Vidro Impresso Ed.32

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Contatos revista Vidro Impresso | Ano 6 Nº 32

imediatos Casa de varaneio em Portugal ganha panos e corredores de vidro para conectar ambientes

Fechamento eficiente

Máquinas a todo vapor

Caixa e miolo de qualidade garantem bom funcionamento de fechaduras para vidro

Equipamentos atualizados e manutenção são a chave para a produtividade do chão de fábrica

Telhados translúcidos De abrigos de ônibus a áreas de lazer, coberturas de vidro agregam estética, segurança e luminosidade




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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Artista americana combina técnicas artesanais para tricotar o vidro Papo direto – Antonio Caramelo Arquiteto baiano enaltece as contribuições do vidro para os projetos modernos Produtos – fechaduras Fabricantes de caixas e miolos apresentam os diferenciais de seus produtos

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Aplicações ousadas e criativas marcam as edições regionais da Casa Cor 2015 Arquitetura e vidro Corredor transparente conecta diferentes ambientes de residência em Portugal Empresas e negócios Estratégia de mercado da Glass Parts visa suprir demanda por peças de reposição Fique por dentro Chão de fábrica produtivo requer atualização e manutenção das máquinas


Sumário

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82 88 103 106

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Mercado Beneficiadora goiana mira região norte e abre unidade no Tocantins Tendências e tecnologia Marquises e coberturas de vidro garantem conforto e efeito estético diferenciado Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição

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Vidro e design Toaletes ganham superfícies espelhadas e mosaicos de vidro acidado

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editorial

Momento de avaliar Equacionar receita e produtividade tem sido um dos grandes desafios das empresas para atravessar a fase turbulenta por que passa o País nos últimos meses. Na opinião da grande maioria dos empresários do setor vidreiro, deixar de investir em infraestrutura e tecnologia não é uma opção. Mas, para manter a competitividade, é preciso saber a hora certa de comprar, trocar ou reparar o equipamento. Na opinião de especialistas, vale a pena avaliar se uma nova máquina acrescentará recursos relevantes, se vai facilitar a operação e se o custo de manutenção será menor. Nesta edição de Vidro Impresso, traçamos um painel das principais medidas adotadas pelas beneficiadoras para garantir um chão de fábrica altamente produtivo, com máquinas trabalhando em seu pleno potencial. Além da manutenção adequada, é preciso saber a hora certa de apostar em um update tecnológico, capaz de manter os parques fabris alinhados às novas demandas do mercado e às mais recentes inovações do segmento. Em Tendências e tecnologia, acompanhe uma seleção de projetos nacionais e internacionais que, de perfis e destinações diversas, fizeram uso do vidro de forma criativa para compor belas coberturas transparentes. De abrigos de ônibus a hospitais e áreas de lazer residenciais, os vidros laminados garantem segurança, ao mesmo tempo em que permitem trabalhar recursos variados de transmissão luminosa, promovendo espaços vivos, confortáveis e protegidos da chuva. Em Arquitetura e vidro, confira o arrojado projeto do novo hospital Moriah, em São Paulo, obra do arquiteto Siegbert Zanettini que pretende se tornar um modelo para outras unidades da rede.

Expediente Direção Diogo Ortiz Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Claudia Rachid redacao@vidroimpresso.com.br

Conteúdo Online Tatiane Mouradin

Diretora de Arte Monica Raynel

Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Érika Silva

financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing

marketing@vidroimpresso.com.br

Cadastro João Pedro

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio

eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Boa Leitura! Irina Schneider - Editora

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Cursos Vidro Impresso Hospital Moriah, em São Paulo

Helder Viana

cursos@revistavidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Burti Gráfica

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br

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Evolua o seu

negócio Em nossa vida, nos deparamos todos os dias com mudanças, tanto no âmbito pessoal, físico e mental como no que consumimos e produzimos. O que ontem era inovação, hoje pode ser algo obsoleto. Exemplos básicos de como tudo evolui são os produtos que utilizamos em nosso cotidiano, posso citar diversos exemplos, como o monitor de tubo, o toca discos, o fax, walkman, pager, videocassete, disquete e outros milhares. No mundo dos negócios não é diferente, tudo evolui, muda diariamente, e nós, que estamos imersos nele, às vezes não percebemos tal evolução, tanto de produtos e equipamentos que utilizamos quanto no método de trabalho, atendimento e divulgação do negócio, fatores que são primordiais para o sucesso de qualquer empresa. Como somos uma mídia direcionada para o setor vidreiro, e nossa comunicação é voltada em sua grande maioria para o vidraceiro, analisamos constantemente o seu comportamento e o que está nítido é que muitos ainda não tiveram essa percepção de evolução, trabalhando ainda de forma completamente arcaica, deixando escorrer

pelas mãos todas as oportunidades de gerar valor ao seu negócio, de evolui-lo e de, principalmente, aumentar o seu lucro, diversificando os serviços e produtos prestados pela empresa. Acreditem, muitos ainda usam fax, não possuem cartão de visitas, uniforme, site, nem sequer materiais adequados para o trabalho diário. E como mudar isso? Acredito que o primeiro passo é olhar o básico, é primordial dar uma identidade ao seu negócio, criando uma logotipo, cartão de visitas, e-mail e se, possível, um site, além de uniforme com seu logo e redes sociais, pontos também importantes para a identidade do negócio. O próximo passo é analisar se os produtos, serviços e equipamentos utilizados, se estes estão de acordo com o que o mercado está oferecendo. Se sua empresa, por exemplo, só faz instalações básicas como box de banheiro, portas e janelas, certamente está perdendo diversas oportunidades de negócio como instalação de guarda-corpo, envidraçamento de sacada e pele de vidro, serviços que podem gerar maior lucratividade. Se desconhece algumas técnicas

Diogo Ortiz* e recursos, existem alguns cursos de qualificação que poderão lhe ajudar, como os cursos Vidro Impresso (www.cursoparavidraceiro. com.br). Para os equipamentos, é importante que esteja utilizando produtos de qualidade, confiáveis e que não vão deixá-lo na mão. Uma dica que damos nos cursos Vidro Impresso é a utilização da trena a laser que facilita muito o dia a dia do vidraceiro. Terceiro passo básico para a evolução do seu negócio é a divulgação de sua marca. Você pode ter criado toda a identidade da empresa, mas se não expandir sua visibilidade, seu resultado será limitado. Explore todas as possibilidades de divulgar sua marca, primeiramente com o boca a boca, falando para todos do seu ciclo de relacionamento o que está fazendo. Outra dica são as redes sociais, coloque as obras que executou, compartilhe, adicione amigos, mostre para o mundo o que você é capaz de realizar, assim suas possibilidades de negócio serão expandidas. Enfim, abra sua mente para novas ideias e esteja sempre em movimento para acompanhar as mudanças, evoluir e poder inovar.

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro.

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O Guia de Fornecedores Vidro Impresso tem uma grande novidade. A partir de agora, você pode fazer uma busca completa por produtos e ainda faz cotação de preços e se comunica diretamente com a empresa para fazer seu pedido, que vai direto para o carrinho de compras.

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Lançamentos Na seção Empresas e Produtos você encontra os lançamentos, notícias de produtos e o que as empresas estão preparando de novidades para o mercado. Fique por dentro na seção ‘Produtos’: vidroimpresso.com.br/noticias-de-produtos

Capacitação No portal da Vidro Impresso Cursos você pode conferir os temas e datas dos próximos cursos voltados para o setor vidreiro. Fique ligado! Acompanhe nossos cursos em:

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arte em vidro

Tricotando no vidro

Artista mescla técnicas de tricô, fundição e moldagem para criar textura de fios entrelaçados

Exemplar da coleção Kids Design. As obras são criadas por variados artistas, interpretando desenhos de crianças selecionados pela equipe do museu  www.vidroimpresso.com.br


FOTOS: divulgação

Artista canadense estabelecida em Seattle, nos Estados Unidos, Carol Milne tornou-se internacionalmente reconhecida ao criar uma técnica de esculpir no vidro. Seus trabalhos em “vidro tricotado” tornaram-se famosos por conjugar duas habilidades manuais aparentemente sem relação entre si: vidro fundido e tricô. Mas, afinal, seria possível tricotar o vidro? De fato, para quem olha as obras de Milne, a primeira sensação que vem é: “Que tipo de mágica está por trás desse efeito?” Lançada em 2006, fruto de mais de 15 anos de experiência com outras modalidades de arte vidreira, a expressão artística que imprimiu identidade definitiva à obra Milne ficou conhecida como Knitted Glass, algo como “Malha de Vidro”, e incorpora técnicas de tricô, derretimento de cera (um método conhecido como fundição por “cera perdida”), moldagem a quente e fundição do vidro no forno, usando moldes que podem ser de gesso ou sílica. “O processo envolve diversas etapas, a primeira delas a de tricotar a peça de arte original usando fios de cera”, descreve Milne. “A cera deve ser envolta por um material refratário tolerante ao calor”. “Para criar o molde, basta remover a cera, derretendo-a.” O molde é então levado ao forno, depois de ter sido preenchido com cristal de chumbo – tipo de vidro usado em taças, que se distingue por seu alto teor de chumbo e por conter matérias-primas de qualidade superior em pureza. “O vidro cristal e o vidro comum têm uma estrutura molecular de desenho praticamente idêntica. A diferença está nos elementos químicos que compõem essa estrutura”, explica a artista. Também conhecido como vidro de cal-soda ou soda-cal, o vidro comum

“O processo envolve diversas etapas, a primeira delas a de tricotar a peça de arte original usando fios de cera”

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arte em vidro

FOTOS: divulgação

Go knit yourself (Tricote você mesmo), trabalho de 2015, produzido com cristal de chumbo e agulhas de tricô de verdade. Abaixo, Handmade (Feito a mão), de 2013

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é feito de areia (sílica), soda (óxido de sódio), cal (óxido de cálcio) e óxido de alumínio. Já na composição do vidro cristal entram apenas a sílica e o óxido do chumbo, substância que dá mais brilho e maior peso ao produto. Dentro do forno, o vidro cristal é aquecido e se funde a uma temperatura de aproximadamente 830o C, derretendo dentro do molde. “Depois de o molde ter arrefecido, o material em seu interior é removido, dando origem à peça acabada”, explica Milne. Para a escultura, o vidro é um material difícil de ser trabalhado, e demanda muita técnica, destreza manual e paciência. “É um material que quebra com facilidade, requer ferramentas especiais, diamantadas”, observa. “O vidro fundido tem uma consistência de mel. Portanto, não tem nenhuma predisposição para ser tricotado, nem para ser modelado em


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Milne em seu atelier. Segundo a artista, o vidro é um material difícil de ser trabalhado, que demanda técnica, destreza manual e, sobretudo, paciência

“Quis mesmo dar um nó na cabeça das pessoas, deixá-las intrigadas, imaginando como aquilo teria sido feito. Ou seja, como seria possível tricotar com linhas de vidro” qualquer outra forma muito complexa. Por isso, tive que criar um método para ‘enganar’ essa característica do material, criando moldes com muitas aberturas para saída de ar e mantendo-os em temperaturas elevadas por vários dias.” Além de malhas propriamente ditas, as obras de Milne transformam-se em esculturas de formas inusitadas, que em alguns casos envolvem as próprias mãos manipulando as agulhas de tricô e, em outros, convertem-se em vasos e potes “tricotados” no vidro. “Quis mesmo dar um nó na cabeça das pessoas, deixá-las intrigadas, imaginando como aquilo teria sido feito. Ou seja, como seria possível tricotar com linhas de vidro”, comenta Milne. “Porque quando um material tem um ponto de fusão de mais de 1400o C, a ideia de trabalhar fisicamente com ele usando agulhas soa bastante improvável”, brinca a artista.

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papo direto

Antonio Caramelo

vidro

FOTO: DIVULGAÇÃo

Régua, compasso e

O vidro tem sido um material de crescente importância nos trabalhos do arquiteto Antonio Caramelo. Autor de projetos pioneiros e relevantes para a arquitetura brasileira, Caramelo afirma que, ao longo de seus 40 anos de experiência no segmento da construção civil, viu muitos produtos entrarem em evidência por uns tempos, para depois caírem em desuso. Com o vidro, diz ele, o processo tem sido inverso. Quanto mais se usa, mais se quer usar, sobretudo por sua versatilidade e tecnologia. Situado entre os grandes nomes da arquitetura baiana, é presidente da Caramelo Arquitetos Associados. Em sua carreira, atuou nas áreas de construção civil, patologias construtivas, planejamento urbano, projetos arquitetônicos e assessoria empresarial. Sua trajetória é marcada pela forma como tem respondido aos desafios do mercado com pioneirismo e soluções inovadoras fortemente embasadas na tecnologia e sustentabilidade. Em entrevista a Vidro Impresso, ele ressalta sua relação especial com o vidro, material que, associado a originalidade, criatividade e eficiência, ganha protagonismo em projetos com sua assinatura. Como começou a explorar o vidro em seus projetos? Com uma carreira de 40 anos vi muitos produtos se aprimorarem ou desaparecerem, e posso dizer que o vidro foi um dos que só ganharam em tecnologia e diversidade de aplicação. É um material que acompanha as tendências e vem agregando valor em segurança, beleza, durabilidade, tecnologia, sustentabilidade e ganho energético. O uso do vidro nos projetos da Caramelo Arquitetos Associados veio da necessidade de oferecer a melhor solução para alguns problemas, explorando características como transparência, impermeabilidade, controle solar, térmico e acústico, resistência e beleza para dar sofisticação e funcionalidade aos projetos. Concorda com a afirmação de que ainda há muito concreto no Brasil? Como o vidro poderia ser mais explorado em projetos residenciais, por exemplo? O uso do vidro no segmento residencial vertical encontra hoje muito mais liberdade estética e menos preconceito. Está havendo uma valorização da iluminação natural, da quebra da barreira en-

tre espaço interno e externo, entre a natureza e o espaço construído. Estamos em franca evolução no uso do vidro em todo tipo de construção que requeira qualidade, conforto e sustentabilidade. O vidro pode ser usado em escadas, paredes, muros, móveis, nas fachadas, na decoração.

