Impacto 42

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O equilíbrio entre tambores

Concluído o estudo do Batedor

Em maio, competidores de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas estarão na 1ª Copa Cruzeiro de Três Tambores, no Parque de Exposições. A prova exige perfeita sintonia entre o equilíbrio do cavaleiro e a destreza do animal. Página 08

No Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregou à prefeita Ana Karin (PRB) o estudo do perfil sócio econômico das famílias da Fazenda do Batedor. A desocupação da área é determinada pela Justiça. Página 05

MAXION INCREMENTA PRODUÇÃO DE RODAS

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Plano está previsto para a partir de maio. Página 03

MOTOQUEIROS BALEIAM OPERÁRIO NO RUFINO Durante festa no Rufino de Almeida, o operador de produção Vander Pinto, de 24 anos, foi baleado por dois motoqueiros. A Polícia Civil investiga as causas da tentativa de homicídio. Página 04

CAFÉ COLONIAL AOS DOMINGOS A PARTIR DAS 16 HORAS

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Cruzeiro, 21 de Abril de 2016 - Ano 2 - nº 42 - Circulação Cruzeiro e Região

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The Minas And Rio O documentário

Funil eleitoral

Descoberta argila de alta qualidade em Cruzeiro

Na lista de pré-candidatos a prefeito, poderá surgir o nome do empresário Rodolfo Scamilla, presidente da Total Engenharia. Enquanto isso, ruralistas e ambientalistas aguardam definição de Wander Bastos para a Câmara. Notícia da política. Panorama. Página 03

ETEC abre inscrições para vestibulinho A empresa Redoma aguarda liberação de licenças ambientais para a extração. A jazida tem extensão de 1.800 hectares. De alta qualidade, o mineral deverá ser utilizado por empresas de vários setores. Página 04

Em 15 cidades da região, incluindo Cruzeiro, são mais de duas mil vagas para 21 cursos de nível médio. Prazo termina no dia 11 de maio. Página 04

Aconchego lança nova linha de presentes e decorações

Tradicional no segmento de listas de casamentos e de decorações, a Loja Aconchego amplia a linha de ofertas em produtos e no crediário. Página 08

21 de abril de 1881. Há exatos 135 anos, o Império iniciava a construção da ferrovia que mudaria a história da região, com forte influência no desenvolvimento de Cruzeiro. Página 07


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O IMPACTO da Notícia

A Pressão do Tempo e o Vício no que é Urgente

P A R A

Marcelo de Elias

Algumas pessoas estão tão acostumadas com a adrenalina que circula pelas veias enquanto resolvem os problemas que se tornam dependentes da sensação de euforia e energia. Como é a sensação de urgência? Estressante? Sufocante? Exato!. Mas vamos ser honestos. Às vezes ela é estimulante. Sentimo-nos úteis, bem-sucedidos e importantes. Especializamo-nos em apagar incêndios. Toda vez que surge um problema, corremos para o perigo, apagamos o fogo e caminhamos em direção ao pôr-do-sol como heróis do dia. A urgência nos traz resultados imediatos e instantâneos. Enquanto resolvemos as crises urgentes, sentimo-nos temporariamente anestesiados. Passada a tempestade, a síndrome da urgência é tão forte que somos impulsionados a fazer qualquer outra coisa urgente, só

para nos mantermos em atividade. As pessoas esperam que estejamos sempre ocupados, cheios de trabalho para fazer. Tornou-se um símbolo de status de nossa sociedade: se estamos sempre ocupados é porque somos importantes. Chegamos a ficar constrangidos quando estamos ociosos. Sem o stress do trabalho, muitas vezes sentimo-nos improdutivos. O corre-corre nos justifica, nos populariza e nos dá prazer. E é também uma boa desculpa para não lidarmos com as verdadeiras prioridades de nossas vidas: - “Gostaria muito de passar algum tempo com você, mas tenho de trabalhar...” - “Não tenho tempo de fazer exercício. Sei que é importante, mas tem tantas coisas mais importantes. Quem sabe quando as coisas acalmarem um pouco...”' - “Voltar a estudar? Quem sabe no futuro, quando sobrar

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas. Acesse: www.marcelodelias. com.br

tempo...? A síndrome da urgência é um comportamento autodestrutivo que preenche temporariamente o vazio criado por necessidades não-atendidas. Reflita sobre isso: Quem é o verdadeiro e mais inteligente herói? Quem mata um leão por dia ou quem faz de tudo para não precisar matá-lo?

Razões que impedem a contratação para um novo emprego Jorge Luiz Conde

Nestes tempos bicudos com economia instável e muito desemprego é sempre importante ficar atento a possíveis vagas ofertadas pelas organizações. Mesmo escassas, elas aparecem. Quando isto ocorre, precisamos estar preparados para participar do processo seletivo. Estar à disposição no mercado de trabalho, participar de grandes e significativos processos seletivos, ter interesse na vaga de emprego dos sonhos são alguns dos desafios enfrentados por qualquer pessoa inserida no mercado de trabalho. Existem alguns detalhes em que recrutadores estão sempre de olho, mas passam desapercebidos aos que não estão tão acostumados assim com os métodos e preferências das grandes companhias ou agências de emprego. Há recrutadores que verdadeiramente se importam com a frequência de atualizações das redes sociais de seus funcionários. Outros, dão uma atenção muito grande a empresa anterior de seus entrevistados. Vou listar abaixo algumas razões que podem atrapalhar na hora da seleção. Recrutadores, quando selecionam candidatos para entrevista de emprego, sempre dão uma

olhadinha em suas redes sociais – principalmente no LinkedIn. É importante, então, demonstrar um pouco de sua personalidade, seus gostos, experiências e companhias. Esteja certo que você não será chamado à vaga de emprego dos sonhos caso seja um desconhecido das redes sociais. O contrário também é válido. Se o seu perfil nas mídias tem um caráter duvidoso, isso poderá jogar contra na hora da análise por parte do recrutador. Hoje, a consulta às mídias sociais é cada vez mais. Portanto, cuidado com o que publica! Sua empresa atual não é muito conhecida. Muitos recrutadores buscam seus candidatos a partir dos nomes de grandes companhias. Se você é um daqueles que trabalha nas empresas que lideram o mercado, certamente estará incluído em grandes processos seletivos e irá até o fim deles. Caso contrário, é preciso que você se empenhe e demonstre sua capacidade nas entrevistas de novos empregos. É muito mais fácil conquistar uma vaga em um processo seletivo quando se tem boas referências e indicações. Seu passado nesta hora irá contar muito, principalmente se você tiver realizações relevantes em

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sua carreira. Mantenha sempre seu currículo atualizado. Esta é uma forma de estar preparado para possíveis processos seletivos. A forma latina original do currículo já explica esta questão: Curriculum Vitae. Curso da Vida, em uma tradução livre. Sua vida está em constante movimento. Seu currículo também deverá seguir o mesmo fluxo. Estas dicas são valiosas e podem ser decisivas na hora de você disputar uma vaga no mercado de trabalho.

Impeachment, sob uma ótica formativa! Eduardo Ferreira de Castro.

