Notícias AFS/31

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ESPECIAL

FINAL Nº 31 Maio 2015 | 1€

DA TAÇA noticiasafs@gmail.com

Director > Joaquim Sousa Marques

2014/2015

À vitória por um novo lugar na história da Taça


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Especial Taça AFS > Maio 2015

Bancada VIP

Editorial A FESTA DA TAÇA ESTÁ DE VOLTA

Joaquim Sousa Marques Presidente da Direcção da Associação de Futebol de Setúbal

Esta é a quinta época consecutiva que está

desta final um hino ao Futebol Distrital.

em disputa a Taça Distrital de Futebol de

Nunca é por demais apelar à ética no

Onze depois de um longo interregno. Esta

futebol, que vai estar presente nesta final

competição, que já faz parte integrante do

distrital através da parceria estabelecida

calendário competitivo da Associação de

com a Secretaria de Estado do Desporto e

Futebol Setúbal, ganhou um novo fôlego

Juventude, através do Plano Nacional de

porque o seu vencedor tem acesso a disputar a

Ética no Desporto, que se associou a esta

primeira eliminatória da Taça de Portugal como

festa, recordando a todos que o espírito

representante do Futebol Distrital na prova

desportivo do Fair Play deve estar sempre

rainha do Futebol Nacional.

presente em todos os recintos desportivos,

Apesar de esta prova não ser obrigatória para

pelo que deixo aqui um apelo a todos os

os clubes que disputam provas de inscrição

intervenientes, dentro e fora das quatro

facultativa, a adesão por parte dos clubes

linhas, na defesa da modalidade.

pode-se considerar muito boa, atendendo até

Uma palavra final de agradecimento ao

ao período difícil em termos financeiros que

Vitória Futebol Clube, na pessoa do seu

estes atravessam.

Presidente Sr. Fernando Oliveira, que desde

A primeira fase desta prova, a fase de grupos,

a primeira hora se mostrou disponível

serve como preparação do Campeonato

para que o carismático e mítico Estádio

Distrital, mas o empenhamento colocado

do Bonfim possa receber esta final, e que

pelos Clubes participantes, desde o início da

prestou toda a colaboração para que este

competição, tem sido muito grande. Para se

jogo fosse um êxito, pelo que reconhecemos

chegar a esta Final a competitividade foi uma

e manifestamos publicamente o nosso

constante e em muitas situações o espírito da

agradecimento. Aproveito igualmente

Taça esteve presente, nem sempre vencendo

a oportunidade para felicitar todos os

o clube que disputa uma competição de nível

Vitorianos pelo facto de o Vitória se ter

superior. Melhor exemplo não podia haver

mantido entre os grandes do Futebol

com a presença nesta final de um clube que

nacional, permitindo assim que a Liga

disputa uma prova do escalão secundário e que

profissional de futebol continue a estar

no caminho para o Bonfim deixou para trás

presente no nosso Distrito.

equipas que disputam patamares superiores, Com a disputa deste jogo pretendemos fazer

FICHA TÉCNICA

Saudações Desportivas

Director: Joaquim Sousa Marques. Redacção: Notícias AFS. Fotografia: Notícias AFS, GD Alcochetense, Vasco da Gama AC. Departamento Gráfico: Jorge Nunes. Editor: Corrente Média, Lda. R. Almoinha, nº 46 - R/C Dtº 2970-037 Sesimbra. Telefone: 934760896. Email: correntemedia@gmail.com, noticiasafs@gmail.com. Impressão: Grafitime. Tiragem: 25000 ex. Registo na ERC nº 125899.


Maio 2015 > Especial Taça AFS

Luís Miguel Franco Presidente da Câmara Municipal de Alcochete

Nuno Mascarenhas Presidente da Câmara Municipal de Sines

Saudações ao Grupo Desportivo Alcochetense

Motivo de orgulho para todos os sineenses

As minhas primeiras palavra são, naturalmente, de calorosas felicitações: parabéns a todos os jogadores e equipa técnica, pela qualidade e mérito demonstrados ao longo do Campeonato que agora termina. Quero aqui distinguir o valor desportivo, o talento, a dedicação e o esforço de todos, no percurso notável do Grupo Desportivo Alcochetense. Este percurso é, sem dúvida, um prémio para todo o grupo e os resultados a que temos assistido são, seguramente, fruto de um trabalho árduo e programado por todos. Dia 07 de Junho todos os caminhos da emoção do futebol vão dar a Setúbal, ao estádio do Bonfim, e, independemente do resultado obtido, todos são merecedores da nossa admiração e profundo reconhecimento. Os vossos nomes ficam ligados a um feito desportivo nunca

A final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal que o Vasco da Gama Atlético Clube vai disputar no dia 7 de junho com o Grupo Desportivo Alcochetense é um motivo de alegria para todos os sinienses que gostam de futebol. O facto de se disputar no Estádio do Bonfim, o estádio que representa o futebol de mais alto nível no nosso distrito, acrescenta-lhe uma dimensão especial. O Vasco da Gama Atlético Clube é um clube com pergaminhos no distrito de Setúbal. Falando apenas de competições seniores, venceu dois campeonatos nacionais da III Divisão e, nos anos 70, esteve à beira da subida à I Divisão. Na história do desporto de Sines, é também um clube especial, porque resulta de uma união. Os clubes que alimentaram a paixão do futebol em Sines durante grande parte do século XX, o

antes alcançado: chegar a uma final da Taça da Associação de Futebol de Setúbal, e temos de estar orgulhosos com o trabalho realizado. Clube de matriz popular que apaixona e entusiasma, o GDA encontrou sempre na riqueza da sua memória colectiva, e nas suas gentes, as soluções adequadas para resistir às adversidades e assim aceitar e enfrentar novos desafios. O GDA é hoje uma instituição prestigiada que não se esgota no futebol profissional. Tendo sempre um espirito ecléctico, movimenta centenas de atletas, cumprindo um importante papel social e desportivo, que importa aqui realçar. Ao Grupo Desportivo Alcochetense, à sua direcção, equipa técnica, jogadores e massa associativa, desejo sinceramente um futuro pleno de iniciativas e de sucessos.

