Impacto 45

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SEGURANÇA EM XEQUE

UM ANO DEPOIS

BANDIDO ROUBA MALOTE NA CAIXA FEDERAL Na manhã de segunda-feira (06), funcionário de posto de combustíveis estava na fila de atendimento na agência da Caixa Econômica Federal no momento em que foi atacado pelo assaltante. Sem nenhum disfarce e desarmado, o bandido roubou malote com pouco mais de R$ 6 mil. A ação colocou em xeque a segurança na maior agência bancária da cidade. Página 04

21 de junho de 2015, o dia do maior golpe de estelionato da história de Cruzeiro. Protagonista do escândalo, Marcelo Zeferino, de 42 anos, continua foragido. Página 04

RESISTENTES AO TEMPO Comerciante morre baleado no portão de casa Ubiratan Oliveira, o Bira, de 50 anos, morreu com três tiros no peito e na cabeça no domingo (05). Ele chegava à sua casa, vindo do trabalho. Para a polícia, o caso seria motivado por vingança. “Nada foi levado da vítima e não se trata, portanto, de latrocínio. A polícia investiga a causa e tenta identificar o atirador. Página 04

Em estilo neoclássico, antigos casarões são cada vez mais raros na região central da cidade. Reportagem especial de O IMPACTO HISTÓRIA mostra como eles ainda resistem ao tempo. Página 07

Cruzeiro, 11 de Junho de 2016 - Ano 2 - nº 45 - Circulação Cruzeiro e Região

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CHEGAM OS PRÉ-MOLDADOS

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TEMPORADA DE CALDOS

Produzidos em Santa Catarina, os pré-moldados de concreto chegam para a construção da fábrica da Quality Steel em Cruzeiro. Página 05

Todos os dias, a partir das 18 horas. CALÇADÃO | CRUZEIRO /SP

Alckmin promete mais investimentos em Cruzeiro

Durante encontro com a prefeita Ana Karin (PTB) na semana passada, o governador Geraldo Alckmin prometeu mais investimentos. O elenco de reivindicações será definido na próxima semana. O governador também pretende inaugurar em julho a FATEC e a restauração do museu da cidade. Página 05

Cruzeiro tem queda em homicídios e aumento em roubos e furtos Balança da Secretaria de Segurança Pública mostra que o número de homicídio na cidade caiu no primeiro quadrimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Preocupante é que casos de roubos e furtos aumentaram. Página 02

Sampaio ganha promoção no Exército O comandante do Tiro de Guerra de Cruzeiro, Marcelo Sampaio, 42 anos, foi promovido a Subtenente. Sampaio, cruzeirense, é classificado como uma das referências do Exército Brasileiro em liderança e desenvoltura disciplinar. Página 02


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O IMPACTO da Notícia

11 de Junho de 2016

A Conta Bancária Emocional Marcelo de Elias

Comandante do Tiro de Guerra, Sampaio é promovido a Subtenente

O comandante do Tiro de Guerra de Cruzeiro, Marcelo Sampaio, de 42 anos, foi promovido ao posto de Subtenente. Com 23 anos de atuação no Exército Brasileiro, Sampaio é uma das referências militares pelas unidades onde atuou. A promoção considerou a dedicação, a assiduidade, a formação profissional e os exemplos de cidadania. Servidor público federal, empresário e cristão, Sampaio de família de sete irmãos, filho de Nei Teixeira Sampaio e Celina de Souza Sampaio. Casado com Vanessa Zapa Sampaio há 16 anos, possui dois filhos, Jéssica (15 anos) e Felipe (4 anos). Nascido em Cruzeiro, aos 19 anos ingressou na Escola de Especialista de Aeronáutica, em Guaratinguetá. após dois anos foi aprovado no Concurso da Escola de Sargentos das Armas em Três Corações - MG, escolhendo, depois, a Cidade de Curitiba-PR para começar seu novo desafio. O jovem sargento se formou em Letras na Universidade Tuiuti do Paraná e lecionou por dois anos em escolas do Estado da Capital Ecológica. Como militar, conquistou o seu espaço no quartel, por suas atitudes em demonstrar ser organizado, justo, trabalhador e comunicativo, sendo reconhecido como destaque junto a seus subordinados, pares e superiores. Essas características o levaram a ser eleito como membro da Diretoria da Associação dos Subtenentes e Sargentos, tendo a função de Orador Oficial, atividade esta que desempenhava discursando nos momentos de boas vindas aos novos integrantes e de despedidas aos que estavam partindo, além de recepcionar as autoridades civis e militares nas confraternizações. Nesta época, fazia parte da pastoral do louvor na Paróquia

Nossa Senhora do Carmo, onde pode dar continuidade aos seus objetivos cristãos, enfrentando vários desafios que serviram para lhe dar forças e motivação para crescer espiritualmente e psicologicamente, tornando-o, um leitor assíduo e palestrante nas áreas de relacionamento de casais, família e liderança. Após sete anos em Curitiba-PR, pediu transferência para o quartel da cidade de Pouso Alegre - MG, onde trabalhou como Relações Públicas, fazendo muitas amizades na cidade. Com três anos de quartel, Sampaio foi eleito presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos de Pouso Alegre-MG passando a defender interinamente os interesses da família militar. Na oportunidade, realizou vários eventos, relacionando-se com a classe empresarial, autoridades políticas, eclesiásticas, policiais civis e militares da cidade. Ainda em Pouso Alegre, realizou a pós-graduação em Docência no Ensino Superior. Em 2005, o militar pediu transferência para o Comando de Aviação do Exército em Taubaté-SP, onde atuou por oito anos na Seção de Coordenação Peda-

gógica, na Escola de Pilotos do Exército - CIAVEX. Também fez o Curso Auxiliar de Ensino, no Centro de Estudo e Pesquisa, no Rio de Janeiro, conquistando o primeiro lugar. Como empresário de eventos, abriu empresa de Formaturas e Buffet com salão de festas realizando vários eventos no Vale do Paraíba. Realizou, também, junto com a igreja católica, o debate dos candidatos a prefeito de Cruzeiro, no ano de 2012, atuando como mediador. Na comunidade do Mavisou, em Lavrinhas, assumiu por dois anos a coordenação da Pastoral da Família. Hoje, exerce a função de Comandante do Tiro de Guerra de Cruzeiro, palestrante na área motivacional, casais e família, empresário e, principalmente, como cristão deseja atuar como crítico político. E como crítico, ajudar a enxergar a forma de administrar com transparência e dentro de valores fundamentais, como a honestidade e justiça, a fim de ressaltar os interesses que possam beneficiar uma coletividade, e logicamente, o interesse de uma classe mais fragilizada nas cidades de Cruzeiro e Lavrinhas.

Cruzeiro tem queda em homicídios e aumento em furtos e roubos

Dados estatísticos divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo indicam queda no número de homicídios em Cruzeiro no primeiro quadrimestre de 2016 em comparação com igual período de 2015. Entre janeiro e abril deste ano, foram dois homicídios contra quatro em 2015. Em compensação, houve aumento nos números de tentativas de homicídios, de roubos e furtos. O levantamento é realizado todo mês com base nas ocorrências registradas pelas polícias civil e militar em todo o Estado. As estatísticas apontam ainda que os casos de estupros registrados neste ano (07) empatam com os de 2015. Nos crimes de natureza furtos de veículos, houve queda

de 57 para 40 registrados no quadrimestre de 2016. Na comparação com dados de outros municípios do mesmo porte, entre 80 mil e 100 mil habitantes, Cruzeiro é apontada como uma das cidades mais tranquilas do Estado. Os dados mais preocupantes estão nas estatísticas de roubos e furtos. Somados, foram 432

registros nos quatro meses deste ano contra 385 registrados no primeiro quadrimestre de 2015. A maioria dos casos está ligada ao consumo de drogas envolvendo adolescentes entre 15 e 18 anos. Na mira dos bandidos estão aparelhos celulares, notadamente os modelos smartphones de avançada tecnologia e de fácil aceitação nos pontos de drogas.

