Impacto 19

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TEMPORADA DE CALDOS

Receita remove máquinas de fábrica clandestina Motorista morre durante operação A receita Federal concluiu na segunda-feira (11) a remoção de máquinas e equipamentos de fábrica clandestina de cigarros, na zona rural de Lavrinhas. A Polícia Federal investigava o crime havia

dois meses. Mais de vinte homens, entre mecânicos e motoristas, trabalharam na desmontagem da linha de produção e transporte. Foram empregadas seis carretas para dar conta do

grande volume apreendido. Pouco antes da operação de remoção, o motorista de uma das carretas morreu atropelado por um carro no acostamento da Dutra. O homem havia saído da cabine do

IMPERDÍVEL

CALÇADÃO - CRUZEIRO /SP

Cruzeiro, 16 de Maio de 2015 - Ano 1 - nº 19 - Circulação Cruzeiro e Região

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Trecho perdido do Caminho do Ouro é encontrado na Garganta do Embaú Durante o trabalho de limpeza de pastagem na fazenda do advogado Antônio Claret, trabalhadores encontraram importante trecho do Caminho do Ouro, na região da Garganta do Embaú. A descoberta desperta a atenção de pesquisadores e de historiadores. Página 08

veículo para ver outro acidente. Apesar do cerco policial, ninguém foi preso. Sistemas de câmeras de vigilância alertaram os integrantes da quadrilha. Antes da chegada da Polícia Federal, os bandidos tiveram tempo para fugir. Página 04

N.A. ROCHA Lar e Construção

Av. Jorge Tibiriçá (Rua 3), 1099 - Cruzeiro-SP

Quebra cabeça fechado

Por ciúmes, homem matou casal A Polícia Civil não tem dúvidas. Álisson Silva, de 20 anos, suicidou após matar Juan Moraes, de 21 anos, e Angélica Domingos, de 22, no final de abril. Álisson era amigo do casal e havia namorado Angélica. O ciúmes por ela teria motivado o assassinto e o suicídio. Página 04

Jovem morre após pancada na cabeça

Morreu na Santa Casa de Cruzeiro, na quarta-feira (13), Édson José da Silva, de 36 anos. A DIG investiga o caso. O homem foi encontrado dentro de um carro, com ferimentos na cabeça e não resistiu. Página 04

Carreta gera caos no centro Uma carreta da Transportadora Sayder arrastou e arrebentou cabos de energia e de telefonia, na tarde de quarta-feira (13), no centro de Cruzeiro. O acidente gerou caos no trânsito e transtornos no comércio. Página 05

Moradores do Eco Vale são vítimas do descaso Inaugurado em novembro de 2014, o Residencial Eco Vale, na região do Distrito Industrial, ainda não conta com estrutura de acesso à Rodovia Cruzeiro – Minas (SP-52). Trevo de acesso e passarela foram prometidas há mais de ano, mas não saíram do papel. “Foi necessária a morte de uma mulher para que as autoridades aparecessem aqui”, protestou uma moradora. Página 03

Industrialização Maxion não é culpada Em momentos de crise, muitos reclamam alternativas de empregos na cidade e afirmam que a Maxion “não permite a instalação de novas fábricas”. Não é a empresa a culpada. A cidade é que não possui projetos de atração de novos investimentos. Leia Opinião do jornalista Paulo Antônio de Carvalho na página 02

Sindicato dos Metalúrgicos entrega mais casas populares Alckmin regulamenta AM do Vale

Visando planejar e executar projetos de desenvolvimento integrado, o governador Geraldo Alckmin reuniu prefeitos da região para o ato de regulamentação da Agência Metropolitana do Vale. Página 03

Em solenidade realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, o presidente Jumar de Abreu entregou as chaves de mais 52 residências no Jardim Residencial dos Metalúrgicos. Página 06


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O IMPACTO da Notícia

16 de Maio de 2015

O IMPACTO – HISTÓRIA OPINIÃO Uma cilada para Diogo Bastos (II - final) Maxion não é culpada por falta de opções de emprego Paulo Antônio de Carvalho

A linda mulher para o trânsito ao caminhar pela Avenida Major em direção à Rua Engenheiro Antônio Penido (Rua 2). A passos largos, ela tem pressa de entrar no hotel. Além da beleza e da elegância, ela desperta curiosidade. Perto dali, no Bar do Mané muito se fala sobre política, de futebol e, claro, da vida alheia. Outra pergunta não há entre os atentos frequentadores. Todos buscavam resposta sobre o porquê da estada da chamativa forasteira. Apenas um sabia responder. Manoel Ferreira da Silva Filho, o Barulho, conhecia a fundo a história, mas o sigilo ele soube segurar por longos anos. Em 1979, eu ainda um foca no jornalismo e interessado na história política da cidade, estive na casa do Barulho, na Rua 2. Foi então que ouvi o singular episódio da tarde de 29 de junho de 1951. Barulho não poupou detalhar a história da forma como escrevi na edição anterior. Segundo o relato, tudo estava preparado na tentativa de escandalizar o líder político Diogo Bastos. Se passando por emissária do comando partidário estadual, a mulher receberia Bastos no quarto do hotel, usaria de toda a sua sensualidade, chegaria a despir-se parcialmente até que um fotógrafo entrasse. Mesmo que Diogo Bastos recusasse, a mulher estaria naquele momento quase sem roupas. Era o que bastava para forjar o escândalo. Diogo Bastos gozava de forte conceito em todos os segmentos sociais e de grande prestígio político nas esferas estadual e federal. Benfeitor da Santa Casa, colaborador de entidades assistenciais e médico, Bastos ostentava a referência de exemplar homem público e de chefe da família. Até então, nada havia que o desabonasse. A RIVALIDADE Líder de um consolidado grupo político, Diogo enfrentava as duras investidas de Avelino Júnior, o emergente líder da oposição. Naquele ano (1951),

o vereador Avelino preparava a sua base de campanha e a plataforma para as eleições do ano seguinte. Num tempo em que a postura moral dos homens públicos também pesava na avaliação popular, Avelino carregava algumas vírgulas. Divorciado, casado pela segunda vez, Avelino Júnior tinha contra si a boca miúda a classificá-lo como mulherengo. Caso o assunto fosse explorado na campanha, seu grupo também teria o que dizer de Diogo Bastos sobre casos extraconjugais, desde que a cilada fosse concretizada. Além de Manoel Barulho, o jornalista José Campos também foi informado, tempos depois, da tal cilada. No entanto, nenhum dos dois se dispôs a identificar o mentor. Barulho disse apenas se tratar de “gente ligada ao Avelino”. Campos não podia afirmar com exatidão, conforme me afirmou, mas desconfiava de “coisa do Avelino”. Segundo Barulho, o líder político sabia da armação, mas nada teria feito para impedi-la. “Mesmo contrário, o Avelino fechou os olhos”, relatou Barulho com o cuidado de não revelar nomes. A CILADA Na porta do Bar do Mané, enquanto a bela mulher aguçava a curiosidade, Barulho conhecia os meandros da armação, mas também sabia que seria um malogro. De acordo com a estratégia, na quarta-feira (27 de junho) alguém, se dizendo do Palácio do Governo, telefonou para Diogo Bastos para informar que uma emissária estaria em Cruzeiro na tarde de sexta-feira. Os dois tratariam de assuntos sigilosos do partido. O encontro teria que ser às 17 horas, no hotel. Antes,

(Paulo Antônio de Carvalho - jornalista profissional)

a mulher informaria Diogo, por telefone, a sua chegada ao hotel. No entanto, na noite de quinta-feira, Barulho foi à casa de Diogo Bastos decidido a revelar a armação. “Eu sabia de todo e não podia deixar aquilo ocorrer porque o Bastos não merecia”. A mulher não seria nenhuma emissária. Tratava-se de uma prostituta paulistana, “que boa grana recebeu”. Durante o relato, Barulho orientou Diogo Bastos a não comparecerão hotel. Calmo, como de seu estilo e de voz grossa e baixa, Diogo agradeceu ao adversário político pela conduta. “Mas, tenha certeza, eu não iria ao encontro de uma mulher num hotel, num restaurante ou em qualquer outro lugar. Amanhã, quando ela ligar, vou dizer que uma charrete irá buscá-la no hotel para se encontrar comigo aqui em casa”, teria afirmado Diogo Bastos. Na sexta-feira, pouco depois das 17 horas, Barulho e os frequentadores do Bar do Mané voltaram a avistar a linda mulher. Com passadas rápidas pela Major Novaes, a desconhecida despareceu na esquina da Rua 3. “Pra onde ela foi?”. Ninguém soube responder. No hotel, o charreteiro de Diogo Bastos foi informado que a misteriosa havia saído momento antes.

