A morte não é o fim

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Quando chegaram no local onde haveria a “festinha”, eles ficaram logo à vontade entre os vários adolescentes e alguns adultos que estavam presentes. Uma moça muito bonita e bronzeada veio recebê-los. – Sejam bem-vindos! Fiquem à vontade, pois a casa é de vocês. Meu nome é Marta. A “galera do Joel”, assim era conhecida pela rapaziada o pessoal que acompanhava aquele rapaz simpático, que topava qualquer parada. Ele identificou-se e a partir daquele momento já fazia parte da turma que entraria no “embalo”. Rosa Maria tomava refrigerante e não estava se sentido bem. Ela acompanhou a turma somente para atender ao pedido do namorado. Ela começou a observar que aqueles jovens estavam ingerindo muita bebida alcoólica e se drogando, enquanto num som de alta potência tocava um rock pesado que atiçava os sentidos inferiores deles. Quase duas horas da madrugada, alguém gritou: – Pessoal, tem alguém passando mal! Todos correram e viram na margem da piscina um rapaz deitado no chão, enquanto outro tentava reanimá-lo, fazendo respiração boca-a-boca, pois o mesmo tivera o começo de uma parada cardíaca, provocada pelo elevado consumo de bebidas e drogas. Rosa também correu, para tentar ajudar, e surpreendeu-se: o rapaz era o Albertinho. Ela começou a chorar e a fazer mentalmente uma prece: “Meu Deus, não deixe que essa criatura morra! Ele é tão jovem e não sabe o que está fazendo!”. Depois se aproximou e ajudou a reanimá-lo. Albertinho já estava melhor e procurou repousar numa cadeira de praia. Rosa Maria estava bastante preocupada. A “festa” havia se transformado numa orgia, onde se observavam algumas pessoas caídas, outras falando coisas sem nexo e o sexo era algo normal Assis Azevedo

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