Impacto 24

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Jovem baleado em festa é acusado de tráfico e assassinato Réverson Cristian Severino, de 18 anos (foto), escapou da morte na madrugada de sábado (25), depois de ferido com dois tiros. Ele estava numa festa popular no Itagaçaba no momento em que foi atacado pelas costas. Um disparo atingiu o braço esquerdo e outro a nádega direita. Antes de entrar no Centro de Cirurgia da Santa Casa, Réverson conversou com policiais e assegurou não saber identificar o autor, tampouco os motivos. Réverson tem duas implicações. Em março, ele foi acusado da morte de um jovem. Em maio, chegou a ser preso por tráfico. Para a investigação, o atentado de sábado pode estar ligado a um dos dois casos. Página 04

N.A. ROCHA Cruzeiro, 31 de Julho de 2015 - Ano 1 - nº 24 - Circulação Cruzeiro e Região

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Bando esconde drogas em túmulo

IMPERDÍVEL

Afastada do cargo há pouco mais de um ano, Ana Karin terá que aguardar julgamento no Supremo Tribunal Federal. Na terça-feira (28), o Tribunal de Justiça de São Paulo não reconheceu o agravo de instrumento. Página03

CALÇADÃO CRUZEIRO /SP

O caso, registrado em meados do mês, repercutiu nesta semana depois da liberação das imagens do circuito interno de segurança. Quatro bandidos entraram armados, renderem clientes e funcionários, roubaram dinheiro e fugiram em motocicletas. Página 04

Ciclismo e Montanhismo podem fomentar turismo em Cruzeiro

A exploração das riquezas naturais de um dos trechos mais belos da Serra da Mantiqueira ganha força a partir dos eventos de ciclismo e de montanhismo realizados no feriado da Revolução. Wander Bastos, um dos organizadores, comenta no O IMPACTO sobre a repercussão. Página 08

Quatro jovens e um adolescente foram detidos durante ação da PM e da DISE no Jardim Europa na terça-feira (28). Parte da droga estava escondida numa sepultura, no Cemitério Pio XII. Página04

Ponte desaba com caminhão

Construída há 60 anos, a ponte de uma estrada municipal, na Várzea Alegre, não suportou o peso de caminhão carregado com cerca de 400 botijões de gás de cozinha. Sem nota fiscal da carga, o motorista adotou rota alternativa para driblar a fiscalização. Página 03

Em seis meses, Prefeitura quase “torra” receita de 2015

A partir de agora, até o final do ano, o Financeiro da Prefeitura terá que “rapar com a unha” para garantir ao menos o pagamento dos servidores municipais. A maior parte da receita prevista para o ano foi gasta no primeiro semestre. Página 03

Som da Viola

Violeiros e cantores sertanejos se encontrarão no Rancho do Zé João, no dia 16 de agosto. Na 19º edição, o encontro é o maior da região. Programação na Página 08

Amor tirou mulher da Zona de Prostituição Carioca, de corpo escultural, aos 30 anos de idade ela foi atraída pela fama da Zona do Meretrício de Cruzeiro, considerada durante cerca cem anos a maior do eixo Rio – São Paulo. Hoje, aos 83 anos, morando no Rio de Janeiro, ela conta como o amor transformou sua vida. De “mulher de vida fácil”, tornou-se esposa, mãe e avó. Por telefone, durante entrevista ao O IMPACTO, a ex-prostituta mexeu no baú da memória. Página 07

Onda de demissões perde força em Cruzeiro

O saldo do desemprego na cidade, no primeiro semestre, foi um dos mais altos da região por conta dos cortes em março, abril e maio. Em junho, o saldo negativo ainda se manteve, porém com sinais de que a onda de demissões está perdendo força. Página 06


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O IMPACTO da Notícia

31 de Julho de 2015

O IMPACTO – HISTÓRIA História tentou sepultar nome de Fortunata (Parte IV - final)

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Paulo Antônio de Carvalho

Casada aos 15 anos, em 1815, com rico o fazendeiro Joaquim Ferreira da Silva, de pouco mais de 50 anos, Fortunata Joaquina do Nascimento - conforme relatos nas edições anteriores contraiu outras duas núpcias, a segunda com o Capitão Antônio Dias Telles de Castro, perto de 1840; depois com o Major Manoel de Freiras Novaes, em 1865. Joaquim foi quem constituiu a Fazenda Boa Vista, Telles de Castro quem construiu o casarão (atual museu) e Manoel Novaes, aquele que herdou tudo. Até a data do primeiro casamento, Fortunata foi criada no Embaú bem aos costumes e hábitos da época. Naquele tempo, casos raros os de mulheres nas escolas. Analfabeta, Fortunata carregava apenas os dotes domésticos de sua mãe. Por tal razão, aos 15 anos, já estava pronta para cuidar da casa e ao esposo atender com obediência. A diferença de idade entre ela e o Capitão Joaquim nada de anormal. Entre famílias ricas, os casamentos geralmente eram motivados mais por interesses, menos por amor. Daí a disposição dos pais de “entregarem” suas filhas no altar a homens mais velhos, experientes e bem localizados financeiramente. O enlace Joaquim/Fortunata não deve ter fugido à regra. Fortunata não teve filhos nos três casamentos. Os motivos são desconhecidos, gerando a suposição de infertilidade permanente. O fato explica a intensa dedicação aos filhos de escravos da Boa Vista. As crianças das senzalas eram como se filhos dela fossem, de acordo com os poucos relatos verbais da época. Fortunata também não admitia que escravos fossem castigados

ou surrados. As penas eram aplicadas longe da sede da fazenda. O caso do pardo Elíseo Telles de Castro foi um dos maiores exemplos de dedicação de Fortunata às crianças. Filho da escrava Rita, Elíseo nasceu após a edição da Lei do Ventre Livre, no período em que Fortunata era casada com o Capitão Antônio Dias Telles de Castro. Com o mesmo sobrenome do dono da fazenda, Elíseo poderia ser filho dele com a escrava Rita. Tudo sob a aquiescência de Fortunata. Há outra hipótese. Os escravos não carregavam sobrenomes. Beneficiado pelo Ventre Livre, Elíseo pode ter adotado o de Antônio com o consentimento dele. Mas, Elíseo era pardo, sugerindo ser filho de branco com negra. Parece a primeira hipótese mais provável. De todas as crianças da Boa Vista, Elíseo contava com certos privilégios ofertados por Fortunata. Aos 18 anos, Elíseo foi morar e trabalhar em Lorena. Suas economias foram suficientes para depositar em juízo o valor do “passe” da mãe Rita. Sim, maior desejo do filho, ver a mãe fora da escravidão mesmo sabendo que na Boa Vista dessa forma Rita não era tratada. Nesse tempo, o Capitão Antônio havia falecido e Fortunata já estava casada com o Major Novaes. Dura resistência a de Novaes contra a liberdade de Rita. Num processo de pouco menos de um mês, na Comarca de Lorena, o major perdeu a causa. Ainda assim, recusou libertar Rita. Necessária a força policial de Lorena e do Embaú. Quando soldados invadiram a fazenda, Rita estava acorrentada numa árvore. Diante da força policial, Novaes conteve-se. Segundo os relatos,

Rita permaneceu acorrentada no tronco por três dias. Por ordem do major, apenas água seria servida. Fora dos olhos do marido, Fortunata manda servir comida. Na manhã do dia em que a ex-escrava deixava a fazenda, escoltada pela polícia e abraçada ao filho, Fortunata observada da janela de seu quarto, no andar superior do casarão. Sorrindo e acenando com as mãos, Fortunata despediu-se de Rita e de Elíseo, marcando o ato como um dos exemplos de dedicação e carinho aos escravos e aos seus filhos. Mas, por que tentaram apagar a imagem de Fortunata da história da fazenda? Como comprovado e escrito em artigos anteriores, o major Novaes contava 34 anos quando se casou com Fortunata, de 65 anos. Ele, no auge da sexualidade; ela, nem tanto. Versões não registradas em livros dão conta de que Novaes possuía outra mulher, de nome Eva, residente em Silveiras, num relacionamento secreto. Quando da morte de Fortunata, aos 74 anos, Novaes tratou de levar Eva para a Boa Vista. A nova esposa teria exigido a troca da cama do casal e a queima de todos os pertences pessoais de Fortunata, inclusive algumas poucas fotos. Nenhum vestígio ficaria. Por conta, a história da Fazenda Boa Vista seria contada como se Novaes e Eva não tivessem antecessores, como sendo o major quem tivesse mandado construir o casarão. Assim, a história ignoraria todo o passado. No entanto, pesquisas recentes restabeleceram a verdade sobre a origem e os personagens que fizeram da Boa Vista uma das mais importantes fazendas da região.

