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Adelino Timóteo lança A biblioteca por debaixo da cidade na Beira

A biblioteca por debaixo da cidade é o título da nova obra literária de Adelino Timóteo. O livro lançado ontem, quinta-feira, na Livraria Fundza, Baixa da Cidade da Beira, é a nova proposta do escritor. Fundamentalmente, uma balada de amor aos livros e à leitura.

Trata-se de um romance constituído por 30 capítulos que perfazem 379 páginas. O livro foi construído ao longo de sete anos, tempo necessário para a história amadurecer com cortes de várias páginas. Não obstante ser uma balada de amor aos livros, A biblioteca debaixo da cidade é um romance sobre a relevância do amor à terra, à cidade natal e ao desconhecido, o que se tece com alguma aproximação erótica entre uma personagem que vive à margem da sociedade, Laurentino Carambola, e uma mulher de boa família, Suzana Castelo Branco.

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“Através dessa personagem misteriosa, deste vagabundo, vamos nos deleitar de uma história que se passa na Cidade da Beira de 1936 até 1975. O vagabundo serve de estudo para se perceber o que se passou na sociedade colonial: negra e branca”, disse Adelino Timóteo. Com A biblioteca debaixo da cidade, igualmente, Adelino Timóteo pretende suscitar o que está escondido numa sociedade que considera conservadora e repressiva, sob um totalitarismo colonial. O livro foi escrito entre Moçambique e Portugal. Começou em Lisboa, escrevendo com um certo olhar distante sobre os factos. A partir da capital portuguesa, o escritor começou a olhar a Beira, o seu berço. “Dediquei-me sete anos ao livro e, nos últimos dois anos, finalmente, encontrei todos os pressupostos para a versão actual”, frisou Adelino Timóteo.

Na Livraria Fundza, cidade da Beira, o romance A biblioteca debaixo

A Coca-Cola Sabco Moçambique, uma subsidiária do grupo Coca-Cola Beverages Africa, implementa os primeiros testes de utilização de gás natural, produzido em Moçambique, nos seus camiões de distribuição.

Teve lugar na fábrica da Matola-Gare, na Matola, uma exposição que contou com a presença de colaboradores da empresa, empresas de conversão de veículos a gás, designadamente, Scania e AutoGas, com o objectivo de expor os novos camiões da empresa, movidos a gás, para além de, partilhar sobre o processo de implementação do sistema nos carros, seus benefícios e incluindo bombas de combustível disponíveis em Moçambique.

Durante o evento de exposição, Duncan Wyness, Director-Geral da empresa, revelou que, para além da eficiência em termos energéticos e ecológicos, os camiões movidos a gás, são mais económicos de operar, devido ao tamanho, estrutura e localização do tanque de gás, para além de serem mais seguros.

“Somos orgulhosamente um líder industrial no desenvolvimento de formas cada vez mais sustentáveis para produzir, distribuir e vender os nossos produtos”, destacou Wyness, na sua intervenção, acrescentando que “uamos a nossa liderança industrial para fazermos parte da solução de modo a alcançar mudanças positivas no mundo e construir um futuro mais sustentável para o nosso planeta.” Duncan Wyness destacou ainda que a ambição da sua empresa é de criar mais oportunidades compartilhadas para o negócio e para as comunidades em toda a cadeia de valor. O executivo da Coca-Cola referiu que a oportunidade é mais do que apenas dinheiro, apontando assim para um futuro melhor para as pessoas e as suas comunidades em todo o continente africano.

“As pessoas são importantes. O nosso planeta é importante. Acreditamos em fazer negócios da forma correcta, seguindo os nossos valores e trabalhando em prol de soluções que nos beneficiem a todos. A rentabilidade é importante, mas não a qualquer custo”, sublinhou Wyness

Para o gestor, a sustentabilidade ambiental é mais do que um investimento social corporativo, mas uma parte totalmente integrada de fazer negócio.

“Reduzir o nosso impacto ambiental requer processos de melhoria contínua, aprimorar a inovação e a alocação estratégica de recursos e investimentos, e esta mudança para veículos movidos a gás é um aspecto do compromisso do CCBA em reduzir a nossa pegada de carbono e o impacto sobre o ambiente”, finalizou.

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