Impacto 21

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Bando amarra e aterroriza idosa durante assalto em fazenda De 72 anos, a mulher estava sozinha na casa da fazenda assaltada no início da noite de terça-feira (16), na Estrada Cruzeiro – Pinheiros, na região da Nova Cruzeiro. Sete homens são investigados pela equipe da DIG.

Durante toda a ação, a idosa permaneceu amarrada, na mira de revólver enquanto o bando revirava a residência. Além de aparelhos de TV e de jóias, os bandidos exigiram dinheiro, mas não encontraram.

“Foi o pior momento da minha vida. Parecia um filme de terror. Eles sabiam tudo sobre a rotina da minha casa”, contou a vítima aos investigadores. Para o delegado Sandro Henrique, da DIG, o assalto foi programado.

O bando fugiu pela pastagem da fazenda. Os rastros deixados indicam rumo à Estrada de Pinheiros, onde provavelmente um carro os aguardava. Entre arbustos, policiais encontraram dois aparelhos. Página 04

N.A. ROCHA Av. Jorge Tibiriçá (Rua 3), 1099 Cruzeiro, 20 de Junho de 2015 - Ano 1 - nº 21 - Circulação Cruzeiro e Região

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Como ficará o Centro Administrativo

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Centro Administrativo João Bastos. Esse o nome escolhido para a nova sede da Prefeitura de Cruzeiro. A transferência para o prédio central do Café Solúvel está prevista para o final do ano. Página 03

Reajuste Salarial Cruzeiro perde verba R$ 1,6 milhão Servidores Municipais terão 7,5 na conta destinada ao Trem de Turismo

No momento em que um seminário debatia a importância da reativação da ferrovia para o desenvolvimento turístico de Cruzeiro, a Caixa Econômica Federal devolvia ao Tesouro Nacional R$ 1,6 milhão, verba destinada à restauração da Estação Central. O montante estava depositado na Caixa havia cerca de cinco anos e compunha parte do convênio firmado entre a Prefeitura e o governo federal para a reforma de prédios históricos e de um trecho de seis quilômetros da Ferrovia Cruzeiro – Minas. Página 05

O acordo, firmado na segunda-feira (15) no Tribunal do Trabalho, encerrou a polêmica entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores. O reajuste de 7,5 por cento será aplicado em junho com efeito retroativo a fevereiro. Página 03

Câmara abre comissão processante e põe em xeque-mate futuro de Rafic

Na sessão de segunda-feira (15), por 7 votos a 2, a Câmara instaurou Comissão Processante contra o prefeito Rafic Simão (PMDB), acusado de não responder a um requerimento de informações de acordo com a Lei Orgânica do Município. Trinta anos depois do desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, no Pico dos Marins, ainda não há respostas para um dos mais misteriosos casos. A família mantém esperança. Página 04

I N V E R N O Q U E N T E

O processo de cassação foi apresentado pelo cidadão Marcos Nascimento depois de um diretor da ESC-ESEFIC ter negado fornecer cópias de documentos aos vereadores Antônio Carlos Marciano (PTB) e Charles Fernandes (PDT).

Traficante é suspeito de morte no Pontilhão

Um traficante preso por agentes da DISE (Delegacia de Entorpecentes) é apontado como principal suspeito do assassinato de Willian Carvalho Andrade de 18 anos, no dia 21 de março, num salão de festas no Bairro do Pontilhão. Willian foi morto com um tiro na nuca no momento em que faltou energia elétrica no prédio. O acusado nega o crime. Página 04

PRO da Amsted deve injetar cerca de R$ 13 milhões em Cruzeiro

Fundição da Amsted

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Jumar Batista da Silva, confirmou o acordo com a Amsted, a segunda maior empresa da cidade, prevendo o pagamento de R$ 8 mil. O valor do PRO será liberado entre julho e janeiro, totalizando perto de R$ 13 milhões de injeção na economia da cidade. Página 04

Os documentos, segundo os vereadores, são essenciais para embasar as investigações de uma Comissão Especial de Inquérito que apura denúncias de supostas irregularidades em obras de reforma de prédios da faculdade municipal.

Ainda na segunda-feira, os vereadores Antônio Marciano, Mário Notharangeli (PT) e Marco Aurélio Rocha (PR) foram indicados por sorteio para compor a Comissão Processante. O prazo de conclusão é de trinta dias. Página 06

220 devem perder gratificações nos salários A partir de primeiro de agosto, a Prefeitura deverá cancelar as gratificações recebidas por 220 servidores. A decisão é baseada em recomendação do Tribunal de Contas. O sindicato da categoria recorreu na justiça. Página 03


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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA História tentou sepultar nome de Fortunata Paulo Antônio de Carvalho

Pesquisas recentes, notadamente as elaboradas por Vicente Vale, evidenciam erros gritantes em vários relatos históricos de Cruzeiro. Maior dos equívocos está na data tida como de fundação e de emancipação político administrativa do município. Ainda hoje, o 2 de outubro de 1901 está no calendário oficial. No entanto, com exatidão, os documentos provam que Cruzeiro foi fundada em 6 de março de 1871. Não há como contestar provas documentais. Mesmo assim, a verdadeira data continua esquecida. Mexer nos arquivos, trazer à tona a verdadeira história de Cruzeiro, certamente afeta egos familiares. Mantendo o 2 de outubro de 1901, torna-se mais clara a versão que atribui ao Major Manoel de Freitas Novaes o rótulo de fundador, mesmo tendo o poderoso fazendeiro morrido dois anos antes da alegada fundação.

Por outro lado, considerando a verdadeira data (6 de março de 1871), descarta-se o nome do major. Nessa data, Novaes havia acabado de chegar às terras até então pertencentes à dona Fortunata Joaquina do Nascimento. Esse é outro capítulo do passado de Cruzeiro que a maioria dos historiadores deixou de lado. Dessa forma, criou-se a impressão da bajulação. A história começaria a partir de Novaes, devendo cair no esquecimento tudo e todos antes dele. Devido a relatos duvidosos, boa parte da população acredita que o Major Novaes foi quem implantou a Fazenda Boa Vista, que foi ele quem mandou construir o grande casarão, atual museu da cidade. Não. Nada nesse sentido é fato verdadeiro. Quando aqui chegou, em 1865, o major encontrou a Boa Vista pronta. Então, como Novaes se tornou dono da extensa fazenda? Em 1865, dona Fortunata ha-

via enviuvado duas vezes. Aos 65 anos de idade, já doente e sem conhecimento do mercado de café ou de escravos, Fortunata conheceu Manoel Novaes, de 35 anos, tido como um dinâmico fazendeiro em terras de Pinheiros e de Queluz. A diferença de idade entre os dois, de cerca de 30 anos, gerou até rumores de “golpe do baú”. Sem filhos nos dois casamentos anteriores, Fortunata não teria como engravidar aos 65 anos e ter filho como o major. Nove anos após o casamento, Fortunata morreu e Manoel Novaes herdou o grande patrimônio. Com a morte de Fortunata, em 1874, boa parte da memória da fazenda também foi para a sepultura. Num flagrante desrespeito, até a sepultura dela virou escombros. Não há como relatar a história da Boa Vista sem a inclusão de Fortunata. Por tal razão, IMPACTO – HISTÓRIA resgatará, nas próximas edições, a importante personagem.

Protagonismo Juvenil: entendendo e vivenciando Na edição anterior, apresentamos o contexto da nova ordem mundial e os desafios da educação neste novo cenário, centrados na capacidade de as gerações adultas possibilitarem aos jovens identificar, incorporar e realizar os valores positivos construídos ao longo da evolução da história humana. Um imenso desafio! Para vencer este desafio, acreditamos que o caminho seja a formação de “novos jovens”. Jovens que sejam autônomos, solidários e competentes. Jovens que sejam fontes autênticas de iniciativa, compromisso e liberdade. Jovens que sejam protagonistas! E não há como formar jovens protagonistas se não entendermos e, mais do que isso, não nos apropriarmos, de fato, do conceito de protagonismo juvenil. Há que se compreender com a máxima clareza o que é protagonismo juvenil. Enquanto modalidade de ação educativa, protagonismo juvenil é a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolver-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso. Assim, podemos concluir que o cerne do protagonismo é, portanto, a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla. Contudo, nem toda participação do jovem pode ser considerada protagonismo juvenil, uma vez que algumas formas de participação são a negação do protagonismo. A participação manipulada, a participação simbólica e a participação decorativa são formas, na verdade, de não-participação. Para que a participação do jovem seja considerada genuína/autêntica, ela precisa ser

P A R A S U A

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

desenvolvida em um ambiente democrático. A participação sem democracia é manipulação e, em vez de contribuir para o desenvolvimento pessoal e social do jovem, pode prejudicar a sua formação. Principalmente, quando se tem o propósito de formar o jovem autônomo, solidário e competente. A participação autêntica se traduz para o jovem num ganho de autonomia, autoconfiança e autodeterminação numa fase da vida em que ele se procura e se experimenta, empenhado que está na construção da sua identidade pessoal e social e no seu projeto de vida. Com a formação de jovens protagonistas, a sociedade se torna capaz de enfrentar e resolver problemas que a desafiam. Infelizmente, o Brasil ainda não aprendeu utilizar da maneira devida essa imensa riqueza, esse fenomenal patrimônio que é a energia, a generosidade, a força empreendedora e o potencial criativo dos jovens. Então, cabe-nos a pergunta: como formar estes jovens protagonistas? Pra começar, a ação educativa deve manter um vínculo claro com a democracia, a solidariedade e a participação. Não é nem um pouco educativo

mobilizar os jovens por causas que não sejam inequivocamente democráticas. O fim político do protagonismo juvenil é justamente elevar os níveis de participação democrática da população. Neste sentido, o educador jamais deve privar os jovens de participação na decisão da ação a ser realizada. Não devem, também, tentar “vender” para os jovens decisões já tomadas pelos adultos, sem dar-lhes opção de recusar ou propor alternativas. Muito menos o adulto deverá apresentar o problema, colher as sugestões do grupo e, depois, decidir sozinho o que fazer. Por outro lado, não é possível deixar a decisão para o grupo, sem procurar orientar e esclarecer quando as dificuldades surgirem. Assim, ao finalizar este artigo, entendemos ser importante enumerar alguns comportamentos e posturas que os educadores devem observar na formação destes “novos jovens” protagonistas: 1. Ajudar o jovem a identificar a situação-problema e posicionar-se diante dela; 2. Empenhar-se no sentido de que o grupo não desanime e nem se desvie dos objetivos propostos; 3. Favorecer o estabelecimento de vínculos entre os membros do grupo, fortalecendo a coesão grupal; 4. Motivar o grupo a avaliar constantemente a ação e, quando necessário, replanejá-la em conjunto; 5. Zelar permanentemente para que a iniciativa dos jovens seja compreendida e aceita por outros jovens e pelo mundo adulto; 6. Cuidar pela manutenção de um clima de entusiasmo e dedicação no interior dos grupos; 7. Finalmente, colaborar na avaliação das ações desenvolvidas, ajudando os jovens a introduzir os ajustes necessários. Uma certeza: a sociedade se fortalece com a formação de jovens protagonistas!

