Impacto 14

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Violência e acidentes matam cinco jovens em Cruzeiro e em Cachoeira Paulista

Léo Almeida Campanha

Cassiano Alves

Leandro Gonçalves Rocha

Jovem de 16 anos, de nome não revelado

Josefer Silva, o Tuco

Um acidente envolvendo duas motocicletas e um afogamento causaram as mortes de dois jovens nas últimas duas semanas em Cruzeiro. Nas estatísticas de mortes violentas de jovens também entra um assassinato na Regina Célia. Outros dois casos foram registrados em praças de Cachoeira Paulista.

Na manhã de terça-feira (03) morreu Cassiano Alves, de 20 anos, depois de nove dias internado na Santa Casa de Cruzeiro. O quadro clínico era considerado pelos médicos como gravíssimo desde o acidente, no dia 22 de fevereiro. A moto de Cassiano bateu em outra e o jovem não resistiu.

No mesmo dia do acidente de Cassiano, morreu afogado, na Cachoeira do Jaracatiá, Léo Almeida Campanha, de 26 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros apurou, Léo Campanha escorregou na rocha antes de cair numa das mais perigosas piscinas naturais da cachoeira e dela não conseguiu sair.

Em Cachoeira Paulista, na Praça Bandeirantes, Leandro Gonçalves Rocha, de 27 anos, morreu atingido por seis tiros. Cinco dias depois, na Praça Prado Filho, no centro, também com seis tiros, foi executado um jovem de 16 anos, de nome não revelado. Os dois possuíam registros de antecedentes criminais.

Na Vila Regina Célia, em Cruzeiro, na tarde de sábado (28/02), morreu esfaqueado Josefer Silva, o Tuco, de 22 anos. O acusado, João Pedro Pereira, de 19 anos, conseguiu fugir. A polícia investiga as circunstâncias do crime. Versões populares indicam que a namorada de um deles teria motivado a briga. Página 05

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Cruzeiro, 07 de março de 2015 - Ano 1 - nº 14 - Circulação Cruzeiro e Região

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Governo Rafic entra no oitavo mês marcado por trapalhadas O governo do prefeito Rafic Simão (PMDB) entra no oitavo mês desde o afastamento de Ana Karin (PR), em julho do ano passado. Tentativa de intervenção na Santa Casa, corte de benefícios de funcionários, nomeações para cargos de confiança, suspensão de repasses financeiros para manutenção do Pronto Socorro, gastos excessivos na educação e, por fim, a tentativa de desapropriação do Brasil FC estão no elenco de trapalhadas do governo. Página 03

Sob domínio privado, prédios públicos deixam de gerar empregos

Dengue pode explodir

AGEF, CCC, Frigorífico e prédio do Distrito Industrial não cumprem com a função social de geração de empregos. Todos foram construídos com dinheiro público ou em áreas públicas. Dominados pelo interesse privado, os prédios deixam de gerar milhares de empregos na cidade. Página 06

Em 600 residências, mais de dez mil focos de larvas do mosquito transmissor da dengue acendem o alerta em Cruzeiro. Também foram recolhidos centenas de pneus. Apesar das frequentes visitas das equipes da Vigilância Epidemiológia e das campanhas de conscientização, ainda há muitos desatentos aos riscos representados pela dengue. Página 07

Prefeito quer desapropriar o Brasil FC Página 04

SENAC poderá aproveitar prédio do SENAI O presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Anderson Babboni, aguarda a transferência da escola SENAI para reiniciar as tratativas com a Prefeitura visando a instalação do SENAC em Cruzeiro. O prédio da nova escola do SENAI está em fase de conclusão. Assim que a transferência ocorrer, o antigo prédio, na Vila Ana Rosa, poderá mudar da indústria para o comércio. Página 03

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O IMPACTO da Notícia

O IMPACTO – HISTÓRIA A Moscouzinha Brasileira (III - final) Paulo Antônio de Carvalho

Em março de 1935, eclodiu no País o movimento liderado por democratas, tenentes, intelectuais de esquerda e líderes operários em favor da reforma agrária, do fim do pagamento da dívida externa e pela nacionalização das empresas estrangeiras. Oficializado como Aliança Libertadora Nacional, o movimento carregava forte influência comunista no confronto com a ditadura de Getúlio Vargas. Berço do comunismo no Brasil, Cruzeiro também entrou no mapa da ANL. Naquele ano, a cidade ainda carregava as cicatrizes da Revolução de 1932. Devido ao forte contingente comunista local, a Aliança Nacional Libertadora também aqui implantou uma de suas bases. Fundador do núcleo local do comunismo, Hermogênio da Silva Fernandes também se encarregou de organizar a frente cruzeirense. Por conta da organização do levante contra Vargas, na Estação Central, em abril de 35, desembarcaram algumas das maiores liderança da ANL, dentre eles Castro Lucena, Everardo Dias, Maria Lacerda de Moura, Pontes de Miranda, Caio Prado Jr., Mauricio de Lacerda e o sobrinho dele, Carlos Lacerda que, mais tarde, virou-se contra o comunismo. Todos chegaram entusiasmados com a cidade, motivados pela forte agitação política e a localização estratégica. Por outro, os integralistas também articularam uma frente em Cruzeiro para se contrapor à crescente ANL. A AIB (Associação Integralista Brasileira) existia desde outubro de 1932, quando fundada por Plínio Salgado e Miguel Reale. Seria a AIB a terceira frente política brasileira. Na mesma época da criação do núcleo ANL, os integralistas tentaram um comício na Praça 9 de Julho. Presente estava Miguel Reale no momento em que os comunistas, vestidos de vermelhos e com bandeiras da mesma cor, chegaram atirando pedras e gritando: “fora integralistas”. Houve a intervenção da polícia, porém sem grandes conseqüências. No final de 1935 e início do ano seguinte, Getúlio Vargas decidiu reprimir a corrente ANL. Os comunistas passaram a ser perseguidos em todo o País. Em Cruzeiro, a opressão partia do Quartel de Lorena. Em meio a muitas prisões, Hermogênio Silva e seus companheiros tiveram

Mulheres lideram greve dos ferroviários em 1950

que se esconder nos fundos de uma boate na zona do meretrício e embarcar clandestinamente no trem sentido Rio de Janeiro. Enquanto no Rio de Janeiro, Hermogênio deixou em Cruzeiro os filhos até que pudesse alojá-los na capital federal após a opressão de Vargas. Em outubro de 1937, Idealina da Silva, de 15 anos, uma das filhas de Hermogênio, e Elza Martins, de 17, filha de José Roberto Martins, outro comunista procurado, foram presas quando passeavam na Praça 9 de Julho. Motivo da prisão, uma discussão de Idealina com o professor José Santana de Castro. Na sala de aula, Idealina teria afirmado “que, na União Soviética, a vida era melhor que no Brasil, pois não havia tanta miséria”. Bastou para que fosse delatada à polícia pelo professor. Na cadeia da cidade (atual prédio da Cia. Da PM), Idealina e Elza Martins permaneceram por cerca de um mês alojadas “na sala do delegado, onde dormiam e comiam”. Além da prisão de Idealina, soldados montaram escala na porta da residência da família de Hermogênio. Os filhos maiores de idade não podiam sair, considerados presos em domicílio. Apenas liberados para a rua os ainda crianças. Eram eles os encarregados de buscar alimentos ofertados pelo clandestino “Socorro Vermelho” e de levar ou trazer bilhetes. Liberta, outra filha de Hermogênio, professora no Arnolfo Azevedo e Marat, caçula da família e estudante do primeiro ano na mesma escola, foram expulsos por conta da perseguição ao pai.

Perfil de Cruzeiro em 1935, quando a cidade foi rotulada por forças de Gertúlio como a "Moscouzinha Brasileira".

Com a influência de Diogo Bastos, medico e prefeito, Idealina e Elza Martins foram liberadas da cadeia, porém proibidas de deixar a cidade. Seus passos eram vistos de perto por policiais. Meses depois, com ajuda de comunistas da cidade e do Rio de Janeiro, os filhos foram ao encontro Hermogênio, no Bairro São Cristóvão. Hermogênio era viúvo nesse tempo. A esposa havia morrido em Cruzeiro durante um aborto em 1934. Idealina, a mais politizada dos filhos, manteve a militância. Em 1957, Idealina casou-se com o jornalista e escritor Jacob Gorender. Após o golpe militar de 64, o casal foi preso algumas vezes e deixou de ter militância política em meados da década de 1970. Hermogênio Silva morreu no Rio de Janeiro, em 1976, aos 89 anos de idade. Resultado de sua influência na lutas sindicais em Cruzeiro, uma das maiores greves da história foi realizada em Cruzeiro em 1950. Inconformados com atrasos de mais de cinco meses de pagamentos de salários, funcionários da estrada de ferro paralisaram as atividades em diversos entroncamentos no eixo Rio, São Paulo e Minas. Em Cruzeiro, a mobilização foi liderada por esposas de ferroviários e manteve interditada por vários a ferrovia mineira. A paralisação em Cruzeiro foi tema do livro a Hora próxima, de Alina Paim, escritora sergipana. O livro vendeu dez mil exemplares apenas na primeira tiragem em 1975. Devido ao sucesso, o livro passou a integrar a coleção Romances do Povo, dirigida por Jorge Amado, reconhecido escritor nacional. A Hora Próxima também foi traduzida para o chinês e o russo. Na referência a Cruzeiro, diz o texto de Alina Paim: “A estrada da Rede é tomada por um piquete de mulheres com a tarefa de deter a locomotiva 437 que se prepara para engatar uma composição e seguir viagem. O maquinista titubeia e, ante a firmeza e ousadia do grupo de mulheres, pára a 437, que imediatamente tem a caldeira esfriada e posta fora de combate. A locomotiva se tornará a bandeira do movimento grevista”.

