Impacto 29

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ANA KARIN, E AGORA? Retorno ocorre na maior crise financeira da história

CAFÉ COLONIAL

Após pouco mais de um ano afastada, Ana Karin (PRB) retorna à Prefeitura de Cruzeiro no momento de turbulência financeira sem precedentes. Entre despesas em alta e de receita em baixa, a crise na Santa Casa é o maior de todos os problemas a exigir resposta imediata do governo municipal. A luta pela volta ao poder, a decisão unânime do Tribunal de Justiça e os desafios estão na página 03

Hospital das Clínicas descarta braço decepado de jovem acidentado

AOS DOMINGOS A PARTIR DAS 16 HORAS

Pão de queijo, tortas, sucos, broas, coissant, bolos...

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CALÇADÃO CRUZEIRO /SP

Apesar de todo o esforço médico, o reimplante do braço esquerdo de Rafhael de Freitas, de 27 anos, foi descartado pela equipe do HC. Rafhael ainda sofreu fraturas nas pernas no acidente na Rodovia Hamilton Mendes, na segunda-feira (05). Página 04

IRRESISTÍVEL

TOQUE DE ESTILO EM SUA CASA ■ FLORES TOQUE REAL ■ ARRANJOS ■ VASOS ■ FONTES DECORATIVAS

Cruzeiro, 09 de Outubro de 2015 - Ano 2 - nº 29 - Circulação Cruzeiro e Região

Lakraio’s comemoram aniversário no Rancho do Zé João

C R I A N Ç A

No final de semana prolongado, o Clube Lakraio’s reúne centenas de motociclistas na festa do 19º aniversário no Rancho do Zé João, um dos recantos mais aprazíveis em Lavrinhas. Página 08.

B R A S I L E I R A

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Anna e Saulo: a explosão de sucesso

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A dupla cruzeirense é a combinação perfeita de timbres e de interpretações. A explosão nas redes sociais faz lotar a agenda de shows em todo o País. Página 08.

Toca das Andorinhas guarda história de amor indígena Os raios solares esculpiram na rocha a face do jovem índio que morreu depois de ver sua paixão ser violentada e morta por desbravadores dos tempos dos Bandeirantes. A lenda retrata um grande caso de amor. Página 08

Vereador aposta em trabalho comunitário Por que não reunir moradores e empresários na ação comunitária para reforma de praças e de quadras nos bairros? O vereador Carlinhos Stockar aposta no projeto. Página 04

Em risco o Sítio Arqueológico da Boa Vista

O extinto cemitério de escravos da Fazenda Boa Vista corre risco de ser destruído pela exploração imobiliária. O alerta é do historiador Vicente Vale. Página 05


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA A História do imponente Frigorífico Cruzeiro (parte V - final – reedição) Paulo Antônio de Carvalho

No início da década de 1960, o Frigorífico Cruzeiro ainda sustentava o status de um dos maiores do País no segmento de carnes e derivados. Theodoro Quartim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz também figuravam como reconhecidas personalidades do mundo empresarial. Theodoro centralizava sua atuação em São Paulo. Dono do Banco Comércio e Indústria, visitava o FC quando julgava necessário. Paranaguá administrava o escritório no Rio de Janeiro, maior base de vendas do frigorífico. Perto de completar trinta anos no comando do frigorífico, Paranaguá e Theodoro decidiram vendê-lo ao grupo Fialdini em 1963. A transferência de comando gerou lamentações e especulações na cidade. Por que vender uma empresa estável, altamente lucrativa e de enorme abrangência no mercado de consumo? Na década de 60, o perfil das fazendas do triângulo São Paulo, Rio, Minas entraram no significativo ciclo de mudança motivado pela aposta dos fazendeiros na produção de leite em vez da engorda de bois. Dessa forma, as fazendas de criação se distanciavam cada vez mais do matadouro, encarecendo o transporte e provocando queda de peso nos animais durante as longas viagens. O Frigorífico Cruzeiro estava cada vez mais atrelado às fazendas do centro de São Paulo e até do norte de Minas. Nas gaiolas dos vagões ferroviários, dependendo da origem, a boiada chegava depois de cinco dias do embarque. Não havia tempo

para a recuperação das arrobas pedidas. O fluxo de produção exigia que logo os bois fossem para o abate. Logo no início desse novo ciclo rural, Theodoro e Paranaguá vislumbraram a inviabilidade de um frigorífico cada vez mais longe da fonte de produção. Melhor seria transferir o comando enquanto a empresa no auge. O grupo Fialdini possuía frigoríficos em São Carlos, Araçatuba e Barretos no momento em que assumiu o comando do de Cruzeiro em 1963. Com alta credibilidade no mercado, segundo versões da época, o Frigorífico Cruzeiro também aumentaria a capacidade do Fialdini na contratação de linhas de financiamentos bancários. Não que o FC necessitasse naquele momento. Seu status interessaria apenas à manobra da especulação financeira. João de Assis, pesquisador da história do frigorífico, cita em sua publicação as estreitas ligações de diretores do Fialdini com o Palácio do Planalto nos tempos dos presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e notadamente na curta gestão de João Goulart. A esposa de um dos sócios era sobrinha de Goulart. Por conta de influências políticas, os empréstimos no Banco do Brasil se avolumaram. As frequentes rolagens, tidas como benesse política, levariam pouco tempo para fazer desmoronar o império empresarial. Bastou a mudança do governo central. O golpe militar de 1964 pegou Fialdini de surpresa. Em vez de apoiado pelo poder, o grupo

passou a figurar no alvo das ações de cobranças bancárias e de fiscalização impostas pelos militares. Naquele momento, os quatro frigoríficos do grupo se punham cada vez mais vulneráveis. Porto do Rio de Janeiro, meados de 1966, o golpe fatal. Nas câmaras frias da plataforma de exportação, o Frigorífico Cruzeiro aguardava a liberação da Inspeção Federal para embarcar cerca de 10 toneladas para a Alemanha. O volume financeiro ajudaria a sanar boa parte das dívidas ao menos com os fornecedores. No entanto, a carne acabou condenada pela fiscalização. De acordo com o laudo técnico, o carregamento poderia ser aproveitado apenas na produção de embutidos. Efeito da desclassificação do produto para exportação, a empresa se viu obrigada a vender as 10 toneladas, por preço irrisório, ao Frigorífico Sola, de Três Rios (RJ). Poucos dias após, a exportação da mesma carne foi autorizada pelos agentes da fiscalização. A manobra fiscal, somada aos inúmeros erros administrativos e dos comentados desvios financeiros, lançou o Frigorífico Cruzeiro na falência. Do império semeado na década de 1910 por Henrique Mueller e consolidado por Theodoro Quartim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz, restam escombros de um imponente prédio de três andares, a chaminé de tijolo e o prédio da administração. Ao certo, ninguém sabe a quem pertence a herança imobiliária. Longe vai a disputa jurídica, uma novela sem fim.