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20 de Junho de 2015

Ouvindo de Verdade! Marcelo de Elias

Stephen R. Covey, começa assim o hábito 5 de seu livro: “Suponha que você tenha um problema de visão e decida ir ao oculista para resolvê-lo. Depois de ouvir rapidamente seus problemas, o oculista tira os óculos e os entrega a você. - Use estes - ele diz. - Tenho estes óculos há dez anos, e eles me ajudaram muito. Pode ficar com eles. Você os experimenta, mas os óculos só pioram seu problema. - Está horrível - você reclama. - Não consigo ver nada. - Mas o que há de errado? pergunta o médico. - Para mim estão ótimos. Tente de novo”. Você percebeu a moral da história? Não tem nada a ver com você? Quantas vezes receitamos antes de diagnosticar, em termos de comunicação? Sempre, ou quase sempre. Tentar primeiro compreender ou escutar antes de aconselhar, exige uma tomada de consciência e sincera vontade de mudar a atitude. Quase nunca escutamos com intenção de compreender. Escutamos com intenção de responder. Quando não estamos falando, estamos nos preparando para falar. Como no teatro, a fala do outro é apenas a “deixa” para entrarmos com nossa fala. Covey diz que a maioria das pessoas lê a própria autobiografia na vida dos outros: “Ah, eu sei o que você está sentindo”, “Já passei por isso. Vou contar o que aconteceu comigo”. Ou seja, receitam-se os próprios óculos. Se essas pessoas (a maioria de nós) tiverem um problema com alguém, seja colega, subordinado, chefe, filho, filha, cônju-

ge, a reação mais provável será “eles não me entendem”. Afinal, a verdade é a “sua” referência e não a do outro. Abarrotados com nossos conceitos, nossas verdades, nossa biografia, não abrimos espaço para entender o que realmente se passa dentro de outro ser humano. A idéia não é necessariamente concordar, mas compreender profundamente o outro, no plano intelectual e também emocional. Isso traz informações preciosas. Dá ao outro o que Covey define como “ar psicológico”: “Depois da sobrevivência física, a maior necessidade humana é a sobrevivência psicológica: ser compreendido, se afirmar, receber incentivo, ser amado”. Sinceridade é palavra chave neste processo. Quando você tenta realmente entender, quando dá “ar psicológico” ao interlocutor, também o ajuda a clarear seus próprios pensamen-

tos e sentimentos. Conforme ele adquire mais confiança em seu desejo sincero de entender e escutar, a barreira entre “o que está acontecendo dentro dele” e “o que ele está lhe comunicando” desaparece. Em suma, primeiro você escuta com empatia, dá “ar psicológico” ao outro. A partir daí, pode se concentrar na solução dos problemas ou nos conselhos que tem a dar. Ao procurar primeiro compreender, você conta com informações precisas para refletir, chega com rapidez ao fundo dos problemas, diminui as diferenças e dá às pessoas condições de trabalhar eficazmente em conjunto com você. Abre as portas para soluções criativas e terceiras alternativas. Por isso, seja empático em seu comportamento diário. Aja com discernimento, sensibilidade e consciência de que é possível viver fora de sua autobiografia quando necessário. Atenção empática é a marca dos bons profissionais. Um paciente não confia na receita e no tratamento se não confiar no diagnóstico. Um médico que não escuta não pode diagnosticar direito. Um vendedor eficaz tenta, primeiro, entender as necessidades, as preocupações, a situação do cliente. Técnicas para aprimorar a capacidade de ouvir e escutar são úteis e eficazes. Mas podem parecer mera manipulação ao interlocutor se não estiverem assentadas em um desejo sincero de escutar para entender. Lembre-se: as pessoas querem ser compreendidas. Qualquer que seja o investimento de tempo para isso, o retorno será compensador. Você ouve de verdade?

se fez fotografar com políticos que “adotaram” o nosso sonho. Outro, revoltado, publicou um manifesto desnudando essas propostas, demonstrando, de forma insofismável, que esses mesmos que agora apregoam a importância da volta do trem, nada fizeram de concreto quando tiveram oportunidade e agora fazem uso político disso. Outro veículo de informação que, segundo consta, à época, satirizou o projeto de volta do trem, passou a defendê-lo como se o defendesse desde criança. Enquanto isso, o Jorge Sanches, o “Jorginho”, sem blá-blá-

-blá, vai desbravando quilômetros de linhas abandonadas, e botando o trem para andar, com promessa de que atravessará o túnel paulista ainda no segundo semestre desse ano, sem qualquer apoio oficial. Tenho medo de que essa intromissão política possa atrapalhar os projetos do Jorginho. Mas, tenho mais medo ainda, do uso político que essa sendo dado a esse sonho antigo. Todo mundo quer ser o pai desse filho, mas se esquecem que ele já nasceu, já tem pai, mas que cresceu abandonado por todos aqueles que agora querem reconhecê-lo como filho. É necessária muita atenção do eleitor, pois esse tipo de oportunismo político tende a crescer de agora para frente, ainda mais de políticos já tarimbados nessas práticas, outros que aprenderam bem com seus mentores e ainda, outros, que não querem perder o “trem” da história. E lembrem-se de que se alguém fez alguma coisa concreta nessa história, esse alguém se chama Jorge Luiz Sanches, esse sim merecedor dos maiores elogios. Vote com consciência!!!!!!

ao longo de 13 capítulos, sobre um período da história do Brasil, cujo título é – Marquês de Paraná –, e que será lançado no segundo semestre deste ano. E já comecei outro, no qual estou me aprofundando em heróis verdadeiros e esquecidos – Oswaldo Cruz/Carlos Chagas/ Vital Brasil/Emílio Ribas/ Adolpho Lutz –, cientistas que trabalharam sério por este país, produzindo obras de valor, alcance e úteis para todos nós até os dias atuais. A história deve ser preservada. Mas, lembrando uma velha

citação de Joaquim Nabuco, quando olharmos um quadro e nele representados quaisquer vultos históricos, o mesmo somente terá valor se conseguirmos visualizar as “sombras” do mesmo... Os meus heróis também tem suas sombras. É humano (demasiadamente humano...), mas não tem problema, o importante é conferirmos se ao final sobrou alguma coisa de bom para todos! Quanto aos de Cruzeiro, não há dúvida, haja sombra para nossos vultos históricos. Ao visualizá-los parece até mesmo estarmos frente a um quadro do período barroco. Exatamente por isto não perco mais meu tempo com falsas esperanças, ou todos já se esqueceram de que há muito pouquíssimo tempo alguém (acompanhado de um grupo) nos prometeu “dias melhores”... Para quem? Não foi para mim e nem para você tenho certeza disto. Agora se você ainda acredita em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa vá com Deus e fique bem longe de mim porque de burrice já estou farto. Se me deixarem volto na próxima (sempre em uma lauda), afinal escrever muito nunca significou escrever bem...

Marcelo de Elias é palestrante, escritor e consultor especializado em comportamento, estratégia e gestão de pessoas.

OlhaDr. oAntônio trem!!!! Claret

Algumas matérias políticas tem tanto apelo com a população do que a volta do trem ligando Cruzeiro ao Sul de Minas Gerais. Isso porque boa parte da população ainda sente saudades daquele tempo em que se viajava de trem, com belas paisagens, vales verdes, pequenas casas às margens da ferrovia, aquele barulho da litorina e dos vagões quando passam em cima dos trilhos. Tudo isso nos remete aos tempos de infância. Por isso mesmo, o uso político desse sonho ainda é um dos motes principais de campanhas políticas, ainda mais em tempos de crise da Maxion que está fazendo com que as pessoas enxerguem nosso potencial turístico e olhem para a serra não como uma simples montanha, mas como uma paisagem linda, mas como um local a ser preservado e explorado de forma sustentável. Nestes últimos dias tivemos uma audiência pública que, de tão carregada politicamente e tão vazia de propostas, acabou virando motivo de piada e de revolta. Ainda mais, o próprio prefeito que nunca antes se preocupara com o trem, foi a Brasília, onde

Coluna do Dr. Werneck

Hoje vi uma fotografia, em uma rede social, a inauguração da segunda pista da rodovia “Presidente Dutra” em 1967. Na hora tive a certeza... Favas contadas... Claro, a segunda pista jamais seria construída afastada da primeira. É aquela velha máxima... “Queijo e goiabada”... “Alvarenga e Ranchinho”... “Café com leite)... E até por questão de administração as pistas não seriam construídas à grande distância! Até as pedras sabiam... Hamilton tentou (e tenho certeza) e sabia no íntimo que era batalha perdida. A guerra começou ao final da década de 40 e início da década de 50. Pena que na ocasião Cruzeiro vivia o “Avelinismo”; e óbvio, Avelino Jr. não deixaria a “Dutra” passar nas terras de Nesralla Rubez! O resto é conversa para boi dormir! A história de Cruzeiro, infelizmente, nunca será contada de verdade. Sorte dos políticos porque se utilizando da memória curta e atávica deste povo prosseguirão a exercer suas conhecidas mediocridades... Por isto “ando” me dedicando a história que me interessa (a do Brasil). Acabei de concluir um livro de 800 paginas, distribuídos

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709


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O IMPACTO da Notícia

20 de Junho de 2015

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE CRUZEIRO 59 ANOS AO LADO DO TRABALHADOR, HISTÓRIA DE GRANDES CONQUISTAS.

