Impacto 36

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BALEADO, SERVENTE ESCAPA DA MORTE

Jonas Ramos dos Santos (foto), de 28 anos, baleado na Lagoa Dourada no sábado (16), resistiu aos ferimentos no rosto, no peito e na perna esquerda, segundo informou o Hospital Regional, em Taubaté. Para a polícia, o caso é característico de acerto de contas. O atirador usava capacete, capa de chuva e fugiu numa moto. Página 04

Turismo tem previsão de salto em 2016 Caminhas, escaladas, ciclismo, cursos e planos de sustentabilidade deverão alavancar o setor de turismo em Cruzeiro nos próximos meses. As riquezas naturais da Serra da Mantiqueira e o conteúdo histórico do município ganham cada vez mais projeções nos projetos de exploração turística. Página 08

IMAGENS DE CELULAR MOSTRAM HOMEM ABUSANDO DE MENINO Bastaram apenas 20 segundos de imagens para a polícia descobrir o abuso sexual de um homem de 53 anos contra um menino, de 7 anos. O acusado confessou e está preso. Página 04

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Cruzeiro, 23 de Janeiro de 2016 - Ano 2 - nº 36 - Circulação Cruzeiro e Região

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Cruzeiro avança no ranking dos municípios brasileiros

De 610º para 461º lugar, Cruzeiro deu salto no ranking dos melhores do País. Os dados são da FIRJAN, baseados no desempenho econômico de 2013. Na região, além de Cruzeiro, apenas São José dos Campos obteve pontos. Página 04

Natureza

Os estragos das chuvas

Em Cachoeira Paulista, o estacionamento ao lado de prédios desabou e arrastou quatro carros. Em Cruzeiro, cedeu a encosta da avenida de acesso à Vila dos Comerciários. No Sul de Minas, o inusitado: túmulos caíram sobre casas em Maria da Fé. Página 06

Especial

Av. Jorge Tibiriçá, 1099 (Rua 3) Cruzeiro-SP

Microcefalia

Saúda faz prevenção

Das charretes aos ônibus

Reportagem especial de O IMPACTO conta a transição das charretes para os ônibus no transporte. O Cata – Jeca, o surgimento da São Jorge e a reação dos charreteiros. O empresário que conheceu os dois lados - a riqueza e a morte na pobreza. Página 07

Mulheres Solidárias promovem Feijoada Carnavalesca Em benefício da Santa Casa, o evento será no domingo (31). Página

A campanha, lançada na quinta-feira (21) pela Secretaria de Saúde, tem foco as gestantes. A microcefalia causa redução do cérebro. A anomalia, sem cura, é causada pelo mosquito da dengue. Não há casos em Cruzeiro. A campanha é preventiva. Página 03


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA Padre Natal tentou separar homens e mulheres na piscina do Cruzeiro FC Paulo Antônio de Carvalho

Na década de 1950, os padrões sociais eram seguidos com rigor ao extremo. Os olhos da fiscalização sobre a vida alheia estavam sempre atentos, notadamente em relação ao comportamento das mulheres. Qualquer vacilo bastava para cair na boca do povo numa cidade de hábitos e costumes enraizados no machismo. Pecado mortal a perda da virgindade antes do casamento. Escândalo ainda maior se a mulher fosse grávida para o altar. Havia padre a recusar. Várias eram postas fora de casa. “Fulano fez mal para a filha do cicrano”. A frase ecoava quando se descobria que o rapaz engravidou a mocinha. Mulher divorciada não custava perder o rol de amigas. Por conta do preconceito, muitas se sujeitavam aos maus tratos e às “puladas de cerca” dos maridos. Fumar nas ruas, nem pensar. Era feio para as mulheres. As vestimentas exigiam discrição. Nada de decotes e saias curtas. Trajes assim apenas para as mulheres da zona. As de família, as direitas, se cobriam quase por inteiro. Nesse contexto conservador, a construção das piscinas do Cruzeiro FC, perto do final da década de 1950, causou forte impacto. Como aceitar que homens e mulheres – casados ou solteiros – se misturassem nas mesmas águas? Homens, de sungas, e mulheres, de maiôs, se mostrando quase que por

O polêmico Padre Natal de Rosas

inteiros, um escândalo! Ditando normas de comportamento, o Padre Natal de Rosas, Pároco da Igreja Matriz de Imaculada Conceição, lançou mais

Comunicado publicado no Correio do Povo

uma polêmica. No Jornal Correio do Povo, de 30 de janeiro de 1958, Natal de Rosas publicou comunicado aos católicos alertando que não poderiam ocorrer banhos mistos nas piscinas do CFC. Natal também solicitou à direção do clube a fixação “para mulheres, moças e crianças um horário diverso dos homens casados e moços”. Além do comunicado, o banho misto foi tema de seguidos sermões nas missas de Natal de Rosa. O Pároco acabou desistindo da recomendação. O fato é que poucos lhe deram ouvidos.

Cultura de Paz! Expectativas e perspectivas após classificação final no SISU. O momento do ano é decisivo para muitos estudantes brasileiros que, em outubro do ano passado, realizaram o ENEM com a expectativa de abrirem as “portas da esperança” para dar início em sua vida acadêmica no ensino superior. Após a maratona de estudos de um ano inteiro com horas de dedicação em casa, na escola e nos cursinhos preparatórios – sim, porque esta é a postura do estudante que pretende conquistar sua vaga no ensino superior de qualidade – nossos combatentes responderam, nos dias 24 e 25 de outubro passados, as 180 questões que compõem o Exame Nacional do Ensino Médio, além de produzirem a redação sobre “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Tarefa difícil! Mas, não impossível para aqueles que se dedicaram a conquistar seu sonho. Vencida a primeira batalha, nossos guerreiros trataram de não perder o prazo para a inscrição no SISU – Sistema de Seleção Unificada – do Ministério da Educação, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de janeiro. E haja ansiedade para tanta expectativa! Enfim, no último dia 18, a tão esperada classificação dos inscritos foi publicada e, aí, “guenta” coração!!! Alegria para

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

muitos e frustração para outros. Primeira opção... Segunda opção... Meu curso tão sonhado e desejado está diante de mim! E agora? Vou para Tocantins, Florianópolis, Cuiabá, Pelotas, São Paulo, Rio de Janeiro... Estudo mais um ano e faço novamente o ENEM para obter uma melhor classificação e ficar mais perto de casa? “Eita”! Quanta apreensão! O momento exige maturidade para a tomada de decisão mais acertada possível, se é que é possível... Nesta hora, a participação da família é muito importante na orientação dos filhos quanto à melhor escolha. São os pais que os ajudam a vencer as angústias

e apreensões do momento. Estar com o filho após a decisão tomada sobre o curso no qual se matriculará, acompanhando-o, se possível, ao campus onde estudará, ajudando-o decidir o local onde ira residir nos próximos anos de sua vida estudantil são participações fundamentais que trazem a sensação de segurança ao menino e à menina. Os pais representam o porto seguro, são os que dão sustentação para a caminhada dos filhos nesta nova jornada. Afinal, eles são a “torcida organizada” do estudante! Mas, meus caros amigos, e aqueles que não conseguiram alcançar no SISU uma classificação que lhes permita conquistar a tão sonhada vaga numa universidade pública federal? Quais as perspectivas para estes jovens ansiosos neste mundo tão concorrido? A estes, restam ainda as inscrições no ProUni e no Fies, além dos programas estaduais de incentivos a formação superior. O importante é não desanimar. Insistir, persistir! Baixar o nível de ansiedade, apesar de não ser tarefa fácil, é uma boa dica para que as “coisas” aconteçam seguindo seu fluxo natural. Aos que iniciam agora seus estudos na graduação, muito sucesso! Aos que ainda permanecem na batalha, força e muita persistência!

23 de Janeiro de 2016

Estar na Própria Presença Nas práticas de meditação, o adepto aprende inúmeras técnicas para que possa se religar ao que está perdido dentro de si ou ainda não está nomenclaturado: suas verdades, suas emoções mais profundas, a sensação de estar no mundo, sua completude e incompletude, entre outras percepções que visam ao autoconhecimento o qual possibilite a mudança de comportamentos. E como isto se dá? Primeiro há que se aprender a respirar. Não este respirar automático que todos nós temos e se dá por pura sobrevivência. Mas sim o centrar-se para que o aprendiz possa perceber o ar que é inspirado e como este percorre suas vias invadindo todo o corpo para então ser expirado. Há que se tomar tempo com certa lentidão até mesmo para que, a partir da respiração – e tudo nela começa – centrada se possa buscar a presença íntima naquele instante, sem distrações, sem mente cheia, sem pressa. É o tempo da auto percepção. A partir daí, depois de muitas horas de treino, talvez dias, a postura do adepto já deva estar melhor, as dores podem ter ido embora uma vez que, para esvaziar a mente, requer-se tempo e este é todo trabalhado na famosa posição de lótus que Dan Gilbert, Comer, Rezar e Amar, muito bem traduziu por incômoda e sofrível nas primeiras semanas. Vencer a si nas semanas seguintes é o grande objetivo, pois o espírito irrequieto e a cabeça cheia não permitem que a quietude de sorver o momento seja plena, talvez exatamente por isso que muitos colaboradores reclamam que seus gestores lhes dirigem a palavra lendo e-mails e digitando no whatsapp. Duas etapas superadas, a terceira já estará automaticamente em construção somando-se às primeiras quase que imperceptivelmente: é a mente silenciosa,

Marcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante especializado em mudanças e gestão de pessoas. É professor de MBAs e escritor. Saiba mais em: www. marcelodeelias.com.br

o vazio, o não pensar nada, o silêncio interno profundo. Impossível! Com certeza, gritaram os mais. Porém, há a necessidade de fugir desta destemperança moderna para ir ao encontro de valores os quais estão sendo soterrados pela impossibilidade de se parar e cujos resultados já atingem a sociedade em cheio. Não é por menos que a OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta o stress, em primeiro lugar, acompanhado da síndrome do pânico como as duas doenças de maior preocupação para a atualidade. Doenças de fundo orgânico e emocional. Vamos nos focar no emocional que, como diria Martha Medeiros, é um quartinho dos fundos onde empilhamos todos os cacarecos e memórias possíveis que um dia achamos que iremos precisar. Doce ilusão da materialidade, pois que é chegado o momento de o organizar: jogar fora o que é excesso – certamente a maioria dos itens – para guardar e manter apenas os essenciais. É o desapego na prática. E vamos traduzir o quartinho

de Martha para o dia a dia das organizações. Hoje nos entulhamos de afazeres e todos já nascem urgentes, não dizemos não a reuniões que se desenham inadiáveis e imprescindíveis, paramos a rotina de nossas entregas com interrupções dos que se anunciam incapazes de esta ou aquela realização, abraçamos muitas demandas porque, afinal, somos – ou devemos por necessidade ser – multitarefa, nos sobrecarregamos de projetos que, a princípio, não eram nossos para ter o prazer de dizer que os concluímos. Nesta pequena descrição não houve tempo para respirar quem dirá centrar-se no momento presente. Não há a própria presença, esta ficou no fundo do quartinho. Se assim é para uma maioria de nós, é preciso parar e refletir com Kabat-Zinn, cientista biomédico ainda doutorando em biologia molecular que teve seu primeiro contato com mindfulness em uma palestra proferida no MIT (Massachusetts Institute of Technology) por Philip Kapleau, um missionário Zen Budista. E o que seria Mindfulness? É essencialmente a habilidade que todos possuímos - em maior ou menor grau de desenvolvimento - de estarmos conscientes e abertos à experiência presente, sem julgamentos. Essa habilidade pode ser desenvolvida por meio de práticas de meditação específicas - chamadas de meditações mindfulness - que possuem resultados científicos comprovados. Ok. Nem ao céu nem à Terra. Que fiquemos no equilíbrio: uma correria aqui, uma prática mindful ali e agora e com necessidade. Se Tao é o caminho do equilíbrio que garante, mens sana in corpore sano (mente sadia em corpo sadio), pensamos que pessoas sadias contribuem para organizações humanas e sadias que impactarão a sociedade de modo, por fim e bastante importante, sadio.

Três passos para um plano de carreira Jorge Luiz Conde

Você pensa sobre como estará sua vida profissional daqui a 5, 10 ou 20 anos? Se sua resposta for afirmativa, então você já deu seus primeiros passos para a elaboração de um plano de carreira. Caso contrário, recomendo que passe a pensar seriamente nesta possibilidade e inicie um plano de carreira. Tecnicamente existem dois tipos de plano de carreira: aquele que é desenvolvido pela pessoa ou o plano executado pela empresa. A segunda opção não é recomendada nos dias atuais. Para estruturar seu plano de carreira é aconselhável seguir três passos O plano de carreira nada mais é do que um conjunto de caminhos e metas bem definidos que servem como um guia de crescimento profissional. Nos últimos anos, o plano de carreira vem deixando de ser apenas um benefício oferecido pela empresa e passou a ser um planejamento individual, no qual cada um traça seus próprios objetivos. Na atualidade este procedimento é mais adequado, afinal nem todo mundo segue a mesma trajetória profissional, passando pelas mesmas etapas. Por isso, hoje o plano de carreira pode ter propósitos diferentes, como: -Ascensão profissional através de promoções; -Aumentos salariais; -Aumento de responsabilidade através da delegação; -Transferência de empresa; -Qualificação constante; -Experiência no exterior; -Abertura do próprio negócio; -Projeto de melhoria de vida. Seja qual for o seu objetivo, fazer acontecer o seu plano de carreira não é difícil, mas vai exigir muita dedicação, capacidade de se comunicar e planejamento. Passo 1: Estabeleça metas Trace metas realistas e alinhadas com seus valores pessoais e objetivos profissionais. Vejamos um exemplo: Estou em uma empresa e quero chegar à direção geral dela. Faça perguntas-chave para traçar sua meta. -Qual cargo deseja ocupar daqui a cinco anos? Seja realista,

trace metas palpáveis. -Qual salário deseja receber até lá? -Que tipo de conhecimento será necessário adquirir durante esse tempo para assumir esse cargo? -Para chegar ao sonhado cargo de direção, quanto tempo mais será necessário: dez anos, vinte? Que outras habilidades você precisa dominar para isso? Lembre-se de que uma meta é um plano estruturado, desenhado a partir de componentes reais do nosso dia a dia. Ter como meta ser diretor de uma empresa é bem diferente de sonhar com esse cargo. O sonho pode se perder no meio do caminho. Passo 2: Cumpra as metas Um exemplo: se você quiser juntar R$ 50 mil para dar entrada na sua casa no futuro, quanto por mês será preciso economizar para chegar a esse valor? É a mesma coisa com o plano de carreira. Se você quer ser diretor, quais as etapas lógicas e os conhecimentos necessários? Passo 3: Execute as metas Crescer na carreira não é algo que acontece sozinho. Não vai acontecer por inércia ou osmose. Converse com as pessoas que já estão nos cargos que você deseja ocupar um dia. Sente com o seu gestor, por exemplo, e tente entender qual foi a trajetória dele até aquela posição, quando ele começou na carreira, a evolução, o que fez para ascender na carreira, os processos por trás de tudo isso. Demonstrar interesse pelo negócio da empresa também é muito importante. Se você for um profissional dedicado, as pessoas que podem promovê-lo estarão de olho no seu desempenho. Ter foco, disciplina e energia é fundamental para cumprir cada uma das metas. Estude, desenvolva uma visão global do mercado onde atua, pesquise estratégias. Qualquer profissional de qualquer área pode fazer um plano de carreira, independentemente de trabalhar como funcionário ou autônomo, se é artista, advogado, economista ou engenheiro. O mercado está sempre em

J o r g e L u i z C o n d e é P ro f e s s o r Universitário e Consultor Organizacional

busca de profissionais capazes de resolver problemas. É o que os americanos chamam de “solution provider”. Profissionais que são provedores de soluções para os problemas encontrados nas organizações. Quem quer ter um plano de carreira terá que trabalhar em equipe, possuir capacidade de comunicação altíssima, ser dinâmico e colaborativo. E o principal: conhecer bem sua área de trabalho, o negócio da empresa para quem você trabalha ou presta serviço, ter noção exata daquilo que faz a economia girar. Num tempo não muito distante a maioria das empresas oferecia um plano de carreira estruturado aos seus funcionários como uma espécie de benefício para seu crescimento profissional. Esta prática se extinguindo. O cenário de trabalho mudou bastante na última década e esse tipo de plano de carreira está caindo em desuso. Primeiro, porque é raro alguém ficar por 20, 30 anos no mesmo local como foi bastante comum em décadas passadas. Depois, porque as pessoas seguem caminhos diferentes para chegar a um mesmo objetivo ou simplesmente pode alterar a rota no meio do caminho e buscar novas alternativas. Entenda que seu plano deve ser coerente, crível e adequado com suas expectativas de vida. Não adianta tentar seguir o que outros estão fazendo, ou tentar aplicar modelos de outras realidades na sua vida. Planejar é a chave. Não desistir do plano na primeira dificuldade é o segredo para o sucesso.

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O IMPACTO da Notícia

23 de Janeiro de 2016

Saúde lança prevenção contra microcefalia em Cruzeiro

A Secretaria Municipal de saúde lançou na manhã de quinta-feira (21), no ARE, a campanha de prevenção contra a microcefalia, provocada pelo Aedes aegypti. O mosquito, além da dengue, transmite outras duas doenças, o chikungunya e o zikavirus. Na abertura da campanha, perto de 100 gestantes ouviram as recomendações do médico Neil Rianne Júnior. Sem cura, a microcefalia é transmitida pelo zikavirus das mães para os fetos. A anomalia é caracteriza por crânio menor que o normal. No País, segundo dados do Ministério da Saúde, quase 250 casos foram registrados nos últimos meses. “Apesar de Cruzeiro não ter, felizmente, nenhum caso, estamos abrindo essa campanha para conscientizar toda a população no combate ao mosquito transmissor. A Prefeitura está inteiramente mobilizada. Neste ano, agradeço ao emprenho da equipe da secretária Ana Inês, porque é dessa forma que todos devem trabalhar. Fico feliz porque Cruzeiro é a primeira cidade do País a fazer campanha de prevenção contra os males da microcefalia”, afirmou a prefeita Ana Karin (PRB). AS ECOMENDAÇÕES Na palestra, o médico Neil Rianne recomendou às gestantes todos os cuidados necessários. “A microcefalia não tem cura. Pensem sempre dessa forma. Por isso, não se esqueçam das recomendações. As ações devem ser todas em conjunto, conversar com os vizinhos para

evitar a proliferação do mosquito transmissor e, ao mesmo tempo, as gestantes devem usar repelentes, blusas de manga comprida e caças compridas. É preferível sentir calor a ter que conviver com um filho vítima da doença”, recomendou o médico. NO PAÍS Os casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika subiram de 3.530 para 3.893, de acordo com informações divulgadas na quarta-feira (20) pelo Ministério da Saúde. O dado atualizado considera os casos desde 22 outubro de 2015, quando começou o monitoramento de microcefalia no Brasil, até 16 de janeiro deste ano. Dos 3.893 casos notificados, o Ministério da Saúde informou que 230 tiveram confirmação de microcefalia, outros 282 foram descartados. Os demais 3.381

casos continuam em investigação. O vírus zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A maioria das pessoas não tem sintomas, mas quando surgem são principalmente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral. O Ministério da Saúde recomenda que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros. O governo também recomenda que as mulheres grávidas mantenham portas e janelas fechadas, usem repelente para gestantes e vistam calça e camisa de manga comprida para evitar a exposição aos mosquitos.