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SESIMBRA, PORTUGAL 24 a 28 de junho 2015 | 24 to 28 June ‘15

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“Lusitano” e o “Nacional”, superaram rivalidades e fundiram-se no Vasco da Gama Atlético Clube em 1966. Imagino que terá sido uma decisão difícil abandonar os emblemas que lhes eram tão queridos, mas os adeptos de Sines foram rapidamente conquistados pelas cores do Vasco da Gama. Cada geração tem as suas memórias do percurso do Vasco da Gama. Além das minhas recordações mais pessoais, enquanto jovem praticante de futebol neste clube, lembro-me com grande nitidez da enchente que o Estádio Municipal de Sines viveu na receção ao S. L. Benfica, em 1982, e da vitória emocionante sobre o Vitória de Guimarães, em 1989. Agora é a vez de uma nova e entusiástica geração de adeptos do Vasco viver mais um jogo que ficará na história do clube.


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Especial Taça AFS > Maio 2015

O percurso até ao Bonfim

O Estádio do Bonfim acolhe pela segunda vez a final da Taça AFS depois de em 2011 receber o jogo realizado entre as equipas do Cova da Piedade e Grandolense

G

rupo Desportivo Alcochetense e Vasco da Gama Atlético Clube chegam à grande final da Taça AFS 2014/15, no Estádio do Bonfim, após cumprirem de forma exemplar um trajecto competitivo que arrancou no dia 21 de Setembro de 2014. Desde aí, as duas equipas finalistas ultrapassaram todos os obstáculos que

tiveram pela frente: o apuramento na fase de grupos e as duas eliminatórias. No que respeita aos alcochetenses, na Série “C”, onde concorreram com Amora, U. Santiago, M. Caparica e Moitense, a equipa ‘verde e branca’ foi 2ª classificada, com 9 pontos, fruto de três vitórias e uma derrota. Marcou 16 golos e sofreu 7. Nas eliminatórias, o Alcochetense foi

Fase de Grupos – 2ª Jornada Série “C” [Data: 21/09/2014]

obrigado a decidir os dois jogos na cobrança das grandes penalidades. O Vasco da Gama, finalista representante da II Distrital, com sete golos marcados e cinco sofridos, nos dois triunfos, um empate e uma derrota averbados na Série ”A”, venceu o grupo de qualificação à frente de Est. Stº André, B.M. Almada, Pescadores e Arrentela.

Os dois jogos a eliminar foram disputados em Sines, onde, primeiro, o Vasco deixou pelo caminho o Sesimbra, nos penáltis, e depois derrotou o Almada. A edição 2014/15 da Taça AFS contou com 21 equipas da I e II divisões. No total dos 51 jogos realizados até à final foram marcados 170 golos (sem contar com as decisões nas g.p.).

Fase de Grupos – 2ª Jornada Série “A” [Data: 21-09-2014]

Amora, 4 – Alcochetense, 1 Campo: Medideira Árbitro: Paulo Barradas

Vasco da Gama, 4 – Beira-Mar Almada, 1 Campo: Municipal de Sines Árbitro: David Demétrio

Amora: Nuno Madureira, Cláudio Teixeira, Alexandre Mártires, André Freire, Jandir Cruz, Jorge Monteiro, Ricardo Rigôr (Láudio Silva, aos 74 m), Hugo Graça, Miguel Abreu, Carlos Correia (Nuno Nascimento, aos 56 m), Paulo Tavares (Tiago Rodrigues, aos 72 m). Treinador: Pedro Amora

Vasco da Gama: Flávio Costa, João Nunes, Filipe Mariano (Ricardo Oliveira, aos 46m), Jorge Galufo, Miguel Silva (Bruno Encarnação, aos 46 m), Valdir Silva, Paulo Duarte, Flávio Marques, Nídio Colitro (André Silva, aos 58 m), Gerson Anjos (Rúben Soares, aos 72 m), Denis Silva (Ricardo Ferreira, aos 58 m) Treinador: Fernando Candeias

Alcochetense: Pedro Cardoso, Diogo Melo (Daniel Sequeira, aos 77 m), Nivaldo Medina (Marco Santos, aos 46 m), Peter Caraballo, Ricardo Pereira, Luís Carvalho (Milton Tavares, aos 80 m), Luís Portela (Bruno Pais, aos 63 m), André Silva, Tiago Feiteira (Mailton Neves, aos 46 m), Luís Cunha, Gil Costa Treinador: José Pedro

Beira-Mar Almada: Ricardo Esteves, Pedro Claudino, Gustavo Andrez (Pedro Marques, aos 46 m), Hadil Daudali, Jonas Costa, Ricardo Ribeiro (Tiago Fernandes, aos 46 m), Eduardo Faria (Gonçalo Salgueiro, aos 61m), Eldemer Quaresma, Ricardo Conceição, Vando Paulo, José Vitória (Pedro Caiado, aos 70m) Treinador: João Luís

Fase de Grupos – 3ª Jornada Série “C” [Data: 28/09/2014]

Fase de Grupos – 3ª Jornada Série “A” [Data: 28-09-2014]

Alcochetense, 9 – Monte de Caparica, 1 Campo: António Almeida Correia (Fóni) Árbitro: David Salvador

Vasco da Gama, 1 – Arrentela, 0 Campo: Municipal de Sines Árbitro: André Pagaime

Alcochetense: Rogério Ziotti, Mailton Neves, Diogo Melo, Peter Caraballo, Ricardo Pereira, Marco Santos (Daniel Sequeira, aos 70 m), Luís Portela (Bruno Pais, aos 46 m), Milton Tavares (Luís Carvalho, aos 53 m), André Silva (Tiago Feiteira, aos 46 m), Luís Cunha, Gil Costa (Gaspar Penetra, aos 37 m) Treinador: José Pedro

Vasco da Gama: José Gonçalves, Flávio Marques (Rúben Domingos, aos 54 m), João Nunes, Filipe Mariano (Nídio Colitro, aos 8 m), Miguel Silva, Valdir Silva, Gerson Anjos (Edson Gomes, aos 64 m), Paulo Duarte, André Silva (João Caixeirinho, aos 66m), Denis Silva (Ricardo Ferreira, aos 46 m), Jorge Galufo Treinador: Fernando Candeias

Monte de Caparica: Rui Ferreira, Pedro Martins (Hélder Leal, aos 65 m), Ricardo Aguilar, Fábio Albasini, Hélder Tavares, Austrelino Alves (Ricardo Cruz, aos 70 m), Miguel Antunes (Fábio Galo, aos 46 m), José Ludovino, Rúben Braga, Wilson Bolonha (Daniel Pires, aos 65 m), Lino Pereira (Fábio Santos, aos 46 m) Treinador: José Meireles

