O Portomosense 676

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Medalha de MĂŠrito Cultural, grau Ouro, do Municipio de Porto de MĂłs

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JosĂŠ Ferreira quebra o silĂŞncio:

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PĂĄg. 8 e 9

Petiscos em dose dupla na serra

Juncal ganha centro de saĂşde renovado

Olaria centenĂĄria em perigo

Alqueidão tropeça no Juncal

Nesta edição: ESPECIAL AMBIENTE

São Bento, pela terceira vez, e Bezerra, numa estreia, mostraram o que de melhor tem a gastronomia serrana. Dois festivais que juntaram ainda muita animação, dinamizando as duas aldeias.

Os cuidados mĂŠdicos no Juncal regressaram ao anterior edifĂ­cio, mas onde todo o interior cheira a novo. Desde o inĂ­cio da semana que estĂĄ a funcionar a renovada extensĂŁo de saĂşde.

Os 124 anos de história de uma olaria na Tremoceira estão a caminho de se esfumar no pó da demolição. Ao longo dos anos houve promessas de criação de um museu, mas os proprietårios preparam-se para demolir a olaria.

O Alqueidão da Serra, a militar numa divisão acima do Juncalense, atÊ entrou com estatuto de favorito, mas Ê a equipa do Juncal, com um golo de João Vieira, que segue em frente na Taça do Distrito.

O Ambiente Ê tema em destaque nesta edição de O Portomosense. Um olhar sobre bons exemplos de utilização de energias renovåveis. Saiba como ajudar o ambiente e poupar ao mesmo tempo.

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Ăšltima

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Actualidade

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NOVAS INSTALAÇÕES AO ENCONTRO DAS EXIGÊNCIAS DOS UTENTES

Extensão de Saúde do Juncal a funcionar A extensão de saúde do Juncal já está a funcionar, nas novas instalações, desde o dia 9 de Novembro (terça-feira). “Finalmente concluimos as obras para a instalação da nova extensão de saúde. Era uma infra-estrutura que se jus ficava, atendendo ao número de utentes. Efec vamente, as instalações anteriores já não se adequavam. Diria que neste momento são de excelência e a colaboração da autarquia foi determinante na sua reconstrução e na aquisição de novo equipamento”, diz Isidro Costa, director-execu vo do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral II, en dade responsável pelos centros de saúde de Porto de Mós, Batalha, Marinha Grande, Arnaldo Sampaio e Gorjão Henriques, em Leiria. A “nova” extensão de saúde está orçada em cerca de 235 mil euros, sendo totalmente financiada. O Plano

de Inves mento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) financiou em 30 por cento e os restantes 70 por cento foram assegurados por verbas comunitárias. Há cerca de 20 anos que a população da freguesia do Juncal esperava por mudanças, num espaço acanhado e sem o mínimo de condições. Das anteriores instalações apenas restam as paredes. A nova extensão conta agora com três gabinetes médicos, salas para vacinação, consultas de planeamento familiar e materno-infan l e de espera; secretaria, sanitários e uma zona para aprovisionamento. Existe uma rampa para oxigénio, deixando as garrafas de estar na rua, como ancontecia. Os cuidados de saúde con nuam a ser assegurados por dois médicos e, segundo o responsável pelo ACES Pinhal Litoral II, “nes-

te momento não há possibilidade para mais, mas também não se jus ficaria a intrudução de mais um médico. Está adequado ao número de utentes”.

O clínico acrescenta ainda que o mesmo não se pode dizer dos recursos humanos. “A nível de pessoal administra vo e de enfermagem ainda não é o dese-

jado, mas pode corrigir-se a qualquer momento.” Recorde-se que até à abertura das novas novas instalações, a população era atendida numas instalações

provisórias a funcionar num edificio par cular, na Rua de São Miguel. Iolanda Nunes

CULTURA E DESPORTO

ELEIÇÕES NO PS AINDA NÃO ESTÃO PREVISTAS

Vereadores do PSD contra cortes no apoio ao associativismo

Carlos Venda é presidente do PSD de Porto de Mós

Júlio Vieira e Luís Almeida, vereadores do PSD da autarquia de Porto de Mós estão contra os cortes nos apoios ao associa vismo cultural e despor vo do concelho. Em comunicado, os vereadores consideram que com a aprovação dos novos regulamentos de apoio ao associa vismo a maioria socialista optou pelo “caminho mais fácil, cortar nos que menos têm e que todos os dias têm de inventar novas formas para manter a sua ac vidade”. Os vereadores sociais-democratas defendem que os apoios ao desporto e cultura já sofreram “um corte violento em 2006” que teve “consequências graves nos úl mos quatro anos, ten-

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do perdido 25 por cento da formação despor va que se fazia no concelho”. Uma realidade que, para Júlio Vieira e Luís Almeida, será “ainda mais grave” com os novos regulamentos. No comunicado enviado ao nosso jornal, os vereadores da oposição sustentam ainda que “os apoios ao movimento associa vo não representam mais de dois por cento do orçamento da câmara” e que “a crise não pode servir de desculpa para tudo”. Para os sociais-democratas “é necessário uma nova estratégia, que permita aumentar o nível cultural e despor vo do concelho”, defendendo “a criação duma empresa de animação

turís ca em parceria com os agentes culturais e despor vos” que permita ultrapassar as restrições do novo plano de ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e que possa representar “uma âncora dum novo paradigma de desenvolvimento económico, cultural e despor vo”. O comunicado termina por defender que “um execu vo, que desperdiça recursos em cruzeiros inúteis e em rotundas construídas há meia dúzia de anos, tem pouca legi midade para cortar ainda mais” nos apoios às colec vidades. PCS

Carlos Venda, presidente da junta de freguesia de Serro Ventoso, assume a presidência da Comissão Polí ca Concelhia do Par do SocialDemocrata (PSD) de Porto de Mós, após as eleições de 29 de Outubro. Carlos Venda sucede a Olga Silvestre, que passa a liderar a Mesa da Assembleia-Geral. Nas eleições, par ciparam 24 dos 65 militantes do par do social-democrata. O novo presidente revelou ao nosso jornal que quer “mo var o maior número de pessoas possível para o debate das causas públicas”. “Queremos explicar o nosso programa e contribuir com propostas para Porto de Mós. Compete-

nos, também, ser vigilantes do trabalho do poder local, apresentando novas ideias e assumindo uma a tude constru va e posi va para contribuir da melhor maneira para o crescimento da nossa terra”, afirma. Carlos Venda considera que tem de haver “uma melhor planificação, a pensar a médio e longo prazos”. “Custa-me que as ideias eleitorais sejam todas a curto prazo, temos de ter outra visão e pensar mais longe”, explica.

PS ainda não tem eleições marcadas Quanto a eleições para a Comissão Polí ca Concelhia do Par do Socialista

(PS), Rui Neves, actual presidente, disse ao nosso jornal que ainda não está prevista qualquer data. Ques onado sobre uma possível recandidatura, o também actual director do Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, refere:“para já não manifesto vontade própria para isso, mas logo se vê”. Luísa Patrício


PĂĄgina do Leitor

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“Espero que nĂŁo seja preciso ĂŠ o que posso dizerâ€? Cavaco Silva presidente da RepĂşblica “DNâ€?

“Era um pai normal, excepto o facto de ser o melhor pai do mundo�

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[sobre possivel intervenção do FMI]

As comemoraçþes dos 450 anos do Juncal tiveram um dos seus momentos altos com o concerto que juntou no mesmo palco, 170 elementos, entre coralistas, mĂşsicos ďŹ lĂĄrmonicos e de mĂşsica moderna. Bruno Santos estĂĄ de parabĂŠns pela ideia e pela forma como soube ensaiar e dirigir um grupo tĂŁo extenso e heterĂłgeneo.

A classiďŹ cação do campo agora chamado de Batalha de Aljubarrota, como monumento nacional, ĂŠ uma boa notĂ­cia para Porto de MĂłs e uma vitĂłria para a Fundação Batalha de Aljubarrota presidida por Alexandre PatrĂ­cio Gouveia.

LĂĄ diz o povo que “mais vale tarde que nuncaâ€? e jĂĄ hĂĄ muito que eram aguardadas explicaçþes ou uma tomada de posição de JosĂŠ Ferreira sobre tudo aquilo que se passou nas autĂĄrquicas de 2005 e das acusaçþes que lhe foram feitas Ă forma como geriu a câmara.

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Paris Jackson filha de Michael Jackson “i�

“NĂŁo sinto o meu lugar tremidoâ€? Jorge Jesus treinador do S.L. Benfica “Solâ€?

“Viemos decidir o tamanho do nosso caixĂŁo porque a morte estĂĄ anunciadaâ€? [depois da reuniĂŁo com a Ministra da Cultura]

Rui Madeira, dir. Companhia de Teatro de Braga, “Publico�

“O meu primeiro namoro durou quatro diasâ€? Jorge Gabriel apresentador de televisĂŁo “Vidasâ€?

O “PĂŁo por Deusâ€? ou o “Bolinhoâ€? ĂŠ uma tradição ainda bem viva entre nĂłs, movimentando centenas de crianças um pouco por todo o concelho. A Cincup, proprietĂĄria de O Portomosen-

se e da Dom Fuas FM, tem muito apreço por tudo aquilo que tenha a ver com o patrimĂłnio cultural local e nessa data faz questĂŁo de dar o “PĂŁo por Deusâ€? ou o “Bolinho (o nome muda conforme as zonas

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Hoje publico uma fotografia do ano 1934 do casamento dos meus pais que tem a particularidade de terem sido convidados três portomosenses ilustres como grandes anti fascistas. Em cima atrås do noivo do lado direito, Anibal Ferreira Dias de Abreu, carteiro e músico, e de uma educação fora do normal. Na última fila de cima o 1º da direita, António Maria Crachat, um dos melhores acordeonistas daquele tempo a par de EugÊnia Lima sua comadre. Na 1º fila agachado, com a mão na boca, João Alves, taxista e jogador de futebol com uma têmpera impressionante. António Fortunato

do concelho) a todas as crianças que passam pelas suas instalaçþes como foi o caso deste grupo de pequenitos da PrÊ-Primåria de Porto de Mós.

O autotanque adquirido pela Associação de Bombeiros VoluntĂĄrios de Porto de MĂłs, na altura presidida por JosĂŠ LuĂ­s Gomes, era o destaque desta edição. O autotanque de grande capacidade era um dos desejos do presidente, para ver cumprida a sua missĂŁo. Outra foto, nesta primeira pĂĄgina mostrava a construção da delegação da Caixa de CrĂŠdito AgrĂ­cola de Porto de MĂłs, na Serra de Santo AntĂłnio. “CampeĂľes Europeus da Pobrezaâ€? era o tĂ­tulo que dava a conhecer as estatĂ­ticas do Eurostast, em Bruxelas, sobre a pobreza em 1985. Nessa altura, Portugal seguia na frente com 33%. Vinte anos depois, assinala-se o Ano da Luta Contra a Pobreza e ExclusĂŁo Social, que pretende chamar a atenção para um problema que afecta um quinto de toda a população europeia. Em Portugal, sem apoios sociais, 41% das pessoas estĂŁo abaixo do limiar da pobreza. As instituiçþes de solidariedade social alertam que hĂĄ pouca margem para mais ajudas.

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Página do Leitor

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O ponto de vista que estava em falta Na edição de hoje publicamos um excerto de uma longa entrevista que José Ferreira, o anterior presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, concedeu a O Portomosense e à Dom Fuas FM. A versão integral (e em tamanho XL) poderá lê-la na íntegra, em breve, na nossa página na internet (www.cincup.pt). Depois de inúmeras tenta vas e cinco anos depois das autárquicas que causaram um autên co “tremor de terra”, na polí ca e sociedade locais, o an go autarca, finalmente, acedeu quebrar o silêncio a que se nha reme do desde essa altura (e poucas vezes quebrado até agora), e abriu-nos as portas de sua casa para a conversa que faltava para percebermos melhor factos e a tudes de um passado recente na vi-

da desta terra e o ponto de vista do úl mo grande “protagonista” que ainda faltava ouvir. Tal como se previa, José Ferreira não poupa crí cas ao seu an go “homem de confiança” e actual presidente da câmara, mas ao contrário do que muitos estarão a contar o discurso é bem mais suave que a dureza do combate eleitoral que travou com o seu an go “vice” ou da mágoa que ainda se pressente. Acho que conseguimos cumprir algo que não era, apenas, um desejo nosso jus ficado pelo dever de informar e por sen rmos que faltava qualquer coisa para se completar um puzzle importante, mas também uma “exigência” dos nossos leitores e dos cidadãos portomosenses em geral.

Dar voz a todos os protagonistas e correntes partidárias é um dever que levamos a sério

Se José Ferreira nha obrigação de dar a conhecer a sua versão dos factos, não só a quem votou nele mas a todos os outros (e estas explicações só

pecam por tardias), nós nhamos este compromisso com os leitores e ouvintes e procurámos cumpri-lo o melhor que sabíamos dentro dos condicionalismos habituais de espaço e tempo, essas “pragas” que perseguem sempre os jornalistas. Não é numa hora ou duas que se consegue falar de tudo o que aconteceu em mais de cinco anos e, decerto, cada um de vós teria outras perguntas a fazer ou formas diferentes de abordar este assunto, mas há uma coisa que nos sa sfaz, que é o sen r que cumprimos a nossa obrigação. Quanto à interpretação do que foi dito e daquilo que ficou por dizer, deixamos isso para vós. Isidro Bento

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Da Junta de Freguesia de Alvados recebemos o seguinte “direito de resposta”

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Ao abrigo do direito de resposta previsto na Lei de Imprensa, relativamente às declarações proferidas pelo líder da oposição na última edição deste jornal, relacionadas com a actuação do executivo nos últimos anos, o executivo da Junta de Freguesia de Alvados esclarece o seguinte:

. No úl mo mandato cumprimos 85% dos projectos a que nos propusemos quando nos candidatámos, tendo alguns destes, elevada u lidade e importância para o desenvolvimento da freguesia, o que fez com que os alvadenses con nuassem a depositar confiança no nosso trabalho. . A execução do Plano Anual de Ac vidades e Orçamento do Ano de 2010, aprovado em Assembleia de Freguesia, está a ser cumprido na integra. . As declarações prestadas por Hermano Carreira, na edição do jornal “O Portomosense” de 28 de Outubro de 2010, são assim, incoerentes, incorrectas e revelam pouco conhecimento da realidade da nossa freguesia.

É entre o orgulho e o desânimo que a população de São Jorge encara a classificação do Campo Militar de São Jorge a monumento nacional. Há feridas entre os moradores e a Fundação Batalha de Aljubarrota que continuam longe de sarar.

Filipe Silva

Maria Elisa

(Técnico de reparações)

(Doméstica)

- São Jorge -

- São Jorge -

Com os melhores cumprimentos, Alvados, de 6 de Novembro de 2010, O Executivo da Junta de Freguesia de Alvados.

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Parque Verde (2)

Há menos de dez anos, na sequência da decisão mais disparatada alguma vez tomada por um execu vo municipal, os Portomosenses perderam um jardim singular e um espaço público de caracterís cas únicas. Porto de Mós ficou mais pobre. Muito mais pobre. Não vale a pena recordar aqui o que era aquele jardim, ou o quanto significava para quem ali passou, à conversa, falando de tudo e de nada, momentos de boa e grata memória. Ver o que ali está agora, um sí o ermo e sem graça, por onde as pessoas passam sem que algo as convide ou convença a ficar, torna por demais dolorosa a recordação do que aquele espaço em tempos foi. Assentemos, pois, os pés no chão. De terra ba da ou relva, de preferência. A poucos metros dali, na margem esquerda do rio Lena, vai tomando forma outra indizível obra camarária. Nada menos que um parque. Um Parque Verde, na pitoresca designação adoptada pelos inefáveis crânios que governam o município.

Pensaram alguns, pobres ingénuos, que naquele espaço poderia, enfim, nascer a sonhada zona verde de Porto de Mós, o pulmão de que a vila precisa e que os Portomosenses merecem. Com árvores e sombras. Puro engano. Cedo se percebeu que aquele espaço estava des nado a algo diferente. O lobby do betão e da pedra tem outros planos, e é óbvio que as árvores não fazem parte desses planos. Ao que parece, também não fazem parte dos planos da edilidade portomosense. Pelo menos a julgar pelo que se tem visto: não existem árvores na Praça Arménio Marques; na Praça da República fez-se o que está à vista de todos; e não se plantou uma árvore em todo o vasto recinto da zona despor va. Não espanta, pois, que exista “arte e engenho” para desperdiçar, de forma tão fria e grosseira, a oportunidade de oferecer aos Portomosenses um verdadeiro parque verde. Uma pena. Paulo Amado

1CARGDGA?ª©M Na nossa última edição, a foto que publicámos da audiência do jovem investigador portomosense, Samuel Martins, com o sr. Presidente da República, não foi identificada com o nome do fotógrafo da Presidência, neste caso, Luís Filipe Catarino. Pelo lapso involuntário, apresentamos as nossas desculpas a Luís Catarino e aos nossos leitores e aproveitamos a oportunidade para agradecer à Presidência da República a colaboração prestada.

Nos úl mos tempos os bene cios não têm sido nenhuns. Não emprega quase ninguém da terra. O Campo Militar desde que passou a museu começou a ter mais visitantes, mas sem que haja desenvolvimento no campo militar.

Não sei, não percebo nada disso. Lamento o que se tem passado com a capela. Estava sempre disponível e agora não podemos usá-la. Sou contra isso.

José Ferreira

Joaquim Silva

(Reformado)

(Comerciante)

- São Jorge -

- São Jorge -

Acho que não. É a história do monumento, mas não veio trazer nada de novo, só veio dar prejuízo. Embora seja bom para alguns, para os moradores só veio prejudicar. Até aqui íamos à câmara tratar directamente do que fosse preciso, agora temos de ir a Coimbra e de lá mandam alguém aqui e tem-se de pagar e não e pouco.