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09 de outubro de 2015

As vantagens de saber ouvir Um erro comum quando o assunto é comunicação é de normalmente julgarmos como bom comunicador aquele que fala bem. Mas não é só isso. A boa comunicação passa obrigatoriamente pela habilidade de ouvir. Ser um bom ouvinte é o primeiro passo para ser um bom “falante”. Além disso, existem várias outras razões para desenvolver essa competência. Os escritores Sam Deep e Lyle Sussman no livro Atitudes Inteligentes nos explicam algumas delas: Ouvir evita problemas - Um bom ouvinte presta atenção em instruções, sugestões e avisos. Raras vezes as pessoas têm motivo para se indispor com alguém que presta atenção nelas. Ouvir esclarece situações - A vida é uma experiência de aprendizagem total. Há coisas acontecendo a sua volta todo o tempo. Quanto mais você ouvir e compreender essas coisas, mais aprenderá, pessoal e profissionalmente, com sua experiência. Ouvir aumenta sua competência - Quanto mais informações você tiver sobre seu trabalho, com mais êxito o realizará. Ouvir é a maneira segura de obter mais conhecimento do que a maioria dos outros tem. Ouvir faz você parecer inteligente - Isso é certo! Ouvir não apenas aumenta sua inteligência, mas também faz você parecer inteligente. Considere as qualidades que você atribui a uma pessoa de poucas palavras. É provável que a estupidez não

Marcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante especializado em mudanças e gestão de pessoas. É professor de MBAs e escritor. Saiba mais em: www. marcelodeelias.com.br

seja uma delas. Ouvir aumenta seu poder “Conhecimento é poder”, diz o ditado. O poder do conhecimento obtido ao ouvir os outros é devido ao fato de que você acaba tendo mais dados a sua disposição. Suas ações são bem fundamentadas e apropriadas. Ouvir ajuda-o a compreender os outros - Há algo mais importante do que compreender as necessidades, motivações e valores daqueles a sua volta? Ouvir lhe confere respeito Quantas vezes já não lhe disseram “pelo menos ele me ouviu”? Percebeu o respeito auferido pela pessoa que, de fato, foi capaz de ouvir? Ouvir negocia por você - As

duas chaves para você obter o que deseja de outros são: saber o que eles estão dispostos a oferecer e o que será necessário para fazê-los oferecer mais. A única maneira de descobrir isso é ouvir, ouvir, ouvir. Ouvir acalma a raiva dos outros - A melhor resposta a uma explosão emocional é dada inicialmente com os ouvidos. Quando damos atenção a uma pessoa irada, passamos a compreender a causa da ira, demonstramos nossa empatia e possibilitamos o desabafo que, no final, permitirá à pessoa dominar-se. É loucura tentar argumentar contra a raiva antes de poder compreendê-la, ter empatia por ela e aplacá-la. Ouvir desenvolve o amor-próprio nos outros - Quando você pára o que está fazendo para ouvir alguém, está dizendo “sinto estima por você e pelo que tem a dizer”. Essa é uma das maneiras mais seguras de desenvolver o amor-próprio em amigos, crianças, cônjuges e quase todas as outras pessoas em sua vida. Ouvir traz amor a sua vida - A expressão de amor e consideração mais convincente é ouvir com atenção. Afinal de contas, quem se detém para ouvir pessoas das quais não gosta? Além do mais, uma das maneiras mais rápidas de fazer com que as pessoas o tenham em boa consideração é dar-lhes ouvidos. Note como as crianças medem o amor dos pais pela demonstração de interesse que dão ao ouvi-las.

A SANTA CASA Foi nos idos de 1969 quando me lembro ter entrado a primeira vez na SANTA CASA, para fazer uma pequena cirurgia. De lá para cá, fui atendido várias vezes. Meu filho nasceu lá. Minha mãe teve três filhos lá, foi salva lá e meu pai, a última vez que o vi, foi lá, pouco antes de ir par o Hospital Regional de Taubaté, onde faleceu. Minha irmã teve a vida salva, meus sobrinhos nasceram lá também. Por isso meu amor pela instituição, à qual sirvo há quase 10 anos como advogado, defendendo-a em ações indenizatórias. Aprendi a respeitar quem trabalha nesses locais, pois é um trabalho em que as pessoas convivem, não raro, com a morte e o sofrimento das pessoas. Por isso, desde o início da crise da Santa Casa, tenho me posicionado em defesa da instituição e, muitas vezes, defendi posições contrárias a opiniões das pessoas, sempre com o intuito de proteger a instituição e os funcionários que lá trabalham. Agora, a instituição está num impasse, o maior de sua história que pode por fim a sua existência, uma existência cheia de bons serviços prestados, de erros sim, mas de muito mais acertos. A prefeitura, após estrangulá-la, atrasando repasses e sendo surda aos seus reclamos, agora intervém para, segundo afirma, sanar as contas e garantir o atendimento, acenando com verbas que, sabe, não são legalmente

Dr. Antônio Claret

aptas para isso. A população, depois de anos de campanha difamatória, não acredita mais na instituição e muitos dizem que não vão colaborar. Outros ainda insistem em dar razão ao executivo, inculpando as administrações. Na verdade, muito embora todas as premissas devam ser verificadas ser investigadas, para se saber quem foi o culpado ou culpados pela situação, o momento é de achar uma saída para a instituição. Creio e sugiro que tomemos como exemplo a gestão de Cunha, Baependi e Aiuruoca, cidades que hoje tem hospital de categoria e saneados financeiramente, pois encontraram uma solução para a saúde: a participação da população através de contribuições voluntárias. Para se ter uma idéia, Bae-

pendi tem uma população de cerca de 20.000 habitantes, dos quais quase 7.500 contribuem para o hospital. Me lembro de ter visitado a cidade para ver de perto essa questão, por ordem a diretoria, inclusive os aspectos legais. Na entrada da cidade, perguntamos a uma senhora humilde na rua onde ficava a SANTA CASA. A resposta, cheia de orgulho, surpreendeu: nós não temos Santa Casa, temos um hospital!!!!! Ora, como uma cidade que é 4 vezes menor que a nossa conseguiu fazer isso? Segundo o Sr. Vasco da Gama, provedor de lá, isso ocorreu num momento de grave crise em que a instituição quase fechou. Deixaram de lado a política e a politicagem, pois todos na cidade, seja quem for, vão acabar sendo atendidos lá, uma hora ou outra. Ora, estamos numa grave crise e acho que nessa hora temos que buscar soluções fora da política, mais baseadas na vontade popular, na necessidade popular do que de políticos, pois estes sempre visam suas ambições políticas e não o bem estar do povo. Será que conseguiríamos nos unir assim e salvar a SANTA CASA? Será que algum dia alguém, ao ser perguntado, alguém também informará com orgulho: não temos santa casa, temos um hospital!!!!!!

O desafio da tomada de decisão! Eduardo Ferreira de Castro.

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709

Por que tomar uma decisão é sempre um ato tão desafiador em nossa vida? Por que, muitas vezes, consumimos horas, dias e, por vezes, meses para tomarmos decisões sobre as mais diferentes questões que afetam nossa existência? Quais as implicações das “tomadas de decisão” para cada um de nós? Para início de conversa, tomar decisão, ou seja, decidir sobre algo, seja o que for, faz parte da existência humana, pois a vida é feita de decisões! Ao decidirmos sobre o que quer que seja, estamos fazendo escolhas e, ao fazermos escolhas, estamos “abrindo mão” de alguma coisa em favor de outra. É assim e sempre será assim... Exatamente por este motivo que as tomadas de decisão são, na maioria das vezes, muito difíceis e nos consomem muita energia. Em muitos casos, o desgaste emocional é tamanho ao ponto de causar sérios abalos em nossa saúde. Neste sentido, o grau de importância, o objetivo a ser alcançado e os reflexos da escolha na vida pessoal ou profissional do indivíduo, definem o processo decisório como “mais” ou “menos” complexo. Assim, as consequências de uma tomada de decisão podem ser imediatas ou não, e podem ter reflexos bem diversos.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