AS ESTATÍSTICAS

Homicídios Tentativas Hom. Estupros Roubos Furtos Furtos de veículos

Janeiro/Abril 2015 04 05 07 88 305 57

Janeiro/Abril 2016 02 14 07 108 324 40

Todos nós sabemos o que é uma conta bancária financeira. Fazemos depósitos e acumulamos reservas que nos permitem realizar saques quando necessário. Uma Conta Bancária Emocional é uma metáfora, criada por Stephen Covey, que descreve a quantidade de confiança que se acumulou em um relacionamento. Cuida da sensação de segurança que se tem com outro humano. Se eu fizer depósitos na Conta Bancária Emocional que tenho com você, através da cortesia, gentileza, honestidade e observação dos compromissos que assumi com você, estou fazendo uma reserva. Sua confiança em mim torna-se maior, e posso contar com esta confiança sempre que for preciso. Posso até cometer erros que o nível de confiança, a reserva emocional, os compensará. Meu modo de comunicar as mensagens pode não ser claro, mas você compreenderá seu sentido, de algum modo. Você não me considerará um "eterno ofendido". Quando a conta da confiança é alta, a comunicação é instantânea, fácil e eficaz. Mas, se eu tiver o costume de demonstrar falta de cortesia, desrespeito, desatenção, desconsideração e arbitrariedade; se eu trair sua confiança, interromper suas conversas, ameaçá-la ou bancar o dono da sua vida, minha Conta Bancária Emocional vai ficar no vermelho. O nível de confiança atinge um nível muito

11/06 - Cenário - baile dos namorados - Talis e Welinton e Banda - Swell Open Bar - 23

horas (Lorena ) 12/06 - Tarde de lazer no bairro do Segundo Retiro da Mantiqueira - Sanndrynho DJ, brinquedos infláveis, pipoca, algodão doce e muito mais tudo de graça. À partir das 13 horas, na praça Olivia Medeiros 12/06 - Estrada Municipal Inácio Rubez,140 - Jardim Paraiso (próximo ao antigo Chamilion) - Pagode Dia dos Namorados Marra de Pretinho e convidados (Cruzeiro). 17 horas 10/07 - Extreme Show Car - Campeonato de Som e Tunning Rebaixados (breve Guaratinguetá)

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Marcelo de Elias é escritor e palestrante especialista em mudanças e gestão de pessoas.

depósitos se evaporam. Se você se encontra de repente com um amigo do colegial, que não vê há anos podem recomeçar do ponto onde parou, porque os antigos depósitos estão lá, intactos. Mas sua conta com as pessoas que se relacionam com você em termos mais regulares exige um investimento mais constante. Por vezes há saques automáticos, em suas interações diárias, ou em função da maneira como o encaram, sem que você sequer perceba Lembre-se de que as soluções milagrosas são uma miragem. Construir e reparar um relacionamento leva tempo. Se você ficar impaciente com a aparente falta de resposta ou ingratidão, vai acabar fazendo saques significativos e acabar com o saldo positivo conquistado. Construir e arrumar relações são investimentos a longo prazo.

Liderando os“Xaropes” Jorge Luiz Conde

Durante alguns anos convivi com um gestor de pessoas formidável. Aprendi muito com ele. Extremamente intuitivo e estudioso me apresentou vários conceitos de liderança e livros com excelente conteúdo. Foi através de suas indicações que conheci por exemplo, o famoso “O Monge e o Executivo” de James C. Hunter, um verdadeiro clássico da literatura administrativa que lançou moda ao abordar o conceito da chamada Liderança Servidora. O que mais eu gostava era dos “causos” que ele contava entre um café e outro, quando usava seus próprios exemplos para as analogias da vida corporativa ou ações ao vivo quando ele abordava a equipe. Certa vez, presenciei uma atuação enérgica com um dos seus principais funcionários. Ele literalmente, desancou o rapaz, com um tom de voz que eu não conhecia no seu repertório, normalmente calmo e equilibrado. Depois de alguns dias ele recordou a história e me explicou o motivo da sua exaltação. Aquele funcionário, talvez o melhor de sua equipe, era o que ele chamava de “estrela”. Era muito competente, porém, sua vaidade e ego estavam alinhados na mesma proporção de sua capacidade profissional. Este comportamento o levava, ocasionalmente, a cometer deslizes perigosos. Ele vivia apostando na sua importância na equipe e para a empresa para “pisar na bola” e contar com a benevolência dos “chefes” dos quais ele se gabava “ser amigo íntimo” para se safar destas situações difíceis, causadas pela sua autossuficiência. O gestor me disse que era necessário conduzir as ações sempre tomando cautela com os “funcionários xaropes”. Este termo, ele usava para identificar tipos como o seu “funcionário estrela”. Competência técnica 10, Competência comportamental 0. Aprendi com ele a criar um sistema simples, porém, eficaz para

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ P 11 /06 - Cervejaria do Gordo Festa dos Solteiros - Caio César e Diego (Lorena) 23 horas 11/06 - Espaço Show de Bola - MC Andrezinho do Complexo - Noite Velozes e Furiosos (Cruzeiro) 22 horas 11/06 - Aldeia Country Bar - Bailão dos Namorados - Banda Los Vacas (Cruzeiro) - 23 horas 11/06 - Mutley Music Bar - Festa Eu Amo Drink (Taubaté) - 22horas

baixo. Neste caso, que flexibilidade me resta? Nenhuma. Estou andando em terreno minado. Preciso ser muito cuidadoso com tudo que falo. Medir cada palavra. Viver tenso, fazendo média, evitando ser pego de surpresa. Muitas organizações estão cheias disso. Muitas famílias estão cheias disso. Muitos casamentos estão cheios disso. Se uma reserva de confiança abundante não recebe depósitos contínuos, o casamento se deteriora. Em vez de uma comunicação rica e espontânea, e do entendimento, a situação cai na acomodação, onde as duas pessoas simplesmente tentam viver em estilos independentes, em um modo relativamente respeitoso e tolerante. O relacionamento pode se deteriorar mais ainda, chegando à hostilidade e à atitude defensiva. As reações de confronto ou afastamento provocam guerras verbais, portas batidas, recusa em conversar, distanciamento emocional e autocomiseração. Isso pode acabar numa guerra fria dentro de casa ou então em guerra total declarada, nos tribunais, onde as batalhas legais dos egos feridos podem ser levadas adiante durante anos, enquanto as pessoas confessam interminavelmente os pecados do antigo cônjuge. Nossos relacionamentos mais constantes, como o casamento, exigem os depósitos mais frequentes. Devido às expectativas permanentes, os antigos

A R A S U A

“liderar xaropes”, funcionários considerados importantes para a estrutura, mas com sérios desvios comportamentais. Escrevo abaixo as cinco lições para você que é gestor, utilizar no dia-a-dia para “liderar os xaropes” da sua equipe: Lição 1 – Mantenha os ânimos serenos. O mais importante é exercitar a paciência e benevolência. Afinal, na maioria dos casos, você tem que conviver com essa pessoa ou aturá-la até preparar o terreno para sua dispensa. Normalmente as pessoas difíceis precisam de coadjuvantes para exercer esse papel. Isso significa que você não pode entrar no seu jogo. Bancar o indiferente também não é uma boa estratégia, pois ignorar o sujeito pode ser uma faca de dois gumes. A indiferença, nesse caso, pode piorar o ambiente. A estratégia, então, é manter a compostura e não agir pela emoção. Aja racionalmente e mantenha-o sobre controle. Lição 2 – Conversa franca e olho no olho Geralmente estas pessoas normalmente não têm consciência de qual atitude irrita os outros. Para resolver o impasse é conversar e perguntar qual a opinião da pessoa sobre o assunto. Converse com a pessoa abertamente e aponte os problemas que, talvez, ela não queira enxergar. Agindo de forma enérgica e proativa com ela, pode causar uma acessibilidade maior para o diálogo. Lição 3 – Atitude empática Confrontar não é recomendado. A atitude tem de ser reflexiva e analítica. Tente compreender a pessoa, o contexto em que ela vive e os valores que tem. Esqueça o rótulo de vilão e vítima. As pessoas difíceis normalmente esperam que as outras ajam do jeito que elas querem. Ao descobrir a origem disso, você começa a prever o comportamento dela e a desenvolver uma maneira de lidar com ela. É a empatia

J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional

citada por dez entre dez autores de gestão. Lição 4 - A auto avaliação O primeiro passo é parar de acusar que o outro está errado. Tente se conhecer melhor, exercite o domínio próprio e mostre seus valores. Pode ser que o problema seja você! Ninguém tem o poder de mudar o outro. Às vezes, você não foi claro ou o que você pediu não pôde ser realizado por alguma razão desconhecida até aquele momento. Descubra a causa. Normalmente os psicólogos dão o nome de “técnica do espelho” a este conceito. Lição 5 - Suporte Quando você está esgotado e já tentou de tudo, recorra a uma ajuda externa. Converse, por exemplo, com o seu superior para entender sua atitude e checar se é possível uma nova abordagem. Às vezes, uma intervenção é necessária vinda de cima para baixo. Quem está de fora pode ter uma ideia melhor e uma ação mais eficaz do que você pode ter pensado. Aprenda a conviver e entender os “xaropes”. Quando motivados pelos objetivos certos e orientado de forma assertiva, eles podem atingir excelentes resultados. São pessoas difíceis, mas em sua maioria, competentes quando estimulados de modo positivo.

