Vidro Impresso Ed. 43 by Grupo OC

Revista Vidro Impresso | Ano 7 Nº 43

Guarda-corpos Tendência aponta para máxima transparência com sistemas de fixação praticamente invisíveis

Puxadores

Papo-direto

Especificação

Diversidade de formatos, tamanhos e materiais ampliam as possibilidades de diferenciar seus projetos

Conheça a trajetória de Ricardo Costa, que conquistou a liderança no setor vidreiro e mercados fora do País

O professor Wagner Gerone orienta sobre os tipos de vidro corretos para cada obras e quais normas consultar

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Arquitetura e vidro Vidro garante aproveitamento da paisagem com segurança e conforto em residências no estado de São Paulo Papo direto Ricardo Costa conta sua trajetória de atuação em diversos segmentos do vidro Produtos Mercado oferece diversidade de puxadores em modelos, tamanhos e materiais Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

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Empresas e negócios Conheças os processos de produção das fábricas da fischer na Alemanha Fique por dentro Confira as histórias de quem transformou sua vidraçaria em uma beneficiadora e dicas de nosso especialista Mercado Saiba quais serão as mudanças da norma de guarda-corpo Veja as novidade do programa de capacitação da VI Cursos

Sumário

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Tendências e tecnologia Tendência aponta para máxima transparência com sistemas de guardacorpos praticamente invisíveis Pergunte ao professor Wagner Gerone explica qual o vidro certo para cada obra Guia de Fornecedores Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Três mil painéis de vidros impresso formam ‘tecido acolchoado’ com botões de fixação em loja de departamento

Revista Vidro Impresso | Ano 7 Nº 43

Guarda-corpos Tendência aponta para máxima transparência com sistemas de fixação praticamente invisíveis. Confira ainda as mudanças na NBR 14.718 de Guarda-corpo em Edificações

Puxadores

Papo-direto

Especificação

Diversidade de formatos, tamanhos e materiais ampliam as possibilidades de diferenciar seus projetos

Conheça a trajetória de Ricardo Costa, que conquistou a liderança no setor vidreiro e mercados fora do País

O professor Wagner Gerone orienta sobre os tipos de vidro corretos para cada obras e quais normas consultar

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editorial

Mais oportunidades Expediente

O estabelecimento de normas técnicas e a evolução das tecnologias tem ampliado a confiança no vidro e, consequentemente, sua utilização nos projetos. Uma das aplicações cada vez mais recorrentes do material é em guarda-corpos, com uma tendência de máxima transparência possível, onde as ferragens e sistemas de fixação sejam praticamente invisíveis. Para garantir ainda mais a segurança de instaladores e usuários, a norma NBR 14.718 – Guarda-corpo em Edificações está passando por mudanças que incluem novas medidas para altura e da sobrecarga para áreas coletivas. Veja quais são em ‘Mercado’ e as tendências do segmento em ‘Tendências e Tecnologia’. A ampliação das possibilidades funcionais e estéticas do vidro abre mais oportunidades no setor para além da instalação. Tanto que algumas vidraçarias têm migrado para o mercado de transformação do vidro. Em ‘Fique por Dentro’ mostramos alguns cases e conselhos para quem quer seguir por este caminho sem dar um passo maior do que deveria para crescer de forma sustentável. Assim como as possibilidades de vidro vem crescendo, a variedade de ferragens e acessórios também. No segmento de puxadores, a diversidade de modelos, tamanhos e materiais disponíveis hoje no mercado deram ao puxador um papel além da funcionalidade, podendo ser o diferencial de um projeto. Confira o que o mercado tem oferecido em ‘Produtos’. Quem soube aproveitar as oportunidades no mercado vidreiro foi Ricardo Costa, da Glass Parts. De uma empresa que surgiu no porta-malas de seu carro nas viagens criou uma liderança no setor de acessórios e ferragens no setor do vidro. O empresário ainda apostou na fabricação de ferragens e acessórios para vidro na China. Conheça mais sobre sua história em ‘Papo Direto’. Nesta edição também contamos um pouco da minha experiência em visita guiada pelas fábricas de produtos de fixação da fischer na Alemanha. Jornalistas de revistas segmentadas do Brasil e de Portugal puderam entender porque os alemães são reconhecidos por sua organização, disciplina e excelência na qualidade dos produtos. Conheça mais sobre os processos produtivos e de melhoria contínua da multinacional em ‘Empresas e Negócios’.

Direção Diogo Ortiz Gilmar Horacio

Editora Tatiane Mouradian tatiane@revistavidroimpresso.com.br

Jornalista Pamela Gaudio pamela@grupooc.org

Diretora de Arte Daniela Ghidini daniela@revistavidroimpresso.com.br

Designers Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Karen Annie financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing Bruno Nascimento marketing@ocpublicidade.com.br

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Cursos Vidro Impresso Cristiane Gouvea cursos@revistavidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Gráfica Mundo

Publicacão bimestral de Grupo OC

Boa Leitura! Tatiane Mouradian - Editora

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Inserido no mundo virtual O mundo mudou. Hoje com a globalização, a tecnologia e a agilidade de informações através do ambiente virtual, estar presente no universo online é crucial para o sucesso de qualquer negócio. Ainda mais diante do atual cenário, mais concorrido e com a demanda escassa, é preciso disponibilizar seus produtos e serviços ao maior alcance do cliente, que busca cada vez mais facilidades. Sendo hoje não somente um canal a mais de divulgação, mas 100% necessário a qualquer empresa, o site é seu endereço neste tão acessado mundo digital e toda vidraçaria deve se preocupar com a imagem que está passando a seus possíveis clientes e clientes fiéis. Mais que uma vitrine, o site pode ser o um imã para captar novos clientes. Através dele, com base nas técnicas e estratégias de marketing digital, você pode atrair interessados em seus produtos e fechar negócios. Por isso, estou dividindo o meu conhecimento e experiência em minhas duas frentes de atuação, o marketing digital e o mercado vidreiro, para te auxiliar nesta empreitada, por meio de artigos publicados semanalmente no portal da Vidro Impresso. Nas últimas semanas explanei sobre ‘A importância de ter um site’ e sobre duas importantes ferramentas de marketing digital: ‘Google Adwords e geração de conteúdo’.

Diogo Ortiz*

Todos os meses também ministro, na Vidro Impresso Cursos, os módulos ‘Vendas e Orçamentação’ e ‘Marketing Digital’ para vidraçarias. Acompanhe nossos cursos e artigos e saiba como tirar proveito do mais importante meio de comunicação dos dias atuais: a internet. Fique de olho em www.vidroimpresso.com.br e veja nossos cursos em www.cursoparavidraceiro.com.br

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombiano Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro. Contato: diogo@vidroimpresso.com.br

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Produtos em destaque

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Na seção ‘Produtos’ do portal apresentamos as novidades e produtos consagrados do mercado que podem fazer a diferença na sua obra. Fique de olho e conheça as soluções que as empresas do setor vidreiro estão trazendo a todo momento, assim como suas principais características. Acesse: vidroimpresso.com.br/produtos

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arquitetura e vidro

Inserida na

paisagem ď&#x153;ąď&#x153;˛ www.vidroimpresso.com.br

Estruturada somente em madeira e vidro, residência no litoral norte de São Paulo em meio à mata atlântica se integra à paisagem com mínima interferência visual

objetivo deste projeto em Ubatuba, litoral norte paulista era respeitar ao máximo as condições naturais da área sem interferência na vegetação natural e integrar a residência à paisagem do local, cercado de mar e mata atlântica. O primeiro grande desafio foi adaptar a construção ao terreno íngreme.

“A casa apenas encosta no terreno sob 12 apoios de pilares de madeira sobre pequenas sapatas de concreto encravadas no terreno. Dessa forma, a interferência da arquitetura com o terreno é quase inexistente” - Silvio Sant’Anna, arquiteto

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“Mexer com as características da geomorfologia do terreno estava fora de cogitação. Por conta disso, a casa apenas encosta no terreno sob 12 apoios de pilares de madeira sobre pequenas sapatas de concreto encravadas no terreno. Dessa forma, a interferência da arquitetura com o terreno é quase inexistente”, explica Silvio Sant’Anna, autor deste projeto com os arquitetos Ana Vidal e Gabriel Cesar Santos, da Vidal & Sant’Anna Arquitetura. Toda a casa é estruturada em madeira e vidro, com a ausência de alvenaria, o que a torna literalmente mais leve, trazendo também segurança. A residência de 153 m2 pouco toca o chão, ocupando apenas 10% do terreno. A sensação de leveza da construção é intensificada com a utilização de grandes painéis de vidro, o que ainda permitiu aproveitar toda a beleza natural do entorno. Foram aplicadas chapas de vidro comum cristal laminado de 6mm fixados na estrutura de madeira, que emoldura as vidraças. Assim, a casa se camufla no verde intacto à sua volta e se transforma em um refúgio perfeito para momentos de lazer. Toda a casa é estruturada em madeira e vidro, com a ausência de alvenaria, o que a torna literalmente mais leve

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arquitetura e vidro

Proteção e

integração

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Vidros laminados incolor de controle solar garantem maior segurança, conforto térmico e acústico, sem comprometer a vista para a bela paisagem da região no interior de SP

Otamus. Fic tem harunt, tore secae ma seditempe es repe sin parcili atemodi gendebit volorenit adipsundit, tet et occum eveliquidus nisquassum quiaeria simaximi, to bea quissi ium quis ea vit, nias dolorro inus maximus nonectis apis adipsam reribea quaspid ucipit occuptaqui custias

tradicional cidade de Taubaté, situada no Vale do Paraíba, importante região de desenvolvimento econômico do País, revela em suas paisagens dois lados da sua história: antigas construções e grandes fazendas aparecem lado a lado de símbolos do progresso nesta cidade que é uma das pioneiras na industrialização no País. Na arquitetura, vêm ganhando espaço o surgimento de condomínios de casas de alto padrão, revelando construções cada vez mais modernas e integradas com a bela natureza da região. Em um desses condomínios, a arquiteta Viviane Fortes projetou esta residência de 520m² em um terreno de esquina de 900m², com o conceito de uma casa contemporânea, leve, de formas limpas e traços fortes, com ângulos valorizados. Os moradores desejavam integração e modernidade, além de conforto. Para isso, a arquiteta optou pela aplicação dos vidros de proteção solar Habitat Neutro Incolor laminado 7mm nos fechamentos da casa, instalados pela ProjeSul, obtendo benefícios de conforto térmico, proteção contra os raios UV, sem alterar a estética desejada.

Para integrar a casa à paisagem e oferecer, ao mesmo tempo, conforto térmico e acústico aos moradores, a arquiteta Viviane Fortes optou pelo vidro de proteção solar Habitat Neutro Incolor laminado de 7mm nos fechamentos da casa

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arquitetura e vidro

A escolha deste material traz proteção em dose tripla. Primeiro porque o laminado traz mais segurança, em já que esse tipo de composição faz com que os cacos fiquem retidos na película em caso de quebra, evitando acidentes e o devassamento do vão. Em segundo lugar, promove conforto acústico devido ao melhor desempenho para barrar os ruídos externos. E por fim, por ser um vidro de controle solar, protege, nesta versão laminada, contra 99,6% dos raios UV, responsáveis por causar danos à pele e desbotar pisos, tecidos e objetos de decoração. Sobre as construções com grandes áreas envidraçadas típicas da arquitetura contemporânea, Viviane Fortes diz que acredita em um aumento contínuo e funcional desse tipo de residência no Brasil, “porque dão mais sensação de liberdade, desta forma cumprindo sua função nas construções modernas, permitindo a conversa com o meio externo e recebendo a luz do sol com a tecnologia dos vidros de proteção solar, que bloqueiam os raios UV e melhoram a condição térmica no interior da residência, uma vez que moramos num país tropical”.

