um acordo foi assinado pelos representantes dos Conselhos de Administração de ambas as empresas a 21 de setembro de 2016. O objetivo desta cooperação é explorar potenciais sinergias criadas pelos complementares portefólios de soluções das duas empresas. A Weidmüller garante o know-how técnico para os conetores enquanto a HUBER+SUHNER oferece uma gama completa de cabos. Os planos atuais de projetos preveem soluções de cablagem para veículos ferroviários, cablagens (cabos e conetores) e um completo sistema de cabos. Isto permite que as duas empresas consigam fornecer aos clientes do setor ferroviário soluções completas e 100% testadas na totalidade para uma ligação e transmissão de energia, sinais e dados. “As aplicações modernas estão a entrar no mercado para que os operadores ferroviários consigam responder às exigências de uma

Low Voltage Wizard é uma coleção de Apps ABB para facilmente selecionar soluções e produtos para instalações de Baixa Tensão em apenas alguns passos muito simples, sem necessitar de conhecer ao detalhe os produtos ABB. A coleção de guias de seleção ABB (Wizard) é agora enriquecida devido ao lançamento do novo guia MISTRAL Wizard com o qual pode configurar o quadro de distribuição para aplicações residenciais, selecionando os aparelhos modulares para calha DIN e obtendo o código correto do quadro de distribuição da nova gama MISTRAL, calculado segundo o espaço ocupado e as perdas de energia dos componentes selecionados. Os quadros de distribuição MISTRAL podem ser selecionados de acordo com algumas caraterísticas como método de instalação, classificação IP, tipo de porta e muito mais. Pode escolher entre os vários aparelhos modulares para calha DIN: disjuntores magnetotérmicos S200, interruptores diferenciais F200, disjuntores diferenciais DS200, descarregadores de sobretensão OVR e outros dispositivos modulares, comando e controlo e medida. As caraterísticas passam pela seleção passo a passo das Soluções e Produtos ABB, uma seleção que começa com os requisitos da instalação e exportação por email dos resultados e ainda links para a documentação (website, catálogo técnico, manual de instrução e folhetos).


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notícias Caixa antifogo da Hensel TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt

O fabricante Hensel representada em Portugal pela TEV2, apresenta a renovada gama de caixas estanques antifogo. Testadas para integridade funcional segundo a Norma DIN 4102, Part 12, em caso de incêndio as caixas FK permitem manter a fonte de alimentação de emergência em funcionamento num intervalo de 30 a 90 minutos. A segurança das caixas é garantida pela utilização de material de alta qualidade PCGFS, sendo as únicas no mercado segundo as normas de integridade do isolamento PH120:BS EN 50200 (>842º C), tes­te de fio incandescente IEC 60695-2-11:960º C e resistência ao impacto IK09. As caixas apresentam um inovador sistema de fecho rápido, bastando para tal dar um quarto de volta e entradas métricas pré marcadas para diferentes tamanhos de bucins. As caraterísticas das caixas são o ligador em cerâmica com resistência a altas temperaturas, IP65/IP66 (quando utilizado bucins tipo AKMF), material termoplástico e cor laranja RAL 2003, sem carga adicional ao incêndio nem emissões tóxicas ou corrosivas, sem halogéneo.

General Cable cria uma app com todos os seus catálogos General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt

A General Cable apresentou uma aplicação para Android e iOS que permite consultar todos os seus catálogos e brochuras de cabos a partir do telemóvel ou de um tablet. A empresa pretende, deste modo, aproveitar as novas tecnologias para facultar esta informação aos profissionais, que cada vez mais utilizam os dispositivos móveis na sua atividade quotidiana. O conteúdo da nova app é muito www.oelectricista.pt o electricista 58

semelhante ao da biblioteca de catálogos que a General Cable já oferece desde o início de 2016, no seu website corporativo. Com esta app podem efetuar-se pesquisas e consultar todos os catálogos de cabos da empresa agrupados por classes: Baixa Tensão, Média Tensão, Alta e Muito Alta Tensão, Energias Renováveis, Comunicações, Sistemas Submarinos, entre outros. Podem igualmente ser efetuadas pesquisas por idioma. Com o lançamento da app para Android e iOS, a General Cable demonstra, mais uma vez, o seu compromisso com os profissionais do setor em geral, dando-lhes acesso a uma ferramenta prática para que possam trabalhar, aproveitando as vantagens das novas tecnologias de comunicação. O telemóvel e o tablet são, hoje em dia, dois instrumentos de trabalho de grande utilidade para aqueles que desenvolvem parte da sua atividade fora dos escritórios, no terreno e em obra. Assim, podem, desde já, aceder através dos mesmos à totalidade da informação sobre os produtos da General Cable.

Lançamento do website da ALPHA ENGENHARIA ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 · Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

O website da ALPHA ENGENHARIA, www.alphaengenharia.pt, já se encontra online com uma apresentação moderna e uma navegação intuitiva, facilitando assim a procura de produtos e serviços. Ao aceder ao website da ALPHA ENGENHARIA entra num mundo completo de soluções na área da instrumentação, válvulas e acessórios e automação. No que toca a pedidos de proposta, no website existe uma funcionalidade em que o cliente preenche um pequeno formulário para que o pedido seja recebido pelo Departamento TécnicoComercial. Para os visitantes do website da ALPHA ENGENHARIA o acesso e a partilha de informação técnica, comercial e de notícias são intuitivos. E também no pedido de envio de novidades e promoções podemos encontrar no website um pequeno formulário a preencher pelo cliente e que será posteriormente recebido e respondido pelo Departamento de Marketing. O novo website está otimizado para os dispositivos móveis podendo, assim, ser facilmente consultado a partir de qualquer smartphone ou tablet.

Portugal participa num dos maiores projetos energéticos Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

A Siemens Portugal foi escolhida para assegurar o fornecimento de 350 quadros de Média Tensão e 370 quadros de comando e controlo de turbinas para as Centrais de Ciclo Combinado que a empresa está a construir no Egito, projeto que representou a maior encomenda da Siemens a nível mundial. Além do envolvimento e implementação de projetos no mercado português, a Siemens Portugal tem-se mantido fiel à sua vocação exportadora. Neste contexto, a Fábrica de Quadros Elétricos, em Corroios, concelho do Seixal, onde estas unidades vão ser construídas, tem sido crucial para o equilíbrio da balança comercial da empresa. Depois de, em 2014, ter sido escolhida pela Siemens AG para receber uma nova linha de produção para os quadros elétricos de baixa tensão SIVACON S8, esta fábrica de quadros elétricos de Média e Baixa Tensão, que exporta 95% da sua produção para países como a Alemanha, Angola, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, foi também selecionada para participar neste projeto de grande envergadura. A Siemens AG assinou contratos no valor de 8 mil milhões de euros para centrais elétricas a gás natural eficientes e parques eólicos que reforçarão a capacidade de produção de energia do Egito em mais de 50%, comparado com a produção atual. Os projetos irão fornecer um adicional de 16,4 gigawatts (GW) à rede elétrica nacional do Egito, necessários para apoiar o rápido desenvolvimento económico do país e satisfazer a procura crescente de energia. Juntamente com os parceiros egípcios locais Elsewedy Electric e Orascom Construction, a Siemens fornecerá, em regime chave-na-mão, três centrais elétricas de ciclo combinado alimentadas a gás natural, cada uma com uma capacidade de 4,8 GW, ou seja, um total de 14,4 GW. Cada uma das três centrais elétricas – Beni Suef, Burullus e New Capital - funcionará com oito turbinas a gás da classe H da Siemens, selecionadas pela sua elevada capacidade de produção e eficiência recorde. O planeamento do projeto prevê o comissionamento da primeira central de 4,8 GW antes do verão de 2017. Após a respetiva


notícias conclusão, estas três centrais elétricas serão as maiores do mundo. A Siemens fornecerá também até 12 parques eólicos no Golfo do Suez e na região ocidental do Nilo, os quais totalizarão cerca de 600 aerogeradores para uma capacidade instalada de 2 GW. E a empresa construirá uma fábrica de pás de rotores na região de Ain Soukhna do Egito, que dará formação e postos de trabalho para cerca de mil pessoas. A unidade de produção entrará em funcionamento no segundo semestre de 2017.

Think Green uma rede social para partilha de notícias sobre ambiente A ‘União da Energia e Clima’, uma das 10 prioridades da Comissão Europeia, foi o tema que esteve na base dos projetos concorrentes ao 1.º Desafio Empresarial, da ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto, que envolveu 25 estudantes e docentes. O vencedor foi o projeto Think Green, uma aplicação que é uma espécie de rede social para a partilha de notícias relativas a este tema, que desenvolve um jogo/competição (individual e coletiva) para cálculo da evolução da pegada ecológica com base nas ações do dia-a-dia. Os Desafios Empresariais consistem na apresentação de situações concretas do quotidiano das empresas, tendo em vista a respetiva discussão por equipas de Docentes/Investigadores e Estudantes para o desenvolvimento de ideias/protótipos de soluções inovadoras. O vencedor foi o projeto Think Green que consiste numa aplicação que pretende funcionar como uma rede social para a partilha de notícias relativas a este tema e desenvolver uma espécie de jogo/competição (individual e coletiva) para o cálculo da evolução da pegada ecológica com base nas ações do dia-a-dia. Caso a evolução seja positiva serão atribuídas “medalhas” de recompensa. A solução passa por uma estratégia de gamification, uma tendência de marketing que usa mecanismos ou elementos de jogos para resolver problemas práticos. A equipa Think Green recebeu um prémio de 500 euros atribuídos pelo Europe Direct do Tâmega e Sousa, um organismo oficial de informação europeia que, através dos seus centros de informação locais, pretende atuar como intermediário entre os cidadãos e a União Europeia e que participou neste 1.º desafio. O desafio incidiu sobre o tema ‘União da Energia e Clima’, uma das 10 prioridades da Comissão Europeia, que pretende trabalhar os domínios das alterações climáticas e efeitos de estufa, e teve em conta o Acordo de Paris (COP21), cujo objetivo principal é travar o aquecimento global em, pelo menos, 2 graus celsius até 2030, e consistiu na conceção de uma aplicação

multimédia que contribuísse para a sensibilização dos cidadãos na adoção de práticas mais ecológicas e sustentáveis, no uso de energias limpas e na redução das emissões de dióxido de carbono. Organizado pelo Gabinete de Apoio ao Empreendedor (GAE), o primeiro desafio empresarial, ficou marcado por uma grande recetividade por parte dos Estudantes e Docentes/Investigadores da Escola, particularmente da Licenciatura e Mestrado em Engenharia Informática, e do Curso Técnico Superior Profissional de Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis, que atingiram o número máximo de equipas estipulado para o Desafio. Os protótipos apresentados pelas equipas tiveram como principais objetivos desenvolver soluções que, de forma criativa e pouco invasiva, ajudassem a calcular a pegada ecológica dos utilizadores bem como na escolha de um veículo ou eletrodoméstico que melhor se adeque às necessidades e consumos diários do consumidor, ou até mesmo reportar crimes ambientais e informar as entidades competentes.

recursos naturais que podem ser repostos ao longo do tempo, desempenha um papel cada vez mais importante na mitigação da escassez de recursos e nas alterações climáticas”, refere Philippe Dewolfs, Presidente do Comité de Certificação da Vinçotte. “Esta é a única embalagem assética de cartão que certificámos, até ao momento, e qualificou-se para uma certificação de quatro estrelas.” A nova versão da Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge com LightCap™ 30 Bio-based está disponível para os clientes a nível mundial. A mudança para a nova versão da embalagem não requer quaisquer investimentos de capital adicionais.

Novo modelo para comercialização de eletricidade facilita o “consumo” da mobilidade elétrica CERTIEL – Associação Certificadora de Instalações Eléctricas Tel.: +351 213 183 289 · Fax: +351 213 183 289 certiel@certiel.pt · www.certiel.pt

Tetra Pak com nova embalagem assética Tetra Pak Tel.: +351 214 165 600 www.tetrapak.com

A Tetra Pak lançou uma nova versão da embalagem Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge com um sistema de abertura LightCap™ 30 de origem biológica. Esta é a primeira embalagem assética de cartão em todo o mundo a receber a mais alta certificação da Vinçotte para a utilização de materiais renováveis. A nova embalagem é produzida com uma película plástica e tampa, fabricadas a partir de polímeros derivados da cana-de-açúcar. Em combinação com o cartão, a fração de materiais provenientes de fontes renováveis na embalagem eleva-se para mais de 80%, o limiar para a certificação quatro estrelas da Vinçotte, agência de acreditação, com sede na Bélgica, mundialmente reconhecida por avaliar o conteúdo renovável de embalagens. A nova embalagem apresenta também uma pegada de carbono 17% inferior comparativamente com a embalagem convencional, segundo uma análise de ciclo de vida independente conduzida pelo IVL - Instituto de Investigação Ambiental sueco. “Aumentar o uso de materiais renováveis, definidos como

Num futuro próximo será possível instalar uma energy box num condomínio para fazer o carregamento de um veículo elétrico, e associar um cartão à fatura da eletricidade assumindo o custo desse carregamento específico, sem prejudicar outros condóminos. Este foi um dos exemplos apontados por Carlos Almeida, Diretor Geral da Energia e Geologia, a propósito das vantagens associadas ao novo modelo para comercialização de eletricidade da mobilidade elétrica. Segundo o responsável da Direção-Geral de Energia e Geologia, as últimas alterações legislativas introduzidas ao Decreto-Lei 39/2010, responsável pela regulamentação da mobilidade elétrica, visam ultrapassar alguns dos principais constrangimentos com que os utilizadores e veículos elétricos se deparam atualmente. Uma dessas dificuldades passa pelo pagamento da energia consumida no carregamento em contexto doméstico, quando há mais utilizadores, ou quando o ponto de carregamento não pode estar fisicamente associado ao seu contador de energia. Com um cartão associado ao seu fornecedor de energia doméstico, é passado na energy box antes do carregamento, o utilizador pode fazer o respetivo pagamento, que é diretamente debitado na sua fatura de eletricidade. Carlos Almeida refere que este modelo permite igualmente a criação de uma espécie www.oelectricista.pt o electricista 58

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notícias de cartão frota, que permitirá a um colaborador que utilize um veículo elétrico da empresa, carregá-lo em sua casa, sendo o custo assegurado pela empresa titular do veículo. Para Carlos Almeida “a mobilidade elétrica está aqui para crescer e para ficar”, destacando que “o número real de veículos elétricos é superior ao cenário base previsto”. Acredita que “vai haver um shift” em que os consumidores se vão retrair de comprar um veículo a diesel ou gasolina. Para Henrique Sanchez, Presidente da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, “vamos todos ser obrigados a mudar para o veículo elétrico”, sustentando o seu ponto de vista com as alterações climáticas, e as limitações exigidas pelas cidades no que respeita aos níveis de ruído e de poluição. Londres foi um dos exemplos dados por Sanchez, como uma das cidades que atualmente cobra “taxas altíssimas” à circulação de veículos movidos a combustível fóssil, recordando que “os veículos elétricos podem circular nessas zonas restritas aos restantes automóveis”. Sílvia Antunes, engenheira eletrotécnica da CERTIEL, rematou que “a mobilidade elétrica não vai parar, já que as necessidades do mercado têm pressionado as várias entidades a criarem soluções para o carregamento de baterias de vias públicas, mas essencialmente em espaços privados”.

ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto “Válvulas & Acessórios” ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 · Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

A ALPHA ENGENHARIA publicou um novo folheto na área de Válvulas & Acessórios para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto divulgam uma seleção de válvulas de diferentes tipos como, por exemplo, válvulas macho esférico, válvulas agulha, válvulas de retenção, válvulas borboleta, válvulas pneumáticas, válvulas redutoras de pressão, purgadores, eletroválvulas e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia que a ALPHA ENGENHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma rigorosa seleção dos equipamentos e fornecedores, um bom prazo de entrega para uma grande variedade de soluções e uma assistência técnica que www.oelectricista.pt o electricista 58

procura definir a escolha mais adequada para a sua aplicação industrial. Convidam, por isso, a fazer o download do novo folheto “Válvulas & Acessórios” que já se encontra disponível no website, www.alphaengenharia.pt.

Expobiomasa 2017 já tem reservado 50% do espaço AVEBIOM – Asociación Española de Valorización Energética de la Biomasa Tel.: +34 983 300 150 / +34 975 102 020 biomassa@avebiom.org · info@expobiomasa.com www.expobiomasa.com

A Feira Expobiomasa 2017, organizada pela Associação Espanhola de Valorização Energética da Biomassa (AVEBIOM), tem já reservado 50% do espaço disponível, quando ainda falta um ano para a sua celebração. O encontro, que passou a bienal ao fim de dez edições consecutivas, terá lugar nos dias 26, 27, 28 e 29 de setembro, o que implicará aumentar a sua duração em um dia. O valor diferencial da Expobiomasa, que se celebra na Feira de Valladolid, é o perfil profissional dos visitantes, que viajam a partir de todos os pontos de Espanha e Portugal. A maioria dos expositores da última edição consideraram a Expobiomasa como a melhor feira do setor graças às oportunidades de negócios que são criadas e, sobretudo, porque 92% dos profissionais que visitam a feira se mostram muito satisfeitos por encontrarem a oferta de produtos e serviços que procuravam para os seus próprios negócios. O principal objetivo das 180 empresas associadas na AVEBIOM ao organizar a Expobiomasa — em colaboração com 50 entidades e associações aliadas e mais de 60 meios de comunicação — é potenciar o consumo de biomassa na Península Ibérica e na América Latina. A Expobiomasa 2017 contará com 18 000 profissionais, que se dirigirão à feira em busca de oportunidades de negócio e das novidades das 600 empresas e marcas do setor representadas. As empresas de maquinaria florestal e indústrias de biocombustíveis sólidos e pellets; fabricantes, distribuidores e instaladores de sistemas de climatização, especialmente soluções com lareiras e caldeiras; indústrias e grandes consumidores de calor, água quente e vapor de processamento serão os grandes protagonistas de uma mostra focalizada nos usos térmicos, embora também várias empresas dedicadas à promoção de

fábricas de biogás para diferentes usos. A Expobiomasa é considerada uma das cinco melhores feiras de bioenergia do mundo e o seu sucesso reside no facto de ser a feira dos profissionais e não depender dos interesses de uma entidade ou instituição. O profissionalismo dos visitantes do setor ficou evidente na passada edição: três em cada quatro visitantes tinham ou tinham tido a biomassa como parte do seu negócio; e, apesar dos altos e baixos do setor, a satisfação dos expositores com o perfil dos visitantes aumentou apesar do número total de assistentes ter diminuído devido à menor afluência de particulares e pequenos consumidores. 90% dos expositores da edição anterior garantiram que participariam em 2017 e são já mais de 200 os expositores e marcas que confirmaram a sua presença, pelo que metade do espaço disponível está já reservada a um ano da celebração do evento. É provável que, ao ritmo a que vai a contratação de espaços por parte dos expositores, se amplie o espaço expositivo, sobretudo pela crescente procura de espaço, vocacionada para apresentar soluções para o setor florestal e a produção de aparas de madeira e lenha. O horário de funcionamento será nos dias 26, 27 e 28, das 10:00 às 19:00 horas; e na sexta-feira, dia 29 de setembro, até às 15:00 horas. O certame ganha mais um dia a pedido da maioria dos participantes para poder dar uma resposta adequada todos os visitantes profissionais.

WEG inaugura fábrica em Rugao na China WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG inaugurou uma unidade fabril em Rugão, na China, localizada numa zona de desenvolvimento tecnológico e industrial (ZTDE), a 65 km de Nantong, onde a WEG estabeleceu a sua primeira fábrica na China. A fábrica, que começou a ser construída em janeiro de 2015 atualmente conta com 350 colaboradores e ocupa uma área de 35 000 mil metros quadrados. O projeto para a unidade de Rugão prevê que até 2020 a área construída aumente para os 90 000 metros quadrados e suba para cerca de 3000 o número de colaboradores. A cerimónia de inauguração aconteceu na tarde do dia 28 de abril, na dependência da unidade chinesa. Além do


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notícias Presidente da empresa, Harry Schmelzer Jr., participaram do evento o Diretor Superintendente da WEG na China, Siegfried Kreutzfeld, o Diretor Superintendente da Unidade Motores, Luis Alberto Tiefensee, a Cônsul do Brasil na China, Ana Perez, o Prefeito de Rugão, Chen Xiao Dong, a vice-prefeita Mao Hong Yu, o Secretário Municipal de Rugão Si Zhu Jian e o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Económico do Município, Hao Xiao Dong. No discurso de inauguração, o Presidente da WEG, enfatizou a importância da unidade chinesa para a empresa: “Hoje estamos a começar um novo ciclo de negócios na China. Com investimentos de mais de 120 milhões de dólares, Rugão passa a ser a maior unidade produtiva da WEG na China. Esperamos atingir uma produção anual de um milhão de motores industriais neste parque fabril”, explicou Harry Schmelzer.

Bresimar reconhecida com 3 prémios Bresimar Automação, S.A.

Ambiente e de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho aplicáveis às atividades desenvolvidas por organizações existentes em Portugal. A LVlegislação é intuitiva e de fácil utilização, e permite através de um questionário identificar a legislação aplicável às atividades desenvolvidas, apresenta os requisitos específicos a cumprir, o regime sancionatório, os diplomas legais em formato original e permite a classificação do respectivo grau de cumprimento. A ferramenta contém um calendário configurável que permite informar a organização por correio electrónico dos requisitos periódicos a cumprir e contém um sistema de anexação de documentos que comprovem o cumprimento de determinado requisito. A LVlegislação permite pesquisas por âmbito temático, palavras-chave, responsável, delegação, data do diploma ou grau de cumprimento dos requisitos. A ferramenta permite o cumprimento dos requisitos da Norma 14001 e OSHAS 18001 para identificação e análise do cumprimento das obrigações legais. Poderá ser obtida mais informação em www.ambiprime.com/legislacao-ambiental.html.

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com

‘Climate-Kic’ apoia as boas ideias para economia de baixo carbono Climate KIC www.climate-kic.org

A Bresimar Automação foi reconhecida com três prémios pela Revista Exame, Everis e AESE Business School. Foi com muita satisfação que a Bresimar Automação recebeu três prémios no passado mês de novembro de 2016, atribuídos pela Revista Exame em parceria com a Everis e a AESE Business School. Os três prémios foram distinções para a Sétima Melhor Empresa para Trabalhar; a Melhor Pequena Empresa para Trabalhar; e a Melhor Empresa para Trabalhar para a Geração Baby Boomers. Toda a equipa está de parabéns, pois é sobretudo graças a ela que os nossos valores Bresimar perduraram por quase 35 anos, sempre com o foco na satisfação dos seus clientes.

Ferramenta online de gestão de requisitos legais de ambiente e de segurança no trabalho AmbiPrime – Consultoria e Gestão Ambiental, Lda. Tel.: +351 214 239 690 · Fax: +351 214 239 699 geral@ambiprime.com · www.ambiprime.com

A AmbiPrime lançou em conjunto com a Lavola, S.A. a LVlegislação uma ferramenta online de gestão dos requisitos legais de www.oelectricista.pt o electricista 58

Portugal está no bom caminho para desenvolver uma economia neutra em carbono e ficou mais preparado para cumprir os objetivos do Acordo de Paris com o lançamento oficial da Climate-KIC-Portugal, a iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), criado pela Comissão Europeia para estimular as comunidades empresarial e científica. Exemplos práticos disso são já oito casos de startups que foram selecionadas pela Climate-KIC Portugal por promoverem soluções inovadoras que potenciem o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono: Fibersail, PRSMA, ISSHO Technology, Strix/Birdtrack, Sensefinity, Watt-is, Casas em movimento e Watgrid. Com o apoio da Climate-KIC, “reunimos uma comunidade de inovadores de toda a Europa e envolvemos empresas, comunidade científica e atores de decisão política. O objetivo é gerar novas ideias de negócio que permitam construir uma economia que não emite gases com efeito de estufa, para alinharmos com o Acordo de Paris”, declara Júlia Seixas, docente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Em Portugal “já temos um movimento imparável de startups.” A docente explicou que a Climate-KIC tem como base essencial um triângulo do conhecimento formado por entidades ligadas à educação, investigação e mercado, pois “as boas ideias têm de vir sempre apoiadas em

bons fundamentos científicos para terem um impacto robusto quando chegarem ao mercado”. O ambiente está ainda mais propício ao desenvolvimento destes objetivos na medida em que, nos dias de hoje, “os empresários já estão muito atentos à necessidade que têm em termos de inovação e de se apoiarem em ideias vindas das universidades e institutos de investigação, porque sabem que só com inovação é que conseguem continuar a produzir no sentido de uma economia mais limpa”. Os apoios que a Climate-KIC Portugal disponibiliza contemplam o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas de formação, de aceleração de startups e de incubação, potenciando a aplicação de ideias, não só a nível nacional, mas de toda a comunidade de inovadores portugueses integrados numa rede europeia. “Temos todos os recursos e a energia para isso”, assegura Júlia Seixas, destacando que “o desenvolvimento dessa rede é que traz valor acrescentado porque, atualmente, uma boa ideia para ser válida não o pode ser só no mercado nacional, mas no mercado internacional”. “As boas ideias, filtradas e selecionadas, têm acesso a outros programas mais ambiciosos a nível europeu, onde há financiamento”. Para Júlia Seixas, “este é o princípio de um caminho que vai durar muito em Portugal” e permitir cumprir as metas do Acordo de Paris para se conseguir alcançar uma economia neutra em carbono no ano 2050.

Lançamento do livro “Basics of HV, MV and LV Installations” de Manuel Bolotinha

O Conselho Diretivo da Região Sul promoveu, a 13 de janeiro na sua sede, em Lisboa, o lançamento do livro “Basics of HV, MV and LV Installations”, da autoria do Eng.º Manuel Bolotinha. Segundo o autor, este é um manual que pretende ser uma ferramenta útil para engenheiros e técnicos de eletricidade que diariamente se defrontam com os problemas do projeto, construção, ensaios e comissionamento, fiscalização, segurança e manutenção de instalações elétricas de Alta, Média e Baixa Tensão, onde são abordados alguns conceitos básicos da eletrotecnia, as fórmulas de cálculo mais vulgarmente utilizadas e as principais caraterísticas dos equipamentos e sistemas que constituem aquelas instalações.


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artigo técnico

armazenamento de energia eléctrica 3.a Parte Manuel Bolotinha Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Consultor em Subestações e Formador Profissional

Na revista número 56 foram publicados os Capítulos 1 (Enquadramento do Tema) e 2 (Processos de Armazenamento de Energia). Na revista número 57 foram publicados os Capítulos 3 (Armazenamento por Bombagem de Água), 4 (Armazenamento por Produção de Hidrogénio e Ar Comprimido) e 5 (Armazenamento por Volante e Inércia). A publicação do artigo conclui-se nesta edição número 58, com os Capítulos 6 (Baterias Convencionais), 7 (Baterias de Iões de Lítio) e 8 (Condensadores e Super-condensadores). 6. BATERIAS CONVENCIONAIS Desde o final do século XVIII, quando o físico italiano Alessandro Volta inventou a pilha eléctrica, que as baterias de acumuladores convencionais são utilizadas para armazenar energia eléctrica em Corrente Contínua. As elevadas dimensões que este tipo de baterias requer para armazenar significativas quantidades de energia reduzem a sua aplicação, fundamentalmente, a três tipos de casos: • Na indústria automóvel; • Na alimentação em Corrente Contínua dos serviços essenciais das subestações; • Nos sistemas de alimentação ininterrupta (UPS) estáticos, como fonte de alimentação de “backup” em caso de falha de rede.

Carga Entrada de rede

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Rectificador

Ondulador

Bateria

UPS Estática

Figura 8. Esquema simplificado de uma UPS estática.

Com a tensão da rede presente, o rectificador alimenta as cargas através do ondulador e garante a carga de manutenção da bateria, que pode ser utilizada para fornecer a energia requerida nos picos de consumo. No caso de falta de tensão, a bateria alimenta o ondulador e este garante o fornecimento de energia às cargas.

7. BATERIAS DE IÕES DE LÍTIO As baterias de iões de lítio(2), que constituem a mais recente tecnologia de armazenamento de energia eléctrica em forma de energia electroquímica, e que começaram a ser comercializadas na década de 90 do século passado, usam como electrólito um sal de lítio num solvente orgânico, um óxido metálico no cátodo e carbono, designadamente a grafite, no ânodo. Tipicamente o electrólito é uma mistura de não-aquosa de carbonatos orgânicos, tais como o carbonato de etileno(3) e o carbonato de dietila(4), com iões de lítio. Habitualmente o cátodo é constituído por fosfato de lítio-ferro, óxido de lítio-cobalto ou óxido de lítio-manganês. Sendo em Corrente Contínua a energia produzida e armazenada numa bateria, para ligação à rede eléctrica é necessário que o sistema tenha um inversor CC/CA e CA/CC, como se ilustra na Figura 9, para realizar a referida ligação.

Rede eléctrica

Transformador de potência

Inversores CA/CC-CC/CA

Baterias de iões de lítio

Figura 9. Esquema simplificado de ligações de um sistema de armazenamento com baterias de iões de lítio.

Uma UPS estática é, fundamentalmente, constituída por um rectificador; uma bateria; e um ondulador (conversor de Corrente Contínua em Corrente Alternada), como se ilustra na Figura 8.

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Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.

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O lítio (símbolo químico Li) é um elemento químico que pertence ao grupo dos metais alcalinos, juntamente com o sódio (Na), o potássio (K), o rubídio (Rb), o césio (Cs) e o frâncio (Fr). Reagem facilmente com a água, formado hidróxidos e libertam hidrogéneo.

O carbonato de etileno é um éster – produto da reacção química entre um ácido com moléculas de oxigénio e um álcool – de ácido carbónico e etilenoglicol (um álcool produzido a partir do etileno, um hidrocarboneto) e cuja fórmula química é C 3H4O3 .

O carbonato de dietila é um éster-carbonato de ácido carbónico e etanol (álcool etílico) e cuja fórmula química é C5H10O3 .


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Quando o nível de produção de energia é superior ao consumo, a energia produzida em excesso é utilizada para carregar as baterias, funcionando os inversores como rectificadores para suprir o consumo; em situações de equilíbrio entre a energia produzida e consumida os inversores asseguram a carga de manutenção das baterias. Nas situações em que a produção de energia eléctrica é inferior às necessidades de consumos, as baterias fornecem a energia armazenada à rede eléctrica e os inversores, funcionando como onduladores, transformam a Corrente Contínua das baterias em Corrente Alternada. Os principais inconvenientes das baterias de iões de lítio residem no peso e dimensões relativamente elevados para garantir o armazenamento de quantidades de energia significativas para a rede eléctrica. A Siemens tem comercializado um sistema modular contentorizado, com as características atrás descritas – SIESTORAGE/Siemens Energy Storage – já com uma larga utilização no sul da Europa, designadamente em Itália, tendo sido instalada em Évora a primeira unidade em Portugal, numa parceria estabelecida com a EDP Distribuição, no âmbito do projecto-piloto InovGrid, e com a Universidade de Évora. O sistema tem uma potência de 472 kW e uma capacidade de armazenamento de energia de 360 kWh. Este sistema normalizado permite a instalação descentralizada dos equipamentos de armazenamento de energia, realizar o controlo da potência activa e reactiva e melhorar a estabilidade da rede, podendo agrupar até 2x12 módulos de armazenamento de energia (máximo 1416 kVA; 2700 kWh), sendo os diversos módulos alojados num contentor de 45’. Cada módulo é constituído por: • 1 inversor 400 V, 170 A, 118 kVA; • 1 bateria de iões de lítio com 14 elementos, 90 kW, 45 kWh; • 1 unidade de ligação à rede elétrica; • 1 unidade de comando e controlo.

8. CONDENSADORES E SUPER-CONDENSADORES A energia eléctrica armazenada num condensador, medida em joules (J)(5), é calculada pela seguinte expressão: E = (1/2).Q.U = (1/2).C.U2 Onde Q (coulomb – C) é a carga eléctrica, U (volt – V) a tensão aplicada às placas condutoras do condensador (ou diferença de potencial entre as placas) e C (farad – F) a capacidade do condensador. A capacidade de um condensador depende da natureza do dieléctrico e da forma do condensador. Para um condensador constituído por duas placas planas, com um afastamento d (m) e com uma área A (m2), a capacidade é calculada pela expressão: C = ε0.εr.(A/d) Onde ε0 é a permissividade(6) do vácuo ou constante dieléctrica (ε0 ≈ 8,854 x 10-12 Fm-1 – farad por metro) e εr a permissividade relativa ou constante dieléctrica do dieléctrico do condensador (adimensional). Das expressões anteriores conclui-se que para condensadores com as mesmas (5)

Todas as unidades indicadas estão de acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI).

A permissividade de um material dieléctrico traduz a maior ou menor dificuldade desse material se polarizar quando é submetido à acção de um campo eléctrico.

(6)


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artigo técnico

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Os super-condensadores não utilizam os dieléctricos sólidos convencionais, sendo constituídos por dois eléctrodos imersos num electrólito composto por uma solução orgânica (ver Figura 10), à semelhança das baterias, sendo portanto condensadores electroquímicos, contrariamente aos condensadores convencionais, que são electroestáticos. Os super-condensadores são habitualmente classificados como: • Super-condensadores de dupla camada, com eléctrodos de carbono; • Pseudo-condensadores, com eléctrodos de óxidos metálicos ou de polímeros condutores; • Condensadores híbridos, sendo os mais habituais aqueles em que o cátodo é feito de carbono activado e o ânodo de carbono revestido com iões de lítio.

load

(a)

(b) Stern layer Diffuse layer Positively charge surface

dimensões e forma, a energia eléctrica armazenada é tanto maior quanto mais elevada for a capacidade do material dieléctrico utilizado. Os super-condensadores são condensadores electroquímicos que têm esta designação pelo facto de, para a mesma forma e dimensões, terem uma capacidade muito superior à dos condensadores eletrolíticos. Isto significa que podem armazenar uma maior quantidade de energia eléctrica do que os condensadores habituais, com menores dimensões e massa (a relação por unidade de volume ou de massa entre a energia armazenada nos condensadores habituais e nos super-condensadores varia, de acordo com o material dieléctrico utilizado entre 1 para 10 e 1 para 100). Relativamente às baterias, os condensadores apresentam as desvantagens de terem períodos de utilização muito curtos, correspondentes ao tempo de descarga, causarem flutuações de potência na rede eléctrica (o que reduz a eficiência da rede, provocando quedas de tensão e oscilações de frequência), tensões de utilização muito baixas (entre, aproximadamente, 2 V e 4V por unidade) e maiores dimensões para o mesmo valor da carga, o que os torna inadequados para o armazenamento de energia. Contudo, os super-condensadores permitem reduzir as dimensões das unidades de armazenamento, suportam melhor os ciclos de carga-descarga e podem contribuir para a estabilização da tensão da rede quando as centrais eólicas sofrem o efeito de rajadas de vento e as centrais fotovoltaicas são afectadas pela existência de nuvens. Para além da utilização em equipamentos electrónicos, como estabilizadores da tensão, as aplicações típicas mais habituais dos super-condensadores são: • Nas UPS estáticas, em substituição das baterias de condensadores electrolíticos, reduzindo as suas dimensões e os custos de manutenção e substituição e aumentando o tempo de vida útil das baterias; • Como energia de “backup” para os actuadores das pás das turbinas eólicas, para o ajuste da inclinação das pás em caso de falta da alimentação principal; • Armazenamento de energia para os aparelhos de iluminação pública com lâmpadas LED de baixa potência, alimentados individualmente por painéis fotovoltaicos; • Para a recuperação da energia de frenagem dos motores híbridos de veículos automóveis híbridos e gruas; • Recuperação da energia de frenagem dos motores eléctricos dos sistemas de metro ligeiro, o que permite dispensar a utilização da linha de contacto (catenária) nos centros históricos das cidades. Em algumas cidades alemãs e da China, em certas áreas de Paris, Lyon e Genebra já existem sistemas deste tipo.

Porous Separator Non-porous electrode electrode

anion

solvated cation IHP OHP

Figura 10. Esquema simplificado de um super-condensador.

O electrólito constitui a ligação condutora entre os dois eléctrodos, que podem ser simétricos ou assimétricos, o que os distingue dos condensadores electrolíticos, em que o electrólito é o cátodo. Nos super-condensadores electroquímicos existem dois eléctrodos separados por uma membrana permeável aos iões (separador). Sendo C1 e C2 a capacidade dos eléctrodos, que formam um circuito de condensadores em série, a capacidade total do condensador (C) é calculada pela expressão: C = (C1.C2) / (C1+C2) No caso dos eléctrodos serem simétricos ter-se-á C1 = C2 , pelo que C = 0,5C1; com eléctrodos assimétricos se C1 >> C2 , então C ≈ C2 . Os super-condensadores de dupla camada são os mais utilizados, sendo os materiais mais usualmente utilizados nos eléctrodos o carbono activado e, principalmente, o grafeno, uma forma cristalina do carbono. A tecnologia dos super-condutores tem vindo a ser investigada para optimizar as baterias de iões de lítio, tornando-as menos pesadas e menos volumosas, transformando os fios de cobre em super-condensadores, como se representa na Figura 11.

Copper foil Polymer separator Copper wire Nanowire

Figura 11. Super-condensador em cobre.

As características técnicas e as especificações de ensaio dos super-condutores são indicadas nas Normas IEC/EN 62391, IEC 6257 e EN 61881. A Norma IEC/EN 62391 define quatro classes de aplicações dos super-condutores: Classe 1: “Backup” para memória de equipamentos informáticos; Classe 2: Armazenamento de energia eléctrica, principalmente para accionamento de motores com um período curto de utilização; Classe 3: Armazenamento de energia para aplicações de potência elevada com longos períodos de utilização; Classe 4: Fornecimento de potência instantânea para aplicações que requerem elevados valores da corrente eléctrica, ou picos de corrente, para períodos curtos de utilização.


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formação

46

ficha prática n.º 48 práticas de eletricidade INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA. Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação

Os transístores de junção bipolar são um dos componentes mais importantes da eletrónica analógica. Poderemos encontrá-los em várias aplicações, como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potência. Nesta edição vamos analisar os parâmetros h destes elementos.

Como se pode ver nesta Figura, o esquema que se assemelha mais com os circuitos com transístores que é objeto do estudo, neste momento, é o que está representado com os parâmetros h pelo que nos limitaremos ao estudo destes parâmetros.

22.3. Desenvolvimento dos parâmetros

22. Parâmetros h 22.1. Parâmetros híbridos Os parâmetros híbridos constituem uma ferramenta para a determinação exata do ganho de tensão, das impedâncias de entrada e saída, de circuitos lineares com transístores. A utilização destes parâmetros requer alguns cálculos e conhecimentos matemáticos que serão utilizados, somente, se os projetos exigirem respostas precisas.

22.2. Sistemas de quatro terminais Um sistema de quatro terminais, como se indica na Figura 153, pode representar qualquer circuito. Temos uma tensão e uma corrente de entrada e de saída em que todas elas se podem relacionar entre si, como já vimos nos exemplos estudados nos circuitos com transístores.

+ –

i1

i2

+ U2 –

Rede com 4 terminais

U1

Analisando o esquema da Figura 153 e comparando-o com o esquema da Figura 154 c) verifica-se que temos uma impedância de entrada, designada por h11, uma fonte de tensão que podemos comparar à queda de tensão em r’e do transístor no modelo de EBERS-MOLL, mas que depende da malha de saída, por isso relacionada com o parâmetro designado por h12. Existe ainda uma fonte de corrente na malha de saída que depende da entrada e, por isso, relaciona-se com o parâmetro designado por h21. Finalmente, temos uma resistência em paralelo na saída que corresponde, por exemplo, à resistência RC no Emissor Comum mas, uma vez que se encontra em paralelo, representa uma admitância designada, neste caso, por h22. Ao analisarmos o esquema da Figura 154 c), verifica-se que temos uma fonte de tensão na malha de entrada e uma fonte de corrente na malha de saída. Sem entrarmos em grandes pormenores na análise destes esquemas verifica-se que temos o equivalente de Thévenin à entrada e o de Norton à saída, em que podemos resolver este circuito, utilizando as Leis de Kirchhoff. Assim, na resolução deste esquema, o sistema que se obtém será de duas equações a duas incógnitas em que as variáveis dependentes são U1 e i2, sendo as outras as variáveis independentes como se apresenta a seguir: u1 = h11 • i1 + h12 • u2 i2 = h12 • i1 + h22 • u2

Figura 153. Rede de 4 terminais (2 portas, uma entrada e uma saída).

A relação entre as várias grandezas pode ser através de ganhos de tensão, de corrente ou através de impedâncias e admitâncias. Para distinguir as várias relações descritas, utilizam-se esquemas equivalentes a que correspondem parâmetros diferentes, como se indica na Figura 154, estando neste caso os chamados parâmetros Z; Y ; h e g.

Para se descobrir o significado dos parâmetros e verificar a comparação com os parâmetros estudados anteriormente na resolução de circuitos, procede-se da forma que se segue. Fazendo u2 = 0 (saída em curto-circuito), tiramos as seguintes relações: u1 = h1 • i1 + 0

h1 =

u1 i1

(corresponde à impedância de entrada); i1 + U1

z11 z12 i2 ~

~

z22

i2

z21 i1

+ U2

+ Ui y11

i1

i2 y11 u2

a) i1 + Ui

b)

h11

i2

h12 u2 ~

y21 u1

+ y22 U2

h21 i1

i1

+ h21 U2 –

c)

+ U1 g11

~ g21 u1

+ U2 –

d)

Figura 154. Parâmetros híbridos: a) parâmetros Z; b) parâmetros Y; c) parâmetros h; d) parâmetros g.

www.oelectricista.pt o electricista 58

h21 =

i2 i1

(corresponde ao ganho em corrente). Fazendo i1 = 0 (entrada em aberto), obtemos as seguintes relações: u1 = 0 + h21 • u2

i2 g12 i2

i2 = h21 • i1 + 0

h21 =

u1 u2

(corresponde ao ganho inverso de tensão - relação saída/entrada); i2 = 0 + h2 • u2

h2 =

i2 u2

(corresponde ao inverso de uma impedância - admitância).


práticas de eletricidade Para se obter em laboratório os vários parâmetros, procede-se como se indicou na análise teórica realizada anteriormente. Então para se obter: • h11 e h21 curto-circuita-se a saída e, aplicando-se um sinal de entrada, mede-se i1 e i2; i1

h11

h12 e h22, com a entrada em aberto, aplica-se um sinal à saída e mede-se u1 e i2. i2

+ h12 U2 ~ –

h22

+ U2 –

Figura 156. Entrada em aberto.

Apresenta-se de seguida um quadro que resume os vários parâmetros analisados anteriormente. Parâmetro

Significado

h11

Equação

h12

i1 = 0 (entrada em aberto)

u2 i2

Ganho de corrente

h22

u2 = 0 (saída em curto)

i1 u1

Ganho de tensão inverso

h21

Condições

u1

Impedância de entrada

u2 = 0 (saída em curto)

i1 i2

Admitância de saída

Normalmente, o fabricante apresenta nos respetivos manuais os valores dos parâmetros h. Como exemplo apresentamos os valores indicados pelo fabricante para o transístor 2N3904, numa ligação Emissor Comum, com uma corrente contínua IE de 1 mA. h11 = 3,5 KΩ h12 = 1,3 × 10 – 4 h21 = 120 h22 = 38,5 μS

i2 i1

Através da equação já dada no sistema e indicada a seguir, verificamos que i2 = h12 • i1 + h22 • u2. Dividindo ambos os membros da equação por i1 obtemos:

i1

h21 • i1 + h22 • u2

i2

i1

i1

Ai + h22 • rL • Ai = h21

Ai =

Ai • (1 + h22 • rL) = h21

h21 (1 + h22 • rL)

Este será o valor exato do ganho de corrente. Naturalmente que, para o ganho de tensão, impedância de entrada e saída, obtêm-se as respetivas expressões, utilizando o mesmo processo. De referir que i1 e i2 são as correntes no circuito sob condições de carga, uma vez que se não tivéssemos carga, não teríamos corrente i2. Estes valores de corrente são, naturalmente, diferentes dos obtidos anteriormente, com a saída em curto-circuito, aquando da definição dos parâmetros híbridos. No entanto podemos verificar através da expressão do ganho de corrente, que no caso da não existência da resistência de carga, o ganho de corrente é igual ao parâmetro h21, como já tínhamos visto, o que mostra a veracidade da expressão.

Teste de conhecimentos n.º 25 1. Qual a finalidade da representação dos parâmetros híbridos? 2. Existe algum meio de consulta destes parâmetros?

= h21 +

Solução do teste de conhecimentos da revista n.º 57 1. O ganho diminui nas baixas frequências, porque os condensadores de acoplamento e de desvio deixam de se comportar como curtos-circuitos, daqui resulta uma redução do ganho em tensão à medida que nos aproximamos da frequência 0 Hz. 2. É definido pelo intervalo entre a frequência de corte inferior e a frequência de corte superior.

Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição).

Errata da ficha prática n.º 47, “o electricista” 57 Figura 149. Amplificador de Corrente Alternada (Emissor Comum). (primeiro parágrafo): “A Figura 150 mostra a resposta…”. Teste de conhecimentos n.º 24 1. De que forma se comporta o ganho de um amplificador nas baixas frequências? 2. O que define a largura de banda de um amplificador?

Sendo que: Ai – Representa o ganho de corrente; i1 – Corresponde à corrente c.a. de entrada; i2 – Corresponde à corrente c.a. de saída.

=

i1

BIBLIOGRAFIA DO ARTIGO

Apresenta-se, de seguida, a análise do ganho de corrente, deixando a análise das restantes expressões ao critério de cada um. Estas expressões não definidas encontram-se na totalidade na tabela da Figura 157. Considere-se o esquema da Figura 154 c). Por definição, o ganho de corrente é dado pela fórmula seguinte:

i2

i2

i1 = 0 (entrada em aberto)

u2

Figura 157. Resumo dos parâmetros h.

Ai =

i1

E como definido anteriormente:

Ai = h21 – h22 • rL • Ai

h11

h22 • rL • i2

Assim obtêm-se:

Figura 155. Saída em curto-circuito.

i1

= h21 –

Ai =

h21 i1

+ U1

i2

i2

U1

Como u2 = - rL • i2 e substituindo na equação anterior obtemos:

h22 • u2 i1

Solução do teste de conhecimentos da revista n.º 56 1. Para se obter um maior ganho faz-se a cascata ou junção de dois ou mais andares amplificadores. Sendo assim, usa-se a saída do primeiro andar amplificador como entrada do segundo andar e, da mesma forma, sucessivamente, para mais andares. 2. O sinal na saída do primeiro andar sai invertido a 180º relativamente à entrada. www.oelectricista.pt o electricista 58

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formação

ventilação da humidade Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.