Espero bem que sim. É a minha terra e contrariamente ao que gostava, parou. Gostava que definissem o que querem para São Jorge. Foram adquiridos terrenos para agora estarem ao abandono. Espero que haja bene cios, porque a terra avançou durante algum tempo, mas depois parou.

'JDIB 5ÏDOJDB Fundador: João Matias Foram directores: João Matias, Faustino Ângelo, João Neto e Jorge Pereira Director: Isidro Bento (C. P. nº 9612) Redacção: e-mail: oportomosense@sapo.pt

Patrícia Santos (C.P. nº 8092), Luísa Patrício (C.P. nº 8782), Iolanda Nunes Colaboradores e correspondentes: Ana Narciso, António Alves, Armindo Vieira, Baptista de Matos, Carlos Pinção, Cátia Costa, Eduardo Biscaia, Fernando Amado, Filipa Querido, Irene Cordeiro, João Neto, José Conteiro, Júlio Vieira, Marco Silva, Maria Alice, Paulo Andrade, Paulo Jerónimo da Silva, Paulo Sousa, Sofia Godinho, Vitor Barros

Grafismo: Norberto Afonso Paginação: Ricardo Matias Dep. Comercial: comercial.vazao@gmail.com Redacção e Secretariado: Rua Mestre de Aviz nº1 R/c D • 2480339 Porto de Mós Tel. 244 491165 - Fax 244 491037 Contribuinte nº 502 248 904 Nº de registo: 108885

ISSN: 1646-7442 Tiragem: 3.500 ex. Composição: CINCUP Impressão: CIC Centro de Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis - Tel. 256 600580 Propriedade e edição: CINCUP - Cooperativa de Informação e Cultura de Porto de Mós, C.R.L.

Direcção da CINCUP: Eduardo Manuel Ferreira Amaral, Pedro Nuno Coelho Vazão, Joaquim Jorge Rino da Graça Santos, Belmiro Silva Ferreira, José Carlos Dias Vinagre, Marco Paulo Abreu Pereira

Preços de Assinatura: (Portugal 15€ | Europa 30€ | Resto do Mundo 35€) Nº de Depósito Legal: 291167/09


Negócios

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FOI UMA DAS MAIS ANTIGAS DO PAÍS

Olaria centenária a caminho da demolição O número 23 da Rua das Olarias, na Tremoceira, está prestes a desaparecer do mapa, mas ficará na história como a olaria mais an ga do distrito de Leiria e das mais an gas do país, segundo se conta. Fará dois anos no próximo mês de Janeiro que esta olaria cessou a sua ac vidade e, agora, o seu des no está traçado pelas máquinas que a irão derrubar para dar lugar a uma habitação. Em tempos, foram dezenas as olarias na zona, mas pouco resta na actualidade, tendo a cerâmica e as suas técnicas modernas apoderado-se do mercado. Manuel da Silva foi a úl ma pessoa que trabalhou na olaria, onde as técnicas manuais de trabalhar o barro imperaram durante 124 anos para fazer utensílios domés cos. A data de 1886 está inscrita numa das paredes exteriores da casa e o estado desta úl ma denuncia bem a sua “velhice”. Depois de tanta história se escrever no local, parece custar um

Olaria trabalha peças de barro domésticas

pouco o desaparecimento deste marco na história e ficam apenas na lembrança as pessoas que um dia disseram que iam fazer algo do espaço. Duas mulheres turis-

tas, fascinadas com a olaria, e até mesmo o presidente de câmara, João Salgueiro, que chegou a mostrar interesse em fazer um museu, segundo Manuel da Silva.

As telhas negras, do fumo do forno, mostram as horas sem fim das diversas pessoas que pelo local passaram, sendo que, de entre elas, até se contam dois jovens da

INAUGURAÇÃO REUNIU CLIENTES E AMIGOS

parceiros

a festa. Fernando Jordão, responsável pelo espaço, refere que o inves mento jus fica-se “pela evolução do parque automóvel, cada vez com mais tecnologia”, o que levantou a necessidade de adquirir

Colaboradores certificam competências

“meios mais sofis cados para diagnos car avarias e repara-las, dando resposta às necessidades dos clientes e mantendo o padrão de qualidade”. PCS

Com a colaboração do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Batalha, nove colaboradores da empresa RUIFER, Instalações e Reparações Eléctricas, Lda., sedeada na Ribeira de Baixo, viram recentemente cer ficadas as suas competências profissionais na área de Electricidade de Instalações. Os colaboradores, acompanhados pela Profissional de Reconhecimento e Validação de Competências, Dr.ª Ana Agrela, bem como pelo Tutor RVC Profissional, Eng.º Joaquim Santos, do Tojal, fizeram, ao longo de vários meses, um trabalho de balanço e de reconhecimento das competências profissionais numa área em que trabalham há muitos anos. Este trabalho permi u cer ficar oficialmente conhecimentos e competências que os colaboradores da empresa há muitos anos vêm demonstrando e aplicando no seu dia-a-dia mas que ainda não estava devidamente reconhecida. Depois desta cer ficação, alguns colaboradores da RUIFER vão prosseguir com o RVCC escolar, de forma a concluírem o 9º ano. Os que já de nham este nível de escolaridade podem, a par r de agora, requerer a sua inscrição na Direcção Geral da Energia. Recorde-se que o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Batalha trabalha, há vários anos, com adultos do concelho de Porto de Mós e desenvolve várias i nerâncias. Neste momento, tem adultos em processo de Reconhecimento, Validação e Cer ficação de Competências do 9º e do 12º ano nas freguesias da Mendiga, Arrimal, Serro Ventoso, Juncal e Pedreiras e em algumas empresas do concelho.

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T e l . 2 4 4 7 6 8 0 3 0 • B AT A L H A MAIL: marfilpe@clix.pt

Luísa Patrício

RUIFER

Auto Jordão com novos serviços Desde o passado dia 23 de Outubro que a Auto Jordão Bosch Car Service inaugurou um novo espaço des nado a diagnós co automóvel com uma linha de pré-inspeção, com verificação da geometria do veículo, banco de teste de suspensões e verificação de travões. O espaço tem ainda uma área para alinhamentos de direcção, equilibragem de rodas, montagem de pneus. Tudo isto com equipamentos de topo da marca Bosch para prestar um serviço de qualidade aos seus clientes. As obras incluíram ainda a renovação da área de recepção da oficina. Para a inauguração dos novos espaços e serviços, a Auto Jordão Bosch Car Service organizou um beberete, contando com a presença de alguns clientes e amigos, animado ainda pela presença de um grupo de fadistas que encerraram

Casa Pia. Mas, o início de tudo tem origem noutro ponto do distrito de Leiria. Na segunda metade do século XIX, um elemento da família vivia na Bajouca – terra com um grande historial ligado ao barro – e acabou por vir para à Tremoceira, fugido da jus ça, por ter matado uma pessoa que certo dia o tentou assaltar. Assim, a família acabou por se instalar por ali mesmo, tendo sido o irmão do avô de Manuel da Silva, “Ti João Oleiro”, a fundar a olaria. Todos estes anos, a vida daquela casa foi man da pela mesma família, ao longo das várias gerações. Agora, parece ser impossível darlhe con nuidade. Quem passa pela rua e sabe a história que guarda aquela habitação, dificilmente lhe fica indiferente. Muito em breve, promete ficar apenas nas páginas do jornal e na memória de quem a conheceu.

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Freguesias

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ESPAÇO SOCIAL REGISTA MAIS UMA CAMPANHA DE SUCESSO

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Matar a fome em tempo de crise A crise económica e o aumento dos números rela vos ao desemprego não são apenas uma ameaça, mas sim uma realidade que cresce a cada dia que passa. As ins tuições de solidariedade social em todo o país já fizeram saber que não conseguem dar resposta aos inúmeros pedidos de ajuda. No concelho de Porto de Mós e para fazer face às solicitações que vão aparecendo, o Pelouro de Acção Social da Câmara Municipal, desde que colocou a funcionar o Espaço Social há cerca de um ano, já realizou duas recolhas de alimentos nos supermercados do concelho. A úl ma campanha que decorreu nos dias 8, 9 e 10 de Outubro superou as expecta vas e o número de alimentos angariados demonstram que nos tempos que correm, apesar das inúmeras dificuldades ainda está bem aceso o espírito de solidariedade. Durante os três dias foram angariados cerca de 5.670 produtos alimentares

Vereadores participaram na recolha

e de higiene. A inicia va teve uma vez mais, o objec vo de angariar produtos básicos que são armazenados no Espaço Social e que, após uma avaliação, serão entregues às famílias consideradas mais

carenciadas. A autarquia faz saber em comunicado, que “durante as campanhas o resultado dessa sensibilização foi bastante posi vo se vermos em conta os dona vos recebidos através das Juntas de

Freguesia, o dona vo efectuado por uma empresa do concelho e também dos alunos do 9ºA e 9º D da Escola Secundária de Porto de Mós que se mobilizaram e entre eles fizeram uma recolha de bens que posteriormen-

te doaram, para além de alguns deles terem par cipado na recolha como voluntários”. Iolanda Nunes

Despiste mata jovem paraquedista Um jovem de 19 anos, residente na Quinta do Sobrado, Batalha, morreu na madrugada de domingo, em Casais Garridos, Juncal, num acidente de viação. A vítima frequentava o curso de paraquedista, em Tancos. O automóvel despistou-se e embateu num poste de electricidade. Uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ainda procedeu, no local, a manobras de reanimação, mas o jovem acabaria por falecer, pouco tempo depois, sendo transportado para o Gabinete de Medicina Legal do Hospital de Santo André, em Leiria. O condutor do automóvel sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado, por precaução, para a mesma unidade hospitalar. O despiste está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR de Leiria.

MOVIMENTO PLANTAR PORTUGAL

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Área ardida em São Bento e Serro Ventoso recebe novas árvores O concelho vai ganhar novas árvores no âmbito do Movimento Plantar Portugal (MPP). No dia 25 de Novembro algumas turmas da EB2 Dr. Manuel Oliveira Perpétua, da Corredoura, vão fazer uma sementeira de espécies autóctones e planta-

ção simbólica de um carvalho cerquinho. No sábado seguinte, dia 27, às 10 horas há concentração na Junta de Freguesia de Serro Ventoso para plantação no parque de merendas da Bezerra em área ardida em 2006. No mes-

mo dia, às 14 horas, decorre outra acção em São Bento. A concentração é na junta de freguesia para plantação numa área ardida em 2009, em Cabeço das Pombas O MPP é um movimento de cidadãos, lançado este ano em Portugal, que procura contribuir para a conservação da natureza, biodiversidade e uso racional dos recursos naturais. Um movimento que procura dar resposta ao grande desafio de lançar sementes para um futuro sustentável para todos e que tem como gran-

Farmácia Nogueira promove caminhada para diabéticos

de objec vo o lema: um cidadão, uma árvore. Para aderir ao movimento basta um registo como membro em www.plantarportugal.org. As acções de reflorestação em Porto de Mós inserem-se na Semana da Reflorestação Nacional que decorrerá de 23 a 28 de Novembro.

ACUPUNCTURA TRADICIONAL

Por Marcação pelo 91 931 49 45

Victor Lopes

Rua Serra Frazão, Porto de Mós (em frente ao notário)

Licenciado e Pós-Graduado em Acupunctura PUB

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Também na Clínica Médica e Dentária Cruz da Légua Tel.: 244 482 421

A Farmácia Nogueira, com o apoio do Extensão de Saúde de Calvaria de Cima, organiza uma caminhada para os diabéticos, com o intuito de conhecer melhor esta doença. A caminhada terá lugar no dia 1 de Dezembro, pelas 9h00 junto à Farmácia Nogueira, na Calvaria de Cima. Uma equipa pluridisciplinar composta por médico, enfermeira, professor de educação física, nutricionista e farmacêuticos irá ajudar todos a compreender melhor a Diabetes. O diagnóstico precoce, a alimentação, o exercício físico e a higiene constituem as melhores armas para combater e saber viver com a Diabetes.


Educação

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O MAIS FAMOSO ALPINISTA NACIONAL

João Garcia dá “aula” a alunos da Secundária de Porto de Mós No passado dia 5 de Novembro, no cine-teatro local, os alunos de sete turmas do 8º ano da Escola Secundária de Porto de Mós veram uma aula de Geografia, diferente, e enriquecedora, com um convidado de “peso”. Os alunos conheceram de perto, João Garcia o mais famoso alpinista português que lhes veio falar da sua experiência pessoal. O “bichinho” de escalar montanhas surgiu com os primeiros contactos com a aventura e a natureza, nos tempos em que era escuteiro, nha apenas 10 anos de idade. Aos 16 anos esse “bichinho” falou mais alto e deslocou-se, sozinho, de bicicleta, durante quatro dias à Serra da Estrela para par cipar num encontro de escaladores, e aí juntou-se ao Clube de Montanhismo da Guarda e começou a escalar na rocha. Desde 1993, altura em integrou uma expedição internacional polaca à montanha Cho Oyu, o sonho de subir as 14 montanhas com mais de 8000 metros falou mais alto e a 17 de Abril de 2010, este alpinista conquistou o cume do Annapurna tornando-se no 10º alpinista em todo a mundo a cometer a proeza de conseguir escalar todas as 14 montanhas mais

altas do mundo sem recorrer a oxigénio ar ficial. “O grande gosto de eu me desafiar é escalar montanhas”, disse João Garcia para uma plateia silenciosa e atenta. O alpinista não deixou de salientar que há três valores essenciais para alcançar um sonho com sucesso: o gosto pelo que se faz, hones dade

e trabalho. Subir ao cume de uma montanha pode demorar 40 dias, mas com uma boa preparação sica, pode ser feito em 7 dias, o tempo que demorou na súbida à úl ma montanha em Annapurna, no Nepal. Nessa tarde, em cerca de três horas, os estudantes ficaram a conhecer os seus

dezassete anos de conquista, mas também as suas dificuldades e perdas. João Garcia não deixou de salientar várias vezes, durante a palestra, a mágoa que sente com os “media”, ao ter sido capa de jornais e revistas em 2006, não pelas suas conquistas, mas pela altura mais complicada da sua vida, quando perdeu o

CONVÍVIO PASSOU PELI CIBA

inteirar do modo como decorreu a Batalha de Aljubarrota e visionaram o filme da recons tuição da mesma. Já em Porto de Mós, no restaurante das Piscinas, teve lugar o almoço, onde não faltaram as anedotas e estórias relacionadas com o Colégio e com o Dr. Perpétua e a animação. Nesta, contou-se com a par cipação dos an gos alunos como, António Sanches, António Alves e João Miguel, que interpretaram alguns fados e outros temas mu-

Iolanda Nunes

PROMOVIDA PELO ROTARY CLUB DE PORTO DE MÓS

Antigos alunos do Colégio de Porto de Mós reúnem-se Cerca de quatro dezenas e meia de an gos alunos e professores do an go Colégio de Porto de Mós, par ciparam no convívio que a Associação dos An gos Alunos e Professores do Colégio de Porto de Mós (AAAPCPM), promoveu no dia 30 de Outubro. Apesar do mau tempo e como estava programado, o encontro iniciou-se no CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota), em São Jorge, onde alguns dos par cipantes veram oportunidade de se

companheiro de equipa Bruno Carvalho, quando descia do Shisha Pangma, Tibete. Mas este não foi o único companheiro que perdeu enquanto alpinista. Anos antes, em 1999 outro expedicionário belga e grande amigo de João Garcia caiu numa ravina durante a descida e perdeu a vida. Na altura para além de ter perdido o co-

lega de equipa, João Garcia foi também internado num hospital de Saragoça em Espanha, onde lhe amputaram alguns dedos das mãos e pés e recebeu um implante para o seu nariz devido às queimaduras provocadas pelo gelo. “Não desejo esta vida a nenhum de vocês, porque é muito perigosa. Já vi perder muitos amigos. Quem quiser ter prazeres deste género, basta passear e conhecer clubes ou associações que podem ensinar e ajudar a ter outro po de preparação”, aconselhou o alpinista afirmando ainda, que “as coisas não são fáceis, mas se fossem fáceis não davam gozo”. Um dos alunos ques onou no final da palestra, quais são os seus próximos objec vos. O alpinista começou por dizer, que “quando a ngimos o horizonte dos nossos sonhos aparecenos outro horizonte”. Apesar das dificuldades João Garcia fez saber, que anseia por descobrir novas montanhas e fazer novas vias nunca antes conquistadas. ”Quero escalar montanhas e fazer coisas que nunca foram feitas por ninguém no mundo”.

sicais. Saliente-se a par cipação de João Miguel que se fez acompanhar de dois exímios executantes de guitarra e viola e uma fadista. No final teve lugar a assembleia-geral da AAAPCPM, que nha por ponto principal a eleição dos novos órgãos sociais, de que se salientam os nomes de Ana Mar ns Narciso, José Carlos Nogueira e Eduardo Louro, respec vamente, presidentes da Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal. Outros assuntos foram

Sessão de esclarecimento sobre Universidade Sénior

ainda ven lados, sendo o que se encontra em fase mais adiantada, a realização de uma homenagem pública, no centro da vila de Porto de Mós, ao Dr. Manuel de Oliveira Perpétua. AV

Esta quinta-feira, dia 11 de Novembro, pelas 20 horas, no Auditório da Caixa de Crédito Agrícola de Porto de Mós, irá ter lugar uma sessão de esclarecimento sobre a implementação de uma Universidade Sénior Rotary no concelho. Dar-se-á a conhecer o Rotary Club de Porto de Mós e a parceria desenvolvida com o Ins tuto Politécnico de Leiria (IPL), no âmbito da implementação da Universidade Sénior. A sessão servirá também para esclarecer acerca dos princípios básicos de funcionamento da Universiadade Sénior. Como orador principal, estará presente o Professor Luís Jacob, Presidente da Direcção da RUTIS - Associação Rede de Universidades da Terceira Idade, desde 2005 e também o fundador e director da Universidade Sénior de Almeirim, desde 2001. Recorde-se que a cerimónia de assinatura do protocolo para a criação da Universidade Sénior decorreu a 21 de Abril do corrente ano, no Auditório da Junta de Freguesia de S. João.