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Rafic confirma transferência da Prefeitura para prédio do Café

Durante entrevista ao site Mix Vale, o prefeito Rafic Simão (PMDB) confirmou a intenção de centralizar no prédio do extinto Café Solúvel a estrutura administrativa municipal. “Vamos levar todas as secretarias para lá. Terá ainda auditório, refeitório, caixas eletrônicos”, explicou o prefeito. As obras de adaptação do prédio e o mobiliário, orçados em R$ 300 mil, serão custeados pela Construtora Marcondes César, proprietária do imóvel. Segundo Rafic Simão, atualmente a Prefeitura gasta cerca de R$ 65 mil com aluguéis de imóveis. O contrato com a Marcondes César custará R$ 75 mil. A nova instalação será oficializada como Centro Administrativo João Bastos, em homenagem ao ex-prefeito e ex-deputado. A data de inauguração depende da conclusão das obras, prevista para entre novembro e dezembro. A CRÍTICA Na Câmara, o vereador Marco Aurélio Rocha (PR) criticou a decisão do prefeito. Segundo ele, a Prefeitura gasta atualmente R$ 68 mil com locações de vários imóveis. “Além do aluguel do Café, no valor de R$ 75 mil, a Prefeitura continuará gastando com outros imóveis, pois nesse prédio não cabem todas as repartições públicas do município. Correto seria a Prefeitura cons-

Prédios em fase de reforma

truir suas instalações em terreno próprio para deixar de gastar tanto com aluguéis”, argumentou o vereador. Para Marco Aurélio, a evasão de dinheiro também deveria ser levada em consideração. “Os atuais R$ 68 mil gastos atualmente ficam em Cruzeiro, circulam na cidade porque os proprietários desses imóveis residem aqui. No caso da Marcondes César, os R$ 75 mil vão para São José dos Campos, onde fica a empresa.”, observa o vereador. Há outro questionamento. “Como ficará o IPTU desse imóvel? A Prefeitura dará isenção ou a Marcondes César pagará. Como todos sabem, é comum no mercado imobiliário o locatário pagar o imposto. Por isso, esse

Projeção ao final da reforma. Prédio lateral da Rua 2 para a Prefeitura e o prédio central para empresas privadas.

custo também deve ser levado em consideração”, afirmou Marco Aurélio. O vereador também cita a geração de empregos. “Ocupando essas instalações, a Prefeitura não irá gerar nenhum emprego. Caso lá se instale uma empresa, seriam no mínimo 100 novos postos de trabalho. É de emprego que a cidade precisa”, frisou Marco Aurélio. A COMPENSAÇÃO O prefeito Rafic Simão, por sua vez, argumenta que poderá haver compensação de custos. A transferência da sede administrativa permitirá que a Prefeitura disponha para locação o prédio primitivo, diante da Praça 9 de Julho, e o prédio onde hoje estão as secretarias de Finanças e de Obras. O prefeito também não descarta a possibilidade de futuramente trocar imóveis da Prefeitura com a construtora. A DIVISÃO A Marcondes César planeja dividir em duas a área da extinta indústria. A primeira, na lateral da Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2), seria locada à Prefeitura. A segunda, onde fica o galpão central, deverá ser separada com muro e locada á iniciativa privada. O acesso a essa divisão será por um portão a ser aberto na Rua 2, ao lado da Danúbio.

Justiça define em 7,5% o reajuste dos servidores em Cruzeiro

Na audiência de segunda-feira (15), o Tribunal de Justiça do Trabalho, em Campinas, oficializou o acordo entre a Prefeitura de Cruzeiro e Sindicato dos Servidores Municipais. O reajuste salarial será de 7,5% com efeito retroativo a primeiro de fevereiro. O vale alimentação será acrescido de R$ 15. A intervenção do TJT foi a primeira na história do funcionalismo municipal depois do impasse nas negociações. Além do índice e do novo valor do vale alimentação, os servidores receberão ressarcimento equivalente ao mês de maio, data

base da categoria. O montante, não revelado, será pago em três parcelas, segundo o acordo firmado em Campinas. Antes, a Prefeitura e o sindicato da categoria haviam firmado acordo prevendo, a partir de 2016, a antecipação da data base para primeiro de fevereiro. No início das negociações, o presidente do sindicato, Jumar de Abreu, reivindicou reajuste de 11 por cento, mesmo índice aplicado aos servidores da Câmara Municipal. O prefeito Rafic Simão (PMDB) propôs 6,4. Diante a greve da categoria, no final de maio,

a contraproposta foi elevada para 7,3%. Mesmo assim, o índice foi rejeitado durante assembléia. Sem consenso, coube ao TJT estabelecer o acordo. ASSOCIAÇÃO Depois de doze anos na presidência da Associação dos Servidores Municipais, Sérgio de Castro foi derrotado pelo candidatao Milton de Oliveira, o Miltinho do RH, na eleição realizada na quinta-feira (11). Miltinho foi eleito com 210 votos contra 60 dados a Sérgio de Castro. A posse da nova diretoria está prevista para o dia primeiro de julho.

ZÉ DO PULEIRO

■ O andar da carruagem política mostra a forte tendência de composição entre Rafic Simão e Sérgio Antônio. As frequentes aparições dos dois indicam a dobradinha. Rafic seria o candidato a prefeito e Sérgio Antônio o vice. Observadores políticos comentam que Sérgio Antônio tem a sua disposição as escancaradas portas da Prefeitura.

■ Enquanto isso, Thales Gabriel tem se colocado mais distante do gabinete de Rafic. Parece que Sérgio Antônio assumiu a vaga.Gabriel estaria insatisfeito com algo ainda desconhecido, o que teria motivado o distanciamento.

■ Padre Fernando, da Igreja Matriz, está sendo estimulado a disputar vaga de vereador em 2016. As chances, segundo os mais próximos, são grandes. Fernando conhece a política local, ouve confissões de políticos e até dá conselhos. No início do ano, durante sermão, o padre deu um acentuado puxão de orelhas nos políticos da cidade, dizendo que Cruzeiro precisa e união e não de disputas entre grupos. O sermão também é um sintoma para 2016. ■ Fábio Guimarães adota o estilo João Bastos na tentativa de arrebanhar correligionários para as eleições de 2016. Em 92, João Bastos ganhou as eleições depois de convencer líderes de bairros e de reconquistar os desgarrados. Com a mesma estratégia, discreto, Fábio tenta estruturar suas bases eleitorais. Na lista da justiça, o ex-prefeito não figura como ficha suja, pois se livrou de todas as acusações ou entraves no Poder Judiciário e no Tribunal de Contas.

■ Presidente da Câmara, Diego Miranda, quer levar para a Prefeitura a idéia de rastreadores nos veículos oficiais. No Legislativo, o dispositivo está em fase de instalação. O rastreador é uma boa idéia para conter os frequentes desvios de rotas. ■ O vereador Marco Aurélio Rocha mandou ver na crítica ao prefeito Rafic diante do anúncio de transferência da Prefeitura para o Café Solúvel. Marco opina que não haverá economia, pois visualiza que o município continuará gastando mais do que deveria em pagamento de aluguéis de imóveis. Para o vereador, saída lógica seria a Prefeitura construir suas instalações em terreno próprio.

TC manda Prefeitura cortar gratificações de 220

Cerca de 220 servidores da Prefeitura de Cruzeiro deverão ser afetados pelo corte de gratificação salarial. O decreto, assinado pelo prefeito Rafic Simão (PMDB), vigorará a partir de primeiro de agosto. Na relação inicial, constavam perto de 300 os afetados pelo corte. No entanto, parte dos servidores da Secretaria da Saúde e os do SAAE foram excluídos no começo desta semana. A decisão do prefeito foi motivada pelo Tribunal de Contas do Estado. Segundo parecer de conselheiros do TJ, as gratificações seriam irregulares. O Sindicato dos Servidores Municipais

move ação na justiça para tentar evitar o corte. O procurador Jurídico da Prefeitura, Augusto Vieira, entende que a determinação do Tribunal de Contas deve ser cumprida até que o Poder Judiciário julgue a ação. Caso Rafic Simão não cumpra a decisão, poderá ser penalizado com a rejeição de contas, explicou o procurador. A medida do TC cita todas as gratificações concedidas a funcionários a partir de 1977. Oficialmente, a Prefeitura não informou o total de afetados pelo corte e o montante que ele representará de economia na folha dos servidores. Para o sindicato da categoria,

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as gratificações têm efeito do direito adquirido. “Muitos funcionários recebem o benefício há muito tempo, há empréstimos consignados feitos com base neles, além do fato de o servidor depender desse dinheiro no orçamento familiar”, justifica o sindicato. As gratificações eram concedidas sob o argumento de desempenho e assiduidade dos servidores. Além dessa previsão, há ainda riscos de, em vários casos, de motivações de interesse político. A maioria das gratificações ocorreu entre 1997 e 2000, ano em que um termo de ajuste de conduta proibiu novas concessões.

■ Em Lavrinhas, começa a ganhar corpo a composição Soares Leite para prefeito e José Edson para vice. Os dois radialistas têm boa penetração eleitoral na cidade e ainda nos bairros de Pinheiros e Capela do Jacu. Em 2012, Soares foi o segundo colocado. As bases políticas tentam agora fortalecer a junção com José Edson.

■ Comentado na lista dos prefeituráveis para ano que vem, o líder sindical Jumar Batista da Silva vive assediado por outros postulantes que desejariam tê-lo como candidato a vice. Bom de diálogo e precavido, Jumar não descarta a possibilidade, porém sem negar o desejo de ser prefeito. No momento, segundo declarou, está voltada para os problemas dos metalúrgicos. Qualquer definição, apenas no começo de 2016.