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07 de março de 2015

A Celebração das Diferenças e o Perigo de Julgar os Outros Imagine a cena: Você se prepara para fazer a apresentação de um projeto que desenvolveu ao longo de muito tempo. Esse trabalho lhe custou grande sacrifício e dedicação. Eis que na reunião de lançamento do seu projeto, após sua empolgante explicação, alguém diz: “Eu não concordo! Acho que não vai funcionar”. Responda honestamente: Qual seria a sua reação? Não é simples pensar dessa forma, mas tal situação é motivo de celebração. Considerando que a pessoa tem caráter e competência suficientes para entendermos que a discordância dela é alinhada a princípios, ter alguém com visões diferentes é imprescindível para chegarmos à sinergia. Quanto mais pessoas enxergando de maneira contrária, maior a probabilidade de o projeto ser completo, pois, nem sempre, conseguimos sozinhos avaliar todos os riscos, falhas e oportunidades. Daí a importância de celebrar as diferenças. Mas quais são as barreiras a essa valorização da diferenças e consequentemente à sinergia? As mais comuns são o medo, a reatividade, a insegurança, a necessidade de poder e o preconceito. Mas, sem dúvida, o maior de todos os impeditivos à celebração das diferenças é o julgamento. Quantas vezes fazemos isso?

Marcelo de Elias

Marcelo de Elias é palestrante, professor e consultor especializado em gestão estratégica. É professor de MBA e coautor do livro Ser Mais em Gestão de Pessoas. www.marcelodeelias. com.br

A maior parte das pessoas tem o impulso de julgar os outros. Fazemos isso com naturalidade e de forma espontânea. Um bom exemplo a ser estudado é o do diplomata, estadista, escritor e inventor Benjamim Franklin. Por volta de 1750, dedicando-se disciplinadamente ao seu auto-aprimoramento, decidiu que iria procurar o bem que havia nos outros, em vez de buscar os defeitos, além de tentar dizer apenas coisas gentis a respeito das pessoas.

Franklin relatou que essa mudança teve um efeito profundo sobre sua vida. Ele passou a olhar as outras pessoas de forma positiva, o que melhorou muito seus relacionamentos. Ele atribuiu grande parte de seu sucesso na carreira de diplomata a essas características. Mas por que a maior parte das pessoas julga as outras? Todos nós somos muito centrados em nós mesmos. Projetamos nossos pensamentos e sentimentos na realidade externa e muitas vezes cometemos o erro de confundir a realidade com a percepção limitada que temos dela. Na maior parte das vezes criticamos os outros porque eles fazem as coisas de um jeito diferente do nosso. É como se quiséssemos dizer: “O que há de errado com você é que você não é como eu”. Superar uma perspectiva excessivamente autocentrada e abandonar a visão estreita com que encaramos a vida é um sinal de verdadeiro crescimento e maturidade. Quando fazemos isso, começamos a valorizar mais plenamente os outros, sem julgamentos. Não importa se estamos falando de crenças religiosas, posições políticas, idade, raça, cultura, atividades de lazer ou estilos de vida. Quando aprendemos a valorizar o que os outros têm de diferente e de singular, mais perto estaremos de desenvolver nossa própria reverência pela vida.

Uma administração sem prioridades Há pouco tempo eclodiu a notícia de que a administração de nossa cidade tem intenção de vender imóveis da municipalidade. Também noticiaram a compra de R$ 1.400.000,00 de notebooks. Anunciaram a compra de kits escolares da ordem de R$ 2.000.000,00. Anunciaram que o executivo alugou novos imóveis. Agora, dizem, pretende expropriar parte do terreno do Brasil Futebol Clube. Sabemos, também, que a cidade está toda esburacada, que a saúde necessita de muita coisa, entre pessoal e equipamentos. Não temos uma ambulância com UTI. Os bombeiros necessitam de apoio. Não temos aparelhos de mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética. A merenda continua um horror, sem opções saudáveis. A educação fecha escola. Ora, me parece que essa administração é inapetente, em português correto não sabe

Dr. Antônio Claret

administrar. Não estabelece prioridades. Toma medidas antagônicas. De um lado pretende vender imóveis. De outro aluga imóveis a preços exorbitantes e ainda, quer expropriar imóveis. De um lado compra kits e tablets por valores absurdos e de outro fornece uma merenda horrível, transporte escolar errático, fecha escola, etc. Justifica a falta de dinheiro jo-

gando a culpa na administração cassada, da qual fez parte. Abre rádio e fecha rádio. Quer impedir a implantação de projeto de lei que exige transparência nas licitações. E a nossa Câmara continua ainda com apenas três vereadores fazendo parte de seu trabalho, mas que pelo menos justificam seus subsídios: Marciano, Marco Aurélio e Antonio Tavares (bactéria). O resto, apenas figura nas sessões sem qualquer arroubo de intenção de fazer alguma coisa realmente importante. Apenas um gasto a mais, um votinho aqui e outro ali. Entrarão para a história, não por algo importante que tenham feito. Dessa forma, ao final dos mandatos, não se esqueçam de apagar as luzes e fechar as portas, pois somente restará uma cidade cheia de dívidas, sem patrimônio, com as instituições semi falidas, com a infraestrutura totalmente obsoleta e destruída. E o povo? Tomara que saibam votar nas próximas eleições!!!!!!!!

Termômetro educacional Eduardo Ferreira de Castro.

Em outra oportunidade, aqui mesmo n’O Impacto da Notícia, abordamos dois pontos fundamentais para que o país alcance a tão desejada qualidade educacional que os brasileiros precisam e merecem: financiamento e gestão. Um não pode caminhar desarticulado do outro. Se é imperioso que investimentos “de peso” sejam realizados na educação brasileira, ampliando-se o valor per capta por aluno/ ano, igualmente importante é a gestão destes recursos investidos. E é no exercício da gestão educacional que acrescentamos um elemento absolutamente necessário para sua eficácia: o monitoramento das ações. O monitoramento funciona como um termômetro das ações educacionais. É por meio dele que podemos perceber se os investimentos estão direcionados corretamente e se os resultados estão sendo alcançados. No entanto, esta ação ainda é muito falha em nosso cotidiano educacional e, por conseguinte, nas gestões dos sistemas de ensino e das escolas espalhadas por esse Brasil. É bastante comum o planejamento muito bem feito de tudo aquilo que se pretende realizar ao longo do ano letivo. Daí, a tradução do que foi planejado para a prática, já se percebe um tanto quanto sofrível. Apesar disso, não se corrigem os rumos e os erros são muitas vezes cometidos novamente. É neste ponto que o monitoramento torna-se fundamental, pois se bem realizado nos permitirá reorganizar o planejado e garantir o sucesso da ação! O dia-a-dia das escolas e dos sistemas educacionais é repleto de exemplos que confirmam a importância do monitoramento. Em um plano de trabalho bem elaborado, que especifica os

objetivos e resultados esperados, estabelece metas a serem alcançadas e define estratégias e ações a serem desenvolvidas, o monitoramento se materializa nos indicadores de processo, que norteiam a caminhada rumo ao sucesso. Por meio destes indicadores, os profissionais podem perceber se há necessidade de reordenação dos passos a serem dados. E, se houver, poderão garantir que esta ação seja feita em tempo para que os objetivos sejam atingidos e os resultados positivos se consolidem. Ampliando nossa reflexão, pensemos o Plano Nacional de Educação (PNE), que teve sua redação finalizada com muito atraso e foi sancionado no dia 26/06/2014 pela presidência da república, estabelecendo diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da Educação. São vinte as metas definidas no PNE e que devem ser monitoradas permanentemente por toda a sociedade brasileira, a fim de que sejam, de fato, alcançadas. Na educação infantil, etapa inicial da educação básica, a meta é a universalização, até 2016, Todas as crianças de 4 a 5 anos na pré-escola. Ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE, também é uma meta a ser atingida. E como podemos monitorá-la? Quais seriam nossos indicadores de processo? Os indicadores que nos permitirão o monitoramento são as matrículas registradas no censo escolar. E neste caso, o Brasil atingiu, em 2013, 87,9% das matrículas das crianças de 4 e 5 anos na pré-escola. Assim, com aproximadamente 88% das crianças desta faixa etária aten-

Especialista em Educação com ênfase em Gestão Educacional. Diretor de Escola e Consultor Educacional.

didas, a meta de universalização da pré-escola até 2016 não parece distante para o País. Mas é preciso ressaltar que os 12% restantes significam quase 700 mil crianças e que as desigualdades regionais são marcantes. Além disso, o foco não pode se restringir ao atendimento, sem um olhar especial para a qualidade do ensino. Como a Educação Infantil, cada uma das metas do Plano Nacional de Educação – Ensino Fundamental (2), Ensino Médio (3), Educação Especial/Inclusiva (4), Alfabetização (5), Educação Integral (6), Aprendizado Adequado na Idade Certa (7), Escolaridade Média (8)... – deve ser perseguida e monitorada por todos nós, pois somente assim será possível alcança-las e garantir uma educação mais igualitária e de maior qualidade para toda a sociedade brasileira. É por esta razão que afirmo que nosso termômetro educacional se materializa nas ações de monitoramento do planejado e do executado. Assim deve ser!