E para que nossas decisões sejam muito mais bem que mal sucedidas, vale destacar três elementos fundamentais que poderão garantir o pleno êxito de cada uma delas: os dados, as informações e o conhecimento. É imperativo a observação e análise dos dados e informações que se nos apresentam para que, transformados em conhecimento, sejam reunidas as melhores condições para subsidiar decisões mais acertadas. E, então, levando em conta a complexidade do ato decisório, devemos, minimamente, observar alguns elementos do

processo comunicativo, que nos ajudarão sempre na consolidação positiva deste ato desafiador. Começamos pelo fato de que existem diferenças entre o que queremos dizer e o que realmente dizemos; entre o que dizemos e o que os outros ouvem; entre o que ouvem e o que escutam; entre o que entendem e lembram; entre o que lembram e retransmitem. Não menos importante é a compreensão de que as pessoas só escutam aquilo que querem e como querem, de acordo com suas próprias experiências, paradigmas e pré- julgamentos. Vale, ainda, ressaltar que existem informações que os indivíduos não percebem e não veem; informações que veem e não ligam; informações que veem e não entendem; informações que veem e usam; informações que procuram; e informações que adivinham; Devemos considerar, também, que o nosso estado de espírito e humor pode afetar a maneira como lidamos com a informação. Diante de tudo isso, claro está que o desafio da tomada de decisão está e sempre estará posto em nossa vida. Caberá, portanto, a cada um de nós agir com muita sabedoria para que nossas decisões nos tragam muito mais sabores que dissabores...


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O IMPACTO da Notícia

09 de Outubro de 2015

ANA KARIN, E AGORA? Retorno ocorre no centro da maior turbulência financeira da história

Arrecadação em baixa, gastos em alta. Esse o diagnóstico financeiro da Prefeitura. Na conta das dívidas pesam atrasos nos pagamentos de fornecedores, da coleta de lixo, de prestadores de serviços e, o mais grave, o calote nos repasses de manutenção do PS da Santa Casa que entra no terceiro mês. Outro agravante. O governo municipal não fez caixa para garantir as despesas extras previstas para final do ano. É no centro dessa turbulência financeira que Ana Karin retorna ao poder um ano e dois meses após ter sido afastada pela Câmara Municipal. Na história do município, não há registros de tamanha e profunda crise financeira. Na próxima semana, o governo municipal irá se deparar com o fim do contrato com a Ecopav, encarregada de coletar o lixo domiciliar. Sem receber há cerca de três meses, a Ecopav colocou todos os funcionários no regime de aviso prévio com a disposição de deixar a cidade. Ana Karin terá que negociar o aditamento do contrato ou lançar mão de contratação emergencial de outra. Tarefa difícil será a de garantir o pagamento dos meses em atraso. Na lista das dívidas, há fornecedores na fila há vários meses. A resposta da Secretaria de Finanças é a mesma: “não há dinheiro”. Com orçamento comprometido, a receita despenca no segundo semestre ao mesmo tempo em que “o caminhão das despesas segue sem freio ladeira abaixo”. A folha de pagamento de funcionários consome mais da metade da arrecadação. O peso

Vereadores de Cruzeiro adiam votação de Projeto que pretende transferir recursos para a Saúde Pública

financeiro também inclui excesso de assessores nomeados por livre vontade do prefeito. Informações extraoficiais indicam perto de 140. A Prefeitura necessitaria de no máximo 40, de acordo com projeções administrativas. O maior e mais grave de todos os problemas está na área da saúde. Há uma semana, o prefeito em exercício Rafic Simão decretou a intervenção na Santa Casa. A partir da decisão, a Prefeitura assumiu a administração do hospital. A decisão ocorre num momento em que a Prefeitura não dispõe de caixa sequer para bancar o Pronto Socorro. A contra do atraso de repasses para a manutenção do PS entre no terceiro mês e alcança quase R$ 2,4 milhões. Resolver a questão da Santa Casa será a prioridade de Ana Karin. De que forma? Nos próxi-

mos dias, o problema será posto na mesa da Procuradoria Jurídica e da Secretaria de Saúde para tentar encontrar a solução. Uma das opções seria a de cancelar a intervenção, recompor o Pronto Socorro e buscar apoio do governador Geraldo Alckmin. Praticamente falida, a Prefeitura não terá como fazer sobreviver o principal hospital da região. SINDICÂNCIA Após retomar o cargo na manhã de quinta-feira (08), Ana Karin (PRB) recomendou à Secretaria de Finanças o levantamento de todos os contratos de compras e de prestação de serviços assinados por Rafic Simão (PDMB) desde janeiro. De acordo com Ana Karin, o mapeamento visa apurar o comprometimento do orçamento anual restando ainda três meses para o encerramento do ano.

Fora do poder por mais de ano, Ana Karin jamais desistiria Ana Karin (PRB) permaneceu afastada do cargo durante pouco mais de um ano e dois meses. Cassada pela Câmara em 27 de março de 2014 por não ter respondido dentro do prazo legal de 15 dias a 6 de um total de 388 requerimentos de informações apresentados pelos vereadores no ano anterior, Karin conseguiu retomar o cargo 19 dias após através de liminar concedida pelo Tribunal

de Justiça. No entanto, a liminar foi derrubada no dia 17 de julho. A partir de então, teve início incansável corrida pelos gabinetes de desembargadores e de juízes. Agravos, liminares, recursos; nada parecia sinalizar a retomada do poder. “Não desisto nunca do meu ideal de já Justiça”, disse Ana Karin no dia 13 de abril deste ano diante de mais uma decisão desfavorável no Fórum da cidade.

Na terça-feira (05), por volta das 13h30, o caso voltou à sala de julgamento do Tribunal de Justiça. Por três a zero, os desembargadores aceitaram o argumento da defesa de que o ato da Câmara foi inconstitucional. Na quarta-feira, às 19 horas, Ana Karin foi ao saguão da Prefeitura para receber de um oficial de justiça o mandado que restabeleceu seu mandato.

Advogados apontam erros na cassação O julgamento de apelação e de agravo de instrumento foi realizado na tarde desta terça-feira (6 de outubro), no Palácio da Justiça paulista, com início às 13h30. Da banca jurídica que defendeu Ana Karin estiveram os advogados Roque Gomes da Silva, José Ricardo Clerice, Érico Mesquita, a ex-juíza eleitoral de São Paulo Clarissa Campos Bernardo, e os professores e mestres Marco Antônio Verrone e Roque de Siqueira Gomes, que acompanham o caso desde abril deste ano. No julgamento, Roque Gomes da Silva requereu sustentação oral do caso. Em 15 minutos de explanação, o advogado defen-

deu a inconstitucionalidade do afastamento provocado pelos vereadores de Cruzeiro. O afastamento teria sido motivado por estratégia política. O prazo para respostas aos requerimentos era de 30 dias, mas acabou reduzido para 15 por decisão dos vereadores. Em seguida, surgiu a “enxurrada” de requerimentos como nunca vista antes. Foram 388 em um ano. Segundo a alegação, não havia como responder a todos no curto espaço de tempo determinado pela Câmara. Seis foram respondidos fora do prazo legal, fato que motivou a cassação. Já no julgamento de agravo de instrumento, verificou-se,

também, o erro cometido pelo Legislativo, sobretudo com "danoso efeito para a cidade de Cruzeiro". Os três desembargadores, além de terem votado a favor de Ana Karin, decidiram pela recondução imediata dela ao cargo. A REAÇÃO "De tudo, tiramos algo bom. Houve amadurecimento, houve renovação de fé. Houve aprendizado. Agora, retomo à cadeira para continuar a fazer de Cruzeiro uma cidade melhor. A Justiça, enfim, foi feita. Não matei, não roubei, não pratiquei nada irregular. A resposta está aí. Agora, é olhar para frente e trabalhar", afirmou Ana Karin após a decisão do TJ.