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Ambiente

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Energias renováveis

Uma forma “verde” e rentável de produzir energia Ajudam o ambiente, mas também permitem poupar. No uso par cular ou em empresas e ins tuições, as energias renováveis têm cada vez mais uma palavra a dizer quando se procura eficiência energé ca e redução de custos. Sistemas de microgeração, que permitem a produção de electricidade a par r de painéis fotovoltaicos, que é vendida à rede nacional a preços muitos vantajosos nos primeiros anos de u lização, painéis solares para aquecimento de águas sanitárias ou mini eólicas para produção de energia eléctrica são algumas das opções que estão no mercado e que cons tuem inves mentos com rápido retorno. Produzse energia a par r de fontes não poluentes, melhora-se a auto-suficiência e promove-se a eficiência energé ca.

Escolas dão exemplo

Cooperativa amiga do ambiente

Há vários meses que nove escolas do concelho de Porto de Mós u lizam a energia solar para aquecer águas sanitárias e para produzir energia eléctrica. Albino Januário, vice-presidente da autarquia, mostra-se sa sfeito com a instalação de equipamentos nas escolas que permitem o aquecimento de águas, através de painéis solares, e através da microgeração. “É um projecto relevante em termos ambientais, por permi r ter energia a par r de fontes não poluentes, mas também em termos financeiros”, destaca o autarca, sublinhando no campo da rendibilidade económica a aposta na microgeração. Albino Januário refere que por estes dias deve ter o primeiro estudo dos custos e proveitos mensais, mas mesmo sem números concretos, adianta que os primeiros meses têm sido “extremamente posi vos”. Pavilhões gimnodespor vos, cine-teatro ou piscinas municipais são outros equipamentos públicos onde a autarquia pretende aproveitar as energias renováveis para produção de energia.

Também a Coopera va Agrícola de Porto de Mós tem a funcionar há cerca de um ano painéis solares para aquecimento de águas e painéis fotovoltaicos para produção de electricidade que é vendida à rede nacional de energia. Para o presidente Mário Loureiro é uma aposta que vem no seguimento do compromisso assumido pela coopera va: redução de consumos energé cos e aumento da eficiência. Em termos prá cos, é o sol que aquece agora parte das águas usadas para lavagens dos muitos recipientes. A auto-suficiência ainda está longe, com Mário Loureiro a admi r que o reflexo na factura energé ca não é muito elevado. Ainda assim, trata-se de um inves mento de 25 mil euros que será amor zado num período entre seis e oito anos e um compromisso importante com o meio ambiente, defende Mário Loureiro. O objec vo da Coopera va passa por ir alargando o uso de fontes não poluentes para a produção de energia, garante o presidente.


Ambiente

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Porto de Mós reciclou 627 toneladas em 2009

Reciclagem poupa 150 mil árvores em dois anos Nos anos de 2008 e 2009 foram recolhidas quase 10 mil toneladas de cartão na área de influência da Valorlis (concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós). A reciclagem deste papel e cartão permi u poupar cerca de 150 mil árvores. Só no concelho de Porto de Mós foram recolhidas cerca de 490 toneladas de papel, permi ndo “salvar” 7500 árvores. Mas a poupança de recursos através da recolha selec va nos vários concelhos servidos pela Valorlis não se ficou pelo papel. Em 2008 e 2009 foram recolhidas 25 toneladas de alumínio, o equivalente a mais de 600 anos de televisão ligada, 357 toneladas de aço, suficientes para produzir quase 21 milhões de latas de 0.33 litros. A reciclagem na região permi u ainda produzir quase dez milhões de t-shirt´s XL a par r das cerca de 1300 toneladas de plás co recolhi-

do nos ecopontos, e produzir cerca de 25 milhões de garrafas, a par r das cerca de nove toneladas de vidro reciclado. Números impressionantes e que

registaram ainda aumentos em todos os resíduos entre 2008 e 2009. Só no úl mo ano a recolha selec va de resíduos aumentou em todos os materiais, a ngindo núme-

ros recorde. Regressando às árvores, apenas no úl mo ano foi possível “salvar” cerca de 80 mil, a par r do papel e cartão recolhidos na região.

Reciclagem a crescer em Porto de Mós Como em toda a região, também o concelho de Porto de Mós acompanha a tendência de aumento da recolhe selec va de resíduos. Em 2008 os portomosenses reciclaram cerca de 589 toneladas de papel, embalagens de plás co e metal e vidro. Um valor que subiu para cerca de 627 toneladas no ano passado, representando um aumento de cerca de 7 por cento no lixo reciclado. À medida que os números da reciclagem crescem, os resíduos sólidos urbanos depositados em aterro descem. Em 2008 do concelho de Porto de Mós foram 7958 toneladas para o aterro sanitário, um valor que desceu para 7913 toneladas no ano passado. Ainda assim, em 2009, os produtos reciclados não foram além de 7 por cento do lixo total produzido em Porto de Mós.

Aterro da Valorlis já produziu 25 milhões de kWh

Internet

Simuladores ajudam a poupar

A energia que nasce do lixo O lixo depositado em aterro é o fim da linha no tratamento do lixo, ou o inicio de um novo processo? No caso do aterro da Valorlis, desde 2004 que o lixo é fonte de matériaprima para a produção de energia eléctrica. Entre Fevereiro de 2004 e Setembro deste ano, o biogás gerado pelo lixo já permi u a produção de 25 milhões de kWh, energia suficiente para abastecer a população de Porto de Mós pelo período de um ano. Uma produção que permi u uma poupança de 7,3 toneladas

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de petróleo e as respec vas emissões. Uma parte da energia produzida no aterro sanitário é consumida nas próprias instalações da Valorlis, sendo a restante depositada na rede eléctrica. No próximo ano espera-se que entre em funcionamento a Central de Valorização Orgânica, que terá capacidade para receber cerca de 50 mil toneladas de resíduos sólidos. Em relação a previsões futuras de produção de biogás, a Valorlis refere que, está dependente da degra-

dação da matéria organiza dos resíduos, à medida que o tempo passa a tendência é para haver diminuição da produção de biogás, devido à diminuição da matéria orgânica disponível. Ainda assim, sublinhase a importância do projecto, que permite poupanças significa vas quer em termos económicos quer em termos ambientais, já que permite reduzir a produção de energia eléctrica a par r de combus veis fósseis, diminuindo as emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

Que potência de electricidade devo contratar? Qual o melhor tarifário para o meu consumo? Como posso diminuir o consumo de água? A resposta a estas e outras questões está disponível à distância de um clique, permi ndo aos consumidores melhorar o consumo energé co, ao mesmo tempo que poupam dinheiro. No sí o da En dade Reguladora dos Serviços Energé cos (www.erse.pt), existe uma área dedicada aos simuladores. A potência a contratar, comparação de

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preços no mercado e facturação das tarifas reguladas são as áreas em que a ERSE disponibiliza simulações para ajudar os consumidores do mercado de electricidade, que desde 2006 podem escolher o fornecedor de energia eléctrica. No si o da Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), através do projecto Ecocasa (www.ecocasa.pt) é possível simular o consumo de água, as emissões de CO2 nas deslocações, comparar tarifas de electricidade, potencialidade de poupan-

ça na iluminação, comparar máquinas e equipamentos, entre muitas outras opções. São duas opções que ajudam a adoptar comportamentos mais amigos do ambiente, ao mesmo tempo que permitem deixar mais alguns euros na carteira.


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Ambiente

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Enerdura desenvolve projecto de eficiência energética

Autarquias “aprendem” a poupar energia Por as escolas do 1.º ciclo a consumir menos energia e da melhor forma é o que se pretende com o estudo de “Op mização Energé ca em Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico”, promovido pela Enerdura (Agência Regional de Energia da Alta Estremadura). O projecto começou com os municípios de Leiria, Marinha Grande, Ourém e Porto de Mós, onde foram analisados três edi cios por concelho. O estudo vai já na segunda fase e conta com a adesão de novos concelhos: Alvaiázere, Ansião, Batalha, Pombal e Porto de Mós, agora com a análise alargada a vinte edi cios por município. A par r dos dados recolhidos nos quatro concelhos pioneiros foi elaborado um relatório, apontando medidas para melhorar a eficiência energé ca. Miguel Lacerda, responsável pela Enerdura, refere ainda que foram iden ficadas várias falhas nos edi cios analisados. Caixilharia de janelas em mau estado, consumos em equipamentos que não estão a ser u lizados, tubagens de aquecimento em mau estado, má iluminação, torneiras em mau estado e maus comportamentos dos u -

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Sabia que… Instalar vidros duplos pode reduzir até cerca de 10% o consumo em energia; O isolamento das paredes, tecto e chão pode reduzir até 10% o consumo em energia; Isolar janelas e portas pode reduzir até 5% do consumo em energia; Reduzir um grau centígrado a temperatura de aquecimento pode equivaler a uma economia de 5% do consumo; lizadores são algumas das falhas que foram encontradas nos quatro concelhos analisados, na primeira fase do estudo. A u lização de lâmpadas fluorescentes compactas, a colocação de sensores de presença, a colocação de vidros duplos, isolamento dos tubos de água quente ou subs tuição de caixilharia de portas e janelas são algumas as medidas, simples, que podem contribuir pa-

ra uma redução do desperdício no consumo de energia, emagrecendo ainda as facturas a pagar ao final do mês. Além de um diagnós co às condições dos edi cios, Miguel Lacerda refere ainda a importância do estudo, que permi u sensibilizar educadores, professores e toda a comunidade escolar para a adopção de comportamentos mais amigos do ambiente.

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A utilização de lâmpadas fluorescentes compactas, quando comparadas com lâmpadas incandescentes, reduz o consumo em cerca de 80%; As lâmpadas fluorescentes compactas têm uma duração de cerca de 8 vezes mais, quando comparadas com as lâmpadas incandescentes; Fonte: Enerdura


Cultura MIRA DE AIRE Almoço da Morcela No próximo domingo, dia 14 de Novembro os “Quarentões de Setenta” levam novamente até à Baiuca da Piação o já habitual “Almoço da Morcela”, com as iguarias típicas à moda de Mira de Aire. Neste evento a morcela é a rainha, acompanhada com couve e batata cozida.

PORTO DE MÓS Feira de stocks este fim-de-semana Utilidades, decoração, roupa, artesanato ou electrodomésticos. Estes são alguns dos produtos que este fim-de-semana (dias 13 e 14 de Outubro) estão na Feira de Stocks, no Fórum Cultural, em Porto de Mós. Além de produtos a preços mais baixos, há ainda filhós e café d´avó. A entrada é livre e a organização do Fórum Cultural de Porto de Mós.

CORREDOURA S. Martinho traz música e castanhas Na Corredoura e Fonte de Oleiro celebra-se este fim-de-semana o Dia de S. Martinho, que hoje se assinala. Amanhã, dia 12, O São Martinho é celebrado com música. As bandas Dostene& Fami e Original Fakers, além do dj TypeR, animam a noite, regada com castanhas e água-pé. Na Fonte de Oleiro há festa do Magusto no dia 13, sábado, a partir das 21 horas. A animação é feita pelo grupo de jovens da Fonte do Oleiro. Castanhas, água-pé, café d´avó e coscorões fazem parte da ementa da festa que pretende “reviver os velhos tempos”.

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NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DOS 450 ANOS DA FREGUESIA

Música, conversa e arte encantam Juncal Foi com entusiasmo que os juncalenses receberam um fim-de-semana repleto de arte, conversa e música, nos dias 5 e 6 de Novembro. A inicia va foi da Comissão da Organização das Comemorações dos 450 anos do Juncal e foi um sucesso. No dia 5 foi inaugurada uma exposição com diversos trabalhos do pintor leiriense, Artur Franco, que têm como tema o Juncal. A exposição está patente na Escola de Música do Juncal até ao próximo domingo. Nessa noite, decorreu mais uma tertúlia, desta vez in tulada “Os padres que marcaram a cultura do Juncal”. O orador convidado foi o padre Luciano Cris no. Filomena Mar ns, da Comissão da Organização das Comemorações dos 450 anos do Juncal, revela-se sa sfeita com a noite. A tertúlia decorreu num ambiente informal e revelou a importância que diversos padres veram na dinamização cultural e social do Juncal. “Na conversa, surgiu o nome do padre Benevenuto Dias, que esteve cerca de 40 anos na paróquia, tendo colocado em prá ca projectos que enriqueceram culturalmente a população e ajudaram os mais carenciados. Criou, por exemplo, a sopa dos pobres e conseguiu formar um grupo de teatro. De entre muitas outras inicia vas, construiu o centro infan l (que faz agora 50 anos) e o salão paroquial”. No sábado, 6, o salão dos

170 elementos encheram o auditório dos Bombeiros do Juncal (foto Boaventura Virgílio)

Bombeiros Voluntários do Juncal foi pequeno para acolher todos aqueles que quiseram assis r ao mega-concerto com a par cipação de 170 elementos, entre músicos e coralistas, que, juntos, tocaram e cantaram para uma plateia que não lhe regateou aplausos. O mega coro era cons tuído por representantes dos Grupos Corais de São Miguel (Juncal), Vila Forte (Porto de Mós), USALCOA (Alcobaça), Calçada Romana (Alqueidão da Serra), Gaudia Vitae (Mira de Aire), Paróquia Santa Catarina (Caldas da Rainha), Obra Social do Pousal SML (Malveira) que foram acompanhados musical-

mente pela Banda Recrea va Portomosense e Sociedade Filarmónica Catarisense. De salientar, que, a banda de garagem EisenKraut e o cantor Rui Silva acompanharam os coros e as bandas num tema dos Xutos & Pontapés. A forma como decorreu o concerto foi muito elogiada, bem como o papel do maestro Bruno Santos, que teve de conciliar tantos elementos. O vereador da Cultura, Albino Januário, disse na altura, que é pena não exis r no Juncal, uma sala de espectáculos com condições e capacidade para receber um evento como aquele, mas referiu que não fal-

ta vontade da autarquia para tal acontecer. O vereador recorda que esteve prevista no orçamento para 2010 uma verba para o projecto de recuperação do salão paroquial para esse efeito, mas, como isso não se realizou, con nua disponível, no orçamento para o próximo ano. No entanto, o res-

SOLIDARIEDADE Campanha do Banco Alimentar de regresso Porto de Mós recebe, nos dias 27 e 28 de Novembro a Campanha Nacional de Recolha de Alimentos, numa iniciativa do Banco Alimentar Contra a Fome. Os voluntários vão estar em alguns supermercados do concelho para angariar alimentos para 53 instituições particulares de solidariedade social da região de Leiria. A organização espera a participação de cerca de 1400 voluntários. PUB

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ponsável pediu que os juncalenses e as várias en dades do Juncal se unam para que a ideia de ter um espaço em condições para acolher manifestações culturais, se concre ze. Luísa Patrício/ Isidro Bento


Cultura

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SÃO BENTO

Medalha

Três dias de petiscos e tradição Se o ditado diz que não há duas sem três, em São Bento não houve três sem se chegar ao IV Fes val Gastronómico e Cultural, que voltou a agitar a freguesia entre 30 de Outubro e 1 de Novembro. A tasquinha regional voltou a estar em destaque com as iguarias que começam a atrair visitantes a São Bento. Filhós de chouriço, Bacalhau à Lagareiro, migas à serrana, coelho à caçador, acompanhados pelo pão e broa caseiros, terminando com o arroz doce foram alguns dos pratos em destaque. Além da festa que se fez à mesa, houve também a feira de ac vidades económicas que mostrou alguns dos negócios da região, como trapologia, bordados ou outros artefactos feitos à mão. Bailes, animação infan l, jogos tradicionais, torneio de matraquilhos, o bar jovem, danças de salão ou animação musical com as concer nas da Barrenta foram outros dos momentos que passa-

ram pelo Salão Paroquial ao longo dos três dias de fes val. De regresso esteve também o baile à moda an ga, animado pelo acordeonista natural da freguesia, Daniel Valente, e onde não faltaram vários elementos trajados a rigor. O fes val englobou ainda a realização do I Raid Fotográfico, onde par ciparão oito fotógrafos, que percorreram vários pontos da freguesia, captando imagens de uma serra agreste de início de Novembro. De acordo com a organização, a cargo do Clube Despor vo de São Bento e Associação Cultural e Recrea va Pedras Soltas, a afluência à maioria das ac vidades correspondeu às expecta vas, com um balanço final global posi vo numa ac vidade que está já a ganhar tradição em São Bento.

ASSOCIAÇÃO POPULAR DA BEZERRA E FIGUEIRINHAS ESTREIA EVENTO

1.ª Mostra de Artesanato e Gastronomia da Bezerra Os bons pe scos da região voltaram à mesa do concelho a 6 e 7 de Novembro, na 1.ª Mostra de Artesanato e Tasquinhas, organizada pela Associação Popular da Bezerra e Figueirinhas (Serro Ventoso). As saborosas moelas, as migas, a morcela e o chouriço caseiro foram os pratos que mais saíram da cozinha durante os dois dias, segundo revelou ao nosso jornal, Célia Rosa, membro da direcção da associação e uma das cozinheiras de serviço. O balanço desta primeira edição é posi vo, apesar da fraca adesão da população, diz Célia Rosa. “É um balanço posi vo, mas ao mesmo tempo não é, porque vemos pouca gente. Temos que ter em conta, que a fraca aderência deve-se sobretudo ao facto

de ter sido a primeira realização e também porque não quisemos ter muita despesa com a publicidade”, explica. O pavilhão da associação foi preenchido também com a cor e arte de cinco artesãos da região. Trapologia, bijuteria, pintura e esculturas em madeira, entre outros ar gos estavam em exposição, mas também disponíveis para venda. Este é mais um evento que promete vincar a programação do concelho nos próximos anos, em prol daquilo que de melhor se faz por cá. “Não vamos desis r! O evento vai regressar no próximo ano, porque apesar de não ter do grande afluência da população, não correu mal em termos financeiros”,

Presépios

Inscrições para concurso O Natal está a aproximar-se e com ele regressa o Concurso de Presépios, organizado pela autarquia de Porto de Mós e que vai para a 20.ª edição. As inscrições para o concurso decorrem até ao dia 16 de Dezembro e os trabalhos devem ser entregues no Espaço Jovem, no Jardim Municipal, durante o horário de funcionamento. A concurso voltam a estar quatro categorias: Adultos, 3.º Ciclo, 1.º e 2.º Ciclo e Jardim-de-infância. Após a classificação dos premiados, os melhores trabalhos a concurso, estarão em exposição de 18 de Dezembro a 22 de Janeiro do próximo ano, no Espaço Jovem.