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O IMPACTO da Notícia

11 de Junho de 2016

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Alunos da ETEC Prof. José Sant’Ana de Castro realizaram 17ª Sessão Simulada do Câmara Jovem

Foi realizada em 31 de maio, na Câmara Municipal de Cruzeiro-SP, a Sessão Simulada da 17ª edição do projeto Câmara Jovem, do vereador Diego Miranda (PSDB). Os alunos que compuseram o Plenário foram da ETEC Professor José Sant’Ana de Castro. Eles haviam realizado o ensaio na Câmara no dia anterior. Representando a Casa Legislativa, esteve presente o presidente Diego Miranda (PSDB). Os professores que também prestigiaram os alunos foram Bianca, Deraldo e Thiago. Os estudantes que compuseram o plenário da Sessão Simulada foram: Presidente: Thaynara Fátima Ferreira Fontes dos Santos 1ª Secretária: Thaís Ribeiro Rosa 2ª Secretária: Mikaela Cristina da Silva Demais vereadores: Brandon Alexandro Amaud dos Reis, Brendon Rocha de Almeida, Bruno Felipe da Silva Macedo, Gabriela Chaaban Novich, Gabrielly Edeane da Cunha, Larissa Conde Moreira da Silva, Lucas Ventura de Bem, Raquel Elisa Quintanilha e Thalia do Nascimento Pereira. O presidente Diego Miranda (PSDB) deu início à Sessão, perguntando aos alunos na plateia quantos já haviam entrado na Câmara. Para sua surpresa, as respostas ficaram divididas,

o que ele, espantado, disse que é o maior número de pessoas em uma Sessão Simulada que já conhecia o espaço Legislativo. O professor Deraldo, convidado a dizer algumas palavras ao jovens, elogiou o projeto Câmara Jovem e a coragem de todos os alunos que se dispuseram a se envolver e entender de perto como funciona a política. Com a palavra voltada ao presidente, ele explicou como seria apresentada a Sessão, separada por Pequeno e Grande Expediente, e ressaltou que essa turma bateu o recorde de documentos propostos, o que lhe deixou orgulhoso. Ao todo, foram aprovados 17 Requerimentos e Informação e 18 Requerimentos Para Decisão do Plenário, sendo que mais quatro foram rejeitados praticamente por unanimidade.

Dos cinco Projetos de Lei apresentados, apenas um foi rejeitado, com nove votos contrários. Ele dispunha sobre a apresentação do RG após as 22h. O autor do projeto, Brendon Rocha, explicou que a intenção era apreender indivíduos que saem de suas casas para cometer furtos na rua. Porém sua explicação não foi suficiente para convencer os colegas, que não acharam certo levar munícipes para a delegacia apenas por não estarem com o RG em mãos. A Sessão foi encerrada pelo presidente Diego Miranda (PSDB), que agradeceu o envolvimento dos alunos e o apoio ao projeto, que todos deram em suas falas. Ele também elogiou a todos dizendo que se superaram e realizaram uma Sessão de Câmara de ótima qualidade.

FACIC e OAB abrem pós em Direito Constitucional

A FACIC (Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) mantêm abertas até o dia 15 de junho as inscrições para o curso de pós-graduação em Direito Constitucional. São oferecidas 60 vagas. A aula inaugural será no dia 25 de junho. Para o processo seletivo, o candidato deve apresentar certificado de bacharelado e inscrição regular na OAB local. O curso terá duração de 18 meses, com 12 encontros presenciais aos sábados, no horário das 8h30 às 12h30. Com carga de 560 horas, o curso prevê seis encontros destinados ao trabalho de conclusão. De acordo com a coordena-

Cruzeirense ganha Miss Elegância no Sul de Minas

A cruzeirense Bárbara Maria Umbelino da Silva, de 20 anos, foi eleita Miss Elegância Alto da Mantiqueira 2016. O concurso foi realizado no sábado (04), em Marmelópolis, na região das Terras Altas do Sul de Minas. O evento, tradicional na cidade, também conta anualmente com candidatas das cidades serranas do Vale do Paraíba paulista. De acordo com os organizadores, 50 candidatas concorreram. A vencedora do concurso Miss Alto da Mantiqueira foi Letícia Oliveira, de 20 anos, da cidade de Baependi (MG). Bárbara Silva, de Cruzeiro, conquistou o Miss Elegância. Camila Teodoro, de Olímpio Noronha (MG), ficou com título de Miss Simpatia. De São Lourenço (MG), Crystal

Cavalcanti é a Miss Destaque. O título de Miss Fotogênica é

de Núbia Gouvêa, de Poços de Caldas (MG).

O Sincomerciários de Cruzeiro realizou o fórum "Criança não trabalha" em parceria com a Fecomerciários conscientizando a sociedade sobre o tema que em pleno século XXI ainda é preocupante. Com representantes de organizações civis, líderes regionais e políticos o fórum, idealizado pela Fecomerciários, trouxe palestras e debateu a participação de cada setor da sociedade no combate e soluções para o problema, apresentado como principal fator a ser combatido para a erradicação do analfabetismo e oportunidade de melhoria da sociedade como um todo. Charles Fernandes, presi-

dente do Sincomerciários de Cruzeiro, destacou a importância destas iniciativas: "Estamos aqui cumprindo o papel social do sindicalismo moderno. É preciso atuar nas diversas frentes sociais buscando trazer a todos uma

sociedade mais justa e melhor. A situação do trabalho infantil, exploração para ser mais claro, é alarmante e um fator que não pode ser relegado a segundo plano nas discussões de um Brasil melhor".

Sincomerciários Cruzeiro realiza fórum "Criança não trabalha" em parceria com a Fecomerciários

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O IMPACTO da Notícia

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O MAIOR GOLPE DA HISTÓRIA

Um ano depois, Marcelo Zeferino continua foragido Protagonista do maior golpe de estelionato da história de Cruzeiro, Marcelo Zeferino Maria, de 42 anos, da Agência West Turismo, continua na lista de procurados pela polícia em todo o País. Perto de completar um ano no dia 21 de junho, o inquérito da Polícia Civil está concluído, mas o mandado de prisão continua em aberto. Mais de 400 vítimas totalizam o golpe que pode ter rendido ao agente de turismo perto de R$ 1 milhão. Por que Marcelo Zeferino aplicou o golpe? Considerado um dos mais credenciados agentes de turismo da região, Marcelo somava mais de vinte anos no segmento de pacotes de viagens nacionais e internacionais. Antes de abrir sua própria agência, há cerca de dez anos, Marcelo havia trabalhado em outras duas. Não foi difícil, dessa forma, consolidar a West Turismo e conquistar considerável carteira de clientes. No dia da notícia do golpe, 21 de junho de 2015, um domingo, muitos ficaram estarrecidos. “Minha família fez algumas viagens através do Marcelo. Não podíamos imaginar que fosse dar esse golpe. Estou perplexa”, comentou na época uma cliente que disse ter investido R$ 3 mil no pacote destinado á Costa do Sauípe. A reação retrata o sentimento de centenas de clientes. O CASO Madrugada de domingo, 21 de junho. Diante do prédio da West Turismo, dezenas de pessoas aguardavam os ônibus que as levariam ao Aeroporto de Guarulhos, de onde embarcariam para a Costa do Sauipe, na Bahia, ou para a Disneylândia, nos Estados Unidos. Bastaram algumas horas para a confirmação dos rumores que circulavam na cidade desde a tarde de sábado dando conta do sumiço de Marcelo. Frustração e revolta envolveram a todos. Na lista de pacotes da West, além das viagens daquele domingo, havia outros pacotes programados para os meses seguintes. Muitos clientes efetuaram o pagamento integral, outros estavam

em fase de quitação das parcelas. Além de dinheiro, a agência também aceitava cartões de crédito e cheques pré-datados. Apenas os que emitiram cheques puderam se livrar do prejuízo. Três dias antes do golpe, Marcelo Zeferino estava na agência, chegou a conversar com vários clientes, pessoalmente ou por telefone. Tudo parecia normal na rotina de trabalho. Na sexta-feira, porém, brotou a suposição do golpe. O prédio da West permaneceu fechado e o telefone sem atendimento. Desconfiados, alguns clientes contataram a companhia aérea e hotéis indicados nos contratos. Não havia nenhuma reserva por conta da West Turismo ou em nome dos clientes. No sábado, os rumores circularam com intensidade. Mesmo assim, por desconhecimento ou no sentido de “ver para crer”, muitos se puseram diante do prédio da West. A FUGA Dois dias depois, policiais apreenderam na agência computadores e o aparelho celular de Marcelo, além de cartões bancários e os documentos pessoais do acusado. Fotos 3X4 encontradas no local geraram a suposição de falsificação de documentos “com o intuito de abrir contas bancárias e ainda dificultar sua localização”. Durante a fase inicial da in-

