Rio das Ostras - 11-04-14

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O DEBATE RIO DAS OSTRAS • • •

Meio Ambiente antonio Peixoto Eng.Segurança Trabalho Consultor/Instrutor Perito Judicial Ambiental ajrpeixoto@yahoo.com.br

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ados da Associação Brasileira de Empresas e Limpeza Pública e Resíduos especiais (Abrelpe) mostram que 31,9% do lixo recolhido no Brasil, a chamada fração seca dos resíduos sólidos, corresponde a 18 milhões de toneladas, entre plástico (13,5%), papéis (13,1%), metais (2,9%) e vidro (2,4%). Ao comparar esses dados com os da Cempre e do IPEA, estima-se que apenas 27% dessa fração

seca esteja, de fato, sendo reciclada - o restante se perde em aterros lixões. O que se deixa deganhar é considerável. Em 2010, um estudo revelou que o Brasil jogava fora cerca de R$ 8 bilhões, por não reciclar o que poderia ser reaproveitado, atualmente esse valor gira em torno de R$ 10 bilhões, o que significa que a indústria brasileira de reciclagem, da coleta ao processamento, perde um potencial suficiente para dobrar de tamanho. Ou seja, desperdício é gigantesco. O fato é que a indústria de reciclagem de resíduos sólidos anda a

Energia Vital Silêncio Por dra. simone bastos siabastos@yahoo.com.br

Um assunto hoje me pulsa a escrever, é sobre o silêncio, e como é útil para tudo que desejamos, intuímos, escolhemos, para nossos pensamentos, meditações, estudos, para respostas, para dúvidas, entre tantas coisas que ocorrem em nossa vida. Uma vez ouvi o provérbio chinês que dizia “o tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro”, outro "a palavra é prata, mas

o silêncio é ouro”, ou “as vozes me calam, eu não posso competir com o barulho da ignorância alheia”, e mais um, “quanto barulho cabe no silêncio?”. Aprendi e estou aprendendo a praticar e ouvir o silêncio, não é fácil, pois por várias vezes em situações diversas, tive vontade de gritar, esbravejar, e desta forma impor palavras que mostrassem quem eu sou, ou para o que vim. Mas resolvi parar, respirar, refletir

IO DAS OSTRAS (RJ), SEXTA-FEIRA,11 A 17 DE ABRIL DE 2014

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por Antônio Ribeiro Peixoto passos de tartaruga desde 2009. O único setor que se destaca é o da reciclagem de latas de alumínio. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal), 473 mil toneladas do material foram reciclados em 2011. É um número impressionante, já que, naquele ano, a produção de alumínio primário no Brasil foi de 1.440 toneladas - ou seja, a quantidade de alumínio reciclado é quase 330 vezes maior que a de material virgem. O alumínio está presente em vários setores da economia, como nos transportes, na construção civil, em bens de consumo,

na geração de eletricidade, além de maquinários e equipamentos. Mas nada supera seu uso na produção de latinhas para bebidas. Cerca de 30% do alumínio utilizado no Brasil tem essa finalidade, e quase todas as latinhas produzidas depois são recicladas. Um dos motivos que justificam esse êxito é o fato do alumínio ser o material mais caro na revenda para reciclagem pós-consumo: 1 quilo (ou 4 latinhas) vale de R$ 2,50 a R$ 3,00. Outro benefício com o uso de latinhas recicladas é o da economia considerável de energia para o país: cerca de 2 22

GWh/ano, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas). Do descarte, vazia, ao retorno, cheia, à prateleira, à espera do consumidor, a latinha percorre até dez etapas diferentes. Depois de descartada, em pouco tempo, voltará ao circuito. A demanda é tão alta e o processo de reciclagem tão bem estruturado, que o ciclo completo de reciclagem de uma latinha passou de 45 dias, na década de 1990, para os atuais 30 dias.

Por Dra. Simone Bastos e deixar estes momentos confusos passarem, aprendi a enxergar com calma, aprendi que com o tempo e principalmente as atitudes, mostram quem realmente sou. Meu pai é um exemplo disso, pois em situações que eu achava que o grito seria mais importante, ele com seu jeito calmo e sábio me olha e fala: “calma, tudo vai se resolver, confia”, e o mais interessante disto tudo, sem falar uma palavra, só com seu olhar. Ou seja, não precisamos de muitas palavras e nem de elogios ou explicações.

Precisamos de atitudes. Algumas vezes me deparo com pessoas afoitas, verborrágicas, cheias de inquietudes e que não conseguem ouvir o som dos ventos e dos mares, da natureza, não conseguem se ouvir o seu próprio corpo, pois o próprio silêncio as incomoda. Na verdade o que incomoda são os pensamentos errados, duvidosos, ansiosos, os desejos não realizados, as escolhas sem razão, ou seja, as topadas na pedra, sem procurar saber por que a pedra estava ali? Por que você não a viu? Onde você es-

tá? Como você é? Quem você é? Amigos vamos buscar nossa essência, nossa verdade, sem a preocupação de mostrar ou provar para os outros quem és e por que estás aqui, isso não importa se você não tiver atitude não fará a diferença. E antes de qualquer outra coisa silencie, no silêncio da reflexão, da calma, do amor, e da sua paz. Seja feliz.


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