Impacto 28

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Polícia aguarda prisão preventiva de Marcelo

CAFÉ DA MANHÃ LANCHE DA TARDE ALMOÇO EXECUTIVO

CALÇADÃO CRUZEIRO /SP

GARRA faz cerco e prende traficante condenado

De 30 anos, o traficante L.F. foi preso pelo GARRA de Cruzeiro no subúrbio do Rio de Janeiro. O acusado foi condenado a quatro anos der prisão após ser flagrado na Dutra. Página 04

O futuro de Marcelo Zeferino, 41 anos, acusado do golpe dos pacotes de turismo, está nas mãos do Poder Judiciário. Concluído o inquérito, polícia espera a prisão preventiva. Página 04

SANTA CASA PODE PARAR EM DUAS SEMANAS Rombo financeiro chega a 22 milhões

Foi o que sinalizou o médico Orlando Faria Júnior, diretor administrativo, durante audiência pública na quarta-feira (23), na Câmara. As dívidas somam R$ 22 milhões. Além do atraso nos repasses financeiros da Prefeitura, acumulados em R$ 1,2 milhão, a Santa Casa não pode contar com verbas do Estado. Sem receber há três meses, médicos do Pronto Socorro recusam trabalhar. Nos próximos dias, poderão ser afetados os setores de Maternidade, UTI e Centro de Imagens. Página 07

IRRESISTÍVEL TOQUE DE ESTILO EM SUA CASA ■ FLORES TOQUE REAL ■ ARRANJOS ■ VASOS ■ FONTES DECORATIVAS

O CALOR CHEGOU A PROMOÇÃO TAMBÉM Cruzeiro, 26 de Setembro de 2015 - Ano 2 - nº 28 - Circulação Cruzeiro e Região

R$ 1,00

Arrecadação de ICMS recua oito anos em Cruzeiro

Pesquisa do Jornal O IMPACTO revela que a arrecadação prevista para 2015 não deverá ultrapassar o mesmo montante de 2007. Página 05

C R I A N Ç A F E L I Z

A Saúde em nossa cidade

Patrimônio ferroviário tem 81 imóveis na cidade

Página 02

Campanha Salarial dos Metalúrgicos

O presidente Jumar Batista compôs na terça-feira (22) a comitiva estadual que apresentou aos empresários a pauta da campanha salarial da categoria. Página 08

Falece Lídia Zappa

N A B R A S I L E I R A

O comerciante Breno Santiago foi empossado na presidência da Câmara de Dirigentes Lojistas. A entidade vai desenvolver estratégias para o fortalecimento do comércio. Página 08

Menor preço. Melhor prazo de pagamento

N.A. ROCHA

Lar e Construção Av. Jorge Tibiriçá, 1099 (Rua 3) Cruzeiro-SP

Combate à crise pública exige austeridade

O vereador Sérgio Antônio dos Santos (PDT) reivindica a transferência de parte dos imóveis para a Prefeitura. O pedido tramita nos órgãos do Ministério dos Transportes. Página 06

Breno assume Câmara de Lojistas

AR CONDICIONADO E VERTILADOR

Aos 83 anos, faleceu na sexta-feira (18) Lídia Zappa, considerada uma das grandes damas da sociedade. Boa parte de sua vida Lídia dedicou às campanhas pela reativação da ferrovia. Página 04

Em entrevista ao O IMPACTO, o presidente da Câmara, Diego Miranda (PSDB) defende a adoção de medidas de austeridade e de transparência no governo municipal. Página 06


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA A História do imponente Frigorífico Cruzeiro (parte IV – reedição) Paulo Antônio de Carvalho

Os empresários Theodoro Quartim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz trataram com cautela os problemas herdados com a compra do frigorífico em 1935 no mesmo período em que elaboravam os arrojados projetos de reativação da empresa. A missão de tirar o matadouro do ostracismo, situação perto da falência, exigiu persistência. Por isso, mais de três anos se passaram até a retomada da matança de bovinos. A demora alimentou a descrença popular. No início de 1939, quando do anúncio de reativação para o dia primeiro de abril, muitos duvidaram. Afinal, a data é propícia para mentiras. Indiferentes aos rumores, Quartim Barbosa e Paranaguá Muniz tinham nos planos de metas que não se limitavam apenas ao acerto de contas com credores. Queriam mais, um frigorífico que extrapolasse os limites do mercado regional e pudesse chegar aos maiores centros consumidores do País e logo alcançar o mercado externo. Dessa forma, além do pagamento das dívidas, a empresa exigiria nova estrutura administrativa e logística capaz de suportar a demanda. Pondo fim às piadas de primeiro de abril, a matança foi retomada como anunciado no começo de 1939. Um dia antes, os pastos no entorno do Frigorífico Cruzeiro S/A estavam lotados de bois. Nos anos que se seguiram, grandes festas foram organizadas para comemorar o primeiro de abril como data de fundação do frigorífico. Não demorou muito para o Frigorífico Cruzeiro se projetar no cenário nacional como uma das grandes empresas do setor. Com frota própria de caminhões, a empresa se encarregava de boa parte do transporte de bovinos e suínos e da distribuição de carne. Um ramal também foi instalado para possibilitar a chegada dos animais pela Ferrovia Rio –

São Paulo. Possuía campo de aviação próprio, casas foram construídas para diretores e funcionários trazidos de outras regiões. CAMPO DE TRABALHO A empresa também foi uma das primeiras do Brasil a contratar mulheres. As em fase de amamentação podiam deixar as linhas de produção para assistir seus bebês na creche dentro da empresa. Os funcionários contavam com seguro de acidentes, laboratório médico e odontológico, além do custeio de parte dos medicamentos. O time de futebol, o Frigorífico Atlético Clube, mantido pela empresa, marcou época no Estádio Virgílio Antunes de Oliveira, construído pela empresa. Assistência social e lazer figuravam como metas prioritárias estabelecidas por Quartim Barbosa e Muniz. A MATANÇA As novas edificações possibilitaram a implantação de moderna linha de produção. Os bois subiam a rampa (ainda hoje existente) até o setor de matança, no terceiro andar do edifício. Na base da rampa, havia um tanque de água. O raso reservatório servia para limpar os cascos e emitir choque elétrico com a finalidade de induzir os bois a subir a acentuada rampa. Depois de abatido, o animal era inflado para a retirada do couro. Um funcionário tratava de fazer a perfuração no inferior do pescoço por onde o ar comprimido era injetado. Inflado, o couro se separava da carne e sua retirada pouco demorava. Disposto diante das carretilhas, cada grupo de magarefe cuidava da retirada de partes do animal, como em linha de produção. Do terceiro para o segundo, em pouco tempo a carne chegava à câmara fria ou à plataforma de embarque. De acordo com dados da empresa, cerca de 700 bois e suínos eram abatidos todos os dias. Nos de

pico, o volume chegava a mil cabeças. Para manter o estoque vivo, o Frigorífico Cruzeiro teve que aumentar as áreas de pastagem, do Primeiro Retiro da Mantiqueira, passando pelo Segundo até o Rufino de Almeida. A área de compras também avançou. Nos vagões ferroviários ou nos caminhões, a boiada vinha de longe, de Governador Valadares, Teófilo Ottoni e Montes Claros (MG) e da região de Araçatuba (SP) FOMENTO Na década de 1940, a cidade viveu um dos mais marcantes ciclos de desenvolvimento econômico. Num tempo em que a população não havia passado dos 40 mil, o Frigorífico Cruzeiro sustentava a economia local. Vale salientar que forte baque causou o fechamento dos escritórios e das oficinas de estrada de ferro em 1936. Nesse mesmo ano, o frigorífico enfrentava crise quase irremediável. Não havia outras fontes de empregos capazes de evitar o abismo econômico. Nos anos de 40, no momento em que o frigorífico ganhava larga fatia no mercado nacional, a cidade assistiu a chegada da FNV (Fábrica Nacional de Vagões). O cenário foi alterado em curto espaço de tempo, pondo Cruzeiro nas projeções de uma das cidades mais desenvolvidas do eixo São Paulo – Rio de Janeiro notadamente na década de 1950. DECADÊNCIA Enquanto comandado pelas famílias Quartim Barbosa e Paranaguá Muniz, a empresa avançou. No entanto, comprado pelo Grupo Fieldini em 1963, o Frigorífico Cruzeiro passou a ser manobra de jogadas financeiras e vítima de interesses políticos partidários até a decretação da falência na segunda metade da década. Esse ciclo será enfocado na próxima edição.

