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Os preços dos imóveis podem ser alterados sem prÊvio aviso. Imagens meramente ilustrativas.



A PA R T I R D E :

R$ 120.000,00

ENTREGA EM AGOSTO DE 2012

•2 e 3 quartos sendo 1 suite •1 vaga de garagem, •Sala/copa conjugada •Cozinha • Área de serviço •Ponto de Ar Condicionado Split

(31) 9204-4711/ (31) 3825-4806 (31) 8551-0004 /(31) 8681-1331

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


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Sem medo de viver feliz

Como falar da profissão de corretor de imóveis numa região que é bastante nova e vive a constante troca de experiências entre as gerações? De uma indagação como esta surgiu a ideia de homenagear os empresários pioneiros do ramo imobiliário de Ipatinga. Como é impossível contatar a todos, fomos atrás de alguns desses representantes e nos deparamos com pessoas realizadoras e realizadas no sonho de trabalhar e prosperar, formar famílias, se envolver com a cidade, se apaixonar por ela e defendê-la com unhas e dentes. Como esses personagens – cujas trajetórias são aqui contadas, ainda que parcialmente, para nunca mais ficarem no esquecimento -, destacamos nesta edição o trabalho de jovens arquitetos do Vale do Aço, que expõem no Fest Decor uma notável variedade de conceitos e ambientes para tornar o dia a dia mais atraente e aconchegante. Sem dúvida, uma inovação digna de aplausos pelos apreciadores, profissionais e empresas do mercado. Vale destacar, ainda, o quanto a região vem atraindo novos empreendimentos imobiliários e empresas de porte nacional, confirmando o potencial das cidades da Região Metropolitano do Vale do Aço em gerar desenvolvimento, empregos e renda. Boa leitura e bons negócios!

NOTA DA DIRETORIA

Diante da grande repercussão obtida pela reportagem de “Destaque”, da 6ª edição da revista (junho 2011), que abordou as discussões envolvendo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da construção civil, assinado entre o município de Ipatinga e o Ministério Público Federal, a INNOVE prepara uma nova matéria especial sobre este assunto de interesse público e da coletividade.



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Viva bem no Recanto da

Mata

Condomínio residencial tem localização privilegiada em Timóteo, próximo à natureza e com área de lazer completa

O condomínio perfeito para a família que deseja morar bem e desfrutar de conforto, segurança, lazer completo e bem próximo à natureza. O residencial Recanto da Mata, lançado em Timóteo pela Viva Bem Consultoria Imobiliária em parceria com a Terra a Teto Engenharia, ambas de Belo Horizonte, promete ser diferenciado e único no Vale do Aço. São duas torres de 12 andares cada, com 88 apartamentos no total, incluindo oito coberturas duplex. As unidades possuem três quartos, sendo uma suíte, sala para dois ambientes, cozinha, banho social e área de serviço. Certamente, um dos

grandes atrativos do Recanto da Mata está em sua localização: num bairro tranquilo e próximo ao centro de Timóteo, numa rua vizinha a escola, bancos e lojas e praticamente dentro de uma mata nativa, em área de proteção permanente, com vista definitiva e sem possibilidade de ter outras edificações por perto. Mas os benefícios exclusivos do residencial não param por aí. Além de sua imponência e da arquitetura moderna, com alto padrão de acabamento, o condomínio conta com área de lazer completa: piscina adulto e infantil, quadra de peteca, salão de festas, espaço gourmet com

churrasqueira, espaços fitness e kids, sauna e sala de descanso, garagens para dois e três carros (com vagas separadas), guarita de segurança com câmera e três níveis de estacionamento. Todos os espaços serão entregues equipados e decorados aos moradores. Com investimentos da ordem de R$ 25 milhões, o Recanto da Mata agrada as pessoas sofisticadas e também aquelas de hábitos simples que, acima de tudo, querem viver com tranquilidade e conforto. Parceiras no empreendimento, a Viva Bem é constituída pelos idealizadores do Minas Shopping, Big Shopping,

Shopping Minas Casa e GV Shopping, enquanto a Terra a Teto foi criada há 22 anos e é reconhecida no mercado pela qualidade de seus projetos de engenharia. Além disso, a Caixa Econômica Federal oferece opção de crédito associativo para a compra de apartamentos, comprovando a garantia, a credibilidade e a segurança do Recanto da Mata.