Defesa Civil e Instituto Geológico avaliam estragos das chuvas em Cruzeiro

Técnicos da Defesa Civil e do Instituto Geológico, órgão do governo do Estado, vistoriaram na segunda-feira (18) os estragos causados na ponte do Rio Piquete, na Estrada Municipal da Várzea Alegre, e na avenida de acesso à Vila dos Comerciários, os dois pontos mais afetados em Cruzeiro pelas chuvas do final de semana. Concluída há cerca de dois anos, a ponte entre a Várzea Alegre e o Embaú está interditada desde sábado (16) devido á erosão causada no aterro da cabeceira esquerda. Laudo da

O kit escolar é mais um benefício que o Sindicato dos Comerciários de Cruzeiro oferece a seus associados e tem grande importância no orçamento familiar todo início de ano. Os kits são compostos por materiais escolares básicos e de ótima qualidade e que permitem contribuir um pouco com o orçamento dos pais na hora de fazer as compras dos materiais escolares de seus filhos no inicio do ano. Além do próprio comerciário, ganham os kits todos os filhos e/ou dependentes dos associados, estudantes da pré-escola ao ensino superior. A distribuição aconteceu por todo o mês de dezembro e encerrou em meados de janeiro deste ano, atendendo quase 1.000 comerciários associados. O presidente Charles Edu-

ardo Fernandes, reeleito com 99,8% dos votos válidos para seu segundo mandato a frente da entidade, destaca: “Em momentos de crise como estamos passando nos últimos meses, a força e união da classe comer-

ciária se destacam , permitindo manter a qualidade de nossas ações junto aos comerciários conseguindo atender um numero expressivo de famílias beneficiadas com o kit escolar 2016.” (Assessoria de Imprensa)

PA N O R A M A

Erosão na cabeceira interditou ponte na Várzea Alegre

Defesa Civil indicará se houve dano na estrutura de alvenaria. A avaliação deverá ser concluída na próxima semana. A ponte é utilizada para o escoamento agrícola, estudantes e por caminhões da indústria Maxan. Na Vila dos Comerciários, o aterro da avenida de interligação com o Parque Primavera cedeu. Com base na avaliação do Instituto Geológico, a Prefeitura deverá construir muro de contenção para evitar aumento da erosão. O trânsito, liberado, exige cautela dos motoristas. As vistorias foram acompanhadas pela prefeita Ana Karin (PRB), o coordenador da Defesa Civil, Leandro Santiago, e o secretário de Obras, Gabriel de Almeida.

Erosão por pouco não levou avenida no Comerciários

PPE atinge 10 mil trabalhadores no Vale

Lançado há seis meses pelo Governo Federal, o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) tem quase 10 mil trabalhadores trabalhando menos e ganhando menos nas cidades do Vale do Paraíba. Em todo o país já foram atingidos pelo programa 41 mil trabalhadores em 39 empresas de 12 setores produtivos. O PPE reduz a jornada de trabalho e os salários em 20 por cento, com garantia de estabilidade de emprego por até um ano. Em Taubaté, são 6.500 trabalhadores no programa, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos. Volkswagen, Gestamp, SAS e Steel Coat aderiam. A Ford aprovou em assembléia e aguarda a tramitação junto ao MT. Em Cruzeiro, a Maxion, com 3.700 funcionários, foi a primeira

Sindicato dos Comeciários distribui kits escolares

da região a aderir ao PPE. A estabilidade prevista se estende até abril de 2017, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos. O gerente administrativo do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de Taubaté, José de Arimathéa Campos, disse apoiar a iniciativa, mas com ressalvas. “O programa tem um objetivo interessante quando procura evitar demissões, pois oferece às empresas a possibilidade de acordo. O que preocupa apenas é que o programa possa não ter estrutura suficiente para atender mais empresas que entrarem”, afirmou. Na região de São José dos Campos, o Sindicato dos Metalúrgicos foi contra. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos,

Antônio Ferreira de Barros, o’ Macapá’, entende que o PPE é prejudicial aos trabalhadores e descarta a entrada no programa. “Está comprovado que o PPE não segura emprego de ninguém. No ano passado, as montadoras demitiram 30 mil pessoas no país. Continuamos defendendo a redução de trabalho para 36h e sem redução de salário”, disse. O diretor do CIESP de São José dos Campos, Almir Fernandes, não poupa críticas ao Sindicato. “É um absurdo. Acho que esse sindicato é de outro planeta. Eles sabem das dificuldades para se manter o emprego, mas parece que faz de tudo para mandar gente embora e agravar ainda mais a crise”, disse ao jornal O VALE.

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■ A inauguração do prédio da FATEC deverá ocorrer no começo de fevereiro, talvez na primeira semana após o carnaval. O Palácio dos Bandeirantes chegou a cogitar a inauguração na última quinta-feira (21), porém a agenda do governador Alckmin impossibilitou. ■ O novo formato do prédio do extinto Café Solúvel começa a aparecer. Com a derrubada do muro na lateral da Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2) já se percebe a nova portaria de acesso ao galpão central. Ao lado do antigo, outro galpão está em fase de conclusão. Ao mesmo tempo, o acesso pela primitiva portaria é preparado para pavimentação asfáltica. ■ Por que duas portarias? As instalações serão divididas em duas. As características do novo formato indicam que serão, obviamente, dois empreendimentos provavelmente do setor de comércio. ■ Enquanto os prédios do Café ganham novos contornos, outros quatro gigantes permanecem fechados, pior, em processo de deterioração. Numa das saídas da cidade, a Kimberly mantém seus galpões desativados há quinze anos. No centro, dois

P A R A S U A

grandes imóveis do governo federal permanecem fechados a AGEF e onde funcionou a CIMAF e, por último a CCC. Na outra saída, fechado há mais de quatro décadas, o prédio central do Frigorífico Cruzeiro.

da por ferrovia, através da MRS Logística, companhia que detém a concessão da Ferrovia Rio – São Paulo. O embarque para as duas capitais será ao lado da Avenida Rogério Mariano, aceso ao Cemitério Santa Cruz.

■ A Kimberly ainda não sabe qual destinação dará á extinta fábrica de papel. Na AGEF, com 14 mil metros de área coberta e mais 10 mil e área aberta, o governo insiste em manter as sucatas da Ferrovia do Aço. Extraoficialmente, as informações dão conta de que o governo federal ganhou a disputa judicial pela posse dos 15 mil metros de galpões da CCC. Quanto ao Frigorífico, o processo de falência permanece estático, gerando a desconfiança de que quanto mais tempo demorar, melhor para alguns. Quatro áreas nobres. Juntas, poderiam gerar mais de dois mil postos de trabalho.

■ Prefeita Ana Karin (PRB) quer apressar a elaboração do projeto que estabelece convênio de cooperação com o DETRAN. As tratativas com Júlio Herminelli, diretor regional do órgão, estabelecem à Prefeitura o aluguel do imóvel. Toda a estrutura de funcionamento ficará por conta do DETRAN. Júlio Herminelli explica que a intenção é a de agilizar a tramitação dos processos de expedição de CNH e documentação de veículos.

■ Uma das maiores empresas de mineração de São Paulo inicia a extração de areia na região da Várzea Alegre. A jazida é uma das mais ricas da cava do Rio Paraíba. As dimensões não foram divulgadas. Comenta-se que, em larga escala, seria quase trinta anos de extração. A maior parte do mineral será transporta-

■ O primeiro suplente de vereador da coligação PTB, Marcelo Benedito de Araújo, o Marcelinho do SAAE, assumiu no dia 13 a vaga deixada por Antônio Carlos Marciano, cassado dias antes por decisão dos vereadores. Na primeira sessão do ano, prevista para após o Carnaval, quando termina o recesso iniciado em dezembro, Marcelinho prestará juramento. Por seu turno, Marciano assegura que retomará a cadeira antes do final do recesso. O caso está no Poder Judiciário.