Quais considera os projetos com aplicações mais arrojadas do vidro, no Brasil e no mundo? Na Bahia, o Salvador Prime (Caramelo Arquitetos Associados). No Brasil, o Edifício Vitra (Daniel Libeskind). Na Inglaterra, o 30 St. Mary Axe, mais conhecido como “The Gherkin” (Fosters & Partners).

Acredita que os arquitetos brasileiros conhecem a fundo os diferenciais dos novos vidros, suas características tecnológicas e vantagens de aplicação? Aqueles profissionais conceituados, que já especificam vidros inteligentes de alta performance ou que buscam desenvolver projetos com conceitos sustentáveis têm conhecimento mais aprofundado sobre o material. Para a grande maioria ainda há um hiato nesse aspecto.

Como costuma ser aplicada a especificação técnica do vidro em suas obras? Buscamos a especificação que se enquadre na perspectiva do cliente, tanto no quesito orçamentário, quanto naquele qualitativo, que tenha o melhor desempenho técnico e estético. Os critérios usados referem-se à qualidade dos produtos, serviços e garantia oferecidos pelos fornecedores. Há uma comunicação clara entre os arquitetos e fornecedores na definição dos produtos mais adequados para cada projeto, incluindo a caixilharia. Logicamente a comunicação com o cliente permeia todo processo.

Por que os vidros de maior valor agregado ainda são pouco usados no Brasil em comparação com outros países? Primeiramente por falta de conhecimento de suas vantagens. Em seguida, pela dificuldade de aculturar os construtores de modo que estes repassem seus benefícios ao consumidor final.

As normas técnicas da ABNT relacionadas ao vidro têm sido satisfatórias para orientar arquitetos e engenheiros? As normas têm ajudado muito a


FOTOS: divulgação

“O desenvolvimento tecnológico nas vedações externas, principalmente do vidro e dos sistemas de fixação, possibilita aos arquitetos usar a criatividade para elaborar projetos mais impactantes, surpreendentes e inusitados”

definir um nível essencial de qualidade. Apesar da necessidade de alguns ajustes, vêm atendendo aos requisitos do mercado. Na sua avaliação, o que de mais arrojado os avanços da tecnologia do vidro, aliados aos de estruturas metálicas, têm permitido criar na arquitetura moderna? O desenvolvimento tecnológico nas vedações externas, principalmente do vidro e dos sistemas de fixação, possibilita aos arquitetos usar a criatividade para elaborar projetos mais impactantes, surpreendentes e inusitados. Além dessa liberdade, o mercado vidreiro tem colocado à disposição uma série de produtos como os vidros de alto desempenho, aqueles nos quais podem ser impressas imagens, os que alternam opacidade e transparência em segundos, entre outros. As fachadas ventiladas, assim como as unitizadas, também se desenvolveram muito, permitindo o melhor aproveitamento das potencialidades dos materiais usados, no caso, o vidro e as estruturas metálicas. O cliente ou o consumidor final costuma estar informado sobre a potencialidade do vidro arquitetônico? Alguns clientes chegam a nós com uma idéia das potencialidades do vidro, sobretudo suas características sustentáveis, mas somos nós que, na maioria das vezes, sugerimos o uso do material de acordo com suas vantagens. A maioria ainda tem pouca informação sobre o material ou preconceitos que procuramos desfazer.

Quais os principais entraves para que os vidros de valor agregado sejam mais usados em obras residenciais e comerciais? O principal impedimento é a falta de maior conhecimento sobre o material e as tecnologias a ele agregadas, além da falta de cultura em projetar considerando o vidro. Ainda há arquitetos que limitam o uso do vidro nos projetos residenciais, ao contrário do que acontece nos comerciais, onde o vidro é cada vez mais usado, especialmente nas fachadas. Quais as aplicações do vidro com maior potencial em projetos residenciais? Vejo uma tendência à utilização do vidro no envoltório, guarda-corpos, claraboias, muros e piscinas. Hoje é bastante comum o uso de sistemas de envidraçamento especiais, com ferragens em inox, cabos de aço e vidros de grandes dimensões. Quais soluções protagonizadas pelo vidro destacaria em projetos de sua autoria? A utilização do vidro tem sido uma constante nos meus projetos para dar maior transparência, amplitude e fluidez aos espaços, bem como pela resistência a agentes agressores. Tenho usado o material aplicado em grandes esquadrias, tipo teto-piso, em fachadas com revestimento em pele de vidro de alto desempenho, para promover maior eficiência energética e facilitar a manutenção, além de imprimir modernidade e so-

fisticação à edificação. Também tenho usado painéis contínuos em vidro transparente para integrar os espaços internos e externos; e, nos guarda-corpos, vidros temperados laminados, que combinam segurança e design, valorizando a transparência e ressaltando a beleza e o conforto. Quanto às obras de alta complexidade, como recrutar os profissionais e empresas envolvidas na aplicação do vidro? Em geral a aplicação do vidro é de responsabilidade da construtora, que por sua vez usa uma consultoria especializada e uma instaladora com capacidade comprovada. Cabe ao escritório de arquitetura acompanhar e exigir o cumprimento do que foi especificado. Como avalia o potencial dos vidros de proteção solar no Brasil, especialmente em regiões mais quentes como o Nordeste? O potencial é enorme, sobretudo no Norte e Nordeste, onde a incidência de raios solares é prolongada e ocorre praticamente em todas as estações do ano. A redução de custos com climatização é significativa, assim como com os gastos relativos à troca de mobiliário e outros materiais, que se deterioram mais rapidamente devido à incidência de raios UV. Com a maior divulgação dos benefícios e características dos vidros de controle solar, acredito que serão cada vez mais usados por arquitetos e clientes.


produtos

Qualidade por dentro e

por fora Segurança, praticidade e durabilidade são pontos fundamentais do conjunto caixa e miolo das fechaduras para vidro

O mercado de ferragens vem se atualizando de forma sistemática em busca de soluções que acompanhem as tecnologias de aplicação do vidro na construção. Produtos ganham novos atributos estéticos e de segurança, além de acabamento mais resistente, design arrojado e recursos de automatização. É o caso do segmento de fechaduras para portas e janelas de vidro, com suas opções para os mais variados gostos, necessidades e tipos de aplicação. “Os componentes da fechadura passam por alterações frequentes em seus  www.vidroimpresso.com.br

mecanismos de trava e acionamento, para maior funcionalidade e segurança”, ressalta Vera Lucia Lima, gerente comercial da Franzmar. Entre os principais materiais de acabamento empregados estão o zamac, latão, inox, alumínio e polímero. “O inox polido, por exemplo, ao lado de um diferencial estético, agrega mais resistência e durabilidade”, observa a coordenadora de marketing da Soprano, Cristine Duso. Segundo ela, o mix de produtos para o setor vidreiro é um dos focos da Soprano. “Estamos com um portfólio diversifi-

cado, incluindo molas, fechaduras e maçanetas, dobradiças, puxadores e barras antipânico. As linhas de fechaduras da empresa incluem modelos com furação e recorte para portas de correr, pivotantes e com cilindro perfil Yale, além de fechaduras de pressão, de sobrepor (para vitrine) e fechaduras elétricas”. Quanto à durabilidade, Cristine afirma que a escolha depende do projeto. “Cada tipo de produto requer uma tecnologia específica. A Soprano conta com laboratórios técnicos e uma equipe de projetistas que dá a cada produto a sua


FOTOS: divulgação

Multimetais A fechadura com maçaneta para porta de bater da Multimetais é fabricada em metal com excelente acabamento e segurança. O modelo com maçaneta oferece um importante diferencial na instalação de uma porta de bater, dispensando o puxador, muito utilizado na aplicação com a fechadura 1520. Com miolo da Franzmar, a fechadura conta com acabamento em pintura eletrostática e cromado. É indicada para portas com vidros de 8 e 10 mm. O produto é instalado no recorte do vidro, de forma prática.

funcionalidade e os seus diferenciais”, diz a coordenadora. As fechaduras para vidro são um conjunto composto por dois elementos principais: caixa, ou carcaça, e miolo. Em linhas gerais, os modelos básicos dividem-se em fechaduras com recorte (Linha Santa Marina) e de encaixe (Linha Blindex), “Para uma porta de correr onde o movimento da peça de vidro é feito lateralmente, a furação Blindex é a mais utilizada, pois a fechadura estará presa dentro da furação. Já para portas de abrir, onde o movimento da peça de vidro funciona para frente e para trás o recorte Santa Marina no vidro é suficiente, diz a diretora da Elber, Rita de Cássia Estevão. “Os avanços mais significativos agregados aos produtos nos últimos anos referem-se à facilidade de trabalhar no vidro sem ter que recortar”, observa João Rett, responsável pelo departamento técnico

Pado A linha Pado Glass inclui fechaduras indicadas para portas e janelas de vidro, e foi desenvolvida para atender à crescente demanda das indústrias fornecedoras de esquadrias em vidro, que requerem produtos com alta qualidade e segurança. A linha contempla modelos no padrão Blindex, com fechaduras bico de papagaio, lingueta dupla, lingueta simples e mini lingueta dupla, além do padrão Santa Marina, que dispõe de pino e lingueta dupla. Todos os produtos possuem acabamento cromado, cromado acetinado, bronze oxidado e bronze.

da Glass Vetro, empresa que fabrica suas carcaças em linha metálica zamac e em aço inox. Os players do segmento estão divididos entre fabricantes do miolo e da carcaça. “São sistemas industriais distintos”, ressalta a diretora da Elber. “As fábricas de miolo produzem somente as máquinas internas da fechadura, ou seja, seu mecanismo de segurança de fechamento”, acrescenta Vera Lucia, da Franzmar, atualmente a única fabricante de miolo no Brasil com 90% de sua produção direcionada ao vidro temperado. “Já as fábricas de ferragens produzem as carcaças que serão encaixadas aos miolos. Hoje são inúmeras no Brasil, responsáveis por todos os itens e acessórios necessários para a fixação dos vidros.” Entre as inovações que mais tiveram repercussão no último ano, Vera Lucia cita a fechadura 1520TA, com maçaneta para porta de giro. “Há uma obstáculo

cultural para o uso deste produto: como sua aplicação requer um recorte diferenciado do vidro, ainda não há divulgação suficiente no mercado, a ponto de chegar ao vidraceiro”, avalia a gerente. Para maior durabilidade do produto, lembra Cristine, da Soprano, é fundamental ter um conjunto formado por carcaça e miolo de qualidade, que se harmonizem e se encaixem de modo a levar a cada ambiente uma estrutura funcional”, afirma a coordenadora. “Uma peça depende da outra para compor um conjunto. Uma caixa de qualidade, com parafusos em inox acaba perdendo seu ‘valor’ se a máquina da fechadura não funcionar direito, quebrar chaves, travar ou danificar com facilidade qualquer mecanismo interno. “Por isso a escolha desses fornecedores também é importante”, acrescenta a diretora da Elber, Rita de Cássia. www.vidroimpresso.com.br 


produtos

FOTOS: divulgação

“O inox polido, por exemplo, ao lado de um diferencial estético, agrega mais resistência e durabilidade”

Glass Vetro Especializada em ferragens e acessórios para vidro, a empresa destaca dois modelos em sua linha: a fechadura central (modelo 1520) e a de sobrepor (modelo FE05). A primeira é produzida em zamac, fornecida com miolo de tambor, do tipo chave-chave. Com recorte padrão e somente dois parafusos para fixação, o produto é fabricado pela Glass Cast em material virgem, com processos e máquinas de alta tecnologia e poder de compactação. Com acabamento cromado e design diferenciado, é indicada para vidros temperados, laminados de temperados e comuns, tanto para portas como janelas. Já o modelo de sobrepor é produzido em aço inox polido 304, de alto desempenho e resistência a intempéries. Fornecido com miolo de tambor, chave e trava, o modelo de encaixe dispensa recorte no vidro.

Soprano Especializada em ferragens e acessórios para vidro, a empresa destaca dois modelos em sua linha: a fechadura central (modelo 1520) e a de sobrepor (modelo FE05). A primeira é produzida em zamac, fornecida com miolo de tambor, do tipo chave-chave. Com recorte padrão e somente dois parafusos para fixação, o produto é fabricado pela Glass Cast em material virgem, com processos e máquinas de alta tecnologia e poder de compactação. Com acabamento cromado e design diferenciado, é indicada para vidros temperados, laminados de temperados e comuns, tanto para portas como janelas. Já o modelo de sobrepor é produzido em aço inox polido 304, de alto desempenho e resistência a intempéries. Fornecido com miolo de tambor, chave e trava, o modelo de encaixe dispensa recorte no vidro.