Arrentela: Miguel Mascarenhas, Bruno Almeida, Edson Mendes (João Martins, aos 46m), Tiago Dinis (Júlio Dias, aos 81 m), Luís Almeida (Mauro Correia, aos 20 m), Nuno Ferreira, Luís Cristo, Luís Laranjeira (Bruno Gomes, aos 46 m), Luís Veiga (Flaviano Rosa, aos 77 m), Fábio Geia, Rui Longo Treinador: Vítor Oliveira

Fase de Grupos – 4ª Jornada Série “C” [Data: 5/10/2014]

Fase de Grupos – 4ª Jornada Série “A” [Data: 05-10-2014]

Moitense, 1 – Alcochetense, 4 Campo: Juncal Árbitro: Filipe Costa

Pescadores, 2 – Vasco da Gama, 2 Campo: GD Pescadores Costa de Caparica Árbitro: André Duque

Moitense: Pedro Silva, Davide Leal (Tiago Lourenço, aos 46 m), Filipe Espada, Diogo Amieiro, Sandro Lopes, João Félix, David Nogueira (Filipe Valente, aos 61 m), Cláudio Silva, João Santos (Pedro Nogueira, aos 46 m), Gonçalo Fernandes, Filipe Estraboucha (Rúben Castro, aos 70 m) Treinador: Nuno Paulinho

Pescadores: Hernâni Amaral, Sérgio Monteiro, Rogério Batista, Rodrigo Palma, Frederico Moura, Rodrigo Luís, Fábio Lemos, Hugo Lima (Steve Almeida, aos 74 m), Rafael Pires (Igor Coelho, aos 68 m), Hugo Semedo (Ricardo Duarte, aos 90 m), Rui Pereira Treinador: Paulo Cardoso

Alcochetense: Rogério Ziotti, Bruno Pais (Luís Portela, aos 46 m) Mailton Neves (Nivaldo Medina, aos 35 m), Peter Caraballo, Marco Santos, Luís Carvalho (Ricardo Pereira, aos 61 m), Rafael Pinho (Diogo Melo, aos 61 m), Tiago Feiteira, Luís Cunha (Pedro Henriques, aos 46 m), Gil Costa, Daniel Sequeira Treinador: José Pedro

Vasco da Gama: José Gonçalves, João Nunes, Valdir Silva, Miguel Silva, Paulo Duarte, Bruno Encarnação (André Silva, aos 45 m), Édson Malik (Gerson Anjos, aos 45 m), Ricardo Ferreira (Pedro Alves, aos 63 m), Nuno Sousa (Flávio Marques, aos 45 m) Jorge Galufo, Nídio Colitro Treinador: Fernando Candeias


Maio 2015 > Especial Taça AFS

Fase de Grupos – 5ª Jornada Série “C” [Data: 12-10-2014]

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Fase de Grupos – 5ª Jornada Série “A” [Data: 12-10-2014]

Alcochetense, 2 – União de Santiago, 1 Campo: António Almeida Correia (Fóni) Árbitro: André Duque

Vasco da Gama, 0 – Est. Santo André, 2 Campo: Municipal de Sines Árbitro: Ricardo Pinto

Alcochetense: Pedro Cardoso, Bruno Pais, Mailton Neves (Nivaldo Medina, aos 46 m), Diogo Melo, Peter Caraballo, Ricardo Pereira (Daniel Sequeira, aos 81 m), Marco Santos (Luís Carvalho, aos 62 m), Rafael Pinho (André Silva, aos 46 m), Tiago Feiteira, Luís Cunha, Gil Costa (Pedro Henriques, aos 55 m) Treinador: José Pedro

Vasco da Gama: Flávio Costa, Flávio Marques, João Nunes, Valdir Silva, Miguel Silva (Denis Silva, aos 76 m), Ricardo Oliveira (André Silva, aos 65 m) Paulo Duarte, Édson Malik (Pedro Alves, aos 58 m), Gerson Anjos, Jorge Galufo, Nídio Colitro (Ricardo Ferreira, aos 9 m) Treinador: Fernando Candeias

União de Santiago: Rúben Furtado, Alexandre Gonçalves (Diogo Malaquias, aos 86 m), Paulo Silva, Carlos Mendão (Diogo Filipe, aos 80 m), António Bachir, Fábio Oliveira, João Generoso (Paulo Catarino, aos 28 m), Bruno Mendes, Amadeu Delgado, Daniel Direito, Abdul Alibhai Treinador: João Direito

Est. Santo André: Diogo Coreixas, Ricardo Esteves, Carlos Caba, Diogo Santos, Miguel Agostinho, Wilson Varela (Horácio Moreno, aos 76 m), Jorge Condesso (Miguel Louzeiro, aos 67 m), Gonçalo Luís (Carlos Morais, aos 92 m) Luís Pereira, Fábio Prata, André Fernandes Treinador: Joaquim Sezões

Quartos-de-Final [Data: 28-12-2014]

Quartos-de-Final [Data: 28-12-2014]

União Banheirense, 0 – Alcochetense, 0 (7-8, após grandes penalidades) Campo: Municipal Vale da Amoreira Árbitro: João Marques

Vasco da Gama, 0 – Sesimbra, 0 (5-3, apos grandes penalidades) Campo: Municipal de Sines Árbitro: Paulo Barradas

União Banheirense: Pedro Andrade, Gonçalo Honório, Valdo Wilson, Bertrande Valentão, Anaximandro Morgado, Hernâni Oliveira, Daniel Lourenço (Ailton Moreira, aos 105 m), Nicolau Gomes (Francisco Matos, aos 105 m), Mário Morgado (Rúben Silva, aos 63 m), José Costa, Nélson Cruz (Tiago Garcia, aos 46 m) Treinador: Ricardo Pardal

Vasco da Gama: José Gonçalves, Flávio Marques, João Nunes, Pedro Alves, João Caixeirinho (João Silva, aos 46 m), Bruno Encarnação (Ricardo Oliveira, aos 46 m) Édson Malik (Gerson Anjos, aos 74 m) Ricardo Ferreira (Roberto Santos, aos74 m), Rúben Domingos, Paulo Duarte, Valdir Silva Treinador: Fernando Candeias

