Madrugadas De Desejo (Sydney Dovedale #1) - Jayne Fresina

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suas mãos agarravam os músculos de suas costas enquanto ele suava sobre ela, gemendo seu nome. Ela enlaçou-o com as pernas e forçou James a deitar de costas. Dessa vez, ela cavalgou sobre ele como ele fizera com ela. Ele pressionava o quadril para cima e ela seguia o movimento frenético, rapidamente caindo em um precipício de abandono feliz. Ele lhe tirava o ar e lá vinha outra vez — la petite mort, como os franceses chamavam. Caindo à frente, perdendo as forças, ela mergulhou o rosto no ombro dele, vermelho-fogo, e deixou que os tremores fluíssem de seu corpo ao dele. James, no entanto, ainda não tinha gozado de novo. Dessa vez ele esperou, segurando-se para torturá-la ainda mais. Formigando por dentro, com seu âmago ainda mais sensível que antes, ela sentiu outro terremoto se formar. Meu bom Deus, não pode ser mais! Ela nunca soube que tinha isso dentro dela. Ao longo de tudo, ela estava consciente da porta — destrancada — a apenas alguns palmos do sofá. A qualquer momento eles podiam ser descobertos. Jamais haveria tempo suficiente para esconder o que eles estavam fazendo. Ela não ligava. Essa noite, ela era inteirinha a criatura libertina como os falsos boatos lhe pintavam. Seu amante lambia seus seios, tomando os mamilos com beijos brincalhões, chupando, fazendo cócegas, pousando sua boca faminta em cada um deles, dividindo entre eles atenção igual. Que amável. Então ele deslizou as mãos sobre a curva de suas nádegas, segurando-a no lugar enquanto mergulhava dentro dela com mais força. Ellie gemeu e desmoronou. O suor escorria dela. Seu coração estava galopando, indiferente e feliz como um cavalo solto a brincar. Esse clímax foi mais rápido e mais forte que os dois primeiros. Ela estava vagamente ciente de suas unhas cravando nos ombros dele com uma força um pouco além da conta, porém, ela precisava se agarrar a algo ou talvez não sobrevivesse. Ela seria levada por uma onda. Até essa imagem pareceu engraçada e a fez querer rir alto. Quando olhou para baixo, os olhos dele estavam repletos de tons tropicais de azul do mar, tons que nunca se viam na costa inglesa. Ele lentamente cravou duas vezes, com uma força que a fez cerrar os dentes outra vez, contraindo seu pau. Quando ele gozou pela segunda vez naquela noite, foi com força, selvagem. Ele caiu para trás no sofá. A camada fina de suor que cobria seu corpo reluzia sob a luz da lareira. — Minha cabeça ainda está pregada em meu corpo? — Sim. — Ela caiu por cima dele, que a enlaçou nos braços. — Mas receio que ainda seja vazia por dentro, Smallwick. Você sabe que isso não foi nada sábio, aqui na sala da minha tia. Ela sentiu o riso brotando no peito dele. — Imaginei que isso fizesse parte de seu prazer, madame. — Ele deu um tapinha em sua nádega, bem mais suave do que os que ela lhe dera, mais cedo. — O perigo a excita. — Ele parou, depois passou os lábios em sua cabeça, beijando seus cabelos. — Não é por isso que está aqui comigo? Com o homem que você não deveria ter? Como ele conhecia bem as suas falhas.


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