A sessão ordinária realizada em 5 de outubro se iniciou às 10h, quando foram lidos quatro diversos, sob autoria do Poder Executivo, e por solicitação do presidente Diego Miranda (PSDB) foi incluído na Ordem do Dia o Projeto de Lei (PL) nº 1.343/2015, proposto pelo Poder Executivo. O Projeto incluído dispõe sobre autorização à autarquia SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cruzeiro) para transferir R$ 1,5 milhão para a prefeitura, que deve ser usado para ações de saúde pública, o que pode incluir repasse à Santa Casa. O PL prevê ainda que o valor deve ser devolvido ao SAAE em 10 parcelas (corrigidas pelo índice ICP-FIPE) a partir de janeiro de 2016. No entanto, era necessário que os vereadores realizassem consultas com o Tribunal de Contas e a Promotoria Pública para análise deste mesmo PL, portanto a sessão foi suspensa para ser retomada a partir das 16h. Reaberta a sessão no período da tarde, foi colocado em discussão em primeiro lugar o PL nº 1.343/2015, e solicitada a manifestação oral dos presidentes das comissões de Saúde, Justiça e Redação eFinanças e Orçamento. Porém, o vereador Antonio Carlos Marciano (PTB), presidente da Comissão de Saúde, argumentou que nas reuniões realizadas no período da tarde foi informado pela promotoria que o PL não tem amparo legal e solicitou a retirada por um dia,

para que junto ao Poder Executivo os vereadores possam procurar uma forma de resolver a situação. Em seguida, foi rejeitado por unanimidade o PL nº 1.021/2015, de autoria do Poder Executivo, que propunha novas normas para a execução de obras públicas e particulares no município. Para o vereador Mário Notharangeli (PT), o projeto foi mal elaborado, contendo algumas proposições “absurdas”, além de representar uma ingerência ao versar também sobre obras da iniciativa privada. O Projeto de Decreto Legislativo nº 1.308/2015, de autoria do vereador Marco Aurélio Siqueira da Rocha (PR), e o PL nº 1.310/2015, do vereador Sergio Antonio dos Santos (PDT), foram adiados por um dia, a pedido dos autores. Foi ainda aprovado por unanimidade o PL nº 1.313/2015, dos vereadores Carlos Alberto

Ribeiro (PR), Sergio Antonio dos Santos (PDT) e Marco Aurélio Siqueira da Rocha (PR), que passa a denominar como Rua Monsenhor José Nunes Cardoso a Rua Vinte e Três, no bairro Jardim Paraíso. Como justificado pelo vereador Sergio Antonio, a intenção é homenagear o padre “que tem um legado para a cidade na evangelização e também na educação”. O PL que dispõe sobre a transferência de recursos do SAAE seria rediscutido em sessão extraordinária no dia 8 de outubro, mas devido à mudança política ocorrida no Executivo esta sessão foi cancelada, e está suspensa a Audiência Pública que seria realizada no mesmo dia para discutir a questão da Santa Casa de Cruzeiro. As próximas atividades da Câmara podem ser acompanhadas no site www.cmcruzeiro.sp.gov.br e na Fanpage fb.com/camaramunicipaldecruzeiro.

Aberto prazo para vestibulinho das Etecs O vestibulinho das Etecs abriu suas inscrições na terça-feira (6) para o processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet até as 15h do dia 10 de novembro. Para isso, é preciso imprimir o boleto bancário e pagar a taxa de R$ 30,00 em qualquer agência bancária. Ao todo, são oferecidas 6.503 vagas para o Ensino Médio, 22.211 para o Ensino Técnico Integrado ao médio e 52.946 vagas para cursos técnicos em 218 Etecs e em 196 classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a administração de uma Etec. Deste total, 2.575

vagas são para o técnico na modalidade semipresencial. Na Baixada Santista são 3.340 oportunidades. Para concorrer a uma das vagas para o Ensino Médio e do Ensino Técnico Integrado ao Médio, o candidato deve ter concluído o Ensino Fundamental na modalidade regular, Educação

de Jovens e Adultos (EJA) ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Os que pretendem fazer o Ensino Técnico precisam ter concluído ou estar cursando a partir do segundo ano do Ensino Médio. O exame será no dia 13 de dezembro.

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O IMPACTO da Notícia

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POLÍCIA HC descarta reimplante de braço em jovem acidentado na SP-52

09 de outubro de 2015

Charles Fernandes marca presença Campanha Salarial Unificada

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Cruzeiro, Charles Eduardo Fernandes marcou presença no ato unificado para campanha salarial 2015/2016 realizado em São Paulo na manhã desta quarta-feira, 23 de setembro, onde se juntou a aproximadamente mil comerciários de todo o Estado de São Paulo, concentrados no Vão Livre do Masp para seguirem em passeata até a sede da FecomercioSP, entregando a pauta de reivindicações da categoria aos patrões. A nova Convenção Coletiva vai beneficiar cerca de 2,7 milhões de comerciários paulistas tendo em seu conteúdo as principais reinvindicações: reposição das perdas da inflação pelo inpc; aumento real; valorização dos pisos em 20%;vale-refeição; fornecimento de cesta básica; pagamento de PLR; preservação da saúde e da segurança; redução da jornada semanal de trabalho

de 44 para 40 horas e sem redução salarial; estabilidade após o retorno do auxílio-doença e auxílio-creche. Realizado pela Federação em parceria com o Sincomerciários de São Paulo, o ato reúne dirigentes dos 68 sindicatos filiados, liderado pelo presidente da Fecomerciários e da UGT/SP, Luiz Carlos Motta, e Ricardo Patah,

presidente do Sincomerciários de SP e da UGT Nacional. Motta enfatizou que é importante para a categoria que a negociação seja rápida e que não será aceita nenhuma tentativa de parcelamento da inflação do ano passado, de retirada de clausula de negociação ou qualquer artifício que possa ferir a Lei que regulamentou a profissão.

FOLHA MORTA, o livro

Perdida no tempo, história de amor faz revelações 40 anos depois

Médicos do Hospital das Clínicas, na capital, descartaram na segunda-feira (05) a possibilidade de reimplante do braço esquerdo do estudante Rafhael Henrique Milet Freitas, de 27 anos, vítima de acidente na Rodovia Hamilton Mendes na manhã do mesmo dia. Além de fraturas expostas nas pernas, Rafael Freitas teve o braço decepado. Até o momento em que jovem era removido ao HC ainda havia a esperança de o membro ser reimplantado. No entanto, a possibilidade foi negada devido ao estado de dilaceração do membro. A informação foi dada por amigos e familiares de Rafhael. “Lamentamos, mas o mais importante é que ele sobreviveu”, disse um amigo. O ACIDENTE Rafhael Freitas reside em Lorena e estuda na Fatec de Cruzeiro. Na segunda-feira, por volta das 10h30, ele retornava a Lorena. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, a motocicleta colidiu contra a lateral esquerda do veículo modelo Corsa, dirigido por Antônio José de Souza, o Cleiton, de 65 anos.

Na colisão, Rafhael Freitas teve o braço esquerdo decepado e, na queda, fraturas expostas nas duas pernas, além de ferimentos na região do tórax. O motorista do veículo entrou em estado de choque, sofreu escoriações leves e foi liberado depois de medicado. A equipe do Resgate, do Corpo de Bombeiros, prestou os primeiros socorros ao motociclista ainda na rodovia antes de encaminhá-lo ao setor de emergência da Santa Casa. A avaliação médica considerou o quadro como gravíssimo, acima da capacidade dos recursos do hospital local. No final da tarde, o jovem foi removido por um helicóptero da

Polícia Militar ao Hospital das Clínicas, em São Paulo. Segundo informações, Rafhael Freitas estava consciente no momento do embarque. O braço decepado foi acondicionado numa caixa de isopor para que os médicos da capital avaliassem a possibilidade de reimplante. Ainda na segunda-feira, a eficácia da cirurgia foi afastada. Inquérito aberto na Polícia Civil de Cruzeiro deverá ouvir os envolvidos e testemunhas para definir as causas. No trecho onde ocorreu o acidente, a ultrapassagem é proibida. A colisão ocorreu porque um dos veículos invadiu a pista contrária. A perícia e os depoimentos vão esclarecer de quem foi o erro.