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Ferragens TQ A empresa destaca sua fechadura 1529-FC para porta de banheiro público, com display externo Livre/Ocupado. Com miolo Arouca, o produto foi desenvolvido para esse fim específico e tem tranca somente no lado interno. O modelo visa suprir uma carência do mercado em fechaduras para banheiros públicos com porta de vidro temperado. O produto dispensa recorte no vidro, facilitando o trabalho na têmpera. Seu gabarito é composto por três furos, agregando estética e segurança. O modelo é produzido nos acabamentos cromado, fosco, preto, bronze, branco e marrom. O modelo 1529-FC foi desenvolvido com base nas tradicionais fechaduras da linha 3000, numa versão em miniatura. Indicada para portas de vidro temperado de 8 e 10 mm de espessura, é aplicável tanto em projetos vidro/vidro, como vidro/alvenaria. A instalação é simples, bastando fixar a ferragem ao vidro por meio de dois conjuntos de parafusos/porcas. A empresa recomenda atenção especial com relação aos recursos de furação: é importante alinhar fechadura e contrafechadura para aliar estética e fechamento perfeito.  www.vidroimpresso.com.br

Franzmar A Franzmar oferece uma linha completa de fechaduras para vidro temperado. Entre os modelos em destaque está a fechadura para porta de giro com recorte de 145 x 45 mm. Com acabamentos nas cores preto, branco, bronze, cromada e dourada, o produto pode ser utilizado com outros tipos de maçanetas. De fácil instalação, conta com lingueta reversível, permitindo instalação em portas com abertura do tipo direita/esquerda. O modelo vem ao encontro do aumento do uso de portas e portões de vidro temperado em entradas residenciais e comerciais, e permite o fechamento sem o uso da chave. A abertura ocorre com um simples toque na maçaneta que acionara o dispositivo da lingueta.

WR Glass Para o desenvolvimento de suas ferragens, a WR Glass aposta em acabamento aperfeiçoado, simplicidade de instalação, qualidade do material e design moderno. Especializada em sistemas e acessórios para vidro, a empresa destaca entre suas fechaduras o conjunto 09, para portas de correr do tipo vidro/vidro. Produzido em zamac ou latão, o produto conta com acabamento nas cores cromada, branca, fosca ou preta. O modelo agrega miolo de alta qualidade e furação blindex padrão, que facilita a instalação em vidros temperados. A empresa também trabalha com o modelo F1520, em inox escovado, que garante maior durabilidade.


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SGG LISTRAL K ® Esse vidro, também conhecido como Mini-Boreal, possui textura simétrica e suave, que permite a difusão da luz de maneira uniforme.

SGG QUADRIGLASS ® Inspirado nas principais tendências da arquitetura moderna, o design deste produto possui quatro pequenos quadrados simétricos e uma delicada textura ao fundo.

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produtos

Dorma

Glasspeças A fabricante Glasspeças destaca suas fechaduras para porta de abrir com maçanetas slim ou golf. Oferecidas com cilindros da marca Arouca, são indicadas para ambientes que necessitem permanecer com a porta fechada, mas sem a necessidade de serem trancados. A maçaneta permite abrir a porta sem o uso de puxadores. Com acabamento em zamac injetado, são voltadas para aplicação em portas de abrir. Facilidade de instalação e custo reduzido estão entre os principais diferenciais citados pela empresa.

A multinacional de origem alemã destaca seu lançamento mundial, a linha Mundus, composta por ferragens para vidro temperado. Com faces planas e cantos arredondados, o produto apresenta design clean, sem parafusos aparentes, e ampla diversidade de cores, acabamentos e materiais. Com capas de 2 mm em aço inox, o produto incorpora um sistema multidimensional de ajuste, que permite adaptações mesmo depois de instalado. Flexível, dispensa espaçadores para ajustar-se a diferentes espessuras de vidro e suporta chapas de 8 a 12 mm. Outro diferencial, segundo a empresa, é a facilidade de substituição. O modelo é compatível com a maioria dos recortes para vidro usados no mundo. Já o sistema Muto para portas deslizantes conta com mecanismo de fechamento automático “self-closing” e sistema de amortecimento Dormotion, que fecha a porta suavemente. Disponível em versões para portas leves ou pesadas, de 40 a 150 kg, o sistema tem como opcional uma fechadura eletromecânica acionada por controle remoto. Por ser embutida no perfil, ela não é visível.

Elber

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Entre as linhas fabricadas pela paranaense Elber estão os modelos P1510X (para porta de correr) e P1510X-2/3 (para janela de correr). Ambos contam com caixa em alumínio injetado para furação Blindex, parafusos em inox, acabamento em PVC translúcido e miolo Arouca. Podem receber acabamento em pintura eletrostática a pó ou cromo. A instalação é simples e rápida, e pode ser feita em vidro de 8 ou 10 mm, observando os cuidados com o teste das chaves e limpeza, que deve ser feita apenas com pano limpo e água. Seu design inovador contribui para a estética do projeto em qualquer ambiente. Já o modelo P1520 é uma fechadura para porta de abrir, com as mesmas especificações das fechaduras de correr, com a diferença de que estas são usadas com recorte Santa Marina no vidro.  www.vidroimpresso.com.br


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Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Capela arco-íris Projetada pelo estúdio chinês Coordination Asia, a Rainbow Chapel é uma capela nada convencional. Erguida em Xangai, ao lado do Shanghai Glass Museum, a edificação tem uma fachada constituída por um caleidoscópio, composto por mais de 3 mil painéis de vidro de 65 cores diferentes. As chapas formam um cilindro de 6,8 metros de altura, com tons que vão do vermelho, laranja e amarelo ao verde, azul, roxo e rosa, emulando as transições de um arco-íris.  www.vidroimpresso.com.br

AL lança promoção A fabricante de ferragens AL Puxadores lançou em setembro a promoção Mega Prêmios AL. A empresa irá sortear 100 parafusadeiras entre seus distribuidores por todo o Brasil. A cada R$ 100,00, o comprador recebe um cupom para concorrer aos prêmios. A promoção é válida até 4 de dezembro e o sorteio será realizado no dia 18 do mesmo mês.


O Grupo Tecnovidro dará um passo importante rumo ao mercado do Centro-Oeste brasileiro. A empresa abrirá em Brasília um showroom com produtos, ampla estrutura de atendimento com arquitetos e suporte técnico, além de um SAC. A estrutura atenderá, em área nobre da capital federal, as três marcas e segmentos diferentes em que a companhia atua e servirá como modelo para ser replicado em outras partes do País. O showroom vai expor produtos de todas as marcas do Grupo, de cooktops, fornos e coifas da Casavitra aos perfis e portas da Saint Claire. Já a marca Tecnovidro apresentará seu leque de soluções em vidros temperados, serigrafados, impressos a laser por meio de nanotecnologia, refletivos e auto-limpantes, em um espaço de mais 100 m².

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Novo showroom

Roldanas aparentes A fabricante de ferragens Di Vero Inox lançou um novo sistema para box de vidro temperado. Com roldanas aparentes, a linha Prada foi desenvolvida para utilização em box padrão, dispensando projeto de engenharia, além de oferecer um sistema especial de regulagem, que garante uma instalação rápida e de qualidade: os recursos agregados permitem ao instalador aproximar ou recuar a porta em relação ao eixo do trilho. O design clean e o acabamento em aço inox estão entre os diferenciais estéticos do produto, que conta ainda com excelente custo-benefício e 10 anos de garantia.

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flash

Glass Vetro no Pará Ideia Glass conquista ISO 9001 No mês de agosto, a Ideia Glass implantou uma série de ações que garantiram a conquista da certificação ISO 9001. “Implantamos toda a rastreabilidade de peças utilizadas para montagem dos kits, atendimento de vendas, política de qualidade, controle de logística e de compras. Ficamos muito felizes com o reconhecimento e a conquista do ISSO 9001”, afirma o diretor de marketing, Érico Miguel. De acordo com Érico, a conquista da ISO 9001 é apenas uma fase das ações que a Ideia Glass pretende implantar na empresa. A próxima será o programa “Melhoria contínua com erro 0”, que visa aprimorar a qualidade no atendimento ao cliente. “São diversas ações que vamos implementar, como a profissionalização de funcionários por meio de treinamentos, além de uma nova estrutura do escritório”, finaliza Érico.

A Glass Vetro inaugurou em setembro uma loja na cidade de Castanhal (PA), a aproximadamente 70 km da capital Belém. A nova unidade é a primeira do projeto de franquias da Glass Vetro no Estado do Pará. A loja é a única do segmento que apresenta estrutura com exposição de produto e atendimento personalizado, além de contar com espaços exclusivos para treinamento e formação profissional. A unidade de Castanhal terá produtos diversificados, antes encontrados apenas nos mercados do sul e sudeste. A loja foi estruturada para atender os mercados do Pará e Amapá, e, segundo a empresa, pretende ser um ponto de multiplicação de conhecimento e informação para vidraceiros.

Janelas de PVC

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Especializada em sistemas para janelas e fachadas com tecnologia em polímeros, a Rehau lançou a linha de janelas Prestige 50, mais leve e 20% mais econômica se comparada aos produtos da marca existentes no mercado. Disponível na cor branca, a linha Prestige 50 é indicada para esquadrias de giro e quadros fixos, ideal para aberturas menores, de até um metro, além de envidraçamento simples ou duplo, permitindo também o uso de cremonas. Além da economia, o novo material proporciona leveza e design delicado ao acabamento. O uso do PVC nos perfis projetados pela REHAU permite a criação de janelas pequenas com um perfil mais proporcional ao tamanho total da janela. A novidade dá aos arquitetos e projetistas novas opções para o desenho de ambientes com janelas pequenas. O perfil também conta com todos os benefícios do PVC em comparação com materiais como madeira e alumínio – com um melhor resultado termoacústico.

Processamento de ponta A fabricante de máquinas Lisec investiu mais de 5 milhões de euros na criação de um novo centro de competência na Áustria, o Fórum Glass. Inaugurado em outubro, o espaço abriga as mais recentes tecnologias que envolvem o processamento do vidro, do corte e tratamento das bordas a avançados sistemas de logística, além de equipamentos para produção de insulados e laminados de segurança, incluindo têmpera. O Glass Fórum reproduz as condições reais de processamento do vidro plano. Com linhas e softwares de aplicação de última geração, o novo centro será usado para pesquisa, teste, treinamento de demonstração de produtos.


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flash Piscina dos sonhos Uma residência localizada em um condomínio fechado em Itaboraí - leste metropolitano do Rio de Janeiro - ganhou uma piscina dos sonhos. Para concretizar o projeto, o proprietário contratou a Conlumi para fornecer e instalar os vidros da borda. A ideia de transparência por meio da aplicação do vidro em uma das faces da piscina, no lugar da alvenaria, foi o grande diferencial da obra, especialmente pelo tamanho do vidro e do caixilho utilizado: foram 6 m² de vidro, ou seja, uma superfície de 6000 x 1000 mm, em uma única peça. Para o sucesso da obra, a Conlumi optou pelo vidro laminado de temperado composto por 4 lâminas de cristal 10 mm temperadas com laminação estrutural Uvekol. O caixilho em aço inox tipo escotilha com guarda-corpo tubular, também em inox polido, compôs a peça, que junto com o vidro pesa cerca de 700 kg.

A Tecnofeal Esquadrias de Alumínio apresentou ao mercado uma nova linha de caixilhos para atender a uma das principais tendências da arquitetura na atualidade: transparência e integração entre ambientes. Com design inovador, a Feal Slim Glass tem perfis de alumínio mais discretos: correspondem a apenas 5% da esquadria. Essa característica oferece composição com grandes panos de vidro, algo que gera notável integração entre os ambientes onde foi aplicada e o externo. Projetada para aplicação em grandes vãos, a linha, disponível em diversas tipologias, também se destaca pela suavidade no manuseio, por conta de um sistema de trilhos especialmente desenvolvido para essa função.  www.vidroimpresso.com.br

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Esquadrias Slim

Nova unidade A Soprano inaugurou em agosto uma nova unidade industrial para tratamento de superfícies de peças fabricadas pela Divisão Construção Civil. A nova Galvânica e ETE - estação de tratamento de efluentes irá aumentar em 80% a capacidade de tratamento de superfície. Para o empreendimento, a empresa investiu mais de R$ 36 milhões. Além desse, a Soprano irá instalar novos equipamentos de origem europeia adquiridos em 2014, com investimento superior a R$ 15 milhões. A nova galvânica vai efetuar o tratamento de superfície em cromo, níquel, zinco e antique brass em peças metálicas fabricadas pela empresa, com o objetivo de atender a demanda atual e futura, além dos requisitos ambientais.