Alcochetense: Pedro Cardoso, Bruno Pais, Mailton Neves (Ricardo Serafim, aos 36 m) Diogo Melo, Pedro Henriques, Peter Caraballo (João Lopes, aos 81 m), Ricardo Pereira, Milton Tavares (André Silva, aos 111 m), Tiago Feiteira, Alexandre Serafim (Luís Carvalho, aos 85 m) Treinador: José Pedro

Sesimbra: Gonçalo Gonçalves, Bruno Pólvora, Fábio Freitas, Quissém Alva, Sandro Neves, Tiago Neto (Bruno Casaca, aos 79 m), Sérgio Zeferino, Sandro Gomes, António Correia (Tiago Ramalho, aos 64 m), Nuno Dias (Rui Santos, aos 32 m), Bernardo Mata. Treinador: Alfredo Almeida

Meia-Final [Data: 03-04-2015]

Meia-Final [Data: 03-04-2015]

Alcochetense, 1 – Amora, 1 (3-1, após grandes penalidades) Campo: António Almeida Correia (Fóni) Árbitro: Paulo Rodrigues

Vasco da Gama, 1 – Almada, 0 Campo: Municipal de Sines Árbitro: Micael Rechena

Alcochetense: Rogério Ziotti, Diogo Melo, Pedro Henriques, Ricardo Pereira, Marco Santos (Ricardo Serafim, aos 46 m), Wilson Gonçalves (João Lopes, aos 81 m), Luís Portela (Bruno Pais, aos 46 m), Milton Tavares (André Silva, aos 85 m), Tiago Feiteira, Luís Cunha (Peter Caraballo, aos 63 m) Treinador: José Pedro

Vasco da Gama: José Gonçalves, Flávio Marques, João Nunes, Valdir Silva, Miguel Silva (Ricardo Oliveira, aos 46 m), Paulo Duarte, Mauro Luz (Pedro Alves, aos 46 m), Nuno Sousa, Márcio Madeira, Nídio Colitro (Rúben Soares, aos 76 m), Carlos Ferreira (Filipe Mariano, aos 89 m) Treinador: Fernando Candeias

Amora: Nuno Madureira, Cláudio Teixeira, Alexandre Mártires, Jandir Cruz, Tiago Rodrigues, Miguel Abreu, Sérgio Macedo (Láudio Silva, aos 91 m), Jorge Monteiro, Hugo Graça (Nuno Nascimento, aos 87 m), Carlos Correia, João Carreiro (Paulo Tavares, aos 81 m) Treinador: Pedro Amora

Almada: João Marreiros, Óscar Mendes (Martins Reier, aos 58 m), Nuno Mendonça, Mauro Pereira, Francisco Santos, João Pereira, Elienai Guedes, Pedro Mesquita (Eduardo Chaves, aos 28 m), Luís Gonçalves (Flávio Silva, aos 74 m), Willians Vila Nova, Suelves Viegas (Luís Oliveira, aos 65 m) Treinador: Nuno Círilo

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Especial Taça AFS > Maio 2015

Grupo Desportivo Alcochetense

«Disputar a Taça AFS no máximo das nossas capacidades e vencê-la»

E

Zé Pedro Treinador do Alcochetense

Temos de estar preparados, concentrados e organizados ao máximo. As finais requerem dos jogadores essa disponibilidade. Só assim teremos sucesso para resolver o jogo nos 90 minutos ou noutra circunstância que surja.

ncarar o jogo como uma final, disputá-la no máximo das nossas capacidades e vencê-la. As finais foram feitas para isso mesmo”. A frase de Zé Pedro, treinador do Alcochetense, revela o estado de espírito da equipa antes de enfrentar o Vasco da Gama na final da Taça AFS. Não obstante a mentalidade vencedora, o técnico não espera facilidades pelo facto de o adversário militar no segundo escalão. “Para chegar à final, o Vasco da Gama ultrapassou três adversários da 1.ª. Por isso, e pela experiência que tenho como jogador, sei que pode haver um ascendente de probabilidades de vitória, mas nós não vamos pensar em tarefa fácil por estarmos na 1.ª divisão”, assegura o antigo jogador do Vitória de Setúbal, Belenenses, Barreirense, entre outros. Apesar de alguma dose de favoritismo apontar ao Alcochetense, por estar um escalão acima do emblema de Sines, Zé Pedro, de 36 anos, não partilha dessa opinião. “Nas finais não há vencedores antecipados. Ambas as equipas querem ganhar, independentemente de os clubes serem de divisões diferentes. Não considero a minha equipa favorita. É legítimo pensar que há 50 por cento de hipóteses para cada uma das equipas”. Em relação ao Vasco da Gama, Zé Pedro assegura que o trabalho de casa já foi feito para não ser surpreendido na final. “O Vasco da Gama foi observado mais do que uma vez. Temos um elemento que trabalha connosco e que faz o trabalho de observação antes dos jogos. Preparo a equipa em função da informação que tenho”, sublinha, não hesitando na hora de dar a receita para vencer. “Temos de estar preparados, concentrados e organizados ao máximo. As finais requerem dos jogadores essa disponibilidade. Só assim teremos sucesso para resolver o jogo nos 90 minutos ou noutra circunstância que surja”. Uma das hipóteses é ver o troféu

decidido da marca dos 11 metros. Aliás, o Alcochetense já provou esse sabor nas eliminatórias. “É verdade que isso aconteceu. Levámos a melhor porque estávamos preparados para essa eventualidade e fomos mais fortes nos penáltis. Neste jogo quero vencer nos 90 minutos, mas se tivermos de ir a prolongamento ou penáltis a equipa estará preparada para isso”, afiança, explicando que ao contrário de alguns jogos em que foi “mudando jogadores em várias posições, dando a oportunidade aos menos utilizados, agora é uma final e vão alinhar os melhores”. Zé Pedro espera ter em Setúbal muito apoio - “acredito que os alcochetenses vão marcar presença neste jogo” - e afirma que, a nível pessoal, seria marcante conquistar um troféu. “Seria importante, na época de estreia como treinador, conseguir um título. Tenho as minhas ideias e princípios de jogo definidos. Foi o meu primeiro ano como treinador e penso que foi um ano bom. Infelizmente, não conseguimos ser muito bons. Ficámos em 3.º lugar, atrás do Barreirense e Amora”, recordou. A escolha do Bonfim, casa do Vitória, para palco da final não deixa o antigo médio indiferente. “Tenho 36 anos e sou sócio do Vitória há 25. Tenho grande admiração pelo clube e joguei no Vitória várias épocas. Tive imensas alegrias naquele estádio e é super motivante regressar. Fiquei felicíssimo quando soube que a final iria ser no Bonfim. É sempre motivo de orgulho e prazer voltar a Setúbal”, confessou o técnico que está a concluir o II Nível de treinador. Igualmente especial será para os atletas que terão a oportunidade de pisar o relvado do estádio mais importante do distrito. “Sem dúvida que é um palco diferente dos outros. É um estádio da 1.ª Liga e isso representa um estímulo extra para jogadores e adeptos. Provavelmente muitos dos atletas terão a oportunidade de jogar pela primeira e última vez no Bonfim”.