Prefeitura gasta R$ 1,4 milhão em net books e deixa de investir em escolas Construído há cem anos, o prédio da Escola Arnolfo Azevedo necessita de reforma. No Bairro do Pontilhão, a Escola Municipal Lions está em situação precária. Há ônibus escolares dependentes de manutenção para o transporte de alunos. Na Vila João Batista, uma escola foi fechada “por falta de demanda”. Sem considerar essas e outras reais prioridades da educação, o prefeito em exercício, Rafic Simão (PMDB) preferiu gastar cerca de R$ 1,4 milhão (um milhão e quatrocentos mil) na compra de net books para as professores da rede municipal. Outro montante, de igual valor, deverá ser aplicado na aquisição de programa de informática. No momento em que os investimentos em informática consumirão perto de R$ 3 milhões do orçamento da Secretaria da Educação, a reforma das escolas está orçada em cerca de R$ 1 milhão, segundo comentou o secretário Joselito Lemes com base em estudos preliminares. Para parte dos professores, o essencial no momento seria a manutenção das escolas. A rede municipal possui 35 prédios. Em alguns deles, a última reforma ocorreu há mais de dez anos. REPERCUSSÃO Os investimentos em informática, em nome da modernização do ensino - como justificou o prefeito – repercutiram de forma negativa, mesmo junto a parte dos educadores da rede municipal. “Quanto tempo vai durar esse aparelho. Por mais cuidado que tenhamos, daqui a algum tempo estará ultrapassado. Agora, quanto tempo dura uma escola reformada e bem cuidada?”, indagou um educador. “A Prefeitura poderia ter usado esse dinheiro na reforma, no aparelhamento das escolas e fazer a manutenção preventiva”, completou. “Estou na rede municipal há um tempo considerável. Sempre ouvi prefeitos falarem da construção ou ampliação de escolas. Causa-me estranheza o fechamento de uma escola na Vila João Batista no momento em que o Rafic gasta com net books. Enfim, o prefeito jogou esse dinheiro no

ralo”, disse uma das professoras ouvidas pela reportagem. Para Joselito Lemes, a informatização da rede municipal é inevitável. Segundo o secretário, o sistema permitirá melhores avaliações dos alunos, o acesso aos dados para pesquisas, trabalhos e ainda a evolução dos educadores. Além dos professores, os pais também poderão acessar via on line o desempenho dos filhos. OBRAS O secretário Joselito Lemes informou que a reforma dos prédios escolares está em fase de levantamento, mas não soube precisar quando a Prefeitura abrirá as licitações para a contratação de empresas de engenharia para iniciar as obras. CÂMARA O vereador Marco Aurélio (PR) informou ao O IMPACTO que aguarda respostas ao requerimento de informações que apresentou na Câmara em parceria com Carlinhos Stokcar. Os vereadores indagam sobre os procedimentos para a aquisição e os custos. “De início, estranho a corrida para a compra dos equipamentos, mas prefiro aguardar as respostas”, disse Marco Aurélio. Apesar de reconhecer que a informatização é um passo importante, Marco entende que “a Prefeitura deveria, antes de tudo, reformar as escolas. O vereador fez uma comparação. “De que adianta a gente morar numa casa com bons equipamentos eletrônicos (geladeira e TVs de última geração), se as paredes dessa casa estão mofadas, trincadas, se a rede de esgoto está entupida e falta água”. ESTRANHEZA De acordo com as informações, a compra dos aparelhos não ocorreu por Pregão Presencial, formato exigido pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Ministério Público toda vez que o governo adquire produtos ou contrata serviços. A Prefeitura de Cruzeiro teria optado por outro caminho. Oficialmente, o procedimento não foi divulgado, tampouco o nome da empresa vendedora, o custo de cada aparelho e o modelo. Teriam sido adquiridos, provavelmente em caráter de urgência, 800 Nets Books da marca Positivo com preço total aproximado de R$ 1,4 milhão (um milhão e quatrocentos mil). Nas lojas

especializadas, o Net Book Positivo mais sofisticado (Mobo Kids com Intel Atom HD 4GB 2 Entradas USB Wi-Fi Linux) custa cerca de R$ 1 mil. Os vereadores Marco Aurélio Rocha e Carlinhos Stokcar afirmam que vão aguardar as respostas ao requerimento que protocolaram na Câmara antes de qualquer conclusão. A Prefeitura tem prazo até o dia 17 de março para se manifestar. PROGRAMA Enquanto isso, a Prefeitura deverá abrir concorrência para a aquisição do programa de informática para interligar os Nets Books. O secretário Joselito Lemes informou que mais aproximadamente R$ 1,5 milhão poderão ser investidos na implantação do programa, elevando os custos para cerca de R$ 3 milhões. Segundo informações de professores, o Ministério da Educação disponibiliza programas de computador, para todos os níveis de ensino, gratuitamente as prefeituras interessadas, não havendo a necessidade de gastos na contratação ou compra de programas. LIVROS No final de 2014, a Prefeitura de Cruzeiro também gastou cerca de R$ 2 milhões na compra de livros didáticos. Livros do mesmo padrão são oferecidos gratuitamente pelo governo federal. “Nós sempre trabalhamos com esses livros doados pelo governo e nem por isso a rede municipal de ensino perdeu a qualidade. Pelo contrário, nossa rede de escolas é considerada uma das melhores da região”, salientou uma professora. DEMISSÃO Os gastos com a compra de livros e de Net Books teriam motivado a demissão da professora Sueli Togeiro do cargo de Secretária de Educação. Inconformada com os custos, além de recusar sua assinatura no pedido de compra, Sueli pediu demissão do cargo. INVESTIGAÇÃO Nesta semana, o vereador Antônio Carlos Marciano (PTB) informou que está fazendo levantamento do procedimento de compra adotado pela Prefeitura. Segundo ele, há indícios duvidosos que merecem ser investigados.

SENAC poderá aproveitar prédio do SENAI

N O V A E M O D E R N A

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O IMPACTO da Notícia

07 de março de 2015

O SENAC (Serviço Nacional do Comércio) poderá ser instalado no prédio ocupado pelo SENAI, na Vila Ana Rosa, assim que a escola industrial for transferida para a sede própria. A informação foi dada no final da semana passada pelo presidente do Sindicato Varejista de Cruzeiro, Anderson Babboni. Há cerca de dez anos, Babboni iniciou as tratativas com a Prefeitura visando a instalação de um braço do SENAC de Guaratinguetá. Nesse período, a implantação da escola comercial esbarrou na falta de opções de prédios públicos. “Há dois anos, definimos um estudo preliminar sobre a ocupação do prédio onde ainda funciona o SENAI. Assim que houve a transferência, deveremos oficializar o SENAC”, explicou Anderson Babboni. O SENAI está instalado num prédio da Prefeitura, na Vila Ana Rosa, desde meados da década de 1970. O prédio próprio, na região do Jardim São José, deverá ser concluído no segundo trimestre deste ano. Na nova escola, o SENAI deverá ampliar o número de cursos e de vagas. “A cidade vai ganhar em dobro. O SENAI multiplica sua capacidade de aprendizado no novo prédio e abre espaço para que o SENAC possa se instalar na Vila Ana Rosa. Creio que, após dez anos de lutas, iremos realizar o sonho de ter uma unidade SENAC em Cruzeiro”, afirmou Babboni. SEGURANÇA Anderson Babboni também sugeriu ao novo presidente da Associação Comercial, João Serapião, o desenvolvimento de projeto voltado para a segurança eletrônica nos pontos de

Em oito meses, governo de Rafic é marcado por trapalhadas Coronel José Joaquim Ferreira, primeiro prefeito de Cruzeiro, aquele que encomendou ao engenheiro Herbert Hunt o projeto de abertura das primeiras ruas da cidade. Coronel José de Castro, o prefeito que implantou as primeiras redes de água, de esgoto e de iluminação pública. Avelino Júnior, o prefeito do grande mutirão da água. Hamilton Mendes, o prefeito da industrialização e de projetos futuristas. João Bastos, o prefeito das grandes obras sociais. Paulo Scamilla, o prefeito que enfrentou os tabus da água e dos impostos. Cada um ao seu estilo, com erros e acertos, todos são figuras lembradas nos livros de história como grandes realizadores. Seus governos marcaram época e foram capazes de estabelecer os mais variados ciclos de desenvolvimento da cidade. Seis homens, seis histórias entrelaçadas e comprometidas com o progresso. Depois de histórias memoráveis, Cruzeiro enfrenta agora o ciclo das indecisões, do vai e vem, da traição e do jogo de interesses pessoais ou de grupos políticos. Nesse universo de projeções altamente comprometedoras para o futuro da cidade, o prefeito Rafic Simão (PMDB) está bem próximo de completar o oitavo mês de governo, desde o afastamento de Ana Karin (PR), no dia 19 de julho de 2014. Rafic, por conta de seus atos, corre o sério risco de entrar para a história como o prefeito do governo as trapalhadas. Não porque ainda não tenha realizado obras ou conquistado investimentos. Convenhamos. Rafic assumiu no segundo semestre, com orçamento público comprometido e está agora no início de um novo orçamento. O que põe Rafic no posto de prefeito dos grandes erros e equívocos são os seguidos atos administrativos, totalmente descabidos. Pouco depois de assumir a Prefeitura, Rafic causou espanto. Como se governante venezuelano fosse, decretou intervenção na Santa Casa. Mandou para lá seu secretário de Saúde, um jovem ainda inexperiente e ordenou que Guarda Civil invadisse o prédio do hospital. Parecia uma tomada militar tupiniquim. No dia seguinte ao da agitada intervenção, o Poder Judiciário determinou a retirada das tropas invasoras. Não sabia o prefeito, tampouco sua assessoria, que a Santa Casa é uma empresa particular. Como tal, não poderia sofrer intervenção. Mas, como intervir no hospital uma Prefeitura que mal consegue cuidar dos postos médicos? Na rede pública municipal há escassez de ambulâncias, os telefones ficam mudos com frequência, faltam remédios, médicos, até papel higiênico, etc. A malograda invasão da Santa Casa foi seguida de outra trapalhada. Rafic mandou suspender o repasse de dinheiro para o custeio do Pronto Socorro anexo ao hospital. Lei federal impõe que os custos de um Pronto Socorro