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feiras e eventos

Criatividade

consciente

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Soluções sustentáveis e contemporâneas marcam edições regionais da Casa Cor 2015

Em reforço à proposta de apresentar linguagens, composições cromáticas e materiais que ilustrem o estilo brasileiro de viver e morar, a Casa Cor 2015 levou às suas versões regionais um pouco mais da temática que norteou a edição paulista do evento. Oficializadas nos calendários das respectivas cidades, as mostras ganham novos contornos a cada ano, crescendo em público, espaço e pluralidade de ambientes. Percorrendo os ambientes da mostra em diferentes cidades do Brasil, é possível garimpar idéias e testemunhar novas tendências de aplicação do vidro, material que se destaca em todos os tipos de projetos. Entre os destaques, a Casa Cor Minas, que este ano completou 21 edições, teve o tema “Brasilidade” traduzido de forma eclética em 38 ambientes, que interpretavam, de forma ora irreverente, ora tradicional, o que há de mais expressivo no País e na região, traduzido em cores vibrantes, linhas sinuosas e layouts acolhedores, que celebravam o hábito mineiro de “prosear”. “O evento deste ano trouxe muitas novidades do ponto de vista da sustentabilidade, em resposta ao momento de grande escassez de recursos”, diz Juliana Grillo, diretora comercial de Casa Cor Minas. Ainda no Sudeste, na versão carioca do evento, o foco foi no contraste entre o antigo e moderno. A

25a edição da mostra foi realizada em um vilarejo de oito casas revitalizadas da Villa Aimoré, no bairro da Glória. Entre as aplicações do vidro, mereceu destaque o impactante piso preenchido com cacos de espelho que forrava o chão do estúdio LAB LZ by GT, um dos ambientes mais hi-tech da mostra, criado pela arquiteta Gisele Taranto. No Sul do País, as versões paranaense e gaúcha esbanjavam requinte e sofisticação em ambientes inspirados no “consumo consciente” e na “tecnologia aplicada ao morar”. Na Casa Cor Paraná, os visitantes foram levados a uma experiência que une passado e presente, mostrando que um imóvel centenário pode perfeitamente respirar novos ares e receber o jeito contemporâneo de morar. A sede escolhida foi a antiga Fábrika de Fitas Venske, um patrimônio arquitetônico de Curitiba construído em 1907, que abriga hoje vários estabelecimentos e espaços culturais. Os 53 ambientes traziam ideias de arquitetura e decoração com novos materiais, muitas cores e soluções sustentáveis. Nas páginas seguintes, acompanhe nossa reportagem por algumas das principais edições da Casa Cor realizadas nos últimos meses, apresentando ambientes em que o vidro ganha destaque tanto em aplicações tradicionais como em propostas mais arrojadas.

Cacos no piso | Lab LZ by GT | Gisele Taranto Um dos ambientes mais hi-tech da Casa Cor Rio, o Lab LZ by GT, de Gisele Taranto, foi criado com intenção de tirar as pessoas de sua zona de conforto, instigando-as a pensar sobre as diferentes formas de habitação e seus processos de criação. A ideia foi criar um espaço para encontros e palestras. Feito de vidro UltraClear, o piso é também composto por cacos de espelhos Guardian no espaço vazio entre o contrapiso existente e o piso acabado. O significado desse espelho complementa o conceito de profundidade e reflexão, ponto-chave do projeto.

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Loft-contêiner Box 16 Felipe Soares

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Assinado por Felipe Soares para a Casa Cor Minas, o Box 16 é definido como a “materialização de um novo estilo de vida”. O loft-contêiner de 28 m² é uma moradia compacta, completa e sustentável. Com tratamento termoacústico, o ambiente recebeu portas pivotantes de vidro laminado nas duas extremidades, direcionando a ventilzação de forma cruzada. Aberturas estratégicas nas paredes, aliadas ao box e as divisórias internas também de vidro, ajudam a manter a fluidez, a luminosidade e a leveza do espaço.

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feiras e eventos

Piscina em balanço

O espaço de 100 m² assinado pela arquiteta Caroline Kreling Mottin na Casa Cor RS tinha como conceito retratar um mundo moderno, contemporâneo, com municípios verticalizados e terrenos cada vez mais escassos. A projeto aproveita ao máximo cada um dos andares da casa, que em sua fachada de linha retas ostentava uma piscina de vidro construída em balanço que, em conjunto com o revestimento de vidros pintados formando um “jardim vertical”, reafirma o estilo contemporâneo do projeto. “O uso de vidro em piscinas é tendência mundial e veio para ficar”, afirma a arquiteta.

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Town House NY Caroline Kreling Mottin

Luz difusa Adega Anne Bomm e Marília Warken Uma adega da Lacava era o principal destaque no ambiente assinado pela Bomm Warken Arquitetura para a Casa Cor RS. Instalada em frente a uma cristaleira de vidro, a adega climatizada contava com um painel de vidro jateado ao fundo, que permitia a passagem difusa da luz, com iluminação projetada com fitas de led. O led foi o tipo de luz escolhida por não gerar calor e, assim, não interferir na qualidade do vinho. Na cristaleira, assim como nas portas da adega, a escolha das arquitetas foi pelos vidros incolores, que garantiram plena visão dos cristais e vinhos guardados no interior, como uma espécie de vitrine. No fundo da cristaleira, o revestimento de espelho cumpria a função de refletir a adega climatizada no lado oposto, conferindo amplitude ao espaço.  www.vidroimpresso.com.br



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Espírito contemporâneo | Suíte do Casal | Luciana Hara Feita para casais de personalidade jovem, a suíte concebida por Luciana Hara, arquiteta estreante na Casa Cor Paraná seguia uma linguagem marcada por linhas contemporâneas, cores neutras e materiais nobres, com o intuito de provar que é possível aliar tecnologia, funcionalidade e conforto, especialmente em lugares não tão espaçosos. Entre os destaques estava a TV projetada em um painel de vidro incolor com película especial. “Além de ocupar pouco espaço, ela agregou transparência, integrando o ambiente”, explica a arquiteta.

Tecido sobre vidro Galeria João Turin Yara Mendes No túnel que ligava o pavilhão da Casa Cor Rio ao Anexo Gazeta do Povo, a arquiteta Yara Mendes fez uma homenagem ao artista paranaense João Turin. O vidro do túnel foi revestido com sistema clipso de tecido tensionado com impressão de esboços do artista. O painel, feito pela empresa F9, era retroiluminado para criar um efeito visual.

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Convivência em família Sala de jantar Laura Santos

Refletivos bronze Loft da mÉdica Daniela Cerbatto Em uma área reduzida que deveria concentrar quarto, sala, cozinha, banheiro e SPA, o vidro se tornou um poderoso aliado no projeto assinado por Daniela Cerbatto na Casa Cor Paraná. O material marcou presença nas portas de correr do closet, valorizando esteticamente o móvel e conferindo nobreza ao dormitório, que estava diretamente conectado à sala. A escolha recaiu sobre o vidro refletente na cor bronze, com espessura de 4 mm. “Trata-se de uma tonalidade nobre e ao mesmo tempo não totalmente opaca, que substitui bem o tradicional espelho prata normalmente usados em portas de closet. O material conferiu leveza e sofisticação ao ambiente”, diz a arquiteta. O material foi aplicado em ferragens de correr de alumínio com amortecedor, fornecidas pela Häfele.  www.vidroimpresso.com.br

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A sala de jantar projetada por Laura Santos para a Casa Cor Minas procurou criar um ambiente voltado para a convivência familiar. Inspirado na natureza, o projeto une verde e conforto e recorre à madeira como principal material de revestimento. O vidro refletivo marcava presença em um amplo painel espelhado na cor prata, instalado na parede junto à mesa de jantar, com o intuito de conferir sofisticação, leveza e amplitude ao espaço. Com espessura de 10 mm, o painel foi colado ao MDF com cola de silicone.


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Ritmo de retomada Glass Build America 2015 confirma bom momento da indústria americana de vidros planos, portas e janelas

Em clara demonstração de que a indústria de construção civil norte-americana retoma seu ritmo de crescimento após um longo período de recessão, a edição 2015 da Glass Build America superou as expectativas do mercado. O evento reuniu uma ampla gama de inovações e recebeu mais de 7,6 mil visitantes, maior número desde 2008. “Atingimos o 5o maior público em 13 anos de história da Glass Build America”, afirma Denise Sheehan, vice-presidente da National Glass Association (NGA), uma das associações patrocinadoras da feira. “Ficou evidente o quanto estamos avançando no sentido de tornar a feira uma referência para outros países. Mais da metade dos expositores vieram de fora dos Estados Unidos, e essa representatividade internacional do evento tem aumentado a cada ano”, diz a executiva. Considerada o mais importante evento da indústria americana de vidros, portas e janelas, a Glass Build America 2015 foi realizada no Georgia World Congress Center, em Atlanta, EUA, entre 16 e 18 de setembro. Vindos de todas as partes do mundo, os visitantes puderam conferir os lançamentos de mais de 400 expositores, que representavam empresas de 14 países e levaram a Atlanta as mais recentes tecnologias em fabricação, beneficiamento,  www.vidroimpresso.com.br

instalação e distribuição de vidros planos, portas e janelas residenciais. De acessórios e componentes a ferramentas e maquinário para instalação, processamento e movimentação de vidros, a feira apresentou soluções para todas as necessidades e perfis de visitante. Expositores relatavam o bom volume de negócios gerados e manifestavam a atitude positiva com que estão encarando o novo cenário econômico americano. “As conversas nos corredores apontavam para um caminho de franca retomada do crescimento”, observou Sheehan. “É claro que temos enormes desafios pela frente, especialmente relacionados a mão de obra, fornecimento e transporte, mas o evento mostrou a força de recuperação deste mercado, que tem evoluído sobre bases muito sólidas.”

Destaques Entre os participantes, a multinacional Guardian aproveitou a oportunidade para destacar seus produtos voltados aos mercados comercial e residencial. A fabricante destacou a linha SunGuard SNX 51/23, projetada para atender aos exigentes padrões de desempenho energéti-


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“Estamos no mercado americano há muitos anos e para nós é muito importante participar da Glass Build America. Nossos parceiros têm feito um excelente trabalho ao impulsionar a recuperação da indústria vidreira local e, para nós, dar apoio e subsídio técnico é fundamental”

Estande da fabricante de máquinas Lisec, que recebeu número recorde de visitantes de todas as partes do mundo

co do mercado norte-americano. Com camada tripla de prata, a novidade da Guardian oferece transmissão luminosa acima de 50%, e coeficiente de ganho de calor solar de 0.25. Hegla, Glaston, Intermac, Keraglass, Bottero e Lisec foram algumas das representantes do segmento de máquinas. No estande da austríaca Lisec figurava, entre outros produtos, a lapidadora compacta vertical Arris, para execução de bordas retangulares e de formatos modelados nas chapas. O diferencial do equipamento está nas correias de diamante molhado, capazes de processar simultaneamente as faces frontal e traseira da borda do vidro. Também marcou presença a israelense Dip Tech, que levou ao evento suas mais recentes tecnologias em impressão digital cerâmica no vidro. No segmento de esquadrias e caixilhos, o foco principal das empresas

Ferramenta de polimento GForce 2, destaque no estande da americana GlasWeld. Capaz de remover qualquer tipo de risco, mancha e outros tipos de imperfeição na superfície de vidros temperados, laminados, blindados, low-e, curvos e espelhos, o produto é comercializado no Brasil pela parceira Abrasipa.

foi nos perfis de corte térmico, especialmente indicados para aplicação com vidros duplos insulados. Já no ramo de movimentação e transporte de chapas, os estandes destacavam equipamentos de manipulação com sistema a vácuo e exibiam avançadas tecnologias, incluindo circuitos independentes para reduzir riscos de falha no carregamento e recursos digitais de operação.

Presença brasileira Representando o mercado brasileiro de abrasivos e acessórios para vidro, a Abrasipa participou do evento pela 13a vez consecutiva. “Estamos no mercado americano há muitos anos e para nós é muito importante participar da Glass Build America. Nossos parceiros têm feito um excelente trabalho ao impulsionar a recuperação da indústria

vidreira local e, para nós, dar apoio e subsídio técnico é fundamental”, afirma o diretor da empresa, Daniel Leicand. Na edição de 2002, a Abrasipa participou do evento como expositora, com estande próprio, e de lá para cá tem marcado presença em todas as edições, expondo seus produtos em estandes de distribuidores parceiros. O objetivo da empresa na feira foi, sobretudo, ampliar as vendas nos mercados da América do Norte, além de dar apoio nos contatos com clientes e apresentar lançamentos. “Esta foi a melhor edição dos últimos 10 anos”, avalia Leicand. “O mercado americano está em franca recuperação e a feira refletiu com precisão as estatísticas. A retomada da produção doméstica, em substituição a produtos importados da Ásia, foi a maior novidade desta edição. A indústria norte-americana volta a crescer”, conclui o diretor. www.vidroimpresso.com.br 


Novos ciclos de treinamento “Vidro temperado”, “Envidraçamento de sacadas” e “Guarda-corpo” são os próximos cursos oferecidos por Vidro Impresso Lançado no início de 2015, o programa de treinamento profissional da revista Vidro Impresso iniciou em setembro mais uma sequência de cursos com foco na preparação de vidraceiros para as novas demandas do mercado. Nos dias 22 e 23, profissionais de vidraçaria e serralheria receberam instruções teóricas e práticas sobre os temas “Vidros temperados” e “Envidraçamento de sacadas”. Segundo o diretor de Vidro Impresso, Diogo Ortiz, os temas foram motivados, sobretudo, pelo aumento da procura por esse tipo de especialização. “Percebemos que há poucos cursos de envidraçamento de sacadas no Brasil. Trata-se de um treinamento que agrega valor ao trabalho do vidraceiro, além de ser um segmento em franca expansão. Especialmente em cidades onde há muitos edifícios de vários andares, essa especialização pode aumentar consideravelmente a lucratividade do profissional ou da vidraçaria.” Realizados na sede da Anavidro, em São Paulo, os cursos são ministrados em lin-

guagem acessível e amparados por material didático diferenciado. Também são voltados para profissionais interessados em ingressar no ramo vidreiro. O conteúdo programático é resultado de uma parceria com o instrutor Ricardo Câmara, da Central do Vidraceiro, que ministra as aulas. “O objetivo principal de nossos cursos é capacitar o vidraceiro para que se torne um instalador qualificado, e que ao final do curso esteja preparado para prestar seu serviço com eficiência”, ressalta Ortiz. Com seus primeiros módulos realizados em abril, os cursos oferecidos pela Revista Vidro Impresso são parte de um programa especial de treinamento baseado em pesquisas e análises que diagnosticaram uma lacuna em projetos voltados a promover qualificação profissional e impulsionar o desenvolvimento do setor. “Decidimos investir em uma iniciativa que fosse capaz de efetivamente reduzir essa carência.” Segundo o diretor, o primeiro módulo foi focado em instruções básicas referentes

à instalação de vidro temperado, como portas, janelas, box de banheiros etc. “Já quanto ao de envidraçamento de sacadas, focamos nos detalhes e no passo a passo da instalação, que é mais complexa do que as convencionais”, diz Ortiz. “Vale ressaltar que nos dois cursos tratamos da gestão do negócio, desde a estratégia da venda até a lista de ferramentas, passando por gestão de pedidos, apresentação pessoal e pós-venda.” A partir de outubro, o programa passa a oferecer três cursos mensais: envidraçamento de sacada, instalação de vidro temperado e guarda-corpo. “Nosso próximo passo será estruturar uma sede própria, oferecendo além de nossos próprios cursos, apresentações de empresas do setor que queiram orientar os clientes sobre seus produtos”, informa o diretor. Os Cursos VI são patrocinados pelas empresas Ideia Glass, AL Puxadores, Orion, WR Glass, Landy Kits, Planekit, Ludufix e Metalúrgica WA, e contam com o apoio da Anavidro e da feira Fesqua.