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O IMPACTO da Notícia SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE CRUZEIRO

23 de Janeiro de 2016

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Cruzeiro registra salto no ranking dos municípios brasileiros A evolução econômica e assistencial fez Cruzeiro passar a frente de 149 municípios brasileiros, saltando da 610ª posição para a 461ª posição. Os dados estão no relatório nacional do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) de 2015, ano base 2013. No Vale do Paraíba paulista, apenas Cruzeiro e São José dos Campos conseguiram avançar no ranking dos 5.570 municípios. O IFDM é um estudo do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios em três áreas de atuação: emprego e renda, educação e saúde. Criado em 2008, o IFDM é feito, exclusivamente, com base em estatísticas pú-

blicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Das cinco cidades que lideram as sub-regiões da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte), três ( São José, Caraguatatuba e Cruzeiro) subiram no ranking nacional do IFDM. Aparecida e Taubaté caíram dezenas de posições. Com um IFDM 0.7967, Cruzeiro passou da 610ª posição para a 461ª no ranking nacional. Na tabela estadual, subiu do 257º lugar para o 201º. Na área da educação, o índice da cidade é de 0.8569, em saúde 0.8072 e em emprego e renda 0.7261. Das cidades da região, a melhor colocada no ranking nacional é São José dos Campos, que possui um IFDM de

0.8060, o que levou a cidade da 523ª para a 375ª posição. Em educação, o índice é de 0.9398, em saúde 0.8230 e em emprego e renda 0.6554. Aparecida teve um IFDM de 0.7884 e caiu do 210º para o 555º lugar no ranking nacional. Já Taubaté, apresentou um IFDM de 0.7896 e perdeu 325 posições, saindo da 215ª para a 540ª posição. A ESCALA De leitura simples, o índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da cidade.

Bom ressaltar que o estudo da Firjan tem como base o desempenho dos municípios em 2013, ano em que Cruzeiro apresentou bons resultados em todos os setores de atividade econômica e social. De acordo com levantamento do Jornal O IMPACTO feito nos arquivos do Ministério do Trabalho, a cidade gerou naquele ano 973 novos postos de trabalho, um dos melhores saldos da região. A indústria se mantinha estabiliza-

da, o comércio ganhava novos investimentos e a construção civil tratava de mudar o perfil urbano com a edificação de novos edifícios e abertura de mais conjuntos de casas populares. Em 2014, ocorreu o reverso da moeda. As investidas da Câmara Municipal resultaram na cassação da prefeita Ana Karin e motivaram a maior crise política da história. Mergulhada na instabilidade administrativa, a cidade perdeu a confiança de in-

vestidores. No mesmo ano, teve início a retração na construção civil, na prestação de serviços e no comércio. Resultado: na balança de empregos, Cruzeiro perdeu 732 postos de trabalho. No próximo balanço da FIRJAN, a ser divulgado no final de 2016, há indicadores preocupantes. Depois do extraordinário salto verificado em 2013, Cruzeiro corre o risco de perder posições em 2014 no ranking nacional dos municípios.

Três vereadores perdem mandato. A Prefeita é afastada. As sessões são polêmicas. Denúncias formam avalanche. Perto de terminar o mandato iniciado em 2013, a Câmara ganha contornos jamais vistos na história. Desde a fundação de Cruzeiro, em 6 de março de 1871, nenhum legislatura conseguiu tamanha repercussão. O perfil do ineditismo começa com a composição das bancadas. Das 10 cadeiras, quatro são ocupadas por jovens entre 29 e 32 anos. Outro dado relevante. Da legislatura anterior (20092012), apenas um vereador permaneceu. Renovada quase na totalidade e com 40 por cento de jovens, a legislatura iniciada em 2013 surgiu como aquela que poderia gerar novas lideranças políticas. Três anos depois, o quadro é de incertezas. AS CASSAÇÕES As polêmicas começaram antes mesmo da posse dos eleitos em 2012. Um dos campeões de votos, o reeleito Laudelino Augusto foi cassado pela Justiça Eleitoral porque o Tribunal de Contas do Estado rejeitou o balanço financeiro da Câmara de 2005, ano em que ele ocupou a presidência. A vaga de Laudelino Augusto foi dada ao suplente Antônio Carlos Marciano. De votação expressiva também em 2012, Maria do Postinho perdeu o mandato em meados

de 2013, condenada pelo Poder Judiciário. Maria foi acusada de ter assinado o livro de presença em duas sessões da Câmara no mesmo horário em que frequentava um curso de condução de veículo. Apesar da devolução financeira do montante das duas sessões, a parlamentar teve que ceder sua cadeira ao suplente Antônio Tavares, o Bactéria. Há duas semanas, foi a vez de Antônio Carlos Marciano. Acusado de ferir o decoro parlamentar - por ter supostamente invadido o prédio da FACIC - o polêmico vereador foi cassado. Esse é o primeiro caso de vereador cassado pela Câmara. Os outros dois – Laudelino e Maria do Postinho – como informado, foram punidos por decisões judiciais. O caso mais polêmico da atual legislatura resultou no afastamento da prefeita Ana Karin por um ano e três meses (julho de 2014 a outubro de 2015), por não ter respondido a seis de cerca de 360 requerimentos de informações dos vereadores em 2013. O número de requerimentos num mesmo ano foi outro fato inédito. PASSADO Nos 145 anos de fundação de Cruzeiro, ocorreram três substituições de vereadores por morte dos titulares, no início da década de 1970 e em meados da década de 1980. Mais recente, no início de 1997, a juíza

Maria Gorete decidiu alterar a composição dos 13 vereadores, causando a troca de três deles. Pouco mais de uma semana após, os afetados retomaram suas cadeiras por decisão do Tribunal de Justiça. Fato inusitado ocorreu no final de 1969, com a renúncia do vereador David Nakur. Inconformado com o domínio político ostentado por Avelino Júnior sobre a Câmara e a Prefeitura, Nakur renunciou seis meses após ter sido empossado. ELEIÇÕES Dos 10 vereadores, quatro estão na lista de pré-candidatos a prefeito nas eleições municipais de 2 de outubro, o veterano Sérgio Antônio e os estreantes Antônio Carlos Marciano, Diego Miranda e Thales Gabriel. A intenção de Marciano dependerá de seu retorno à Câmara. Caso a cassação seja mantida pelo Poder Judiciário, o vereador passa a ser considerado inelegível para o pleito de 2016. No exercício do mandato, chega aos 34 anos o período em que a Câmara não projeta nomes para a Prefeitura. O último foi Paulo Scamilla, eleito prefeito em1982, ainda durante o período de mandato de vereador. Nas eleições de outubro de 2016, a atual legislatura passará pelo crivo popular. Caberá aos cerca de 60 mil eleitores a avaliação de cada vereador.

Crise política e retração econômica devem influenciar dados de 2014

Câmara constrói perfil inédito na história de Cruzeiro

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ

■ 23/01- CERVEJARIA DO GORDO - FRED E GUSTAVO (LORENA ) 23H

) 23H ■ 23/01 - NIVER FEST- RANCHO SP 52 14 H

■ 23/01 - ALDEIA COUNTRY BAILE DO HAWAI SERTANEJO - GIULIANO CASTRO (CRUZEIRO) 23H

■ 24/01 - SHOW DE BOLA BAILE FUNK ,EU SOU DAS ANTIGAS (CRUZEIRO) 17H

■ 23/01- AERO MUSIC - FESTA DE ANIVERSARIO DJ POKEMON (VOLTA REDONDA RJ

■ 22 E 23/01 - SILVEIRAS FOLIA 2 NOITES (PRAÇA DO TROPEIRO) 19H

■ 29/01 - CENARIO - MC LIVINHO (LORENA) 23H ( LORENA) ■ 30/01- ARENA 101 - HARD ROÇA - BRUNO E BARRETO (TAUBATE) 23H

O grupo das Mulheres Solidárias de Cruzeiro, fundado pela prefeita Ana Karin e formada pela presidente do grupo Silvana Carvalho e suas integrantes, convidam para sua 1ª Feijoada Solidária Pré Carnavalesca ! O evento acontecerá no dia 31 de janeiro, no Hotel Fazenda Flor da Serra. Como principal objetivo, a arrecadação de alimentos, que serão destinados para a Santa Casa de Misericórdia de Cruzeiro, contribuindo com a contenção de gastos da instituição.

Com o valor de: R$60,00 (sessenta reais) + 1 kg de alimento (não perecível), você terá acesso: - Uma linda camiseta da Feijoada (entrada obrigatória. Podendo ser customizada) - Show com a Banda Release, alegrando a tarde com marchinhas de carnaval. - Salão decorado. - Refrigerante e água mineral a vontade. - Delicioso cardápio. Entrada: Torresmo, caldinho de feijão com pimenta e linguiça pura, pãozinho

francês para acompanhar. Almoço: Feijoada completa - Laranja, arroz branco, farofa, couve mineira, salada de folhas, torresmo, linguiça pura e costelinha de porco. Saúde. Criança até 04 anos não paga! Participe você também!!! OS CONVITES SÓ SERÃO VENDIDOS ANTECIPADAMENTE ATÉ DIA 27.01.15 (quarta feira). pela presidente do grupo SILVANA CARVALHO no telefone: 12 981454655.

