Impacto 27

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MARCADO PARA MORRER Suspeito de matar um jovem na Vila Pontilhão em março, preso em junho acusado de envolvimento com o tráfico de drogas, Réverson Cristian Severino, 18 anos, sofreu dois atentados em menos de dois meses. Para a investigação, o jovem está marcado para morrer por rivais do tráfico ou por vingança. Página 04

Dois mortos e dois feridos no final de semana mais violento do ano

Entre as sepulturas do Cemitério Pio XII, na madrugada de sábado (05), foi morto a tiros Waldecir da Silva, de 35 anos. Um dia antes, na Vila Biondi, Antônio Francisco de Almeida, de 65 anos, foi ferido

com tiro na cabeça e morreu na terça-feira. Na Vila Loielo, na noite de sábado, dois jovens foram feridos por tiros disparados por dupla que fugiu numa motocicleta. Entre as

vítimas, Réverson Severino, de 18 anos, que estaria encomendado por rivais do tráfico ou por vingança. Em Cruzeiro, onde o índice de criminalidade é o mais baixo dentre

as cidades do mesmo porte na região, os casos colocam o último final de semana como o mais violento do ano. Com exceção de um dos feridos, todos possuíam antecedentes. Página 04

IRRESISTÍVEL TOQUE DE ESTILO EM SUA CASA

Cruzeiro, 12 de Setembro de 2015 - Ano 2 - nº 27 - Circulação Cruzeiro e Região

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Entre os melhores

Foto: Manoel Martins

Cadê todo mundo?

CAFÉ DA MANHÃ LANCHE DA TARDE ALMOÇO EXECUTIVO

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Calçadão, restaurantes e lanchonetes no centro de Cruzeiro enfrentam fase de mesas vazias por conta da Lei Seca e da crise econômica. Conheça os novos hábitos do cruzeirense. Página 03

Marcelo de Elias acaba de entrar para a seleta lista dos 40 melhores palestrantes do Brasil. O cruzeirense foi eleito por dirigentes de RH de grandes empresas em todo o Brasil. Página 05

Foto: Manoel Martins

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Portas fechadas refletem crise histórica em Cruzeiro Após dez anos de grandes investimentos, o centro comercial da cidade sente os efeitos da decadência econômica. Com mais de vinte lojas fechadas em poucos meses, placas de aluga-se proliferam e o desemprego aumenta na maior crise da história. Página 03

PM salva vida de bebê engasgado Para o sargento Amaral, salvar um recém nascido foi o momento de maior emoção em sua carreira policial. De seis dias, a criança engasgou no momento em que era amamentada pela mãe. Página 03

IMB forma grandes talentos para a música Dívida da Santa Casa salta para mais de 20 milhões

Em outubro de 2014, o rombo financeiro na Santa Casa de Cruzeiro foi anunciado em R$ 12 milhões. Cerca de um ano após, o déficit saltou para mais de R$ 20 milhões. Há denúncias de irregularidades. As finanças colocam o principal hospital da região na UTI. Na quarta-feira (09), a Irmandade emitiu nota oficial. Página 02

Atualmente, são cerca de 200 alunos. Em treze anos, muitos outros. São talentos formados no IMB (Instituto Musical Bittencourt). Quem nunca pensou aprender violão, viola, guitarra, piano? O IMB forma profissionais, mas também tem espaço para os que encaram os instrumentos como hobby. Página 08


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O IMPACTO da Notícia

SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br

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O IMPACTO – HISTÓRIA A História do imponente Frigorífico Cruzeiro (parte III – reedição) Paulo Antônio de Carvalho

Em meados da década de 1930, perto de completar vinte anos, ainda com o nome de Bianco, embora sob domínio dos empresários Jorge Galvão e Mário Bittencourt, o frigorífico estava mergulhado em dívidas, sem crédito, praticamente desativado. A partir da saída de Henrique Moeller, no início dos anos 20, a empresa teve vários donos sem que nenhum deles conseguisse avançar. De mão em mão, o frigorífico afundou. No contexto da frustração causada pelas demissões, a cidade sentiu o baque econômico. Sem a matança de bois, Cruzeiro passaria a depender das vagas no comércio e nas Oficinas e nos Escritórios da Ferroviária. A linha de produção também influenciaria de forma negativa as pequenas empresas de derivados de carne que orbitavam o frigorífico. No extremo da crise, Galvão e Bittencourt venderam o empreendimento aos empresários The-

odoro Quartim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz, de São Paulo, em 1935. Frigorífico Cruzeiro S/A, o novo nome. Com Barbosa e Muniz, a marca alcançou grande projeção no cenário nacional, tudo alicerçado na visão empresarial da dupla. Fazer ressurgir das cinzas a empresa até então sem nenhuma perspectiva exigiu persistência. Em uma inédita publicação, o pesquisador João de Assis relata a forte expectativa. “Toda a população desejava sucesso de quem quer se dispusesse levar o frigorífico à frente. Só Deus sabe quantas e quantas orações foram feitas”, escreveu João de Assis para retratar a grande esperança popular. Comprado em 1935, o “Cruzeirão”, como também passou a ser conhecido, iniciou a nova fase de matança apenas em 1939. Os quatro anos, necessários para “colocar a casa em ordem”, chegaram a gerar desconfiança.

Passavam-se os anos e nada de abate. Nesse período, os sócios consolidaram acordos com credores, amortizaram e negociaram dívidas e ampliaram a malha de fornecedores de bovinos. “Para o povo, que nada entendia, achava que a demora era mau presságio de mais uma atroz derrocada. Os boatos se espalhavam pelas ruas, provocando suspeitas sobre o funcionamento”, observou o pesquisador João de Assis. Nesse clima de incerteza junto ao povo, Theodoro Quartim Barbosa e Caio Paranaguá Muniz anunciaram no começo de 1939 que a matança de bois seria retomada no dia primeiro de abril. A data escolhida teria sido proposital. Primeiro de abril, dia da mentira. Para o frigorífico, o dia da verdade, da grande arrancada. A Era de Ouro do Frigorífico Cruzeiro será o destaque da próxima edição.

PA N O R A M A ■ Após 21 anos em Cruzeiro – boa parte desse tempo na liderança regional no setor de eletroeletrônicos – a Loja Ponto Frio foi fechada na segunda-feira (31/08). Por estratégia da Via Varejo, empresa formada após a fusão Ponto Frio-Casas Bahia em 2013, a estratégia é a de centralizar as vendas na Casas Bahia. Queda nas vendas motivada pela crise econômica e valor de aluguel considerado alto influenciaram a decisão da Via Varejo. Ponto Frio de Guaratinguetá também fechou no mesmo dia. ■ Mas, o ponto na Avenida Jorge Tibiriçá (Rua 3) não deverá permanecer fechado por muito tempo. A rede Magazine Luíza estaria em fase de tratativas com os proprietários. ■ O prefeito Rafic Simão (PMDB) estaria sendo orientado a desistir da idéia de instalar a Prefeitura no prédio principal do Café Solúvel. Contudo, Simão parece irredutível. Se a desistência ocorrer, as instalações do Café poderão ser alugadas a uma empresa de achocolatados ou a uma grande rede atacadista, com potencial de geração de 300 empregos. ■ A Vigor deverá concluir entre final de setembro e início de outubro a ampliação da linha de produção da Danúbio. A empresa, reconhecida como de alta qualidade em queijos finos e sobremesas, instala novos equipamentos para entrar no segmento de queijo mussarela. Não há indicação de quantos novos postos de trabalho deverão ser abertos. ■ Na Câmara Municipal, os vereadores Charles Fernandes (PDT), Sérgio Antônio (PDT) e Carlinhos Stockar (PR) propõem a criação de grupo para elaborar novas leis de incentivo à instalação de empresas na cidade. Os vereadores podem apenas propor, mas as leis devem ser editadas pela Prefeitura. Sérgio, Carlinhos e Charles disseram que o prefeito Rafic não deve permanecer de braços cruzados diante da crise de desemprego na cidade.

■ Após encaminhar denúncia ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado, o vereador Marco Aurélio Rocha (PR) deverá requerer na Câmara a abertura de processo de cassação de Rafic Simão. De acordo com o vereador, há fortes indícios de a Prefeitura ter comprado notebooks por preços superfaturados. A compra foi efetuada no final de 2014 pela Secretaria da Educação. Pelo equipamento cotado no comércio por cerca de R$ 900, a Prefeitura pagou R$ 1.350.