Como você está educando seu filho? Você que é pai, mãe, avô, avó, tio, tia, padrinho, madrinha, responsável por crianças ou jovens menores de 18 anos, tem enfrentado muitas dificuldades na educação destes que serão os protagonistas de amanhã? Você tem conseguido conversar com estas crianças e estes jovens tão conectados na internet e, com destaque, nas redes sociais? Tem tido sucesso em ser ouvido por eles? Um diálogo, mínimo que seja, tem sido construído? Bem, antevendo as respostas que vocês me apresentarão, posso afirmar que, infelizmente, a frequência entre adultos responsáveis por menores tem sofrido as mais ruidosas interferências e isto tem provocado seríssimas rupturas na educação destas crianças e jovens. São muitos os casos de descompasso entre pais e filhos. Situações nas quais chegamos a presenciar menores que determinam os passos a serem dados pelos pais, dando mostras da imensa fragilidade destes diante daqueles. Filhos, que na sua incapacidade de ouvir e saber esperar, exigem dos pais a realização de seus desejos e caprichos com o imediatismo que julgam ter direito. Crianças e jovens que vêm se especializando na capacidade de ludibriar os seus responsáveis, fazendo-os acreditar em tudo o que dizem, como verdades indiscutíveis. De outro lado, temos uma geração de adultos que se transformaram em pais e mães muito cedo e, em muitos casos, de maneira indesejada e, que, justamente por isso, não assumem uma paternidade responsável, não sabem ou não querem saber como educar seus filhos. Querem continuar vivendo como se não os tivessem e atribuem a responsabilidade da educação destes menores ao avós, que já não têm a mesma disposição, energia e vigor físi-

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

co para educá-los. Há que se considerar, também, os pais que, pela necessidade de sobrevivência, se consomem em horas e horas de trabalho, e acreditam que preenchendo a carência material dos filhos, estão educando com qualidade. Esquecem-se que muito mais valiosos que qualquer bem material são a presença e o afeto na relação com os filhos. A ausência destes pais tem patrocinado um vácuo na educação de seus filhos que acabam crescendo, muitas vezes, com valores distorcidos, entre eles a crença de que podem tudo e de que são os únicos responsáveis por decidir o que deve ser feito. Este contexto tem nos obrigado a conviver com verdadeiros “tiranos em miniatura” em nosso meio social. A autoridade paterna se deteriorou para estes jovens. Para eles, muitas vezes, os pais são como os coleguinhas da rua, da escola, do seu meio social. É preciso que se diga que se estes pais não tomarem as “rédeas” na educação de seus filhos, muito em breve, serão os filhos a determinarem o que os pais devem ou não devem fazer; como os pais devem ou não agir diante de cada situação que se

lhes apresentem. Nossas crianças e jovens precisam entender que em nossa sociedade existem regras – para todos – e que estas devem ser respeitadas. Este ensinamento deve começar em casa, a partir dos pais e da família. E deve seguir nas escolas com a atuação dos educadores. Assim, além de transmitirem valores nobres para seus filhos, como respeitar o próximo, por exemplo – e este próximo pode ser o irmão, os pais, os colegas de escola e seus educadores – devem apoiar as autoridades escolares, quando claramente atuam na educação de seus filhos. Qualquer atitude em contrário será um reforço aos maus feitos destas crianças e jovens. Quando nosso filho nos conta a sua versão da história é preciso que ouçamos as outras versões possíveis, a fim de não cometermos injustiças e de não reforçarmos comportamentos que contribuam para a distorção de sua personalidade. Se amamos nossos filhos e, portanto, queremos o melhor para eles, não devemos jamais acobertar seus erros. Ao contrário, temos a obrigação de fazer com que eles os enxerguem. Finalmente, necessário se faz destacar a importância do apoio de toda a sociedade, especialmente dos órgãos competentes como o Conselho Tutelar e a Promotoria da Infância e da Juventude, no resgate da autoridade paterna. E, aos pais, que já resgataram sua autoridade junto aos filhos ou que nunca a perderam, vale lembrar, na mesma direção, a importância do apoio às autoridades escolares junto a seus filhos em seu processo educativo, pois somente assim teremos uma sociedade comandada por pessoas de valores nobres, que respeitam o próximo e se fazem respeitar por ele. E, então, como você está educando seu filho?

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709

26 de Setembro de 2015

A Saúde em nossa cidade Muito se tem falado sobre a SANTA CASA, SUA IRMANDADE, seus administradores, e as dificuldades que ela tem enfrentado para manter-se aberta. Tem-se procurado culpados, mas poucos têm procurado solução. Tem um vereador que critica ferozmente a irmandade, sem nem saber direito quem são seus integrantes e a forma de administração da entidade. Tem outro vereador que vive exigindo transparência, sem saber que a entidade presta contas a várias esferas de poder. Para quem não sabe a SANTA CASA, para manter seu caráter filantrópico, tem que ser auditada todos os ano. Além disso, presta contas à Secretaria de Saúde, à DRS, ao MP (quando solicitado), ao TCE. Somente esse ano sofreu cerca de 5 fiscalizações. Nenhuma delas apresentou expressivas irregularidades, até o momento. A não ser a relativa às verbas parlamentares. Nesse passo, conforme reportagem do Fantástico, o Ministério Público está investigando emendas de 3 parlamentares e seu desvio de finalidade. Dessa forma, ao que tudo indica, a verba recebida foi paga à empresa indicada na emenda parlamentar, mas quem está “pagando o pato” – terá que devolver – é a SANTA CASA, que apenas cumpriu as instruções das emendas. Alguns acusam o antigo administrador, EDE CARLOS, inclusive, houve representação ao Ministério Público, feita pela SANTA CASA, pedindo a apuração dos fatos relativos aos valores das emendas. Até o momento não se apurou nenhum fato lesivo à SANTA CASA, que pudesse ser imputado a ele.

Dr. Antônio Claret

A Secretaria de Saúde está com os repasses atrasados, a SANTA CASA está com dificuldades de atender à população, alguns vereadores, pré-candidatos a prefeito, jogando para a platéia, propuseram que a SANTA CASA lhes preste contas e, outro, ainda, luta para trocar a irmandade, chamando os irmãos de ladrões sem sequer saber a quem se refere, parecendo querer medir os atos dos outros pelos seus próprios. A pretexto de curar uma doença, parecem querer matar o paciente. Nem conhecem a SANTA CASA, nem se preocupam em ir lá e verificar a realidade dos fatos. Ficam apenas se utilizando da tribuna, donde desferem imprecações, ofensas morais, palavrões, etc , enquanto outros ficam falando em mudança de FORMA da administração da SANTA CASA, mas não apontam os erros da administração, não vêem que há uma discrepância entre os repasses

e a efetiva prestação de serviços, não percebem que a SANTA CASA atende a quase todas as cidades da região sem receber por isso. Para a informação das pessoas, os irmãos não têm qualquer remuneração ou participação no resultado da SANTA CASA QUE, por ser filantrópica, não pode ter lucros.Os irmãos são pessoas de mais idade em sua maioria, doadores da instituição, pessoas das mais diversas profissões que deram seu tempo e dinheiro para a instituição. O provedor atual, Sr. José Ponciano, foi eleito em substituição ao Sr. Nelson que, por anos, deu sustentação aos financiamentos da SANTA CASA, avalizando as operações e dando credibilidade perante a rede bancária. O atual administrador é o Dr. Orlando Freire de Faria Junior, de reputação ilibada e competência notória frente a UNIMED. Que SANTA CASA está com problema isso é fato. Que tem gente fazendo politicagem com essa situação também é fato. Que Secretaria de Saúde é uma das principais responsáveis por isso, isso também é fato. Ao público resta separar o joio do trigo, desprezar essas críticas virulentas que nada ajudam e só atrapalham, cobrar mais os vereadores para que tenham uma atitude mais digna e correta com relação a isso e cobrar o administrador, o secretário de saúde para que tenham mais competência nos seus gastos, dando à saúde mais atenção e prioridade, afinal a saúde deve ser mais importante que tablets, notebooks, aluguel superfaturado, aluguel de carros para a saúde, etc.


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O IMPACTO da Notícia

26 de Setembro de 2015

Especial

Aniversário de Cruzeiro 144 anos e não 114 governo da Província de São Paulo decidiu desincorporar o Embaú de Lorena, para a fundação de um novo município. O fato ocorreu no dia 6 de março de 1871. Nessa data, sim, verificou-se a emancipação e a fundação. A tradição religiosa portuguesa influenciou o nome do novo município, batizado de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. O nome da santa como padroeira e o Cruzeiro em função do cruzamento das estradas entre os três estados. Por ter liderado o movimento de emancipação e de fundação, o Coronel José Joaquim Ferreira foi eleito o primeiro prefeito, empossado em 1872. A TRANSFERÊNCIA A partir de 1884, pouco tempo após a conclusão das ferrovias Rio – São Paulo – Minas, o Embaú começou a perder forças devido ao surgimento do Povoado da Estação do Cruzeiro. As duas ferrovias aniquilaram as tropas de mulas e de burros, até então principal meio de transporte quer cruzava o Embaú. Com isso, o Povoado da Estação do Cruzeiro teve rápido crescimento. Cerca de trinta anos após a inauguração da ferrovia, não havia como o Povoado da Estação continuar como vila rural do Embaú. Então, o governo estadual decidiu inverter os papéis. No dia 2 de outubro de 1901, foi oficializada a transferência da sede administrativa. O povoado passou a ser a nova sede e o Embaú a vila rural. Em 1903, a Câmara Municipal decidiu excluir a santa do nome, ficando apenas Cruzeiro. Em 1935, a Câmara também decidiu aceitar que o Embaú, o Embauzinho e o Quilombo fossem transferidos para o município de Cachoeira Paulista. Foi um dos graves erros da história. Além de desprezar o Embaú como sua célula máter (ponto de origem),

Cruzeiro perdeu vasta extensão territorial para o município vizinho. Até 1947, Cruzeiro ainda lembrava o 6 de março de 1871 como data de sua fundação. Todavia, outro grave erro histórico ocorreu em 1948, ano em que a Câmara aprovou projeto do vereador Alberto Gússen, tornando o 2 de outubro a data de fundação. Apesar de os documentos provarem o contrário, ainda hoje a data é comemorada. INCOERÊNCIA – Apesar de desprezar o 6 de março de 1871 como data de origem, Cruzeiro reconhece o Coronel José Joaquim Ferreira,empossado em 1872, como seu primeiro prefeito. Nas galerias de fotos da Câmara e da Prefeitura, a foto do coronel traz a legenda de primeiro prefeito. OS MOTIVOS – Em 1948, Cruzeiro, beirando 40 mil habitantes, era tida como uma das cidades mais evoluídas do Estado. Na região, dividia o status com Lorena, Guaratinguetá e Taubaté. Por capricho, as autoridades municipais queriam plantar a idéia de que Cruzeiro seria a mais desenvolvidas de todas Naquele tempo, Guará, Lorena e Taubaté passavam de 200 anos e os respectivos formatos urbanos eram compostos de ruas estreitas. Cruzeiro, por sua vez, contava com vias largas e quarteirões bem definidos, na consideração da época. A cidade também se orgulhava de possuir o Frigorífico Cruzeiro, um dos maiores do País, e a FNV (Fábrica Nacional de Vagões). Dar a Cruzeiro o rótulo de cidade ainda nova, com 47 anos de vida, seria reforçar a idéia de a mais pujante da região. Assim, o ego feriu gravemente a história e o 2 de outubro de 1901 prevaleceu em detrimento do 6 de março de 1871.