«É uma honra estar presente na final da Taça AFS»

Presidente do Alcochetense Orlando Carvalho

O

presidente Orlando Carvalho não esconde o desejo de conquistar a Taça AFS para atenuar o facto de não ter subido de divisão esta época. O economista, de 54 anos, acredita que, após o almoço de choco frito ou peixe assado que muitos adeptos do emblema de Alcochete vão fazer em Setúbal, haverá motivos para celebrar... desta vez sem recurso às grandes penalidades. O que representa para o Alcochetense estar na final da Taça AFS? É uma honra estar presente na final da Taça AFS. Significa que passámos vários obstáculos e chegámos aqui por mérito próprio. Será o culminar de uma época. Gorado o objectivo da subida de divisão, a conquista do troféu será Pub.

uma espécie de recompensa? Podemos dizer que sim. O Alcochetense tinha como objectivo a subida de divisão, apesar de sabermos que era extremamente difícil por irmos lutar com duas grandes equipas: Amora e Barreirense. Não conseguimos melhor do que o 3.º lugar, que é honroso, mas não era o que tínhamos planeado. A vitória na Taça será o outro objectivo que tínhamos traçado Acredito nos jogadores e que vamos ter êxito. Espera muitos alcochetenses na final de Setúbal? Sei que está a ser preparada uma excursão. Há uma grande expectativa e contamos ter um forte apoio dos nossos adeptos no Bonfim. Setúbal é muito próximo e, mesmo em viaturas particulares, há sempre a tendência de ir ao choco frito e ao peixe assado. Será um ambiente de passeio e espero que no final também seja de festa. Que importância tem o facto de a final ser discutida num estádio histórico como o Bonfim? É importante para os jogadores. A equipa não irá sentir a responsabili-

dade de jogar num estádio habituado a outros palcos porque vai defrontar um adversário do nosso nível. Era bonito ter o estádio cheio para os atletas sentirem, num dia de festa, o que é o apoio do público num estádio tão cheio de tradição. Que Vasco da Gama espera ter pela frente? Esperamos uma equipa altamente motivada por estar na final. Por serem de um escalão inferior terão certamente uma grande vontade de ganhar e vão deixar tudo em campo. Estamos convencidos que vamos ter um adversário que será tão difícil como o das meias-finais (Amora), que conseguimos vencer nos penáltis. Esperamos, desta vez, ganhar sem ser nos penáltis. Aliás, o Alcochetense venceu as eliminatórias no desempate através das grandes penalidades... É verdade, mas a sorte procura-se e protege os audazes. Há um bom trabalho quer ao nível da preparação dos guarda-redes quer de quem marca os penáltis. Não me recordo de termos falhado uma grande penalidade esta época.

A presença nesta final é o feito mais importante desde que lidera os destinos do clube? É um momento muito importante, mas não é o único. Conseguimos esta época, pela primeira vez, que a nossa equipa de iniciados se qualificasse para o campeonato nacional. A nossa aposta tem sido na formação. Não coloco este sucesso num degrau inferior em relação à final da Taça. É tão importante para mim a subida ao nacional dos iniciados como a vitória na Taça. Quantos escalões e praticantes de futebol movimenta o clube e quantos sócios tem? Temos cerca de 250 atletas na formação desde os quatro/cinco anos até aos juniores. E o plantel sénior. O número de associados rondam os mil. Que mensagem gostaria deixar aos adeptos do Alcochetense? É para lhes dar alegrias que o clube está a trabalhar. A direcção e os jogadores tudo farão para dar muitas alegrias à massa associativa do clube. Desejo que a final da Taça da AFS seja mais uma etapa de consagração do Alcochetense.


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Especial Taça AFS > Maio 2015

Os protagonistas

Data de Fundação 01/01/1937

em 2013/2014

Alameda GD Alcochetense, Estádio 2890-110 Alcochete Tel. 212 342 282 gd.secretarialcochetense@gmail.com www.gdalcochetense.pt

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3º 62 19 5 6 65 24

posição pontos vitórias empates derrotas golos marcados golos sofridos

DIRECÇÃO PresiDente Orlando Carvalho VICE-PresiDente DESPORTIVO João Felicíssimo

EQUIPA TÉCNICA Treinador principal

José Pedro Salazar Treinadores-adjuntos

Jaime Coelho e Nuno Carmo Treinador guarda-redes

Paulo Renato Massagista

Henrique Carvalho

PLANTEL 2014/2015 Guarda-redes

Pedro Cardoso Rogério Ziotti João Costa Defesas

Luís Portela Bruno Pais Mailton Neves Nivaldo Luís Cunha Gil Costa Gaspar Penetra Pedro Henriques Miguel Serôdio Ulisses

Estádio António Almeida Correia (Fóni)

Médios

Diogo Piqueira Daniel Sequeira Milton Tavares André Silva Tiago Feiteira Rafael Pinho Tiago Carvalho Ricardo Serafim Avançados

Peter Caraballo Djão Ricardo Pereira Marco Véstia Rúben Braga Wilson Gonçalves Alexandre Serafim


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representam uma região de exceção, privilegiada pela natureza no que toca à produção de vinhos de excelência, cuja qualidade é comprovada por prémios nacionais e internacionais. Descubra todos os vinhos deste terroir de inovação e tradição. www.vinhosdapeninsuladesetubal.pt www.moscateldesetubal.pt Vinhosdapeninsuladesetubal omoscateldesetubal

Seja responsável. Beba com moderação.