corram por conta da Prefeitura. Ao suspender o repasse, Rafic desrespeitou a lei. Coube ao Ministério Público determinar o cumprimento da mesma, sob pena de Rafic e a Prefeitura serem multados. Rafic se viu obrigado a recuar da trapalhada. Na mesma época, Rafic levou pelas costas a maior greve da história do funcionalismo municipal. Sem motivos justos, Rafic mandou cortar benefícios conquistados há vários anos pela categoria. Rafic não considerou que, para quem ganha pouco, tais benefícios ajudam no custeio da família. Rafic ignorou as necessidades básicas dos servidores durante seu impensado ato. Resultado. O sindicato da categoria promoveu greve sem precedentes e, mais uma vez, o prefeito teve que se curvar e voltar atrás. Em meio à crise da água, Rafic Simão liberou a informação de que abasteceria o Itagaçaba com água do Paraíba. Uma balsa faria o bombeamento até a Vista Alegre, onde seria implantada uma mini estação de tratamento. Não souberam o prefeito e sua equipe avaliar o custo de tratamento de água do Paraíba. O valor da tarifa cobrada pelo SAAE não cobriria os gastos. O projeto foi abortado. A nomeação de Jorge Fonseca foi mais uma trapalhada. Fonseca foi nomeado diretor do Teatro Capitólio, fechado há mais de seis anos. Além disso, todos sabem que Jorge não reúne o perfil ideal para uma casa de espetáculos dessa natureza. No final do ano, Rafic decidiu comprar aparelhos de Net Books da marca Positivo, gastou mais de R$ 1,4 milhão no momento em que muitas escolas precisam de obras de reforma. Os aparelhos ainda não entraram em funcionamento porque dependem da implantação do programa. Mais R$ 1,5 milhão deverão ser gastos. Na mesma época, gastou R$ 2 milhões em livros didáticos, cujo teor é basicamente o mesmo dos livros doados as Prefeituras pelo governo Federal. Gasto desnecessário com uma lambança que custará R$ 5 milhões. Em fevereiro, Rafic Simão usou de uma lei aprovada pela Câmara “a toque de caixa” para lacrar a Rádio Vale FM, como represália ao vereador e locutor Marciano. Rafic sancionou a tal lei na mesma noite em que foi

aprovada pela Câmara e, já na manhã seguinte, determinou o lacre. A trapalhada foi derrubada pelo Poder Judiciário e a emissora voltou as operar. Agora, é forte a repercussão negativa diante do decreto assinado por Rafic Simão, prevendo a desapropriação do Brasil FC, um investimento sem fundamento lógico. O valor estimado extraoficialmente seria de no mínimo R$ 10 milhões. Qualquer seja o valor, seria muito para uma Prefeitura que mal consegue se manter. Há outros setores essenciais necessitando de investimentos. Na última trapalhada do governo Rafic, não houve justificou clara quanto aos objetivos da desapropriação. Em julho de 2014, Rafic assumiu a cidade com índice perto de 80 por cento de limpeza pública concluída. Atualmente, a cidade está 80 por cento suja, os buracos e crateras nas ruas multiplicaram. INEXPERIÊNCIA Para os mais experientes da política local, Rafic Simão não estava preparado para ser prefeito. Vendedor de carros e de cerveja, Rafic não reúne conteúdo administrativo. Apenas entrou na política por desejo da prefeita Ana Karin. Por uma questão de confiança obtida durante mais de trinta anos de amizade, Karin o escolheu para vice-prefeito nas eleições de 2012. Há fortes indícios de envolvimento de Rafic na derrubada de Ana Karin em meados de 2014. Karin foi cassada por ter atrasado respostas a seis requerimentos da Câmara, num universo de 388 apresentados pelos vereadores em 2013. Dos seis requerimentos, dois deveriam ter sido respondidos pelo próprio Rafic enquanto secretário de Finanças. Outro dado intrigante. O mesmo advogado contratado pela Câmara para assessorar uma CEI contra Ana Karin também foi nomeado por Rafic para cuidar do jurídico da Prefeitura. Despreparado para o importante cargo, Rafic Simão coleciona medidas bizarras e impensadas. Trapalhadas lá atrás, outra agora... Qual será a próxima? Assim, Rafic entra de sola no mundo da ironia e abre as portas dos fundos da história para nela penetrar como o prefeito do governo das grandes trapalhadas.

Cruzeiro completa 143 anos de fundação

Anderson Babboni - Presidente do Sindicato Varejista de Cruzeiro.

maior fluxo de pessoas. “Nosso objetivo é fazer com que, nesses centros de grande movimentação de pessoas, sejam instaladas câmeras de segurança, numa parceria entre os comerciantes, a Prefeitura e a Polícia Militar”, explicou Anderson. O sistema seria conectado à central da Guarda Civil Municipal, encarregada de acionar a PM em caso de suspeitos ou de delitos. “Investir em segurança, com câmeras de giro 360 graus, também é um atrativo para o comércio, uma vez que os consumidores poderiam se sentir mais seguros em suas compras na região central”, afirmou Anderson Babboni.

LOJA DO HOMEM DO CAMPO

Rações, ferramentas, mangueiras...

AGUARDEM

Na sexta-feira, 6 de março, o município de Cruzeiro completou 143 anos de emancipação político administrativa, ou seja, de fundação. A data passou despercebida do calendário oficial. Por um erro histórico, a cidade comemora o 2 de outubro como a data de aniversário. O erro vem desde 1949, quando a Câmara resolveu adotar o 2 de outubro de 1901 como de fundação. Recentes pesquisas lideradas pelo historiador Vicente Vale provam, com documentos, a data oficial de 6 de março de 1871 com da fundação do município, com o nome de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. A primeira sede foi no Embaú, hoje um bairro pertencente ao território de Cachoeira Paulista. Antes das Expedições Bandeirantes, o Embaú era habitado por índios Puris. A cheda do homem branco, a partir de 1660, tratou de extinguir a tribo. Com a abertura das estradas Rio – São Paulo, Parati – Minas Gerais, formou-se no Embaú um cruzamento dessas estradas. Dessa forma, a ex-região dos Puris tornou-se importante centro comercial entre os três estados. Com o decorrer dos anos, o Embaú ganhou formato de cidade, mas ainda pertencia ao território de Lorena. Um abaixo assinado de 51 moradores liderados pelo Coronel José Joaquim Ferreira levou o governo da Província de São Paulo a determinar o desmembramento de Lorena para que fosse fundado o novo município. O decreto foi assinado

Primeiro prédio da Câmara de Cruzeiro, no Embaú

pelo governador em 6 de março de 1871. Portanto, essa é a verdadeira data de fundação. Por ter liderado o movimento, o Coronel José Joaquim Ferreira foi eleito o primeiro prefeito, em 1872. A partir de 1881, com a construção da Ferrovia The Minas And Rio, surgiu no entorno da Estação

Cel. José Joaquim Ferreira, primeiro prefeito de Cruzeiro

Central o Povoado da Estação do Cruzeiro, um bairro rural do município de Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. A ferrovia influenciou o crescimento do povoado de tal forma que, em vinte anos, ele já suplantava a sede administrativa, o seja, o Embaú. Por tal razão, o governo do Estado decidiu transferir a sede. Esse fato ocorreu em 2 de outubro de 1901. Nessa data, portanto, ocorreu apenas a transferência da cidade. Não se caracterizou a fundação de novo município. Tanto é verdade que o nome continuou o mesmo, Nossa Senhora da Conceição do Cruzeiro. Apenas em 1903 que a Câmara decidiu retirar o nome da santa, permanecendo apenas Cruzeiro. Em 1949, num flagrante erro que necessita ser corrigido, a Câmara aprovou projeto do vereador Alberto Gússen, considerando o 2 de outubro de 1901 como a data de fundação.


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O IMPACTO da Notícia

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uso desta tecnologia começou em Janeiro e os resultados iniciais foram satisfatórios como explica o Presidente Charles Fernandes, “A comunicação constante com os comerciários é sempre nossa meta. Precisamos estar atentos aos avanços tecnológicos e também à mudança de perfil da sociedade. Os meios físicos tradicionais de comunicação já não se mostram atrativos. Assim buscamos sempre inovar e o SMS se mostrou um meio de comunicação muito eficaz. Va-

mos ampliar e atualizar nossa base de números e torná-lo um dos principais meios de comunicação”. Os recentes eventos do sindicato já estão sendo comunicados por SMS bem como os acordos em períodos específicos do ano como no carnaval. A expectativa é de que com a atualização cadastral mais de 2500 mensagens de texto sejam disparadas para os comerciários de Cruzeiro e região todos os meses.

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Ummmmmmm a Pascoa esta chegando,então vamos preparar a partir deste mês delicias para essa data em família com muito amor e carinho e muita mais muita aguá na boca

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Ingredientes • 1 xícara (chá) de leite desnatado • 1 colher (sopa) de achocolatado dietético em pó • 3 pacote de bolacha Diet recheada sabor chocolate • 1 pacote de bolacha waffer sabor chocolate Diet Creme: • 1 ½ tablete de margarina light • 4 colheres (sopa) de adoçante forno e fogão • 3 gemas • 1 lata de leite condensado Diet • 2 latas de creme de leite light

Cobertura: • 1 tablete de chocolate ao leite Diet 250GRS • 1 lata de creme de leite light Modo de Preparo Forre uma forma de aro removível com papel alumínio. Numa tigela misture o leite desnatado e o achocolatado em pó. Molhe as bolachas e coloque no fundo da forma. Forre as bordas com as bolachas waffer Diet. Reserve. Bata na batedeira a margarina light, o adoçante e as gemas. Adicione o lata de leite condensado

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Prefeito quer desapropriar o Brasil FC Causou espanto a decisão do prefeito em exercício, Rafic Simão (PMDB), de tornar de utilidade pública as instalações do Brasil FC para fins de desapropriação. O decreto foi assinado no dia 19 de fevereiro. No documento, Rafic Simão cita que a finalidade seria para a “implantação de equipamento público”. A direção do clube reagiu e informou que tentará na justiça a anulação do decreto. O patrimônio do BFC é composto pelo ginásio de esportes e de eventos, piscina e o prédio da administração. A área do terreno é de 5.300 metros quadrados, quase a metade do que havia na década de 1980, no período de construção das instalações. O terreno encolheu nos últimos dez anos. A maior parte foi em-

pregada no pagamento de indenizações decididas pela Justiça. Fundado em 1935, o Brasil é um dos mais tradicionais da região. O decreto foi mantido sob sigilo até 27 de fevereiro, dia em que a direção do clube foi notificada pelo procurador Jurídico da Prefeitura, Augusto Vieira da Silva. Na notificação, Augusto Vieira propõe desapropriação amigável. Caso contrário, a Prefeitura “estará ajuizando a competente ação de imissão de posse com pedido de liminar, mediante o valor constante da avaliação”, ressaltou o procurador. No documento, Vieira não cita o valor proposto pela Prefeitura. O IMPACTO consultou alguns corretores de imóveis. O preço médio das avaliações seria de R$ 8 milhões. No entanto, a

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avaliação oficial normalmente é feita pela equipe de engenharia da Prefeitura, cabendo ao clube a contestação em caso de discordância. Além da repulsa manifestada por diretores do Brasil, a decisão de Rafic Simão repercutiu negativamente depois que o vereador Marco Aurélio Rocha (PR) publicou a cópia do decreto na rede social Face book. “Se há dinheiro para comprar um clube, por que não há dinheiro para a saúde? E para a educação, que fecha escola? E para a reforma das ruas da cidade?”, indagou Marco Aurélio. A postagem no Face book teve mais de 100 compartilhamento, mais de 500 curtidas e milhares de manifestações contrárias à desapropriação.