Contato

Recanto da Mata Travessa Salvador Prado, nº 285, bairro Vila dos Técnicos, Timóteo/MG Site: www.vivabemimoveis.net Telefone: (31) 3489-3900



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de jovens arquitetos

festival

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Fest Decor, da Casabella Decoração, apresenta novos talentos do Vale do Aço em projetos de arquitetura, móveis e design de ambientes

Pelo segundo ano consecutivo, a Casabella Decoração promove durante o mês de setembro o seu Fest Decor, reunindo muito bom gosto e criatividade à disposição do público. Na edição 2011, a empresária Gilma Rezende apresenta três novidades no festival de decoração, móveis e design de ambientes que movimenta a região nesse período. Logo na abertura do evento, dia 1º de setembro, a renomada loja Glória Cavaglieri foi atração com o Desfile de Modas Primavera/Verão 2011, seguido de coquetel para uma plateia vip selecionada. Outra inovação do Fest Decor é o lançamento da tradicional linha de móveis planejados Dimare, que existe a 45 anos no Brasil e só agora chega ao Vale do Aço com exclusividade na Casabella. Mais uma vez inspirada na ousadia para se destacar no ramo de design e mobiliário do Vale

do Aço, a programação do Fest Decor 2011 apresenta como grande novidade a 1ª Mostra Jovens Arquitetos, reunindo o trabalho de 15 profissionais de arquitetura e uma decoradora em 10 ambientes. A exposição apresenta inúmeras possibilidades de móveis e adornos para compor uma casa ou escritório, com projetos assinados por novos arquitetos da região. O showroom ficará aberto à visitação de arquitetos, decoradores, estudantes, professores e do público em geral até junho de 2012. De acordo com Camila Alves, coordenadora da mostra, a montagem dos ambientes projetados da exposição, com mobiliário de alta qualidade, é uma tendência do mercado que revela ao cliente “a saciedade e a segurança para realizar uma boa compra”.


Fotos: Frederico Martins

NIVAN REIS Estar Gourmet

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A evolução da construção civil reúne em si novos hábitos da sociedade moderna. Surge um novo ambiente nas casas, que é a soma de vários ambientes, reunindo a culinária, o lazer e o bem estar num lugar especial.

WANNA CARVALHO Gourmet Colonial Aos melhores conceitos das colônias européias foram acrescentadas pitadas de criatividade exclusivas do brasileiro. Tudo pelo prazer de apreciar o design avançado e a culinária especial, ao lado da família e de bons amigos.

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CLÁUDIO PINHEIRO e JUCÉLIA MARIS Quarto Sedutor Pelo viés da arquitetura, o lado positivo do significado de “seduzir” dribla as circunstâncias adversas do dia a dia. Cores, iluminação, texturas, adornos, tecidos, cada intervenção visa, em suma, atrair você.

Em cada canto, um toque de bom gosto

MARCOS MACÊDO E ROSÂNIA CASTRO Estar da Artista No espaço dedicado à arte, o arquiteto e a decoradora se inspiram na jovialidade e alegria marcantes na personalidade da artista Rosane Dias e em sua obra. Uma cascata e plantas tornam o ambiente ainda mais aberto à criatividade.

DIRLAINE GOMES Home Oriental A naturalidade, a expressão artística da madeira e dos tecidos, os tons que variam do cru semi-opaco ao vermelhão, que personalizam a cultura japonesa, são renovados e ampliados. Um espaço de refinamento e simplicidade.

CAMILA ALVES Spa Animi O conceito, dedicado ao bem-estar da mente, do corpo e da alma, traz a busca da saúde de forma integral, num espaço romântico e moderno. Trabalhos da artista Rosane Dias e do fotógrafo Frederico Martins ilustram a introspecção do ambiente.


Fotos: Frederico Martins

DÉBORA LETRO, GILVANDE MUNIZ E ARYANE MIRANDA Jantar Po p O movimento da pop-arte serviu de inspiração para criar um espaço sofisticado e, ao mesmo tempo, descontraído. A combinação de mobiliários, design, estampas e cores cria um ambiente luxuoso, sem perder a leveza e o bom humor.