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arquitetura e vidro

Conexões envidraçadas Projeto residencial usa corredor de vidro para unir quatro volumes em uma única edificação

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TransparĂŞncia em toda a extensĂŁo da fachada frontal para valorizar a vista, conferir leveza e garantir luminosidade


arquitetura e vidro

O vidro conferiu fluidez aos espaços internos, além de ter intensificado sua relação com a paisagem externa

“Para materializar o objetivo principal do projeto, ou seja, o de unir as quatro casas em uma só, escolhemos o vidro como material chave, para integrar os volumes tanto para quem observa pelo exterior como para quem o percorre por dentro”  www.vidroimpresso.com.br

Quatro casas, uma mesma residência. Assim se define este projeto marcado por espaços iluminados e transparentes, erguido nos arredores da cidade do Porto, em Portugal. Circundada por uma bela paisagem, a casa de veraneio usa o vidro de forma estratégica. Além dos recortes transparentes que vencem toda a superfície frontal, o projeto é marcado por um corredor envidraçado que assume a função de interligar os blocos e, ao mesmo tempo, levar luz abundante para o interior. “Essa estrutura funciona como um túnel interno, instalado bem no coração da casa para conduzir as pessoas de um espaço a outro”, afirma o autor do projeto, o arquiteto Paulo Carvalho, do escritório português Prod Arquitectura & Design. “Para materializar o objetivo principal do

projeto, ou seja, o de unir as quatro casas em uma só, escolhemos o vidro como material chave, para integrar os volumes tanto para quem observa pelo exterior como para quem o percorre por dentro”, diz o arquiteto. “O vidro foi então aplicado em panos de grande dimensão, para minimizar as juntas que reduziriam o efeito desejado.” Localizada em Penafiel, a 30 km da cidade do Porto, a “Casa das Quatro Casas”, como foi apelidado o projeto, tem como conceito principal o encaixe de volumes. “Como o nome já diz, trata-se de um conjunto de quatro elementos autônomos, com dimensões semelhantes, mas orientações distintas”, afirma Carvalho. Três desses volumes, detalha o arquiteto, estão organizados ortogonalmente em torno de um núcleo, enquanto o quar-


to faz um giro, para coincidir com a direção da construção pré-existente. Projetada para uma família de quatro pessoas, a Casa das Quatro Casas esbanja leveza e transparência em cada um de seus espaços, quase sempre marcados por grandes aberturas de vidro tanto nas paredes como em claraboias no telhado, ou ainda em coberturas integralmente envidraçadas. “O vidro tornou-se essencial por sua capacidade de propiciar fluidez aos espaços, além de intensificar as relações com a paisagem externa”, avalia Carvalho. Situada em um vale, a residência é brindada por belas vistas das cidades vizinhas, além da rica paisagem natural ao redor. “Aplicamos o vidro tanto em panos verticais fixos, de correr ou de batente, como em coberturas na área de distribuição. Em panos de menor dimensão, o material também foi empregado em claraboias e, internamente, em guarda-corpos nas escadas de acesso à garagem, assim como no mezanino do primeiro piso.”

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Embora separados, os quatro volumes estão dispostos a pequena distância e unidos pelo corredor, fechado por vidro na cobertura e nas laterais

Barreiras desmaterializadas: folhas moveis unem a sala ao deck de madeira, promovendo espaços amplos e integrados

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arquitetura e vidro

Benefícios ao quadrado Embora separados, os quatro volumes estão dispostos a pequena distância do corredor, fechado por vidro na cobertura e nas laterais. “Trata-se de um espaço especial com um caráter híbrido. A desmaterialização dos limites espaciais é percebida tanto de dentro como de fora da casa, e tal solução veio ao encontro do requisto básico de forte relação com a paisagem”, descreve o arquiteto. A cada volume foi incorporada uma cobertura de duas águas. “Além de enfatizar a individualidade, esse recurso arquitetônico permitiu enfatizar  www.vidroimpresso.com.br

a plasticidade da composição.” Para a cobertura, a escolha recaiu sobre os vidros duplos, com a seguinte configuração: temperado ST 420 de 8 mm + caixa de ar argônio de 14 mm + laminado 4.4.2 serigrafado em pontos brancos de 4 mm, a 50%. Já na caixilharia, o projeto recebeu vidros Guardian HS70 HP extra claros de 8 mm temperados + caixa de argônio de 10 mm + 8 mm temperados. Os fornecedores, tanto dos vidros como da caixilharia, foram a Vidromax, com sede na cidade portuguesa de Mealhada, e a Vicer, situada na cidade de Maia. A instalação ficou a cargo da serralharia

Jofebar, de Matosinhos. Na avaliação do arquiteto, o vidro assumiu importância fundamental para alcançar o objetivo do projeto. “É um material que não encontra concorrência em sua capacidade de revelar, com elegância, a estrutura do edifício”, comenta ele. “Como diz o arquiteto Mies van der Rohe, que cito em minha tese de doutoramento: O que seria do concreto, o que seria do aço, sem uma folha de vidro? Somente os revestimentos e paredes de vidro podem revelar a forma estrutural do esqueleto da edificação e assim assegurar possibilidades arquitetônicas mais amplas.”


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arquitetura e vidro

Arquitetura das

cores

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Instituto de ensino na Índia explora fachada curva de vidros coloridos para promover estética e dinamismo

As cores não existem sem luz. Apesar de a luz branca ser vista como sem cor, na realidade ela contém todas as cores do espectro. Ou seja, quando falamos em cor, estamos na verdade falando de luz. Na arquitetura moderna, é cada vez mais frequente o uso do vidro como recurso estético para explorar a incidência de luz natural, atuando como um filtro capaz de decompor os raios luminosos em múltiplas paletas cromáticas. Ao atuar como um filtro da luz solar, o envidraçamento colorido permite trabalhar com as cores em variados graus de transparência e reflexão, possibilitando controle preciso sobre a qualidade da luz que incide em diferentes superfícies e ambientes. Entre os exemplares recentes desse estilo arquitetônico está o projeto do IMI – International Management Institute, entidade de pós-graduação para estudos e pesquisas em negócios, erguido na cidade de Kolkata, na Índia. Assinado pelos arquitetos do Abin Design Studio, o edifício exibe uma fachada ondulada e toda envidraçada, que parece estar constantemente mudando de cor. “A natureza e suas formas são uma fonte inesgotável de inspiração para o homem”, comenta o arquiteto Tilak Ajmera. “Com suas cores sempre em transformação, o céu é um dos elementos mais dinâmicos da natureza, e foi ele que primordialmente nos inspirou na concepção dessa fachada.”

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arquitetura e vidro

Laminados coloridos traduzem a natureza imprevisível do céu, além de representar o comportamento vibrante da juventude

“As variações cromáticas da fachada conferem uma identidade única ao projeto, o primeiro desse tipo a ser erguido na Índia”

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Laminados com películas de PVB da linha Vanceva, fabricadas pela Saflex, os vidros foram posicionados de forma quase aleatória, sem seguir qualquer padrão de repetição. Segundo Ajmera, essa característica traduz a natureza imprevisível do céu, além de representar o comportamento vibrante da juventude, que forma a maior parte do público frequentador do instituto. O briefing do cliente, lembra o arquiteto, solicitava uma escola de negócios que seguisse padrões internacionais, com instalações de última geração e espaços inteligentes para abrigar as salas de aula. “A linguagem arquitetônica que se manifesta no formato, nos materiais e nas cores do edifício é uma representação desse conceito”, ressalta. “As variações cromáticas da fachada conferem uma

identidade única ao projeto, o primeiro desse tipo a ser erguido na Índia.” Situado em uma densa zona residencial, o terreno estreito e longo, visto a princípio como uma grande restrição, acabou por ditar o plano linear do projeto. De acordo com Ajmera, essa limitação fez com que a equipe aplicasse particular esforço na criação de espaços dinâmicos, que fugissem da monotonia e evitassem padrões lineares e previsíveis. “Áreas de circulação e escoamento de pessoas foram estabelecidas ao longo de toda a fachada curva envidraçada, dando a esses espaços um caráter mais dinâmico”, diz o arquiteto. “A distribuição dos ambientes foi pensada de modo a dar ênfase especial a esses pontos de interação entre alunos e professores,


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arquitetura e vidro

favorecendo a troca de conhecimento em diferentes níveis.” No interior do edifício, as cores foram aplicadas de forma mais sutil, entre divisórias de vidro colorido, fendas na parede ou ainda em peças mobiliárias. Fornecidas pela Thai-German Specialtt Glass, da Tailândia, as chapas retangulares da fachada colorida são compostas por duas camadas de vidros transparentes de 5 mm, cada uma com uma camada intercalar de PVB de 1.2 mm de espessura. “Além dos benefícios estéticos e de segurança, essas interlayers atuam também como isolante térmico”, frisa o arquiteto. “Assim, os vidros coloridos não somente foram a resposta ideal para o objetivo de produzir um efeito visual tanto no interior como no exterior do edifício, como também para reduzir a transmissão de calor nos espaços internos, garantindo isolamento e ao mesmo tempo a iluminação natural difusa desejada.” Para Ajmera, a nova tecnologia aplicada aos vidros coloridos tem oferecido aos arquitetos uma imensa liberdade criativa, permitindo não apenas produzir infinitas combinações de cores e tonalidades como também trabalhar essas cores em diferentes graus de transparência. “As possibilidades de design são ilimitadas”, comenta o arquiteto. “No caso da fachada do IMI, optamos por trabalhar com 12 tonalidades diferentes, para criar uma composição abstrata de cores.”  www.vidroimpresso.com.br

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Além de produzir um efeito visual nos ambientes internos, os painéis laminados com PVB reduziram a transmissão de calor, garantindo isolamento e a iluminação natural difusa desejada

Liberdade criativa: combinações cromáticas aleatórias acompanham proposta estética e conceitual da fachada


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arquitetura e vidro

Vidro na

dose certa Projeto do Hospital Moriah recorre a recursos acústicos e fachada curva para unir conforto, eficiência e estética  www.vidroimpresso.com.br


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A arquitetura hospitalar vem assumindo novas características, voltadas não somente a tornar os espaços mais funcionais, mas, sobretudo, a criar ambientes mais acolhedores, que estimulem a recuperação dos pacientes. Fachadas que contribuam para criar espaços iluminados e esteticamente diferenciados ganham crescente espaço, rompendo com o padrão tradicional. É o caso do hospital Moriah, em São Paulo, projeto assinado pelo arquiteto Siegbert Zanettini, concluído em meados do ano passado. A linguagem inovadora e contemporânea é evidenciada logo na fachada, marcada por um átrio protegido por duas meias cúpulas de vidro. A edificação é resultado de uma revitalização e ampliação do prédio da TV Record, construído na década de 50,

com foco em estabelecer uma nova solução estética ao empreendimento. “O desenvolvimento desse projeto foi um grande desafio, pois a arquitetura do prédio não apresentava condições espaciais, estruturais e principalmente dos sistemas de energia, água e gás condizentes com as necessidades de um hospital”, comenta o arquiteto. A orientação era manter a estrutura original tanto quanto possível, acrescentando ao projeto as características de um hospital modelo para futuras unidades da rede, pertencente ao Grupo Life Empresarial Saúde. “O bloco existente estava em deterioração, por isso foi necessário um estudo minucioso das condições estruturais do concreto armado, alvenaria e sistemas prediais”, conta Zanettini.


arquitetura e vidro

Para cada aplicação, uma solução diferenciada. Nas marquises e coberturas metálicas horizontais, laminados verdes ray-ban de 12 mm

A proposta conceitual foi agregar os atributos de um edifício arrojado, com alta tecnologia construtiva de equipamentos e funcionalidade, incluindo soluções de sustentabilidade e eficiência energética. “Esses conceitos são visíveis desde a área ajardinada externa, na entrada do hospital, aos recursos espaciais de cada setor do hospital”, ressalta o arquiteto. Entre as soluções adotadas, Zanettini optou por um visual de fachada diferente: a face da Avenida Moreira Guimarães foi transformada na entrada principal do hospital, envolvida por dois grandes panos de vidro em forma de meia cúpula. Essa pele de vidro estrutural curva foi dividida em duas partes, que totalizam 700 metros quadrados. Nessa entrada estão localizados os acessos principais aos ambientes de recepção, atendimento, guichês de marcação de consultas, auditório e pavimentos superiores, onde ficam a lanchonete e os escritórios. Formados por uma estrutura metálica com pé-direito triplo, os panos de vidro que vedam o átrio garantem leveza e transformam a edificação em um ícone marcante para quem passa pela avenida. A estética do projeto dificilmente seria associada à de um hospital, não fosse a placa que o identifica logo na entrada. Partindo do chão em ângulo reto, a estrutura metálica se torna curva na intersecção com o concreto que constitui a fachada do prédio antigo.