O momento é oportuno para entendermos um pouco mais sobre este processo. Sob a ótica do direito constitucional, impeachment é o processo instaurado com base em denúncia de crime de responsabilidade contra alta autoridade do poder executivo ou do poder judiciário. De acordo com o artigo 2º da Lei Federal 1.079, de 10 de abril de 1950, estes crimes, “ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República”. No Brasil, o processo de impeachment nunca foi plenamente aplicado. Mesmo no caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello, o que houve foi uma renúncia ainda em meio ao processo, em 1992. Por isso, o procedimento legal é pouco conhecido do eleitorado. No atual contexto, se a Presidente fosse cassada, quem herdaria o cargo seria o Vice-Presidente. Se ele também perdesse o mandato, o Presidente da Câmara assumiria o posto de forma interina e, obrigatoriamente, convocaria novas eleições diretas para que, num prazo de 90 dias, fosse eleito o novo presidente, caso o impeachment acontecesse na primeira metade do mandato; No entanto, se o impeachment acontecesse na segunda metade do mandato, a escolha do novo presidente seria por eleição indireta do Congresso, num prazo de 30 dias. Vamos entender, passo a passo, como se daria este processo de afastamento da maior autoridade do executivo. 1- A caracterização do crime: São crimes de responsabilidade, definidos no artigo 4º da Lei Federal 1.079, de 10 de abril de

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

1950, os atos do presidente da República que atentem contra a Constituição e, especialmente, contra: I - A existência da União; II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados; III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais: IV - A segurança interna do país: V - A probidade na administração; VI - A lei orçamentária; VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; VIII - O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89). No contexto atual, os incisos V e VI parecem mais significativos. Vale lembrar que o pedido de impeachment pode ser apresentado ao Congresso por qualquer cidadão brasileiro. 2 - A admissão do pedido: É aqui que a maior parte dos pedidos acaba arquivada. Contudo, se cumprir os requisitos mínimos como a apresentação de provas e a listagem de testemunhas, o requerimento vai ser analisado por uma composição composta por integrantes de todas as bancadas da Câmara. Em até dez dias, a comissão precisa emitir um parecer favorável ou contrário à continuidade do processo. Abre-se prazo de 20 dias para o Presidente se defender. Para

21 de Abril de 2016

prosseguir, o pedido precisa ser colocado em votação pelo Presidente da Câmara e aceito por dois terços ou mais dos deputados (342 de 513). Caso o Presidente da República seja acusado de um crime comum, o Supremo Tribunal Federal se encarregará de julgá-lo. Se a acusação for de crime de responsabilidade, o julgamento será feito pelo Senado. O presidente fica automaticamente afastado do cargo, quando o processo for iniciado em uma dessas duas esferas. O prazo do afastamento é de seis meses. 3 - A hora decisiva: No caso de crime de responsabilidade, o presidente é julgado no plenário do Senado. A sessão se assemelha a um julgamento comum, com o direito à defesa do réu, a palavra da comissão acusadora e a possibilidade de depoimento de testemunhas. É preciso que dois terços dos senadores (54 de 81) votem pelo impeachment para que o mandato do presidente seja cassado. Também depende deles o tempo de inelegibilidade que será aplicado como punição (até o limite de cinco anos). 4 - Cumpra-se: Se absolvido, o presidente reassume automaticamente o cargo. Se condenado, ele será imediatamente destituído, mesmo antes da publicação da decisão no Diário Oficial. 5 - Novo presidente: Em caso de impeachment, o vice-presidente é empossado. Se ele também tiver sido cassado, o presidente da Câmara assume o cargo interinamente. Caso a vacância ocorra nos dois primeiros anos do mandato, o Congresso convocará uma nova eleição direta em noventa dias. Se o impeachment do presidente e do vice acontecer na segunda metade do mandato, o Congresso elegerá o novo presidente em um prazo de trinta dias. Assim se dá o processo de impeachment!

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Entenda as novas regras da pensão alimentícia, que começaram a vigorar a partir de 18 março de 2016

Com o intuito de dar mais segurança ao pagamento, a nova lei da pensão alimentícia vai endurecer as punições com quem atrasa a pensão dos filhos. Em vigor a partir de 18 de março, as reformulações fazem parte do novo Código do Processo Civil, que substituiu o texto de 1970. As novas regras incluem a prisão em regime fechado e a inclusão do nome do devedor no banco de dados do SPC e do Serasa. As pensões firmadas por meio de compromisso extrajudicial — como a mediação — também poderão cobrar valores devidos na Justiça. Antes era preciso, primeiro, reconhecer o acordo judicialmente. O objetivo da nova lei é dar mais garantias para que o menor tenha seu direito de pensão resguardado. É importante que os responsáveis legais por menores que estão com pagamentos atrasados procurem advogados e defensores para buscar orientações. AS PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES ■ Nome sujo O não pagamento pode levar

o devedor a ter o nome incluído no banco de dados do SPC e do Serasa. Com um mês de atraso da pensão, já pode ser solicitado ao juiz a abertura de um protesto judicial. Se o devedor, no prazo de três dias, não efetuar o pagamento, não provar que o fez e não apresentar justificativa da impossibilidade de pagar, terá seu nome atrelado aos órgãos de proteção ao crédito. Isso ocorre antes mesmo da prisão. Com isso, não é mais possível fazer

nenhum tipo de financiamento ou compra a prazo. ■ Prisão em regime fechado A partir de um mês de atraso da pensão, o juiz já pode receber pedido de prisão. Se efetivada, a prisão será em regime fechado e não irá eximir o devedor de pagar as pensões atrasadas. Ele será separado dos presos comuns e ficará com outros que têm pena semelhante à sua. Assim que quitar a dívida, será solto. ■ Desconto da dívida em folha Há possibilidade de desconto na folha de pagamento de pensões atrasadas. Pode ser descontado até 50% do valor da folha. Ou seja, se é pago 30% por mês do valor do salário em pensão, pode ser descontado mais 20% para quitar dívidas de meses anteriores. ■ Validade de qualquer compromisso extrajudicial A pensão pode ser firmada entre as partes em um compromisso extrajudicial — como por meio de mediação — e serão válidas as mesmas regras em caso de cobrança de valores devidos. Conheça seus direitos!!!

SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS CONVITE

O Sindicato Rural de Cruzeiro, em parceria com o GT Boas Práticas e GT RPPN, ambos do CONAPAM, através do sistema FAESP / SENAR, tem a honra de convidar Vossa Senhoria a participar do VI Seminário Produtor Rural no Meio Ambiente, com o tema Boas Práticas Ambientais, a ser realizado no dia 29 de Abril de 2016, no Museu Major Novais, Av Jorge Tibiriça.

Programação: ■ 9:00 – Inscrição e café da - Guaraci – RPPN Sitio duas manhã Cachoeiras ■ 9:30 - 1º Painel – Produção - Dr. Flávio Ojidos – FREPESP Sustentável – Ações de incentivos as RPPN - Douglas Bello – Sitio do Bello - e Projeto Protetores da Mata Sistema Agroflorestal – Produção Debate – Mediador - Dr Sávio de Frutas Nativas Monteiro – RPPN Pedra da - Bruno Negretti – NEA Man- Mina tiqueira - Dimensão social de ■ 11:30 – Palestra – Empreensistemas Agroecológico dendo no Turismo Rural Debate - Mediadora – Máira - Sâmia Borges dos Santos Maia– APA Serra da Mantiqueira – Consultora de negócios do - ICMBIO SEBRAE/SP ■ 10:30 – 2º Painel – Conser- ■ 12;00 – Propositura de ações ■ 12:30 – Encerramento vação

APOIO: Núcleo de Estudos em Agroecologia da Serra da Mantiqueira/Universidade de Lavras Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709


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O IMPACTO da Notícia

21 de Abril de 2016

Alunos do 7º Adm da Facic participam de viagem cultural a São Paulo

No último dia 02 de abril, os alunos do 7º semestre de Administração da FACIC, sob a Coordenação do Prof. Adilson Martins, participaram de uma viagem cultural à cidade de São Paulo. O grupo interagiu com áreas da ciências, humanas, natureza, astronomia e física uma aprendizagem que pode ser vivenciada com alegria e muita descontração. Em harmonia, respeito e ordem todos os estudantes puderam conhecer o Catavento Cultural - classificado como o 3º Museu mais visitado da América Latina em 2015. Localizado no Bairro do Brás, o Museu do Catavento Cultural atrai desde a entrada, com canhões verdadeiros utilizados em navios da Marinha Brasileira entre as décadas de 1950 e 1970, além de aviões, carruagens antigas que faziam a limpeza das ruas

PT perde vereadores e prefeitos na região

de São Paulo, entre outros. Cada passo é uma nova descoberta! A grande vantagem deste museu é a interação com as artes, sempre

com explicações claras e curiosas. Quem já tocou um Meteorito de verdade? Os nossos alunos do 7º ADM certamente... Para completar esta visita cultural, todos tiveram a oportunidade de, em breve caminhada, chegar ao Mercado Municipal Paulistano e saborear o tradicional pastel e o pão com mortadela de 300 gramas, além de degustar frutas exóticas e comumente não encontradas em Cruzeiro e região circunvizinha. A viagem de retorno foi marcada pelas lembranças do dia e pela vontade de agendar um novo encontro com o grupo que soube unir diversão, conhecimento e interação.