Porto de Mós

salienta Célia Rosa. A 1ª. Mostra de Artesanto e Gastronomia contou também com a animação. “ Os mal es mados”

Festa dos Avós do Pólo Educativo

As educadoras e Professoras

A Autoridade Nacional de Protecção Civil atribuiu uma medalha à Rádio Dom Fuas, alusiva ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais. A rádio de Porto de Mós foi uma das sete rádios locais, a nível nacional, que aderiu à campanha de prevenção de incêndios florestais. A medalha foi atribuída como forma de agradecimento pela “divulgação de mensagens de sensibilização dos cidadãos, durante este Verão”.

Natal Bombeiro 2010

SERRO VENTOSO Como já vem sendo hábito, o Pólo Educa vo de Serro Ventoso, realizou no dia 5 de Novembro a festa dos avós que decorreu em ambiente de saudável confraternização. Os avós par ciparam em grande número e os netos presentearam-nos com canções, danças, quadras e uma pequena lembrança comemora va do dia. No final, todos puderam apreciar as iguarias trazidas pelos meninos e meninas deste pólo educa vo.

Rádio Dom Fuas distinguida

foram o grupo convidado para dar ritmo a esta edição. Iolanda Nunes/ Isidro Bento

Os bombeiros voluntários de Porto de Mós iniciaram no passado domingo, 7 de Novembro, o tradicional “Peditório de Natal”. À semelhança dos anos anteriores, este peditório será feita nos meses de Novembro e Dezembro na área geográfica abrangida por este corpo de bombeiros. Os “soldados da paz” irão percorrer as várias localidades aos domingos e feriados, no período das 09 às 13 horas e durante os dias de semana, das 18h30 às 21h30, agradecendo, desde já, a habitual generosidade da população.

PORTO DE MÓS

3º Aniversário dos nascidos em 1943 No dia 1 de Dezembro irá realizarse o 3º convivio da malta de 43. Se é nascido em 1943, reside no concelho de Porto de Mós e quer passar momentos agradáveis com pessoas nascidas no mesmo ano, pode inscrever-se para o almoço convivio a ter lugar no restaurante O Can nho da Saudade em Porto de Mós. As inscrições podem ser feitas para os números de telemóvel 918914729 (António Fortunato) ou 963392083 (Manuel de Jesus)

Novena Infalível Ao Divino Espiríto Santo, ao Menino Jesus e Sua Santissima Mãe e Santo António. Ó Jesus que disseste: Pede e receberás, procura e acharás, bate e a porta se abrirá. Por intermédio de Maria Vossa Mãe Santíssima eu bato, procuro e vos rogo que minha prece seja atendida. (Menciona-se o pedido); Oh! Jesus que disseste: Tudo o que pedires ao Pai em Meu nome Ele atenderá. Com Maria, Vossa Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai, em Vosso nome, que a minha prece seja seja ouvida. Menciona-se o pedido. Oh! Jesus que disseste: O céu e a terra passarão mas a minha palavra não passará. Com Maria, Vossa Mãe bendita, eu confio que a minha oração seja ouvida. Menciona-se o pedido. Rezar 3 Avé-Marias e uma Salvé-Rainha. Em casos urgentes esta novena deverá ser feita em 9 horas seguidas. Publicar a Oração assim que receber a graça. Agradeço a graça recebida. A.S. PUB


Cultura E 12 Novembro Carminho Centro Cultural Gonçalves Sapinho | Benedita | 21h30 Uma das mais recentes revelações do fado em Portugal vem à Benedita apresentar o mais recente trabalho “Fado”, que é já disco de ouro.

20 Novembro Noite de Jazz Clube União Mirense | Mira de Aire | 22h Os Desbundixie estão em Mira de Aire para uma Noite de Jazz tradicional, que promete glamour dos anos 60 e 70. Bilhetes no local ou por reserva (969 802 034, 917 209 133, 919 177 145).

André Sardet Teatro José Lúcio da Silva | Leiria | 21h30 André Sardet apresenta um espectáculo com temas dos álbuns “Mundo de Cartão” e “Acústico”. Um espectáculo que visita alguns dos êxitos do cantor, de forma intimista.

Exposições Exposição de Arte Sacra – Abel Marcelino Biblioteca Municipal de Porto de Mós | Até 30 de Novembro Abel Ferreira Marcelino nasceu no Juncal em 1943 e tem dedicado parte do seu tempo a recuperar e emoldurar pagelas de cariz religioso, criando bonitos quadros de arte sacra. O resultado pode ser visto este mês na Biblioteca de Porto de Mós.

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CORAL CALÇADA ROMANA

Muita música para comemorar 17 anos O Coral Calçada Romana, de Alqueidão da Serra, festejou os seus 17 anos de ac vidade com uma festa, que juntou vários talentos da freguesia, e com um concerto. No dia 23, sábado, teve lugar a 2ª Festa Popular da Música, evento que reuniu cerca de meia centena de músicos amadores da freguesia de Alqueidão da Serra e que, a solo ou em pequenos grupos, entre veram, durante mais de três horas, o público que enchia por completo o salão da Casa do Povo local. Foi, por assim dizer, um “abraço” da Freguesia ao seu coral e à associação a que pertence. Tal como na primeira edição, foram várias as surpresas que mostraram os seus talentos em palco, surpreendendo os seus conterrâneos, até aí desconhecedores de tais dotes. “Ar stas” dos 7 aos 70 anos protagonizaram um salutar encontro de gerações que também se verificou entre o público. Na abertura desta festa, o presidente da Associação Coral Calçada Romana, Jorge Pereira, congratulou-se com a presença de tanto público e com o facto de esta associação conseguir reunir a população do Alqueidão em torno do aniversário do seu coral. Desejou ainda que esta capacidade de unir esforços possa repe r-se quando da organização das comemorações dos 400 anos da Freguesia, que devem começar a ser pensadas den-

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tro de dois ou três anos. No dia seguinte, realizou-se um concerto comemora vo do 17º aniversário do Coral Calçada Romana. Abriu o coral aniversariante, que estreou dois temas, “Te Quiero” e “Canção dos Mineiros de Aljustrel”. O espectáculo contou ainda com a par cipação do Coro da Sociedade Recrea va e Musical da Pedreira (Tomar). Após o concerto

realizou-se um pequeno convívio onde foram cantados os parabéns e cortado o bolo de aniversário.

Calçada Romana anima missa em honra do Infante No próximo domingo, dia 14, o Coral Calçada Romana fará a animação litúrgica da Missa de Sufrágio em honra do Infante D. Henri-

que, nas comemorações dos 550 anos da sua Morte. Estas comemorações envolvem vários concelhos ligados à vida e à gesta do Infante. A eucaris a terá lugar no Mosteiro da Batalha.


Cultura

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ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE DO O2 NA 3.ª EDIÇÃO

Danças em troca de brinquedos A ideia é simples: ver um espectáculo de dança, onde o bilhete de entrada é subs tuído pela entrega de um brinquedo. O espectáculo “Solidariedade com Ritmo” nasceu há 3 anos, pela mão do Ginásio O2, e procura angariar brinquedos para distribuir pelas crianças mais desfavorecidas do concelho. Podem ser doados brinquedos novos ou usados, desde que em bom estado. As danças sobem ao placo do cine-teatro de Porto de Mós no dia 21 de Novembro, às 17h30. Se a causa solidária já pode ser mo vo suficiente para par cipar, as presenças em palco ajudam ainda mais

a despertar o interesse. Pelo “Solidariedade com ritmo” passam os grupos do Ginásio O2, Academia Vanda Costa, Unexpected, Primos

Perfeito e o Grupo de Dança da Universidade de Lisboa. Há ainda a par cipação especial dos LEGACY, um grupo composto por três fina-

listas do programa “Achas Que Sabes Dançar” da SIC (Tiffanie Jorge, Tiago Careto e Inês Aflallo).

Carlos Pinção

Se não me encontrares Se não me encontrares; Procura-me além na praia Estarei na brisa do mar; Se não me encontrares; Procura-me na tua solidão Nas tuas canções românticas Eu virei na música... Se não me encontrares; Procura-me à noite nas estrelas Que teus olhos vêem: Serei o luar que te ilumina. Se não me encontrares; Olhai à tua volta... Encontrarás uma criança sorrindo, Sou eu para te fazer feliz. Senão me encontrares; Procura-me além na praia Serei calma, ternura, carinho... E do mar, ouvirás Uma voz dizer-te: Eu te amo.

Autor: José Rodrigues dos Santos Editora: Gradiva Publicações Edição: 2010

“Anjo Branco” é o mais recente livro do jornalista da RTP, José Rodrigues dos Santos. Conta a vida de José Branco numa aldeia perdida, no coração de África, onde se deparou com um terrível segredo. No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. Chamam-lhe o Anjo Branco. A guerra colonial rebenta e José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.

Red - Perigosos

MIRA DE AIRE

Gaudia Vitae promove serão cultural Retomadas as ac vidades a 16 de Setembro, após merecidas férias, o Coro Gaudia Vitae teve a sua primeira actuação a 2 de Outubro, na Guia/Pombal, tendo sido recebido de forma muito calorosa pelo coro anfitrião, na comemoração do Dia Mundial da Música. A 5 de Outubro teve lugar uma animada tarde de confraternização entre coralistas e familiares a marcar o início do ano de ac vidade do Coro. Para o dia 13 de Novembro estamos a preparar um

O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8757/676 CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO - PORTO DE MÓS Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia vinte e sete de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Dezassete – A; JOSÉ ROSA VIRTUDES e cônjuge MARIA DO ROSÁRIO DOS SANTOS VAZÃO VIRTUDES, sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Juncal, ela da freguesia de Pedreiras, ambas do concelho de Porto de Mós, residentes na Rua Vale Cheiro, em Pedreiras, Porto de Mós, Nifs: 173 616 305 e 219 542 511, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em S. Miguel, freguesia de Juncal, concelho de Por-

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Anjo Branco

Ver

Foto de Arquivo

POESI A

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serão/convívio cultural pelas 20h00 nas instalações da Escola Secundária de Mira de Aire, que incluirá a par cipação do Grupo de Gaiteiros “OS DIVERTIDOS” de Vila Nova de Famalicão e também muita animação com música e outras surpresas, para além dos pe scos que serão servidos. É nossa intenção dar a conhecer um Artesão Mirense. Verdadeiro ar sta, de grande sensibilidade, cujos dotes raiam a perfeição, este Mirense cons tuirá para todos uma revelação.

to de Mós, composto de cultura arvense sob coberto, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Silva Ascenso, sul com Herdeiros de Adolfo Chavinha Grazina, nascente com Francisco Rosa Coelho e de poente com Herdeiros de José Rosa Virgílio, inscrito na matriz sob o artigo 171 secção 016, com o valor patrimonial de IMT 107,00; O imóvel não está descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós. Que adquiriram o referido prédio por compra verbal de Maria da Piedade Rosa Virtudes dos Santos Penedo, viúva, residente em Almada, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e sessenta e oito, já no seu estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio,

A 21 de Novembro, o Coro desloca-se a Almada para a solenização da Festa a Cristo Rei, onde actuará conjuntamente com outros coros de Lisboa. Já a 28 de Novembro pelas 15h00, o Coro actuará no Congresso Eucarís co Diocesano do Apostolado da Oração da Diocese de LeiriaFá ma, no Centro Pastoral Paulo VI. Direcção do Gaudia Vitae

defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, cuidaram da sua limpeza e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, vinte e sete de Outubro de dois mil e dez. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes

Frank é um ex-agente de operações secretas da CIA a tentar viver tranquilamente a sua reforma. Um dia percebe que está a ser perseguido pela própria CIA e, decidido a escapar com vida, reúne as únicas pessoas em quem pode confiar: Joe, Marvin e Victoria, os membros da sua an ga equipa, igualmente reformados e com dificuldade em lidar com a monotonia do dia-a-dia. E é assim que se apercebem que são todos alvos de uma enorme conspiração. Estes ex-agentes, sedentos de aventura, vão redescobrir o prazer de uma boa conspiração. Um filme realizado por Robert Schwentke, com Bruce Willis, Morgan Freeman, Karl Urban e Helen Mirren.

Ouvir Terrakota

“World Massala” Juntos desde o ano 2000, são uma das bandas portuguesas com maior reconhecimento no panorama de «World Music» (ou Músicas do Mundo). A sonoridade dos Terrakota vai muito para além das fronteiras da nossa cultura e da nossa língua. Misturase um pouco do fado moderno, com um toque africano e uma pitada do Oriente. Neste novo disco, os Terrakota contam com a colaboração de vários convidados como Paulo Flores, Vassundara Das, os Rajasthan Roots, Kumar e os Cool Hipnoise. O videoclip do single que dá nome ao álbum já está disponível no espaço da banda em www.myspace.com/terrakota. Amanhã, dia 12, o grupo vai estar no Centro Cultural de Alcobaça. Hoje (11) a rádio Dom Fuas Fm está a oferecer bilhetes para este concerto, aproveite!

Navegar www.bebacomcabeca.pt Beba com a cabeça é um sí o criado pela Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas. Entre a informação disponível destaque para um teste que permite calcular a taxa de alcoolemia a que corresponde um determinado consumo.


Opinião

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Arte de advogar

Vemos o que vemos pelo que somos

Eduardo Biscaia (programador CNC)

Ana Narciso (professora)

Está a decorrer o mais mediá co julga- uma estratégia de inquirição que baralha mento no Tribunal da Comarca de Porto os inquiridos. Ora os confrontam assentes de Mós, o qual, tenho acompanhado des- em astutos rodeios de raposa manhosa, de a primeira hora. ora de forma matreiramente repe va, Desde inicio, e como leigo, sen que havendo pelo meio alguma perspicácia, durante a fase de interrogatório por par- sublinhada por suposições e contradições, te dos advogados de acusação e de defe- de modo a tentarem apanhar em falso as sa, por vezes se suscitava alguma estupe- testemunhas durante o decorrer dos defacção na assembleia, pelo facto de serem poimentos. Para tal, esmiuçam os factos, aparentemente tão primárias e inadequa- indo desde o mais ínfimo pormenor até à das as inquirições mais disparatada para a resolução de A advocacia é a arte subtil, suposição, que poum caso tão comderão ser ou não replexo que vi mou capaz até de ser defensora levantes para a remortalmente um cisolução dos factos. do diabo dadão. Perante tal cenáDurante a audiência, tanto nos depoi- rio, enquanto o tribunal, após pedir jura mentos como nas alegações finais, os ad- das testemunhas, apenas lhes exige verdavogados de acusação e de defesa, veram de e rigor de exac dão nas declarações, a como objec vo, “tocar” a sensibilidade fim de obter a clareza dos factos, ainda asdos colec vos de juiz e júri, logo, obrigan- sim, as testemunhas vêem-se à mercê dos do-os a ponderarem em prol dos seus pró- advogados que enveredam por arrogância prios clientes, havendo por vezes, uma no- exagerada e por vezes abrupta, de modo a tória crispação entre os magistrados, in- pôr em causa a postura e os sen mentos trometendo-se nos inquéritos alheios dos inquiridos. desrespeitando-se mutuamente perante o Na verdade, a advocacia é a arte sub l, repleto tribunal, obrigando prontamente o capaz até de ser defensora do diabo. A sêMeri ssimo a intervir com constantes ad- lo, que o faça de forma imparcial e condivertências verbais aos magistrados como cionalmente aliada da tão implorada jus forma de apaziguar as hostes. ça. Tanto a acusação como a defesa, condicionam os depoimentos, regendo-se por

O Centro de Interpretação da Bata- souros esperam pelo empenho e dedicalha de Aljubarrota (CIBA) foi considera- ção de um visionário, da vontade polí ca do Monumento Nacional. Uma boa no - de um execu vo e do inves mento financia! Mais um factor for ssimo para es - ceiro de um filantropo? mular o Turismo no Concelho. A começar Temos dois monumentos classificados, pelos residentes e escolas com um núme- uma das maravilhas nacionais, fauna e ro, ainda, mido de visitas. Seria interes- flora únicas na Península Ibérica como tal sante averiguar quais as razões que jus- temos o dever de, não só saber preser ficam esta a tude de alheamento; afi- var o que herdámos, como também de nal como vemos este Centro (CIBA)? Que dar a conhecer este património históripotencial está por co e natural invuldescobrir para o gares. “Vemos o que vemos comércio, restauA História jus pelo que somos” ração e cultura? fica Aljubarrota e Já ouvimos peBatalha como póFernando Pessoa ritos e estrategas; los de atracção tusabemos que está em construção um ro- rís ca consolidados; o presente exige teiro de inicia va da Câmara e um “ pla- que Porto de Mós integre este triânguno de pormenor” que tarda em sair da lo de interesses comuns que a divisão de gaveta… alguns anos depois do lança- território e a incapacidade de par lhar, mento da primeira pedra, os sinais de geraram ao longo dos séculos. Nós podemudança e de consequências são ainda mos mudar. ténues, (pese embora o esforço notável Com vontade polí ca séria, envolvide quem lidera o CIBA). Contudo, a mu- mento colec vo e lideranças esclarecidança não se executa sozinha ; as parce- das, só podemos esperar um final feliz. rias com outros concelhos são vitais pa- Quando? ra o crescimento de um projecto que valorize não só Porto de Mós como toda esta região. Parece, hoje , incompreensível , como durante mais de seis séculos, o planalto de S. Jorge guardou o seu testemunho em silêncio. Quantos outros te-