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“Acredito em um aumento contínuo e funcional desse tipo de residência no Brasil, porque dão mais sensação de liberdade, permitindo a conversa com o meio externo e recebendo a luz do sol com a tecnologia dos vidros de proteção solar, que bloqueiam os raios UV e melhoram a condição térmica no interior da residência, uma vez que moramos num país tropical” - Viviane Fortes, arquiteta

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papo direto

Conquistando novos mercados Ricardo Costa GlassParts

Depois de duas décadas atuando nos diversos segmentos do mercado vidreiro, o administrador de empresas Ricardo tem uma trajetória a se orgulhar com resultados satisfatórios. De uma empresa que surgiu no porta-malas de seu carro nas viagens que fazia como representante comercial rendeu uma liderança no setor de acessórios e ferragens no setor do vidro, lançando tendências e muitos produtos que estão até hoje no mercado. O espírito empreendedor e a vontade de inovar o fez encarar um novo desafio. Partiu para o mercado de maquinários para vidro e venda de peças de reposição para preencher uma lacuna na atuação do pós-venda que existia no segmento. Visionário e ousado, ainda apostou na fabricação de ferragens e acessórios para vidro na China, juntamente com um parceiro chinês, que distribui para a América Central e América do Sul, e logo mais estará também no Brasil. Conheça mais sobre sua história e posicionamento em relação ao atual momento do mercado vidreiro no Brasil.

Como iniciou sua trajetória no mercado vidreiro até decidir empreender? Comecei como representante comercial da empresa Makivetro vendendo máquinas e equipamentos. Viajava bastante na época para visitar clientes e nessas viagens sempre levava ferramentas, rebolos e cortadores de vidro, entre outros, no carro para ajudar a pagar as despesas. Pouco a pouco as vendas foram tomando volume e vi uma oportunidade de negócio, assim como a necessidade de me formalizar como empresa.

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Foi então que surgiu a GlassVetro, uma empresa que iniciou no porta-malas do carro e se tornou líder no setor. Fui sempre motivado ao novo, a inovar, e posso dizer que muitos produtos que hoje estão no mercado foram introduzidos pela GlassVetro. Há quatro anos vendi a minha parte societária e parti para um novo desafio. Como e quando surgiu a Glass Parts? Após a venda da GlassVetro, contratualmente eu não poderia atuar com produtos similares. Pensei em sair do mercado, mas como havia atuado mais de 20 anos neste mercado, tinha que aproveitar o canal de vendas, credibilidade e a confiança conquistada em todos estes anos. Notei que nos últimos anos, como o mercado estava aquecido, muitas empresas importaram máquinas, tanto chinesas como europeias, e havia uma deficiência no atendimento do pós-vendas no quesito de peças de reposição para a manutenção. Então, após uma pesquisa mais aprofundada surgiu a ideia de trabalhar com peças e máquinas para vidros. Apesar de ter aberto a empresa em 2015, em um momento delicado da economia, e estar desacreditado, hoje já temos um bom posicionamento e dispomos de mais de 1.500 itens em nossa linha de produtos, ampliando cada dia mais e mais. Desta forma, conquistamos mais uma vez a confiança e o reconhecimento dos clientes. Nosso objetivo é atender o mercado com todos os insumos para indústria do vidro, suprimindo as necessidades com foco na qualidade.

Além da atuação como empreendedor no setor do vidro no Brasil, ainda tem uma fábrica na China? Posso dizer que trabalhei diretamente em diversos segmentos do vidro, inicialmente com máquinas e equipamentos, posteriormente com acessórios, ferramentas e ferragens, mas nunca com vidros, e hoje novamente com máquinas, equipamentos e suprimentos. Vejo o mercado cheio de oportunidades, temos apenas que nos informados para detectar as tendências mundiais e introduzi-las em nosso mercado. A fábrica na China foi uma destas tendências. Produzimos puxadores, conectores para guarda-corpo, fechaduras, acessórios e ferragens para vidros em geral. Hoje atuamos principalmente nos países da América do Sul - exceto Brasil, onde iniciaremos atividades em breve - e América Central.

“Apesar de ter aberto a empresa em 2015, em um momento delicado da economia, hoje já temos um bom posicionamento e dispomos de mais de 1.500 itens em nossa linha de produtos. Nosso objetivo é atender o mercado com todos os insumos para indústria do vidro, suprimindo as necessidades com foco na qualidade”

Conte como surgiu esta ideia e como ela foi colocada em prática. A ideia surgiu de uma necessidade. Muitos fabricantes chineses não tinham estabilidade na qualidade de seus produtos e havia uma necessidade de mantê-la para atender nossos clientes e minimizar os riscos. Haviam atrasos no embarque e também uma grande probabilidade de efetuarmos o pagamento e não receber a mercadoria. Pesando todos estes fatores, a ideia foi colocada em prática. Como já tínhamos um volume considerável de importação de produtos da China foi mais viável e lógico para a tomada de decisão. Na verdade, foi uma grande oportunidade já que tínhamos volume de compras e um excelente parceiro chinês, que foi fundamental para que pudéssemos começar do zero este negócio em um país com tantas particularidades e cultura completamente diferente. Conte mais sobre esta experiência e quais foram os desafios e vantagens de montar uma fábrica em outro país. O maior desafio inicialmente era administrar de longe e superar as diferenças culturais, mas posso dizer que tive muita sorte em ter encontrado uma pessoa de confiança, um grande parceiro com o qual estamos empreendendo junto há quase 15 anos. Desta forma foi possível manter a nossa qualidade dos produtos oferecidos, cumprir prazos de embarque e dar segurança aos clientes que queriam importar sem riscos ou surpresas. Com quais tipos de produtos comercializa pela Glass Parts aqui no Brasil? A cada dia ampliamos mais a linha de produtos e atualmente contamos com mais de 1.500 itens a pronta entrega em nosso estoque, entre eles estão coifas, sapatas, pinças, engrenagens, correias, rebolos diamantados, óxido de cério e até máquinas para beneficiamento do vidro, também a pronta entrega. Além de importar e distribuir máquinas, componentes e peças para manutenção de equipamentos multimarcas nacionais, europeias e chinesas, produzimos e desenvolvemos peças

técnicas através de desenho ou amostras. Muitas empresas de médio e grande porte do nosso mercado que tinham rejeição aos equipamentos e aos produtos chineses hoje repensam. As máquinas e produtos chineses de empresas de primeira linha estão muito próximas às europeias a custos muito mais competitivos, viabilizando investimentos, pois têm um custo de manutenção e de investimento baixo com a mesma produtividade e qualidade. Como vê o potencial do mercado do vidro hoje no Brasil e no mundo? Apesar da retração do mercado vemos que algumas empresas estão começando a estabilizar a produção e sinalizando novos investimentos. Creio que o mercado ainda levará um período para acomodação nesta nova realidade. Muitas empresas ainda estão “contando os mortos”, ajustando sua produção e amadurecendo para este novo período, que julgo promissor para as empresas que se recriaram. A questão das normas técnicas vem para contribuir para o setor e ser positiva para os fabricantes e fornecedores? Acho que todas as normas vêm para contribuir para ajustarmos algumas distorções que existem no mercado quanto a produtos e serviços. Vemos que os profissionais cada dia mais procuram parâmetros de segurança para que possam atender e garantir a seus clientes um produto e serviço de qualidade galgados em critérios técnicos.

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produtos

Puxadores A diversidade de modelos, tamanhos e materiais disponíveis hoje no mercado deram ao puxador um papel além da funcionalidade, podendo ser o diferencial de um projeto

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ombinar o puxador com o tipo de projeto e ambiente aliado à funcionalidade ficou mais fácil hoje com tantas opções disponíveis pela indústria de acessórios e ferragens para vidro. Há cerca de 15 anos eram vistos apenas modelos mais tradicionais, como o puxador redondo. Agora a gama se estende para diferentes formatos e modelos que trazem um design moderno, para todos os gostos e necessidades, como quadrado, retangular, tubular, concha, etc. Com tamanhos nem sempre tão discretos, pois o objetivo muitas vezes é causar impacto estético, vão muito além da funcionalidade de ser apenas um puxador.

Os materiais também ampliaram para além da madeira. Somente na categoria dos metais são muitas variações, do alumínio ao latão, passando pelo zamac, aço carbono e o aço inox. A indústria trouxe ainda materiais nunca antes imaginados, como os puxadores em polímero, tecnologia que a AL Indústria desenvolveu e hoje são bastante demandados.

“Hoje o vidraceiro tem várias opções para valorizar o seu trabalho, ele pode oferecer desde o puxador de madeira até os de inox, mas o importante é que eles entendam que o puxador é uma oportunidade de ganhar dinheiro e diferenciar o seu atendimento”, destaca Max Del Olmo, diretor da AL Indústria.

Mettallfleck O puxador Barra Tubular 6880, em formato H, é indicado para portas de vidro temperado. Feito em alumínio, está disponível em comprimentos de 400 a 1.500mm. São duas barras tubulares com 1,58mm, 4 bases fixadoras para fixação do puxador no vidro e 4 tampas para arremate de acabamento das pontas dos tubos. O entre furos pode ser definido. O mais comum é de 400 x 300. É vendido nas cores branco, preto, marrom, bronze, metálico (cinza), polido e cromado. Outro modelo da Mettallfleck é o puxador Barra Chata Curvo em formato H para portas de vidro temperado também é feito em alumínio, no tamanho de 400 a 1.500mm de comprimento, com entre furos variável, sendo o mais escolhido de 500 x 300. São duas barras chatas com 9,52mm de espessura, 4 bases fixadoras para fixação do puxador no vidro, disponível nas mesmas cores: branco, preto, marrom, bronze, metálico (cinza), polido e cromado.

Aricanduva Ferragens A loja de acessórios para vidro temperado Aricanduva Ferragens disponibiliza, entre seus produtos, dois modelos de puxadores: o Puxador H Redondo e Puxador H Barra Chata de 1” 1/4” x 3/8”. Ambos são de alumínio para vidro temperado de 8mm e 10mm. Devido a sua versatilidade, pode ser aplicado em espessuras de até 30mm, como portas de madeira. Muito utilizado também no setor de serralheria, basta a substituição do parafuso central, disponível na loja sem qualquer custo adicional. Medidas: Entre furos 200mm a 1000mm/ Comprimento 300mm a 1400mm. A empresa também faz medidas especiais sob encomenda. Cores: Branco, Fosco, Preto, Bronze, brilhante. Outros acabamentos podem ser consultados.

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Ditinullabo. Ic tem intur, omnia

AL Indústria A AL Indústria desenvolveu os puxadores em polímero para oferecer uma solução diferenciada com um ótimo custo-benefício. Fabricados com a mesma tecnologia das ferragens da AL, estão disponíveis nas cores natural fosco, branco, preto, bronze, bronze 1002 e cromado. Os modelos oferecidos e suas respectivas medidas são: P Arco-500 (Comprimento 500mm - Entre Centro 300mm); P Arco-400 (Comprimento 400mm - Entre Centro 300mm); P Arco-300 (Comprimento 300mm - Entre Centro 200mm; Comprimento 400mm - Entre Centro 300mm); e P Arco-1 Furo, com Comprimento 190mm. Na linha de metais se destacam os puxadores em aço inox, uma opção para o vidraceiro com puxadores fora do padrão. A empresa oferece puxadores em inox nos modelos quadrado 30x10mm em aço escovado com comprimentos de 300mm e entre centro de 200mm a 1.500mm de comprimento e entre centro de 500mm. Já o modelo redondo tem a opção de ser polido ou escovado, com variações de comprimento de 160 e 25mm de diâmetro a 1.500mm de comprimento, 38mm de diâmetro e entre centro de 500mm. A AL tem tecnologia para a produção de diversas outras medidas, modelos e acabamentos, inclusive para as portas gigantes de madeira que hoje são uma tendência, com puxadores de mais de 3 metros.

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produtos

Alumitem A empresa trabalha com diferentes modelos de puxadores para box e janela de vidro temperado, em diversos materiais, como zamac, latão, alumínio ou polímero. Destacamos os puxadores redondos em resina para portas, que possuem 55mm de comprimento, 110mm de diâmetro externo, peso aproximado de 550grs, bucha de nylon Ø16mm x 25mm, prisioneiro zincado de 5/6 x 48mm e arruela isolante de EVA 2,5mm. Disponíveis nas cores branco pintado, bronze, fumê, incolor e verde, para combinar com cada cor de vidro.

WR Glass Reconhecida por seus produtos em aço inox, que oferecem mais resistência, especialmente à oxidação, a WR Glass possui uma variada gama de puxadores neste material. Um dos modelos é o 01.24.106, em formato retangular, que combina com portas de vidro ou madeira. A empresa fabrica em todas as medidas por encomenda.