POLÍCIA Servente escapa da morte após ser baleado na Lagoa Dourada

Depois de ferido com três tiros, o servente Jonas Ramos dos Santos, de 28 anos, resistiu e não corre risco de vida, segundo informou no começo da semana uma fonte policial. O jovem continua internado no Hospital Regional, em Taubaté, em fase de recuperação. Jonas Santos foi atacado por um homem ainda não identificado, na Rua Antônio Modesto, próximo a um bar, na Lagoa Dourada. De acordo com os relatos de populares, por volta das 17h20 de sábado (16), o atirador usava capacete de motociclista e capa de chuva no momento em que encontrou Jonas Santos próximo ao Bar do Alemão. No registro policial, as testemunhas disseram

não ter visto a abordagem, apenas que “ouvimos vários tiros de revólver”. Segundo as versões, o atirador foi visto apenas quando já estava na motocicleta, em fuga, enquanto a vítima estava no chão. A motocicleta seria uma Yamaha YBR, de cor preta. A vítima foi socorrida por populares ao Pronto Socorro da Santa Casa. O jovem estava consciente quando informou aos policiais não saber identificar o autor, tampouco os motivos do disparo. Para a investigação, o caso é encarado como “acerto de contas”. Durante o atendimento de emergência, médicos constaram três perfurações no rosto, no tórax e na perna esquerda. Devido à gra-

vidade do ferimento no peito, Jonas Santos foi transferido para o Hospital Regional. Na terça-feira (19), a polícia foi informada que o paciente “está se recuperando bem e fora de risco de vida”. Mais tarde, a investigação descobriu que o atirador portava dois revólveres. Vários disparos foram ouvidos. “É normal, em situações como essa, que as pessoas, mesmo tendo presenciado o fato, diga que apenas ouviu os tiros. A reação é por medo de represálias. Quando aos dois revólveres, tudo indica que a missa foi encomenda. É o que a investigação pretende elucidar”, disse um policial. A Polícia Civil informou que a vítima tem registros de antecedentes criminais.

Vinte segundos de imagens na tela de um celular bastaram para a polícia de Silveiras prender um trabalhador rural, de 53 anos, de nome não revelado. Na filmagem, o homem aparece em cenas de sexo com um menino de 7 anos. O caso foi divulgado na quinta-feira (14). O caso é investigado sob sigilo, razão que explica a omissão do nome do acusado. Ele está preso em Cruzeiro. Por acaso, a relação sexual entre o homem e o menino foi descoberta. Segundo a polícia, o aparelho celular foi encontrado na rua e entregue na Delegacia de Silveiras. Ao tentar identificar o proprietário, um investigador ficou surpreso com a cena. Tarado e vítima aparecem da

cintura para cima. Mesmo assim, o homem foi identificado. Para a polícia, nem mesmo o acusado sabia da gravação. Ele teria deixado o aparelho com o garoto, talvez para agradá-lo, enquanto o molestava. “O menino deve ter apertado a câmara de filmagem sem querer”, supõe um policial. Dias depois, o trabalhador rural perdeu o celular que acabou nas mãos da polícia. O ato sexual ocorreu em dezembro, segundo o registro da filmagem. Diante das evidências, o homem confessou o crime. As mesmas provas embasaram a prisão temporária de 30 dias, tempo previsto para a conclusão do inquérito. A temporária poderá ser transformada em preventiva. Nesse caso, o acusado aguarda

preso o julgamento. A polícia apurou ainda que o homem habituava frequentar a casa da família do menino. “Lá ele havia pernoitado algumas vezes, embora fosse vizinho. Em depoimento, o acusado confessou o crime, assegurando ter sido aquela a única vez. O pai do menino afirmou jamais poderia imaginar o fato. O Conselho Tutelar do Menor de Silveiras acompanhou as investigações desde a descoberta das imagens e colaborou no trabalho de identificação dos envolvidos. Para preservar a integridade dos filhos do casal, o garoto de 7 anos e os irmãos dele, de 4 e de 8 meses, estão num abrigo para menores até a conclusão da investigação.

Imagens de celular mostram homem abusando de menino

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O IMPACTO da Notícia

23 de Janeiro de 2016

Motoristas já utilizam a Cunha - Paraty

Restando cerca de meio quilômetro para a conclusão da pavimentação, motoristas já utilizam a Rodovia Cunha – Paraty como alternativa para acesso ao litoral. A Polícia Rodoviária Estadual orienta os motoristas a terem cautela, principalmente nos trechos de obras. Prevista para ser concluído em agosto de 2015, o cronograma sofreu atraso devido às chuvas. O novo prazo é março. No trecho fluminense, será a primeira estrada-parque do estado, com modelo de turismo sustentável. Além da pavimentação com bloquetes de concreto, o projeto contempla obras de acessibilidade para animais,

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não poderão circular. A obra é realizada pelo Consórcio Serra da Bocaina. Colocação de bloquetes, construção de encostas, implosão de rochas e canalização de água pluvial podem causar retenção no trânsito. Há períodos em que o trânsito obedece ao sistema de pare e siga. AS OPÇÕES Para quem seguir de Cruzeiro com destino certo a Ubatuba, a melhor opção continuará sendo a Via Dutra até o acesso por Taubaté. Por esse percurso, são 187 quilômetros, sendo 93 km entre Cruzeiro e Taubaté e outros 94 km no trecho da Rodovia Oswaldo Cruz. Ainda com destino a Ubatuba, o cruzeirense que optar pela m Rodovia Guaratinguetá – Cunha - Paraty terá que rodar mais 25 km aproximadamente. Apesar de mais demorada, a viagem oferece belas paisagens no trecho de 78 km entre Paraty e Ubatuba. Praias exuberantes, pousadas e restaurantes são os atrativos para quem não tiver hora marcada para chegar ao Litoral Norte de São Paulo. A nova estrada também apresenta vantagens para moradores do Médio Vale e do Sul de Minas. Na região de Paraty e de Angra dos Reis há recantos e praias paradisíacas que a maioria dos moradores das duas regiões ainda não conhece.

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Agricultura brasileira dobra exportação em 7 anos As exportações das principais commodities da agricultura brasileira deram novo salto na escalada que vem dando lastro ao crescimento contínuo na produção. O volume de milho e soja (grão e farelo) embarcado chegou a 98,07 milhões de toneladas, conforme balanço de 2015 divulgado na segunda-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em 2016, o volume embarcado deve ultrapassar a barreira dos 100 milhões de toneladas -seis anos depois de ter rompido a casa de 50 milhões de toneladas. As 98 milhões de toneladas de 2015 representam volume duas vezes maior que as 48,6 milhões de toneladas de 2009. O balanço de 2015 mostra que houve novo recorde na soja - como vinha sendo cogitado desde o primeiro semestre. O volume embarcado foi 19% maior, alcançando 54,3 milhões de toneladas. Com o real desvalorizado e as

Por Wander Carvalho Bastos

matérias-primas brasileiras mais competitivas, o volume de soja remetido ao mercado externo foi incrementado nos últimos dois meses do ano, em plena entressafra comercial. Em novembro, o Brasil exportou oito vezes mais soja com que no mesmo mês do ano anterior. Em dezembro, o volume foi cinco vezes maior que o do mesmo mês de 2014. A surpresa ficou por conta do milho, que teve projeções elevadas nos últimos meses de 2015 e fechou com 28,9 milhões de toneladas, o maior volume já registrado. O aumento das exportações mostra-se surpreendente mesmo quando comparado ao crescimento da produção. Para dobrar a colheita de grãos, de 100 milhões para 200 milhões de toneladas, o país precisou de 14 anos, ou seja, o dobro do tempo necessário para duplicar as exportações das principais commodities agropecuárias.

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

Isso indica que o crescimento da produção é voltado justamente ao mercado externo. Fonte: Notícias Agrícolas.

Prazo para Taxímetros termina em fevereiro

m motoboy vai a 140 Km/h pela Av. Brasil. De repente dá de encontro com um passarinho e não consegue desviar: PÁ! Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho. O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto. Era tal a angústia do motoboy que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, onde foi tratada e medicada. Comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para o acidentado. No dia seguinte o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com o pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asinhas na cabeça e grita: – PUTA QUE PARIU, MATEI O MOTOQUEIRO O casal estava tendo uma briga feia no café da manhã. O marido bate a porta e sai para o trabalho gritando: – E além do mais, nem mesmo boa de cama você é! Durante a manhã, ele se arrepende e liga para casa para se desculpar. – Por que você demorou tanto para atender? – diz ele. – Eu estava na cama – responde ela. – Mas o que você está fazendo na cama a esta hora? – retruca ele. – Pegando uma segunda opinião.

Tinha um papagaio na porta da barbearia, no centro da praça do bairro. Sempre que a Aninha (uma morena linda, que sempre utilizava roupas curtas e coloridas) passava pela barbearia, o papagaio gritava: “Ô Puta! Puta! Puta… Ela já farta, um dia queixou-se ao dono e esse resolveu dar um castigo no papagaio. Pintou o bichinho todo de preto e seu peito deixou branco… Dois dias depois a Aninha passou na porta e o papagaio não disse nada.. ficou quietinho, quietinho.. Estranhando, perguntou ela: – Então não vai dizer nada? O papagaio respondeu: – Quando estou de smoking não falo com puta.