Rafic e Marciano no alvo da cassação

O prefeito Rafic Simão (PMDB) e o vereador Antônio Carlos Marciano (PTB) estão na mira da cassação pela Câmara. As duas comissões processantes, abertas há pouco mais de uma semana, poderão ser concluídas até o final de outubro. Contra Marciano é investigada a suposta invasão do prédio da FACIC. A denúncia foi apresentada pela diretora da faculdade, Patrícia Baptistella. O vereador teria entrado no prédio sem autorização com o objetivo de oficializar a intimação do assessor da Prefeitura, José Roberto Pegas, também aluno da FACIC, Para Patrícia Baptistella, o ato de Marciano feriu o decoro parlamentar. José Pegas está no centro de uma investigação da Câmara sobre a ESC-ESEFIC. Alegando não ter encontrado o assessor em seu local de

trabalho na Prefeitura, “depois de várias tentativas”, Marciano decidiu procurá-lo na FACIC. Abordado, Pega recusou assinar a intimação. Baptistella não tolerou o que classificou como invasão de uma faculdade privada e pediu na Câmara a abertura de processo de cassação do vereador. O requerimento foi aprovado apenas com o voto contrário do acusado. Em sua defesa, Marciano alegou ter acessado o local pela portaria principal, com autorização do setor de segurança. NOTEBOOK A Câmara também aceitou a denúncia do vereador Marco Aurélio Rocha (PR) e abriu processo de cassação do prefeito Rafic Simão por suposto superfaturamento de aparelhos dos modelos Notebook e Pendrive. A compra foi efetuada no final de 2014 pela Secretaria de Educação. O processo licitatório foi um dos mais

rápidos da história, durou 21 dias entre a compra, a entrega dos aparelhos e o pagamento. A denúncia também é investigada pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. No levantamento elaborado por Marco Aurélio consta que os aparelhos de Notebooks da marca Positivo custaram R$ 1.350. No comércio, o mesmo modelo podia ser comprado por cerca de R$ 900. Os Pendrives, com preço médio de R$ 30, foram adquiridos por R$ 70. O negócio entre a Prefeitura e uma empresa de São José dos Campos envolveu cerca de 800 Notebooks e de 1000 Pendrives. O vereador ressalta que o processo de licitação foi marcado por vícios e graves erros. O secretário de Educação, Joselito Lemos, alegou não ter ocorrido nenhuma irregularidade e que “tudo será provado”.

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Há 83 anos, Revolução deixava Cruzeiro ilhada

Em 1932, Cruzeiro contava cerca de 30 mil habitantes, o formato urbano ainda avançava além da Rua 8, mal passava da Rua Othon Barcelos de um lado, enquanto do outro se via algumas casas após a ferrovia mineira. Para ir ou voltar do Itagaçaba, balsas eram empregadas. A economia crescia rapidamente por conta do pólo comercial motivado pelo intenso fluxo de passageiros na Estação Central e o giro provocado pela zona de prostituição. Desemprego não havia. Frigorífico, pequenas fábricas de derivados de carne, os escritórios e oficinas da estrada de ferro e a grande produção leiteira faziam sobrar vagas e atraiam cada vez mais migrantes e imigrantes. A cidade se dava ao luxo de manter um time de futebol profissional, o Cruzeiro FC, possuía dois cinemas e convivia com a riqueza literária de grupos teatrais e musicais. A fortaleza econômica e cultural destacava a cidade como uma das mais promissoras do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. No mapa político nacional, Cruzeiro era chamada de Mocouzinha Brasileira, terra das primeiras reuniões que fizeram surgir o Partido Comunista Brasileiro. Em 1932 não havia emissora de rádio, mas a cidade podia contar com linha telefônica, privilégio de poucas naquele tempo. Apesar do acelerado crescimento, a ainda predominava o ambiente pacato de povo conservador, num contexto onde todos se conheciam. Ninguém imaginava que, de um dia para outro, tudo fosse mudar. Repentinamente, os moradores se depararam com a chegada de caminhões e de trens lotados de soldados. Era o início da Revolução Constitucionalista de 1932. A localização estratégica, entre São Paulo, Rio e Minas, colocou Cruzeiro no centro do levante paulista e na história

formato de Cruzeiro na década de 1930

das batalhas mais sangrentas da revolução. Na Escola Arnolfo Azevedo (Primeiro Grupo), logo as aulas foram suspensas para dar lugar ao quartel do comando paulista. Interrompido o trânsito ferroviário, a Estação Central acabou tomada por soldados. A zona de prostituição também. Várias lojas fecharam. Assustados, muitos moradores foram para outras cidades ou buscaram abrigo em fazendas de amigos e parentes na zona rural, nas áreas livres do domínio militar. De acordo com os relatos, as primeiras tropas chegaram no dia 10 de julho, apenas um dia após o início da revolução na capital, e logo se instalaram na região do Grande Túnel, na divisa com Minas Gerais. Os conflitos armados começaram no dia 13. Naquela região ainda há marcas da guerra, as trincheiras que não foram capazes de impedir a morte de centenas de soldados. A estratégia paulista previa que, a partir de Cruzeiro, as tropas partiriam rumo ao Rio de Janeiro. Nos planos, a tomada do Palácio da Guanabara e a deposição do ditador Getúlio Vargas. No entanto, fragilizada pelo despreparo dos soldados (muitos voluntários) e pela precariedade do armamento, em vez de atacar,

os paulistas foram obrigados a se defender. Sabiam os comandantes de Vargas que a tomada de Cruzeiro seria fatal. A noite de 12 para 13 de setembro foi fatídica para os paulistas. Enquanto ganhavam espaço na região do Grande Túnel, na Garganta do Itaguaré e na Gomeira, na Serra da Mantiqueira, as tropas federais também já se postavam na região onde hoje está a Vila João Batista. Na serra, durante o avanço federal, a maioria dos soldados paulista fugiu, mas muitos não conseguiram espaçar da morte. Aniquilado, São Paulo teve que aceitar a rendição. Para amenizar, o termo rendição foi substituído pelo chamado “Acordo do Armistício”, assinado entre federais e estaduais na manhã do dia 2 de outubro, na Escola Arnolfo Azevedo. Passada a revolução, Cruzeiro logo retomou sua rotina. Devido à importância no contexto da luta paulista, Cruzeiro ganhou a consideração de “A Capital da Revolução de 1932”, após a aprovação de projeto pela Assembléia Legislativa em 2006. O movimento para a concessão do título foi lançado pelo comerciante Cláudio Elache, através da Associação Comercial.

PRB oficializa filiação de Ana Karin

A direção estadual do PRB (Partido Republicano Brasileiro) oficializou no sábado (18) a filiação de Ana Karin Dias Almeida Andrade. A adesão ocorreu durante o 2º Fórum Nacional do PRB Mulher, em Sorocaba (SP). Ana Karin estava filiada ao PR havia 16 anos. “Mudar não é fácil, mas estou confiante, ao passo em que concedo novos contornos a minha história política, me filiando a uma agremiação que mais tem a ver com minha ideologia. Sobre o PR, só tenho a agradecer por tudo o que aprendi e pelas oportunidades a mim ofertadas", afirmou Ana Karin. Cerca de 800 pessoas, segundo o partido, participaram da solenidade. De Cruzeiro, uma comitiva de simpatizantes vestiu camiseta com a frase “Cruzeiro é 10”, referência ao número do PRB. Durante a apresentação da nova filiada, o presidente nacional do PRB destacou o currículo de Ana Karin - primeira mulher a presidir o Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba (Codivap), diretora de Marketing do Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), e interlocutora nos Ministérios das Relações Exteriores, da Cultura e