Reeducação Familiar Reeducar as famílias talvez seja um dos caminhos mais eficazes para a reconstrução de uma sociedade que se imagina sustentar-se em patamares minimamente aceitáveis de convivência entre seres chamados “humanos”. Nada incomum, hoje em dia, ouvirmos falas do tipo “eu não sei mais o que eu faço com o meu filho...” ou “pois é, eu falei pra ele, mas ele não me obedece...”. Ou ainda: Mãe, seu filho está faltando muito às aulas! “Eu sei diretor, mas ele é duro pra levantar de manhã, viu...” E por aí vai! As famílias, salvo exceções, perderam o poder de educar os filhos, porque estão tão “perdidas” e desorientadas quantos as crianças e jovens que estão por aí nas ruas, nas escolas, nas baladas, nas praças... Pais e mães estão absolutamente sem nenhuma autoridade sobre estes pequenos “seres”. É necessário lembrar que em algumas “famílias”, avós, tios, padrinhos ou ainda outras pessoas assumem o lugar dos pais na criação destas crianças/jovens. Eu disse criação (grifado), desprovida de educação. Numa avaliação mais otimista, é isso que acontece em nossa sociedade atual: os pais criam ou deixam ser criados seus filhos. As famílias não mais educam, não mais ensinam valores, não mais “dão conta” dos seus herdeiros. Atordoadas pela avalanche de informações impostas pelas mídias digitais, as famílias se perderam em meio a tantas desconstruções de valores. O que é certo ou errado? O que é legítimo ou ilegítimo? Quais os valores

Eduardo Ferreira de Castro.

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

aceitos nesta sociedade? Que tipo de educação devo dar aos meus filhos para que eles vivam e sobrevivam neste mundo? Vixe! Quantas dúvidas, quantas perguntas sem respostas... Com tudo isso, fica cada vez mais desafiadora e complexa a educação destas crianças e jovens digitais, oriundas das famílias a que nos referimos até aqui. Diante deste quadro inquietante, só nos resta concluir que a solução está na base: reeducar as famílias. É fundamental que as famílias reassumam seu “lugar ao sol”. Que reconquistem sua autoridade sobre os pequenos/jovens “tiranos”. Que entendam e façam entender que quem determina as regras dentro de casa, quem diz o que pode ou o que não pode, o que deve ou não deve ser feito são os pais e não os filhos. E tudo isso pode e deve ser construído com muito diálogo, porém com a clareza de que os interlocutores experientes são os pais. Será a partir da reeducação familiar que começaremos a

reconstruir nossa sociedade e garantir um ambiente mais saudável nas relações entre as pessoas. Com o reposicionamento das famílias, assumindo seu papel ímpar na sociedade, seu poder de comando, seu poder de educar e formar para valores, teremos, seguramente, ambientes saudáveis nos lares, nas ruas, nos clubes, nas praças, nas escolas... E, assim, cada instituição poderá, igualmente, assumir seu papel social com eficácia, não necessitando fazer “as vezes do outro”. Para o sucesso deste Programa de Reeducação Familiar, profissionais como pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, e, também, líderes religiosos estarão unidos, irmanados nesta tarefa urgentíssima, que, se bem cumprida, bem sucedida, garantirá a sobrevivência das próximas gerações. E talvez o local mais apropriado para que esse Programa seja colocado em prática seja a escola, espaço de educação, onde temos uma grande concentração de famílias responsáveis pelos alunos – crianças e jovens – nela matriculados. Famílias estas que pedem socorro por meio de suas falas, atitudes, posturas, ouvidas e manifestadas diariamente em nossas instituições de ensino! Se não atuarmos nas causas do problema, não obteremos sucesso. E uma das principais causas das aflições enfrentadas atualmente em nosso meio social está na desestabilização da célula mater da sociedade: a família. Logo, é imperativo a reeducação das famílias!

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Av. Nesralla Rubez, 847 Centro - Cruzeiro, SP

Basta um espirro da Maxion para Cruzeiro contrair pneumonia. A maior empresa do Médio Vale dita o ritmo da economia local e regional. Aceleradas, suas linhas de produção fomentam a geração de postos de trabalho e influenciam diretamente os avanços no comércio, na prestação de serviços e na construção civil. Em tempo de “vacas magras”, como o de agora, as demissões em massa geram agonia. Os reflexos avançam os limites de Cruzeiro e os abalos também afetam as cidades no entorno. Num momento como esse, ressurgem as antigas alegações atribuindo à Maxion o impedimento aos novos investimentos na cidade. “A Maxion não deixa vir outra empresa para não forçar a concorrência nos salários”. Com certeza, todos já ouviram tal acusação. A reação reflete muito mais o sentimento de perda; logo, busca-se um culpado. Apesar da privilegiada localização geográfica, entre os três principais estados brasileiros, Cruzeiro peca por não possuir política eficaz de atrações de novos investimentos. No balanço de perdas e ganhos, o saldo é negativo nos últimos dez anos, período em que a cidade perdeu importantes fontes de rendas e

de empregos. Conforme levantamento feito pelo O IMPACTO na edição anterior, a partir de meados da década passada, a cidade viu fechar a Kimberly, a Novo Piso, o Café Solúvel, a CCC-ECIL e ainda amargou a transferência da linha de montagem de vagões da Amsted para Hortolândia. Foram menos cerca de três mil postos de trabalho. O baque causado não foi, nem de longe, compensado por empresas que, no mesmo período, escolheram Cruzeiro para suas novas unidades. Para ampla idéia, a última foi a Carron, em 2010. A próxima será a Qualyt Steel, prometida para final de 2016. O intervalo de seis anos entre uma e outra demonstra como o ritmo de investimentos é ínfimo. Ainda nos últimos dez anos, Cruzeiro contabilizou a geração de 3.976 novos postos de trabalho, totalizando cerca de 390 por ano. É pouco. Novos investimentos no setor industrial dependem de política agressiva de incentivos. A realidade de Cruzeiro é preocupante. Para se tornar atrativa, a cidade necessita de áreas apropriadas. Para desapropriá-las, a Prefeitura não dispõe de recursos financeiros. Em que pese a localização privilegiada, os investidores

querem mais. Dentre os itens principais, estão a concessão de áreas e os incentivos fiscais. A Prefeitura não possui nem um, nem outro. Cruzeiro deveria fomentar outros setores de atividades. Num mundo cada vez mais informatizado, a cidade poderia almejar empresas prestadoras de serviços para os três estados. A prestação de serviços é um dos seguimentos econômicos que melhores saldos apresentam em todo o País. Na política de incentivos, a cidade também poderia estruturar a implantação de centros universitários. E a nossa moldura, a Serra da Mantiqueira? Seus recursos naturais, de rara beleza, poderiam gerar a expansão do turismo. Temos o trecho mais belo da serra, mas não dispomos sequer de projetos voltados para o setor. Em meio aos caminhos que a cidade deveria percorrer para fortalecer a sua economia e tornar-se menos dependente do setor metalúrgicos, até quando a culpa será da Maxion?

O desafio de despertar a motivação do aluno Marcelo de Elias

Existe um relativo consenso entre os educadores sobre qual é o principal problema dos alunos na escola: a falta de interesse. Sabemos que é difícil envolver os alunos nas atividades de aprendizagem, levá-los a persistir nas tarefas desafiadoras, em suma, a valorizarem a educação. Parece que, para alguns estudantes, não é claro o porquê de estudar. É comum encontrarmos nas salas de aula alunos apáticos, com a atenção aparentemente voltada para aspectos não relacionados com os conteúdos ali abordados, esforçando-se ou comparecendo o mínimo necessário para garantir sua aprovação na disciplina. São comuns as perguntas: "quantas faltas eu tenho?", "posso checar minhas notas nos últimos bimestres?", seguidas por um evidente alívio em pensar que poderão faltar ainda mais ou que não será necessário muito esforço para aprovação. Também estão presentes nas classes alunos extremamente preocupados em serem reconhecidos como capazes pelos educadores e colegas. Esforçam-se muito nos dias que antecedem as avaliações, mas não necessariamente em “aprender”. Partindo do pressuposto de que a curiosidade é um elemento fundamental do processo de ensino-aprendizagem, ao ser despertado ela contribui para a motivação dos alunos

Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias. com.br

na busca dos conhecimentos. Alguns educadores alegam que faltam recursos facilitadores do ensino-aprendizagem, mas, apesar desta falta, as condições motivadoras na sala de aula dependem menos disto, e mais da contribuição do educador para despertar o interesse dos alunos. A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus

educadores e colegas. Nas situações educacionais, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento. Uma das grandes virtudes do processo motivacional é melhorar a atenção e a concentração. Ao sentir-se motivado o individuo tem vontade de fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço durante o tempo necessário para atingir o objetivo proposto, que o aluno "fique a fim" de aprender. Torna-se tarefa primordial do educador identificar e aproveitar aquilo que atrai o aluno, aquilo do que ela gosta como modo de privilegiar seus interesses. É um trabalho de atrair, encantar, prender a atenção, seduzir o aluno. É importante também que o educador fale sempre numa linguagem acessível, de fácil compreensão. Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Tarefas muito difíceis, que geram fracasso, e tarefas fáceis, que não desafiam, levam à perda do interesse. Compreender a utilidade do que se está aprendendo é também fundamental. Não é difícil para o educador estar sempre retomando em suas aulas a importância e utilidade que o conhecimento tem e poderá ter para o aluno. Somos sempre "a fim" de aprender coisas que são úteis e têm sentido para nossa vida.