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Nas fachadas frontais em arco, esquadrias com vidros laminados de 16 mm, com 4 películas de PVB para atenuar ruídos externos. Na fachada oposta, insulados (laminados de 8 mm + câmara de 20 mm) com micropersiana embutida em caixilharia de alumínio

Nos apartamentos, as janelas receberam caixilhos móveis produzidos com perfis de alumínio da linha Atlanta, da Belmetal, e vidros laminados insulados com persianas. A preocupação com a iluminação natural abundante também contemplou as salas administrativas na cobertura, que receberam vidros laminados de proteção solar instalados em aberturas que dominam toda a altura das salas. Essa face do edifício também recebeu brises de alumínio móveis, individualmente ajustáveis conforme a posição do sol. Além disso, como o edifício se localiza quase em frente ao Aeroporto de Congonhas, foi necessário um estudo para avaliar a acústica dos ambientes e trabalhar com materiais que funcionassem como barreira ao ruído. Assim, nas janelas das fachadas, a escolha recaiu sobre vidros insulados e vidros estruturais laminados e temperados de 16 mm. Na fachada curva, as chapas de vidro laminado de 16 milímetros foram fixadas por sistema spider, com peças presas à estrutura metálica. Fitas de vedação e silicone neutro unem as placas de vidro umas às outras. Para garantir sombreamento nas estações mais quentes, à face interna dos vidros foi aplicada uma película de proteção na cor branca, formando linhas horizontais com diferentes espessuras e espaçamentos. Na parte inferior da fachada, vidros 100% transparentes abrem vistas para o belo projeto paisagístico das áreas externas. Nas marquises metálicas que marcam as entradas do átrio foi instalada uma cobertura de vidro laminado incolor de 12 mm. www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios

Agilidade preventiva

e corretiva Com ampla linha de peças, Glass Parts chega ao mercado vidreiro para suprir demanda por manutenção e reposição imediatas

Ventosas, esquadros, alicates, compassos e máquinas pneumáticas estão incluídos no portfólio da Glass Parts


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Estoque amplo e diversificado norteia atuação da Glass Parts, que iniciou no mercado com mais de 500 itens a pronta entrega

A indústria de processamento de vidros planos passou por grande avanço nos últimos anos, estimulada pelas demandas aplicativas dos atuais projetos arquitetônicos. Por trás desse salto tecnológico, particularmente evidenciado pela expansão dos vidros de valor agregado, uma ampla gama de funcionalidades e recursos incrementa as máquinas para beneficiamento do material, que evoluem na mesma proporção. Em ritmo similar, cresce a demanda por serviços adequados de manutenção e, mais do que isso, por oferta de peças de reposição de qualidade, aptas a aumentar a durabilidade das máquinas e garantir um chão de fábrica produtivo. Foi com o propósito de atender a essa necessidade do mercado que há cerca de 6 meses os empresários Ricardo Costa e João Paulo Martucci se uniram para criar a Glass Parts, especializada em peças e componentes para máquinas de beneficiamento do vidro nacionais, europeias e chinesas, com foco na manutenção preventiva e corretiva. “A manutenção e reposição de peças que garantam equipamentos operando em sua capacidade máxima estão entre as dificuldades com que se depara o beneficiador de vidro”, comenta o diretor e fundador da empresa, Ricardo Costa. “Nosso objetivo é atender o mercado com todos os insumos para a indústria do vidro e suprir as necessidades da indústria, com foco na qualidade.” A iniciativa de constituir a Glass Parts, conta o diretor, foi motivada a partir do mapeamento dessa lacuna detectada no segmento vidreiro. “São inúmeros os beneficiadores que nos últimos anos adquiriram máquinas de diferentes fabricantes e tinham dificuldade de encontrar no mercado local as peças de reposição para a manutenção de seus equipamentos”, diz Costa. “A partir desse diagnóstico, fizemos uma pesquisa dos equi-

Parcerias qualificadas e um corpo técnico capacitado para atendimento ao cliente são as apostas da empresa para se consolidar no mercado

pamentos e iniciamos os investimentos em peças para nosso estoque. Com base nesse estoque estruturamos nosso portfólio e iniciamos nossas atividades.” Segundo Costa, a empresa ampliou sua linha já nesses primeiros meses de atividade, buscando oferecer maior variedade de produtos. “Hoje, a Glass Parts conta com um estoque, que, aliado à experiência de seus diretores, ambos com mais de duas décadas de mercado, trará muitas contribuições ao segmento vidreiro nos próximos anos”, promete o diretor. “Costumo dizer que já nascemos grandes. Nosso investimento inicial foi alto, começamos com mais de 500 itens em estoque, para pronta entrega”, afirma o empresário, que foi fundador e sócio da fabricante e distribuidora de ferragens Glass Vetro. “Por muitos anos estive em contato direto com empresas do segmento, que frequentemente compartilhavam sua dificuldade de encontrar componentes para a manutenção de máquinas. Depois da venda da minha participação na Glass Vetro, veio a ideia de investir na Glass Parts, contando para isso com a experiência técnica de meu sócio, João Paulo Martucci.”

Parcerias Além de peças e componentes para máquinas, a Glass Parts ampliou sua gama de produtos voltados à transformação do vidro. Atualmente, o portfólio da empresa contempla uma linha de rebolos diamantados e de polimento, além de óxido de cério, EPIs e ferramentas em geral. “Recentemente, fechamos uma parceria para representação de máquinas europeias, além de um acordo com uma fabricante chinesa para distribuição e representação de equipamentos como lapidadoras, bisselawww.vidroimpresso.com.br 


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empresas e negócios

O diretor comercial da GlassParts, Ricardo Costa (à dir.) e o diretor técnico, João Paulo Martucci, discutem a estratégia recente que agregou máquinas lapidadoras, biseladoras e furadeiras à linha de produtos da empresa, permitindo atender o mercado como um todo

Linha completa de sapatas para máquinas de beneficiamento. O objetivo da empresa é atender o mercado com todos os insumos para a indústria do vidro

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doras e furadeiras com a marca Glass Parts”, conta Costa. “Esperamos com isso oferecer ao mercado vidreiro equipamentos a pronta entrega, assim como apoio para importação direta em toda a América do Sul.” Recentemente, a empresa investiu em uma nova unidade, equipada com máquinas do tipo torno CNC e retífica, para atender o mercado também em projetos especiais. “Essa estrutura nos permite, além de desenvolver peças de linha com precisão, produzi-las a partir do mostruário da máquina ou desenho da peça”, explica Costa. “Contamos também com escritórios de apoio nos Estados Unidos, Europa e China, com o objetivo de realizar pesquisas constantes e trazer o que há de mais avançado em tecnologias e soluções em âmbito global.” Os próximos passos, conta o diretor, serão na direção de duas novas representações, para oferecer apoio técnico, equipamentos e peças específicas para equipamentos europeus de grande porte para toda a América do Sul. “Nosso planejamento estratégico inclui o contato direto com fabricantes mundiais diversos, para trazer produtos de alta tecnologia e que garantam redução no custo de produção”, ressalta. “Até o final do ano, nosso objetivo é fortalecer nossas parcerias e estruturar um corpo técnico capacitado para atendimento ao cliente. O mercado vive um momento delicado, mas ao mesmo tempo promissor. Vejo uma demanda baixa, mas com boas perspectivas de crescimento, e é nesse cenário que estamos apostando.” Para Costa, o ramo de peças caracteriza-se pela complexidade técnica de seus produtos, cuja demanda requer alto investimento, em razão da grande diversidade de máquinas e fabricantes operando nas fábricas. “Muitas vezes, o baixo giro inviabiliza o negócio”, comenta o diretor. “Mas hoje, especialmente, há muito espaço para crescimento dessa demanda, uma vez que as indústrias buscam reduzir custos operacionais, e as máquinas para vidros estão cada vez mais rápidas, precisas e produtivas, tornando-se um diferencial relevante de competitividade.”


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empresas e negócios

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A força do chão de

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fábrica Reposição e manutenção adequadas das máquinas garantem desempenho e produtividade

Incertezas político-econômicas vividas pelo País fazem a indústria do vidro apostar em uma meta para o próximo ano: parcimônia. Na área de beneficiamento, não é diferente. E, para equilibrar receita e produtividade, o setor tem também o desafio de manter o chão de fábrica atualizado e produtivo, com máquinas e equipamentos que garantam desempenho, baixo custo e agilidade na entrega do produto. Até dois anos atrás, com o crescimento baseado no consumo, a expansão das processadoras do vidro plano estimulava a procura por todas as linhas de máquinas e equipamentos. “O foco das beneficiadoras era fazer volume de vidro processado, investindo sem parar”, conta Gabriel

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Alves de Andrade, diretor da fabricante de máquinas para vidro plano Agmaq. E acrescenta: “Hoje, mais que nunca, elas precisam ser eficientes, pois as condições mudaram. As empresas se expandiram, mas o mercado encolheu”. A alta do dólar também impôs condições mais duras às beneficiadoras. “Qualquer nova aquisição deve ser muito bem planejada, já que em sua grande maioria as máquinas para vidros são estrangeiras”, afirma Silvia Romano, gerente de projetos da Pacaembu Vidros.

Comprar ou consertar? O cenário faz com que, ao pensarem no chão de fábrica


Linha de laminação da PKO do Brasil – máquinas de qualidade e operadores capacitados estão diretamente relacionados à boa performance industrial

competitivo, as beneficiadoras questionem: comprar, trocar ou consertar? Quando investir em máquinas novas ou em reposição de peças? O uso de peças sobressalentes é prática comum na indústria, seja por desgaste natural ou por quebras por má utilização. Para Luiz Garcia, diretor da Lisec Sudamerica, antes de substituir um equipamento por um novo é bom atentar para a

Correia da Glass Parts, utilizada em máquinas para beneficiamento do vidro. Uma das peças de maior demanda no mercado

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fique por dentro

Ventosa Forvet e ventosa Intermac para centros de usinagem, da Italotec. A empresa fabrica e fornece peças também para lapidadoras, biseladoras e fornos

“Se o equipamento em uso está atendendo a necessidade, vale investir em manutenção, a custos inferiores”

qualidade do produto, a capacidade produtiva e mesmo a disponibilidade de espaço na fábrica. Também vale a pena avaliar se o novo equipamento trará uma nova tecnologia, se vai facilitar a operação e se o custo de manutenção será menor. “Se o equipamento em uso está atendendo a necessidade, vale investir em manutenção, a custos inferiores”, sustenta Ricardo Costa, diretor comercial da GlassParts, fornecedora de máquinas, peças e componentes para manutenção de máquinas. Se a ideia é ficar com a máquina anti-

ga, é preciso analisar o custo da reforma, e, principalmente, se o fabricante dispõe de peças a pronta entrega. As máquinas importadas trazem esse risco. Se não houver a peça no Brasil, as empresas precisarão importar e ficar um bom tempo com as máquinas paradas. Quando não encontram no país determinadas peças, as beneficiadoras perdem tempo também com nacionalização e desconsolidação da carga. “Às vezes é mais viável viajar até o país de origem e trazer a peça”, comenta Rodrigo Guerrero, da Cyberglass. Pensando nisso, a desenvolvedora de

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Equipamentos de ponta amparam produção diversificada no parque fabril da Unividros, em Tubarão (SC)

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máquinas e peças Italotec mantém no Brasil um departamento de engenharia voltado exclusivamente para o desenvolvimento de peças de reposição. “Assim, fabricamos produtos conforme a necessidade dos clientes”, explica Silvio Moutinho Jr., diretor comercial. Mas os desafios não são para um lado só. Fabricantes de peças também sofrem com as mudanças feitas pelas indústrias de máquinas. Às vezes, equipamentos de mesmo ano e modelo ganham peças diferentes na sua montagem, levando a erros na reposição e dificuldades de estoque. A responsável pelo departamento comercial da Bottero, Ieda Kardos, acredita que, com a retração do mercado, é comum que os clientes providenciem uma boa manutenção nas máquinas que já possuem. “Mas sempre com o respaldo da análise de custo/benefício”, pondera.