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CARLOS EDUARDO, GIULIANO E LEONARDO Quarto Casal As exigências da vida moderna tornam os dias exaustivos e desgastantes, daí a necessidade de desfrutar de ambientes práticos, modernos e aconchegantes, onde momentos de descanso, relaxamento e reflexão se perpetuam.


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Formas, técnicas e cores Profissionais avaliam como o estilo latino influencia na produção de objetos de decoração, vestuário e arquitetura Como os estilos internacionais, com suas características e técnicas construtivas próprias, podem contribuir para o crescimento da arquitetura brasileira? De que forma essas instalações contribuem para a evolução das construções e o uso do reciclado em projetos de decoração e paisagismo? O arquiteto e urbanista Fabiano Silva e o designer de interiores Johnny Ribeiro usam suas experiências vivenciadas em viagens pela América Latina para aprofundar questionamentos e apontar novas tendências da arquitetura de paisagem. Estudioso, Ribeiro diz que há coincidências na utilização de materiais originários do Peru que hoje estão disseminados e desfrutam de alto consumo no Brasil. Em peças de artesanato, decoração, acabamentos e vestimentas, hoje é comum encontrar matérias primas originais ou adaptadas, como taboas, canas da índia, argilas e lãs de lhama, além do metal e da madeira, no processo construtivo e nos projetos urbanísticos dos dois países. A taboa é muito utilizada no artesanato andino, com uma fibra de fácil manuseio e muito difundida no Brasil. No Peru, a taboa é marcante também como artigo de decoração e meio de transportes (canoas). Já a cana da índia é uma planta bastante empregada na fabricação de adornos, móveis, telhados para casa e outros. Mas, como salientam o arquiteto e o designer, é importante adotar alguns cuidados nessas produções, uma vez que trata-se de fibras naturais que se deterioram quando expostos ao sol e à chuva. “Para ambientes descobertos, há opções de fibras sintéticas que imitam as naturais e são menos valorizados”, orientam. De acordo com o designer de interiores, a confecção de artefatos em argilas está presente na maioria das comunidades indígenas andinas, o que

também é comum no território brasileiro, se tornando uma atividade produtiva nos dois países. Já a produção da lã de lhama é um negócio que se expande para todo o mundo. Mamífero nativo da América do Sul, domesticados pelos povos incas, hoje há grandes rebanhos de lhama criados na Argentina, Bolívia, Chile, Equador e Peru que estão voltados para o mercado internacional. “Inclusive o Brasil é um grande consumidor de lã de lhama, não sendo raro encontrar acessórios, bolsas, casacos e até brincos produzidos com esse material”, destaca Johnny Ribeiro. Em visitas à Galeria de Arte Fernando Urbeña Rib e ao Centro Cultural Ccori Wasi, no Peru, o designer pode conhecer mais sobre a história e as formas de utilização do metal pelo homem em monumentos, escadas, estruturas de edifícios e fachadas de prédios, ainda muito comum em algumas cidades andinas. “Na galeria, o metal é apresentado em formas aspirais, envolvidas de tecidos, para valorizar a importância e como pode ser usado o metal em vários projetos”, descreve. Outra matéria prima bastante usada na arquitetura que une Peru e Brasil, na opinião de Fabiano Silva e Johnny Ribeiro, é a madeira. “Seja na construção civil, na produção de móveis decorativos e adornos, a madeira é uma tradição na cultura dos povos”, afirmam. No Brasil, o uso de madeiras maciças de lei, como acácia, jacarandá, ipê, imbuia, jacareúba, mogno, angico, pau Brasil, andiroba, arariba, jatobá, pau ferro, pau ferreira e angelim vermelho, entre outras espécies, é muito difundido na produção de móveis sofisticados e tem público selecionado. “A madeira apresenta excelentes resultados, por exemplo, numa mesa de jantar, mesa de centro, aparador, janelas e portas”, conclui o designer Johnny Ribeiro.