As consequências de não termos um Plano Diretor Dr. Antônio Claret

Cruzeiro não pode dizer ter um plano diretor. Ao menos, não um que seja moderno, que tenha sido resultado do consenso da sociedade, amplamente discutido e pensando na cidade daqui a décadas. Conseqüência disso é que a Prefeitura faz o que quer. Aprova a implantação de projetos de loteamentos em locais, sem qualquer infra-estrutura de trânsito, de segurança, de educação e de saúde. Vai aumentando o volume de problemas e piorando a situação de nossa cidade. Deveria haver uma Comissão de Uso e Ocupação de Solo Urbano, no papel, na lei, mas não há. E, assim, a nossa política de expansão urbana atende mais a interesses privados do que ao interesse público. Terrenos são super faturados, faltam melhoramentos e serviços nos bairros sejam novos ou recém-implantados, apenas interesses políticos e financeiros ditam a

política urbana. Resultado disso já era previsto: uma pessoa morreu porque a Prefeitura não foi capaz de antever o perigo que era implantar um loteamento grande como o ECOVALE às margens de rodovia bem movimentada, sem qualquer exigência com relação às medidas pleiteadas junto ao DER com relação à travessia da

rodovia. E, ainda tentaram colocar a culpa no DER. Noutro condomínio, há o problema do esgoto. Noutro, aprovado nessa gestão, há sérias divergências em relação ao espaço de estacionamento e à inexistência de um projeto de esgoto. As últimas administrações pouco se têm importado com isso. Parecem gostar dessa desorganização, terreno fértil para colocar em prática sua cupidez e ignorância. Acho que está na hora de colocar essa discussão na mesa e começarmos a elaborar o nosso Plano diretor. Acho que está mais que na hora de o executivo ouvir os Conselhos, ouvir as associações de bairro, pois conhecem mais de nossa cidade do que nossos governantes e que sentem diretamente os efeitos da incompetência administrativa deles. Isso antes que mais tragédias ocorram.

EXPEDIENTE Empresa Paulo Antônio de Carvalho CNPJ 20.813.130/0001-50 • Editor Responsável – Paulo Antônio de Carvalho • Comercial – Silvana Carvalho • Fotos – Daniella Cruz Rua José Florindo Coelho, 409 - Cruzeiro | SP - Cep.- 7712620 - Telefone – (12) 3145-2709


Moradores do Eco Vale são vítimas do descaso público “Foi necessária a morte de uma pessoa para que as autoridades enxergassem a nossa existência”. A afirmação reflete o pensamento dos moradores do Residencial Eco Vale, conjunto de 200 apartamentos entre o Distrito Industrial e a SP 52 (Cruzeiro – Sul de Minas). A localização do conjunto expõe diariamente mais de mil pessoas aos riscos de acidentes na travessia da rodovia. Após a morte de uma mulher, atropelada no dia 30 de abril, moradores protestaram, queimaram madeiras, pneus, interditaram a rodovia e causaram reação de autoridades municipais e estaduais. Dias depois, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) implantou três lombadas nas proximidades do acesso ao residencial. A medida é apenas paliativa. Os moradores querem mais. “Queremos ser lembrados, queremos ver cumpridas as promessas da Ana Karin e do Rafic de construção do trevo e a da passarela”, disse uma moradora ouvida pelo O IMPACTO. Os projetos das duas obras estão prontos nas gavetas do DER regional. Falta vontade política. “Não tivesse ocorrido o acidente, ninguém teria aparecido aqui. Estamos esquecidos num canto. Depois da morte da Roseli, aí vieram engenheiros do DER, o prefeito Rafic, assessores, tiraram fotos e acham que tudo está resolvido com essas lombadas”, protestou um morador ao garantir que as manifestações vão continuar até que sejam construídas as obras prometidas. O mesmo morador também reagiu às entrevistas dadas por Rafic Simão nas emissoras de rádio da cidade. Rafic afirmou que o Eco Vale foi construído em local errado, “uma falha de planejamento do governo passa-

Moradores protestam na SP-52 (foto Mix Vale)

do”, detalhou o prefeito durante as entrevistas. “Ao fazer essa afirmação, o Rafic desvalorizou nossos apartamentos. Eu digo que a obra foi bem feita, o acabamento dos apartamentos é muito bom. Falta, sim, a Prefeitura e o governo do Estado cumprirem a promessa do trevo e da passarela. Eu comprei o apartamento, estou pagando, é meu patrimônio e não admito que ele seja desvalorizado por uma desculpa política”, afirmou o morador. A ex-secretária de Obras e Planejamento, Cristina Biondi, também reagiu. Segundo ela, Rafic não pode agora afirmar que houve erro de planejamento do governo passado. “Na época, o Rafic era diretor do SAAE e foi ele quem assinou a liberação do projeto de instalação de água no Eco Vale”, explicou Cristina Biondi. Ao ser informada pelo O IMPACTO sobre as divergências

A inauguração do Eco Vale, em novembro de 2014

Alckmin regulamenta Agência Metropolitana do Vale

O governador Geraldo Alckmin assinou nesta sexta-feira, 8, o decreto que estipula as competências dos dirigentes e define as atribuições das unidades da Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (Agemvale). A agência possibilita o planejamento e execução das ações públicas para fomentar o crescimento da região. "Nós primeiro criamos a região metropolitana do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e litoral, depois foi criado o Conselho, o Fundo e agora a Agência Metropolitana, que é o braço operacional da Região Metropolitana do Vale", disse o governador. O Conselho de Desenvolvimento Regional é formado por prefeitos e representantes do Estado que estudam as propostas e definem as prioridades de investimento na região. Os recursos da Agência serão somados das dotações orçamentárias do Estado e dos municípios da região, de subsídios federais, de outros estados, de entidades públicas e privadas e oriundas do Fundo de Desenvolvimento da RMVPLN (Fundovale).

Roseli morreu após acidente

de opiniões, uma moradora declarou que “não adiante um ficar culpando o outro. Queremos o que prometeram”. FAMÍLIA DOA ÓRGÃOS Roseli Aparecida Moreira, de 28 anos, foi atropelada por um caminhão no dia 30 de abril, quinta-feira. Ela estava na garupa da bicicleta do marido, na travessia da pista de rolamento, no momento do acidente. Segundo apurou a polícia, o motorista do caminhão não teve culpa. O ciclista sofreu ferimentos leves. Roseli, em estado grave, foi internada na UTI da Santa Casa, porém não resistiu. Na noite de sábado, ao ser informada da morte cerebral, a família de Roseli Moreira decidiu doar os órgãos. A captação por médicos do Hospital de Clínicas de Campinas (SP) ocorreu na segunda-feira (04).

Painéis fotográficos tapam buracos nas vidraças

cultural da região, a Rotunda nunca cumpriu as metas propostas desde a restauração, em 1995. O espaço é utilizado para shows, festas de entidades e reuniões, menos para a finalidade principal. Apontado como uma dos mais belos cartões postais da cidade, o prédio necessita de reforma.

Rotunda (foto de Eweraldo Oliveira)

www.nossaregiaoemfoco.blogspot.com

Governador Alckmin ao lado de prefeitos da região

Dos 39 municípios que compõem a RM Vale do Paraíba e Litoral Norte, 11 têm vocação industrial, 19 contam com uma economia baseada em atividades da administração pública, oito têm o perfil voltado para serviços e um é multissetorial ─ São Sebastião, onde fica o porto. O território responde por R$ 52 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com levantamento de 2008, que equivale a 5,2% do PIB paulista e 1,72% do brasileiro. A atividade urbana representa

98% dos empregos, contra 2% das ocupações agrícolas. O setor de serviços responde por 49% das oportunidades, seguido pelo industrial (28%) e pelo comercial (21%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2,26 milhões de pessoas viviam na RM Vale do Paraíba e Litoral Norte em 2010, o que corresponde a 5,49% da população do Estado e 1,19% do País. É a décima mais populosa entre as Regiões Metropolitanas institucionalizadas do Brasil.

ZÉ DO PULEIRO

■ Enquanto Lorena e Guaratinguetá comemoram a chegada de novos investimentos e apresentam ótimo saldo na geração de empregos, em Cruzeiro a Prefeitura faz postagem de pinturas de guias de calçadas e de faixas de pedestres como se fossem grandes acontecimentos. Manter a cidade limpa deveria ser algo rotineiro, pois é o mínimo que se espera. Pega mal para a cidade quando a imprensa regional noticia pintura de guias, de faixas de pedestres com tanto alarde. É falta do que mostrar.

■ O médico Sérgio Ruggeri confirmou a disposição de disputar a Prefeitura de Lavrinhas em 2016. Chamado de “o médico do povo”, Sérgio trata agora da formação de base partidária para entrar de sola na campanha. Além de líderes partidários, o médico tem somado inúmeras manifestações de apoio da população lavrinhense. ■ A incoerência do discurso. Em dezembro de 2014, durante a inauguração do Residencial Eco Vale, na região do Distrito Industrial, o prefeito Rafic destacou em seu discurso ter acompanhado de perto o andamento das obras, salientou a qualidade dos apartamentos, agradeceu ao governo do Estado e à Total Engenharia, empresa responsável pela construção. Agora, após dois atropelamentos na rodovia em frente ao condomínio, Rafic critica o local do empreendimento como um erro de planejamento do governo anterior. Bom lembrar que, na época do início da construção, Rafic ocupava a direção do SAAE e foi autarquia quem aprovou o projeto de ligação de água ao condomínio. Um discurso para cada ocasião.