PA N O R A M A ■ O radialista José Rogério confirmou a transferência do domicílio eleitoral para Lavrinhas. Residente na Capela do Jacu e filiado ao PSDB, Zé Rogério deverá ser indicado candidato a prefeito com o apoio do atual, José Luiz. Aliás, segundo fontes, foi o próprio José Luiz o articulador da transferência confirmada pelo radialista. Com isso, três nomes são citados na cidade para o pleito der 2016, incluindo o radialista Soares e o médico Sérgio Rugeri.

■ O também radialista e ex-vereador, Laudelino Augusto, desligou-se nesta semana do DEM. Laudelino não estaria disposto a assinar com outro partido. É sinal claro da pretensão de não disputar cargos eletivos ano que vem. Nas últimas duas eleições municipais, Laudelino Augusto esteve na lista dos campeões de votos.

O vereador Carlinhos Stockar (PR) fomentou mais uma campanha comunitária. Dessa vez, para a reforma da quadra da Vila Romana. Ao lado de uma comissão de moradores, Carlinhos tratou de angariar donativos para a reforma. No começo do ano, o vereador obteve êxito não trabalho comunitário de reforma da quadra da Vila Brasil. Carlinhos entende que a participação dos moradores na reforma de quadras e de praças é uma forma de todos valorizarem as benfeitorias nos bairros.

■ “Estamos incentivando as ações comunitárias porque elas são importantes. A gente faz o trabalho junto com os moradores, pede uma coisa aqui e outra ali. No final, quando alguns pensam que será impossível, a gente vê a quadra e a praça reformadas. Isso é bom porque todos passam a valorizar o que foi feito”, explicou Carlinhos.

■ A rede Rosado abriu supermercado no centro da cidade. Além de forçar a concorrência no segmento, a loja deve atrair novo fluxo de investimentos no trecho da Rua 5, entre a Carlos Varela e a Afonso Pensa. Nesse eixo, nos últimos meses, foram fechadas quatro lojas. Com o fluxo de consumidores gerado pelo Rosado, a região voltará a ser atrativa.

■ O presidente da Associação Comercial, João Serapião, está antecipando a estratégia da campanha de promoções para o Natal. A agência Sander é a encarregada da mídia. A relação de prêmios aos consumidores e aos comerciantes que aderirem à campanha de vendas está em fase de elaboração. O sorteio de um carro será um dos pontos altos das promoções. ■ A loja Polycar abraçou a campanha do fraldão em benefício da APAE. Nesta sexta-feira, a Polycar promove jantar dançante com o cantor Reinaldo Costa, numa fazenda no Itagaçaba.

CONVITE É com grande satisfação que a REGE convida empresários, comerciantes e pessoas envolvidas com a sustentabilidade do Projeto, de Cruzeiro, Lavrinhas e Passa 4, para estarem presentes no dia 13 de Outubro as 19:30hs, no Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas, para assistir a apresentação do Projeto REGE, e como este projeto influencia em suas empresas. Sua presença é muito importante, pois acreditamos que em momentos de crise, somente a união de forças pode dar garantia, de um futuro melhor.

Folha Morta é uma ficção inspirada pelo autor Fábio Antônio Guimarães. No mundo real, porém, o tema pode refletir muitas histórias perdidas no tempo. De um momento para outro, as paixões reflorescem quando menos esperadas e são capazes de gerar sentimentos intensos e de virar do avesso as vidas dos personagens. Bertrand Sebastien, aos 70 anos, promotor de Justiça aposentado, viúvo havia cinco anos, sem filhos, segue sua vida isolada e sem perspectivas. O pacato cotidiano, todavia, começaria a muda a partir de mensagem via e-mail, de origem desconhecida. No texto, a remetente faz constar apenas le-

tra da música Folha Morta, de Ary Barroso. A música fala de alguém infeliz, à margem da vida, sem amparo e sem guarida. Quem envia a mensagem sabe que a composição de Ary Barroso faria Bertrand abrir o baú de segredos enterrados cerca de 40 anos atrás, de um grande e proibido amor vivido em Cruzeiro. Para Bertrand, ficariam as marcas amargas de confidências incapazes de explicar a maior dúvida de sua vida. No mesmo dia do e-mail, Bertrand recebe telegrama de Djanira, a irmã de Dulcinéia, a falecida esposa de Bertrand. Nira, como chamada, convida Bertrand para encontro, com data e hora marcadas. Os dois não se viam desde 1967. Apesar de casado com Dulcinéia, era por Nira que Bertrand nutria forte paixão, com ela viveu seus melhores e piores momentos; por Nira, a promessa de que jamais voltariam a se encontrar. Agora, após o e-mail e o telegrama, as revelações de Nira farão a vida de Bertrand virar do avesso. O livro de Fábio Guimarães é recomendado pela Editora Saraiva, uma das mais tradicionais do País. O lançamento de Folha Morta ocorreu primeiro no Shop-

ping Ibirapuera, em São Paulo, no dia 3; depois no salão do Buffett L’apetit, em Cruzeiro, no dia 24 de setembro. O AUTOR – Fábio Antônio Guimarães, nascido em 1951, é natural de Cruzeiro. Formado em Direito pela Universidade de Taubaté, fez carreira como Promotor de Justiça de São Paulo. Foi prefeito de Cruzeiro entre 1997 e 2000. O livro resulta de um projeto alimentado por vários anos, cuja conclusão só foi possível após a aposentadoria do autor.


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O IMPACTO da Notícia

09 de Outubro de 2015

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Pátio da Fazenda Boa Vista esconde cemitério de escravos Sítio Arqueológico corre risco de destruição

Quantos cemitérios há em Cruzeiro? De imediato, a resposta apontaria dois públicos e um privado. Então, seriam três. Não! Quatro é a resposta correta. Além do Pio XII, Santa Cruz e Santa Clara, outro guarda importante ciclo da história de Cruzeiro. É o cemitério da Fazenda Boa Vista, perdido no tempo, há mais de cem anos. Pior. Além de esquecido, parte do importante Sítio Arqueológico corre risco de ser destruída pela exploração imobiliária. A advertência é do pesquisador Vicente Valle, o maior estudioso da história de Cruzeiro. A necrópole dos tempos dos escravos e dos senhores do café permanece coberta por matagal nos fundos do pátio do casarão da Boa Vista, o museu da cidade. Como parte das covas fica na divisa com terreno particular de herdeiros da família Novaes, grande é a preocupação de Vicente Valle. Não sem motivo porque um projeto prevê a edificação de centro comercial “justamente numa área que deveria preservar o rico Sítio Arqueológico”, justifica Valle. AS JABUTICABEIRAS Entre a preservação e a exploração imobiliária, o interesse econômico está na dianteira. No mesmo terreno do cemitério de escravos ficava a bosque de jabuticabeiras. As frutíferas foram plantadas por volta de 1840 a mando do Capitão Antônio Dias Telles de Castro, marido de Fortuna Joaquina, a dona da Fazenda Boa Vista. Quase 170 anos, em outubro de 2008, os restantes cerca de 30 pés foram cortados. A derrubada ocorreu no momento em que Vicente Valle aguardava decisão relacionada à denúncia que fez contra José França Novaes e Carlos Alberto França Novaes, os donos do imóvel. No dia da denúncia (13/10/2008), três jabuticabeiras estavam no chão. Antes da manifestação da Justiça, as demais foram cortas às pressas. Na ação, Valle ressaltou que as jabuticabeiras guardavam histórias interessantes, uma delas em 1878, quando o Major Novaes

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Zé do Cordão ■ Maldita a lei federal que impede o nosso glorioso Rafic de pegar dinheiro do SAAE para pagar contas da Prefeitura. O amado prefeito queria tirar apenas R$ 1,5 (um milhão e meio). Diz a tal lei que, se isso ocorrer, o santificado Rafic será condenado por improbidade administrativa. Os vereadores que apoiarem a decisão também entrarão pelo cano. ■ Diz a maldita lei que o dinheiro do SAAE só pode ser investido no saneamento básico. O que a lei não sabe é que Cruzeiro não tem problema de água e nem de esgoto. Tá certo que, faltando chuvas nuns quinze dias, as torneiras secam, mas o povo compreende que a culpa é de São Pedro e não do SAAE.