vestigação, a equipe do delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) concluiu que Marcelo ficou hospedado no Hotel Caravela na noite do crime. No início da madrugada de domingo, ele esteve na West Turismo. A presença foi confirmada pela empresa de alarme de segurança. Pouco antes da chegada dos clientes com viagens marcadas para o início da manhã, Marcelo entrou num carro Taxi. O motorista, de nome não revelado, confirmou a viagem até as proximidades do Clube dos 500, em Guaratinguetá. Ao taxista, Marcelo teria informado que aguardaria um amigo. Duas pessoas, em carros diferentes, também comentaram ter visto Marcelo no mesmo local. Em frente ao Clube dos 500, ao lado da pista sentido Rio de Janeiro, numa rede de restaurantes, há estação de embarque de companhias de ônibus para várias regiões do País. Na época, a investigação não descartou a hipótese de Marcelo Zeferino, com uso de documentos falsificados, ter embarcado num dos ônibus. Com mandado de prisão em aberto, a polícia acredita que Marcelo Zeferino Maria será preso mais cedo ou mais tarde. Não há a mesma certeza sobre o ressarcimento aos clientes lesados pelo golpe.

NO BALCÃO DE QUEIXAS DA POLÍCIA Saiu para comprar cigarro e desapareceu

Sônia e André não eram casados, moravam juntos havia pouco mais de dez anos. Divorciados, Sônia carregava duas filhas adolescentes. Ele, por sua vez, pagava a pensão alimentícia para um filho do primeiro casamento. Bem localizado no emprego, André bancava todas as contas da família enquanto Sônia cuidava da casa. O relacionamento do tipo maravilhoso contava na agenda seguidas viagens anuais para Angra dos Reis e Campos do Jordão. O casal também não abria mão das serras catarinenses no inverno. Nas viradas da vida, André acabou demitido da empresa depois de quase vinte anos. Na crise, a empresa trocou André por outro profissional da mesma área, porém com custo quase pela metade. Com salário considerado alto, ele bem tentou vagas em outras empresas, sem êxito. Tudo parecia conspirar contra André. Fora do mercado de trabalho, perto da depressão, via as contas da poupança exaurir. Em pouco tempo, o quadro agravou-se, reflexo da insistência de Sônia de não abrir mão da manutenção da boa vida de antes. A cada quinze dias, o endereço era o de um refinado salão de beleza em São José dos Campos, para ela e as duas

filhas. Nada de evitar agendas de jantares ou festas. Assim, ela em nada colaborava. Não demorou para André perder crédito e ver o nome lançado no Serasa por conta dos três cartões de crédito e do estouro no cheque especial. As dívidas agravaram ainda mais o drama familiar. Inconformada com as restrições, Sônia avançava no discurso de cobrança. “Vê se arruma emprego. Não é possível você não achar nada já há quase dois anos. Homem dentro de casa é vagabundo”. “A Marilda e o Eder convidaram a gente pra Angra no final da semana. Como eu vou dizer que não vamos porque não temos dinheiro? Eu aceitei morar com você não foi prá viver essa situação constrangedora”, insistia Sônia. Todos os dias, as mesmas palavras, as mesmas frases de voz estridente perturbavam os ouvidos e a paciência de André. Para tentar amenizar a situação financeira, André decidiu vender o Honda Civic, comprar um Uno e empregar a sobra do dinheiro no acerto de contas com o banco e com os cartões de crédito. Estava livre das seguidas cobranças e restabeleceria crédito pelo menos por algum tempo. André sabia que, ao estacionar na garagem o Uno, a bomba

explodiria. Não foi diferente. “Você ficou louco. Eu não vou sair de Uno. Trate de desfazer esse negócio”, advertiu Sônia. “Não dá mais. Com o dinheiro da diferença paguei as contas; estamos livres e banco e de cartões”, tentou explicar André. “Não interessa. Isso não é carro pro nosso status”, retrucou a esposa. Cansado da mesma voz estridente, do repetido discurso de todos os dias, em meio a mais uma discussão noturna, André saiu no Uno dizendo à mulher que iria comprar cigarro e nunca mais voltou. Partiu com a roupa do corpo, com pouco dinheiro no bolso, livre das dívidas e das insistentes cobranças de Sônia. O sumiço parou no balcão de queixas da polícia. Três anos depois, Sônia foi informada por uma amiga que André estava gerenciando uma empresa em Resende (RJ). “Como você sabe, você esteve com ele?”, indagou Sônia. “Encontrei André abastecendo uma Ranger novíssima no Posto Graal. Ele voltou a morar com a esposa, o filho e está muito bem”, informou a amiga. Nesse tempo, Sônia havia arrumado outro homem, operador de máquinas de uma indústria de autopeças e, por ironia do destino, dono de um Uno.

POLÍCIA

SEGURANÇA EM XEQUE

Bandido rouba malote dentro da agência da Caixa Federal

Desarmado e sem capuz, bandido conseguiu roubar malote dentro da agência da Caixa Econômica Federal, em Cruzeiro, no final da manhã de segunda-feira (06). No malote, de acordo com o registro policial, havia pouco mais de R$ 6 mil de posto de combustível localizado na Rua Coronel José de Castro (Rua 5), em frente ao Produtor. O assaltante contou com o apoio de comparsa, do lado de fora da agência. Os dois fugiram em uma motocicleta. No saguão de acesso aos caixas da agência, o funcionário do posto aguardava na fila para retirar a senha de atendimento. Eram 11h20 quando o marginal o abordou, “de cara limpa e sem arma”, ordenando que a vítima entregasse o malote. No mesmo instante, no lado de fora do prédio, o comparsa armado de revólver rendia outro funcionário do posto. “A ação foi rápida. De posse do malote, o bandido saiu, subiu na garupa do moto e os dois sumiram”, contou um homem que diz ter visto a ação. Para o delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), os bandidos sabiam da rotina dos funcionários do posto de combustíveis encarregados de efetuar depósitos bancários.

“Estamos levantando imagens do circuito interno da agência e de câmeras externas de lojas próximas para identificar os bandidos”, informou na quarta-feira (08) o delegado Sandro Henrique. A investigação está sob sigilo. Para investigadores, em ações com as características reveladas pelas vítimas e testemunhas, os bandidos preferem apenas bonés e dispensam o uso de capuz justamente para não chamar a atenção. “Eles abordam diretamente a vítima alvo, advertindo que o colega de trabalho está sob mira do revólver. Intimidada, a vítima entrega o pertence sem reação”, explicou um policial. REAÇÃO “A Caixa deveria reforçar a segurança. Como alguém pode ser assaltado dentro da agência?”, protestou um cliente. “A agência tem que ser responsabilizada pela Justiça”, afirmou outro. No saguão do prédio, funcionam caixas eletrônicos e balcão de expedição das senhas de atendimento. O acesso é liberado sem nenhum controle de segurança. Foi nesse local que o bandido agiu na manhã de segunda-feira. Entre o saguão e os caixas de atendimento há

apenas uma porta giratória dotada de dispositivo eletrônico para impedir a entrada de metais e de aparelhos eletrônicos. É comum clientes formarem longas filas diante do balcão de senhas, da porta giratória e nos caixas eletrônicos. Em meio ao intenso movimento, as pessoas tornam-se vulneráveis aos bandidos. “Tem dia que isso aqui está congestionado. É fila pra todo lado e eu apenas me sinto seguro depois de passar pela porta giratória”, observou uma cliente. “Os bancos estão preocupados apenas com o cofre deles. Nós, clientes, não temos segurança nenhuma. Da rua, o bandido pode observar pelo vidro o que você está fazendo no caixa eletrônico. Se você saca dinheiro tá correndo o risco de ser assaltado na saída. O que aconteceu na Caixa foi um absurdo. Cadê a segurança?”, protestou um aposentado. Todas as opiniões emitidas nesta notícia são de pessoas que pediram para não serem identificadas. O IMPACTO preserva o direito. A Caixa Econômica Federal não emitiu nenhum comentário sobre a ação dos bandidos, tampouco sobre as reclamações de clientes.