■ Caso a Janela Política seja aberta, forte debandada deverá ocorrer no PT. Der acordo com a legislação atual, os vereadores e deputados não podem mudar de partido. Com a janela, isso será possível. No caso dos prefeitos e governadores, a lei eleitoral não impede. Por isso, dos oito prefeitos eleitos pelo PT em 2012, ao menos oito já anunciaram a saída. Agora, deverá ser a vez dos vereadores cujos pensamentos estão voltados para 2016. ■ Sobre a Janela Política, Mário Notharangeli, único vereador petista na cidade, ainda não se manifestou. Na Câmara, Mário adota atuação discreta, longe dos tempos em que levantava escudo em defesa do partido e de seus líderes. ■ Em Lavrinhas, corre pela cidade que o motorista da Câmara estaria fazendo ventar e chover. Segundo os comentários, o poder de mando do piloto do carro oficial é notável. Visto com frequência na janela do prédio da Câmara, o motorista estaria exercendo forte influência nas ações do presidente e de parte dos vereadores. O porquê de tanto poder ninguém informa. Talvez o ditado “em terra de cego quem tem um olho é rei” explique tudo.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - FUNDAÇÃO DE GRUPO ESCOTEIRO Vimos por meio deste, convidar as pessoas interessadas para a Assembléia de Fundação do Grupo Escoteiro "Lobos da Mantiqueira" a comparecerem no dia 12 de setembro de 2015, das 13:30hs as 15:30hs - Escola Antigo SESI 116 - Rua Dario Antunes de Oliveira , s/n - Cruzeiro /SP, para participarem da mesma, na qualidade de membro fundador, com qualquer número de participantes, ocasião em que será discutido e votado: 1. Presidente e secretario da Assembleia; 1. Deliberar sobre a constituição da associação; 2. Deliberar sobre a aprovação do Estatuto para efeitos registrais em cartório de registro de pessoas jurídicas; 3. Deliberar sobre o local da sede da associação; 4. Deliberar sobre a eleição dos membros da Diretoria (Diretor Presidente, Financeiro e Administrativo) por meio de chapa, e do Conselho Fiscal, por meio de voto unitário.

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709

12 de Setembro de 2015

Como construir uma cidade morta Não é só em Cruzeiro. Não é só no Brasil. No mundo inteiro cresce a intolerância. Seja religiosa, seja racial, seja política, seja esportiva, a intolerância parece ser o grande mal da humanidade, capaz de levá-la a guerras, se colocar irmão contra irmão, amigo contra amigo. Não raro assistimos discussões entre amigos, resultando em morte, por um motivo banal relacionado a namoro, a time de futebol, etc. Mas, seja qual for a razão, parece nascida do desrespeito à individualidade, num mundo em que cada vez mais as massas conduzem os indivíduos, não o contrário. Linchamentos são venerados, bandidos mortos são ovacionados, enquanto morrem crianças inocentes na Europa, imigrantes ilegais . É certo que passamos por uma grande mudança, capitaneada pela rapidez das comunicações, das redes sociais e mais um tanto de desinformação que, hoje em dia, é resultado da maciça dose de informação que nos são impingidas diariamente. A apologia da ignorância, da violência, da volta das armas, da volta da ditadura militar, da volta da regra de Talião – olho por olho – parece mesmo anunciar que a humanidade se encontra à beira de um abismo e que a única saída é mudar para sobreviver.

Dr. Antônio Claret

Cruzeiro parece não se portar diferente. A descrença nas instituições tem gerado situações de intolerância, de desrespeito que nem sei se ajudam mais que atrapalham. Amigos ofendem amigos, acusações que mais parecem sentenças acabam se tornando verdade de tantas vezes repetidas. Um jogo de interesses enormes permeia a maioria dos fatos negativos de nossa cidade. Cada um querendo tirar sua vantagem vendendo ilusões e mentiras, sempre com intenção de perpetuar-se no poder. È certo que a situação está muito difícil, mas também é mais certo ainda que em um ambiente totalmente adverso, com muitas críticas, muitas acusações, muita mentira, muito jogo político, a situação tende a piorar e, ao final,

os mais críticos acabam sentindo os mesmos efeitos dos menos críticos. Nesse emaranhado de críticas, os lobos se juntam aos cordeiros, que se deixam levar num desarrazoado de ofensas e falsa percepção dos fatos, assim tidas para iludir o leitor ou ouvinte mais desatento. Não se vê um aceno de bom senso nesse emaranhado de interesses. Mas, apesar desse cenário, não creio tenhamos chegado à beira do abismo, ainda. Pois o que se vê no quadro político é o embate das mesmas forças de anos atrás, com os mesmos métodos de antigamente, tendendo à mesma situação de escolha que foi colocada à população: VOTAR NO MENOS PIOR. Esse é o método desses grupos que se alternam no poder há décadas. Pelo menos para alguns políticos ainda é possível afundar mais Cruzeiro, tornar os serviços públicos ainda piores, e eles estão fazendo uma força enorme para que isso aconteça e, nós, parece que assistimos a isso como se não fosse conosco. Despertemos para a realidade: ou mudamos, renovamos, aprendemos a votar, a cobrar, a denunciar, a exigir, a protestar ou Cruzeiro corre o risco de se tornar mais uma daquelas cidades mortas, só que, agora, moderna cidade morta.

Frequência Escolar Eduardo Ferreira de Castro.

Entre tantos desafios experienciados pelas instituições de ensino nos dias atuais, um tem trazido especial angústia e aflição aos educadores e gestores educacionais: a frequência escolar. A situação se verifica em escala cada vez maior em um crescente número de escolas pelo país. Este problema tem sido motivo de muita preocupação no meio educacional e já tem provocado debates que buscam soluções para esta dificuldade enfrentada. Vale destacar que o imbróglio se percebe com intensidade maior entre os adolescentes/jovens, a partir dos 13 anos. A constatação da frequência irregular se dá por meio do controle realizado diariamente pelas escolas, que tem apontado a inconstância da presença dos alunos no espaço educativo. Nem mesmo o desejo de encontrar os colegas tem mobilizado os jovens a estarem nas escolas todos os dias. A questão tem suscitado reflexões no meio educacional. A intenção é, sem dúvida, encontrar respostas e encaminhar soluções para superar o problema. Muitas são as hipóteses levantadas e, entre elas, a que parece chamar mais a atenção dos especialistas é a alta dependência dos jovens em relação ao uso da internet. Quanto mais conectados, mais distantes do mundo real e, consequentemente, das obrigações que fazem parte do seu dia a dia. Entre estas obrigações, destacamos a de frequentar a escola. É fato que os jovens – e não apenas eles – têm permanecido conectados por meio dos mais diversos dispositivos eletrônicos (tablets, smartphones, netbooks, notebooks...) nas já conhecidas redes sociais e, a cada dia, por

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

mais e mais tempo, chegando a dormir, em muitos casos, somente depois das duas ou três horas da madrugada. Esta situação leva o adolescente, inevitavelmente, a perda da capacidade de atenção e concentração nos estudos; a uma maior irritabilidade e agressividade; e, finalmente, ao alto índice de ausência nas escolas, provocado pelas pouquíssimas horas de sono. Como reverter esse quadro num mundo em que a tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano? Como colocá-la a favor da frequência e da permanência dos alunos em nossas instituições escolares? Como trazer toda a sociedade à consciência de um problema cada vez mais presente em nossas escolas? São muitas as perguntas e, ainda, poucas as respostas para este enorme desafio. No estado de São Paulo, a Secretaria de Educação lançou recentemente a projeto “Quem falta faz falta”, que prevê ações para garantir a maior presença dos alunos nas escolas estaduais. Ainda, em recente reportagem

publicada no G1, conhecemos o projeto piloto “Caçadores de Alunos”, desenvolvido em 30 escolas de três cidades – São Paulo, Sorocaba e Mogi Mirim. Por este projeto, os “caçadores” miram nas faltas e por telefone vão atrás dos pais. Onde o projeto começou, 50% dos alunos que estavam faltando além da conta voltaram à sala de aula, segundo a reportagem. Apesar destes esforços, o caminho a ser perseguido para garantir maior e melhor frequência dos alunos às aulas é bastante sinuoso e exige a participação de todos. É muito importante que toda a sociedade entenda a educação como um valor fundamental e indispensável na formação das atuais e futuras gerações, pois só assim, com o efetivo envolvimento e comprometimento de cada um, é que este desafio poderá ser superado. Vale enfatizar que as instituições escolares e os educadores não são, decididamente, os únicos responsáveis pela garantia da frequência escolar. Para tanto, bastar lembrar aqui o texto constitucional, que afirma ser a educação um “direito de todos e dever do Estado e da família”, devendo ser “promovida e incentivada com a colaboração da sociedade”. Se pretendemos melhores resultados educacionais, precisamos garantir maior presença dos alunos nas salas de aula! Precisamos nos unir em favor desta causa, pois, se o aluno não é frequente às aulas, seu desempenho escolar é, inequivocamente, prejudicado. E para finalizar, faço um chamamento: Todos pela Frequência Regular dos alunos em todas as salas de aula do país!