■ Outro assediado é o vereador Carlinhos Stockar. A atuação dele na Câmara valoriza o nome e desperta interesse dos prováveis candidatos a prefeito. Mas, segundo os mais próximos, Carlinhos tentaria articular a vaga de candidato a prefeito.

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O IMPACTO da Notícia

POLÍCIA Bando amarra e aterroriza idosa durante assalto em fazenda

“Parecia um filme de terror. Foi o pior momento da minha vida”, disse a mulher de 72 anos depois de ser mantida amordaçada enquanto cinco bandidos assaltavam a residência da fazenda na Estrada Cruzeiro - Pinheiros, na região da Nova Cruzeiro. A Polícia Militar apurou que outros dois assaltantes davam cobertura do lado de fora. Os sete estavam encapuzados. Para a investigação da Polícia Civil, o bando conhecia a rotina da vítima. Terça-feira (16), 18h30. A mulher estava sozinha no momento em que os bandidos arrombaram a janela da sala. Assustada e fragilizada, a vítima não tinha como reagir. Mesmo assim, foi amordaçada e posta diante de revólver apontado para a cabeça. “Ele encostava a arma na minha cabeça e pergunta sobre onde estava o dinheiro”, lembrou a idosa. Enquanto isso, outros quatro reviravam gavetas e guarda roupas.

Menos de meia hora depois, o bando saiu com três aparelhos de TV (50, 40 e de 36 polegadas), várias jóias, relógios e equipamentos eletrônicos. A vítima não guardava dinheiro em casa. “Eu dizia que não tinha, mas eles reviraram tudo e não acharam”, contou a mulher. “Eles sabiam tudo sobre a minha rotina e parecia um filme de terror”, afirmou a idosa aos policiais. A casa conta com a segurança de um homem. Os bandidos sabiam que ele chegaria após as 19 horas. Por isso, a ação teria que ser rápida. A vítima afirma ter ouvido um dos bandidos dizer que o vigia estava para chegar. Os bandidos fugiram a pé pela região de pastagem da fazenda. Os rastros deixados no capinzal indicam rumo à Estrada Cruzeiro – Pinheiros. Durante as buscas, policiais encontraram entre arbustos um microondas e um bebedouro. As impressões digitais

nos aparelhos deverão ajudar na identificação dos assaltantes. De acordo com as características do crime, a investigação suspeita que os bandidos conheciam o cotidiano da vítima e da fazenda. “Eles não agiram por acaso. Foi algo planejado por quem conhece a vítima e mora na mesma região da cidade”, comentou um policial. O delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), revelou na manhã de quarta-feira que os bandidos deverão ser presos a qualquer momento. “Temos a indicação de um suspeito”, adiantou o delegado. “Invadir uma casa, amarrar uma idosa e causar terror; tudo isso representa um crime covarde contra uma pessoa totalmente indefesa diante de sete homens. Por isso, esperamos ajuda da população para localizar esses bandidos”, acrescentou o policial.

Não foi pela tentativa de latrocínio contra Inês Carneiro, em janeiro, que a Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão de João Pedro Pereira Nascimento, de 19 anos, na tarde de quinta-feira (28) de maio, em Itanhandu (MG). O mandado expedido pelo Poder Judiciário cita apenas o envolvimento do acusado no assalto ao Posto 7 Estrelas, em agosto do ano passado. Apesar de o delegado Sandro Henrique, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) ter requerido a prisão temporária dele quanto à tentativa de latrocínio, a justiça negou na época por considerar a inexistência de provas. Depois de preso, João Pedro acabou confessando ter atirado em Inês. A prisão do acusado no Sul de Minas ocorreu quatro meses após o início das investigações. “Ao longo desse período, nossa equipe não mediu esforços para localizá-lo”, afirmou o delegado Sandro Henrique. Em Itanhandu, o bandido usava nome falso, trabalhava durante o dia como servente de obra e, à noite, numa lanchonete. O paradeiro foi descoberto através de informantes. Os agentes da DIG rastrearam as informações e fizeram o cerco nos arredores do local onde o acusado trabalhava. Preso, João Pedro confessou o assalto ao posto de combustíveis e confirmou a tentativa de latrocínio. “Não há como contestar o envolvimento dele no assalto porque as imagens são evidentes”, disse um policial. O assalto ocorreu no dia primeiro de agosto de 2014. João Pedro e outros dois

aparecem no sistema de imagem do Posto 7 Estrelas. Armados de revólveres, eles ainda agrediram fisicamente frentistas. Com base nas imagens, o delegado Sandro Henrique requereu a preventiva e o juiz Claudionor Contri Júnior concedeu. O caso Inês Carneiro ocorreu na manhã do dia 28 de janeiro, no Jardim Primavera. Inês caminhava no momento e que dois bandidos a renderam. João Pedro, um deles. O outro, menor de idade, confessou e apontou João Pedro como o atirador. Na fuga, ele atirou na altura da nuca da mulher. A vítima por pouco não morreu ou ficou tetraplégica. Por milímetros, a bala de calibre 22 ficou alojada entre a coluna vertebral e o crânio. Depois de internada na UTI da Santa Casa, Inês Carneiro teve alta, mas ainda segue em tratamento médico. Com base em reconhecimento por fotos e na versão do comparsa, o delegado Sandro Henrique pediu a temporária do acusado.

No entanto, após a análise do inquérito, o juiz Fábio Dantas negou liberar mandado de prisão. A PRISÃO Depois de escondido na mata, no Bairro do Transval, por quase um mês, João Pedro foi morar em Itanhandu, onde usava nome falso de José, trabalhava como servente durante o dia e como garçom de lanchonete à noite. O cruzamento de informações e as pistas indicaram aos agentes da DIG o endereço da casa onde ele morava havia três meses. No dia do cerco policial, porém, o acusado já havia mudado de endereço. No comando da operação, Sandro Henrique optou por manter a equipe na cidade. Como Itanhandu é pequena, a estratégia seria a de localizar o bandido nas ruas antes que ele pudesse ser avisado da presença dos policiais na casa onde morou. Caso fosse alertado, poderia fugir. A estratégia policial resultou na prisão de João Pedro no final da tarde do dia 28 de maio.

Atirador de Inês usava nome falso e trabalhava em Itanhandu

Traficante é suspeito de assassinato no Pontilhão

Um traficante preso pela equipe da DISE (Delegacia de Entorpecentes) pode ter implicações com o assassinato de Willian Carvalho Andrade (foto), de 18 anos, no dia 21 de março. O nome do atirador a polícia não revelou porque o suspeito nega o crime. De acordo com agentes da DIG, há fortes evidências e versões que podem ligar o acusado ao assassinato. Willian Andrade foi morto com um tiro na nuca dentro de um salão de festas, na Rua Walter Pires Lemos, no Bairro do Pontilhão. O momento do disparo gera contradição. Algumas testemunhas afirmam que o crime teria ocorrido no instante em que faltou energia

elétrica no salão. Outras alegam que o apagão ocorreu segundos após disparo. Na época, agentes da DIG levantaram a hipótese de blecaute criminoso. Em resposta a uma solicitação do delegado Sandro Henrique, a EDP Bandeirante informou que, na noite do crime, não houve registro oficial de interrupção na Rua Walter Lemos. A resposta da Bandeirante fortalece a tese policial. Preso no dia 27 de maio, acusado de traficar drogas, o suspeito também pode estar ligado a uma tentativa de homicídio ocorrida há pouco mais de um mês na Rua Theodoro Quartim Barbosa, na região do Jardim Primavera.

20 de Junho de 2015

Família mantém esperança de encontrar Marco Aurélio, o escoteiro desaparecido no Marins

Há exatos trinta anos, soldados das Forças Armadas, Policiais Militares e voluntários tentavam, sem medir esforços, encontrar nas matas das escarpas do Pico dos Marins o escoteiro Marco Aurélio Simon, de 15 anos. Todo final de tarde, no momento em que as tropas se recolhiam nos acampamentos, o cansaço apenas não suplantava a esperança de, na manhã seguinte, começar tudo de novo. Foram 27 dias até que o comando da operação deu por encerradas as buscas. Estava concretizado um dos mais misteriosos casos de desaparecidos do mundo. Até hoje, não há respostas para o paradeiro de Marco Aurélio, se morreu, se fugiu ou se foi abduzido. Enquantam brotam versões, a família do casal Neuma e Ivo Simon, de 75 anos, ainda mantém vivo o desejo de reencontrar o filho. Nas três décadas, os pais andaram por várias partes do País em busca de informações e de pistas, sem êxito. O DESAPARECIMENTO Manhã fria do dia 8 de junho de 1985, um sábado. Liderados por Juan Bernabeu, os escoteiros Ricardo Salvione, Osvaldo Lobeiro, Ramatis Rohm e Marco Aurélio deixam o acampamento para a longa caminhada até o cume do Marins, a cerca 2.400 metros de altitude, na divida entre Delfim Moreira (MG), Piquete e Cruzeiro. Ainda distante do destino, Osvaldo Lobeiro sofre luxação num dos joelhos. A contusão interrompe a caminhada. Osvaldo precisa de amparo para retornar ao acampamento. No caminho, contrariando as regras do escotismo, Marco Aurélio pede ao líder Juan para seguir na dianteira em busca de socorro. Parecia não haver necessidade. Afinal, quatro garantiriam o apoio que o escoteiro machucado. Mesmo assim, Juan Bernabeu autoriza. Horas depois, no anoitecer,

o grupo chega ao acampamento nas proximidades da casa do senhor Afonso. Indagado, o velho morador diz não ter visto Marco Aurélio. Mas, como? Em busca de socorro, Marco teria que passar pela casa de Afonso e a ele pedir ajuda. Não. O garoto não esteve com Afonso, tampouco passou por lá. Na manhã de domingo, Juan decide retornar trilha acima, mas volta com a sensação do desespero. No mesmo dia, a polícia é comunicada do desaparecimento. Na manhã de segunda-feira, chegam os primeiros soldados. Com o decorrer dos dias, o efetivo aumenta e se juntam a ele os mateiros da região. 27 dias seguiram até o fim das buscas. “Acompanhei de perto, todos os dias, o trabalho de buscas. Marco Aurélio não estava lá”, diz o jornalista Paulo Antônio de Carvalho. Único repórter a acompanhar as buscas do começo ao fim, Paulo Antônio acredita que Marco Aurélio possa estar vivo. “Atacado por algum animal feroz, ficariam pedaços de roupas, botas e outros pertences. A hipótese de queda em alguma fenda entre as rochas também pode ser descartada. A morte geraria mau