Estado da Rotunda gera polêmica no Facebook

Vidros quebrados. No lugar deles, painéis com fotos de imagens de pessoas. Não se trata de nenhuma exposição fotográfica. Os painéis estão lá apenas para tapar os buracos das vidraças e das portas do Centro Cultural Rotunda. Na rede social Facebook, o assunto foi dos mais comentados durante a semana em Cruzeiro. A repercussão avançou através de opiniões, de compartilhamentos e de curtidas. De um lado, o diretor de Cultura, Sérgio Valério; do outro, dezenas de indispostos a poupar críticas. Parte dos vidros do centro cultural está quebrada há vários anos. A outra é mais recente. Quanto mais passa o tempo, quanto mais eventos são realizados, maior o dano ao patrimônio público. Em vez de substituir os vidros, a saída foi tapar os buracos com fotos do passado. Segundo Sérgio Valério, o custo seria de R$ 1,4 (hum mil e quatrocentos reais), mas a Prefeitura não disporia do dinheiro. Considerado o maior centro

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O IMPACTO da Notícia

16 de Maio de 2015

A HISTÓRIA A Rotunda compõe o complexo de obras edificadas entre as décadas de 1920 e a de 1930. Pela Rede Ferroviária Federal. Na mesma época, também foram erguidos os prédios das Oficinas da Rede e da AGEF e do Depósito de Cimento. Todas as obras representavam a importância de Cruzeiro no sistema ferroviário nacional. Na Rotunda, funcionou até a década de 1970 a oficina de locomotivas. Após a desativação, o prédio foi abandonado. Em 1995, durante visita à cidade, Evelyn Iochpe, presidente da Fundação Iochpe-Maxion, se encantou com as características arquitetônicas do prédio e propôs custear a restauração. Havia apenas uma exigência: que a Rotunda fosse transformada em centro cultural. Na visão de Evelyn, a Rotunda comportaria exposições permanentes de artes, escolas de teatro e de música. Evelyn cumpriu a promessa do restauro. A Prefeitura, nem tanto.

■ Areias ■ Arapeí ■ Bananal ■ Cachoeira Paulista ■ Cruzeiro ■ Lavrinhas ■ Piquete ■ Queluz ■ S. J. Barreiro ■ Silveiras

■ O vereador Thales Gabriel foi taxativo ao dizer que não será candidato a vice-prefeito numa esperada composição com Rafic Simão. Enquanto Thales descarta a possibilidade, um assessor próximo dele acrescenta: “O Gabriel não está disposto a encerrar carreira e nem vai entrar em canoa furada”.

■ Manoel Amorim assumiu por aclamação a presidência do PSDB. Apesar de Amorim não demonstrar disposição para as eleições de 2016, o vereador e presidente da Câmara, Diego Miranda, garante que o partido terá candidato à Prefeitura. Diego poderá ser o indicado pelo governador Alckmin e pelo deputado Samuel Moreira.

■ Cada vez mais distante da retomada do poder, Ana Karin estaria articulando vaga em ministério do governo federal. Sinal de que as esperanças estariam cada vez mais distantes.

■ O vereador Marciano garantiu que o radialista Laudelino Augusto, para cursar uma faculdade, teria apresentado diploma de formação de ensino médio a distância feito através de escola não reconhecida pelo MEC. Laudelino, segundo Marciano, não poderia cursar faculdade com “diploma fajuto”. Laudelino se defende, justificando desconhecer a situação da escola junto ao Ministério da Educação. Caso a denúncia seja confirmada, a faculdade terá que cancelar a matrícula. Nesse caso, Laudelino e outros seriam vítimas do tal curso a distância.

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59 ANOS AO LADO DO TRABALHADOR, HISTÓRIA DE GRANDES CONQUISTAS.

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O IMPACTO da Notícia

POLÍCIA Operação retira máquinas de fábrica clandestina em Lavrinhas

A Receita Federal concluiu na segunda-feira (11) a retirada de máquinas e de equipamentos da fábrica clandestina de cigarros montada na zoina rural de Lavrinhas. O material, apreendido na quarta-feira (05), ficará na sede da RF em Taubaté. A operação de desmontagem e transporte envolveu mais de vinte pessoas entre mecânicos de uma empresa de Cruzeiro e motoristas de uma transportadora da capital. O volume de material exigiu que seis carretas fossem empregadas na remoção. Ninguém foi preso. A Polícia Federal de Cruzeiro investigava o caso havia dois meses, mas não há informações sobre há quanto tempo a fábrica produzia cigarros numa propriedade rural na altura do Km 22 da Rodovia Presidente Dutra, pista sentido Rio de Janeiro, em frente ao Portal do Menke. Com mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de Guaratinguetá os agentes da PF chegaram ao local no final da manhã de quarta-feira. No galpão de produção, as máquinas e equipamentos estavam desligados. No portão de acesso, nas margens da Dutra, havia sistema de câmeras de vigilância. Alertados pelo circuito, os membros do bando conseguiram fugir antes da investida policial. Numa das salas, policiais e agentes da Receita Federal também apreenderam um freezer com gêneros alimentícios usados no preparo da alimentação dos funcionários da empresa clandestina. Sobre uma mesa, havia pratos com restos de comida, indício de que alguns estavam almoçando no momento em que foram alertados pelo sistema de

câmeras. Com base no formato da linha de produção, estima-se que cerca de vinte pessoas atuavam na confecção e embalagem de diversas marcas de cigarros. A fábrica clandestina teria sido descoberta por uma equipe de investigações da Companhia Souza Cruz, a maior fabricante de cigarros no País. De acordo com relatos, a Souza Cruz possui equipe própria encarregada de detectar empresas clandestinas no ramo. A investigação começa toda vez que suas marcas de cigarros são encontradas em pontos de vendas não credenciados. Identificado o local de produção, a Polícia Federal é informada. ACIDENTE Na quinta-feira, um funcionário da transportadora contratada para a remoção da carga morreu após ser atropelado por um carro no acostamento da Dutra. Pouco antes, uma das carretas da mesma empresa causou acidente no momento em que deixava a pista da rodovia para acessar a estrada de terra que leva à fábrica

clandestina A junção da estrada de terra com a Dutra fica na descida da chamada “Serrinha de Lavrinhas”. Além do declive acentuado e do trecho de curvas, não há como veículo de grande porte acessar a estrada de terra sem manobrar na pista principal. Coube à Polícia Rodoviária Federal e à CCR Nova Dutra a operação de sinalização e de interdição da Dutra para que os motoristas das carretas fizessem as manobras. Segundo as versões, antes do bloqueio da rodovia, o motorista de uma das carretas teria tentado o acesso partindo da pista da esquerda para a da direita, abrindo o ângulo de entrada para a estrada de terra. Nesse momento, um caminhão colidiu com a lateral carreta. O acidente, sem vítimas, teve desdobramento. Com o trânsito parado, o motorista de outra carreta, da mesma empresa, deixou a cabine e acabou atropelado no acostamento por um carro que circulava na mesma faixa.

Homem morre com pancada de ferro na cabeça Internado no setor de emergência da Santa Casa de Cruzeiro, morreu a quarta-feira (14) Édson José da Silva, de 36 anos, que residia na região da Vila Ana Rosa. Segundo o hospital, a causa da morte foi traumatismo craniano. Registrado pela Polícia Militar como agressão, o caso é investigado como homicídio pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Na manhã de quinta-feira, o delegado Sandro Henrique Franqueira Ramos

informou sobre o início da investigação após receber informações do hospital e da PM. Os primeiros relatos indicam que Edson Silva estava dentro de um carro, numa das ruas do Jardim São José, na noite de terça-feira (12) quando a Polícia Militar chegou pouco depois de receber a informação sobre uma briga entre dois homens. A vítima, com ferimentos na cabeça, foi removida ao Pronto Socorro da Santa Casa. Edson Silva foi golpeado por uma barra de ferro,

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provavelmente um vergalhão de construção civil. Nas primeiras horas de quarta-feira, o hospital informou que o homem não resistiu aos ferimentos. TRÁFICO Um jovem, de 21 anos, de nome não revelado, foi flagrado na tarde de quarta-feira (13) vendendo drogas na Vila Expedicionários Cruzeirenses. Com ele, os agentes da DISE (Delegacia de Entorpecentes), encontraram 55 pedras de Crack e R$ 37,00.