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Sincomerciários Cruzeiro prepara festa do dia do trabalho

A quinta edição da festa dos comerciários em homenagem ao dia internacional do trabalho será realizada no Centro Cultural Rotunda no dia 01 de Maio a partir das 13h. O tradicional evento contará com a distribuição de cachorro quente, pipoca, algodão doce e guaraná. Brinquedos infláveis e música ao vivo farão a diversão das mais de mil pessoas aguardadas no evento. O Presidente Charles Fernandes ressaltou que os comerciários terão uma tarde de diversão, confraternização e reflexão: "A tradicional festa de primeiro de maio traz a confraternização da categoria num momento de lazer mas que este ano também terá conscientização e reflexão já que vivemos um cenário tão adverso no país."

Os ingressos estão sendo distribuídos na sede do sincomerciários para comerciários asso-

ciados. É necessário a carteira de associado ao sindicato para retirar e concorrer aos prêmios.

TRADIÇÃO DE MAIS DE VINTE ANOS

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A chamada “Janela da Infidelidade” fez o PT perder sete vereadores nas bancadas municipais no Vale do Paraíba. Em 2012, o Partido dos Trabalhadores elegeu 36 legisladores. Agora, conta com 32. No sentido contrário, o PSDB ganhou mais seis. De 61, os tucanos agora somam 67. A “janela” foi uma brecha na legislação eleitoral que permitiu aos parlamentares e executivos a mudança de partido entre meados de 2015 e março de 2016. A queda na representação regional do PT também foi sentida

nas prefeituras. Dos oito prefeitos petistas eleitos em 2012, quatro migraram para outras legendas. No final de 2015, o prefeito Jonas Polydoro, de Roseira, e João Luiz Nascimento, de Cachoeira Paulista, e Teca Gouvea, de Piquete, abriram a lista de desligados do PT. Depois, foi a vez de Adriano Pereira, de Santa Branca. CÂMARAS A perda mais sentida pelo PT ocorreu em Taubaté. Após a crise política nacional, os dois vereadores da bancada mudaram

de partido. Em Cruzeiro, Mário Notharangelli, único eleito pela sigla em 2000 e depois em 2012, abandonou seu berço político. Em Caraguatatuba e Caçapava, o PT as bancadas petistas também foram reduzidas a zero. Cachoeira Paulista, São José dos Campos e Jacareí, três cidades com forte militância petista, mantiveram suas bancadas eleitas em 2012. São José e Jacareí seguem com quatro parlamentares. Em Cachoeira Paulista, o PT continua com os três vereadores eleitos em 2012.

Maxion confirma para maio aumento na produção em Cruzeiro Com a transferência da linha de produção de rodas da fábrica de Guarulhos para Cruzeiro, a Maxion irá excluir do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) os 1.020 funcionários do Setor de Rodas. No Vale do Paraíba será a primeira empresa a cancelar parcialmente a adesão ao programa do Ministério de Trabalho e Emprego. Segundo comunicado oficial da empresa, a transferência da linha de rodas ocorrerá no começo de maio. “A partir do dia primeiro, todos os 1.020 funcionários da área de Rodas terão sua jornada de trabalho restabelecida para 44 horas semanais”.

Jumar Batista

Produção de rodas

Para os 2.730 empregados de outros setores da planta local, a adesão do PPE será mantida até abril de 2017, conforme acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro. Caso ocorra a recuperação da economia nacional, a Maxion não descarta o cancelamento do PPE por setor de produção. ESTABILIDADE O presidente dos Metalúrgicos, Jumar Batista da Silva, assegurou que, apesar do fim do PPE para o setor de rodas automotivas, a estabilidade de emprego será mantida. “Mesmo com o encerramento

do PPE todos os funcionários terão a estabilidade e ninguém poderá ser demitido até abril de 2017, conforme acordo firmado entre a empresa e o Sindicato. A expectativa é que outros setores também possam voltar à rotina de trabalho normal, colocando fim no PPE e proporcionar uma segurança maior para a família e para o município”, explicou Jumar Batista da Silva. A Maxion emprega atualmente 3.750 funcionários. A empresa não informou se o incremento na produção de rodas na planta local irá gerar novos postos de trabalho.

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O IMPACTO da Notícia

Argila de alta qualidade poderá ser explorada em Cruzeiro A empresa Redoma Prospecção, Mineração e Comércio aguarda aval ambiental da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para iniciar a implantação da primeira fase de extração de argila sílico aluminosa em Cruzeiro. A informação foi dada na manhã de segunda-feira (11) pelo advogado Elpídio Gonçalves durante reunião com o secretário de Meio Ambiente, Paulo Antônio de Carvalho. A exploração da jazida também tramita em outros órgãos estaduais e federais que tratam da extração mineral. Os processos estão em fase adiantada, segundo o advogado. De acordo com a previsão, a extração poderá ser implantada no prazo de um ano. A jazida é extensa, seguindo por uma faixa de aproximadamente 1.800 hectares na região do Rufino de Almeida. Toda a área foi registrada no DEPRN (Departamento de Proteção de Recursos Naturais). A fase inicial deverá ser implantada numa propriedade 18 hectares. Elpídio Gonçalves revelou que a extensão de 1.800 hectares abrange várias fazendas. Ele acredita que os proprietários serão integrados ao projeto devido à previsão de alta rentabilidade.

Considerada de alta qualidade, a argila sílico aluminosa é empregada em vários setores industriais, em cerâmicas, na composição do cimento portland, em refratários, porcelanatos, argamassas e outros. A qualificação da jazida do Rufino de Almeida também poderá ser empregada como matéria prima em produtos de estética corporal. HISTÓRICO A descoberta da jazida de argila na região do Rufino de Almeida teria ocorrido há cerca de 150 anos. Dela, teria sido extraída grande quantidade para alimentar os fornos da olaria que produziu tijolos para a edificação de prédios durante a construção

da Estrada de Ferro The Minas And Rio (Cruzeiro - Três Corações), perto do ano de 1.880. Após a conclusão da estrada de ferro, a jazida permaneceu esquecida até há cerca de dois anos, quando novas pesquisas foram realizadas. O advogado da Redoma revelou que todos os exames de laboratório comprovam como de alta qualidade a composição do produto. A argila é material natural composta por grãos muito finos provocados pela decomposição ou desgaste de rochas ao longo de milhões de anos. Basicamente, é formada por granitos e gnaisse, além de outros compostos químicos naturais.

21 de Abril de 2016

CEIVAP promove encontros para debater recursos hídricos

O Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) realizou na quinta-feira (16), em Resende (RJ, e na terça-feira (19), em Pindamonhangaba, o Programa de Educação Ambiental com foco em Recursos Hídricos. O objetivo é a capacitação de gestores dos municípios que compõem a bacia. De Cruzeiro, participaram Elias Adriano, presidente da ONG Jaguamimbaba, e os técnicos Isaias da Silva Rosa e Eliana de Almeida Silva, da Secretaria de Meio Ambiente. O curso pretende proporcionar elementos técnicos aos gestores municipais, para os mesmo elaborarem projeto de educação ambiental local. Seguindo o cronograma de atividades da Secretaria de Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, em Pindamonhangaba, a reunião regional de capacitação abordou a importância do desenvolvimento do Programa Município Verde Azul (PMVA) – ciclo 2016.

Elias Adriano (esquerda) e Isaias Rosa

Isaias Rosa comentou que Cruzeiro tem dado passos importantes na consideração de Verde Azul. “O trabalho de pesquisa e de elaboração do projeto foi iniciado há alguns anos e ganha força com cumprimento de metas. Ainda temos passos importantes até a conquista do rótulo desejado por todos”, explicou. O PMVA Lançado em 2007 pelo governo Eliane Silva

ETEC abre inscrições para vestibulinho do primeiro semestre

A ETEC (Escola Técnica Estadual) abiu inscrições para o vestibulinho do primeiro semestre de 2016. Ao todo, são 2,3 mil vagas em 15 cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Para se inscrever os interessados precisam ter concluído ou estar cursando a partir do segundo ano do Ensino Médio. As inscrições são feitas pela internet, no site www.vestibulinhoetec.com. br, até as 15h do dia 11 de maio. A taxa de inscrição custa R$ 30 e o exame será no dia 19 de junho. São oferecidos 21 cursos na região: administração, administração – (EaD – Semipresencial), agrimensura, agronegócio, comércio – (EaD – Semipresencial), comunicação visual, edificações, eletromecânica, enfermagem, informática, informática para

POLÍCIA Motoqueiros baleiam operário no Rufino de Almeida

internet, logística, marketing, mecânica, meio ambiente, nutrição e dietética portos, química, recursos humanos, segurança do trabalho e serviços jurídicos. A ETEC possui unidades em 15 cidades da região: Caçapava,

Cachoeira Paulista, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, São José dos Campos, São Sebastião, Taubaté, Ilhabela, Paraibuna, Santa Branca e Ubatuba.