O comerciante Ubiratan Rodrigues de Oliveira, o Bira, de 50 anos, foi morto com três tiros de revólver na noite de domingo (05), em Piquete. “Não se trata de latrocínio”, disse um policial ao informar que “nada foi roubado da vítima”. Bira estava no portão de sua casa, de retorno do trabalho, no momento em que foi morto. O caso é característico de vingança. Os motivos são investigados pela polícia da cidade. O homem era dono de lanchonete na Rodoviária de Piquete. Por tal razão, muito popular na cidade, fato que levou muitos amigos a postarem mensagens nas redes sociais. “Descanse em paz, amigo Bira. Perdemos um grande amigo, ficam aqui os sentimentos e o repúdio, pois estamos à mercê dos bandidos. Até quando?”, pro-

testou um internauta. Bira morava com a família na Rua Luiz Gonzaga Meireles, no Bairro Jardim Josefina. A esposa

contou à polícia ter ouvido tiros. Ao sair, viu Bira caído na calçada. Quando a equipe de socorro chegou, o comerciante estava morto.

Comerciante morre baleado no portão de casa


Começa a temporada de festas juninas

Na roça, nas escolas, nas entidades, nos bairros ou nos largos das igrejas, a moda é ditada pelos trajes caipiras. A comilança é garantida pelos bolinhos de batata ou de mandioca, pastéis, caldos, cachorro quente, broas e bolos. Para espantar o frio, o chocolate quente e o tradicional quentão. As bandeirinhas e balões enfeitam o “arraiá”. No centro desse cenário, indispensáveis as fogueiras e a dança de quadrilha. É o mês das festas juninas. A tradição no Brasil vem dos tempos da colonização, por volta de 1583. De forte predominância católica herdada de Portugal, as festas de junho ocorrem em homenagem aos três santos mais populares – Antônio, João e Pedro. Além da tradição portugue-

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sa, as festas juninas no Brasil tiveram influências chinesas e francesas. Da China, os fogos de artifício; da França, a marcação da música de quadrilha. Segundo historiadores, as festas desta época são realizadas desde o século IV (4) em países da Europa, para comemorar a fertilidade da terra e as grandes colheitas. Dia 13 é dedicado a Santo Antônio, o popular santo casamenteiro. Nascido em Portugal, Antônio passou a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Frade franciscano, Antônio ajudava moças de famílias pobres a conseguir dotes e enxoval para o casamento. Por essa razão, surgiu a lenda. As solteiras dedicam o 13 de junho às orações ao santo casamenteiro. São João é comemorado no dia 24. De acordo com relatos da Igreja Católica, na noite dia em que João Batista nasceu, sua a mãe (Isabel) ergueu mastro e acendeu fogueira para que Maria, a mãe de Jesus, pudesse, de

São João

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longe, receber a notícia. Dia 29 é o de São Pedro. Nesse dia, no ano de 64 da Era Cristão, teria ocorrido a morte de Pedro, pescador e um dos principais apóstolos de Jesus. Pedro também foi o primeiro Papa da Igreja Católica. A noite do dia 29 e tida como a mais fria do ano no Brasil.

Aos 110 anos, faleceu na madrugada de domingo (05) a mais idosa de Cruzeiro Aos 110 anos, faleceu na madrugada de domingo (05) Mariana Pires de Campos, considerada a mais idosa de Cruzeiro. De acordo com familiares, a morte ocorreu enquanto a idosa estava dormindo. As informações também indicam que Mariana Campos não apresentava problemas de saúde e estava lúcida na noite de sábado, quando se recolheu em seu quarto. Nascida em 1906, porém com registro datado de 19 de maio de 1918, dona Mariana era viúva de Antônio Pires de Campos, ex-combatente de 1932. “Ao todo foram seis filhos, mas dos netos

perdemos até a conta. Ela era o exemplo de amor e de carinho no mundo”, comenta o neto Fábio Lima. Segundo ele, apesar da avançada idade, dona Mariana não apresentava problemas de saúde e se mantinha lúcida. O velório ocorreu na residência da família, na Rua Manoel Ferrão 138, Washington Beleza. O sepultamento foi na manhã de segunda-feira, no Pio XII (Novo). REAÇÃO – O IMPACTO quer saber. Você conhece pessoas com mais de cem anos, residentes em Cruzeiro? Entre em contato com a nossa redação.

PA N O R A M A Santo Antônio

Os símbolos das festas juninas

■ Até abril de 2017, a empresa Maxan terá investido mais de 60 por cento em sua capacidade de produção no segmento de explosivos. A informação é fontes ligadas à direção, em Cruzeiro. O montante a ser investido não foi revelado. Atualmente, a Maxan conta com cerca de 200 funcionários. Também haverá geração de novos postos de trabalho no decorrer do plano de expansão. Alcknin e Karin na capital

Ponte Rio Piruqte

AS FOGUEIRAS simbolizam a proteção contra os maus espíritos e agradecimento pelas fartas colheitas. A fogueira de Santo Antônio deve ter o formato quadrado. A de São João, redonda e a de São Pedro triangular.

■ Após o comprometimento da ponte sobre o Rio Piquete e do desabamento da ponte do Rio Embaú-Mirim, a Maxan tenta driblar os problemas de escamento da produção. Enquanto as obras de reconstrução são aguardadas, as carretas com cargas de explosivos circulam pela estreita estrada municipal da Várzea Alegre. Maxan e Prefeitura analisam plano conjunto para o restabelecimento do trânsito pela ponte do Rio Piquete. Léo ao lado da filha Mayara

■ O governador Geraldo Alckmin aguarda a recuperação do acervo imobiliário para definir a data de inauguração da restauração do Museu Major Novaes. No mesmo dia, Alckmin também pretende inaugurar o prédio da FATEC (Faculdade de Tecnologia) e anunciar novos investimentos. A pauta começou a ser debatida entre o governador e a prefeita Ana Karin há um mês. Na semana passada, Karin e Alckmin voltaram a se encontrar no Palácio dos Bandeirantes. Agora, segundo informou a prefeita, a pauta de reivindicações está em fase de análise e deverá ser apresentada até o final do mês. Chegam os primeiros pré-moldados

AS QUADRILHAS têm na origem uma dança de salão francesa para quatro pares. O estilo veio para Brasil trazido pelas elites portuguesas porque aqui interessava tudo o que fosse mora de Paris. Com o decorrer do tempo, a dança se fundiu com estilos brasileiros, surgindo a quadrilha que conhecemos.

O CASAMENTO é uma sátira. A moça está grávida e o pai dela obriga o rapaz a casar. Na cerimônia, o tal noivo aparece bêbado, tenta fugir do altar por várias vezes, mas é capturado pelo pai da noiva, armado com espingarda e com a ajuda do delegado da cidade e do padre. Após a cerimônia de casamento, começa a dança da quadrilha.

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■ A Guenka Terraplenagem está investindo na expansão dos negócios. A empresa confirmou a compra de novos equipamentos. Na relação constam mini pá-carregadeira e retro-escavadeira de última geração. O empresário Wagner Carneira, o Léo, afirma que o momento de crise também pode ser favorável a novos investimentos. “Quando o mercado imobiliário reagir, estaremos preparados para as novas demandas”, explica. Além dos serviços de terraplenagem, a Guenka também entrou no segmento de venda de areia e brita para construção civil. ■ A MB Moriah deverá concluir nos próximos meses a fase estrutural do conjunto de 600 apartamentos. Os edifícios são construídos ao lado da Vila dos Comerciários. O novo projeto do empreendimento prevê pátio para estacionamento e via acesso também pela Rodovia Cruzeiro – Pinheiros. ■ Além dos 600 apartamentos, outros quatro novos empreendimentos imobiliários tramitam na Secretaria Municipal de Obras. Juntos, somarão cerca de mil novas moradias populares nos próximos dois anos. “Dentro do que determinam as leis, nossa equipe está se dedicando ao máximo para que os novos lançamentos sejam logo liberados”, informou o secretário Paulo Antônio de Carvalho.

■ A empresa Quality Steel começou, na semana passada, a receber os pré-moldados de concreto (pilares e vigas) para a montagem de sua unidade industrial em Cruzeiro. Os pré-moldados são produzidos por uma empresa de Ituporanga (SC), a mais de mil quilômetros de Cruzeiro. As cargas chegam as terça e sextas-feiras. Até o final da entrega, serão mais de 120 viagens de carretas com até 40 toneladas de vigas e pilares. ■ De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Luiz Horta, as obras de fundação começam em julho. O primeiro módulo das instalações, em área de 23 mil metros quadrados, deverá estar concluído no final de 2017. A Quality irá operar no segmento de estamparia de aço para o setor automotivo. Segundo as projeções, na fase inicial serão gerados 200 postos de trabalho diretos. ■ Além da indústria, a Quality fechou a compra de terreno ao lado da Rodovia Hamilton Mendes. Nessa área, informou o diretor industrial Herbert Wite, a QS projeta a abertura de distrito industrial para empresas do setor de prestação de serviços de tecnologia. Para o distrito não há previsão de início das obras. Herbert destacou Cruzeiro possui localização privilegiada, podendo escoar produtos e serviços para os três principais estados brasileiros.