Foto - Manoel Felipe

Alunos e professores de todos os níveis, militares e entidades marcarão mais uma vez o 2 de outubro com desfile cívico na Rua Capitão Neco, no centro. Cartazes, faixas e, certamente, o locutor do palanque das autoridades enaltecerão a data como a de aniversário de 114 anos de fundação e de emancipação político e administrativa de Cruzeiro. Apesar de o 2 de outubro de 1901 ser data histórica, há grave erro no motivo da comemoração. Nesse dia, não ocorreu a fundação de um novo município, apenas a transferência da sede administrativa. Na realidade, a verdadeira data de fundação e de emancipação de Cruzeiro é 6 de março de 1871. Essa é a verdadeira certidão de nascimento do município. A história do surgimento de Cruzeiro se divide em dois períodos. A primeira, no Embaú, onde foi instalada há 144 anos a sede administrativa do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. A segunda, quando da transferência da cidade para o Povoado da Estação do Cruzeiro. A EXPLICAÇÃO Compondo o vasto território de Lorena, o Embaú tornou-se referência devido ao forte fluxo de tropas e de mercadores entre Rio, São Paulo e Minas Gerais. O entroncamento fez o Embaú se tornar importante pólo econômico. Mesmo ainda na condição de vila rural de Lorena, o Embaú era chamado de a Capital dos Sertões do Vale do Paraíba. Respeitadas as devidas proporções, o Embaú era como a cidade de São José dos Campos na atualidade. Devido ao rápido crescimento, não havia como o Embaú continuar sob domínio de Lorena. De acordo com o historiador Vicente Valle, foi por conta de um abaixo-assinado de moradores que o

da Justiça, bem como da Secretaria de Comunicação (Secom) e da Presidência da República. Foi a cruzeirense, também, quem criou, anos atrás, o 0800 99 0500 - Disque Denúncia de Combate à Prostituição Infantil (contra o turismo sexual), hoje, Disque 100. Já o vice-presidente nacional do partido, Sérgio Fontelas, reiterou que, “com a adesão de membros do calibre de Ana Karin, o PRB cresce de forma qualitativa em todo o País. O PRB está crescendo não apenas em número, mas, sobretudo, em qualidade. Ana Karin, por exemplo, é uma pessoa que qualquer legenda gostaria de ter, pois ela

tem qualidade em trabalho, qualidade em atendimento direto ao cidadão e já provou isso como prefeita reeleita de Cruzeiro. Ela chegou para somar", observou Fontelas Entre as lideranças presentes no encontro realizado ontem, no interior paulista, destaque, ainda, para o deputado federal Vinícius Carvalho (PRB-SP), o deputado estadual Wellington Moura (PRB-SP), a secretária-adjunta da Secretaria Estadual de Esporte, Lívia Galdino, e a presidente do PRB Mulher da cidade de São Paulo, Pricila Menin. texto- Carla Fiamini – assessoria de imprensa


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O IMPACTO da Notícia

Morre uma dama

Faleceu na tarde de sexta-feira (18) Lídia Speranza Zappa, de 83 anos, matriarca de um dos braços da tradicional família italiana residente em Cruzeiro. Lídia estava internada no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá. O velório ocorreu na Câmara Municipal. Considerada uma das grandes damas da sociedade cruzeirense, dona Lídia dedicou boa parte de seu tempo na luta pela retomada dos trens de passageiros entre Rio, São Paulo e Minas Gerais. A TRADIÇÃO – Há cerca de um século, quando desembarcou na Estação Central, Raphael Zappa, o pai de Lídia, se deparou com uma cidade de poucas ruas, com cerca de 20 mil habitantes. Apesar do franzino aspecto urbano, Cruzeiro despertou no jovem italiano o fascínio. Aqui, Raphael plantaria as sementes das futuras gerações da família. O trabalho exigiu esforço. De estação em estação, de trem em trem, Raphael vendia jornais e revistas. A persistência e a vontade de vencer alicerçaram a tradição no segmento de publicações. Durante boa parte da trajetória, Lídia esteve ao lado do pai. Herdeira, ela e o marido José assumiram os negócios. Os filhos, Lídia fez questão de ensinar que o trabalho dignifica o ser humano. Todos empenhados no mesmo segmento comercial dão agora sequência a essa história de tradição. Lídia sempre cultivou grandes amizades. Não importa se com ricos ou pobres, ela foi capaz de manter bom diálogo em todos os níveis. Depois de entregar a administração dos negócios aos filhos e ao marido, Lídia dedicou-se à luta pela retomada do transporte ferroviário de passageiros nas ferrovias Rio - São Paulo – Minas. A amizade com Roberto Marinho, presidente da Rede Globo, valeu reportagem sobre o tema no Jornal Nacional em fevereiro de 1993. Na mesma época, entrou no gabinete do governador

PA N O R A M A ■ Fontes ligadas à Maxion revelam que a empresa prepara a instalação da linha de produção de rodas para veículos de passeio. Oficialmente, a direção da maior empresa do médio Vale ainda não se manifestou. Não há informações sobre os valores dos investimentos, tampouco sobre a geração de postos de trabalho. A mesma fonte assegurou que a nova linha aproveitaria a mão de obra atualmente excedente no complexo industrial de Cruzeiro.

Orestes Quércia e lá deixou um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas, um forte apelo popular em favor dos trens. Também levou o anseio aos gabinetes de Ulisses Guimarães, de Fernando Henrique Cardoso e de Geraldo Alckmin, com que até há pouco tempo também conversava por telefone a respeito da importância dos ramais ferroviários. Apesar da persistência, Lídia Zappa vão viveu tempo suficiente para concretizar o grande sonho. A MENSAGEM Nas redes sociais, em nome da família, Fabiano Zappa traçou o perfil da avó como uma grande mulher, guerreira, austera, ao mesmo tempo amorosa. A mensagem diz: “Mulher guerreira, lutou pela causa do retorno do trem de passageiros, São Paulo, Rio eMinas. Ela gostava muito de flores, principalmente rosas.. Era uma artista, adorava pintar quadros, e uma decoradora nata, tinha muita sensibilidade com a dor alheia. E brava, quando acordava mal humorada, dava pito no primeiro que parecia na frente..kk Nesse ultimo dia 18/09/2015, a família ficou triste, porque

perdeu sua principal identidade matriarcal, mas ganhamos no céu, uma intercessora junto a Deus Pai. Mulher Santa, pura, inocente como uma criança, sempre distraída, perfumada, de unhas pintadas, maquiagem, batom.. Uma mulher bela tanto fisicamente, como de alma. Ela sempre rezava no altar que tinha em casa, tinha uma devoção de amor por Nossa Senhora. E sempre ia nas missas, mulher de fé. E sempre que podia, não perdia oportunidade de falar de Deus para seus filhos e netos. Quando eu dormia na casa dela, ela sempre pegava a Biblía dela, cheia de fotos coloridas, e me catequizava ... Vó Lídia, Mãe Lídia, tia Lídia, dona Lídia, não importa, quem a conheceu nunca mais a esquecerá... O céu tem uma decoradora e a nossa família uma intercessora. Vó, eu amo muito a senhora. Um dia iremos nos encontrar no céu. Adeus vó.. Fabiano Zappa

POLÍCIA GARRA de Cruzeiro prende traficante no Rio de Janeiro

A equipe do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), prendeu no Rio de Janeiro o traficante L.F., de 30 anos, condenado a quatro anos em regime fechado. A ação foi comandada pela delegada seccional, Sandra Vergal, na terça-feira (22). O acusado mora no Engenho Novo, no subúrbio da capital

fluminense. Há dois anos, ele foi flagrado pela Polícia Rodoviária Federal, na Rodovia Presidente Dutra, trecho de Cruzeiro. L.F. transportava cocaína, volume não revelado, em um veículo. Após a condenação, o Poder Judiciário expediu mandado de prisão. No Rio de Janeiro, a operação do GARRA de Cruzeiro durou dois dias e contou com

o apoio da Polinter e do CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais)-RJ. Assim como o GARRA, policiais do CORE fluminense atuam em operações de alto risco. O condenado está preso na 4ª DP, na região de Engenho Novo, e deverá ser transferido nos próximos dias para um dos presídios do Vale paulista.

Polícia ainda aguarda preventiva de Marcelo

Pouco mais de três meses após o golpe do pacote de turismo, o agente de viagens Marcelo Zeferino Maria, de 41 anos, não pode ser preso mesmo que localizado pela polícia. Ainda tramita no Fórum da cidade o pedido de prisão preventiva solicitado pelo delegado Alexandre de Castro, do 1º DP, encarregado da investigação. O inquérito foi concluído em agosto. Caso a preventiva seja negada, Marcelo Zeferino responderá ao processo em liberdade. Para a polícia, o tempo de espera pelo provável mandado de prisão, nesse caso, pode ser demorado. “O inquérito é composto de muitas páginas, de documentos. A peça está bem embasada e talvez demande mais algum tempo para o Poder Judiciário definir sobre a preventiva ou se o acusado responderá em liberdade”, explicou um policial. No 1º DP foram abertos dois

inquéritos, o primeiro sobre os pacotes de viagens à Costa do Sauípe, na Bahia, e o segundo trata de outros roteiros vendidos pela West Turismo, empresa de Marcelo Zeferino. Com aproximadamente 120 vítimas oficiais, todas ouvidas pela equipe do delegado Alexandre de Castro, o inquérito da Costa do Sauípe está concluído. Com base nos depoimentos e nas provas apresentadas, Castro pediu a temporária e a quebra dos sigilos telefônicos e bancários do acusado. Somando todos os pacotes de viagens vendidos pela West, o golpe está estimado em cerca de R$ 1 milhão. Marcelo Zeferino está desaparecido desde a madrugada do dia 21 de junho, um domingo. Na manhã daquele dia, centenas de pessoas embarcariam para a Costa do Sauípe e para a Disney, nos Estados Unidos. Pouco antes do horário do embarque,