O Manuel foi, na segunda-feira, a uma loja de sapatos. Escolheu, escolheu e acabou se decidindo por um par de sapatos de cromo alemão. O vendedor entregou o sapato, mas foi logo advertindo: – Sr., estes sapatos costumam apertar os pés nos primeiros cinco dias. – Não tem problema! Eu só vou usá-los no domingo que vem. A revendedora Avon foi entregar seus produtos a uma cliente num apartamento. No elevador, entre um andar e outro, sentiu uma necessidade irreprimivel de soltar um PUM. E como estava sozinha, ela soltou o danado: P f f f f f f f… (Que alívio!) Mal terminou, o elevador diminuiu a velocidade, e parou num andar. Rapidamente, ela pegou na bolsa o spray Avon Aroma de Pinho e borrifou todo o elevador. A porta se abriu e entrou um sujeito que logo fez uma cara feia e perguntou: – Que diabo de cheiro é esse? A mulher, com cara de inocência, disse: – Não sei, senhor. Não sinto cheiro algum. Que cheiro o senhor está sentindo? E ele: – Não sei bem, não, mas é como se alguém tivesse cagado numa floresta…

O diretor de Trânsito da Prefeitura, Benedito Rodrigues, confirmou na manhã de quarta-feira (20) que vencerá no dia 19 de fevereiro o prazo para instalação de taxímetros nos veículos de aluguel. O presidente da Associação dos Taxistas, Júlio César Vilas Boas, também emitiu comunicado aos motoristas. A medida, prevista para novembro de 2015, foi adiada por três meses, “mas não como conceder novo prazo”, alertou Benedito Rodrigues. Além de previsto em lei municipal, a operação do taxímetro é exigida pelo governo federal em todos os municípios com mais de 50 mil habitantes. De acordo com projeto aprovado pela Câmara Municipal, a Bandeira 01 custará R$ 4,00 e a 02 R$ 4,50. AS BANDEIRAS A Bandeira 1 deve ser usada dentro do município do próprio táxi. Também muda de bandeira a partir das 22h diariamente (mesmo dentro do mesmo município) e nos domingos e feriados durante o dia todo. Quando a corrida sai de um município e vai para outro, os taxistas têm a orientação de só trocar a bandeira de 1 para 2 quando o táxi já estiver na cidade de destino. Pediu, começou a cobrar Outra dúvida frequente: ao pedir um táxi, o taxímetro já começa a corrida contando um valor. Muitas

vezes, o taxista está longe da sua localização e precisa fazer um longo deslocamento. Mas também pode acontecer de ele estar próximo de você e chegar rapidamente. Independente da distância, o taxímetro possui uma margem de segurança para cobrir financeiramente esse deslocamento do local onde está até o início da sua corrida. Essa é a chamada bandeirada, que é o valor inicial da tarifa. O valor de cobrança é tabelado pelos municípios. Paradinha - No meio da corrida, quando o táxi acaba enfrentando um engarrafamento, o taxímetro continua rodando. É nessa hora que começa a

valer a chamada "hora parada". No engarrafamento o taxímetro passa para a hora parada automaticamente. É só perceber que quando o carro fica parado, fica um pontinho piscando no taxímetro. Mas a hora parada não é apenas para momentos de engarrafamento. A qualquer momento em que o carro sofre um processo de frenagem completo, o cálculo do taxímetro é alterado automaticamente e inicia a cobrança diferenciada. É o caso de uma corrida que, antes de chegar ao destino final, precisa que o carro pare em algum lugar para deixar parte dos passageiros, por exemplo.

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O IMPACTO da Notícia

23 de Janeiro de 2016

Chuvas acima da média causam estragos na região

Estacionamento de condomínio desabou em Cachoeira Paulista. Quatro carros despencaram.

As chuvas ininterruptas na sexta-feira (15) e sábado (16) causaram transtornos e destruições em ao menos sete cidades do Vale do Paraíba e em doze no Sul de Minas. Nas duas regiões, o acumulado de chuvas chegou perto de 70 por cento. Sem trovoadas ou rajadas de ventos, as chuvas fizeram rios, ribeirões e valetas transbordarem. Com ruas e casas alagadas, cerca de 200 famílias foram atingidas. O caso mais grave ocorreu num conjunto de apartamentos no Jardim da Fonte, em Cachoeira Paulista. A contenção do estacionamento, ao lado do prédio, rompeu e arrastou quatro veículos. O edifício foi interditado por precaução e 120 famílias foram removias. Houve alagamentos nos bairros na região da Margem Esquerda. Na zona rural, o Embauzinho

ainda a contenção do Córrego da Barrinha, no Primeiro Retiro da Mantiqueira, e do Rio do Lopes, na Vila João Batista. Na zona rural de Cruzeiro, quedas de en-

Nível do Paraíba chegou perto de atingir ponte em Lavrinhas

ficou ilhado no sábado devido ao alagamento da via de acesso e da Rodovia Cruzeiro – Cachoeira. A Sabesp informou o rompimento de uma adutora, deixando a cidade sem água durante várias horas. Em Cruzeiro, a cheia do Rio Paraíba causou alagamento da parte baixa do Itagaçaba. Dezenas de residências foram afetadas e 20 famílias foram removidas para escolas, igrejas e casas de parentes. Casas localizadas nas margens de valetas foram danificadas. Na Vila Juvenal, todas as casas da parte baixa foram afetadas. As famílias atingidas foram alojadas no CAIC. A cheia do Paraíba causou

costas nas regiões do Brejetuba, Embaú Mirim, Rufino de Almeida e Rio Monteiro prejudicam o trânsito de veículos em vários pontos. Duas pontes, na divisa com Cachoeira Paulista, foram interditadas pela Defesa Civil.

Túmulos de cemitério em Maria da Fé (MG) desabaram sobre residências.

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Há riscos de desabamento após a cheia no Rio Piquete. O Rio Batedor chegou que dois metros acima do nível normal. A correnteza arrastou pedras e galhos, causado entupimento da calha de captação de água das duas adutoras que abastecem 70 por cento de Cruzeiro. O fornecimento foi restabelecido na tarde de domingo, segundo informou o SAAE. ALERTA Três dias antes, o CPETEC/ INPE já havia emitido boletins alertando para as fortes chuvas do final de semana. De acordo com os dados, as chuvas de janeiro estão acima das médias esperadas. Até sábado (16) o índice acumulado atingiu 228 milímetros na região, mais que o esperado para todo o mês. SUL DE MINAS Itamonte, Pouso Alto, Lambari, Cristina, Pouso Alto, São Lourenço e Maria da Fé foram

os municípios mais afetados pelas chuvas do final de semana. Ruas e casas ficaram alagadas pelo transbordamento de rios. Caso mais grave em Itamonte. A correnteza rompeu a tubulação de amônia de uma fábrica desativada, provocando o vazamento de gás e gerando forte odor em quase toda a cidade. Em Maria da Fé, outro caso chamou a atenção. A encosta do cemitério municipal rompeu. Túmulos desabaram e atingiram duas casas na parte baixa ao lado. O lago do parque de Lambari transbordou e inundou o centro da cidade. Situação idêntica foi registrada nas demais cidades afetadas pelas chuvas no Sul de Minas.

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

O defunto e a camareira

Discreta, cumpridora dos deveres da função, a camareira de um dos melhores hotéis da cidade não despertava nenhuma desconfiança. De feição comum, porém dona de um corpo de chamar os olhares dos homens, ela parecia jamais fugir da retidão. No trabalho, tratava os hóspedes com o respeito da profissão. Prestativa e simpática, na base do “sim, senhor; sim, senhora; caso necessite de algo, basta chamar”, a camareira era admirada como exemplo de profissional. Não por poucas vezes foi obrigada a driblar gracejos de hóspedes “solteirões”. A gorjeta poderia ser maior, mas, das cantadas ela sabia como esquivar. A função de camareira não se estenderia por toda a vida. Estudante de nível médio, a atraente mulher pretendia cursar Direito. No ambiente de trabalho, os colegas não poupavam elogios. O dono do hotel já havia percebido o desprendimento da funcionária. Sua dedicação ao trabalho logo poderia lhe render ascensão a cargo melhor. Todavia, ninguém sabia, desconfiava ou poderia imaginar que, num dos apartamentos, a camareira prestava serviços completos a um hóspede muito especial. Homem beirando aos 60 anos, de gosto refinado, bom de bolso, igualmente discreto, se hospedava ao menos uma vez por mês, sempre por uma semana, período em que prestava serviços de consultoria a uma importante empresa local. Geralmente, ele chegava

perto do início da noite. Nesse momento, a camareira fazia seu “plantão” na área da recepção. Ela sabia que ele chegaria a qualquer momento. O piscar de olhos - a senha da mulher – indicava: “se prepare, daqui a pouco estarei lá”. No apartamento, enquanto o consultor na ducha, ela se preparava na cama. Deitada de bruços, cabelos negros até bem abaixo dos ombros, protegida apenas por fina lingerie (langerri), a mulher expunha as exuberantes curvas. Ela sabia que, ao sair do banheiro, ao vê-la naquela posição, o hóspede iria à loucura. Por mais de ano, o caso seguiu sem que ninguém descobrisse. Certa noite, o consultor avisou a recepção do hotel que sairia bem cedo, pois pretendia estar na empresa contratada às 7 horas. O horário era o mesmo da troca de turno de recepcionistas do hotel. Conhecido de bom tempo dos funcionários, o hóspede por vezes esquecia-se de entregar na portaria a chave do apartamento. Dessa forma, para todos, o homem estaria fora do hotel. Apenas na tarde do dia seguinte, uma das recepcionistas manifestou estranheza. A porta do apartamento estava trancada, a chave não estava no claviculário e o homem não era visto desde a manhã do dia anterior. A camareira também deu por falta. O que teria ocorrido? O hóspede teria seguido viagem sem pagar a conta? Teria entrado e saído sem ser percebido? Entrou em cena o Chaveiro, para mais um serviço de emergência, abrir a porta do 42. Antes