A Implantação da República (Parte II)

Monarquia/ República

Marco Silva (investigador universitário)

José Conteiro (empresário)

Em 1910, o povo português queria uma até a es mularam, através da oferta de carRepública no sen do da adopção de um Es- gos públicos a certos caciques locais influentado com os valores democrá cos, fruto tes, pois necessitavam de “republicanizar” o da propaganda republicana que prome a a resto do país que ainda era monárquico. A cons tuição desse mesmo Estado. Promes- tudo isto se pode somar a instabilidade parsas de sufrágio universal, de descentraliza- dária e polí ca que grassou no novo regição administra va e eleitoral, do fim da cor- me. Os primeiros sinas de instabilidade surrupção e da instabilidade polí ca atraíram a giram no próprio Par do Republicano, que pequena burguesia urbana e alguns sectores a seguir à revolução se dividiu em três par do operariado oficinal. dos. O grupo liderado por António José de AlPortugal (entenda-se Lisboa) aceitou a re- meida cons tuiu o Par do Evolucionista, em volução republicana com algum entusias- torno de Brito Camacho formou-se o Par do mo. No entanto, esse entusiasmo foi paulaUnionista, e os par namente subs tu dários de Afonso A I República caiu formalmente no ído pela indiferença Costa formaram o dia 26 de Maio de 1926 mas, na e por alguma revolPar do Republicano ta em geral contra os realidade, já tinha tombado antes ou Democrá co. Durepublicanos e, nos rante os 16 anos da anos subsequentes a I República, realiza1910, tornou-se claram-se 7 eleições gero que o povo não queria a República que - rais para o Parlamento, 8 eleições para a Prenha sido materializada. O Par do Republica- sidência da República e formaram-se 45 mino, esquecendo as suas promessas eleitorais, nistérios, com uma durabilidade média de 4 nunca lutou pela descentralização eleitoral e meses apenas. administra va nem decretou o sufrágio uniA I República caiu formalmente no dia 26 versal. Além de ter destruído o liberalismo de Maio de 1926 mas, na realidade, já nha da Monarquia, o novo regime revelou-se tombado antes, a par r do momento em ainda intolerante e radical. Perseguiu o cle- que os seus dirigentes viraram as costas ao ro português, assaltou os conventos, encar- povo. Personalidades polí cas como Antócerou os sacerdotes e bispos e confiscou os nio José de Almeida, Afonso Costa, Brito Cabens da Igreja. Além dos católicos, também macho, Bernardino Machado ou Manuel de os movimentos autónomos de trabalhadores Arriaga ficaram dessa forma esquecidas peforam alvo da repressão republicana. lo povo português, que curiosamente ainda Os republicanos também não combate- hoje demonstra afecto por alguns dos seus ram a corrupção polí ca. Em certos casos opositores como por exemplo Sidónio Pais.

O povo passou pelo centenário da Repú- iliteracia. Não sabemos cul var couves sem blica com um enorme bocejo. Não aderiu químicos e temos pouca água para as regar. aos festejos oficiais. Em Porto de Mós não Quem defende a República não estará fugiu à regra apesar de ter havido um en- muito à vontade para explicar porque estacontro com convidados de alto gabarito. Foi mos nesta situação após vinte presidentes. pena. E houve-os para todos os gostos. Tivemos Em 1910 a Monarquia legou-nos um pa- em Sidónio Pais um presidente assassinado ís sem dinheiro, sem indústria, com os par - no exercício do cargo e tal como no regicídos divididos e uma população com 75% de dio ter-se-á seguido o esquema de A ins gar analfabetos. Sabíamos apenas cul var cou- B para matar C. Depois A mata B para eleves sem químicos e nhamos água para as minar provas. Houve uma noite sangrenta regar. com uma camioneta Quem defende a Apesar de tudo somos cidadãos fantasma circulanmonarquia tem die não subditos e isso poderá do por Lisboa e com ficuldade em fazer base no Arsenal da fazer toda a diferença. compreender a lóMarinha. Tivemos gica da condenação o monárquico Candum pobre diabo que terá que suportar, du- to e Castro, um Gomes Costa e muito mais rante toda a sua vida, as condições exigidas tarde Costa Gomes e pelo meio um Cabeçapara a condução dum povo. Pior ainda é ex- das, o Carmona absen sta que apenas corplicar como esse povo se poderá livrar de- tava fitas para gaudio dos salazaristas. Tivele se ele virar um rico diabo. As crises dinás- mos um Tomás que não foi um pai como o cas podem, contudo, ser resolvidas num da cabana. Em Humberto Delgado vemos processo semelhante à eleição dum presi- um presidente eleito que não deixaram todente da República, mas, conviria, sem os mar posse e mataram a seguir. Par cipámos cercos militares dos Pereiras, nem as espa- numa guerra mundial, fizemos uma guerra das desembainhadas dos Pais. colonial, uma revolução e caiu uma avioneta O centenário da República também é fes- com um primeiro ministro e comi va. tejado em má situação. Estamos sem dinheiApesar de tudo somos cidadãos e não ro, com as fábricas fechadas os par dos di- subditos e isso poderá fazer toda a diferenvididos e dois terços da populção a sofrer de ça.


Actividade Municipal

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Resumo da Acta de Reunião de Câmara nº 20 / 2010

ReuniĂŁo de 21 de Outubro de 2010 LOTEAMENTOS PROC.Âş N.Âş 452/2001 – REQUERENTE – Encosta da Eira – Empreendimentos ImobiliĂĄrios, Lda., requer a recepção provisĂłria das obras de urbanização do loteamento sito em Escorial, freguesia de S. JoĂŁo Baptista. Deliberado, face ao exposto, proceder Ă recepção provisĂłria. PROC.Âş N.Âş 435/2008 – REQUERENTE – Construçþes Jesus & Pedro, Lda., requer a recepção provisĂłria das obras de urbanização do loteamento sito em Corredoura, freguesia de S. Pedro. Deliberado, face ao exposto, proceder Ă recepção provisĂłria. PROC.Âş N.Âş 15/1996 – REQUERENTE – Carlos Alberto de Sousa Pinção, requer a caducidade do processo de loteamento sito em Outeiro das Abertas, freguesia de S. Pedro, em virtude de as obras de urbanização nĂŁo terem sido concluĂ­das. Deliberado proceder Ă audiĂŞncia prĂŠvia para declarar a caducidade do alvarĂĄ de loteamento nÂş 1/98, com a abstenção do Vereador Senhor JĂşlio Vieira. DIVERSOS PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS DE RECOLHA DE RSU E LIMPEZA URBANA – REVISĂƒO DE PREÇOS PARA 2010 – Foi presente uma informação da Chefe de DivisĂŁo Economia e Finanças, Dra. Neuza Morins, informando que na sequĂŞncia da adjudicação Ă empresa Suma da Prestação de Serviços de recolha e transporte a destino final de resĂ­duos sĂłlidos urbanos e limpeza urbana no concelho de Porto de MĂłs e de acordo com o previsto no ponto quatro das Clausulas TĂŠcnicas do Caderno de Encargos Ă lugar Ă revisĂŁo de preços a partir do mĂŞs de Junho de 2010 Ă taxa de inflação mĂŠdia verificada nesse mĂŞs que foi de - 0,2 %, conforme dados do Instituto Nacional de EstatĂ­stica. Deliberado concordar com a informação e proceder em conformidade. AQUISIĂ‡ĂƒO DE TERRENOS DESTINADOS Ă€ ZONA INDUSTRIAL DE PORTO DE MĂ“S – 3.ÂŞ FASE – Foi presente uma carta de Fernando da Silva Brogueira, a informar que se encontra a aguardar resposta por parte desta Câmara Municipal referente Ă aquisição do prĂŠdio rĂşstico inscrito na matriz predial da freguesia de S. Pedro sob o artigo n.Âş 0016, secção 005, do qual ĂŠ proprietĂĄrio. Deliberado manter a deliberação tomada em reuniĂŁo de nove de Setembro de dois mil e dez e propor uma indemnização de vinte e cinco euros por cada oliveira perfazendo o montante de mil, duzentos e cinquenta euros, com a abstenção dos Senhores Vereadores do Partido Social Democrata. PRÉDIO EM RUĂ?NAS NA RUA MANHOSA – RIBEIRA DE CIMA – Foi presente uma carta da Freguesia de S. Pedro, a alertar para o facto de se

encontrar em risco de derrocada eminente o prĂŠdio em ruĂ­nas, sito na Rua da Manhosa, Ribeira de Cima, propriedade dos herdeiros do Senhor Joaquim Morgado. Deliberado proceder Ă vistoria conjunta. ACTA NUMERO QUARENTA E OITO DA VALORLIS – VALORIZAĂ‡ĂƒO E TRATAMENTO DE RESĂ?DUOS SĂ“LIDOS, S.A. - Foi presente um e-mail da Valorlis, a enviar a acta da referida reuniĂŁo, realizada em vinte e sete de Setembro de dois mil e dez. Deliberado tomar conhecimento. FIXAĂ‡ĂƒO DA TAXA MUNICIPAL SOBRE DIREITOS DE PASSAGEM PREVISTA NA LEI NÂş 5/2004, DE 10 DE FEVEREIRO – LEI DAS COMUNICAÇÕES ELECTRĂ“NICAS – Foi presente uma informação do Presidente da Câmara, Senhor JoĂŁo Salgueiro, informando de acordo com o artigo 106.Âş da lei n.Âş 5/2004, de 10 de Fevereiro, os MunicĂ­pios podem estabelecer uma taxa pela passagem a atravessamento do domĂ­nio pĂşblico e privado municipal, por sistemas, equipamentos e demais recursos destinados ao estabelecimento de redes de comunicaçþes electrĂłnicas. Nestes termos e de acordo com a alĂ­nea a) do nÂş 6 do artigo 64Âş e a alĂ­nea e) do nÂş 2 do artigo 53Âş da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção conferida pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, propĂľe ao executivo municipal que delibere submeter Ă apreciação e decisĂŁo da Assembleia Municipal a fixação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem em 0,25% para o prĂłximo ano de 2011. Deliberado propor Ă Assembleia Municipal a fixação da taxa Municipal de Direitos de Passagem em 0,25 %, para o prĂłximo ano de 2011. AQUISIĂ‡ĂƒO DE UMA PARCELA DE TERRENO DESTINADA Ă€ CONSTRUĂ‡ĂƒO DO CENTRO ESCOLAR DE PEDREIRAS – Foi presente uma carta de LuĂ­s Almeida Vieira, a informar que aceita vender uma parcela de terreno com a ĂĄrea de 4.480 metros quadrados, naturalmente separada pela Rua do SelĂŁo, a desanexar de um prĂŠdio rĂşstico, sito em Outeiro de S. SebastiĂŁo, inscrito na matriz predial rĂşstica da freguesia de Pedreiras sob o artigo n.Âş 0267, secção 005, do qual ĂŠ proprietĂĄrio, pelo montante de noventa mil euros. Deliberado adquirir o terreno inscrito no artigo matricial nÂş 005.0267.0000, com a ĂĄrea de 4.480 m², sito em outeiro de SĂŁo SebastiĂŁo, freguesia de Pedreiras, pelo montante de noventa mil euros. Mais foi deliberado autorizar o Senhor Presidente da Câmara a outorgar a escritura de compra e venda. Com a abstenção do Senhor Vereador JĂşlio Vieira, que apresentou uma declaração de voto no seguinte teor: DECLARAĂ‡ĂƒO DE VOTO Tendo em consideração que nĂŁo

existe nenhum estudo prĂŠvio e que esta nova escola nĂŁo estĂĄ prevista na Carta Educativa. Tendo em consideração que nunca foi presente a reuniĂŁo de Câmara qualquer concordância com esta solução e nova localização para esta escola, por parte da Direcção Regional de Educação. Tendo em consideração que agora vamos passar a ter vĂĄrios tipos de opçþes para o reordenamento do Parque Escolar, Numas freguesias a opção ĂŠ acrescentar salas, noutras freguesias ĂŠ de concentração numa Ăşnica escola; Tendo em consideração que nos Ăşltimos 5 anos foi prometido pelo Senhor JoĂŁo Salgueiro, Senhor Presidente da Câmara e restantes eleitos do Partido Socialista uma nova escola na Cruz da LĂŠgua; Tendo em consideração o investimento feito de vĂĄrios milhares de euros em terrenos na Cruz da LĂŠgua. Tendo em consideração o exposto e toda a confusĂŁo criada, que sĂł demonstra como sĂŁo decididos e tratados assuntos desta importância, o meu voto ĂŠ de Abstenção. Porto de MĂłs, 21 de Outubro de 2010. O Vereador do Partido Social Democrata, Senhor JĂşlio Vieira. PROTOCOLO ESTABELECIDO ENTRE O MUNICĂ?PIO DE PORTO DE MĂ“S E A EMPRESA CINE-PORTOMOSENSE, LDA. – Foi presente uma informação do Vice-Presidente da Câmara, Senhor Albino JanuĂĄrio, informando a Câmara Municipal do incumprimento por parte da empresa Cine-Portomosense, Lda. do estabelecido na clausula 3ÂŞ do protocolo celebrado em 02/12/2002. A Câmara Municipal deliberou por unanimidade desencadear o processo tendente Ă denĂşncia do Protocolo estabelecido entre o MunicĂ­pio de Porto de MĂłs e a empresa Cine-Portomosense, Lda., nos termos da Clausula 9Âş do mesmo. Mais foi deliberado nomear os Vereadores Senhores Albino JanuĂĄrio, Dra. Rita Cerejo e LuĂ­s Almeida, para conduzir as negociaçþes com vista Ă negociação da dĂ­vida vencida e vincenda referente ao referido protocolo, e a continuidade da actividade. ALTERAĂ‡ĂƒO POR ADAPTAĂ‡ĂƒO DO PDM – Presente uma informação da TĂŠcnica do Gabinete do SIG, Dr.ÂŞ Helena Oliveira, informando que de acordo com o preceituado nos artigo 93Âş e 97Âş do Regime JurĂ­dico dos Instrumentos de GestĂŁo Territorial (Decreto-Lei n.Âş 380/99, de 22 de Setembro com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.Âş 46/2009, de 20 de Fevereiro), deve esta Câmara Municipal proceder Ă Alteração por Adaptação do PDM, por força da entrada em vigor de um Plano Especial de Ordenamento do TerritĂłrio cuja ĂĄrea de intervenção abrange o territĂłrio municipal – Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (RCM n.Âş 57/2010, de 12 de Agosto). Deliberado proceder Ă alteração

Agradecimento O Pelouro da Acção Social e Juventude vem, por este 2 * * * * < * meio, agradecer publicamente a todas as pessoas que,

4 * ** * * :6 * * *! $ * de alguma forma, colaboraram nas nossas campanhas de recolha de bens realizadas em Agosto e Setembro e nos dias 8, 9 e 10 de Outubro, nomeadamente: Ă s 13 Juntas de Freguesia do Concelho; Ă Casema – Casas Especiais de Madeira, Lda; a todos os voluntĂĄrios que participaram; aos alunos do 9Âş A e do 9ÂşD da Escola SecundĂĄria de Porto de MĂłs; aos supermercados Pingo Doce, IntermarchĂŠ e Mini Preço; e a toda a comunidade que deu o seu contributo.

Porto de MĂłs, 3 de Novembro de 2010

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por adaptação do Plano Director Municipal FINANÇAS MUNICIPAIS TESOURARIA – A Câmara tomou conhecimento do movimento dos fundos, por intermĂŠdio do Resumo DiĂĄrio da Tesouraria. COMPARTICIPAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA A ATRIBUIR Ă€ SANTA CASA DA MISERICĂ“RDIA DE PORTO DE MĂ“S – Foi presente uma carta da entidade mencionada em epĂ­grafe, a solicitar a disponibilização de uma parte do subsĂ­dio atribuĂ­do para a construção da Unidade de Cuidados Continuados. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de vinte e cinco mil euros, mediante assinatura de protocolo conjunto. COMPARTICIPAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA A ATRIBUIR Ă€ ASSOCIAĂ‡ĂƒO CORAL CALÇADA ROMANA – Foi presente uma carta da Associação Coral Calçada Romana, a solicitar um apoio suplementar no âmbito da actividade cultural 2010, destinado a fazer face Ă s despesas com diversas actividades a realizar atĂŠ ao final do corrente ano. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de mil euros. GRANDE PRÉMIO DE CICLISMO DE S. MIGUEL – Foi presente uma carta do Conselho EconĂłmico da FĂĄbrica da Igreja Paroquial do Juncal

a solicitar a atribuição de um subsĂ­dio para a prova de Ciclismo que se realizou em Agosto de 2010. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de quinhentos euros. COMPARTICIPAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA A ATRIBUIR Ă€ ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE ARTESĂƒOS DAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS - POIO PARA REALIZAĂ‡ĂƒO DE UM MERCADO DE NATAL – Foi presente uma carta da Associação de ArtesĂŁos das Serras de Aire e Candeeiros, a solicitar um apoio financeiro, destinado a fazer face Ă s despesas com a realização de um mercado de Natal a ter lugar de um a cinco de Dezembro inclusive, entre as dez e as vinte e duas horas, na Praça ArmĂŠnio Marques em Porto de MĂłs. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de duzentos e cinquenta euros. DEVIDO Ă€ URGĂŠNCIA, FOI DELIBERADO DISCUTIR OS SEGUINTES ASSUNTOS: PROTOCOLO DE COLABORAĂ‡ĂƒO A ESTABECER ENTRE O MUNICIPIO DE PORTO DE MĂ“S, A ASSOCIAĂ‡ĂƒO RECREATIVA E CULTURAL E DESPORTIVA DA MENDIGA E O AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTO DE MĂ“S, COM OBJECTO DO TRANSPORTE DOS ALUNOS DA ESCOLA BĂ SICA DO ARRIMAL, BEM COMO, ASSISTĂŠNCIA NOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAĂ‡ĂƒO POR DUAS FUNCIONĂ -

RIAS - Deliberado aprovar e autorizar o Senhor Presidente da Câmara a outorgar o protocolo de colaboração. COMPARTICIPAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA A ATRIBUIR Ă€ SANTA CASA DA MISERICĂ“RDIA DE PORTO DE MĂ“S – Foi presente um oficio da Santa Casa da MisericĂłrdia de Porto de MĂłs, a solicitar um apoio financeiro ao investimento efectuado pela instituição. Deliberado atribuir um apoio financeiro no montante de seis mil euros. COMPARTICIPAĂ‡ĂƒO FINANCEIRA A ATRIBUIR Ă€ ASSOCIAĂ‡ĂƒO HUMANITĂ RIA DOS BOMBEIROS VOLUNTĂ RIOS DO JUNCAL – Foi presente uma carta da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios do Juncal a solicitar um apoio destinado Ă s Comemoraçþes do seu 25Âş aniversĂĄrio. Deliberado atribuir o apoio financeiro no montante de dois mil euros. NĂŁo tomou parte da deliberação a Vereadora Dra. Rita Cerejo que se ausentou da sala. TOPONĂ?MIA E NUMERAĂ‡ĂƒO DE POLICIA – Foi presente uma carta da Junta de Freguesia de AlqueidĂŁo da Serra, a informar das alteraçþes sobre a toponĂ­mia e numeração de policia de algumas ruas na freguesia. Deliberado aprovar.