A humidade existente no interior das habitações afeta todos os seres vivos que nelas vivem (pessoas, animais e plantas) e objetos e materiais nelas contidos. Se a humidade for excessiva haverá condensação de água nas superfícies frias, paredes e vidros, o que prejudica as pessoas devido à formação de mofos e proliferação de bactérias e vírus, deteriorando também móveis, quadros e paredes da habitação. Pelo contrário, se a humidade for demasiado baixa a garganta e as mucosas das pessoas são afetadas com a conhecida sensação de boca seca, estalando também as madeiras e outros materiais do interior da habitação. A qualidade do ar no interior de um edifício depende: a) da qualidade do ar aspirado pela ventilação a partir do exterior. Este ar pode ser de grande pureza, como por exemplo em ambien­ tes rurais, ou muito contaminado pela poluição das indústrias ou do trânsito das grandes cidades; b) dos materiais de construção das habitações, colas de painéis e revestimentos, alcatifas, formaldeídos, fibras, cortinados, entre outros. c) das atividades que se desenrolam no seu interior como, por exemplo, confecção de alimentos, atividades de limpeza, utilização de aerossóis, combustão, entre outros; d) da ocupação do espaço por seres humanos, animais e plantas: a respiração, o odor, o fumo de tabaco, e outros; e) da temperatura; f) da humidade. De entre todos estes fatores, nesta Ficha Técnica ocupar-nos-emos exclusivamente da humidade, ou seja, da quantidade de água existente no ar. Os outros aspetos deste problema poderão ser mencio­nados, mas apenas de forma acessória. A humidade produzida por processos industriais deve ser controlada por instalações adequadas, também elas com caraterísticas industriais. Aqui trataremos da humidade em residências, escritórios e locais de habitação humana que pode ser controlada através de procedimentos de ventilação, natural ou forçada, os quais, por sua vez, podem resolver os problemas provocados por todos aqueles fatores de contaminação anteriormente referidos. O homem produz entre três a cinco litros de vapor de água por dia, a que acrescentaremos o vapor libertado pelos alimentos ao serem cozinhados, pelos banhos e chuveiros, pela lavagem da roupa e seca­ gem da mesma no interior, libertado pelas plantas, pelos materiais de construção, pelas infiltrações e outros fatores. O Gráfico da Figura 1 mostra os malefícios resultantes de valores extremos de humidade. Podemos considerar como valor ótimo o compreendido entre 40 a 60% de humidade relativa. Julgamos ser conveniente recordar o que se entende por humidade do ar, segundo o conceito que se utiliza em condicionamento de ar e na meteorologia. A água no ar encontra-se sob a forma de vapor, ou seja água que está no estado gasoso. Diz-se que o ar está saturado de humidade quando se mantém em equilíbrio na presença de água líquida, ou seja, não há passagem de vapor a líquido ou vice-versa. A cada temperatura corresponde uma diferente quantidade de vapor de modo a que se atinja a saturação. Humidade relativa é o quociente entre o peso do vapor de água contido numa determinada massa de ar e o peso correspondente de vapor quando, à mesma temperatura, essa massa de ar está satura­ da. Esta expressão usa-se em valor percentual e indica-se como Z%. Consultar a Ficha Técnica do nosso boletim S&P, 1/ 1996. O corpo humano produz calor e liberta vapor de água e ambos são libertados no meio ambiente, o calor por convexão e o vapor pela transpiração. Este processo pode ser facilitado ou dificultado pela www.oelectricista.pt o electricista 58

Figura 1.

quantidade de água existente no ar e, em função disso, podemos ter a sensação de bem-estar, conforto, ou exatamente o contrário. Esta sensação dependerá também da atividade que estiver a ser exercida pelo corpo, em repouso ou trabalhando. Outro fator que influencia consideravelmente é o movimento ou a velocidade do ar no ambiente. O ar em repouso ou a circular a uma determinada velocidade faz variar a sensação de bem-estar. Podemos então concluir que Temperatura, Humidade e Velocidade do ar são os três fatores que determinam a existência de um ambiente confortável. Partimos do pressuposto de que o ar é limpo e puro. Realizaram-se bastantes experiências com um grande número de indivíduos, submetendo-os a diversos ambientes, registando as suas opiniões e estudando as suas reações. De modo a que os resultados possam ser analisados de forma objetiva, estabeleceram-se indicadores ou parâmetros de que podem relacionar-se com o conceito de conforto. Um desses parâmetros é a Temperatura Efetiva que é aquela marcada num termómetro seco imerso num ambiente designado de equivalente, ou seja, um ambiente que produz a mesma sensação de frio ou calor, desde que o ar esteja nas condições de repouso, saturado de humidade e com as paredes e solo à mesma temperatura. Como resultado definiu-se um diagrama designado por Conforto, representado na Figura 2, e no qual se determinaram zonas prováveis de conforto de Verão e de Inverno. Como se compreende trata-se de um produto


casos práticos de ventilação Exemplo de leitura: Com uma temperatura seca de ts = 26º C, uma temperatura húmida de th = 23º C e uma velocidade do ar de v = 1 m/s resulta uma temperatura efetiva de 23º C confortável no Verão e demasiado elevado no Inverno. Neste caso, a humidade relativa correspondente é:

de base estatística pelo que é possível que os seus valores não sejam válidos para todo o mundo, mas possam constituir um ponto de partida para se conhecer o grau de conforto de um dado ambiente. Como complemento do Gráfico facultase uma Tabela que, em função das temperaturas de termómetro, seco e húmido, indica as humidades correspondentes de um determinado ambiente. A ASHRAE, Associação de Climatização Americana, define um am­biente húmido como sendo aquele em que a temperatura de bolbo húmido é de 19º C ou superior durante 3500 horas, ou 23º C durante 1750 horas ou mais, durante os seis meses consecutivos mais quen­tes do ano.

Desumidificação Vamos agora descrever os procedimentos para se controlar a humi­dade excessiva. Pode concluir-se, da leitura dos Gráficos das Figuras 1 e 2, se a humidade necessita de ser corrigida para valores inferiores. Para zonas domésticas ou residenciais pode recorrer-se à utilização de desumidificadores, como o representado na Figura 3. Estes equipamentos têm a capacidade de absorver água, condensando-a e recolhendo-a num depósito ou evacuando-a por um tubo de drenagem. A sua capacidade varia com o tamanho e a potência, mas 10 litros de água em 24 horas trabalhando com ar de 70% de humidade é a situação mais usual. A sua utilização é indicada em residências, garagens, sótãos, salas de computadores, escolas, ginásios, cabeleireiros, lavandarias, entre outros. Equipados com detetores de humidade, estes equipamentos podem arrancar ou desligar-se de acordo com parâmetros predefinidos.

Figura 3.

Ventilação

Figura 2.

No entanto, o procedimento mais fácil de estabelecer e que, além do mais, é necessário para controlar toda a contaminação que se gera e produz nos locais habitados, é a ventilação que expele para o exterior o ar contaminado e carregado de humidade, substituindoo por outro mais seco e puro proveniente do exterior. www.oelectricista.pt o electricista 58

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casos práticos de ventilação As normas internacionais que regulam a ventilação como forma de proporcionar a qualidade do ar interior indicam os valores constantes na Tabela 1. Estes caudais são suficientes para desumidificar os locais em vez de eliminar a sua poluição. Em locais que não sejam habitados por longos períodos de tempo como pode ocorrer em segundas residências, armazéns ou sótãos, pode tentar-se estabelecer uma ventilação natural, o que é difícil de conseguir, pois existe sempre uma dependência das condições climáticas exteriores que escapam a qualquer tipo de controlo. Uma boa solução poderá ser a instalação de aberturas com frestas para o exterior.

Ventilação mecânica A ventilação mecânica à base de extratores de ar é a única forma de poderem garantir-se os caudais de ar indicados na Tabela 1. Deve determinar-se qual o sistema e projetar-se o circuito de circulação desejado. Nas Fichas Técnicas 1 e 2 descrevem-se os diversos sistemas que podem ser utilizados e os locais de instalação dos ventiladores. Como resumo de tudo isto, o desenho da Figura 4 esboça um exemplo de aplicação numa moradia. A extração faz-se pelas zonas húmidas da casa, cozinhas, quartos de banho, deixando esses locais em situação de depressão. O ar penetra pelas zonas secas ou seja, quartos, escritórios, entre outros. O caudal necessário pode calcularse com base no número de pessoas (8 litros por segundo por pessoa) ou na superfície das várias divisões (por exemplo, 1,5 litros por m2) com o qual obteremos o total necessário. A ventilação dos corredores e passadiços far-se-á pelo ar transferido de uma divisão à que lhe é contígua. Entre o quarto de banho e a cozinha deve extrair-se a totalidade da habitação, que deve ser igual ou superior ao necessário para a ventilação da própria divisão (por exemplo 15 l/s2 para o quarto de banho e 2 l/s m2 para a cozinha). Os equipamentos de ventilação deverão fornecer ar com uma pressão de 2 a 6 mm c.a. se a descarga for livre ou então a pressão calculada deve ser conduzida por uma canalização até ao terraço, se for esse o caso. As entradas de ar nas divisões secas devem efetuar-se por aberturas permanentes através de frestas discretas nos parapeitos das janelas; confiá-las a janelas entreabertas ou a pequenas folgas pode anular a ventilação quando se calafetam as janelas para que fechem na perfeição. O caudal necessário para a hote de exaustão da cozinha (por exemplo, 70 l/s) bem como o que é necessário para os aparelhos de combustão, como por exemplo o es­quentador a gás (40 l/s), devem ser conseguidos diretamente a partir do exterior através de frestas abertas para fora (Figura 5). Estes aparelhos funcionam de forma

Tabela 1.

Caudais de ar exterior em l/s (litros por segundo) Tipo de local Armazéns Parques de estacionamento Arquivos Casas de banho públicas Auditórios e salas de aulas (1) Casas de banho privadas Bares Cafés Ringues de jogos Salas de jogo (casinos) Refeitórios Cozinhas (Ventilação geral) (2) Hote de exaustão Salas de convívio Quartos Escolas, salas de aula, bibliotecas Salas de professores Salas de espera e recepções Estúdios fotográficos Salas de exposições Salões de festas, bailes, discotecas Salas de fisioterapia Ginásios Bancadas de recintos desportivos Grandes superfícies comerciais Quartos de hotel Quartos de hospital Centros de cópias e reprografia Laboratórios em geral Lavandarias industriais Vestíbulos Escritórios e Centros de Dados Corredores de centros comerciais Piscinas (2) Salas de operações e anexos Salas de reuniões (3) Salas de reabilitação Supermercados Oficinas em geral Oficinas de formação Lojas em geral Lojas de animais Lojas específicas (cabeleireiros, farmácias, …) Unidades de Cuidados Intensivos Vestiários

Por pessoa

Por m2 0,75-3 5 0,25

8 12 15 12 10 8

12 15 2,5 10 6 2

20 8 5 5 8

15 1,5 3 1,5 4 2,5 4 13 1,5 4 12 1

8 15 10 12 8 8 15 10 15 10 10 10 15 10 12 8 30 10 10 8-13 10

Por elemento

25 15

70

15

2,5 3 5 15 1 2,5 3 5 2 1,5 3 3 1 5 2-8 1,5 2,5

10

(1) Sem fumadores. Com fumo de tabaco acrescentar + 50%. (2) Para evitar condensações, deve ser superior. (3) Com fumadores, 30 l/s por pessoa.

Figura 5.

Figura 4. www.oelectricista.pt o electricista 58

intermitente pelo que não devem obter o caudal de que neces­sitam através de um sistema que atravesse toda a casa, pois isso traria necessariamente inconvenientes e arre­feceria a habitação quando fosse necessário aquecê-la. Para locais desabitados pode ligar-se o sistema de ventilação a detetores de humidade, os quais ligam a ventilação quando esta é necessária e desligam-na quando a humidade baixa para os valores predefinidos.


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bibliografia

Máquinas Elétricas e Alguns Engenhos - Volume I Conceitos, Máquinas DC e Máquinas Estáticas

(Obra em Português)

Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. Praticamente em todo o mundo as máquinas elétricas são ensinadas, e muito justificadamente em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante.

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Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica.

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Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua. Transformador

Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa ISBN: 9789897231988 Editora: Publindústria Número de Páginas: 236 Edição: 2016

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monofásico. Transformador trifásico. Transformadores especiais.

Automação Óleo-Hidráulica: Princípios de Funcionamento A automação é, hoje em dia suportada genericamente por sistemas eletrónicos com controlo remoto via Internet ou por sistemas móveis de comunicação. No entanto, a automação industrial é uma integração de várias tecnologias de controlo e de acionamento englobando os PLCs, a pneumática, a eletricidade bem como a óleo-hidráulica. A óleo-hidráulica, ao nível dos acionamentos, tem hoje uma utilização bastante generalizada, podendo observar-se quer em sistemas simples de elevação, máquinas móveis ou agrícolas, quer em sistemas complexos de acionamento como as prensas hidráulicas e as máquinas de injeção de plásticos. Atualmente a óleo-hidráulica encontra-se nos mais diversos setores da indústria, desde a metalomecânica pesada e da siderurgia até à indústria naval, agrícola, automóvel, civil, entre outros. Mais recentemente também em parques eólicos (onde é utilizada no controlo do ângulo das pás das turbinas). Este livro surge para suprir uma lacuna no mercado português que sistematize a abordagem aos princípios fundamentais da óleo-hidráulica. Pretende-se apoiar os estudantes de engenharia e técnicos que ao longo da sua atividade, nomeadamente nas áreas da óleo-hidráulica, necessitem de conceitos de funcionamento dos sistemas de acionamento óleo hidráulico. Neste livro são abordados os principais elementos dos sistemas de automação óleo-hidráulica detalhando os seus princípios de funcionamento. São ainda apresentados os princípios físicos e expressões matemáticas necessárias à compreensão dos processos de transmissão de energia através do óleo, dimensionamento de atuadores, circuitos hidráulicos elementares e uma série de problemas resolvidos. Estamos cientes que esta será uma ferramenta académica muito útil e uma referência de bastante interesse para o quotidiano dos profissionais da área. Índice: Introdução à óleo-hidráulica. Princípios físicos e expressões matemáticas. Fluidos hidráulicos, reservatórios e acessórios. Bombas e motores hidráulicos. Atuadores hidráulicos. Válvulas hidráulicas. Acumuladores hidráulicos. Acessórios hidráulicos. Circuitos hidráulicos elementares. Problemas resolvidos. Anexos. Bibliografia. Índice remissivo.

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Autor: António Ferreira da Silva, Adriano Almeida Santos ISBN: 9789897231568 Editora: Publindústria Número de Páginas: 200 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br Preço: 19,95€


bibliografia

Máquinas Elétricas e Alguns Engenhos - Volume II Máquinas AC Rotativas

(Obra em Português)

Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. Praticamente, em todo o mundo, as máquinas elétricas são ensinadas e muito justificadamente em muitas escolas e universidades pelo menos um semestre, e em muitos casos mais do que um semestre. Este livro destina-se a permitir ser utilizado no apoio destes cursos, estando previsto que possa ser utilizado parcialmente ou na sua totalidade. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante.

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Índice: Máquinas de indução. Aspetos construtivos. Campo magnético girante. A máquina em serviço. Os

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Refrigeração II - Manual de apoio ao ensino e à profissão - Complementos A refrigeração, normalmente conhecida como a arte de produzir frio artificialmente, é um “vetor” da ciência termodinâmica que trata do transporte do calor entre meios a temperaturas distintas. Apesar dos processos básicos associados às máquinas de produção de frio não terem sofrido grandes alterações ao longo dos tempos, as questões climáticas e energéticas têm vindo ultimamente a influenciar a indústria da refrigeração. A alteração dos fluidos frigoríficos, destruidores da camada de ozono e com elevado efeito de estufa, bem como a redução energética associada à maquinaria usada nas instalações de frio, são aspetos que têm marcado este setor, o que obriga a uma constante atualização técnica. Com aplicações em toda a indústria, a refrigeração tem o seu forte uso no setor alimentar, na congelação e conservação dos alimentos e no ar-condicionado, para satisfazer as necessidades de conforto térmico do ser humano. Direcionado para o frio alimentar, este documento estruturado em 12 capítulos, segue temas que abrangem os conteúdos programáticos do ensino profissional, universitário e regulamentos comunitários para cursos de gases fluorados destinados a profissionais que manuseiam as instalações frigoríficas.

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dossier sobre isolamento e proteções elétricas

isoladores Média Tensão/Baixa Tensão Mário Pombeiro

revestimentos nos cabos General Cable

o isolamento dos condutores elétricos Anselmo Martins, IEP

isolamento elétrico termoplástico PROTAGONISTAS

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A. Campante, A. Leite Somapla – Sociedade Industrial de Materiais Plásticos, Lda.

conceitos fundamentais de isolamento elétrico Voltimum

dossier

isolamento e proteções elétricas

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dossier sobre isolamento e proteções elétricas

isoladores Média Tensão/Baixa Tensão Mário Pombeiro

Pretende-se com este artigo efetuar uma abordagem à temática dos isoladores de Média Tensão/Baixa Tensão. Os isoladores têm como função primordial evitar a passagem de corrente do condutor ao apoio ou suporte e sustentar mecanicamente os cabos, barramentos. A escolha dos isoladores é condicionada pelo nível de poluição da zona onde a linha será implantada, uma vez que este é um parâmetro que agrava o perigo de contornamento, obrigando a um dimensionamento mais cuidado[2]. Quanto ao tipo de isolador, este poderá ser um isolador rígido ou uma cadeia de isoladores. A Figura 1 representa de forma esquemática estes dois tipos de isoladores:

Figura 1. Tipos de isoladores. Lado esquerdo: isolador rígido; lado direito: isolador para

dois apoios com cadeias de amarração), apesar do comprimento dos vãos não ser igual, considera-se que a tensão mecânica é constante uma vez que o deslocamento transversal das cadeias de suspensão compensa eventuais diferenças de tensão mecânica [9]. São utilizadas em apoios de alinhamento e têm a vantagem de apenas ser necessário instalar uma cadeia por condutor. As cadeias de amarração fazem a ligação entre o condutor e o apoio praticamente na horizontal, sendo normalmente utilizadas em apoios sujeitos a esforços elevados, nomeadamente em apoios de ângulo, fim de linha, reforço e derivação. Os deslocamentos deste tipo de cadeia são praticamente inexistentes perante a variação do estado atmosférico. As Figuras 2 e 3 ilustram os dois tipos de cadeias de isoladores, as cadeias de suspensão e as cadeias de amarração[6].

Figura 2. Cadeia de isoladores em suspensão.

acoplamento em cadeia [5].

Embora mais baratos, os isoladores rígidos têm caído em desuso uma vez que, em caso de defeito no isolamento, é necessário substituir o isolador completo. Já nas cadeias de isoladores apenas é necessário substituir a campânula que apresenta defeito. As cadeias são constituídas por vários isoladores de material cerâmico como porcelana, vidro ou resinas artificiais, por componentes metálicos e pelo material ligante que as une. Além destes componentes podem também possuir anéis de guarda (também designados por anéis de Nicholson) ou hastes de descarga, colocadas num ou noutro extremo da cadeia, ou em ambos, de modo a assegurar uma proteção contra possíveis arcos elétricos e uma melhor repartição da potência pelos elementos da cadeia. As hastes de descarga são também utilizadas para proteger as cadeias de isoladores em situações de descarga atmosférica, uma vez que a corrente de descarga ao encaminhar-se pela superfície da cadeia pode originar a sua destruição e um curto-circuito à terra. Independentemente da sua constituição ou configuração, os isoladores devem estar dimensionados de modo a resistirem aos esforços mecânicos atuantes, nomeadamente a ação do vento sobre os próprios isoladores e os esforços transmitidos pelos condutores. Em linhas aéreas de Alta Tensão aplicam-se dois tipos de cadeias de isoladores: cadeias de suspensão e cadeias de amarração. As cadeias de suspensão são ligadas ao braço do apoio e dispõese na vertical, paralelas ao apoio, sendo o condutor suspenso na extremidade inferior. Num cantão (conjunto de vãos compreendidos entre www.oelectricista.pt o electricista 58

Figura 3. Cadeia de isoladores em amarração.

Nas linhas de transmissão, os isoladores usados nas cadeias de suspensão e suporte isolam eletricamente as linhas dos apoios, da terra e sustentam mecanicamente os cabos aéreos de transporte de energia fixados nas estruturas metálicas, de betão ou de madeira. Podem-se enumerar alguns dos fenómenos mais frequentes (Figuras 4, 5, 6 e 7) tais como: • Condutividade da massa do isolador – com os materiais atualmente utilizados no fabrico de isoladores, a corrente resultante é insignificante podendo ser desprezada.

Figura 4.


dossier sobre isolamento e proteções elétricas • •

Resistência às variações buscas de temperatura; Preço baixo [1].

Nas instalações elétricas de Média Tensão/Baixa Tensão podem encontrar-se diversos tipos de isoladores (Figuras 8, 9, 10, 11) tais como: Figura 5.

Isoladores de suspensão de Porcelana Rígidos •

Perfuração da massa do isolador – Em Baixa Tensão este problema praticamente não se coloca, dada a pequena espessura do isolador é possível garantir a homogeneidade do material que o constitui. Em Alta e Muito Alta Tensão a espessura do isolador é grande, o que implica cuidadosos processos de fabrico de forma a evitar a existência de heterogeneidades no interior da massa do isolador, que conduzam ao perigo de perfuração.

Figura 8. Isoladores bastão.

Figura 9. Isoladores pino.

Figura 6. Figura 10. Isoladores pilar.

Condutividade superficial – contornamento da parte exterior do isolador. Este contornamento é favorecido pela deposição de poeiras e sais na superfície do isolador e pela presença de humidade, gelo ou neve. Pode ser evitado dando ao isolador uma forma conveniente, de modo a tornar o mais longo possível o caminho da corrente de fuga (linha de fuga), procedendo à limpeza do isolador ou agradecendo aos deuses a queda de chuva. A linha de fuga normal é de 1,5 cm.kV-1 e a linha de fuga alongada vale 2,6 cm.kV-1.

Figura 11. Isoladores roldana.

Nas figuras abaixo representadas (12, 13, 14) pode-se verificar alguns dos isoladores suspensos:

Figura 12. Isoladores de campânula simples. Figura 7.

Descarga disruptiva e contornamento – arco entre o condutor e as partes metálicas dos suportes quando a rigidez dielétrica do ar se apresenta com um valor bastante baixo, o que acontece sobretudo com chuva ou se o grau de humidade for elevado. Destacamse entre causas possíveis ¾ rigidez dielétrica do ar e ¾ sobretensões nas linhas.

Da análise dos pressupostos referidos anteriormente pode-se concluir que os isoladores deverão ter as seguintes caraterísticas: • Elevada resistividade; • Rigidez dielétrica suficiente para que a sua tensão de perfuração seja muito superior à tensão de serviço, o que lhes permite suportar sobretensões que possam aparecer na linha sem risco de perfuração. Caso se verifique perfuração, a rigidez dielétrica do isolador está definitivamente comprometida e a energia que se desenvolve no seu interior, devido ao arco resultante, poderá levar à explosão do isolador e à consequente queda do condutor; • Forma adequada para em primeiro lugar diminuir a corrente de fuga até que seja praticamente desprezável e, em segundo, evitar as descargas de contornamento; • Resistência mecânica suficiente para suportar os esforços exercidos pelos condutores;

Figura 13. Isoladores de campânula simples anti-poluição.

Figura 14. Cadeia de isoladores.

Para tensões de serviço superiores a 60 kV e, por vezes mesmo para tensões inferiores, os isoladores rígidos são difíceis de montar e demasiado frágeis devido às suas dimensões, logo pouco seguros. Assim foi necessário desenvolver novos tipos de isoladores tendo surgido os isoladores suspensos compostos por vários elementos reunidos em forma de cadeia. Estes isoladores podem ser de porcelana ou vidro. www.oelectricista.pt o electricista 58

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dossier sobre isolamento e proteçþes elĂŠtricas Basicamente existem 3 tipos diferentes de elementos que formam as cadeias de isoladores: • isoladores de campânula simples; • isoladores de campânula dupla; • isoladores de tronco longo. Uma cadeia de isoladores ĂŠ formada por uma sĂŠrie de isoladores de campânula de porcelana ou vidro. O nĂşmero de isoladores que forma uma cadeia depende da tensĂŁo. Para a tensĂŁo de 120 kV usa-se de 6 a 8 isoladores enquanto para linhas de 500 kV sĂŁo usados de 26 a 32 isoladores. A tensĂŁo mĂŠdia por isolador ĂŠ de 10 kV. • Cadeias de suspensĂŁo - Cadeias verticais ou em V sĂŁo usadas em postes onde apenas hĂĄ suspensĂŁo de linhas (postes de alinhamento) ou pequeno ângulo. • Cadeias de amarração - Cadeias horizontais sĂŁo usadas em postes de amarração, de ângulo ou fim de linha. As cadeias podem ser simples ou duplas (Figuras 15, 16, 17 e 18):

Figura 15. SuspensĂŁo simples.

Figura 16. Amarração simples.

Figura 17. SuspensĂŁo dupla em V.

Figura 18. Amarração dupla.

No que diz respeito aos ensaios, os isoladores podem ser subdivididos quanto à natureza e condiçþes. Quanto à natureza podem ser: Ensaios elÊtricos (frequência industrial, choque) têm por finalidade verificar quais os níveis de tensão que o isolador suporta sob determinadas condiçþes, em que o isolador pode ser chamado a funcionar, sem que se verifique contornamento ou perfuração. No caso de existir contornamento avalia-se a resistência mecânica do isolador. Em funcionamento normal, à tensão de serviço, podem surgir diferentes tensþes de contornamento consoante as condiçþes do ambiente tais como temperatura,humidade, depósitos salinos. Importa conhecer, à partida, qual o comportamento do isolador sob essas condiçþes, uma vez que a capacidade de isolamento Ê afetada. AlÊm deste ensaio Ê importante tambÊm conhecer o desempenho do isolador face a outro tipo de sobretensþes, como as devidas ao fecho ou abertura de linhas e descargas atmosfÊricas. Os ensaios mecânicos (tracção, compressão, flexão, torção) servem para verificar a resistência do isolador às solicitaçþes mecânicas, normais ou excecionais, a que vão estar sujeitos em funcionamento como sejam as que resultam do peso dos condutores, da ação www.oelectricista.pt o electricista 58

do vento, do peso da camada de gelo que porventura se deposite sobre os condutores. Com os ensaios tÊrmicos pretende-se verificar a resistência do isolador às variaçþes mais ou menos bruscas da temperatura. Estes ensaios são realizados mergulhando o isolador alternadamente em ågua quente e ågua fria. No final dos ensaios o isolador não deverå apresentar qualquer fissura ou fenda. Qual o interesse? Linhas aÊreas em zonas desÊrticas. Quanto às condiçþes podem ser: Ensaios tipo (contornamento ao choque, frequência industrial) destinados a conhecer as caraterísticas elÊtricas do isolador, função da forma e dimensão. Estes ensaios são realizados apenas quando se cria ou altera um isolador e destinam-se a verificar se as caraterísticas correspondem às projetadas. Ensaios de rotina (aspeto exterior, mecânico, tÊrmico, isolamento à frequência industrial) individuais e efetuados sobre a totalidade dos isoladores apresentados ao comprador. Destinam-se a eliminar os isoladores defeituosos. Ensaios de receção (dimensþes, porosidade, acessórios metålicos, tÊrmico, mecânico, perfuração) efetuados na presença do comprador sobre alguns dos isoladores adquiridos. Com a implementação das atuais normas de qualidade alguns destes ensaios tendem a desaparecer ou a ser realizados só em casos pontuais. Muitas das empresas tendem a ser empresas certificadas por institutos internacionais o que à partida confere credibilidade aos produtos fabricados. No entanto, as empresas compradoras têm tambÊm mecanismos de controlo sobre os produtos adquiridos. Mediante o fornecedor o controlo de receção pode ser mais (controlo a 100%) ou menos apertado (sem controlo) [1]. Existem alguns aspetos relevantes a ter em conta relativamente ao desvio transversal das cadeias de isoladores de suspensão e contemplados na legislação: Em geral, numa linha aÊrea de Alta Tensão aplicam-se dois tipos de cadeias de isoladores: cadeias em suspensão e cadeias em amarração. A ação do vento sobre os condutores faz com que as cadeias de suspensão se desviem, podendo aproximar de modo perigoso os condutores ao apoio. Os apoios de ângulo podem ter cadeias de amarração ou de suspensão. Neste último caso, a aproximação das cadeias ao apoio Ê derivada ao desvio produzido pelo vento e tambÊm ao ângulo, o que aumenta o perigo de aproximação excessiva. Mesmo sem vento, as cadeias de suspensão nos apoios de ângulo tendem para uma posição desviada da vertical, ao contrårio do que sucede nos apoios em alinhamento. Por este motivo, nos apoios de ângulo opta-se normalmente por cadeias de amarração [4] [RSLEAT]. Nos apoios em alinhamento são normalmente aplicadas cadeias de suspensão. Nestes casos Ê necessårio proceder ao cålculo do måximo desvio transversal que a cadeia sofre, a fim de verificar se este não ultrapassa o måximo indicado no RSLEAT.

Distâncias de Segurança entre Condutores e Outros Objetos No projeto de uma linha aĂŠrea, existem diversas normas de segurança que devem ser respeitadas. Estas normas definem distâncias mĂ­nimas de segurança para que sejam evitados contactos que possam levar a situaçþes crĂ­tica para o sistema e para a saĂşde das pessoas. De forma a evitar os contornamentos elĂŠtricos existem, de acordo com a norma IEC50341-1, cinco tipo de distâncias elĂŠtricas, sĂŁo elas [7]: I. đ??ˇđ?‘’đ?‘™ – Distância mĂ­nima para evitar uma descarga disruptiva entre condutores de fase e objetos que se encontrem ao potencial terra durante sobretensĂľes de frente rĂĄpida ou lenta. đ??ˇđ?‘’đ?‘™ Pode ser considerada uma distância interna tendo em conta a distância dos condutores Ă estrutura do poste, ou externa considerando a distância dos condutores a obstĂĄculos.


dossier sobre isolamento e proteçþes elĂŠtricas II. đ??ˇđ?‘?đ?‘? – Distância mĂ­nima para evitar uma descarga disruptiva entre condutores de fase, durante sobretensĂľes de frente rĂĄpida ou lenta. đ??ˇđ?‘?đ?‘? ĂŠ uma distância interna. III. đ??ˇ50đ??ťđ?‘§_đ?‘?_đ?‘’ – Distância mĂ­nima para evitar uma descarga diruptiva Ă frequĂŞncia industrial entre um condutor de fase e objetos que se encontrem ao potencial terra. đ??ˇ50đ??ťđ?‘§_đ?‘?_đ?‘’ ĂŠ uma distância interna. IV. đ??ˇ50đ??ťđ?‘§_đ?‘?_đ?‘? – Distância mĂ­nima para evitar uma descarga diruptiva Ă frequĂŞncia industrial entre condutores de fase. đ??ˇ50đ??ťđ?‘§_đ?‘?_đ?‘? ĂŠ uma distância interna. V. đ?‘Žđ?‘ đ?‘œđ?‘š – Valor mĂ­nimo de đ?‘Ž50 – valor de uma linha. Menor valor da distância em linha reta entre peças sobre tensĂŁo e peças ligadas Ă terra. [7]

Disposiçþes regulamentares relevantes O projeto e licenciamento das linhas aĂŠreas, no caso ao nĂ­vel da MĂŠdia TensĂŁo, ĂŠ baseado nos Decretos Regulamentar n.Âş 1/92 e Lei n.Âş 26 852/36, estabelecendo o primeiro o Regulamento de Segurança de Linhas AĂŠreas de Alta TensĂŁo e o segundo o Regulamento de Licenças para Instalaçþes ElĂŠtricas. Na realidade, o primeiro Regulamento de Segurança de Linhas AĂŠreas de Alta TensĂŁo foi aprovado pelo Decreto n.Âş 46 847, de 27 de janeiro de 1966, sendo apenas revisto duas vezes, pelos Decretos Regulamentares nos 14/77 e 85/84 [9]. Apesar de jĂĄ se encontrarem a decorrer, na altura, as primeiras diligĂŞncias com vista Ă revisĂŁo total do documento, entendeu-se ser necessĂĄrio fazer alguns ajustes, nomeadamente ao nĂ­vel da melhoria da qualidade de serviço, aumento de segurança e fiabilidade das instalaçþes [10] e por forma a facilitar os trabalhos em tensĂŁo [11]. Os resultados prĂĄticos das revisĂľes foram a atualização e nova redação dos artigos 178Âş, 185Âş [10], 91Âş, 127Âş, 128Âş, 129Âş, 130Âş, 199Âş e 200Âş [11], relativos ao Decreto 46 847/66. A 14 de maio de 1991, e atendendo Ă necessidade da revisĂŁo total do Regulamento de Segurança de Linhas AĂŠreas de Alta TensĂŁo considerando a evolução tĂŠcnica existente desde 1966, foi revogado o Decreto 46 847/66 por promulgação do Decreto-Lei 180/91 [9]. Data, assim, de 18 de fevereiro de 1992 a publicação em DiĂĄrio da RepĂşblica do Decreto Regulamentar n.Âş 1/92, que se constitui, atĂŠ Ă data, como o novo Regulamento de Segurança de Linhas AĂŠreas de Alta TensĂŁo, contemplando agora as muito alta tensĂľes, a generalização da tĂŠcnica dos trabalhos em tensĂŁo e a evolução tĂŠcnica verificada desde 1966 [12]. Relativamente ao licenciamento dos ramais MĂŠdia TensĂŁo, o processo ĂŠ conduzido segundo a legislação aplicĂĄvel a todos os tipos de instalaçþes elĂŠtricas, com particular relevância para o Decreto-Lei n.Âş 26 852/36. Este Ăşltimo estabelece o RLIE e, como ĂŠ de prever pela data de publicação, jĂĄ foi alvo de diversas retificaçþes. Ainda assim, vigorou durante cerca de quarenta anos, atĂŠ que em 1976 se procedeu Ă sua primeira atualização, pelo Decreto-Lei n.Âş 446/76, onde diversos artigos foram novamente redigidos por forma a simplificar e tornar mais expedito o processo de licenciamento [13]. JĂĄ com o processo de revisĂŁo total do Decreto-Lei 26 852/36 a decorrer, foi o Decreto-Lei n.Âş 517/80 que voltou a atualizĂĄ-lo, incluindo alguns artigos transitĂłrios relativos Ă classificação das instalaçþes elĂŠtricas e ao exercĂ­cio da atividade dos tĂŠcnicos responsĂĄveis [14]. Em 1992 e no ano seguinte surgiram, respetivamente, os DL nos 272/92 e 4/93, estabelecendo, o primeiro, a figura de “associaçþes inspetoras de instalaçþes elĂŠtricasâ€?, e revogando, o segundo, os pontos 1Âş e 2Âş do artigo 37Âş do RLIE [15-16]. Por fim, a alteração mais recente ao RLIE foi feita pelo DL 101/2007, sem que antes, em 2006, a Lei nÂş 30/2006 tivesse alterado uma sĂŠrie de artigos e aditado o artigo 58Âş-A, declarando a DGEG como a autoridade competente para a instauração, processamento, instrução e decisĂŁo dos processos de contraordenação [17]. Foi com o objetivo de, novamente, simplificar o processo de licenciamento, que surgiu o Decreto-Lei 101/2007, onde ficaram promulgadas a redução das categorias de instalaçþes elĂŠtricas de cinco para trĂŞs tipos, a isenção de licenças de estabelecimento de linhas elĂŠtricas quando sĂŁo obtidas

autorizaçþes dos proprietĂĄrios dos terrenos e nĂŁo haja razĂľes de segurança de pessoas e bens a garantir, e a revogação da tramitação de licenciamento relativa aos reclamos luminosos [18]. Existem mais dois documentos importantes, os quais importa apresentar. O primeiro ĂŠ o Decreto Regulamentar n.Âş 31/83, que surgiu dada a necessidade de legislar a atividade dos tĂŠcnicos responsĂĄveis pela elaboração de projetos, execução e exploração de instalaçþes elĂŠtricas de serviço particular, sendo conhecido pelo Estatuto do TĂŠcnico ResponsĂĄvel por Instalaçþes ElĂŠtricas de Serviço Particular [19]. Este documento sofreu, em 2006, alteraçþes instituĂ­das pelo Decreto-Lei n.Âş 229/2006, que ditou a reformulação de diversos artigos do mesmo e teve como uma das principais novidades o tĂŠcnico responsĂĄvel apenas ter de estar inscrito na Ordem dos Engenheiros com vista ao exercĂ­cio das suas funçþes [20]. Outra das condicionantes que envolvem o estabelecimento de qualquer tipo de instalaçþes elĂŠtricas ĂŠ a exposição das pessoas aos campos eletromagnĂŠticos. Apesar de ter sido o Decreto-Lei n.Âş 11/2003 a definir os mecanismos para fixação dos nĂ­veis de referĂŞncia relativos Ă exposição da população a campos eletromagnĂŠticos, as restriçþes bĂĄsicas e a fixação dos respetivos valores foram apenas promulgadas com a Portaria n.Âş 1421/2004 [21][22]. Refira-se que se considera pertinente a consulta de alguns documentos tĂŠcnicos da EDP DISTRIBUIĂ‡ĂƒO, que passo a citar: DMA C66 (materiais para linhas aĂŠreas), DMA C13-520 (isoladores de suporte de Alta TensĂŁo e MĂŠdia TensĂŁo) e DMA C66-140N. Em modo de conclusĂŁo, ĂŠ previsĂ­vel que os materiais utilizados nos isoladores sofram uma evolução tecnolĂłgica, pelo que o mercado adaptar-se-ĂĄ com o objetivo de garantir uma maior segurança e eficiĂŞncia.

Referências bibliogråficas: •

JosĂŠ Rui Ferreira 2004 “Linhas de TransmissĂŁoâ€?- Apontamentos de Sistemas ElĂŠtricos de Energia [1];

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Rui Emanuel PĂłvoas Duarte de Almeida “Otimização da Metodologia de Projeto de Linhas AĂŠreas de Alta-TensĂŁo com Modelização do Traçado Real em 3Dâ€?,2016 [2];

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CENELEC, “EN 50341-3-17 - Aspetos Normativos Nacionais para Portugal,â€? 2001 [3]; D.L 1/92 de 18 de fevereiro- Regulamento de Segurança de Linhas ElĂŠtricas de Alta TensĂŁo [4];

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GalvĂŁo, Paulo, Redes elĂŠtricas de mĂŠdia e baixa tensĂŁo – Aspetos de projeto, licenciamento e exploração em contexto operacional, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2010 [5];

• LuĂ­s Filipe Soares Rocha- “Projeto de Linha AĂŠrea de Alta TensĂŁo – Estudo sobre a utilização de Cabo de Guardaâ€?junho 2014 [6];

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EN 50341-1 Overhead eletrical lines exceeding AC 45 kV Part 1: General requirements - Common specifications, 2001 [7];

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Hugo Pedreira –“Linhas ElĂŠtricas AĂŠreas: Estudo do Movimento das Cadeias de Isoladores em SuspensĂŁo e Determinação dos Limites TĂŠcnicos para a sua Aplicaçãoâ€?, 2013 [8];

• • • • • • • • • • •

Decreto-Lei nº 180/91, MinistÊrio da Indústria e Energia 180, 1991 [9]; Decreto Regulamentar nº 14/77, MinistÊrio da Indústria e Tecnologia 14, 1977 [10]; Decreto Regulamentar nº 85/84, MinistÊrio da Indústria e Energia 85, 1984 [11]; Decreto Regulamentar nº 1/92, MinistÊrio da Indústria e Energia 1, 1992 [12]; Decreto-Lei nº 446/76, MinistÊrio da Indústria e Tecnologia 446, 1976 [13]; Decreto-Lei nº 517/80, MinistÊrio da Indústria e Energia 517, 1980 [14]; Decreto-Lei nº 272/92, MinistÊrio da Indústria e Energia 4, 1992 [15]; Decreto-Lei nº 4/93, MinistÊrio da Indústria e Energia 4, 1993 [16]; Lei nº 30/2006, Assembleia da República 30, 2006 [17]; Decreto-Lei nº 101/2007, MinistÊrio da economia e da Inovação 101, 2007 [18]; Decreto Regulamentar nº 31/83, I. MinistÊrios do Trabalho, Energia e Exportação 31, 1983 [19];

• • •

Decreto-Lei nÂş 229/2006, MinistĂŠrio da Economia e da Inovação 229, 2006 [20]; Portaria nÂş 1421/2004, PresidĂŞncia do conselho de ministros 1421, 2004 [21]; ClĂĄudio GalvĂŁo – “Redes elĂŠtricas de mĂŠdia e baixa tensĂŁo – Aspetos de projeto, licenciamento e exploração em contexto operacionalâ€?, 2014 [22]. www.oelectricista.pt o electricista 58

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revestimentos nos cabos General Cable www.generalcable.pt

Os revestimentos são elementos de diferentes tipos e aplicações que conferem uma proteção elétrica ou mecânica ao cabo. Cada um deles tem uma função específica na garantia de que o cabo tenha um bom comportamento na aplicação para a qual foi concebido. Entre os tipos de revestimentos distinguimos os seguintes: • Isolantes; • Semicondutores; • Blindagens metálicas; • Enchimentos; • Bainhas de camas de armaduras; • Armaduras; • Bainhas.

mecânicas. Esta fluência a alta temperatura é aproveitada na sua aplicação em isolações ou outros tipos de revestimentos, geralmente por extrusão. Ao arrefecer recuperam as caraterísticas mecânicas iniciais. Os mais usados no fabrico de cabos elétricos são o Poli (Cloreto de Vinilo) ou PVC, o Polietileno Termoplástico (PE), as Poliolefinas Ignifugadas (Z1), o Poliuretano (PU), os materiais fluorados (Tefzel, Teflon), entre outros.

Principais materiais poliméricos termoplásticos O Poli (Cloreto de Vinilo) ou PVC obtém-se a partir do Etileno e do Acetileno por reação com o Ácido Clorídrico ou Cloro, seguida de polimerização por diversos processos. Inicialmente é uma resina de cor clara, dura, rígida e com reduzida estabilidade, pelo que se têm de adicionar produtos estabilizantes. Também se adicionam outros produtos como os plastificantes, que lhe conferem dureza e flexibilidade adequadas, cargas minerais que modificam as suas propriedades físicas e reduzem o custo dos compostos, pigmentos, entre outros.

1 – Condutor; 2 – Fita de Mica; 3 – Isolação; 4 – Bainha interior; 5 – Armadura; 6 – Bainha exterior. Figura 1. Exemplo da constituição de um cabo. Figura 2. Poli (Cloreto de Vinilo) ou PVC.

Isolantes Os isolantes constituem a camada contígua ao condutor metálico que o protege eletricamente de tudo o que o rodeia. São, normalmente, os elementos mais delicados e a sua deterioração, mais ou menos rápida é o que limita, na maioria das vezes, a vida útil do cabo. As condições ambientais e climáticas ou os contactos com agentes agressivos, a par da falta de cuidado na instalação, manuseamento e conservação, são os principais fatores que limitam a vida de um cabo. Do ponto de vista científico, o estudo dos isolantes tem um grande interesse dado que as suas propriedades elétricas fundamentais devem ser equilibradas com outros parâmetros físicos, bem como a sua composição química. Os isolantes utilizados não são dielétricos perfeitos e há sempre a possibilidade de um eletrão passar de um átomo para outro contíguo, umas vezes devido à sua própria estrutura atómica e outras devido a impurezas, o que origina uma corrente muito fraca mas mensurável, designada corrente de fuga. Os isolantes e outros revestimentos poliméricos usados no fabrico de cabos são muito variados. Assim, apresentamos apenas os tipos genéricos mais usuais. Os grandes grupos em que, normalmente, os classificamos são os termoplásticos e os termoestáveis.

Com tudo isto, adaptando as devidas proporções, podem obter-se compostos com propriedades particulares para uso em isolações, camas de armadura e bainhas exteriores, os quais têm de satisfazer as Normas e ensaios especificados bem como as condições particulares a que os cabos estão sujeitos dado o local de instalação, tipo de utilização, por exemplo (resistência aos óleos, altas ou baixas temperaturas, produtos químicos, reação ao fogo, entre outros). Atualmente, a sua utilização mais comum é em bainhas interiores e exteriores de cabos. Até ao aparecimento do Polietileno reticulado como isolante, o PVC foi também muito usado como isolação de cabos de Baixa Tensão, mas esta aplicação está a reduzir-se rapidamente.

Termoplásticos Designam-se assim os materiais poliméricos que, por aumento da temperatura, se deformam sob pressão por perda das suas propriedades www.oelectricista.pt o electricista 58

Figura 3. Polietileno Termoplástico (PE).


dossier sobre isolamento e proteções elétricas O Polietileno resulta da polimerização do Etileno, obtendo-se uma cadeia longa, sem ligações duplas, e, por isso, muito estável. A polimerização foi conseguida durante muito tempo a alta pressão (1500 bar) e temperaturas entre 100 0 C e 2500 C. Mais recentemente é feita a pressões normais e temperaturas entre 20 0 C e 700 C. Nesta reação obtêm­‑se diferentes tipos de materiais, diferenciados pelo seu peso molecular médio e pela viscosidade. As propriedades elétricas do Polietileno são, realmente, excecionais, o que o torna insubstituível como isolação de certos tipos de cabo, como nas gamas de telecomunicações. Em isolação de cabos de telecomunicação e dados pode ser usada uma camada de PE sólido ou de PE celular ou ainda em “foam-skin”. A introdução da camada celular melhora as propriedades dielétricas da isolação, podendo-se diminuir a espessura da isolação relativamente ao PE sólido, o que permite um menor consumo de material. O “skin” protege a camada celular e confere um melhor comportamento mecânico à isolação.

gerados pelo cabo com bainha de PVC não permitem ver os elementos de aviso colocados ao fundo da câmara e que no ensaio de cabo com bainha de LSZH, é ainda possível ver os mesmos elementos.

Figura 5. Ensaio de emissão de fumos em cabo com bainha de LSZH (à esquerda) e em cabo com bainha de PVC (à direita).