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o agente de viagens contratou um Taxi para conduzi-lo até as proximidades do Clube dos 500, nas margens da Dutra, em Guaratinguetá. A investigação não descarta a hipótese de Marcelo Zeferino usar documentos falsos para dificultar a localização. Caso a preventiva seja decretada, o acusado poderá ser preso mesmo fora do País

■ O médico Orlando Freire de Faria Júnior assumiu o comando geral da Santa Casa na última semana. A decisão foi tomada pelo conselho da Irmandade, grupo de voluntários nomeados pela Diocese de Lorena. Uma das missões do no diretor seria a de por uma basta das decisões isoladas tomadas pelo provedor José Ponciano. Outra decisão. A partir de agora, nenhuma decisão será tomada sem análise da irmandade. ■ De acordo com alguns conselheiros, Ponciano elevou a folha de funcionários do hospital em mais de R$ 120/mês depois de, por conta própria, ter contratado mais de 50 novos funcionários, muitos deles ex-colegas de trabalho na

Maxion. Em um ano, a administração de Ponciano não foi capaz de conter a escalada da dívida da Santa Casa, que subiu de R$ 13 milhões em novembro de 2014 para cerca de R$ 22 milhões em setembro de 2015. Para alguns conselheiros, Ponciano deveria ligar o “desconfiômetro” e deixar o cargo de Provedor. ■ A empresa Ecopav, coletora de lixo, deverá deixar Cruzeiro no dia 13 de outubro. O contrato com a Prefeitura vence um dia antes. Diretores da empresa não escondem a insatisfação quanto aos constantes atrasos de pagamento por conta da Prefeitura. O acúmulo, segundo as informações, é de três meses. Há rumores de que a Prefeitura deverá contratar a mesma empresa que presta serviços em Cachoeira Paulista. Caberá à população sentir a diferença entre uma e outra. ■ O prefeito Rafic Simão (PMDB) estaria mesmo disposto a conceder bondades a vereadores. Em curso, na Câmara, a CIP que poderá cassá-lo por conta da denúncia de compra de notebooks e de pendrives supostamente superfaturados. Cargos de confiança e prestação de serviços deixariam

mais alegres os vereadores aliados. O formato das bondades seria bem parecido com aquele que a presidente Dilma ofertou aos deputados e senadores há pouco tempo. ■ Em Lavrinhas, seguem as especulações para o pleito de 2016. Agora, as sondagens de bastidores indicam que o ex-prefeito Leonel estaria mesmo disposto a se candidatar a vice na chapa de Soares Leite. Apesar de ainda cedo para as composições partidárias, lideranças oposicionistas locais estariam apostando na dobradinha. Na lista de prováveis candidatos a vice de Soares já apareceram quatro postulantes. ■ Indagado sobre se disposto a disputar eleições em Cruzeiro, o prefeito de Lavrinhas, José Luiz, não nega o desejo, mas não em 2016. Eleito e reeleito para dois mandatos consecutivos, José Luiz está impedido de disputar o mesmo cargo em outra cidade. Nesse caso, se caracterizaria a terceira eleição seguida, fato não permitido pela lei eleitoral. Em Cruzeiro, por onde passa, Zé Luiz tem recebido inúmeras manifestações de apoio, mas... não será em 2016.


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O IMPACTO da Notícia

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Zé do Cordão ■ Depois de muitas críticas, de protestos e de denúncias contra o nosso idolatrado Rafic Simão, decidi me isolar para tentar imaginar algo que pudesse ajudar a levantar o astral do querido prefeito. Então, após dias de reflexão, surgiu a idéia que eu gostaria de compartilhar com todos os cruzeirenses de bom coração, uma lei proibindo a imprensa escrita e falada de criticar o nosso dinâmico Rafic sem o uso de verbas de publicidade da Prefeitura. ■ Por tal razão, tomo a liberdade de me dirigir ao Excelentíssimo Senhor Diego Miranda, presidente da Câmara, para solicitar a aprovação de uma lei nesse sentido. Aprovando essa milagrosa lei, os jornais e as rádios da cidade ficariam proibidos de criticar o majestoso Rafic Simão. ■ Se toda a imprensa fosse obrigada a apenas elogiar o santificado prefeito, em pouco tempo o povo passaria a pensar que tudo vai ótimo. Ninguém iria reclamar de buracos, de desemprego, de ruas escuras e de excesso de assessores. Ninguém iria falar que a saúde vai mal e ninguém iria denunciar casos de corrupção. Todos iriam imaginar Cruzeiro uma cidade em franco desenvolvimento, um verdadeiro paraíso. A imprensa tem papel fundamental. Portanto, a revolucionária lei que estou propondo precisa ser aprovada com urgência. ■ Essa lei eu proponho em nome da felicidade do povo. Afinal, é pra isso que o governo do valoroso Rafic trabalha, para ver o povo feliz. Portanto, senhor Diego Miranda, imploro pela aprovação, em caráter de urgência urgentíssima, do projeto de lei de minha autoria. ■ Mas, e se o Marciano desobedecer a nova lei? Ele que se atreva a criticar ou a dizer que há roubalheira

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no governo do intocável Rafic. A Ana Karin tentou fechar a rádio e não conseguiu. O Rafic também tentou e não conseguiu. Todavia, contra a força do povo não há resistência. Faremos um movimento para fechar a rádio e mandar o Marciano para outro planeta. ■ MUDANDO DE ASSUNTO. Veja bem o absurdo cometido pelo vereador Marco Aurélio Rocha. Depois de denunciar ao Ministério Público que a Prefeitura pagou R$ 1.350 por aparelho de Notebook, da marca Positivo, o mesmo encontrado no mercado por R$ 899, agora o vereador encaminha a denúncia ao Tribunal de Contas e ainda pediu na Câmara abertura de processo de cassação do honesto Rafic Simão. O Marco Aurélio foi mais longe. Disse que a Prefeitura pagou R$ 70 por pendrive que custa R$ 30 no comércio local. Pior é que os vereadores aprovaram o processo de cassação por unanimidade. ■ Isso é o que eu chamo de absurdo!!! O vereador Marco Aurélio é mal informado. Apenas ele não sabe que o Notebook comprado pela Prefeitura é de última tecnologia. Isso explica a diferença de preço. Nem mesmo países mais evoluídos, como Zaire, Moçambique, Etiópia e Uganda possuem aparelhos dessa magnitude. Apenas a NASA deve utilizá-los em suas pesquisas. Percebam como Cruzeiro está na dianteira da tecnologia. Oras! Quem deseja ter tecnologia de ponta tem que pagar mais caro. E o Rafic está certo. ■ Contra a cassação do Rafic, conclamamos os padres, os pastores, os espíritas, os umbandistas, o movimento GLBT, os sem terra, os sem teto, os descamizados do Collor, os da marolinha do Lula, o Zé Dirceu, o Renato Duque e

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Em 2015, arrecadação de ICMS em Cruzeiro recua ao valor de 2007

o povo em geral para grandes manifestações. Vamos lutar para que o santificado Rafic permaneça no trono. Sem Rafic na Prefeitura, como vão ficar as indústrias que estão se instalando na cidade, as novas lojas que estão abrindo? Não vamos permitir que os vereadores cassem o nosso idolatrado, retumbante e varonil Rafic Simão. ■ Viva o meu, o seu, o nosso histórico prefeito das grandes realizações! ■ E no palco da Big Show, cantem comigo. Rafic, não vamos deixar você na mão. Ao seu lado vamos barrar a cassação. Não importa o que dizem, Você estará sempre no nosso coração. Dizem que a cidade anda para trás. Isso é coisa de gente deselegante. Só cego não vê que Cruzeiro segue a passos de caranguejo... - Para! Para! Corta o som, Sandrinho. A música tá errada. Não é “a passos de caranguejo”, pô! O correto é “a passos de gigante”, igual aquele lá da serra. Nossa! Que confusão! O gigante da serra está adormecido. Melhor é acabar com o show. Fui.