Necrologia

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FALECIMENTO

FALECIMENTO

Belmira da Assunção Costa

Belmira da Assunção Costa faleceu no dia cinco de Novembro no hospital de Abrantes, com 86 anos. Era residente em Cabeço das Pombas freguesia de São Bento. Era viúva de José da Silva Valente. Era mãe de Maria Alice da Costa Valente Damião e de Lúcio da Costa Valente. O funeral realizou-se no dia sete saindo da casa velório de São Bento para a igreja paroquial onde foi celebrada missa de corpo presente, seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

FALECIMENTO Joaquim Gomes Cordeiro

Joaquim Gomes Cordeiro faleceu no dia 21 de Outubro de 2010, com 82 anos. Era residente em Calvaria de Cima. Era casado com Piedade Cordeiro Gomes. Era pai de Maria Luísa Gomes Cordeiro Beato. O funeral realizou-se na igreja de Calvaria de Cima, seguindo para o cemitério local. Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em Paz. Por tudo e a todos, bem-haja.

Manuel da Costa dos Reis Calvário Manuel da Costa dos Reis Calvário faleceu no dia três de Novembro no hospital de Santo André em Leiria, com 93 anos. Era residente em Alqueidão da Serra. Era casado com Ilda Correia Saragoça. Era pai de João Alberto Saragoça Calvário, Inocêncio Saragoça Calvário, Ezequiel Saragoça Calvário, Maria Regina Saragoça Calvário, Orlando Saragoça Calvário, Maria Silvina Saragoça Calvário, Ilidio Saragoça Calvário, Purificação Saragoça Calvário, Maria Albertina Saragoça Calvário, Luís Saragoça Calvário, Salvador Saragoça Calvário, Ana Paula Saragoça Calvário, Emília Saragoça Calvário, José Saragoça Calvário este último já falecido. Tinha 33 netos e 22 bisnetos. O funeral realizou-se no dia seguinte saindo da sua residência para a igreja paroquial de Alqueidão da Serra onde foi celebrada missa de corpo presente seguindo para o cemitério local onde foi a sepultar. A família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do seu ente querido ou que de alguma forma manifestaram o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO Manuel Ventura 1º Aniversário do seu falecimento no dia 10 de Novembro de 2010

Que essas palavras, Pai, te confortam lá onde tu estás. Faz um ano que foste para o mundo do Senhor Deus. Um ano sem ti, sem a tua voz e os teus abraços... falta-nos muito... mas a lembrança do teu sorriso, do teu amor da vida e da tua bondade, dá-nos coragem para continuar. Sempre ficarás connosco no nosso coração. Com amor e paz da tua esposa, filha, genro e netos, familiares e amigos

O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8760/676 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS SERVIÇO DE FINANÇAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS 1ª PUBLICAÇÃO CHEFE DE FINANÇAS DO CONCELHO DE PORTO DE MÓS Faz saber que por este Serviço de Finanças, nos termos do Artº 192º e para os efeitos do artº 203º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, correm éditos de 30 (trinta) dias, citando: Maria da Conceição Cardoso, que teve residência em Corredoura, e hoje ausente em parte incerta, executada no Processo de execução fiscal nº 1457200301001060 e Aps, para, no prazo de 30 dias subsequentes aos dos éditos, contados da afixação do mesmo, querendo, pagar na Tesouraria da Fazenda Pública deste concelho, mediante guias a solicitar previamente nesta Repartição de Finanças, a quantia de € 258,54 (duzentos e cinquenta e oito euros e quatro cêntimos), proveniente de dívida de C.A. e de IMI, e bem assim, dos juros de mora e custas que se mostrem devidos à data do pagamento. Para garantia da dívida encontra-se penhorado o seguinte bem: Prédio não licenciado, em condições muito deficientes de habitabilidade, destinado à habitação, composto de R/c e 1º andar, com 3 divisões, com a área bruta privativa de 48 m2, área bruta dependente de 48 m2 e area total do terreno de 66 m2, com o valor patrimonial de 11.200,00 €, avaliado nos termos de CIMI, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 1886, da freguesia de São Pedro, concelho de Porto de Mós, penhorado em 2010-04-15. Descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2976, da freguesia de São Pedro É fiel depositário, o Sr. Presidente da Junta da freguesia de São Pedro, o Sr. José Carlos Fiel Amado Miguel, com residência em Rua da Amara, Tourões, Porto de Mós, que deverá mostrar os bens. Mais se cita a executada de que no mesmo prazo, poderá, querendo, deduzir oposição ou requerer o pagamento em prestações ou a dação em pagamento, nos termos dos artºs. 203º e 196º do Código de Procedimento e Processo Tributário. Não o fazendo, proceder-se-á à venda do mencionado bem por proposta

em carta fechada, nos termos dos artigos 248º do Código de Processo Tributário e 893º do Código de Processo Civil. Para a abertura das quais foi já designado o dia 18 de Março de 2011, pelas 10 horas, neste Serviço de Finanças. Valor atribuído – € 11.200,00 (onze mil e duzentos euros), sendo o valor base para a venda de 70% do citado valor – € 7.840,00, de acordo com o disposto no nº2 do artº 250º do Código de Procedimento e de Processo Tributário. São assim convidadas todas as pessoas interessadas a apresentarem as suas propostas em carta fechada, nesta Repartição de Finanças, até às 10 horas do dia 18 de Março de 2011, não podendo nenhuma oferta ser inferior ao valor base para a venda. (No caso de as propostas serem enviadas pelo correio, as mesmas deverão dar entrada nestes serviços até às 16 horas do dia anterior e dentro de outro envelope, acompanhado de fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte). Esclarece-se de igual modo que no canto superior esquerdo do envelope deverá indicar-se o número do processo a que se destina. Informa-se que no acto da venda, deverá ser depositada a quantia mínima de um terço (1/3) do preço, sendo restante depositado no prazo de 15 dias. Declara-se, por último, que se o preço mais elevado for oferecido por dois ou mais proponentes, abrir-se-á, logo, licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir os bens em co-propriedade. Se estiver presente apenas um, este pode cobrir a proposta dos outros, e se nenhum deles estiver presente, ou estando não pretender licitar, proceder-se-á a sorteio. Ficam, por este meio, citados quaisquer credores incertos e desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados, bem como os sucessores dos credores preferentes para, reclamarem os seus créditos, no prazo de quinze dias imediatos aos 20 da dilação contados da ultima publicação, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT. E para constar se passou o presente e outros, de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. Porto de Mós, 5 de Novembro de 2010 E eu, Rui Pedro Matos Modesto, Técnico da Admin.Trib. servindo de escrivão o subscrevi. O CHEFE DE FINANÇAS Carlos M. Rebelo Machado – IT2

O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8756/676 Sara Alexandra Bispo Agente de Execução Tribunal Judicial de Porto de Mós Processo Nº -47/08.9TBPMS - lº Juízo Execução Comum para pagamento de quantia certa Valor - € 57.975,10 Exequente - Banco Espírito Santo, S.A Executado - Humberto Manuel da Silva Cardoso e Outros Processo Interno Nº PE/0006/2008 VENDA judicial DE BEM IMÓVEL MEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA 2ª PUBLICAÇÃO Sara Alexandra Bispo, Agente de Execução, faz; saber que nos autos acima identificados, encontrase designado o dia 23 de Novembro de 2010 pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Porto de Mós, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento; na Secretaria do referido Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: Fracção Autónoma designada pela leira “I”, do prédio urbano sito na Av. Santo António, 15-2° B, freguesia e concelho de Porto de Mós, composto de

apartamento T2 para habitação, inscrito na matriz sob o artigo 1087-I, da referida freguesia de Porto de Mós (S. Pedro) e descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós sob o n.º 400-I/ Porto de Mós (S. Pedro). O bem indicado pertence ao executado Humberto Manuel da Silva Cardoso, solteiro. Maior, residente na Rua Av. D. Nuno Alvares Pereira- Beco da Rita, 1 A2, 248O-062 S. Jorge. Valor base: € 35 000,00 (Trinta e Cinco mil euros) Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de € 24.500.00. correspondente a 70% do valor base. É fiel depositário do prédio indicado o executado, Humberto Manuel da Silva Cardoso, que o deve mostrar a pedido de qualquer interessado. Não se encontra pendente qualquer oposição à execução. Não foram reclamados créditos na presente execução. Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um choque visado à ordem da Agente de Execução, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor. A Agente de Execução,

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Diversos

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O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8758/676 CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezasseis a folhas dezassete verso, do Livro Cento e Sessenta e Oito – B, deste Cartório. Manuel Santiago Lopes, NIF 147 727 952 e mulher Irene Coelho de Sousa Lopes, NIF 135 008 611, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, onde residem na Rua dê Baixo, n°4, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de vinha, com a área de três mil duzentos e quarenta metros quadrados, sito em Freixo, freguesia de Juncal, concelho de Porto de Mós, a confrontar de norte e de poente com caminho, de sul com Joaquim Marques Amaro e de nascente com José da Cruz Júnior e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Porto de Mós, e inscrito na matriz predial rústica em nome do justificante, sob o artigo 260 da secção 013, com o valor patrimonial de €386,07, para efeitos de IMT e atribuído de €683,34;

Contactos Úteis

Que, o marido adquiriu o identificado prédio no ano de mil novecentos e cinquenta e seis por doação verbal de seus pais Francisco Ascenso Ferreira Lopes e mulher Adelaide Coelho Santiago, residentes que foram no lugar de Juncal, Porto de Mós, não dispondo de qualquer titulo formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião. Batalha, oito de Outubro de dois mil e dez. A funcionária com delegação de poderes (art° 8° do Dec/Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro) Liliana Santana Santos

O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8761/676

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Ao abrigo do disposto na Alínea C do Artigo 28.° dos Estatutos, venho por este meio convocar a Assembleia Geral do Centro de Apoio Social Serra D’ Aire e Candeeiros - CASSAC, a realizar no próximo dia 19 de Novembro, pelas 21 horas, na sede da Instituição, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Apreciação do orçamento e programa de acção para o ano 2011; 2. Apreciação do relatório emitido pelo Conselho Fiscal sobre o orçamento e programa de acção para o ano 2011; 3. Votação do orçamento e programa de acção para o ano 2011; 4. Outros assuntos. Se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos sócios com direito a voto, a Assembleia terá inicio trinta minutos depois com qualquer número de associados, conforme disposto no Artigo 30.° dos Estatutos. Marinha da Mendiga, 05 de Novembro de 2010

Nos termos dos estatutos, convoco todos os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Juncal (AHBVJ), a reunir em Sessão Ordinária da Assembleia Geral, na sede social, no próximo dia 19 de Novembro de 2010 (sexta –feira), pelas 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Eleição dos novos corpos gerentes para o triénio 2010 a 2013. Não havendo número legal de sócios para deliberar em primeira convocatória, convoco, a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocatória, com a mesma ordem de trabalhos, no mesmo local, meia hora mais tarde, deliberando com qualquer número de sócios presentes. NOTA: Só os sócios com as quotas em dia estão em pleno uso dos seus direitos Juncal, 05 de Novembro de 2010

O Presidente da Assembleia-Geral Dr. João Morgado Alves

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Cristina Maria Braz Ferreira Rosa

Dificuldade 4/5

2SBMIS Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Amor: Procure ser mais coerente nas suas ideias e sen mentos! Saúde: Procure ter mais horas de sono. Dinheiro: Haverá um aumento nos seus rendimentos. Número da Sorte: 73

Tribunal Tel: 244 499 130

Amor: Não seja demasiado possessivo e controlador pois essa a tude poderá conduzi-lo a alguns problemas. Saúde: Relaxe o corpo e a mente. Faça exercícios respiratórios. Dinheiro: evite acumular demasiadas responsabilidades. Número da Sorte: 12

Amor: Não tenha medo de assumir compromissos. Mantenha presente que é possível conciliar amor e liberdade. Saúde: Controle o stress e a fadiga. Dinheiro: Estabilidade assegurada devido à sua capacidade de poupança. Número da Sorte: 44

Amor: Controle os ciúmes e evite que a monotonia se instale na sua relação afec va. Saúde: Espere uma fase regular. Dinheiro: Poderão surgir novos projectos que lhe trarão perspec vas mais risonhas. Número da Sorte: 26

Tesouraria Tel: 244 491 470

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Amor: Estará mais suscep vel e exigente para com a pessoa amada. Seja mais tolerante e compreensivo. Saúde: A sua vitalidade estará em alta. Dinheiro: Aproveite as oportunidades, mas não crie falsas expecta vas. Número da Sorte: 74

Amor: Procure manter o equilíbrio emocional. Saúde: Evite o stress e o nervosismo pois poderá prejudicar a sua saúde. Dinheiro: Seja prudente rela vamente a possíveis inves mentos. Número da Sorte: 63

Amor: Tente promover o entendimento com os que o rodeiam. Saúde: Mantenha o equilíbrio emocional. Dinheiro: Jogue pelo seguro e não invista em negócios duvidosos. Número da Sorte: 9

Amor: Modere algum comportamento intempes vo. Saúde: Vigie o aparelho diges vo. Faça uma dieta. Dinheiro: Páre com despesas desnecessárias e não planeadas. Número da Sorte: 16

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

Amor: Não deixe a monotonia tomar conta da sua relação afec va. Saúde: Bem-estar sico e mental assegurado nesta fase. Dinheiro: Con nue a trabalhar e alcançará os seus objec vos. Número da Sorte: 55

Amor: O reencontro com um velho amigo irá proporcionar-lhe momentos de bem-estar. Saúde: Enverede por um es lo de vida mais saudável. Dinheiro: Use de contenção nos gastos para não ser surpreendido desagradavelmente. Número da Sorte: 50

Amor: Sen rá necessidade de se isolar e de pensar na sua vida. Aproveite para tomar decisões importantes para o futuro. Saúde: Não se deixe dominar pelo cansaço. Dinheiro: Novas ideias poderão trazer-lhe bene cios, mas aja com prudência. Número da Sorte: 51

Amor: Pense com calma qual será a melhor a tude a tomar para resolver as situações amorosas. Saúde: Pede cuidados especiais. Dinheiro: Boa altura para se lançar em empreendimentos. Número da Sorte: 46

Porto de Mós Câmara Municipal Porto de Mós Tel: 244 499 600

Repartição de Finanças Tel: 244 479 250 Biblioteca Municipal Tel: 244 499 607 Cine-Teatro Tel: 244 499 609 Centro de Saúde de Porto de Mós CAJ – Centro de Atendimento a Jovens Tel: 244 499 200 Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós Tel: 244 491 115 Guarda Nacional Republicana de Porto de Mós Tel: 244 480 080 Praça de Taxis Tel: 244 491 351

Espaço Culinária

Farmácias Alqueidão da Serra Farmácia Rosa Tel: 244 403 676 Calvaria de Cima Farmácia Nogueira Tel: 244 481 610 Juncal Farmácia Central Tel: 244 470 015 Mendiga Farmácia Mariângelo Tel: 244 450 156 Mira de Aire Farmácia Mirense Tel: 244 440 213/033/039 Farmácia Central Tel: 244 440 237

Tarte de Maçã

Guarda Nacional Republicana de Mira de Aire Tel: 244 440 485

9

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2 4

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1 3

7

8

2

5

1

7

4

Massa 200 g de farinha 100 g de açúcar 100 g de margarina 1 ovo raspa de limão ou baunilha Recheio 2 maçãs 1 chávena (chá) de doce alperce 1 colher (sopa) de margarina a colher (chá) de canela 2 ovos 75 g de açúcar geleia para pintar

7

5

3

9 5 3 2

5

6 8

7 1

Crianças

5G?ECK NCJ? ,?RCK¤RGA? __ = 2 / 22 = 30 - __ + 0 x 3 = __ - __ = 21 + __ = __ = 5 / __ = 2 x 40 16 = ___ + ___ = 100 Começa no zero e resolve as contas até chegares ao fim. Se no final a tua viagem pela Matemática resultar no número 100, então és um Ás da Matemática!

boa sorte! Amasse o açúcar com a margarina, depois junte a farinha e a seguir o ovo, amasse, forme uma bola com a massa e deixe repousar 10 minutos. Descasque as maçãs e corte-as aos gomos finos. Unte uma forma de tarte. Estenda a massa, forre com ela a forma, alise bem e pique a massa. Espalhe o doce em cima da massa e a seguir os gomos de maçã. Derreta a margarina, misture-lhe 75 g de açúcar, a canela e 2 ovos, bata bem, espalhe este preparado sobre as maçãs e leve a cozer em forno médio 30 a 40 minutos.