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O IMPACTO da Notícia

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Estado de São Paulo se destaca na adesão Militares do Vale treinam para o Rio 2016 Cerca de dois mil militares parao Cadastro Ambiental Rural com mais de ticiparam durante a semana de atividades em três cidades da 90% das propriedades rurais cadastradas região como treinamento para Foto OVALE

Por Wander Carvalho Bastos

O Estado de São Paulo já registrou 292.879 imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR), totalizando 90,23% dos 324.559 propriedades paulistas. Até às 23h59m59s do dia 5 de maio de 2016, o sistema registrou 17.741.687,36 hectares de área rurais, o equivalente a 86,60% dos 20.504.107 hectares cadastráveis no Estado, conforme informaram os secretários de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, e a secretária de Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, em coletiva de imprensa realizada hoje, 6 de maio. “São Paulo se destacou de forma muito relevante na adesão ao CAR em todo o País”, avaliaram os titulares das Pastas Estaduais. Do total de 273.201 propriedades com até quatro módulos fiscais, 250.342, ou 91,7% já estão cadastradas no sistema, o que representa uma área de 4.814.866,07 hectares identificada. Também foram registrados no CAR 42.537 dos 51.398 imóveis acima de quatro módulos fiscais, equivalendo a 82,76% do total de propriedades deste porte numa área de 12.926.821,29 hectares, com base nos dados do Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo (LUPA – SAA). Se considerados os dados do Censo Agropecu-

ário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é a base utilizada para a contabilização do Ministério do Meio Ambiente para o CAR em todo o Brasil, São Paulo já registrou mais de 100% de sua área cadastrável. Para garantir maior adesão dos pequenos e médios proprietários rurais ao sistema, que respondem por mais de 82% do total dos imóveis rurais paulistas, a Secretaria de Agricultura promoveu um mutirão com os técnicos da Pasta, por meio dos Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs) e das Casas da Agricultura da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) para incentivar e orientar o preenchimento do cadastro. A Pasta também contou com o apoio de entidades como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (Fetaesp), a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e a Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana).Destacamos a FAESP, pois além de preparar os técnicos para o melhor atendimento aos associados de seus Sindicatos, também capacitou os profissionais da Secretaria

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

de Agricultura e Abastecimento, além de um importante e muito bem elaborado material didático, ensinando o preenchimento do cadastro. “As entidades do setor foram companheiras nesta jornada bem-sucedida de preenchimento do CAR. Isso nos ensejou um diálogo que irá se aprofundar ainda mais nesta próxima etapa para a adesão ao PRA”, explicou Arnaldo Jardim. O apoio ao produtor continua com a prorrogação do prazo para que os proprietários de até quatro módulos fiscais possam fazer o preenchimento do CAR até 5 de maio de 2017, de acordo com a Medida Provisória nº 724.

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

O cheiro de “chifre queimado” no apartamento Inês está no apartamento com o amante Renato. Ela, de 40 anos; ele, de 20. É quase final de tarde. O marido chegaria apenas no meio da noite. Entre lençóis e almofadas, Inês e Renato esquentam a fria tarde de inverno. Toca o celular. Inês atende. É o marido Alfredo. “Estou aqui embaixo. Nem vou entrar. Desça pra gente dar um role no Shopping de Guará”, diz ele. “Agora?”, indaga Inês. “Se você não quiser, tudo bem. Já to subindo”, responde Alfredo. “Não, espera. Tô descendo”, diz Inês enquanto, apressada, se veste. Apavorada, Inês tranca o apartamento ao sair. Dentro, fica o amante, naquele mo-

mento, na relaxante hidromassagem. Depois... “E agora, como vou sair?”, pensa Renato. O jeito á ligar para o Chaveiro. Amigo do profissional, Renato abre o jogo e conta o ocorrido. Logo, o Chaveiro chega à portaria do edifício. O segurança não pode autorizar a entrada. Afinal, há pouco, os donos haviam saído. O Chaveiro, então, abre o jogo. “O namoradinho da dona Inês tá trancado lá, sabe como é”, explica. “Deve ser o mesmo que sempre entra com ela no carro. Não é o sobrinho?”, responde o segurança em tom de ironia. Os dois bolam uma saída. O segurança liga para Alfredo, alegando que cheiro de comida queimada exala do apartamento, talvez seja porque dona Inês pos-

sa ter deixado o fogo ligado. “Chama um chaveiro, estamos na Dutra, em Lorena; não dá pra voltar agora”, recomenda Alfredo. “Me retorna a ligação depois pra dizer se tá tudo bem”, acrescenta ele. Aceso liberado, o Chaveiro executa o trabalho e ainda oferece carona a Renato. “Doutor, tá tudo bem. O cheiro era de batata da dona Inês, que tava assando”, informa o segurança na ligação de retorno a Alfredo. “Dá pra aproveitar pro lanche da noite?”, diz Alfredo em tom de brincadeira. “Não, doutor. Passou tanto do ponto que tava com cheiro de chifre queimado”, respondeu o segurança.

atuar na Olimpíada do Rio de Janeiro. O objetivo é fazer a segurança do público nos jogos, que começam no dia 5 de agosto. A fase começou na segunda-feira (06) e terminou na sexta-feira em Cachoeira Paulista, Canas, Lorena e Piquete. “Durante o treinamento, a preparação especial é para realizar a segurança e conter os possíveis problemas que possam ocorrer, como explosões, acidentes, catástrofes e também o gerenciamento de crises. Haja o que houver, estaremos preparados. Esse é o objetivo”, afirmou o major Luiz Cláudio Ferreira, oficial de comunicação social. Na Olimpíada, os militares do Vale atuarão em conjunto com

João e Maria eram casados. Um dia Maria saiu de casa e voltou umas 3 da manhã. João começou a mexer nas coisas de Maria e encontrou um colar de diamantes. - Maria o que é isso? - Ganhei no bingo. João não quis acreditar mas engoliu a desculpa. No outro dia Maria chegou tarde e novamente com uma jóia, João voltou a perguntar onde tinha conseguido. - É minha semana de sorte, respondeu Maria. João ficou indignado. Mais indignado ficava quando ela chegava a cada dia com uma jóia e falava que havia ganho no bingo. Um dia Maria estava tomando banho para ir ao bingo e acabou a água. - João trás água pra eu acabar de tomar banho. João veio com a água em um copo e entregou para ela que retrucou: - Mas como eu vou me lavar só com um copinho d'água? João respondeu: - LAVA SO A CARTELA

outras Forças Armadas na Barra da Tijuca, onde está concentrado o maior número de competições e a Vila Olímpica, que receberá a maior parte das delegações dos países participantes. “Estamos em fase final de trei-

Um casal de professores, sempre desejando um bom futuro para o seu filho, faz aquela pergunta dos sonhos. - Filho o que você quer ser quando crescer? O garoto responder: - Eu quero ser politico, mãe. A mãe, surpresa com a resposta, pergunta: - Por que político? - Ora mãe, porque nunca vi político saindo nas ruas para fazer manifestação por melhores salários. Perguntaram ao velho milionário que vivia cercado de belas mulheres: - O senhor acha mesmo que essas mulheres gostam de você? E ele respondeu: - Meu amigo, eu gosto muito de camarão, quando peço um prato eu não pergunto se o camarão gosta de mim. Eu simplesmente como e depois pago O velhinho de 83 anos, acorda com o bigulim em ponto de bala. chega na cozinha e diz: - Olha aqui minha velha!!! Durinho, durinho! E a velha diz: - Ai meu velho, corre, vamos voltar pra cama! E ele: - Que nada minha velha. Eu vou é na praça mostrar pros amigos!

namento e este provavelmente será nosso último na região, mas a programação continua, e até mesmo no Rio estaremos em preparação. Acredito que seja o maior evento do mundo”, explicou o major.