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Os Senhores dos Imóveis

Empresários pioneiros do setor imobiliário contam histórias, avaliam o mercado, falam de temas polêmicos e mostram que continuam atuantes na região “A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.” A frase de Charles Chaplin ilustra a abertura do site da Cirsa Imobiliária, comandada pelo primeiro corretor de imóveis de Ipatinga, David Pinto Coelho, e serve muito bem para resumir a saga dele e de outros pioneiros do ramo imobiliário na região, como José de Oliveira Silva, Antônio Alvarenga Duarte e os irmãos Joaquim e João Pereira de Oliveira. São “senhores” empresários bem sucedidos, vindos cada um deles de regiões distintas para Ipatinga, no começo da construção da cidade, onde se tornaram referência e passaram a ter

os nomes de suas empresas incorporados como codinome no mercado. Assim, estamos falando do “seu” David da Cirsa Imobiliária, 67 anos, do “seu” José de Oliveira da Moradia Imobiliária, 69 anos, e do “seu” Joaquim da Oliveira Imóveis, 75 anos. Tem ainda o “seu” João da Mercantil Imóveis, o “seu” Toninho da Seta Imóveis e outros... São personagens vivos das transformações ocorridas em todo o Vale do Aço, que ousaram, enfrentaram desafios e foram valentes para persistir e acreditar na prosperidade da região, sem medo de viver. Hoje, do alto de suas trajetórias,

esses senhores são uma espécie de conselheiros do mercado imobiliário regional, cheios de histórias e de vida para contar, fontes intermináveis de informação para novos compradores, vendedores e corretores de imóveis. De peito aberto, assumem a paixão pela cidade e são destemidos em defendê-la a todo o momento com opiniões próprias sobre temas atuais, como a profissão de corretor, o mercado imobiliário e a polêmica sobre o Plano Diretor de Ipatinga, sempre levando em conta que “a região tem vocação predestinada para o desenvolvimento”.


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Trajetórias marcantes Nascido em Guanhães, David chegou a Ipatinga em 5 de agosto de 1962 para trabalhar na Usiminas, como era comum na época. Logo se identificou com o lugar e, cerca de dois anos depois, participou do processo de emancipação política da cidade. Em 1970, concluiu o curso de contabilidade e já vislumbrava uma nova carreira. No ano seguinte começou a fazer uns “bicos” como contador autônomo e daí apareceram os primeiros imóveis para administrar as negociações de aluguel, compra e venda. Ao se desligar da siderúrgica, em abril de 1973, os honorários de contador eram superiores ao salário de metalúrgico. Em maio daquele ano, ele criou a Cirsa Imobiliária. De memória pródiga, “seu” David faz questão de lembrar uma data que marcou a sua entrada no ramo imobiliário. “Foi em 15 de novembro de 1972, no dia de uma eleição municipal, que um amigo meu, depois de votar, se mudou para o sul da Bahia e deixou sob meus cuidados uma casa na rua Potássio, no bairro Imbaúbas. No início de 1973, apareceram outra casa no Bom Retiro e mais uma no Horto, e aí não parou mais”, conta. O empresário lembra que seu trabalho não ficava restrito apenas a intermediar as negociações de imóveis. “Na época fazia de tudo, até ajudava na mudança. Não podia ver um caminhão de mudança que fazia questão de perguntar ‘tá chegando ou tá saindo’, para me apresentar”, comenta “seu” David da Cirsa, bem humorado e orgulhoso de sua trajetória. Foram tempos difíceis e bons momentos vividos intensamente, como relembra “seu” José de Oliveira. Nascido na localidade de Conceição do Tronqueiras, distrito de Coroaci, ele sempre sonhou ser engenheiro, mas em 20 de abril de 1966 surgiu uma oportunidade numa empresa imobiliária de Governador Valadares. “De tão empolgado com meu primeiro dia de trabalho, no dia seguinte estava na porta da loja bem cedo, mas havia me esquecido de que era feriado de Tiradentes, 21 de abril”, recorda-se com satisfação e emocionado.