Programa ABC poderia mitigar 1,8 bilhão de ton de CO2 até 2023 Por Wander Carvalho Bastos

Considerado uma das maiores bandeiras em políticas públicas para mudanças climáticas, o programa brasileiro de Agricultura de Baixo Carbono, o chamado “ABC”, poderia ajudar o país a evitar a emissão de pelo menos 1,8 bilhão de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera até 2023. A conclusão está em um estudo inédito realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e chega num momento de importante sinalização política do governo Dilma Rousseff. A presidente anunciou nessa semana, em visita a Washington, a intenção de restaurar 12 milhões de hectares até 2030, antecipando compromissos costurados para a conferência global do clima, que será realizada em dezembro, em Paris. O Plano ABC é há tempos defendido pela academia e especialistas em agricultura como um trunfo a ser apresentado ao mundo. Isso porque ele prevê a expansão agrícola do país através do financiamento de técnicas produtivas de baixa emissão de carbono, como o plantio direto ou o consórcio de lavoura, floresta e pecuária. É um modelo ganha-ganha, no qual a produção cresce e ainda “captura” gases prejudiciais ao planeta. Lançado em 2013, porém, o programa ainda enfrenta desafios e seus resultados não são monitorados. Intitulado de “Invertendo o sinal de carbono da agropecuária brasileira”, o estudo é, agora, mais uma tentativa de chamar a atenção para uma revisão urgente no programa. Sob a coordenação do Centro de Agronegócio da FGV, o documento indica que o potencial de mitigação do CO2 equivalente da agropecuária brasileira através do ABC é mais do que dez vezes maior do que a meta estipulada pelo próprio programa. Em síntese, diz que

com o ABC avançando, o setor mitigaria 1,8 bilhão de toneladas de CO2 equivalente ente 2012 e 2023, fosse em emissões evitadas ou carbono armazenado no solo. Sem o programa, contudo, liberaria 3,6 bilhões de toneladas de gases. “E é um número conservador, pois considera só três tecnologias”, diz Eduardo Assad, ex-secretário de Mudanças Climáticas, pesquisador da Embrapa e coordenador do estudo. Segundo ele, foram consideradas apenas a recuperação de pastagens, a integração lavoura-pecuária e a integração lavoura-pecuária-floresta, dentre as técnicas previstas no Plano ABC. Para chegar a esses números, a FVG considerou a projeção do Ministério da Agricultura e da Fiesp de crescimento da produção agrícola e do rebanho bovino no período de 2012 e 2023. Sete culturas (soja, milho, arroz, feijão, algodão, trigo, cana) foram analisadas, além dos bovinos. Outro recorte foi limitar o escopo do estudo às pastagens degradadas, para onde a expansão agropecuária ocorreria. Há estimados 52,32 milhões de hectares no país nesse estado. Os economistas da FGV chegaram à conclusão de que caso nenhuma técnica seja adotada em larga escala, o milho, com a maior área plantada, seria a principal fonte de emissões de gases da agricultura, contribuindo com cerca de 9 milhões de toneladas de CO2 equivalente, seguido por cana de açúcar, feijão, algodão e trigo. A soja, por sua vez, não teve emissões significativas, por utilizar a fixação biológica de nitrogênio, tecnologia que dispensa a aplicação de fertilizantes. É a pecuária, porém, a maior preocupação. Os bovinos seriam a principal fonte de emissões de gases-estufa, graças à fermentação entérica e ao manejo de

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

dejetos de um rebanho nacional hoje acima de 200 milhões de cabeça. Sem tecnologia, o setor responderia por nada menos que 3,45 bilhões de toneladas de CO2 equivalente no período até 2023 — 94% do total. “Mas com a tecnologia de recuperação de pastagens aplicada em 75% da área de pastos degradados e com a implantação da integração lavoura- pecuária e da integração lavoura-pecuária-floresta nos 25% restantes, seria possível evitar emissões de 670 milhões de toneladas de CO2 equivalente. E ainda armazenar 1,10 bilhão de toneladas de CO2 no solo”, diz Assad. Segundo o estudo, com a recuperação de pastos, haveria um adicional de 0,75 unidade animal por hectare em 39 milhões de hectares, chegando a um adicional de 29,3 milhões de cabeças. Estas cabeças adicionais teriam suas emissões neutralizadas e a vantagem de estocar mais carbono no sistema. Fonte: Valor Econômico, resumido e adaptado.

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Síndrome da Urgência Algumas pessoas estão tão acostumadas com a adrenalina que circula pelas veias enquanto resolvem os problemas que se tornam dependentes da sensação de euforia e energia. Como é a sensação de urgência? Estressante? Sufocante? Exato!. Mas vamos ser honestos. Às vezes ela é estimulante. Sentimo-nos úteis, bem-sucedidos e importantes. Especializamo-nos em apagar incêndios. Toda vez que surge um problema, corremos para o perigo, apagamos o fogo e caminhamos em direção ao pôr-do-sol como heróis do dia. A urgência nos traz resultados imediatos e instantâneos. Enquanto resolvemos as crises urgentes, sentimo-nos temporariamente anestesiados. Passada a tempestade, a síndrome da urgência é tão forte que somos impulsionados a fazer qualquer outra coisa urgente, só para nos mantermos em atividade. As pessoas esperam que estejamos

As eleições são apenas no ano que vem, mas parece que a largada foi dada. Muita gente se reunindo, muita gente falando de pretensos (ou não) candidatos, cada um tentando fixar seu nome da forma que acha mais conveniente. Já tem Vereador anunciando publicamente um “convênio”! com a secretaria de saúde para medir pressão, que, a meu ver, configura crime eleitoral. Tem filho de Vereador lançando o pai como candidato a prefeito. Tem fake lançando vários candidatos a tudo. Dos vários nomes que lançaram, muitos são da velha política: ou já ocuparam cargos, ou já foram candidatos, ou mesmo já participaram de campanhas passadas smepre com promessas mirabolantes. Uma coisa é certo, aquele que prometer demais, não será bem visto pela população. Aqueles que participaram das administrações passadas, salvo raras exceções, também não serão bem recebidos. A maior parte da Câmara, envolvida em episódios de apoio explícito a administração cassada ou à atual, ou mesmo em manobras eleitoreiras, também

Um velhinho levanta de madrugada pra mijar, olha pro seu pinto e diz: - Tá vendo infeliz, quando você precisa eu levanto!

O pastor evangélico discute com um bêbado: - Você sabia que cerveja é um veneno? - Bobagem! Hic... A água já matou muito mais gente! - O quê! Você ficou maluco? - Não. Você sabe quantas pessoas morreram no dilúvio?

Marcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas.

sempre ocupados, cheios de trabalho para fazer. Tornou-se um símbolo de status de nossa sociedade: se estamos sempre ocupados é porque somos importantes. Chegamos a ficar constrangidos quando es-

Eleições (1) Dr. Antônio Claret

está com os dias contados. Ninguém agüenta mais essa velha forma de fazer política. Temos que ficar atentos às velhas práticas: gasolina, tapinha nas costas, favores, botijões de gás, passagens, cachaça, etc. A população parece estar um pouco mais atenta a esses golpistas que, na hora d epedir voto, se mostram próximos, bonzinhos, amigos, mas que depois de eleitos se afastam e nem tem coragem de andar na rua, como se sentissem vergonha de si mesmos ou medo da reação à sua pífia atuação. Em verdade, todo essa crise por que passa a cidade pode ser educativa.

Um homem chega em uma padaria e pergunta para a garçonete: - Moça, essa esfirra é de hoje? Ela responde: - Não, é de ontem. - E essa coxinha, é de hoje? - Não, também é de ontem. Já irritado, ele pergunta: - E como faço para comer alguma coisa de hoje? A garçonete responde: - Passe amanhã! O vendedor ambulante bate à porta da casa: — Minha senhora tenho aqui linhas, agulhas, alfinetes, presilhas, zíperes, grampos, pentes, escovas... — Não preciso de nada disso, já tenho tudo! — Então, que tal comprar esse livro de orações pra agradecer a Deus por não lhe faltar nada...