NO BALCÃO DE QUEIXAS DA POLÍCIA Para proteger filho, pai foi condenado Roberto, homem bons princípios, vivia para o trabalho e para a família. Estimado pelos colegas da empresa, carregava forte idoneidade, do tipo exemplo de bom cidadão. Em casa nada deixava faltar ao mesmo tempo em que ao único filho procurava a melhor base educacional. Não abria mão das missas dominicais ao lado da esposa. Duas ou três vezes por ano, o caminho era o das praias de Ubatuba. No roteiro de viagens, indispensável o Sul de Minas para rever amigos e familiares em Caxambu. A família aparentava clima de felicidade até Roberto descobrir o envolvimento do filho Willians, de 20 anos, com as drogas. Difícil foi acreditar quando a esposa mostrou a ele papelotes de cocaína encontrados no fundo de uma das gavetas do armário de roupas do filho. De origem humilde, Roberto sonhava fazer de Willians um doutor. Aos colegas de trabalho não casava dizer que o caipira de Minas e operário um dia vestiria terno na formatura do filho. “Que seja médico, engenheiro ou advogado, farei do meu filho

do Estado, o Programa Município Verde Azul – PMVA tem o propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios. Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo. A participação do município no PMVA é um dos critérios de avaliação para a liberação de recursos do Fundo Estadual de Controle da Poluição – FECOP. As ações propostas pelo PMVA compõem as dez Diretivas norteadoras da agenda ambiental local, abrangendo os seguintes temas estratégicos: Esgoto Tratado, Resíduos Sólidos, Biodiversidade, Arborização Urbana, Educação Ambiental, Cidade Sustentável, Gestão das Águas, Qualidade do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho Ambiental.

um doutor”. Para tanto, Roberto não economizava nos estudos do filho. Não foi para ver Willians nas drogas que Roberto tanto se empenhava. Duro foi ouvi-lo confessar. “Pai, não sou viciado. Uso às vezes. Meus colegas também. Isso é natural hoje”, argumentou o jovem. Roberto fez de tudo para aceitar a realidade de ter em casa um filho viciado. Não imaginava que o pior estava bem próximo de ocorrer. O tempo cuidou para agravar ainda mais o drama de Roberto e da esposa. De viciado, Willians tornou-se “mula” de traficantes. No guarda roupa, o estoque de drogas (maconha e cocaína) não servia apenas a um viciado. Para a investigação policial, havia naquela casa um ponto de drogas. Na tarde de uma sexta-feira, Roberto tomava banho no momento em que a polícia chegou para cumprir mandado judicial. Antes que os investigadores iniciassem as buscas, Roberto antecipou: “a droga está na gaveta do armário de roupas do meu filho, mas é para meu uso”. Pensava Roberto que, assu-

mindo a culpa, seria qualificado apenas como usuário. Assim, o filho estaria protegido. Não foi bem assim. Mais de 300 gramas pesaram os papelotes de cocaína e de porções de maconha guardados por Willians em outras gavetas e no forro da residência. Roberto não sabia que o filho, de viciado, se tornara traficante. Como assumiu a culpa naquele momento e durante o processo, Roberto acabou condenado. Tudo fez para proteger o filho. Preso durante quase quatro anos, Roberto voltou para casa. Valeu apenas o forte abraço da sofrida esposa. Tudo havia ficado no passado, os princípios familiares, a alegria das viagens e o sonhado diploma de doutor para o filho. Dos amigos, poucos restaram. Tomado por depressão profunda, Roberto evitava até o portão da casa. Praticamente enclausurado, Roberto morreu menos de um ano depois de descobrir o câncer no estômago. E o filho? No dia da prisão do pai, Willians arrumou a mala e saiu sem dizer à mãe que destino tomaria.

Madrugada de sábado (16), Estrada Municipal do Rufino de Almeida. Dois homens, em duas motocicletas, chegam à 1h30 ao portão de um sítio onde havia festa. Vander Pinto, de 24 anos, no portão de acesso, conversa com um amigo. No local, de pouca iluminação, os rapazes vêm os motoqueiros chegarem e pensam se tratar de convidados. Engano. Um deles pergunta “cadê o dinheiro”, saca do revólver e acerta quatro tiros em Vander. A equipe do delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), está entre duas linhas de investigação. Uma delas a de assalto. A outra

vertente pode indicar acerto de contas. De acordo com as informações da DIG, a vítima não possui registro de antecedentes. Mesmo assim, a polícia busca resposta para a pergunta: se havia outro rapaz no local, por que apenas Vander Pinto foi o alvo? A única testemunha, o amigo da vítima, também descartou conhecer ou saber identificar os motoqueiros. No setor de emergência da Santa Casa, pouco antes de dar entrada no Centro Cirúrgico, Vander estava consciente quando indagado por um policial sobre se saberia identificar os motoqueiros. Segundo o Boletim

de Ocorrência, o rapaz respondeu que não queria falar sobre o assunto. Agora, a DIG aguarda a recuperação de Vander para intensificar as investigação e saber das causas da tentativa de assassinato. No sítio, populares disseram ter ouvido vários disparos. “Mais ou menos uns oito tiros deu pra gente ouvir”, disse uma mulher. A perícia apurou que Vander foi ferido por quatro na região do tórax e do braço esquerdo. Ainda na madrugada de sábado, ele passou por cirurgia. Vander Pinto é operador de produção, solteiro, e reside na Rua Antônio Sene, na Vila Regina Célia.

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 23/04 - CERVEJARIA DO GORDO - CESAR MENOTI E FABIANO (LORENA ) 23 H ■ 24/04 - GUARA MIAU - PAGODE CLASSE A - GRUPO APERTE O PLAY (GUARA ) 23H ■ 29/04 - SITIO MARQUINHO FEST - 1SERTANEJA GIULIANO CASTRO E DJ FELYPE BRO-

THER ( ESTRADA PINHEIROS / LAVRINHAS ) ■ 30/04 - BOTECO DO MONTANHES - LUAU COM WAGNER SILVA (PIQUETE) 23 H ■ 13/05 - ESPAÇO SHOW DE BOLA - MC CIDINHO GENERAL (CRUZEIRO )23 h

OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE


Alckmin entrega a Ana Karin estudo sobre as famílias do Batedor

São 102 famílias. Dessas, 17 tiram da terra o seu sustento, a maioria apenas reside no local e também há casas de veraneio. Os dados estão no relatório elaborado por técnicos do ITESP (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) sobre a ocupação irregular da Fazenda Municipal do Batedor. O estudo foi entregue pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à prefeita Ana Karin (PRB) na tarde de terça-feira (12), durante Audiência no Palácio dos Bandeirantes. Durante cerca de três meses, técnicos do ITESP entrevistaram moradores de todas as residências para definir o perfil sócio econômico da Fazenda do Batedor. O estudo é o mais completo já realizado no local e servirá de base para a retirada e destinação dos chamados posseiros. O relatório é uma das últimas etapas previstas na decisão tomada pelo juiz Claudionor Contri Júnior, da 3ª Vara. A ação de desocupação da fazenda municipal foi iniciada no governo de Fábio Guimarães, em 2000. O relatório do ITESP aponta detalhes sobre todas as famílias, o número de integrantes, quais ainda cultivam a terra, aqueles que trabalham fora da fazenda, os que possuem outras propriedades, os aposentados e os que construíram casas para lazer, as chamadas de veraneio. São apenas 17 as dependentes do cultivo para a subsistência. Fosse realizado vinte anos atrás, o levantamento apontaria como agricultores quase a totalidade dos moradores. Até esse tempo, a Fazenda do Batedor constava como um dos grandes cinturões agrícolas do município. Com a expansão da oferta de empregos na cidade e em busca de melhores condições de vida, muitos trocaram o campo pelo trabalho urbano. Mesmo assim, boa parte continuou residindo na fazenda. Pequenas áreas foram negociadas irregularmente. As transações motivaram o surgi-