SETÚBAL, PENÍNSULA DE SETÚBAL E PALMELA


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Especial Taça AFS > Maio 2015

O árbitro

«Enorme vontade de entrar em campo com a minha equipa e darmos o melhor de nós»

F

uma forma leal. Que esteja presente muito público e que incentive os jogadores da sua equipa.

ábio Varanda é o árbitro da grande final da Taça AFS 2014/15. O juiz do núcleo do Barreiro confessa que ficou surpreendido com a nomeação do Conselho de Arbitragem da AFS mas não esconde motivação para dar o apito de saída no Bonfim. O árbitro, formado em 7 de Maio de 2005, quer ser mais um a contribuir para uma grande festa em nome do futebol da região. Notícias AFS - Ficou surpreendido, de alguma forma, pelo facto de ter sido nomeado para o jogo da final? Como descreve o momento em que ficou a saber da nomeação? Fábio Varanda - A surpresa foi total, pois, de acordo com o critério de nomeação para esta competição, tem sido dada primazia a árbitros mais experientes do nosso distrito. Ao saber da nomeação senti-me orgulhoso, com uma enorme vontade de entrar em campo com a minha equipa e darmos o melhor de nós para bem do futebol e do espectáculo. Como avalia a sua nomeação para o jogo da final? É bom saber que confiam em nós para um jogo com a importância que uma final sempre tem. Houve alguma preparação especial para um jogo desta importância e num palco emblemático como é o Estádio do Bonfim? O trabalho físico semanal foi idêntico

ao de tantas outras, existindo sim, um trabalho extra de imagética para preparação de um jogo que dará um título a uma das duas equipas envolvidas, bem como um estudo intensivo de ambas as equipas em conjunto com a minha equipa, sempre com o objetivo de dignificar uma atividade que, infelizmente, no nosso país, continua a ser o parente pobre do desporto-rei. Como antevê o jogo e o que deseja que aconteça durante esta festa? É isso mesmo que espero, que seja uma festa, que o futebol saia valorizado, com os jogadores de ambas as equipas a darem o melhor de si, de

De que forma é que olha para a realidade da arbitragem da AF Setúbal? A arbitragem, não só no nosso distrito, mas a nível nacional, vive muito da boa vontade de muita gente, que perde dias, noites, fins-de-semana com as suas famílias a trabalhar em prol de uma causa. O treino, a auto-formação e a formação de jovens árbitros, a preparação e participação em sessões semanais nos núcleos, a preparação de jogos, reuniões de equipa, são apenas algumas das atividades regulares com as quais nos deparamos. Quem gosta tanto desta causa, como eu gosto, tem na arbitragem largas centenas de horas anuais de trabalho e uma remuneração que não condiz. Considera que esta sua nomeação pode dar um maior ânimo aos jovens árbitros que estão a começar

A equipa de arbitragem chefiada por Fábio Varanda integra os assistentes Mauro Santos e André Guerreiro. O 4º árbitro é Sérgio Jesus

agora no sentido de confiarem na evolução de uma carreira? Ao longo dos últimos cinco anos, como professor na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça no Barreiro, tenho divulgado o curso de árbitros e já foram formados no NCAFB cerca de 100 árbitros que foram ou são meus alunos. O primeiro classificado do quadro C3b ascensão nível 2, 4º árbitro deste jogo especial, Sérgio Jesus, foi meu aluno durante três anos e é um excelente exemplo de trabalho e dedicação. Está aqui um árbitro de futuro. Diariamente tento apresentar uma atitude íntegra, profissional e de muito trabalho. Espero que os mais novos vejam em mim um exemplo e uma boa influência que lhes dê ânimo e motivação para crescerem como pessoas e árbitros e conseguirem atingir patamares muito interessantes a nível nacional e até mesmo internacional. Esta nomeação é o ponto mais alto desta época e um dos mais importantes jogos em que já tive o prazer de participar, que representa um momento de muita visibilidade para os jovens com os quais tenho a sorte de privar semanalmente. Quais são os seus objetivos na arbitragem? Com 29 anos e com um regulamento de arbitragem que me considera pouco novo para uma atividade em que a experiência é importantíssima, os meus objetivos continuam intactos: chegar a árbitro de 1ª categoria nacional.

A estreia no campo da Igreja

B.I.

Nome: Fábio Varanda Idade: 29 anos Naturalidade: Lisboa Núcleo: Núcleo de Confraternização de Árbitros de Futebol do Barreiro Categoria: C3a Colegas de equipa: AA: Mauro Santos e André Guerreiro 4º Árbitro: Sérgio Jesus

Como recorda a sua primeira actuação no campo? Os meus desportos de infância foram a natação e o andebol, pelo que, nesse primeiro jogo, foi a primeira vez que estive num campo de futebol 11, ainda por cima, com uma perspectiva no mínimo diferente, em que interessa estar sempre em linha com o penúltimo defensor e tentar acertar na mão em que temos de ter a bandeira. Foi em Maio de 2005, no campo da Igreja em Pegões, num jogo entre os clubes Sociedade Recreativa do Cruzamento de Pegões e Clube

Desportivo Montijo, no escalão de juvenis. O árbitro foi o, agora meu melhor amigo, Mauro Santos e o árbitro assistente n.º 1 foi o Alexandre Quintelas. Nunca eu imaginei que nesse dia ia começar uma atividade que já passou uma década e que ia ganhar com dois grandes amigos que depois deram origem a muitos outros bons amigos. Quem é a sua referência na arbitragem? Não tenho um árbitro referência. Existe sim, um conjunto de árbitros com os quais tento aprender

e retirar os melhores exemplo de dedicação, trabalho e formas de atuar, dentro e fora de campo. São eles: Nuno Roque, Luís Reforço, Rui Teixeira e Bruno Esteves. Em Portugal, tenho ainda como exemplos de excelência Artur Soares Dias, Jorge Sousa e Bertino Miranda. Lá fora, tenho como referências Mark Clattenburg, Nicola Rizzoli e Felix Brych. O que o motiva a ser árbitro? O lema do núcleo de árbitros do qual faço parte: “Unidos por uma causa”.