da conclusão do trabalho, o Chaveiro alertou que apenas entraria o dono do hotel ou o gerente. Antes deles, nenhum funcionário deveria acessar o local. A camareira, porém, não se conteve. Porta aberta, ela empurrou o Chaveiro, invadiu o quarto e, logo, caiu em desespero. Sobre a cama, estava morto o hóspede, vítima de ataque cardíaco. A reação da camareira era como se de viúva fosse. Sem conter o choro estridente, abraçada ao defunto -“Deus, me leva com ele” - berrava a mulher. Naquele momento, ela nada se importava com os olhares atônitos dos colegas que se punham no entorno da cama. “Por que o desespero da camareira diante da morte de um hóspede?”, indagavam. A resposta não demorou. Ela acabou revelando que o caso amoroso se arrastava havia mais de ano, “por prazer e jamais por dinheiro”. Ainda durante a investigação no quarto, peritos encontraram na mala do morto várias langerris de formatos e de cores diversas, havia até modelos Tiazinha, além de alguns comprimidos de estimulante sexual e de um tubo de lubrificante sexual. As langerris sugeriram a indagação: seria ele homossexual? Não. A camareira não permitiria que o amante fosse enterrado com a fama. “As langerris ele trazia para que eu as usasse”, assegurou a mulher. Após o caso, a camareira continuou no hotel, mas sem entrar no 42.

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Reportagem Das charretes para os ônibus Desde a formação do segundo núcleo urbano de Cruzeiro, a partir de 1884, a charrete foi o principal meio de transporte de passageiros em Cruzeiro. Até princípio da década de 1980, eram mais de 40 as registradas na Prefeitura. Ricos ou pobres, todos utilizavam o mesmo meio de locomoção. A predominância das charretes começaria a ser ameaçada a partir da eleição de Hamilton Vieira Mendes, em 1968. “Cruzeiro, uma cidade que caminha a passos de gigante”, frase empregada por Hamilton, retrata as transformações impostas nos quatro anos que governou o município. Novas indústrias e marcantes mudanças no aspecto urbano notabilizaram o governo

Ponto estratégico de charretes, no Beco da Estação, esquina com a Rua 2, entre o hotel e o primeiro posto de gasolina da cidade

O custo da tarifa era de CR$ 0,5 (cinco centavos de cruzeiro). Nesse tempo, Wilson Isidoro residia na cidade de Ponte Nova

Modelo de ônibus chamado de Cata-Jeca, utilizado em Cruzeiro no final da década de 1960

iniciado em março de 69. Na visão do prefeito, Cruzeiro teria que sair do ostracismo para entrar na era da modernização. O transporte urbano estava na lista de prioridades. Em 1969, Hamilton Mendes lançou a primeira experiência com um ônibus de Fernando Neves Assumpção, o Português. O coletivo, apelidado de Cata-Jeca, cumpria o percurso Vila João Batista – centro, passando em determinados horários pela região do Estádio Virgílio Antunes. Em meados de 1970, Hamilton Mendes lançou a primeira concorrência pública para a concessão do transporte urbano. Sem estrutura adequada ao edital, a Cata-Jeca sequer participou. Vencedora da concorrência, a São Jorge Viação, do empresário Wilson Isidoro Pereira, iniciou o trabalho ainda naquele ano com o emprego de quatro coletivos.

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O IMPACTO da Notícia

23 de Janeiro de 2016

(MG). Para Cruzeiro, além dos ônibus, o empresário encaminhou seus quatro cunhados - os irmãos Antônio, José, Arlindo e Jorge Fonseca, para a montagem da estrutura administrativa da empresa. Enquanto Antônio

Modelo de ônibus da São Jorge, em 1970

supervisionava a garagem, José cuidava da mecânica, Arlindo tratava da contabilidade e Jorge Fonseca da administração geral. A implantação da São Jorge colocou Cruzeiro na vanguarda do transporte urbano, privilégio de poucas cidades na região. Apenas Jacareí, São José, Taubaté e Guaratinguetá dispunham dos chamados ônibus circulares. Perto do fim de 1978, Wilson Isidoro surpreendeu com a decisão de vender a empresa para a Viação Pássaro Marron, a maior do transporte coletivo já naquela época. O negócio foi fechado por CR$ 12 milhões. Com a Marron, as linhas foram ampliadas. O transporte de passageiros também chegou à zona rural. Em 1997, outra decisão surpreendente. O prefeito Fábio Guimarães, poucos meses após sua posse, decidiu trocar a Pássara Marron pelo Rodoviário São José, a atual concessionária. No mesmo ano, Guimarães oficializou o transporte alternativo através de veículos modelo Van.

Charretes e carroças, para tudo e para todos Desde 1884, ano do surgimento do Povoado da Estação do Cruzeiro, por cerca de século, as charretes e carroças predominaram como principais meios de transporte de cargas e de passageiros na cidade. Somados, os dois modelos contavam mais de cem condutores entre registrados e clandestinos, sem contar os de uso pessoal. Das carroças dependiam as obras de construção. Areia, pedra, cimento, ferragem; de tudo as carroças transportavam no tempo em que as lojas não faziam entrega em domicílio. Das charretes, a maioria das famílias dependia. O carro motorizado era de poucos privilegiados. Com o aumento da concorrência motivada por ônibus, taxis e a popularização dos automotores, quase a totalidade dos veículos de tração animal sucumbiu nos últimos trinta anos. Hoje, restam algumas carroças de aluguel e raras são

as charretes, mesmo assim, de uso particular. NO PASSADO O charreteiro faz o cavalo seguir ligeiro pela Rua 7. Ele conduz o Dr. Diogo Bastos. O médico está apressado. Logo precisa estar na casa de um paciente. A charrete do fiscal Escobar segue mais lenta, vai de um mercado ao outro para receber dos feirantes. Alguém morreu. O carinho do caixão cruza a cidade, é seguido pela multidão; atrás dela, a fila de charretes. Nas duas passagens de nível da ferrovia, cruzam charretes a todo o momento. São mulheres da zona do meretrício indo ou vindo do centro comercial. Para as mulheres direitas, de famílias, regra essencial: jamais elas subiam numa charrete desacompanhadas do marido ou dos filhos. Havia temor de serem confundidas com uma daquelas lá da zona. Ricos ou pobres, importantes ou não, quase todos usavam as

charretes. A implantação da São Jorge colocou Cruzeiro na vanguarda do transporte urbano, privilégio de poucas cidades na região. Apenas Jacareí, São José, Taubaté e Guaratinguetá dispunham dos chamados ônibus circulares. Perto do fim de 1978, Wilson Isidoro surpreendeu com a decisão de vender a empresa para a Viação Pássaro Marron, a maior do transporte coletivo já naquela época. O negócio foi fechado por CR$ 12 milhões. Com a Marron, as linhas foram ampliadas. O transporte de passageiros também chegou à zona rural. Em 1997, outra decisão surpreendente. O prefeito Fábio Guimarães, poucos meses após sua posse, decidiu trocar a Pássara Marron pelo Rodoviário São José, a atual concessionária. No mesmo ano, Guimarães oficializou o transporte alternativo através de veículos modelo Van.

Jorge Fonseca gerenciou a instalação da São Jorge, em 1970

esperava ter que enfrentar a resistência de alguns charreteiros e os atos de vandalismo. Bom que isso foi por pouco tempo. Logo tudo se acalmou”, lembra Jorge Fonseca. NO PAPEL DE PÃO No terceiro ano de atuação da São Jorge, no início de 1974, havia a necessidade de correção no valor da tarifa. De um lado, o gerente Jorge Fonseca; do outro, o prefeito Jorge Santiago. Enquanto Fonseca tentava por a proposta da correção na mesa do prefeito, esse evitava. “Fui várias vezes ao gabinete do Santiago, mas

sempre ele estava ocupado e não podia me atender”, conta Fonseca. Recomendado por um amigo, Jorge Fonseca foi ao encontro do deputado Nesralla Rubez, de grande influência no gabinete de Santiago. Convencido, Rubez orientou Fonseca a retornar à Prefeitura e que entregasse ao prefeito o bilhete escrito em papel de pão. “Peço que atenda ao estimado amigo Jorge Fonseca. É de direito”, dizia a mensagem de Nesralla. “Encontrei com o Nesralla na casa dele, na Fazenda Amarela. Depois da conversa, ele pediu que eu levasse ao Jorge o bilhete escrito no papel de embrulhar pão. Claro, estranhei”, relata Fonseca. Mais tarde, na sala de espera do gabinete municipal, o gerente da empresa passou quase toda a tarde na esperança de ser recebido por Jorge Santiago. “Estava anoitecendo quando a secretária dele me avisou que o prefeito estava muito ocupado. Então, pedi que entregasse a ele o bilhete do Nesralla. Menos de um minuto depois, Jorge Santiago veio ao meu encontro. Foi com o papel de pão do Nesralla que o reajuste saiu três dias depois”, lembra Jorge Fonseca.