À POPULAÇÃO DE CRUZEIRO NOTA DE ESCLARECIMENTO A IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE CRUZEIRO, entidade centenária e pessoa jurídica de direito privado e sem fins lucrativos, vem a público externar sua total indignação em relação a notícias e comentários veiculados em alguns veículos locais, pelos motivos que a seguir expõe: 1. Os membros da Irmandade e da Mesa Administrativa desconheciam o propalado repasse de verbas indicadas por três deputados nos anos de 2013 e 2014, o que hoje não mais ocorreria, pois a adoção de um sistema colegiado faz com que as decisões nasçam da ampla discussão e da votação democrática. Ao se constatar que a verba estadual no valor de R$1.120,00 não beneficiara a Santa Casa integralmente com a compra de materiais e medicamentos, a própria Irmandade apresentou a denúncia, estando o assunto sob investigação do órgão e competente; 2. Os membros da Irmandade e da Mesa Administrativa não recebem ordenados, salários ou grati-

ficações, muito menos usufruem de vantagens ou benefícios sob qualquer título; 3. A composição da Irmandade foi renovada recentemente com o ingresso de vários cidadãos prestantes da comunidade e, graças à presença constante nas reuniões, as decisões não são tomadas de forma isolada e/ou unilateral; 4. Fiel ao compromisso de trabalhar pela entidade e cumprir seu estatuto com a postura ética exigida pela longa história de prestação de serviços aos cruzeirenses, a Irmandade não alimentará desavenças, assim como não se rebaixará para confrontos verbais com detratores. Entretanto, não deixará de cumprir sua obrigação de encaminhar as providências cabíveis por via judicial, como indicam as normas em um estado de direito; 5. Por fim, lutando com as dificuldades financeiras da entidade, cuja dívida que saltou em um ano de R$13 milhões para cerca de R$20 milhões é risco constante à manutenção das atividades, à

Irmandade não sobra tempo para bate-boca infrutífero, maldoso e demagógico. Prefere privilegiar o trabalho em prol de uma nova gestão técnica, especializada, descentralizada e, sobretudo transparente. A grosseria no linguajar de críticos contumazes em nada contribui para ajudar na solução dos problemas do único hospital da cidade que, mais que nunca, precisa do apoio e da ajuda do povo cruzeirense. Cruzeiro, 09 de setembro de 2015 Assinam: José Ponciano, José Antonio do Carmo Cruz, Evando S. Machado, João da Silva(Serapião), Paulo Roberto de C. Scamilla, Mizael Batista dos Santos, Vitor Vilas Boas, Maurício dos Reis Moreira, Giuseppe Stefano Fili, Nelson Biondi Junior, Alaor Ayres de Godoy, Elias Adriano dos Santos, Khaled Penna Vale, Wander Luis Carvalho Bastos, Luiz Augusto Del Debbio Zaroni, Wagner Martins da Silva(Membros da Irmandade)


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O IMPACTO da Notícia

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Portas arriadas refletem a maior crise enfrentada por Cruzeiro

Foto: Manoel Martins

50% pelo período de um ano e aumento gradativo em seguida, mas há donos de imóveis que se mostram irredutíveis. “Alguns são truculentos, dizem preferir o imóvel fechado a ter que reduzir o valor do aluguel”, comentou um corretor. IPTU PROGRESSIVO A Prefeitura, por sua vez, demonstra ignorar a lei do IPTU progressivo. De acordo com a legislação, o valor do imposto aumenta de acordo com o período em que o imóvel permanece fechado. A regra deve ser aplicada em todos os casos (residencial, comercial e industrial), considerando que as propriedades desempenham papel social moradia, geração de empregos e de recursos financeiros. Para o vereador Marco Aurélio Rocha (PR) autor da proposta de atualização do IPTU progressivo, há casos de imóveis que deveriam estar pagando até três vezes o valor do imposto devido ao tempo de fechamento. “Ocorre que a Prefeitura não fiscaliza”, justificou o vereador. CONTRASTE Projeções de evolução econômica apontam Cruzeiro com uma das cidades com as melhores variantes para o crescimento comercial no Vale do Paraíba. Os estudos consideram o quadrilátero central – entre as ruas Othon Barcelos e Otávio Ramos; Dom Bosco (Rua 9) e Engenheiro Antônio Penido (Rua 2), totalmente plano e composto por ruas e avenidas largas, como um forte

atrativo para investimentos nos setores de comércio e de prestação de serviços. Outro fator positivo é a localização estratégica da cidade entre os três principais estados brasileiros. A partir de 2006 até início de 2014, Cruzeiro demonstrava ter descoberto a forte vocação comercial. Novos investimentos aceleraram o ritmo de crescimento a ponto de mudar o perfil da região central. As demolições de antigas residências abriram espaço para novas marcas. Nesse período, de aproximadamente oito anos, o comércio “bombou”, como se diz na gíria, a ponto de despertar o interesse de investidores em Shopping Center. No entanto, o ciclo foi interrompido a partir de meados de 2014, quando surgiram os primeiros sintomas da crise econômica. O vírus do desemprego começou no setor industrial e não demorou a afetar o comércio, a prestação de serviços e a construção civil. A base industrial de Cruzeiro está ligada ao setor automotivo, o mais afetado na cadeia produtiva do País. No período de um ano – entre julho de 2014 e julho de 2015 – as indústrias de Cruzeiro fecharam 1.138 postos de trabalho. Em julho de 2014, o comércio da cidade ainda mantinha saldo positivo na geração de empregos, de 56 novos postos no acumulado anual. Em dezembro, o saldo chegava ao negativo de 62. A partir de janeiro, mês a mês, até julho deste ano, o balanço negativo saltou para 213.

Crise se enfrenta com criatividade e não com pessimismo, afirma empresário “Não devemos encarar a crise econômica nacional com pessimismo”, afirmou na quarta-feira (09) o empresário Anderson Babboni, presidente do Sindicato do Comércio Varejista, em entrevista ao O IMPACTO. Perguntado sobre o fechamento de lojas na cidade nos últimos meses, Babboni observou que “Cruzeiro não é um caso isolado; basta verificarmos a mesma situação em cidades da região ou em várias partes do País”, afirmou “Que tal tirarmos a letra S da palavra crise? - indagou Anderson Babboni. “Sim, esse é o momento de criarmos

novas idéias e estratégias; não podemos ficar apenas reclamando, vendo o atual quadro com pessimismo, sem buscar alternativas”, orientou o empresário. De acordo com dados oficiais, as vendas no comércio varejista nas regiões mais afetadas pelo baixo desempenho da economia brasileira caíram entre 30% e 40%. Diante dos dados, Anderson Babboni afirma que o momento é de contenção e de negociação. “Comerciante que paga aluguel deve negociar com o locador a redução do valor, mesmo que temporariamen-

te. O dono do imóvel precisa entender esse momento de dificuldades. Também é salutar negociar com fornecedores fórmulas de baixar preços e alongar prazos. Lançar promoções também é essencial. Dividindo os efeitos da crise entre todos, a tendência é que o quadro fique mais ameno”, argumenta Anderson Babboni. Para o empresário, a crise atual não é a primeira, tampouco será a última. “Quantas o País já enfrentou? Essa também passará. Para atravessar esse momento, reafirmo, são necessárias doses de criatividade e de perseverança”.