Anedota do André

Pergunta um miúdo à mãe: “Por que é que a noiva está vestida de branco?” Responde a mãe: “Porque é o momento mais feliz da vida dela”

Freguesias Bombeiros Voluntários de Mira de Aire Tel: 244 440 115

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Ingredientes:

Porto de Mós Farmácia Lopes Tel: 244 499 060

Bombeiros Voluntários do Juncal Tel.: 244 470 115/128

O PORTOMOSENSE 11/11/2010 - 8759/676

CONVOCATÓRIA

Dicas para a casa Diz o miúdo: PASTILHAS ELÁSTICAS NA ROUPA Para retirar as pastilhas elásticas da roupa é muito simples! Coloque um pedaço de papel branco sobre a pastilha e passe com o ferro de engomar bastante quente. (Atenção: nunca com a roupa vestida).

“Ah, entao já percebi por que é que o noive está vestido de preto!”


Desporto

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â—˜ FUTEBOL

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TAÇAS

DivisĂŁo de Honra

Portomosense sobe ao segundo lugar Na Ăşltima jornada o Portomosense foi atĂŠ Pataias vencer a equipa da casa por 3-1, uma vitĂłria que permitiu Ă equipa de Rui Bandeira subir ao segundo lugar, beneďŹ ciando dos empates de Leiria e Marrazes, Nazarenos e Alcobaça. O Alcobaça que empatou na visita ao campo do AlqueidĂŁo da Serra, que chegou a estar a vencer na primeira parte, concedeu o empate no segundo tempo. Em declaraçþes ao programa da RĂĄdio Dom Fuas Fm, “Fora de Jogoâ€?, Francisco Mota, tĂŠcnico do AlqueidĂŁo, considera que a equipa fez uma boa primeira parte, admitindo que o Alcobaça acabou por se superiorizar na segunda parte, com o empate a acabar por ser um resultado justo.

Juncalense surpreende Alqueidão Foi uma das surpresas da eliminatória da taça do distrito, jå que em teoria, o Alqueidão se apresentava no campo da Pinhoca como favorito à passagem, uma vez que milita numa divisão acima. João Vieira assinou o golo que permi u ao Juncalense, no dia 7, afastar o Alqueidão da Serra da taça do Distrito. Franciso Mota, tÊcnico

do AlqueidĂŁo da Serra, admi u diďŹ culdade na adaptação ao terreno e Ă forma de jogo do Juncalense, em declaraçþes ao programa “Fora de Jogoâ€?, da RĂĄdio Dom Fuas FM. Um golo sofrido “rela vamente cedoâ€? foi outro dos mo vos que acabou por ditar a derrota. O Portomosense foi ao campo do Arcuda carimbar a passagem Ă fase seguinte com uma goleada por 81. Afonso (hat-trick), Cedric (bis), Gigas, Pedro Vindima e Hugo Almeida marcaram os golos do Portomosense.

Equipas de futsal na fase seguinte A eliminatória da Taça Distrital de Futsal correu bem para todas as equipas do concelho em prova, que passaram à fase seguinte. A Mendiga esteve a perder por 3-0 no recinto do São Bento, no entanto protagonizou uma reviravolta. Conseguiu chegar ao empate na segunda parte e acabou por marcar mais dois golos no prolongamento, passando a eliminatória.

O Portomosense teve de sofrer na “lotariaâ€? das grandes penalidades para garan r a vitĂłria ďŹ nal por 4-1. JosĂŠ Salgueiro admite que foi um “jogo com muitas diďŹ culdadesâ€?, mas ainda que tenha sido apenas decidido nas grandes penalidades, o tĂŠcnico considera justa a vitĂłria da equipa. O CCR D. Fuas foi ao recinto do Casal Anja vencer por 4-2, da mesma divisĂŁo, zona norte, passando Ă prĂłxima fase, onde jĂĄ estava o Ribeirense, que ďŹ cou isento nesta eliminatĂłria.

â—˜ FUTSAL DivisĂŁo de Honra

Ribeirense continua sem vencer

I DivisĂŁo

Juncalense sem derrotas O Juncalense estĂĄ a registar o melhor arranque de campeonato das Ăşltimas temporadas. Ă€ passagem pela quinta jornada venceu em casa a Maceirinha, por 3-2, e beneďŹ ciou da derrota do Outeirense, subindo ao segundo lugar da sĂŠrie sul da I DivisĂŁo.

â—˜ FUTEBOL

A jornada adivinhava-se difĂ­cil para o Ribeirense, com a deslocação ao recinto do Casal Velho, que apĂłs vencer a equipa da Ribeira de Cima subiu ao segundo lugar. A equipa orientada por Zeca VigĂĄrio foi para o intervalo a vencer por 10. No segundo tempo esteve a vencer por 3-1, mas o Casal Velho acabou por dar a volta ao marcador e vencer o encontro. O tĂŠcnico, em declaraçþes ao programa “Fora de Jogoâ€?, da RĂĄdio Dom Fuas Fm, considerou que a equipa fez uma boa primeira parte, mas que nos Ăşltimos dez minutos nĂŁo teve “a experiĂŞnciaâ€? para resistir Ă inves-

tida do Casal Velho, defendendo que apesar da derrota o Ribeirense fez “um grande jogoâ€?. A Mendiga venceu na Ăşltima jornada, o que lhe permitiu subir ao sexto lugar da tabela. A Mendiga entrou no jogo a perder, mas virou o resultado, vencendo por 4-1. Em duas semanas, a Mendiga jogou duas vezes com o SĂŁo Bento (para a taça e campeonato), vencendo ambos os encontros.

II DivisĂŁo I DivisĂŁo

D. Fuas dĂĄ goleada

Quatro jornadas, quatro derrotas para o Mirense na I DivisĂŁo de Futsal. Um mau arranque da equipa de Mira de Aire, a contrastar com o Portomosense, a outra equipa do concelho,

O CCR D. Fuas regista a terceira vitória consecutiva na II Divisão de Futsal. A equipa da Fonte de Oleiro goleou o Vinhais por 6-0 e mantÊm a liderança. Na próxima jornada recebe o Concha Azul.

Mirense a zero

â—˜ FUTSAL

6ÂŞ JORNADA

5ÂŞ JORNADA

Alq. Serra - Alcobaça Alvaiåzere - Guiense Fig.Vinhos - Biblioteca Gaeirense - Beneditense Pataiense - Portomosense Nazarenos - Ansião Pedroguense - Marrazes SL.Marinha - GRAP Pousos

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4ÂŞ JORNADA

Atouguiense - Moitense Caranguejeira - Vidreiros Juncalense - Maceirinha Outeirense - Vieirense Nadadouro - Unidos Praia Vieira - Pilado Santo Amaro - Ă“bidos

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C.B. Caldas Rainha - Arnal Pocariça - Caranguejeira Planalto - Mata dos Milagres S.Bento Arrabal - Mendiga Anços - Santa EufÊmia Casal Velho - Ribeirense

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3ÂŞ JORNADA

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que continua no encalço do Sp. Estrada. Na Ăşltima jornada venceu o Landal por 4-0, em casa. JosĂŠ Salgueiro, tĂŠcnico do Portomosense, em declaraçþes ao programa “Fora de Jogoâ€?, da RĂĄdio Dom Fuas Fm, considera que a vantagem de trĂŞs golos conseguida na primeira parte foi importante para que a equipa tenha conseguido gerir o jogo na segunda parte.

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Gaeirense - Ribafria Vidais - D.Fuas/F. Oleiro Ferrel - Raposos Foz Arelho - Casal Pardo Beneditense - QÂŞ do Sobrado Concha Azul - Alverninha &

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Desporto

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21 DE NOVEMBRO

JUDO

Atletismo e doces regressam à Mendiga

Cem atletas em torneio no Juncal Foto de Arquivo

Regressa à estrada uma das provas que é já uma tradição na região, o Grande Prémio de Atle smo de Mendiga, que vai para a sua 23.ª Edição. Centenas de atletas são esperados para cumprirem um percurso de 16,6 quilómetros entre as localidades de Mendiga e Serro Ventoso. A compe ção irá premiar os seniores (feminino e masculino), assim como sete escalões de veteranos (um escalão feminino e seis masculinos, a par r dos 40 anos). Na Mendiga há ainda muitos prémios para atribuir. A nível individual serão premiados os primeiros vinte classificados, assim como as primeiras dez equipas. Há troféu e taça para os cinco primeiros atletas de cada escalão, prémio de presença e t-shirt para todos os par cipantes que cheguem à meta e ainda um prémio monetário para a maior equipa que corte a meta com um tempo inferior a 1h10. Os par cipantes no Grande Prémio de Atle smo que cortem a

meta habilitam-se ainda a um sorteio que irá distribuir vários prémios: GPS, bicicleta de montanha, bicicleta de ginásio, impressora ou presunto. Além da prova de atle smo decorre ainda um passeio pedestre, com uma extensão de cinco quilómetros. Mais informações ou inscrições podem ser solicitadas à Associação Recrea va, Cultural e Despor va da Mendiga ou através dos contactos: 213 616 160 ou xistarca1986@sapo.pt.

Almoço tradicional e doces para recuperar energia No final da prova há sempre um almoço tradicional que reúne os vários atletas. Para sobremesa nada melhor que um doce regional. A par do atle smo, a sede da associação da Mendiga recebe a 7ª Mostra de Doces Regionais, que apresenta alguma da doçaria mais tradicional da freguesia.

O Judo Clube do Juncal organizou, com a colaboração da junta de freguesia e do Município, no passado dia 23 de Outubro, um Torneio de Judo, no âmbito das comemorações dos 450 anos da freguesia do Juncal. O torneio decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo do Juncal, para as categorias de Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis, envolvendo a participação de aproximadamente 100 atletas, provenientes de 11 clubes, das associações de Leiria, Santarém e Setúbal. De acordo com uma nota enviada pelo Judo Clube do Juncal, o torneio procurou divulgar a modalidade e promover o convívio entre os atletas dos diferentes clubes. A organização destaca a presença dos respectivos treinadores, árbitros e muitos acompanhantes e público, que contribuíram para o “sucesso de um evento no qual foi também significado o nome do Juncal”. O Judo Clube do Juncal terminou a competição com nove atletas no pódio. Guilherme Bernardo (-26 Kg) ficou em primeiro lugar na categoria Benjamins, assim como Francisco Ascenso (-55 Kg), que também foi o primeiro em Juvenis, mostrando, mais uma vez, uma boa exibição. No segundo lugar ficaram Simão Pereira e Rodrigo Guiomar (-38 kg), João Ascenso (-34 kg) e Noel Botelho (-26 kg), todos na categoria de Benjamins, assim como Miguel Faria (- 46 kg) e Tomás Santos (-55 kg), nos Infantis. O Judo Clube do Juncal registou ainda três terceiros lugares na categoria Benjamins, com as prestações de Bruno Bernardo e Francisco Santos (ambos -38 kg) e Marcelo Santos e Tomás Ribeiro (ambos -30 kg).


Última

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ÓRIAS DA MINHA BURRA

HIST

Miquelina, a minha burra, regressada à última página do jornal, voltou às suas lides políticas. Nas suas mais que normais abordagens, não deixou de comentar: - A malta dos laranjinhas foi a votos para nova comissão política e, como seria de esperar, lá foi o Carlitos para a liderança, uma vez que, como eu havia anunciado, há dois anos, o Julinho, depois da cabazada, tipo Porto-Benfica, desta minha mais que triste semana desportiva, não teria os ditos para assumir a direção…. Mas não vai ser fácil para o Carlitos pôr o Salgueirinho a andar… É que esse rapazito vai lá outra vez, à falta de melhor… E, num repasto castanhal, quase sem se deter, continuou: - O que não se percebe de todo é que, tenha tido pouco mais que uma vintena de votos… num universo de pouco mais de seis dezenas de militantes com capacidade de o poder fazer… Mais séria, depois de tratar de aconchegar o corpo ao frio que se fazia sentir: - Como poderá, esta gaijada, querer o poder com um por mil, repito, um por mil, da confiança marcada da malta cá

da terra. Parece pouco! Muito pouco! Nem deveriam poder candidatar-se se não representassem, à partida, muito, mas mesmo muito mais gente. Mas, não se ficou por aqui: - Os encarnados há muito que bateram asa, os azulinhos, ao que parece, já morreram e os rosinhas, sem os naturais e rejeitados sem-abrigo, não têm mais gente a apoiá-los, por dentro e, quando forem a votos, não se esqueçam que já anunciei o vencedor… Só se houver louça, pouco tradicional… Numa sábia conclusão, bem sentida: - Que pena confiar em partidos de meia dúzia de gatos pingados… As castanhas estavam quentes e saltavam-lhe da boca, na ânsia de mamar mais umas tantas que os vizinhos de mesa. A minha burra parecia meditar, de tão compenetrada. Não foi preciso grande tempo, numa molhada água-pé, para saber de tão profundas cogitações: - Tão fantástica quanto a assustadoramente baixa representatividade das forças partidárias, no concelho, é a be-

leza e a congruência dos mecos, tipo menhires, que prantaram na 5 de Outubro e na Mestre de Avis… Devem tratar-se de monumentos funerários, para recompor a falta de jeito na localização da Casa Velório, com espessura quase semelhante à largura dos passeios que delimitam...

UM POR MIL - ao abrigo do novo acordo ortográfico – 424 | S.N.

CAPELA DE SÃO JORGE RECEBEU MESMA CLASSIFICAÇÃO EM 1910

Campo Militar da Batalha de Aljubarrota é monumento nacional O Campo da Batalha de Aljubarrota foi classificado como monumento nacional na passada quinta-feira, dia 4 de Novembro, em Conselho de Ministros. Só falta mesmo a publicação do decretolei em Diário da República para efec var a decisão, o que, até ao fecho desta edição, ainda não nha acontecido. A jus ficação, para a classificação, prende-se com a importância histórica do espaço, onde decorreu a Batalha de Aljubarrota, disputada entre os exércitos português e castelhano, no planalto entre a ponte do Boutaca, concelho da Batalha, e o Chão da Feira, concelho de Porto de Mó, no dia 14 de Agosto de 1385. Para Alexandre Patrício Gouveia, presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, “este era o passo que faltava”. “Com esta classificação, o campo militar passa a ter um tratamento específico e um objec vo que é transversal a todos os portugueses: a preservação paisagís ca deste espaço”, afirma. “É de salientar que o Plano de Pormenor vai sofrer alterações, depois desta decisão”, refere. O historiador Saúl António Gomes afirma ao nosso jornal que a classificação chegou “em boa hora”, ficando,

assim “reconhecido o elevado interesse público do conjunto patrimonial histórico e cultural” do Campo Militar da Real Batalha de Aljubarrota e “reforçado o quadro norma vo ou legal de protecção em toda aquela área”. “Qualquer intervenção terá de respeitar um conjunto de exigências mais rigorosas, cujo objec vo é o de garan r a preservação e valorização do campo militar”, explica. “Tudo isto, não faz piorar quaisquer restrições ao desenvolvimento local, antes pelo contrário, au-

CIBA supera expectativas no número de visitas Mais uma vez foram superadas as expectativas quanto ao número de visitantes do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA). O balanço é positivo, segundo Alexandre Patrício Gouveia, que acredita que o número de visitas vai aumentar ainda mais, depois da classificação do campo militar como monumento nacional. Dois anos depois da abertura ao público, Alexandre Patrício Gouveia revela que, para este ano, as expectativas apontavam para a visita de 60 mil pessoas, mas a verdade é que o número já ronda os 65 mil. Já no primeiro ano, o CIBA tinha como objectivo receber 40 mil visitantes e conseguiu atingir 50 mil.

menta a exigência da qualidade do que se faz ou se passa a oferecer em termos de desenvolvimento económico no espaço em causa”, conclui. O espaço classificado, segundo o historiador, deverá ser gerido, agora, “no quadro de um diálogo sempre aberto e constru vo” pelo Ministério da Cultura, através do IGESPAR (Ins tuto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), em parceria com o poder autárquico e Fundação Batalha de Aljubarrota.

Helder Paulino, presidente da Junta de Freguesia de Calvaria, mostra-se sa sfeito com a classificação, dizendo que é uma mais-valia que pode atrair mais visitantes a São Jorge. O autarca refere, ainda, que espera “bom senso de todas as en dades competentes” na gestão do espaço. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros de 4 de Novembro, o Campo Militar da Real Batalha de Aljubarrota “representa um momento decisivo de afirmação de Portugal como reino independente, marcando o imaginário de muitas gerações”. Recorde-se que, no campo da Batalha de Aljubarrota, há já um monumento nacional desde 1910. A classificação foi atribuída à Capela de São Jorge, mandada construir por Nuno Álvares Pereira em 1388, três anos depois da Batalha de Aljubarrota, como agradecimento pela vitória de Portugal diante dos castelhanos. O nosso jornal tentou contactar, ainda, o presidente de câmara de Porto de Mós, João Salgueiro, para obter algumas declarações sobre a classificação, mas sem sucesso. Luísa Patrício


Entrevista

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JOSÉ FERREIRA

Nesta edição, JosĂŠ Ferreira quebra o longo silĂŞncio a que se remeteu depois de ter perdido a câmara para o seu antigo homem de confiança, dĂĄ a sua versĂŁo dos factos que fizeram “estremecerâ€? o concelho em 2005 e lança um olhar crĂ­tico Ă actual situação socio-econĂłmica. O antigo autarca acusa JoĂŁo Salgueiro de ser um excelente actor e diz que a sua governação ĂŠ feita, apenas, de aparĂŞncias. JosĂŠ Ferreira diz que foi alvo de muitas mentiras e calĂşnias nestes Ăşltimos anos e garante que nĂŁo voltarĂĄ a candidatar-se Ă câmara. Como sempre, esta ĂŠ a versĂŁo curta da entrevista porque o texto na Ă­ntegra estarĂĄ disponĂ­vel brevemente na nossa pĂĄgina na internet e aĂ­ hĂĄ muito mais para ler...