cheiro e os urubus sinalizariam. Por essas razões e por tudo que vi durante as buscas, creio que o escoteiro saiu de lá vivo”, explica o jornalista. A ESPERANÇA Em 30 anos, a família Simon ouviu de tudo, de videntes, de ufólogos e de gente a oferecer falsas pistas. Ivo e Neuma não se cansam. A possibilidade de o filho ter fugido por algum motivo familiar, Ivo Simon descarta. “Antes de sair para a caminhada, meu filho deixou no acampamento o dinheiro e os documentos pessoais”. Para ufólogos interessados no caso, o escoteiro pode ter sido abduzido por extraterrestres. A explicação é baseada no estranho relato dos escoteiros. Segundo eles, na noite do dia do desaparecimento, todos ouviram o barulho de apito de escoteiro, gritos e perceberam clarão na mata. Ufólogos entendem que o cenário sugere o momento em que Marco Aurélio estava sendo abduzido. “Eu apenas me comunico com os mortos”, disse certa vez Chico Xavier quando indagado pelos pais de Marco Aurélio. A resposta do respeitado vidente mantém viva a esperança.

Marco Aurélio propõe mudança na compra de Kits Escolares Projeto do vereador Marco Aurélio Rocha (PR) poderá mudar o formato de compra de material escolar para os cerca de sete mil alunos da rede municipal de ensino a partir de 2016, com previsão de gastos exclusivos no comércio local. Aprovado na sessão de segunda-feira (15), a proposta ainda depende de sanção do prefeito Rafic Simão (PMDB). “É uma forma de evitar evasão de renda do município”, explicou Marco Aurélio. Atualmente, a Prefeitura adquire os materiais – chamados de Kits Escolares – através de Pregão Público, modalidade de compra que permite a participação de empresas de todo o País. Em 2015, foram gastos cerca de R$ 500 mil em uma empresa de São José dos Campos. “Esse dinheiro saiu de Cruzeiro e passou a circular na econo-

mia de São José. Nossa intenção é a de fazer com ele fique na cidade”, disse o vereador. De acordo com a proposta, a Prefeitura faria a tomada de preços como parâmetro e firmaria convênio com a Associação Comercial. Os pais de alunos receberiam

um cartão, com limite de gastos, acompanhado da listas de preços praticadas pelas lojas da cidade. “Dessa maneira, os pais recebem as informações sobre os menores preços, efetuam a compra a ser paga, posteriormente, pela Prefeitura. Além de baratear o custo, o material escolar vai direto para a casa do aluno”, explicou Marco Aurélio Rocha. Na comparação, o vereador cita que, pelo formato atual de compra, a empresa vencedora do Pregão entrega todo o material na Prefeitura. “Isso também gera custos porque a Prefeitura tem que estocar e depois usar carros e funcionários para distribuir o material nas escolas. Nossa proposta, além de baratear os preços, evita esses custos e ainda mantém o dinheiro na cidade, fortalecendo o comércio”, frisou Marco Aurélio.

Amsted Maxion define PRO 2015

Os trabalhadores da metalúrgica Amsted Maxion de Cruzeiro, mobilizados junto com o Sindicato dos Metalúrgicos e representantes da empresa fecharam mais um ano a Participação nos Resultados Operacionais – PRO. Este ano, o valor total da participação será de R$ 8.000,00 (oito mil reais), que serão pagos em duas parcelas, sendo a primeira no dia 15 de julho, no valor de

R$ 6.000,00 (seis mil reais). Já a segunda parcela, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), será efetuada até o dia 15 de janeiro de 2016. Para as reuniões de negociação do pagamento do PRO, foi eleita pelos trabalhadores uma comissão para representá-los. Os eleitos foram: Dirceu Firmino Silva, Edson Benedito Monteiro, Genésio Henrique da Silva, Ma-

noel Claudio de Azevedo Neto e Reginaldo da Silva. Já a empresa foi representada por Mariana Teixeira Nogueira da Silva, Roger Nascimento, Luciano Monteiro Ribeiro e Silvia Renata Ferreira Tannos Dias. O Sindicato dos Metalúrgicos foi representado pelo presidente Jumar Batista da Silva e pelos diretores Antonio Ferreira e João Benedito da Silva Neto.

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Cruzeiro perde investimento federal para volta da Maria Fumaça

Estação do Rufino de Almeida, antes e depois da restauração.

Sexta-feira, 22 de maio, 16 horas, Museu Major. No mesmo instante em que a Prefeitura e a Câmara realizavam um seminário sobre a reativação do trem de turismo, a Caixa Econômica Federal devolvia ao Tesouro Nacional cerca de R$ 1,6 (um milhão e seiscentos mil), montante reservado para a restauração da Estação Central. Por conta da decisão, a Prefeitura poderá ser penalizada à devolução de aproximadamente R$ 500 mil aos cofres federais. A verba, disponibilizada pelo governo federal, resultou de um convênio firmado entre a Prefeitura e o Ministério do Turismo em 2007, com base no projeto do historiador Vicente Vale. Denominado Complexo Turístico Ferroviário de Cruzeiro, o projeto previa investimentos de pouco mais de R$ 2 milhões nas obras de restauração de prédios históricos e de um trecho da Ferrovia The Minas And Rio. Em 2010, o convênio caiu na estagnação após as avaliações técnicas da Caixa Federal terem

detectado problemas na execução das obras e na prestação de contas dos valores empregados. Naquele ano, os gastos somavam cerca de R$ 500 mil. Os restantes R$ 1,6 milhão deveriam permanecer bloqueados até fossem cumpridas as correções exigidas pela Caixa. Cinco anos depois, no dia 22 de maio, o dinheiro foi devolvido ao Tesouro Nacional no mesmo instante do seminário no museu da cidade. OS REFLEXOS De acordo com o convênio de 2007, o Ministério do Turismo liberaria o montante financeiro necessário. Os recursos seriam depositados em conta especial na Caixa Econômica Federal e liberados de acordo com o andamento das obras. Caberiam aos engenheiros da Caixa e da Prefeitura os laudos dos serviços executados. O cronograma de obras incluía as restaurações dos prédios das estações Central e Rufino de Almeida, da Praça do Cinquentenário, do Almoxarifado

Central e da limpeza de um trecho ferroviário de seis quilômetros, prevendo a circulação da Maria Fumaça entre a Central e o Rufino. Do cronograma, foram concluídas as obras da praça, da Estação do Rufino e do Almoxarifado Central, além da limpeza da ferrovia. Por erro técnico, o telhado do Almoxarifado cedeu em 2010. Segundo as informações, em vez de 15 travessas de sustentação, a empresa contratada instalou 13. Duas e menos foram suficientes para os riscos de desabamento do telhado. Por conta da falha técnica e de supostos erros nas prestações de contas do dinheiro empregado nas obras, o convênio foi suspenso. A Prefeitura teria que, por conta própria, recompor o telhado do Almoxarifado, com custo estimado em cerca de R$ 250 mil. O trabalho não foi executado. O acúmulo de erros resultou na devolução dos recursos financeiros ainda mantidos sob domínio da Caixa Econômica Federal, perto de R$ 1,6 milhão.

OPINIÃO Retomada de convênio torna-se cada vez mais difícil (Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)

Devolução financeira, condenação da Prefeitura e dívida do FGTS. Os três itens poderão tornar cada vez mais distantes o sonho de reativação da Ferrovia The Minas And Rio e a retomada do trem de turismo. Consequência da astronômica dívida do Fundo de Garantia dos servidores municipais, a Prefeitura de Cruzeiro está impedida de firmar convênio dos os governos estadual e federal. Também não pode contrair empréstimos bancários. A dívida, acumulada desde meados da década de 1970, alcança mais de R$ 40 milhões. Para retirar o nome da lista de inadimplente, a Prefeitura teria que parcelar o montante. As tratativas seguem lentas nesse sentido. A situação agrava-se ainda mais a partir da informação obtida pelo O IMPACTO de que a Caixa devolveu ao Tesouro Nacional o restante da verba destinada ao projeto firmado em 2007. A devolução tem suas consequências. Significa que a Prefeitura não cumpriu o convênio. É mais um agravante na relação com o governo federal diante da possibilidade de o município ser condenado a recompor ao Tesouro Nacional os R$ 500 mil investidos. OS CUSTOS De acordo com as estimativas levantadas pelo O IMPACTO junto a técnicos em projetos ferroviários, a recuperação da The Minas And Rio apresenta elevado orçamento. Os 24 quilômetros estão abandonados desde 1990. Em 25 anos, ocorreu o apodrecimento dos dormentes de madeira, trilhos foram roubados e trechos invadidos. Na região de serra, há dois rompimentos de encostas provocados por tempestades. São necessários aproximadamente 40 mil novos dormentes.