Landy Kits A empresa destaca dois produtos de sua linha: puxador de alumínio para box e puxador para sacada com fecho universal. O puxador de box, frisado ou liso, está disponível nas cores branco, preto, natural fosco, bronze 1003, bege 1013 e brilhante. Pode ser encontrado também na versão em polímero. Já os puxadores para sacadas e varandas estão disponíveis com fita dupla face VHB ou adesivo, para vidros de 8, 10 ou 12mm de espessura, nas cores padrões de mercado.

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produtos

MultiMetais Um dos modelos da MultiMetais é o puxador vertical MMP14030 com dimensão de 400mmm x 300mm entre furos. A empresa oferece este produto em zamac com a qualidade do acabamento em aço inox por um valor mais acessível, sendo uma excelente opção em custo x benefício.

Orion Reconhecida pelos seus kits box, pia e sacada, a Orion agora trabalha também com puxadores para portas. São dois modelos, o puxador tubular com entre furos de 450 x 300mm; e o quadrado com medidas 25 x 800 x 600mm. Ambos são feitos em aço inox para garantir maior resistência.

R. Sabatini A empresa possui uma ampla linha de puxadores em resinas, nos formatos redondo e tubular, em diversos tamanhos. A resina é um material que oferece maior leveza ao puxador, garantindo ainda assim durabilidade e resistência mecânica e a intempéries, além de ser de fácil manutenção.

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produtos

Nova

mola para piso A Meron MHP500 passou por um rigoroso sistema de produção e teste de qualidade que resultaram em um produto leve e compacto, mas com alta durabilidade e resistência, o que reflete na baixa manutenção das instalações

ola para piso não é tudo igual e a Meron comprova isso em seu lançamento, a mola hidráulica de piso Meron MHP500. Com fabricação 100% nacional, o novo modelo utilizou materiais que aumentam ainda mais a durabilidade e resistência, proporcionando menor nível de porosidade e oxidação, o que reflete na baixa manutenção das instalações. Ou seja, o que já era bom ficou ainda melhor. A mola oferece maior qualidade e eficiência, tanto que a empresa oferece garantia de funcionamento, trocas e reparos. O produto é resultado de um upgrade no modelo já consagrado no mercado MHP300, que sairá de linha quando terminaram os estoques. A mola hidráulica

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de piso Meron MHP500 possui fácil regulagem, mais simples e com mais amplitude, além de ser leve e compacta, ajudando no carregamento e manuseio. E mesmo com todas as melhorias, inovações e tempo empenhado no desenvolvimento do novo produto, a empresa baixou os preços para proporcionar mais acessibilidade. “O lançamento da mola nova é de grande importância para nós a níveis financeiros, econômicos e do ponto de vista produtivo seremos mais eficientes com este produto”, avalia Marco Gabrielli Filho, responsável pelo setor de vendas e marketing da Meron.

Rigoroso teste de qualidade Com 100% da linha de fabricação própria, a Meron só utiliza matéria-prima de origem nacional e de qualidade garantida, adquirida de fornecedores confiáveis. “Inicialmente nossa matéria-prima passa por um processo de controle e só é liberada caso ela alcance os pré-requisitos de qualidade”, conta Marco Gabrielli Filho. Sobre o processo de desenvolvimento de uma nova mola, o especialista revela: “Após muitas horas analisando medidas, desenhando e redesenhando o produto no Top Solid, fazemos um protótipo no próprio software e protótipos físicos vão sendo feitos até que alcancem todos os pré-requisitos. Após a mola estar pronta, ela passa por testes de funcionamento, uma a uma, manualmente”. Antes da mola Meron MHP500 ir a público ela ficou em uma máquina que simula o movimento de abertura e fechamento da porta por 6 meses durante 24 horas. O produto passou por mais de 500.000 ciclos e, mesmo após esse procedimento, não foram encontrados desgastes excessivos em nenhum dos componentes.

Especialista em molas hidráulicas Há 30 anos no mercado de molas, a Meron iniciou atuando também com a estamparia da linha branca (eletrodomésticos), como Ferramentaria São Domingos, e 15 atrás se especializou em molas hidráulicas. Hoje a empresa fabrica três modelos: MHP300, MHG e MHP500, com variação dos pinos 1000, 2000 e 3000, e potência maior ou menor e sem trava. O estoque é reposto todos os dias. Em busca de constante aumento de produtividade e qualidade, o sistema de produção se assemelha ao processo de produção ‘empurrado’ que não trabalha em cima da demanda, e sim de uma meta diária de produção”. Essa dedicação rendeu à empresa reconhecimentos como o Prêmio Destaque Anavidro 2013, 2015 e 2016, na categoria ‘Molas para Portas’, na colocação bronze nos três anos. A Meron comercializa para distribuidores, com algumas exceções, como distribuidores próximos à vidraçaria ou construtora, ou um caso atípico de uma demanda em maior quantidade, com preço diferenciado da distribuição. Para acertar na escolha da mola certa para as instalações de porta de vidro, Marco Gabrielli recomenda aos vidraceiros levarem em conta a qualidade do produto, a garantia, o atendimento rápido da empresa, a procedência do material, valor e peso do produto.

Inicialmente o novo produto é vendido para clientes específicos durante meses antes do lançamento oficial para avaliarem o funcionamento da mola na prática, e a empresa oferece total respaldo para os clientes que participam desta “fase experimental”. Todo feedback é levado em conta com o intuito de melhorar a qualidade e desempenho do produto, e aumentar a satisfação dos clientes.

Antes da mola Meron MHP500 ir a público ela ficou em uma máquina que simula o movimento de abertura e fechamento da porta por 6 meses durante 24 horas. O produto passou por mais de 500.000 ciclos e, mesmo após esse procedimento, não foram encontrados desgastes excessivos em nenhum dos componentes.

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produtos

Têmpera de

operação contínua Lançamento da LiSEC, o forno Aeroflat facilita o manuseio dos vidros, aquece as chapas em uma zona de aquecimento de alta convecção evitando ondulação dos rolos e é adequado para a produção de vidros finos, tratados termicamente com uma resistência de tensão a flexão até três vezes maior

Após muitos anos de pesquisa e desenvolvimento, a LiSEC mudou e reinventou o forno Aeroflat com sistema de colchão de ar inclinado para conseguir atender plenamente às necessidades da arquitetura moderna. O sistema integrado de flutuação de ar patenteado pela LiSEC facilita o manuseio dos vidros e deixa as superfícies dos vidros intocadas. Chapas de vidro são aquecidas em uma zona de aquecimento de alta convecção, o que evita as distorções ópticas (ondulações dos rolos). Para o sistema de flutuação de ar, apenas peças de cerâmica livre de desgaste processadas com alta precisão são utilizadas. O vidro é transportado por um sistema protetor de bordas e de temperatura reativa. Esse sistema de têmpera tem sido desenvolvido especialmente para produção seriada com alta produtividade, e também é particularmente adequado para espelhos CSP (Concentrating Solar Power) ou vidros finos utilizados para a produção de módulos fotovoltaicos compostos de vidro. O vidro fino temperado é uma interessante opção para reduzir o peso dos vidros e carga mecânica nas ferragens das estruturas metálicas nos projetos mais exigentes. O equipamento tempera vidro plano de 1,6 mm. O vidro fino pode ser tratado termicamente com uma resistência de tensão a flexão até três vezes maior (120N/mm²). Quando o vidro se quebra dentro da zona de aquecimento, os estilhaços de vidro podem ser removidos de modo fácil e rápido e não há a necessidade de resfriar o sistema. Leve, flexível e com distorções óticas praticamente imperceptíveis, os vidros temperados no Aeroflat são ótimos para a arquitetura moderna, vidros automotivos, vidros insulados triplos ou quádruplos, espelhos para parabólicas e painéis fotovoltaicos.  www.vidroimpresso.com.br

Outro grande benefício é a entrada de energia através da convecção, o que resulta em um aumento significativo de saída de energia durante o processamento de vidros revestidos. O sistema de flutuação de ar com transferência de energia aperfeiçoada, juntamente com um controle otimizado de aquecimento que evita picos de corrente, alcança economia nos custos de energia em até 40%. Além da eficiência energética, o equipamento é adequado para vidros com revestimentos em ambos os lados, é de fácil manutenção e não demanda tempo de espera durante a troca de tipos de vidros.

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Flash Irwin lança disco abrasivo diamantado que permite mais de mil cortes A empresa apresenta ao mercado a inovadora geração de discos abrasivos MetalMax, ideais para trabalhos com os mais variados tipos de metais. Os produtos são desenvolvidos com tecnologia exclusiva, que concentra uma alta quantidade de diamantes na banda de corte e, assim, permite que um único disco realize mais de mil cortes em determinadas aplicações. Por ser diamantada, a banda de corte praticamente não se desgasta e mantém o diâmetro original do disco, fato que diminui a emissão de resíduos durante o uso. Além disso, a nova linha é produzida em aço de alta resistência, material responsável por reduzir o risco de quebra e garantir mais segurança ao usuário. “Elaboramos um produto de outro nível, totalmente alinhado aos objetivos expressados já no slogan da empresa”, afirma William Iha, Gerente de Marketing Irwin. “Graças a essa qualidade superior, um único disco MetalMax pode ser utilizado para cortar uma ampla gama de metais, como aço inoxidável, tubos estruturais, chapas metálicas, sólidos, vergalhões, peças fundidas, placas de aço e metais não ferrosos”, finaliza ele.

ProAcústica promove curso de desempenho acústico em residências Formatado para arquitetos, engenheiros, técnicos, incorporadores e profissionais envolvidos em projetos e construção, o curso de Desempenho Acústico em Edfícios Residenciais ensinará ao profissional o conceito de desempenho acústico em edificações e a entender melhor os requisitos acústicos da norma ABNT NBR 15575 Edificações Habitacionais. Além de debater casos específicos, o curso prepara os participantes para compreenderem os índices utilizados que medem objetivamente o desempenho acústico em campo por meio da norma ISO 16283; e a conhecerem as soluções acústicas típicas para problemas acústicos comuns em obras; além de expor as noções básicas dos cálculos

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de desempenho acústico da Norma ISO 15712 (EN-12.354). O curso será promovido pela ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), nos dias 1 de setembro e 24 de novembro, das 8h30 às 18h30, em São Paulo. O programa tem 8 horas de duração e será conduzido por Marcos Holtz, arquiteto, mestre em acústica pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) e coordenador do Comitê Acústica Ambiental da ProAcústica; e por Juan Frias, engenheiro de acústica pela Universidade Politécnica de Madri (Espanha) e coordenador do Comitê Acústica de Edificações da ProAcústica.

Braskem desenvolve solução inovadora de perfil com PVC A petroquímica desenvolveu em seu Centro de Tecnologia e Inovação, em Triunfo (RS), mais uma solução pioneira para a indústria brasileira. O compósito de PVC com pó de MDF é um produto com características únicas no mercado nacional e oferece diversas vantagens para clientes e consumidores. Com alta durabilidade, maior leveza e 100% reciclável, a madeira plástica tem se mostrado uma boa solução para o segmento de perfis. A parceira da Braskem no desenvolvimento da nova tecnologia foi a Perfiltec, empresa de Caxias do Sul (RS), especializada na produção de perfis extrudados. O interesse em novas oportunidades no mercado uniu as duas empresas e inspirou o lançamento da linha Infinity, uma série de produtos da Perfiltec com base no compósito de PVC e MDF. A nova linha inclui móveis para áreas externas, aplicações na construção civil e no mercado agrícola. Embora a aparência seja semelhante à madeira natural, a nova solução com PVC apresenta muitas diferenças e vantagens importantes, como: maior durabilidade e resistência mecânica, menor peso, baixa absorção de água, imunização contra pragas e material anti-chamas. A sustentabilidade é outra forte característica do compósito. Durante a produção da madeira plástica, a Perfiltec reutiliza o pó de MDF da indústria moveleira, tradicional na região de Caxias do Sul, que até então era desperdiçado no meio ambiente ou incinerado, com custos elevados. A empresa também oferece aos consumidores um sistema de logística reversa, no qual é capaz de recolher os produtos da linha Infinity para reciclagem.

