Língua Portuguesa | 3º Ano | 2º Bimestre – versão para professores

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material

• Folhas para a composição do manual, no anexo do Caderno do aluno, nas quais serão passadas a limpo as receitas e a curiosidade sobre o alimento. • Letras móveis. • Receitas trazidas de casa. • Livros e revistas de receitas.

introdução

A culinária baiana é conhecida em diferentes lugares do mundo. Os pratos doces e salgados mais usuais na Bahia, elaborados com base em receitas e alimentos de origem indígena, europeia e africana, são mundialmente conhecidos. Você pode fazer uso das tradições culinárias baianas para que seus alunos conheçam a própria história por meio da alimentação. Esta sequência envolve situações de leitura e de produção de textos com oportunidades de aprendizagem em relação a um determinado tipo de texto instrucional, a receita, bem como avanços em relação à escrita alfabética, à ortografia, à pontuação e aos comportamentos escritores (escrever e revisar, por exemplo). O texto instrucional precisa ser trazido para a sala de aula como mais um dentre aqueles que circulam e são utilizados socialmente. Esses textos, em geral conhecidos pelas crianças, são compostos de uma listagem contendo os ingredientes e as quantidades

necessárias para o prato, além de um conjunto de frases descritivas e ordenadas que explicitam, passo a passo, como fazer a receita. Com essa estrutura textual será possível desenvolver diversas propostas de leitura em que os alunos que sejam leitores não convencionais terão desafios como o de localizar o nome da receita e de um determinado ingrediente ou sua respectiva quantidade, colocando em jogo índices diversos (letra ou parte inicial, letra ou parte final, parte similar a uma palavra conhecida etc.). Do mesmo modo, aqueles já leitores poderão se debruçar sobre o modo de fazer, atentando à ordem das ações de preparo, bem como aos ingredientes a serem inseridos nas receitas. A sequência didática propõe produções de listas de ingredientes e de pratos culinários, de receitas (coletiva e em duplas) e de um convite (coletivo). Como etapa importante do contato com a preparação de pratos há, também, atividades dedicadas à elaboração de uma entrevista e à observação do preparo de uma receita por parte de um convidado: alguém da comunidade escolar, um funcionário da instituição ou o familiar de um dos alunos. Espera-se, ainda, uma análise dos verbos mais utilizados no modo de preparo e que delimitam, detalhadamente, as ações a serem realizadas (bater, mexer, misturar etc.), bem

como dos sinais de pontuação mais comuns, como vírgula nas enumerações e o ponto final a cada passo. Como é a primeira vez que os alunos se deparam com esse tipo de análise, optou-se por propor apenas a observação da vírgula. Mais adiante, a turma será apresentada a outros sinais, como ponto e vírgula, hífen etc. Como o objetivo também é aproximar as crianças da cultura local por meio da culinária, o critério adotado foi selecionar um conjunto de alimentos que integram uma ampla variedade de receitas baianas e que possuem origem indígena, europeia ou africana. São os “ingredientes especiais”. Todas as receitas trabalhadas nesta sequência conterão ao menos um deles. Ao final das atividades, as receitas escritas coletivamente e em duplas serão organizadas em um manual, também contendo alguma curiosidade sobre um dos ingredientes especiais usados nelas. Caso haja possibilidade, ele poderá ser impresso para que os alunos levem seu exemplar para casa, de modo que possam preparar e saborear as receitas, bem como compartilhar informações sobre a origem de determinados ingredientes. Caso isso não seja viável, o Manual da culinária baiana composto pelo grupo pode ser entregue aos funcionários responsáveis pela merenda da escola ou doado à biblioteca.

Ágatha Suelen EM Casa da Providência

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LÍNGUA PORTUGUESA - 3º ANO


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