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A maioria da população desconhece a importância do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no bolo da arrecadação. Toda vez em que o cidadão compra algum produto ou contrata algum serviço, o valor do ICMS está embutido no preço cobrado. Desde a compra de uma caixa de fósforos até a de um avião, pagamos o ICMS sem perceber. No caso da prestação de serviços, o imposto também pesa na conta de energia elétrica, por exemplo. A arrecadação do ICMS é regulada pela Secretaria Estadual da Fazenda. Do montante apurado, apenas 25% são repassados ao município dois anos depois. Dessa forma, tudo o que o município produzir, vender ou oferecer em serviços em 2015, formará o “bolo” da arrecadação será divido em 2017. Levantamento exclusivo realizado pelo Jornal O IMPACTO mostra que a participação de Cruzeiro no ICMS pouco evoluiu nos últimos dez anos. Em 2005, a cidade arrecadou R$ 24.938.805. Uma década depois, tivesse mantido a evolução anual na média de R$ 5 milhões, a arrecadação de Cruzeiro deveria girar entorno de R$ 50 milhões em 2015. No entanto, devido às oscilações de um para outro ano, o município arrecadou pouco mais de R$ 31 milhões em 2014 e não deverá passar dos R$ 26 milhões em 2015. AS OSCILAÇÕES Observando o quadro abaixo, podemos constatar a evolução em cerca de R$ 4 milhões na comparação 2005/2006. A mesma margem de crescimento foi verificada entre 2006 e 2008. Nesse período, a arrecadação do ICMS chegou a R$ 27.229.675. Verificamos que, entre 2005 e 2008, portanto, o salto foi espetacular. Cruzeiro quase dobrou sua arrecadação de ICMS em apenas quatro anos. O que teria ocorrido em 2009? Depois de quatro anos de significativo avanço, o município sofreu queda acentuada. Dos mais de R$ 27 milhões do ano anterior (2008), a arrecadação despencou para a casa dos R$ 23 milhões em 2009. O reflexo foi sentido por conta do fechamento de importantes empresas nos anos anteriores. Num curto espaço de tempo, Cruzeiro assistiu a transferência da linha de monta-

gem de vagões da Amsted para Hortolândia, da fábrica de papel da Kimberly para Mogi das Cruzes e ainda o fechamento da Indústria Novo Piso, da CCC e do Café Solúvel. Com menos impostos arrecadados, o efeito foi sentido a partir de 2009. Mantivesse a tendência de crescimento econômico dos quatro anos anteriores (2005 a 2008), a arrecadação do ICMS naquele ano deveria ter saltado para cerca de R$ 32 milhões e não o apurado, de R$ 23 milhões. A partir de 2010, a arrecadação de ICMS voltou a crescer, mas não na mesma escala verificada entre 2005 e 2008. De acordo com os dados oficiais, em 2010 o município arrecadou pouco mais de R$ 25 milhões. Timidamente, saltou para R$ 26 milhões em 2011 e em 2012. A baixa evolução dos dois anos pode ser avaliada como período de estagnação. REAÇÃO - O valor arrecadado em 2013 parecia demonstrar novo ciclo de crescimento, bem próximo do verificado entre 2005 e 2008. Dos tímidos R$ 26 milhões de 2012, a arrecadação do imposto foi elevada para R$ 31 milhões em 2013. A evolução é explicada pelos novos investimentos no comércio, na prestação de serviços e na construção civil ocorridos em Cruzeiro entre 2010 e 2012. O mesmo patamar de faturamento ocorreu em 2014, também com carga de R$ 31 milhões. Apesar da recuperação em 2013, Cruzeiro começou no mesmo ano a sentir os primeiros efeitos da crise econômica que ainda persiste no País. Como o ICMS é baseado nos dois anos anteriores, o município chega ao final de 2015 com resultado amargo. RETROCESSO – Para este ano, Cruzeiro prevê oficialmente repasse de ICMS de apenas R$ 22.778.823. Caso a projeção seja confirmada, o município voltará ao mesmo patamar de faturamento de ICMS apurado 2007, retração considerável. É como se a cidade estivesse no túnel do tempo da economia e andado oito anos para trás. Em 2007, o faturamento de ICMS foi perto de R$ 22.822.000, pouco superior ao previsto para 2015. AGRAVAMENTO Em 2015, Cruzeiro enfrenta a maior crise de sua história. Dezenas de lojas foram fechadas e as principais indústrias, todas ligadas ao setor meta-

lúrgico, estão no ciclo de baixa produção. A construção civil e o setor de prestação de serviços também vivem fase de desaceleração. Com produção e vendas em baixa, os efeitos de 2015 serão sentido em 2017. O prefeito a ser eleito em outubro de 2016, empossado em janeiro de 2017, deverá enfrentar o pior cenário econômico da história do município. PROJEÇÃO O quadro da evolução do ICMS entre 2005 e 2015 também favorece o exercício do raciocínio para chegarmos à projeção dos valores que Cruzeiro poderia estar arrecadando na atualidade. Não tivesse perdido importantes indústrias, o município teria grandes chances de manter o crescimento dos valores do ICMS na casa dos R$ 4 milhões, no mínimo, de um ano para o outro. Pelo menos foi esse o resultado aproximado aferido na comparação, ano a ano, entre 2005 e 2008. No imaginário, caso a evolução desse período fosse mantida nos anos seguintes, Cruzeiro poderia ter alcançado perto de R$ 50 milhões em 2014 e não os R$ 31 milhões apurados. A manutenção da evolução não foi possível, como explicado, consequência do fechamento da fábrica de vagões, da de papel e das demais já citadas. Ocorre que a cidade não teve peças de reposição, ou seja, não conseguir recompor seu parque industrial. Assim como há cerca de dez anos, continuam fechados os prédios onde essas indústrias operavam, exceção apenas do ocupado pela Amsted. O fechamento de empresas tornou o município vulnerável, cada vez mais dependente da Maxion, e sujeita às oscilações da economia do País. Num momento de crise acentuada, Cruzeiro enfrenta o pior ciclo econômico desde a sua fundação, em março de 1871. O QUADRO 2005 - 14.938.805,22 2006 - 18.681.965,14 2007 - 22.822.153,62 2008 - 27.229.675,88 2009 - 23.716.350,70 2010 - 25.203.354,53 2011 - 26.412.106,47 2012 - 26.705.903,30 2013 - 31.465.387,80 2014 - 31.372.522,52 2015 - 22.778.823,38 (previsão em 15/09/15)

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O IMPACTO da Notícia

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Crise é como doença. Devemos cuidar para ela não aparecer

“Austeridade e transparência são fundamentais no poder público”, afirmou na quarta-feira (23) o presidente da Câmara Municipal, Diego Miranda (PSDB), em entrevista ao O IMPACTO. Na análise de desempenho das ações praticadas nos primeiros nove meses de seu mandato, o vereador classificou como altamente satisfatórios os resultados das sessões, das audiências públicas, das reivindicações e do trabalho dos vereadores. “A Câmara está cada vez mais próxima da população através das audiências públicas quase que semanais para debater e buscar soluções para os principais problemas do município”, disse Diego Miranda. No período janeiro/setembro, foram realizadas 32 audiências, reunindo mais de três mil pessoas no total. Nesses encontros, os munícipes podem opinar livremente, reclamar e expor idéias sobre os temas da pauta. “Essas audiências são encaradas como uma das prioridades em nossa filosofia de trabalho. É algo inédito em Cruzeiro e na região. Nas sessões normais, apenas os vereadores falam. Então resolvemos criar as audiências para que a população também possa manifestar e a participação popular é surpreendente”, explicou Diego Miranda. CÂMARA JOVEM – Estudantes do ensino médio no plenário como se fossem vereadores é outro projeto implantado por Diego Miranda. Nas etapas iniciais, reuniões são realizadas nas escolas e delas saem os jovens interessados em participar. Após o treinamento, eles realizam sessões na Câmara para debater problemas do município, apresentar projetos e idéias. Desde 2013, quando o projeto foi implantado, mais de três mil jovens participaram. “Jovens nunca estiveram tão próximos da Câmara como agora. Nosso objetivo não é o de formar novos vereadores. Vai muito além. Através do Câmara Jovem eles ampliam seus conhecimentos sobre o contexto geral do município. Dado interessante observado é que muitos acabam descobrindo ou fortalecendo suas vocações profissionais. O projeto tem trabalhado com o exercício do raciocínio para abrir a mente do jovem sobre como garantir futuro no mercado de trabalho”, ressaltou Diego. AUSTERIDADE E TRANSPARÊNCIA Pergunta – Como você reage à crise financeira no município?

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Diego - Pouco adiantam as medidas paliativas adotadas durante a crise. Adotando medidas austeras, criativas e transparentes a todo o momento, o governante precavido pode enfrentar as épocas de crise sem desespero. Ou seja, são medidas preventivas. O que é melhor, cuidar para não ter doença ou esperar que ela chegue? Outro fato inédito adotado em nossa gestão foi a prestação de contas do primeiro semestre em reunião aberta à população. Pergunta – Faltou ao governo municipal essa observação? Diego – Orçamento público é questão de matemática. A despesa não pode nem mesmo se aproximar da receita porque tem que haver sobra de caixa. O problema da Prefeitura é que sempre se gasta mais do que se arrecada. Esse vício continua ainda hoje. Pergunta – A Câmara não teria parcela de culpa no caos financeiro da Prefeitura? Diego – Não. Pelo contrário, a Câmara recebe da Prefeitura repasses menores que os previstos em lei federal. Além disso, fazemos mensalmente economia para ajudar a Prefeitura no final do ano. Você e a população sabem que os poderes são independentes. Não podemos interferir nos atos dos prefeitos. Nossa função é a de fiscalizar, dar idéias, jamais atuar como interventores. Se a Prefeitura está em crise é porque não houve austeridade e tampouco transparência ao longo de anos e ainda perdura hoje. Pergunta – E a Câmara seria exemplo? Diego – Estamos fazendo a

nossa parte. Nossas licitações são transparentes. Recentemente, apenas como exemplo, economizamos R$ 71 mil num desses procedimentos. Adotamos rastreadores de veículos, controle de horário de trabalho inclusive de assessores, fizemos revisão de contratos, diminuímos horas extras em 70 por cento e abolimos o modelo carta convite, optando pelos pregões presenciais, além da contenção no consumo e outras medidas. Hoje, o saldo financeiro está perto de R$ 450 mil e temos uma meta de alcançar até dezembro mais de R$ 600 mil em economia. Pergunta – Por força de lei federal, a sobra de caixa retorna á Prefeitura no final do ano. Diego – Exato. Não houvesse austeridades e transparência, o valor pretendido poderia ser bem menor. Aqui na Câmara, eu administro dinheiro do povo e tenho que zelar por esse patrimônio. Pergunta – Pretende indicar ao prefeito o emprego desse dinheiro em algum setor? Diego – Uma vez de volta aos cofres da Prefeitura, não podemos obrigá-lo a investir nesse ou naquele setor. Claro, em minha opinião, saúde é prioritária. Espero que o dinheiro seja bem usado, com transparência acima de tudo, e que o nosso esforço não acabe no ralo dos gastos desnecessários. Nosso objetivo é o de mostrar à população que é possível administrar bem os recursos públicos com transparência, honestidade, temor a Deus, respeito às pessoas e com a ajuda de todos os vereadores podemos fazer diferente e estamos fazendo.