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Álisson

Angélica

Juan

A Polícia Civil concluiu como suicídio a causa da morte de Alisson Medeiros Leite da Silva, de 20 anos, no dia 28 de abril, na zona rural de Silveiras. No mesmo dia, segundo suspeita a polícia, Alisson teria matado o casal de amigos, Juan de Carvalho Moraes,de 21 anos, e Angélica Barbosa Domingos, de 22. Durante a investigação, também não foi descartada a possibilidade de Alisson Silva ter sido assassinado. No entanto, o inquérito reuniu evidências de suicídio. “Esse caso está encerrado e a conclusão é a de que o Alisson se matou após assassinar Juan e Angélica”, revelou o delegado Seccional de Polícia, José Antônio de Paiva Gonçalves, em entrevista ao O IMPACTO na quarta-feira (13). Dentre as motivações do assassinato de Juan e de Angélica, o crime passional é evidente. De acordo com os relatos, Angélica passou a morar com Juan pouco depois de romper o namoro com Alisson. Inconformado, o ex-namorado teria planejado matar o casal. A investigação não descarta a hipótese de o assassino ter planejado a própria morte. Em meio a tantas hipóteses, a

polícia reuniu provas e evidências até concluir o caso como assassinato seguido de suicídio. Alisson matou o casal com um ação e posteriormente suicidou com tiro na cabeça. A possibilidade de Alisson ter sido assassinado por vingança de algum parente ou amigo do casal não foi afastada no início da investigação porque os policiais não encontraram, durante buscas no dia seguinte, o revólver que todos supunham ter sido a arma usada por ele. O corpo estava na margem de um ribeirão quando a polícia chegou. No IML de Cruzeiro, a perícia constatou que a perfuração na cabeça de Álisson não fora causada por bala de revólver e, sim, por cartucho. A revelação acentuou a hipótese de assassinato. No entanto, as buscas do Corpo de Bombeiros localizaram uma pequena espingarda no ribeirão. O material colhido pela perícia confirmou a primeira hipótese, a de suicídio. O CASO Nas primeiras horas da manhã do dia 28 de abril, o corpo de Juan Moraes foi encontrado na Estrada da Usina e o de Angélica Domingos no quarto

da casa onde o casal morava. O assassino usou um facão. De pronto, a polícia descartou latrocínio (roubo seguido de morte). Nada havia sido revirado na casa ou na bolsa da mulher. Sinais de sangue no chão indicaram que Angélica, morta na cozinha da casa, foi arrastada até a cama do quarto. O corpo estava semi nu, apenas com uma blusa e o sutiã. O corpo teria sido violado sexualmente. Aos policiais, familiares das vítimas apontaram Álisson Silva como o suspeito. Durante todo o dia, ele foi dado como desaparecido. No final da tarde, uma testemunha informou à polícia sobre a motocicleta de Álisson, estacionada na Estrada da Fazenda Santa Clara. Poucos metros adiante, na margem do ribeirão, o corpo foi localizado. Local de difícil acesso exigiu empenho de policiais militares e civis até a virada da madrugada no trabalho de perícia e de remoção do cadáver. Álisson e Juan, desde a infância, estavam sempre juntos. Segundo conhecidos, Álisson não aceitava a idéia de perder Angélica para um de seus melhores amigos

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O IMPACTO da Notícia

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Delegados de Cruzeiro comandam polícia no Vale OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE

Festa de 1º de Maio bate recorde de público em Cruzeiro

A festa em homenagem ao dia do trabalhador comerciário reuniu mais de 3 mil pessoas na edição 2015, estabelecendo um novo recorde de público do evento em Cruzeiro. Realizada no feriado que reconhece as inúmeras batalhas dos trabalhadores ao longo da história, a festa voltou para o centro cultural Rotunda contando com total apoio da prefeitura municipal de Cruzeiro para tal. Com algumas alterações no formato do evento, a festa iniciou às 13hs e contou com a distribuição de milhares de cachorros-quentes, pipoca, algodão doce, picolé de diversos sabores e guaraná. Tudo isso a vontade! As apresentações artísticas ficaram por conta do pagode com Cleytinho Bonfim, projeto Batuke Geral que ensina música a crianças carentes e Saulo de Tarso. As crianças se divertiram na cama elástica, piscina de bolinhas e castelo inflável brincando o tempo todo. Os comerciários presentes

ainda concorreram ao sorteio de dezenas de prêmios como microondas, cafeteiras, batedeiras, secadores, chapinhas, entre outros. Mas o grande prêmio foi para a sortuda funcionária do Vilareal Supermercados, Mariane, comerciária há 1 ano e 5 meses que ganhou uma moto 0 km. Uma vitória política que possibilitou o acréscimo de público foi a alteração na lei que regula

o funcionamento do comércio. Aprovado pela câmara e sancionado pelo prefeito, o projeto proposto pelo vereador Charles Fernandes permite aos fiscais de prefeitura baixarem as portas dos estabelecimentos que abrirem em feriados sem acordo com o sindicato. Além da medida, a multa seria de R$ 20 mil. Com a lei, os comerciários dos supermercados da cidade puderam aproveitar o feriado e participarem desta grande festa. O presidente Charles Fernandes demonstrou enorme satisfação com a dimensão da festa: "Ficamos com a sensação de dever cumprido. Um público recorde em um ano tão sofrido para a economia como um todo. Sabemos das dificuldades dos trabalhadores e tentamos prover uma tarde de diversão e felicidade para nossos comerciários e suas famílias. Obrigado ao presidente Motta por sempre apoiar e estar ao lado do trabalhador. Obrigado a todos pois tivemos um grande evento!".

Carreta rompe cabos e gera caos no centro de Cruzeiro Uma carreta da Transportadora Sayder arrastou e rompeu cabos de condução de energia e de telefonia na Avenida Jorge Tibiriçá (Rua 3), no início da tarde de quarta-feira (13). Em consequência, foram interrompidos os sistemas de informática de lojas e de duas agências bancárias. O trânsito permaneceu caótico até o início da noite. O Departamento de Trânsito da Prefeitura registrou lentidão e congestionamentos em ao menos quatro avenidas e teve que desviar o fluxo para outras vias. Técnicos da EDB Banderiante e da NET, empresa de telefonia, trabalharam durante até a tarde do dia seguinte para recompor os dois sistemas. O trânsito de carretas e de caminhões na Avenida Jorge Tibiriçá é proibido a partir da esquina com a Rua João Novaes, em frente a Igreja de Santa Cecília. Apesar da placa indicativa, veículos pesados circulam livremente no trecho. “Geralmente, são motoristas da própria cidade porque os de fora obedecem a sinalização”, comentou um agente de trânsito. Além de desobedecer a legislação, o motorista da carreta não observou os riscos de aci-

dentes que a estrutura metálica causaria. A carreta é dotada de armação para transporte de chassis. No momento em que ela transitava na esquina da Jorge Tibiriçá com a Major Novaes, as pontas da estrutura atingiram os cabos de energia e de telefonia. O motorista apenas parou depois advertido por populares. Além de romper os cabos no local, a força do arrasto por pouco não derrubou um poste a cem metros do local, na esquina da Major Novaes com a Engenheiro Antônio Penido (Rua 2). O trânsito foi interrompido em trechos da Rua 2, nas duas avenidas e desviado para a Rua Carlos Varella e Avenida João

Silvano de Mesquita. No horário de pico, entre 16 horas e 19 horas, houve registro de lentidão e de congestionamentos em ruas e avenidas no entorno do centro comercial. Duas agências bancárias, na Rua 2, permaneceram fechadas até a tarde de quinta-feira. O motorista da carreta, de nome não revelado, foi multado. Um funcionário da companhia de energia informou que a transportadora também será acionada a ressarcir os danos causados nos sistemas de transmissão de energia e de telefonia. As lojas e as agências bancárias afetadas não informaram sobre quais providências seriam tomadas.

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Pela primeira vez na história regional, três delegados de Cruzeiro comandam a Polícia Civil no Vale do Paraíba. Há pouco mais de mês, Célio José da Silva ascendeu ao cargo de delegado do Deinter 1 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), em São José dos Campos. José Antônio de Paiva Gonçalves acumula a direção das delegacias Seccionais de Cruzeiro e de São José. Wiliam Rocha Cardoso é o titular da Corregedoria Regional da Polícia Civil. A assunção dos três aos mais importantes cargos da PC na região é atribuída à atuação nas bases da polícia, com marcante conduta na administração e ainda na investigação. De acordo com as avaliações regionais, o setor de inteligência e de investigação da Polícia Civil em Cruzeiro é um dos que mais esclarecem casos policiais no interior do Estado. O desempenho torna a cidade uma referência no controle de evolução da criminalidade. Dentre as cidades do mesmo porte, Cruzeiro está entre as que mantêm os menores índices de criminalidade na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. Célio Silva, José Antônio e Willian Cardoso são da geração dos anos 80 da Polícia Civil. Os três iniciaram carreira nas bases, como plantonistas; depois, como

José Antônio e Célio Silva

titulares de delegacias especializadas, acumularam vários cursos de especialização até alcançar o posto de comando. No Deinter 1, Célio José da Silva comanda a Polícia Civil nos 39 municípios do Vale e Litoral Norte. Em Cruzeiro, José Antônio de Paiva Gonçalves comanda o policiamento em oito municípios, além de outros cinco na região de São José dos Campos. Por seu turno, na Corregedoria, o delegado Willian Cardoso comanda as ações de investigações das denúncias contra policiais por maus tratos ou por envolvimento com a criminalidade.