Estação Central, em estado de abandono

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O IMPACTO da Notícia

20 de Junho de 2015

Não há conta de quantos trilhos foram roubados. Dois muros de contenção de concreto são necessários nos trechos de deslizamento de encostas. Na conta, ainda entra a restauração da Estação Central. Por a Maria Fumaça nos trilhos exigiria investimentos de até R$ 15 milhões, segundo as previsões. Mesmo que a ferrovia estivesse em boas condições de tráfego, outra conta é necessária, a da manutenção do passeio turístico. Não basta apenas pensar na Maria Fumaça levando e trazendo passageiros. Pesam na balança os custos do passeio turísticos. Perto de Cruzeiro, no Sul de Minas, há dois trechos explorados pelo turismo. Entre São Lourenço e Soledade de Minas são cerca de 10 quilômetros em topografia quase plana. O custo da passagem é de R$ 50 por pessoa. As viagens ocorrem nos finais de semana. Nas três partidas entre as duas cidades, podem ser transportados até 400 passageiros. Também há a opção entre Passa Quatro e o Grande Túnel, com custo de R$ 45 num percurso de 10 quilômetros. Portanto, os dois percursos são curtos, possibilitando tempo para até três viagens entre sábado e domingo. No trecho de Cruzeiro ao Grande Túnel, são 24 quilômetros marcados por acentuados aclives (subidas). Além desse fator, o longo percurso representa mais tempo de viagem, cerca de quatro horas entre ida e volta. Não há como programar mais que uma viagem por dia. A topografia exige mais esforço da Maria Fumaça, consequentemente maior consumo de combustível (lenha). Por questões de segurança, a locomotiva puxaria no máximo três vagões, totalizando 150 passageiros. Assim, de acordo com planilha de estimativas, a

passagem não sairia por menos de R$ 120. LÓGICA Mesmo que o esforço político possa representar uma luz no fim do túnel na volta da Maria Fumaça, todas as questões deverão ser administradas pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). Muitos não sabem que a regional da ABPF de Cruzeiro é uma das mais respeitadas do País. Como em Cruzeiro ainda prevalece a cultura do “santo de casa não faz milagre”, erro grave é o de não reconhecer esse potencial. Em Passa Quatro e em São Lourenço, a administração e a manutenção do trem de turismo são de responsabilidade da ABPF Cruzeiro. No final de 2015, a mesma regional implantará o trem de Guararema em parceria com a Prefeitura e a MRS Logística. Além disso, as oficinas de restauro de locomotivas em Cruzeiro e a de passageiros em São Lourenço são referências nacionais. Recentemente, a visita de uma comitiva inglesa atestou o desempenho da ABPF. Por que, então, a ABPF Cruzeiro opera trens de turismo em outras cidades e não aqui? Resposta simples. Nessas cidades, o Poder Público não interferiu na totalidade da execução dos projetos. Apenas ofereceu apoio para que a ABPF disponibilizasse projetos e recursos. O Poder Público é moroso e cercado de interesses duvidosos. Não fosse por esses motivos, Cruzeiro não teria perdido a verba da ferrovia. Devemos lembrar que, entre 1998 e 2001, enquanto a ABPF esteve no comando da operação, a Maria Fumaça circulou em Cruzeiro. A partir do momento em que a Prefeitura rescindiu o convênio com a associação e chamou para si a responsabilidade, tudo caiu no abandono. O resultado aí está. Oras. Num cenário em que Cruzeiro possui um dos mais belos trechos ferroviários serranos do País, conta com o elogiado projeto do Complexo Turístico Ferroviário, sedia uma das melhores regionais da ABPF, torna-se difícil entender o porquê de tamanha barreira para que a Maria Fumaça volte a circular. Falta jogo de cintura, falta política de resultados e sobram discursos políticos.

Convênio com o CIEE viabilizará cursos de recolocação profissional

Através de um projeto de lei do vereador Charles Fernandes por iniciativa do cidadão João Evangelista, firmou convênio com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) para viabilizar junto a Prefeitura Municipal de Cruzeiro a criação de cursos de recolocação profissional para jovens e adultos na cidade. O CIEE é uma instituição filantrópica que atua na inserção de jovens no mercado de trabalho, criando oportunidades para o primeiro emprego. No entanto o centro também auxilia dentro deste conhecimento do mercado com cursos que possibilitem melhorar a chamada empregabilidade que independe da idade. Com o mercado de trabalho em

crise, fica cada vez mais difícil se recolocar e o intuito dos cursos é preparar um profissional que atende as altas exigências atuais.

A assinatura do convênio aconteceu no dia 10 de Junho e a expectativa é de que os cursos iniciem no segundo semestre de 2015.

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

Situação Embaraçosa

Em sua oficina, o Chaveiro trabalha apressado para dar conta das encomendas. Eis que chega uma mulher para solicitar ação emergencial. O carro está na garagem da casa, mas o marido levou as chaves na mala de viagem. De bons préstimos, o Chaveiro para tudo e sai em socorro da mulher. Mal sabia que estava prestes a se envolver numa situação embaraçosa. Dirigente industrial, homem de situação financeira bem definida, o homem não dispensa dividir a esposa com algumas namoradas. Num tempo em que não havia celular ou Internet, as cartinhas eram comuns. E o tal homem adorava usá-las para as frequentes trocas de juras de amor. Para ele - um dia aqui, outro em São Paulo ou no Rio de Janeiro – tornava-se fácil arranjar desculpas para saltar a cerca. Tudo sem que a esposa pudesse levantar um fio de desconfiança. Pois bem. Aí entra o Chaveiro. Na garagem da residência do casal, ele trabalha duro durante horas até conseguir moldar a chave encomenda. Como pagamento, justificando a viagem do marido, a mulher

paga a conta com um cheque pré para trinta dias. O chaveiro, constrangido, aceitou. Uma semana após, um homem entra furioso na oficina do Chaveiro. Tamanha irritação por pouco não resultou em agressão. Seria o Chaveiro o culpado pela descoberta feita pela esposa que, na porta malas do carro, encontrou um envelope lotado de cartas. Havia até relatos de noites em motéis e de viagens. Diante do furioso marido, o Chaveiro se esquivou de qualquer culpa ao relatar que apenas atendeu a uma cliente, algo corriqueiro na profissão. O homem acabou indo embora, compreendendo a situação. Passado um mês, o cheque emitido pela mulher foi devolvido por falta de fundos. Ao tentar localizá-la, o Chaveiro descobre que o casal, após a descoberta das cartas, andou separado por algumas semanas antes de reatar e decidir morar em São Paulo. Correu o boato de que a traída também deu o troco, fazendo questão de “sair” com alguns amigos de trabalho do marido. Reatados, mudar de cidade seria bom para ambos. Segundo o Chaveiro, a mulher

era do tipo capaz de fazer turco errar no troco. Mais de um ano depois do episódio, o casal volta para Cruzeiro. O Chaveiro está em sua oficina, correndo como sempre. Para surpresa dele, chega o casal. Mais uma vez, o clima é de irritação. A mulher, em voz alta, o acusa de culpado pela inscrição do nome dela no cadastro do Serasa. Por conta disso, ela poderia perder a comprar uma casa financiada. O marido, por sua vez, também se mostrava P da vida. Parecia até que o Chaveiro fosse apanhar dos dois. O Chaveiro não se curvou. “Qualé. Eu fiz o serviço, vocês brigaram, eu fiquei com o cheque sem fundos e vocês ainda vêm aqui como se eu fosse culpado. Paguem preço atual ou vão requerer o cheque na justiça”. Sem saída, os dois acertaram a conta. Tempos depois, foi a vez de o marido chamar o Chaveiro. A esposa estava viajando com amigas e havia levado as chaves do carro. Temendo os mesmos capítulos de antes, o Chaveiro recusou o socorro. Vai que na porta malas...


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O IMPACTO da Notícia

20 de Junho de 2015

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Dia Mundial do Meio Ambiente: Data a ser comemorada também pela Pecuária Brasileira Por Wander Carvalho Bastos

O dia 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente. A criação desta data teve como objetivo a conscientização da população sobre os temas ambientais, principalmente aqueles que dizem respeito à preservação. Por meio de sua atuação sustentável, a pecuária brasileira vem contribuindo muito para o meio ambiente. Mas a pecuária usa espaço demais e emite gases de efeito estufa demais pelo que entrega, dizem. Será? A pecuária é capaz de transformar biomassa não comestível em um alimento de altíssimo valor nutricional e também capaz de ocupar terras que não são adequadas à agricultura. A criação de animais é essencial para a vida de cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo. Pastagens podem ser enormes sumidouros de carbono. O próprio índice usado para converter metano em equivalente carbono tem sido contestado por pesquisadores do porte de Gylvan Meira Filho, do Instituto de Estudos Avançados da USP e ex vice-presidente do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). A mudança neste índice mudaria completamente a participação da pecuária nas emissões globais. Portanto, a pecuária não é o problema, é uma aliada na solução do problema. Não podemos esquecer que o Brasil tem uma história recente de ocupação territorial e a pecuária desempenhou inegável papel na expansão das fronteiras agrícolas brasileiras. O nosso país nasceu e cresceu com a pecuária. Bois ajudaram a definir as fronteiras do país. Quando a política incentivou a ocupação do território brasileiro, a pecuária foi a atividade econômica a abrir caminhos no sertão. Novas tecnologias foram sendo incorporadas ao campo, a melhoria genética, pastagens mais produtivas, inovações em manejo sanitário e nutricional. A integração entre lavoura, pecuária e floresta, última palavra em tecnologia agropecuária tropical, mal começa a entregar suas imensas possibilidades de aumento de eficiência no campo. A incorporação de tecnologia na produção incrementou a produtividade de tal forma que, nos últimos 17 anos, a área de pastagens tenha diminuído no país ao mesmo tempo em que o rebanho, a produção e a exportação, foram fortemente impulsionados pelo

mercado. Nesse período, a pecuária passou a reduzir a área que ocupa, e ainda assim continua a aumentar sua produção. Entre os concorrentes, segundo estudo da Faculdade de Zootecnia da Universidade de São Paulo, o Brasil foi o que mais reduziu as emissões de metano para cada quilo de carne produzida nos últimos 20 anos, efeito colateral do aumento de eficiência. Ao mesmo tempo um alimento antes caro e escasso passou a ser acessível à imensa maioria da população brasileira, e a nossos clientes lá fora. O desmatamento novo, transformado em pastagens, deriva muito mais da ausência do Estado e de sua incapacidade em gerir o próprio território nas regiões de fronteira agrícola e nas áreas com infraestrutura em expansão do que dá necessidade de novas áreas produtivas pelo setor. Se por um lado o aumento da produtividade reduz a pressão por desmatamento, a lei do novo Código Florestal, e seus instrumentos, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) nacional e o Programa de Regularização Ambiental (PRA), sem paralelos no mundo, certamente ajudarão a vencer o desafio da gestão territorial. A indústria representada pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), por sua conta, assumiu a responsabilidade de controlar sua cadeia de fornecimento estabelecendo critérios socioambientais na compra de gado e usando a mais avançada geotecnologia para criar o maior monitoramento privado do mundo na origem de sua matéria-prima, contribuindo, assim, diretamente para a redução do desmatamento na Amazônia. Produzir mais com menos. É o que o Brasil tem feito. E este é um lema que tem levado os diferentes atores envolvidos com a pecuária a trabalharem juntos em busca de soluções para o grande desafio de conciliar produção, preservação e mudanças climáticas. A própria Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO – sigla em inglês), em sua publicação Tackling Climate Change trough Livestock, reconhece a função da pecuária na mitigação de mudanças climáticas, e pilota a Agenda of Action, iniciativa global