Reuniões das normas para o setor vidreiro agora são transmitidas pela internet Para ampliar a participação dos profissionais na elaboração das normas técnicas do setor vidreiro foi desenvolvimento um projeto, que já está em funcionamento, de transmissão ao vivo das reuniões das comissões das normas em fase de desenvolvimento ou revisão. A novidade facilita o acesso, principalmente de quem está fora de São Paulo. É muito importante contar com a opinião de todos os envolvidos, especialmente a do vidraceiro na definição dos tópicos da Norma de Qualificação Profissional do Vidraceiro.

As reuniões em andamento durante este ano são das comissões de estudos especiais de esquadrias e sistemas de blindagem, da revisão da NBR 14697 – Vidro Laminado e da criação da norma do vidro temoendurecido. Para participar, é preciso apenas manifestar o interesse em acompanhar pelo e-mail cb37@abnt.org.br. Você receberá um link para acessar a ferramenta. Todas as reuniões serão transmitidas de forma online.

Foto: Anavidro

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flash

Nova linha Saint Gobain Glass é inspirada no mar A leveza do fundo do mar foi a principal inspiração para o desenvolvimento do novo produto da Saint-Gobain Glass. O vidro texturizado SGG Marine combina criatividade, harmonia e suavidade, trazendo muito mais personalidade aos projetos residenciais. Além de todo o requinte, as texturas com desenhos de cavalos-marinhos permitem a passagem de luz natural, dando mais amplitude e clareza ao ambiente onde o produto final está aplicado. “Entendemos o vidro como parte determinante de um projeto. Esse é o aspecto central que permeia o desenvolvimento de cada uma de nossas texturas”, diz Gabriel Zanatta, Coordenador de Marketing da Sant-Gobain Glass. “SGG Marine é a solu-

ção ideal para quem deseja trazer suavidade sem abrir mão de toda a luminosidade do ambiente. “Mesmo sendo lançamento no Brasil, o produto já tem sido comercializado junto aos mercados da Colômbia e do México, onde é amplamente utilizado por vidraceiros e caixilheiros”, afirma. A novidade é parte da recém-lançada linha Stillo da Saint-Gobain Glass, que possui vidros marcados pelo uso de massa claríssima e de texturas elaboradas em perfeita simetria e gravadas de forma suave. Os produtos da linha são versáteis, podendo ser aplicados em tampos de mesa, balcões, divisórias, portas, boxes, pisos e muitos outros lugares, tanto em ambientes internos quanto externos.

Reunião sela a criação do núcleo Afeal Goiânia Uma reunião com representantes de cerca de 20 empresas, inclusive com a participação de construtoras da região, no mês de junho, na empresa GR5 Distribuidora, selou a criação do Núcleo Afeal Goiânia – GO. O evento contou com a participação do vice-presidente de regionais, Raul Ferreira da Costa Junior, do gerente geral da entidade, Fernando Rosa, e do coordenador técnico, Luis Claudio Viesti. Para Marina Manzini, da Plane Metalúrgica, a criação do núcleo irá melhorar o compartilhamento de conhecimento entre as empresas, o que trará mais qualidade para os produtos. “Durante muito tempo precisei ir até São Paulo em busca de informações na Afeal e nos grupos da ABNT. Agora, com a formação do núcleo Goiânia, espero que juntos possamos melhorar ainda mais o mercado de esquadrias do estado”. A formação dos núcleos regionais da Afeal tem contribuído de forma substancial para a integração do setor no plano nacional. De acordo com Rosa, “os principais ganhos com o fortalecimento do associativismo regional são a troca de experiências, o compartilhamento de problemas comuns, o apoio para questões específicas, o fortalecimento da imagem da entidade e a articulação de ações em prol da cadeia produtiva”. Nos últimos anos a Afeal

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vem conquistando apoio de empresários do setor de diferentes regiões e consolidou a criação de núcleos nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e agora em Goiás.

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Dewalt amplia soluções em abrasivos com novas lixas e discos de fibra A empresa amplia sua linha de abrasivos com o lançamento de novos modelos de lixas e discos de fibra. Indicados para trabalhos em geral com metal, pintura, funilaria e serralheria os novos produtos contam com uma embalagem desenvolvida para proteger contra umidade e curvatura e manter as propriedades por mais tempo. A Lixa Ferro conta com costado inovador, que gera maior resistência mecânica, flexibilidade e durabilidade. As folhas são pré-cortadas, o que facilita o uso em lixadeiras. Apresenta resistência a água, tem aplicação em remoção de ferrugem, rebarbação, preparação de superfícies, acabamento e limpeza. O modelo é recomendado para metais não ferrosos, aço carbono e inoxidável. A Lixa D’água ultrafina conta com grãos de tamanho preciso, uniformes, responsáveis por remover imperfeições e entregar um excelente acabamento. É ideal para polimento, acabamento, preparação de

superfície e remoção de contaminações em pintura; e para trabalhos com metais não ferrosos, aço carbono e inoxidável, polímeros e primer. Já o Disco de fibra de zircônia possui costado robusto, que proporciona um suporte superior para operações prolongadas. Gera alto rendimento para a remoção pesada de material e desbaste sob média pressão. Possui grão óxido de alumínio zirconado, que desempenha uma taxa de corte mais rápida do que com o óxido de alumínio convencional. Seu uso é recomendado em aço inoxidável, ligas de metal duro, desbaste de cantos e superfícies, remoção de solda, nivelamento de juntas, remoção de rebarbas e acabamento em todos os tipos de metais. Está disponível em dois diâmetros: 4-1/2”, com RPM de 13.300; e 7”, com RPM de 8.500.

Saint-Gobain anuncia aquisição da Tekbond O Grupo Saint-Gobain reforça sua presença no mercado brasileiro com a aquisição da Tekbond, especializada na produção e na importação de produtos adesivos, colas instantâneas, selantes, travas químicas, silicones, entre outros, para o segmento de construção civil, industrial, artesanato, moveleiro, automotivo e de consumo. As linhas de produtos serão integradas à atividade de Materiais de Alta Performance do Grupo. No setor de adesivos e selantes, esta é a segunda operação realizada pelo Grupo este ano. Em fevereiro, foi anunciada a compra da Adespec. É também a terceira aquisição do Grupo em 2017, considerando outros segmentos, e está em linha com a estratégia da Saint-Gobain de ampliar seus ativos industriais no Brasil.

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Com marcas voltadas para a indústria e também para o consumidor final, a Tekbond é a segunda maior empresa no segmento de adesivos do país. Seu portfolio é complementar ao da Saint-Gobain e colabora com a oferta de soluções em segmentos de forte atuação da empresa. De acordo com Thierry Fournier, presidente da Saint-Gobain para o Brasil, Argentina e Chile, somada às outras seis operações realizadas desde 2016, esta aquisição vai ao encontro da estratégia da empresa em continuar investindo e apostando no mercado brasileiro. A operação aguarda ainda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Norton e Winter agora são uma marca única para superabrasivos

Stanley aumenta seu portfólio de máquinas e ferramentas A empresa amplia o seu portfólio e lança no mercado diversos produtos. Entre eles estão os kits STA2130, com 16 bits CR-V para parafusadeira; e o STA9310. Com o objetivo de garantir agilidade na hora de parafusar e desparafusar, o jogo STA2130 contém seis pontas Philips®, cinco Torx®, três hexagonais e duas de fenda, além de um prolongador magnético. Já o STA9310 é composto por 16 lâminas, destinadas a variados tipos de corte de madeira e metal. Outra novidade são as parafusadeiras/furadeiras sem fio SCD12S2K100 e SCH12S1K. Ambos os modelos contam com 12V de potência, gatilho eletrônico de dois dedos (com velocidade reversível e variável), mandril de 3/8” e empunhadura emborrachada, além de um tempo de carga rápida de 70 minutos. O modelo SCD12S2K100 tem 20 posições de torque e velocidade, o permite parafusar e furar em áreas de difícil acesso. Indicado para instaladores, o modelo SCH12S1K, por sua vez, possui um motor de alto desempenho, com capacidade para realizar de 0 a 400 RPM na função parafusadeira e de 0 a 1.500 RPM na furadeira. Já os impactos por minutos vão de 0 a 600 no modo parafusadeira e de 0 a 22.500 no modo furadeira. Com 20 posições de torque, a ferramenta conta com durabilidade de 160 horas e faz com que a primeira troca de escova aconteça somente após 70 horas de uso. Compacta, tem design em forma de T e luz de LED, que proporciona visibilidade até em áreas escuras. Na linha de ferramentas manuais, a Stanley lança um conjunto de 49 peças, o STHT70887M, que oferece as mais completas soluções na linha de aperto - com chaves, soquetes e diversas pontas - e, assim, garante a praticidade no dia a dia dos profissionais. Além de proporcionar o melhor custo-benefício ao usuário, o kit é composto por produtos duráveis e resistentes, todos com empunhaduras antiderrapantes e especificações acima das exigências do Instituto Nacional Americano.  www.vidroimpresso.com.br

A Saint-Gobain Abrasivos, companhia que pertence ao do Grupo Saint-Gobain, comunica que criou uma marca única para os superabrasivos fabricados pela Winter e pela Norton: a Norton Winter, que a partir de agora será identificada por uma nova logomarca. Com a união das duas marcas, os usuários dos superabrasivos Norton e Winter passam a ter acesso ao que há de mais avançado em ciência, engenharia e soluções para o segmento industrial. Norton e Winter compartilham dos mesmos valores fundamentais, os quais estão presentes em uma oferta ampla de soluções para corte, desbaste e acabamento de materiais para qualquer aplicação. Além disso, oferecem soluções personalizadas com ênfase no máximo desempenho, produtividade e otimização de custos, assim como segurança e conforto aos usuários de seus produtos. As estruturas operacional e comercial das empresas permanecerão as mesmas. No Brasil, os superabrasivos fabricados pela Norton Winter são produzidos na unidade industrial de Jundiaí (SP).

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empresas e negócios

Melhoria contínua F

undada em 1948 por Arthur Fischer, e administrada durante décadas por seu filho Klaus Fischer até meados deste ano, a fischer é uma multinacional alemã conhecida por seus produtos de fixação para o mercado da construção. Fazendo jus ao slogan “soluções inovativas” de sua empresa, Fischer era também um grande inventor e criou muitos produtos que utilizamos até hoje, a começar pela famosa bucha de plástico, presente nas obras do mundo inteiro.

Expansão e internacionalização O visionário Klaus Fischer geriu a empresa durante mais de 40 anos e é o responsável pela sua internacionalização e o processo de melhoria contínua. Quando assumiu o cargo, as vendas totalizavam 102 milhões de marcos alemães (aproximadamente 51 milhões de euros), gerados por mil colaboradores. No final de 2016, 4.600 pessoas trabalharam no mundo inteiro para a empresa familiar e geraram vendas anuais de 755 milhões de euros. A companhia tem 46 filiais distribuídas em 34 países, com unidades de produção na Argentina, Brasil, China, Alemanha, Itália, República Checa e EUA, exporta para mais de 100 países e gera cerca de 75% das suas vendas fora da Alemanha.

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Conheça como funcionam os processos de produção dos produtos para fixação da fischer, nas fábricas de sua região de origem, na Alemanha, que garantem a qualidade dos itens reconhecidos em mais de 100 países

O empresário bateu recordes registrando mais de mil patentes. A primeira delas foi um flash para câmeras fotográficas com disparador sincronizado em 1949. Mas foi em 1958 que desenvolveu o produto que revolucionou a indústria da construção: a famosa bucha S de plástico para parafusos. O modelo criado há 60 anos é comercializado até hoje, mas muita coisa mudou. A evolução foi constante e atualmente a empresa oferece uma infinidade de soluções em fixação, tanto mecânicas quanto químicas.