FRASE DO DIA COM O AUMENTO DA CONTA DE AGUA E DA ENERGIA ELETRICA, FICOU MAIS BARATO IR A UM PUTEIRO, DO QUE SE MASTUBAR NO BANHEIRO

tamos ociosos. Sem o stress do trabalho, muitas vezes sentimo-nos improdutivos. O corre-corre nos justifica, nos populariza e nos dá prazer. E é também uma boa desculpa para não lidarmos com as verdadeiras prioridades de nossas vidas: - “Gostaria muito de passar algum tempo com você, mas tenho de trabalhar...” - “Não tenho tempo de fazer exercício. Sei que é importante, mas tem tantas coisas mais importantes. Quem sabe quando as coisas acalmarem um pouco...”' - “Voltar a estudar? Quem sabe no futuro, quando sobrar tempo...? A síndrome da urgência é um comportamento autodestrutivo que preenche temporariamente o vazio criado por necessidades não-atendidas. Reflita sobre isso: Quem é o verdadeiro e mais inteligente herói? Quem mata um leão por dia ou quem faz de tudo para não precisar matá-lo?

A saúde em frangalhos pela inapetências dos dirigentes. A educação lotada de gastos absurdos e desnecessários enquanto nossas crianças passam por privações de merenda, de ensino e de falta de estrutura. O trânsito caótico é reflexo do desconhecimento e da falta de aptidão para gerenciá-lo. Nas ruas amontoam-se cachorros, mendigos, usuários de crack, sem uma unha sequer de atuação da administração. Doação de terreno para empresa privada que nunca reabre as portas, votos de aplauso. Tudo isso deve fazer com que boa parte da população fique mais atenta para não passarmos por situação que estamos passando, fruto não só dessa administração, mas de todas as que a antecederam, que foram incapazes de construir um conjunto de leis que melhor organizasse a cidade, impusesse a obrigação da transparência, que reduzisse o número de comissionados, que legalizasse a situação dos funcionários municipais, e, ainda, foram incapazes de nomear bem aqueles secretários estratégicos que, a meu ver deveriam ser cargos profissionalizados (saúde, finanças, RH e obras ). Assim espero.

- Amor, você é meu vício! - Tá me chamando de droga? - Amor, você é o meu mundo! - Tá me chamando de redonda? - Amor você é a minha vida! - Tá me chamando de merda?

A mulher beija o sapo querendo o príncipe. O homem beija a mulher querendo a perereca. O candidato a governador sobe no palanque e diz: - Neste bolso nunca entrou dinheiro do povo Aí grita uma pessoa que assistia o comício: - Calça nova, heim, pilantra!

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O IMPACTO da Notícia

31 de Julho de 2015

Em seis meses, Prefeitura quase “torra” orçamento de um ano

Redução dos gastos com horas extras, corte drástico nas assessorias e contenção de contratos de prestação de serviços são as recomendações para tentar evitar que a Prefeitura de Cruzeiro chegue ao final do ano com acentuado déficit orçamentário. A advertência é reflexo dos saldos negativos registrados no primeiro semestre. Em seis meses, quase todo o orçamento do ano foi “torrado”. De acordo com as informações de fontes ligadas à Secretaria de Finanças, a receita mensal gira em torno de R$ 12 milhões. Entre receita e despesas, o déficit mensal apurado no primeiro semestre de 2014 seria de R$ 350 mil. As mesmas fontes asseguram que o segundo semestre “será de vacas magras e o faturamento mal dará para a folha de pagamento dos servidores”. Na conta do déficit não entram a dívidas acumuladas nos últimos 40 anos, estimadas em mais de R$ 60 milhões. O FGTS dos servidores não é recolhido regu-

larmente desde 1978 e somaria mais de R$ 40 milhões. “É como se essas dívidas estivessem na gaveta”, comentou a fonte. “O problema é que mensalmente a Prefeitura gasta mais do que arrecada e, sem plano de contenção de gastos, os cofres estão exauridos”, acrescentou o informante. Além dos repasses de partes dos impostos federais e estaduais, a Prefeitura possui outras duas fontes de arrecadação consideradas essenciais, o IPV e o IPTU. “O dinheiro do IPVA acabou e resta pouco do IPTU”, informou o funcionário sem revelar o montante de recursos gerados pelos dois impostos. Extraoficialmente sabe-se que IPV e IPTU somariam cerca de R$ 20 milhões. Na linha de cortes de gastos sugeridos pela Secretaria de Finanças estaria a redução da carga de horas extras. Em junho, teriam sido gastos R$ 270 mil, quando o recomendado seria de no máximo R$ 70 mil. Mais que

as horas extras, pesa no custeio da Prefeitura o excessivo número de assessores (perto de 150). Nesse item, a economia poderia chegar a aproximadamente R$ 300 mil caso o número fosse reduzido para cerca de 40. Nos dois itens – horas extras e assessoria – a decisão do prefeito pode esbarrar em interesses políticos. as horas extras são essenciais apenas nos setores de limpeza pública e nas repartições de saúde. Em outros setores, os cortes também podem afetar interesses políticos. Boa parte do quadro de assessores é preenchida por cabos eleitorais sem que a qualificação profissional seja levada em consideração. As vagas são ocupadas por livre vontade do prefeito e ainda servem para a composição de acordos com partidos políticos ou vereadores. “Cortar na carne é essencial. Do contrário, a gordura vai aprofundar ainda mais o caos financeiro”, adverte a Secretaria de Finanças.

Caminhão com carga clandestina derruba ponte na Várzea Alegre Um caminhão carregado de botijões de gás causou o desabamento do piso da ponte da Estrada Municipal José Celestino Fernandes da Silva no início da noite de sexta-feira (24). A estrada é uma das secundárias de ligação entre a Várzea Alegre e o Embaú. Segundo as informações policiais, o caminhão estava em rota alternativa “para fugir da balança móvel da Rodovia Avelino Júnior, acesso ao Sul de Minas, onde a carga seria entregue” na mesma noite. A ponte de concreto armado, construída há 60 anos, não suportou. O piso (também chamada de bandeja), de oito metros de vão entre os pilares, rompeu no momento em passavam as rodas traseiras. O veículo ficou inclinado entre uma das bases e o riacho, onde a maior parte da carga foi parar. O motorista, de nome não informado, resultou sem ferimentos. A carga compunha ao menos 400 botijões de gás de cozinha. O motorista não apresentou a nota fiscal. Após depoimento, ele foi

liberado. O caminhão seria descarregado em Itanhandu (MG). Moradores da região onde ocorreu o acidente comentam sobre o aumento do fluxo de carretas e de caminhões que utilizam estradas rurais entre Cachoeira Paulista e Cruzeiro para como alternativa para evitar a fiscalização na Cruzeiro – Sul de Minas. “As estradas rurais não suportam esse peso. Além de sonegarem impostos, ainda causam prejuízos nessas estradas. Como

essas estradas são estreitas e cheias de curvas, o trânsito de grandes veículos também gera riscos de acidentes. Alguém precisa fiscalizar”, disse um morador. Na manhã de segunda-feira, Wilson de Carvalho, encarregado da manutenção de estradas rurais, informou que os pilares da ponte não foram afetados. “Vamos ter que retirar a base, fazer a limpeza e esperar a engenharia da Prefeitura decidir sobre a reconstrução da bandeja”, explicou.

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Tribunal de Justiça transfere para o STF a cassação de Ana Karin

A prefeita afastada, Ana Karin (PR), terá que aguardar julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) da ação em que tenta anular a decisão da Câmara Municipal que a mantém fora do cargo há pouco mais de um ano. Na tarde de terça-feira (28), desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo recusaram o agravo interposto por advogado de Ana Karin, justificando que, com base nas decisões anteriores, compete ao STF a decisão final. Ana Karin foi afastada do cargo no dia 17 de julho de 2014 por não ter respondido a seis de um total de 388 requerimentos de informações apresentados por vereadores em 2013. Na época do afastamento, Karin governava a cidade com base em liminar concedida pelo Tribunal de Jus-

tiça. A liminar foi cassada pela desembargadora Vera Angrisani. Além da cassação motivada pelos seis requerimentos, outra está ligada à contratação da Oscip Sorrindo para a Vida, encarregada de administrar setores da Secretaria da Saúde. A empresa fraudou recibos de pagamentos de funcionários. Investigado pela Câmara, o caso gerou a primeira cassação. A mesma denúncia também motivou a indisponibilidade de bens patrimoniais de Ana Karin, do vice-prefeito Rafic Simão e de outros cinco acusados para garantir ressarcimento financeiro à Prefeitura quando o processo for concluído. No episódio da Oscip, o Poder Judiciário não determinou o afastamento de Ana Karin e de Rafic. Antes da decisão judicial, a Câmara já

havia afastado Ana Karin. Ao ser informada da decisão de terça-feira, Ana Karin publicou numa rede da Internet que”continuo em pé” ao informar que lutará até o final para retomar o cargo. O STF não tem data para julgar o caso.