Uma mulher mais velha explicava para uma bem mais nova a diferença entre sexo, sexo gostoso e amor. - Sexo é quando um homem te dá regularmente 10 mil reais por mês, te leva em um restaurante francês e depois te leva para a cama. Sexo gostoso é quando um homem te dá regularmente 20 mil reais por mês, te leva em um restaurante francês em Paris e depois te leva para a cama. - E o amor? – perguntou a mais jovem. - Amor é uma besteira que os homens inventaram para te comer de graça. — Pai, vou me divorciar. Tem seis meses que minha mulher não fala comigo. O pai fica em silêncio, bebe um gole de cerveja e diz: — Pense bem, meu filho. Mulher assim é difícil de arranjar.

No restaurante, o cliente reclama: — Garçom! Tem uma mosca no meu bife! O garçom se aproxima, olha para o prato do cliente e diz: — Deixa ela... Logo, logo, ela se fode! Olha só o tamanho da aranha que está saindo debaixo daquela folha de alface!

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

que atua na busca de consensos e soluções. Assim como atua a Global Roundtable on Sustainable Beef (Mesa Redonda Global sobre Carne Sustentável), iniciativa que reúne multinacionais, produtores, indústrias e ONG’s na formulação de princípios e critérios para uma pecuária sustentável. No Brasil, o GTPS, Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, entre inúmeras iniciativas, trabalha na disseminação de boas práticas de produção em diferentes regiões do país. Sustentabilidade, nunca é demais lembrar, baseia-se em um tripé ambiental, econômico e social. De um lado do mundo, pessoas estão comendo carne, algumas pela primeira vez, porque estão saindo da pobreza. Aqui, deste lado, pessoas têm a chance de sair da pobreza porque participam, direta ou indiretamente, de um sistema agroindustrial que movimenta 170 bilhões de dólares no país gerando emprego e renda em regiões carentes de oportunidades. É claro que a atividade ainda tem muito a melhorar. Obviamente existem ainda desafios imensos pela frente, que envolvem o acesso a crédito e tecnologias na produção, a segurança jurídica, a gestão territorial, entre muitos outros. Tendo como um dos seus pilares a melhoria contínua, o GTPS foi criado justamente para debater e propor soluções a esses desafios.

Investigação põe em risco futuro do governo Rafic A Câmara Municipal instaurou na segunda-feira (15) a Comissão Processante destinada a apurar se o prefeito Rafic Simão (PMDB) descumpriu a Lei Orgânica do Município, no artigo que estabelece prazo para respostas a requerimentos de informações dos vereadores. A processante, proposta pelo cidadão Marcos Nascimento, foi aprovada por 7 votos 2. A comissão tem trinta dias para concluir a investigação. De acordo com o regimento da Câmara, a CP (Comissão Processante) significa um passo adiante da CEI (Comissão Especial de Investigação). Na CEI, comprovadas as irregularidades denunciadas, o relatório pode ou não pedir a cassação do mandato do prefeito ou ainda encaminhar o resultado da apuração ao Ministério Público. No caso da Comissão Processante, havendo a confirmação da denúncia, a cassação do mandato é votada em plenário. O CASO Há mês, requerimento do ve-

reador Antônio Carlos Marciano (PTB) indagou gastos com obras de reforma no prédio da ESC-Esefic e ainda sobre a festa da formatura da mesma faculdade. Na resposta, o prefeito Rafic Simão informou que os documentos solicitados pelo vereador estariam a disposição na diretoria da ESC. Há duas semanas, no entanto, o diretor assistente da ESC, José Roberto Pegas, negou fornecer as cópias a Marciano e a Charles Fernandes (PDT). Diante da

recusa, os vereadores acionaram a Polícia Militar para registro de ocorrência. De acordo com a Lei Orgânica, os vereadores têm livre acesso às repartições públicas, “ainda mais quando se trata de requerimentos de informações”, justificou Charles durante o registro policial. Segundo Marciano, o assessor José Pegas teria recebido “ordens superiores para não exibir documentos da faculdade”. Na semana passada, Pegas pediu demissão do cargo. EFEITO Em meados de 2014, a prefeita Ana Karin (PR) foi cassada por uma Processante depois de não ter respondido a seis requerimentos dos vereadores dentro do prazo de 15 dias estabelecido pela Lei Orgânica. “Se agimos dessa forma no caso da Ana Karin, temos agora a obrigação de agir diante da denúncia contra o atual prefeito”, justificou o vereador Thales Gabriel ao justificar o voto favorável à abertura da Processante.

Bolo Romeu e Julieta Diet

Ingredientes: 3 claras batidas em ponto de neve firme 3 gemas 3 xícaras chá de ricota fresca amassada 3 colheres sopa de margarina light 6 colheres sopa de adoçante a base de Sucralose, ou 1 xícara chá de massa básica diet Blend 1 xícara chá de creme de leite light (200 gramas)

3 colheres sopa de amido de milho 3 colheres sopa de farinha de trigo 1 colher sopa de queijo tipo meia cura ou parmesão ralado 1 colher sopa de fermento em pó 1 xícara chá de goiadada diet em cubinhos passadas pela farinha de trigo Bata no liquidificador, as gemas, a ricota, a margarina, o adoçante, o creme de leite, o amido, a fari-

Por Fernando Sampaio, diretor executivo da ABIEC e membro da Comissão Executiva do GTPS – Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável

nha, o queijo ralado e o fermento. Bata tudo muito bem, até obter um creme delicado e lisinho. Misture delicadamente as claras em neve Unte uma assadeira média com margarina e farinha de trigo e coloque a massa. Espalhe sobre ela os pedacinhos de goiabada. Leve para assar em forno a 180ºC por aproximadamente 35 minutos. E Bom Apetite.....

De viagem no interior, o paulista vê um grande lago e tem a brilhante ideia de fazer uma pescaria. — Esse lago é propriedade de alguém? — pergunta ele a um caipira que está passando. — Não sinhô. É púbrico! — Então é crime tirar alguns peixes dele? — Crime num é não sinhô... É milagre! A senhorita aceita um uísque? - Não posso. Me faz mal para as pernas. - As suas pernas incham? - Não, elas abrem...

A casa da Filosofia de Alexander no Brasil Somos uma unidade de ensino com foco na melhoria gradual, segura e permanente do profissional voltado para o exercício da Odontologia como ciência para o bem estar do ser humano.

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Dr. Eduardo Werneck - Presidente


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O IMPACTO da Notícia

20 de Junho de 2015

SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO E LAVRINHAS Rua José Abílio Ferreira 328, Cruzeiro /SP - CEP:12710-21 Tel.: (12) 3144-1550 - E-mail: ruralcrz@uol.com.br

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Realização: SENAR/SP e Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas

Paletó salvador Por Michella Cruz

Eu sou louca por paletós. E a culpa é da Kate Moss. Minha referência de moda me mostrou como essa peça é capaz de dar aquela afinada na produção mais casual ou de ser o grande destaque do look de festa. O básico é imbatível, mas as regras são as mesmas para todos. São os detalhes que enriquecem ou dão ar de desleixo: Manga muito longa e larga, ombros do tamanho errado, botões fora do lugar, cintura repuxando. Ele tem que vestir bem, não importa se é Zara ou Yves Saint Laurent, o mestre da alfaiataria feminina. O paletó boyfriend é um ótimo coringa para o dia a dia… Preto ou azul marinho básico, mais largo na cintura e despojado, é o melhor amigo do jeans e

camiseta. Um truque muito legal é arregaçar as mangas, prendê-las com elástico de dinheiro e esconder no meio das dobras. No verão, quando o ambiente com ar condicionado ou a noite mais fresquinha permitirem, os de tecido mais leve, como o linho, e de cores mais claras ficam lindos por cima de vestidos longos ou curtos, shorts, saias ou qualquer produção mais leve que você queira usar. No inverno um tecido mais pesado como lã, tweed ou até mesmo moletom te deixam mais quentinha e arrumada. E como não podia faltar, os texturizados e metalizados. Os paletós para festa tendem a ter uma lapela mais nobre, com um tecido diferente como a seda. Um de paetê preto, dourado ou de brocado, por exemplo, dão

Vereador Diego Miranda pede rastreadores nos carros da Prefeitura

A exemplo do que já havia sido aprovado em relação aos veículos oficiais da Câmara Municipal de Cruzeiro-SP em 25 de maio, o presidente da Casa, Diego Miranda (PSDB), propôs e os vereadores aprovaram por unanimidade a obrigatoriedade da instalação de rastreadores nos veículos oficiais do Poder Executivo do município. O Projeto de Lei nº 705/2015, aprovado

na sessão ordinária realizada em 8 de junho, determina que, além do registro do percurso realizado, seja feita a publicação mensal das rotas percorridas pelos veículos no Portal da Transparência. Segundo o vereador Diego, hoje “não existe fiscalização do uso do dinheiro público com relação a abastecimento, trajetos, prestação de contas”, sendo que cada setor aplica suas regras próprias. Para ele, “com o

rastreador fica mais difícil burlar qualquer tipo de informação que o veículo gere”. Ao final de cada viagem, é gerado um relatório que deve ser anexado à documentação da prestação de contas. “É uma ferramenta de transparência, de modernização e de otimização de recursos pra prefeitura, que se diz preocupada em economizar”, enfatizou Diego.

