Ao seu encontro abbi glines

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MASE

Ao longo da semana seguinte, fiz muito pouco na fazenda. Quando não estava passando cada segundo que podia com Reese, havia Aida, que estava sempre precisando de mim para alguma coisa. Como Reese insistiu para eu ir, levei minha prima um dia para andar a cavalo até seu lugar favorito, perto do lago. Então, em outro dia, Aida quis ir ao leilão de gado comigo. Eu queria levar Reese, mas ela disse que preferia ficar em casa lendo e que eu devia ir com Aida. Sabia que Reese estava fazendo o máximo para que Aida gostasse dela. Por isso, constantemente, me empurrava para que eu fizesse coisas com minha prima exigente. Eu só não podia garantir que Aida estava reconhecendo isso da forma como devia. Sempre que tinha chance, ela reclamava de Reese ou do tempo que eu passava com ela. Estava ficando cansado de defender Reese o tempo todo. Aida teria que mudar de atitude, ou eu não a deixaria chegar perto de Reese outra vez. Se Aida achava que era uma competição, precisava saber que já havia perdido. Ela era minha prima. Tinha feito a mesma coisa com Harlow certa vez, quando as duas vieram para cá ao mesmo tempo. O fato de eu dar atenção a Harlow também não havia sido bem aceito por Aida naquela vez, mas éramos crianças e eu simplesmente ignorei. Agora tínhamos crescido, e ela estava agindo de um jeito maluco. Minha principal preocupação era que Reese ficasse entediada por passar o tempo todo na fazenda, então, quando recebi a ligação de Harlow nos convidando para a festinha de 1 ano de Lila Kate, dali a quatro dias, fiquei aliviado por ter uma desculpa para escapar. Já havia passado da hora de Aida voltar para casa. Blaire e Rush Finlay ofereceram o jardim com piscina para a festa e, já que a casa era praticamente na praia, Harlow havia escolhido luau como tema. Eu nem havia percebido que já fazia um ano que eu era tio. O tempo tinha passado voando. Reese ficou animada por voltar a Rosemary Beach, o que só me deixou preocupado. Ela não tinha nada para fazer no Texas. Quando eu não estava com ela, ela ficava sozinha. Detestava a ideia de Reese estar solitária ou triste. Precisava dar um jeito nisso. Talvez fosse uma boa ideia ela voltar a estudar para terminar o ensino médio. Apesar de eu preferir não depender do meu pai – quero dizer, o biológico –, minha irmã nem sempre cooperava comigo nesse sentido. O jatinho do Slacker Demon estava programado para nos levar até a Flórida dali a poucos dias. Como a banda do nosso pai ainda fazia turnês longas o tempo todo, o jato particular era uma necessidade para eles. Não para mim. Eu poderia discutir com Harlow, mas


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