Policial salva vida de bebê engasgado com leite

O procedimento correto de primeiros socorros salvou a vida do bebê Victor, de seis dias, na segunda-feira (07), por volta de 16h30. O Sargento Amaral ,o policial Martins e os Cabos Anderson e Amaral estavam na sede da 4ª da Policia Militar no momento em que a Mislene Luqueza Teixeira Rocha, de 30 anos, chegou com o filho no colo. Desesperada, ela pedia por socorro ao informar que o filho não respirava. Ao constar que a criança estava engasgada, o Sargento Amaral adotou a técnica apropriada. Após a retomada dos sentidos, Amaral e Martins removeram a mãe e o filho ao Pronto Socorro da Santa Casa. No DPM, logo que chegou, Mislene contou que estava amamentando o bebê, “mas ele dormiu e engasgou”. O sargento Amaral relatou que a mãe chegou desesperada, gritando por socorro. “O bebê estava roxo e não respirava”. Para salvar a criança, Amaral adotou o sistema Heimlich (método de desobstrução das vias respiratórias). Após a retomada dos sentidos, a vítima

Martins, Mislene e o Sargento Amaral

Cadê todo mundo? Crise econômica e Lei Seca mudam hábitos noturnos

Restaurantes, pizzarias, barzinhos e lanchonetes praticamente vazios. O Calçadão, principal ponto de encontro da cidade nos últimos dez anos, repleto de mesas vagas. Esse é o retrato atual da vida noturna no centro de Cruzeiro. Cadê todo mundo? A resposta tem explicações: crise econômica, altos preços, rigor da Lei Seca e o crescente hábito caseiro. A expansão da gastronomia nos bairros, com a consequente pulverização dos clientes, também fundamenta a “desertificação” noturna no centro. “Onde está o povo dessa cidade? - indaga o dono de uma churrascaria nas proximidades do Calçadão. Sexta-feira (04), perto das 23 horas. A reportagem do Jornal O IMPACTO fez um tour pelos pontos onde até há pouco tempo havia grande concentração. No centro, a maioria dos restaurantes e bares reclamava a decadência. Nos bairros, ainda havia movimento, notadamente nos barzinhos no entorno da Facic, na Washington Beleza, pontos habituais de estudantes. Mesmo assim, o fluxo não repete a intensidade de alguns anos atrás. A MIGRAÇÃO A maioria dos que saem à noite tem predileção por pizzas ou porções. O custo do cardápio pode explicar a migração centro/ bairro. A diferença de preços, em alguns itens, chega a 30 por cento sem afetar a qualidade. Com pouco dinheiro no bolso, boa parte dos frequentadores da noite opta pela periferia. Na Barra do Embaú, o dono de um restaurante especializado em porções de peixes diz não ter do que reclamar. “O cliente procura preço baixo e qualidade. Prefiro ter movimento, trabalhar mais e manter os preços compatíveis com a realidade atual”, afirmou. “A queda no movimento e o valor do aluguel me obrigaram a mudar para o bairro há uns seis meses. Perdi no começo, mas percebo que a clientela está voltando aos poucos e a entrega em casa aumentou”, disse um comerciante. COLEGANÇA A Lei Seca causa temor. A fiscalização da Polícia Militar é constante, sempre em pontos estratégicos. Basta um copo de cerveja para o bafômetro gerar multa, prisão, apreensão da carteira e pagamento de fiança. O delivery – entrega em domicílio – está crescendo. Por telefone ou via on line, as lanchonetes,

P A R A S U A

foi removida ao hospital. Aos 50 anos de idade, Amaral relatou ter ajudado a salvar várias vidas nos 29 anos de carreira policial e que esta foi sua primeira intervenção para salvar um recém nascido. “Foi uma emoção muito grande quando vimos que o procedimento deu certo e conseguimos salvar o bebê”, disse o sargento ao frisar ter contato com as ajuda da sua equipe. “Sinto lisonjeado em poder

ter cumprido mais essa missão. O nosso lema na polícia é salvar vidas e conseguimos mais uma vez. Foi uma ocorrência diferente, que nunca mais vou me esquecer”, completou. Em reconhecimento, Mislene agradeceu pelo imediato atendimento que salvou a vida de seu filho. ‘’Eles estão prendem ladrões, lutam pela gente, ser homens como eles apenas para poucos. Parabéns a todo batalhão”, disse.

Foto: Manoel Martins

No centro comercial de Cruzeiro, o volume de placas de aluga-se é impressionante. Raro o quarteirão sem ao menos uma dessas placas. A crescente onda de fechamento de lojas e de lanchonetes ganhou força nos últimos seis meses. Dois fatores são determinantes, os altos valores das locações de imóveis e a crise econômica. “Quem paga aluguel respira por aparelho; aí vem a crise e gera a pneumonia da morte”, observa um comerciante. De acordo com dados extraoficiais, no centro da cidade, cerca de 30 estabelecimentos arriaram as portas nos últimos seis meses. Os reflexos do desemprego aparecem nos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho encarregado das estatísticas do mercado de trabalho. Todo mês, as empresas são obrigadas a informar ao CAGED o total de funcionários admitidos e demitidos. Com base nesses números, o órgão calcula a evolução do emprego. Segundo os dados oficiais contidos nas planilhas do CAGED, no período janeiro/julho de 2015, o comércio de Cruzeiro admitiu 686 funcionários e demitiu 899. Foram 213 postos de trabalho fechados em sete meses. Não há precedentes na história da cidade. Comerciantes lamentam. “Não há como entender. Comparados aos valores de outras cidades da região, os aluguéis em Cruzeiro são os mais altos”, reclama o comerciante. Por telefone, O IMPACTO consultou corretores de imóveis. De acordo com o levantamento, a média é de R$ 3 mil mensais para estabelecimento com cerca de 50 a 80 metros quadrados. Em vários casos, para imóveis com mais de 200 metros quadrados, os valores chegam a mais de R$ 20 mil. Mergulhados no caos financeiro, locatários tentam renegociar os valores enquanto perdurar a crise econômica. De acordo com os corretores consultados, vários locatários propõem redução de

os quiosques e os restaurantes entregam de tudo em casa. Segundo estimativas extraoficiais, cerca de 50 motoboys cruzam a cidade todas as noites. Lei Seca e delivery geram novo hábito. As pessoas estão mais caseiras. “Antes, a gente se encontrava em algum bar ou restaurante. Agora, a gente combina com os amigos e a cada final de semana todos se encontram na casa de alguém”, disse Manoel Andrade Ribeiro, de 50 anos. Ele chama os encontros de “colegança”. “Por que pagar R$ 10 a garrafa de cerveja numa lanchonete se no supermercado custa R$ 5? Então, cada casal leva o que vai beber e fazemos vaquinha da comida através do delivery. Fica mais barato, a gente se diverte, fala mal dos outros ou da gente mesmo, dá muita risada e ainda tem a segurança de estar em casa”, observou Manoel. HÁBITOS MUDAM COM O TEMPO O que as pessoas faziam há 50, 60 ou mais anos? Nesse tempo, Cruzeiro dispunha de ao menos três cinemas. Odeon, Ópera e Palácio, os mais famosos, eram super concorridos nos finais de semana. Desde as fitas mudas até as grandes produções americanas e das palhaçadas de Mazzaropi, faltavam poltronas para a grande demanda. Fora das salas de exibição, a maioria gostava mesmo de passear na Praça 9 de Julho. Enquanto os casais de amigos conversavam, a banda tocava no coreto e as crianças brincavam, os solteiros não perdiam a chance de boas paqueras. Os garotos se postavam ombro a ombro rente à guia dos jardins enquanto as garotas desfilavam pela calçada no entorno quarteirão da praça. Tudo terminava pouco depois das 10 horas. Apesar da violência

zero, a tradição da família obrigava ao recolhimento. Rancho L e Cabana do Pai Tomaz a partir dos anos de 60; Simone’s Bar, Júlio’s Drink e Quintalão, nos anos de 70, exerceram forte influência na mudança de hábitos das famílias. As noites se tornavam mais longas e os novos hábitos eram ditados pelo modismo dos barzinhos e restaurantes. O Posto Tupy, no início da década de 1980, tornou-se o principal point da cidade. Após o expediente de abastecimento de combustíveis, mesas e cadeira tomavam conta no entorno das bombas, todas lotadas nas noites de sexta-feira e de sábado. Em 2003, a implantação do Calçadão mudou o rumo da noite cruzeirense. Durante cerca de dez anos, o forte fluxo obrigava inclusive a interdição da Avenida Major Novaes. “O movimento caiu bastante, principalmente nos últimos meses, mas acreditamos ser uma questão de tempo para que o Calçadão volte a ser o que era antes. Há boas opções nos cardápios, o atendimento é bom e a realidade da crise ocorre também em outras cidades”, disse um comerciante. A observação é confirmada na região. Em Guaratinguetá, numa avenida das mais badaladas até há pouco, o fluxo despencou. Um tradicional restaurante exibe placa de “passa-se o ponto”. Em Lorena, “o centro está deserto”, comentou um morador. O IMPACTO consultou, por telefone, pessoas de Cruzeiro residentes em Taubaté e em São José dos Campos, as duas maiores cidades da região. São pessoas que cultivam o hábito de sair nos finais de semana. Todas compartilham a mesma opinião. “Apenas nas áreas de alimentação dos shoppings ainda há grande movimento”.