Jornalistas conhecem as fábricas da empresa A fischer vem promovendo diversos encontros para apresentar as fábricas do grupo de empresas, com sede em Waldachtal, no Norte da Floresta Negra, na Alemanha, a jornalistas de veículos especializados do mundo inteiro. Em julho foi a vez da delegação dos países de língua portuguesa, Brasil e Portugal, que contou com a participação de jornalistas de cerca de 20 mídias, inclusive a revista Vidro Impresso, que representou com exclusividade o setor vidreiro brasileiro com a presença da editora Tatiane Mouradian. Os jornalistas conheceram todo processo produtivo de suas

soluções para fixação mecânica e química. As excursões nas fábricas de Tumlingen, Horb e Denzlingen foram parte do programa, que incluiu treinamento de produtos e permitiu que os profissionais de comunicação experimentassem seus principais produtos em campo, conhecendo a produção, testes de qualidade e funcionamento na prática, com algumas atividades interativas. “Os dias da mídia internacional forneceram uma excelente base para o intercâmbio em nossas inúmeras atividades no mercado brasileiro e português”, resumiu Wolfgang Pott, diretor de comunicação corporativa da fischer.

Cerca de 20 jornalistas de veículos voltados para a construção civil do Brasil e de Portugal foram conhecer as fábricas do grupo de empresas da fischer na Alemanha

Organização e estrutura impecáveis Não é à toa que os alemães são mundialmente reconhecidos por sua organização e disciplina, o que resulta na qualidade excepcional de seus produtos. A fábrica de parafusos e buchas da fischer em Tumligem, no sul da Alemanha, é um exemplo disso. Além de impressionar por sua ampla estrutura, equipamentos de ponta, estrutura e organização impecáveis, os processos se destacam. Durante uma hora por semana, as equipes se reúnem para debater sobre o que pode ser melhorado, em qualidade e agilidade. Todos os setores registram semanalmente em seus murais permanentes os tempos e execução de cada etapa e sugestões de melhorias nos processos. Tudo é registrado de forma bastante organizada, qual a produção atual de cada linha de montagem, sua capacidade máxima, onde ainda pode ser melhorado e quais são as reclamações de clientes. “Apesar da porcentagem de falhas ser muito baixa em com-

paração com toda produção, erros acontecem e esses dados são importantes para garantir a qualidade atrelada aos produtos fischer e para manter o foco na criação de valor, que é o que o cliente paga. Todo processo de melhoria contínua tem o intuito de otimizar e evitar desperdícios do que não vai gerar valor para o usuário”, explicou o responsável pela planta. “Nos últimos tempos aumentaram a velocidade das melhorias. Foram mais de 350 melhorias ocorre ao longo do ano a cada seis semanas. Alguns desses processos são transferidos a outras fábricas e assim conseguem fazer muitas melhorias rapidamente. Damos muito valor a melhoria contínua. Pequenas e grandes melhorias de cada galpão de produção são registradas com gráficos e fotos para os funcionários visualizaram o que melhorou e continuar naquele processo”, completou. www.vidroimpresso.com.br 

empresas e negócios

Na planta de Tumlingen são feitos os produtos de fixação mecânica, como parafusos e buchas. De lá saem 2 milhões de peças por dia, que passam por um rigoroso controle de qualidade. A fischer também faz os equipamentos de sua linha de produção. Alguns deles estão preparados para produzir 200 modelos diferentes de peças.

Dois milhões de peças por dia Desta planta de Tumlingen, onde são feitos os produtos de fixação mecânica, em plástico e metal, como parafusos e buchas, saem dois milhões de peças por dia, que passam por um rigoroso controle de qualidade. Cada peça demora 16 minutos para passar por todo processo de produção. As máquinas possuem grande potência e alta velocidade de execução. Os robôs são comprados, mas toda a tecnologia em volta é da própria fischer, que faz os equipamentos de sua linha de produção. Alguns deles estão preparados para produzir 200 modelos diferentes de peças. Somente para a moldagem por injeção são 36 máquinas. A matéria-prima é transformada a frio e depois segue para a galvanização, seguindo para o controle de qualidade e para a área de montagem. O material passa por um processo de cinco fases para ser transformado. Na primeira fase criam a cabeça com diâmetros diferentes, depois o produto é acabado com várias camadas e volta à montagem.

Segurança e sustentabilidade As ideias implementadas para as melhorias visam também garantir, além da produtividade, a segurança dos colaboradores e a otimização dos recursos de forma sustentável. A empilhadeira, por exemplo, tem uma luz azul que projeta 10 metros para sinalizar que ela está chegando. As máquinas usam muito óleo e tem que parar a produção

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para esvaziar, por exemplo. Por iniciativa própria, os funcionários criaram formas de parar menos e consumir uma menor quantidade de óleo, que é prejudicial ao ambiente. Na hora da perfuração da bucha plástica não sobra resíduo. A carreira moldada, passa pelo corte e o esqueleto é reutilizado, tudo é seguido dentro de um programa de sustentabilidade.

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empresas e negócios

A empresa possui também uma ampla linha de fixadores químicos, que possuem resistência ainda maior que as buchas, com soluções para diferentes situações. A espuma, por exemplo, pode ser aplicada em locais úmidos. No Brasil, os produtos fischer fazem parte de importantes obras, como o estádio de Brasília, que utilizou buchas fischer.

Fixadores químicos testados Na fábrica de produtos químicos, também localizada no sul da Alemanha, são produzidos sete milhões de cartuchos por ano, todos etiquetados em diversos idiomas. Os produtos vão para o centro de logística em Tumlingen e abastecem também diretamente a Itália. Todo dia sai um caminhão cheio da fábrica. Cerca de 150 funcionários operam as máquinas – são 14 somente para a injeção de cartuchos, que guardam o precioso segredo da empresa: as fórmulas dos chumbadores e fixadores químicos. “Essa receita é o nosso know how, um segredo industrial. Uma fórmula leva cerca de 30 componentes e cada fórmula tem 30 variações. Produzimos há dois anos nossa própria resina, podendo adaptar às nossas necessidades. Utilizamos a resina e no final da receita obtém se uma massa. Quando passamos a produzir a fórmula aqui, ganhamos em tempo e qualidade. É garantia de fornecimento, pois só tínhamos dois ou três fornecedores deste produto. Antes comprávamos a resina e agora temos um poder de abastecimento maior. Hoje só compramos a matéria-prima básica e temos um leque maior de fornecedores”, contou o especialista da área em visita guiada à produção. A receita é configurada na própria máquina. Na misturadora há duas estações de dosagem. As dosagens de produtos

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líquidos e sólidos são separadas, com tanques ou caldeiras que chegam a mil litros de capacidade. Especialmente na produção química, tudo é controlado e pensado também para não poluir o meio ambiente. Há filtros para limpar resíduos em pó e o chão é revestido com aço inox. Um grande monitor indica a demanda, as linhas em produção, qual a quantidade está dentro das máquinas de cada linha e o tempo de execução. Em outro painel os colaboradores podem visualizar o número de palets e seus horários de saída. Um sistema de alarme, como um semáforo, indica o funcionamento da máquina com luzes verde e vermelha. No mesmo local está também instalado o campo de testes de resistência destes produtos. São testadas a capacidade dos produtos, com simulações diversas de pressão, temperatura e umidade. Peças de metal simulam fissuras e os testes com toneladas de aço comprovam a resistência do produto, pois o metal chega a se romper, mas o fixador não. Essas comprovações são necessárias para a homologação dos produtos, que valem por 50 anos. O tempo de cura também é testado, conforme indicado na embalagem, e seu estado de dureza avaliado. Um dos testes, acompanhado pelo grupo de jornalistas, foi a de um produto que em três minutos já foi capaz de aguentar 6,2 toneladas.

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Jornalistas visitam o Centro de Logística e conhecem todo processo automatizado e organizado de recebimento, embalagem, armazenamento e despacho dos produtos

Centro de logística O Centro de Logística também chama a atenção pela organização de todo o processo, da entrada à saída do produto. São quase 15 mil metros quadrados, onde as peças são recebidas, fiscalizadas, embaladas e despachadas para seus destinos em no máximo três dias. O armazém está em uma região estratégica para atender toda subsidiária da Alemanha e da França. O responsável pelo setor apresentou todo o processo de expedição dos produtos, como a mercadoria entra, seu armazenamento automatizado, que funciona desde 2009, e como é feito o despacho dos palets. O estoque com mais de 9 mil palets é abastecido com produzidos que vem das fábricas de Tumlingen e Denzlingen. Cerca de cem colaboradores se dividem em três turnos. Todos os pacotes de produtos são etiquetados com código de barras e uma numeração que facilita sua localização. Eles passam por um sistema de escaneadora e tem etiquetas com código de barras para organizar o estoque e facilitar a localização de cada um. Cada artigo tem um código de barras. Cada um tem só um lugar e com o tempo os funcionários memorizar fica fácil achar. Os produtos são separados por tamanho e natureza de artigo. A rapidez também se deve ao fato de muitas etapas serem automatizadas, inclusive os funcionários não precisam carregar cargas pesadas. Três guindastes operam, mas a manipulação também pode ser manual. A armazenagem de peças de maior comprimento é separada e para maiores ainda tem há armazém externo. Os muito vendidos ficam em uma área de acesso mais rápido.

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fischer truck Recentemente a fischer construiu um truck com a marca que percorreu algumas regiões para apresentar os produtos da empresa e promover treinamentos. Dentro do caminhão, pequenos grupos de profissionais podem fazer testes com os blocos fixados e produtos disponíveis, além de conhecer todos os detalhes das soluções expostas na sala de aula estruturada no segundo andar. Também presente em eventos, o caminhão tem uma área externa opcional que se expande, ampliando seu potencial de uso. O Mercedes-Benz Actros de 16.50 metros de comprimento, 7,80 metros de largura e 6,25 metros de altura pode ser adaptado a diferentes situações e necessidades, expandido longitudinalmente e verticalmente para criar mais espaço e um piso adicional. A sala mede 7,80 metros por 7,85 metros (aproximadamente 61 metros quadrados) e convida os visitantes a experimentar os produtos fischer. Tabelas e carrinhos flexíveis estão disponíveis para exibir sistemas de fixação em roadshows e feiras comerciais. A parede traseira do piso térreo apresenta aparelhos com vários materiais de construção, onde vários produtos de fixação de fischer podem ser testados em condições realistas. O piso, que pode acomodar até 15 pessoas, está equipado com uma tela de parede e é usado para treinamento teórico. O fischer Truck está percorrendo vários locais alemães e visitará outros países europeus por quatro anos. Partiu agora para Áustria, voltará para sua sede na Alemanha e em seguida segue o roteiro República Tcheca, Itália e Eslovênia. A empresa tem planos de expandir o projeto para a Ásia e América, inclusive o Brasil.

Perfuração cônica- soluções para fachada de vidro Para ser utilizada em diversos fachadas com diferentes materiais, como pedra e vidro, mantendo o acabamento impecável, a fischer desenvolveu um sistema inovador de perfuração cônica. O parafuso cilíndrico cônico é perfeito parta fachadas glazing, pois é um produto que não é aparente, ficando embutido. Sua tecnologia garante que não existam elementos de fixação visíveis na junta, possibilitando um serviço completo de uma única fonte. O sistema é mais largo na lateral, com brocas cônicas, e a ponta se expande apenas quanto o parafuso é martelado. É projetado para cargas elevadas e de grandes dimensões, como painéis de pedra pesadas e naturais, e vidros de segurança. O sistema funciona perfeitamente para placas em vidro laminado. “Cada material necessita de uma ancoragem diferente. Essa é nossa missão, atender a todos de forma satisfatória. Há dez anos temos boas experiências com o vidro e queremos expandir neste mercado”, diz Wolfgang Kohler sobre a aposta da empresa no mercado de instalações com vidro. Os painéis podem ser anexados com facilidade de diferentes maneiras. Como o posicionamento da âncora pode ser otimizado, o momento de flexão dentro do painel é reduzido em cerca de 50% quando comparado aos sistemas tradicionais. Isso permite redução da espessura do painel e tamanhos de painéis maiores. A instalação acaba sendo mais rápida e simples, não dependente das condições climáticas. O tempo de construção é reduzido, além dos custos, e a substituição de peças também é mais fácil.  www.vidroimpresso.com.br

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Beneficiamento de

vidros

A ampliação das possibilidades funcionais e estéticas do vidro abre mais oportunidades no setor para além da instalação. Tanto que algumas vidraçarias têm migrado para o mercado de transformação do vidro. Conheça alguns cases e conselhos para quem quer seguir por este caminho sem dar um passo maior do que deveria para crescer de forma sustentável

ontar um negócio é o sonho de um terço dos brasileiros. No mercado do vidro este desejo também é muito comum e um caminho a ser seguido por boa parte dos profissionais em algum momento de sua carreira. As possibilidades de empreender dentro do mercado vidreiro são muitas, de vidraçarias e distribuidoras a têmperas e beneficiadoras. A tecnologia avança e a indústria a cada dia cria mais oportunidades de aplicações do vidro na construção civil, ampliando as possibilidades funcionais e estéticas do material, o que abre o leque de atuação dentro deste setor. Neste contexto,

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o papel dos transformadores cresce junto com a variedade de tratamentos que o vidro pode receber. Entretanto, montar uma beneficiadora, como qualquer outro negócio, implica em um planejamento, que inclui pesquisa de mercado, investimento e conhecimento de gestão e do setor. A estrutura de espaço e equipamentos demanda um capital considerável, então o crescimento deve ser sustentável, pensado passo a passo, de forma crescente e estruturada, mas com um mínimo necessário para atender à demanda.

