Vidro Impresso Ed. 38

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mercado

Revisão

da mais importante norma vidreira

As mudanças na NBR 7199 tornam a norma técnica mais detalhada e possibilitam um maior entendimento e padronização que contribuem para a qualidade e segurança das obras

A

norma que estabelece os requisitos de projeto, execução e aplicações dos vidros na construção civil, a NBR 7199, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), já está em vigor desde o final de agosto e traz expectativas positivas para o setor vidreiro. Com regras mais atuais, claras e detalhadas, a norma agora está alinhada aos mais modernos padrões internacionais. “Saímos de uma norma com 18 para 57 páginas, de duas para 19 referências normativas, todas foram citadas de uma maneira mais forte, isso já mostra o detalhamento que essa norma recebeu”, avalia Luiz Miranda, gerente de qualidade da fabricante de vidros e espelhos Guardian. “A padronização é a chave para garantir a repetitividade de um processo, se todos usam uma mesma língua, o resultado é previsto, não vai ter variações”, completa. As modificações incluem um escopo abrangente e informações detalhadas sobre novos exemplos de cálculos e o aumento das referências normativas e das classificações de tipos de vidro, além da inclusão do anexo referente à utilização de equipamentos de proteção individual (EPI). “Sua importância para o setor é fundamental, pois ela estabelece o tipo de vidro adequado para cada instalação, como guarda-corpos,

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janelas, fachadas, portas, entre outras aplicações. Uma das novidades é que a versão anterior contemplava apenas vidros apoiados em quatro lados e na atualização também foram abordados aqueles apoiados em dois e três lados”, afirma Clélia Bassetto, consultora de Normalização da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro). A especialista conta que as regras de aplicação estão apresentadas de forma mais clara e objetiva em uma tabela, o que facilitará sua consulta e entendimento. “Como exemplo, temos a exigência sobre a utilização de vidros laminados ou aramados em guarda-corpos e coberturas, que já existia na versão anterior da norma e que agora é apresentada de forma a não gerar qualquer dúvida. Portanto, vidros temperados continuam sendo proibidos nestes casos. Nesta tabela, estão mencionadas novas aplicações, como muros de vidro, piso de vidro, vidro blindado, vidro resistente à explosão, entre outras. Um dos principais requisitos é que todo vidro instalado abaixo de 1,1 m em relação ao piso, seja interno ou externo, em qualquer pavimento, deve ser de segurança. Em cada caso, devem ser observados quais tipos de vidro de segurança são permitidos pela norma”.


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