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O IMPACTO da Notícia

POLÍCIA Dois mortos e dois feridos no final de semana mais violento do ano

No final de semana mais violento do ano em Cruzeiro, dois homens foram assassinados e outros dois feridos a tiros. No Jardim América, na manhã de sábado (05), o corpo de Waldecir da Silva, de 35 anos, foi encontrado no cemitério Pio XII, morto com dois tiros na cuca. Ferido com tiro na cabeça na noite do mesmo dia, na Vila Biondi, Antônio Francisco Almeida, de 63 anos, não resistiu e morreu três dias após. Na Vila Loielo, na sexta-feira (04), Réverson Cristian Severino, de 18 anos, e Jefferson Rodrigues Pereira, de 23, resultaram feridos por disparos efetuados por dois homens que estavam numa motocicleta. De acordo com a investigação da Polícia Civil, Jéfferson Pereira trabalha no bar onde ocorreram os tiros e apenas foi atingido porque estava perto de Réverson Cristian, o alvo do atentado. “Réverson, com certeza, está encomendado”, acrescentou o policial. Em menos de dois meses, é a segunda

vez que tentaram matá-lo. (Leia nesta página) OS ASSASSINATOS Manhã de sábado. Perto das 10 horas, durante vistoria de rotina no Cemitério Pio XII (Novo), um funcionário se deparou com o corpo de Waldecir da Silva. A perícia da Polícia Civil apontou duas perfurações calibre 38 na cabeça do homem, pouco acima da nuca. A possibilidade de Waldecir ter sido assassinado em outro local e o corpo jogado no cemitério por sobre o muro foi descartada. “As evidências mostram que a vítima foi abatida no local onde o corpo estava”, revelou um policial. O delegado Sandro Henrique Franqueira, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) informou que sua equipe tem pistas dos assassinos. A investigação trabalha com a hipótese de crime encomendado. “São características de crime por acerto de contas”, revelou. Residente na Rua Carlos Rossetti, na mesma região do

cemitério, Waldecir da Silva era velho conhecido da polícia por envolvimento com roubo, dano ao patrimônio e porte de drogas. Condenado, Waldecir havia deixado a prisão em julho de 2012. Noite de sábado. Por volta das 20h30, na Vila Biondi, Antônio Francisco de Almeida, de 63 anos, foi ferido na cabeça com disparo de cartucheira. Não há registro de testemunhas. Socorrido, o homem deu entrada na emergência da Santa Casa em estado grave. Na terça-feira, Antônio Almeida faleceu. Nos registros policiais constam o envolvimento de Antônio Almeida em casos de furto, de estupro, de atentado ao pudor e de lesão corporal. Ele também cumpriu pena e estava em liberdade desde janeiro de 2011. “Com exceção de Jéfferson Pereira, ferido no bar, os casos têm ligações com o tráfico de drogas ou acerto de contas pelo passado”, comentou um policial.

Marcado para morrer Dois atentados em menos de dois meses Madrugada de 25 de julho, sábado. Festa na Praça Célia Faleiros, no Itagaçaba. Réverson Cristian Severino, de 18 anos, é atacado pelas costas por um jovem ainda não identificado. Dos seis disparos, dois o atingem no braço esquerdo e na nádega direita. Noite de 04 de setembro, sexta-feira. Num bar na Rua Prefeito Pimentel, Vila Loielo, Réverson Severino é novamente vítima de tiros disparados por dois homens que estavam numa motocicleta vermelha, de placas não anotadas. Nos dois episódios, o jovem alega não saber dos motivos, tampouco sobre pistas para identificador os atiradores ou mandantes. Para a investigação da DIG, os casos não se-

riam isolados. Réverson Severino estaria marcado para morrer. Os motivos são apurados. Há três variantes: rixa, vingança ou mesmo tráfico de drogas. “Esse rapaz pode ser rival de bandidos da Vila João Batista, a quem

interessaria a morte dele”, comentou um policial. Nos registros policiais, Réverson é acusado da morte de outro jovem, Willian Carvalho Andrade, 19 anos, morto com um tiro na noite de 21 de março deste ano. O crime ocorreu num clube, na Vila Pontilhão, no momento em que as luzes foram desligadas. O acusado foi indiciado pela DIG depois de levantadas todas as evidências. Acusado de envolvimento com o tráfico de drogas, Réverson Severino foi preso no dia 27 de maio. Da cadeia da cidade, ele foi solto no dia 29 de junho por decisão judicial. Pouco mais de um mês após, o jovem resultou ferido no Itagaçaba e há uma semana na Vila Loielo.

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Comércio: Momento de reflexão e ajustes

Hoje, não só na cidade de Cruzeiro mas em todo Brasil é claro e visível que o comércio está passando por dificuldade. O comércio vem refletindo a dificuldade da economia, por preços que estão subindo, e a renda que está comprometida. Há sérios desafios e mudanças de estratégia em especial na nossa cidade. Infelizmente podemos ver vários pontos comercias de portas fechadas, empresas encerrando suas atividades aqui. Digo reflexão e ajustes em relação ao empresário (inquilino) e o proprietário do imóvel, pois a oferta está muito maior que a demanda. Digo isto, pois é hora de reduzir

custos fixos de forma a minimizar o ponto de equilíbrio, eliminar desperdícios, evitar e diminuir despesas ou adiá-las. Outro problema é como não deixar meu faturamento cair. Entendo, é hora de dar preferência aos produtos de maior valor agregado e eliminar os que não dão retorno. “Invista em diferenciação. Crie novos serviços ou amplie-os". MAS, SEMPRE DE OLHO NA INADIMPLÊNCIA. Esses são apenas alguns pontos importantes para superarmos a crise, não adianta dramatizar a situação que já não está boa. O País não vai acabar e a sua empresa não irá morrer se você fizer minimamente a lição de casa. Nada de pânico ou drama. Aja.

Menos discurso e mais ação. Breno Santiago Câmara de Comércio Varejista

Zé do Cordão ■ Estava mesmo decidido a não escrever para esta edição. Acabei ponderando os insistentes apelos da direção do O IMPACTO. Tudo bem. Afinal, sem meus comentários não há nada mais interessante nas páginas desse jornal. Gosto mesmo é de ler jornais que elogiam o nosso idolatrado e retumbante Rafic Simão. E não me chamem de puxa saco por que não sou. Apenas enxergo o que esse prefeito tem feito para engrandecer a cidade e torná-la uma das mais pujantes da região. ■ Aí vem o Marciano, vereador e radialista, atacar o prefeito, dizendo que há superfaturamento nas compras e contratos firmados pelo honesto Rafic. Qualé, Marciano. O senhor terá que engolir o Rafic como o mais honesto dos prefeitos da história de Cruzeiro. Antes mesmo de encerrar seu governo, o Rafic já pode ser posto na galeria dos grandes prefeitos. ■ Senhor Marciano, se ponha no seu lugar. O senhor ainda não enxergou a nova realidade de Cruzeiro, ainda não viu as novas indústrias, as novas lojas, as verbas do governo federal que chegam com frequência jamais vista em Cruzeiro? O senhor Marciano ainda não percebeu quantas lojas de latinha temos na cidade? Abra seus olhos e seu coração. Aí então o senhor irá encarar o santificado Rafic com a grandeza que ele merece.

■ A turma do sindicato está sugerindo que o glorioso Rafic demita assessores em vez de cortar horas extras e gratificações dos funcionários efetivos. Percebam o tamanho do absurdo. Esses sindicalistas não têm o que fazer mesmo. A Prefeitura tem apenas 150 assessores. Se o prefeito quiser contratar mais, terá o meu apoio e também do povo. Os sindicalistas ainda não perceberam que os assessores são abnegados, dedicados, cumpridores de seus deveres e horários de trabalho. Sem eles, a Prefeitura para e como fica a nossa cidade? O Rafic tá certo. ■ Vejam bem, analisem comigo. Quanto aos funcionários afetados pelo corte de horas extras e de gratificações, eles que arrumem jeito de fazer bico capinando lotes ou limpando quintais e fossas de privadas. Os assessores merecem toda a nossa consideração porque eles são fiéis e devolvem em forma de árduo trabalho os impostos pagos pelo povo. O Rafic tá certo. ■ E vamos continuar apoiando o Rafic na incansável luta para alugar o Café Solúvel e lá instalar a Prefeitura. Nada de empresa naquele local, nada de novos empregos. Afinal, o varonil prefeito das grandes multidões está sempre certo.