Diet e o creme de leite. Abra as bolachas recheadas ao meio e molhe no leite com o achocolatado ,faça uma camada na forma e espalhe o creme por cima das bolachas fazendo camadas. Leve à geladeira aproximadamente 12 horas. Numa panela derreta o chocolate em banho-maria. Junte o creme de leite light e espalhe sobre a torta. Leve novamente à geladeira, até na hora de servir. Bom Apetite......

Ovo De Páscoa de colher Diet

Ingredientes Casca do ovo • 350grs de chocolate ao leite Diet • 2 formas de ovos de pascoa de 500grs • 150grs de chocolate ao leite Diet para finalizar. • 1/2 caixinha de creme de leite light para finalizar Casca do ovo: Pique o chocolate em pequenos pedaços coloque em uma tigela sequinha e leve ao microondas na potencia media por 30 segundos ,repita este procedimento por 3 vezes mexendo a cada procedimento ,depois de derretido aplique nas formas, gire para cobrir completamente e vire para retirar o excesso. Deixe descansar sobre duas formas retas com a boca voltada para baixo para que fique firme . Limpe com uma espátula e se necessário repita a operação. Leve à geladeira para finalizar. Desmolde e deixe coberto com a forma por 10 minutos para manter o brilho. Reserve Recheio • 1 pote de doce de leite diet 500grs • 1 lata de creme de leite light • 300grs de nozes triturada

• 100grs de nozes inteiras para decorar Preparo Misture o doce de leite, o creme de leite e as nozes em um liquidificado e de uma leve batida. Reserve Modo de preparo Remova a forma de cima das cascas do ovo e com cuidado coloque papel alumínio,vire-o e coloque cuidadosamente o recheio ate a borda depois derreta o restante do chocolate e misture ao creme de leite formando uma ganche coloque uma cama de ganache e as nozes picadas em cima para finalizar e decorar,

passe papel filme por cima e leve para gelar. Dica Esta receita do creme acima e a base de outros sabores como morango, frutas vermelhas, avelã entre outros e só acrescentar a fruta desejada ou geleia etc... mas tudo diet em fica uma delicia, se quiser obter um creme mias firme e só acrescentar 1 pacotinho de gelatina incolor sem sabor dissolvida como manda na embalagem,pode ser recheio de bombons e tortas também. Bom Apetite sem açúcar mas com muito sabor e alegria .....

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O IMPACTO da Notícia

07 de março de 2015

POLÍCIA

Jovem morre na Cachoeira do Jaracatiá

OS MELHORES COMUNICADORES ESTÃO NA RC VALE C A R - Cadastro Ambiental Rural

Leo Campanha, amante da natureza e da música

O músico e servidor público Léo Almeida Campanha, de 26 anos, morreu na tarde de 22 de fevereiro, domingo, na Cachoeira do Jaracatiá, depois de cair numa das piscinas. A morte causou forte comoção entre jovens de Cruzeiro. Léo Campanha trabalhava na Secretaria de Meio Ambiente, tocava contrabaixo em uma banda e foi co-fundador do

Site Mix Vale, portal de notícia da cidade. O sepultamento, na tarde do dia seguinte, foi acompanhado por dezenas de amigos. De acordo com as informações da Polícia Civil de Piquete, um amigo de Léo ainda tentou salvá-lo, sem êxito. Na piscina onde a vítima caiu, o limo impregnado nas bordas impede a saída. O corpo foi retirado pela equipe dos

Bombeiros e removido ao IML (Instituto Médico Legal) antes de ser liberado para sepultamento. A Cachoeira do Jaracatiá está localizada no Bairro Mundo Novo, na divisa entre Cruzeiro e Piquete, na região do Pico dos Marins. No local, de rara beleza, não é recomendado nadar. Leia mais sobre a Cachoeira do Jaracatiá na página 08.

Cassiano Amaral morre na UTI

Morreu na manhã de terça-feira (03) Cassiano Amaral Alves, de 20 anos, um dos dois jovens feridos no acidente ocorrido na noite de 22 de fevereiro, um domingo, na São Judas Tadeu. Ele estava internado havia nove dias na UTI da Santa Casa. Do acidente, Cassiano resultou com ferimentos nos membros e na cabeça. Desde o momento da internação, os médicos do hospital consideravam o caso como “extremamente grave”. No acidente, duas motos colidiram na Rua dos Palmares, na São Judas Tadeu, por volta das 21h15 do dia 22. Populares narraram que o corpo de Cassiano foi lançado metros distantes do local e batido com a cabeça na guia da calçada. A polícia não informou se a vítima usava capacete no momento da queda. Inquérito aberto no 3º DP está apurando as causas. O outro motoqueiro sofreu escoriações, foi medicado no PS da Santa Casa e liberado.

Jovem morre esfaqueado na Regina Célia

Uma briga na Rua Capitão Otávio Ramos, na Regina Célia, na tarde de sábado (28/02), resultou na morte de Josefer Silva, o Tuco, de 22 anos, residente na mesma vila. Ferido com golpes de faca na região do tórax, Tuco morreu antes da chegada das equipes de socorro. O acusado, João Pedro Pereira, de 19 anos, fugiu do flagrante. A Polícia Civil colhe depoimentos de testemunhas para esclarecer as circunstâncias do homicídio. O crime poderá ser classificado como passional. De acordo com versões extraoficiais, os dois estariam interessados na mesma mulher e vinham se “encarando” há algum tempo, desde que o acusado passou a namorar com ela. Algumas versões asseguram que João Pedro era chamado de

talarico por Tuco nas vezes em que se encontravam. Talarico é o termo usado quando um homem cobiça, paquera ou toma a mulher de outro.

No sábado, perto das 16 horas, Tuco e João se desentenderam na Rua Capitão Otávio Ramos, na região alta da Vila Regina Célia. A discussão gerou luta corporal. Tuco foi ferido no peito. Um dos golpes teria atingido o coração. A polícia não informou a quem pertencia a arma. O dado é importante na investigação. Sendo de Tuco, o acusado poderia alegar legítima defesa. Se, de João Pedro, o crime poderia ser encarado como premeditado. Depois da briga, o suspeito fugiu dirigindo uma motocicleta localizada mais tarde pela Polícia Militar na residência dos pais de João Pedro, no Jardim Paraíso. Até a noite de quinta-feira (05) a polícia não havia informado sobre o paradeiro do acusado.

Dois morrem baleados em Cachoeira Paulista

Num intervalo de cinco dias, dois homens foram mortos baleados em praças em Cachoeira Paulista. De acordo com a polícia, os mortos possuíam registros de antecedentes criminais. A investigação da Polícia Civil da cidade trabalha com a hipótese de crimes encomendados pelo tráfico ou por vingança. No dia 23 de fevereiro, uma segunda-feira, Leandro Gonçalves Rocha, de 27 anos, foi baleado por um homem na Praça Bandeirantes. Ele morreu no local após ser atingido por seis disparos. Uma semana antes, na mesma praça, Leandro Rocha havia sido atingido de raspão por um disparo. O atirador da primeira tentativa seria o mesmo do segundo atentado. Leandro

Leandro Roccha

Menor, 16 anos

Rocha possuía registros de envolvimento com tráfico de drogas e homicídio. Na Praça Prado Filho, no centro de Cachoeira Paulista, na madrugada do dia 28, sexta-feira, um adolescente de 16 anos foi morto também com seis tiros. A

polícia informou que o menor era suspeito de roubos e furtos de veículos em Lorena. “Nos dois casos está caracterizado o acerto de contas provavelmente encomendado por líderes do tráfico de drogas”, comentou um policial.