ZÉ DO PULEIRO

■ Por outro lado, segundo colocado no pleito de 2012, Soares Leite tenta atrair Rugeri para a vice-prefeitura. Considerando ser ainda cedo para a definição de dobradinhas, Soares trabalha para assegurar a composição partidária. Recentemente, Soares Leite deixou o PT para presidir o PMDB. Na lista de prováveis candidatos à Prefeitura de Lavrinhas, também surge o nome do vereador Marcelo Poncci.

■ A política em Lavrinhas começa a definir posições. O prefeito José Luiz não esconde a disposição de lançar dois Sérgios, o médico e o farmacêutico. Em fase de recuperação de cirurgia cardíaca, o médico Sérgio Rugeri ainda gera interrogação sobre seu futuro político. Serginho da Farmácia é cotado para compor a dupla como candidato a prefeito ou a vice.

■ Ex-prefeito Fábio Guimarães, apesar das aparições em eventos, bares, restaurantes, igrejas e similares, não deverá disputar as municipais de 2016. Fontes garantem que Guimarães estaria de olho nas estaduais de 2018. Filiado ao PSDB, ele ajudaria a fortalecer o partido em 2016 para garantir base eleitoral para tentar vaga na Assembléia Legislativa. ■ Caras novas na política de Cruzeiro em 2016. Para a Câmara ou Prefeitura, não está descartada a possibilidade de nomes já conhecidos no meio empresarial migrando para o campo político. Na relação, figuram os nomes de Marcos Penido, Paulo Márcio Almada Santos, Anderson Babbobi, Patrícia Baptistella, Célio Carneiro, José Ponciano, Wander Bastos, Totó e Antônio Claret. Claro, nem todos para prefeito ou vice. Resta saber em quais bases essas peças serão encaixadas.

■ Fábio não quer entrar em bola divida com Diego Miranda, presidente da Câmara, nome de prestígio na cúpula estadual do PSDB. Como se sabe, o partido de Geraldo Alckmin nunca fez prefeito em Cruzeiro desde a ascensão ao Palácio dos Bandeirantes, em meados da década de 1990. Apesar de jovem, Diego Miranda mostra sabe jogar as cartas políticas e estaria sendo moldado pela direção do PSDB para tornar-se nome na corrida de 2016. ■ Além de Diego Miranda na Prefeitura de Cruzeiro, o PSDB deverá indicar José Luiz da Cunha, de Lavrinhas, para deputado estadual em 2018. José Luiz está no quarto mandato e, na estratégia partidária, a projeção alcançada seria uma ponte para a região resgatar vaga na Assembléia, perdida desde que João Bastos deixou o cargo, em 1990.

■ Um dos vereadores mais assediados nas últimas semanas, Carlinhos Stockar é cada vez mais procurado por postulantes à sucessão municipal. No momento, Carlinhos mostra-se indisposto a disputar a Prefeitura, dizendo preferir partir para a reeleição de vereador. Isso faz com que ele seja constantemente procurado para a composição de vice. Carlinhos talvez seja atualmente o mais assediado devido à postura adotada na Câmara, onde procura atuar longe das polêmicas políticas e com resultados elogiáveis em seu trabalho.

■ Prefeito de Silveiras, Edson Mota não deverá abrir mão de disputar a reeleição em sua cidade para concorrer em Cachoeira Paulista, contrariando deseja o PR estadual. Mota tentaria o quarto mandato, deixando para os Vieira (Aloísio ou Fabiano) a disputa em Cachoeira.

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O IMPACTO da Notícia

POLÍCIA Motoqueiro é preso após manobra perigosa no centro

Motoqueiro de 19 anos, de nome não revelado, poderá ser duramente penalizado com base no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), acusado de manobras arriscadas. O jovem chegou a ser detido pela Polícia Militar na tarde do dia 22, quarta-feira, num dos trechos mais movimentados da Avenida Nesralla Rubez (Rua 4), próximo da agência do Santander. A ação policial foi aplaudida por testemunhas. À paisana, um PM observou o motoqueiro empinando a moto enquanto ela circulava. Durante a manobra, o jovem perdeu o controle e caiu no asfalto. O policial, que já seguia em direção ao imprudente, o agarrou logo após a queda e acionou a viatura policial. Mais tarde, a polícia apurou que o veículo está regular, mas o condutor não possui habilitação. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a multa é de R$ 1.915,40. Havendo reincidência num prazo de doze meses, a

Policial domina motoqueiro (foto - Mixvale.com.br)

multa será aplicada com o valor em dobro. No caso de condenação por crime, a pena pode chegar a três anos de reclusão.

31 de Julho de 2015

Atentado contra jovem pode ter sido crime encomendado

Investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) trabalham com duas hipóteses na tentativa de esclarecer a tentativa de homicídio contra Réverson Cristian Severino, de 18 anos, na madrugada de sábado (25), no Itagaçaba. O crime foi encomendado pelo tráfico de drogas ou por vingança. Réverson Severino é suspeito de assassinato no Bairro do Pontilhão é há dois meses foi preso acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. O atentado pode ter ligações com um dos casos. Residente na Rua Manoel Galvão Filho, na região da Lagoa Dourada, Réverson Severino atravessou a cidade para uma festa popular na Avenida Luiz Bittencourt, no Itagaçaba, na noite de sexta-feira. Na madrugada de sábado, por volta das 2h30, ocorreu o atentado. A vítima foi atacada pelas costas. Dos oito disparos, um atingiu a nádega

direita; o outro, o cotovelo esquerdo. Consciente, Réverson foi removido ao Pronto Socorro da Santa Casa. Pouco antes da cirurgia para extração da bala alojada na nádega, o jovem revelou aos policiais não ter visto o atirador e assegurou não saber os motivos. Também não apontou testemunhas.

ANTECEDENTES Réverson Severino foi preso no dia 27 de maio, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. Da Cadeia da cidade ele saiu no dia 29 de junho por decisão judicial. Numa das variantes da investigação, não está descartada a possibilidade de atentado encomendado por traficantes. Na época em que foi preso, Réverson também figurava como suposto assassino de Willian Carvalho Andrade, de 18 anos, no dia 21 de março. Willian Andrade estava num clube, no Bairro do Pontilhão, quando foi morto com um tiro. O disparo ocorreu no momento em que as lâmpadas do clube foram desligadas. Réverson Severino estava no local naquela noite. Com base em informantes e nas evidências levantadas, ele foi indiciado na DIG, mas responde ao processo em liberdade.

Havendo lesão corporal, a pena máxima é de seis anos. Quando houver morte, a lei prevê dez anos de reclusão.

Imagens flagram assalto na Vila Romana

O caso foi registrado no dia 18 de julho, sábado, por volta das 20h30, numa padaria na Vila Romana, mas as imagens foram divulgadas na terça-feira (28). Com base nelas, a Polícia Civil tenta identificar os quatro assaltantes. Dois deles usavam capacetes e outros dois, capuzes. Todos estavam armados com revólveres. Além de roubar produtos e dinheiro, o bando ainda agrediu alguns clientes. De acordo com as informações, havia 14 clientes no momento do assalto. Após estacionar as motos em frente ao prédio, os bandidos invadiram a padaria, renderam clientes e funcionários. Enquanto um deles retirava dinheiro do caixa, os demais intimidavam e roubavam as pessoas e produtos do estabelecimento. Pouco depois, eles fugiram sem deixar pistas.