Termoestáveis Designam-se como termoestáveis os materiais poliméricos submetidos a processos de vulcanização ou reticulação, por criação de ligações transversais entre as moléculas do polímero, de tal forma que o material resultante não funde nem se deforma com o aumento da temperatura. Os mais usuais são a Borracha de Etileno-Propileno (EPR), o Polietileno Reticulado (PEX ou XLPE), o Hypalon (CSP), o Neopreno (PCP), a Borracha Sintética (SBR), a Borracha de Silicone (SI), entre outros.

Principais materiais poliméricos termoestáveis Figura 4. Isolação de cabos de telecomunicação com PE sólido ou “foam-skin”.

Até ao aparecimento das técnicas para a sua reticulação, o Polietileno Termoplástico foi também usado na isolação de cabos de Média Tensão. Tal como o PVC é usado como isolante e também como bainha exterior de cabos, tanto pela resistência aos impactos e à abrasão como pela baixa absorção de humidade, aplica-se atualmente em cabos de telecomunicações e de Média e Alta Tensão. Quando se utiliza em cabos para instalação à intempérie, e dado que o Polietileno apresenta uma certa degradação das caraterísticas mecânicas por ação dos raios UV, é necessário adicionar uma percentagem baixa de negro de fumo que absorve a radiação. Os materiais “Zero Halogénios” (LSZH ou LS0H) referem-se a materiais livres de halogénios (flúor, cloro, bromo, iodo). As siglas LSZH ou LS0H provêm do inglês “Low Smoke Zero Halogen”. Estes materiais, tal como o PVC, não propagam a chama, ou seja, ao ser aplicada uma chama sobre a superfície do cabo, após remoção da mesma, o material extingue-se. A grande vantagem dos materiais LSZH, relativamente ao PVC, reside nos fumos emitidos durante a combustão dos cabos. Em situação de incêndio, um material LSZH emite fumos não opacos, não tóxicos nem corrosivos. Ao contrário do Polietileno, os materiais LSZH não propagam a chama, pelo que estes o podem substituir, quer em isolações, quer em bainhas, sempre que seja necessário um comportamento melhorado ao fogo. Estes são requisitos importantíssimos quando os cabos são instalados em locais com circulação regular de pessoas, nomeadamente hospitais, escolas, túneis de metropolitano, entre outros, onde, em caso de incêndio, é essencial garantir: • Boa visibilidade para a evacuação das pessoas; • Que os fumos não sejam causa de intoxicação das pessoas devido à libertação de gases nocivos; • Que os fumos não causem a destruição de equipamentos devido à corrosividade dos gases libertados. Num ensaio em câmara fechada em que se queimam cabos e se analisam os fumos libertados, observa-se que, após 10 minutos, os fumos

O Polietileno Reticulado (PEX) começou a usar-se nos anos 60, na isolação de cabos de Baixa Tensão, estendendo-se posteriormente a sua aplicação aos cabos de Média e Alta Tensão. O seu consumo tem tido um aumento constante, inclusive em cabos de Muito Alta Tensão. O PEX é um material duro, com elevada resistência à rutura (superior à Borracha e ao PE). A sua termoestabilidade permite temperaturas de utilização de 90 0 C. Esta propriedade, juntamente com a sua baixa resistividade térmica (350 0 C.cm/W), permite-lhe suportar situações de emergência, com curtos-circuitos até 250 0 C. A resistência a baixas temperaturas é também muito boa, chegando a -70 0 C. O Polietileno pode ser reticulado pela adição de peróxidos orgânicos, como o dicumilperóxido, o qual se decompõe, quando a temperatura atinge 140 0 C, capturando átomos de Hidrogénio das cadeias poliméricas (criando ali radicais). Estas espécies vão formar ligações Carbono-Carbono, unindo as moléculas do polímero numa rede tridimensional. No fabrico de cabos com este tipo de isolação, a extrusão e a reticulação podem ser combinadas num só processo – após a extrusão, o cabo entra no tubo de vulcanização, onde se aumenta a temperatura por subida da pressão do vapor de água que enche o tubo ou por equipamentos de infravermelhos, em atmosfera de Azoto, no procedimento conhecido como “Dry Curing”. Outro processo usado na reticulação do Polietileno é a adição de misturas de silano, peróxido e catalisador. O peróxido intervém como iniciador, criando radicais livres nas cadeias do Polietileno, nas quais se formam ramificações. Finalmente, na presença do catalisador e de água ocorre a reação de reticulação, sendo este processo designado por “Monosil”. A Borracha de Etileno-Propileno (EPR) é um copolímero de Etileno e Propileno. Com a incorporação de outros elementos como plastificantes, antioxidantes, lubrificantes, pigmentos e outros componentes, consegue-se uma mistura crua que terá de ser vulcanizada por incorporação de peróxidos. Esta vulcanização consegue-se após extrusão, em condições determinadas de pressão e temperatura, seguindo um processo análogo ao descrito para o Polietileno Reticulado. As propriedades dielétricas são muito boas, o que o torna um isolante adequado para Média Tensão. No campo da Alta Tensão a www.oelectricista.pt o electricista 58

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dossier sobre isolamento e proteções elétricas sua aplicação é limitada por ter uma resistência térmica considerável (5000 C.cm/W) e pelos valores dielétricos (tg b) mais elevados do que o PEX. A sua alta flexibilidade aconselha o uso em instalações móveis de Baixa ou Média Tensão – equipamentos de movimentação, cabos para navios, cabos de minas, entre outros. Tabela 1. Principais caraterísticas dos materiais poliméricos. Caraterísticas

PVC

PE

Mecânicas

MB

B

Resistividade elétrica

B

Perdas dielétricas

A

PEX EPR

Borracha PVC / Policloropreno Hypalon Sintética NBR

B

A

A-MB

B-MB

MB

B

EX

EX

MB

B

R

A

R

EX

MB

B

B

R

R

R

Resistência à intempérie

B

R-B

MB

B

R

B

MB

B

Resistência à propagação da Chama

B

N

R

N

N

B

B

B

Resistência ao ozono

EX

EX

EX

EX

N

B

EX

EX

Resistência ao envelhecimento e ao calor

B

B

MB

MB

A

B

MB

B

Temperatura máxima de serviço permanente

70

65

90

90

60

75

85

75

Resistência aos óleos minerais

B

A

A

R

R

MB

MB

EX

Fragilidade a baixa temperatura

A

EX

MB

EX

MB

MB

B

B

Legenda: EX – Excelente; MB – Muito Boa; B – Boa; A – Aceitável; R – Regular; N – Nula.

Semicondutores Os semicondutores consistem em camadas extrudidas de resistência elétrica reduzida de materiais compatíveis com as isolações. São usados principalmente em cabos de Média e Alta Tensão, em duas camadas. A primeira camada é aplicada diretamente sobre o condutor e tem por função conter o campo elétrico dentro de uma superfície cilíndrica e o mais equipotencial possível, com uma espessura adequada à eliminação das irregularidades dos fios que formam o condutor. Sem esta blindagem, a isolação ficaria sujeita a gradientes de potencial variáveis. Estes materiais são desenvolvidos de modo a garantir a sua compatibilidade com a isolação. A segunda camada semicondutora tem uma função análoga à anterior, entre a isolação e a blindagem. Na General Cable, o fabrico dos cabos de Média e Alta Tensão, no que se refere à aplicação das camadas semicondutoras e isolantes, é feito pelo processo de “Tripla Extrusão Simultânea” que consiste em fazer confluir os três materiais fundidos por canais distintos numa única cabeça em simultâneo e sem a presença de atmosfera contaminante como poderia suceder nos processos convencionais de extrusão. As blindagens semicondutoras também têm aplicação em cabos de Baixa Tensão para a indústria mineira e para a utilização de equipamentos móveis. Esta camada permite captar qualquer corrente de defeito radial, entre o condutor e a isolação, e transferi-la para um condutor auxiliar de drenagem ligado a um detetor de defeitos, que permite desligar de imediato o circuito em causa. Assim, ao mesmo tempo que se evita a possibilidade de um curto-circuito importante que destrua o cabo, elimina-se a possibilidade da energia libertada na falha ser a causa de um incêndio ou deflagração.

Enchimentos O enchimento é o material que tem por função ocupar os espaços vazios resultantes da cablagem dos condutores isolados, de modo a resultar uma envolvente cilíndrica e lisa. Podem ser têxteis ou de material plástico e as condições fundamentais a exigir aos materiais de enchimento são as seguintes: • Não Higroscópicos (não absorvem ou libertam humidade); • Compatibilidade com os materiais adjacentes. www.oelectricista.pt o electricista 58

Bainhas de cama de armadura Os cabos concebidos com armaduras metálicas possuem uma camada extrudida que, aplicada sobre os enchimentos referidos ou sobre o conjunto cableado, serve de cama à armadura e, como tal, protege as isolações de possíveis ações das massas metálicas. A bainha de cama será, regra geral, de PVC nos cabos com bainha exterior deste material. Em certos países, se a composição da bainha se reflete na designação do cabo, a qualidade e caraterísticas do composto usado devem ser as mesmas da bainha exterior. Nos casos em que a designação não refere o material da bainha de cama significa que o material desta camada não corresponde à exigência da Norma de suporte. Nos cabos armados com bainha exterior elastomérica (Policloropreno, Hypalon, entre outros), a bainha de cama da armadura será em material elastomérico. As Normas podem exigir para as bainhas de cama as seguintes especificações: • Espessuras; • Caraterísticas mecânicas; • Estanquidade; • Não Higroscopicidade; • Compatibilidade com os materiais adjacentes.

Bainhas exteriores As bainhas exteriores são as camadas ou revestimentos exteriores que atuam como proteção dos cabos elétricos, estando a sua aplicação justificada por muitas razões, sendo a mais comum suportar, durante a instalação e ao longo da vida útil do cabo, os efeitos mecânicos de choques, escorregamentos e apertos. Dependendo da localização, condições ambientais, tipo de instalação e serviço, bem como por razões de segurança, as bainhas devem também ser adequadas a cada uma das solicitações que se prevejam. É comum que para cabos a instalar dentro de refinarias e instalações petroquímicas, a bainha de PVC deva suportar a ação de contactos acidentais com hidrocarbonetos e solventes, existindo para a sua avaliação normas que especificam os ensaios a satisfazer e os limites de aceitação. Para centrais nucleares, as bainhas devem responder, entre outros requisitos, a uma particular resistência aos efeitos das radiações por se destinarem a funcionar num meio onde existe a possibilidade de fugas radioativas. Para as instalações elétricas em locais com acesso ao público, e dada a possibilidade de ocorrerem incêndios, apesar das medidas de segurança, os cabos e, em particular, as bainhas devem ter um certo tipo de comportamento em caso de incêndio: exigem-se cabos não propagadores, sem componentes halogenados que possam gerar gases tóxicos e que não emitam fumos densos em presença de fogo. Podem definir-se muitas situações particulares que já foram estudadas e para as quais já foi encontrada a solução mais adequada, correspondente às condições definidas. A bainha dos cabos elétricos comporta-se como uma proteção global do cabo, não devendo esquecer-se que a vida útil deste diminui rapidamente com bainhas deterioradas por pancadas, perfurações, entre outros fatores. Esta circunstância faz com que, em certos tipos de cabos, como os de Média e Alta Tensão, seja extremamente importante a utilização de meios adequados no seu lançamento em condutas subterrâneas, com o objetivo de não os danificar. Um pequeno orifício, por impercetível que seja, é suficiente para a entrada de água ou, pelo menos, de humidade, que se propagará ao longo do cabo, produzindo-se fenómenos eletroquímicos que provocam o aparecimento e crescimento de arborescências, o que significa uma degradação constante dos materiais isolantes até ocorrer a perfuração do dielétrico. Tal como as isolações que referimos anteriormente, as bainhas podem ser classificadas em dois grandes grupos: termoplásticas, como o PVC, Polietileno, LSZH e Poliuretano nas suas diferentes variedades, e termoestáveis como o Policloropreno, Hypalon, Borracha Sintética, Borracha de Silicone, NBR, entre outros.


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dossier sobre isolamento e proteções elétricas

o isolamento dos condutores elétricos Eng.º Anselmo Martins Colaborador da Unidade de Negócio da Inspeção do Instituto Eletrotécnico Português

Os condutores elétricos são um dos elementos mais importantes numa instalação elétrica. Os condutores elétricos são responsáveis pela condução da corrente elétrica desde uma fonte até ao recetor que queremos alimentar. São constituídos por uma alma condutora maciça ou multifilar, geralmente de cobre ou de alumínio, sendo depois revestidos por um material isolante que lhes vai conferir o respetivo isolamento. O isolamento dos condutores é um fator primordial da segurança das instalações elétricas. Quanto melhor for a sua qualidade, maior será o tempo de vida útil do condutor e por conseguinte, a ocorrência de um defeito na instalação será menor. A qualidade do isolamento de um condutor está dependente do tipo de materiais usados como isolantes.

Exemplos: H07V – Condutor com isolamento em policloreto de vinilo; H1XV – Condutor com isolamento em polietileno reticulado.

HD 361 Símbolo Harmonizado NORMALIZAÇÃO

Tipo nacional reconhecido Tipo nacional não reconhecido

TENSÃO

Isolamento ISOLAMENTO

H A PT-N

>100/100V

0

≥100/100V; <300/300V

1

300/300V

3

300/500V

5

450/750V

7

Borracha de etileno-propileno

B

Etileno acetato de vinilo

G

Borracha

R

Borracha de silicone

S

Policloreto de vinilo

V

Polietileno reticulado

X

Alma Condutora

Os tipos de isolamentos que podemos encontrar são os seguintes: • Borracha de etileno-propileno – EPR; • Etileno acetato de vinilo; • Borracha; • Borracha de silicone; • Policloreto de vinilo – PVC; • Polietileno reticulado – XPLE; • Papel; • Polietileno – PE. Os condutores e cabos são identificados no seu revestimento exterior por uma designação (conjunto de carateres alfanuméricos) atribuída pela Norma HD361 ou NP665 que permite, entre elas, identificar o tipo de isolamento do condutor. Vamos, de seguida, apresentar parte das respetivas normas e alguns exemplos.

“O isolamento dos condutores é um fator primordial da segurança das instalações elétricas. Quanto melhor for a sua qualidade, maior será o tempo de vida útil do condutor e por conseguinte, a ocorrência de um defeito na instalação será menor. A qualidade do isolamento de um condutor está dependente do tipo de materiais usados como isolantes.“ www.oelectricista.pt o electricista 58

Exemplos: LFV – Condutor com isolamento em policloreto de vinilo; LP – Condutor com isolamento em papel.

NP 665 Símbolo Cobre MATERIAL DOS CONDUTORES Alumínio multifilar Alumínio maciço Condutores rígidos GRAU DE FLEXIBILIDADE

MATERIAL DO ISOLAMENTO

Sem letra L LS Sem letra

Condutores flexíveis

F

Condutores extra-flexíveis

FF

Borracha de etileno-propileno

B

Etileno acetato de vinilo

G

Papel

P

Policloreto de vinilo – PVC

V

Polietileno – PE

E

Polietileno reticulado – XPLE

X

Na seleção do tipo de isolamento a utilizar numa determinada situação é necessário ter em conta vários fatores, sendo por isso necessário comparar as caraterísticas desses materiais. As caraterísticas que devemos comparar são as seguintes: • A constante de isolamento; • Temperaturas admissíveis; • Rigidez dielétrica; • Perdas dielétricas; • Resistência à ionização.


dossier sobre isolamento e proteções elétricas Os isolantes sintéticos podem ser compostos por materiais termoplásticos ou por elastómeros e polímeros reticuláveis. Em relação aos materiais termoplásticos podemos referir o policloreto de vinilo (PVC) e o polietileno (PE). Estes materiais têm a desvantagem de amolecerem com o aumento da temperatura.

Resistência à ionização (horas) PVC

200

PET

12

XPLE

12

EPR

160

Até aos finais dos anos 80, os cabos com isolamento em papel foram muito utilizados nas instalações, mas estes têm vindo a ser substituídos, ao longo do tempo, por outros com isolamento sintético, também chamados de isolantes secos, dado terem um custo mais reduzido e terem um peso inferior. Ainda hoje, a sua utilização é comum em aplicações especiais, podendo ser utilizados cabos com papel impregnado com massa ou impregnado com óleo fluido sob pressão. Estes apresentam como principal vantagem a baixa dispersão de rigidez dielétrica e um elevado tempo de vida útil, sendo por isso o isolamento mais confiável. Os cabos com papel impregnado com massa são tradicionalmente utilizados em redes de Baixa e Média Tensão e os com papel impregnado com óleo fluido sob pressão utilizados em redes de Alta Tensão.

Rigidez dielétrica Isolamento

Rigidez (kV/mm)

65

Gradiente de projeto (kV/mm)

C.A.

Impulso

C.A.

PVC

25

50

2.5

Impulso 40

PET

40

40

2.5

40

XPLE

50*

65

4

40

EPR

40*

60

4

40

Papel impregnado com massa

30

75

4

40

Papel impregnado com óleo fluído

50

120

10/25

90/100

*Arborescências que se formam no material isolante provocando descargas parciais.

Temperaturas admissíveis (o C) Isolamento

Em regime permanente De sobrecarga De curto-circuito

PVC

70

100

PET

70

90

160 130

XPLE

90

130

250

EPR

90

130

250

Papel impregnado com massa

80/90

85/115

200

Papel impregnado com óleo fluido

85

105

250

Os isolamentos em PVC são caraterizados por terem uma boa rigidez dielétrica e resistência de isolamento, boa carga de rutura, boa resistência à compressão e aos choques e boa resistência à água e à maioria dos produtos químicos. Este isolamento é muito utilizado até tensões de 1 kV por ser bastante económico, bastante durável e não propagador de chama, mas a sua fraca flexibilidade é um entrave em algumas utilizações. A utilização deste isolamento é restringida a uma temperatura máxima de 70o C da alma condutora, em regime permanente, mas existem outros tipos de misturas de compostos que permitem obter temperaturas de funcionamento superiores. As perdas dielétricas neste tipo de isolamento são elevadas, sendo por isso desaconselhável a sua utilização em Média Tensão.

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dossier sobre isolamento e proteções elétricas Perdas dielétricas PVC

0,3

PET

0,00046

XPLE

0,00069

EPR

0,0182

Papel impregnado com massa

0,0618

Papel impregnado com óleo fluido

0,0059/0,014

Os isolamentos em polietileno são caraterizados por terem qualidades elétricas excecionais, tais como alta resistência de isolamento e rigidez dielétrica, boa resistência aos choques, boa resistência à fissuração e boa resistência às baixas temperaturas (até - 40 o C). Possuem uma certa flexibilidade e elevada resistência à grande maioria dos agentes químicos usuais e aos agentes atmosféricos e não libertam gases corrosivos durante a sua combustão. Este isolamento tem a desvantagem de ter uma baixa resistência à ionização, fraca resistência à propagação da chama e das suas caraterísticas físicas serem pobres. São muito utilizados em cabos de Alta e Muito Alta Tensão. De entre os elastómeros e polímeros reticuláveis podemos referir o polietileno reticulado (XPLE), a borracha etileno-propileno (EPR), a borracha de etilenopropileno-terpolímero (EPT), a borracha de silicone, entre outros. Os elastómeros e os polímeros reticuláveis são materiais que necessitam, depois de extrudidos, de uma operação de vulcanização ou reticulação para lhe conferirem, de forma irreversível, ligações transversais entre as cadeias moleculares, em certas condições de temperatura e com agentes químicos apropriados. O polietileno reticulado tem como principal vantagem permitir uma temperatura máxima de 90o C na alma condutora, em regime permanente. A reticulação do polietileno confere uma melhor estabilidade térmica e melhora as caraterísticas mecânicas. Este isolamento tem boas propriedades mecânicas e não liberta gases corrosivos durante a sua combustão, mas possui pouca flexibilidade, tem uma baixa resistência à ionização e tem perdas de energia elevadas. As caraterísticas elétricas deste tipo de isolamento são boas, mas inferiores quando comparadas com as do polietileno. É utilizado em Alta, Média e Baixa Tensão. O isolamento sintético recentemente mais utilizado é a borracha de etilenopropileno (EPR). É caraterizado por permitir temperaturas da alma condutora, em regime permanente, semelhantes às do polietileno reticulado, por ter uma excelente flexibilidade, mesmo a baixas temperaturas, ótima resistência à ionização e baixa dispersão da rigidez dielétrica. Possui uma grande resistência ao oxigénio, ao ozono e às intempéries, mas tem um comportamento medíocre na presença de óleos. Apresenta pouca resistência à propagação da chama e não liberta produtos nocivos na sua combustão. Este tipo de isolamento é frequentemente utilizado em cabos submarinos e em cabos rígidos e flexíveis de Baixa e Média Tensão.

Constante de isolamento (MΩ km a 20 o C) PVC

370

PET

12 000

XPLE

3700

EPR

3700

O isolamento em borracha de silicone possui caraterísticas notáveis por ser elastómero, cujas cadeias são formadas por ligações simples de silício e oxigénio. Este isolamento tem um bom comportamento face a uma gama de temperatura externa entre os - 80 o C e os 250 o C, tem uma grande resistência face ao efeito coroa e um bom comportamento dielétrico em ambiente húmido. Possui uma www.oelectricista.pt o electricista 58

boa resistência à compressão e uma boa flexibilidade, mesmo a baixas temperaturas. O tempo de vida útil é elevado porque tem uma excelente resistência face ao oxigénio, ao ozono, a intempéries, à água, a produtos químicos diluídos e a micro-organismos. A borracha, quando exposta à chama, não arde e permite manter o isolamento dos cabos, mesmo quando está sujeito a vibrações, podendo assim estar em funcionamento durante um incêndio. Durante a combustão este isolamento liberta pouco fumo e não liberta gases tóxicos. A legislação elétrica obriga a que os cabos nos circuitos de segurança devam resistir ao fogo, sendo por isso muito utilizados para esses fins. A identificação dos condutores em Corrente Alternada até tensões estipuladas de 1 kV, é efetuada por meio de coloração no isolamento dos condutores, segundo a norma HD 308.S2.

HD 308 S2 Nº de condutores

Com verde/amarelo

Sem verde/amarelo

2

3

4

5

A experiência de 17 anos do IEP – Instituto Eletrotécnico Português, como Entidade Inspetora de Instalações Elétricas, vem demonstrar que o tipo de isolamento mais utilizado em condutores e cabos em instalações de Baixa Tensão é o de PVC e o de XPLE. No caso dos condutores, verifica-se que o PVC é quase utilizado na totalidade das situações e no caso dos cabos, verifica-se um acentuar da utilização do XPLE em detrimento do PVC. O isolamento dos condutores e cabos é um dos pontos de máxima importância na avaliação do correto dimensionamento das canalizações, dado que influencia a sua corrente máxima admissível. O estado do isolamento dos condutores/cabos, após a colocação numa instalação, deve ser verificado através do ensaio de resistência de isolamento dos circuitos. Este ensaio permite verificar se existe um correto isolamento entre os vários condutores constituintes de uma canalização ou de um cabo, garantindo assim que não haja disparo das proteções (diferencial/sobreintensidades) em condições normais. Confirmamos assim, que o isolamento dos condutores elétricos é um fator de extrema importância de uma instalação elétrica e ao qual deve ser dada a devida atenção.

Bibliografia • • • •

Portaria N.º 949-A 2006 de 11 de setembro; Norma HD308 S2; Prysmian Group (2002). Cabos de energia; Dos Santos, J. Neves (2005). Condutores e cabos energia. FEUP.


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dossier sobre isolamento e proteções elétricas

isolamento elétrico termoplástico A. Campante, A. Leite Eng. Químicos (UP) – Secção de “R & D” de Somapla – Sociedade Industrial de Materiais Plásticos, Lda.

O presente artigo pretende dar uma ideia de como são produzidos os materiais termoplásticos usados nos isolamentos e revestimentos elétricos. Plástico fundido

um aditivo no reator. Desta forma obtemos cadeias de um certo comprimento, variando à volta de um valor médio pré-estipulado. Do peso (molecular) médio dessas cadeias dependem depois as caraterísticas mecânicas (tensão e alongamento na rutura, resistência à abrasão) do polímero. Os termoplásticos mais utilizados são o PVC, o PE e o PP. É destes que vou falar, embora também, em menor escala, sejam utilizadas Poliamidas (Nylon), Poliuretanos Monocomponentes, PTFE e outros.

PVC, PE e PP: caraterísticas e diferenças Alma metálica

Cabo revestido

Figura 1. Ilustração da produção de materiais termoplásticos para isolamentos e revestimentos.

Breve resumo histórico Desde cedo se verificou a necessidade de isolar o cabo metálico, condutor de corrente, de forma a minimizar as perdas. Os primeiros isolamentos foram feitos com papel, sobre o condutor metálico usado na transmissão telegráfica, pelo espanhol Francisco Salva, em 1795. Em tempos napoleónicos foi utilizada uma borracha indiana seca e envernizada num condutor sob o rio Sena. Foram depois utilizados a seda e o asfalto, em 1836, numa linha telegráfica com cerca de 30 km, partindo de S. Petersburgo para a residência do imperador russo. Em 1848 foi utilizada a guta-percha, em Berlim. Foram também utilizados betume, borracha natural, borracha vulcanizada, esmalte e óleo e ainda hoje, se utilizam alguns destes isolamentos. O grande salto tecnológico verificou-se após a II Guerra Mundial, com a utilização de polímeros sintéticos no fabrico de isolamentos.

Polímeros termoplásticos Há duas classes de polímeros, os termoplásticos e os termofixos ou termoendurecíveis. Os primeiros, sempre que aquecidos, tornam-se moldáveis e podem ser transformados. Os segundos, uma vez aquecidos e transformados, não são reversíveis. São exemplo de termoplásticos o PVC (policloreto de vinilo), o PE (Polietileno) e o PP (polipropileno) e de termofixos ou termoendurecíveis a baquelite, a borracha vulcanizada e o EPDM.

Isolamentos termoplásticos Atualmente, e por razões económicas, os polímeros são produzidos a partir de monómeros derivados do petróleo. Esses monómeros, unidades fundamentais, tais como elos, são usados na fabricação do polímero que pode ser comparado a uma cadeia formada por esses elos. O comprimento dessa cadeia depende das condições de reação. O processo de polimerização pode ser interrompido por introdução de www.oelectricista.pt o electricista 58

O PVC (Policloreto de Vinilo, Polyvinyl Chloride, em inglês) é obtido por polimerização do Cloreto de Vinilo (VCM – Vinyl Chloride Monomer) também conhecido como Cloroeteno (nomenclatura IUPAC) ou Cloreto de Etileno. O Cloreto de Vinilo pode ser obtido tanto através do monómero Eteno, extraído do petróleo, como do Acetileno (Etino), obtido a partir da carbite, em reação com Cloro ou Ácido Clorídrico. A fonte de Cloro é o sal marinho, por eletrólise da sua solução. A carbite, produzida a partir do calcário e do carvão, é aquele sólido popularmente conhecido por carboneto que, nos velhos tempos em que não havia eletricidade, era utilizado nos candeeiros de iluminação, onde era misturado com água, para produzir um gás (Acetileno) que dava uma chama iluminante de cor azulada. Portanto, a partir do Calcário (Carbonato de Cálcio), do Carvão e do Sal Marinho pode produzir-se PVC não dependente do petróleo. Quimicamente é composto por Cloro, Carbono e Hidrogénio. No PVC, o Cloro, obtido do Sal Marinho, constitui cerca de 56,8% do peso total do polímero. Os restantes 43,2% são derivados do Petróleo ou do Acetileno a partir da carbite. A percentagem de Cloro confere ao PVC propriedades ignífugas e uma menor dependência do petróleo. Uma das formas de medir o comprimento da cadeia PVC é através do valor K. Para cabos elétricos de energia, de 70º C e 90º C de temperatura de utilização, o valor K usual de PVC é 70. Para utilizações especiais, como temperaturas de utilização mais elevadas, utilizam-se valores K superiores. O PVC é um material muito polivalente e, com o mesmo valor K, podem ser obtidos compostos com caraterísticas muito diferentes, desde rígidos até muito flexíveis. O PVC não pode ser usado diretamente no fabrico de isolamentos. Tem que ser estabilizado termicamente e há que idealizar uma formulação para lhe conferir caraterísticas que correspondam às exigências impostas pela Norma referente ao tipo de cabo. De uma forma genérica é necessário adicionar ao PVC outros componentes como os seguintes: • Plastificantes – conferem flexibilidade ao PVC; há diversos tipos, mais ou menos voláteis, recomendáveis para baixa ou alta temperatura, mais ou menos resistentes à extração por óleos ou sabão. Da quantidade usada depende a dureza do material. Também há os que conferem caraterísticas ainda mais ignífugas ao PVC. • Estabilizantes – melhoram a resistência térmica ou à luz do PVC. A resistência térmica é necessária, não só devido ao processa-


dossier sobre isolamento e proteções elétricas

mento dos cabos como, posteriormente, ao seu funcionamento. Já foram utilizados sais de metais pesados como o Chumbo e o Cádmio, agora proibidos. Atualmente, são usados sais de Cálcio, Zinco, Magnésio e Alumínio. Lubrificantes – são necessários para auxiliar o processamento e têm também influência no aspeto superficial do isolamento. Há os de natureza polar e apolar e de diferentes grupos químicos. Pode ser utilizado mais do que um tipo de forma a otimizar a solução. Aditivos – são específicos para cada exigência, desde modificadores de resistividade, ignífugos, supressores de fumo e vapores, anti UV, biocidas, antitérmitas. Cargas minerais – há cargas minerais que são consideradas Aditivos desde que destinadas a algum efeito especial. Neste caso são aditivos com efeito neutro cuja finalidade se destina a embaratecer o preço do produto. Pigmentos – são destinados a dar cor ao produto podendo, no caso dos cabos elétricos, o negro de carbono ser usado como aditivo anti UV.

Quanto ao PE e ao PP, estas resinas são, exclusivamente, formadas por Carbono e Hidrogénio e obtidas por polimerização do Etileno (monómero com 2 átomos de Carbono) no primeiro caso, e, no segundo, do Propileno (com 3 átomos de Carbono). São dependentes a 100% do petróleo. Por isso, os seus preços são mais sensíveis à cotação do petróleo. De igual forma, tal como o petróleo, também são combustíveis e quando a norma do cabo tem exigência ao nível do comportamento ao fogo, torna-se necessária a junção de grandes percentagens de agentes ignífugos. As composições de PE ou PP, utilizadas no revestimento de cabos elétricos, envolvem geralmente a mistura de 2 a 3 resinas, estabilizantes, anti UV, agentes compatibilizadores, ignífugos e pigmentos. Para aplicações de mais elevada temperatura usam-se agentes reticulantes transformando-se assim o PE em XLPE (crosslinked PE ou PE reticulado). No entanto, assim passam já à classe de termofixos.

Produção de compostos No caso do PVC, os diferentes componentes são introduzidos em misturadores de alta velocidade, onde, por atrito dos rotores, se atingem temperaturas da ordem dos 100º C a 115º C. A mistura (dry blend) sofre depois um arrefecimento (ver Figura 2), seguindo posteriormente para a tremonha da extrusora.

As extrusoras são máquinas cuja função é comprimir e aquecer o material a transformar. São constituídas por uma câmara cilíndrica aquecida (no final da guerra, os fabricantes de canhões começaram a fabricar extrusoras), com um ou mais fusos (parafusos) acionados por motores. O material fundido passa depois por uma fieira sendo os cordões resultantes cortados por facas rotativas. Há extrusoras de diversos tipos: monofuso, dois fusos contra ou co rotativos, multifusos, também chamadas planetárias (fuso central e fusos satélites de menor dimensão), kneader (câmara dentada e fuso com movimento rotativo e longitudinal). O conjunto de extrusão pode ser de uma etapa (uma extrusora) ou de duas etapas (duas extrusoras seguidas e de tipo diferente, entre as quais se procede à desgaseificação por vácuo – Figura 3).

Figura 3. Linha de granulação com conjunto de mistura, extrusora de 2 etapas, tabuleiro de arrefecimento e classificação (da direita para a esquerda).

Após a extrusão e corte, o granulado resultante é transportado pneumaticamente para um tabuleiro vibratório com corrente de ar, onde é classificado e arrefecido. Sofre um novo transporte pneumático para a pesagem e ensacamento. Nos diferentes pontos de transformação são recolhidas amostras para o controlo de qualidade. O granulado resultante, em embalagens de 25 kg ou 1000 kg, segue depois para o fabricante de cabos. Na extrusão do cabo é utilizada uma cabeça em T (Figura 1). O condutor entra na fieira, numa direção perpendicular à extrusora, onde é fundido o granulado plástico. O plástico fundido envolve a alma metálica e passa através da fieira que lhe dá o formato e dimensões finais.

Conclusão

Figura 2. Conjunto de mistura com tremonha, misturador de alta velocidade e arrefecedor (de cima para baixo).

No caso do PE e do PP, os componentes são doseados gravimétrica e diretamente para a tremonha da extrusora.

O PVC só depende do petróleo em 42,3%, mas pode ser produzido sem recorrer ao mesmo. Tem um grau de ignifugação elevado que pode ser aumentado por adição de agentes especiais. Da combustão resulta CO2, CO e HCl. A percentagem de HCl pode ser reduzida por supressores de fumo. Apresenta o preço mais económico pois só depende parcialmente do preço do petróleo. O PE e o PP dependem do petróleo e têm um preço superior ao do PVC. Necessitam de percentagens elevadas de agente ignifugante para baixar a sua combustibilidade. Por combustão originam CO2 e CO. Apresentam temperaturas de serviço superiores à do PVC, sendo maiores para o PP do que para o PE. Num incêndio, os vapores de HCl são facilmente detetados por ardência na garganta e no nariz. O CO2 e o CO não são detetáveis, pois são inodoros. Para uma informação mais completa recomendamos a leitura de Electrical Wire Handbook Part 1 – Wire and Cable Production Materials published by The Wire Association International, Inc. Connecticut 06437, USA. www.oelectricista.pt o electricista 58

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dossier sobre isolamento e proteções elétricas

conceitos fundamentais de isolamento elétrico Voltimum

Talvez 80% de todos os testes efetuados em sistemas elétricos sejam relativos à verificação da qualidade do isolamento elétrico. Este artigo técnico descreve, de forma sucinta, os conceitos fundamentais dos testes de isolamento incluindo isolamento de comportamento, tipos de testes e alguns dos seus procedimentos.

Isolamento em Corrente Contínua (AC) O isolamento pode ser modelado por um capacitador paralelamente com um resistor, como mostra a Figura 1. A Corrente Contínua que daí resulta irá compreender duas componentes: a corrente capacitiva (Ic) e a corrente resistiva (Ir).

2

2 lc

lc (θ) lr (θ)

-2

lr

0

-2 0

90

180

270

0

360

450

540

630

θ

720 720

Figura 2. Isolamento com voltagem AC aplicada.

A Figura 2 mostra o gráfico temporal das duas correntes. Para um bom isolamento: Ic ≥ 100 × Ir Ic leva Ir a perto de 90°

AC ou DC?

Isolamento em Corrente Contínua (DC)

A maioria do equipamento elétrico usado em sistemas residenciais, industriais e comerciais usam uma Corrente Alternada de 50 Hz ou 60 Hz. Por esta razão, o uso de uma fonte de Corrente Alternada para testar o isolamento parece ser a escolha lógica.

Quando estamos perante Corrente Contínua DC, o isolamento pode ser modelado de forma ligeiramente diferente. Considere a Figura 3:

lt

lt

S1

DC lc

lc

lda

lr

lr

Figura 3. Isolamento com voltagem DC aplicada.

Figura 1. Isolamento com voltagem AC aplicada.

No entanto, os sistemas de isolamento são extremamente capacitivos. Por esta e por outras razões, a DC encontrou um enorme nicho na tecnologia. Antes de podermos avaliar os dois sistemas, nomeadamente, DC ou AC, devemos examinar como cada tipo de voltagem afeta o isolamento. www.oelectricista.pt o electricista 58

Quando o interruptor S1 se encontra fechado, a corrente DC fica ligada ao sistema de isolamento. No modelo DC foi adicionado um capacitador extra (linhas interrompidas). A corrente que circula neste novo capacitador chama-se a corrente dielétrica de absorção (Ida) e será explicada noutro momento. A Figura 4 mostra o relacionamento temporal para estas três correntes. O parágrafo seguinte explica cada uma das três correntes.


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“AC ou DC? A maioria do equipamento elétrico usado em sistemas residenciais, industriais e comerciais usam uma Corrente Alternada de 50 Hz ou 60 Hz. Por esta razão, o uso de uma fonte de Corrente Alternada para testar o isolamento parece ser a escolha lógica.”

.1 lc

lt = lc + lda + lr

0.08

Milliamperes

lc (x) lda (x) lr (x) lt (x)

lda

0.06

0.04

lr

0.02

0

0

0 1×10 -3

2

4

6

8

x Time (seconds)

10 10

Figura 4. Corrente continua DC bem isolada.

Corrente Capacitiva (Ic)

A corrente capacitiva carrega a capacitância no sistema. Normalmente pára segundos depois (no máximo) da voltagem DC ser aplicada. Este momento brusco de corrente capacitiva pode originar, no entanto, um stress substancial em qualquer equipamento aplicado a sistemas de isolamento como cabos ou máquinas de rotação.

Corrente de Absorção Dielétrica (Ida)

A voltagem de isolamento aplicada coloca stress ao nível das moléculas de isolamento. O lado positivo das moléculas é atraído pelo condutor negativo e o lado negativo das moléculas é atraído pelo condutor positivo. O resultado é uma energia que é fornecida para realinhar as moléculas da mesma forma que uma força realinha uma rede elástica. Ic , Ida normalmente “morre” rapidamente à medida que as moléculas voltam a adquirir a sua máxima extensão.

Corrente Resistiva (Ir)

Esta é a corrente contínua de eletrões que realmente passa no isolamento. Num bom isolamento a corrente resistiva será relativamente pequena e constante. Num mau isolamento as fugas de corrente serão bastante superiores e podem inclusivamente aumentar ao longo do tempo.

Fonte: (traduzido do inglês): TECHNICAL BULLETIN – 012a Principles of Insulation Testing by Cadick Corporation


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reportagem

F.Fonseca destaca tendências tecnológicas no Advantech Solutions

por Helena Paulino

A F.Fonseca realizou, em setembro, o evento Advantech Solutions em Aveiro e Lisboa, onde deu a conhecer aos seus clientes as últimas tendências ao nível da Indústria 4.0 e da Internet das Coisas. A F.Fonseca ganhou o prémio de “Parceiro com maior crescimento” pela Advantech. O evento contou com a participação de um total de cerca de uma centena de convidados, entre clientes, fornecedores e convidados especiais. O Advantech Solutions visou, além da promoção das últimas tendências e tecnologias de vanguarda ao nível da Indústria 4.0 e da Internet das Coisas (IoT), estreitar os laços dos clientes da F. Fonseca com a Advantech, dando-lhes oportunidade de conhecer um pouco melhor a sua realidade. Na sessão de abertura foram abordados os temas “Advantech, principal impulsionador mundial” por Paola Gambino, Gestora de Vendas da Advantech para Espanha e Portugal; “Necessidades e exigências dos mercados” e “Como podemos ajudar na automatização?”

por Marco Zampolli, Gestor de Produto na Advantech. Destacaram a atual necessidade de parar todos os processos quando há um problema na produção, o que traz consequências como uma diminuição da produção e um aumento de custos e é nesta situação que a comunicação sem fios, Wi-Fi, 3G e 4G

se tornam imprescindíveis. Marco Zampolli referiu que a “energia é um dos maiores custos e um dos mais importantes” e realçou a importância do computador como controlador de campo na Indústria 4.0 e a importância do gateway para a comunicação. O evento terminou com uma fantástica experiência de segways, sendo também esta tecnologia já apontada como um meio de transporte preferencial no futuro. Os convidados puderam vivenciar o que é andar numa segway, testar o seu equilíbrio e comandar este equipamento de duas rodas com o movimento do corpo. O saldo não poderia ter sido mais positivo.

Casos de sucesso: Magnum Cap e Controlauto A par dos representantes da F.Fonseca e da Advantech, o painel de oradores contou, também, com dois clientes da F.Fonseca: a Magnum Cap por José Mota, Responsável pelo Desenvolvimento e a Controlauto por Afonso Lopes, Diretor de Infraestruturas e Desenvolvimento. José Mota explicou que a Magnum Cap desenvolve equipamentos eletrónicos e soluções de gestão, controlo e distribuição de energia como sistemas de carregamento de EV, dispositivos de armazenamento de www.oelectricista.pt o electricista 58


reportagem

energia, energias renováveis e integração na smart grid. E destacou a vantagem de poder customizar o produto ao ter o computador Advantech no carregador elétrico. Ditou que a cloud será o futuro e que já há muito investimento a ser feito para que as indústrias se tornem mais competitivas através de soluções abertas que ainda serão atuais daqui a 10 anos. Na Controlauto, rede de centros de inspeção automóvel, devido ao fluxo de carros e à pouca margem para erros e paragens há uma necessidade extrema, segundo explicou Afonso Lopes, de automatizar todos os processos de forma a controlar os mesmos e evitando, ao máximo, qualquer tentativa de erro. E estão a consegui-lo com as soluções Advantech. Enumerou as vantagens da utilização do software SusiAcess como a redução dos custos de manutenção, a maior disponibilidade do equipamento e uma maior poupança de energia elétrica garantida pelo agendamento do arranque e do encerramento automático dos computadores. O evento contou ainda com a participação especial de dois representantes internacionais da Intel, Ivan Alvarez e Andrea Cucurull, que procederam a uma abordagem muito especial à temática do evento: “Como escolher a performance do CPU?” Segundo explicaram, a segurança de dados é crucial hoje e muito mais no futuro. Os computadores podem dizer-nos quando algo não está a correr como seria de esperar, os gateways e firewalls também são um bom indicador uma vez que nos garantem a segurança. A Intel está a apostar na Internet das Coisas através de soluções open-source porque ao trabalhar com sistemas abertos permite trabalhar com todos os sistemas. Para que tudo isto aconteça é necessário que haja uma normalização, nomeadamente ao nível das ligações.

Revista “o eletricista” (oe): Como surgiu a ideia de realizar um Advantech Solutions? E qual o feedback no final do evento? Helder Lemos (HL): A ideia para o evento Advantech Solutions surgiu da vontade de querermos mostrar às empresas Portuguesas no geral e aos nossos clientes em particular os caminhos e as tendências que a Europa e o mundo estão a tomar relativamente à tecnologia, especialmente na indústria. Ora, na atualidade, as duas grandes bandeiras desta área são a Indústria 4.0 e a Internet das Coisas (IoT), daí a escolha de realizarmos este evento em conjunto com a Advantech e a Intel. O feedback foi excelente, tanto dos clientes, como do fornecedor e dos convidados especiais. A partilha de conhecimento foi excecional, assim como o convívio e todos os momentos passados junto aos expositores interativos. oe: O mercado português está a adotar facilmente as soluções Advantech uma vez que houve um crescimento este ano na venda de produtos Advantech no mercado nacional. Quais as principais razões? Nuno Santos (NS): A Advantech é realmente um dos grandes players mundiais na área de Automação Industrial e Sistemas Inteligentes. Os seus produtos são fiáveis e dão liberdade e segurança a quem desenvolve as aplicações e os sistemas, garantindo uma longevidade de produto muito mais elevada em comparação com as soluções comerciais. É isto que os clientes industriais procuram: maior resistência a temperaturas elevadas e vibrações, maior suporte técnico, maior longevidade dos componentes e mais

tempo entre avarias (MTBF). E é isto que a Advantech oferece com os seus produtos, sendo o crescimento das vendas apenas uma forma natural de comprovar isso mesmo. oe: Este crescimento deve-se em muito à implementação da Indústria 4.0 e IoT no mercado nacional? NS: Na indústria, especialmente nos setores exportadores e mais evoluídos, a aplicação destes conceitos já existe há algum tempo. As máquinas estão cada vez mais inteligentes e consequentemente ligadas entre si, mais fáceis de instalar e manter. Por isso sim, a vontade de cada vez mais fabricantes e clientes finais quererem as suas máquinas e linhas de produção “ligadas”, tanto a redes internas como a Clouds externas, está a permitir um crescimento significativo. Mas muito ainda está por fazer e é preciso mudar a mentalidade dos nossos empresários no sentido de perceberem as vantagens do IoT e da indústria 4.0 e quais os benefícios que podem trazer param o seu negócio. oe: Acredita que os produtos Advantech registarão um crescimento ainda maior no futuro? HL: Sim, é típico nas áreas de tecnologia o crescimento ser exponencial. A primeira edição do Advantech Solutions foi isso mesmo, a primeira. A Tecnologia não para, as inovações também não. Se queremos manter-nos a par das últimas novidades e das tendências da tecnologia aplicadas à indústria, temos de continuar a promove-las e a Advantech é o parceiro ideal para isso.

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case-study

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técnicas de seletividade As diferentes técnicas de seletividade também do ponto de vista operacional.

• •

Seletividade de energia Seletividade de zona

Seletividade de tempo-corrente A seletividade (discriminação) atinge-se com dispositivos de proteção automáticos quando uma falha é eliminada pelo dispositivo de proteção instalado imediatamente a montante do mesmo, enquanto todos os outros dispositivos de proteção permanecem inalterados. Podem ser definidas duas áreas de acordo com as gamas de corrente e curvas de disparo do disjuntor:

As proteções contra sobrecarga têm geralmente uma caraterística de tempo definido, quer sejam feitas por meio de uma unidade de disparo térmico ou por meio de uma função L de uma unidade de disparo eletrónico. Por caraterística de tempo definido queremos dizer uma caraterística de disparo em que, como a corrente aumenta, o tempo de disparo do disjuntor diminui. Quando existem proteções com este tipo de caraterísticas, a técnica utilizada é a seletividade de tempo-corrente. A seletividade de tempo-corrente realiza a seletividade do disparo, ajustando as proteções para que a proteção do lado da carga, para qualquer valor possível de sobrecorrente, dispare mais rapidamente do que a proteção do lado da alimentação do disjuntor. Quando são analisados os tempos de disparo dos dois disjuntores é necessário considerar: • As tolerâncias sobre os limiares e os tempos de disparo; • As correntes reais que circulam nos disjuntores.

Operacionalmente In < I < 8÷10 × In

Zona de sobrecarga Em que a proteção térmica para unidades de disparo térmico-magnética e proteção L para relés eletrónicos disparam normalmente. I ≥ 8÷10 × In

Zona de curto-circuito Em que a proteção magnética para unidades de disparo térmico-magnética ou proteções S, D e I para unidades de disparo de estado sólido disparam normalmente.