Willian Cardoso

SAAE de Cruzeiro prorroga inscrições para concurso público

O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cruzeiro) prorrogou as inscrições para realização de concurso público até dia 20 de maio. São 16 vagas distribuídas para profissionais de níveis fundamental e médio, com vencimentos de R$ 734,60, mais benefícios. A carga horária é de 30 horas semanais para as funções de Ajudante Geral, Auxiliar de Compras, Eletricista, Encanador, Motorista, Serralheiro, Tratorista e Vigia. As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente por meio da internet, através dos siteswww.msconcursos.com.br e www.saaecruzeiro.com.br, até o dia 20 de maio de 2015. As taxas variam de R$ 27,50 para cargos de nível alfabetizado e fundamental e de R$ 35,00 para os de nível médio. A autarquia informa ainda que o pedido de isenção das taxas termina no próximo dia 11 de maio. Para isso, no momento da inscrição os interessados devem preencher um formulário a disposição no site. São oferecidos 100% de

isenção para desempregados e 50% para estudantes. A data prevista para a realização da prova objetiva é o dia 14 de junho de 2015, em locais e horários a serem divulgados. O prazo de validade do concurso público é de dois anos, contados da data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma única vez e por igual período. De acordo com a diretora de Recursos Humanos do Saae,

Cristiane Ferreira, atualmente o quadro de cerca de 130 funcionários não tem atendido toda demanda necessária na cidade, por isso a realização do concurso. “Esse concurso vai desafogar um pouco os serviços prestados pela autarquia, que atualmente atende a cidade com 130 funcionários, número considerado inferior ao necessário”, disse. (Assessoria de Imprensa PMC)


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O IMPACTO da Notícia

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Mais 52 casas do Jardim Residencial dos Metalúrgicos foram entregues O sonho da casa própria se tornou realidade para mais 52 famílias que receberam as chaves do seu imóvel, localizado no Jardim Residencial dos Metalúrgicos. As chaves foram entregues na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, no dia 12 de maio. Esta é a segunda etapa de entrega das unidades, a primeira ocorreu em março de 2014. No total, serão construídas 306 casas. Entregue prontinha para morar, o mutuário Rogian Jovino de Abreu Silva pegou as chaves uma semana antes do seu casamento: “É uma emoção muito grande casar e já vir morar na própria casa. Pegar a chave neste momento foi o maior presente, porque já vamos casar e ir para a

Histórias hilariantes de um chaveiro (histórias verídicas)

Herança inusitada

Português, comerciante e, acima de tudo, um piadista e brincalhão que levava a vida a “pregar peças” em todos ao seu redor, nos amigos ou nos familiares. Seu estilo de vida o tornou famoso e querido na cidade. Mas, o português morreu. Choro, lamentação e, óbvio, as lembranças de suas piadas e de suas aprontadas peças marcaram o clima durante o velório. Na urna mortuária, o semblante era de tranqüilidade. Não faltou gente a opinar

que “lá no céu certamente ele iria fazer rir até São Pedro”. Passado o momento de tristeza, os herdeiros trataram da divisão dos bens. Coisa comum, nada que representasse ganância pelo patrimônio deixado pelo falecido. Do cofre onde o português guardava documentos ou valores, apenas ele sabia do segredo. Nessa hora, o chaveiro é solicitado. O trabalho é demorado. Quanto mais passa o tempo, maiores são a ansiedade e a expectativa. Após várias horas, finalmente o chaveiro obtém êxi-

to, porém deixa para a família o simples trabalho de acionar a tranca para descobrir o que lá havia. Mesmo nessa hora, o português não deixou de lado seu espírito brincalhão. Surpresa. Nada havia no cofre além de um volumoso pênis de borracha, com uns 30 cm de comprimento. Também deixou um bilhete: “era isso o que vocês procuravam?”. A descoberta não demorou a circular pela cidade como mais uma das pegadinhas do português.

Rosca recheada Zero Açúcar

do membro da Diretoria – José Roberto Correa (Correinha), se empenhou, enfrentou muitos desafios e obstáculos, porém

acreditavam no projeto, mas com muita luta, garra e determinação conquistamos mais um benefício para os nossos metalúrgicos e cruzeirenses”, finalizou. Para você que sonha com a casa própria e não adquiriu seu imóvel, ainda restam algumas unidades para serem vendidas no Jardim Residencial dos Metalúrgicos. Não perca tempo e faça uma visita na sede do Sindicato e procure pelo Diretor Correinha, no departamento dos Aposentados, de segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 14 às 18 horas. Você que não é metalúrgico e também sonha com a casa própria pode inscrever-se. Assessoria de Imprensa

própria casa”, enfatizou. Danilo Moreira dos Santos e Thalita Ribeiro da Silva Braga dos Santos estão contando as horas para se mudar: “Vamos comemorar nosso primeiro ano de casados na nossa casa, não há emoção maior. Já temos o pedreiro e vamos iniciar as obras do muro e, assim que tudo estiver pronto e do nosso jeitinho, no mudamos, não vemos a hora”, disse o casal. Outro metalúrgico que investiu na casa própria foi Emmanoel Araújo, ansioso para pegar a chave: “Acompanho as obras desde o início e torcia muito para pegar as chaves logo. Vou casar no próximo ano e já vou para a minha casa. É uma satisfação e emoção poder comprar meu primeiro imóvel aos 23 anos. Obrigado Sindicato pela oportunidade. O projeto do Jardim Residencial dos Metalúrgicos teve início na gestão de José Odário de Souza, quando ainda presidente. Hoje José Odário ocupa o cargo de tesoureiro. Os trabalhos foram continuados pela atual administração, que por meio

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nunca desanimou e desistiu da construção das casas. De acordo com o diretor Correinha é uma satisfação entregar as chaves para os novos mutuários: “Ver o sorriso estampado no rosto de cada morador vale a pena qualquer dificuldade e trabalho que tivemos”, comentou. Para o presidente do Sindicato, Jumar Batista da Silva, ver o Residencial crescendo a cada mês é a prova de que acreditar no sonho vale a pena: “Foram anos de espera, pessoas que não

Ingredientes para Massa: ■ 2 xícaras (chá) de leite condensado zero açúcar ■ 1/2 xícara (chá) de água morna (pode se usar a água do cozimento da batata doce) ■ 50 gramas de fermento biológico fresco ou 1 envelope de fermento biológico desidratado ■ 2 ovos médios(50 gramas cada) ■ 4 colheres (sopa) de margarina light ■ espremedor ainda morna ■ 1 pitada de sal ■ 5 xícaras (chá) de farinha de trigo aproximadamente Preparo: Em uma vasilha, coloque 6 colheres (sopa) de leite condensado zero açúcar, a água morna e o fermento. Mexa bem até que dissolva. Coloque 3 colheres (sopa) de farinha de trigo e deixe fermentar por 10 minutos. Após este tempo, acrescente o restante dos ingredientes, sovando muito bem. Deixe crescer

por mais 30 minutos aproximadamente. Ingredientes para o Recheio: ■ 6 maçãs médias picadas ■ 1 xícara (chá) de uvas passa escura sem sementes ■ 1 xícara (chá) de nozes picadas ■ 1/2 xícara (chá) de damascos picados ■ 1 xícara (chá) de adoçante a base de Sucralose ou qualquer outro usado na mesma medida do açúcar ■ 1 colher (sopa) de canela em pó Frutas secas variadas para decorar Preparo: Misture todos os ingredientes e recheie a rosca dando o formato escolhido. Deixe crescer até que dobre de volume. Decore com frutas secas, chocolate Zero Açúcar etc.... Leve para assar em forno a 180ºC até que doure (aproximadamente 45 minutos) Não é necessário pré aquecer

o forno. Para o Leite Condensado Zero Açúcar Ingredientes: ■ 1 xícara (chá) de leite em pó desnatado ou semi desnatado ou integral ■ ¾xícara (chá) de água fervente ■ 1 xícara (chá) de Adoçante Sucralose ou qualquer outro usado na mesma proporção do açúcar 1 colher (chá) de margarina ligh Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador por 3 minutos sem parar. Desligue o liquidificador, retire e passe para uma vasilha, levando para gelar por no mínimo 2 horas. Rendimento: 1 xícara de chá E Bom Apetite ......