(terceiro marido de Fortunata) mandou quatro escravos carregarem um imenso galho para que, da janela do trem, a comitiva de Dom Pedro II pudesse saborear os frutos. Além desse e de outros fatos, nas fotos da fazenda, os bosque de jabuticabeiras foram das mais belas. O CEMITÉRIO Numa área de 562 metros quadrados, nos fundos do casarão, restam os escombros da Capela de Santa Fortunata, mas atualmente não há marcas de sepulturas no entorno. O matagal toma conta de toda a área. A capela, construída em 1874, foi em homenagem à Dona Fortunata, proprietária da fazenda. Com a morte da esposa, o Major Novaes mandou edificar a capela sobre a sepultura da falecida. No mesmo plano foram sepultados outros membros dos Novaes. De acordo com pesquisa de Vicente Valle, no entorno da capela eram enterrados, de um

lado, os escravos, os feitores, os viajantes e os encontrados no Rio Paraíba; do outro, gente “mais graduada”, os brancos. O TEMOR Não há como negar ou provar que a área citada por Vicente Valle não se enquadra na lei das edificações ou ocupações levando em consideração o valor do patrimônio histórico e religioso. O historiador cita as leis e decretos que proíbem construções num raio de 300 metros do patrimônio reconhecido. Mesmo assim, adverte Vicente Valle, “todos os interessados na preservação do Sítio Arqueológico da Boa Vista devem permanecer atentos para evitar que ele tenha o mesmo fim das jabuticabeiras”. Para o historiador, a Prefeitura deveria desapropriar a área como garantia de preservação do patrimônio. “Para tanto, é necessário ao prefeito conhecer a história da cidade e reconhecê-la também”, observou.

■ Quanto ao problema do esgoto, Cruzeiro poderá usá-lo para gerar empregos e divisas. Dentro de três anos, a cidade será a única do Vale do Paraíba a não ter nenhuma estação de tratamento. Isso fará muito bem ao Paraíba e aos peixes. ■ Vejam bem. Muitas espécies de peixes se alimentam de dejetos humanos (fezes). No trecho do rio em que as cidades tratam do esgoto, esses peixes não sobrevirão. O que vai acontecer? Esses peixes virão todos para Cruzeiro.

P A R A

■ Essa é a vantagem. A Prefeitura poderá criar estações de pesca perto de cada cano que jorrar esgoto no Paraíba. Assim, muitos desempregados poderão se tornar pescadores e ganhar dinheiro com a venda dos sadios peixes. Além de gerar empregos no setor de pesca, claro que novas lojas de produtos do gênero vão abrir na cidade. Ganham os desempregados e o comércio. É a Prefeitura gerando empregos e progresso. O Rafic está certo. ■ Bastou o festeiro Rafic promover shows no aniversário da cidade para muita gente criticar. Isso é coisa de gente ingrata só porque a saúde vai mal, o desemprego está em alta e acidade parece largada. Em vez de gastar com festa, deveria o prefeito melhorar a saúde, alegam os inconformados. ■ Vejam bem. Ao promover festas, o incontestável Rafic também está investindo em saúde. Com as festas, o povo fica alegre, descontraído e contente. Povo feliz é povo que não fica doente. Portanto, dessa forma, o povo não precisa da Santa Casa. Apenas os burros não entendem isso. O Rafic tá certo.

■ E agora, cantem comigo no embalo da Big Show, a poderosa. “Eu voltei, agora pra ficar porque aqui, aqui é meu lugar”. ■ Pára! Pára, Sandrinho! A música tá errada. A música do Rafic é outra, pô. O que? A Ana Karin voltou? O Rafic saiu? O Rafic perdeu o cargo que ele conquistou com dedicação, persistência, hosnetidade e com fidelidade? Eu não escrevo mais. Eu também vou. Espera aí Rafic, eu não o abandonarei jamais, vou com você seja para o Líbano, Ubatuba ou Taubaté. Eu é que não vou ficar aqui para defender Ana Karin. De jeito nenhum! Adeus, Cruzeiro.

■ Já tão criticando porque o visionário Rafic comprou um caminhão baú para a Secretaria da Educação. Mas, para que servirá esse caminhão? Por favor, parem de criticar. Tudo tem seu motivo. A Prefeitura comprou centenas de Notebooks, milhares de pendrives, centenas de copiadoras e, claro, necessita de caminhão baú para transportar tudo isso. Será que essa explicação não convence? O Rafic tá certo.

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O IMPACTO da Notícia

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MAIOR PARK DA AMERICA LATINA (CRUZEIRO ) - 19 H EM FRENTE A RODOVIARIA ■ 10/10 - SELETOS BAR - RONY BABY - (CRUZEIRO ) 23H ■ 17/10 - MANHA DE LAZER , EM COMEMORAÇAO AO MES DAS CRIANÇAS , PRAÇA 9 DE JULHO , EQUIPE BIG SHOW ■ 17/10 - ASSOCIAÇAO CIVICA - PAGODE DA PRIMAVERA (CRUZEIRO) 23 H

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- 1 xícara (chá) de farinha de trigo comum - 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral - 1 xícara (chá) de farinha de aveia - 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio - 1 colher (café) de sal - 150 g de margarina - 1 1/2 xícara (chá) de Adoçante

Nicolas Andrew “Novich”, 22 anos, comerciário de Cruzeiro-SP representou muito bem a cidade conquistando uma posição no TOP10 entre cem competidores no FREESTYLE SESSION BRAZIL 2015 - LATIN AMERICA, que ocorreu do dia 03 a 07 de Setembro, no Centro Cultural da Juventude, em São Paulo competindo pelo grupo

Nation Anormate Krew. O Freestyle Session Brasil funciona da seguinte forma: os trios e individuais se apresentam para o corpo de juízes que avalia a execução dos movimentos. Embora o festival leve o nome de Freestyle Session, significando o improviso e a criatividade dos dançarinos é o que mais vale nesse caso é o

estilo próprio. O Festival foi criado em 1997 e é uma das maiores competições de danças urbanas do mundo. Nesses 19 anos de história, o Freestyle Session já passou por países como Coréia do Sul, Japão, China, Portugal, França, Rússia, Taiwan, Austrália e Venezuela, e desde 2011 acontece em São Paulo.

a base de Sucralose ou qualquer outro usado na mesma proporção do açúcar - 1 1/2 colher (chá) de essência de baunilha - 2 ovos médios (50 gramas cada) - 1/2 xícara (chá) banana madura amassada - 2 xícaras chá de chocolate diet ao leite picado - 80 g de avelãs picadas Modo de fazer Na tigela da batedeira coloque a margarina (em consistência cremosa), o adoçante e bata bem. Acrescente os ovos e continue batendo. Passe um “pão-duro” nas laterais da tigela da batedeira. Acrescente a baunilha e bata. Acrescente o bicarbonato de sódio, as farinhas, o sal e bata. Acrescente os demais ingredientes e bata só um pouco (para a massa não ficar elástica). Coloque as bolas de massa numa

forma forrada com papel manteiga e leve para assar. Retire o papel manteiga com os cookies e coloque sobre uma superfície fria para esfriar um pouco e firmá-los (2 minutos, aproximadamente). Obs.: quanto mais madura a banana, melhor. Sugere-se também amassar a banana com antecedência para ficar mais mole e soltar mais líquido.