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O Cadastro Ambiental Rural – CAR nasceu com a responsabilidade de armazenar dados do imóvel rural, para posteriormente promover sua adequação conforme o disposto no Novo Código Florestal, a Lei Florestal 12.651/2012. É essencial entender que antes de determinar qualquer medida para adequação ambiental o CAR deve registrar o que o imóvel possui: nascentes de água, rios, morros, vegetação nativa, lagos, cursos de água etc. Antes de tudo, essas situações são ¨elementos da natureza¨ e devem ser identificados. Isso é o mais importante a ter em mente, identificados e informados esses elementos da natureza, é em razão deles que irá verificar se o imóvel está ou não atendendo o que a lei determina. Com todas essas áreas identificadas pelo CAR, e somente após isso, é que se pode pensar em verificar metragens e percentuais de limitação do Código Florestal sobre esses ¨elementos da natureza¨. Portanto, quando estiver fazendo a declaração para o CAR, tenha atenção em identificar corretamente esses ¨elementos da natureza¨, pois a aplicação do Código Florestal é conseqüência dessas informações. O CAR não é um instrumento de regularização da propriedade ou posse rural. Ele é um dos requisitos para se obter a regularização, através dos futuros (não tão longe) programas de regularização ambiental.(art 59 da Lei Florestal 12.651/2012). O Produtor Rural pode fazer o CAR tranquilamente, pois ele é um instrumento de instrução de fatos e não de aplicação das regras jurídicas. (não levará multas por declarar a não conformidade da propriedade) O QUE ACONTECE DEPOIS DO CADASTRAMENTO NO CAR? Como regra o CAR submete

Por Wander Carvalho Bastos

WANDER BASTOS – PRESIDENTE ASSIRVAP – Ass. dos Sindicatos Rurais do Vale do Paraíba

as informações dos elementos da natureza às exigências atuais do Código Florestal. Para os imóveis que atenderem essa regra, serão considerados regulares, sem necessidades de aderirem ao Programa de Regularização Ambiental – PRA. Já os imóveis que tiverem falta de área com vegetação nativa, o mesmo deve aderir ao PRA (Programa de Regularização Ambiental), onde será verificada a aplicação de algumas regras de adequação, com base no conceito de área rural consolidada (área já utilizada). Fica claro que não é o CAR que traz a regularização e sim o PRA. O CAR pode ser entendido apenas como o ¨primeiro degrau¨ para a regularização do imóvel. O CAR em si retrata a situação atual do imóvel rural. Quem decide se há ou não regra de adequação será a autoridade ambiental que analisará o CAR e os ¨elementos da natureza¨ que estão irregulares. Para isso irão usar o CAR como instrumento, antes, durante e

depois da regularização. Será o CAR que irá armazenar todo o histórico. O Produtor Rural que tiver conhecimento da sua propriedade, uma boa noção de computador, Google earth e toda a sua documentação em mãos, ele mesmo pode fazer, caso precise de ajuda ou não tenha noção de computador, ou sinal bom de internet pode procurar o Sindicato Rural de Cruzeiro que estamos à disposição para tirar algumas dúvidas (com agendamento) ou o Produtor que quiser, o Sindicato fez parcerias com empresas e pessoas, profissionais do ramo, que irão fazer o Cadastro com preço bem acessível, é só comparecer à sede do Sindicato Rural, na rua José Abílio Ferreira nº 328, Vila Canevari, preencher uma lista de interesse, pois estamos formando grupos para melhorar a negociação, lá você terá todas as informações que precisa. Para os Produtores Rurais até 4 Módulos Rurais, em quase todos os municípios da região são 96 há, só Silveiras que são 104 há e Cunha com 160 há, o governo é obrigado a fazer, por isso muitas cidades fizeram convênios com a Secretária Estadual do Meio Ambiente e receberam treinamentos e materiais como computadores, e estão efetuando o serviço, infelizmente aqui em Cruzeiro o convênio não foi firmado entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) e a Secretaria Estadual do meio Ambiente (SEMA), e por isso a Prefeitura não está executando o Serviço. O prazo limite para o CAR é 6 de maio, a partir dessa data estará contando um prazo de 180 dias com multa diária de R$50,00, se dentro desse prazo o produtor efetuar o CAR, ele fica isento, caso o Produtor ultrapasse o prazo de 180 dias, ele já acumulará uma multa de R$9.000,00, e continua a multa diária de R$50,00.


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O IMPACTO da Notícia

07 de março de 2015

Por onde anda essa gente? Sob domínio privado, prédios públicos deixam de gerar empregos

No Distrito Industrial, um prédio erguido pela Prefeitura em 1998 é utilizado como depósito . No centro da cidade, os galpões da extinta Rede Ferroviária estão abandonados. Nos dois principais acessos, os prédios da AGEF e do Frigorífico Cruzeiro simbolizam a decadência. Todos construídos com dinheiro público ou em áreas públicas sem, contudo, cumprirem a finalidade de geração de empregos e de riqueza social. No plano regional, Cruzeiro é a cidade com o maior número de prédios públicos em desuso. Quantos postos de trabalho poderiam ser gerados nesses locais? Considerando os antigos registros de geração de empregos, a resposta projetaria perto de 2.500 novas vagas. No auge, o frigorífico chegou a quase mil nas décadas de 1950 e de 60. Nas Oficinas da Rede, eram mais de trezentos. Pelo porte, fosse nele instalado um centro comercial, o prédio da AGEF geraria mais de mil vagas. No Distrito Industrial, o prédio da Prefeitura geraria outras duzentas em vez de apenas alguns. AGEF Enquanto a cidade deixa de gerar mais empregos, esses prédios permanecem atrelados a interesses particulares. No contexto, exceção para o prédio da AGEF. Desde fins da década de 1970, os 14 mil metros de área coberta estocam materiais importados pelo

Oficinas da Rede, foto de 1940

do imóvel. Em meados de 2004, o prédio foi cedido pela Prefeitura à Novo Piso, produtora de pisos de madeira. Após investimentos internos, a Novo Piso fechou sua fábrica na cidade e sequer usou o prédio. Com anuência da Prefeitura, o imóvel foi transferido para a CPI Tegus, do setor de papeis industriais. Por sua vez, a CPI Tegus ainda mantém os galpões com perfil de depósito, mas não os devolve à Prefeitura. Alegando ter indenizado a Novo Piso pelos investimentos internos, a direção da CPI parece indisposta a devolver as chaves à Prefeitura. Dois milhões de reais seria o valor exigido pelo empresário. A manutenção do imóvel sob domínio da CPI fere a lei municipal de concessões de áreas

Frigorífico Cruzeiro

governo federal. É o depósito de sucatas mais valioso do mundo. Na época, o governo militar importou da Inglaterra componentes ferroviários avaliados em mais de 250 milhões de dólares. Sem a aplicação prevista, o estoque virou sucata. Investidores estão de olho no imóvel. O projeto de um shopping chegou a ser elaborado com previsão de mais de mil empregos. No entanto, o governo federal mantém o descaso. Há quatro anos, a Prefeitura conseguiu a guarda provisória da AGEF. O documento pouca importância possui. Necessária, a posse definitiva é fundamental, mas a burocracia e o jogo de interesses financeiros emperram a conclusão da tramitação do pedido feito pela Prefeitura. INTERESSE No Distrito Industrial, o prédio construído em 98 seria destinado à Black And Decker, indústria do ramo de eletrodomésticos. No entanto, a empresa desistiu do investimento pouco antes da conclusão

Enquanto isso, as instalações são usadas como esconderijo de bandidos, tráfico de drogas e prostituição. A disputa jurídica vem de longe. No início da década de 1970, a CIMAF, antecessora da CCC, comprou o imóvel da Rede Ferroviária Federal (REFESA), a quem também prestava serviços de reforma de vagões e de locomotivas. Alegando não receber pelos serviços prestados, a CIMAF cancelou o pagamento das parcelas previstas no contrato de compra e venda. Segundo a empresa, a dívida da REFESA pagaria o valor do imóvel. Para o governo federal, a alegação é contrária. Uma placa na parede do prédio do escritório informa que o imóvel está disposto à locação. Teria a CCC-ECIL os documentos

Maricene Costa, a voz de ouro ABC Nascida em 3 de dezembro de 1938, a cantora figura na lista dos ilustres de Cruzeiro. Muitos podem até não conhecê-la. Talvez dela nunca tenham ouvido falar. Mas, muitos que ouviram sua voz no rádio, na TV ou nos discos entre asa décadas de 1950 e de 90 gostaram e acabaram tornando-se seus fãs. POR ONDE ANDA ESSA GENTE, coluna de O IMPACTO destinada a resgatar as grandes expressões da cultura local, quer saber mais sobre Maricene Costa. Alguém sabe informar? Na década de 1950, Cruzeiro respirava altas doses de cultura. Havia ao menos três bons cinemas e inúmeros grupos musicais e teatrais. Nesse universo, o cantor Sebastião Pinto fazia sucesso nas rádios do Rio de Janeiro. Mais ao final da década, surgia o embrião do Conjunto do Betinho, batizado de Grupo

Um dos compactos de sucesso da cantora

Xodó e, posteriormente, de Fruto da Terra. Também foi na leva dos bons tempos da cultura local que se ouvia a voz de Maricene Costa como bem próxima do estouro nas paradas de sucesso. Ousada, Maricene se inscreveu no concurso A Voz de Ouro ABC, da TV Tupi, em 1958. Arrasou no palco e conquistou o primeiro lugar. Foi o trampolim para assinar um contrato com a emissora para apresentar programa exclusivo em horário nobre. Ainda em 58, Maricene Costa lançou seu primeiro disco 78 RPM, interpretando letras de Dolores Duran, dentre outros. O compacto valeu o prêmio Tupiniquim, da TV Tupi como Revelação do Ano. Em 1959, a cantora gravou faixas "Olhe o tempo passando"

Prédio da AGEF

públicas. O texto principal da lei prevê que, após prazo de dois anos decorridos da concessão, caso o imóvel não cumpra a finalidade social de geração de empregos e de recursos ao município, deve imediatamente ser reincorporado ao patrimônio público com todas as benfeitorias, sem que a Prefeitura tenha que ressarcir os investimentos executados pelo concessionário. Enquanto a Procuradoria Jurídica da Prefeitura se mantiver distraída, a lei deixará de ser cumprida. Nos últimos dois, ao menos três empresas manifestaram interesse pelo móvel. No entanto, nenhuma delas teria concordado com o valor exigido para a transferência da concessão. OFICINAS São mais de 15 mil metros quadrados de galpões, sem contar as medidas do pátio e dos escritórios. No centro da cidade, na Rua 2, o imóvel é disputado na Justiça Federal pelo governo e a CCC-ECIL, extinta empresa de reforma de vagões ferroviários.

necessários para garantir a propriedade e garantir a estabilidade do locatário? FRIGORÍFICO Marco de uma das fases de franco desenvolvimento do município - entre as décadas de 1910 e de 1960 - o prédio central do extinto Frigorífico Cruzeiro tem molduras de descaso e falência, gerando forte aspecto negativo para a cidade. De um lado, o advogado Paulo Antônio Dias Menezes assegura ser o dono da vasta área ao sustentar possuir documentos de propriedade. Ao mesmo tempo, há versões a indicar que o imóvel teria sido incorporado ao patrimônio do Ministério da Fazenda, como pagamento de dívidas federais acumuladas pelo frigorífico na fase final de funcionamento. Uma universidade federal, um shopping, um aglomerado de edifícios residenciais ou uma indústria. As sugestões para o futuro do frigorífico são muitas, apenas sugestões. E já se vai mais meio século de abandono.