mento de casas de veraneio. Medindo aproximadamente 900 alqueires, a Fazenda do Batedor ainda preserva cobertura vegetal na maior parte de sua extensão. Para ecologistas, a biodiversidade está se recompondo aos poucos. Contudo, de acordo com registros da Polícia Ambiental, ainda há caça predatória e incêndios nas áreas próximas dos cultivos. A AÇÃO Pressionado por movimentos ambientalistas em defesa do patrimônio ecológico, o prefeito Fábio Guimarães ingressou com ação no Poder Judiciário no último ano de seu governo, em 2000. Nos anos seguintes, a fazenda também foi incluída na faixa de altitude da APA (Área de Proteção Ambiental). Em meados de 2014, o juiz Claudionor Contri Júnior decidiu pela desocupação total da propriedade municipal. Na avaliação do processo, Claudionor considerou ao menos dois fatores considerados essenciais, o motivo da desapropriação do imóvel efetuada em 1960 e a localização das terras em região de APA. Consta que a Fazenda do Batedor foi incorporada ao patrimônio público com o objetivo de preservara o manancial de água disponível no Rio Batedor para o abastecimento urbano. A partir do instante em que a Prefeitura permitiu a invasão, o objeto da desapropriação deixou de ser cumprido. Também pesaram na

sentença as dezenas de ocorrências de desmatamento, de focos de incêndio e de caça predatória. A DESOCUPAÇÃO Ao receber o relatório do ITESP, a prefeita Ana Karin assegurou que a retirada das famílias não será traumática. Ao governo federal, Karin solicitou a implantação de programa de financiamento agrícola para que os posseiros possam comprar terras e construir suas novas moradias. Pelo programa, o governo federal compra a extensão de terras necessária para o assentamento. O terreno é dividido em lotes medindo no mínimo cinco mil metros quadrados. Neles, as famílias edificam suas moradias e fixam o cultivo. O modelo de financiamento é parecido com o Programa Minha Casa, Minha Vida. Fora da área de preservação ambiental, duas fazendas entre Cruzeiro, Piquete e Cachoeira Paulista são pesquisadas por técnicos do governo. Ao mesmo tempo, será realizado o levantamento dos posseiros interessados no programa para a definição da extensão da área a ser comprada pelo governo federal. Outra opção apontada pela Prefeitura é a oferta de apartamentos para os posseiros que moram na Fazenda do Batedor e trabalham na cidade. O conjunto de 600 apartamentos está em fase de construção na região da Vila dos Comerciários.

Antônio Conde

de Diogo Bastos, fato que motivou a decisão de Avelino Júnior de decretar a desapropriação da Fazenda do Batedor. Na decisão, o prefeito fez constar, como objeto da desapropriação, a necessidade de preservação do manancial do Rio Batedor. No

argumento de Avelino constava a construção de adutora para o abastecimento da zona urbana. A obra foi iniciada cerca de cinco anos após a desapropriação. Detalhe: a adutora foi construída cerca de um quilômetro abaixo da fazenda. Entre a captação e a fazenda, há um bairro chamado Batedor, composto por propriedades particulares. Por que Avelino Júnior poupou essas propriedades da desapropriação? Se o objetivo fosse mesmo o da preservação do rio, essas áreas também deveriam ter a mesma consideração dada à fazenda de Antônio Conde. Outro forte indício de perseguição política. Após a saída de Antônio Conde e de seus empregados, Avelino Júnior fomentou a ocupação por posseiros, a maioria procedente de Minas Gerais. Se a intenção era a da preservação, por que Avelino incentivou a invasão?

Prefeitura tentou “congelar” a ocupação

“Quem está fica, quem sair não volta, quem está fora não entra”. Foi esse o modelo de ocupação da Fazenda do Batedor empregado pelo prefeito Paulo Roberto de Carvalho Scamilla a partir de meados da década de 1980. Na época, eram cerca de 90 as famílias cadastradas, todas voltadas para o cultivo agrícola. Na linguagem dos ecologistas, congelar significa conter novas invasões. O modelo de gestão ambiental é comum nos Estados Unidos. No Alasca, por exemplo, há duas décadas, 50 famílias habitavam uma gelada área de preservação ambiental. Atualmente, são apenas sete. Com rigoroso controle de fiscalização, novas invasões foram contidas.

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Desapropriação da Fazenda do Batedor foi por radicalismo político

Até o início da década de 1960, a Fazenda do Batedor figurava como uma das mais prósperas da região. De suas terras saíam grandes produções de banana, mandioca, batata, milho, café e de leite. Além da casa sede, havia moinho de fubá, estábulos, chiqueirão, terreiro para secagem de grãos, a capela e cerca de vinte casas para colonos do poderoso fazendeiro Antônio Conde. Naquele tempo, o radicalismo político partidário estava no auge em Cruzeiro. Eram apenas dois os grupos políticos. De um lado, o quase imbatível Tranquelino de Freitas Júnior, o Avelino. De outro, o grupo de Diogo Bastos. Prefeito eleito pela segunda vez em 1960, Avelino Júnior fazia questão de praticar a política “para os amigos, tudo; para os inimigos, a perseguição. Declaradamente, Antônio Conde compunha a ala política

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O IMPACTO da Notícia

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Captação do Batedor no inverno de 2015

Ao mesmo tempo, os posseiros envelheceram, morreram ou

Captação do Rio Batedor no verão de 2015

foram para outras regiões. Na Fazenda do Batedor, a partir do congelamento implantado em 1985, novas invasões foram evitadas com a implantação de portaria de acesso. Toda forma de edificação foi proibida, mesmo a ampliação das casas existentes. Nada de desmatamento para a ampliação das áreas de cultivo. De acordo com o projeto implantado, em trinta anos, o congelamento causaria a desocupação natural da fazenda. O congelamento, no entanto, pouco durou. A partir de 1990, o controle de acesso, de construção ou de ampliação de casas e de plantações foi desativado. Atualmente, por imposição judicial, a Guarda Civil Municipal tenta impedir novas invasões.

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PA N O R A M A ■ Ana Karin irá assumir no dia 28 de abril a presidência estadual do PRB Mulher. No sábado (16), na capital, Karin promoveu reunião com as coordenadoras regionais do partido. A cerimônia será realizada na sede do PRB em São Paulo. Ao ganhar projeção estadual, Ana Karin estaria mirando as eleições de 2018. Resta saber se para deputada federal ou para estadual.

■ O médico Sérgio Rugeri desmentiu no começo da semana os rumores de que desistiria de disputar as eleições para a Prefeitura de Lavrinhas. Sérgio deverá promover o lançamento da pré-candidatura em maio. Até lá, segundo informou, busca a composição com vários partidos para fortalecer a base. ■ Enquanto isso, o pré-candidato Soares Leite tenta apressar a composição partidária. Segundo interlocutores, será a maior base de apoio da história política de Lavrinhas. Soares teria garantido a adesão de ao menos 80 pré-candidatos à Câmara. ■ Em Cruzeiro, na quinta-feira (14), o PMDB lançou a pré-candidatura de Rafic Simão. O grupo do atual vice-prefeito sofreu baixas desde que ele deixou a Prefeitura, em outubro do ano passado. Simão também estaria enfrentando dificuldades para convencer outros partidos a compor a base de apoio. De acordo com os bastidores, caso não consiga êxito nas composições partidárias, o PMDB lançaria chapa “puro sangue”, formando a dobradinha Rafic e Jorge Fonseca para vice. ■ Depois de Tiziu, Pardal, Capitão Gancho, Jacaré, Tatu e Bactéria, a campanha eleitoral deste ano deverá ter “Purga” (Pulga) para vereador. A tradição de apelidos nos palanques será mantida. Nem todos os apelidos poderão ser usados em 2016. Marcelinho do Saae, pré-candidato à Câmara, terá que mudar o apelido para Marcelinho da Vila Brasil. É apenas um exemplo. Os candidatos não poderão usar apelidos que lembrem repartições públicas como postinho, saúde, ambulância e etc.