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Especial Taça AFS > Maio 2015

Vasco da Gama Atlético Clube

«Temos a oportunidade de voltar a fazer história»

O

Fernando Candeias Treinador do Vasco da Gama

Somos uma família e temos uma ideia de jogo bastante vincada. 95 por cento do plantel foi formado no Vasco da Gama e jogam no clube desde os sete/oito anos. Há uma grande identificação com o emblema. A paixão é evidente e poderá ser por aí que poderemos discutir o resultado e vencer a Taça

facto de o Vasco da Gama ter actuado na 2.ª divisão distrital, não belisca a ambição da equipa que vai ter pela frente o primodivisionário Alcochetense. A garantia é dada pelo treinador dos sineenses, Fernando Candeias, que revela o objectivo de repetir o feito de 2010/11. “Há quatro anos o clube conquistou este troféu. Temos a oportunidade de voltar a fazer história. Os jogadores sentem a importância de somar um título ao palmarés do Vasco da Gama. Vamos desfrutar do momento conscientes de que temos uma grande responsabilidade ao representar a cidade de Sines”, afirma, admitindo que “esta final tem um sabor especial” por ser numa época em que discutiram o título da 2.ª divisão”. O técnico dos alentejanos, de 38 anos, considera que a sua equipa atinge a final com mérito, uma vez que desde a primeira hora apostaram na prova. “O Vasco da Gama é um clube de prestígio e a presença na final da Taça é muito importante para nós. Desde o início da época que traçámos o objectivo de tentar chegar à final para dar mais visibilidade ao trabalho da equipa”, explicou o treinador que cumpre o segundo ano no cargo em Sines. Instado a apontar as probabilidades de vitória, Fernando Candeias espera contrariar na prática a teoria. “O adversário fez um bom percurso na 1.ª divisão e, em teoria, é favorito. É uma equipa poderosa e tem excelentes jogadores. No entanto, numa final há outros aspectos que pesam. Vamos trabalhar para nos apresentarmos na máxima força e com grande controlo emocional”. Apesar do valor que reconhece ao oponente, o timoneiro dos sineenses conta com vários factores para impulsionarem a sua equipa. “Contamos com grande apoio dos nossos adeptos que têm sido incansáveis para com a equipa. Esperamos que seja um grande dia e que possamos mostrar o nosso futebol. Vamos ser fiéis à

nossa ideia de jogo”, garante, aludindo ao passado. “Tivemos um trajecto muito interessante e, com uma pontinha de sorte, conseguimos estar na final. Chegámos aqui, respeitamos o adversário, esperamos uma grande festa, mas o Vasco da Gama já venceu a competição [2011] e vamos com toda a humildade discutir o troféu”. No momento de enumerar os pontos fortes do plantel que lidera, Fernando Candeias, que antes de chegar a Sines representou durante sete anos o Milfontes, não hesita. “Somos uma família e temos uma ideia de jogo bastante vincada. 95 por cento do plantel foi formado no Vasco da Gama e jogam no clube desde os sete/oito anos. Há uma grande identificação com o emblema. A paixão é evidente e poderá ser por aí que poderemos discutir o resultado e vencer a Taça”. Sobre o adversário, o treinador sineense não poupa elogios. “Têm um treinador que é uma figura com importância no futebol português. É treinador apenas há um ano e é naturalmente ambicioso. Tem um misto de jogadores experientes e jovens de muita qualidade. Têm muitas opções e será um adversário fortíssimo, mas nós estamos preparados para competir e ver até onde podemos ir”, disse, deixando um aviso. “Somos um clube, independentemente do adversário, que entra em todos os campos para ganhar. É esse o nosso propósito na final do Bonfim”. Em relação ao palco da final, Fernando Candeias faz questão de felicitar a Associação de Futebol de Setúbal pela escolha do recinto sadino. “Felicito a Associação por ter escolhido o estádio mais emblemático do distrito para a final. É um prémio para os jogadores e adeptos das duas equipas poderem disfrutar do Bonfim, facto que dará mais visibilidade à ocasião. Espero que seja um grande espectáculo e que os adeptos na bancada façam uma grande festa”, frisou o técnico de II Nível que, como jogador, actuou no Vasco da Gama, União Santiago, Fanhões, Odemira e Milfontes.


«É mais um marco na história do clube e queremos vencer»

Presidente do Vasco da Gama António Gonçalves

A

ntónio Gonçalves lidera os destinos do Vasco da Gama há dois anos e meio. O dirigente, de 46 anos, considera que a presença na final é um prémio para os jogadores. Apesar de a equipa da 2ª divisão ter pela frente um oponente da 1ª, o presidente, comerciante de profissão, reparte o favoritismo, acreditando que no final do jogo no Bonfim será o emblema de Sines a erguer o troféu… pela segunda vez (2010/11). O que representa para o Vasco da Gama estar numa segunda final da Taça AFS? É mais um marco na história do clube. O jogo do Bonfim, como todas as finais, são para vencer. Vamos a Setúbal com o pensamento na vitória. A par da subida à 1.ª divisão era o outro Pub.

objectivo que tínhamos a atingir esta época. Esta final é um prémio para o plantel? Sim. Todos os jogadores estão de parabéns por terem conseguido chegar a este patamar. Somos um clube a custo zero no que diz respeito a remunerações. Por esse motivo, jogadores, equipa técnica e colegas de direcção merecem ser elogiados pela forma como se têm dedicado ao clube. A determinação que tiveram em chegar à final é sinal de que valorizam este troféu. Neste patamar não há muito para ganhar. Dizer que a Taça AFS é uma prova secundária é uma frase que só encaixa em que foi eliminado. A este nível (2.ª divisão) não existe mais nenhuma competição pelo que a ambição de quem compete deveria passar sempre por ir o mais longe possível. Começámos a época com a ideia de que podíamos fazer algo e de que não iríamos descurar a Taça. Não faria sentido pensar de forma diferente. Atribui o favoritismo ao Alcochetense por ser de um escalão superior?