No que diz respeito às tolerâncias, a ABB tem as curvas de disparo das suas unidades de disparo disponíveis nos catálogos técnicos e no software DOC. Em particular, no módulo Curves do DOC, as curvas de ambas as unidades de disparo eletrónicas e termomagnéticas incluem os valores de tolerância. Assim, o disparo de uma proteção é representado por duas curvas, uma que mostra os tempos mais elevados de disparo (topo da curva) e outra que indica os tempos de disparo mais rápidos (curva inferior). Para uma análise correta da seletividade devem ser consideradas as piores condições, ou seja: • do lado da alimentação o disjuntor dispara de acordo com a sua própria curva inferior; • do lado da carga o disjuntor dispara de acordo com a sua própria curva de topo. No que respeita às correntes efetivas que circulam nos disjuntores: • se pelos dois disjuntores passa a mesma corrente é suficiente que não haja sobreposição entre a curva da alimentação e a curva da carga do disjuntor; • se pelos dois disjuntores passam ​ correntes diferentes é necessário selecionar uma série de pontos importantes sobre as curvas correntes de tempo e verificar que os tempos de disparo da proteção do lado da alimentação estão sempre acima dos tempos correspondentes da carga proteção lateral.

As diferentes técnicas de seletividade estão associadas a estas duas zonas. • • •

Seletividade de tempo-corrente Seletividade de corrente Seletividade de tempo

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Em particular, no caso de disjuntores equipados com relés eletrónicos, uma vez que a tendência das curvas é a I2t = const, para que estes sejam verificados corretamente é suficiente ter em conta os seguintes valores correntes: • 1,05 × I11 do lado da alimentação do disjuntor (valor abaixo do qual a proteção do lado da alimentação nunca dispara); • 1,20 × I3 (ou I2)2 do lado da carga do disjuntor (valor acima do qual a proteção do lado da carga pode certamente disparar com as proteções contra curto-circuito).


case-study 1,05 × I11 do lado da alimentação do disjuntor Ao assumir IA = 1,05 × I1 e com referência ao que foi dito sobre as correntes reais que circulam no interior dos disjuntores obtém-se a corrente IB no lado da carga. Os tempos de disparo dos dois dispositivos obtêm-se a partir das curvas de tempo-corrente.

Se o seguinte é verdadeiro para ambos os pontos considerados: ta > tB a seletividade na zona de sobrecarga está garantida. Na Figura baixo assumiu-se uma absorção de corrente de outras cargas.

2. 1,2 é o valor máximo definido para a intervenção em proteção contra curto-circuito definido na Norma (IEC60947-2). Para alguns tipos de disjuntores esse valor pode ser menor.

Seletividade de corrente Este tipo de seletividade é baseada na observação de que quanto mais próximo do ponto de falha é a fonte de alimentação da instalação, maior é a corrente de curto-circuito. Assim é possível descriminar a zona onde ocorre a falha, definindo as proteções instantânea a diferentes valores de corrente. Em casos específicos, a seletividade total pode ser alcançada quando a corrente de falha não é elevada e onde existe uma componente com alta impedância interposta entre as duas proteções (transformador, cabo muito longo ou com uma secção transversal reduzida, entre outros) e, consequentemente há uma grande diferença entre os valores de corrente de curto-circuito. Portanto este tipo de coordenação é utilizado sobretudo na distribuição final (valores de corrente baixos e de curto-circuito e elevada impedância dos cabos de ligação). As curvas de disparo do tempo­‑corrente dos dispositivos são normalmente utilizadas nesta análise. É intrinsecamente rápido (instantâneo), fácil de fazer e de baixo custo. Contudo: • A corrente de seletividade final é geralmente baixa e, portanto, a seletividade é frequentemente parcial; • O nível de ajuste das proteções contra sobrecorrentes aumenta rapidamente; • É impossível ter redundância de proteções que garanta que a falha é eliminada rapidamente se uma proteção não funcionar. Este tipo de seletividade também pode ter-se entre disjuntores do mesmo tamanho que não disponham de proteção de sobrecorrente temporizada (S).

Operacionalmente •

A proteção contra curto-circuito do lado da alimentação do disjuntor A deve ser definida para um valor tal que ele não dispare devido a falhas que ocorrem do lado da carga de proteção B.

(No exemplo na Figura I3minA > 1 kA)

A proteção do lado da carga do disjuntor B é fixada num valor tal que ele dispare no caso de falhas que ocorrem do seu lado da carga.

(No exemplo na Figura I3MaxB < 1 kA)

1,20 × I3 (ou I2) do lado da carga do disjuntor Ao assumir IB = 1,20 × I3 (ou I2), a corrente IA do lado da alimentação é obtida da mesma maneira e, a partir das curvas de tempo­‑corrente, obtêm-se os tempos de disparo dos dois dispositivos.

Obviamente, a configuração das proteções devem ter em conta as correntes reais que circulam nos disjuntores.

1. 1,05 é o valor para o mínimo definitivo de uma não intervenção conforme a norma (IEC 60947-2). Para alguns tipos de disjuntores este valor pode variar. www.oelectricista.pt o electricista 58

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case-study Nota Este limite de seletividade associada ao limiar magnético do lado da alimentação do disjuntor é ultrapassado em todos os casos em que a seletividade do tipo de energia é realizada. Se as definições indicadas para a seletividade de energia forem respeitadas para a combinação de disjuntores com um valor de seletividade de energia dado nas tabelas de coordenação publicadas pela ABB, o limite de seletividade a ser tido em consideração é o dado pelas tabelas e não o obtido através da fórmula acima mencionada. O valor final da seletividade que pode ser obtido é igual ao limiar do disparo instantâneo da proteção do lado da alimentação, deduzindo o valor da tolerância. Is = I3minA

Seletividade de tempo Este tipo de seletividade é um desenvolvimento do anterior. Para este tipo de coordenação, além do limite do disparo da corrente também é definido um tempo de disparo: um certo valor de corrente vai fazer com que as proteções disparem depois de um tempo definido, para permitir que qualquer proteção colocada mais perto da falha dispare, com exceção da zona da falha. Assim, a estratégia de configuração é aumentar gradualmente os limites da corrente e os tempos de disparo, aproximando-se da fonte de alimentação (nível de configuração diretamente correlacionado com o nível hierárquico). Os limiares de tempo de disparo devem ter em conta as tolerâncias dos dois dispositivos de proteção e as correntes efetivas que neles circulam. A diferença entre os tempos configurados para as proteções em série deve ter em conta, os tempos de detecção de falhas e a libertação do dispositivo no lado da carga e do tempo de inércia (over-shoot) do dispositivo do lado da alimentação (intervalo de tempo durante o qual a proteção pode disparar, mesmo quando o fenómeno termina). Tal como no caso da seletividade de corrente, a análise é feita através da comparação das curvas de corrente do tempo de disparo dos dispositivos de proteção. De um modo geral, este tipo de coordenação: • é fácil de analisar e perceber; • não é muito caro no que respeita ao sistema de proteção; • permite obter valores limite de seletividade elevados (se Icw é alta); • permite a redundância das funções de proteção. Contudo: • os tempos de disparo e os níveis de energia que as proteções deixam passar, sobretudo aquelas próximas das fontes, são elevados. Este tipo de seletividade também pode ser feito entre disjuntores da mesma dimensão, equipados com relés eletrónicos que fornecem proteção de sobrecorrente temporizada.

Seletividade de energia A coordenação do tipo de energia é um tipo particular de seletividade que explora as caraterísticas de limitação da corrente em disjuntores de caixa moldada. Recorde-se que um disjuntor limitador de corrente é “um disjuntor com um tempo de pausa curto o suficiente para evitar que a corrente de curto-circuito atinja o seu valor máximo de outra maneira” (IEC 60947-2). De facto todos os disjuntores da série Tmax da ABB em caixa moldada, os disjuntores modulares e os disjuntores de bastidor aberto www.oelectricista.pt o electricista 58

limitador de corrente da série Emax da ABB E2L e E3L têm caraterísticas de limitação de corrente, mais ou menos definidas. Sob condições de curto-circuito, estes disjuntores são extremamente rápidos (tempos de disparo no intervalo de alguns milissegundos) e abrem quando há uma forte componente assimétrica. Assim é impossível usar as curvas do tempo de disparo da corrente dos disjuntores, obtidas com formas de onda de tipo senoidal simétrico, para a análise da coordenação. Estes fenómenos são principalmente dinâmicos (portanto proporcionais ao quadrado do valor da corrente instantânea) e são extremamente dependentes da interação entre os dois dispositivos em série. Portanto, o utilizador final não pode determinar os valores de seletividade da energia. Os fabricantes fornecem tabelas, regras e programas de cálculo que oferecem os últimos valores da seletividade da corrente de I, sob condições de curto-circuito para diferentes combinações de disjuntores. Esses valores são definidos integrando teoricamente os resultados dos testes efetuados em conformidade com as indicações do Anexo A da Norma IEC 60947-2.

Operativamente

As proteções de curto-circuito de dois disjuntores deverão observar as condições abaixo. •

Relé termomagnético do lado da alimentação

os limiares de disparo magnético devem ser tais que não criem sobreposição de disparos, tendo em conta as tolerâncias e as correntes efetivas que circulam nos disjuntores; o limiar magnético do disjuntor do lado da alimentação deve ser igual ou superior a 10 × In, ou deve ser ajustado para o valor máximo quando isso é possível.

Relé eletrónico do lado da alimentação

qualquer proteção contra curto-circuito S com tempo de disparo deve ser ajustada de acordo com as mesmas indicações da seletividade de tempo; a função de proteção de sobrecorrente instantânea I dos disjuntores do lado da alimentação deve ser definida para off.

I3 = OFF


case-study Contudo: • é mais onerosa tanto em termos de custo como ao nível da complexidade da instalação; • requer uma alimentação auxiliar. Como resultado, esta solução é usada principalmente em sistemas com valores de corrente elevados, corrente nominal e de curtocircuito e com os requisitos obrigatórios para a continuidade e segurança do serviço. Em particular, os exemplos de seletividade lógica são frequentemente encontrados nos dispositivos de distribuição primários colocados junto da carga dos transformadores e geradores.

Operativamente

Este tipo de seletividade pode ser realizado: • O limite de seletividade final Is obtido é o dado pelas tabelas ABB disponibilizadas aos seus clientes.

Entre disjuntores de bastidor aberto Emax2 equipados com unidades de disparo Ekip Touch e Ekip Hi-Touch. O limite de seletividade final que pode ser obter-se é igual a Icw. Is = Icw

Seletividade de zona Este tipo de coordenação é uma evolução da coordenação de tempo. Em geral, a seletividade de zona é realizada por meio de diálogo entre os dispositivos de medição de corrente que, dado que ao detetar que o limiar de configuração foi ultrapassado, permite que a zona de falha seja identificada corretamente e que o fornecimento de energia para a falha seja cortado. Pode ser feito de duas maneiras: • os dispositivos de medição enviam as informações sobre a configuração da corrente cujos limites foram ultrapassados a um sistema de supervisão e este último identifica que a proteção tem de intervir; • quando há valores de corrente que excedem a sua configuração, cada proteção envia um sinal de bloqueio por meio de uma conexão direta ou bus para a proteção de nível hierárquico superior (do lado da alimentação em relação à direção do fluxo de energia) e, antes de intervir, verifica se um sinal de bloqueio semelhante não chegou vindo da proteção do lado da carga. Assim, apenas a proteção imediata do lado da alimentação da falha, dispara. Esta segunda forma garante, sem dúvida, tempos de disparo mais curtos. Em comparação com o tipo de coordenação de tempo, a necessidade de aumentar o tempo intencional à medida que nos aproximamos da fonte de alimentação de energia deixa de ser necessário. O tempo pode ser diminuído ao tempo necessário para excluir a possível presença de um sinal de bloqueio proveniente da proteção do lado da carga. Este tipo de seletividade é adequado para redes radiais e, quando associado com a proteção direcional, é adequado para redes. Em comparação com a coordenação do tipo de tempo, a seletividade de zona permite: • uma redução dos tempos de disparo (estes podem ser menores do que cem milésimos de segundo); • uma redução tanto no prejuízo causado pela falha como ao nível das interferências no sistema de alimentação; • uma redução nas tensões térmicas e dinâmicas sobre as componentes da instalação; • um número muito elevado de níveis de seletividade.

entre disjuntores Tmax T4L, T5L e T6L em caixa moldada equipados com unidades de disparo PR223 EF.

O limite de seletividade final que pode obter-se é 100 kA Is = 100 kA De seguida, através do contacto do módulo S51/ P1 é possível fazer uma seletividade de zona entre o Tmax e o Emax 2. Também é possível realizar uma cadeia de seletividade incluindo proteções ABB de Média Tensão.

Princípio de funcionamento da seletividade por zona entre disjuntores ABB: na presença de valores de corrente mais elevadas do que os configurados, cada proteção envia um sinal de bloqueio (através de uma ligação direta ou de um bus) à proteção de nível hierárquico superior (no lado da alimentação em relação à direção do fluxo de energia) e, antes de disparar, verifica se um sinal de bloqueio análogo não chegou à proteção do lado da carga. Desta forma somente a proteção imediata do lado da alimentação da falha dispara.

ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt www.oelectricista.pt o electricista 58

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novas soluções de iluminação portátil profissional – SONLUX PowerDisk “Da noite para o dia”. O fulminante desenvolvimento da iluminação a LED não veio apenas trazer enormes poupanças de consumo, veio também trazer novas e muito melhores soluções para velhos problemas.

Fácil de transportar e instalar num tripé por uma só pessoa. Mas produzindo 50 000 lumens reais através de um difusor de policarbonato opalino, transmitindo uma luz confortável de trabalho. O seu formato garante uma boa resistência ao vento. O índice de proteção é IP65. A sua construção em alumínio/inox e policarbonato garante uma muito boa resistência ao impacto (IK10).

Inúmeras situações de trabalho no exterior, em período noturno, obrigavam a instalar uma autêntica parafernália de projetores (e geradores?), complicados de arrumar, transportar e instalar, gastando muito e aquecendo demais. No caso de operações de intervenção rápida, em situações de segurança ou acidente, é ainda preciso ter acesso a uma boa luz, de forma rápida, fácil de instalar e de mudar de posição. Disponível para equipas flexíveis, altamente profissionais e de grande mobilidade. Nos últimos anos começaram a aparecer soluções adaptadas para LED. Umas com o mesmo formato e alguns dos defeitos dos projetores antigos. Outros em formatos diferentes, dando uma luz mais confortável e bem distribuída mas com deficiente resistência ao impacto, ao vento e ao mau tempo em geral. E nem sempre fácil de arrumar, transportar e instalar. Olhando para os requisitos principais que este mercado requer, a SONLUX, especialista alemã em iluminação de trabalho, acabou de lançar o PowerDisk. Um disco de reduzidas dimensões e com apenas cerca de 15 kg. www.oelectricista.pt o electricista 58


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O seu sistema de construção com arrefecimento passivo faz com que a luminária não precise de manutenção, nem tenha problemas com a relocalização, mesmo após horas de ligação contínua. O PowerDisk é fornecido com um interruptor com 10 metros de cabo com ficha e adaptador para um tripé (30 mm, DIN14640).

Destaques: Áreas de acidentes

Iluminação Portátil Profissional

Áreas de segurança Áreas de trabalho Áreas de eventos

• • • • • • • •

Muita luz (50 000 lm/400 W); Fácil instalar (1 pessoa apenas); IK10 – leve mas robusto; Preparado para vento e chuva (IP65); Iluminação confortável; Fácil arrumar e transportar; Arrefecimento passivo; Opção dimável.

Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt

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RS Components e a Indústria 4.0 A Indústria 4.0 materializa a transição da fábrica automatizada tal como a entendemos hoje em dia, para a fábrica inteligente ou smart factory. Trata-se de evoluir de um modelo de produção fechado e hierárquico baseado em ilhas otimizadas para um modelo aberto e transversal com base em sistemas ciberfísicos.

aberto e colaborativo abre um novo mundo de possibilidades dentro do universo da automatização industrial da Siemens. A RS é o distribuidor em exclusivo do IOT2020 e já pode ser adquirido em es.rsonline.com.

A fábrica inteligente vai ser o sistema ciberfísico da Indústria 4.0: uma entidade integral na qual humanos, máquinas e produtos comunicam entre si e cooperam num ambiente de conetividade total.

O que é a Indústria 4.0?

Figura 1. Siemens SIMATIC IOT2020.

Indústria 3.0 Fábrica Automatizada

Indústria 4.0 Fábrica Inteligente

Conetividade

Hiperconetividade

Siemens IOT 2020: para que serve?

Dados de fornecedores

Dados transparentes

Hierarquia

Colaboração

Produção em massa

Customização em massa

Permite implementar redes IoT em ambientes industriais da seguinte forma: • Liga a rede de sensores IoT da empresa com a Internet; • Integra a rede de sensores numa plataforma IoT; • Estabelece o tráfego de informação entre a rede de sensores e a “nuvem”.

Os benefícios da Indústria 4.0 são claros e evidentes ao nível da otimização e da flexibilização de processos, da redução de custos e da melhoria das condições de trabalho. É a iniciativa chave para o sucesso dos planos da Comissão Europeia para aumentar a quota de PIB industrial europeu de 15% para 20% ao ano, em 2020. Isto permitirá à Europa recuperar o músculo industrial, atraindo assim produção atualmente deslocalizada e aumentando o número de empregos no setor industrial. Para poder exibir todo o seu potencial, a abordagem colaborativa e integradora da Indústria 4.0 requer que toda a cadeia de valor se digitalize: é necessário oferecer um modelo de negócio e uma proposta de valor adaptada, sustentável e relevante num ambiente digital. Nesse sentido, a digitalização do canal de distribuição de material industrial encontra-se, na maioria dos casos, numa fase muito inicial. Do ponto de vista de um enfoque de liderança, a RS continua há mais de 15 anos a liderar a digitalização da distribuição profissional de componentes industriais, elétricos e eletrónicos, tanto a nível nacional como global. Sobre este modelo já estabelecido e fiável articula-se a proposta de valor da RS para a Indústria 4.0: engenharia social e colaborativa através do portal DesignSpark, inovação de produto pela mão de fabricantes líderes e um portefólio de produtos no qual convergem o industrial e o eletrónico. Nesta linha, a RS apresentou uma série de novidades na Feira Matelec Industry 2016, das quais cabe destacar as seguintes:

Siemens SIMATIC IOT2020 O Siemens IOT2020 é um inovador gateway ou passerelle inteligente multitarefa e de grau industrial. Destaca-se pela sua compatibilidade com o software aberto como o Arduino IDE e o Linux. Também é compatível com o Shields do Arduino. O principal objetivo do IOT2020 é permitir a implementação, em ambiente industrial, de redes de controlo baseadas no Industrial IoT. O seu modelo de desenvolvimento www.oelectricista.pt o electricista 58

É uma tecnologia habilitadora de Big Data & Analytics – CPS.

Figura 2. Ilustração da utilização do Siemens IOT 2020.

Braço robótico igus robolink D Com a sua gama de braços robóticos robolink D, a igus inaugura um novo enfoque no desenvolvimento de soluções robotizadas. Graças à sua conceção modular, o utilizador pode escolher os componentes precisos de que necessita, montá-los facilmente como se de um jogo de construção se tratasse, e conseguir um braço robótico desenhado especificamente para as necessidades concretas da sua aplicação. Com esta novidade podem conseguir-se soluções fáceis.


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Gateway inteligente de controlo Groov da Opto 22 A Groov é uma aplicação revolucionária do fabricante norte-americano Opto 22 que permite monitorizar e controlar dispositivos em rede Modbus TCP de forma remota, desde qualquer dispositivo com um navegador web instalado. Não é preciso mais nada, diretamente a partir do navegador do utilizador pode realizar a configuração Modbus e desenhar a interface visual de controlo e monitorização. Graças à possibilidade de utilizar VPN, através da Internet, a Groov permite controlar instalações industriais situadas a milhares de quilómetros de forma fiável e segura.

Mini PLC STG-680 da Barth A Barth é um fabricante alemão especializado no desenvolvimento de PLCs de tamanho extremamente reduzido e que são ideais para aplicações com restrições de espaço ou em dispositivos móveis. O modelo STG-680 apresenta uma excecional capacidade de processamento, 6 entradas analógicas, 4 entradas digitais, 8 saídas de estado sólido e 1 saída PWM num conjunto encapsulado de grau industrial de 93 x 45 x 15 mm e apenas 80 gramas de peso que pode até funcionar alimentado por uma simples pilha de 9 Volts. E não é apenas isso, apresenta além do mais, de forma integrada, uma interface de comunicação Modbus RTU/Serie.

Soluções de automatização de hardware livre da Industrial Shields Com sede em Espanha, a Industrial Shields é a fabricante líder de mercado no desenvolvimento de soluções de automatização industrial baseadas em hardware livre. Dentro da sua gama de produtos destacamos as séries M-duino e Ardbox, PLCs de grau e potência industrial desenvolvidos com placas originais Arduino. Permitem deslocar a flexibilidade do hardware livre para o ambiente industrial. A Industrial Shields também oferece o revolucionário painel PC Touchbox, desenvolvido sobre uma placa original Raspberry Pi e que permite correr os sistemas operativos Linux, Android ou Windows para IoT em aplicações industriais. Além disso, durante a Feira MATELEC Industry, a RS também enfatizou o seu conjunto gratuito de software de desenho para engenheiros (DesignSpark PCB, Electrical e Mechanical) e a sua marca própria unificada e potenciada RS Pro, alternativa de nível profissional e com uma ótima relação qualidade/preço.

RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com


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upgrade através da plataforma Modicon M580 oferece o equilíbrio perfeito entre preço e desempenho no setor das águas

Frederico Mota

Gestor de Produto de Automação & SCADA Schneider Electric Portugal

O Modicon M580 ePAC é ideal para upgrades simples de instalações existentes por oferecer custos de instalação reduzidos. O suporte integrado de raiz para as E/S da gama Modicon Premium permite migrar facilmente para o ePAC M580 e reutilizar a plataforma de E/S existente, em vez de obrigar à substituição de todos os módulos e à instalação de novos cabos. A empresa de água Kværndrup Waterworks, localizada na ilha dinamarquesa de Funen, lida diariamente com inúmeros desafios perante a crescente regulamentação do setor. Com recursos limitados pode ser difícil manter a viabilidade financeira enquanto o sistema de gestão do processo necessita de ser atualizado para estar em conformidade com os requisitos de uma operação moderna e otimizada. Esta empresa dispõe de cinco poços e quatro bombas. O seu sistema SCADA não se encontrava atualizado, pelo que se identificou uma clara necessidade de renovar o hardware e o software. Até então o sistema tinha como base PLCs Premium da Schneider Electric, programados com o software PL7. Posteriormente fez-se a substituição pelo Modicon M580 ePAC e o software Unity Pro, uma solução acessível para a Kværndrup Waterworks. É sempre crucial encontrar o justo equilíbrio entre preço e o desempenho do hardware e software que controlam as bombas e recolhem os dados sobre a qualidade da água. Com o Modicon M580 e a ferramenta de engenharia Unity Pro foi possível encontrar esse equilíbrio. Uma das vantagens do ePAC M580 é o suporte integrado de raiz para as E/S Modicon Premium. O cliente pode facilmente www.oelectricista.pt o electricista 58

migrar para a plataforma M580 e reutilizar as E/S existentes, em vez de incorrer em despesas adicionais com a substituição de todos os módulos e cablagem. Esta atualização foi também aproveitada para a implementação de outras otimizações, com enfoque na eficiência energética. Essas otimizações permitiram que o controlador passasse a reduzir automaticamente a pressão durante a noite, quando existe menos procura, economizando o consumo de energia do sistema hidráulico e reduzindo os custos.

O inovador Modicon M580 da Schneider Electric é o primeiro ePAC do mundo com Ethernet embutida. Isso torna, significativamente, mais fácil a integração de equipamentos de terceiros e a obtenção de plena transparência em todos os níveis de aplicação. A solução da Schneider Electric é ideal para a Kværndrup Waterworks, considerando o volume de sensores e equipamentos existentes nas suas instalações, ao permitir uma integração completa e uma gestão transparente. O aumento da segurança oferecida pelo M580 é também uma melhoria importante para o sistema hidráulico. O software Unity Pro oferece uma visão geral completa, gestão interna e maior transparência para a instalação. A Kværndrup Waterworks pode agora gerir e monitorizar o seu sistema SCADA remotamente, através de PC, tablets ou smartphone.

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt


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TEV: nova gama de caixas de derivação salientes Esta novidade alarga a gama de oferta de caixas de derivação estanques da marca TEV. As novas caixas de derivação salientes estão em conformidade com a Norma EN 60670. São construídas num material isolante termoplástico e não possuem halogéneos. Têm duplo isolamento – Classe II e uma tensão de isolamento de 500 V.

Esta é uma gama completa que inclui vários modelos: com bucins, entradas pré-marcadas ou paredes lisas. Garantem ainda diferentes alternativas para a colocação do ligador. Nesta nova gama de caixas de derivação existem várias cores disponíveis como cinzento RAL 7035, preto RAL 9011, branco RAL 9010 e creme RAL 1015. TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt

CAIXAS DE DERIVAÇÃO | MONTAGEM SALIENTE | QUADRO RESUMO Cor

RAL

Tamanho

Bucins incluídos

Fecho da tampa

Índice de Proteção

7035 9011 9010 1015

88x88x48

6 Bucins cónicos

Tampa por encaixe

IP55

7035 9011 9010 1015

90x90x50

4 Bucins cónicos

Tampa por encaixe

IP55

7035 9011 9010 1015

90x90x50

não aplicável

Tampa por encaixe

IP55

7035 9011 9010 1015

116x116x60

5 bucins cónicos

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

116x116x60

4 bucins cónicos

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

116x116x60

não aplicável

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

230x180x90

14 bucins cónicos

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

230x180x90

6 bucins cónicos

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

230x180x90

não aplicável

Tampa com aperto por parafusos com posição 0/1

IP55

7035 9011 9010 1015

90x90x45

Encomendar bucins adequados separadamente

Tampa com aperto por parafusos metálicos

IP54

7035 9011 9010 1015

115x115x72

não aplicável

Tampa com aperto por parafusos metálicos

IP54

Paredes lisas

7035 9011 9010 1015

170x130x80

não aplicável

Tampa com aperto por parafusos metálicos

IP54

Paredes lisas

Nota: Caixa cor preta especial para exterior com alto desempenho aos UV

www.oelectricista.pt o electricista 58

Entradas

Paredes lisas

Paredes lisas

Paredes lisas


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descarregadores de sobretensões DST’s da Saltek® Proteção contra sobretensões tanto de origem atmosférica como de origem tecnológica.

A Saltek®, empresa Checa especializada e líder no desenvolvimento e produção de soluções para proteção contra sobretensões, oferece uma gama completa de equipamentos do Tipo I a Tipo III para sistemas de Baixa Tensão (de acordo com EN 61643-11), assim como para sistemas informáticos, medição e controlo e telecomunicações. Os descarregadores Saltek® proporcionam uma proteção contra sobretensões tanto de origem atmosférica como de origem tecnológica, assim como garantem o funcionamento seguro e sem problemas de sistemas eletrónicos, máquinas e aplicações elétricas, transportes, telecomunicações, datacenters, edifícios terciários e instalações domésticas. A Saltek® combina inovação tecnológica com mestria. Graças ao desenvolvimento próprio e ao feedback dos utilizadores, a Saltek® produz soluções de proteção contra sobretensões mais complexas para várias aplicações e em diferentes áreas.

Indústria – cada vez mais são usados sistemas sofisticados propensos a anomalias www.oelectricista.pt o electricista 58

causadas por sobretensão nos sistemas de potência e nas linhas de comunicação. Os descarregadores Saltek® minimizam os tempos de paragem nas linhas de produção e as subsequentes perdas financeiras. Protegem, sistemas de alimentação 230/400 V, sistemas de alimentação até 1000 V, sistemas de segurança – controlo de acessos e deteção e alarme de incêndio, linhas de sinal e comunicação.

Edifícios – tanto na área residencial como no setor terciário, os edifícios são equipados com tecnologias e aplicações muito sensíveis. Os descarregadores Saltek® aumentam consideravelmente a fiabilidade e, consequentemente, melhoram o conforto na utilização dos respetivos edifícios. Protegem sistemas de alimentação 230/400 V, sistemas aéreos, sistemas de segurança – controlo de acessos, deteção e alarme de incêndio, CCTV, linhas de comunicação, redes de dados, instalações especiais como aquecimento e ar­ ‑condicionado, entre outros.

Sistemas fotovoltaicos – devem resistir às condições atmosféricas mais adversas. Os descarregadores Saltek® asseguram a melhor proteção possível contra sobretensões temporárias, garantindo um funcionamento contínuo sem sobressaltos durante a vida útil dos equipamentos. Protegem desde instala-

ções de autoconsumo até grandes produções de energia fotovoltaica, sistemas autónomos e ligações à rede de energia, sistemas em AC e DC, linhas de sinal.

Antenas e transmissores – normalmente instalados em locais bastante expostos, os sistemas de transmissão de informação devem resistir às condições mais adversas durante a sua vida útil. Os descarregadores de sobretensões Saltek® asseguram a melhor proteção possível aos equipamentos contra a queda de raios e sobretensões induzidas, aumentando assim significativamente a fiabilidade operacional dos sistemas de emissão e receção de dados. Protegem sistemas de alimentação 230/400 V, baixadas elétricas, e linhas de comunicação.

Datacenters – na área das tecnologias de informação, os datacenters e salas de servidores tornaram-se inevitavelmente parte da nossa vida, pois tratam informação de extrema importância. Não ter acesso, ou a perda total de informação têm consequências catastróficas tanto para o nível pessoal como profissional. Os descarregadores Saltek® podem proteger estes sistemas, prevenindo problemas técnicos e perdas financeiras. Protegem sistemas de alimentação 230/400 V, linhas de sinal e comunicações.


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Oleodutos e gasodutos – são projetos de grandes dimensões que estão expostos a efeitos indesejáveis causados por relâmpagos ou indução por linhas paralelas de Alta Tensão ou caminhos-de-ferro próximos. Estes eventos afetam negativamente as tecnologias de apoio necessárias ao bom funcionamento destes projetos. Os descarregadores Saltek® asseguram a melhor proteção possível a estas tecnologias aumentando significativamente a sua fiabilidade. Protegem Sistemas de alimentação 230/400 V e até 1000 V, sistemas de segurança – controlo de acessos, deteção e alarme de incêndio, linhas de sinal e comunicações – e tubagens contra tensões induzidas.

Vantagens • •

• •

Minimizam os tempos de paragem nas linhas de produção e as subsequentes perdas financeiras na indústria; Aumentam consideravelmente a fiabilidade e, consequentemente, melhoram o conforto na utilização dos edifícios terciários; Asseguram a melhor proteção possível contra sobretensões temporárias, garantindo um funcionamento contínuo sem sobressaltos durante a vida útil dos equipamentos nos sistemas fotovoltaicos; Asseguram a melhor proteção possível aos equipamentos contra a queda de raios e sobretensões induzidas, aumentando assim significativamente a fiabilidade operacional dos sistemas de emissão e receção de dados; Protegem os datacenters, prevenindo problemas técnicos e perdas financeiras; Asseguram a melhor proteção possível às tecnologias ligadas aos oleodutos e gasodutos, aumentando significativamente a sua fiabilidade; Previnem a existência de tensões de toque elevadas e imprevisíveis e limitam a sobretensão, tanto em AC como DC, nos sistemas de caminhos-de-ferro elétricos.

Aplicabilidade • • • • • • •

Indústria; Edifícios; Sistemas fotovoltaicos; Antenas e transmissores; Datacenters; Oleodutos e gasodutos; Sistemas de caminhos-de-ferro elétricos. F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda


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informação técnico‑comercial

o futuro dos testes de controlo dos religadores Para melhorar a fiabilidade no fornecimento de energia em redes de distribuição aérea, onde a maioria das falhas ocorre temporariamente, muitas unidades possuem religadores montados em postes. Estes religadores dividem os alimentadores em secções de forma que, no caso de ocorrer uma avaria a jusante, os clientes possam ser fornecidos a montante com energia. Os religadores modernos utilizam controlos eletrónicos que são similares aos relés de proteção em subestações no que diz respeito às suas funções de proteção. No entanto uma diferença notável é que os controlos dos religadores são montados nas caixas do controlador no local onde lhes é exigido que suportem as diferentes condições ambientais como as muito elevadas ou muito baixas temperaturas tal como a variação da humidade. Estas condições irão provocar um desgaste mais rápido dos componentes no controlador, e assim estão mais propensos a falhar do que numa subestação de relés. Também existem relatórios de serviços a partir de controladores que não foram devidamente configurados, o que resultou numa descoordenação de dispositivos na linha de alimentação que resulta no funcionamento

Figura 2. A tecnologia Smart Connect com a sua vasta gama de adaptadores de controlador fazem testes nos vários religadores e secciona controlos muito facilmente.

do disjuntor da subestação. Além disso, em casos mais graves, o mau funcionamento de um religador uma subestação causado pela proteção do relé na linha de transmissão de disparar nesta função de backup, resultando numa paragem geral. Estas disfunções influenciam os números de fiabilidade dos serviços, que podem derivar em penalizações além de receitas perdidas devido a uma quebra sustentada.

Figura 1. ARCO 400 é uma solução inteligente e robusta para testar todos os tipos de controlo dos religadores. www.oelectricista.pt o electricista 58

Para evitar estes cenários, a North American Electric Reliability Corporation (NERC) apresenta requisitos de teste e de manutenção obrigatórios para sistemas de proteção. Na última revisão da norma PRC­‑005-6, onde também é exigido o teste de dispositivos que fazem parte de um plano de rejeição de cargas, o que inclui em muitos casos religadores. Enquanto estes requisitos regulamentares não entram em vigor em muitos


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locais do mundo, os serviços procuram independentemente melhorar a sua fiabilidade na rede através da realização de testes. Um grande desafio do teste de controlo dos religadores é o facto de, frequentemente, ser difícil ter acesso aos terminais para conetar um aparelho de teste. A forma mais rápida e fácil de ligar ao controlador é através do conetor de controlo do cabo levando ao atual religador uma vez que este interface possui toda a corrente, tensão, sinais de abertura/encerramento e contactos auxiliares do disjuntor. Além disso a maioria dos religadores modernos utilizam uma única bobina para abrir e encerrar o disjuntor, e assim a tensão aplicada pelo controlador é apenas feita através de dois pinos do conetor onde, por exemplo, uma tensão positiva abre e de uma tensão negativa fecha o disjuntor. Se estes terminais estiverem corretamente ligados à entrada binária convencional de um aparelho de teste para medir a reação de um controlador a uma falha simulada, apenas um sinal pode ser medido de cada vez, o que torna qualquer teste praticamente impraticável. Os testes de entrada em funcionamento e manutenção são feitos, sobretudo, no local o que requer que o equipamento de teste seja robusto e suporte determinadas condições ambientais exteriores. O tempo necessário para efetuar os testes de todas as funções é sempre um problema quando se está no local. Ao utilizar um aparelho de teste de 3 fases com o software Smart Enough que não requer que as funções no controlador não sejam desativadas, este tempo de teste pode ser bastante reduzido. Com uma quantidade mínima de interação com o controlador, o dispositivo de teste não irá encontrar o problema ao deixar o local com as funções desativadas tendo como objetivo apenas o teste. O mais recente aparelho de teste da OMICRON, ARCO 400, tem incorporado uma possibilidade de medição de tensão negativa e positiva para evitar a religação, e pode ser universalmente conetado a qualquer controlador do religador com curtos adaptadores específicos do religador. O dispositivo simula o religador e permite testes de três fases do controlador tanto no ambiente do laboratório como no campo. Depois do teste, os relatórios têm de ser muitas vezes escritos manualmente em papel e, regressado ao escritório, a informação tem de ser inserida no sistema de gestão de ativos, que é novamente um processo demorado. O ARCO 400 da OMICRON foi construído com base em relatórios que podem ser transferidos diretamente para o sistema de gestão de ativos – assegurando um fluxo de trabalho rápido e fácil. A sincronização de testes de sistemas de distribuição automática no campo tornou-se um requisito, tal como as fracas ligações de comunicação possam ter um grande impacto no funcionamento correto de todo o sistema. Tal como os testes de função básicos, vários ARCO 400 podem ser sincronizados e simultaneamente injetados em vários controlos de religadores para simular falhas em cenários reais e verificar o correto funcionamento de mesmo do mais complexo esquema de automação.

OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at


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Quitérios® lança nova gama de produtos estanques – quadros Mondego® A Quitérios® apresenta-se no mercado como uma empresa atenta às necessidades dos profissionais do setor elétrico e de telecomunicações. Apostando constantemente na melhoria dos seus produtos e na criação de novas soluções através das várias ações que tem promovido junto dos principais players do mercado, a Quitérios® apresenta a sua mais recente gama de produtos, a série Mondego®. Composta por produtos da Classe II de Isolamento, a série Mondego® surge como resposta à necessidade de soluções (caixas de quadro), adequadas a instalações elétricas expostas a ambientes severos. Esta gama é composta por produtos com capacidade de instalação de 4, 8, 12, 24 e 36 módulos. Fabricados em ASA (Acrylonitrile Acrylic Styrene) – material com elevada capacidade de resistência aos raios UV – estes produtos, de instalação saliente, são adequados para

“As caixas de quadro da série Mondego® aliam a componente estética, muitas vezes negligenciada neste tipo de produtos, a um design funcional para uma fácil instalação. ” www.oelectricista.pt o electricista 58

aplicações no exterior, em locais com um risco significativo de penetração de corpos sólidos e líquidos, pois possuem um elevado grau de estanqueidade – IP 65. As caixas de quadro da série Mondego® aliam a componente estética, muitas vezes negligenciada neste tipo de produtos, a um design funcional para uma fácil instalação. Todos os produtos permitem a aplicação da fechadura metálica com chave, ideal para espaços recebendo público. De entre as principais caraterísticas diferenciadoras desta gama destacam-se: • A possibilidade de reverter a porta das caixas com capacidade igual ou superior a 12 módulos, sem necessidade de utilizar qualquer tipo de ferramenta; • A possibilidade de aplicação da calha DIN em duas posições (em altura), possibilitando a instalação de equipamentos com maior profundidade; • As marcações métricas na superfície do invólucro permitem, facilmente, abrir os rasgos necessários à entrada e saída de tubos ou cabos. Com as vantagens apresentadas, estes produtos são a solução ideal para instalações elétricas em ambientes mais exigentes – como, por exemplo, zonas junto à costa, instalações junto a painéis fotovoltaicos, recintos festivos ou feiras – onde os quadros

“(...), estes produtos são a solução ideal para instalações elétricas em ambientes mais exigentes – como, por exemplo, zonas junto à costa, instalações junto a painéis fotovoltaicos, recintos festivos ou feiras – onde os quadros elétricos necessitam de um grau de robustez e segurança elevados.” elétricos necessitam de um grau de robustez e segurança elevados. Para mais informações sobre a série Mondego®, aconselhamos a consulta do folheto no encarte desta revista ou em www.quiterios.pt.

QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 · Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt · www.quiterios.pt


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solução modular safetyDRIVE proporciona confiança e segurança funcional em máquinas e sistemas Para garantir a produção industrial com uma prevenção efetiva de acidentes e, simultaneamente, uma operação sem falhas, grandes desafios têm de ser ultrapassados. A engenharia de acionamentos é de primordial importância para assegurar a segurança funcional de máquinas e sistemas, o que requer soluções - tais como a tecnologia adaptável safetyDRIVE da SEW-EURODRIVE – que fiavelmente detetem os desvios que ocorrem nos perfis de velocidade ou posição especificados e, na eventualidade de uma falha, cortem a alimentação de energia ao motor de forma rápida e fiável. Seja nos conversores de frequência instalados em quadros elétricos ou nas instalações descentralizadas, a SEW-EURODRIVE disponibiliza um leque de funções de segurança incluídas no portefólio safetyDRIVE. Estas funções vão desde a ação de interrupção, desligar ou parar robots de soldadura na indústria automóvel até ao movimento, aceleração e paragem segura em teatros, passando pela comunicação fiável para paletizadores nas indústrias de embalagem e bebidas, por exemplo. Os pacotes modulares de serviços e soluções da SEW-EURODRIVE representam uma diferença crucial na segurança, adaptando-se a uma larga variedade de indústrias e incluindo o apoio de especialistas em todos os aspetos de segurança funcional.

“A tecnologia safetyDRIVE foi configurada para proporcionar aos clientes a máxima garantia legal e qualidade, bem como um elevado nível de eficiência ao longo de todo o ciclo de vida das máquinas e sistemas, contribuindo para reduzir riscos, custos, tempo e imprevistos.” www.oelectricista.pt o electricista 58

Para além da Diretiva Internacional de Máquinas e das Normas EN ISO 13849 a EN 62061 e IEC 61508, existem numerosas e, por vezes, complexas Normas e Diretivas com impacto em todas as áreas de máquinas e sistemas, desde o desenvolvimento à produção e às vendas. Os atuais desenvolvimentos na área da comunicação digital em rede também representam novos riscos e perigos potenciais que devem ser incluídos na equação. Para garantir que os utilizadores não se perdem no labirinto de regras e regulamentos, marcações CE e normas técnicas, a SEW-EURODRIVE agrupou as 16 fases do ciclo de vida da segurança e compilou os respetivos pacotes de serviço de segurança. Os produtos e serviços do programa safetyDRIVE são certificados pela TÜV alemã e podem ser combinados de forma flexível, proporcionando a solução mais adequada para toda e qualquer necessidade dos clientes. Os especialistas da SEW-EURODRIVE não se limitam a pesquisar de forma exaustiva todas as Diretivas e Normas. Trabalhando em estreita colaboração com os projetistas

e engenheiros dos clientes, fazem também a avaliação de riscos e usam os resultados para desenvolver um conceito de segurança adequado. Os riscos de responsabilidade dos clientes são reduzidos ao mínimo, através da validação extensiva das funções de segurança. Após o planeamento, a SEW-EURODRIVE fornece apoio no local para a instalação e documentação do sistema de acionamentos relacionado com a segurança de uma determinada máquina ou fábrica. A formação à medida em tecnologia de segurança e a consultoria em matéria de conformidade CE completam o portefólio de serviços da SEW. A tecnologia safetyDRIVE foi configurada para proporcionar aos clientes a máxima garantia legal e qualidade, bem como um elevado nível de eficiência ao longo de todo o ciclo de vida das máquinas e sistemas, contribuindo para reduzir riscos, custos, tempo e imprevistos. SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt


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Control Connect: está tudo nas suas mãos “Esta Inteligência Verde é evidenciada pelas vastas funcionalidades inovadoras que incluem a compensação por temperatura exterior, deteção de presença, temporizador de banho e autoaprendizagem, que permitem a adaptação dos padrões de utilização e rotina do consumidor. Para além do seu design e conforto, o Control Connect permite obter +4% de eficiência energética, de acordo com a Diretiva ErP. E em combinação com a Caldeira Mural de Condensação Eurostar Green, a mais eficiente do mercado, atinge uma classificação energética até A+, em aquecimento.”

A Vulcano sempre apostou na inovação tecnológica e no desenvolvimento de soluções cada vez mais inteligentes e eficientes ao nível energético, o que faz com que a marca possua uma oferta diferenciadora perante o mercado. Após o lançamento do conhecido Sensor Connect, o primeiro Esquentador Termostático Compacto, produzido em Portugal, com um design exclusivo e inovador com frente em vidro negro, painel touch e o único com tecnologia de conetividade – permite o seu controlo a partir de smartphones e/ou tablets através de uma aplicação gratuita conetada via Bluetooth Smart, surge agora o Control Connect, um termóstato inteligente programável com conexão wi-fi. Esta mais recente inovação da nova geração de soluções Vulcano permite uma fácil interação e controlo total do sistema de aquecimento central e de águas, a partir do smartphone ou tablet.

Com a sua programação avançada e tecnologia de conetividade, visualmente vem demonstrar que com Control Connect chegou o futuro. Para além da inteligência, do design

exclusivo, conforto e poupança, obtém ainda a eficiência energética nas habitações, reforçando a importância da sua aposta no conceito da Inteligência Verde. Esta Inteligência Verde é evidenciada pelas vastas funcionalidades inovadoras que incluem a compensação por temperatura exterior, deteção de presença, temporizador de banho e autoaprendizagem, que permitem a adaptação dos padrões de utilização e rotina do consumidor. Para além do seu design e conforto, o Control Connect permite obter +4% de eficiência energética, de acordo com a Diretiva ErP. E em combinação com a Caldeira Mural de Condensação Eurostar Green, a mais eficiente do mercado, atinge uma classificação energética até A+, em aquecimento. A grande motivação da Vulcano para continuar a apostar no futuro e desenvolver soluções que vão de encontro com as necessidades do consumidor e ambiente, passa pela procura constante de novos produtos, mais facilitadores e sustentáveis, mantendo­ ‑se assim na liderança das Soluções de Água Quente e Solar Térmico. Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

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Klippon® Connect da Weidmüller: série A Blocos de bornes com uma nova estrutura de gama: universal e para aplicações. Sob o nome Klippon® Connect, a Weidmüller está a distinguir a sua gama de bornes em duas categorias: gama universal e gama para aplicações. Os requisitos específicos determinam qual a mais adequada. Frequentemente, a padronização permite encontrar com a gama universal, uma solução sofisticada e adequada ao pretendido. Esta gama garante aos utilizadores as caraterísticas práticas do produto. Regra geral, a seleção do componente mais correto pretende manter a tecnologia de conexão e as funções exigidas em cada caso concreto. Para aplicações frequentes, como o controlo da distribuição de tensão e agrupamento de sinais, a Weidmüller garante as soluções mais indicadas com a gama para aplicações. Graças ao elevado nível das soluções para aplicações, estas garantem o aumento da eficiência e segurança e oferecem benefícios em termos económicos. Os utilizadores confiam totalmente que produto e aplicações se encaixam de forma personalizada.

Figura 1. Com o nome Klippon® Connect, a Weidmüller dividiu a sua gama de bornes entre gama universal e gama para aplicações.