■ O governador Geraldo Alckmin, em entrevista, garantiu que fará o ato de inauguração da FATEC em maio. O atraso de dois meses é explicado pela corrida agenda governamental. Durante audiência com a prefeita Ana Karin, o governador informou que definirá a data até o final de abril.

■ Na relação dos sete ou oito pré-candidatos à Prefeitura também poderia ser incluído o nome de Rodolfo Scamilla, presidente da Total Engenharia. A hipótese foi a mais comentada durante a semana. Caso seja confirmada a informação, Rodolfo bateria chapa no PSDB com Diego Miranda. Por enquanto, apenas comentários.

■ Líderes ruralistas e dirigentes de associações de proteção do meio ambiente do turismo sustentável comentam sobre o lançamento da pré-candidatura de Wander Carvalho Bastos à Câmara de vereadores. A alegação é de que os dois segmentos necessitam de representante no legislativo municipal. Como presidente do Sindicato Rural, Wander Bastos tem se destacado pelas ações de valorização do homem do campo e em projetos de desenvolvimento do turismo rural e do meio ambiente. Wander não descarta a hipótese. “Estou analisando”, reponde.


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MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dá recomendações para o transporte adequado de bovinos

Jo-a-quim era um norte-coreano enfermeiro de uma UTI e tratava de uma mulher internada em estado de paralisia total. Nove meses depois ela aparece grávida, para o espanto de todos. A Direção do Hospital se reuniu e deu queixa na delegacia para achar o culpado. A polícia, então, começou interrogando o Jo-a-quim: – O senhor era o enfermeiro da paciente grávida? – Sim, Senhoire… – E foi o senhor então quem engravidou a moça?! – Foi sim, senhoire, mas só fiz por ordem do Hospital e cumpri rigorosamente o que estava escrito na prancheta da paciente. – Como assim? O que estava escrito no boletim médico? Jo-a-quim, então, retirou uma cópia do relatório e leu para o delegado: “Mulher, 32 anos, desacordada, não reage a nenhum estímulo – COMA”

Por Wander Carvalho Bastos

SABEDORIA ORIENTAL “Mestre, não entendo. Se um homem transa com várias mulheres, ele é visto como um garanhão. Se uma mulher transa com vários homens, ela é vista como uma vadia. Não é injusto?” “Minha filha, pense nisto desta forma. Se uma chave abre várias fechaduras, ela é uma chave mestra, uma coisa boa de se ter. Já uma fechadura que é aberta por várias chaves diferentes… bem, esta é uma péssima coisa para se ter”.

O clima das manifestações está tão forte que hoje, dentro do ônibus, eu espirrei e a senhora ao lado disse: – SAÚDE! O motorista gritou: – É isso aí, EDUCAÇÃO! O trocador emendou: – E SEGURANÇA! E todos cantamos o hino nacional.

Ao entrar no elevador do hotel, inadvertidamente um homem dá uma cotovelada no seio de uma gata. Imediatamente ele diz: – Se o seu coração for tão suave quanto o seu seio, eu sei que você vai me perdoar. E ela responde: – E se o seu penis for tão duro quanto o seu cotovelo, o meu quarto é o 608. O sujeito conhece uma gata na noitada e logo a leva ela para o motel. Lá dentro ele tira a camisa, deixa o seu bíceps à mostra e diz: — Isso são 80 kg de dinamite! Mostra o abdômen e diz: — 100 kg de dinamite! Depois tira a bermuda, mostra as coxas e diz: — 120 kg de dinamite! Enfim ele tira a cueca samba-canção e a mulher sai correndo pelos corredores do motel, gritando: — Corram! Evacuem o motel! O meu quarto está lotado de dinamite e o pavio é curtinho!

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

Homem fica trancado na casa da amante

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

O transporte de bovinos é uma atividade importante na cadeia produtiva da carne. No Brasil, todos os dias, milhares de bovinos são transportados, sendo os abatedouros o principal destino. O transporte rodoviário ainda é o mais utilizado. Para que os animais não sofram com estresse e para que não ocorram problemas com a carne ou até mesmo a morte dos animais, produtores e transportadores devem seguir as recomendações disponibilizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio do Manual de Boas Práticas de Manejo – Transporte. Segundo o documento, durante o transporte, a intensidade de estresse é variável, dependendo da forma com que os animais são manejados, das condições em que são transportados, da duração da viagem, das condições das estradas e do clima, entre outros fatores. Os principais problemas durante os manejos de embarque e transporte são: agressões diretas, formação de novos grupos, instalações e transporte inadequados. Quando as condições de transporte não são boas, com estradas ruins, viagens longas, caminhões e compartimentos de carga em mau estado de conservação e direção sem cuidado, o estresse é mais intenso e os riscos de ferimentos e de mortes de animais aumentam. Por isso, todos os envolvidos com o transporte, equipes das fazendas, responsáveis pela compra do gado, transportadoras, motoristas boiadeiros e responsáveis pela recepção dos bovinos nos abatedouros, devem conhecer o comportamento e as

necessidades dos bovinos, para que possam realizar as atividades com o cuidado necessário, reduzindo os riscos de estresse, de ferimentos e de morte de animais durante as viagens. O planejamento e a organização do transporte são responsabilidades das fazendas, transportadoras, motoristas e abatedouros. O manual recomenda que se defina previamente quais animais serão transportados, categorias e números, o tipo de veículo a ser utilizado, o número de veículos necessários, as rotas, datas e horários previstos para o embarque e o desembarque e quem serão os motoristas responsáveis pelo transporte. As fazendas precisam preparar os lotes de embarque com antecedência e de forma correta, além de providenciar os documentos necessários para a viagem. As transportadoras e os motoristas devem manter os veículos em boas condições e ter conhecimentos sobre a situação das estradas. Os motoristas têm de ser treinados em boas práticas de manejo no transporte e estarem atentos a todas as informações sobre a viagem. Os abatedouros devem estar preparados para realizar o desembarque dos animais com agilidade e eficiência. Documentação Há uma série de documentos que são necessários para o transporte de bovinos. Alguns deles são de responsabilidade da fazenda e devem ser conferidos pelo encarregado do embarque. Outros são de responsabilidade das transportadoras e dos motoristas boiadeiros. É obrigação do motorista boiadeiro verificar se os

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documentos do veículo e carteira de habilitação estão em ordem e dentro dos prazos de validade. Além dos documentos básicos, do motorista e do veículo, para o transporte de bovinos são também necessários os documentos dos animais, como as Guias de Trânsito de Animal (GTAs), as notas fiscais do produtor, com informações sobre a origem e o destino dos animais, e, em alguns casos, os documentos de identificação animal. Situações de emergência Segundo o manual, é importante definir pontos estratégicos para paradas de emergência. Por isso, o motorista deve dispor de informações sobre fazendas ou outros locais de parada que ofereçam condições para o desenvolvimento de ações efetivas a fim de solucionar os problemas. Em caso de acidentes, se todos os cuidados necessários foram tomados adequadamente, a gravidade acabará sendo minimizada. Procedimentos de rotina devem ser tomados, como discar para o 191 ou o número de emergência das rodovias privatizadas e, se necessário, solicitar socorro médico. Caso os animais fiquem soltos na estrada, é preciso providenciar a sinalização para evitar atropelamentos e buscar auxílio para conduzi-los a local seguro. A adoção das boas práticas de manejo durante o transporte de bovinos visa a proporcionar maior segurança e conforto para os motoristas e reduzir as situações de risco que prejudicam o bem-estar dos animais e causam perdas quantitativas e qualitativas da carne.

Valéria é do tipo que se mostra a Rogério, o marido, como excelente esposa. A aparência delicada é apenas cortina. No fundo mesmo, Valéria nutre desejos sexuais dos mais ardentes. Rogério, no sentido oposto, é de conceitos conservadores. Nada de motel ou outros lugares. Sexo apenas em casa, em média, uma vez por semana. Insaciável, Valéria encontra no amante Pedro o caminho para contemplar seus desejos. Rogério é comprador de grande empresa. Por conta da função, são seguidas as viagens a São Paulo e ao Rio de Janeiro ao menos duas ou três vezes ao mês. A esposa é dona de casa. O casal não tem filhos. Durante as saídas do marido, Valéria “deita e rola”. Atrevida, sem medo de flagrante, ela trai Rogério em sua própria casa, na cama onde dorme o casal. Numa das viagens, Rogério previa ficar três dias na capital.