São clubes de divisões diferentes, mas ambos apresentam-se no Bonfim em pé de igualdade. Não considero a nossa equipa inferior à do Alcochetense. Confio nos meus atletas e na equipa técnica e estou convencido que vamos jogar de igual para igual, sendo o resultado imprevisível. Não há favoritos neste jogo. Como está o clube e os adeptos a mobilizarem-se para esta partida? A final será no domingo e é natural que estejam muitos adeptos no Estádio do Bonfim. Em Sines, decorrem iniciativas para a festa que haverá em Setúbal. É um estímulo para os jogadores o facto de actuarem no Bonfim? Sem dúvida que é uma motivação acrescida. Ainda bem que a Associação conseguiu que o jogo fosse no Bonfim. É um prémio para as equipas que chegam à final jogar no melhor estádio do distrito. Espero que as bancadas tenham uma boa assistência. A presença nesta final é o feito mais importante desde que lidera os destinos do clube? É um momento marcante. Quando a minha direcção tomou posse foi com

o objectivo de ajudar o clube na vertente financeira e de património sem, no entanto, descurar a componente desportiva. No início não era o principal objectivo, mas, tendo agora as finanças e o património estabilizados, têm importância os êxitos desportivos. Tudo isto deve-se ao trabalho dos jogadores que têm sido incansáveis na luta pelo seu clube. A maioria dos jogadores é de Sines? Quase todos passaram pelos escalões de formação do Vasco da Gama. Somos um clube formador há muitos anos. Temos cerca de 230 praticantes, divididos em 10 escalões, desde os três/quatro anos. Quantos sócios tem o clube? Cerca de 500. Que mensagem gostaria deixar aos adeptos do Vasco da Gama? Desejo que se divirtam no dia da final e que façam do futebol uma festa, dignificando-o. Espero um convívio são entre os adeptos do Vasco da Gama e do Alcochetense. Agradeço à Associação a iniciativa da Taça e desejo que cada vez se torne maior esta festa.


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Especial Taça AFS > Maio 2015

Os protagonistas

Data de Fundação 05/10/1966

em 2013/2014

Rua Luís de Camões, 63 Apartado 220 Sines Tel. 269632010 vgaclube@gmail.com 3º 30 7 0 3 17 7

posição pontos vitórias empates derrotas golos marcados golos sofridos

EQUIPA TÉCNICA

DIRECÇÃO PresiDente António Gonçalves VICE-PresiDente FUTEBOL SÉNIOR Cipriano Belchior

Treinador principal

Fernando Candeias Treinadores-adjuntos

Armando Vilhena, Rui Silva e João Santos FISIOTERAPEUTA

II DIVISÃO DISTRITAL – APURAMENTO DE CAMPEÃO

Mário Sousa

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PLANTEL 2014/2015 Guarda-redes

Médios

José Manuel Flávio Costa

Rúben Guia André Silva Paulo Duarte Carlos Ferreira Nídio Colitro Ricardo Ferreira

Defesas

Flávio Alexandre Ricardo Oliveira Bruno Encarnação Miguel Silva João Nunes Nuno Diogo Valdir Silva Mateus Boavida Marcos Bernardo Filipe Mariano

Estádio MUNICIPAL DE SINES

Avançados

Márcio Madeira Rúben Soares Édson Malik Mauro Luz Pedro Alves Gerson Anjos Dénis Santos Silva


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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SETÚBAL

Fisioterapia no Desporto Ao longo dos anos, o desporto e a atividade desportiva têm-se revelado como um fenómeno capaz de mover multidões. Para além das atividades desportivas organizadas nos diferentes clubes e associações, o número de pessoas a praticar desporto como forma de lazer e de complemento ao seu quotidiano tem vindo a aumentar exponencialmente. Os ginásios, parques ou mesmo as ruas das cidades servem de local para estas práticas e o número de entusiastas não pára de aumentar. Apesar da existência de cada vez mais informação especializada e da melhoria significativa das condições para a prática da atividade desportiva o número de lesões desportivas, associado também ao crescente número de praticantes, tem vindo a aumentar. Aquando da sua ocorrência, a lesão desportiva condiciona parcial ou totalmente o dia-a-dia do atleta, que se vê limitado a vários níveis: nas suas atividades da vida diárias, rotinas familiares e desempenho profissional. A Fisioterapia como uma ciência aplicada ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas tem como objetivo a promoção da reabilitação dessas lesões e a sua prevenção. Deste modo, a Fisioterapia Desportiva tem como principal objetivo melhorar as condições físicas dos atletas para que eles possam retomar o mais rápido possível as suas atividades, tanto as quotidianas como aquelas relacionadas com a sua prática desportiva regular, nos atletas amadores e profissionais ou de qualquer pessoa que pratique alguma atividade física e que tenha pretensões de retomar o exercício de forma segura. Os tipos de lesão mais comuns nos atletas e praticantes de atividade física são as tendinites, as lesões ligamentares, as contusões e distensões, as entorses, as luxações e subluxações, as fraturas e abrasões e cortes em geral. Objetivos da Fisioterapia no Desporto: •  Promover ao atleta o retorno mais rápido

possível e com segurança dentro dos limites fisiológicos e clínicos pós lesão. •  Promover condições ao sistema músculo-esquelético para a prática do exercício físico. Permitir a prática de atividade física sem sintomas, minimizando os fatores de riscos. •  Orientar e preparar o atleta que deseja iniciar atividade física, mas que ainda necessita de intervenção para esse efeito. •  Avaliar se o atleta está funcionalmente apto para o retorno à atividade desportiva pós lesão, minimizando o risco de recidivas •  Prevenir a ocorrência de lesões desportivas e o aparecimento/retorno de sintomas. •  Manter/promover a qualidade de vida e a condição do sistema músculo-esquelético nas condições degenerativas naturais do envelhecimento. A Clínica de Medicina Física e Reabilitação da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal é uma valência que na sua génese se encontra vocacionada para a Fisioterapia e reabilitação, oferecendo a prestação de cuidados de saú-

de e o acompanhamento dos utentes de diversas áreas de intervenção e com diferentes condições clínicas. A Fisioterapia Desportiva é uma delas, contando para esse efeito com Fisioterapeutas qualificados e com formação complementar nesta área. A clínica dispões de ginásios apetrechados com diversos equipamentos e materiais adequados para o tratamento das lesões desportivas e para a reintegração do atleta na sua atividade. Conta igualmente com uma piscina terapêutica própria, que serve não só como uma área de trabalho especializado (Fisioterapia no meio aquático) mas também como um complemento dos planos de tratamento prescritos. Oferece ainda, em parceria com o Club Vida, uma série de atividades promotoras da prática desportiva e de atividade física como a natação infantil, a hidroginástica e o pilates clínico.

Fernando Cardoso Ferreira

(Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal)


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