GUENKA EXCELÊNCIA EM TERRAPLENAGEM

Maricene Costa,em foto da década de 1970

Duas galinhas discutem: - Meu ovo é maior, por isso custa 50 centavos e o seu custa só 40 centavos. A outra galinha logo responde: - Sua estúpida, acha mesmo que vou arrombar meu rabo por 10 centavos?

(Dolores Duran) e "Silhuetas" (Ted Moreno). No ano seguinte, Maricene trocou a Tupi pela TV Record de São Paulo. Em 1961, numa turnê por terras portuguesas, Maricene cantou com Plínio Metropolo Quarteto e para o Rei Juan Carlos, da Espanha. Entre 1962 e 64, a cruzeirense lançou mais três discos. Destaque para o compacto com a música "Marcha para um dia de sol", de Chico Buarque. Em 65 se apresentou no "Show da Balança", do Colégio Mackenzie, produzido por Manoel Poladian, que resultou na gravação da faixa "Amanhã", de Walter Santos e Tereza Souza. A turnê pelos Estados Unidos ocorreu em 1966. Os shows em Minneapollis, Los Angeles e Nova York valeram elogios da revista "Downbeat". No ano seguinte, gravou "Carolina" (Chico Buarque) e "Margarida" (Gutenberg Guarabyra), músicas vitoriosas no Festival Internacional da Canção, com produção de Agostinho dos Santos. Ainda na década de 1960, participou do Festival Brasil Canta no Rio, em 1965, tendo sido contemplada com o prêmio de Melhor Intérprete; Festival Excelsior, em 1966, classificando-se em segundo lugar; Festival Internacional da Canção (TV Globo), em 1967 e Festival da Record, em1968. A partir dos anos de 1970, Maricene Costa também passou a atuar como atriz em peças teatrais, sem deixar de fazer shows em várias partes do País, antes de encerrar a carreira pouco depois de 2000. POR ONDE ANDA ESSA GENTE quer saber. Se você tem mais informações sobre Maricene Costa, envie para impactonoticia@bol.com.br.

O filho conta calmamente para a mãe: - Mãe, hoje veio um ladrão aqui na nossa casa. A mãe desesperada pergunta: - Meu Deus! E o que ele levou? O filho responde: - Nada. Ele só veio pedir seu voto.

A esposa está na cozinha e escuta o marido na sala gritando com a TV: - Não! Não faça isso, seu idiota! A esposa pergunta: - O que você está assistindo? E o marido responde: - Nossa filmagem do casamento.

Batem na porta. De dentro, uma voz feminina pergunta: - Quem é? A outra voz respondeu: - É um vampiro! - E o que você quer? - Eu quero sangue! - Ah... então passa dia 27.

Dois gaúchos conversando na barbearia: — Trilegal, tchê, qual é o segredo pra chegar nesta idade assim, sem um fio de cabelo branco? — Pinto de preto. — Mas bah, me passa já o telefone desse negão!

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FONE: (12) 31 432097 Rua Afonso Pena, 172 - Centro - Cruzeiro /SP ESC Inicia Projeto Na Comunidade

A Escola Superior de Cruzeiro, através do Coordenador do curso de Educação Física, Prof. João Bosco Ferreira (Bosquinho), iniciou na manhã do último sábado (28), o projeto ESC na comunidade, o projeto visa levar a população informações sobre saúde, bem estar e qualidade de vida, além de proporcionar atividades práticas orientadas, como alongamento, dança, atividades recreativas, entre outras. Uma das principais funções desse novo projeto é incentivar ainda mais a prática de atividades físicas e socialização entre os participantes.

frentado há alguns anos”, disse um funcionário da Vigilância Epidemiológica. Além dos dez mil criadouros, nas 600 casas vistoriadas foram encontrados 840 pneus descobertos, centenas de latas e outros vasilhames com água parada. “Boa parte da população não está ajudando, apesar das campanhas e do trabalho das equipes de visitas domiciliares. Se

não houver forte campanha de conscientização por parte da Secretaria da Saúde e apoio da população, Cruzeiro poderá nova e forte epidemia, talvez até pior que a de 2013, quando houve registro de mortes atribuídas à dengue”, frisou o servidor. Apesar do índice alarmante, a Secretaria de Saúde não emitiu nenhuma nota oficial sobre os últimos dados da pesquisa.

AGENDA DO SANNDRYNHO DJ ■ 07/03 - CERVEJARIA DO GORDO - REGGAE ROCK FESTIVAL 2 SHOWS EM UMA NOITE (LORENA) ■ 07/03 - ESPAÇO SHOW DE BOLA - MC ANDREZINHO SHOCK (CRUZEIRO) ■ 07/03 - CELEIRO - TEXAS FUNK MC SMITH E BANDA 8 SEGUNDOS (RESENDE RJ) ■ 07/03 - ALDEIA COUNTRY BAR - BAILAO DELAS - NEY E EDSON GRUPO PRALANA (CRUZEIRO) ■ 07/03- AERO CLUB - POPEYE

Fabriva empossa novos diretores

Diretores e conselheiros eleitos

Tomou posse na sexta-feira (27/02) a nova diretoria do Fabriva para o biênio 2015/2016. Reeleito presidente, Antônio Maria do Prado, o Tirerê, ressaltou a importância do Fabriva na história do esporte local e regional. Também enfatizou os projetos de crescimento das atividades esportivas. Fundado em 1946, o Fabriva começou como time de futebol até ser transformado em clube recreativo. A DIRETORIA • Presidente – Antônio Maria do Prado (Tirerê) • Vice-presidente - Fábio Aurélio de Carvalho • Tesoureira – Luisa Marilac Sabino • Diretor esportivo – Edward Petterson dos Santos HISTÓRICO Em 1946, a FNV (Fábrica Nacional de Vagões) ainda funcionava nas antigas instalações das Oficinas da Rede. Com o apoio do presidente da empre-

sa, Burlamaqui de Andrade, um grupo da linha de montagem de vagões decidiu criar o Fabriva Futebol Clube, para disputar o campeonato amador da cidade. Era mais um time a compor a elite do futebol local, ao lado do Cruzeiro FC, do Frigorífico AC, e do Brasil FC. Nas décadas de 1960 e de 70, a escolinha de futebol do Fabriva, comanda por Antônio Celso Fontes, o Buí, influenciou decisivamente na formação de

crianças e de adolescentes para o futebol. Fruto do trabalho de base, o Fabriva se consolidou como uma das maiores forças esportivas do Vale do Paraíba e fez surgir vários nomes para o futebol profissional. A partir de 1976, consolidado no futebol, o Fabriva lançou a academia de judô, de capoeira, o grupo de pescaria e incentivou as festas sertanejas e escola de samba. Em 1991, com a compra da fábrica de vagões e de autopeças pelo grupo Iochpe Maxion, o Fabrica FC mudou a razão social para Grêmio Recreativo Iochpe Maxion Fabriva. Atualmente, com cerca de 3.500 associados, o Fabriva mantém academias de judô, de caratê, de ginástica localizada, de musculação, de futebol de campo e de futsal, vôlei, bilhar e sinuca. Além do campo de futebol e da quadra aberta, o Grêmio conta com ginásio coberto poliesportivo, saunas e lanchonetes.

2ª Tesoureira – Anna Pereira Pinto Diretores de Esportes – Nadir Martins e Wilson Gonçalves de Carvalho Diretores Sociais – Elisete Bitenocurt Cardoso, Marli Morei-

ra e Maria Aparecida da Souza. Conselho Fiscal – Osmundo Teixeira de Macedo, Maurilho dos Santos, Gilberto Batista da Rocha, Maria Benjamin de Carvalho, Marilha Pereira e Salvatina Pereira Pinto Baptista.

O presidente Antônio Maria

GREMI elege nova diretoria

Dengue pode ter nova explosão em Cruzeiro

Dez mil pontos de criadouros de aeds aegypti em 600 residências são o estopim e a pólvora de uma bomba de efeito retardado capaz de fazer os casos de dengue explodirem novamente na cidade. Os dados, de janeiro deste ano, são guardados sob sigilo na gaveta da mesa do secretário de Saúde, André Mauro Veiga Barbosa. No mês do levantamento, o índice larvário em Cruzeiro era de 4.0, considerado de alto risco. De acordo com Ministério da Saúde, o índice prudencial é de 0,5. Nos dois primeiros meses de 2015, a cidade registrou apenas 13 casos de pessoas infectadas. Não há informações sobre os casos suspeitos. “O número de contaminados pode ser pequeno, porém preocupante e alarmante é o índice larvário. Há muitos pontos na cidade onde as larvas poderão chegar à fase adulta, se reproduzir e trazer a dengue de volta, gerando quadro pior que o en-

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O IMPACTO da Notícia

07 de março de 2015

X BRUTUS , PIPOS EVOLUTION X ULTRA (VOLTA REDONDA RJ) ■ 08/03- CENTRO DE EVENTOS DE LORENA - DOMINGAO DO PAGODE ■ 13/03 - RANCHO SANTA FE - JOAO NETO E FREDERICO (APARECIDA) ■ 10/04 - VEM AI PRIMEIRO SAMBA FEST - GRUPO SOU MULEKE (LORENA) AGUARDEM !!!!! ■ 14/03 - CLUBE CANECO - CLUBE DO BALANÇO (QUELUZ)

■ 21/03- ASSOCIAÇAO CIVICA - CLUBE DO BALANÇO (CRUZEIRO) ■ OBS : INICIO DOS SHOWS 23:00 HRS

O GREMI (Grêmio Recreativo da Terceira Idade) elegeu no domingo (01), na sede local do Sindicato Nacional dos Aposentados, a nova direção para o biênio 2015/16. De volta ao cargo de presidente, Antônio Moraes Neto (na foto, sentado) afirmou que pretende reeditar projetos de parcerias com a Prefeitura, estabelecer roteiros de viagens, calendários de eventos esportivos e atrair novos associados. A DIREÇÃO Presidente – Antônio Moraes Neto Vice-presidente – João Batista Juvenal 1ª Secretária – Selma Ezequiel Teixeira 2º Secretário – José Roberto Moreira Pinto 1ª Tesoureira – Bernadette Auxiliadora Benedito


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O IMPACTO da Notícia

O que está na moda?