“Acredito que mais de 80% dos beneficiadores foram vidraçarias no passado. As grandes têmperas pelo Brasil foram excelentes vidraçarias e estão no mercado até hoje como grandes beneficiadores” - Wagner Gerone, professor e consultor no mercado vidreiro

Um novo nicho Muitas beneficiadoras e têmperas começaram como vidraçaria e, ao longo do tempo, foram modificando a estratégia conforme a reação do mercado. Este é um caminho interessante, pois enquanto já atua em um segmento com demanda garantida, pode ir investindo em equipamentos e estrutura com cautela, e adequar o negócio aos poucos. “Acredito que mais de 80% dos beneficiadores foram vidraçarias no passado. As grandes têmperas que conheço pelo Brasil foram excelentes vidraçarias e estão no mercado até hoje como grandes beneficiadores”, destaca o professor e consultor Wagner Gerone, que atua no segmento há mais de 40 anos.

Algumas optam por mudar o foco, outras em agregar e somar os produtos e serviços, tudo depende das condições de cada caso, de investimento, demanda na região, da capacidade de gestão e da meta de crescimento do empresário. “Ampliar o leque de produtos, desde que com estudo e clareza, é muito vantajoso, pois temos que estar sempre um passo à frente da concorrência. Só não dê o passo maior do que a perna, como, por exemplo, já começar a trabalhar com chapa jumbo, que exige um investimento bem mais alto em termos de equipamentos de movimentação”, aconselha.

É necessário ter espaço suficiente para colocar uma linha de produção em uma sequência lógica, que demande o mínimo manuseio possível

Estrutura necessária Em relação à estrutura é necessário ter espaço suficiente para colocar uma linha de produção em uma sequência lógica, aonde o vidro não fique dando voltas e demande o mínimo de manuseio com o mesmo. Quanto aos equipamentos, o essencial, de acordo com Gerone, é mesa de corte, lapidadora, furadeira, lavadora e um forno. “Acredito que o ideal é começar com todos os equipamentos, porque senão você vai depender de alguém para processar uma parte da sua produção, e eu não vejo isso com bons olhos”, avalia.

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fique por dentro

Crescimento sustentável Johnny Rodrigues começou como instalador em 2009 e em 2011 decidiu abrir uma vidraçaria, a Perfect Glass, com um sócio, que segurou bastante sua vontade de crescer. Hoje, sozinho, investiu em equipamentos para o beneficiamento do vidro com a finalidade de abastecer sua empresa, focada no envidraçamento de sacada, e também para oferecer a outros vidraceiros. Instalado em Ribeirão Pires, interior do estado de São Paulo, ampliou ainda sua atuação para outras cidades. Suas melhorias resultaram em um crescimento de 400% em apenas três anos. Hoje, o empresário emprega indiretamente cerca de 120 pessoas. São 3 mil metros de envidraçamentos por mês, em uma média mensal de 250 apartamentos. Apesar de crescer rápido, não foi do dia para noite. Rodrigues caminhou um passo de cada vez e não pretende parar por aqui. Foi investindo em equipamentos aos poucos. Inicialmente comprou equipamentos mais simples, todos usados, e foi evoluindo para máquinas mais modernas, até comprar a mesa de laminado, seu primeiro equipamento novo, adquirido no ano passado. Seu primeiro investimento foi uma lapidadora simples, com investimento de R$45 mil, e a mesa manual de corte do vidro, na qual pagou R$4 mil. A ideia inicial era ter mais con-

forto em sua própria demanda. Por isso, começou a beneficiar o vidro laminado e automaticamente acabou fornecendo para vidraceiros. “O meu prazo de entrega para envidraçamento é de 20 dias, enquanto o mercado oferece 35, mas estava tendo problemas com fornecedores para pedir ajustes ou fazer uma obra rápida. Aí comprei uma mesa de corte manual, depois uma lapidadora e fui investindo mais”, conta. Depois das primeiras aquisições, o empresário foi substituindo as máquinas por outras mais modernas. Comprou lavadoras mais potentes das marcas Glaston e Agmaq. A diferença entre uma aquisição e outra foi de 4 meses. “Hoje tenho a mesa de laminado da Macotec, duas lapidadoras e uma lavadora. Quero crescer mais. Minha meta agora é comprar uma mesa de monolítico para fazer espelhos e em breve um forno de têmpera. Como comecei a vender para vidraceiro este ano e tenho procura por vidro temperado, espelho e vidro comum, e terei que ampliar as opções. Vou precisar também ampliar a estrutura. O que faço hoje é revender o temperado que consigo com um preço bom de um fornecedor, mas não muito atrativo”, revela.

A Perfect Glass começou fazendo envidraçamento de sacadas e hoje faz também beneficiamento do vidro laminado para outras vidraçarias

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Mudança de foco O sogro de Luciana Assumpção montou uma vidraçaria em 1974, a Casa Vania, atual Engi Temper, que há quase 25 anos foi assumida por seu marido. Porém, em 2013 decidiram mudar a forma de atuação da empresa, que hoje é uma têmpera de vidros e fornece para outros vidraceiros. Adquiriram um forno SGlass com capital de um financiamento e adaptaram toda a estrutura. Na verdade, a primeira aquisição foi em 2011, quando compraram uma lapidadora, e aos poucos foram ampliando. Diferentemente de Johnny

Rodrigues, deixaram de lado o serviço de instalação para focar na transformação do vidro. Luciana explica que um dos fatores que motivaram a mudança foi a dificuldade de gerenciar as obras e funcionários trabalhando na rua, por conta própria. Apesar da margem ser apertada, hoje administra melhor a equipe e conseguiu um faturamento maior com o beneficiamento do vidro do que antes como vidraçaria.

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Ampliação do leque História semelhante tem o Thiago Oliveira da Silva, que trabalhava em uma beneficiadora e em 2009 resolveu montar sua própria vidraçaria, a Camp Vidros, na região de Campinas, em São Paulo. Depois de três anos de atuação decidiu comprar uma lapidadora. “Outros vidraceiros começaram a me procurar e quando vi já estava vendendo mais para vidraçaria do que prestando serviço”, lembra. Hoje, o empresário ainda atua com a revenda de

ferragens e acessórios, além do beneficiamento do vidro. “Aos poucos fomos investindo em máquinas para melhorar nossa produção e atendimento aos clientes. Hoje temos um estoque razoável de vidros, kits e acessórios, duas mesas de corte, lavadora, ponte rolante, duas lapidadoras 44, uma lapidadora copo, biseladora, lapidadora giro, lapidadora americana, uma furadeira e um caminhão. Tudo isso com recursos próprios sem endividamento junto ao banco”.

Thiago Oliveira transformou sua vidraçaria em uma beneficiadora e distribuidora de ferragens e acessórios

Especialização Tudo é uma questão de estratégia. A Paint Glass, por exemplo, nasceu em 2008 com a ideia de ser distribuidora de vidros e oferecer apenas o serviço de pintura em vidros. “Como todo começo é difícil, não demorou para a aparecer as dificuldades em manter diversos produtos em estoque e ainda manter a qualidade dos produtos e do atendimento, então paramos com a distribuição de vidros e focamos somente na pintura em vidros, ficando assim muito fácil de manter a qualidade dos serviços prestados”, conta Allan Sena de Paula, sócio-proprietário da empresa. O empresário explica que a vantagem de focar é que eles

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conseguem se especializar, mas também acabam se limitando na atuação e possibilidade de rentabilidade da empresa. Planejaram-se para abrir o leque de produtos, mas dentro de um nicho. “Em 2010 começamos a prestar mão de obra de jateamento em vidros. Isso agregou a nossa empresa e agradou nossos clientes. Desde então nós focamos em oferecer cada vez mais opções. Em 2012 começamos a oferecer acidação em vidros e em 2016 começamos a fornecer vidros novamente, mas dessa vez muito mais estabilizados e mantendo a qualidade”, descreve. Recentemente também passaram a disponibilizar acessórios para vidros.

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mercado

Novos parâmetros para

guarda-corpo

Revisão da norma de Guarda-corpo em Edificações inclui novas medidas para altura, voltando a exigir mínima de 1.100mm, e modifica a sobrecarga para áreas coletivas, como arenas e estádios

norma técnica NBR 14.718 – Guarda-corpo em Edificações está na última etapa de seu processo de revisão, que iniciou em 12 de fevereiro de 2017 e deve ser finalizado até o final deste ano. Criada em 2001 e revista pela última vez em 2008, a norma terá ajustes mais relevantes que garantirão a segurança das obras. Assim, quem possui a versão anterior precisará adquirir a NBR 14.718/2017 para se atualizar quanto às mudanças. “Estamos direcionando a norma para as pessoas segui-las. Também é sempre importante ter um engenheiro ou arquiteto

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responsável pelas instalações e que os guarda-corpos estejam 100% dentro da norma. Que sejam feitos testes em laboratórios de ensaios atendendo aos requisitos da NBR 14.718 e, principalmente, o teste de impacto de corpo mole chegando a 600J. A norma é um complemento, inclusive para ajudar na área jurídica caso aconteça algum acidente e haja um processo judicial. E também para que arquitetos e engenheiros tenham um parâmetro a ser utilizado”, indica o professor e membro da comissão que revisa a norma, Valter Galdino.

Altura mínima da estrutura Uma das alterações refere-se à altura mínima de guarda-corpos, que deverá voltar a ser de 1.100mm. “A comissão, que envolve também engenheiros e arquitetos, por questões de segurança, decidiu em conjunto alterar a altura dos guarda-corpos para levar maior segurança ao cliente final. É necessário voltar a altura para no mínimo 1100mm porque na revisão de 2008 foi baixada para 1000mm, o que é extremamente arriscado. Sendo assim, foi feito todo um cálculo, mas como o corpo de bombeiro já tinha feito essa alteração para 1100mm, a comissão de estudo decidiu acompanhar o corpo de bombeiro”, explica Galdino.

Ensaios e testes de resistência

“A comissao, que envolve tambem engenheiros e arquitetos, por questoes de seguranca, decidiu em conjunto alterar a altura dos guardacorpos para levar maior seguranca ao cliente final. E necessario voltar a altura para no minimo 00mm porque na revisao de 008 foi baixada para 000mm, o que e extremamente arriscado”

No dia 27 de abril, o Instituto Falcão Bauer da Qualidade, o professor Valter Galdino e a comissão de estudos da norma NBR 14718-Guarda-corpos para Edificações se reuniram para realizar ensaios e testes que irão direcionar as mudanças da norma que está em processo de revisão. “A norma de guarda-corpo é bem clara e diz que o ensaio de carga de segurança tem como objetivo avaliar a função do guarda-corpos após uma eventual sobrecarga. Na prática, a ocorrência desta sobrecarga, como tumultos, impactos violentos, colisões, entre outros, remete a uma avaliação estrutural do guarda-corpo e, havendo a necessidade, ele deve ser substituído. Após a aplicação da pré-carga e da carga de uso, é aplicada uma carga de segurança equivalente a 1,7 vez a carga de uso (680 N/m ou 1 700 N/m, conforme o uso privativo ou coletivo respectivamente)”, descreve o professor. Galdino diz que a deformação horizontal sob carga deve ser limitada a 150mm, garantindo a função do guarda-corpos. Não é necessária a avaliação da deformação residual. As cargas máximas que podem ser suportadas são determinadas através de relógios que é um equipamento que se chama deflectômetro. Quanto às ferragens e demais componentes de fixação não há um teste específico, elas são testadas em conjunto completo. Inclusive na NRB 14718 diz que o fabricante deve apresentar projeto com elevação e cortes, em escala, contemplando todas as partes típicas do sistema, materiais e acabamentos.