■ Agora, para encerrar, cantem comigo em homenagem ao sucesso do governo Rafic. Vamos todos cantar de coração O governo Rafic é o meu pendão Tu tens o nome de um heróico libanês Honesto e fiel, a tua fama assim se fez! Tua imensa torcida é bem feliz Tua estrela, nessa terra há de brilhar, Onde o povo não tem do que reclamar E VIVA O RAFIC!!!

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■ Para, para, corta a música editor. Isso é plágio do hino do Vasco da Gama, último colocado no Campeonato Brasileiro. Pô. Sacanagem com o nosso idolatrado prefeito.


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Vereador Charles Fernandes (PDT) entra na luta da campanha contra corrupção

Representando a população que clama por mudanças e medidas eficazes no país contra a corrupção, penas brandas e a impunidade, o vereador Charles Fernandes (PDT) protocolou Pedido na Casa de Leis solicitando que a Câmara Municipal de Cruzeiro torne-se um ponto de coleta de “Listas de Apoiamento” para a campanha “10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO”, promovida pelo Ministério Publico Federal. A proposta do Ministério Público Federal pretende com essas medidas a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; responsabilização de partidos políticos e criminalização do caixa dois; aumento

das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado; recuperação do lucro derivado do crime entre outras. A sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas, conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, as assinaturas são importantes como manifestação de apoio à aprovação no Congresso. Essa iniciativa não tem qualquer vinculação partidária. O Vereador solicita que a Câmara disponibilize local adequado para recolhimento das “Listas

de Apoiamento” enviadas pela população do município, com o objetivo de auxiliar os munícipes que não dispõe de fácil acesso à sede do MPF ou não possuem disponibilidade financeira para encaminhar as mesmas via correios. Pela legislação, as assinaturas para os Projetos de Lei de iniciativa popular devem ser encaminhadas fisicamente, não por meio digital. Os interessados em apoiar a aprovação destas medidas pode acessar o site da campanha onde poderão ter acesso a proposta na integra, material de divulgação da campanha e principalmente baixar o modelo da Ficha de Apoio. Mais informações no site: www.combateacorrupcao.mpf. mp.br/10-medidas

Marcelo de Elias na lista dos melhores palestrantes do Brasil

“Este reconhecimento é um sinal de que estamos caminhando no sentido certo”, afirmou o cruzeirense Marcelo de Elias ao ser eleito um dos 40 melhores palestrantes do País. A avaliação foi publicada no final de agosto pelo site palestrantesdobrasil.wix. com, baseada nas opiniões de dirigentes de departamentos de recursos humanos das principais empresas brasileiras. “Sinto-me feliz pelo fato de que a avaliação é realizada de forma espontânea por profissionais de RH. Significa que as pessoas, além de apreciarem as palestras, de algum modo são impactadas pela mensagem transmitida; estamos tocando seus corações”, reagiu Marcelo de Elias. Aos 40 anos de idade, Marcelo o palestrante está com agenda lotada ao menos até o final do ano. As empresas o tem reconhecido como uma das maiores revelações em palestras da atualidade. Tem percorrido nosso país de Norte a Sul com palestras motivacionais e de liderança. Suas ideais sobre “Mudanças” têm sido difundidas em diversas escolas, empresas e eventos, bem como através da internet, onde tem inúmeros seguidores e fãs. A trajetória profissional, Marcelo de Elias iniciou na Rádio Mantiqueira na década de 1990. Após oito anos como discotecário,

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O IMPACTO da Notícia

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locutor e supervisor administrativo, foi convidado em 2002 para atuar na área de Recursos Humanos da Maxion, onde alcançou o cargo de gerente. Além da Maxion, Marcelo de Elias atuou paralelamente na atividade professor, iniciando seus trabalhos como educador no SENAI. Foi professor na FIC e iniciou, depois de algum tempo, como professor de pós graduação da Universidade Anhanguera em Taubaté e, mais tarde, na Unisal e Fatea, ambas em Lorena. Em paralelo, o cruzeirense fez importantes cursos de MBA, como o de Gestão Empresarial Estratégica pela USP e o de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas pela FGV. Possui ainda MBA Executivo Internacional pela Universidade de Tampa na Flórida/EUA, além de formação executiva pela Fundação Dom Cabral em Belo Horizonte. Marcelo de Elias realizou intercâmbio técnico-profissional em diversas empresas americanas, nos estados de Novo México e Texas, tendo concorrido a esta vaga de intercâmbio em um programa do Rotary Club e conquistando-a entre os 3 primeiros colocados. Após 12 anos de bem sucedida carreira como executivo de RH, decidiu deixar essa atividade para dedicar-se exclusivamente à sua paixão: Lecionar. Atualmente é

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professor de pós graduação e MBAs e cursos em renomadas instituições em todo país, como Fundação Getúlio Vargas e Fundação Dom Cabral. Marcelo assina colunas de repercussão em jornais, revistas e também é escritor, sendo coautor do livro “Ser Mais em Gestão de Pessoas” e autor do audiolivro “Como ser um RH Estratégico”, tema pelo qual é reconhecido como o maior especialista do país. É diretor da consultoria Academia de Empresas e professor da Franklin Covey, uma das maiores empresas de consultoria do mundo. Marcelo de Elias é palestrante profissional requisitado em todo país. Recentemente foi intitulado como um dos melhores palestrantes do Brasil com a classificação de “excelente” em um portal especializado, que o posicionou entre os 40 melhores do Brasil. Marcelo faz parte da diretoria do Centro de Voluntariado de Cruzeiro. Casado com a esteticista Mara Carneiro há 15 anos, tem como lazer a leitura, as viagens e a música. Marcelo é vocalista de uma banda que toca sucessos dos anos 80. Sente-se realizado com seu trabalho. Afinal, fez da sua profissão uma missão de vida, cujo propósito é desenvolver pessoas e fazê-las autoras de um mundo melhor.

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OPINIÃO A culpa é sempre do outro (Paulo Antônio de Carvalho jornalista profissional)

Quantas vezes o cruzeirense ouviu prefeitos culpando seus antecessores? Basta refrescar a memória para a lembrança trazer de volta a mesma desculpa: “a Prefeitura está endividada por culpa do ex-prefeito”. O argumento é sempre usado, há várias décadas, para justificar o fracasso das ações públicas. Em 2009, ao assumir a Prefeitura, Ana Karin elencou várias dívidas herdadas de governos anteriores e sentiu o amargo dos sequestros financeiros mensais nas contas bancárias para pagamento de precatórios trabalhistas ou por desapropriações. De fato, a tomada de dinheiro decidida pelo Poder Judiciário causa transtornos na receita municipal. Diante da complicada situação financeira, após cinco anos no governo, Karin pouco fez para conter o avanço da dívida pública. Os restos a pagar seguiram em alta de um ano para outro. Dessa forma, o orçamento municipal seguiu totalmente comprometido apenas com as despesas de rotina da Prefeitura, sem considerar as contas acumuladas ao longo de décadas. Há pouco mais de um ano, ao assumir o cargo de prefeito, Rafic Simão também reclamou do peso da dívida. De volta, Rafic trouxe o velho discurso atribuindo aos antecessores a culpa pelo rombo na receita. Mesmo tendo sido secretário de Finança de Ana Karin durante um ano e meio, Rafic tentou colocar-se à margem da culpa pelo fracassado desempenho financeiro. Interessante observar que, passado pouco mais de um ano, Rafic Simão nada fez para conter a evolução das contas municipais, a exemplo de Ana Karin e todos os ex-prefeitos nos últimos

trinta anos ao menos. Sem medidas de contenção, a Prefeitura segue rumo aos profundo caos. E bom entender que o município possui duas variantes geradoras de dívidas: as representadas por calotes dados ao longo de décadas e as representadas pelas despesas do cotidiano, aquelas que fazem o giro mensal de caixa. No elenco de dívidas históricas, a do FGTS é a mais pesada. O montante deve estar na casa dos R$ 50 milhões. Apenas para raciocínio da lógica, vamos lembrar que Ana Karin passou cinco anos reclamando da dívida deixada por seus antecessores, mas em seu governo não pagou as parcelas mensais. Assim, os cinco anos dela no poder contribuíram para a elevação da dívida. Agora, é a vez de Rafic Simão. Enquanto repete a lamentações de antes, Rafic também não paga sequer as parcelas mensais do FGTS. Quando seu governo terminar, Rafic terá contribuído para a elevação da dívida. A estratégia é a mesma: reclamar do passado sem dar bom exemplo no presente. A segunda variante das contas públicas é representada pelos gastos mensais. Já há muitos anos não observamos nenhuma ação capaz de conter o déficit. A palavra de ordem, pelo que dá a entender, é gastar sem limites e empurrar as contas de um ano para outro. Esse ainda é o retrato financeiro do atual governo. Medidas de contenção são verdadeiras piadas. Cortar horas extras de servidores municipais foi uma das mais recentes. “A Prefeitura gasta muito com a folha de funcionários e cortar horas extras é a solução”. Essa é a desculpa. No entanto, na prática