Em 1973, o empresário abriu a Oliveira Promoções e Vendas, em Valadares, e veio para Ipatinga. Em 1975 trouxe a família para morar no Vale do Aço e quatro anos depois transferiu a empresa, rebatizada como Moradia Empreendimentos Imobiliários. “Logo que cheguei aqui, fiquei impressionado com o tanto de obras e de gente, caminhões anunciando empregos, pessoas comprando nas ruas, uma loucura para mim. E pensei comigo: aqui vai ser o meu lugar”, relembra “seu” José, que já presidiu a Associação Comercial de Ipatinga (Aciapi) e se diz eternamente agradecido pela acolhida que ele sua família tiveram na cidade: “Pude criar e educar os meus filhos e estabelecer fortes amizades com pessoas de bem, que me deram sustentação para alcançar conquistas maravilhosas.” Em maio de 1962, “seu” Joaquim, natural de Campos Gerais, no Sul de Minas, desembarcou em Ipatinga para assumir suas funções de bancário na recém criada agência do antigo Banco Nacional de Minas Gerais. “Pensava que ia ficar cinco meses e já vai para 50 anos que estou por aqui”, afirma, com um leve sorriso. A estabilidade da vida na região sul do estado foi trocada pela efervescente rotina de uma cidade em construção, onde tudo estava começando e cheio de oportunidades. Após deixar o banco em 1976, passou a atuar como técnico em contabilidade e abriu um escritório. Tempos depois, formou-se advogado. Como fora um bancário reconhecido e de ótimo relacionamento na região, foi indicado para arranjar imóveis que pudessem abrigar funcionários da empresa Cauê, em fase de construção. “Aluguei uma casa que era minha e, dali para frente, enxerguei outras oportunidades de negócios imobiliários”, revela “seu” Joaquim, que fundou a Oliveira Imóveis em 20 de outubro de 1978. “Sempre digo que Ipatinga teve a sorte de ter a Usiminas ao seu lado. É uma cidade que nasceu planejada para ser grande, mesmo que talvez isso seja de forma inconsciente”, afirma o empresário, sem esconder sua admiração pelas avenidas largas, os bairros residenciais e as ruas pavimentadas, que se tornaram realidade desde que ele pisou na cidade pela primeira vez.


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Corretagem não é “picaretagem” Quem imagina que os primeiros corretores de imóveis a atuar em Ipatinga eram meros aventureiros, que só queriam se valer da lei de Gerson para levar vantagem em tudo, está muito enganado. A concorrência no mercado em expansão também nunca incomodou, e muito menos agora com a chegada de novos corretores com formação especializada. David da Cirsa, reconhecido pioneiro do setor, foi também o primeiro delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (CRECI-MG). Ao lado de “seu” José Oliveira da Moradia e Toninho da Seta, eles chegaram a conceber uma Associação dos Corretores de Imóveis para fortalecer a atuação do CRECI no Vale do Aço, o que acabou não vingando. Mas a preocupação com o mercado e a profissão nunca deixou de existir entre eles, que são amigos até hoje. “Infelizmente ainda há muitos ‘picaretas’ atuando no mercado imobiliário”, detona David, com seu jeito expansivo, explicando que a avaliação de um imóvel está entre os grandes segredos da profissão “e não pode ser feita por telefone”. “Avaliar um imóvel não é avaliar uma bicicleta, é preciso fazer cursos

especializados, ter conhecimento de mercado e ética profissional, enfim aprender muitos detalhes para garantir a satisfação dos clientes”, compara. Como exemplo, o empresário diz que regras de valorização de lotes conforme a sua localização, muitas vezes, são ignoradas nas transações. “Numa avenida de mão dupla, os lotes no sentido centro-bairro são mais

valiosos para o comércio. Pois, em geral, a pessoa que trabalha no centro está retornando para casa, e ela precisa encontrar uma padaria, uma farmácia ou bar por perto. Mas nem sempre essa ‘dica’ é repassada ao cliente”, afirma David. Para José da Moradia, cada vez mais é preciso que o corretor de imóvel entenda que a sua função profissional é atuar como “um elo” entre as partes interessadas nas transações de compra e venda. “Por isso, a pessoa tem de ser preparada para assessorar os compradores e vendedores, conhecer profundamente o mercado, estar ligado à cidade e saber respeitar as suas leis e códigos de postura”, orienta. Em sua opinião, a chegada de novos profissionais credenciados, que levam a sério a corretagem imobiliária, é sempre bem vinda. “Isto é sinal de valorização da profissão que o mercado tanto requer e agradece”, sintetiza. “Seu” Joaquim da Oliveira Imóveis vê com tranquilidade o surgimento de nova safra de corretores na região e concorda que há campo para quem quer trabalhar no setor, “de maneira correta e honesta”. Mas ele também ressalta que o ramo imobiliário funciona muitas vezes baseado na propaganda, afirmando que “pouca gente entende do valor de um imóvel”. “Se olharmos bem, o custo de construção é praticamente o mesmo em todo o país. O que apresenta uma grande variação de um lugar para outro é a especulação dos preços dos lotes. E uma avaliação feita fora da realidade pode impedir que uma determinada transação seja satisfatória”, finaliza.