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Modernização dos processos industriais está entre as prioridades da Cyberglass, que recentemente incrementou seu chão de fábrica com uma linha de laminação 100% automatizada

Sob a ótica das processadoras Investir em peças de reposição como alternativa à troca de uma máquina depende de cada equipamento e de uma boa análise de custo/benefício. Na Cyberglass, equipamentos essenciais podem ganhar reformas para ficar como novos. Desde a simples troca de rolamentos, guias, carpetes e pinças até a retífica de blocos, pinturas eletrostáticas, trocas de peças em aço carbono e inoxidável. Apesar de essas reformas não serem baratas, a empresa acredita que podem compensar, por conta da desvalorização do real. O executivo da Agmaq levanta outra questão: “As empresas

estão mais eficientes e cresce a demanda por prazos curtos de entrega. Manter máquinas antigas sujeitas a quebras ou máquinas sem estoque de reposição pode ser um problema”, alerta Gabriel, da Agmaq, que considera fundamental atender as paradas de máquina no menor prazo possível. Planejar para atender futuras demandas do mercado também nunca é demais. Cenários econômicos mudam e crises são superadas. E as empresas precisam estar preparadas. É o caso da Glassec Viracon. Segundo o coordenador de manutenção da empresa, Carlos Lima, a equipe está sempre antenada a novas tecnologias e equipamentos. O comportamento dos últimos 12 meses do mercado sinali-

Fresas para máquinas automáticas, lançamento recente da Potencia Diamante

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Também da Potencia, linha de rebolos oferece acabamento de qualidade e alta durabilidade no processo de lapidação de vidros


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O grupo de coifas fornecido pela Glass Parts inclui coifas de 5 e de 7 gomos, entre outros modelos

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Grupo de rebolos da Glass Parts utiizado no polimento de vidros

Rebolos de polimentao da Arbax, para todos os tipos de lapidadoras – automáticas, semiautomáticas e manuais – e para afiação de brocas e tira-riscos

Escovas para lavadoras de vidro, da Glass Parts: peças de grande demanda no mercado, por serem passíveis de maior desgaste pela ação da água com o pó de vidro

za uma tendência, entre as beneficiadoras a recorrerem a intervenções esporádicas nas máquinas (incluindo troca de componentes), na tentativa de levá-las às suas condições originais. O gerente industrial da PKO do Brasil, Osvaldo Fukunaga, acredita que, desde que não haja necessidade de uma inovação tecnológica significativa para manter a empresa dentro do seu plano estratégico, muito provavelmente será esse o caminho de boa parte das empresas brasileiras. A maioria das fabricantes de máquinas para o beneficiamento do vidro possui portfólios completos, tanto para o pequeno como para o grande beneficiador. Isso inclui linhas para corte de vidros, têmpera, máquinas para lapidação e usinagem, lavadoras, equipamentos para armazenagem e manuseio do vidro, linhas de laminação e de produção de vidros insulados, linhas de transporte e logística, armazenagem etc. Entre as máquinas mais demandadas no processo de beneficiamento do vidro estão: mesas de corte auto-

Mesa automática Bottero 520 LAM para corte de vidro laminado. Durabilidade de mais de 20 anos, se feita correta manutenção

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Na Conlumi, a manutenção preventiva é feita semanalmente. Menor tempo de hora parada traduz-se em hora produtiva e maior volume produzido. Na foto, lavadora de vidro

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Ponte rolante na Pacaembu Vidros. No chão de fábrica da empresa, qualidade da operação caminha em pé de igualdade com a qualidade das máquinas

O chão de fábrica perfeito

Todos concordam que para manter um chão de fábrica produtivo é preciso processos bem definidos, boa gestão (organização, controle dos processos e do fluxo de material), manutenção profissional e equipamentos de qualidade. É preciso ainda: segurança e boa iluminação; boas condições do piso, espaço definido para operadores e colaboradores que transitam pelo local, além de um bom layout (distribuição dos equipamentos e de outros recursos). E um maquinário que atenda à demanda por agilidade e qualidade na entrega do produto. Quanto maior e mais diversificada a planta beneficiadora, maior o número de equipamentos inseridos nos processos. O maquinário reflete diretamente na produtividade do chão de fábrica. O diretor geral da Conlumi, Claudio Passi, dá a dica para um cenário básico de processamento do

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vidro comum até o cristal de 19 mm em uma área de 2 mil m². Alguns itens foram acrescentados pela produção da Vidro Impresso. A seguir: • Ponte rolante e monovias para agilidade dos processos. • Software de aproveitamento, rastreamento e controle de produção. • Mesa de corte simples ou automática • Canteadoras semiautomáticas • Lapidadoras retilíneas ou periféricas • Lapidadoras para tampos redondos • Bisseladoras retilíneas • Furadeiras manuais ou semiautomáticas • Máquina ou cabine de jateamento • Cabine para esmaltação (pintura) • Lavadoras • Forno



fique por dentro “Estudos indicam que a manutenção preventiva aumenta a produtividade das empresas em uma média de 20%, ao evitando paradas para manutenções corretivas no dia a dia da produção”

1. Capa corrugada dianteira da Italotec para lapidadora Bavelloni 2. Capa dianteira da Italotec para máquina Bottero Classificador inteligente para armazenagem da Agmaq - um dos equipamentos mais procurados no mercado atualmente. Fabricados para 24 horas de trabalho, com durabilidade acima de 15 anos

3. Correia para máquina lapidadora Italotec - alta demanda no mercado de beneficiamento do vidro 1.

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máticas para vidros monolíticos e laminados, lapidadoras verticais e bilaterais, linhas de laminação e de produção de insulados. Entre outros equipamentos, estão os classificadores inteligentes para armazenagem e carregadores automáticos. A maioria das fabricantes garante alta durabilidade de seus produtos, podendo algumas máquinas passar dos 20 anos em operação. No setor de peças de reposição, as mais solicitadas pelo mercado são rebolos para lapidadoras, carpetes para mesas de corte, sapatas e rolamentos, escovas, correias e lubrificantes utilizados nas manutenções das máquinas, coifas, rolamentos, correntes e pinças, além das que recebem diretamente a ação do calor severo e da água com o pó de vidro, como as escovas e as esteiras transportadoras. Peças de reposição também costumam ter vida útil longa. “A alta durabilidade e qualidade das nossas ferramentas fazem com que elas só precisem ser trocadas quando acabam”, garante Andrey Barbosa, diretor da Potência. Entre os produtos de maior durabilidade mencionados pela empresa estão o rebolo turbo, para lapidação de vidros comuns e laminados, o rebolo resina, além das fresas para máquinas automáticas. Considerados imbatíveis pela empresa, os novos rebolos de


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polimento copo e rebolos periféricos da Arbax são empregados em todos os tipos de lapidadoras para afiar brocas e tira-riscos, além de disputarem seu lugar entre as beneficiadoras, no quesito durabilidade.

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Manutenção – a máquina humana “Máquinas devem vir a serviço do homem, e não o contrário” (Osvaldo Fukunaga – PKO). “A principal máquina é o ser humano – treinado, motivado e respeitado” (Claudio Passi – Conlumi). As duas frases dos executivos servem como norte para o setor, principalmente quando se trata de manutenção. O bom estado dos equipamentos e a adequada capacitação dos operadores estão diretamente relacionados à boa performance industrial. A falta de treinamento contribui para maior desgaste das máquinas e até pela sua perda total. A manutenção preventiva ainda é o melhor caminho para se antecipar a problemas no maquinário. Necessária quando o problema já se instalou na máquina, a manutenção corretiva pode muitas vezes ocasionar perdas na produção e baixa no faturamento, pois, dependendo do problema, são necessárias horas ou mesmo dias para a sua solução. Estudos indicam que a manutenção preventiva aumenta a produtividade das empresas em uma média de 20%, ao evitar paradas para manutenções corretivas no dia a dia da produção. O ideal é manter as peças de maior desgaste em estoque, para que possam ser substituídas no menor espaço de tempo. Na Conlumi, a manutenção é feita semanalmente, envolvendo lubrificação, limpeza, vedações, troca de rolamentos etc. Na Cyberglass, as manutenções e reformas são feitas pela equipe da própria empresa. Todas com base em check-lists de itens, com datas de substituições e histórico de trocas. A processadora trabalha com máquinas da Bottero, Bovone, Lisec e Hanjiang, entre outras. A Glassec Viracon também usa sua própria manutenção preventiva total (TPM) em suas linhas de laminado, insulado, serigrafado e no seu mais novo investimento – um forno de têmpera FC 500 para peças de grandes dimensões.

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Daniel Leicand, diretor a da Abrasipa, demonstra aplicação do rebolo da empresa em máquina da Use-mak

A PKO acredita ser importante estabelecer uma Política de Manutenção Preventiva/Preditiva para os equipamentos mais estratégicos. Segundo a empresa, elas são executadas

nos momentos de maior disponibilidade da máquina/linha de produção ou quando atingem o limite de tempo estabelecido pela Política de Manutenção.

CONFIRA TAMBÉM Agmaq A empresa conta com um departamento de P&D atuante, desenvolvendo continuamente novas máquinas, trazendo opções de produtos nacionais de qualidade, com a vantagem da disponibilidade local. Em ação inovadora, este ano a fabricante lançará na Glass South America uma mesa de corte automática para pequenos volumes de corte e de valor acessível para o pequeno vidraceiro. Bottero Fornecedora de uma linha completa de máquinas para beneficiamento do vidro plano (mesas e linhas de corte para vidros monolíticos e laminados, lapidadoras verticais e bilaterais, bisseladoras, furadeiras CNC, centros de usinagem e equipamentos para laminação de vidros), a Bottero tem entre as de maior demanda as mesas de corte e lapidadoras. Entre elas, a 353BCS – mesa automática para corte de vidro monolítico; a VICTRALUX – lapidadora retilínea de rebolo copo; a TITAN- lapidadora bilateral de rebolo copo e a 520LAM – mesa automática para corte de vidro laminado.

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Lisec Também detentora de um portfólio completo para o beneficiamento de vidros, atendendo desde pequenas e novas beneficiadoras até grandes empresas que necessitam máquinas de alta produtividade, a Lisec destaca algumas de suas máquinas mais solicitadas pelo mercado. Vale conferir a mesa de corte automática para vidros float - base CUT; a linha para produção de vidros insulados - base IG; o robô de selagem automática - VL-1N e a linha automática para produção de vidros laminados – IAS. GlassParts Fornecendo peças para todos os tipos de máquinas de beneficiamento do vidro em vários países, a GlassParts amplia seu portfólio, agregando agora máquinas lapidadoras, bisseladoras e furadeiras. A empresa está inaugurando uma nova unidade para tornos CNC e fabricação de peças de alta qualidade e precisão. Entre os principais destaques estão a bomba de óleo eletromagnética e o sistema de lubrificação, disponível apenas em algumas máquinas importadas, como solução para questões ligadas à lubrificação e durabilidade de equipamentos.


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mercado

Expansão estratégica Beneficiadora goiana mira desenvolvimento da região Norte e abre unidade no Tocantins

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Equipe reunida durante cerimônia de inauguração da nova fábrica em Araguaína (TO)

No momento em que a economia do Brasil enfrenta retração e incertezas, as regiões Norte e Nordeste ganham corpo na mira das empresas. Por muito tempo à margem do desenvolvimento do País, tais regiões vêm apresentando crescimento acima de media nacional nos últimos anos, tendo liderado a expansão das atividades econômicas a partir dos anos 2000. Considerado um polo geograficamente favorecido e com grande potencial de crescimento, o Distrito Agroindustrial de Araguaína (Daiara), no Tocantins, foi recentemente alvo de mais um investimento nessa direção. Trata-se da nova unidade fabril do grupo Temper Vidros, uma das principais beneficiadoras do Centro-Oeste, com sede em Aparecida de Goiânia, Goiás. Com 16 mil m² de terreno e 5 mil m² de área construída, a nova fábrica tem capacidade produtiva de 18 mil m² de vidro por mês. Oficialmente inaugurada no primeiro semestre de 2015, a planta já opera deste dezembro do ano passado, quando deu início à fase de testes. Com o novo empreendimento, a Temper Vidros espera ampliar sua área de atuação em toda a região Norte e Nordeste. “Além de tirar proveito de um ponto logístico diferenciado, queremos estar inseridos no crescimento desta região, gerando empregos e estimulando o aquecimento da economia local”, afirma o diretor administrativo do grupo, Nilton Leão. Segundo Leão, o investimento em Araguaína mostra-se estratégico em muitos sentidos. “Araguaína é uma porta de entra-

da para a Região Norte, em termos logísticos. Sua localização nos permitirá distribuir vidros num raio de 300 km, em três Estados: Tocantins, Maranhão e Pará”, diz o diretor. “Toda a Região Norte é carente na fabricação de vidros temperados, produto que se firma como uma forte tendência na arquitetura moderna, daí a importância de estender nosso segmento para essa área.” De acordo com o gerente local da Temper Vidros, Marques Sander, a nova fábrica é um marco para a empresa, por ser a primeira além dos limites goianos. “Com fábrica própria, poderemos atender nossos clientes locais com mais pontualidade e qualidade”, ressalta. Para Sander, Araguaína atende as necessidades logísticas da empresa por estar localizada no coração do Brasil, na porta de entrada da Amazônia e na rota do Nordeste brasileiro. “A Temper Vidros aposta no desenvolvimento socioeconômico dessa região”, afirma o gerente.