Missão Internacional Técnica FAESP / SENAR / SEBRAE – WORLD DAIRY EXPO – ESTADOS UNIDOS Por Wander Carvalho Bastos

O Sistema FAESP / SENAR em parceria com o SEBRAE, organizaram uma Missão Internacional, para os Estados Unidos, e os Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba tiveram uma presença expressiva. O Sindicato Rural de Cruzeiro esteve representado pelo seu Presidente Wander Bastos, e pelo Diretor Tesoureiro Marcelo Bonci. A viagem foi uma grande oportunidade que diretores de Sindicatos, empresários Rurais e técnicos tiveram de conhecer a cadeia produtiva do leite no estado de Winsconsin, estado tradicional na pecuária leiteira. Na oportunidade, visitaram fazendas que produzem 25 mil, 60 mil litros diários e a maior produtora do estado, a Larson Acres, que produz aproximadamente 150 mil litros diários, com um rebanho de 3000 animais da raça Holandesa, sendo 2400 vacas em produção. Fazendas

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O IMPACTO da Notícia

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extremamente eficientes, onde oferecem alimentos de alta qualidade, conforto com instalações modernas onde temperatura e umidade controladas, e maquinários com muita tecnologia, faz com que as vacas que há muitos anos dentro de um programa de melhoramento genético, sejam altamente produtivas. A Missão contou ainda com reuniões com consultores, nutricionistas, na Universidade de Medicina Veterinária de Winsconsin, nos departamentos de produção de forragens, processamento de lácteos, nutrição de animais, seguro de produção agrícola e de leite. Também visitamos uma Associação de Produtores no estado de Illinóis,região que integra o “Corn Belt” (cinturão do milho), onde conhecemos os sistemas de produção de milho e soja. Mas o ponto alto da visitação foi sem dúvida a WORLD DAIRY

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

EXPO, a Exposição Internacional da Cadeia Leiteira, englobando os Países do México, EUA e Canada. Cerca de 5000 animais da raças leiteiras, Holandês, Jersey, Pardo Suiço, Aiyrshire, Guernsey e Shooter, um show de genética e profissionalismo, que juntamente com os stands dos laboratórios, revendas de tratores e maquinários, equipamentos, roupas e o setor de serviços, recebem cerca de 70 mil visitantes por dia. Estiveram presente os Presidentes dos Sindicatos de São José do Barreiro, Guaratinguetá, Pindamonhanga, Monteiro Lobato, diretores dos Sindicatos de Taubaté e São José dos Campos, técnicos e produtores Rurais do Vale do Paraíba, técnicos e Diretores da FAESP e do SENAR, técnicos do SEBRAE e os Presidentes dos Sindicatos Rurais de Fartura, Avaré,Bebedouro, Presidente Epitácio e Lucélia. Fotos da viagem no Link: https:/ / m.flickr.com/#/photos/sebraesp/ sets/ 72157659230050425/ e também na página do facebook do Sebrae. WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro

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Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

O sinistro

De família abastada, o casal mantinha as aparências de excelente convivência. Na realidade, nem tanto assim. Não por conta dela; exclusivamente por conta dele. A mulher, alta funcionária de uma multinacional, passava maior tempo fora de casa em viagens de trabalho pelo País e, na maioria das vezes, pela Europa. Enquanto isso, o homem administrava a fazenda da família. Enquanto a mulher viajava, ele não perdia tempo com a amante. Para esconder as puladas de muro, o homem procurava manter as aparências de bom marido. A esposa de nada desconfiava até que uma amiga lançou o alerta: “o seu marido tem uma amante”. Pouco demorou até que a esposa tivesse em mãos todo o relatório de quando, onde e como o marido se encontrava com a amante.

Certo dia, a mulher saiu de casa como se preparada para mais uma viagem. Que nada. Apenas uma desculpa para o marido se sentir livre e ela poder sondá-lo. E foi na fazenda da família o flagrante. Formada a confusão, o homem optou pela amante, jovem morena bem mais nova que a esposa. O casal, então, partiu para a divisão litigiosa dos bens. Além de casas, da fazenda e de outros bens, havia algo mais valioso que tudo. No cofre da casa, o patrimônio inestimável composto de jóias raras em grande quantidade. No centro do litígio, diante da recusa da ex-esposa de abrir o cofre, coube ao Chaveiro a tarefa para que oficiais de justiça fizessem o inventário. Eram muitas jóias entre cordões, pulseiras, colares, relógios e brincos com pedras preciosas incrustadas.

No balcão da Alfandega: Seu nome? - Abu Abdalah Sarafi. Sexo? - Quatro vezes por semana. Não, não, não! Homem ou mulher? - Homem, mulher. Algumas vezes camelo.

Furiosa, a mulher abre a porta ao marido, às 5 da madrugada, e o descobre completamente bêbado, cabelos desgrenhados, coberto de marcas de batom e exalando um intenso perfume feminino. - Vamos, seu canalha - rosna -, me dê só um bom motivo para você chegar assim, a esta hora! - Dou, sim... O café da manhã!

Dois bêbados estavam em cima de um prédio e um falou para o outro: - Ce duvida qui eu pule daqui de cima, faça um oito no ar e pouse? hic.. - Duvido! hic.. ce vai e se estabacar!!! Aí o bêbado 1 pulou, fez um oito no ar e pousou, e o bêbado 2 falou: - Se ele consegue ..hic.. eu também consigo!! hic.. -e ele pulou: - Aaaaaaaahhhhhhhhhhhhh........ -se estabacou, e o um porteiro de um prédio falou: -Pô aí, o superman quando tá bêbado só faz mer*da!

Um casal esta na cama, prestes a dormir. O marido começa a acariciar a mulher. Ela volta para ele e diz: - Sinto muito, querido, mas amanhã eu tenho uma consulta no ginecologista e quero estar limpinha. O marido, rejeitado, vira para o lado. Alguns minutos depois ele vira de novo e volta a acariciar a mulher, dizendo: - Você tem consulta no dentista também? Já na parte de trás do ônibus, grita de novo: - Desse banco pra frente todo mundo é corno! E daqui pra trás todo mundo é viado! Ao ouvir isto, levantam-se alguns dos passageiros, xingando o bêbado e ameaçando cobri-lo de porrada. O motorista, para evitar confusão, freia bruscamente e todos caem. Um deles se levanta, pega o bêbado pelo colarinho e pergunta: - Fala de novo, safado. Quem é corno e quem é viado? - Agora eu não sei mais. Misturou tudo!

Como o levantamento estava restrito apenas às jóias, um revólver importado, fabricado por uma das mais famosas indústrias de armas do mundo, não foi relacionado. O chaveiro ficou encafifado. Não é comum alguém guardar num cofre um revólver de excelente estado e municiado. Afinal, quando usado como instrumento de segurança da casa, deve permanecer em local de rápido acesso, jamais num cofre, a não ser em se tratando de alguma relíquia de família. Não parecia ser esse o caso, uma vez que o revólver não constava na relação litigiosa. Passo algum tempo, alguém comentou sobre um assassinato ocorrido há quase trinta anos na fazenda da mesma família. O autor não foi identificado e o revólver usado no crime jamais encontrado.