Setor imobiliário valoriza a cidade

Para os empresários, o setor imobiliário está diretamente ligado ao desenvolvimento e à qualidade de vida da população de uma cidade. E isto não é diferente em Ipatinga e região. “Pelo nosso conhecimento adquirido, chegamos até a orientar melhorias em imóveis e apontar onde pode ser melhor para construir”, garante “seu” David da Cirsa, que por diversas vezes foi chamado a opinar sobre determinadas intervenções e projetos de edificações na cidade ao longo dos anos. “O setor imobiliário tem totais condições de contribuir cada vez mais para elevar a qualidade de vida das pessoas, desde que haja compromisso dos pro-

fissionais envolvidos”, argumenta “seu” José da Moradia. Em sua opinião, o Vale do Aço, que surgiu a partir da industrialização, tem um “potencial fantástico” de crescimento que pode ser impulsionado nos próximos anos, aquecendo ainda mais os negócios imobiliários. Ele cita, por exemplo, os investimentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida, a duplicação da BR-381, a ampliação do Aeroporto da Usiminas e a normalização política, especialmente de Ipatinga e Timóteo, como fatores que poderão valorizar ainda mais a região em breve. “São aspirações que vão se tornando realidade, como aconteceu no passado, e que

Visões sobre um termo polêmico A polêmica em torno dos limites para a construção contidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado entre o Ministério Público e o município de Ipatinga em abril de 2010, e do processo de atualização do Plano Diretor e das legislações complementares, também merece análises por parte dos pioneiros do setor imobiliário. São visões de “velhos amigos” que assumem a sua paixão pela cidade e querem trabalhar para melhorá-la cada vez mais. Para David Pinto Coelho, as restrições impostas pelo TAC impedem o crescimento da cidade. “Bastava atualizar o Código de Postura que funcionou muito bem nos anos 70 e meados dos 80. Os governos deveriam criar mecanismos para inibir as construções desregradas, promovendo estudos para as edificações bem planejadas para cada área específica da cidade. Agora, simplesmente proibir novas construções, para mim, não leva a nada e gera mais corrupção”, avalia o empresário, que se define como um apaixonado por Ipatinga. “O novo Plano Diretor é urgente, pois a cidade precisa continuar se desenvolvendo”, completa o pioneiro.

favorecem os objetivos de muitas empresas que querem investir nas cidades do Vale do Aço”, sustenta “seu” José de Oliveira. Na opinião de “seu” Joaquim da Oliveira Imóveis, muito além das expansões industriais que multiplicaram o número de habitantes em Ipatinga, a instalação e ampliação de várias faculdades, em diferentes bairros da cidade, foi o fator que mais interferiu no potencial imobiliário regional nos últimos tempos. “Basta olhar para o padrão de construção das áreas próximas às faculdades e se certificar de que forma o mercado evoluiu. Ipatinga hoje tem vida própria”, afirma “seu” Joaquim.

Na opinião de José de Oliveira Silva, o TAC é como uma dose excessiva de remédio para um paciente que estava muito doente. “A intervenção do Ministério Público se deu, única e exclusivamente, por causa da omissão dos governantes nos últimos 20 anos”, critica. “No município que elaborou o seu Plano Diretor de forma legal, não houve intervenção. Mas infelizmente, também, a omissão dos governantes não é punida como deveria”, analisa. O empresário acompanha de perto o processo de elaboração do Plano Diretor da cidade, confiando que o novo ordenamento urbanístico de Ipatinga tem tudo para ficar em sintonia com os anseios da sociedade. Na comparação de Joaquim Pereira de Oliveira da Oliveira Imóveis, o TAC funciona como um antigo breque acionado para parar um carro desgovernado e sem freios. “Tinha que acontecer algo para recomeçar, pois da forma que estava não podia continuar”, reconhece o empresário, numa referência ao boom de construções e da verticalização que prevaleceu na primeira década dos anos 2000, até a assinatura do termo de conduta. “O antigo Código de Obras do município atende muito bem à realidade atual, pois viabilizava construções de maneira sensata, respeitando limites de espaçamentos e calçadas, que eram bem definidos, apesar de serem pouco fiscalizados pelo poder público”, conclui o empresário.