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Sérgio Antônio retoma luta pela doação de patrimônio ferroviário

Ao longo de décadas, o patrimônio ferroviário foi um dos pilares da economia de Cruzeiro. Atualmente, a maior parte está abandonada. Prédios que fomentavam o desenvolvimento no passado estão agora deteriorados. Fato desconhecido pela maioria é que 81 imóveis na cidade constam na relação patrimonial da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), segundo dados levantados pelo vereador Sérgio Antônio dos Santos (PDT). “São imóveis que poderiam ser transferidos para a Prefeitura e usados em benefício da população”, observou o vereador. No final do primeiro semestre deste ano, Sérgio Antônio convidou o prefeito Rafic Simão (PMDB) para reunião no Ministério dos Transportes. A partir do encontro, várias ações foram desencadeadas nós órgãos do ministério. “O que se observa nos relatórios são pendências burocráticas. Qualquer decisão sempre depende de pareceres de dois ou mais órgãos. Uma hora a dependência é do DNIT, noutra é da CGU ou então da SPU. Nós temos que tentar fechar esse quebra cabeça, mas os procedimentos exigem muito esforço

e persistência”, explicou Sérgio Antônio. Na opinião do vereador, o trabalho não pode ser interrompido. “Como eu disse, conquistar ao menos parte desses patrimônios exige persistência. Nós temos persistido, não vamos esmorecer, já percorremos todos os órgãos, acionamos deputados e vamos continuar atentos ao andamento burocráticos das nossas reivindicações”, frisou Sérgio Antônio

Dos itens apresentados, o vereador cita três prioridades, a restauração da Estação Central, a recomposição do trecho até o KM da ferrovia e cessão do prédio da AGEF para uso comercial ou industrial. “Essas são as prioridades. Com a estação restaurada e a recomposição dos trilhos, a cidade terá condições de reativar o trem de turismo até o KM 4. Depois, vamos tratar do restante até a divisa com Minas. Quanto a AGEF, temos sido procurados por investidores dispostos a gerar empregos na cidade. Para que nosso pleito seja concretizado, temos que andar e contar com apoio de outros segmentos”. O vereador informou que em outubro deverá ocorrer encontro promovido por ele com deputados e representantes do Ministério dos Transportes para debater as reivindicações. “Não adianta ficar de braços cruzados e lamentando. Necessário é trabalhar, estar sempre brigando junto ao governo para mostrar todas as vezes possíveis que o patrimônio ferroviário não pode ficar como está numa cidade que necessita retomar o crescimento”, afirmou Sérgio Antônio dos Santos.


Topofilia, êxodo Rural, Meio Ambiente, Consumismo, Comunidades Rurais Por Wander Carvalho Bastos

TOPOFILIA: A INTERAÇÃO SOCIAL NA GOVERNANÇA E NO DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL DAS COMUNIDADES RURAIS RESUMO: O objeto deste estudo está voltado para a capacidade de desenvolvimento sustentável das comunidades rurais localizadas em áreas de preservação. Este foco justifica-se, por enfatizar que as leis de proteção ambiental podem se mostrar mais eficientes quando aliada à interação social e a preservação sustentável da identidade comunitária rural (topofilia). Desta forma, este estudo propõe-se a argumentar sobre a relevância da interação social destas comunidades no gerenciamento da governança, capacidade de desenvolvimento sustentável como cunho de desenvolvimento regional. PALAVRAS CHAVES: Topofilia, interação social, preservação ambiental e governança. O estilo de vida consumista da atual sociedade, segundo Mendes (1998), tem gerado preocupações sobre a prática da extração predatória que, danifica o ecossistema e resulta em desastres naturais e na extinção de recursos dos quais dependem toda a forma de vida (...) Essas preocupações alimentaram a necessidade de criar medidas de manutenção do meio natural, do patrimônio genético, da proteção de ecossistemas e conservação da biodiversidade. Assim surgiram as: Unidades de Conservação (UC) que incluem, entre outros, as Áreas de Proteção Permanente (APP) que, a partir de 1990, obtiveram importância na gestão governamental, através de projetos como: A Área Rural de Preservação Permanente (ARCP), atividades agrosilvopastoris e campanhas de incentivo que associam o lazer à conservação da natureza. Porém, colocar esta política em prática requer a interação das comunidades residentes em áreas de preservação; que

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O IMPACTO da Notícia

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são“alvo” dos projetos de lei de proteção integral e sofrem a marginalização social ocasionada pela hipervalorização da tecnologia e a desvalorização da produção artesanal. No entanto, a ausência de estratégias de governança para o desenvolvimento sustentável da economia local, inviabiliza a preservação dos valores ambientais implícitos na própria cultura destas comunidades. Segundo Diegues (2002), as culturas regionais representam a soma de experiências adquiridas através do convívio, respeito e adaptações às condições ambientais. Tais experiências resultaram em técnicas tradicionais de produção que não poluem nem extinguem o meio ambiente. Por esta razão, a governança interativa associada a projetos de sustentabilidade, atua no desenvolvimento das comunidades rurais, e consequentemente, na área urbana para onde se deslocam estas comunidades em busca de alternativas de renda. Este êxodo rural priva a comunidade do direito de preservar (além do meio ambiente) sua relação afetiva com o Lugar (topofilia), sua cultura e sua identidade comunitária. Segundo (DIEGUES, 2004, p.74): [...] a permanência das populações tradicionais em áreas naturais protegidas não se justifica somente pela proteção e pelo reconhecimento da grande bagagem de etnoconhecimento transmitido de geração em geração a respeito das condições naturais, pela necessidade de garantir seus direitos históricos a seu território, mas também como exemplos a serem considerados pela civilização urbanoindustrial na redefinição necessária de suas relações atuais com a natureza. Yázigi (2001) afirma a importância do Lugar e do valor identitário para o indivíduo e para a comunidade. Gueertz (1989) estreita esta relação socio- individual ao caracterizar o homem como um ser social, construído por suas crenças e culturas; que

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

por sua vez, dão origem a formação de seus valores. Desta forma, destinar uma comunidade a adaptar-se fora do espaço em que construiu sua identidade de Lugar é comprometer os laços culturais de uma sociedade e expô-la a uma realidade de desigualdade sofrida pelo preconceito da diversidade cultural. Yázigi (2001, p. 29 e 30), O próprio Le Corbusier, (...) reconheceu que a alma de uma cidade depende de tudo aquilo que ela tem de fantasioso e não funcional. Não cabe ao planejador fabricar este mundo rico e expressivo, mas reconhecer sua dimensão para não destruí-lo. O vínculo entre os moradores com seu referencial histórico em comum, suas tradições, seus costumes, atividades produtivas típicas e sua interação determina a comunidade e seu espaço, através da consciência de que este espaço-lugar é um bem comum, de responsabilidade de todos, onde cada habitante contribui para sua melhoria. Ou seja, torna-se uma prática de governança e desenvolvimento sustentável. Enfim, segue texto completo anexo. Extraído de: http://www. anppas.org.br/encontro5/ cd/resumos/GT2-611-93520100527225620.pdf

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ALERTA

SANTA CASA DE CRUZEIRO PODE FECHAR EM DUAS SEMANAS Mergulhada na maior crise financeira de sua história, a Santa Casa de Cruzeiro poderá fechar em duas semanas, sinalizou o diretor administrativo Orlando Freira de Faria Júnior durante audiência pública na Câmara, na noite de quarta-feira (23), convocada pelo presidente Diego Miranda. O hospital contabiliza dívidas acumuladas em R$ 22 milhões. O déficit mensal oscila entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. No cargo há uma semana, Orlando Júnior atribui o agravamento da crise ao atraso de repasse financeiro da Prefeitura para manutenção do Pronto Socorro, aos baixos valores da tabela SUS mantida pelo governo federal e ao impedimento de convênios com o governo do Estado. O diretor também defende a reestruturação administrativa. A Prefeitura deve ao hospital mais de R$1,2 milhão para a manutenção do pronto Socorro. O repasse financeiro está atrasado em dois meses. Na audiência pública, o secretário de Saúde, André Barbosa, argumentou que a Prefeitura está em crise financeira e não pode assegurar os repasses regularmente. O calote da Prefeitura causa o chamado efeito dominó. Sem receber salários há três meses, vários médicos plantonistas recusam trabalhar. Além de afetar o atendimento no Pronto Socorro,

a greve causa transtornos na estrutura hospitalar. Os funcionários do ainda não receberam os salários de agosto. Caso a situação não seja regularizada até meados da próxima semana, os setores de maternidade, de UTI e o Centro de Imagens correm risco de desativação. “Com esses setores paralisados, a Santa Casa estará praticamente fechada”, advertiu Orlando Júnior. Além dos atrasos motivados pela Prefeitura, a Santa Casa está impedida de receber recursos do governo do Estado porque não prestou contas de convênios firmados em 2014. Dentre os convênios, a auditoria da Secretaria da Saúde, aberta a pedido do vereador Sérgio Antônio dos Santos, menciona o PRÓ-SANTA CASA, assinado no início de 2014. Através desse convênio, o governo do Estado liberou R$ 1.260.000 para segurança hospitalar, lavanderia e serviços médicos. Do total, R$ 1.120.000 foram investidos na compra de medicamentos através de uma empresa localizada em Goiânia (GO). Mesmo tendo recebido o montante, a empresa não entregou os medicamentos citados nas três notas emitidas. Também em 2014, a Santa Casa contratou a empresa Wash Sadety, de Taubaté, para a prestação de serviços de lavanderia.