pouco representa. Quisesse mesmo economizar na folha de salários, necessário seria o corte drástico no quadro de assessores. Nesse quadro, as informações são contraditórias. Há quem diga serem 150. O prefeito informa 120. Entre um número e outro, são mais de 100 num município que não requer mais além de 30. Reduzindo o quadro de assessores, a economia giraria perto de R$ 300 mil mensais, próximo de R$ 4 milhões anuais. Quem faz a Prefeitura andar: os servidores efetivos ou os assessores? Óbvio que os servidores são o carro-chefe. Todavia, na hora do corte, são os primeiros a arcar. Mas, por que os prefeitos insistem em manter o exagerado quadro de assessores? Essa é a pergunta que todo cidadão faz. A reposta está no interesse político. Para o cargo de assessor não há exigência de qualificação profissional. Basta ser bom cabo eleitoral. Manter 100 ou 150 assessores significa para Rafic, assim como para os anteriores, sustentar um exército de cabos eleitorais pagos com o dinheiro da Prefeitura. A lógica é incontestável. Somando esse peso, mais as despesas supérfluas do dia a dia, a Prefeitura segue cambaleando. Fosse uma empresa privada, certamente teria falido há muito tempo.

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O IMPACTO da Notícia

Projeto Câmara Jovem oferece nova visão política aos adolescentes de Cruzeiro-SP O projeto Câmara Jovem, de autoria do presidente da Casa de Leis de Cruzeiro-SP, Diego Miranda (PSDB), tem por objetivo mostrar aos jovens qual a função do legislativo para atender ao município, além de apresentar a eles uma nova visão com relação à Política. Instituído em 6 de março de 2013, o projeto já atendeu mais de dois mil jovens e realizou, nos últimos dias 18 e 27 de agosto e 2 de setembro, a 10ª, 11ª e 12ª Sessões Simuladas com estudantes das escolas estaduais Major Hermógenes e Virgílio Antunes. Na Sessão realizada em 18 de agosto pelos alunos da escola Major Hermógenes, foram apresentadas ao todo 15 Indicações, 22 Requerimentos para Decisão do Plenário, 17 Requerimentos de Informação e oito Projetos de Lei, que, a pedido do diretor da escola, foram encaminhados a ele para que as devidas providências fossem tomadas. A escola Virgílio Antunes, por meio dos alunos do 1º ano do Ensino Médio, realizou a primeira Sessão Simulada composta apenas por mulheres em 27 de agosto. Na ocasião, um Projeto de Lei foi muito discutido pelas “vereadoras”, pois propunha a

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AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 12/set - Cervejaria do Gordo - Forfun - Lorena - 23 hrs ■ 12/set - Associação Civica - Baile Anos 70, 80, 90 Radio Vale FM 87,9 Cruzeiro - 23hrs ■ 12/13/set - Manhã de Lazer - Praça 9 de Julho, Brinquedos Infláveis - Cruzeiro - .10hrs da manhã ■ 16/set - Centro de Eventos de Lorena - Quarta Breja - 23hrs ■ 19 set - Favela Fest - O show não

pode parar - BFC Music Hall (Brasil Futebol Clube) - Cruzeiro ■ 26/set - Associação Cívica - Ação entre amigos - Tekate, Andre Vianna, Grupo Em Pauta, DJ Flavinho Ieie ,Mestre Kalão com k ■ 20/set - Cenário - Dope Holi Fest, a Festa das Cores (Jacarei) 14 hrs ■ 10/out - Big Show a Poderosa - Praça 9 de Julho, Festa das Crianças - 10 hrs manhã (Cruzeiro)

■ 10/11/12/ out - Big Show a Poderosa - Cachoeira Pta - Praça Prado Filho - 10 hrs manhã

TRADIÇÃO DE MAIS DE VINTE ANOS proibição da retirada de camiseta em locais públicos do município. Após diversos argumentos expostos, o projeto foi aprovado com quatro votos contrários. A última Sessão realizada foi em 2 de setembro, pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio também da escola Virgílio Antunes. Os “vereadores” aprovaram os dois Projetos de Lei propostos, porém, antes, na leitura dos Requerimentos para Decisão do Plenário, negaram por decisão unânime o Requerimento que tratava da liberação de recursos para construção de uma piscina natural no bairro Vila Batista Par-

te Baixa e por sete votos o que solicitava a liberação de recursos para a construção de um espaço cultural no município. Para Diego Miranda, o projeto é de grande importância aos jovens. Por meio de todo o processo pelo qual passam até o dia da Sessão Simulada, eles podem questionar quanto ao que o Legislativo pode melhorar para benefício da população e o que eles, como munícipes, podem cobrar dos vereadores. Assim, realizam Sessões cada vez mais profundas e de melhor qualidade, que podem ser comparadas às oficiais da Câmara.

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Uma coincidência entre mil

Quantas vezes você já se pegou em flagrante tentando abrir veículo do alheio? Você não é bandido. Por pura distração, isso pode ocorrer com todos. Basta o carro ser do mesmo modelo, do mesmo ano, estacionado perto do seu. Pois bem. Há alguns anos, o Chaveiro foi chamado para socorrer uma senhorinha que, após várias tentativas, não conseguia acionar a ignição do veículo. Irritada, a idosa já havia perdido a paciência. A solução foi a de pedir por socorro. No local dos fatos, o Chaveiro também tentou, sem êxito. A saída seria abrir a ignição. Talvez algum problema na codificação fosse o entrave.

Enquanto analisava o problema, o Chaveiro percebeu a senhorinha cada vez mais impaciente em função de pressa de chegar em casa. O marido havia telefonado algumas vezes. Da mesma forma, ela repetido a resposta: “essa porcaria de carro não pega, nem sinal de partida dá. Não. Não é a bateria. É a chave que está com problemas”, argumentava ao telefone. No momento em que o Chaveiro preparava a ferramenta para a desmontagem da ignição, eis que a idosa viu, no banco de trás, uma bolsa feminina que não lhe pertencia. Então, ao observar com mais detalhe o interior do carro, ela mesma descobriu estar

em lugar errado. O dela estava três vagas adiante. Constrangida, a mulher avisou o Chaveiro sobre o erro, tratou de trancar o veículo da alheia e seguir em direção ao dela. Alívio. Ninguém está imune á essa coincidência, mesmo sendo a probabilidade de uma entre mil em veículos do mesmo modelo e do mesmo ano de fabricação. Quem salvou a situação foi o chip da chave na relação com a ignição. A porta pode até abrir por coincidência, mas a ignição é ainda mais rara. Imaginem não fosse dessa forma. Uma chegaria em casa com o veículo de outra, enquanto essa certamente na polícia para registrar a queixa de roubo.

Um casal de namorados estavam namorando bem à vontade. De repente, a menina pediu para o namorado: - Diga no meu ouvido algo que me deixe louquinha. Então, ele disse: - Você está gorda! Um homem estava interessado em alugar uma casa. - Oi, senhor, quanto é o aluguel da casa? - Tá 700 reais. - E passa ônibus? - Rapaz, passa fogão, geladeira, colchão, mas ônibus eu nunca tentei passar não.

Um amigo chega para o outro e diz: - Tenho uma notícia boa e outra ruim. Qual você quer primeiro? - Conte primeiro a ruim. - A ruim é que não tem notícia boa. - E a boa? - A boa é que não tem notícia ruim. A professora de Joãozinho pergunta: - Joãozinho, na sua casa você ora antes de comer? Joãozinho respondeu: - Não, a minha mãe cozinha bem.

Certo dia, um amigo de Paulo lhe contou que sua mulher estava o traindo com um homem todo de terno, que parecia um advogado, e que saía todo dia de sua casa. Paulo então disse que ia se esconder para pegá-lo no flagra. Pela madrugada, um pastor todo arrumado de terno vinha passando pela rua, e Paulo então saiu de trás de um poste, apontou a arma para ele e perguntou: - De onde você veio? O pastor disse: - Eu venho da casa do senhor. E Paulo atirou.