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Para atender todo mundo Por definição, o sistema de consórcio é uma modalidade de acesso ao mercado de consumo baseado na união de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, cuja finalidade é formar poupança comum destinada à aquisição de bens móveis, imóveis e serviços, por meio de autofinanciamento. O consórcio é a arte de poupar em grupo, mas exige conhecimento de mercado e capacidade administrativa de gerenciamento. No Brasil, as regras dos consórcios são estabelecidas e fiscalizadas pelo Banco Central. O Consórcio Nacional Embracon, criado há 23 anos para atender às necessidades dos clientes que pretendem planejar o financiamento de um bem, expande a sua gama de negócios para o Vale do Aço. Desde 2010 instalada em Ipatinga, a empresa possui atualmente mais de 70 filiais espalhadas por todo o país e é apontada por revistas de economia como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. O Embracon mantém grupos nacionais de consórcio com a participação de pessoas físicas e jurídicas, variando de acordo com o perfil de cada consorciado. São atendidos clientes com todas as necessidades de financiamento, seja para aquisição de imóveis, automóveis, motocicletas, maquinários, equipamentos e serviços. A empresa oferece linhas de crédito especiais a partir de R$ 5 mil, atendendo tanto a pequenos, médios e grandes empresários, que pretendem expandir no mercado e garantir capital de giro, quanto a interessados em aumentar o seu patrimônio particular. O potencial econômico do Vale do Aço e o valorizado setor imobiliário das cidades da região favorecem ao crescimento do sistema de consórcio, na avaliação dos especialistas do Embracon. Pelo custo do investimento, são poucas

as opções ao pretendente a adquirir um imóvel, por exemplo: comprar à vista – que é inviável, na maioria das vezes; financiado – sujeito aos salgados juros e a toda burocracia bancária; ou via consórcio – considerado o meio mais acessível. “Somos a maior administradora de consórcio do país, com as melhores linhas de crédito e estamos prontos para atender todo mundo”, assegura o gerente do Embracon em Ipatinga, Carlos Eduardo Souza. “O nosso cliente é atendido de forma exclusiva para que possa realizar a compra de um bem de forma programada, com prestações que cabem no seu bolso e com a segurança e a credibilidade que a empresa oferece”, enfatiza Carlos Eduardo, que coordena uma equipe com cerca de 20 consultores de vendas atuando no Vale do Aço. Para aderir ao sistema, o cliente do Embracon não paga taxa de juros e o custo administrativo (composto por taxa de administração, fundo de reserva e seguro de vida) é diluído por todo o período do consórcio. Ninguém duvida que planejar as compras a longo prazo, com segurança e sem juros, é sempre um bom negócio. “Somos especialistas em realizar os sonhos de nossos clientes. Basta escolher o bem desejado, o prazo e o valor das parcelas conforme o orçamento, que nós oferecemos as melhores condições para a compra”, completa o gerente do Embracon.

Contato

Embracon Consórcio Nacional Rua Maraquê, 146, bairro Iguaçu, Ipatinga/MG Telefones: (31) 3303-1875 3827-7777 (plantão) Site: www.embracon.com.br Email: carlos.souza@embracon.com.br

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Embracon, uma das maiores administradoras de consórcio e entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no país, chega ao Vale do Aço


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Onde investir vale a pena

Imobiliária Vale Invest ganha aval da Caixa e expande leque de ofertas para a realização de bons negócios na região Uma empresa familiar sempre em busca de realizar os melhores negócios para atender a seus clientes. Assim o corretor de imóveis Rogério Lage gosta de definir a sua Imobiliária Vale Invest, sediada em Coronel Fabriciano. Criada

A empresa comandada por Rogério Lage e sua equipe deu um salto de qualidade e ganhou aval da Caixa

há 11 anos pelo engenheiro aposentado Francisco Drumond Lage, a empresa está há dois anos sob comando do filho dele. E, fazendo valer a sua missão estratégica, investe na expansão do leque de ofertas para suprir uma demanda cada vez maior de interessados em vender, adquirir ou alugar imóveis. Originalmente voltada para a administração de compra e venda de casas, apartamentos, lojas e lotes urbanos, a Vale Invest incorporou recentemente o ramo de aluguel e também as negociações envolvendo imóveis na zona rural. Essa transformação se deu de forma natural, segundo Rogério, por causa da credibilidade que a empresa conquistou junto aos clientes ao longo dos anos. “Damos muito valor à comunicação pós-vendas, para medir o grau de satisfação dos nossos parceiros antes, durante e depois da concretização de um negócio”, afirma o corretor, também formado em Direito, que destaca o zelo especial que dedica ao processo de regularização de documentos dos imóveis para assegurar a máxima segu-