COMO A BRIGA COMEÇA Minha esposa sentou-se no sofá junto a mim, enquanto eu passava pelos canais. Ela perguntou: - O que tem na TV? Eu disse: - Poeira. Aí a briga começou...

Minha esposa estava dando dicas sobre o que ela queria para seu aniversário que estava próximo. Ela disse: - Quero algo que vá de 0 a 100 em cerca de 3 segundos. Eu comprei uma balança para ela. Aí a briga começou...

A mulher liga pra delegacia e diz: - Meu marido foi ao mercado comprar arroz. Já tem 4 horas e ele não voltou. O que devo fazer? E o policial distraído responde: - Não sei… Faz um macarrão. O português chega ao puteiro e pergunta à cafetina: - Quanto custa para levar pra cama uma de suas prostitutas? - Depende do tempo - responde a mulher. - Suponhamos que chova!

A faxineira do banco, irada, diz para o gerente: - Eu estou me demitindo! O senhor não confia em mim! O gerente, espantado, diz: - Mas o que é isso, Marina? A senhora trabalha aqui há vinte anos, eu até deixo as chaves do cofre em cima da minha mesa! - Eu sei! - Diz a faxineira, chorando Mas nenhuma delas funciona!

O custo apurado de R$ 144 mil/ ano foi considerado pela auditoria como super faturado em 76 por cento em relação ao pago por outros hospitais. Os dois convênios são investigados pelo Ministério Público.. SAÍDA “Há luz no fim do túnel”, disse Orlando Júnior. Ele informou que o BNDES disponibiliza financiamento para hospitais filantrópicos quitarem suas dívidas. Os juros são subsidiados. “Mas não basta a Santa Casa pleitear. É necessária força política para encurtar a tramitação no BNDES”. Da mesma forma, para convencer o governo do Estado a liberar recursos, “independente dos problemas causados pelos convênios de 2014”. Dentre as saídas apontadas, Orlando Júnior defende que a Prefeitura encare o Pronto Socorro como prioridade, “sem os constantes atrasos que tantos problemas causam ao hospital”. O diretor também defende que as prefeituras das cidades assistidas pela Santa Casa de Cruzeiro liberem verbas para o hospital. “É muito fácil fazer saúde nessas cidades apenas com ambulâncias para transportar doentes para Cruzeiro”, afirmou orlando Júnior. (Leia na coluna Panorama outros detalhes sobre a crise na Santa Casa)

O professor estava analisando com seus alunos, aquele famoso poema de Carlos Drummond de Andrade: “No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho. E eu nunca me esquecerei Que no meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho.” Depois de ter explicado exaustivamente que, ao analisarmos um poema, podemos detectar as características da personalidade do autor implícitas no texto, o professor pergunta: - Joãozinho, qual característica de Carlos Drummond de Andrade você pode perceber neste poema? - Professor, eu tô matutando aqui: ou ele era traficante ou usuário.


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O IMPACTO da Notícia

Breno Santiago assume Câmara dos Lojistas

O comerciante Breno Santiago foi empossado, no sábado (19), presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A posse também marcou a inauguração da sede da entidade em Cruzeiro. A unidade fica na Rua Coronel José de Castro, 779, Centro. Dentre os serviços, a CDL oferece pesquisa ao SCP/ SERASA, não só para os comerciantes e empresários, mas também para o consumidor. A solenidade contou com a presença do prefeito Rafic Simão (PMDB), do presidente da Câmara, presidente da Câmara Municipal; do presidente da Federação das CDL do Estado de São Paulo, Mauricio Stainoff; do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Jumar Batista; do presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Anderson Babbobi, e do presidente da Ordem dos Advogados, Alexandre de Souza Louzada. O presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas de Cruzeiro, Breno Santiago destacou os serviços que o órgão começa a prestar na cidade. “A CDL também pensa no consumidor. Aqui nós teremos

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POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.

Jumar Batista, Anderson Babboni, Alexandre Lozada, Diego Miranda, Breno Santiago e Maurício Stainoff

a consulta de balcão, por exemplo, se a pessoa quer fazer um empréstimo e seu nome está negativado, pode ter todas as informações para que saiba sobre a dívida, e como deverá proceder para quitá-la” disse. Articulador da instalação da CDL em Cruzeiro, o empresário Anderson Babboni afirmou que “a instalação da unidade em Cruzeiro ocorre em ótimo momento, para ajudar consumidores e lojistas a enfrentarem a crise econômica vivida em todo Brasil”. O presidente da Federação das CDL do Estado de São Pau-

lo, Mauricio Stainoff, destacou que a Câmara de Dirigentes Lojistas possui 85 agências no Estado e ressaltou a importância para a região. “A chegada da sede da CDL vem prestar novos serviços para cidade e região. Tudo isso vai beneficiar comerciantes e empresários da região. A CDL atende principalmente a pequena empresa de Cruzeiro, não só os associados, mas também todos os empresários que se interessarem pelos nossos serviços de pesquisas e também de capacitação”, explicou Maurício Stainoff.

zeirense, mas regional puderam sonhar colorido. Nosso objetivo é a inclusão social e, por isso, trabalhamos com as mensalidades mais baratas do Vale do Paraíba, porém não perdemos a qualidade do ensino”, disse. Adão Henrique Vicente, que concluiu Pedagogia e, atualmente é aluno do 9º semestre do curso de Direito disse que achou sensacional o que a Patrícia Baptistella preparou para os alunos: “Amo fazer parte da Família FACIC. Só aqui para sermos bem recebidos e hoje (18/09) com

essa festa. Já estou na minha segunda graduação nesta faculdade e não quero sair”, comentou Adão, que também é aluno da Pós-Graduação em Psicopedagogia: “Se deixar eu moro aqui na faculdade. Aqui me sinto bem e sempre sou recebido com muito amor”, finalizou. Você aluno que registrou sua foto na comemoração, nos envie o seu arquivo para: facicnews@ uol.com.br. Estamos esperando a sua foto!

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FACIC comemora 9 anos

Os alunos da Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro – FACIC foram surpreendidos pela direção da faculdade ao chegarem para estudar na última sexta-feira, dia 18 de setembro, com um bolo de nove metros na entrada do prédio I da instituição. Em comemoração ao aniversário de 9 anos da FACIC, este ano, a diretora Patrícia Baptistella fez a festa com os alunos. Com uma grande e animada platéia, foi cantando os parabéns e, em seguida, houve queima de fogos. Professores, funcionários, colaboradores e alunos aproveitaram a festa que terminou com uma balada nas dependências do prédio II. Pensando nos detalhes da FACIC disponibilizou para os alunos uma foto lembrança com a marca dos 9 anos, que foi uma atração total. Em seu discurso, Patrícia Baptistella, relembrou o início da faculdade e os desafios para proporcionar um ensino de qualidade e com preços acessíveis para toda a população: “Muitos de nossos alunos não tinham como cursar o ensino superior e, com a vinda da FACIC para Cruzeiro, a população não só cru-

Fabíola Simões Assessora de Imprensa

Metalúrgicos de Cruzeiro entregam Pauta da Campanha Salarial 2015 na FIESP

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro, Jumar Batista da Silva, e Diretores participaram no dia 22 de setembro, em São Paulo da entrega da Pauta da Campanha Salarial 2015. O movimento também contou com a participação de dirigentes metalúrgicos dos 54 Sindicatos filiados a Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, no qual se concentraram em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro, este ano a Campanha Salarial será dificílima diante da cri-

MERCEARIA YAMASAKI O MELHOR DAS HORTAS DA REGIÃO TODOS OS DIAS EM SUA MESA

QUALIDADE E TRADIÇÃO EM HORTIFRUTIGRANJEIROS se: “Temos que nos unir neste momento delicado que o setor metalúrgico brasileiro vem enfrentando, por isso, nos juntamos com os demais Sindicatos e Federação para buscarmos um aumento digno para a categoria. Não vai ser fácil negociar com as empresas, mas não vamos desistir. Contamos com todos os trabalhadores metalúrgicos para alcançarmos o melhor resultado”, enfatizou Jumar Batista da Silva. A data base da categoria é 1º de novembro, dia que marca o início da aquisição dos direitos de todos os metalúrgicos filiados a Federação e Força Sindical. Fabíola Simões Assessora de Imprensa

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