Quadrilha estaciona motos e entra na padaria

Rua Eng. Antônio Penido, 845 - Centro | Cruzeiro /SP

Zé do Cordão ■ Para felicidade geral, Ana Karin perdeu mais uma. Ela não voltou. O nosso amado Rafic continua no comando. Agora, ela vai recorrer lá em Brasília e tomara que sofra a derrota final. Conclamo padres, pastores, umbandistas, cartomantes e o povo em geral para uma corrente de pensamento positivo. Uníssonos, vamos orar, baixar na encruzilhada e, se necessário for, até soltar as frangas, mas não vamos permitir a volta dessa mulher. O Rafic não pode perder o cargo que ele conquistou com coragem, com persistência, luta e fidelidade. ■ E tem mais. Se ela voltar, essa coluna vai pro beleléu. Eu não vou ficar aqui defendendo a Ana Karin nem por reza brava. Ela que se exploda. Meu negócio é com o Rafic. Se Ana levou uma pernada, azar é o dela. O mundo é dos espertos. Fica, Rafic; fica, Rafic; fica, Rafic. Vamos pra rua, meu povo. Ué, cadê o povo?

Clientes, assustados, são rendidos pelos marginais

De capacete, bandido retira dinheiro do caixa

■ Os conselheiros políticos do Rafic continuam insistindo. Querem que a imprensa aliada – aquela que recebe verbas e cargos na assessoria – parta em defesa do idolatrado Rafic. Dizem que essa imprensa só quer grana, mas não defende o prefeito. ■ “Eles falam quiqui quitão cucucu cucucu Rafic, mas ninguém briga cucucu cucucu mamá Marciano”, disse um conselheiro que pediu para não ser identificado. Por questão de ética profissional, manterei o nome sob sigilo.

Bandidos fogem

Traficantes escondem drogas em sepultura

■ A Secretaria da Saúde contratou uma excelente empresa de ônibus, modelo cinco estrelas, para o transporte de doentes da cidade para hospitais da região. Há um mês, um ônibus foi apreendido em São José dos Campos por falta de documento. Na semana passada, outro ônibus quebrou na Dutra. Duas senhoras tiveram que fazer pipi atrás de uma moita, na beira da estrada. Mais de 50 pessoas deixaram de fazer exames e cirurgias. Bastaram apenas esses probleminhas miúdos pra todo mundo criticar o amado Rafic. Vê se tem nexo. ■ Aí vem o Marciano e senta a lenha no prefeito. O Marciano teve o atrevimento de dizer que, enquanto o povo anda em ônibus sucata, o secretário André anda num carro confortável da mesma empresa. E tá errado? O secretário precisa ter conforto. Quanto ao povo, ora, o povo tem aquilo que merece e o estimado prefeito tem se esforçado para fazer justamente isso. Da próxima vez, ceda a sua nave, Marciano, pra levar o povo pros hospitais.

A informação de um adolescente, de 17 anos, levou a polícia a encontrar drogas numa sepultura no Cemitério Pio XII na tarde de terça-feira (28). O menor fez a revelação no momento em que foi apreendido junto com outros quatro acusados de vários crimes. No túmulo, policiais recolheram pedras de crack e porções de maconha. A ação policial começou a partir de denúncia de disparo de revólver no Jardim Europa. De acordo com a denúncia, cinco marginais estavam num

carro, causando temor no bairro. Ao perceber a aproximação da viatura policial, o motorista empreendeu fuga pela Rodovia Cruzeiro –Minas. Pouco depois, de volta ao Jardim Europa, o mesmo carro foi interceptado por Policiais Militares. Na revista, drogas foram encontradas no veículo. Detidos, os jovens, com idades entre 17 e 23 anos, mostraram aos policiais, num matagal nas margens da rodovia, o revólver 38 usado nos disparos. O acusado, de 17 anos, também apontou a sepultura onde crack e maconhas eram

escondidas. Após depoimento, dois adolescentes foram liberados aos pais sob acompanhamento do Conselho Tutelar do menor. O bando foi indiciado por tráfico de drogas, extorsão e porte ilegal de armas. Investigadores da DISE descobriram que os traficantes obrigavam viciados a fazer compras de eletrônicos e roupas para pagar dívidas na “boca”. Caso contrário, eram ameaçados de morte. Eles também deverão ser processados por violação de sepultura.

■ Já tão falando mal do Rafic porque ele gastou em seis meses quase todo o dinheiro da Prefeitura previsto para o ano. É tudo língua solta. O dinheiro da Prefeitura é pra isso mesmo! Tem que gastar! Será que o povo não vê as inúmeras obras de tapa buracos nas ruas? Será que essa gente não vê que o amado prefeito mandou soldar o pé do escorregador da praça? Que mandou pintar o coreto e o portão do cemitério? Apenas os cegos políticos não vêm. Isso é investimento, é progresso. O Rafic tá certo.

■ Como os bancos não aceitam ser avalistas da Prefeitura no aluguel do prédio do Café Solúvel, o Éwerson da Banca, como já informei, ofereceu seu banco como aval. Éwerson, por amor a Cruzeiro, chegou ao extremo do limite. Num gesto heróico, Éwerson dominou o soldado da praça, assumiu o lugar dele e, da mesma forma, com o braço erguido e indicando a direção da zona, fez um brado e retumbante discurso: “meu incansável prefeito, pode contar com o meu banco. Pelo progresso de Cruzeiro, digo aos meus conterrâneos que o Café Solúvel é nosso! ■ Aliviado, o amado Rafic sentou-se no banco e lá permaneceu à espera dos donos do prédio. Passaram-se horas, dias, semanas e meses... Por lá apareceram o Jóia, o Febronha, o Maradona, o Zé Porquinho, mas nada dos donos do prédio para assinar o contrato. Gente irresponsável! Gente que não pensa no progresso da cidade. Não tem problema. O banco da Banca do Éwerson continua lá. ■ No caminhão do Corpo de Bombeiros, pelas ruas da cidade, Adriana Silva desfilou ao lado do amado Rafic. Enquanto a atleta mostrava a Medalha de Prata que ganhou nos jogos de Toronto, o competitivo e vigoroso Rafic mostrava a medalha que ganhou nos Jogos de Totonto. É mesmo. Totonto de ouvir reclamações da saúde. Totonto de ver a cidade suja e escura. Totonto de ver a cidade parada. Totonto de tantos assessores puxando o saco. Qualé, gente! Isso é piada de mau gasto. ■ Diante de mais uma derrota de Ana Karin, chamamos o Cleyton, o maior locutor de todos os tempos, para cantar com o povo cruzeirense. Alô, Cleyton, é com você. - Deixa o retrato do Rafic outra vez, Deixa no mesmo lugar. O sorriso do Rafic faz o povo se alegrar. - Opa! Isso é plágio da música cantada no comício do Avelino Júnior, em 1960. Mas, que problema tem? O Rafic também merece. Nossos aplausos, cruzeirenses. Viva o Rafic, o prefeito das grandes multidões.


Polícia Civil conclui Campanha do Agasalho

A Campanha do Agasalho 2015, realizada pela Polícia Civil, resultou na arrecadação de aproximadamente 1.400 peças de roupas. O material foi entregue na Promoção Social na quarta-feira (23) pela delegada Seccional, Sandra Vergal, e a delegada da Mulher, Nadir May. As doações ocorreram durante dois meses com o apoio de supermercados, de farmácias e de lojas da cidade. A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Márcia Maria Rodrigues, informou que as roupas serão doadas às famílias de baixa renda cadastradas ma Secretaria de Desenvolvimento Social. A campanha da Polícia Ci-

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O IMPACTO da Notícia

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Bruno Mendes estréia dia 08 no Campeonato Português

Adriana Silva se emociona durante festa em Cruzeiro

“Missão cumprida, na certeza de que escrevi mais uma página da minha história”, foi o que escreveu a maratonista Adriana Silva, de 34 anos, após conquistar, no sábado (18), a Medalha de Prata nos Jogos Panamericanos de Toronto, no Canadá. Na quarta-feira (22), data de aniversário de Adriana, ela foi recebida com festa em Cruzeiro. O desfile num caminhão do Corpo de Bombeiros, no início da tarde, seguiu por várias ruas de bairros e vilas até a Praça 9 de Julho. Durante todo o percurso, a maratonista foi saúda por populares. Na sala de reuniões da Prefeitura, o prefeito Rafic Simão (PMDB) homenageou Adriana Silva com bolo de aniversário. A cruzeirense não escondeu a emoção. Aquele teria sido seu primeiro bolo de aniversário. Ela também lembrou a época em que corria descalça pelas ruas da cidade com o treinador Jorge Luiz Carioca, da Equipe papa Léguas. Na rede social Facebook, Adriana publicou texto de agradecimento. “Missão cumprida!! na certeza de que escrevi mais uma página da minha história!! História que não construí sozinha!! Deus colocou pessoas no meu caminho para me ajudar e me fazer acreditar que por