rança de uma transação imobiliária. Na lógica de que um bom negócio puxa outro, a Vale Invest deu um salto de qualidade, em abril, com a inauguração de sua nova sede, na avenida Magalhães Pinto, no Melo Viana. De acordo com Rogério Lage, a mudança de endereço tem muito a ver com o fato de a empresa ter sido credenciada pela Caixa Econômica Federal como “correspondente imobiliário” do banco na região. Isto equivale dizer que a Vale Invest passa a ter melhores condições de garantir agilidade no andamento de processos de financiamento habitacional e consórcios imobiliários junto à Caixa. “O nosso credenciamento pela Caixa, sem dúvida, representa a chegada de novos clientes”, prevê o empresário e corretor, citando especialmente aqueles que estão em busca de imóveis populares para receber financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Rogério Lage, o serviço diferenciado prestado em sua empresa atrai a parceria de novos construtores e incorporadoras de empreendimentos. Com isso, ele acredita que seja possível atender uma demanda forte e crescente por imóveis populares, diante de ofertas cada vez mais escassas no mercado imobiliário regional.

Contato

Imobiliária Vale Invest Corretor responsável: Rodrigo Lage (CRECI-MG 19.275) Avenida Magalhães Pinto, 973 bairro Giovannini, Cel Fabriciano/MG CEP.: 35.170-096 Telefones: (31) 3842-6888 8893-1001 9126-7004 Site: www.vale-invest.com Email: vale-invest@hotmail.com


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Corretores festejam uma data especial No dia 4 de agosto passado, o Vale do Aço sediou a mais importante reunião de filiados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI-MG) realizada no interior de Minas Gerais. Está é a opinião do representante da entidade na região, Wesley Givisiez, sobre o I Encontro Mineiro de Corretores de Imóveis (EMCIM), que aconteceu na sede social do SEST/SENAT, em Santana do Paraíso, e em mais 12 cidades pólos mineiras. “O nosso objetivo foi capacitar os profissionais que atuam na área, além de festejar os 49 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis, comemorado no dia 27 de agosto”, explica Givisiez. O EMCIM foi uma realização conjunta do CRECI-MG e do Sindicato dos

Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Sindimóveis) no Vale do Aço, onde atuam cerca de 400 corretores de imóveis inscritos no conselho. Os profissionais contam com uma Delegacia Regional funcionando em Ipatinga e duas representações municipais, em Coronel Fabriciano e Timóteo. Durante o encontro, as diretorias das imobiliárias Tradição, Moradia, D’Marques e Diferencial receberam o prêmio “Destaque do Vale do Aço” e algumas personalidades foram homenageadas com o troféu “Amigo do Mercado Imobiliário”: Marcos Gomes (representante do Jornal Negócio Fechado – principal veículo de comunicação de referência para os corretores); Wander de Barros

Quintão (tabelião do 1º Oficio de Notas de Ipatinga); Marcelo Duarte (diretor da InterTV dos Vales - afiliada da Rede Globo na região); Nilton Manoel (vereador de Ipatinga); e o tenente coronel Francisco de Assis de Oliveira (14º Batalhão da PM). O evento arrecadou mais de 140 quilos de leite em pó, que foram doados para o Núcleo Assistencial do bairro Limoeiro.

Contato

Wesley Givisiez (Corretor de Imóveis) CRECI 11.715 Rua Guatemala, 383-A, bairro Cariru, Ipatinga/MG Telefones: (31) 3825-2247 8877-8886 Site: www.abcdimoveis.com.br


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eleições 25 de outubro

A Câmara Mirim desperta o interesse dos jovens pelo legislativo, prepara para a cidadania e estimula a construção de um futuro cada vez melhor para Ipatinga. Os jovens de Ipatinga possuem um olhar no agora e outro no amanhã. São olhos educados para enxergar cada vez melhor e mais longe. É esta postura que nossos jovens levarão para a vida toda. Câmara Mirim. Um voto de confiança no futuro.


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