Veículos oficiais da Câmara de Cruzeiro terão rastreadores

Visando maior transparência no uso dos veículos oficiais da Câmara Municipal, o presidente da Casa, Diego Miranda (PSDB), propôs o Projeto de Resolução nº 604/2015, que estabelece a instalação de rastreadores em

seus veículos oficiais. Além do registro do percurso realizado, será feita a publicação mensal das rotas percorridas no Portal da Transparência da Câmara. A Resolução foi aprovada

na sessão ordinária da Câmara realizada em 25 de maio, e em breve será discutido também um Projeto de Lei que torna obrigatória a instalação de rastreadores nos veículos do Poder Executivo do município.

Zé do Cordão aquela sofisticada e cara nova ao vestido preto mais básico de todos, ao mesmo tempo que complementa, de novo, o jeans e camiseta. Um cuidado muito importante com seu paletó é jamais, em hipótese alguma, lavar à máquina. Você não vai querer destruir a ombreira e entretela que dão estrutura ao nosso amigo. O ideal é lavar à seco de tempos em tempos, dependendo da frequência que você usar. E se eu já te convenci dos benefícios desse básico essencial, vai ser com frequência.

■ Em defesa dos bons costumes, da moralidade pública, cá estou. E viva o nosso glorioso prefeito Rafic, tão combatido, jamais vencido. ■ Atenção Marcelinho Pimentel, Maxi Rubez, Jorge Fonseca, Ewerson da Banca, Mané da Banca, Fusca 100 por cento, Xexéu, João Vieira, padres e pastores. Ajudem-me. Mandem Facebook, zap, telefonem, mandem cartinhas. Por favor, orem, rezem, façam sessões espirituais. Preciso de vocês unidos pela minha causa. A direção do jornal quer cortar minha coluna. Não permitam. Afinal, quem vai defender o nosso retumbante prefeito! Sem meu escudo protetor, Rafic perderá o rumo e nossa querida cidade correrá o risco de desabar num buraco sem fundo. ■ Bastou o querido prefeito anunciar a ida da Prefeitura para o Café Solúvel para o vereador Marco Aurélio sentar o porrete. Disse o vereador que o gasto é desnecessário e que o Café deveria ser alugado para empresa geradora de empregos. Nada disso, Marco Aurélio. Pare com essa história de encher o saco do Rafic. Que gerar emprego! A cidade não precisa disso. Quem tá desempregado que se arrume. A

Prefeitura, sim, precisa de espaço maior para dar mais conforto aos nossos competentes assessores. Absurdo eles ficarem em salinhas de um prédio velho, sem o mínimo de conforto! Marco Aurélio, vá arrumar o que fazer! ■ O assessor da educação, Nícolas Vieira, bem poderia ser eleito presidente do Sindicato dos Servidores. Imaginem como seria bom. Nícolas poderia mudar o nome para Sindicato da Meia Dúzia de Gatos Pingados. Em vez de manifestação na praça diante da Prefeitura para pedir aumento de salário, Nícolas convocaria os servidores para dançar pagode. Tá certo! Pra que aumento de salário? Já escrevi aqui. Ganhando mais, os servidores vão comer mais, vão engordar mais e produzir menos. Dançar pagode na praça é alegria, faz bem pra saúde, mexe com o corpo e com a mente. Querem coisa melhor? Votem em Nícolas para a presidência do sindicato. ■ E o presidente da Câmara, Diego Miranda, quer instalar rastreadores nos carros da Prefeitura e da Câmara. O Diego tá ficando louco. Para com essa coisa de maluco! Com rastreadores, todos vão ficar sabendo

que há carros oficiais estacionados nos pátios de shoppings na capital, na Praça da República, nas praias, nas boates. Diego, deixa correr solto. Carro oficial é pra isso mesmo. Tem mais é que aproveitar da mordomia. É assim que você quer ser eleito prefeito, Diego Miranda? Vá botar rastreador na Maria Fumaça. ■ O provedor da Santa Casa, José Ponciano, está sendo acusado de esconder a verdade financeira do hospital. Diz que está tudo bem. Apesar do atraso nos repasses da Prefeitura, a coisa segue maravilhosa na Santa Casa. A dívida do hospital subiu para R$ 14 milhões. Mesmo assim, Ponciano diz que está tudo bem. Mas, é isso mesmo o que ele tem que afirmar pro povo. Pra que falar a verdade! Se ele diz que o hospital vai mal, o povo sente mal. Então, é melhor dizer que tá tudo bem. Assim, o povo vai ficar bem. É o novo e moderno sistema de tratamento de saúde. Dizer que tá tudo bem faz bem. ■ E viva Cruzeiro! Viva Rafic, campeão dos campeões. Uma vez Rafic, sempre Rafic, sempre no meu coração, motivo de todo meu riso, de minhas lágrimas de emoção. Vamos todos cantar de coração, o Rafic é o meu pendão.


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O IMPACTO da Notícia

20 de Junho de 2015

12 3144-4904 Rua Dom Bosco, 717 Centro | Cruzeiro /SP Correção Visual, Laboratório Óculos, Estética, Conforto e Fabricação Própria

REGE traça as trilhas da Mantiqueira para passeios e educação ambiental

Conhecer as riquezas naturais da Serra da Mantiqueira, redescobrir trilhas perdidas no tempo e desenvolver a consciência ecológica formam os pilares do novo conceito de trilhas turísticas de-

PRODUTOS

senvolvido pelo REGE (Reserva Ecoparque Garganta do Embaú), fundado pelo casal Walter Zink e Christina Kellyns. A pesquisa, iniciada há cerca de dois anos, catalogou mais de quinze trilhas

nas regiões dos picos dos Marins, Itaguaré e Gomeira. A descoberta mais recente, na propriedade rural do advogado Antônio Claret, redefiniu importante trecho do Caminho do Ouro, “relíquia perdida há mais de cem anos”, capaz de motivar o grupo a mergulhar nas pesquisas para definir rotas e recantos da exuberante paisagem da Mantiqueira. O inédito trabalho desperta ainda o interesse pela educação ambiental, pelo conhecimento da fauna e da flora, estabelecendo parâmetros voltados para a preservação da maior riqueza natural da região. Nesse sentido, a base pedagógica é posta como uma das prioridades do REGE. O grupo ecológico sugere em sua programação o Turismo Pedagógico de Aventura, o Cultural e Histórico, o Treking e o Camping Som da Mata. Os TEMPO NÍVEL DE ESTIMADO DIFICULDADE

ROTEIROS

Turismo Pedagógico de Aventura Turismo Cultural de Aventura

passeios são abertos a todos e os interessados devem acessar a página do REGE no Facebook. Confira na tabela as opções oferecidas pelo grupo.

MODALIDADE

VAN

Trilha Caminho do Ouro

5 horas

Nível 1

Inexperiente

Máx.15/ Mín.10

Travessia Túnel Ferroviário D.Pedro II

4 horas

Nível 1

Inexperiente

Máx.15/ Mín.10

Trilha Caminho do Ouro

5 horas

Nível 1

Inexperiente

Máx.15/ Mín.10

Travessia Túnel Ferroviário D.Pedro II

4 horas

Nível 1

Inexperiente

Máx.15/ Mín.10

Trilha Caminho do Ouro + Estrada Real

5 horas

Nível 1

Iniciante

Máx.15/ Mín.10

Estrada Real até Pier

4 horas

Nível 1

Iniciante

Máx.15/ Mín.10

Trilha Caminho do Ouro + Núcleo M. Águas

5 horas

Nível 1

Iniciante

Máx.15/ Mín.10

Trilha Plator APA

5 horas

Nível 2

Iniciante

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Trilha Pico da Gomeira

6 horas

Nível 5

Experiente

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Trilha Pico do Itaguaré

6 horas

Nível 3

Praticante

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Trilha Focinho do Cão

6 horas

Nível 3

Praticante

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Trilha Pico dos Marins

7 horas

Nível 4

Praticante

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Trilha Pico da Pedra da Mina

9 horas

Nível 5

Experiente

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Travessia Marins x Itaguaré

9 horas

Nível 5

Experiente

Máx.15/ Mín.10

pernoite

Travessia Itaguaré x Garganta do Embaú

9 horas

Nível 5

Experiente

Máx.15/ Mín.10

Diárias

24 horas

Livre

Iniciante

Máx.15/ Mín.10

Observação Vida Selvagem

48 horas

Livre

Praticante

Máx.15/ Mín.10

Treking

Camping Som da Mata

Estação de Soledade de Minas terá centro de comércio

A ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) projeta iniciar até o final do ano o centro de comércio da Estação Ferroviária de Soledade de Minas, distante cerca de 10 quilômetros de São Lourenço, no Circuito das Águas. O projeto está em fase de aprovação e as obras serão executadas com recursos próprios da ABPF. Além do centro comercial, a ABPF também investe na instalação de guias nas de contenção nas laterais da ferrovia entre as duas cidades. O presidente Jorge Sanches explicou que o centro comercial visa a retirada de barracas do entorno da Estação Ferroviária. Num mesmo local, os turistas poderão comprar artesanato, doces e outros produtos típicos da região. “Esse investimento, como

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recursos da ABPF, vai possibilitar mais conforto para os turistas e comerciantes num prédio cujo projeto tratamos de não ferir o aspecto arquitetônico da antiga estação”, explicou. Por outro lado, a instalação de

guias de contenção nas laterais da ferrovia, além de melhorar o aspecto, evitará que a pedra brita se espalhe além do leito. “Esse trabalho é necessário para garantir as condições de fluxo e de segurança da ferrovia”.

POUSADA E SALÃO DE FESTAS VALE DAS ORQUÍDEAS CAPELA DO JACU, EM LAVRINHAS, EM PLENA NATUREZA CHALÉS, CASA PARA GRUPOS, CAMPING, LAGO, PISCINA E SALÃO DE FESTAS PARA CASAMENTOS, ANIVERSÁRIOS E CONVENÇÕES.

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Reservas : (12) 3146-2181 – 99629-6767 ou 99777-4441


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