O gafanhoto virou para o mestre e perguntou: - Mestre, quando saberei que já sou um homem? O mestre vira-se para o gafanhoto e responde: - Gafanhoto, quando colocares a mão entre as pernas e sentires dois ovos você já será um homem. Agora gafanhoto! Se colocares a mão entre as pernas e sentires quatro ovos não pense que és um super-homem. Você está é sendo enrrabado, gafanhoto. Uma jovem bichinha gaúcha corre desesperada para o pai: - Papi, papi, bá, eu to com AIDS! Eu vou morrer! E o pai, sério, falou: - Faz o seguinte: Ingredientes: * 2 vidros de óleo de rícino * 1 vidro de leite de magnésio * 1 dúzia de comprimidos de Lacto-Purga * 2 ovos de pata * 1 coca-cola pequena, quente * 2 colheres de azeite de dendê Preparo: Bata tudo no liqüidificador ate uniformizar a cor. Tome numa só virada. - E isso vai me curar? - Se vai curar, eu não sei, mas que você vai reaprender para que serve um fiofo, ah, isso vai!


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O IMPACTO da Notícia 12 3144-4904

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Toca das Andorinhas preserva lenda indígena “Os raios solares esculpiram na rocha o rosto do jovem índio”. É o que relata a lenda gerada no entorno da encantadora Toca das Andorinhas. Encravada na Serra da Mantiqueira, a formação rochosa foi esculpida pela água. Além de morada das chamadas andorinhas gigantes, ela guarda a estória de amor e de morte de um jovem Puri. A Toca está localizada a uma altitude aproximada de 1.800 metros, na bacia entre os picos dos Marins e do Itaguaré, na região conhecida como Panelão. A lenda consta dentre várias geradas durante as incursões de expedições que cruzavam a região em direção a Minas Gerais. Homens corajosos aqueles dispostos a enfrentar as bravuras da selva, a vencer as muralhas da Mantiqueira na rota do ouro e do diamante. OS PURIS E AS EXPEDIÇÕES Primeiros habitantes do Vale do Paraíba, com várias aldeias entre Jacareí e a Garganta do Embaú, os índios Puris eram de baixa estatura – na média, homens com 1,60 e as mulheres com 1,50. Não eram guerreiros, viviam da pesca e da caça. Os primeiros contatos com o homem branco ocorreram a partir de meados do século XVI. Na rota do ouro, além das Expedições Bandeirantes oficiais, também seguiam tropas de exploradores, de mercenários e de aventureiros. As aldeias ainda estavam se adaptando às influências brancas quando uma delas, nas margens do Rio Passa Vinte, foi atacada por saqueadores. A LENDA Numa das investidas, pouca resistência encontram os invasores para dominar a tribo dos Puris. Os resistentes mortos, os que não conseguem fugir escravos são feitos. As mulheres, notadamente as jovens, são violentadas pelos desejos libidinosos dos criminosos desbravadores. Fim de tarde, a noite de Lua Nova se aproxima, quando ocorre a inesperada a invasão. Xamã, jovem índio, consegue embrenhar-se na mata, livrando-se das atrocidades. Entre os arbustos na margem do riacho, quase submerso, Xamã observa o movimento na aldeia. Olhos arregalados tentam achar Uiara, sua noiva. Pouco se ouve além do choro fino de algumas crianças. A fumaça ainda exala do sapé das ocas. Há corpos estendidos. No ambiente sombrio, os invasores

09 de outubro de 2015

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Anna e Saulo – A explosão de sucesso

Anna e Saulo no programa da Xuxa Anna e Saulo brincavam com a voz ainda crianças. Ela, com a genética musical da mãe; ele, em vez das tradicionais brincadeiras de infância, cantava e imitava grandes cantores. Filho de pastores evangélicos, Saulo se apresentava em cultos religiosos e em casamentos. Nessa fase, perto de 2012, ele desenvolveu a variação tonal. Anna cantava para a família e na escola até lançar sua carreira. Quis o destino o encontro dos dois no começo deste ano. Formada a dupla, Anna e Saulo passaram a cantar em festas de empresas e em barzinhos em Cruzeiro e na região, mas as agendas paralelas motivaram a separação temporária estão agitados. Assustado, cansado; mesmo assim, Xamã não dormiria na expectativa de encontrar Uiara, com quem se casaria na próxima Lua Cheia. Quis o destino, porém, que os rudes brancos mudassem a história. Na manhã seguinte, o sol mal clareia o momento em que os exploradores seguem apressados montanha acima. De volta à aldeia, Xamã cai de joelhos diante do corpo de Uiara em meio a dezenas espalhados pelo terreiro. Poucos restam. A aldeia está destruída. Apesar de ter resistido com bravura, Uiara não suportou tamanha brutalidade. Deveria ter ficado e lutado como muitos; talvez assim tivesse salvado a futura esposa ou morrido ao lado dela com um guerreiro. A corrente frenética de pensamentos faz o jovem sentir-se um covarde. Desolado, Xamã deixa a aldeia. Por mais de vinte quilômetros, segue pelas margens do Rio Brejetuba até encontrar a Toca das Andorinhas, local de adoração de sua tribo. Lá, ele ficaria até a

morte na certeza de ser amparado e perdoado por ancestrais. Após várias semanas de angústia, Xamã padece no dia em que se casaria com Uiara. Nesse momento, fortes ventos espalham as nuvens de um tempo nublado e carrancudo. Então, o sol ressurge com brilho jamais visto. Na água, os raios refletem em direção ao rosto de Xamã; em seguida, na rocha onde a face do jovem índio é esculpida. Fortes ventos voltam a soprar as árvores, o sol desaparece entre nuvens e a tarde quase vira noite. Do corpo de Xamã brota facho cintilante luz branca em direção ao céu. No topo da tulipa formada, surge Uiara, de olhar sereno e de braços abertos. No mesmo instante, Xamã flutua pela reluzente. Os dois se abraçam e desaparecem juntos com o facho de luz. - Essa lenda era contada por Dé Godoy, antigo morador no Quilombo, que gostava de contar piadas, história e estórias, causos e lendas. Os nomes Xamã e Uiara são fictícios.

Em maio, Saulo chamou o amigo Marco Aurélio, músico profissional, para um projeto inusitado, a mistura de ritmos nacionais com o pop internacional numa mesma interpretação, a chamada mashup. O estilo e o timbre de Anna Caberiam perfeitamente na retomada da dupla. “Nocaute”, de Jorge e Matheus e “Just the way you are”, de Bruno Mars, compuseram o primeiro vídeo da nova fase de Anna e Saulo. Lançado no Facebook no dia 21 de maio, o vídeo alcançou mais de quatro milhões de visualizações na primeira semana. Logo, as visualizações somariam mais de vinte milhões. Até o final de setembro,

a fanpage da dupla já alcançava mais de 800 mil acessos. Ao mesmo tempo, a mídia espontânea gerada pela impressionante repercussão alcança mais de 30 milhões. Não por outro motivo, Anna e Saulo estiveram no palco do programa da Xuxa, em rede nacional pela TV Record, na noite do dia 28 de setembro. Além dos aplausos da platéia, Anna e Saulo receberam elogios da crítica especializada. Na agenda de outubro, Anna e Saulo têm shows no Espírito Santo, Sergipe, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e em São Paulo. A agenda repleta é sinônimo de carreira meteórica pelo País.

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