Na tarde do segundo dia, Valéria recebe Pedro para mais um encontro romântico. Valéria não dispensa cerveja. Bebe todos os dias, consumo moderado, uma ou duas garrafas, a ponto de evitar embriaguez. Sente-se apenas “mais alegre”. Nesse dia, perto do início da noite, sem cerveja no estoque, Valéria deixa o amante em casa para comprar a bebida num supermercado. Entre uma gôndola e outra, a surpresa. Rogério acabara de entrar, chegando da tal viagem que levaria três dias. No supermercado, Rogério compraria cerveja e outros produtos antes de seguir para casa. Marido e esposa se encontram. “Oi, querida, consegui resolver os problemas em São Paulo e estou chegando agora”, disse ele. “Que bom, assim sobra mais tempo pra nós dois; vamos aproveitar para comprar mais algumas coisas”, respondeu Valéria. Enquanto Rogério escolhe o que comprar, Valéria liga para o

celular do amante. “Cai fora que ele chegou”, adverte. “Como eu vou sair se você me trancou aqui?”, responde Pedro. “Dá um jeito que eu vou enrolar ele”, orienta a mulher. A saída para Pedro foi chamar o Chaveiro e abrir o jogo. “Venha rápido, por favor, to trancado na casa da minha amante e o marido dela tá chegando”. Pouco depois, o Chaveiro chega. Sem muito esforço, abre a porta da sala. “Agora, você tem que trancar de novo, o marido dela não pode saber de nada”, pede Pedro ao Chaveiro amigo. Sorte de Pedro e de Valéria é que o Chaveiro estava liberado naquele horário. Do contrário, a casa iria cair. Rogério e Valéria continuam vivendo “felizes para sempre”. Ao Pedro ainda compete o papel de suprir os desejos da mulher. Detalhe: Valéria tratou de providenciar cópia da chave da casa. Obs. Apenas os nomes desta história são fictícios.

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O IMPACTO da Notícia

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O IMPACTO – HISTÓRIA Paulo Antônio de Carvalho

The Minas And Rio – Documentário (I)

A ferrovia que influenciou o desenvolvimento de Cruzeiro 21 de abril de 1881. Há exatos 135 anos, operários da companhia inglesa Waring Brothers iniciam a instalação dos primeiros dormentes e trilhos da Ferrovia The Minas And Rio. Durante pouco mais de três anos, perto de quatro mil trabalhadores constroem pontes, estouram rochas, abrem túneis, edificam estações, almoxarifados e concluem uma

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das maiores obras dos tempos do Império. 22 de junho de 1884. Oficialmente, pela primeira vez, o apito da Maria Fumaça ecoa pelas montanhas da Serra da Mantiqueira. Nela, segue a Comitiva Imperial de Pedro II numa demorada nos 170 quilômetros entre Cruzeiro e Três Corações (MG). Está inaugurada a The

Minas And Rio. No entorno da Estação Central, na junção com a Ferrovia Dom Pedro II (a Rio – São Paulo), surge o Povoado da Estação do Cruzeiro, vila rural do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro, cuja cidade fica no Embaú. Impulsionado pelas duas ferrovias, o povoado cresce em

ritmo acelerado, torna-se sede do município, conquista a projeção de uma das mais modernas do País, sendo vaticinada como cidade de fortes projeções para o futuro. As ferrovias influenciam a economia, fortalecem o comércio, a pecuária e a indústria. Também criam ciclos culturais, fomentam movimentos sindicais e políticos.

Os dois segmentos formam aqui o embrião do Partido Comunista Brasileiro, ofertando a Cruzeiro o rótulo de “Moscouzinha Brasileira” dado pelos líderes da Ditadura de Getúlio Vargas. Os trilhos destacam Cruzeiro no cenário das mais sangrentas batalhas da Revolução Constitucionalista de 1932, uma das páginas históricas da luta pela

conquista das igualdades sociais. Cem anos depois de sua inauguração, a The Minas And Rio sucumbe diante do avanço da indústria automobilística. A Maria Fumaça deixa de apitar. O descaso do governo federal faz de Cruzeiro um dos maiores cemitérios de prédios, de trilhos e de equipamentos ferroviários do País.

Ferrovia surgiu no plano de integração do País

Partindo da cidade do Rio de Janeiro, o governo imperial planejou em meados do século XIX (19) a construção de ferrovia que pudesse interligar a então capital federal com várias regiões, inicialmente com São Paulo e Minas Gerais. O Brasil ainda dependia dos lombos de burros, de mulas e de carroções de bois para o transporte de cargas e de passageiros. Gigantesco, o País necessitava de avanços nas comunicações terrestres. O plano imperial se enquadrava no interesse da Inglaterra, detentora de alta tecnologia industrial. O governo inglês havia influenciado na independência brasileira, em 1822, e pressionava a edição de leis capazes de tornar a escravidão menos rude. Por sua vez, o Brasil devia ao governo inglês até o trono de Pedro II. Os ingleses sabiam que investir na construção de ferrovias tornaria o Brasil ainda mais submisso a Londres. Com os interesses em jogo, os ingleses iniciam a construção da Ferrovia Rio São Paulo (a Dom Pedro II) em 11 de junho de 1855. Duas décadas depois, em 20 de julho de 1875, foi concluída uma das etapas, com a chegada dos trens até o Porto da Cachoeira (atual Cachoeira Paulista). Enquanto isso, fazendeiros paulistas bancavam os restantes 231 quilômetros até São Paulo. Em 8 de julho de 1877, ocorreu a inauguração da Rio – São Paulo. THE MINAS ANDA RIO No projeto de integração das mais importantes regiões do País, em 1855, o governo do Império também planejava estrada de ferro que pudesse interligar Rio e São Paulo a Minas Gerais. No mesmo ano da conclusão do trecho até o Porto da Cachoeira (1875), o Império decretou a concessão a José Vieira Couto de Magalhães e a Visconde de Mauá para a construção da estrada de ferro em direção ao solo mineiro. Ela seria chamada de Estrada de Ferro Rio Verde. Após as pesquisas que estabeleceram o traçado, em maio de 1876 o projeto foi aprovado, estabelecendo o entroncamento ferroviário na chamada 4ª Seção (atual Estação Central). Com 170 quilômetros de extensão, a nova ferrovia chegaria a Três Corações (MG). Definido o projeto, Couto de Magalhães e Mauá transferiram a concessão à companhia The Minas And Rio Railway, formada em Londres no dia 24 de abril de 1880. O aval do governo imperial aos ingleses se deu dois meses, através do decreto 7.734, de 21 de junho. A companhia inglesa terceirizou a obra à também inglesa Waring Brothers. Coube ao engenheiro Herbert Hunt a supervisão. Para a construção da estrutura operacional e do leito ferroviário, foram desapropriadas faixas de terras de todas as fazendas entre a 4ª Seção (Estação Central) até o ponto final, em Três Corações. O Major Manoel de Freitas Novaes, herdeiro da Fazenda Boa Vista, foi o único a discordar do valor. Mesmo antes do início da construção, por conta da divergência de valores, Novaes tornou-se inimigo do engenheiro Herbert Hunt. Quando podia, o major tentava atrapalhar o desenrolar das obras.