Duas bichinhas, Lulu e Lili resolvem ir a feira fazer umas comprinhas. Chegando na barraca de frutas, Lili pede ao feirante: - O moço, duas bananas por favor. - Senhorita, duas bananas eu não posso vender, só vendo uma dúzia. - Ah moco, por favor, vende as duas para a gente... - Não posso, já disse. Se quiser é uma dúzia. Vendo o impasse, vira Lulu e fala: - ô Lili, compra uma dúzia mesmo. - Mas uma dúzia e muito, Lulu!! - Deixa pra lá nega, as outras dez que sobrarem a gente come!! Uma adolescente foi passar o final de semana com os avós. Antes de deitar ela tomou um banho, se enxugou e saiu nua. sua vó espantada perguntou: - Que isso minha filha? - É a camisola do amor, vó! E a velha gostando da ideia, resolveu ir tomar seu banho e fazer o mesmo. Quando saiu nua deu de cara com o velho Astolfo. O coroa deu uma olhada de cima a baixo e perguntou: - Que isso minha velha? - É a camisola do amor! E o velho muito discreto disse: - Bem que você podia ter dado uma passada nela antes, né?

Mudas para Pomar, Cerca Viva e Reflorestamento Implantação de pomar e Horta Caseira Regularização de Multas Ambientais CAR - Cadastro Ambiental Rural Licenciamento Ambiental Assitência Técnica Rural Georreferenciamento com Técnico Credenciado ao INCRA Projetos Ambientais


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O IMPACTO da Notícia

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O IMPACTO – HISTÓRIA

Resistentes ao tempo Paulo Antônio de Carvalho

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Restam poucos dos casarões de um ciclo de riqueza em Cruzeiro

écada de 1910. São cerca de 10 mil os moradores da nova cidade de Cruzeiro. O formato urbano avança da Rua 1 em direção à Rua 7; segue margeando a ferrovia mineira de um lado e, do outro, pelos lados da saída para a capital paulista. As ruas são de terra batida. Motivado pelo intenso fluxo no entroncamento da Estação Central, o comércio atrai cada vez mais investidores portugueses, italianos e árabes. Os fazendeiros da pecuária leiteira ditam o ritmo do crescimento. As noites são agitadas na Zona do Meretrício. Prefeito por mais década, o Coronel José de Castro torna-se um dos mais notáveis da história.

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Em seu mandato, implanta a rede de energia elétrica, constrói a adutora da Água Lima, o sistema de rede de esgoto e oferta terreno para a instalação do frigorífico. Coronel Castro também edifica o prédio da Prefeitura e consegue a construção do Primeiro Grupo Escolar (Arnolfo Azevedo). Começa o primeiro grande ciclo de desenvolvimento econômico. Iniciado na década de 10, o acelerado crescimento segue até a década de 1950. No mapa do estado de São Paulo, Cruzeiro figura no privilegiado grupo das cidades mais promissoras. Enquanto o Frigorífico Cruzeiro se projeta como um dos maiores do País, a FNV ganha ascensão,

os recordes de produção leiteira atraem a Usina Vigor e o comércio ganha novas marcas impulsionado pelo avanço industrial. No cenário de riquezas, o perfil urbano ganha contornos de clássicos traços arquitetônicos de casarões e de sobrados. As edificações misturam linhas e figuras em relevos nas fachadas e nas vidraças, influenciadas pelas tradições européias. O poder econômico das abastadas famílias de fazendeiros, de industriais e de comerciantes evidenciam a extraordinária arquitetura. Se o grande ciclo de crescimento entre as décadas de 10 e de 50 do século passado foram capazes de ditar o estilo

Meados da Década de 20 - Trecho da Avenida Major Novaes

arquitetônico de casarões e de sobrados, os ciclos posteriores também se fizeram notáveis na imposição de novos estilos. Notadamente nas últimas duas décadas, investimentos comerciais

no “coração da cidade” puseram abaixo vários casarões. Os poucos remanescentes de 70 ou até de mais de 100 anos atrás testemunham o crescimento da cidade, viram seus vizinhos

Apenas olhares atentos percebem a riqueza de detalhes

Nos traços e nos formatos arquitetônicos, os detalhes das antigas construções apenas são percebidos por olhares mais atentos. Sinais de riqueza e de poder num ciclo histórico recém saído dos casarões coloniais de influência portuguesa para o sofisticado neoclássico, também de origem européia. Surgido no final do século XVIII (18), o neoclassicismo representou contra posição aos exageros dos estilos barroco e rococó, sem perder a ênfase nos detalhes da arquitetura grega e romana. Na prática, as edificações passaram a ter estilo mais clássico para satisfazer ao status da predominância financeira. Nos poucos remanescentes casarões e sobrados, no centro de Cruzeiro, as imagens em relevo nas paredes significam as ninfas, como eram chamadas as figuras mitológicas na antiga Grécia, deuses e deusas encarregados de levar alegria e prosperidade. No topo do sobrado, ao lado da Igreja de Santa Cecília, há a imagem de águia. Também de acordo com a mitologia grega, a águia é a rainha dos céus e das aves. Representa ainda o símbolo de Zeus, o mais poderoso dos deuses. Ninfas, águias e outras figuras foram incluídas nos traços arquitetônicos das edificações não apenas como objetos de imagens decorativas. Cada uma possui seu simbolismo. No conjunto, retratam a fertilidade, prosperidade, vida eterna e poder. A nova cidade de Cruzeiro ainda estava em fase embrionária no início do século XX (20) quando famílias abastadas de fazendeiros e de comerciantes iniciaram o primeiro ciclo de mudanças no perfil arquitetônico. Até então, desde o surgimento do Povoado da Estação do Cruzeiro em 1884, as residências apresentavam formato comum. Num contraste com a simplicidade da arquitetura passada, surgiram a partir da década de 1910 as primeiras edificações influenciadas pelo neoclassicismo. Cruzeiro não seria apenas a cidade de ruas largas e de quarteirões bem definidos. Também passaria a ter um dos conjuntos arquitetônicos mais notáveis da região.

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Teatro Capitólio, inaugurado em 1930.

OS REMANESCENTES

O estilo arquitetônico do Museu Major Novaes não poderia ser outro. Na época de sua construção, os traços coloniais predominavam nas grandes fazendas de café. O casarão foi edificado em 1840 pelo Capitão Antônio Dias Teles de Castro, marido de dona Fortunata, a dona da Fazenda Boa Vista. Ainda na Rua 3, próximo da Santa Cecília, o casarão do professor Humberto Túrner mantém as mesmas gravuras nos vidros das janelas do ano de sua construção, em 1915. Atual Casa de Nazaré, no Morro dos Ingleses, a residência remonta ao ano de 1880. Foi construída para abrigar a equipe de Herbert Hunt, o engenheiros encarregado da construção da Ferrovia The Minas And Rio. Por influência de Hunt, o casarão é de estilo inglês (tijolos a vista) e foi o primeiro da região a dispor de reservatório de água com capacidade para 15 mil litros, de serpentina para aquecimento e de instalações sanitárias. Além do traço arquitetônico, o casarão de Hunt tem valor histórico. Nele, pernoitou a Comitiva Imperial de Pedro II na noite entre os dias 24 e 25 de junho de 1882, durante a visita à construção do Grande Túnel da Mantiqueira. Outro dado histórico. Da varanda, o inglês Herbert Hunt projetou a nova cidade de Cruzeiro, com ruas largas e quarteirões bem definidos, com o cuidado de dispor a vias de forma a permitir ampla visão da Serra da Mantiqueira.

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desabarem para dar lugar a novos edifícios, não sabem por quanto tempo ainda permanecerão vivos, porém têm a certeza de que num tempo não muito distante também estarão apenas nas fotografias.

Na esquina da Santa Cecília Avenida Jorge Tibiriçá (Rua 3) com a João Novaes – o sobrado carece de obras de restauração. Em estilo neoclássico, o edifício mantém no andar superior os mesmos traços da época de sua construção, provavelmente na década de 1910. Ele é apontado por pesquisadores e arquitetos como o mais belo da cidade. Solar dos Rossetti é o nome dado ao casarão do arquiteto Carlos Rossetti, datado da década de 1920. No porão, funcionou durante quase quarenta anos a gráfica do Jornal Correio do Povo. Desapropriado pela Prefeitura na década de 1980, necessita de ampla reforma. Na esquina da Avenida Nesralla Rubez (Rua 4) com a Otávio Ramos, o sobrado em estilo colonial é de 1920 e foi construído por Antônio de Lucca, o Totó de Luca. O imóvel mantém os mesmos traços de origem.