-Valter Galdino, professor e membro da comissão que revisa a norma

Esforço estático para áreas privativas e coletivas A norma atual fala de forma geral sobre área privativa e coletiva e está sendo estudado adicionar especificações para áreas como estádios, arenas e rodeios, por exemplo. Está em análise o parâmetro de esforço estático diferenciado para estas situações. “Um exemplo é que hoje a NBR 14718 no item 5.1.1 Pré-carga e carga de uso diz que não deve apresentar ruptura de qualquer de um de seus componentes e não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de componentes e dos elementos de fixação

agora a deformação horizontal. Quando os guarda-corpos forem submetidso à pré-carga (200 N/m), não deve superar 7 mm. A deformação horizontal sob carga (deslocamento do peitoril) com aplicação de carga de uso (400 N/m ou 1 000 N/m, conforme o uso privativo ou coletivo, respectivamente, não deve superar 20 mm. A deformação horizontal residual deve ser limitada a 3 mm, após retirada da carga de uso”, descreve.

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mercado

Produtos Tec-Vidro A Tec-Vidro contribuiu com a revisão da Norma para guarda-corpos oferecendo o sistema completo para efetuar os ensaios. “Quando desenvolvemos a linha do FortCorp® a norma ainda não contemplava este tipo de sistema, porém sempre que lançamos qualquer produto efetuamos testes em nosso laboratório, a fim de sempre oferecer produtos de qualidade e segurança ao setor vidreiro, o que garantiu o sucesso nos testes efetuados junto ao Falcão Bauer”, conta Valter Galdino. O alumínio utilizado é o mesmo das demais linhas de produtos Tec-Vidro, que trabalha apenas com matéria-prima certificada das mineradoras. “É importante lembrar que o chumbador é peça chave do produto e comercializamos material em inox 304 para garantir que não oxide com a umidade do solo. A linha FortCorp® contempla vidros laminados de 6+6 e 8+8mm e no teste utilizamos vidros Temperados e Laminados de 8+8mm afim de verificar o melhor desempenho”, afirma. O conjunto de borrachas da linha FortCorp® é confeccionado com material especial utilizado em esteiras de aeroportos e escadas rolantes, garantindo a vedação e aderência necessária para atestar a segurança da instalação. Estas borrachas não sofrem com a ação do tempo, podendo ficar expostas à umidade e aos raios ultravioleta.

“Sempre que lançamos qualquer produto efetuamos testes em nosso laboratorio, a fim de sempre oferecer produtos de qualidade e seguranca ao setor vidreiro, o que garantiu o sucesso nos testes efetuados junto ao Falcão Bauer”

Norma terá mudanças na sobrecarga para áreas coletivas, como arenas e estádios.

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mercado

Curso para

vidraceiros

A escola de cursos para vidraceiros da Vidro Impresso não para de crescer e trazer novidades. A empresa durante o ano de 2017 ampliou de cinco para doze módulos, que incluem os diversos tipos de instalação com vidro, das básicas, intermediárias e avançadas, a cursos de gestão, marketing e vendas para vidraçarias

A melhor estrutura para aulas práticas A estrutura também foi ampliada e renovada para proporcionar maior qualidade aos alunos. As mudanças incluíram a criação de uma estação de trabalho que permite quatro execuções práticas ao mesmo tempo. Aliás, a qualidade do aprendizado com as aulas práticas é um dos destaques da VI Cursos, que possibilitam um aprendizado intenso, pois o aluno já consegue aplicar na hora os ensinamentos recebidos com a supervisão do professor para avaliar sua performance e tirar suas dúvidas. Os professores, inclusive, são altamente gabaritados e reconhecidos no setor.

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Ampla variedade de cursos para atender a todas as necessidades O projeto educacional da VI Cursos visa contribuir com a capacitação profissional no setor vidreiro, atendendo para atender o segmento com a maior variedade de módulos do mercado. Os gestores da escola, assim como os professores, estão sempre antenados às necessidades do mercado para incluir novos cursos em sua grade. “Estamos acompanhando as reuniões das normas técnicas para melhorar nossa grade de cursos e criar um conteúdo com base nas regras vigentes. Incorporamos ao nosso material o que é sugerido pelas normas. Nossa proposta é oferece a melhor estrutura com a maior variedade de cursos, com os melhores professores e preços acessíveis, proporcionando o melhor custo-benefício do mercado”, afirma Gilmar Horácio, diretor da VI Cursos. Um dos destaques são os cursos voltados para o trabalho com alumínio. Hoje a escola tem o ‘Serralheria Básica’ e ‘Fachada ACM’, bastante demandada no setor. Horácio conta que vem mais novidades por aí, como o curso de ‘Janela Integrada’ e ‘Linha Euro Show, com o professor Edgard Panzeri. “Temos hoje a maior variedade do mercado, com doze cursos regulares e metodologia moderna”, completa.

Trilha de conhecimento Para facilitar o acesso à capacitação dos profissionais e iniciantes, a VI Cursos criou combos que alancam a carreira trazendo novas habilidades. Os combos funcionam como uma sugestão de pacotes de cursos, de entrada e especialização, pensados para ser uma trilha de conhecimento, com módulos e datas alinhadas a determinadas necessidades. Além de trazer a vantagem de orientar os profissionais que querem ter uma experiência intensiva de conhecimento, os combos ainda oferecem valores reduzidos de investimento.

Área do aluno Outro diferencial da VI Cursos é a Área do Aluno no portal cursoparavidraceiro.com.br. Lá, o aluno poderá ter acesso à web aulas e material de apoio complementar. Uma iniciativa inédita no mercado é o certificado online. Ao realizar os cursos para vidraceiro da Vidro Impresso Cursos, além do certificado impresso que recebe, o aluno fica cadastrado em uma lista online de profissionais certificados. Ou seja, poderá validar facilmente com seus clientes sua certificação e ainda constar em uma lista que será uma fonte de busca por profissionais qualificados. Este é um excelente benefício que só a VI Cursos oferece, sem nenhum custo adicional. A VI Cursos ainda prepara mais novidades e benefícios para a Área do Aluno.

São seis combos especiais. Iniciantes podem optar pelas séries Vidraceiro Instalador + Projetos, Medidas e Folgas + Instalação de Vidro Temperado / Instalação com Vidro Temperado + Projetos, Medidas e Folgas + Vendas e Marketing para Vidraçarias. Na categoria cursos de nível intermediário, para quem já atua no mercado de instalação de vidro, são mais 3 opções: Envidraçamento de Sacada + Sistema SGI +Vendas e Marketing para Vidraçarias / Envidraçamento de Sacada + Sistema SGI + Guarda-corpo e Corrimão com Cobertura de Vidro / Envidraçamento de Sacada + Guarda-corpo e Corrimão com Cobertura de Vidro + Vendas e Marketing para Vidraçarias. Para quem busca especializações, a VI Cursos oferece o combo Pele de Vidro + Portas Automáticas + Fachada ACM. A série de cursos podem ser feitas em 6 dias, cerca de 2 dias por curso. Além de alavancar seus conhecimentos, você consegue um preço especial, que pode ser parcelado em 3 vezes sem juros. www.vidroimpresso.com.br 

Confira nossos cursos:

Vidraceiro Instalador

Instalação de Vidro Temperado

Serralheria Básica de Alumínio

Próxima data: 18 e 19 de setembro

Próximas datas: 25 e 26 de setembro 23 e 24 de outubro 27 e 28 de novembro

Próximas datas: 22 e 23 de setembro 27 e 28 de outubro

Módulo Básico

Projetos, Medidas e Folgas para Vidro Temperado

Portas Automáticas

Guarda Corpo e Corrimão

A definir Acompanhe em: cursoparavidraceiro.com.br

Próximas datas: 04 e 05 de setembro 29 e 30 de setembro 27 e 28 de outubro 01 e 02 de dezembro

Especialização

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Sistema SGI

Pele de Vidro Fachada Glazing

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A definir Acompanhe em: cursoparavidraceiro.com.br

Próximas datas: 27 e 28 de setembro 25 e 26 de outubro

Especialização

Módulo Básico

Fachada ACM

Vendas e Marketing para Vidraçarias

Contabilidade básica, RH e Formação de Preços

Próxima data: 31 de outubro

Próximas datas: 04 e 05 de setembro 29 e 30 de setembro 27 e 28 de outubro 01 e 02 de dezembro

Especialização

Gestão

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tendências e tecnologia O perfil base praticamente invisível do Easy Glass Up da Q-railing, cria um efeito leve, com transparência máxima

Proteção

Transparente  www.vidroimpresso.com.br

Uma das aplicações cada vez mais recorrentes do vidro é em guardacorpos, com uma tendência de máxima transparência possível, onde as ferragens e sistemas de fixação sejam praticamente invisíveis

plicado há cerca de 20 anos em guarda-corpos, o vidro está cada vez mais presente neste tipo de proteção. O aumento na segurança e confiança do vidro, assim como a evolução das técnicas e materiais de fixação, contribuíram para esta tendência. “Nos últimos cinco anos sua aplicação se intensificou ainda mais em função do surgimento de empresas especializadas em ferragens para esse tipo de aplicação, com peças de grande qualidade, beleza e resistência”, destaca Wagner Gerone, consultor e professor no mercado vidreiro. O estabelecimento de normas técnicas, a execução de testes em laboratórios e o aumento da preocupação dos fabricantes, tanto em relação ao vidro laminado quanto ao PVB utilizado na laminação, tem contribuído para o crescimento da confiança do público nesta solução. “Certamente a tecnologia na confecção de vidros tem contribuído para um maior sentimento de segurança”, ressalta Martin Mittelstaedt, Diretor Operacional da Q-railing Brasil.

“Certamente a tecnologia na confecção de vidros tem contribuído para um maior sentimento de segurança” - Martin Mittelstaedt, Diretor Operacional da Q-railing Brasil

Os guarda-corpos estruturais de vidro hoje são aplicados nas mais diversas frentes, tais como metrô, aeroportos e estádios, varandas de apartamentos e casas, átrios de shoppings centers, escadas de edifícios comerciais e públicos, mezaninos de teatros, entre outras. “A maioria dos projetos mais atuais opta pelo uso do vidro por conta de sua aparência estética leve e, em alguns casos, porque sua transparência pouco irá interferir no conceito da arquitetura”, define Rebeca Andrade, arquiteta especialista na área de Especificação Técnica da PKO do Brasil. Outro fator que tem favorecido o aumento de sua aplicação é que quanto mais o vidro e seus componentes são comercializados, mais acessíveis eles ficam, elevando ainda mais com o consumo. “O aumento da oferta reduziu substancialmente os preços ofertados no mercado. O vidro laminado, que antes era considerado um produto caro, hoje pode ser quase que equiparado ao preço de um vidro temperado. Além disto, projetos referência têm inspirado projetistas e até o consumidor final a aplicar o produto em sua obra”, conclui Rebeca.

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tendências e tecnologia Posto salva-vidas de resort à beira-mar recebeu é circundada por uma balaustrada de aço inox com preenchimentos de vidro, que foram fixados por presilhas para vidro

“A tendência são vidros com o mínimo de fixação, instalados apenas com botões, prolongadores, torres e perfis de engastamento somente na borda inferior, utilizando o vidro laminado-temperado para esta solução. Assim, temos o máximo de transparência e o mínimo de interferência visual de estruturas de alumínio e maior integração com a paisagem” - Rebeca Andrade, arquiteta especialista na área de Especifi cação Técnica da PKO do Brasil

Mínima interferência e máxima transparência Existe uma clara tendência no mercado brasileiro e internacional de se diminuir ao máximo elementos que possam obstruir a visão. O objetivo é procurar obter sempre muita transparência, aliada à necessidade de segurança máxima dos sistemas de guarda-corpo. “Os arquitetos têm procurado projetar sistemas de guarda-corpo de vidro onde interferências visuais sejam reduzidas a um mínimo. O mercado tem demandado sistemas de guarda-corpo estrutural de vidro pré-fabricados, em sistema modular, devidamente testados e certificados, em conformidade com a norma vigente”, afirma Mittelstaedt. “A tendência são vidros com o mínimo de fixação, instalados apenas com botões, prolongadores, torres e perfis de engastamento somente na borda inferior, utilizando o vidro laminado-temperado para esta solução. Assim, temos o máximo de transparência e o mínimo de interferência visual de estruturas de alumínio e maior integração com a paisagem”, completa a arquiteta da PKO do Brasil.