Klippon® Connect: a gama universal A gama universal Klippon® Connect pode ser utilizada para implementar as soluções mais adequadas – incluindo as caraterísticas práticas do produto, serviços e consultoria para as aplicações – de uma forma padronizada. www.oelectricista.pt o electricista 58

Estes incluem o sistema de ligação Push In com botões incorporados, “pontes” para ligação adequada, identificadores eficientes, pontos de verificação e teste uniformes em cada ponto de contacto, assim como um pé de fixação ajustável. A tecnologia de ligação Push In garante uma cablagem segura e um manuseamento simples. O condutor é inserido no dispositivo de fixação até que ele pare e assim garantimos uma conexão segura e estanque ao gás. A tecnologia Push In permite que as instalações sejam feitas 50% mais rápidas do que com os sistemas de mola. O sistema de ligação pode ser utilizado tanto para condutores rígidos como flexíveis, com ou sem ponteira. Mesmo os condutores flexíveis podem ser ligados através de uma simples pressão no botão sem necessidade de utilizar ferramentas especiais. Para abrir o ponto do contacto, basta pressionar apenas o botão e o condutor ligado pode ser removido. E novamente não foram necessárias ferramentas especiais. Todos os shunts (pontes) podem ser simplesmente adaptados à aplicação e identificados de acordo. As novas etiquetas de identificação asseguram uma rotulagem eficaz da régua de bornes. Podem ser criadas e instaladas muito rapidamente. Cada ponto de contacto está equipado com um consistente ponto de verificação e de teste. O adaptador de teste individualmente configurado simplifica a manutenção e a resolução de problemas no armário de controlo. Também pode ser ligado a pontos de teste definidos para realizar e depois documentar no computador os testes automáticos. O protocolo de teste garante evidências de qualidade. Uma mola de ajuste do pé de fixação do borne compensa as diferenças nas dimensões da calha. Também facilita o ajuste e remoção dos bornes.

Klippon® Connect: produtos para aplicações recorrentes Os armários de controlo são configurados e concebidos de forma individual. Mas em praticamente todas as indústrias existem certas aplicações que são parte integrante das necessidades dos armários de controlo. A Weidmüller identificou estes campos de aplicação e desenvolveu soluções à medida. Estas soluções ajudam, de forma decisiva, a aumentar a produtividade, eficiência e segurança, uma vez que as funcionalidades dos produtos estão organizadas de uma forma

específica ou simplesmente não são incorporadas. As aplicações recorrentes são a cablagem do transformador de corrente e tensão, a distribuição da tensão de controlo, DCS marshalling, distribuição pelo edifício, cablagem de sinais, distribuição de energia, além da blindagem e ligação à terra.

Figura 2. Frequentemente a padronização permite encontrar a solução mais correta através da gama universal inovadora e orientada para funcionalidades.

Figura 3. Os bornes da Série A possuem um ponto de verificação e de teste uniforme em cada ponto de contacto.

Aplicação para cablagem de sinal O controlo dos processos de trabalho em máquinas e sistemas está a tornar-se cada vez mais complexo, o que significa que há mais sensores a monitorizar o processo de produção. Consequentemente são requeridos ainda mais os bornes modulares para combinar e estruturar os sinais em módulos finos. Quando comparado com as soluções de cablagem convencionais, os blocos de bornes iniciador-atuador AIO permitem aumentar a densidade da cablagem até quatro potenciais diferentes com uma largura de 3,5 mm. Esta gama inclui blocos de bornes modulares para ligar 3 a 4 condutores de sensores ou atuadores com ou sem conetores de


informação técnico‑comercial condutor de ligação à terra. Os cabos rígidos e os condutores com ponteira podem ser ligados de uma forma rápida e eficiente sem ferramentas, utilizando uma ligação Push In. O sistema de ligação está equipado com botões coloridos. Cada condutor – positivo, negativo, de sinal ou PE – tem a sua cor própria. O esquema de cores evita ligações incorretas de forma a tornar a instalação e manutenção mais eficientes. E em simultâneo, cada ponto de contacto possui o seu próprio ponto de teste e de verificação, o que permite testar as diferentes potências em cada ponto de contacto e, consequentemente, acelerar de forma significativa a velocidade do trabalho de teste no armário de controlo.

impedem também uma incorreta cablagem. Duas configurações possíveis – alternadas e agrupadas – aumentam a flexibilidade. Numa montagem alternada, os dois diferentes potenciais estão localizados num borne que reduz espaço adicional quando comparado com as estruturas convencionais. Além disso a solução APP possui uma atribuição de contacto correta, uma vez que os pontos de contacto individual estão claramente marcados e também numerados. Isto torna as tarefas de manutenção e de alteração muito mais fáceis. A solução do bloco estruturado pode ser rápida e facilmente combinada com os blocos de bornes modulares do mesmo tamanho e com acessórios padronizados. O sistema modular permite que os blocos de bornes modulares tenham um acesso fácil. A extensão envolve o uso do segundo ponto de ligação de shunt. As cores facilitam a distinção entre os diferentes potenciais. Assim é prevenida a cablagem incorreta e dispendiosa em termos de custos e de tempo. Os cabos rígidos e cabos com ponteira são instalados no sistema de ligação Push In de forma rápida, com segurança e fiabilidade e sem ferramentas.

Figura 8. Para obter elevados níveis de flexibilidade, a distribuição da tensão de controlo pode ser alternada (esquerda) ou agrupada (direita).

Figura 9. A expansão do bloco de bornes é fácil, bastando inserir um segundo shunt no segundo canal.

Figura 4. As novas etiquetas de identificação garantem uma rotulagem eficaz dos blocos de bornes modulares.

Figura 6. Os blocos de bornes iniciador-atuador AIO já se encontram orientados para futuros requisitos em automação.

Figura 10. maxGUARD da Weidmüller: inovadora solução na distribuição de tensão de controlo. A monitorização da carga e distribuição de potencial estão combinadas numa solução completa e convincente. Detalhe: os shunts reduzem o tempo e o esforço necessários para a cablagem entre a monitorização de carga

Figura 5. Os bornes modulares da Série A estão equipados

e os terminais de distribuição de potencial.

com botões de abertura.

Aplicação para a distribuição de controlo de tensão Os circuitos de controlo distribuem a energia elétrica desde a fonte de alimentação até aos diferentes consumidores a jusante. Isto significa uma cablagem de um número muito extenso de fios dentro de um espaço confinado e que pode levar, muitas vezes, a erros. A solução da aplicação APP da Weidmüller permite configurações muito claras e compactas com o objetivo de distribuir o controlo de tensão. O conceito modular pode ser adaptado de forma individual a cada tipo de máquina. A conceção padronizada do bloco de bornes do distribuidor e as opções simples shunts não poupam apenas espaço;

Figura 7. Nos bornes da Série A, todos os botões são identificados segundo as cores dos condutores.

Monitorização de carga e distribuição de potencial numa solução completa As distribuições de tensão de controlo seguras e de fácil manutenção que podem ser instaladas de uma forma que economiza tempo e espaço são muito importantes para máquinas eficientes e operações mais fáceis.

Com o sistema maxGUARD, o bloco de bornes (previamente instalado separadamente) para a distribuição de potencial às saídas dos monitores eletrónicos de carga fazem parte de uma solução de distribuição de tensão de controlo de 24 V DC. A nova combinação de monitorização de carga e a distribuição de potencial economiza tempo na instalação, aumenta a segurança durante as falhas e reduz a quantidade de espaço necessário na calha em 50%. Os elementos inteligentes de controlo, teste e ligação da tensão de controlo maxGUARD permitem um acesso seguro a todos os potenciais de tensão e circuitos de carga para a monitorização e a manutenção. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt www.oelectricista.pt o electricista 58

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armazenamento dinâmico de energia – gestão Link DC A Zeben apresenta o DSM 4.0 da Michael Koch GMbH. O DSM 4.0 é um módulo de gestão de Link DC para variadores de velocidade que permite a poupança de energia elétrica, ou aumentar a produtividade da sua máquina ou do sistema. O DSM 4.0, em muitos casos, pode conduzir a uma aceleração do processo e com isso um aumento da quantidade de peças produzidas por unidade de tempo. O DSM 4.0 interceta quedas de tensão que normalmente causam paragens e/ou perda de dados. Pode reduzir os picos de carga pedidos à rede elétrica e manter o fornecimento de energia ao sistema em caso de interrupções. O DSM 4.0 permite diferentes meios de armazenamento que podem ser escolhidos com base nos requisitos de aplicações. E tudo isso sem necessidade de manutenção.

Não importa qual a tarefa do Link DC, o DSM 4.0 irá cumpri-la. E vai fazê-la rapidamente.

sistema, caso se estas forem feitas para ciclos mais rápidos.

Tão rápido que os seres humanos e máquinas nem se aperceberiam se o DSM 4.0 não comunicasse com o controlador da unidade ou o controlo de nível superior. O módulo de gestão de Link DC DSM 4.0 carrega com a energia de regeneração do sistema e fornece­‑a sempre que necessário ou quando for dada a ordem. Apenas do melhor modo para a aplicação ou para a rede elétrica, onde os efeitos indesejáveis das cargas de alta potência podem ser nivelados e evitados.

Máquinas mais rápidas, quantidades mais elevadas, maior produtividade e mais lucro!

A sua utilização de forma constante permite a redução de custos. Assim o DSM 4.0 suporta as unidades de sistema eletrónico, especialmente em ciclos curtos, de uma forma que a vida útil das unidades de controlo é drasticamente ampliada e as paragens não planeadas são minimizadas. Este apoio pode até ter o efeito de acelerar o movimento das partes mecânicas do www.oelectricista.pt o electricista 58

Especialmente quando usado com baterias, o DSM 4.0 mostra a sua força como uma fonte de alimentação ininterrupta para redes DC. Quedas de tensão, bem como as interrupções na corrente, planeadas ou não, perdem a sua ameaça. De entre muitas outras aplicações o módulo de gestão de Link DC para variadores de velocidade, o DSM4.0 pode ser utilizado na gestão da energia gerada e na redução de cargas de energia. O DSM 4.0 pode também ser utilizado para o fornecimento de energia em caso de cavas de tensão ou falha de energia de rede.

Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt


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mercado técnico SMY133: avançado analisador de energia e datalogger com display Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt

A Zeben apresenta o avançado analisador de energia e datalogger, o SMY133 da KMB. O novo analisador de energia SMY 133 pode ser utilizado em aplicações de monitorização remota online, automação industrial, gestão de energia, avaliação de qualidade energética, eficiência energética, datalogger, quadros elétricos, entre outras. O SMY 133 é um avançado analisador de energia trifásico com display LCD a cores e registo e gravação de dados (datalogger) de eventos e alterações de rede. O SMY 133 foi especialmente desenvolvido para a monitorização de carga, e redes de Baixa, Média e Alta Tensão, monofásicas ou trifásicas. O analisador de energia SMY133 possui 3 entradas independentes de tensão e corrente e interface de comunicação RS-485, Ethernet ou USB. Este avançado analisador de energia permite ainda a medição de tensão, corrente, potência (ativa, reativa e aparente), frequência, fator de equilíbrio, fator de distorção, taxa de distorção harmónica geral da corrente e tensão, harmónicos individuais (até 50 A ordem) e energia ativa e reativa. A saída opcional a relé ou a impulsos pode ser programada para controlar outros equipamentos com base nos valores medidos (controlo do ventilador, sobretensão/sobrecorrente, entre outros). As saídas digitais podem também operar como saída de impulso para o medidor de energia elétrica incorporado. O SMY 133 está disponível com 3 módulos de firmware para a apresentação de relatórios e registo de eventos, deteção e registo preciso de ondas distorcidas e monitorização de sinais de controlo centralizado. A KMB é representada em Portugal pela Zeben – Sistemas Electrónicos.

Disponível em exclusivo na RS Components o novo gateway IoT da Siemens SIMATIC IOT2020 RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS Components distribui em exclusivo o novo gateway SIMATIC IOT2020 da Siemens. Segundo ditam as análises ao mercado, nos próximos anos encontraremos dezenas de milhares de milhões de dispositivos conetados à internet. Assim, há vários fatores que incentivam a Internet das Coisas: o hardware de código aberto está em pleno crescimento, os IDE (Integrated Development Environment) são cada vez mais fáceis de utilizar e hardware como Arduino apresenta constantes aperfeiçoamentos. Com estas premissas, a Siemens tem trabalhado com a RS Components para oferecer o IOT2020, uma solução fácil para que os engenheiros comecem a trabalhar com a Internet Industrial das Coisas, assumindo desafios num mundo mais conetado. O IOT2020 é um gateway IoT flexível desenhado para ter um funcionamento industrial continuado com os certificados correspondentes. Pode ser utilizado para recuperar, processar, analisar e enviar dados para muitos dispositivos diferentes utilizando as interfaces Ethernet, USB e micro SD. Este gateway também é o primeiro produto da Siemens compatível com software de códiwww.oelectricista.pt o electricista 58

go aberto como o IDE da Arduino e Linux, podendo ser utilizado com hardware de terceiros através de Modbus ou PROFINET. O IOT2020 também tem compatibilidade com diversas linguagens de programação como Java, C++ e JSON, graças a uma gama de IDE que inclui Eclipse e compiladores para Yocto Linux. Também é ampliável através do porto PCIe. O dispositivo tem um preço atrativo e inclui os certificados UL e CE, o qual resulta prático para um variado leque de clientes industriais. Permite desenvolver ideias utilizando código aberto para depois as converter em projetos e aplicações profissionais e é ideal para fins educativos porque garante uma experiência prática na qual as fases de aprendizagem são muito rápidas. “Com anos de experiência prestando serviços a clientes nos setores industrial e eletrónico, na RS temos orgulho de ter contribuído para esta evolução tecnológica. A tecnologia de código aberto adotada por Arduino simplificou a criação de protótipos eletrónicos, enquanto o desempenho da Siemens foi determinante no desenvolvimento da automatização industrial para atingir níveis de fiabilidade e interconetividade simplesmente impensáveis há dez anos”, assegura Paolo Carnovale, Head of Industrial Product Marketing na RS. “O Simatic IOT2020 facilitou a ligação entre os dois mundos, proporcionando a flexibilidade necessária para desenvolver novas aplicações IIoT”.

PTI da TEV disponível na versão de embutir e saliente TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt

A marca TEV disponibiliza o PTI na versão de embutir e saliente. O PTI está regulamentado segundo as indicações 3.2.2.3 do Manual ITED 3.ª Edição, sendo fabricadas numa caixa em material isolante. Este equipamento pode ser fornecido com uma caixa IP40 com tampa e há a possibilidade de adquirir o kit em separado para uma aplicação em calha DIN ou na versão com aperto de parafuso. O PTI é utilizado nos fogos construídos do tipo residencial, como elemento de interligação nas três tecnologias e pode ser instalado na zona coletiva ou na zona individual.

Trabalho seguro em armários Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

Aquando da ligação de dispositivos elétricos a disjuntores, a segurança do homem e da máquina deve ser tomada em conta. Assim os circuitos com uma corrente nominal de ≤ 20 A, os quais fornecem tomadas dentro ou sobre armários de máquinas devem ser fundidos por meio de um dispositivo de proteção de corrente residual (diferencial de corrente nominal de 30 mA). Isto é assegurado pela nova tampa de interface da Rittal para os disjuntores de circuitos RC. As tampas de interface fornecem um rápido acesso a tomadas e portas de rede que dispositivos externos – como computadores portáteis, programação e dispositivos de diagnóstico – precisam.


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O armário afetado permanece fechado e é protegido de influências ambientais e acessos não autorizados. Com a nova tampa de interface, um disjuntor de circuito RC pode ser facilmente encaixado no recorte previsto para este fim. Isto garante uma proteção standard da tomada. O disjuntor pode ser desligado sem abrir o armário, e assim, a segurança e o manuseamento são melhorados significativamente. O recorte é designado para standards comerciais RCBOs (Residual Current Operated Devices). Adicionalmente as ligações de tomada RJ45 e VDE estão disponíveis. Além disto, a Rittal também oferece tampas modulares de interface que podem ser fornecidas com diferentes interfaces mediante as necessidades.

XLED Home 2 e XL: projetor LED fabricado pela Steinel Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

O novo projetor LED é o vendedor de topo com um design sofisticado e moderno com linhas direitas. Graças ao painel LED totalmente giratório, todos os cantos da área de entrada podem ser iluminados com flexibilidade e consoante seja necessário. A tecnologia LED altamente eficiente juntamente com a cobertura opala proporciona um máximo de conforto de iluminação. Como um projetor individual ou interligado com a versão Slave, a nova geração inovadora da série de sucesso XLED Home 2 está disponível em branco, preto, grafite e prata. Ideal para as procuras mais exigentes em design e conveniência de iluminação máxima. Com 1184 lm ou 1608 lm com um consumo de energia de apenas 14,8 W ou 20W, referente ao modelo Home2 e Home 2 XL. Sensor Infravermelhos de precisão giratório (horizontalmente: 180 °, verticalmente: 90 °). Ângulo de cobertura de 140 °, alcance de 14 metros. Sistema de resfriamento composto de magnésio de alta condutividade térmica (HCMC). Grau de proteção de IP44 com Classe II.

Postos de trabalho IZI da JSL já disponíveis JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

A JSL apresenta os novos postos de trabalho IZI. De design moderno e elegantes, proporcionam uma integração estética total em ambiente de escritórios e doméstico, sendo a solução ideal na reabilitação da instalação elétrica e de telecomunicações em escritórios, stands, habitações, bibliotecas, hospitais, garagens e oficinas, bem como em estabelecimentos comerciais.


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mercado técnico De fácil e rápida instalação, os postos de trabalho JSL são agrupáveis na vertical e horizontal podendo a sua capacidade ser ampliada e evolutiva. Dotados de encaixe rápido, seguro e eficaz, estão preparados para receber aparelhagem 45 x 45 (tipo MOSAIC) de qualquer fabricante, bem como a aparelhagem americana tipo NEMA. Disponíveis na versão saliente e na versão de encastrar em paredes de cimento e/ou pladur. A versão saliente dispõe de tampas laterais amovíveis que aceitam diretamente as calhas minicanais: 20 x 10, 30 x 10, 25 x 17, 40 x 17, 25 x 25, 40 x 25 e tubo VD20 de qualquer fabricante. A versão de embeber aceita um tubo anelado de diâmetros 20 e 25, sendo fornecidas com um conjunto de parafusos e garras de ancoragem para paredes ocas. Encontra-se ainda disponível uma completa gama de acessórios para aparelhagem diversa e para a instalação de equipamento de proteção, disjuntores, diferenciais de terra, e outros.

Transformadores de isolamento CTEL – Companhia de Tecnologias de Empresa, Lda. Tel.: +351 228 300 500 · Fax: +351 228 300 672 ctel@ctel.pt · www.ctel.pt

Os transformadores da nossa representada Tecnotrafo têm um isolamento reforçado e cumprem com os requisitos das normas EN 61558, IEC 60726, bem como das normas NP 2627 ou CEI 176 consoante as diferentes aplicações, podendo ser monofásicos ou trifásicos. No que se refere a índices de proteção são aplicadas as diretivas das normas CEI-529-NP 999. O principal campo de aplicação é o de criar redes isoladas (regime de neutro IT) em locais onde tal é exigido pelos regulamentos em vigor. O isolamento galvânico criado entre o primário e o secundário garante uma total separação com níveis de isolamento superiores a centenas de MΩ. Os transformadores são executados com um índice de proteção IP00, sendo os mais adequados para a aplicação em quadros elétricos ou noutros locais protegidos. Quando colocados em caixas ou armários com a dissipação adequada, este índice pode ser convertido em IP213 ou em qualquer outro conforme definido nas normas portuguesas NP-999. Os TIs possuem uma proteção anti­ ‑corrosão através de um acabamento à base de resina, cumprindo assim os requisitos de proteção Classe II. A potência nominal disponível nesta gama de produtos varia entre os 2 e os 800 kVA. Para obter uma solução otimizada consulte a CTEL diretamente ou através dos seus distribuidores oficiais.

F.Fonseca apresenta sensores fotoelétricos PowerProx MultiTask da Sick F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Pela primeira vez, os sensores fotoelétricos PowerProx Multi­ Task da Sick oferecem todas as vantagens da tecnologia tem­po-de-voo no corpo de um sensor muito pequeno e com elevada velocidade de deteção. Os PowerProx da Sick detetam com fiabilidade objetos rápidos, objetos pequenos e pla­nos, assim como objetos pretos baços www.oelectricista.pt o electricista 58

ou brilhantes. Isto com alcances entre 5 cm e 3,8 m. E para uma maior flexibilidade estão ainda disponíveis até 8 saídas digitais virtuais através de IO-Link. As 4 variantes – Distance, Speed, Precision e Small – foram desenhadas para uma utilização num intervalo de aplicações alargado. Por isso, os PowerProx não são apenas a melhor solução como também oferecem a solução adequada para os seus requisitos: monitorização da ocupação de estantes, contagem rápida ou deteção de arestas são algumas das possíveis aplicações. Os sensores fotoelétricos da Sick são extremamente fiáveis e duráveis, apresentando inúmeras vantagens, desde a deteção fiável a grandes distâncias, mesmo em objetos brilhantes ou superfícies baças com reflexões do fundo. Com um ponto focal brilhante altamente visível sim­plifica o alinhamento e de ajuste simples e preciso através de poten­ciómetro ou botão de Teach-In. Robusto mesmo quando sujeito a elevadas cargas mecânicas graças ao corpo em Vistal™. Apresenta o corpo mais pequeno do seu tipo oferecendo flexibilidade para o desenho das máquinas. Os PowerProx da Sick são indicados para diferentes aplicações como deteção da ocupação de estantes, contagem rápida na indústria de embalagem, deteção precisa de arestas na indústria da madeira, controlo de existência e qualidade na indús­tria automóvel, indústria de manuseamento e assemblagem, proteção para portas e portões, entre outras.

Novo kit da ABB torna as atualizações de quadros de distribuição mais simples, fáceis e inteligentes ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

A ABB lançou os kits de atualização que mantêm os sistemas elétricos antigos em funcionamento por mais tempo, além de conetá-los a funções de gestão de energia com base na nuvem, supervisão e diagnósticos. De um modo prático, esses kits substituem os disjuntores Megamax antigos próximos do seu fim de vida útil por disjuntores inteligentes Emax 2 e reaproveitam o quadro de distribuição original. Ao incluir também o plug-in Ekip SmartVision da ABB, os quadros de distribuição elétrica antigos podem ser conetados à Internet das Coisas, Serviços e Pessoas. O Ekip SmartVision aumenta a fiabilidade e pode reduzir o consumo de energia até 30% ao combinar os recursos da conetividade e deteção dos disjuntores Emax 2 a uma plataforma de nuvem. O consumo de energia, os custos e o comportamento elétrico são continuamente monitorizados e analisados e os utilizadores recebem informações proativas para uma implementação rápida e fácil. A ABB lançou um disjuntor integrado e gestor de energia, o Emax 2, que contém um controlador de energia integrado que mede e avalia o consumo de energia para gerir o uso de potência de pico. Reduções de potências de pico até 15% são geralmente possíveis com uma significativa redução de custos. O Emax 2 é também o primeiro disjuntor de Baixa Tensão dentro da norma de comunicação IEC 61850, tornando-o num eficiente recurso de atualização de quadros de distribuição para aplicações micro e de redes inteligentes. Lançados pela ABB nos anos 90, os disjuntores Megamax tiveram a sua fabricação descontinuada e os custos de trocas de peças e serviços de manutenção tornam-se inviáveis. O kit de atualização é uma alternativa muito económica para uma substi-


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mercado técnico tuição completa nos quadros de distribuição. O kit de atualização Megamax dispensa a desmontagem de peças fixas existentes e a troca de cablagem de circuitos auxiliares. Com a simples adição de uma peça móvel engenhosamente projetada e a adição de recursos de cablagem simplificada e de segurança, o Emax 2 é encaixado com facilidade na sua devida posição, maximizando o tempo de operação.

Zeben apresenta o filtro de supressão de radio interferência Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt

Os filtros RFI/EMC são equipamentos da marca Block que em Portugal é representada pela Zeben. Estes filtros RFI são utilizados para a supressão de interferências eletromagnéticas de equipamentos individuais, e compostos por indutâncias de comutação integrada permitindo reduzir as tensões de perturbações radioelétricas e as correntes harmónicas originadas por variadores de velocidade e fontes de alimentação. Todos os filtros RFI da Block são reconhecidos através da norma UL, certificado CSA que asseguram as necessidades de baixas correntes de fuga. Os filtros de supressão de rádio interferência são compactos e económicos, existindo uma variedade de opções das quais: filtragem monofásica e trifásica (com neutro), tensão nominal entre 230 V e 520 V AC, corrente nominal 0-500 A, diferentes modos de instalação, entre muitos outros. Das principais vantagens destaca-se a filtragem a um estágio, eficaz para interferências parasitas que muitas vezes são provenientes dos cabos e a baixa corrente de fuga. A aplicação dos filtros de supressão leva, entre outros, ao aumento da proteção face aos equipamentos ligados no mesmo circuito.

Schneider Electric lança Easergy T300: monitorização e controlo digital para redes de distribuição elétrica

Para garantir disponibilidade elétrica fiável e reduzir tempos de interrupções na rede de Média e Baixa Tensão, o Easergy T300 inclui funcionalidades avançadas de deteção de defeitos. As funções incluem deteção direcional e não-direcional de sobre-intensidade, deteção de quebras de linhas e deteção de fusíveis fundidos. O dispositivo também deteta a perda do neutro BT. Poderosas capacidades de automação significam que o Easergy T300 pode ser aplicado para reconfigurar a rede e para reduzir os períodos de interrupção com automação centralizada e descentralizada. A medição exata da tensão e potência no Easergy T300 também ajuda na integração de recursos de energia de MT e BT ao disponibilizar esta informação de alta precisão ao sistema Volt-VAR para gestão em tempo real. Também ajuda a otimizar os fluxos de energia e monitorizar a qualidade da distribuição de MT e BT, de acordo com a norma EN 50160, mesmo na integração de geração distribuída intermitente. A análise exata de dados do Easergy T300 ajuda a otimizar investimentos de rede ao gerir situações de pico de carga em tempo real com dados precisos. Estes dados podem também ajudar na redução de falhas técnicas e não técnicas e otimizar a eficiência energética com melhoria de cálculos de fluxos de carga. O dispositivo de automação Easergy T300 faz parte da nova gama de produtos Easergy da Schneider Electric, que também inclui o relé de proteção Easergy P5. Estes novos produtos são apenas dois exemplos da inovação da Schneider Electric a todos os níveis.

PCS da TEV – Ponto de Concentração de Serviços TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt

O PCS da marca TEV está agora disponível na versão de embutir e saliente. O PCS é um equipamento para ser fornecido com possibilidade de combinar os painéis nos ATIs existentes da gama ITED3, e está segundo as indicações 3.2.2.4. da 3.ª edição do Manual ITED. Esta é uma solução muito económica sobretudo para as pequenas habitações. A marca TEV dispobiliza o PCS para 2 áreas, 4 áreas e um modelo para situações em que existe mais de 4 áreas.

Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com · www.schneiderelectric.com/pt

RS amplia a gama de equipamentos de proteção individual

A Schneider Electric apresentou o novo dispositivo de automação Easergy T300 na European Utility Week em Barcelona, em novembro. O Easergy T300 é uma solução inteligente preparada para as redes de distribuição elétrica inteligentes, que disponibiliza funções avançadas de monitorização, controlo e automação e aplica as mais recentes tecnologias de comunicação para operações locais e remotas, permitindo minimizar as interrupções de fornecimento, otimizar o desempenho da rede e reduzir custos operacionais. O Easergy T300 é uma solução integrada tudo-em-um para monitorização e controlo de MT/BT, uma ferramenta moderna desenvolvida para simplificar a operação desde a instalação até ao comissionamento e manutenção, com um design compacto e modular desenvolvido para diversas aplicações e configurável segundo as necessidades dos clientes, tem uma comunicação atualizada para sistemas preparados para o futuro, com protocolos abertos e um ciclo de vida digital, e ajuda a assegurar o controlo e aquisição de dados para a operação de redes elétricas incluindo cibersegurança do posto de transformação.

RS Components

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Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS amplia a gama de proteção individual com novos produtos da RS Pro e 3M, incluindo assim os sistemas de proteção contra quedas das marcas DBI-SALA® e Protecta®, juntamente com as proteções auditivas da 3M. Também foram produzidos guias e vídeos para facilitar a escolha dos produtos mais adequados. Os novos produtos da 3M têm um interesse especial: os protetores LEP-100 permitem atenuar os ruídos potencialmente prejudiciais e amplificam os sons mais baixos para poder escutar comunicações em ambientes ruidosos, e por outro lado os novos auriculares Peltor ProTac™ III oferecem proteção au-


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mercado técnico ditiva com retroalimentação estéreo graças à função de dependência de nível que atenua, instantaneamente, os ruídos prejudiciais a níveis inferiores a 82 dB, o que permite aos utilizadores serem ouvidos quando falam a um nível normal. Foram, igualmente, incorporadas as novas proteções oculares assim como o calçado de segurança da Honeywell. A RS também oferece a sua própria gama de produtos da marca RS Pro, de elevada qualidade e que inclui óculos de segurança, proteções respiratórias, kits para limpar derrames, um completo leque de bloqueios e aplicações de segurança. Demonstrou-se que os regimes de segurança eficazes e os programas de proteção individual têm um efeito positivo na produtividade. Quando estes se vinculam a uma filosofia de segurança holística, os benefícios aumentam e os riscos são reduzidos. A RS encontra-se numa posição idónea para ajudar os seus clientes a resolver os problemas de segurança mais complexos, indicando-lhes o caminho a seguir para obter o máximo desempenho.

série. Adicionalmente, um IGBT (interruptor em estado sólido) está ligado em paralelo ao contacto de extinção. Quando é necessário que o interruptor quebre um circuito, a corrente é comutada para o IGBT com abertura do contacto de extinção. De seguida, o IGBT é desligado para interromper a corrente e o contacto de isolamento abre para permitir o isolamento galvânico. Com esta disposição, em condições normais de funcionamento, nenhum dos contactos mecânicos tem de desligar a corrente de carga, o que significa que o arco elétrico e a erosão do contacto são virtualmente eliminados. Os interruptores híbridos DILDC300/600 da Eaton estão atualmente disponíveis em duas versões, com previsão de aumento da gama com novas introduções num futuro próximo. Ambas as versões são dispositivos de dois pólos e podem ser utilizadas em sistemas de até 1000 V DC. A frequência máxima operativa é de 100 operações por hora.

Eaton lança interruptores DC de 2 polos sem manutenção

Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

Eaton Portugal Tel.: +351 219 198 500 · Fax: +351 219 198 501

SensIQ EVO: detetor de movimento com nova funcionalidade Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

marketingportugal@eaton.com · www.eaton.pt

A Eaton pretende assegurar o controlo fiável da comutação DC frequente com a introdução da sua nova gama DILDC300/600 de interruptores híbridos. Compactos e seguros, os novos interruptores da empresa de gestão de energia suportam cargas de 300 a 600 A até 1000 VDC. Os interruptores convencionais requerem manutenção (substituição dos contactos) depois de cerca de 10 000 a 25 000 operações elétricas. Mas os novos interruptores DILDC da Eaton não necessitam de manutenção, proporcionando uma vida útil operativa de mais de 150 000 operações elétricas. Além de terem vidas úteis muito longas, os interruptores DILDC podem gerir 1000 V DC por pólo e fluxo de corrente em ambas as direções (bidirecional/insensível à polaridade). Os interruptores que podem ser controlados convencionalmente ou através de um controlador lógico programável (PLC), possuem um tamanho compacto reduzindo assim os requisitos de espaço para painéis que podem ser dispendiosos. Adicionalmente, os interruptores possuem uma bobine de amplo alcance que cobre as tensões operativas AC de 110 V a 250 V bem como tensões operativas DC de 110 V a 350 V. Os novos interruptores híbridos DC da Eaton representam uma solução tecnicamente eficiente e acessível numa vasta gama de aplicações. Estas incluem instalações de energia solar, sistemas de armazenamento de energia, bancos de teste de baterias e redes DC (como por exemplo em navios, fontes de alimentação nos materiais circulantes e infraestrutura de carga para veículos elétricos). Os novos interruptores híbridos DC da Eaton adaptam-se a aplicações dos setores de armazenamento de energia solar e de energia, onde a comutação fiável e segura de alimentações DC é um requisito fundamental. Nestas aplicações, a vida útil operativa e a operação bidirecional dos novos interruptores são vantagens pela sua capacidade de gerir operações de comutação frequente. Para alcançar um ótimo desempenho e uma vida útil longa, os interruptores DILDC300/600 da Eaton utilizam a nova tecnologia de comutação híbrida. Possuem dois contactos mecânicos – um contacto de extinção e um contacto de isolamento – ligados em www.oelectricista.pt o electricista 58

A referência numa forma compacta com design moderno, um sensor de infravermelhos com 4 piro sensores digitais integrados com um ângulo de deteção de 300° com 180° de abertura e com alcance de deteção ajustável em 3 direções. Permite uma programação através do Smart Remote com uma configuração bidirecional através do Smart Remote. Outras funcionalidades com comando RC 9. Detetor com potência de 2500 W (carga óhmica) com um ângulo de deteção de 300º com abertura de 180º e com um alcance de deteção de no máximo 2 – 20 metros, numa instalação de altura de 2 – 5 metros, com um ajuste do tempo de 5 segundos – 15 minutos, um modo impulso (aproximadamente 2 segundos), com uma regulação crepuscular de 2 – 2000 lux, e possibilidade de comutação permanente em 4 horas, e um grau de proteção IP54, Classe II.

Fácil instalação de cabos Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

Se os cabos podem ser facilmente instalados num armário que seja compatível EMC e se, ao mesmo tempo, se pode fornecer um alívio de tensão, isto vai poupar imenso tempo durante o trabalho de instalação elétrica. Tudo isto é particularmente verdade no caso de poder ser alcançado com um componente, tal como o trilho de fixação de cabo para o suporte de blindagem EMC com alívio de tensão. A montagem de cabos com diferentes diâmetros em armários e instalá-los de forma segura é complexo e, muitas vezes, consome muito tempo. Aqui há dois imperativos: de um lado o efetivo alívio de tensão que protege uma ligação de cabo a um ponto de


mercado técnico conexão de cargas mecânicas e, por outro lado, frequentemente compatibilidade eletromagnética (EMC). A compatibilidade EMC, desta forma, significa que os cabos blindados devem formar um contacto ao armário e à placa de montagem perto do seu ponto de entrada. Por causa deste contacto, as correntes de interferência que resultam de rápidos processos em dispositivos (tal como conversores de frequência) são, de seguida, desviadas para a sua fonte no sistema com uso de uma potencial compensação. Todos estes requisitos podem agora ser fácil e rapidamente implementados com os suportes de fixação de cabos Rittal, com blindagem EMC e com alívio de tensão, a partir da incorporação na secção em C do armário, a qual permite o posicionamento flexível da fixação de cabos e, por isso, uma alta densidade de instalação através da ligação flexível dos suportes, com blindagem EMC, à ligação simples do cabo às cabeças em T com abraçadeiras. Os suportes de montagem asseguram um posicionamento flexível e uma ligação condutora na secção do armário ou na placa de montagem.

Sistemas de chão: cobertura de proteção das caixas de pavimento em pisos de betão polido e sistemas Terrazzo OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt

Betonilhas naturais ou polidas ou com aparência Terrazzo – pavimentos com acabamento da superfície são a nova tendência na arquitetura de interiores. Para além das inúmeras opções de design, estes tipos de revestimento de pavimento são também muito apreciados por construtores e arquitetos. As betonilhas com acabamento de superfície podem ser aplicadas para projetos de design em edifícios residenciais e em espaços de utilização comercial. Os pavimentos de betonilha de elevada qualidade podem ser valorizados com a integração das modernas instalações elétricas embebidas no chão, usando a nova cobertura de proteção de betonilha. As tampas de aço inoxidável para caixas de pavimento possibilitam a instalação até 12 tomadas ou numerosas ligações de dados e multimédia da série de aparelhagem OBO Modul 45. A OBO BETTERMANN oferece uma nova solução de sistema de chão para os passos de processamento especial das camadas de betonilha: A cobertura de proteção da betonilha para instalações de caixas de pavimento de aço inoxidável em pavimentos contínuos sem juntas. O corpo da cobertura de proteção é colocado sobre a caixa de pavimento com a tampa de montagem, criando uma cofragem flutuante e, fechando os espaços entre a caixa de chão e o caixilho da tampa. As paredes laterais da cobertura são alinhadas para o tratamento da betonilha com acabamento de superfície para que a camada final possa ser derramada sobre a caixa de pavimento. A tampa de proteção em alumínio, para a cofragem da caixa de chão, pode ser polida com a camada de betonilha. O Terrazzo é um revestimento de superfície polido, composto por betonilha e aglomerados de pedra. A cobertura de proteção OBO é adequada para revestimentos de pavimentos como o Terrazzo no interior dos edifícios. A betonilha em mástique asfáltica é aplicada a uma temperatura até cerca de 250º. Isto não constitui nenhum problema para a cobertura de proteção da caixa de pavimento, cujos componentes são construídos em metal resistente. A betonilha de asfalto quente

pode ser aplicada diretamente contra a cobertura de proteção. A betonilha em mástique asfáltica é utilizada sempre que há elevadas exigências de isolamento térmico, isolamento acústico e elasticidade do pavimento.

MYeCOX: conetado à eficiência CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

O MYeBOX é um inovador analisador portátil de redes e da qualidade do fornecimento, indicado para a realização de auditorias energéticas. Este equipamento possui comunicações wi-fi e/ou 3G, permitindo a sua configuração e monitorização remota mediante um smartphone ou tablet, sem necessitar de estar presente na instalação. O MYeBOX possui uma memória interna e incorpora um recente sistema remoto de armazenamento de dados que permite a qualquer utilizador o acesso a estes a partir de um servidor gratuito na MYeBOX cloud. Para a realização de estudos mais complexos, o equipamento permite selecionar o período de registo de cada variável de forma independente oferecendo uma grande versatilidade. Graças à sua conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX, a realização de auditorias energéticas tornar-se-á numa tarefa fácil. As caraterísticas mais importantes deste equipamento são: comunicação wi-fi/3G segundo o modelo, app de gestão e controlo gratuita (Android e IOS), medição dos principais parâmetros elétricos e qualidade do fornecimento, 4 ou 5 entradas de medição de tensão e corrente segundo o modelo, eventos de qualidade em tensão segundo a EN 50160, registo de transitórios ou formas de onda, Classe A segundo a IEC 61000-4-30, 2 entradas e 2 saídas do transístor segundo o modelo, envio de alarmes por email, e análise de registos através de um software gratuito, PowerVision Plus.

Mobiliário flexível com design moderno e guiamento seguro com calhas articuladas da igus® igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal

Os postos de trabalho transformam-se e também o design do mobiliário. O mobiliário de escritório moderno carateriza-se pela flexibilidade e crescente automatização. Para estas aplicações, a igus® oferece as calhas articuladas ZF14 que permitem o guiamento dos cabos no mobiliário de forma segura e discreta. Secretárias que podem ser ajustadas em altura bastando premir um botão, mesas que se estendem e recolhem automaticamente ou armários que abrem com painéis para apresentações; hoje em dia o mobiliário de escritório orienta-se cada vez mais pelas necessidades individuais dos seus utilizadores. Simultaneamente, estes móveis automatizados devem inserir-se de forma www.oelectricista.pt o electricista 58

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mercado técnico harmonizada no design do espaço, sem a incómoda “confusão de cabos”. A solução passa por um sistema de transporte de energia, em que é possível reunir e movimentar os cabos com as fichas de forma segura. A igus® desenvolveu as calhas articuladas ZF14 que se adequam particularmente às aplicações do setor do mobiliário. As calhas articuladas ZF14 integram-se com facilidade no design moderno do mobiliário e são fixas através de terminais de fixação de encaixe rápido e fácil. Os terminais de fixação podem ser aparafusados ou colados graças à sua superfície lisa na parte inferior. Os terminais ligam-se à calha articulada graças aos pequenos encaixes que fixam as travessas e proporcionam uma fixação segura. Graças ao princípio easychain®, a colocação dos cabos à mão é particularmente simples, mesmo quando as calhas articuladas já estejam montadas no mobiliário. A utilização das calhas articuladas ZF14 permite uma proteção especial dos cabos, uma vez que dispõem de um interior extremamente liso. Neste sentido, o guiamento dos cabos é mantido em segurança mesmo após muitos anos. Para projetos de maior quantidade, é possível selecionar diferentes cores das calhas, baseadas no design de cada peça de mobiliário. O desenvolvimento das calhas articuladas ZF14 resultou diretamente das necessidades concretas dos clientes: atualmente mais de mil secretárias de fabricantes de mobiliário americanos e europeus estão a ser equipadas com as calhas articuladas da série ZF14.

No que à higiene e proteção contra a corrosão diz respeito, a indústria alimentar e de bebidas não tem margem para erro. Nesta área, as máquinas e os seus componentes são expostos a lavagens com alta pressão e a agentes de limpeza agressivos. Por isso, a Murrelektronik desenvolveu caixas de distribuição MVP12 Steel com fichas roscadas em aço inoxidável V4A que asseguram uma proteção IP69K. A MVP12 Steel da Murrelektronik funciona de forma fiável mesmo quando é submetida, sucessivamente, a procedimentos de limpeza, lavagem ou desinfeção. As exigências desta indústria tornam complexa a tarefa de cablar e condicionar cabos no processo, mantendo os requisitos e necessidades de higiene. Com a MVP12 Steel, um cabo será suficiente, reduzindo custos, número de ligações e espaço necessário. A MVP12 Steel pode ser instalada junto ao processo, permitindo que sensores e atuadores possam ser ligados a uma das suas 8 vias recorrendo a pequenos cabos de ligação. Como complemento às caixas de distribuição MVP12 Steel, a Murrelektronik disponibiliza ainda conetores M12 em aço inoxidável resistente à corrosão, completando uma solução robusta o suficiente para as mais exigentes aplicações da indústria alimentar e de bebidas.

Luminárias de emergência CrystalWay da Eaton lideram em design e segurança Eaton Portugal Tel.: +351 219 198 500 · Fax: +351 219 198 501

Distribuidores Y para sistema fotovoltaicos

marketingportugal@eaton.com · www.eaton.pt

Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A Phoenix Contact aumentou a sua gama de conetores para o fotovoltaico. Os novos e compactos distribuidores Y permitem agrupar strings de uma forma rápida e conveniente. Juntamente com a proteção de fusível ou díodos para strings, as entradas nas caixas de junção para strings podem ser duplicadas, reduzindo o custo da instalação. Os distribuidores Y permitem corrente até 40 A e uma tensão até 1500 V (UL: 1000 V). Apresentam-se com uma Classe IP66/IP68 e a temperatura de operação é de -40° C a +85° C.

F.Fonseca apresenta caixas de distribuição MVP12 Steel da Murrelektronik F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

Na indústria alimentar e de bebidas é necessário que as instalações e componentes de máquinas sejam fáceis de limpar e higienizar. As novas caixas de distribuição MVP12 Steel da Murrelektronik são a solução indicada neste ramo da indústria. Produzidas em aço inoxidável de elevada qualidade, estas implementam soluções descentralizadas em máquinas e instalações industriais. www.oelectricista.pt o electricista 58

A Eaton lançou uma gama atrativa de luminárias de sinalização de saída, permitindo indicar os percursos de evacuação nos edifícios comerciais sem comprometer a estética interior dos mesmos. A empresa de gestão de energia desenvolveu a contemporânea gama CrystalWay para definir novos padrões de design enquanto garante uma ótima eficiência e uma total conformidade com os regulamentos legais e recomendações mais recentes. Incluindo as versões autónomas e para sistema de bateria central, as luminárias CrystalWay são suficientemente flexíveis para se adaptarem a uma vasta gama de ambientes distintos, desde escritórios até aeroportos. Jean-Luc Scheer, Gestor de Produtos de Iluminação de Emergência na Eaton, afirmou: “Colocar em prática o planeamento e o equipamento necessários para preparar uma evacuação de emergência é uma das funções mais importantes que um proprietário ou gestor de edifícios pode ter. Na Eaton queremos tornar este processo tão simples quanto possível e é por essa razão que desenvolvemos a nossa nova gama CrystalWay de fácil integração num edifício. Tendo em consideração os aspetos estéticos, ergonómicos e técnicos, criámos uma gama que é atrativa para os utilizadores finais, arquitetos, gestores de edifícios e instaladores, independentemente do tamanho do edifício pelo qual estão responsáveis.” Os produtos foram sujeitos a um processo de design ecológico para cumprirem com as normas ambientais e os modelos autónomos estão equipados com uma bateria de iões de lítio sem cádmio. Além das suas credenciais ambientais, a gama CrystalWay cumpre com os regulamentos europeus, incluindo EN 60598-1 e EN 1838. Os instaladores beneficiam da pequena dimensão da unidade, uma caixa de derivação simplificada e uma gama de opções de montagem. A gama CrystalWay consiste numa solução de ‘uma caixa’ que é totalmente flexível e é fornecida com possibilida-


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mercado técnico de de duas alturas de pictograma, 100 mm e 150 mm, os quais são uniforme e claramente iluminados pelas luminárias em LED. Para permitir uma vasta gama de opções de instalação, os dispositivos disponibilizam uma sinalética de dupla face ou face simples, com acessórios que permitem a montagem suspensa no teto e na parede. Para garantir um desempenho ideal em salas claras ou escuras, as versões autónomas incluem também níveis configuráveis de iluminação de 50 a 500 cd/m2. Os proprietários e gestores de edifícios beneficiam de custos reduzidos de funcionamento e de manutenção. A gama CrystalWay incorpora a tecnologia LED, componentes duradouros e compatibilidade com tecnologias de teste automático como os sistemas CGLine+ e CG-S da Eaton. Com uma vida útil estimada de 100 000 horas, as intervenções para manutenção são drasticamente reduzidas.

PCS – Ponto de Concentração de Serviços já disponível JSL – Material Eléctrico, S.A.

C1 (compatibilidade eletromagnética) integrado, que permite a sua utilização em ambientes residenciais e comerciais, de acordo com a DIN EN 61800-3. Por um lado, os novos Sinamics V20 são apropriados para aplicações industriais como bombas, ventiladores, compressores e sistemas de transporte, entre outros. Por outro, também podem ser usados em ambientes residenciais e comerciais, por exemplo, em equipamentos de fitness, sistemas de ventilação e máquinas de lavar comerciais. As caraterísticas mais importantes dos Sinamics V20 são o rápido e fácil comissionamento, fácil operação e robustez. O modo “Keep Running” permite uma operação contínua, mesmo com flutuações na alimentação. Um sistema de refrigeração melhorado e cartas eletrónicas envernizadas fornecem um elevado grau de robustez elétrica e mecânica necessária para ambientes mais severos. Os Sinamics V20 podem ser ligados a controladores de alto-nível através do interface Modbus RTU/ USS integrado. Os Sinamics V20 estão disponíveis em sete tamanhos construtivos, otimizados para uma gama de potência entre os 0,12 e os 30 kW, para operação a 230 V monofásicos e 400 V trifásicos.

Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

Também para a remodelação de habitação, a JSL – Material Eléctrico apresenta o PCS – Ponto de Concentração de Serviços de acordo com o Manual ITED, 3.ª Edição. Centraliza a cablagem de diferentes tecnologias provenientes do PTI e permite a distribuição direta de sinal através de tomadas localizadas no próprio corpo do PCS (PC, CC e FO). Permite, tal como um normal ATI, a distribuição dos sinais de telecomunicações eletrónicas pelas tomadas terminais espalhadas pela habitação ou escritório através dos cabos de PC, CC e FO ligados ao PCS. Os PCS são fornecidos com uma placa de suporte a conetores RJ45, Empalmes tipo F (fêmea fêmea) e adaptadores SC-APC simplex. Fixação compatível com calha técnica embutida na parede. Contam ainda com entradas laterais amovíveis compatíveis com calha minicanal: 20 x 10, 30 x 10, 25 x 17, 40 x 17, 25 x 25, 40 x 25 e tubo VD20 de qualquer fabricante.

Siemens apresenta compacto conversor de frequência Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

A Siemens lançou os novos tamanhos construtivos FS AA e FS AB para o Sinamics V20, o conversor de frequência mais compacto da gama. Com apenas 68 milímetros de largura e uma altura de 142 milímetros, conseguiu-se reduzir substancialmente o espaço de instalação dos Sinamics V20 para motores de baixa potência. Os novos conversores de frequência de tamanho FS AA têm 108 mm de profundidade e potências de 0,12, 0,25 e 0,37 kW, e os de tamanho FS AB têm 128 milímetros de profundidade e potências de 0.55 e 0,75 kW para alimentação 230 V monofásica. Como opção a Siemens oferece o variador com filtro CEM www.oelectricista.pt o electricista 58

Conetores de cabos Weidmüller FreeCon Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

A indústria automóvel é confrontada com uma enorme pressão de custos e a busca pela redução do tempo de instalação. Para satisfazer estes requisitos em termos de cablagem robótica, a Weidmüller oferece uma solução inovadora e sofisticada no que diz respeito à cablagem de cabos FreeCon. Os conetores de cabo FreeCon foram desenvolvidos em estreita colaboração com os fabricantes de robots e da indústria automóvel. Com este conceito inovador, a Weidmüller oferece uma solução muito eficiente e conveniente para a ligação de alimentação, sinal e cablagem PROFINET. Os conetores de cabo FreeCon são uma alternativa interessante para as caixas de junção duplas utilizadas anteriormente. Na produção de montagem de cabos, estes são previamente montados através da luva sem conetores de encaixe e instalados depois. Se qualquer defeito de fabricação aparecer durante o teste posterior, todo o conjunto de cabo deve ser revisto e o problema resolvido. Este processo é demorado e caro. Mas isto já não acontece com os conetores de cabos FreeCon, uma vez que os acoplamentos compactos são projetados para que estes se encaixem através do conjunto de cabos para que os cabos testados e acabados possam ser retirados. A separação em tipos de concessão compacta simplifica, significativamente, o processo de montagem de cabos na indústria automóvel. Os cabos individuais também podem ser substituídos nos conjuntos de cabos, significando simples operações de reparação, manutenção e assistência e que origina uma redução de custos. Os conetores de cabos também podem ser usados com os conetores de encaixe tal como os conetores de cabos flutuantes no campo. O conceito inovador da cablagem da Weidmüller torna-a a cablagem de robots particularmente rápida e conveniente. Os conetores de cabos caraterizam-se pela sua carcaça de metal resistente com o grau de proteção IP67 e um reduzido tempo de montagem. Medindo 10 mm de espessura, o frame de retenção para o acoplamento apresenta uma conceção robusta que permite


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uma montagem resistente à vibração. São os tempos de instalação mais curtos dos conetores de cabos FreeCon que fazem a diferença. Os conetores de cabo V14 podem ser facilmente aparafusados com uma chave de boca. O utilizador pode escolher entre os seguintes conetores de cabos: a versão de inserção RJ45, a variante de conexão de alimentação Push-Pull e a variante híbrida.

Baterias de condensadores CISAR CTEL – Companhia de Tecnologias de Empresa, Lda. Tel.: +351 228 300 500 · Fax: +351 228 300 672 ctel@ctel.pt · www.ctel.pt

O excesso de consumo de energia reativa pelas cargas predominantemente indutivas de uma instalação, numa empresa, escritório, loja, edifício residencial, centro comercial ou fábrica faz decrescer significativamente o fator de potência de entrada, com o respetivo agravamento da fatura mensal a pagar ao fornecedor de eletricidade. Para resolver este tipo de problemas, a CTEL possui uma gama completa de baterias de condensadores da CISAR com caraterísticas diversas e variadas: monofásicas ou trifásicas, com potências desde os 2,5 até aos 1250 KVAR, com diversos números de escalões e respetiva composição dos mesmos, com ou sem interruptor geral de corte em carga, com regulador de energia reativa incorporado, com ou sem filtro de harmónicos, para fixação mural ou em pavimento, com armários com diferentes índices de proteção e em conjunto com uma vasta gama de opcionais e de equipamentos de medida. A gama de baterias de condensadores disponíveis varia desde as mais pequenas, do tamanho de uma folha A4, adequadas para habitação ou lojas, até às maiores compostas por vários armários e específicas para fábricas e para a indústria. A instalação de uma bateria de condensadores é sempre uma aposta ganha em termos de redução de custos e da obtenção de uma energia mais limpa para as cargas e de uma rede elétrica menos poluída.

Nova gama de sistemas KNX - Multitouch Pro e Push-button Pro Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric lançou a nova gama de sistemas KNX – o System M Pro (KNX Multitouch Pro e Interruptores KNX Pro) destinada ao segmento home premium. Trata-se de uma geração totalmente nova na ótica de interfaces de utilizador KNX, com uma utilização mais intuitiva, um design mais elegante e uma maior flexibilidade em termos funcionais.


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mercado técnico Os novos sistemas traduzem uma instalação KNX moderna, uma vez que o design foi totalmente desenvolvido com uma nova interface, semelhante à utilizada em smartphones e tablets. Foram ainda criadas várias funções que permitem uma utilização integrada com botões multi-funções convencionais. A nova gama de sistemas de interface de utilizador KNX oferece uma abordagem completamente nova para o projeto e instalação que beneficiam de maior simplicidade, rapidez e flexibilidade. Utilizados em conjunto, os equipamentos cumprem todos os requisitos para uma solução de controlo de espaço totalmente funcional, que oferece um elevado grau de conforto. Segundo Fernando Ferreira, EcoBuildings Manager da Schneider Electric: “Esta nova tecnologia pretende responder às exigências dos nossos clientes e reforçar o nosso posicionamento Life is On. Na Schneider Electric pretendemos ser líderes em inovação, fazendo com que os nossos clientes tenham à sua disposição os serviços e os produtos adequados às suas necessidades. Esta nova gama é mais um passo na implementação de casas cada vez mais inteligentes e eficientes.” Com o Multitouch Pro, todas as funções podem ser controladas utilizando diretamente o touchscreen. Os interruptores KNX Pro foram criados com um design de alta qualidade, adequandose a um ambiente sofisticado. Desta forma, a Schneider Electric oferece uma ótima combinação entre eficiência e design.

Participação da SEW-EURODRIVE Portugal na EMAF 2016: uma excelente aposta SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Como vem sendo hábito, a SEWEURODRIVE Portugal marcou presença na EMAF - Feira Internacional de Máquinas, Equipamentos e Serviços. Com uma ligação de longos anos a esta feira, a SEW-EURODRIVE Portugal termina a edição de 2016 com um sentimento claramente positivo. Num palco estratégico para a indústria portuguesa, a SEW-EURODRIVE Portugal recebeu a visita de diversos parceiros de negócio aos quais pode mostrar os seus mais recentes produtos e soluções analisando, simultaneamente, futuras perspetivas de negócio e cooperação. A elevada afluência a esta edição da EMAF, rondando os 43 mil profissionais, associada à forte atratividade do stand SEW com a mostra do Elevador para a Indústria Automóvel, tornou este espaço num local de passagem obrigatório para todos os que marcaram presença na EXPONOR. Este facto contribuiu também para que a SEW pudesse reforçar a relação com os seus clientes e restantes parceiros industriais, passando com eles os bons momentos que só uma relação empresarial sólida e duradoura pode proporcionar. A SEW-EURODRIVE Portugal agradece assim a todos aqueles que contribuíram para o grande sucesso que foi esta edição da EMAF 2016. Dos equipamentos e soluções que mais interesse despertaram destacamos os redutores cónicos da nova série K..9 - a eficiência acima dos 90% reduz significativamente o consumo elétrico e possibilita a utilização de motores mais pequenos, para a mesma aplicação; DriveBenefits - o módulo DriveTag, outra novidade no portefólio DriveBenefits, apoia os clientes da SEW-EURODRIVE na gestão do fluxo de materiais e nas tarefas de instalação. As DriveTags são etiquetas funcionais com códigos de barras colocadas nos acionamentos ou nas suas embalagens e que contêm informação personalizada à medida de cada cliente; o MOVIFIT® Compact – www.oelectricista.pt o electricista 58

novo conversor e arrancador suave para sistemas descentralizados – solução ótima para aplicações simples; e o ECDriveS® Mototambor - acionamento simples para transportadores de rolos; Durante a realização da EMAF 2016, a SEW-EURODRIVE Portugal participou, ainda, nas Jornadas da Manutenção 2016, onde Luís Reis Neves se debruçou sobre o tema “Indústria 4.0 – O papel dos acionamentos”. A vasta experiência da SEW, resultante dos seus 85 anos de história e dos milhares de instalações bem-sucedidas e, paralelamente, o constante desenvolvimento da sua gama de produtos e serviços, continuam a fornecer ao mercado novas potencialidades e soluções.

Mais de 15 000 km de cabo All Ground da General Cable instalados desde 2004 General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt

O cabo All Ground, uma inovação lançada em 2004 pela General Cable, teve um sucesso incontestável. Em 12 anos foram produzidos e instalados mais de 15 000 km de cabo. O cabo All Ground da General Cable é uma inovação tecnológica concebida para reduzir os obstáculos associados ao assentamento de cabos de rede de Baixa e Média Tensão, mantendo a capacidade de transmissão num nível aceitável para o operador. O que diferencia estes cabos é que não necessitam de areia para serem enterrados, o que possibilita a simplificação do local da obra ao reutilizar a terra original para voltar a tapar. O benefício não é apenas a nível financeiro, existe também uma redução do impacto ambiental durante a fase de instalação visto que o tráfego de camiões necessário para trazer areia para o local e retirar o excesso de material escavado é praticamente inexistente. Graças à proteção patenteada composta por uma bainha feita de materiais desenvolvidos para esta aplicação e à sua geometria estriada, os cabos All Ground podem ser enterrados diretamente no solo, mesmo em solos mais severos do ponto de vista mecânico. O revestimento termomecânico formado pela bainha faz com que o cabo tenha uma ótima resistência a choques mecânicos, perfuração e abrasão. A proteção mecânica de cada fase proporciona flexibilidade, possibilitando o fornecimento de cabos unipolares All Ground muito longos numa bobina, o que limita o número de emendas a realizar no local. É esta a razão do sucesso do cabo, que tem registado um constante aumento na procura desde o lançamento em 2004. Há mais de uma década que várias obras beneficiam da tecnologia do cabo All Ground da General Cable, poupando material e mão-de-obra. Instalações como o parque eólico Montagne Ardéchoise, em França, para onde a General Cable forneceu mais de 91 km de cabos All Ground para a instalação de 29 turbinas eólicas em 2015, podem ser concluídas mais depressa. É de salientar que esta tecnologia permite que os projetos sejam implementados em rotas otimizadas, visto que algumas secções de difícil acesso só são exequíveis sem areia. A experiência da General Cable permitiu melhorar o produto para responder às exigências do mercado e aos novos requisitos, oferecendo sempre um cabo com um desempenho superior. Este cabo pode ser usado para diferentes aplicações, tornando-o universalmente adequado. É eficaz em solos duros e severos, em zonas urbanas de difícil acesso, em parques eólicos e até em parques fotovoltaicos. Também é fundamental para a General Cable oferecer produtos mais amigos do ambiente, razão pela qual os cabos All Ground têm uma pegada de carbono reduzida.


mercado técnico “Controle o futuro”: campanha para o novo Control Connect da Vulcano Vulcano

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combinação com a caldeira mural de condensação Eurostar Green, a mais eficiente do mercado, atinge uma classificação energética até A+.

Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano lançou uma nova campanha de comunicação para a sua mais recente inovação, o Control Connect, um termóstato inteligente programável com conexão wi-fi. Com o mote “Controle o futuro”, a marca apresenta o seu mais avançado termóstato, associando a forma cómoda e inteligente de aceder a este controlador, através de um smartphone ou tablet, ao conceito de controlo e futuro da tecnologia, uma das apostas da marca. Visualmente procura demonstrar os três pilares associados ao novo produto – o design inteligente, o conforto e a eficiência energética, uma preocupação crescente, tanto da Vulcano, como do consumidor final. O controlador Control Connect faz parte da nova geração de soluções Vulcano que vêm aumentar o conforto e a eficiência energética em casa dos seus clientes, demonstrando a importância da sua aposta no conceito de Inteligência Verde. A sua programação avançada e tecnologia de conetividade permitem uma fácil interação e controlo total do sistema de aquecimento central e de águas, a partir do smartphone ou tablet, via wi-fi. Com um design exclusivo e inovador, é fácil de utilizar através do ecrã tátil ou da app gratuita, o Vulcano Control Connect encontra-se disponível na App Store e Google Play. A inteligência do Control Connect é também evidenciada pelas vastas opções de funcionalidades inovadoras que melhoram os níveis de poupança: compensação por temperatura exterior, deteção de presença, temporizador de banho e autoaprendizagem, em que o controlador se adapta aos padrões de utilização e rotina do consumidor. Adequado para cada estilo de habitação, permite obter +4% de eficiência energética em todas as caldeiras de condensação, de acordo com a Diretiva ErP. E em

JUNG inova com nova série LS ZERO totalmente embebida JUNG Portugal, Lda. Tel.: +351 229 407 750 info@jungportugal.pt · www.jung.de/pt

A JUNG apresenta a nova série de aparelhagem LS ZERO, uma nova série de mecanismos compatíveis com a clássica LS 990, para aplicação totalmente embebida. A instalação pode ser feita em paredes de tijolo, pladur ou em mobiliário permitindo que os mecanismos fiquem totalmente embebidos na parede (0 mm), sem remates, cortes ou juntas de separação. A série LS ZERO foi criada a partir da intemporal série LS 990 da JUNG e é uma reinterpretação do minimalismo extremo e possui uma sublime elegância, independentemente de modas ou tendências da decoração. Disponível em branco e em 26 acabamentos de “Les Couleurs de Le Corbusier”, esta nova linha do fabricante alemão proporciona uma harmonia absoluta entre a instalação elétrica e a decoração de interiores, permitindo a utilização das normais caixas de aparelhagem e os mecanismos tradicionais, com a utilização do aro inovador da LS ZERO, e utilizando apenas um acessório para que se obtenha um acabamento adequado e integrado na parede. A LS ZERO está disponível em aros simples, duplos e triplos, e garante todas as funcionalidades de domótica KNX até aos simples interruptores, permitindo a integração da tecnologia mais avançada com a decoração mais atual e vanguardista de interiores. Existe ainda uma variante de 3 mm de espessura para acabamentos onde sejam utilizados papéis de parede, permitindo que o corte do papel seja integrado no aro de remate proporcionando um aspeto mais limpo e harmonioso.

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mercado técnico CirBEON: ótima solução para o carregamento doméstico de veículos elétricos CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

Os veículos elétricos são muito mais eficientes: os seus motores aproveitam a energia consumida em mais de 90% e reduzem em cerca de 75% na emissão de CO2. Por estas e outras vantagens é cada vez mais habitual que estes tipos de veículos façam parte da nossa vida quotidiana. O momento do carregamento do veículo elétrico implica adicionar à instalação do nosso agregado um novo consumo que, em determinadas ocasiões, pode provocar interrupções do serviço e obrigar à ampliação da nossa instalação elétrica por não superar a potência contratada. O novo sistema inteligente eHome CirBEON é um avanço no carregamento de veículos elétricos, permitindo deixar a carregar o nosso veículo elétrico e a seguir utilizar eletrodomésticos e outros carregamentos na minha habitação como é habitual, sem haver outra preocupação. O eHome CirBEON ajusta o consumo do veículo elétrico de forma dinâmica, tomando como referência o consumo total suportado pela instalação e direciona para o veículo elétrico a potência disponível a cada instante, aproveitando os períodos de menor consumo para carregar o veículo elétrico com maior potência dedicada. Assim conseguimos evitar interrupções no serviço elétrico e não temos a necessidade de aumentar a potência contratada da nossa habitação.

EPLAN Harness proD 2.6: Zero preocupações até à fase de produção M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

tir resultados corretos. Os comprimentos para descarnamento e os isolamentos de cabos podem agora ser definidos na fase de desenvolvimento e representados de forma profissional nos planos de fabrico, garantindo aos utilizadores uma visão geral rápida e abrangente dos seus projetos. Normalmente, os softwares para projetos de cablagens oferecem as ferramentas mais adequadas do setor para calcular facilmente os comprimentos de cabos. No EPLAN Harness proD 2.6, esta funcionalidade permite também o contrário: os utilizadores podem predefinir um comprimento fixo para cabos de antenas, por exemplo. Durante o processo de desenvolvimento, o comprimento atual e o comprimento desejado são representados de forma exata e os utilizadores conseguem perceber, de imediato, o melhor modo para rotear os cabos. Ao mesmo tempo isto permite reduzir as variações, resultando em poupanças ao nível de custos nos armazéns e na produção. Funções adicionais para a criação de unidades de cabos permitem o agrupamento de elementos e a atribuição de números de componentes a unidades de cabos, proporcionando assim uma visão geral mais abrangente dos projetos. A ligação à Plataforma EPLAN e a compatibilidade do sistema com MCAD e ECAD garante um fluxo de trabalho contínuo entre a engenharia elétrica e mecânica. Outra nova funcionalidade é o facto de, com a versão 2.6, ser possível transferir os projetos EPLAN diretamente para o software de projeto de cablagens. A gestão de peças central da Plataforma EPLAN suporta um armazenamento integrado de dados pois os utilizadores apenas podem manter dados de referência num sistema, o que permite a utilização de processos de trabalho integrados na engenharia de cablagens, desde a fase de desenvolvimento até à fase de produção. A facilidade de utilização e os dados integrados em todas as fases estabelecem, assim, as bases para resultados rápidos e eficientes. Diversas melhorias funcionais no sistema contribuem para tornar os projetos de design de cablagens mais eficientes e acelerar os fluxos de trabalho dos clientes. O EPLAN Harness proD apoia todas as indústrias que necessitem de rotear cabos, como veículos especiais, fabricantes de equipamentos, pré-fabrico de cabos, fabricantes de máquinas e departamentos de empresas em que seja necessária uma cooperação interdisciplinar.

info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

A eficiência está em primeiro lugar mas o prazer da conceção não é menos importante: a nova versão 2.6 do EPLAN Harness proD é um software 3D/2D intuitivo que satisfaz todos os requisitos atuais em termos de engenharia de cablagens. Novas funcionalidades incluem melhorias nas especificações de produção que, além de esquemas de “alfinetes”, incluem esquemas de cablagens. O dimensionamento de cabos é agora efetuado de modo automático. Se necessário é possível rotear cabos com comprimentos predefinidos, de forma fácil e intuitiva. Com interfaces abertas, a cooperação entre as engenharias mecânica e elétrica torna-se um verdadeiro trabalho de equipa. Já se encontra disponível a nova versão 2.6 do software EPLAN Harness proD, para a engenharia de cablagens. Com base no modelo 3D de esquemas mecânicos e elétricos é possível desenvolver projetos de cablagens de forma intuitiva. O passo seguinte é a transferência destes dados para a produção, tendo sido realizadas atualizações importantes nesta área também: a integração de esquemas de cablagem 2D, automaticamente derivadas do ambiente de desenvolvimento 2D/3D, que especificam tanto os pontos de dimensionamento, como os pontos de ligação. Isto possibilita o dimensionamento automático, permitindo poupar tempo e garanwww.oelectricista.pt o electricista 58

maxGUARD Weidmüller: controlo inovador de distribuição de tensão Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

Com o Klippon® Connect, a Weidmüller apresenta a solução de conetividade pioneira para um eficiente planeamento, instalação e funcionamento. Como parte do portefólio de produtos Klippon® Connect, a Weidmüller oferece o maxGUARD que foi concebido de forma conclusiva e consistente para o desenvolvimento do controlo de distribuição de tensão. O maxGUARD fornece a monitorização de carga e distribuição de potencial numa solução completa, sendo convincente, eficiente e inovador. O maxGUARD é um produto de aplicação que responde às exigências específicas na construção de painéis. De um modo geral, os controladores de distribuição de tensão à prova de falhas e de fácil manutenção, que também podem ser instalados em menos tempo e com uma redução de espaço são necessários para as operações de máquinas e para as fábricas eficientes. O novo sistema maxGUARD integra os conetores de distribuição de potencial (que foram previamente ins-


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talados separadamente) com saídas de monitorização de carga eletrónico como uma solução completa num componente de distribuição de tensão de controlo 24 VDC. Uma nova combinação de monitorização de carga e distribuição de potencial, que economiza tempo durante a instalação, aumenta a segurança contra falhas e reduz a quantidade de espaço necessário nas réguas de conetores até 50%. O maxGUARD é caraterizado pela sua extrema facilidade de serviço. Desenvolvido para aplicações na construção de painéis em conexão, testes e operações permitindo o acesso seguro a todos os potenciais de tensão e circuitos de carga durante as atividades de comissionamento e manutenção. O maxGUARD pode ser utilizado de forma personalizada. De facto, a gama de variantes e os diferentes conetores de distribuição e os componentes adicionais permitem soluções personalizadas. Os pontos de teste sistematicamente integrados nas entradas e saídas do controlo da distribuição de tensão maxGUARD provaram ser de fácil manuseamento, acelerando as operações na solução de problemas. Para os efeitos de teste e verificação, os distribuidores de potencial têm alavancas seccionadoras práticas para a simples isolação galvânica do circuito de carga. O maxGUARD também é equipado com pontes conetoras, reduzindo assim o tempo e o esforço necessários para a cablagem devido a ligações transversais entre monitorização de carga e conetores de distribuição de potencial. O novo sistema de controlo de distribuição de tensão tem uma conceção particularmente direcionada para a economia de espaço: os monitores de carga eletrónica e distribuidores de potencial têm um passo de 6,1 mm.

Tecnologias de distribuição de energia Siemens na nova fábrica de automóveis da KIA Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt

A Hyundai Engineering Mexico assinou um contrato com a Siemens para o fornecimento e instalação de tecnologias de distribuição de energia nas novas instalações fabris da KIA Motors no México. O contrato abrange a instalação de todos os equipamentos elétricos da subestação responsável pela rede de distribuição elétrica da fábrica, incluindo os quadros de Média e Baixa Tensão, os transformadores de Média e Baixa Tensão e dois bancos de condensadores que garantem uma alimentação segura e estável e o funcionamento contínuo desta fábrica automatizada. A infraestrutura fabril começou a operar em meados de maio, e o contrato assinado com a Siemens está avaliado em cerca de 12 milhões de dólares (cerca de 10,7 milhões de euros). A KIA entregou o planeamento e a construção da nova unidade fabril à Hyundai Engenharia México, a qual, por sua vez, contratou à Siemens o fornecimento e a instalação de todas as tecnologias de distribuição de energia para a fábrica. O fornecimento inclui 10 quadros de Média Tensão


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mercado técnico NXAir, 38 transformadores de Média e Baixa tensão, 35 quadros de Baixa Tensão, e dois bancos de condensadores de 13,8 kV para reduzir as sobretensões transitórias e garantir uma distribuição uniforme da tensão. Graças ao seu portefólio de produtos end-toend, a Siemens pode garantir uma distribuição de energia segura e estável a toda a fábrica. Esta solução evita flutuações de tensão na rede de distribuição da fábrica que poderiam causar erros na tecnologia de automação, resultando na paralisação temporária das máquinas. Uma das razões pelas quais a Siemens foi contratada foi a sua capacidade de fornecer todos os componentes elétricos a partir de uma fonte e o facto da subsidiária do grupo alemão no México prestar assistência no local. A Siemens construiu os equipamentos para a nova fábrica de automóveis em sete unidades de produção localizadas em cinco países diferentes, e mesmo assim cumpriu um prazo de entrega de apenas seis meses.

WEG Portugal em Hannover com motor para atmosferas explosivas WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG apresentou na Feira de Hannover, que decorreu de 25 a 29 de abril na Alemanha, um motor W22Xd 315L IE4 da sua linha de motores elétricos para atmosferas explosivas, que tem a particularidade de estar apto para funcionar nas condições mais adversas, das temperaturas negativas do circulo polar ártico às temperaturas elevadas do deserto. Este motor concebido, desenhado e produzido na fábrica da WEG em Portugal é a prova da capacidade de Investigação & Desenvolvimento do corpo de Engenharia da WEG em Portugal, destacando-se da sua concorrência pela capacidade de arranque em temperaturas negativas (-55º C), sem necessidade de pré-aquecimento, o que se reveste de enorme importância em mercados como o mercado russo, em que as temperaturas negativas são um desafio à capacidade das máquinas instaladas. A linha de motores W22Xd/W22XdT está disponível nas alturas de eixo 315 a 1000, com potências entre 90 e 9000 kW e tensões até 10 000 V.

ser instalado em qualquer painel dos Sistemas de Proteção Comando e Controlo (SPCC). Acerca dos blocos de teste, estes são um acessório importante para a proteção, medição e controlo. Permitem que os técnicos de sistemas de proteções possam isolar rapidamente e com segurança os relés de proteção de modo a que os sinais de teste possam ser injetados e o desempenho do sistema de proteções verificado.

Barramentos de distribuição modulares ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

Os novos blocos de barramentos de distribuição DBL permitem uma distribuição dos circuitos elétricos de uma forma económica, adaptável e flexível a partir de uma fonte de entrada para vários equipamentos em circuitos de quadros elétricos de distribuição e de controlo industrial. O design compacto e modular exclusivo dos blocos de distribuição DBL permite uma fácil instalação com uma grande flexibilidade de utilização. Graças à tampa frontal reversível exclusiva podem também ser utilizados como dispositivos de agrupamento, muito utilizados nas aplicações de geração solar, combinando os vários circuitos das strings solares numa saída para o inversor solar. Os blocos de distribuição DBL são adequados para quadros de controlo e distribuição comerciais e industriais, bem como para quadros elétricos para aplicação em centrais de solar fotovoltaico. As vantagens principais são: o benefício de 3 configurações num produto (pólo único ou múlti pólo e agrupamento), tampa reversível que facilita a identificação e cablagem, 1500 Vcc adaptados aos mais recentes inversores para aplicação de geração solar, redução nos custos de cablagem e no stock e montagem, economia até 50% em relação às barras de distribuição convencionais e tempo de montagem reduzido em 80%. As caraterísticas principais passam pelas capacidades nominais de 80 A a 400 A, ao ser compatível com condutores de alumínio e cobre e tendo uma capacidade de conexão até 185 mm² (350 kcmil). Os blocos modulares têm como funções o pólo individual, três a quatro pólos até 11 saídas e os bornes têm como funções 2 a 10 pólos até 20 saídas.

MVA Electrotecnia fornece blocos de teste para os painéis AT e MT dos Sistemas de Proteção Comando e Controlo (SPCC)

Tecnologia de ligação para micro-inversores

MVA – Electrotecnia, Lda.

www.phoenixcontact.pt

Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

Tel.: +351 214 879 000 · Fax: +351 214 879 007 mva@mva.pt · www.mva.pt

Os Sistemas de Proteção Comando e Controlo (SPCC) instalados nas Subestações da EDP Distribuição (EDPD) têm vindo a evoluir, de forma muito significativa, nos últimos 20 anos, com isso a normalização e uniformização dos equipamentos e sistemas auxiliares, tornou-se não só uma necessidade mas também um objetivo a alcançar para promover ganhos de eficiência nas atividades de comissionamento e manutenção. A MVA Electrotecnia desenvolveu uma solução de blocos de teste que permite a utilização de um único bloco de teste que pode www.oelectricista.pt o electricista 58

A Phoenix Contact apresenta ao mercado um novo sistema de ligação específico para micro-inversores no sentido de simplificar a instalação de sistemas fotovoltaicos em telhados. Este sistema modular permite reduzir os tempos de instalação, especialmente em sistema híbridos. Os conetores e cabos pré-assemblados com comprimentos adequados aos painéis mais comuns do mercado asseguram uma instalação rápida e simplificada. Cada micro-inversor no sistema tem o seu módulo. As ligações são Plug&Play, sem necessidade de eletrificação manual. As ligações não podem ser desfeitas sem o acessório específico, o que garante a máxima segurança em operação.


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calendário de eventos evento

temática

local

data

contacto

ROBOPARTY

Construção e Dinamização de Robots

Guimarães Portugal

02 a 04 março 2017

SAR e Universidade do Minho roboparty@roboparty.org www.roboparty.org

EXPOMAFE

Feira Internacional de Máquinas Ferramenta e Automação

São Paulo Brasil

09 a 13 maio 2017

Informa Exhibitions liliane.bortoluci@informa.com www.plasticobrasil.com.br

FEIMAFE

Feira Internacional de Máquinas Ferramenta e Sistemas de Manufatura

São Paulo Brasil

20 a 24 junho 2017

Reed Exhibitions Alcantara Machado info@reedalcantara.com.br www.reedalcantara.com.br

evento

temática

local

data

contacto

TÉCNICO/A DE MAQUINAÇÃO E PROGRAMAÇÃO CNC

Formação na Área de Construções Mecânicas

Ermesinde Portugal

02 janeiro 2017 a 29 junho 2018

CENFIM ermesinde@cenfim.pt www.cenfim.pt

MAQUINAÇÃO – TORNEAMENTO

Formação na Área de Construções Mecânicas

Ermesinde Portugal

07 fevereiro a 02 março 2017

CENFIM ermesinde@cenfim.pt www.cenfim.pt

ISC BRASIL

Feira e Conferência Internacional de Segurança

São Paulo Brasil

18 a 20 abril 2017

Reed Exhibitions Alcantara Machado info@reedalcantara.com.br www.reedalcantara.com.br

COTEQ

Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos

Rio de Janeiro Brasil

15 a 18 maio 2017

Abendi – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção coteq@abendi.org.br www.abendi.org.br

formação, seminários e conferências

www.oelectricista.pt o electricista 58

feiras




artigo técnico

Componentes eletrónicos 3.ª Parte 6. O Transformador O que é um transformador?

Onde podemos situar o transformador?

210 119

Figura 1. Transformador Abaixador.

Figura 3. Transformador.

Como é constituído um transformador? Um transformador é constituído por duas ou mais bobines ou enrolamentos, e um circuito magnético que vai acoplar essas bobines. Uma bobine consiste num fio condutor, enrolado sobre ele próprio, que concentra o campo eletromagnético. Existem diversos tipos de transformadores, com diferentes tipos de construção, mas todos funcionam com o mesmo princípio: indução magnética.

Figura 2. Tipos de transformadores.

De uma forma bastante resumida podemos caraterizá-los da seguinte forma: O transformador elevador recebe, no primário, uma tensão mais baixa e apresenta no secundário uma tensão mais elevada. O transformador abaixador recebe, no primário, uma tensão mais elevada e apresenta no secundário uma tensão mais baixa. O transformador de isolamento é um transformador cujas tensões do primário e

Figura 4. Constituição do transformador.

Núcleo do transformador O núcleo deve ser de material ferromagnético como: – Ferrite; – Aço silicioso; – Ferro macio; – Alnico – Alumínio, Níquel e Cobalto (Al+Ni+Co).

electrónica 04 4.º Trimestre de 2016

Tipos de transformadores Existem vários tipos de transformadores, cada um com a sua função.

Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando • IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com

Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo elétrico que tem a finalidade de isolar um circuito, elevar ou diminuir uma tensão, casar impedâncias entre diferentes circuitos, ou realizar a filtragem em circuitos de radiofrequência.

do secundário são iguais e o objetivo é apenas obter um isolamento elétrico entre o circuito ligado ao primário e o circuito ligado ao secundário. O transformador de corrente é um transformador cuja corrente induz nos terminais do enrolamento do transformador, uma f.e.m.i. (força eletromotriz induzida), que será proporcional à corrente que lhe deu origem. Um autotransformador é um transformador que tem apenas um enrolamento e cuja tensão de saída é obtida consoante a divisão de tensão do enrolamento.


artigo técnico

A fim de produzir um caminho de baixa relutância para o fluxo magnético, o núcleo é laminado para reduzir a indução de correntes parasitas ou de correntes de Foucault. Estas correntes produzem perdas por efeito de Joule. No entanto existem também transformadores com núcleo de ar.

Como funciona um transformador?

electrónica 04 4.º Trimestre de 2016

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De acordo com a Lei de Faraday, quando o enrolamento primário do transformador é submetido a uma tensão variável no tempo, é gerado um campo magnético, também ele variável. Como o núcleo do transformador tem uma baixa relutância magnética, ou seja, é permeável ao campo magnético, o campo magnético gerado no enrolamento primário vai envolver o enrolamento secundário do transformador. Este, ao ser envolvido por um campo magnético variável, vai criar aos seus terminais uma diferença de potencial (d.d.p.), também ela variável.

u2 = tensão eficaz do enrolamento secundário N1 = Número de espiras do primário N2 = Número de espiras do secundário i1 = corrente eficaz do primário i2 = corrente eficaz do secundário Através da relação de transformação torna-se possível realizar inúmeros exercícios. Observe os exemplos que se seguem:

Exercício 1 Um transformador abaixador 230 V/9 V tem no primário 1600 espiras. Calcule o número de espiras do secundário. Pela relação de transformação: u1 = u2

230 N1 ⇔ 9 N2

=

1600 1600 x 9 ⇔ N2 = = 62,60 N2 230

Exercício 2 Um transformador 230 V/18 V é percorrido no secundário por 2 A. Qual a corrente elétrica do primário? Pela relação de transformação: u1 = u2

230 i2 ⇔ 18 i1

=

1600 ⇔ i1 = i1

2 x18 = 0,156 A 230

Transformador ideal

Transformador real

Um transformador ideal pode ser caraterizado por: – Os seus enrolamentos não apresentarem perdas óhmicas; – Não ter dispersão magnética, tendo uma ligação magnética perfeita; – O seu núcleo magnético ter uma relutância nula.

Ao contrário do transformador ideal, o transformador real: – Apresenta perdas no cobre devido à resistência nos enrolamentos; – Apresenta perdas magnéticas no núcleo; – É afetado pelo efeito de histerese; – Apresenta correntes parasitas ou correntes de Foucault. Para minimizar as correntes parasitas usam-se, geralmente, materiais de baixa condutividade, como é o caso do aço silício, isoladas umas das outras por verniz. Podemos encontrar transformadores com vários tipos de núcleos:

Assim, de acordo com a Lei da conservação da energia:

NúcleO de ar

NúcleO de FerrO

NúcleO de FerriTe

auTOTraNsFOrmadOr

Figura 6. Simbologia dos tipos de núcleo do transformador.

S1 = S2 ⇔ u x i1 = u2 x i2 Assim a relação de transformação é dada pela expressão: n=

u1 u2

=

N1 N2

=

i2 i1

Figura 5. Expressão matemática que traduz a relação de transformação.

Em que: n = RT = Relação de transformação u1 = tensão eficaz do enrolamento primário

Notas práticas Na escolha de um transformador, bem como na sua utilização prática, há alguns aspetos importantes que devemos ter bem presentes. 1. Qual a tensão desejada á saída do transformador? 2. Qual a corrente que será consumida? O transformador é projetado e fabricado para um valor máximo de corrente que irá suportar. De acordo com esses cálculos será feita a escolha do diâmetro do fio de cobre a utilizar nos enrolamentos. Esse valor jamais deverá ser ultrapassado pois, se isso acontecer, o transformador irá queimar. 3. Ao ligar o transformador á rede elétrica, jamais deve permitir que os terminais do(s) secundário(s) se unam entre si, pois isso irá provocar um curto-circuito no secundário do transformador que fará com que este queime.


artigo técnico

Ficha Técnica 4 Introdução à Eletrónica 7. análise de circuitos em corrente alternada 7.1 Grandezas variáveis no tempo

Corrente Alternada sinusoidal O valor da corrente elétrica apresenta valores positivos e negativos (bidirecional). É usual utilizar abreviadamente AC para designar esta corrente.

Figura 49. Sinais periódicos ondulatórios ou pulsatórios.

Na Figura 50 são representados os sinais triangulares e quadrados.

Figura 50. Sinal alternado triangular e alternado quadrado.

7.2 Caraterísticas da Corrente Alternada sinusoidal Figura 48. Gráfico de uma Corrente Alternada sinusoidal.

As correntes e tensões alternadas sinusoidais assumem uma particular importância uma vez que qualquer sinal periódico alternado se pode considerar como a soma de sinais alternados

electrónica 04 4.º Trimestre de 2016

Figura 47. Gráfico de uma Corrente Contínua.

210 121

Corrente Contínua O valor da corrente elétrica é sempre constante ao longo do tempo. É usual utilizar abreviadamente DC para designar esta corrente.

As ondas alternadas puras distinguem-se das ondas ondulatórias porque possuem um valor médio algébrico nulo. Nestas ondas, o conjunto dos valores assumidos em cada sentido designa-se por alternância, teremos assim uma alternância positiva e uma alternância negativa. O conjunto de duas alternâncias consecutivas designa-se por ciclo. O valor assumido, em cada instante, por uma corrente (i) ou tensão (u) é chamado valor instantâneo, que se representa por uma letra minúscula. A Figura 49 representa dois sinais ondulatórios, à esquerda um sinal obtido à saída de um retificador de onda completa e à direita um sinal em dente de serra.

Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt

Nas fichas técnicas anteriores, os circuitos foram analisados considerando que a fonte de tensão apresenta caraterísticas contínuas, originando uma Corrente Contínua conforme a Figura 47. Existem, no entanto, outras formas de corrente elétrica, como por exemplo, a disponibilizada pela Rede Elétrica Nacional ao consumidor final que apresenta as caraterísticas de uma Corrente Alternada sinusoidal. A Figura 48 representa esta forma de onda.

Em termos gerais podemos dividir as correntes elétricas em unidirecionais, onde está incluída a Corrente Contínua e onde os eletrões se movimentam sempre na mesma direção, e bidirecionais onde está integrada a Corrente Alternada sinusoidal e onde o movimento dos eletrões se dá nos dois sentidos. O esquema seguinte apresenta a classificação em função do tempo das grandezas bidirecionais:


artigo técnico

sinusoidais de frequências múltiplas. Iremos definir de seguida as grandezas que caraterizam um sinal sinusoidal.

provocar o mesmo efeito calorífico no mesmo intervalo de tempo. O valor eficaz representase por I ou U. A expressão matemática que o define é apresentada de seguida: I=

Período da onda É o tempo em que ocorrem duas alternâncias consecutivas, ou seja, é o tempo gasto num ciclo. Representa-se por T e exprime-se em segundos. Frequência da onda É o número de ciclos efetuados num segundo. Representa-se por f e a sua unidade é o Hz (Hertz). A frequência do sinal está associada à sua utilização. A rede elétrica nacional disponibiliza uma Corrente Alternada sinusoidal com uma frequência de 50 Hz, o que significa que apresenta 50 ciclos ou períodos por segundo. Cada ciclo apresenta um período de 20 ms e pode ser calculado pela expressão matemática que relaciona a frequência e o período:

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210 122

f=

Imáx. = 0,707 · Imáx. √2

O valor eficaz da tensão da rede elétrica nacional é de 230 V. Este é o valor apresentado pelo voltímetro na medição desta grandeza. Os aparelhos de medida (voltímetros e amperímetros) registam o valor eficaz da tensão ou da corrente quando em medição de um sinal alternado sinusoidal. Para a visualização da forma de onda da tensão é utilizado o osciloscópio. A Figura 51 representa as caraterísticas desta tensão. Caraterísticas do sinal – Frequência: 50 Hz – Período: 20 ms – Valor eficaz: 230 V – Valor máximo: 325 V – Valor médio: 207 V

1 T

Amplitude ou valor máximo É o valor instantâneo mais elevado atingido pela onda. Há amplitude positiva e amplitude negativa. Ao valor medido entre os valores de amplitude positiva e amplitude negativa chama-se valor de pico a pico. Valor médio O valor médio representa o valor que uma Corrente Contínua deveria ter para transportar a mesma quantidade de eletricidade, num mesmo intervalo de tempo. A expressão matemática para determinar o valor médio de uma Corrente Alternada sinusoidal é dada pela seguinte fórmula: Imédio =

2 · I = 0,637 · Imáx. π máx.

Figura 51. Caraterística da tensão alternada sinusoidal monofásica da Rede Elétrica Nacional.

A equação seguinte permite fazer uma representação gráfica de uma grandeza alternada sinusoidal e calcular o valor instantâneo do sinal num determinado momento t: i = Imáx. · sen (ω · t + φ) Note-se que (ω) é a velocidade angular e é caraterizada pelo número de radianos percorridos pela sinusoide por segundo e apresenta a unidade de radianos por segundo (rad/s). A expressão matemática seguinte permite calcular esta grandeza: ω = 2π · f

Notas A expressão para o valor médio da tensão será idêntica com a alteração da variável.

O ângulo de desfasamento φ é o ângulo que a onda faz com a origem da contagem dos ângulos, no instante inicial.

Deverá ser considerado apenas metade do ciclo de uma Corrente Alternada sinusoidal, pois o valor médio de um ciclo é nulo, já que este se repete na parte positiva e na parte negativa.

Valor eficaz O valor eficaz de uma Corrente Alternada é o valor da intensidade que deveria ter uma Corrente Contínua para, numa resistência,

7.3 Circuitos em Corrente Alternada A relação expressa pela Lei de Ohm, ou seja, o quociente entre a tensão e a corrente, mantém-se em análise de circuitos em Corrente Alternada. Este quociente assumirá a designação em Corrente Alternada de impedância (Z) e assumirá a unidade Ohm (Ω), tal como em Corrente Contínua. Z=

U I


artigo técnico

A diferença entre a grandeza impedância (Z) e a grandeza resistência (R) está relacionada com a dependência da frequência da impedância. Em Corrente Alternada, a relação entre a tensão e a corrente depende, para uma dada frequência, da impedância Z e ângulo de desfasamento φ. Iremos introduzir ainda uma nova grandeza, a reatância (X), associada aos condensadores e às bobinas. A Figura 52 representa esta relação.

tínua e o efeito de carga e descarga deste componente.

Figura 55. Circuito capacitivo alimentado por uma Corrente Alternada.

Figura 52. Representação gráfica da resistência e reatância.

7.3.1 Circuito puramente óhmico em Corrente Alternada Ao aplicar a Lei de Ohm aos sucessivos instantes da tensão alternada que alimenta o circuito da Figura 53, e uma vez que Z = R (pois o circuito é considerado um circuito ideal e a reatância é nula), facilmente se verifica que, à medida que a tensão aumenta, a corrente também aumenta e que, quando a tensão aplicada muda de polaridade, também a intensidade de corrente muda de sentido.

Figura 54. Representação vetorial e cartesiana da tensão e respetiva corrente num circuito puramente óhmico.

7.3.2 Circuito capacitivo em Corrente Alternada Na realidade não existe um circuito capacitivo puro, mas sim um circuito série entre a resistência e um condensador, denominado de circuito RC. Iniciaremos a análise por considerar o condensador puro, de forma a perceber o comportamento desta componente na presença de uma Corrente Alternada. Neste tipo de circuitos e devido à influência da frequência teremos de considerar a grandeza reatância, nesta caso reatância capacitiva (XC). Consideremos o circuito da Figura 55 composto por uma lâmpada e por um condensador. Na edição anterior foi analisado o funcionamento do condensador em Corrente Con-

1 2π · f · C

Notando que f é a frequência do sinal de alimentação em Hertz (Hz) e C é a capacidade do condensador em Farad (F). Para desenharmos as curvas da tensão e da corrente iremos analisar o funcionamento do circuito. Ao iniciar-se a carga do condensador, a tensão aos seus terminais é nula tendo, ao contrário, a corrente o seu valor máximo. À medida que a carga vai aumentando, aumenta a tensão nos seus terminais, diminuindo consequentemente a corrente até se anular, o que sucede quando a tensão aos terminais do condensador atinge o valor máximo. Na descarga, as curvas decrescem simultaneamente. No instante em que se inicia a descarga, a tensão parte do seu máximo positivo e a corrente do seu mínimo valor (nulo). O condensador descarrega-se quando as armaduras têm igual número de eletrões atingindo, nesta altura, a corrente o seu máximo negativo. A Figura 56 apresenta o desfasamento da onda da tensão e da corrente num circuito puramente capacitivo onde poderemos analisar que a corrente está avançada 90º em relação à tensão.

electrónica 04 4.º Trimestre de 2016

As curvas representativas da tensão e corrente estão em fase, ou seja, a um máximo da tensão corresponde um máximo da corrente, o mesmo sucedendo para os zeros. Neste caso, o ângulo de desfasamento φ é nulo. A Figura 54 apresenta o gráfico da corrente e da tensão no circuito.

XC =

210 123

Figura 53. Circuito resistivo alimentado por uma Corrente Alternada.

O comportamento do condensador em Corrente Alternada é um pouco diferente. A lâmpada integrada no circuito irá brilhar de forma constante, uma vez que efetuará o efeito de carga e descarga em cada um dos ciclos, não perdendo totalmente a energia armazenada. A corrente média no circuito dependerá da frequência, que será tanto maior quanto maior for a frequência da tensão aplicada, e da capacidade do condensador, cujo valor médio será tanto maior quanto maior for o valor da capacidade do condensador. Será fundamental definir a grandeza reatância capacitiva (XC) que é a oposição do condensador à passagem da corrente elétrica, segundo a fórmula seguinte:


artigo técnico

A tensão aplicada à resistência é dada pela aplicação direta da Lei de Ohm da seguinte maneira: UR = 330 · 160 x 10-3 = 52,8 V

Figura 56. Representação vetorial e cartesiana da tensão e respetiva corrente num circuito puramente capacitivo.

7.3.3 Circuito capacitivo real – Circuito RC Como analisado anteriormente, nos circuitos não encontramos condensadores puros ou ideais, mas sim condensadores reais que são equivalentes à série de um condensador ideal e de uma resistência. Para a análise deste tipo de circuitos consideremos a Figura 57 onde iremos calcular os seguintes parâmetros: – A reatância capacitiva; – A frequência da tensão; – A tensão aos terminais da resistência; – A tensão aplicada ao circuito; – A impedância do circuito. – O ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.