MERCEARIA YAMASAKI

Por Michella Cruz A tal da moda muda muito, e rápido, hoje em dia. Em tempos de instagram, facebook, blogs, tumblrs etc, é muito difícil tentar acompanhar tudo que é considerado novidade… Exige uma conta bancária digna de magnata russo e muito tempo pra pesquisar, escolher, editar… Ou seja, um trabalho integral. Muitas vezes as pessoas me perguntam: “ O que está na moda? ” e essa resposta é enorme, tema de teses, livros … porque hoje em dia pouco se cria e muito se copia. Muita coisa que já foi feita ou usada nas décadas do século XX (calças boca de sino, ombreiras gráficas, óculos de gatinho, alguém?) são revisitadas pelos estilistas a cada coleção desfilada. É gostoso ver sobre o que

as pessoas estão falando.É gostoso ver aquilo que as pessoas consideram a moda da temporada. É gostoso fazer uma loucurinha fashion uma vez ou outra. Mas mais gostoso ainda é saber que você não gastou uma fortuna pra ter no seu guarda roupa uma peça que é marcada o suficiente pra você não querer usar pelos próximos 5 anos … Porque ficou “batida”. Meu conselho? Se for pra gastar seu dinheiro, invista em peças clássicas, de qualidade impecável: Um jeans bem cortado, um paletó bacana, uma camisa branca curinga, bolsa e sapatos que não vão ficar deformados na primeira vez que forem usados. O diferencial você pode dar com peças mais em conta, divertidas, além de bijoux, lenços e afins. Sem medo de enjoar e deixar a peça entocada no seu guarda

O MELHOR DAS HORTAS DA REGIÃO TODOS OS DIAS EM SUA MESA

roupa pro resto da vida. Ou melhor ainda: garimpe aquela peça da sua mãe, ou vó, que você achou que nunca chegaria perto e que hoje em dia está circulando por toda parte. Se eu soubesse disso anos atrás não teria deixado minha mãe se desfazer de metade do armário. A outra metade eu dei uma bela detonada brincando de desfile de moda com as primas. Mas isso já é assunto pra uma outra hora.…

No topo das escarpas da Mantiqueira

O tom azulado e as cadeias de montanhas oferecem a Cruzeiro o privilégio de contemplar o trecho mais bonito da Serra da Mantiqueira. No fundo de uma rua ou por sobre os prédios, a exuberante paisagem não passa por despercebida. Há ângulos a sugerir a impressão de uma cidade quase encoberta pelas escarpas. Nos pontos de visão mais ampla, podemos perder (ou ganhar) horas observando os preciosos detalhes dos formatos da grande muralha. Para muitos, basta a contemplação à distância. Para outros, bom mesmo é estar lá, onde o azulado de longe perde para o verde das matas, do ar puro, onde o som do canto dos pássaros se mistura ao da cristalina água em queda nas corredeiras. A sensação é de paz e de equilíbrio ao extrair da natureza a sua energia. Nesse contexto, há quem sempre disposto a enfrentar longas caminhas e escaladas para alcançar os pontos mais elevados. A Mantiqueira está repleta

deles. Do Pico dos Marins ao da Pedra da Mina, há muito que explorar. Nos feridos prolongados, ainda mais, grupos organizados cruzam de um pico ao outro numa aventura inesquecível. Um desses grupos de apaixonados pela Mantiqueira é composto pelo guia Guto, Dejair, Leon, Charles Liosa e Reinaldo da Luz. Mochila nas costas, equipamentos de seguranças e pé nas trilhas. Para Reinaldo da Luz, o esforço físico de chegar ao topo da

07 de março de 2015

Pedra da Mina, o mais elevado da Mantiqueira, é compensado pela sensação de estar em paz com a natureza. É necessário bom preparo físico, pois há trechos de alto impacto nas trilhas. Além dos quites de segurança e de alimentos próprios, Reinaldo e o guia Guto alertam para os riscos. Caminhar sozinho é perigoso, estar sempre atento ao trajeto e nunca embrenhar na mata sem um guia. Respeitando as orientações e a natureza, o passeio é inesquecível.

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Sincomerciários promove café em homenagem às mulheres

O presidente do Sindicato dos Comerciários, Charles Fernandes, avaliou como positivo o Café da Manhã em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O evento, realizado no sábado (06), na Associação Cívica Feminina, reuniu centenas de comerciárias da cidade. Além do tradicional café, o Sincomerciários realizou em parceria com o Instituto Embeleze e com a empresa Mary Kay a edição especial de beleza. As mulheres presentes foram maquiadas pelas profissionais do instituto utilizando os produtos de alta qualidade Mary Kay. Outra novidade ficou por conta de música ao vivo com o Cantor Saulo de Tarso, a maior revelação de Cruzeiro. Jovem com muito talento, Saulo vem despontando no cenário pop com músicas próprias que falam de amor e sua voz suave e potente. O café, além da reunião festiva, também reforça a importância das mulheres no mercado de trabalho e as décadas de luta por direitos iguais. Luta esta que ainda não se encerrou. O Sincomerciários, em parceria com a Fecomerciários, apóia lutas como o fim da desigualdade salarial,

discriminação e violência contra a mulher. O Presidente Charles Fernandes ressalta que a união da categoria é a chave para a mudança do cenário e parabeniza as mulheres de Cruzeiro e região: “As mulheres representam a maioria da força de trabalho no

comércio e o salário é em média 30% menor. Somente com a luta constante e a união da categoria mudaremos este cenário. Parabéns a todas as mulheres que se desdobram em duas, três jornadas diárias. São mães, esposas, funcionárias e amigas”, ressaltou Charles.

Cachoeira do Jaracatiá Bela e Traiçoeira

VERÃO NO RANCHO DO ZÉ JOÃO Piscinas naturais, camping, pousada, chalés, quiosques, restaurante... tudo para você aproveitar o melhor do verão. Todos os dias, a partir das 8 horas. O maior centro de lazer da região com tudo o que a natureza pode lhe oferecer.

Reservas para hospedagens, festas e convenções (12) 3146-1357 (12) 3146-5411

Localizada na divisa entre Cruzeiro e Piquete, a Cachoeira do Jaracatiá está nos cartões postais das duas cidades. Sobre a rocha, a água corre por cerca de 200 metros antes da última queda, na base da montanha, formando uma das mais exuberantes paisagens das cordilheiras da Mantiqueira. As piscinas naturais, em formato arredondado (panelas), geram fascinante visão, mas escondem seus perigos mortais. Não há estatísticas oficiais sobre os mortos por afogamento nas piscinas do Jaracatiá. Antigos moradores dos arredores dizem que “muita gente morreu aí”, talvez dezenas. No dia 22 de fevereiro, um domingo, Leo de Almeida Campanha, de 26 anos, entrou na história da traiçoeira cachoeira. Leo Campanha, de Cruzeiro, estava com um amigo no momento em que escorregou e caiu numa das piscinas, a mais traiçoeira de todas. Nessa piscina, com profundidade de até três metros, a água forma rede moinho em direção a caverna submersa na rocha. Mesmo que a vítima suporte o forte giro da água, acaba sendo vencida pelo cansaço. Não há como alcançar as bordas da

“panela” e o limo impregnado na saída impede qualquer tentativa de evitar o afogamento. “Há muito tempo, um homem chamado Heitor Fernandes não morreu nessa panela porque o amigo dele, Dé Godoy, jogou uma corda e só assim ele conseguiu sair”, disse certa vez Antônio Rosa, conhecedor de várias histórias no Jaracatiá. Apesar das advertências, é comum o fluxo de banhistas nos finais de semana do verão. Nessa época, a corredeira é

mais intensa e veloz, aumentando sobremaneira os riscos de acidente. A LENDA Na linguagem guarani, Jaracatiá (jaracaxi’a) significa jararaca, espécie comum de serpente que habita a região da Serra da Mantiqueira. O ribeirão nasce na base do Pico dos Marins e seu trajeto serpenteia por entre as montanhas, fazendo lembrar o rastejar das cobras. Jararaca era tão temida pelos índios como a grande cachoeira. Diz a lenda que os Puris, índios que habitavam a região, usavam a Cachoeira do Jaracatiá para sacrifícios humanos. Inimigos capturados e os condenados da própria tribo eram obrigados a arrastar toras de madeira a partir do Embaú ou do Quilombo, onde ficavam as tribos, até a cabeceira da cachoeira. O peso da madeira e o longo trajeto entre as montanhas levavam os condenados à exaustão física. Sem resistência, eram jogados nas piscinas do Jaracatiá. Segundo a lenda, numa das “execuções”, uma jovem se jogou ao ver se afogando o índio por quem era apaixonada. Os dois teriam morrido abraçados. COMO CHEGAR Há dois acessos. O primitivo segue a partir do Clube Quilombo. O trajeto é longo, de cerca de nove quilômetros, com trechos íngremes por estrada de terra batida mal conservada. O outro acesso começa após Piquete e segue até a Fazenda Mundo Novo, na base do Pico dos Marins. O ribeirão marca a divisa entre Cruzeiro e Piquete, estando o território cruzeirense a partir da margem esquerda.


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