Processos de ponta Além do diferencial geográfico da nova unidade, Nilton Leão destaca o aparato tecnológico e a equipe capacitada que amparam os processos produtivos na nova unidade. “Procuramos trazer o que há de mais moderno em processos para a transformação do vidro plano. Queremos ter uma unidade fabril leve, transparente e bastante voltada à qualidade de vida, tanto de seus colaboradores diretos e indiretos, como de www.vidroimpresso.com.br 


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mercado

Processamento no chão de fábrica. Na unidade de Goiânia, a Temper Vidros produz uma linha completa de vidros, incluindo laminados, acústicos, térmicos e duplos

seus clientes e do consumidor final. Nossos processos visam a não agressão ao meio ambiente e o tratamento de todos os resíduos que devolvemos à natureza, reutilizando as escórias não só de nossa unidade, como também dos vidraceiros da região.” O diretor ressalta que os produtos da Temper Vidros passam por um processo industrial rigoroso e moderno. “Uma equipe capacitada e equipamentos computadorizados com elevada precisão garantem qualidade, elevado desempenho e segurança”, destaca. Entre as estratégias de mercado da empresa, Leão enfatiza o compromisso de oferecer produtos resistentes, seguros e com preços acessíveis. A nova fábrica em Araguaína deve favorecer também a agilidade dos serviços. “Eu compro os produtos da Temper Vidros há cinco anos. Com a chegada da fábrica em Araguaína, o atendimento ao cliente será mais ágil”, afirma o vidraceiro Marcos Galvão, da Art Vidros.  www.vidroimpresso.com.br

Logística Para Leão, a principal dificuldade enfrentada pelos vidraceiros da região diz respeito à logística. “A distância é um grande obstáculo, principalmente quando temos de fazer manutenção em determinados equipamentos ou substituição de peças e a mão de obra especializada precisa vir de outros locais, o que encarece bastante os custos. Outra dificuldade são as estradas esburacadas que por vezes danificam nossas cargas, que atravessam nosso Brasil, andando às vezes até 3 mil km para chegar ao Tocantins.” A instalação da unidade de Araguaína contribuiu bastante para reduzir o tempo de espera por caminhões que, no início da era do vidro aguardavam até 90 dias na fila para entregar os produtos e fazer as esperadas instalações. Hoje, com a chegada da unidade fabril da nossa empresa, essa realidade mudou. Na região de Araguaína, a companhia contabiliza uma


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Funcionário manipula chapa em processo de lapidação. Vidros laminados devem começar a ser produzidos até o final do ano

“Pretendemos fazer um trabalho de divulgação voltado não somente para esses tipos de vidro, mas de outros de valor agregado, tanto do ponto de vista estético como de conforto”

carteira de 70 clientes vidraceiros regulares, estabelecidos na intersecção do Tocantins, Pará e Maranhão, em um raio de 400 km. A planta gerou cerca de 50 novos empregos diretos e 600 indiretos. Um total de 95% das vagas ofertadas pelo grupo foram reservadas e ocupadas por trabalhadores de Araguaína, como forma de incentivar, valorizar e capacitar a mão de obra local. Para o final do ano a expectativa é que este número de colaboradores aumente para 200, quando deve ser iniciada a produção de vidros laminados. “É um produto com enorme potencial de aplicação, especialmente em sacadas, escadas, fachadas e áreas externas. Vamos empregar nessa linha a última geração em têmperas da América Latina”, frisa Leão.

Potencial Na unidade de Goiânia, a Temper Vidros fabrica desde temperados a vidros modula www.vidroimpresso.com.br

dos para prateleiras de farmácias, laminados para guarda-corpos, sacadas e fachadas externas, peles de vidros em fachadas frontais, vidros refletivos, linha moveleira, linha de decoração, espelhos bizotados, tampos de mesa, vidros acústicos, vidros térmicos, vidros duplos. Para o diretor, os vidros de controle solar estão entre as promessas ainda pouco exploradas na região, uma das mais quentes do Brasil. “Pretendemos fazer um trabalho de divulgação voltado não somente para esses tipos de vidro, mas de outros de valor agregado, tanto do ponto de vista estético como de conforto”, informa Leão. “Vale lembrar que uma das construtoras à frente das unidades habitacionais do projeto ‘Minha casa minha vida’ de Araguaína instalou vidros temperados nas 1.030 moradias populares em construção, exigindo para isso um supercontrole de qualidade em todos os produtos aplicados".


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Na horizontal Projetos de coberturas, beirais, marquises e gazebos amparam-se na transparência, na versatilidade e na estética do vidro

Dentre as inúmeras aplicações do vidro na arquitetura moderna, os pisos e coberturas estão entre as mais versáteis e impactantes. Superfícies horizontais transparentes figuram em alguns dos mais belos e arrojados projetos da atualidade. Ao diferencial estético agregado pelo material, soma-se sua capacidade de oferecer vistas sob ângulos inusitados, situando-o entre os mais visados nesses tipos de aplicação. Embora a especificação do vidro para composição de pisos e coberturas não seja novidade, é crescente a frequência com que o material aparece nesses tipos de aplicação. Em ambos os casos, é primordial que os vidros sejam de segurança, salienta a arquiteta Rebeca Andrade, especificadora técnica da PKO do Brasil. “De acordo com a norma NBR 7199, vidros em coberturas devem ser de segurança, laminados ou aramados, pois em caso de quebra acidental, seus fragmentos ficarão presos até que se faça a troca da peça”, ressalta a arquiteta. Já o cálculo de espessura deverá ser feito de acordo com as normas de aplicação (a mesma NBR

7199) e da ação de forças devido ao vento (NBR 6123). No caso de coberturas com acesso para limpeza por cima do vidro, as mesmas pressões consideradas para cálculo de piso devem ser consideradas. De gazebos e beirais a coberturas mais extensas, os projetos modernos têm encontrado nos vidros um aliado importante, por equacionar de forma equilibrada os níveis de iluminação, ao mesmo tempo em que diluem barreiras visuais e protegem contra intempéries. A escolha do vidro mais indicado depende do projeto, afirma Rebeca. “Se a cobertura for em um local de permanência para descanso ou alimentação, por exemplo, é essencial a utilização de um vidro de controle solar que reduza a entrada de calor e, principalmente, o ofuscamento visual. Caso contrário, o ambiente ficaria excessivamente exposto ao sol em dias de verão.” Em grandes coberturas com difícil acesso para limpeza, é recomendável o uso de vidros autolimpantes, que contam com uma microscópica camada de dióxido de titânio na face externa. “Essa camada faz com que as partículas de

sujeira tenham dificuldade de aderir ao vidro, e quando chove, a água carrega essas partículas, deixando o vidro limpo por mais tempo”, explica Rebeca. No caso das aplicações externas, a arquiteta recomenda um cuidado especial: se as peças de vidro tiverem alguma de suas bordas expostas às intempéries, deve-se utilizar película isômera plástica no lugar do PVB comum, para que a peça não venha a delaminar. “Quando os arquitetos desejam continuidade de vidro entre faces verticais e horizontais, a vedação de silicone estrutural é a melhor alternativa, especialmente se combinada com painéis montados em fábrica”, diz o consultor de fachadas da Arup, Frederico Fontana. “Se a intenção visual é mais transparência, então o vidro estrutural ou a fixação por botões são as opções mais indicadas.” Começando pelas coberturas, acompanhe, nesta e na próxima edição, uma seleção de projetos que, de portes e usos variados, têm em comum a forma criativa e estratégica com que se recorreu ao material em superfícies horizontais.


Piquenique no jardim

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ROT Roofed Terrace | Innsbruck, Áustria Assinado pelo arquiteto Mario Gasser, o ROT Roofed Terrace é fruto do redesenho da área de lazer em uma residência próxima aos Alpes austríacos. Instalada no jardim frontal da casa, a cobertura de vidro protege um pequeno terraço, onde está disposta uma mesa para lanches e refeições ao ar livre. Constituída por perfis de aço, a estrutura explora elementos pré-existentes para constituir diferentes linhas contínuas de movimento. De acordo com o arquiteto, a presença dos vidros contribui para conservar a iluminação difusa da construção. As estruturas de aço são minimizadas e a cobertura de vidro promove um efeito de sombreamento no terraço. O objetivo foi propiciar a experiência de sentar e fazer as refeições ao lar livre, apreciando o céu através da cobertura. Feitos sob encomenda, os painéis de vidro de segurança têm forma trapezoidal, com bordas curvas.

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tendências e tecnologia

Padrões serigrafados JW Marriott | Los Angeles, EUA Situado no centro de Los Angeles, o elegante edifício do Hotel JW Marriott ostenta aplicações diferenciadas de vidros e sistemas da americana Glas Pro. Com uma silhueta distinta no horizonte da cidade, o edifício recebeu uma marquise maciça de vidros temperados sobre sua entrada principal. Composta por 72 painéis de 1,90 X 1,50 m de vidros serigrafados, a instalação tem sua superfície inteiramente coberta por padrões de linhas contínuas, que compõem um gradiente perfeitamente alinhado.

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Sala suspensa

O projeto dos arquitetos do Jeff Kahane + Associates foi fundamentado no pedido dos clientes por um anexo residencial assimétrico e com estruturas mínimas, de modo a preservar a elegância da arquitetura georgiana que caracteriza os fundos da casa. Assim, depois de restaurada, a fachada de pedras recebeu uma bela extensão de vidro, instalada em um pedestal em ângulo acentuado no terraço superior e protegida por um novo guarda-corpo também de vidro. A caixa envidraçada foi concebida de modo a permitir que 73% de suas superfícies fossem móveis, podendo ser dobradas e abertas nos dias mais quentes. A execução ficou a cargo da empresa Trombe, que desenvolveu uma dobradiça de aço inox com abertura de 180o. A obra exigiu particular esforço para a instalação dos painéis de vidro duplo de 32 mm que compõem a cobertura do anexo, já que a residência de quatro andares está situada em um terreno com inclinação acentuada. Juntas de silicone estrutural foram usadas para unir os painéis, criando um cubo contínuo sem qualquer estrutura aparente.

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Glassroom to Georgian Townhouse | North Yorkshire, Inglaterra


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Cobertura confortável Edifício residencial | São Paulo, SP

A Avec Design foi a responsável pela instalação dos vidros no gazebo desta cobertura em São Paulo, assinada pelo arquiteto Toni Cutolo. As portas de correr com sistemas VES funcionam como sustentação para a cobertura, contando com vidros temperados laminados estruturais. Com espessura de 10 mm, os vidros oferecem controle e conforto ambiental adequado. Com alto desempenho térmico e acústico, o sistema utiliza apenas de 10 a 15% de alumínio em relação a um caixilho convencional. Para conservar as características originais do vidro, foi aplicada a tecnologia Glass Shield, impermeabilizante que forma uma película protetora capaz de repelir a água, reduzindo drasticamente a necessidade de limpeza.

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Abrigo criativo

Criado para o campus da University British Columbia (UBC), o ponto de ônibus concebido pelo arquiteto John Wall, do Public Architecture + Communication, recorre ao vidro em conjunto com a madeira para criar um efeito especial de luz e sombra. Os materiais trabalham juntos para dar vida a um acolhedor, vivo e seguro abrigo aos milhares de alunos, funcionários e visitantes que circulam todos os dias pelo campus. A cobertura transparente atua em parceria com a estrutura de madeira em forma de colmeia para criar um filtro tanto para a luz natural como a artificial, que projetam os desenhos da madeira no chão. Fornecidos pela Columbia Glazing, os vidros escolhidos foram os laminados e temperados, na tonalidade bronze. Já a estrutura de sustentação consiste em uma composição de madeira e aço. Para conectar os painéis laterais e verticais às bases, foram empregados acessórios e ferragens de alumínio.

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UBC Transit Shelter | Vancouver, Canadá


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Lazer turbinado

A intenção dos arquitetos do PA ao projetarem esta residência na província japonesa de Fukuoka era criar um espaço externo lúdico que contornasse toda a área interna da casa, estabelecendo com ela uma conexão ininterrupta. Um quintal que naturalmente se transformasse num playground para as crianças. Para garantir um pátio ao ar livre e, simultaneamente, protegido, a ideia dos arquitetos foi instalar uma cobertura de vidro que contornasse toda a residência. Cobertos pelo telhado de vidro contínuo, os caminhos ao redor da casa se entrelaçam em estruturas desconexas, criando ambientes internos com ares de exterior. Ali, as crianças brincam e aproveitam a brisa enquanto comem, leem, tomam sol ou olham as estrelas. Segundo os arquitetos, a cobertura de vidro permitiu que a família usasse o espaço externo em seu pleno potencial, trazendo o quintal para o cotidiano dos moradores, levando atividades internas para o lado de fora.

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House in Buzen | Buzen, Japão


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Entrada protegida

Coberturas envidraçadas e envidraçamentos estruturais estão entre as especialidades da britânica IQ Glass, empresa responsável pelo projeto e execução da marquise que protege a entrada do Spire Roding Hospital, em Londres. Ao lobby do hospital foi agregada uma nova cobertura com teto de vidro, protegendo as portas de entrada em vidro estrutural, sem caixilhos aparentes. Para a marquise, a IQ Glass customizou uma estrutura composta por finos suportes metálicos de aço, que atuam em conjunto com as vigas de vidro estrutural e com as próprias chapas de vidro horizontais. As vigas foram especificadas com vidros low iron, eliminando o efeito esverdeado nas bordas que ocorre em chapas de maior espessura ou com múltiplas camadas.

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Spire Roding Hospital | Londres, Inglaterra



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Alimentação ao ar livre

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The Square Open Mall | Cotia, São Paulo

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Projetada para abrigar uma praça de alimentação ao ar livre, a cobertura do Shopping The Square Open Mall, na Granja Viana, recebeu vidros laminados de segurança da PKO do Brasil. Segundo a empresa, esses vidros são especialmente indicados para esse tipo de aplicação, por garantirem iluminação natural e ao mesmo tempo preservarem o conceito de espaço aberto (open mall), mas ainda assim protegido da chuva. A escolha recaiu sobre os laminados incolores de 10 mm lisos, com transmissão luminosa de 90%, sem função de proteção solar, recurso empregado apenas na fachada. O projeto é assinado pela GKalili Arquitetura.


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Em seu projeto para a Casa Cor Paraná 2015, a arquiteta Simone Stolfa priorizou o uso de materiais sustentáveis e que ao mesmo tempo agregassem sofisticação. Além de cobrir algumas paredes de cima a baixo, o vidro foi usado também para confeccionar as pastilhas de revestimento que compõem mosaicos de 30 X 30 cm, aplicados nas paredes e nos pisos. Resistentes, os vidros acidados do mosaico não sofreram qualquer danificação pelo fluxo intenso de pessoas durante o evento. Tanto os vidros espelhados (nas cores fumê e prata) como os acidados foram fabricados pela Guardian.

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