Para o cálculo da tensão total iremos utilizar o diagrama vetorial analisado na Figura 52 que é obtido do circuito considerando os seguintes pressupostos: – A tensão e a corrente na resistência estão em fase (desfasamento de 0°); – A tensão e a corrente apresentam um desfasamento de 90° relativamente ao condensador, estando a tensão em atraso; – A tensão no condensador está, por conseguinte, atrasada 90° em relação à tensão na resistência. O diagrama vetorial assume a seguinte configuração onde, pelo Teorema de Pitágoras, obtemos a equação para a tensão total. Este é também denominado de triângulo das tensões.

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210 124

U 2T = U2R + U2C ⇔ UT = √ U2R + U2C = √ 52,82 + 322 = 61,7 V

Figura 57. Circuito RC.

Figura 59. Triângulo das tensões. Nota Matemática O teorema de Pitágoras relaciona os três lados do triângulo retângulo e enuncia que, em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos Figura 58. Representação vetorial e cartesiana da tensão na resistência e no condensador.

A tensão de alimentação é uma onda alternada sinusoidal. Iremos começar por calcular a reatância capacitiva do circuito utilizando a Lei de Ohm generalizada: XC =

UC I

=

32 160 x 10-3

comprimentos dos catetos:

C2 = A2 + B2

= 200 Ω

A frequência da tensão alternada de alimentação será calculada da seguinte forma: XC =

1 2π · f · C

⇔ f=

1 2π · Xc · C

=

1 2π · 200 · 2 x 10-6

= 36,2 Hz

A impedância do circuito poderá ser calculada através da Lei de Ohm generalizada ou


artigo técnico

do triângulo das impedâncias, que se obtém dividindo cada um dos lados do triângulo das tensões pela corrente que percorre o circuito.

Nota Matemática As razões trigonométricas serão apresentadas considerando o triângulo retângulo Δ [ ABC ], retângu-

Z2 = R2 + X 2C ⇔ Z = √ R2 + X 2C = √ 3302 + 2002 = 385,9 Ω

lo em B, onde está representado o cateto adjacente, o cateto oposto e a hipotenusa.

Figura 60. Triângulo das impedâncias.

Para finalizar a análise do circuito, iremos calcular o ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente. Poderemos utilizar o triângulo das impedâncias para este cálculo e utilizar uma das razões trigonométricas, conforme se pode ver a seguir: cos φ =

R Z

=

330 385,9

= 0,855 ⇔ φ = -31,2º

cos α =

cateto adjacente hipotenusa

sen α =

cateto oposto hipotenusa

tg α =

cateto oposto cateto adjacente

Na próxima edição serão analisados os circuitos puramente indutivos, circuitos RL e circuitos RLC em Corrente Alternada.

Bibliografia do artigo –

A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Curso Tecnológico de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricida-

Figura 61. Cálculo do ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.

de, Porto Editora, ISBN 972-0-43540-2.


artigo prático

Faça você mesmo O primeiro passo para a realização do projeto é a execução do desenho esquemático. Neste caso, foi utilizado o software Multisim.

Neste primeiro trabalho projetámos um circuito, que poderá ser alimentado com uma pilha de 9 V. Um primeiro interruptor fará acender um LED, um segundo interruptor fará acender uma lâmpada e um terceiro interruptor fará tocar um buzer. Este é um circuito bastante simples e com poucos componentes mas que lhe permite ter um primeiro contacto com a montagem prática de circuitos, onde pode observar algo a acontecer. Tabela 1. Lista de material para montagem prática do Figura 1. Desenho esquemático realizado em Multisim.

circuito.

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maTerial FOrNecidO 1 PCI com o circuito já impresso (Ilhas e pistas)

electrónica 04 4.º Trimestre de 2016

Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando • IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com

Vamos iniciar a montagem prática de circuitos, onde procuramos aplicar alguns dos componentes estudados.

1 Resistência de 390 Ω

De seguida, vamos trabalhar o circuito em Ultiboard, para realização do layout da PCI.

1 Led Vermelho de 5mm

1 Lâmpada de 12 V DC com suporte para soldadura em PCI

Figura 2. Desenho esquemático realizado em Ultiboard.

1 Buzzer de 12V

3 Interruptores para soldadura em PCI

1 Suporte para pilha de 9 V Figura 3. Desenho esquemático realizado em Ultiboard.


Podemos também observar o nosso projeto em 3D.

Figura 4. Desenho esquemático realizado em 3D.

Em alternativa á placa com o circuito já impresso, é possível realizar o mesmo circuito utilizando uma placa pré-perfurada.

Figura 5. Placa pré-perfurada.

montagem prática do circuito 1. Antes de iniciar a soldadura, coloque os componentes dispostos numa superfície limpa e organizados.

Figura 6. Componentes organizados antes de iniciar a soldadura.

2. Realize, de forma correta, a soldadura de todos os componentes. 3. Teste o seu circuito.


bibliografia

MÁQUINAS ELÉTRICAS E ALGUNS ENGENHOS - VOLUME I

16,95 € Autor: André Fernando Ribeiro de Sá, António Eduardo Pereira Coutinho Barbosa Editora: Publindústria • Edição: 2016 ISBN: 9789897231988 • N.° de Páginas: 236 Língua: Português • Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

conteúdo: Atualmente as máquinas elétricas desempenham um papel muito importante não só na indústria como no dia-a-dia da generalidade da população. São muito utilizadas como geradores para produzir energia elétrica, convertendo energia mecânica em energia elétrica, e para produzir energia mecânica como motores, convertendo a energia elétrica em energia mecânica, e ainda como transformadores, transformando o nível de tensão, importante não só na utilização de energia elétrica como na sua distribuição e transporte. O livro realiza uma abordagem teórica e prática, numa perspetiva multidisciplinar, para facilitar a compreensão das máquinas elétricas, disciplina aliciante. Índice: Conceitos básicos de circuitos elétricos de potência. Alguns conceitos fundamentais de mecânica. Conceitos fundamentais da conversão de energia em eletrotecnia. Máquinas de corrente contínua. Transformador monofásico. Transformador trifásico. Transformadores especiais.

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AUTOMAçãO ÓLEO-HIDRÁULICA: PRINCíPIOS DE FUNCIONAMENTO

19,95 € Autor: António Ferreira da Silva, Adriano Almeida Santos Editora: Publindústria • Edição: 2016 ISBN: 9789897231568 • N.° de Páginas: 200 Língua: Português • Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

conteúdo: Este livro surge para suprir uma lacuna no mercado português que sistematize a abordagem aos princípios fundamentais da óleo-hidráulica. Pretende-se apoiar os estudantes de engenharia e técnicos que ao longo da sua atividade, nomeadamente nas áreas da óleo-hidráulica, necessitem de conceitos de funcionamento dos sistemas de acionamento óleo hidráulico. Neste livro são abordados os principais elementos dos sistemas de automação óleo-hidráulica detalhando os seus princípios de funcionamento. São ainda apresentados os princípios físicos e expressões matemáticas necessárias à compreensão dos processos de transmissão de energia através do óleo, dimensionamento de atuadores, circuitos hidráulicos elementares e uma série de problemas resolvidos. Índice: Introdução à óleo-hidráulica. Princípios físicos e expressões matemáticas. Fluidos hidráulicos, reservatórios e acessórios. Bombas e motores hidráulicos. Atuadores hidráulicos. Válvulas hidráulicas. Acumuladores hidráulicos. Acessórios hidráulicos. Circuitos hidráulicos elementares. Problemas resolvidos. Anexos. Bibliografia. Índice remissivo.

REFRIGERAçãO II - MANUAL DE APOIO AO ENSINO E à PROFISSãO

35,00 € Autor: António José da Anunciada Santos Editora: Publindústria • Edição: 2016 ISBN: 9789897231766 • N.° de Páginas: 526 Língua: Português • Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br

conteúdo: A refrigeração, normalmente conhecida como a arte de produzir frio artificialmente, é um “vetor” da ciência termodinâmica que trata do transporte do calor entre meios a temperaturas distintas. Apesar dos processos básicos associados às máquinas de produção de frio não terem sofrido grandes alterações ao longo dos tempos, as questões climáticas e energéticas têm vindo ultimamente a influenciar a indústria da refrigeração. Direcionado para o frio alimentar, este documento estruturado em 12 capítulos, segue temas que abrangem os conteúdos programáticos do ensino profissional, universitário e regulamentos comunitários para cursos de gases fluorados destinados a profissionais que manuseiam as instalações frigoríficas. Índice: Evaporadores e condensadores. Dispositivos de controlo e auxiliares. Compressores. Tubagens em sistemas de refrigeração. Manutenção e avarias em instalações de frio comercial. Eletricidade aplicada e simbologia. Anexos. Ferramentas informáticas para o frio. Tabelas. Bibliografia.





nota técnica

mobilidade elétrica, o futuro? Josué Morais, Diretor Técnico

nota técnica 130 mobilidade elétrica, o futuro?

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artigo técnico luz certa

reportagem 133 indústria 4.0 dominou a MATELEC 2016 135 produção inteligente em debate no PLC 2016 137 case study iluminação tecnologicamente avançada necessita de um comando e proteção à medida informação técnico-comercial 139 a domótica da ABB adiciona valor às novas habitações 141 igus® define o caminho para o futuro: maior rapidez através de inovações digitais 143 MM ENGENHARIA INDUSTRIAL: EPLAN Education Campus: licença de rede gratuita até 300 alunos 145 Pronodis: Steinel parceiro KNX em detetores de presença e outros sistemas 149 TecIT: parceiro estratégico 151 TEV2: HENSEL: quadros de distribuição estanques KV formação 153 remodelações e reabilitações de instalações elétricas (2.ª Parte) 157 ITED segurança e Saúde no Trabalho: medidas de proteção 159 consultório técnico

O futuro constrói-se no presente. Diz-se por aí que os novos empregos daqui a 10 anos serão algo de que ainda não temos ideia nenhuma. Talvez, mas no que à mobilidade diz respeito, vislumbra-se já a utilização maciça, talvez exclusiva, do recurso a equipamentos elétricos. Na via-férrea já há muito que a tendência aponta para o uso de comboios elétricos em detrimento das máquinas Diesel-Elétrico (motores diesel acionam geradores elétricos que alimentam os motores elétricos da tração), pese embora o facto de ainda termos vias não eletrificadas devido ao esforço financeiro que tal acarreta. Já está em projeto a eletrificação da linha do Minho até Valença que avançará em breve, ficando a faltar a conclusão do troço da linha do Douro desde Caíde até Barca D’Alva. Esperemos que também possa avançar em breve, embora em termos estéticos para a belíssima paisagem duriense não seja favorável. Em Portugal iniciamos o processo com o Decreto-Lei n.º 39/2010 de 26 de abril, tornandose numa aposta pioneira na mobilidade elétrica. Neste diploma legal deu-se o mote para as regras de acesso à mobilidade elétrica, nomeadamente para a aquisição de veículo elétricos, VE, para a implantação de uma rede de pontos de carregamento, para as condições de acesso livre dos utilizadores dos veículos aos pontos de carregamento, para a obrigação de instalar pontos de carregamento em edifícios novos e ainda a adoção de regras para a instalação dos pontos de carregamento em edifícios existentes. Estão também já definidas as Regras Técnicas para implantação de pontos de carregamento nos diversos locais. As Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, RTIEBT publicadas pela Portaria n.º 949-A/2006, foram já atualizadas (alteração) pela Portaria n.º 220/2016, de 10 de agosto, que vem introduzir a Secção 722 às RTIEBT, decorrente da mesma introdução na Norma IEC 60364-7-722 da Comissão Eletrotécnica Internacional, CEI, vertido também no Documento de Harmonização HD 30364-7-722 do CENELEC. Esta nova secção refere-se às Regras Técnicas aplicáveis à implantação de pontos de carregamento de veículos elétricos. Ao nível de veículos ligeiros de passageiros, de transportes públicos, de transporte de mercadorias e desportivos, assistimos agora a uma rápida expansão, surgindo notícias quase diárias de novas soluções e novas apostas das “velhas” e de novas marcas que vão surgindo no mercado. Os motores elétricos para veículos automóveis tiveram também uma enorme evolução com um conjunto muito vasto de soluções (experiências também) a surgir no mercado. Pese embora os motores de indução de Corrente Alternada terem a primazia pela elevada fiabilidade e baixa manutenção, com o contributo importantíssimo da eletrónica de potência no seu controlo e melhoria da eficiência, assistimos também ao renascer dos motores de Corrente Contínua, utilizadas em várias soluções formuladas. O “calcanhar de Aquiles” de todo o processo de evolução tem sido a autonomia dos veículos. Neste capítulo as baterias de acumuladores estão a evoluir de forma acelerada, com um incremento importante da autonomia, que a breve trecho poderá ser definitivamente resolvido com uma solução pelo menos apreciável e durável. As baterias de iões de lítio são as que melhores soluções têm proporcionado, mas outras soluções deverão aparecer em breve. Entretanto, a Câmara de Lisboa anunciou o investimento de 60 milhões de euros em 250 autocarros elétricos para a Carris. Na Alemanha foi revelada a intenção de que a partir de 2030 não se fabricarão mais motores de combustão interna, prevendo-se então que todos os veículos passarão a ser de tração elétrica. Há hoje uma “grande pressão” para que a mobilidade elétrica se transforme numa realidade a curto prazo. Será o fim anunciado da utilização de combustíveis fósseis na mobilidade caminhando para a sustentabilidade e para uma melhoria do ambiente? E o Planeta agradece. www.oelectricista.pt o electricista 58

130


131

artigo técnico

luz certa TecIT – Tecnologia, Inteligência e Domótica, S.A.

A tecnologia de LED é já irreversível, trata-se de uma revolução disruptiva na indústria da iluminação.

Temperatura de cor & Índice de restituição cromática (IRC)

No quadro atual da dependência energética torna-se, cada vez mais, necessária a preocupação com a conservação dos recursos naturais e com uso adequado das fontes de energia; mundialmente estão a ser adotadas políticas de eficiência energética e consequentemente a redução das emissões de CO2. O raciocínio por trás dos dispositivos de iluminação no quadro atual da dependência energética é bastante simples: • Lâmpadas menos eficientes convertem menos de 15% da energia em luminosidade, perdendo o resto na forma de calor. Lâmpadas mais eficientes podem economizar milhões de euros, diminuir a dependência do petróleo e reduzir significativamente os gases de efeito estufa. • A tecnologia LED permite novas possibilidades de design de iluminação em aplicações existentes e desenvolver novas aplicações onde podemos dar asas à nossa imaginação.

Com efeito, “Mais Luz não significa Melhor Luz”. Vejamos um bom exemplo de como a iluminação afeta a nossa sensibilidade e tomada de decisão na aquisição de produtos alimentares. A utilização adequada e harmoniosa da iluminação em cada categoria de alimentos é essencial na obtenção da cor perfeita, temperatura e apelo visual para cada tipo de alimento, sem alteração das caraterísticas específicas de cada produto e da real qualidade dos mesmos. A iluminação é, portanto, parte integrante das melhores técnicas comerciais quando aplicada de forma a realçar as cores naturais e texturas de cada produto exposto, tornando-os mais atrativos e apetecíveis. A temperatura de cor indica a aparência de cor da luz emitida pela fonte luminosa, comparada ao fluxo luminoso emitido pelo corpo negro a uma determinada temperatura. A sua unidade de medida é o Kelvin (K). Um aspeto importante é que a temperatura da cor não pode ser utilizada isoladamente, mas em conjunto com o IRC. A capacidade da lâmpada reproduzir bem as cores (IRC) é independente da sua temperatura de cor. O “Índice de Reprodução de Cor” (IRC ou Ra) de uma fonte luminosa artificial é um parâmetro que quantifica a fidelidade com que as cores são reproduzidas sob uma determinada fonte de luz (varia de 0 a 100%).

Mais luz não significa melhor luz

Para além das vantagens económicas, design e ambientais, a utilização desta tecnologia traz outro tipo de vantagens que não podem ser ignoradas e realçam ainda mais as grandes vantagens desta tecnologia na medida em que cada vez mais é evidente que a iluminação tem impactos biológicos e emocionais sobre os seres humanos.

Necessidades evolutivas e dinâmicas do ser humano A iluminação afeta profundamente reações diversas nas pessoas ao meio ambiente.

Estas reações humanas variam entre o óbvio, como a perceção de segurança ou a resposta emocional às iluminações de natal que preenchem as ruas por todo o mundo, a impactos subtis sobre a produtividade dos trabalhadores em escritórios e às vendas em todas as áreas comerciais. No que diz respeito às áreas comerciais, estes têm uma importância extremamente relevante na satisfação das necessidades básicas das sociedades de consumo de hoje. Todos temos necessidades diferentes e pretendemos da melhor forma satisfazer essas necessidades. Quando satisfeitas as nossas necessidades básicas desenvolvemos outro tipo de necessidades e desejos, é evolutivo e dinâmico no ser humano. Particularmente atentos às necessidades evolutivas e dinâmicas do ser humano, as empresas desenvolvem técnicas de vendas e de marketing revolucionárias, o que torna esta atividade praticamente uma ciência, pela envolvência de todo o tipo de estratégias, estudos de psicologia, ciências sociais, e economia, com o objetivo principal de aumentar as vendas.

“A utilização adequada e harmoniosa da iluminação em cada categoria de alimentos é essencial na obtenção da cor perfeita, temperatura e apelo visual para cada tipo de alimento, sem alteração das caraterísticas específicas de cada produto e da real qualidade dos mesmos.” www.oelectricista.pt o electricista 58


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reportagem

indústria 4.0 dominou a MATELEC 2016

por Susana Valente

Mais de 40 mil participantes e 700 expositores marcaram presença na MATELEC 2016, feira internacional, que teve como foco especial a Indústria 4.0. O Salão Internacional de Soluções para a Indústria Elétrica e Eletrónica - MATELEC, que decorreu entre 25 e 28 de outubro de 2016, em Madrid, Espanha, reuniu as grandes marcas do setor naquela que é a principal plataforma comercial para os negócios desta área na Península Ibérica. Em exposição estiveram as mais inovadoras soluções em termos de instalações elétricas, de equipamentos e componentes de engenharia eletrotécnica, de eletrónica, de veículos elétricos, de redes de telecomunicações, de iluminação e de robótica urbana a pensar nas cidades inteligentes.

Estreia da MATELEC Indústria com foco na digital factory Neste ano, a grande novidade foi a MATELEC Indústria, uma oferta expositiva direcionada especificamente para o setor industrial, com foco na automatização, na eletrónica, na gestão energética e no conceito de digital factory (a fábrica digital).

Com um amplo programa de jornadas técnicas e de fóruns, o tema da implantação da Indústria 4.0 foi um dos mais dominantes, com destaque para a apresentação de ideias quanto à melhor forma de a concretizar. Neste campo, ficou sublinhada a importância da Indústria Alimentar entrar neste “comboio” da digitalização. A atualidade tecnológica do setor automóvel também esteve patente com foco nas possibilidades que já existem, atualmente, para a digitalização da produção de veículos, um primeiro passo rumo à afirmação plena da Indústria 4.0 nesta área.

A ideia de “fábrica inteligente” (ou “smart factory”) foi apresentada, na MATELEC 2016, como a base para otimizar a produtividade do tecido industrial. E os intervenientes presentes concordaram que é preciso incutir este conceito ao nível da formação e desde os mais baixos escalões etários. A cibersegurança industrial foi outro dos pontos realçados, especialmente para se salientar a necessidade de mais especialistas nesta área, designadamente para pôr em marcha soluções prévias à produção, o que pode poupar às empresas perdas milionárias.

“Reunindo grande parte do tecido empresarial da Península Ibérica, no campo da indústria elétrica, eletrónica, de iluminação e de smart factory, a MATELEC 2016 fica marcada por um aumento de 45% no número de expositores, relativamente à edição passada. Um dado que é revelador e que também se terá refletido no número de profissionais do setor que foi ao evento e que, de acordo com a organização e com os expositores, aumentou relativamente ao ano passado.” www.oelectricista.pt o electricista 58


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Portugal foi o segundo país mais representado Reunindo grande parte do tecido empresarial da Península Ibérica, no campo da indústria elétrica, eletrónica, de iluminação e de smart factory, a MATELEC 2016 fica marcada por um aumento de 45% no número de expositores, relativamente à edição passada. Um dado que é revelador e que também se terá refletido no número de profissionais do setor que foi ao evento e que, de acordo com a organização e com os expositores, aumentou relativamente ao ano passado. Portugal marcou presença com uma representação alargada, sendo o segundo país com mais empresas na feira, depois de Espanha. Os empresários lusos aproveitaram este espaço de eleição para concretizarem negócios e retirarem impressões das tendências do mercado. A MATELEC 2016 foi ainda palco privilegiado para a divulgação dos mais inovadores produtos e soluções que as empresas portuguesas têm para oferecer aos profissionais da indústria, como foi o caso da Chatron, especializada em tubos e ventiladores solares, climatização e eficiência energética, da Globovac, que atua na área da aspiração central e da calefação de solos radiantes, e da JSL, fabricante de material elétrico e de telecomunicações para instalação. Além destas três empresas portuguesas, participaram na feira com stands próprios a barpa, especializada em estruturas de cablagem de sistemas para redes de informação; a ElectrumTrofa, que oferece soluções de iluminação; a Selt, dedicada a serviços de assemblagem de placas e equipamentos eletrónicos e cablagem; a Arestel, da área dos componentes e equipamentos de Áudio e Vídeo, Telecomunicações e Redes de Dados; a Indisol, que atua no desenvolvimento e industrialização de soluções isolantes para equipamentos de transporte e de energia elétrica; a Promastech, especializada em automação industrial; a SISPROD que se dedica ao fornecimento de equipamentos, consumíveis e serviços para a indústria eletrónica; e a Electro Siluz que intervém no setor dos artigos elétricos e dos eletrodomésticos. A revista “o electricista” também teve o seu espaço próprio e o Laboratório Industrial da Qualidade (LIQ), entidade reconhecida pelo Instituto Português da Acreditação e membro do órgão congénere europeu, teve igualmente, um stand para ilustrar os seus 20 anos de experiência no âmbito da metrologia e da realização de testes e inspeções técnicas. A próxima MATELEC já tem data marcada e vai realizarse de 13 a 16 de novembro de 2018, sendo certo que as grandes empresas do setor começam, desde já, a preparar a sua participação num evento que garante a abertura de muitas portas para o futuro.


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reportagem

produção inteligente em debate no PLC 2016 por Helena Paulino

“Smart Engineering and Production” foram os temas de 2016 do PLC, um evento organizado pela Rittal, Phoenix Contact e M&M Engenharia Industrial, e que comemorou em outubro passado 10 anos de existência. Decorreu no dia 20, em Coimbra, e contou com a participação de mais de uma centena de profissionais revelando-se, mais uma vez, num enorme sucesso. Investir para renovar e apostar na inovação Depois das boas-vindas começou o evento propriamente dito com a apresentação da Rittal, por Jorge Faria da Mota, Diretor Geral da Rittal Portugal, que abordou todo o processo desde a engenharia até à produção, segundo as tendências da Indústria 4.0, e ressalvando que “a Internet está a revolucionar o mundo dos negócios e agora também da indústria.” Começou por informar que vai ocorrer um investimento de 500 milhões de euros por parte da Rittal durante os próximos 3 anos de forma a renovar cerca de 80% dos seus produtos, adequando-os às necessidades dos novos mercados. E começarão ainda a ser construídas duas novas fábricas “Full Automated” na Alemanha, uma de caixas AE e outra de armários INOX.

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“Rittal Automation Systems é pois a grande aposta da Rittal para o desenvolvimento e modernização do fabrico de quadros elétricos e de automação, e por isso mesmo a relevância com que foi anunciada aos participantes neste PLC, sobretudo, e no que diz respeito ao território nacional, o destaque foi para o desenvolvimento de um centro de competências – Rittal Competence Center.” Jorge Faria da Mota falou sobre a nova unidade de negócios “Rittal Automation Systems” que permite à Rittal otimizar todo o processo de fabrico de quadros elétricos, desde o fornecimento de ferramentas manuais até às máquinas totalmente automáticas. O mais importante é encontrar a solução mais adequada às necessidades do consumidor e do mercado, seguindo os standards “Industry 4.0”, pois é isso que vai permitir-lhes uma completa digitalização e mapeamento das soluções por si integradas e daí retirar todas as vantagens em termos de flexibilidade e controlo de custos de produção. Rittal Automation Systems é pois a grande aposta da Rittal para o desenvolvimento e modernização do fabrico de quadros elétricos e de automação, e por isso mesmo a relevância com que foi anunciada aos participantes neste

PLC, sobretudo, e no que diz respeito ao território nacional, o destaque foi para o desenvolvimento de um centro de competências – Rittal Competence Center.

Importância da cloud na atual produção Depois de uma pequena pausa seguiu-se a apresentação da Phoenix Contact. Michel Batista, Diretor Geral da Phoenix Contact Portugal, salientou quatro temas cruciais para a “Smart Engineering and Production”: a produção de amanhã ligada em rede e inteligente, customização em massa, a tecnologia cloud, e cibersegurança. Desde o século XVIII que surgiram os primeiros meios de produção industrial como soluções mecânicas; mais tarde, no início do século XX surgiu a linha de montagem série e nos anos 70 surgiu a automatização através de autómatos programáveis. Atualmente assistimos a mais uma viragem na conceção da produção através dos sistemas inteligentes interligados. Mas que desafios tem esta nova realidade de produção? Há a necessidade da customização em massa (utilizar os benefícios da produção em massa para produzir produtos personalizados), modularização (ligar e produzir soluções com máquinas modulares capazes de produzir em série ou apenas uma unidade), colaboração (ter a definição do produto e o planeamento da produção através de modelos e plataformas de dados comuns). Por isso compreende-se a importância da


reportagem

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“De forma a reduzir o tempo de produção, bem como os custos e aumentar a qualidade deve apostar-se na montagem 3D de quadros de comando e aparelhagem, sendo o EPLAN Pro Panel Professional adequado a qualquer aplicação. O software permite definir o armário elétrico ou de fluidos tal e qual como serão construídos e com a disposição precisa de componentes, condutas de fios, calhas DIN, entre outros.” “A automação também tem outros desafios como o sistema aberto (Open Source), seguro (Data Security) e sem limites (Cloud Services). A Phoenix Contact tem soluções para estes desafios: cibersegurança (proteção de máquinas ou sistemas contra acessos não autorizados, manutenção remota segura por VPN, router e firewall, inspeção da integridade de ficheiros em computadores de produção), PROFICLOUD e PLC.NEXT.” cloud neste novo modelo de produção uma vez que garante a normalização dos dados, a visualização dos mesmos, a conetividade, a análise dos dados, os métodos de previsão e o Business Intelligence, entre outros. A automação também tem outros desafios como o sistema aberto (Open Source), seguro (Data Security) e sem limites (Cloud Services). A Phoenix Contact tem soluções para estes desafios: cibersegurança (proteção de máquinas ou sistemas contra acessos

não autorizados, manutenção remota segura por VPN, router e firewall, inspeção da integridade de ficheiros em computadores de produção), PROFICLOUD e PLC.NEXT.

Tecnologia EPLAN: ferramenta de engenharia Ainda antes do almoço David Santos, orador da M&M Engenharia Industrial, falou sobre EPLAN Pro Panel e EPLAN Smart Wiring. Na configuração de fluidos, Fluidplan vs EPLAN Fluid, comparou as ferramentas CAD antigas e atuais, utilizadas para documentação destacando as inovações. Explicou ainda como se pode adequar as máquinas-ferramenta ao software EPLAN e quais as vantagens. O EPLAN Fluid Professional integra-se no fluxo de trabalho mecânico através de vários passos e David Santos explicou-os de forma pormenorizada. No novo modelo de produção, a automatização é o ponto-chave, e isso também foi destacado pelo especialista quando realçou as novidades EPLAN como a integração com aplicações PDM/PLM (disponibilidade de dados sobre o processo durante o ciclo de vida do produto), integração com eCI@ss e AutomationML (memória do produto através dos dados integrados ao longo do desenvolvimento e produção), suporte visual ao fluxo de trabalho (EPLAN Smart Wiring), e pré-certifi-

cação visual (normas e modelos digitais auxiliam na certificação dos equipamentos reais). De forma a reduzir o tempo de produção, bem como os custos e aumentar a qualidade deve apostar-se na montagem 3D de quadros de comando e aparelhagem, sendo o EPLAN Pro Panel Professional adequado a qualquer aplicação. O software permite definir o armário elétrico ou de fluidos tal e qual como serão construídos e com a disposição precisa de componentes, condutas de fios, calhas DIN, entre outros. Através do EPLAN Smart Wiring é possível uma produção inteligente com respostas imediatas sobre o seu estado, tendo tal sido demonstrado através de um exemplo prático. Seguiu-se o almoço onde houve lugar a muito convívio e troca de opiniões. Da parte da tarde decorreram as exposições de soluções técnicas onde estavam integradas as várias novidades e inovações de cada marca. E este ano, o PLC também foi palco de workshops temáticos: a Rittal apresentou o “Faster and Better in Your Hands: The Right Tool for Every Applications”, a Phoenix Contact destacou o “Planeamento, Marcações e Mobilidade: do esquema elétrico às marcações industriais, em qualquer lugar e a qualquer hora”, e a M&M Engenharia Industrial deu relevância ao “EPLAN Fluid: Pneumática e Hidráulica Simplificadas”.

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case-study

iluminação tecnologicamente avançada necessita de um comando e proteção à medida Eng.º Bruno Serôdio Product Marketing & Quality Manager da Hager

A iluminação representa uma parte crescente da fatura energética, mais concretamente nas aplicações terciárias (até 50%). Como consequência, as lâmpadas economizadoras de energia e de LED são cada vez mais utilizadas para diminuir este consumo. Por sua vez as luminárias utilizadas em lojas, em escritórios e na iluminação geral ou decorativa são frequentemente projetadas com lâmpadas de LED e associadas a balastros eletrónicos que necessitam de uma corrente de arranque elevada para funcionar. A escolha correta de um aparelho para efetuar a sua operação e seccionamento é fundamental para um bom funcionamento da instalação. No caso de utilização de contactores para comando de uma instalação, significa definir a capacidade de um aparelho para seccionar a corrente do recetor que deseja controlar, nas condições de utilização estabelecidas e sem risco de sobreaquecimento ou desgaste excessivo dos contactos. Os sistemas de iluminação com balastros eletrónicos, lâmpadas fluorescentes, lâmpadas economizadoras de energia e sobretudo lâmpadas de LED necessitam de uma grande corrente de arranque (inrush current) para o seu funcionamento, por forma a energizar os retificadores e condensadores internos. Este valor de corrente pode atingir, por exemplo, 100 vezes a corrente nominal. O valor desta corrente de arranque e a sua duração é determinado pelo tipo e o número de lâmpadas, pelas suas caraterísticas e pelo instante de conexão com a onda de tensão do circuito. No gráfico abaixo podemos verificar que o pico de intensidade pode chegar aos 30 A e, posteriormente, quando a lâmpada atingir o regime normal a corrente nominal é muito inferior:

Os contactores Hager podem controlar circuitos de iluminação (lâmpadas fluorescentes, lâmpadas economizadoras de energia, LED) que não excedam os seguintes valores: Calibre do contactor 16A

+

25A

+

Máx. corrente de pico 600A

Duração do impulso 800μs

600A

800μs

40A

1500A

250μs

63A

1500A

250μs

Para lâmpadas com correntes de pico elevadas, pode ser também necessário efetuar o comando ao condutor de neutro. Cada fabricante pode estimar curvas de operação corrente de pico/tempo para os seus contactores e definir uma zona de bom funcionamento e zona de sobrecarga, para cada gama de produto:

Gráfico com a corrente de arranque/tempo para contactores de 1 e 2 módulos de 16 A e 25 A.

Tensão (V)

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Gráfico com a corrente de arranque/tempo para contactores 3 módulos de 40A e 63 A.

Os fabricantes mais conceituados de lâmpadas e balastros eletrónicos possuem e disponibilizam estes dados técnicos de valor e duração da corrente de arranque. Para uma lâmpada de LED de 40 W o valor de corrente de arranque poderá atingir cerca de 30 A com uma duração de 250 μs. www.oelectricista.pt o electricista 58

Baseados nestas zonas e nas caraterísticas das luminárias a instalar podemos garantir a segurança da instalação. No entanto, sempre que o valor de funcionamento estiver próximo da zona de sobrecarga devemos limitar a carga em cada circuito. Ou seja, através das tabelas de seleção de luminárias do fabricante e ao multiplicarmos pelo número


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de circuitos existentes, podemos limitar o número de lâmpadas por cada circuito a comandar. Sempre que possível podemos efetuar comandos escalonados das cargas e automaticamente reduzimos a corrente máxima de pico solicitada para cada circuito. Um contactor que esteja em funcionamento próximo da sua zona de sobrecarga irá gerar um maior aquecimento do que numa zona de bom funcionamento com um baixo valor/ tempo, e assim para qualquer tipo de aplicação é necessário prever sempre a instalação de intercalares de dissipação entre contactores para garantir que a influência da temperatura gerada por outro contactor não afeta o seu funcionamento. Caso exista domótica a comandar os sistemas de iluminação, uma boa prática é instalar módulos de saída On/ Off específicos para cargas capacitivas para fazer face, quer a luminárias já existentes com um elevado valor de pico de corrente, quer para prever futuras alterações do tipo de iluminação no sistema. Para além da escolha correta dos aparelhos de comando dos circuitos de iluminação a escolha da proteção adequada para estes circuitos é fundamental. Quer para o seu comando ou quer para a sua proteção qualquer redução do número global de manobras a efetuar, aumenta a vida útil das luminárias alimentadas por estes circuitos. Estas novas tecnologias utilizadas nos sistemas de iluminação, como referido anteriormente, podem representar um incremento da corrente de arranque do sistema e a sua proteção poderá passar para disjuntores com curvas de atuação tempo/corrente mais longas, mais concretamente disjuntores em que a parte magnética atue apenas para valores de 10 a 20 vezes a corrente nominal, denominados como disjuntores com curva D, ao invés de disjuntores de curva C ou B:

Sendo que estes novos tipos de sistemas de iluminação são tecnologicamente mais evoluídos e têm na sua constituição interna semi­‑condutores que originam que a forma de onda de corrente esteja longe de ser uma pura sinusoidal, resultando que a proteção diferencial adequada a estes circuitos terá que ser sensível à componente contínua (tipo A) e ter uma componente de Híper Imunização, ou seja, do tipo A/ HI ao invés da proteção mais utilizada do tipo AC que não detetará integralmente este tipo correntes de defeito. Hager – Sistemas Eléctricos Modulares, S.A. Tel.: +351 214 458 450 · Fax: +351 214 458 454 www.hager.pt


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informação técnico‑comercial

a domótica da ABB adiciona valor às novas habitações A solução ABB-Free@home é o argumento-chave de venda para os construtores de novas habitações na Polónia. O imobiliário é um investimento que se tem desenvolvido ao longo do tempo e, tal como em qualquer outro lugar, os empresários na Polónia pretendem investir adicionando valor acrescentado aos seus projetos. Com o novo sistema de domótica inteligente da ABB, o ABB-Free@home, os proprietários podem não só reduzir custos em energia como também assegurar que o valor da sua casa será incrementado com a implementação de um sistema de domótica com garantias de futuro. Para a empresa de construção Maciej Piórkowski, a solução ABB-Free@home é um argumento diferenciador no momento da venda das suas habitações no complexo residencial na zona suburbana de Zielonka. Trata-se de um novo projeto de habitação denominado Ossowska 85 que possui 24 casas multifamiliares rodeado de espaços verdes – e a apenas 15 minutos da cidade de Varsóvia. Maciej Piórkowski é um empresário que investe em projetos de habitação, e possui também uma pequena empresa de instalações elétricas. É com esta empresa que Piórkowski tem uma relação de longo prazo com a ABB, adquirindo vários produtos da gama de Baixa Tensão como disjuntores modula-

res, aparelhagem de instalação e equipamentos baseados na tecnologia KNX. Para o novo projeto habitacional de Ossowska 85, Piórkowski solicitou apoio à ABB. Já familiarizado com os produtos de qualidade e tecnologia avançada da ABB, procurava um argumento diferenciador de venda que acrescentasse valor ao seu projeto habitacional sem que honorasse significativamente o valor final da habitação.

A ABB sugeriu a nova solução ABB­ ‑Free@home, que permitiu a Piórkowski combinar todas as funções de automatização de uma casa moderna num sistema fácil de utilizar e eficiente em termos de custos. A sua instalação não requer nenhum esforço acrescido, poupando tempo valioso durante a sua colocação em funcionamento. Decidiu também utilizar produtos da ABB em toda a instalação elétrica como quadros elétricos, disjuntores, interruptores e todos os restantes equipamentos necessários de calha DIN. Com uma integração perfeita no sistema de domótica ABB-Free@home, também o sistema de vídeoporteiro ABB-Welcome M fez parte do projeto. “Quando ouvi falar pela primeira vez na solução ABB­‑Free@home soube que era exatamente o que precisava”, disse Maciej Piórkowski. “O ABB-Free@home oferece-me uma solução moderna de domótica eficiente em ter-

“O imobiliário é um investimento que se tem desenvolvido ao longo do tempo e, tal como em qualquer outro lugar, os empresários na Polónia pretendem investir adicionando valor acrescentado aos seus projetos. Com o novo sistema de domótica inteligente da ABB, o ABB-Free@home, os proprietários podem não só reduzir custos em energia como também assegurar que o valor da sua casa será incrementado com a implementação de um sistema de domótica com garantias de futuro.” www.oelectricista.pt o electricista 58


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“Quando ouvi falar pela primeira vez na solução ABB­‑Free@home soube que era exatamente o que precisava”, disse Maciej Piórkowski. “O ABB-Free@home oferece-me uma solução moderna de domótica eficiente em termos de custos que posso promover como uma maior­ ‑valia importante das habitações.“ mos de custos que posso promover como uma maior-valia importante das habitações.“ Com a solução ABB-Free@home, o instalador e o proprietário podem agora satisfazer as suas exigências sem grande esforço e os novos clientes podem ser aliciados graças aos benefícios oferecidos pelo sistema. • Design inovador e moderno; • Programação fácil e rápida; • Opções de instalação flexíveis de acordo com as necessidades específicas; • Solução competitiva. “Estou realmente impressionado com a rapidez de instalação da solução ABB-Free@home. É definitivamente um impulsionador do meu negócio porque posso direcioná-lo para um grupo-alvo onde cada euro conta”, disse Maciej Piórkowski. Atualmente, a domótica afeta-nos a vida diária. Os computadores, os smartphones, os tablets, a Internet das Coisas (IoT) abriram o caminho. As oportunidades de negócio estão a crescer. A eficiência energética é um fator muito importante que não está a deixar ninguém indiferente. E aqui a solução ABB­ ‑Free@home oferece enormes oportunidades para se conseguir um maior sucesso. Cada vez mais investidores e construtores imobiliários necessitam de uma domótica simples, de última geração e com garantias de futuro. Até agora, domótica significava uma complexidade enorme para os instaladores de eletricidade ou mesmo uma tarefa só para especialistas. Com a solução ABB-Free@home, as necessidades dos clientes podem agora ser satisfeitas sem grande esforço e os novos clientes podem ser aliciados graças aos benefícios oferecidos pelo sistema. ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt


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informação técnico‑comercial

igus® define o caminho para o futuro: maior rapidez através de inovações digitais A empresa especializada em plásticos para aplicações com movimento aumenta o seu volume de vendas em 18%. A igus® conseguiu aumentar significativamente o seu volume de vendas no ano passado: um aumento de 18% para um total de 552 milhões de euros. Cada vez mais empresas em todo o mundo confiam nas soluções com plásticos para aplicações com movimento, visto estas diminuírem os custos e aumentarem a duração de vida útil. Para os clientes receberem ainda mais facilmente os seus produtos de motion plastics personalizados e em qualquer parte do mundo, a igus® tem investido significativamente na digitalização e numa rede inteligente de produtos, nos serviços e na logística. Em 2015, com os seus motion plastics, a igus® atingiu um volume de vendas de 552 milhões de euros, um aumento de 18% relativamente ao ano anterior. Do volume total de vendas, 55% tiveram origem na Europa, 27% na Ásia e 18% na América e África. O motivo está no facto dos plásticos de alto desempenho para aplicações com movimento continuarem a ter uma grande procura a nível mundial. As calhas articuladas, os cabos elétricos e os polímeros autolubrificados continuam a dar a garantia de crescimento, mas outras áreas relativamente recentes, como os rolamentos plásticos de esferas e a automação lowcost, estão a ganhar cada vez mais importância. “Começou a era dos plásticos para movimento”, refere Frank Blase, CEO da igus ® GmbH. “Os motion plastics são isentos de lubrificação e de corrosão, praticamente isentos de manutenção e provam a sua aptidão em cada vez mais aplicações, graças ao seu reduzido peso, elevada duração de vida útil e eficiência energética, em comparação com as soluções tradicionais com metais.” Os mais de 100 000 produtos de motion plastics podem ter um único componente como acontece com a maioria dos casquilhos autolubrificados ou incluir módulos personalizados como, por exemplo, um sistema de calha articulada com 500 ou mais www.oelectricista.pt o electricista 58

Desde casquilhos deslizantes, isentos de lubrificação, a sistemas complexos e personalizados de calhas articuladas com mais de 500 componentes individuais, o objetivo da igus ® é, nos próximos três anos, colocar em funcionamento o processo automático desde a configuração online à produção digital e entrega para todas as suas gamas de produtos. Desta forma, o cliente recebe os seus motion plastics personalizados de forma ainda mais fácil, fiável e rápida. (Fonte: igus ® GmbH)

componentes individuais. Cada um dos 7000 pedidos diários é diferente do outro. Isto é um desafio complexo, sobretudo, porque a igus® envia as suas encomendas muito rapidamente (a partir de 24 horas após a receção da encomenda).

Facilidade em pesquisar e configurar online No último ano, a igus® investiu fortemente em produtos novos, nos serviços e na logística e tem a intenção de continuar neste caminho em 2017. A todos os níveis, a expansão dos processos digitais tem uma importância crucial. “No futuro um produto só é um produto igus® se puder ser configurado e calculado online e a partir do momento em que toda a cadeia de processos esteja automatizada e funcione com apoio digital, desde o processamento da encomenda e produção até ao serviço de instalação e apoio ao cliente”, assim descreve Frank Blase o seu plano. Já foram tomadas algumas medidas nesta direção: atualmente os clientes já tem acesso a mais de 30 ferramentas gratuitas online para a configuração e o cálculo, bem como 16 aplicações móveis. Na base destas medidas estão os dados obtidos no maior laboratório de testes do ramo, que também foi agora ampliado para 2750 m².

Para além dos investimentos na infraestrutura digital, a igus ® tem ainda a capacidade para efetuar cálculos e configurações, apresentar propostas, encomendar e enviar os produtos muito rapidamente e tudo isto até pode ser feito diretamente na empresa do cliente. Para isso, os técnicos no campo fazem uso de tablets e de software de engenharia da própria empresa. Além disso, os clientes têm também à sua disposição equipas especializadas em 16 diferentes gamas de produtos, bem como técnicos especializados em 13 áreas industriais, desde a indústria automóvel, pórticos e gruas à agricultura e indústria alimentar. No total o número de colaboradores aumentou 9% para 2950 colaboradores, tendo aumentado particularmente os técnicos comerciais em 17% para o aconselhamento e o acompanhamento personalizado dos clientes no local.

Logística: encomenda rápida, entrega rápida De forma a garantir um fornecimento rápido e personalizado, a igus® expandiu significativamente as suas capacidades mundiais de produção e armazenamento na América do Norte, Ásia e Europa. Assim, através de 14 centros de armazenamento e montagem/


informação técnico‑comercial instalação espalhados pelo mundo, o cliente recebe os seus produtos exatamente como precisa para a sua aplicação: componentes individuais ou como um sistema completo e, a pedido, até com instalação chave-na-mão. Enviamos, diariamente, aos clientes cerca de 20 000 diferentes variantes e configurações dos produtos.

A digitalização impulsiona o desenvolvimento de produtos Para além da assistência e da logística, a era digital permite novas abordagens ao desenvolvimento de produtos. Graças à sua interação em rede, os smart plastics apresentados na Feira de Hannover aumentam a disponibilidade dos equipamentos dos clientes. Os cabos inteligentes, as calhas articuladas e as guias lineares monitorizam, durante o seu funcionamento, o seu estado e abrem novas opções para a manutenção preventiva. Assim, o utilizador não é surpreendido por uma avaria durante o funcionamento, podendo planear antecipadamente uma substituição. Também na área da automação lowcost, a digitalização cria um mundo de novas possibilidades. O configurador online robolink D

permite configurar e encomendar facilmente, componentes robóticos modulares em kits para construir. Desta forma, os fabricantes de robots e fabricantes de máquinas podem construir braços robóticos económicos para automatizar tarefas simples na produção. Na Feira de Hannover a igus® apresentou um exemplar de um robot completo de 6 eixos com os inovadores redutores em plástico.