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 16 Maio - Cervejaria do Gordo - Bailao Sertanejo - Banda 8 Segundos (Lorena) ■ 22 Maio - Show de Bola Fut Bar - Drop 4, Gabriel Silva e Banda (Passa Quatro /MG) ■ 16 Maio - Celeiro - Os Hawaianos - (Resende RJ) ■ 16 Maio - Aero Clube - Pagofunk Maravilha - (Volta Redonda /RJ) ■ 16 a 17 Maio - Expo Itajubá (Itajuba /MG) ■ 16 Maio - Rancho Beira Rio Fuscountry - Banda Dallas e DJ Wellington Cavalera (Cruzeiro /

SP) ■ 16 Maio - Aldeia Country BarBailao da Porteira Aberta - Grupo Pralana e Ney e Edson (Cruzeiro /SP) ■ 15 a 16 Maio - Educfest- atraçoes com artistas da cidade e região. (Educandário São Vicente, Cruzeiro /SP) ■ 17 Maio - O Patrão - Sertanejo - André e Rafhael (Guará /SP) ■ 16 Maio - Associação Cívica - Pagoneja Fest - Samba Stillo Tekate e Wagner Silva (Cruzeiro /SP)

■ 17 Maio - Guará Miau - Pagode Classe A - Tekate, e Top DJ (Guará) Obs todos os shows inicio as 23 horas


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O IMPACTO da Notícia

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Mapa quer reduzir desperdício e estimular consumo de fruta feia Por Wander Carvalho Bastos

A fim de reduzir o desperdício de alimentos, o Mapa quer estimular o consumo das frutas e hortaliças que podem parecer “feias” por terem se desenvolvido com pequenas deformidades ou apresentarem lesões, mas que mantêm intacto seu valor nutricional. Para a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) é necessário estimular espaços onde produtores possam vender seus frutos “feios” diretamente ao consumidor a preços mais baixos, evitando mandar para o lixo um produto que seria desprezado caso estivesse na prateleira de um mercado convencional. “Queremos mostrar aos consumidores que frutas e hortaliças feias podem chegar à mesa com o mesmo sabor e a preços menores. Não estamos falando de produtos podres ou inadequados para o consumo, mas sim daqueles que não são perfeitos, mas que todos nós podemos comer normalmente”, disse a ministra. De acordo com estudo realizado pela Embrapa em 2000, o país desperdiça em média 30% de todos os frutos e 35% de todas as hortaliças que produz anualmente. Metade dessas perdas ocorre no manuseio e no transporte dos produtos, mas há desperdício também nas centrais de abastecimento e comercialização, nos supermercados e no

próprio campo. Treinamento O pesquisador da Embrapa Antônio Gomes Soares, responsável pelo estudo, disse que, apesar de a pesquisa ter sido concluída em 2000, pouca coisa mudou. “Em alguns lugares, a qualidade do produto é melhor, mas em termos de perda pouca coisa mudou, porque muitas vezes não se usa embalagem adequada, os frutos perdem qualidade durante o transporte ou devido ao calor excessivo”, afirmou o pesquisador. Soares disse que é preciso melhorar o treinamento das pessoas que lidam com as frutas e hortaliças, tanto no campo quanto nos centros de distribuição. O pesquisador chamou a atenção também para a condição de transporte e armazenamento dos produtos. “No campo, observamos muitas práticas inadequadas. Não se limpa o fruto direito e os que não estão sadios são jogados na terra, o que contamina outros pés. Isso tudo reduz a qualidade do produto”, acrescentou Antônio Gomes Soares. Empreendedorismo social em Portugal Em Lisboa, um projeto de empreendedorismo social lançado em 2013, chamado Cooperativa Fruta Feia, expandiu-se e atualmente já conta com 480 consumidores associados. Segundo a entidade, a iniciativa já conseguiu

WANDER BASTOS – Presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas.

evitar o desperdício de 81,1 toneladas de alimentos. Os consumidores da Fruta Feita em Lisboa devem se inscrever previamente junto à cooperativa. Todos os produtos são separados em cestas de dois tamanhos diferentes. Pelo modelo adotado na cooperativa lisboeta, todos os consumidores informam previamente a quantidade que desejam levar para casa. Caso não queira comprar os produtos naquela semana, o associado deve avisar com cinco dias de antecedência, medida que visa a reduzir ao máximo o desperdício. Autoria: Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Câmara reconhece atuação de Carlos Roberto

A Câmara Municipal de Cruzeiro, por intermédio do seu presidente, vereador Diego Henrique Miranda, prestou significativa homenagem ao ex-vereador Carlos Roberto da Silva outorgando-lhe o Título de Cidadão Honorário pelos relevantes serviços e valiosa contribuição ao progresso do Município. A homenagem aconteceu recentemente no gabinete legislativo municipal. O ex-vereador Carlos Roberto tem uma trajetória pontuada por muitos desafios, mas também por muitas conquistas para a cidade. Por isso a concessão da Comenda foi considerada muito oportuna. Bravo e ousado, Carlos Roberto da Silva cumpriu quatro mandatos de vereador. Não por acaso o “Carlinhos do Itagaçaba” traçou estimada trajetória na Câmara de Cruzeiro entre 1989 e 2004. Impiedoso nas críticas, destemido nas denúncias e disposto ao trabalho diário na função delegada pelo povo. Carlos está na conta dos vereadores mais atuantes da história. Prova está nas quatro eleições seguidas entre 1988 e 2000. Poucos alcançaram tamanho êxito na história local. - Feitos de Carlos Roberto talvez tenham sido esquecidos. Na vida política é assim. Raramente o que se faz de bom é lembrado, destacou o presidente da Câmara. Para Diego Miranda, Carlos deixou exemplos de

Zé do Cordão ■ Antes de tudo, agradeço a direção do Jornal O IMPACTO pela oportunidade. Nesta coluna vou escrever sobre o que penso. Deixo claro que, sem nenhum interesse pessoal, financeiro ou político, farei aqui a defesa do prefeito Rafic Simão, serei seu advogado, pois o considero o melhor prefeito da história de Cruzeiro. Rafic é político dinâmico que alcançou o cargo de prefeito graças ao seu empenho, sua persistência, homem que nunca pisou em ninguém e que jamais precisou trair para alcançar seus objetivos. ■ Alguém se lembra da história da perereca e do escorpião. Sem ter como atravessar o rio, o escorpião pediu uma carona à perereca. Já do outro lado, o escorpião picou e matou a coitadinha. Azar dela. Certo estava o escorpião. O mundo é dos espertos. Essa é a minha opinião. ■ O povo só sabe criticar e nunca está contente com nada. Metem o pau no Rafic porque a cidade está escura. O povo precisa entender que isso faz parte do planejamento de atração de novas empresas. Logo poderá se

instalar na cidade uma fábrica de lanternas. Quanto mais escuras as ruas, mais o povo vai precisar de lanternas. Assim, as vendas vão aumentar e a fábrica terá que contratar mais funcionários para produzir mais lanternas. Isso é geração de empregos. Ou não é? O Rafic tá certo. ■ O mesmo eu digo dos escapamentos e dos amortecedores dos carros que caem nos buracos do SAAE. Quanto mais carros quebrados, mais trabalho para as oficinas mecânicas, mais gente terá que ser contratada. Isso é geração de empregos. Ou não é? O Rafic tá certo. ■ Vejam como as pessoas não se enxergam. Recentemente, o Rafic reajustou o salário dele, dos 11 secretários e dos 150 assessores municipais em 6 por cento. Justiça seja feita. Todos são trabalhadores, cumpridores dos seus deveres e devidamente qualificados para as respectivas funções. Agora, os folgados dos funcionários concursados da Prefeitura também querem reajuste de salário. O Gilmar, do Sindicato, já está perturbando o

coitado do prefeito. Vê se pode?! ■ O vereador Marco Aurélio não tem o que fazer? Absurdo ele ter denunciado o Rafic só porque o prefeito autorizou a compra de 800 notebooks por R$ 1.350 cada, quando o mesmo modelo é encontrado por R$ 800. Calculem. A diferença foi de apenas R$ 550 por aparelho. O que isso significa para a Prefeitura? Nada. Aí, o Marco Aurélio denuncia o Rafic no Ministério Público. Você, leitor, acha justo isso? ■ As pessoas não têm noção. Vejam Bem. O Rafic quer captar água do Paraíba para abastecer a cidade. Aí aparecem alguns imbecis dizendo que ainda há muitos ribeirões na serra, onde mais adutoras poderiam ser construídas. Tamanha ignorância! Analisem comigo. A água da serra vem para o Paraíba, certo? Então, o prefeito está correto. Essas pessoas não têm noção mesmo. O Rafic está certo. ■ Espero voltar na próxima edição, isso se a direção do jornal não cortar minha coluna. E viva o Rafic, nosso grande, dinâmico e fiel prefeito.

Começou no último dia 4, em Lavrinhas, a Campanha de Vacinação contra a Gripe. A dose da vacina está disponível em todas as unidades de saúde. A meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é vacinar 702.289 pessoas até o fim da campanha, no dia 22 de maio, mas a secretaria prevê alcançar apenas 80% do público alvo. O Dia 'D' de mobilização nacional acontece neste sábado, 9, em todos os postos de saúde do município Centro, Jardim Mavisou, Pinheiros e Capela do Jacu das 8h às 17h. A ação de imunização é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, trabalhadores da saúde, mulheres com até 45 dias pós-parto, detentos e funcionários do sistema prisional, bem como portadores de doenças crônicas (na faixa etária de 3 a 59 anos) como car-

diopatas, problemas pulmonares, diabetes, Aids e doenças renais. A Secretária Municipal de Saúde, Ângela Andrade, disse que a expectativa da Secretaria é de imunizar 100% da população na faixa etária exigida pelo Estado. Segundo Ângela, aqueles que tiverem alergia a ovo ou hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina não deve receber a dose. Já quem estiver com febre moderada ou grave deve esperar a melhora do quadro para poder ser vacinado.