O cruzeirense Bruno Mendes, de 20 anos, foi anunciado oficialmente como o novo reforço no ataque do Vitória de Guimarães para a temporada 2015/2016 do Campeonato Português. A negociação foi rápida com o Deportivo Maldonado, clube do Uruguai, que mantinha o direito do passe do jogador. O clube português, Bruno Mendes foi apresentado no dia 14 de julho e logo iniciou os trabalhos de preparação física e tática com o técnico Armando Evangelista. “Vou lutar para conquistar meu espaço e mostrar que posso ajudar a equipe a alcançar os objetivos. Confesso que essa foi uma das razões que me levaram a vir de imediato para o Vitória”, disse o atacante durante a apresentação. Bruno completa 21 anos no dia 08 de agosto. A carreira foi iniciada aos 17 anos, no Guarani de Campinas. O cruzeirense vestiu a camisa da Seleção Brasileira Sub-

Bruno Mendes durante apresentação em Portugal

20 antes de ser transferido para o Botafogo, do Rio, e ultimamente para o Avaí, de Santa Catarina. Vitória de Guimarães estréia

no Campeonato Português no dia 15 de agosto contra o Porto. Na temporada 2014/2015, o time foi o quinto colocado.

OPINIÃO Todo ano, o mesmo filme (Paulo Antônio de Carvalho jornalista profissional)

mais duro que seja o caminho é possível chegar lá !! Eu quero dividir essa medalha com meu treinador Claudio Roberto de Castilho Que pra mim vai ser sempre um mestre!! Mesmo quando eu não acredito que posso conseguir alcançar algo !! Ele consegue me fazer mudar de idéia me mostrando a cada treino e no final dá tudo certo!! Mais uma vez você acreditou em mim mais do que eu mesma !! Essa medalha também é sua !!! Quero também dividir esse momento e agradecer ao Esporte Clube Pinheiros que sempre me apóia em todos momentos !!! Obrigada Beto Oliveira Gustavo Petry Custódio e toda a equipe ASICS que estão sempre prontos para atender minhas necessi-

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dades !! Obrigada Exército Brasileiro Comissão de Desportos do Exército pelo apoio e pela vibração com minha conquista!! Sinto orgulho de fazer parte da família verde oliva! !‪#‎BRASILACIMADETUDO!!! A todos profissionais que me ajudaram durante a minha preparação!! Carla Di Pierro Virya estúdio de movimento a Camila!! Rafael Ochoa Alba por sua ajuda e dedicação você também foi importante na conquista dessa medalha !! E a todos que torceram, vibraram e se emocionaram mais uma vez comigo!!! E que me mandaram mensagens. Vocês são energia que me empurra naqueles momentos difíceis da maratona !!! # VALEU GENTEEE!!!

“Rapando com a unha”, velha expressão usada na roça, se enquadra no perfil financeiro da Prefeitura de Cruzeiro. Os cofres públicos entram exauridos no segundo semestre. Com muito esforço, o Financeiro da Prefeitura terá que contar moedas para ao menos ter dinheiro para a folha dos servidores municipais. Fora da pauta ficam os investimentos e a certeza de calote na maioria dos fornecedores. O filme de agora é o mesmo de há vários anos. Sem ordenação financeira, os excessivos gastos do primeiro semestre impedem reservas para a reta final do ano. Forma-se uma corrente capaz de arrastar dívidas de um ano para o outro. Tudo isso sem contar o montante da inadimplência de várias décadas. O gordo do orçamento municipal é representado pelo faturamento atribuído ao IPV e ao IPTU nos primeiros meses. Também entram na conta os repasses normais dos governos federal e estadual por força dos impostos pagos pela população. Tudo isso entre janeiro e junho, sobrando algumas rebarbas do IPTU para os meses seguintes. É desse dinheiro gordo do começo do ano que boa parcela vai para o pagamento das despesas feitas no ano anterior e ainda para a contratação de serviços ou compra de materiais. Nesse cenário de contas pas-

sadas e das atuais, pouco sobra para o segundo semestre, mas as despesas continuam. Assim, o acumulado da dívida de um ano acaba comprometendo o gordo faturamento registrado no início ano seguinte. No ano seguinte, o filme volta à tela e a corrente do apertado orçamento se repete mais que Lagoa Azul na sessão da tarde da Rede Globo. Necessário, portanto, que a Prefeitura adote economia de guerra durante todo o ano na tentativa de conter gastos acima do faturamento. Não se deve falar em economia com o corte de cafezinho, de papel higiênico e das horas extras. Não basta pelo pouco que o peso desses gastos representa na conta final. Horas extras, praticadas apenas nos setores essenciais, podem ajudar na economia. Extirpá-las na totalidade significa tornar ainda mais ineficazes os serviços públicos. O comprometimento do orçamento está embutido nos contratos de terceirizações. Todas necessitam de revisão para evitar que dúvidas sejam levantadas sobre a idoneidade de quem as pratica. Nesse item, a Prefeitura gasta exageradamente há vários anos e há itens inspiradores de investigações. Também pesam os gastos considerados supérfluos. Fôssemos elencá-los, muitas páginas seriam necessárias. A questão do excessivo número

de assessores também é grave. Num quadro administrativo a sugerir não mais que 40 assessores, a lista gira em torno de 150. As nomeações, de livre graça do governante, são políticas, exceção apenas para algumas motivadas pela formação profissional. Para ser assessor, basta ser bom cabo eleitoral. Quanto mais assessores, maior o contingente de “soldados” nas próximas eleições municipais. Não é justo que a Prefeitura pague essa conta. Com o corte de ao menos 100 cargos de confiança (assessores), a economia mensal chegaria a cerca de R$ 400 mil. No acumulado do ano, seriam R$ 4,8 milhões a ajudar no equilíbrio do orçamento. Levando a conta mais adiante, em um mandato de quatro anos, a economia beiraria os R$ 20 milhões. Daria para realizar muitas obras e melhorar os significativamente os serviços públicos. Lamentavelmente, os governantes não parecem dispostos a cortar as gorduras. O filme de há vários anos se repete agora e já compõe o cartaz do filme do próximo ano.

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O IMPACTO da Notícia

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A casa da Filosofia de Alexander no Brasil Somos uma unidade de ensino com foco na melhoria gradual, segura e permanente do profissional voltado para o exercício da Odontologia como ciência para o bem estar do ser humano.

www.institutowerneck.com.br Onda de desemprego em Cruzeiro perde força em junho A onda de desemprego em Cruzeiro perdeu força em junho na comparação com os dois meses anteriores. Dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho, revelam que, entre admissões e demissões, o saldo no mês passado foi 73 negativo, abaixo dos 272 de maio e dos 424 de abril. Apesar do recuou nas demissões, o desempenho de junho também influenciou no saldo do primeiro semestres. Entre janeiro e fevereiro de 2014, o CAGED apurou o fechamento de 1.241 postos de trabalho, o pior saldo da história de Cruzeiro. Nesse período, os maiores volumes de demissões ocorreram nos meses fevereiro (342), abril (424) e maio (272). Nos outros três meses do semestre, janeiro registrou queda de 32, março teve total de 54 postos fechados e junho outros 73. Os cálculos do CAGED são baseados nas informações transmitidas mensalmente pelas empresas de todos os setores sobre MUNICÍPIOS Aparecida Cachoeira Paulista Caçapava Cruzeiro Guaratinguetá Jacareí Lorena Pindamonhangaba Resende (RJ) São José dos Campos Taubaté

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Rua dos Carteiros, 284 – Cruzeiro /SP o número de admitidos e o de demitidos. A diferença é apontada como postos de trabalho criados ou cortados. Quando uma empresa, por exemplo, contrata 10 e demite 05, ela contribuiu com a criação de mais cinco postos. Os dados do Ministério do Trabalho indicam o desempenho econômico dos municípios. EM JUNHO Nos principais setores de atividades profissionais em Cruzeiro, o Industrial reverteu em junho a tendência negativa JUNHO 169 (-) 23 (-) 330 (-) 73 (-) 137 (-) 214 (-) 164 (-) 217 (-) 143 (-) 1.146 (-) 470

NO ANO 429 (-) 47 (-) 947 (-) 1.241 (-) 17 (-) 745 (-)336 (-) 957 (-) 1.065 (-) 3.485 (-) 2.088

dos cinco meses anteriores. Entre admitidos e demitidos, as indústrias locais admitiram no mês passado 125 funcionários e demitiram 106, com saldo positivo de 19. O setor Comercial apresentou saldo negativo de 31. A Construção Civil, entre admitidos e demitidos, gerou mais 02 postos de trabalho. Outros dois foram criados no setor Agrícola e mais sete na Prestação de Serviços. A Administração Pública pesou no saldo negativo de junho, com o corte de 71 postos de trabalho. REGIONAL Em termos absolutos, no eixo Resende (RJ) – Jacareí (SP), o saldo negativo de Cruzeiro no primeiro semestre do ano apenas foi superado por Taubaté (- 2.088) e São José dos Campos (-3.485). Nas demais cidades do eixo, apenas Aparecida registrou saldo positivo em junho (169) e no semestre (429). A pesquisa do Jornal O IMPACTO inclui Resende devido à localização dos dois municípios e da influência que ambos exercem na economia regional.

