Caderno CNTE - Economia Política

Page 71

Economia Política • 71

A Teoria Econômica Neoclássica A proposta da Escola Hedonista era construir uma ciência pura para a Economia Política. Sua reação à Escola Clássica teve como base o princípio hedonista:

“o homem busca o máximo de satisfação com o mínimo de dispêndio possível”. Seus principais representantes (fundadores) foram: William Stanley Jevons (18351882); Léon Walras (1834-1910); Karl Menger (1840-1921) e Alfred Marshall (1842-1924). Os patronos filosóficos dessa dou-

trina, os ingleses James Mill e Jeremy Bentham, postulavam ser o estudo do comportamento hedonista do indivíduo em sociedade a fonte primária da construção científica da Economia.

Segundo este utilitarismo: EM PRIMEIRO LUGAR, os fundamentos da análise econômica deveriam estar centrados sobre o comportamento individual dos agentes econômicos e, EM SEGUNDO LUGAR, a base da noção de valor deveria ser a “utilidade”, espécie de “desejo abstrato” que se contraporia à noção de trabalho abstrato da tradição de Smith, Ricardo e Karl Marx. As mudanças teóricas na Economia Política, propostas pelos representantes da Escola Hedonista, denominados Neoclássicos, se referiam a novas definições dos problemas econômicos relacionadas às causas do desenvolvimento da riqueza. O

Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.

centro de suas análises, todavia, seguiu a mesma “trilha” do pensamento dos representantes da Escola Clássica Liberal: a análise do fator econômico centrado nas relações entre o trabalho dos seres humanos e a natureza.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.