Rossetti, o arquiteto que mudou o perfil de Cruzeiro

Aos 19 anos, vindo da Itália, Carlos Rossetti desembarcou no Povoado da Estação do Cruzeiro em 1895. O Povoado da Estação ainda figurava como bairro rural do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro, cuja sede administrativa ficava no Embaú. Rossetti veio para trabalhar nas Oficinas da Estrada de Ferro, mas quis o destino que fosse ele o responsável pelas grandes mudanças nos traços arquitetônicos da cidade. Perto de 1910, Carlos Rossetti foi contratado pelo prefeito Coronel José de Castro para o levantamento topográfico da Adutora do Rio Água Limpa. A partir de então, o arquiteto italiano passou a desenhar as fachadas e os interiores dos mais luxuosos casarões, impondo o contraste entre a simplicidade da maioria das casas e o estilo da moda, o neoclássico. No elenco de projetos de Carlos Rossetti figuram, dentre outros, o Capitólio, a Rotunda, o sobrado de Nagib Cossermelli, o casarão de Humberto Túrner, e os ao lado da Santa Cecília e na esquina da mesma igreja. Além desses, muitos outros tiveram a assinatura de Rossetti, a maioria deles destruída em nome do progresso. Carlos Rossetti também foi o primeiro proprietário de veículo automotor em Cruzeiro. Em 1908, o arquiteto importou um Ford, capaz de alcançar a velocidade de 40 Km/h. Logo, outros ricos da cidade fizeram o mesmo. Por conta, o comerciante Coriolano, dono de restaurante na esquina da Rua 2 com a Estação Central, mandou instalar bomba de combustível para a nova clientela, fazendo surgir o primeiro posto de gasolina da cidade. Carlos Rossetti faleceu em 1953.

Ao lado da Igreja de Santa Cecília, a águia no topo do sobrado desperta curiosidade. A construção é datada de 1917.

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Na Avenida Nesralla Rubez (Rua 4), ao lado do escritório central do SAAE, o casarão de 1929 construído pelo italiano Vito Marcicano, preserva as características.

Na esquina das avenidas Jorge Tibiriçá (Rua 3) e Major Novaes, o sobrado de 1918 foi residência (parte superior) e loja de tecidos (térreo) do comerciante de Nagib Cossermelli. Depois da loja, sediou o Banco Econômico, a Caixa Estadual e, atualmente, a segunda agência do Banco do Brasil. De ferro fundido, trabalhada ao estilo neoclássico, a porta de entrada foi substituída por de vidro. Não fosse isso, o estilo arquitetônico estaria como original. Sobre a destinação da antiga porta, apenas os engenheiros do Banco do Brasil devem saber.

O trecho central da Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2) foi o eixo dos grandes hotéis do início do século XX (20), por influência da proximidade com a Estação Central. Os dois irmãos estão frente a frente desde o início da década de 1920. Apenas o Hotel Glória está aberto. O Coral está interditado

Historiador tentou preservar o patrimônio

A edição de leis prevendo a criação ZP (Zona de Preservação) e EP (Elemento de Preservação), proposta apresentada pelo historiador Vicente Vale, malogrou em 1988. A medida evitaria o desaparecimento de prédios considerados históricos. O interesse econômico de famílias herdeiras do rico patrimônio prevaleceu. “Nossa proposta não previa o tombamento desses prédios. Apenas iria proibir alterações que ferissem os traços arquitetônicos. Como incentivo, os proprietários desses imóveis teriam isenção de IPTU, mesmo modelo implantado em outras cidades”, explicou o historiador ao citar o exemplo de Passa Quatro. Em 2005, Vicente Vale e as arquitetas Sueli Ribas e Dulce Mockarzel realizaram inventário completo apontando a existência de 22 imóveis com valores arquitetônicos históricos. Com base nos dados, surgiu a proposta de implantação da ZP e da EP. “Esse inventário ficou nos arquivos da Secretaria de Cultura, mas a o objetivo principal – a edição da lei – não avançou. Em 2008, eu deixei o cargo de secretário de Cultura ainda na esperança de que os sucessores dessem sequência ao trabalho”, frisou Vicente Vale. Apontado como o melhor pesquisador da história de Cruzeiro, Vale deixou a cidade em 2009, ano em que assumiu a Secretaria de Cultura de Queluz, onde também revitalizou a história. Atualmente, Vicente Vale presta serviços de pesquisas em várias regiões do País depois de seu trabalho ganhar repercussão nacional. Em Cruzeiro, Vale reeditou a história. Suas pesquisas levantaram fatos sobre a origem e o desenvolvimento do município, restabelecendo a verdadeira evolução de Cruzeiro. Além das pesquisas e do inventário do patrimônio arquitetônico, Vicente também moveu ações no Poder Judiciário obrigando a restauração pelo governo do Estado em 2014. Realizou ainda o levantamento do patrimônio ferroviário para que Cruzeiro ganhasse a consideração de museu a céu aberto da ferrovia. A idéia tramita nos burocráticos órgãos do governo federal.


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O IMPACTO da Notícia

11 de Junho de 2016

MERCEARIA YAMASAKI

Correção Visual Laboratório Óculos Estética Conforto Fabricação Própria

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Passeio ciclístico divulga projeto de sustentabilidade da Cachoeira da Pedreira

A REGE (Região Ecoparque Garganta do Embaú) realizou na manhã de quinta-feira (26) o passeio ciclístico da Cachoeira da Pedreira. Cerca de 50 pessoas participaram do evento com o objetivo de divulgar o potencial turístico e as formas de preservação de um dos recantos mais aprazíveis de Lavrinhas. Diretora da REGE, Christina Kellyns observou que “o esforço para a revitalização da Pedreira alcança ótimos resultados”. O passeio ciclístico, iniciado em Cruzeiro, seguiu pela antiga Rodovia Rio – São Paulo até as proximidades da Ponte Nova, em Lavrinhas. Depois, por estrada rural, os atletas cruzaram a região do Perrone até o Retiro dos Barbosas antes de chegar ao destino, na Capela do Jacu. Na recepção aos ciclistas, Christina Kellyns anunciou a abertura da

Pista de Byke da Pedreira. O circuito terá o nome de Marcus Vinícius de Almeida Gonçalves, o Marcão Starbike, morto há três semanas. O Projeto Salve a Cachoeira da Pedreira, iniciado no começo do ano, visa a oferecer manejo adequado para receber turistas sem o comprometimento do meio ambiente. O plano elaborado e desenvolvido pela REGE estabelece normas de conduta e estrutura para que o visitante tenha segurança e conforto. Quando o projeto estiver concluído, será implantado o Ecoparque Pedreira Takenouchi, alusão à família proprietária do local. Além do projeto da Pedreira, a REGE realiza eventos ligados ao segmento turismo de aventura, com foco nas montanhas da Mantiqueira entre os picos dos Marins e das Agulhas Negras.

A empresa trabalha com guias especializados e mantém cursos pedagógicos voltados para o turismo sustentável. No começo do mês, a REGE e a agência VIP firmaram acordo de parceria para a divulgação e atração de mais turistas para a região. No começo de maio, a REGE recebeu o Certificado dos Escoteiros do Brasil, concedido pelo 35º Distrito Monteiro Lobado. A entrega ocorreu durante a visita de 300 escoteiros, de 10 a 14 anos, ao Grande Túnel da Mantiqueira. No local, os escoteiros puderam conhecer a história da ferrovia e sua importância para o País. “As coisas estão acontecendo e, com planejamento, estamos avançando no projeto de desenvolvimento do turismo em Cruzeiro e região. Quanto ao certificado, é mais um reconhecimento: para tanto agradecemos ao Lucas Oya e a Andressa Almeida, os responsáveis pela sintonia entre a REGE e os Escoteiros do Brasil”, ressaltou Christina. Conheça mais sobre a REGE no Facebook.

Do Itaguaré, o fim de tarde em Cruzeiro

Ângulo de visão diferente daquele que o cruzeirense urbano está habituado realça o fim de tarde observado a partir do Pico do Itaguaré. A foto, de Wagner Souza, foi na quinta-feira (26), durante mais uma caminhada do Grupo de Trekking, Montanhsimo e Acampamento Selvagem 9 de Julho. Na imagem, Reinaldo da Luz, um dos diretores do grupo, contempla a paisagem. Ele e outros membros da equipe chegaram ao topo do nariz do Gigante Adormecido, de onde é possível avistar o Vale do Paraíba quase por inteiro. O Grupo 9 de Julho é especializado em aventuras pela crista da serra. “Esse é o período do ano mais propício para o modelo de

Pedra Selada

aventura, tempo de pouca chuva”, explicou Reinaldo da Luz. Com guias experientes, o grupo promove entre cinco e seis passeios por ano nas principais trilhas da Mantiqueira e da Bocaina. O próximo está previsto para 11 de junho. Os aventureiros programam alcançar a altitude de 1.755 metros, no topo da Pedra Selada, em Visconde de Mauá, município de Resende (MG). O grupo sobe no sábado, pernoita em barracas e retorno no dia seguinte. Visconde de Mauá é forte pólo de atração turística, com pousadas e restaurantes e paisagens exuberantes. Conheça mais sobre o Grupo 9 de Julho no Facebook.

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