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Carlinhos Stokcar quer atendimento especial para idosos, gestantes e deficientes físicos

O vereador Carlinhos Stockar apresentou projeto propondo que o sistema municipal de saúde ( postos de Saúde e ARE) disponibilize o atendimento a idosos, às gestantes e aos deficientes físicos por meio de telefone. A proposta prevê que os usuários sejam previamente cadastrados na Secretaria de Saúde. Para fins de habilitação ao benefício desta lei, o usuário deverá cadastrar-se na unidade de saúde em que será agendada a consulta. Considera-se idoso para fins do benefício o usuário que tenha idade igual ou superior a 60 anos. O agendamento de consultas estabelecidas ficará limitado ao máximo de 30% das consultas efetivadas por turno na unidade de saúde. “O projeto propõe “resolver uma questão muito preocupante nos dias de hoje, ou seja, o agendamento de consultas para idosos,

gestantes e deficientes físicos. Há, de parte de vários segmentos da comunidade, uma luta acirrada em favor dos direitos dessa parcela da sociedade e, como possíveis conquistas, vislumbramos a possibilidade de facilitar o acesso ao atendimento na área da saúde através de agendamento de consultas por telefone. Para tanto

estamos dando o passo inicial para minimizar as dificuldades dessas pessoas, apresentando um projeto que irá permitir esse benefício. Caberá ao poder executivo ter a sensibilidade e tornar realidade essa conquista que somente irá trazer vantagens a todo o sistema de saúde de nosso município", explicou o vereador.

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 01/08 - Cervejaria do Gordo Pagode - Bom Gosto (Lorena /SP) ■ 0108 - Celeiro - Baile MC Marcinho (Resende /RJ) ■ 01/08 - Associação Cívica - Pagode 90 (Cruzeiro /SP) ■ 01/08 - Quarto do Santo - Balada Plantao da Med - Open Tequilas pra Elas (Taubaté /SP) ■ 01/08 - Aldeia Country Bar - Bailao do Churrasco - Banda Arena (Cruzeiro /SP) ■ 01/08 - Mutley Music Bar - Banda

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Confraria Musical (Taubate) ■ 30/07 a 02/08 - 30º Torneio Leiteiro de Areias (Areias /SP) ■ 30/07 a 02/08 - Festa do Senhor Bom Jesus (Passa Vinte) ■ 08/08 - Associação Cívica - Pagode 90 x Funk da Antiga - Swing S.A e DJ - Maurício Belchior (Cruzeiro /SP) ■ 09/08 - Bairro 2º Retiro - Manhã de Lazer, Festa do Dia dos Pais, Equipe Big Show a Poderosa, brinquedos inflaveis e muito mais. 9

hrs da manhã Praça São Cristovao (Cruzeiro /SP) ■ 15/08 - cenario - Banda São Nunca (Lorena /SP)

Caso de amor Ex-prostituta em Cruzeiro conta como a paixão mudou sua vida

Dezembro de 1962, primeiro sábado do mês. O apito da Maria Fumaça anuncia a parada do trem noturno com os vagões de passageiros lotados. Na Estação Central, o desembarque é frenético, gente para todo lado vinda de São Paulo, do Rio e de Minas. Poucos seguem em direção aos hotéis, na Rua 2. A maioria toma direção oposta. As passadas largas são de homens apressados rumo ao Bairro do Norte. Lá, eles vão passa a noite bebendo, jogando e desfrutando de atraentes mulheres da Zona do Meretrício, a maior da região. Horas antes, à tarde, levando ou trazendo mulheres dos salões de cabeleireiros, o trânsito de charretes é intenso. A noite chega. Produzidas - cabelos moldados a laquê e roupas sensuais - as damas da noite estão prontas para servir aos desejos da entusiasmada clientela. Não para qualquer homem a virada da madrugada nos cabarés. O refinado trato exige boas posses. Do contrário, opções mais baratas apenas em alguns becos quase despencando no Paraíba. A noite é de glamour, de muito dinheiro e capaz até de gerar paixões. “Eu tenho lembranças daquele tempo, ganhei dinheiro, fiz amizades, gerei amores e, quando você me pergunta sobre a zona, parece que não foi há tanto tempo assim”, observa uma das poucas ainda vivas e da época de ouro da Zona de Cruzeiro. Encontrada pela equipe de O IMPACTO, a aposentada dama da noite será chamada de Jurema nessa entrevista, nome fictício a pedido da própria. Viúva, 83 anos, Jurema é mães de três filhos formados em engenharia, medicina e odontologia, todos do mesmo casamento, avó de cinco e residente no Rio de Janeiro. “Eu fui parar na Zona de Cruzeiro levada por uma amiga. Eu tinha uns trinta anos e já fazia programas por opção desde os vinte. Por essa razão que deixei a casa dos meus pais. Quando cheguei a Cruzeiro, fiquei impressionado com o tamanho da zona. Ela parecia maior que a cidade. Aí, então, eu falei: aqui vou ganhar a vida”, lembra Jurema. P – As prostitutas daquela época também eram chamadas de mulheres de vida fácil, termo ofensivo ou não em sua opinião? J – A gente era chamada de tudo que é nome pejorativo porque havia grande preconceito. Essa vida, naquela época ou agora, não é nada fácil. Eu ainda selecionava os clientes. Não me sentia obrigada a ir para a cama com qualquer um, mas muitas se deitavam com homens violentos, bêbados ou imundos até por questão de sobrevivência. P – E como vocês reagiam diante dos insultos? J – No meu caso, não passava recibo. A gente usava muita charrete. Quando passava pelas ruas, sempre havia alguém apontando ou olhando. Quando a gente entrava numa loja, as outras mulheres se afastavam. Era assim, diferente de hoje em que a prostituição não encontra tanta resistência. P – A cidade era bem pequena na época, todos se

P A R A S U A

conheciam. J – Exato. Era uma cidade gostosa, bonita e muito movimentada. Não sei hoje, mas tinha dois ou três cinemas e o teatro, dois frigoríficos e uma fábrica de vagões. P – Dizem que vocês tinham muito crédito no comércio. J – Sim. As mais conhecidas tinham crédito. A conta era marcada na caderneta em algumas lojas de móveis, de roupas e pagávamos sempre no começo do mês. Eu cheguei a pagar na cama a conta da loja de um turco. Tinha um português, um homem alto e de bigode, que também recebia na cama. Fora isso, a gente pagava direitinho e tinha crédito. P – Esses homens também frequentavam a zona? J – Os ricos da cidade, os comerciantes, fazendeiros e os políticos iam à tarde. Eram bem discretos e já tinham endereço certo. Eles eram muito conhecidos e não queriam ser vistos lá à noite. P – É verdade que um padre também? J – Havia um padre, não me lembro o nome porque o nome era bem diferente. Ele aparecia lá uma ou duas vezes por mês. P – Ia para rezar? J – Onde eu morava, ele nunca foi. Em algumas, ele ia não sei se apenas pra rezar. Ele ia sempre na Rosinha, uma morena linda e de um corpão invejável. Acho que o nome dela era esse mesmo. Se fosse por outro motivo, nada contra. Antes de ser padre, ele era homem. Ele aparecia sempre acompanhado de um locutor ou de um advogado. Também tinha um médico, baixinho, de sotaque nordestino. Ele ia lá fazer exames ginecológicos, mas era bem safadinho. P – E político, havia algum famoso? J – Tinha um que foi deputado. Era rico e dava boas gorjetas. Ele também ia muito na casa da Rosinha. Militares iam lá, mas não queriam pagar. Se achavam. Bons eram os fazendeiros e os comerciantes. Quase todos iam lá à tarde. P – A zona gerou paixões? J – Isso era comum. Teve casos de homens ricos que tiraram mulheres da prostituição, montaram casa na cidade e até tiveram filhos. Cruzeiro deve ter várias famílias que começaram a partir de mulheres da zona. P – E quando você deixou a zona? J – Foi no começo dos anos de 70. A zona já estava enfraquecida, havia muita pressão da igreja, do prefeito e da polícia. Teve uma mulher que feriu um delegado com uma navalha. Esse delegado queria que ela fosse amante dele, mas que continuasse morando lá. Não tinha jeito dela evitar outros homens, aí ele ficou com ciúmes e brigaram. Então, viatura começou a ir todas as noites. P – Em meio à repressão, você decidiu retornar ao Rio? J – Não. Eu saí nessa época, mas não por esse motivo. Eu saí por uma paixão que mudou a minha vida. Certa noite, numa sexta-feira movimentada, chegou um cliente na boate. Ele seguia de São Paulo para o Rio e parou