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Neste imóvel residencial no bairro Flamengo, no Rio de Janeiro, a PKO aplicou vidro Temperado-Laminado Incolor 10 + 10mm

Obra com sistema de guarda-corpo de vidro Easy Glass Up com base mínima e transparência máxima da Q-railing

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Guarda-corpo utiliza o sistema de Easy Glass Hybrid, da Q-railing, que trabalha com perfis superiores/inferiores e com montantes achatados. O sistema clean permite a utilização de vidros de 10 mm (5+5) laminados, trazendo economia sem abdicar da segurança

“Temos visto um aumento ano após ano na demanda de vidros laminados para aplicações encaixilhadas, além de demandas de vidro laminado-temperado para aplicações autoportantes e até usos diferentes, como os vidro de controle solar - que não tem muita função de bloquear o calor em um ambiente aberto como de uma varanda, mas que são aplicados para situações em que se deseja o aspecto espelhado (estético) e a certa privacidade” - Rebeca Andrade

A especialista diz que um exemplo clássico desta solução seria em aplicações de retrofits e reformas de edifícios tombados pelo patrimônio histórico, onde é preciso adaptá-los à visitação ao público, inclusive com acessibilidade, e as soluções em vidro acabam por oferecer a segurança necessária com o mínimo de interferência visual. Apesar da preferência pela transparência total, com o desenvolvimento da indústria de ferragens e a criatividade no desenvolvimento de produtos com design diferenciados e modernos, alguns projetos optam por valorizar os acessórios, com fixações em botões,

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spiders e formatos em tamanhos que acabam por se destacar e fazer parte do resultado estético final. “O fato das ferragens serem muito bonitas gera uma harmonia no conjunto do vidro com o metal. Acredito também que as ferragens mais expostas transmitem uma segurança, pois às vezes o leigo se assusta por só ver vidro e não ver algo que o segure, apesar de existirem sistemas com perfis e ferragens embutidas que ficam muito bem fixadas e que mostram somente a beleza, leveza e transparência do vidro”, acrescenta Gerone.

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O mercado hoje oferece ferragens com design e estética diferenciados. A tendência continua sendo o menos possível de interferência visual. As fixações mais comuns são o chumbamento químico e o mecânico/expansivo. Os materiais mais indicados devem ser de alumínio anodizado e/ou aço inoxidável. As formas mais utilizadas são a fixação apenas com botões, prolongadores, torres e perfis de engastamento somente na borda inferior, utilizando o vidro laminado-temperado para esta solução.

Vidros adequados e tendências A norma técnica exige pelo menos a laminação, mas o recomendado para proporcionar máxima segurança são os vidros temperados e laminados. As novas tendências incluem sistemas que permitam reduzir a espessura/custo do vidro, sem comprometer a conformidade com as normas e a segurança. A Q-railing, por exemplo, desenvolveu um novo sistema de guarda-corpo de vidro, o Easy Glass Hybrid, que trabalha com perfis superiores/inferiores e com montantes achatados. É um sistema bastante clean que permite a utilização de vidros de 10 mm (5+5) laminados. Assim, é possível obter um sistema de guarda-corpo mais econômico, sem abdicar de segurança e conformidade com normas. “Temos visto um aumento ano após ano na demanda de vidros laminados para aplicações encaixilhadas, além de demandas de vidro laminado-temperado para aplicações autoportantes e até usos diferentes, como os vidro de controle solar - que não tem muita função de bloquear o calor em um ambiente aberto como de uma varanda, mas que são aplicados para situações em que se deseja o aspecto espelhado (estético) e a certa privacidade”, acrescenta Rebeca Andrade.  www.vidroimpresso.com.br

Fixação e variedade de materiais O mercado hoje oferece ferragens com design e estética diferenciados. A tendência continua sendo o menos possível de interferência visual. As fixações mais comuns são o chumbamento químico e o mecânico/expansivo. Os materiais mais indicados devem ser de alumínio anodizado e/ou aço inoxidável, este último comumente utilizado por ser mais resistente à umidade a que estão expostas especialmente as áreas externas. As formas mais utilizadas são a fixação apenas com botões, prolongadores, torres e perfis de engastamento somente na borda inferior, utilizando o vidro laminado-temperado para esta solução.

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ANAVIDRO segue a todo vapor para dar continuidade às propostas acertadas no 1º FORUM UNIÃO DOS VIDRACEIROS. Uma das contribuições da associação para o mercado vidreiro é ampliar o acesso a informações sobre o vidro na construção civil, suas aplicações e normas técnicas. Para isso, a ANAVIDRO firmou parcerias com entidades de outros setores da construção, como o CAU-SP (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo). A parceria já rendeu bons frutos e têm disseminado um conteúdo mais aprofundado e a importância deste material seguro e versátil, com presença constante e crescente nas obras. Com o intuito de capacitar seu setor, o CAU criou o projeto CAPACITA ARQUITETO e URBANISTA, que conta com o apoio da ANAVIDRO. O arquiteto é um importante elo deste processo de melhoria no setor vidreiro, pois é ele quem normalmente especifica o vidro. Porém, muitos profissionais desconhecem informações essenciais para a aplicação do vidro com segurança. O projeto leva uma semana de conhecimento para diversas cidades do Estado de São Paulo. Durante os encontros, nos quais os profissionais acompanham a uma série de palestras, a ANAVIDRO apresenta as particularidades da aplicação do vidro na construção civil e esclarece sobre o que indicam as normas técnicas.

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O arquiteto é um importante elo deste processo de melhoria no setor vidreiro, pois é ele quem normalmente especifi ca o vidro. Porém, muitos profi ssionais desconhecem informações essenciais para a aplicação do vidro com segurança.

A ANAVIDRO participa ativamente do projeto de capacitação do CAU, que percorre diversas cidades do estado de São Paulo, levando informações sobre o vidro, suas aplicações e normas técnicas.

O projeto desenvolvido pelo CAU-SP esteve no dia 08 de agosto na cidade de Guarulhos com uma rica grade de palestras. A ANAVIDRO foi representada por Francisco Marin, membro da diretoria da associação, que fez aos participantes uma apresentação sobre o “Vidro na Construção Civil”. O conteúdo englobou diversos tópicos, como a história do vidro, tipos de vidro existentes, as fábricas atuantes no Brasil, evolução do mercado vidreiro, terminologias, aplicações e normas da ABNT. No dia 24 de agosto foi realizado o segundo treinamento em parceria com o CAU-SP. O palestrante foi o Claudio Mansur, presidente da ANAVIDRO, com o tema ‘Aplicação do Vidro na Construção Civil’. O evento contou com mais de 50 profissionais arquitetos e gestores de vidraçarias da região de São José dos Campos (SP). Mansur abordou a história do vidro, sua composição química, as indústrias do vidro no Brasil, como funciona a cadeia do vidro, o processo de fabricação do material, tipos de vidro e suas aplicações, processamento dos vidros e as normas da ABNT relativas ao tema, assim como o papel da vidraçaria e do arquiteto do desenvolvimento do projeto.

Fale com a Anavidro Você pode entrar em contato com a Anavidro para esclarecer dúvidas sobre o mercado, normas técnicas e para fazer reclamações. Ligue 11 3266-7753/ 2373-2385 ou envie uma mensagem para 11 98363-3583 (WhatsApp) ou comercial@anavidro.com.br www.vidroimpresso.com.br 

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COMO ESCOLHER

O VIDRO CORRETO PARA CADA OBRA? Por Wagner Gerone

Hoje vemos no mercado diversas instalações com vidros incorretos para determinadas aplicações e desconhecimento das normas técnicas por parte dos vidraceiros e instaladores. Um erro bastante comum é o fechamento de sacada com vidros de menor espessura que o citado em norma. Outro muito recorrente é a aplicação de vidro temperado em guarda-corpo, coberturas e claraboias, ao invés do laminado como indica a norma NBR 14718- Guarda-corpo em Edificações.

Formado em Engenharia Elétrica/Mecânica pela Universidade Mackenzie, com complementação em Administração Industrial pela Fundação Getúlio Vargas, Wagner Gerone está no setor vidreiro há 42 anos. Trabalhou por cerca de 20 anos na área técnica e industrial da Blindex/Pilkington, por 16 anos gerenciou sua própria fábrica de ferragem e há 10 anos atua como consultor técnico/industrial e professor/palestrante sobre vidros. Hoje faz parte do time de professores da Vidro Impresso Cursos.

Como calcular e quem pode especificar As normas técnicas dizem tudo, basta conhecê-las e obedecer às indicações. As regras são bastante claras, mas muitos profissionais não seguem essas normas vigentes, que esclarecem claramente sobre o que deve ser feito e como instalar com segurança. Tanto o tipo de vidro como as espessuras corretas para cada caso estão nas normas, mas também há sites que fazem este cálculo, como por exemplo o da Cebrace, que tem um link chamado ‘cálculo de espessuras’ que todos podem usar. Vale destacar que algumas especificações saem da competência do vidraceiro, como as estruturas para cobertura de vidro. Este tipo de aplicação exige cálculos feitos por engenheiro. Há ainda condomínios que já exigem ART para sacadas, guarda-corpo, coberturas, ou seja, um engenheiro civil ou arquiteto como responsável.

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Definição das ferragens e fixação As formas de fixação também devem obedecer às normas existentes. As estruturas podem ser fixas por meio de chumbadores mecânicos e químicos, mas sempre seguindo o que é normatizado quanto à profundidade, distância e tipo dos chumbadores. Além disso, passar por testes também especificados pela norma e, principalmente, pelo corpo de bombeiros. Em áreas externas, como guarda-corpos e coberturas, devem ser utilizados materiais anticorrosivos, que suportem a ação das intempéries, como alumínio e aço inox.

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O que dizem as normas? Guarda-corpo – vidro laminado a partir de 8mm, altura mínima de 1,10m, espaçamento máximo de 10cm, e as ferragens e fixadores devem ser em material não oxidante. Box – vidro temperado de 8mm. Quanto à película de segurança a norma não especifica, mas o produto pode ser aplicado como forma de precaução para que os vidros não caiam em cima dos usuários em caso de quebra e provoque ferimento. Cobertura – devem ser aplicados somente vidro laminado ou temperado e laminado.

Janelas - vidros temperados 8 ou 10 mm. Portas – vidro temperado a partir de 10 mm. Fechamento de varanda - vidro temperado ou laminado de 10 mm. Se for menor que 1,70 metros na altura e instalada até o 4º andar pode ser 8 mm. Mais informações podem ser encontradas nas seguintes normas técnicas: NBR 7199 - Projeto, Execução e Aplicação do Vidro Temperado na Construção Civil NBR 16259 - Envidraçamento de Sacada NBR 14697 - Vidro Laminado NBR 14698 - Vidro Temperado NBR 14718 – Guarda-corpos para Edificação NBR 11706 - Vidros na Construção Civil NBR 14207 - Boxes

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Tecido acolchoado Mais de três mil painéis de vidros impressos formam a fachada da loja de departamento John Lewis, em Londres, na Inglaterra. As placas desenvolvem uma espécie de desenho arabesco que atua como uma cortina de tecido que diminui a transparência do vidro, não desejável em sua totalidade especialmente no segundo pavimento do edifício, onde funciona um cinema. Os bótons de aço inoxidável brilhante que fixam e unem as chapas vidros criam um aspecto acolchoado no ‘tecido’ formado. Uma passagem em vidro transparente no nível do primeiro andar interliga o shopping a uma segunda ponte sobre a via principal.

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