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A logística antes do início da construção

Estrutura de apoio

Quando a história cita 21 de abril de 1881 como data de início da construção da ferrovia, necessário informar a logística estrutural e o cronograma da obra. Como estocar trilhos, dormentes, equipamentos, tubos de concreto, ferro e outros materiais? Para suprir os operários, também necessários alojamentos e refeitórios. Tudo teve que ser preparado antes do início da obra para os cerca de quatro mil trabalhadores contratados. De acordo com relatos da época, a companhia inglesa aproveitou parte da estrutura montada durante a construção da Ferrovia Dom Pedro II, na região do Porto da Cachoeira e em Queluz, e ainda empregou tendas de lona no pátio (atual Estação Central), até a montagem da estrutura definitiva. Os materiais - notadamente ferro, explosivos e cimento – foram importados da Inglaterra. Chegavam ao Porto do Rio de Janeiro e logo eram embarcados em trens até a Seção 4. Para as edificações em alvenaria, foi instalada olaria na altura do KM 4 da ferrovia. Em lombos de burros e mulas, em trilhas abertas na mata, foram transportados os materiais (ferro, cimento, tijolos, ferramentas e explosivos) utilizados na segunda frente de trabalho, na região da divisa com Minas Gerais, durante a construção de seis túneis, incluindo o chamado Grande Túnel. Outro dado. Apesar de ignorado nos registros históricos, o Bairro do Norte também surgiu na mesma época. Cuidou o engenheiro Herbert Hunt de construir casas para abrigar prostitutas que ele mandou trazer do Rio de Janeiro para saciar os desejos dos operários. Afinal, foram mais de três anos de trabalho. Hunt sabia que sua equipe não suportaria tanto tempo sem os afagos femininos. Dessa forma, antes do dia 21 de abril de 1881, toda a estrutura estava concluída: os almoxarifados, os alojamentos, os refeitórios, os escritórios da administração e a residência oficial da equipe do engenheiro Herbert Hunt. Ao longo dos 170 quilômetros, cerca de quatro mil homens foram empregados. Além da mão de obra especializada, o trabalho pesado foi atribuído a escravos, a maioria do contingente. Apesar de não haver registros oficiais, várias mortes ocorreram durante a abertura de túneis, de armações de pontes, de escavações nas montanhas e na área de extração de argila. A estrutura da Seção 4 Na área onde hoje estão a Estação Central, o Almoxarifado e o pátio de manobras, os ingleses montaram a estrutura funcional e administrativa da The Minas And Rio. Em plano superior, a foto mostra materiais, equipamentos e edificações de escritórios, refeitórios e de alojamentos para boa parte dos operários. No canto superior esquerdo, casas das prostitutas no chamado Bairro do Norte. No início da obra, os materiais eram transportados em carroções de bois e em tropas de muares. Com o avanço da instalação de trilhos, o transporte empregava vagões ferroviários até as frentes de trabalho.

Na próxima edição: - Ingleses descobrem jazida de argila de alta qualidade para a produção de tijolos - Marc Ferrez, o fotógrafo do Império - As visitas da comitiva de Dom Pedro

A Comitiva Imperial no Grande Tunel

- O surgimento da nova cidade de Cruzeiro

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No trecho paulista, os maiores desafios da ferrovia

Dos 170 quilômetros da estrada de ferro, apenas 24 estão em solo paulista. Foi justamente nesse trecho que a equipe do engenheiro Herbert Hunt encontrou os maiores desafios. Nas encostas das montanhas, várias delas de formação rochosa e de acentuados aclives, a The Minas And Rio partiu da altitude de 517 metros, na Seção 4, até pouco mais de 900, na divisa com Minas Gerais. O primeiro obstáculo rochoso, no Km 5, exigiu a abertura de túnel com 16,50 metros. Outros foram necessários no Km 13 (22 metros), no Km 19 (43 metros), no Km 20 (37,50 metros), no Km 21 (19 m) e o maior, entre os Kms 23 e 24, com 996 metros. Além dos seis túneis, também foram construídas várias pontes. Desses, a chamada Ponte Seca a mais notável, no Km 20. De estrutura metálica, a obra possui vãos entre oito e doze metros. As remoções de terra nas encostas ou na compactação de aterros para o assentamento de trilhos alcançaram cortes de até 26 metros de altura em alguns pontos. Em outros, os aterros chegaram a 49 metros.

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Canteiro do Grande Túnel

Os engenheiros ingleses não esperaram o assentamento de trilhos até ao alto da Mantiqueira para iniciar as obras do gigantesco túnel. Herbet Hunt implantou frentes de trabalho, uma delas na região de abertura dos quase mil metros do túnel na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Antes de os trilhos chegarem ao local, dezenas de burros e mulas seguiam por trilhas a partir do pátio central. Materiais eram os explosivos e as ferramentas utilizadas nas escavações. Não havia meio de os operários subirem e descerem a serra todos os dias entre o trabalho de escavação e base montada na Seção 4. Dessa forma, todo o aparato foi erguido na região do túnel. Na foto, as edificações do almoxarifado e dos alojamentos. Interessante observar, a partir do centro da imagem, a estrada de terra batida. De acordo com o historiador Vicente Vale, trata-se de trecho da histórica Trilha do Ouro, por onde passavam as riquezas extraídas das minas de Ouro Preto e de Diamantina em direção ao Porto de Paraty (RJ). Ainda hoje, o Grande Túnel está na lista das maiores obras de engenharia de escavações do país. Com 996 metros de extensão, em formato de aclive e curva, é posto como um dos marcos da engenharia dos tempos do Império. Afinal, naquela época não havia máquinas e equipamentos apropriados. Tudo foi feito com as mãos de centenas de operários. Na próxima edição de O IMPACTO, mais detalhes sobre a construção do túnel.


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Em maio, a 1ª Copa Três Tambores em Cruzeiro

Dezenas de competidores são aguardados no Parque de Exposições da cidade no dia 7 de maio (sábado) para a 1ª Copa Cruzeiro de Três Tambores. De acordo com a organização, cavaleiros e amazonas virão de Minas, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Coordenador da competição, o cruzeirense Gui Machado explica que o objetivo é o de popularizar o esporte na região. “Além de incentivar novos competidores, será uma forma de entretenimento para a cidade”, afirmou. Para quem não conhece o esporte, trata-se de competi-

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de três tambores no menor tempo possível. Geralmente, o espaçamento é de 27,5m entre o primeiro tambor e o segundo, de 32m entre o segundo e o terceiro. As provas exigem habilidade de quem monta e destreza do animal. Embora um esporte de predominância da raça Quarto de Milha, a prova de Cruzeiro será aberta a outras raças, com ou não registro do animal. A única exigência é que o animal tenha os registros dos exames de Mormo, AIE e GTA. As provas serão divididas em Tira Teima, Amador, Amador Principiante, Feminino, Kids Júnior, Jovem e Potro Futuro. As provas serão iniciadas às 10 horas. A 1ª Copa Cruzeiro de Três Tambores tem o apoio de empresas, do Sindicato Rural de Cruzeiro/Lavrinhas e da Prefeitura de Cruzeiro.

Aconchego lança novas coleções e formatos de pagamento

A Loja Aconchego lançou no final da semana passada a nova linha de produtos com perfis modernos e novo formato de pagamento. O lançamento marcou a chegada do casal de empresários Graziela e Anderson Babboni no setor de presentes e decorações para o lar. O formato de vendas será o mesmo já empregado na Casa Brasileira e nas demais lojas da rede. Um dos pontos fortes da Aconchego é a tradicional de lista de casamentos. “Essa é uma das marcas registradas da loja que pretendemos intensificar e diversificar ainda mais”, explicou Anderson Babboni. Com o lançamento de novos produtos e de novas marcas, a Aconchego passa a oferecer lista de casamento ainda mais atrativa. “É salutar quando assumimos uma loja sedimentada no mercado. Graças aos ex-proprietários, a Aconchego sempre foi nome reconhecido. Por isso, é comum nos convites para casamento vir o cartão indicando que a lista de presentes está na Aconchego.

21 de Abril de 2016

Isso é tradição. Nossa intenção agora é a de intensificar ainda mais as linhas de produtos”, ressaltou Graziela Babboni. Além de ampliar a exposição de produtos de uso no dia a dia da casa, a loja também está diversificando o setor de decorações. “Qual mulher não gosta de um detalhe a mais na decoração? Todas gostam. Também queremos contemplar esse desejo com a popularização dos produtos”, explicou Graziela.

Quanto ao formato de pagamento, a Aconchego também se torna mais atrativa. Conhecido como um dos melhores planos de pagamento da região, o modelo será o mesmo da Casa Brasileira, da Brasileira Kids e da Brasileira Papelaria. “Todos conhecem as facilidades do crediário, seja no cartão ou carnê e esse é o mesmo padrão que empregamos agora na Aconchego”, revelou Anderson Babboni.

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