HĂĄ cinco anos, apesar nĂŁo contar com JoĂŁo Salgueiro na sua lista Ă câmara, sentiu-se atraiçoado quando ele apareceu como seu adversĂĄrio directo? O senhor JoĂŁo Salgueiro exerce cargos polĂ­ cos de forma ininterrupta pelo menos desde 1986. Foi vereador e presidente, por impedimento do presidente da altura, depois fez um mandato na Assembleia Municipal e trĂŞs como vice-presidente. As desavenças todos as temos e eu tambĂŠm as ve com Gomes Afonso mas por trĂŞs vezes ve a coragem de votar contra. Em 12 anos nunca ve tal a tude por parte do senhor Salgueiro. No dia 1 de Julho pedilhe para vir ao meu gabinete e disse-lhe que me estavam a chegar uns “zunzunsâ€? de que haveria algum namoro com o PS. Disse-me para ďŹ car descansado, que fora abordado mas que estaria comigo atĂŠ ao ďŹ nal do mandato e que nha um projecto em ar culação com a esposa, ao qual se iria dedicar. Quinze dias depois era apresentado oďŹ cialmente como candidato do PS.

Ficou magoado com a atitude? É preciso ter uma resistĂŞncia muito grande para enfrentar, em silĂŞncio, as aleivosias e disparates que foram ditos de lĂĄ para cĂĄ. HaverĂĄ alguĂŠm que nĂŁo se sinta depois de um relacionamento de tantos anos em que tudo o que se passava na câmara era do seu conhecimento e sendo seu vice-presidente?

Entretanto, vêm as eleiçþes e perde a câmara para

aquele que tinha sido o seu “braço direitoâ€? durante 12 anos. Outro momento difĂ­cil? Faço um paralelo com a actualidade nacional. Hoje vemos o primeiro-ministro dizer bem da Dra. Manuela Ferreira Leite reconhecendo que se vessem sido ouvidos os seus avisos o paĂ­s nĂŁo estaria como estĂĄ. Pois bem, estĂŁo aqui em confronto dois pos de personalidade exactamente como nessa altura estavam em Porto de MĂłs. De um lado alguĂŠm que pugnava pelo rigor, pela seriedade, que nĂŁo alimentava polĂŠmicas, que nha uma palavra e que quando decidia estava decidido, e do outro uma pessoa com uma postura simpĂĄ ca, bonacheirona, agradĂĄvel. Mas o eleitorado faz estas escolhas.

Como conseguiram trabalhar tanto tempo juntos? A vida Ê um teatro e, de facto, hå excelentes actores. Hå pessoas que enquanto estão em palco conseguem aguentar duas ou três personalidades‌e não digo mais.

AlĂŠm de nĂŁo ter uma personalidade tĂŁo popular, que outras razĂľes encontra para ter perdido? Se calhar conďŹ ei demais. Pensei sempre que ele seria penalizado por aquela “cambalhotaâ€?. A divisĂŁo dentro do PSD ĂŠ outra coisa que me espanta e tem a ver como as pessoas, por vezes, sĂŁo incapazes de ter o mĂ­nimo de memĂłria e de dignidade. Em 2000/01 nĂŁo hĂĄ um Ăşnico processo de obras sem a abastenção dos vereadores do PS. Argumentavam (Dr. JosĂŠ Carlos Ramos, Dr. Rui Neves e Dra. Ana Paula Noivo) que nĂŁo

punham a sua assinatura em nenhum processo trazido pelo senhor Salgueiro porque duvidavam da forma como eram organizados. Como se consegue passar uma esponja sobre tudo isso e de um momento para o outro passarmos de uma relação de conitualidade para uma de amor e ternura?

Nada dessa derrota lhe pode ser atribuĂ­do a si? Se calhar nĂŁo fui muito feliz na escolha do meu “nĂşmero 2â€?, apesar do Eng. AntĂłnio JosĂŠ Ferreira ser um excelente tĂŠcnico. Talvez nĂŁo trouxesse aquilo que as pessoas estavam Ă espera (embora depois tenha feito um bom mandato). AlĂŠm dele havia uma pessoa promissora, o Dr. Nuno Salgueiro, um jovem economista que podia ser uma mais-valia e que por onde tem passado tem feito obra e deixado marca. Com a entrada destes dois jovens poderĂ­amos ďŹ car com um conjunto de quadros importantes para o futuro.

Encontra mais algum factor que tenha contribuído para que tivesse perdido? Tentou-se passar a ideia de que estava tudo mal feito e que era tudo uma cambada de incapazes e incompetentes e que [se João Salgueiro ganhasse] Cristo ia nascer naquele dia e vinha aí um mundo novo. Essa mensagem passou graças a uma excelente campanha de marke ng dirigida por João Gabriel que posteriormente não escondeu o seu profundo arrependimento. Os pecados pagam-se tarde e quando jå não hå remÊdio.

Como analisa o primeiro

mandato de JoĂŁo Salgueiro? Faz-me lembrar aquele ďŹ lme do Can as em que estĂĄ a varrer e pĂľe o lixo debaixo do tapete. Faz coisinhas que se vĂŞem e pouco mais, excepto a intervenção nas ruas 5 de Outubro e Mestre de Avis. NĂŁo se limitou a lavar a cara Ă s ruas mas introduziu o sistema separador dos esgotos pluviais dos domĂŠs cos. Foi um bom trabalho porque nĂŁo con nuamos a pagar Ă Simlis, ĂĄgua da chuva como sendo esgoto. HĂĄ intervençþes que considero esbanjamento de dinheiros pĂşblicos porque se tratou simplesmente de cosmĂŠ ca. Faz-me lembrar o souÊ, vem na taça, muito bonito mas quando se mete o garfo aquilo esvazia-se.

HĂĄ quem diga que JoĂŁo Salgueiro tem procurado apagar da memĂłria dos portomosenses o seu trabalho enquanto presidente da Câmara. A histĂłria mostrou-nos que os piores lĂ­deres foram aqueles que ďŹ zeram tudo para apagar a memĂłria dos seus antecessores. Em Porto de MĂłs isso tem sido tentado. NĂŁo esqueço a memĂłria do PSD nem de quem me antecedeu no cargo. O concelho deve muito ao Dr. Silva Marques, ao Dr. LicĂ­nio, ao Eng. Trindade, ao Eng. Gomes Afonso e tambĂŠm me deve qualquer coisa a mim. A estratĂŠgia “antes de mim era o caosâ€? nĂŁo ĂŠ fĂĄcil de compreender. Este “mimâ€? esteve no poder 20 anos a par lhar esse mesmo caos. Esta estratĂŠgia de apagar o passado revela ou amnĂŠsias sucessivas ou um narcisismo tĂŁo grande que faz ter esses lapsos de memĂłria e

pretender esquecer o passado.

Foi acusado de ter feito mais de uma dezena de “obras fantasmaâ€?. Em nenhum desses casos me podem acusar de beneďŹ cio prĂłprio ou de familiares, de preços anormalmente altos em termos de mercado ou de pagamentos indevidos. Eram obras do conhecimento de todos porque eu nha o hĂĄbito de reunir com os vereadores em regime de permanĂŞncia, com os encarregados e os engenheiros. AtĂŠ 16 de Julho de 2005 eram do conhecimento de todo o execu vo municipal. Algumas foram mandadas fazer, com o meu conhecimento e com a minha autorização, pelo actual presidente da câmara. A Ăşnica desculpa poderĂĄ ser de 16 de Julho a 30 de Setembro, mas nesse perĂ­odo estaremos a falar de obras que nĂŁo tĂŞm nada a ver com os valores referidos.

Acusam-no, ainda, de deixar a câmara bastante endividada‌ É normal que as pessoas assumam as dĂ­vidas que vĂŞm de trĂĄs. Eu ainda paguei algumas coisas do tempo do Dr. Silva Marques e do Eng. Gomes Afonso e nunca me queixei porque a minha assinatura estava lĂĄ. A nĂŁo ser que o senhor Salgueiro assinasse de cruz ou de olhos fechados, a sua assinatura tambĂŠm estĂĄ nas dĂ­vidas que o meu execu vo deixou. No relatĂłrio de contas rela vo ao meu Ăşl mo ano de gestĂŁo a dĂ­vida a curto prazo era de 3,64 milhĂľes de euros (650 mil contos). Com aquelas obras que seria necessĂĄrio regularizar aumentaria ligeira-


Entrevista

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mente. De 2008 para 2009 a dívida de curto prazo aumentou em 20 por cento. No espaço de quatro anos, vai no dobro daquilo em que a deixei, a que deverão acrescer os emprés mos que todos os anos têm vindo a ser autorizados. Já este ano foi um emprés mo de 1,6 milhões de euros.

Há a hipótese do actual executivo ser acusado do mesmo de que o acusaram a si? Fizeram-me uma acusação infundada e quem for para lá a seguir vai ser real. As dívidas a curto prazo vão em 6,3 milhões de euros. Con nua-se a gastar dinheiro em obras de imagem, mas as de fundo, essas não são feitas.

Quer exemplificar? Com a economia a dar o estouro, seria o momento indicado para lançar uma obra como o cinema de Mira de Aire? Numa população que luta com problemas sociais complicadíssimos jus fi-

ca-se um inves mento de 3 milhões de euros? Não seria melhor aumentar os reforços sociais nas crianças carenciadas porque há muita gente que chega ao final do mês e não tem dinheiro? Estaremos numa altura para fazer essas obras de “regime”?

Como é que explica a derrota do PSD nestas segundas eleições? Tanto após as primeiras eleições como agora houve um divórcio e falta de estratégia conjunta entre quem estava nos órgãos e a estrutura polí ca, quer ao nível da assembleia quer ao nível do execu vo camarário.

Isso manteve-se nos dois mandatos? Acho que começa a haver alguma inflexão. O PSD perdeu algumas juntas e isso foi também porque não soube apoiar os presidentes. O actual presidente da câmara é um indivíduo muito habilidoso a dar o dito pelo não dito

mildes para falar com quem tem mais experiência. O PSD tem de ter uma postura mais interven va que obrigue o senhor presidente a responder a tempo e horas aos requerimentos e a agendar as propostas do PSD respeitando, assim, o estatuto da oposição. Pelo que leio, por vezes, há comportamentos ostensivos para com as propostas que vêm da oposição e esta de vez em quando faz finca-pé em pequenas coisas como aconteceu com o folhe m do voto de louvor às Grutas. Estar lá a palavra “autarquia” o que é que isso aquecia ou arrefecia? Não é por aí que se derruba quem está no poder. Quer queiramos, quer não, a câmara também esteve envolvida.

e a dizer que sim e que não e foi assim que conseguiu entrar nas freguesias. Era um combate muito di cil até porque para quem está na câmara vencer do primeiro para o segundo mandato é sempre fácil. O pior foi aquele prospecto com o programa eleitoral. Era extensíssimo, maçudo e numa letra pequenina. Foi um documento que não “passou” apesar de ter lá meia dúzia de ideias bastante interessantes. Há também uma coisa a ter em conta: não se pode estar permanentemente a dizer mal. Quando se acerta devemos ter a humildade de dizer que se acertou. A estratégia do “diz que disse”, do “ouvi dizer”, do “parece que”, conduz sempre a maus resultados porque quando somos confrontados com os documentos nunca bate certo uma coisa com a outra.

Sente que está a ser bem aproveitado pelo PSD?

Qual deve ser a postura dos vereadores PSD na actual câmara?

O PSD sabe que quando precisar da minha ajuda bate à porta. Estou sempre disponível para colaborar.

Que sejam suficientemente hu-

Há hipótese de o voltarmos a ver como candidato à câmara? Não.

Mas ainda é muito novo… Está bem, mas não. O eleitorado entendeu que eu não era a pessoa mais indicada e decidiu fazer uma outra opção e eu respeito-a.

E se mudarem os actuais actores políticos? Eu só encararia um retrocesso se houvesse circunstâncias quase do outro mundo mas como eu não acredito no outro mundo… Não digo como o prof. Marcelo Rebelo de Sousa, que nem que Deus venha à terra voltarei a concorrer à câmara, mas o meu “não” é a 99,9999 por cento.

Mantém algum relacionamento com João Salgueiro? De vez em quando, bom dia ou boa tarde… ◘

Há cerca de 2 000 ramais de saneamento que não estão ligados por falta de vontade política O presidente da câmara aponta-o como um dos responsáveis pelo atraso no PDM dizendo que o pôs na gaveta por motivações eleitorais… É mais uma men ra. Na campanha eleitoral eu disse que daí a uns seis meses o PDM poderia ser posto em discussão pública faltando fazer apenas pequenas delimitações de alguns lugares em zona do PNSAC e uma nova carta da REN porque a que nhamos apresentado fora chumbada. Em Setembro de 2007 a lei foi “recauchutada” no entanto eu saí da câmara a 2 de Novembro de 2005... Ora, se dizia que o PDM estaria pronto dentro de seis meses e o senhor Salgueiro garan a que estava pronto, não percebo como es veram durante dois anos e meio sem fazer nada. Será que apesar da lei ter mudado ainda não houve tempo? Era bom confrontar o anterior vereador que de nha esse pelouro e saber do esforço que teve e porque não conseguiu fazê-lo.

Outra obra que nunca mais avança é a do hotel… O hotel é um dos meus maiores erros como presidente da câmara. De acordo com o primeiro Plano de Pormenor da Várzea, todo aquele quarteirão onde estão os prédios amarelos e o hotel comportava cinco moradias e todo o resto era para uma unidade hoteleira. Como o terreno era bastante grande para um hotel que fosse rentável em Porto de Mós foi-nos apresentado um ante-projecto que contemplava três lotes

de construção e uma unidade hoteleira substancialmente mais reduzida. A câmara achou as razões compreensíveis e fez-se a alteração do plano. Há uma pessoa que diz a obra está a decorrer mas aquele ritmo o homem há-de fazer mil anos até conseguir acabar o hotel. Não sei como é que ainda é possível renovar as licenças.

Neste contexto económico e partindo do pressuposto que concordaria com as quatro ou cinco grandes obras que estão previstas para o actual mandato, de qual prescindiria? O Parque Verde podia ser feito por metade do dinheiro. O betão que lá está é todo a mais. Só isso custará 10 ou 20 vezes mais que o resto do espaço. A central é uma obra que não se devia deixar cair, mas já me chegou aos ouvidos que é o que vai acontecer em sede de contratualização. Era bom que fosse feita, não por ser uma “obra de regime” mas porque preservava a nossa memória colec va em termos da industrialização do concelho e permi a resolver dois problemas. Hoje temos um museu municipal morto e com um espólio riquíssimo em grande degradação e faz-nos falta um arquivo municipal já que 80% está me do nas celas da an ga cadeia.

Surpreende-o que o diferendo a propósito da renda da exploração do parque eólico do Alqueidão da Serra tenha chegado aos tribunais? É mais uma trapalhada do se-

nhor presidente. Se vesse vontade de entregar a renda à junta de freguesia, bastava alterar o contrato. Só que a câmara não quer perder aquele dinheiro e então encontrou uma solução engraçadíssima: cumpre aquilo que o tribunal decidir. Mas vai decidir o quê? Se a câmara quiser abdicar da renda, altera o contrato em vez de arranjar este subterfúgio e de andar a gastar dinheiro nos tribunais.

em termos de saneamento básico. O que tem a dizer sobre isto? Se fosse ligado tudo aquilo que existe enterrado, Porto de Mós ficava com cerca de 80 por cento da população servida. Há cerca de 2 000 ramais de saneamento executados mas que não estão a funcionar. O concelho só tem esta taxa de cobertura porque não há vontade polí ca, devido aos in-

cómodos que isso traz, nomeadamente, obras na casa, pagar taxas e todos os meses pagar a conta… Se houver vontade em muito pouco tempo podemos a ngir um nível interessan ssimo de saneamento básico. Agora não se pode é dizer que não está nada feito. Isso é men ra e revela ignorância, desconhecimento e má fé. Isidro Bento

A Câmara de Porto de Mós foi a única que não aderiu ao consórcio com a Águas de Portugal. Foi a opção correcta? Quando saí da câmara estava previsto Porto de Mós e Batalha poderem vir a ligar-se ao sistema em alta que fornece Leiria através da Águas do Centro. Quem conhece a Azóia que é de onde é distribuída, sabe que é sempre a descer até à Batalha, então nós dissemos que também queríamos entrar no negócio. A conduta era prolongada mais quatro ou cinco quilómetros e a Fonte dos Vais funcionaria como um ponto de recepção e distribuição. Depois comprávamos uma determinada quan dade de água por dia e daqui a 20 anos renegociava-se o contrato. Era a solução economicamente mais viável e não nos deixava dependentes da Águas do Centro porque só comprávamos água em alta. Se não foram por este caminho fizeram um grande disparate.

O presidente da câmara mostrou-se chocado pelos baixos níveis de cobertura

|| PERFIL

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osé Maria Oliveira Ferreira, 54 anos, natural do Porto. É casado e tem duas filhas. Licenciado em Filosofia, deu aulas durante vários anos até se dedicar de corpo e alma à política e ao poder autárquico em particular. Efectuou dois mandatos como vereador e três como presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós. Em 2005 perde a câmara para João Salgueiro que após 12 anos como seu “homem de confiança” e vice-presidente decidiu defrontálo nas autárquicas, correndo agora pelo PS.Presidiu a Federação dos Bombeiros do Distrito de Leiria bem como a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós. Actualmente, é vogal do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses.


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