“A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Conhecida popularmente como gripe pode ser considerada uma doença de trato simples, porém pode levar a complicações graves e levar ao óbito. A campanha tem o objetivo de reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrente das infecções pelo vírus influenza”, completou a secretária.

proporcionar o carinho com a nossa população com a nossa sétima campanha do agasalho na secretaria. Pedimos a doação de todos, empresários, donos de loja e aquele que quer doar que faça”, disse Sudário. A responsável pela pasta orienta a população que pretende participar da campanha que serão aceitas roupas em bom estado de uso e também

cobertores. A entrega deverá ser feita 20 dias depois do inicio da campanha, para pessoas cadastradas na secretaria. “A gente a principio faz para todos que necessitam, mas principalmente aqueles que são atendidas pela secretária, porque a gente já conhece e sabemos da realidade”, explicou. Informações pelo telefone 3211 8012

Vacinação contra a gripe: Dia D acontece neste final de semana

Julieli Fonseca - Assessora de Comunicação | Prefeitura de Lavrinhas

Prefeitura de Cruzeiro inicia Campanha do Agasalho 2015

atuação equilibrada na Câmara. Esses, sim, deveriam nortear o trabalho de muitos. Não vivia apenas de críticas ou de elogios. O ex-colega de Câmara, Paulo Antônio, em recente artigo publicado na imprensa, também destacou a atuação de Carlos Roberto: - Quantas vezes ouvi o vereador “bater duro” nos prefeitos de seu tempo, de Hamilton Mendes, passando por João Bastos, Fábio Guimarães até Celso Lage. Igualmente, o vi se postar ao lado dos mesmos na luta por novos investimentos na cidade. Certo dia, na Câmara, “lenhou”

Uma amiga pergunta pra outra a amiga: - Amiga, eu acho que estou engordando. Você acha que eu estou gorda? A outra amiga responde: - Não, amiga, você está redondamente enganada.

Lage. No outro dia, estava ao lado dele em ato inaugural de pavimentação de ruas na Vila Operária, no Itagaçaba. Verba para pavimentação ele havia conseguido junto ao governo do Estado. Sabia como reivindicar. Fruto de seu trabalho muitas conquistas foram viabilizadas para a cidade nos seus dezesseis anos de mandato. Graças a seu auxílio pessoal, muitos tiveram acesso a tratamento de saúde. Que todos se lembrem desse exemplo dignificante de vida pública, destacou Diego Miranda, encerrando a homenagem.

Joãozinho entra no quarto e flagra o pai se masturbando. Seu pai, muito embaraçado, tenta esconder a ereção, abaixando-se para olhar embaixo da cama. Joãozinho pergunta: — O que você está fazendo, papai? O pai responde: — Eu vi um rato enorme embaixo da cama. Joãozinho retruca: — E o que você vai fazer? Comer o fiofó dele?

Um certo dia, Joãozinho resolveu fazer uma charada para um amigo seu: - O que é que é marrom por fora, branco por dentro e arde? - perguntou ele. - Não sei, o que é? - perguntou o amigo. - O aipim. - respondeu Joãozinho. - Ah, tá. - disse o amigo. - Mas por que arde? - Enfia ele lá atrás pra ver se não arde! Um velho morre e seu melhor amigo vai ao velório. Para fazer bonito, o amigo resolve dizer algumas palavras, mas quando encerrava o discurso sua dentadura cai sobre o caixão. De improviso ele encerra dizendo: - Vai amigo, leva contigo o meu último sorriso.. Um explorador americano estava em uma floresta africana e foi preso por uma tribo de canibais. Depois de ficar algumas horas preso numa cabana ele vê um homem com um chapéu branco entrar e perguntar: — Qual ser o nome de homem branco? — O meu nome é Joe Ferry... Mas porque vocês querem saber? — Não ser nada importante! — respondeu o índio — É só pra escrever no menu!

Com o slogan ‘Roupa Boa A Gente Doa’ a Prefeitura de Cruzeiro, através da Secretária de Desenvolvimento Social lançou nesta última terça-feira, (12) a 7ª edição da Campanha do Agasalho na cidade. De acordo com a secretária Ana Cristina Sudário, a ideia foi lançar a iniciativa mais cedo, já que as temperaturas estão mais baixas nos últimos meses. “As noites estão mais frias, e por isso antecipei a campanha desse ano, para atender a população em geral”, disse. Sudário disse que caixas de recolhimento serão colocadas em vários pontos da cidade, entre eles a Prefeitura, Câmara Municipal, na sede do Fundo Social de Solidariedade, na própria secretaria de desenvolvimento social. Além desses pontos, esse ano a Campanha pretende contar com a solidariedade também das crianças de Cruzeiro. Para isso as secretárias de desenvolvimento social e educação firmaram parceria para colocação de caixas de arrecadação nas escolas da rede municipal de ensino. “Graças a Deus podemos

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O IMPACTO da Notícia

16 de Maio de 2015

Trecho do Caminho do Ouro é redescoberto em Cruzeiro

A limpeza de pastagem e a curiosidade redescobriram um importante trecho do Caminho do Ouro na região da Garganta do Embaú, na Serra da Mantiqueira. A partir de agora, grupo de preservacionistas tratará de cuidar para que essa parte da antiga trilha se torne intocável. Aberto no século XVII, o Caminho do Ouro fomentou o surgimento de várias cidades no eixo São Paulo - Minas Gerais e sustentou o crescimento econômico do País durante o período colonial. No entanto, vários trechos do antigo caminho desapareceram com o tempo.

relevância. Foi no Embaú, em 6 de março de 1871, que o governo de São Paulo fundou o município de Cruzeiro. Naquele tempo, o Embaú se revestia de grande importância regional devido ao intenso fluxo de tropas de muares e de mercadores entre os três estados. Com cerca de 1.200 quilômetros, a viagem entre Paraty e Ouro Preto chegava a durar 95 dias. Nesse percurso e nesse tempo, grandes tropas carregavam as riquezas minerais de Minas até o litoral fluminense, onde eram transportadas em navios até Portugal. O Caminho Novo também é conhecido como Caminho Velho ou Trilha do Ouro.

Walter Zink

Tels.: (12) 31 461357 | 31465411

O historiador Vicente Vale

Estrada Pinheiros - Capela do Jacu, s/n Lavrinhas /SP

“Foi um achado importante para a história regional”, opina o historiador Vicente Vale. No domingo (04), Vale percorreu o trecho redescoberto na fazenda do advogado Antônio Claret. Com cerca de três quilômetros, a trilha serpenteia a Mantiqueira, entre a Rodovia Cruzeiro – Minas e o Rio Passa Vinte, desde a entrada do Grande Túnel até a Estrada Municipal Satiro Lobo, na região do Bairro Entre Rios. Trilha da garganta - A linha amarela marca o trecho do Caminho do Ouro

Dr. Antônio Claret

Antônio Claret disse ter ficado surpreso com o que chamou de “pérola histórica”. Logo que adquiriu a propriedade, o advogado tratou de contratar equipe de limpeza de pastagem. A curiosidade surgiu no momento da descoberta de sinais de uma trilha larga, bem parecida com uma estrada. A resposta não demorou. Claret e o engenheiro Walter Zink pesquisaram e concluíram se tratar de um trecho do Caminho do Ouro. O historiador Vicente Vale, depois de visitar o local, atestou a descoberta. O achado motivou Claret, Zink e a professora Christina Kellyns a promover a fundação da Reserva Ecoparque Garganta do Embaú (REGE) com o objetivo de estabelecer ações de preservação e de projetos turísticos. Além da antiga trilha do ouro, o entorno da Garganta do Embaú ostenta outros atrativos. Na região, estão o Grande Túnel e várias trincheiras onde foram travadas as batalhas mais sangrentas da Revolução de 1932. A riqueza histórica está incrustada numa região serrana exuberante. De acordo com o engenheiro Walter Zink, a Ecoparque Garganta do Embaú deverá firmar convênio com a UNICAMP (Universidade de Campinas) visando a elaboração de pesquisas arqueológicas. Zink também informou que a REGE irá patrocinar o processo de implantação de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) nas propriedades na região da Garganta do Embaú. Para Antônio Claret, o intuito

é o de viabilizar um modelo de turismo auto sustentável para a região, “criando oportunidades de empregos e, ao mesmo tempo, cuidando da preservação ambiental”. O CAMINHO DO OURO O Caminho do Ouro partiu de uma antiga trilha indígena que unia as tribos do Litoral Sul do Rio de Janeiro com as do Vale do Paraíba Paulista. Começando em Paraty, terminava em Cunha. Com a chegada dos portugueses, no século XVI, a trilha foi estendida até Guaratinguetá no século seguinte, passando a bifurcar com a trilha aberta pelos “Na extensa propriedade, existem vários sítios históricos, dentre eles um pequeno cemitério onde essa cruz foi localizada. Deverá ser contratada uma equipe de Arqueólogos para as prospecções de praxe! “, explicou Vicente Vale.

Christina Kellyns

Bandeirantes Paulistas a partir de São Paulo até o Embaú antes de seguir em direção a Ouro Preto, em Minas Gerais. O Caminho do Ouro representou fator preponderante no surgimento e desenvolvimento de várias cidades. Nesse contexto, a história de Cruzeiro tem

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