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O IMPACTO da Notícia

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Secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho detalha ações do governo para apresentar pedido à Organização Mundial de Saúde Animal até essa data Por Wander Carvalho Bastos

O reconhecimento do status livre de febre aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, França/Paris), até maio de 2016, é um dos objetivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/ DF). O assunto foi abordado durante a coletiva de imprensa da ministra da Agricultura, Kátia Abreu e secretários do MAPA, realizada em 27 de julho. “Estamos trabalhando para que possamos levar o pedido de reconhecimento internacional à OIE até dezembro deste ano”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho. A intenção é que até dezembro de 2015 o Brasil seja reconhecido nacionalmente como livre da doença. Avanços. Com relação à peste suína clássica, os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram reconhecidos pela OIE como livres da doença, em maio deste ano. Até maio de 2016, o Ministério da Agricultura buscará o reconhecimento de mais 13 Estados e do Distrito Federal. São eles: Sergipe, Bahia, Roraima, Acre, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Sobre a gripe aviária, o MAPA está trabalhando para a compartimentalização regional. “O Brasil

é o primeiro país que propôs esse processo, o que garantirá uma melhor qualidade do rebanho avícola”, disse o secretário. Ele falou ainda sobre o Plano Nacional de Vigilância Sanitária em Fronteiras, que visa a aperfeiçoar a segurança na região das fronteiras e evitar que pragas e doenças cheguem às plantações e rebanhos do Brasil. Também citou os eixos do Plano Nacional de Defesa Agropecuária: modernização e desburocratização, marco regulatório, conhecimento e suporte estratégico, sustentabilidade econômica, programas e projetos técnicos e avaliação e monitoramento. Suasa. Além disso, o secretário destacou a reorganização da Secretaria de Defesa Agropecuária, que criou novas coordenações-gerais, fundamentais para melhorar a eficácia e eficiência nas respostas aos usuários. Entre as coordenações estão as de Suporte Estratégico, Gestão de Operações e Articulação. Na coordenação-geral de Articulação, será estabelecida uma área específica para tratar e fortalecer o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). O Ministério da Agricultura busca o fortalecimento da ação conjunta em nível federal, estadual e local para o pleno funcionamento do sistema. O Suasa é um sistema unificado e descentralizado que tem

Crepe de Tapioca Recheado de Maçãs e Calda de Chocolate Diet

Ingredientes: Massa: ■ 1 ovo médio ■ 1/2 xícara chá de mistura para tapioca ■ 2 colheres sopa de requeijão light ou cream cheese light Preparo: Misturar tudo em um vasilha, batendo bem para que obtenha uma mistura homogênea. Em uma frigideira revestida de anti aderente, coloque a massa e deixe secar. Vire do outro lado e proceda da mesma forma. Reserve.

Recheio: ■ 1 maçã descascada e cortada em cubinhos ■ adoçante a base de Sucralose a gosto ■ 1 colher de café de canela em pó Em uma panela, coloque todos os ingredientes e cozinhe até que as maçãs estejam macias, porém firmes. Espalhe o doce de maçãs sobre o crepe e dobre ao meio, servindo com a calda ainda quente. Cobertura: ■ 1/2 xícara chá de leite des-

natado ■ 50 gramas de chocolate diet picadinho Levar ao fogo até que derreta completamente. Dica: esta sugestão, é excelente para café da manhã. Pode ser servido com outros recheios salgados ou doces, pois a massa é neutra. Sugestões de recheio: peito de peru, ricota temperada, presunto light e queijo branco com orégano, brigadeiro diet, beijinho diet, goiabada diet, geleias, sorvetes diets etc...

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

o objetivo de garantir a sanidade agropecuária, desde a produção primária até a colocação do produto final no mercado interno ou externo. Informatização. O secretário assinalou ainda que o Departamento de Sanidade Vegetal, a Coordenação-Geral de Apoio laboratorial (CGAL) e a Coordenação de Biossegurança (CBIO) já concluíram a revisão de processos e procedimentos, o que contribui para uma das metas da ministra Kátia Abreu, que é acabar com o uso de papel e transformar os processos informatizados.

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O IMPACTO da Notícia

Em Cruzeiro, o IMB forma talentos para a música Quem nunca na vida um dia pensou tocar algum instrumento musical? O gosto pela boa música está na essência do ser humano. Cada um tem ouvidos para seu estilo predileto. Há quem goste do choro da viola caipira, os que apreciam a suavidade do piano, o frenético da bateria ou da guitarra. O estilo não importa quando o instrumento bem manuseado mexe com as emoções e promove a transposição da imaginação para lugares ou épocas bem diferentes. Esse é o mundo dos instrumentos no contexto do IMB (Instituto Musical Bittencourt), escola de formação de talentos capaz de motivar crianças, adolescentes, jovens e ainda de fazer adultos, não importa a idade, descobrirem a vocação perdida no tempo. Afinal, para a música não há idade. Basta querer aprender. O IMB Criado em 2002 pelos irmãos Júlio e Luciano Bittencourt, o IMB surgiu com o propósito incrementar a cultura através do conhecimento musical. Além de maior na região, o Instituto Musical Bittencourt alcança grande

guitarra, violão e baixo acústico elétrico. Júlio lembra que o apoio do músico BJ Bentes foi e continua essencial. “Fomos o primeiro local a ter um estúdio profissional para gravação de bandas ao vivo e alugar salas para ensaio, tudo

projeção nacional. “Depois de frequentar por anos as melhores escolas de música e faculdades em São Paulo, o próximo passo seria disponibilizar as pessoas da cidade e região um local onde pudessem estudar mais profundamente a musica e ainda criar um ambiente onde alunos se relacionassem, tocando, estudando e apresentando shows”, ressalta Júlio Bittencourt. Treze anos atrás, o IMB começou com os cursos de bateria,

isso em conjunto com a escola IMB Estúdios e IMB Escola, funcionando de segunda a segunda”, afirma o diretor do instituto. Atualmente o IMB conta com 200 alunos nos mais diversos cursos, promove workshops com professores e artistas renomados, integrando os alunos à realidade da área. No ambiente musical da IMB, como destaca Júlio Bittencourt, são aceitos alunos de 5 a 150 anos de idade. PROJETOS Além da formação profissio-

12 de Setembro de 2015

POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.

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nal, o IMB desenvolve importantes projetos, como o Música nas Escolas, com palestras gratuitas; Música na Praça, com apresentação de alunos, e a Orquestra de Baterias. Um dos projetos mais relevantes é o Terças Musicais, com shows de Jazz e Bossa nos auditórios de escolas, sempre com entrada franca, e com transmissão via Internet pela TV Câmara, para todo o planeta. O IMB é apontado como importante canal na preparação de alunos paras as principais faculdades de musica. “É motivo de orgulho poder transformar a vida de vários em profissionais, vivendo exclusivamente da música e ainda poder recebê-los como professores em nossa própria escola”, frisa Júlio. TEMAS DE FILMES Para quem gosta de grandes filmes, daqueles que marcaram época, e de suas trilhas sonoras, a programação de outubro do IMB é imperdível. No 12º Festival IMB, o tema será Cinema. Os alunos formam grupos para apresentação das trilhas musicais mais famosas. Claro, não pode faltar a cenografia das roupas, tudo para despertar o imaginário no público, na conexão com o filme escolhido. O 12º Festival IMB está previsto para os dias 21 e 22, no auditório do instituto. O convite custa R$ 10,00.

Instituto Musical Bittencourt Cursos Disponíveis IMB: ■ Bateria, Baixo Elétrico e Acústico, Violão, Guitarra, Teclado, Piano ■ Canto, Cavaquinho, Percussão, Viola caipira. Cursos Especiais: ■ Percepção Musical ■ Harmonia e Improvisação ■ Iniciação Musical para crianças

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QUALIDADE E TRADIÇÃO EM HORTIFRUTIGRANJEIROS O IMB oferece aos alunos:

■ Salas de aula e de estudo equipadas com instrumentos. ■ Auditório para: Ensaios / Apresentações / Workshops / Eventos / Praticas em Grupo ■ Estúdio Completo para Locação: Arranjos / Produção / Ensaios / ■ Terças Musicais: Todas as terças feiras, das 18h30minh às 20h, o IMB abre as portas para uma jam session com os professores, contando com “canjas” e participações especiais. Metodologia ■ Aulas Individuais (1h semanal) ■ Aulas em grupos. O curso completo é dividido em 6 módulos (3 meses cada) ■ Após a conclusão do 6º Módulo, o aluno poderá optar pelo exame de graduação. Material Didático próprio (prático, estimulante e objetivo) ■ Certificado de Conclusão ■ Professores altamente capacitados, músicos profissionais e formados.

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