lá. Interessante. Ele me cativou pelo olhar e pelo simples cumprimento. Fomos para o quarto e de lá saímos somente na manhã de sábado. Ele pagou, saiu, mas parecia que não queria ir embora. Naquele mesmo dia, à noite, ele voltou e novamente ficamos juntos. No domingo à tarde, antes de embarcar no trem, ele retornou pela terceira vez, levou uma rosa vermelha e disse que estava apaixonado. Eu nunca havia ganhado uma rosa. Eu chorei, o abracei e o beijei como uma garota adolescente. Eu também senti por ele algo diferente. P – Pelo visto, esse homem pegou você pelo coração? J – Eu nem me preocupei saber se era rico ou pobre. Sabia que era comerciante no Rio porque ele contou. Durante mais dois ou três meses, ele chegava na sexta-feira e seguia no trem da madrugada de segunda. Foi então que eu passei de mulher de zona para namorada. Aquilo foi maravilhoso, a atenção dele, o carinho, a energia que um transmitia para o outro. Não teve jeito. Acabei vindo pro Rio com ele, nos casamos, tivemos filhos e netos. Foi uma paixão ardente e de muito respeito que me fez descobrir o sentido de família. Pena que ele se foi ha uns dez anos. Mas eu sinto que ele está comigo sempre. Saudade do meu velho. P – Como foi essa transição, de mulher da zona para esposa. J – Eu voltei a estudar, fiz curso de Técnico de Contabilidade e trabalhei na loja com ele. Nós estávamos todo dia, toda hora, juntos. Foi assim que formamos uma grande família. P – Seus filhos e netos sabem do seu passado em Cruzeiro? J – Claro. Nunca escondi nada deles. Sempre tive conversa franca com todos. Não me envergonho do que fiz e nem me sinto uma pecadora ter sido garota de programa, como se diz hoje. P - E, se uma neta sua quisesse fazer o mesmo, você impediria? J – Eu recomendaria não entrar nessa vida. A beleza tem prazo de validade e a maioria das prostitutas acabam nas drogas e na sarjeta. Eu tive sorte de encontrar um grande homem, que me fez sentir mulher e não uma puta e com ele formamos uma linda família, concluiu Jurema. A entrevista foi concedida por telefone. HISTÓRICO A Zona do Meretrício surgiu em Cruzeiro no início da década de 1880, quando da construção da Ferrovia The Minas And Rio. Centenas de operários, alojados no pátio da Estação Central, não passariam mais de três anos (tempo de duração da obra) sem satisfazer seus desejos sexuais. Por tal razão, Herbert Hunt, o engenheiro chefe da companhia ferroviária, mandou construir cabarés e casas nas margens do Rio Paraíba e trouxe mulheres do Rio de Janeiro. Durante quase cem anos, a Zona de Cruzeiro foi considerada uma das maiores do eixo Rio – São Paulo e importante sustentáculo da economia local.

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O IMPACTO da Notícia

31 de Julho de 2015

Ciclismo e montanhismo podem fomentar turismo em Cruzeiro O presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas, Wander Carvalho Bastos, promoveu na sexta-feira (24) reunião com representantes de grupos de ciclistas para iniciar a elaboração de agenda de circuitos pelas estradas rurais de Cruzeiro. O encontro foi motivado pela repercussão positiva do 1º Pedal Vale do Gigante, promovido no feriado da Revolução de 32. “Há forte disposição de tornar o circuito rural uma dos maiores atrativos regionais”, afirmou Wander Bastos. Para os organizadores do primeiro evento, a experiência foi gratificante. Cerca de 240 ciclistas da cidade e da região participaram. “Vieram esportistas dos estados do Rio e de Minas, além da nossa região e todos saíram impressionados com o circuito

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POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS das metas”, explicou. A área rural de Cruzeiro é uma das poucas da região onde os circuitos não obrigam os ciclistas a adotar as mesmas rotas de idas e vindas. O 1º Pedal do Gigante Wander Carvalho Bastos - presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas

rural e as belezas naturais de Cruzeiro”, observou Bastos. O sindicalista defende o ciclismo como um dos atrativos para o desenvolvimento do turismo. “Nós temos vários atrativos, como trekking, escaladas, dentre outros, e o ciclismo tem tudo para fomentar todos os esportes e ainda servir como fonte complementar de renda para os produtores rurais. Essa é uma

partiu da Várzea Alegre, seguiu até o Passa Vinte, depois pelo Rio Monteiro, Brejetuba, Embaú Mirim, Embaú e foi finalizado na Várzea Alegre. “Como se fosse um círculo por estradas rurais sem a necessidade de retorno pelo mesmo caminho. Isso é um diferencial porque, incluindo as paisagens, torna-se um grande atrativo”, observou Wander.

De acordo com o projeto, o ciclismo, o trekking, o montanhismo e outros esportes ligados à natureza poderão fomentar o surgimento de mais pousadas e do comércio de produtos a serem ofertados pelos moradores rurais. “Junto com o fluxo de turistas, vem o consumo e a necessidade de hospedagens. Nesse contexto, produtores rurais podem transformar seus sítios ou fazendas em pontos de comércio de derivados de carne ou de leite, artesanato ou mesmo partir para a construção de chalés. Quem tem o que Cruzeiro tem não pode perder a oportunidade de desenvolver o turismo rural como fonte de emprego e de renda”, defendeu Wander Bastos. PROJEÇÕES Especialistas em projetos de desenvolvimento citam em seus estudos três alternativas de fomento ao desenvolvimento econômico de Cruzeiro. Pela localização estratégica, a cidade deveria incentivar a expansão do comércio e a instalação de universidades. Considerando a topografia e os contornos da Serra da Mantiqueira, a exploração ordenada do turismo também se tornaria um dos pilares do desenvolvimento local.

Retratos do Abandono

Fechado há seis anos, o Teatro Capitólio é um dos exemplos do descaso público numa cidade carente de cultura. Uma infestação de cupins compromete o telhado, motivo das portas fechadas. Em 2009, a recomposição do madeiramento exigia investimentos de aproximadamente R$ 250 mil. Atualmente, vai mais longe a conta da reforma. O abandono tratou de comprometer a pintura. A Prefeitura alega não ter dinheiro, tampouco parceiros no meio empresarial para reabrir aquele que já foi um dos principais símbolos da cultura regional. Em 3 de setembro de 1930, quando o italiano Domingos Navarro inaugurou o Cine Teatro Capitólio, a cidade ocupava posição de destaque no cenário cultural

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do eixo Rio – São Paulo. Com cerca de trinta mil habitantes, Cruzeiro contava três cinemas,

academia de letras, grupos teatrais e musicais. Em resumo, a cidade respirava cultura. Na década de 1960, a decadência cultural sepultou boa parte dessa riqueza. O Capitólio também foi posto na mesma vala. Em 1974, o prédio estava perto de virar escombros quando foi comprado pela Prefeitura e restaurado. Nos trinta anos que se seguiram, outras duas reformas ocorreram. Na última, em 2003, os cupins no telhado foram ignorados. Poucos anos após, a estrutura estava comprometida. Em 1930, o Capitólio foi testemunha do notável fluxo cultural. Em 2015, perto de completar 85 anos, o Capitólio é um dos marcos da cultura morta.

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