bém poderia optar pela compra de 187 carros do modelo Opala SS-6 ou então 176 do Maverick. Na linha dos mais sofisticados, os 12 milhões de cruzeiros comprariam 100 carros Dodge Charge RT ou 31 do modelo Puma GTB S2. Todos os modelos seriam comparados atualmente aos mais sofisticados das principais montadoras de veículos no País. Apesar do considerável valor de venda da empresa, nos pouco mais de 11 anos posteriores, entre 1979 e início de 1990, Wilson Isidoro empobreceu. De uma casa no centro, foi morar noutra, na Vila Romana. Do impecável guarda roupa, restaram

poucas camisas e calças surradas. Os finos sapatos sociais foram substituídos por chinelas desgastadas. Quem, antes, distribuía remédios e incontáveis cestas básicas, ajudava entidades assistenciais, sempre cercado de amigos, encarou ainda mais de humildade para pedir ajuda no fim da vida, perto dos 70 anos. Pouco tempo antes de falecer vítima de complicações motivadas por diabetes, Wilson Isidoro teve que recorrer a doações para a compra de insulina e de alimento. Dos amigos dos tempos das luxuosas festas e das mulheres que o cercavam, bem poucos foram ao velório.

Reação de charreteiros obrigou São Jorge a contratar seguranças

Zé da Águia e Bola Sete, duas figuras conhecidas e temidas em Cruzeiro, foram contratados para garantir a segurança dos ônibus da São Jorge na fase inicial de operação da empresa na cidade. Lembra Jorge Fonseca que “a medida foi necessária para garantir a integridade dos passageiros e evitar depredação dos ônibus”. Entendia boa parte dos charreteiros que os coletivos logo enfraqueceriam seu faturamento. Quanto mais ônibus, menos charretes em circulação. Teriam partido dos descontentes alguns ataques aos ônibus. Vidros traseiros eram quebrados por pedras lançadas a mando de charreteiros, segundo a suposição. Além da depredação, vários passageiros insistiam saltar as catracas ao mesmo tempo em que ameaçavam os cobradores e motoristas. Para conter as pedradas e intimidar os invasores, Zé da Águia e Bola Sete deram conta de impor respeito. “Eu vim de Ponte Nova para Cruzeiro com a responsabilidade de implantar a São Jorge na cidade a pedido de Wilson Isidoro. A empresa era a grande novidade, representava a modernização pretendida pelo Hamilton Mendes, o povo estava contente, mas eu não

Wilson Isidoro - da riqueza à pobreza

Não havia em Cruzeiro quem não gostasse de Wilson Isidoro, o dono da São Jorge. Homem de hábitos simples, porém de gostos refinados. Fora a ostentação de estar sempre num Landau, veículo de poucos privilegiados, o empresário não escondia seu jeito mineiro no trato com as pessoas, características de suas raízes em Ponte Nova (MG). Entre a humildade e a extravagância, Wilson Isidoro experimentou os prazeres da riqueza e a amargura da pobreza. Em 1973, quando Wilson deixou Ponte Nova e veio morar em Cruzeiro, a São Jorge entrava no terceiro ano de operação no transporte urbano com boas perspectivas. Naquele tempo, Cruzeiro registrava altos índices de crescimento econômico. A empresa de ônibus parecia seguir o mesmo ritmo. O empresário mineiro não demorou a conquistar larga amizade em todos os segmentos sociais. Contrastando com o jeito simples, Wilson não dispensa altas somas em festas. Na segunda metade da década de 1970, o Terraço Itália figurava com uma dos mais concorridos e famosos centros de eventos na capital. Lá, Wilson bancou duas luxuosas festas. Numa delas, recebeu o título de Comendador, outorga de uma associação nacional de empresários do setor de transportes. Em 1978, no auge da São Jorge, Wilson Isidoro surpreendeu. Perto da abertura, no ano seguinte, da concorrência para novo contrato de exploração do transporte urbano, o empresário decidiu vender as edificações, a concessão da linha e a frota para a Empresa Pássaro Marron. O negócio teria sido fechado em 12 milhões de cruzeiros. Para se ter idéia do montante financeiro, O IMPACTO pesquisou. Com o dinheiro da venda da empresa, Wilson Isidoro poderia comprar 193 veículos Passat TS, modelo exportação, lançamento top da Volks. Tam-


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O IMPACTO da Notícia

Turismo ecológico tem previsão de crescimento em 2016

23 de Janeiro de 2016

POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.

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Tendo como base a repercussão alcançada em 2015, o setor de turismo ecológico deverá apresentar resultados ainda melhores neste ano. A projeção é compartilhada por promotores de eventos. Christina Kellyns, da REGE; Wander Bastos, do Sindicato Rural, e Reinaldo Da Luz, da Equipe de Montanhistas 9 de Julho, consultados pelo O IMPACTO, estão otimistas. “O ano de 2015 foi como ponto de partida, ainda há muito a ser feito e cremos que a tendência é de crescimento”, afirmou Wander Bastos. Ano passado, o Sindicato Rural apostou seu apoio no turismo sustentável

“e os resultados foram além do esperado”, avalia Bastos. Para o líder sindical, o avanço no turismo rural deverá se confirmar como fonte de renda extra para o homem do campo. “O Sindicato Rural trata, como função prioritária, de dar apoio aos pecuaristas e agricultores. Buscamos o fortalecimento da categoria e sempre promovemos cursos técnicos de formação de mão de obra e ainda de alternativas de produção. Também entendemos que o turismo está ligado ao sindicato. Se há numa propriedade rural alguma atração natural, por que não explorá-la de maneira susten-

tável como forma de gerar mais ganho ao produtor? Pensando dessa forma, decidimos incluir esse setor como prioridade do sindicato”, explicou Wander. Ano passado, o sindicato atuou diretamente em dois eventos envolvendo passeios ciclísticos na região do Rio Monteiro, Brejetuba, Embaú-Mirim e Várzea Alegre. “Entre ciclistas e público, cerca de mil pessoas estiveram envolvidas nessas promoções. Todos elogiaram a organização e, principalmente, as belas naturais de Cruzeiro. Para este ano, apostamos que os resultados serão ainda melhores”, prevê Wander Bastos.

No final do primeiro semestre de 2015, a descoberta de um trecho perdido da Trilha do Ouro, na propriedade do advogado Antônio Claret, na região da Garganta do Embaú (Alto da Santa), motivou ainda mais o casal Walter Zink e Christina Kellyns a avançar na promoção de caminhadas pelas montanhas da Mantiqueira. Por sua vez, Claret investe na estrutura para abrir sua propriedade aos turistas. Christina e Walter são fundadores da REGE (Região Ecoparque Garganta do Embaú), referência à conhecida área no entorno do Grande Túnel. Além de eventos ecológicos, a REGE desenvolve projetos de turismo sustentável. Para Walter Zink, Cruzeiro vive atualmente a fase inicial de descoberta e de valorização de seus aspectos naturais. “Todos que passam por aqui ficam deslumbrados com a Serra da Mantiqueira. O turismo sustentável, com profundo respeito ao meio ambiente, é viável no município e deverá se tornar importante fonte de renda”. Além dos atrativos naturais, Christina Kellyns também observa que Cruzeiro é rica em conteúdo histórico. “Trilha do Ouro, Revolução de 32 e ferrovias estão inseridos nesse contexto de um projeto que deveria ter sido praticado há muito tempo”, explica. A REGE trabalha com even-

tos e elabora projetos turísticos. Atualmente, o grupo trabalha na implantação de projeto sustentável na Cachoeira da Pedreira, em Lavrinhas, um dos pontos mais visitados da região durante o verão. O plano de manejo prevê acessibilidade, estrutura sanitária, segurança, reflorestamento nas margens do Rio do Braço e uso racional da cachoeira. Outro projeto em fase de elaboração é o mapeamento de todas as trilhas na Serra da Mantiqueira, entre Piquete e Queluz. “Temos sido procurados por vários proprietários de terras rurais para a elaboração de projetos de turismo sustentável. Todos sabem que não basta abrir a porteira e receber pessoas. Há a necessidade de licenças ambientais, aspectos de segurança, treinamento de pessoal, tudo que é necessário o local possa ter estrutura de funcionamento. Nós

estamos a disposição de todos para oferecer nossa assistência técnica”, informou Christina. Para os próximos meses, a REGE definiu extenso calendário de eventos e de cursos. Até final de março, deverá ser concluído o reflorestamento da Cachoeira da Pedreira. Em abril, serão realizados cursos de terapia, treking e a abertura do Festival do Arroz Vermelho. Enquanto isso, a Equipe de Montanhismo 9 de Julho prevê programação a partir do outono. Reinaldo Da Luz e Wagner Souza, coordenadores da equipe, revelam que a opção pelos meses mais secos é por questões de segurança. “Nesta época de chuvas não é recomendável caminhadas em altitudes elevadas. Por isso, a nossa programação de eventos é centralizada entre o outono, o inverno e o início da primavera”, explicou Da Luz.

Descoberta do trecho perdido da Trilha do Ouro motivou REGE

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