Impressão 3D: inovação na produção, serviço e na logística A impressão 3D da igus® é um bom exemplo de como a era digital pode criar inúmeras vantagens para os clientes. Os fabricantes podem fazer agora peças especiais e pequenas séries de forma económica, isentas de lubrificação e manutenção em seis diferentes filamentos tribológicos e um material SLS da igus® para protótipos. Graças à nova página online do serviço de impressão 3D da igus®, os clientes podem encomendar as suas peças impressas em plástico de forma ainda mais fácil. Com apenas alguns cliques é possível carregar ficheiros CAD, selecionar o material adequado, visualizar preços e encomendar diretamente os pro-

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dutos. A ferramenta online está disponível a nível internacional, podendo qualquer pessoa no mundo receber as suas peças altamente resistentes ao desgaste de forma mais rápida e económica. Para isso foram equipadas doze filiais com impressoras 3D no ano passado. Este foi o primeiro passo, como destaca Frank Blase. “O nosso objetivo é claro: colocar em funcionamento nos próximos três anos um processo automático, desde a configuração online até à produção digital, de todas as gamas de produtos. É um caminho difícil, visto que não existem soluções prontas, por isso normalmente é necessário que sejamos nós próprios a desenvolver a solução. Já estamos muito avançados e sabemos que é possível.” Através desta forma aperfeiçoada de produção individual em massa, os clientes de todo o mundo poderão obter qualquer produto de motion plastics de forma ainda mais rápida, mais fiável, reduzindo amplamente o tempo despendido e com a garantia de uma maior duração de vida útil.

igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal

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informação técnico‑comercial

EPLAN Education Campus: licença de rede gratuita até 300 alunos EPLAN Education, o conceito de formação para escolas e universidades, inclui soluções de software nas áreas da engenharia elétrica, de transmissão de energia por fluidos, de instrumentação, controlo e automação (ICA) e de armários de controlo. Anteriormente limitado a 25 utilizadores, o EPLAN Education possui agora uma licença de rede gratuita expandida até 300 utilizadores, na sequência da aquisição do Contrato de Suporte e Atualização (CSA): o EPLAN Education Campus. A licença é disponibilizada num servidor central e pode ser usada em várias instituições do mesmo campus. Isto proporciona aos estabelecimentos de ensino de todo o mundo a oportunidade de oferecer uma formação completa sobre o software. Pouco tempo depois do lançamento da Plataforma EPLAN 2.6, está também agora disponível um novo software EPLAN na área do ensino. O EPLAN Education Campus fornece uma licença de rede para 300 utilizadores e três professores. A formação para professores e a assistência abrangente disponibilizada pela equipa de especialistas EPLAN facilita a integração do pacote EPLAN Education Campus nos programas de ensino. Desenvolvido para escolas e universidades, este conceito de formação inclui soluções de software para as áreas da engenharia elétrica, de transmissão de energia por fluidos, de instrumentação, controlo e automação (ICA) e de armários de controlo com base na Plataforma EPLAN 2.6. Também inclui uma utilização completa do EPLAN Data Portal, que atualmente conta com mais de meio milhão de dados de peças de conceituados fabricantes de componentes e ainda com 1,2 milhões de variantes através de configuração. Este conceito teve uma receção impressionante: mais de 1000 instituições a nível mundial estão a utilizar o EPLAN Education. No que diz respeito apenas a instituições de ensino superior, alunos de 310 universidades de todo o mundo estão a aumentar os seus www.oelectricista.pt o electricista 58

Anteriormente limitado a 25 utilizadores, o EPLAN Education possui agora uma licença de rede expandida até 300 utilizadores: o EPLAN Education Campus.

conhecimentos com as avançadas soluções de engenharia EPLAN. A formação prática proporcionada pelo EPLAN Education está a tornar-se cada vez mais importante na Ásia e na área circundante. Na Malásia, por exemplo, a prevalência da EPLAN continua a crescer, assim como a necessidade de mão-de-obra competente e qualificada. O EPLAN Education é essencial no que se refere a proporcionar aos futuros engenheiros do país a preparação ideal para o mercado de trabalho.

O conceito de formação O EPLAN Education impressiona com um incrível vasto leque de funções numa ampla variedade de disciplinas e dados completamente integrados. Os professores podem apoiar-se em planos de aulas estruturados, trabalhos práticos relevantes, fichas para os alunos e em questões exemplificativas de exames, com respostas incluídas. Além disso, os alunos e formandos do programa EPLAN recebem uma licença de transferência sem qualquer tipo de encargos que poderão utilizar durante todo o período da sua formação. A duração da licença foi aumentada para três anos e também pode ser usada em casa para fazer trabalhos, tutoriais e trabalhos finais. O design integrado de máquina e instalação de produção proporciona aos alunos a melhor preparação possível para iniciarem as suas carreiras de engenharia. Continua disponível a licença EPLAN Education for Classroom, destinada a escolas profissionais, até 25 utilizadores.

“Pouco tempo depois do lançamento da Plataforma EPLAN 2.6, está também agora disponível um novo software EPLAN na área do ensino. O EPLAN Education Campus fornece uma licença de rede para 300 utilizadores e três professores. A formação para professores e a assistência abrangente disponibilizada pela equipa de especialistas EPLAN facilita a integração do pacote EPLAN Education Campus nos programas de ensino.“ Conclusão O Eplan Education Campus permite às universidades colmatar a lacuna entre a aprendizagem teórica e a engenharia prática, proporcionando aos jovens profissionais uma formação sólida aliada a uma importante componente prática. Obtenha mais informações em www.eplan.pt (Soluções – Vista Geral de Produtos – EPLAN Education).

M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt


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informação técnico‑comercial

Steinel parceiro KNX em detetores de presença e outros sistemas A Steinel é o único fabricante de detetores que consegue englobar as 4 tecnologias da deteção: infravermelhos + alta frequência + ultrassónica e sensor câmara com KNX.

agem aos movimentos na zona selecionada: ligam a luz quando detetam o movimento, assim que o limiar da luz ambiente fica abaixo do pré-estabelecido. Após ter decorrido o tempo pré-selecionado a luz desliga-se. O seu uso é recomendado para a deteção de objetos ao ar livre ou em áreas de circulação.

Automatização de edificios com KNX A interface KNX é capaz de controlar: deteção de presença, iluminação (até 4 cenários diferentes), aquecimento, ventilação e climatização. A precisão e a funcionalidade dos detetores STEINEL levam a ideia da automatização de edifícios KNX até à perfeição. Os detetores STEINEL fornecem mais funções do que os outros detetores e dispõem de saídas HVAC e de presença adicionais para tornar o sistema global ainda mais eficiente. Todas as configurações para os detetores Steinel também são muito fáceis de alterar por BUS. Em resumo: optando por detetores Steinel com interface KNX, está a afirmar a decisão correta em termos de um edifício e garantindo no futuro a sua atratividade a longo prazo. Os detetores de presença respondem aos movimentos mais ínfimos utilizando tecnologia de alta resolução, tecnologia de sensor de precisão. Isto é importante no interior, particularmente em conjunção com atividades sedentárias (escritórios, salas de aula, entre outros), bem como para as tarefas de iluminação específicas, como em academias, salas, corredores e áreas de armazenamento de mudança. Os sensores de luminosidade permitem medir continuamente a luz ambiente e constantemente compará-la com o nível préselecionado. A luz será acionada depois da luz ambiente cair abaixo de um determinado limiar, enquanto as pessoas estiverem presentes. Se estiver suficientemente brilhante, a luz desliga-se automaticamente, mesmo se as pessoas estiverem na sala. As zonas de deteção dos nossos detetores de presença IR não são redondas mas quadradas, e isto não só é muito mais prático como também é uma melhor ferramenta para planear - não há sobreposições nem áreas omitidas. Os detetores de movimento reagem aos movimentos de caminhada. Os detetores rewww.oelectricista.pt o electricista 58

História: • • • •

Integração de diversos sistemas; Instalação Europeia BUS; Principal sistema da Europa; Clube Internacional BatiBUS.

Porquê o sistema BUS? • • • • •

Aumentar as exigências da infraestrutura técnica nos edifícios; Utilização eficiente da energia; Conforto avançado; Questões de segurança; Mais zonas de utilização dos componentes: › Controlo e monitorização inteligente de todos os produtos instalados, › Evitar as aplicações isoladas, Para instalações comuns é necessário uma maior quantidade de cablagem; › aumento da planificação e da procura da instalação; › aumento do risco de incêndio; › aumento dos custos.

Porquê o KNX? •

Menores custos de operação, poupança de energia elevada: controle de tempo, detetores de presença e outros sensores para controlar diferentes operações de edifício; Poupança do tempo: Planeamento de um único sistema de bus em relação a vários sistemas próprios, economizando na planificação e no tempo de instalação/Um software para a configuração (ETS); Flexibilidade: Fáceis ajustes para novas aplicações/Sem problemas na expansão da instalação; Conforto: Controlo eletrónico de toda a casa via painel tátil - rodando a chave da porta dianteira ou pressionando um botão

perto da porta dianteira todas as ligações comutáveis​​, iluminação ou placas quentes serão desligados; caso regresse a casa mais cedo pode aumentar a temperatura ambiente através de um telefonema; Eficiência económica: economia da energia; consumo energético visível com KNX (medição); Segurança: simulação de ocupação (modo de férias); alarmes (arrombamento, incêndio, entre outros); a tecla de pânico com mensagem através do telefone tal como todas as luzes dentro e fora da casa ligam-se enviando um alarme para a empresa de segurança; À prova das mudanças futuras: flexibilidade (uma fácil expansão ou nova programação); o aumento do valor do imóvel; independente dos fabricantes; mais de 20 anos de experiência; um idioma para todos os componentes; espetro completo de tecnologia construtiva; certificação para a interoperabilidade dos produtos de diversos fabricantes; maior quota de mercado no âmbito dos sistemas BUS; muitos membros, sócios e parceiros científicos; densa rede educacional.

Aplicações: • • • • • • •

Gestão da gama completa de automatização de edifícios; Controlo e monitorização dos sistemas de edifícios inteligentes; Aumento da eficiência, conforto e segurança; Desde casas particulares a edifícios comerciais; Desde hotéis aos edifícios industriais; Desde iluminação em cidades a universidades; Desde aeroportos a centros comerciais.

Lighting

Blinds & Shutters

Security Systems

Energy Management

HVAC Systems

Monitoring Systems

Remote control

Metering

Audio/Video Control

White Goods


informação técnico‑comercial Meios de comunicação: •

• •

Cabo entrançado (KNX é transferido por um cabo BUS de 2 fios separados com uma estrutura hierárquica com linhas e áreas); Rede elétrica (KNX é transferido pela rede elétrica existente); Rádio (KNX é transferido por radiotransmissão. Os dispositivos podem funcionar unidirecionais ou bidirecionais); IP/Ethernet (a ampla propagação de meios de comunicação podem ser utilizados com a especificação KNX net/IP que permite encapsulamento ou encaminhamento de comandos KNX integrados nos quadros IP).

deteção quadrática numa área de 49 m2, com um sistema sensórico composto por 13 níveis de deteção e 1760 zonas de comutação. Altura de instalação de 2,5 – 8 metros.

Produtos KNX da Steinel, funções e caraterísticas Detetor de Presença Humana:

HPD2 KNX – detetor que deteta e faz a contagem das pessoas. O único sensor com câmara deste género no mundo. Mede a temperatura e humidade. Sistema avançado integrado de reconhecimento de imagem em tempo real. Ângulo de deteção de 110º com alcance de 15 metros.

DualTech KNX – detetor de presença com um sensor de dupla tecnologia: ultrassónica + infravermelhos. Ângulo de deteção 360º com um alcance de 10 metros, instalação 2,5 – 3,5 metros.

Dual US KNX – detetor de presença com um sensor ultrassónico para corredores em ambos os lados. Ângulo de deteção 360º com uma área de deteção 3 x 20 metros, instalação 2,5 – 3,5 metros.

Single US KNX – detetor de presença com um sensor ultrassónico para corredores num lado. Ângulo de deteção 360º com uma área de deteção 3 x 10 metros, instalação 2,5 – 3,5 metros.

US 360 KNX – detetor de presença com um sensor ultrassónico. Ângulo de deteção 360º com área de deteção de 10 metros, instalação 2,5 – 3,5 metros.

IR 180 KNX – interruptor de presença com um sensor de infravermelhos. Ângulo de 180º com um alcance de 20 metros. Instalação em parede.

HF 360 KNX – detetor de presença com um sensor de alta frequência, com um ângulo de deteção de 360º atravessando vidro, madeira e paredes leves, com um alcance de 8 metros por diâmetro, com um sistema sensórico de alta frequência de 5,8 GHz. Altura de instalação 2,5 – 3,5 metros.

Dual HF KNX – detetor de presença com um sensor de alta frequência, com um ângulo de deteção 360º atravessando vidro, madeira e paredes leves, com um alcance de 10 x 3 metros em cada sentido, com um sistema sensórico de alta frequência de 5,8 GHz. Detetor ideal para corredores. Altura de instalação de 3,5 metros.

Detetores de Presença:

• •

IR Quattro HD KNX – detetor de presença com um sensor infravermelhos, com 4 piro sensores com uma deteção de quadrática numa área de 400 m2, com um sistema sensórico composto por 13 níveis de deteção e 4800 zonas de comutação. Altura de instalação de 2,5 - 10 metros;

IR Quattro KNX – detetor de presença com um sensor infravermelhos, com uma

IR Quattro SLIM KNX – detetor de presença com um sensor de infravermelhos, com uma deteção quadrática numa área de 16 m2, um detetor ultra fino, quase impercetível aplicado no teto.

IR Quattro SLIM XS KNX – detetor de presença com um sensor de infravermelhos, com uma deteção quadrática numa área de 16 m2, um detetor ultra fino, quase impercetível, aplicado no teto.

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informação técnico‑comercial

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um ângulo de deteção 360º com um alcance de 20 metros. Instalação a uma altura de 2,5 – 4 metros. Grau de proteção IP54. Disponível em formato redondo saliente e de embutir e formato quadrado saliente e de embutir. •

HF 180 KNX – interruptor de presença com um sensor de alta frequência. Ângulo de 180º com alcance de 1 - 8 metros. Instalação em parede.

Detetores de Movimento/Presença: • SensIQ S KNX – detetor de movimento/ presença por infravermelhos, com um ângulo de deteção 300º, com um alcance de 2 – 20 metros ajustável em três direções, com um sistema sensórico composto por 4 sensores, 6 níveis de deteção e 1360 zonas de comutação.

SensiQ KNX – detetor de movimento/presença com um sensor de infravermelhos, com um ângulo de deteção 300º, com um alcance de 2 – 20 metros ajustável em três direções, com um sistema sensórico composto por 4 sensores, 6 níveis de deteção e 1360 zonas de comutação.

iHF 3D KNX – detetor de movimento/ presença com um sensor de alta frequência inteligente, com um ângulo de deteção 160º com um alcance 1 – 7 metros (3 zonas reguláveis). Permite ligar a luz onde ela é mesmo necessária. Distingue movimentos humanos de arbustos, de pequenos animais e da chuva.

Light Sensor Dual KNX – interruptor crepuscular com um sensor de tecnologia foto díodo. Ideal para iluminar ponto de luz. Iluminação difusa.

IS 3360 MX Highbay KNX – detetor de movimento com sensor de infravermelhos, com ângulo de deteção 360º com alcance 18 metros. Instalação a uma altura de 4 – 14 metros. Grau de proteção IP54. Disponível em formato saliente e de embutir.

IS 345 MX Highbay KNX – detetor de movimento com um sensor de infravermelhos, com um ângulo de deteção, corredores com 90º de abertura com alcance 30 x 4 metros. Instalação a uma altura de 4 – 14 metros. Grau de proteção IP54. Disponível em formato quadrado saliente e embutir.

IS 345 KNX – detetor de movimento com um sensor de infravermelhos, com um ângulo de deteção 51º com um ângulo de abertura de 9º - corredores, com um alcance de 30 x 4 metros. Instalação a uma altura de 2,5 – 5 metros. Grau de proteção IP54. Disponível em formato redondo saliente e de embutir e formato quadrado saliente e de embutir.

HF 3360 KNX – detetor de movimento com um sensor de alta frequência, com um ângulo de deteção 360º com um alcance de 1 – 8 metros. Instalação a uma altura de 2 – 2,8 metros. Grau de proteção IP54. Disponível em formato redondo saliente e de embutir e formato quadrado saliente e de embutir.

IS 3180 KNX – detetor de movimento com um sensor de infravermelhos, com um ângulo de 180º, com abertura de 90º com alcance de 8 – 20 metros ou 4 - 8 metros, classe de proteção IP54.

IS 3360 KNX – detetor de movimento com um sensor de infravermelhos, com

Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis www.oelectricista.pt o electricista 58


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informação técnico‑comercial

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parceiro estratégico Laboratório •

Com a recente aquisição de equipamentos de alta tecnologia, nomeadamente, Goniofotometer(1) e SpectroRadiometer(2), estamos em condições de efetuar estudos luminotécnicos, no que diz respeito a todo o tipo de iluminação LED ou convencional assim como dos espaços a iluminar; Emissão de Ficheiros IES e LDT que permitem visualizar e simular o comportamento de uma lâmpada em ambiente virtual da mesma forma de como se comportará no ambiente real; Proporcionamos aos nossos clientes todas as informações técnicas necessárias na tomada de decisões.

Compatibilidade eletromagnética No fabrico das nossas fontes de alimentação possuímos um laboratório de testes para a certificação da “Compatibilidade Eletromagnética” (EMC) e “Interferência Eletromagnética” (EMI).

Figura 1. Goniophotometer.

O sistema de Gestão “SmartLi” surgiu com o objetivo de oferecer uma plataforma de gestão e controlo da iluminação de forma eficiente e dinâmica, no sentido de reduzir os consumos de energia e consequentemente as emissões de CO2, a um custo reduzido. Figura 2. SpectroRadiometer.

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informação técnico‑comercial Segurança alimentar Tendo em consideração o cumprimento de “Certification of Food Safe Equipment, Materials and Services”, o policarbonato (lente) que utilizamos no fabrico das nossas lâmpadas (Tubo Led T5, Tubo Led T8 e Barra Linear Led) cumpre com a segurança alimentar. Objetivos fundamentais para quem se questiona se devem usar ou não LEDs.

Qual o Seu objetivo? • • • • • • •

Poupança Energia! Poupança Euros! Poupança nos custos de manutenção! Melhor qualidade na iluminação! Durabilidade! Resistência a impactos! Ser Ecológico! •

É precisamente nesta objetividade onde a TecIT pode ser o seu parceiro ideal •

• • • • • • • • •

Estrutura interna de I&D + Inovação, que facilita a investigação e o desenvolvimento autónomo, potência a otimização de processos e de tecnologias e a conceção de novos produtos e negócios; Desenvolvimento de novos conceitos de iluminação; Criação de equipamentos de iluminação LED (Luminárias/Lâmpadas), à medida das necessidades de cada projeto; Modificação/alteração para tecnologia LED dos equipamentos existentes; Incorporar o desempenho do LED, temperatura ambiente, tipo de PCB e dimensão do dissipador de calor; Facilitar a acelerar o processo de decisões no projeto de engenharia. Determinar o número mínimo de LEDs e a corrente ideal para satisfazer os requisitos do bom desempenho do sistema; Avaliação e comparação dos níveis de luz LED em “ambiente real”, em condições de funcionamento; Incorporar o desempenho do LED, temperatura ambiente, tipo de PCB e dimensão do dissipador de calor; Efetuar o diagnóstico energético e indicar as oportunidades de racionalização de energia.

Linhas mestras de análise e objetivos do Diagnóstico Energético • • •

Custo da energia elétrica €/kWh; Recolha de informação quanto à implementação da iluminação existente; Avaliação da aplicabilidade de soluções energicamente mais eficientes;

• •

• •

Avaliação das instalações e diagnóstico energético; Avaliação do sistema de iluminação artificial e equipamentos instalados; Calcular a possível poupança anual de energia decorrente da aplicação das medidas preconizadas; Estimar o custo de implementação das medidas; Avaliar o tempo de retorno (payback).

Gestão da iluminação “SmartLi” A evolução da tecnologia disruptiva LED tem sido avassaladora, com ações de substituição/retrofit da iluminação, que proporcionam enormes poupanças de energia elétrica. No nosso ponto de vista, estas poupanças podem ser ainda superiores quando temos a possibilidade de poder Gerir Inteligentemente cada ponto de luz. A eficiência energética não é somente a poupança de energia, é também a forma como e quando utilizamos a energia. Com o conceito “Adaptive Light” o uso da intensidade luminosa artificial adapta-se no momento e às necessidades do local. O sistema de Gestão “SmartLi” surgiu com o objetivo de oferecer uma plataforma de gestão e controlo da iluminação de forma eficiente e dinâmica, no sentido de reduzir os consumos de energia e consequentemente as emissões de CO 2 , a um custo reduzido. Em determinados períodos, o sistema de gestão “SmartLi” tem a capacidade de parametrização para índices de luminosidades apropriados ao momento, atribuindo uma percentagem de luminosidade pretendida (exemplo 50%) com o movimento ou alteração da luminosidade natural passa para uma outra percentagem (100% ou outro valor prédefinido).

TecIT – Tecnologia, Inteligência e Domótica, S.A. Tel.: +351 229 999 230 · Fax: +351 229 999 249 comercial@tecit.pt · www.tecit.pt www.oelectricista.pt o electricista 58

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informação técnico‑comercial

HENSEL: quadros de distribuição estanques KV Quadros para equipamento de corte e proteção. Entrada de cabos através de membranas elásticas integradas, entradas métricas pré-marcadas ou entrada de cabos para tubos através de membranas elásticas.

entradas e à secção identificada na legenda. A gama vai de 3 a 54 módulos e está disponível com 2 índices de proteção diferentes (IP54 ou IP65). Para além disso existe a opção de fornecimento com ou sem ligador incluído..

Distribuição das entradas dos cabos nos quadros de distribuição As entradas dos cabos nos quadros de distribuição estão assinaladas e identificadas através de números (exemplo: Entrada tipo 1). Cada número corresponde à quantidade de

• •

Tecnologia de ligadores plug-in FIXCONNECT® para T/N; Ligação para condutores de cobre;

Entradas com membranas elásticas

Entradas métricas pré-marcadas

Entrada tipo 1 3 x ø 7-16 mm

Entrada tipo 7 1 x M 20

Entrada tipo 15 4 x M 20/25 1 x M 25/32

Entrada tipo 22 8 x Ø M 16/20 para tubo ou cabo Ø 9-14 mm 1 x M 25/32 para tubo ou cabo Ø 18-24 mm, 6 x Ø 9-18 mm

Entrada tipo 2 4 x ø 7-16 mm 1 x ø 10-20 mm

Entrada tipo 8 3 x M 16

Entrada tipo 16 2 x M 20 2 x M 25 1 x M 32/40

Entrada tipo 23 8 x Ø M 16/20 para tubo ou cabo Ø 9-14 mm, 1 x M 25/32 para tubo ou cabo Ø 18-24 mm, 6 x Ø 9-18 mm, 8 x M 20

Entrada tipo 3 4 x ø 7-16 mm 2 x ø 10-20 mm 1 x ø 10-24 mm

Entrada tipo 9 2 x M 20

Entrada tipo 17 4 x M 20 2 x M 20/25 1 x M 32

Entrada tipo 4 8 x ø 7-16 mm 2 x ø 10-20 mm 1 x ø 10-24 mm

Entrada tipo 10 2 x M 20 1 x M 20/32

Entrada tipo 18 12 x M 20 2 x M 20/25 1 x M 32

Entrada tipo 5 8 x ø 7-12 mm 8 x ø 7-14 mm 4 x ø 12-20 mm 1 x ø 16,5-29 mm

Entrada tipo 11 2 x M 20 1 x M 20/32

Entrada tipo 19 4 x M 20 2 x M 25/32 1 x M 32/40

Entrada tipo 6 8 x ø 7-12 mm 8 x ø 7-14 mm 4 x ø 12-20 mm 1 x ø 16,5-29 mm 8 x ø M 20

Entrada tipo 12 4 x M 20 1 x M 20/32

Entrada tipo 20 6 x M 20 2 x M 25/32 1 x M 32/40

Entrada tipo 13 2 x M 20 1 x M 25/32

Entrada tipo 21 2 x AVS 16/ EVS 16

Entrada tipo 14 2 x M 20/25 1 x M 25/32

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Entrada de cabos para tubos com membranas elásticas


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• •

12 a 54 módulos fornecidos com máscaras para ocultar módulos não utilizados; 3 a 9 módulos com máscaras integradas que podem ser recortadas;

Resistência ao fogo: teste de fio incandescente conforme a Norma IEC 60695-2-11: 750º C, retardador de chama, auto-extinguível;

Quadros de distribuição KV com o máximo de 4 bornes de neutro seccionáveis, independentes ou juntos. Deste modo é possível instalar vários disjuntores diferenciais, usando apenas um ligador de neutro;

• •

Compartimento integrado para acessórios; Parafusos em aço inoxidável V2A;

Entrada de cabos através de membranas elásticas integradas. TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt


formação

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remodelações e reabilitações de instalações elétricas 2.a parte Hilário Dias Nogueira (Eng.º)

Segundo as RTIEBT as secções dos condutores usadas nos diferentes troços das instalações coletivas e entradas, assim como nas instalações individuais não devem exceder os seguintes valores de queda de tensão:

Derivações a partir da rede aérea

• 1,5% – Troço das instalações entre ligadores de saída da portinhola e a origem da instalação elétrica (utilização), no caso das instalações individuais. • 0,5% – Para o troço ligado a uma coluna principal ou derivada, a partir de uma caixa de coluna, caso dos edifícios em instalações coletivas. • 1% – Para o troço correspondente à coluna no caso dos edifícios em instalações coletivas. Quadro 1.

J - ferragem de amarração; A - Caixa de contador; B - Portinhola; C Tubo VD 40 mm Ф; D- Tubo VD 20 para fixação da ferragem; E- Pilar •

Derivações a partir de redes subterrâneas Será utilizado o tubo PEAD (polietileno de alta densidade) de 63 mm para deixar a entrada na portinhola preparada para permitir a execução de ramais com cabo LSVAV 4x16 mm2, independentemente de ser ou não monofásica a ligação a estabelecer.

Cabos de entrada Corrente Fusíveis usados nos ramais Desig- nominal nação estipulaIn(1) da (A) Derivações Designação N.º Tamanho (A) P 25

25

P 50

50

Subterrâneo LSVAV 2x16 1

Perante o facto do instalador ter de estabelecer o cabo que alimentará a instalação do consumidor, apresentam-se algumas indicações úteis para proceder ao cálculo do cabo tendo em conta as limitações impostas pelas RTIEBT e RSRDEEBT. De acordo com as disposições regulamentares, a Queda de Tensão total, desde o Posto de Transformação de Média Tensão/Baixa Tensão até ao final da rede de Baixa Tensão, isto é à Portinhola ou quando esta não existir, ao Quadro de Colunas de um edifício ou aos terminais de entrada do contador, não deve ser superior a 8%. (Artigo 9.º do RSRDEEBT). Instalação elétrica (utilização), como é o caso das instalações individuais.

14x51

50 2,5 a 16 (2) 2,5 a 16 (2)

3

22x58

LSVAV 2x16 3

22x58

LXS 2x16 LXS 2x16 LXS 4x16 LXS 4x25

400

63

80

Subterrâneo LSVAV 4x16

80

LSVAV 4x35

100

Subterrâneo

LSVAV 3X185+95

(2)

63 80

LSVAV 4X95 P 400

1,5 a 16 (2)

1

Aéreo

Queda de tensão

Neutro

25 1,5 a 16

Subterrâneo LSVAV 2x16

100

Fases

10x38

Aéreo P 100

Capacidade de ligação mm²

4 a 50 (2)

4 a 50 (2)

200 Al 70a 300 Al 70a 150 3

2

315

CU 50 a 240

CU 50 a 120

(1) – Calibre (corrente estipulada) do fusível (elemento de substituição) a usar na protecção do cabo de entrada contra as sobrecargas.Para as portinholas P 25 e 50, os valores indicados correspondem aos valores da corrente nominal (estipulada)das bases dos fusíveis.Os fusíveis (elementos de substitução) devem ser da categoria de utilização gG. (2) – Aplicável a condutores rígidos ( de cobre ou de alumínio) com os diâmetros mínimos e máximos indicados na EN 60228. Quadro 2.

IP

32D

45

IK

09

10

Graus de proteção mínima CIRCUITOS MONOFÁSICOS A

Tipo de portinhola

B

Altura Contador

ACE

QE

Dimensões (mm)

Ramal

Largura Profundidade

Q.d.t 8%

211,6 Volt 248,4 Volt

Portinhola

QE

P 25

P 50

P 100

Ext. Máx.

210

240

315

P 400 620

Int. Mín.

150

220

285

600

Ext. Máx.

85

170

275

415

Int. Mín.

45

150

235

380

Ext. Máx.

100

110

140

230

Int. Mín.

60

80

115

180

Nota: admite-se a utilização de portinholas com dimensões superiores, mediante a aceitação prévia da EDP.

Cabos para ramais Cabo de alimentação www.oelectricista.pt o electricista 58

Os cabos a usar nas ligações entre a rede existente e a portinhola (ramais) são os indicados no Quadro 3 seguinte e devem obedecer:


formação 1. Às especificações DMA-C33-200/N para ramais subterrâneos; 2. Às especificações DMA-C33-209 para ramais aéreos. Uma vez que a entrada dos cabos (ramais) é sempre feita pela parte inferior da portinhola, os condutores desses cabos devem ser ligados aos terminais inferiores do dispositivo de neutro e/ou das bases de fusíveis. Quadro 3.

Cabos subterrâneo - LSVAV e LVAV Tipo de tubo (subida a poste) PVC 40 mm (1” ¼) PVC 40 mm (1” ½)

Proteção mecânica PN

PVC 50 mm (2”) PVC 63 mm

Designação do cabo em mm2 LSVAV 2x16

Tipo de tubo enterrado)

63 mm

LSVAV 4x16

10kg/cm²

LSVAV 4x95

ou 125mm

Subterrâneo

portinhola.

Opções Cliente / Distribuidor Monofásico

PEBD

Trifásico

Comprimº máximo Comprimº máximo Proteção

LSVAV-Sub ou

LSVAV-Sub ou

Aéreo Subtº Aéreo Subtº Aéreo Subtº c/ Braç.(metros) 5% c/ Braç.(metros) 8% LXS LSVAV LXS LSVAV LXS LSVAV LXS s/tubo c/tubo LXS s/tubo c/tubo

Quadro 4.

Aéreo

Quadro 5. Tabela de dimensionamento Ramal

Ramal

LVAV 3x185+95

Tipo de Ramal

tagem deve ser feita por meio de condutores (H07V-U ou H07V-R), com a secção e o número de condutores adequados à potência de dimensionamento da instalação, com um mínimo de 6 mm2 nos ramais monofásicos para potências até 6,90 kVA (30 A) ou nos trifásicos até 20,70 kVA (30 A) – Método de referência B –Q52-C1 a Q52-C4 respetivamente das RTIEBT – (Secção 52 – Canalizações). Dimensionamento das canalizações entre os terminais de jusante da portinhola e o equipamento de corte de entrada (propriedade do distribuidor).

PEAD

LSVAV 4x35

154

2x16

2x16 2x16

Potências a alimentar

Tipo de cabos e secção de condutores

Iz (A)

In(A) Fusível

2x16 2x16

2x16

Mono- P ≤14

LXS 2x16

85

63

2x16

2x16

1x63

Trif- P ≤43

LXS 4x16

75

63

2x16

2x16

Trif- P ≤43

LXS 4x25

100

80

2x16

2x16

4x16

4x16

Mono- P ≤18

LSVAV 2x16

95

80

Trif- P ≤55

LSVAV 4x16

90

80

2x16

2x16

4x16

4x16

2x16

2x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x16

4x25

4x16

Trif- P ≤69

LSVAV 4x35

130

100

Trif- P ≤138

LSVAV 4x95

235

200

Trif- P ≤217

LVAV 3x185+95

355

315

Aplicando a fórmula aos cabos subterrâneos normalizados na EDP temos a Tabela seguinte: A ligação entre a portinhola e a caixa de con-

84

62

99

133

99

159

4x63 3x80

3x80

105

168

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formação

155

Quadro 6. Tabela de dimensionamento entre Corte Geral e o Quadro de Entrada.

Dimensionamento do troço comum – TRIFÁSICO

Opções do Cliente / Técnico Instalador Comprimentos Máximos (metros) 1,5%

Entradas

Potências a certificar kVA

Monofásicas

Trifásico

Mono- Trifá- Secção Ф Corte Protªº Secção Ф Corte Protªº Mono Trif * fásicas sicas mm² Tubo Geral (A) mm² Tubo Geral (A) 1,15

3G6

40 2x40 1x40

92

Quadro 9.

Circuitos Trifásicos – Condutores de Cobre – Q.d.t – 1,5% Potência Proteção de cálculo (A) kVA

Secção em mm2 6

10

16

25

35

50

70

95

120

150

920 1150

Comprimento em metros

2,30

3G6

40 2x40 1x40

46

6,9

32

46

76

122

191

268

383

536

728

3,45

3G6

40 2x40 1x40

30

10,35

32

30

51

81

127

178

255

357

484

613

766

4,60

3G6

40 2x40 1x40

23

13,8

32

23

38

61

95

134

191

268

364

460

575

3G6

40 2x40 1x40

17,25

32

18

30

49

76

107

153

214

291

368

460

3G6

40 2x40 1x40

4G6

50

4x40 3x40

15

15

20,7

32

15

25

40

63

89

127

178

242

306

383

10,35 10.35 3G10

50 2x63 1x63

4G6

50

4x40 3x40

17

17

27,6

40

19

30

47

67

95

134

182

230

287

13,8

50 2x80 1x63

4G6

50

4x40 3x40

12

12

34,5

63

24

38

53

76

107

145

184

230

17,25

4G6

50

4x40 3x40

18

18

41,4

63

20

31

44

64

89

121

153

191

20,7

4G6

50

4x40 3x40

15

15

50

80

26

36

52

74

100

126

158

5,75 6,90

6,9 13,8

3G10

18

27,6

4G6

50

4x40 3x40

19

19

34,5

4G6

63 4x63 3x50

24

24

41,4

4G6

63 4x63 3x63

20

20

25

25

50

3x25+G16 75

4x80 3x80

Potência superior a 41,4 é considerado BTE – Baixa Tensão Especial Quadro 10.

Circuitos Trifásicos – Condutores de Alumínio – Q.d.t – 1,5%

Verificação se a Q.d.t está de acordo com as RTIEBT (525 Quedas de tensão). Exemplo – Q.d. t 1,5%

Potência Proteção de cálculo (A) kVA

Cálculo das Quedas de Tensão Monofásica Canaliz. de cobre

comp.

(2 × 0,0225 ×

60

Canaliz. de alumínio (2 × 0,036 ×

×

40 ) : (

×

):(

10

)=

10,8

)=

ρ

comp.

287

V

15

25

39

55

79

111

151

191

239

V

27,6

40

19

29

41

59

83

113

143

179

34,5

63

23

33

47

67

115

115

143

41,4

63

27

39

55

95

95

119

RTIEBT 803.2.4.4.5

Secção em mm2 120

150

Comprimento em metros

15

30

51

82

128

179

256

358

468

613

767

15

26

41

64

89

128

179

243

307

383

17

27

42

60

85

119

162

204

256

20

32

44

64

89

121

154

192

Quadro 8.

Circuitos Monofásicos – Condutores de Alumínio – Q.d.t – 1,5% Potência Proteção de cálculo (A) kVA 3,45

40

6,9

40

10,35

63

13,8

80

Secção em mm2 6

10

16

25

35

50

70

95

120

150

Comprimento em metros 19

www.oelectricista.pt o electricista 58

A queda de tensão, no caso das entradas trifásicas, deve ser calculada a partir da potência prevista para alimentação dos equipamentos normais previstos para as instalações elétricas (de utilização) por elas alimentadas, supostamente uniformemente repartida pelas diferentes fases. O cálculo deve ser feito fase a fase, como se de uma entrada monofásica se tratasse, considerando que apenas a fase em análise está em serviço.

Referência ao cálculo da proteção de um circuito de uma instalação segundo as RTIEBT (433 – Proteção contra as sobrecargas).

30 45

359

32

6,9

60

479

20,7

3,45

13,8

718

383 287

Circuitos Monofásicos – Condutores de Cobre – Q.d.t – 1,5%

10,35

575

383

230

Valor excedido

95

455

223

182

Valor não excedido

70

335

159

227

u%

50

239

111

167

Quadro 7.

35

167

79

134

Dimensionamento do troço comum – MONOFÁSICO

25

119

51

95

V

16

76

31

119

)=

10

47

19

67

):(

6

26

32

83

u%

Potência Proteção de cálculo (A) kVA

32

47

Os valores a vermelho são os dados que o instalador deve conhecer. Os valores nas células a cor são os valores calculados. Fazer primeiro os cálculos dentro do parêntesis e substituir os valores calculados nas células coloridas.

6,9 10,35

59

×

4,8

150

30

(0,036 ×

120

38

V

1,50

95

19

)=

Δ% ≤

70

23

):(

( 10,8 × 100 ) : 230 = 4,6

50

11

×

Δ%

35

14

(0,0225 ×

Canaliz. de alumínio

25

Comprimento em metros

32

secção

IB

16

32

Trifásica Canaliz. de cobre

10

13,8

secção

IB

6

17,25

-IB corrente de serviço ρ

Secção em mm2

32

51

80

112

160

224

303

384

480

16

25

40

56

80

112

152

192

240

17

26

37

53

74

101

128

160

20

28

40

56

76

96

120

Proteção contra sobreintensidades


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157

ITED

segurança e saúde no trabalho: medidas de proteção 2.ª Parte: Equipamentos de Proteção Coletiva Paulo Monteiro

É obrigação dos diversos subempreiteiros a instalação de equipamentos de proteção coletiva, a criação de acessos e sinalização dos locais de trabalho e, em caso de possíveis riscos, a implementação de sinalização de segurança adequada. São os subempreiteiros, em cada instalação, os responsáveis pela escolha dos meios e métodos que visem assegurar a segurança, proteção e condições de segurança do seu pessoal que podem ser alterados, caso achem adequado, pelas entidades responsáveis máximas da obra. São, igualmente os subempreiteiros encarregados de informar, tanto os seus trabalhadores como outros intervenientes, dos riscos que podem surgir durante a execução dos trabalhos, sem prejuízo da necessária articulação com a entidade executante. As medidas de proteção coletiva destinadas a limitar os riscos a que estão expostos os trabalhadores, que executam trabalhos temporários em altura, estão previstas no Artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro.

Equipamento de Proteção Individual (EPI) É obrigatório em obra o uso de fato de trabalho, calçado de proteção com palmilha e biqueira de aço, capacete de proteção com francalete e luvas. Devem ser utilizados EPI suplementares sempre que a avaliação de riscos das tarefas em causa assim o exijam. Em trabalhos em altura é obrigatória a utilização de arnês de segurança com cordões de gancho de engate rápido, com possibilidade de amarração permanente do trabalhador. Todos os equipamentos utilizados devem ser certificados ao abrigo da Diretiva Equipamentos de Proteção Individual, pelo que devem ser submetidos a procedimentos de certificação (exame “CE” de tipo) e a um controlo www.oelectricista.pt o electricista 58

por um organismo notificado. No entanto, a utilização de técnicas de acesso e posicionamento por meio de cordas deve ser limitada a situações de trabalho em que a avaliação de risco indique que, nas circunstâncias do trabalho a realizar, é seguro esse modo de execução e que não se justifique a utilização de outro equipamento de trabalho mais seguro, conforme dispõe o n.º 1 do Artigo 39.º do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de fevereiro. A decisão de utilizar técnicas de acesso e posicionamento por meio de cordas deve resultar de uma avaliação do risco que esse trabalho representa, e deve estar sujeita à adoção de medidas específicas, baseadas nos princípios gerais de prevenção e nas regras de segurança mínimas previstas no n.º 2 do Artigo 39.º, do anteriormente referido Decreto-Lei. Dependente dos resultados dessa avaliação que, por sua vez, deve contemplar, entre outros aspetos essenciais, o tipo de trabalhos a realizar, as estruturas fixas eventualmente já existentes como medidas de proteção coletiva, a regularidade da execução dos trabalhos, o número de trabalhadores expostos bem como as restrições de natureza ergonómica, associada à impossibilidade técnica de uma outra solução na situação concreta de trabalho. Os trabalhadores devem dispor de formação adequada que deve abranger todas as situações de maior complexidade, designadamente se o sistema de ancoragem for mais complexo que o habitual, sobre a utilização correta das ferramentas e equipamentos de trabalho, bem como sobre procedimentos de resgate. Os trabalhos em altura/profundidade devem ser corretamente programados e supervisionados. A distribuição dos EPI pelos trabalhadores deve estar devidamente documentada.

Prevenção de Incêndios De acordo com o Artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, as entidades executantes enquanto empregadores devem estabelecer as medidas de combate a incêndios e de evacuação que devam ser adotadas e a identificação dos trabalhadores responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar

os contactos necessários com as entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica. Caso sejam realizados trabalhos que exponham os trabalhadores a atmosferas explosivas devem ser respeitadas as prescrições mínimas previstas no Decreto-Lei n.º 236/2003, de 30 de setembro. É explicitamente proibido foguear ou fazer lume em qualquer espaço da obra, sem o consentimento prévio da Coordenação de Segurança e Saúde em Obra. É obrigatória a existência de extintores nas frentes de trabalho onde decorrerem tarefas com risco de incêndio. Sempre que seja detetado um princípio de incêndio deve ser dado o alarme e utilizados, sempre que possível, os meios disponíveis para o combater.

Sinalização de Segurança A entidade executante é responsável pela aplicação da sinalização de segurança e de saúde no trabalho de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas no Decreto­ ‑Lei n.º 141/95, de 14 de junho, e Portaria n.º 1456-A/95, de 11 de dezembro, sempre que os riscos não puderem ser evitados ou suficientemente diminuídos por meios técnicos de proteção coletiva ou com medidas, métodos ou processos de organização do trabalho.

Bibliografia Manual ITED – (Prescrições e Especificações Técnicas das infraestruturas de telecomunicações em edifícios) – 3.ª edição, setembro de 2014 pela ICP-ANACOM.


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159

consultório técnico

consultório técnico O Consultório Técnico visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website, www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre setembro e novembro de 2016. com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

P1: Temos um cliente que eletrificou uma obra onde está a ter problemas com o isolamento e afirma que o valor da corrente de passagem é elevado estando a disparar os diferenciais. Segundo indicação do cliente, o quadro parcial do rés-do-chão está a alimentar a iluminação e tomadas havendo 1 wc, 1 cozinha e 1 lavandaria. Já desenfiou os fios circuito a circuito e verificou se os fios estavam danificados mas não encontrou nenhum descarnado. Tem circuitos de tomadas para forno elétrico, placa elétrica, máquina lavar roupa, maquina secar roupa, ferro elétrico, entre outros. Sem ter equipamentos só com aparelhagem modelar (tomadas e interruptores) os diferenciais estão a disparar e ele não sabe o que fazer. Ainda não teve vistoria da Certiel mas quer resolver o problema o quanto antes. R1: Se os diferenciais atuam, o defeito tanto pode ser da instalação elétrica a jusante como dos próprios diferenciais. Não sendo provável a atuação intempestiva dos diferenciais e não tendo, como refere, aparelhos de utilização ligados, o problema deverá ser da instalação elétrica. Para diagnosticar o problema deverá realizar os ensaios obrigatórios segundo as Regras Técnicas: • Medição da Resistência de Terra: importante para determinar a sensibilidade do diferencial; • Verificação de funcionamento dos diferenciais segundo os patamares definidos na Norma: 1/2 Idn, Idn, 2Idn, 5Idn e “em rampa”, verificando também os tempos de funcionamento respetivos; • Medição da Resistência de Isolamento: com este ensaio poderá verificar qual o circuito com resistência abaixo do valor normalizado, 500 MΩ (Mega Ohm). Deverá, desta forma, conseguir encontrar o defeito. Um defeito habitual que provoca o disparo do diferencial é a ligação acidental entre o Circuito de Proteção (PE – ligação à terra) e o Neutro, levando a que circule corrente do Neutro (da rede) para a Terra de Proteção da instalação, o que “é visto” pelo diferencial como um defeito e se a corrente “residual” for www.oelectricista.pt o electricista 58

suficiente, o diferencial dispara. Este fenómeno acontece quando a resistência da Terra de Proteção é baixa e o Neutro da Rede encontra uma Resistência Superior, levando à descarga pelo circuito de menor resistência, ou seja, neste caso pela Terra de Proteção da instalação de utilização. Em suma, deverão ser realizados os ensaios previstos e assim despistar o foco do defeito na instalação.

P2: As portinholas do tipo P100 devem estar equipadas com 3 seccionadores para fusíveis cilíndricos de 22 × 58 mm independentemente da instalação ser trifásica ou monofásica? No caso das instalações monofásicas alimentadas por canalização também monofásica a P100 pode ser equipada apenas com um seccionador? R2: As portinholas foram regulamentadas pela EDP, através do documento de harmonização DMA-C62-807/N. Segundo esse documento, as portinholas previstas para ramais monofásicos são a P25 para alimentação subterrânea com cabo tipo LSVAV 2×16 e a P50 para alimentação subterrânea ou aérea com cabos LSVAV 2×16 ou LXS 2×16. Estas portinholas são equipadas de fábrica apenas com um seccionador fusível tamanho 10 × 38 na P25 e tamanho 14 × 51 na P50. Todas as outras portinholas, P100, P400 e P1000 foram previstas para alimentações trifásicas, tendo as P100 seccionadores fusíveis de tamanho 22 × 58, a P400 fusíveis tamanho 2 e a P1000 poderá não ser equipada ou então será estudada caso a caso. Neste contexto, embora a portinhola P100 possa ser utilizada em ramais monofásicos, em regra normalmente não se altera a sua configuração para permitir uma eventual passagem a sistema trifásico. Segundo a Norma EN60439 nada impediria a retirada de equipamento desde que asseguradas as condições iniciais de segurança, mas essa decisão cabe normalmente ao Operador de Rede (EDP) que tem a última palavra sobre o assunto. Na dúvida deve-se deixar a caixa equipada tal como vem de fábrica.

P3: Estamos a construir um cinema, para o qual o dono-de-obra pretende que a atuação das sirenes e a mensagem de evacuação sejam dados manualmente. Eu referi-lhe que o SADI pressupõe-se ser automático, conforme o nome refere. Entretanto pergunto se no sistema SADI será possível criar-se um delay, ou seja, o alarme seria primeiro dado numa sala onde exista pessoal técnico e só após algum tempo tocaria nas zonas de público. Isto permitiria que, no caso de um falso alarme, o corpo técnico dos cinemas tivesse tempo de inibir o alarme antes deste passar para a zona de público. Preciso de conhecer a vossa opinião e, naturalmente, o que diz a regulamentação sobre este assunto. R3: Mesmo sem ver as peças desenhadas, julgamos olhando o nosso regulamento a configuração do sistema de deteção contra incêndio deve ser do tipo 3 (isto para o projeto de segurança contra incêndio). Dito isto, importa dizer que o projetista no Plano de Segurança pode configurar a central de deteção de incêndio da forma que mais lhe convier, ou seja, o alarme pode ser imediato ou ter uma temporização. Esta temporização faz-se de duas formas: • 1.º: quando cai o sinal na central (alarme restrito) o operador da central tem normalmente um minuto para atuar e inibir o sinal; • 2.º: depois deste tempo o operador da central deve mandar alguém verificar o que se passa no local da origem do incêndio; em função da distância ou dos obstáculos existentes há uma segunda temporização (de 3 a 5 minutos) para o pessoal das equipas de intervenção fazer qualquer coisa. Se esta equipa não conseguir fazer nada, o operador emite o sinal de alarme carregando numa botoneira da central com usos exclusivo para este fim. O sinal sonoro vai ser ouvido em todo o espaço do cinema ou somente nas zonas que se desejam. É tudo uma questão de configuração do sistema.


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