Revista da ANFEA- maio 2014

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palavra do presidente Aceitei, com grande prazer, o desafio de assumir a presidência da Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos (Anfea). O desejo de tornar a instituição ainda mais próxima, não só dos profissionais a ela associados, mas também da sociedade civil, motivou-me a isto. Quando a intenção é alcançar objetivos, o primeiro passo a ser dado é traçar metas. Nós, da nova diretoria da Anfea, já temos as nossas e contamos com o apoio e participação de toda a diretoria para que se torne realidade.

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Reconhecemos as boas realizações da gestão anterior e temos a intenção de dar continuidade aos eventos de importância como a do Fórum de Tendências e Tecnologias em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (ForTT). Acreditamos que promover qualificação é essencial para o desenvolvimento de qualquer categoria. Cientes disso, temos a intenção de promover palestras e cursos com parcerias de empresas do ramo da construção civil de forma mais atraente, oferecendo prêmios ao grupo que demonstre ter assimilado melhor o conteúdo. A fim de estabelecer maior parceria entre os profissionais liberais de nossa associação e as empresas do setor, criaremos um site com banco de dados para emprego e estágio. Também é nosso objetivo tornar mais efetiva a parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA), reativando assim o repasse de verbas à Anfea. Tornar as ações da instituição mais participativas perante à sociedade civil justifica a representatividade da Anfea. Neste novo momento, trabalharemos para aumentar consideravelmente o número de associados. Queremos incentivar, dentre outras, a maior participação dos engenheiros agrônomos nas ações da nossa Anfea. Estas são algumas de nossas metas. Trabalhando juntos, engajados na luta, somos capazes de alcançar voos ainda maiores. Contamos com você para isso. Sebastião Petrucci - Presidente da Anfea

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Nesta edição:

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Palavra do Presidente

Sebastião Petrucci é empossado presidente da Anfea

Ofquali e Anfea realizam 1º ForTT para aquitetos urbanistas e engenheiros

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A Relação da Arquitetura com a Arquitetura de Interiores

DireToria 2014

Imprudência: a maior causa dos acidentes de trabalho na construção civil Os verdadeiros heróis da resistência

Restauração: resgate histórico e cultural de um povo

Festa da Anfea: Confraternização e clima de despedida marcaram em 2013

Investir no projeto da fundação é uma boa saída para evitar prejuízos na construção

PRESIDENTE Sebastião José Petrucci Rangel 1º VICE-PRESIDENTE Carlos Henrique de N. Teller 2º VICE-PRESIDENTE Fabrício Peixoto Alvarenga SECRETÁRIO GERAL Sérgio Uebe Mansur 1º SECRETÁRIO Maurício Guimarães Maciel 2º SECRETÁRIO Marcos Gomes Macedo 1º TESOUREIRO Paulo César de Almeida Maia 2º TESOUREIRO Paulo César da Silva Mendes DIRETOR DE DIVULGAÇÃO Isabela Nunes Mayerhofer DIRETOR DE BIBLIOTECA E INFORMÁTICA George Marinho DIRETOR SOCIAL: Mário Coelho Barroso coNSelho FiScal Fernando Ribeiro Gomes Oswaldo Maciel Gustavo Monteiro Manhãesw

Expediente Nº 2 - Maio de 2014 Editoria e Produção: Neusa Martini Siqueira- DRT-1167/90 Programação Visual e Arte Final: Luiz Carlos Lopes Textos: Jornalista Tatiane Freire Revisão: Sebastião Petrucci e Fabricio Alvarenga Circulação: Semestral Tiragem: 2.000 exemplares Distribuição: Dirigida e gratuita Impressão: Gráfica Primeira Impressão/ Borzan e-mail.graficaborzangpi@ymail.com/ tel: (22) 2732-4430 Cobertura Fotográfica: Ademar Santos e Tatiana Freire A Revista da ANFEA não se responsabiliza por opiniões ou conceitos emitidos em artigos publicados

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presidente

Sebastião Petrucci é empossado O novo presidente da Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos (Anfea), Sebastião Petrucci Rangel, tomou posse oficialmente na noite do dia 08 de maio, durante um jantar com a diretoria da instituição, no Speciale Pizza e Pasta. O ex-presidente, Fabrício Alvarenga, passou o cargo ao seu sucessor e foi anunciado como o segundo vice-presidente, portanto, continuará fazendo parte da diretoria. “Gostaria de lhe desejar muito sucesso na gestão. Que você mantenha sua postura impecável, sua honestidade, seu caráter inquestionável e todas as demais qualidades que tanto

agregam valor. Não foi à toa que você foi eleito por unanimidade”, disse Fabrício, referindo-se a Sebastião. O novo presidente agradeceu às palavras de seu antecessor e reconheceu que o cargo traz uma imensa responsabilidade. “Gostaria de poder contar com o apoio dos amigos neste novo desafio, para manter o nome da Anfea em alto nível. Esta é uma responsabilidade muito grande. Afinal, estamos falando de uma classe que tem engenheiros com o gabarito de Saturnino de Brito e tantos outros da atualidade que mantém a engenharia e a arquitetura em alto padrão”, discursou Sebastião.

Jantar de confraternização pela posse de Sebastião Petrucci

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da Anfea

Fabricio Alvarenga e Sebastião Petrucci

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Isabela Mayerhofer, Paulinho Matraca e Mário Coelho Barroso

Marta e Sebastião Petrucci

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Ofquali e Anfea

realizam

1º Fo

evento voltado para capacitação reuniu profissionais renomados no país

O organizador do ForTT, Cláudio Valadares e o atual presidente da ANFEA Sebastião Petrucci

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Palestrantes do 1º Fórum de Tendências e Tecnologias em Arquitetura , Urbanismo e Engenharia ForTT

Fabrício Alvarenga na época presidente da ANFEA

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Cada vez mais competitivo, o mercado de trabalho exige que os profissionais dominem o máximo de conhecimento. Entre os arquitetos, urbanistas e engenheiros a realidade não é diferente. Atenta a isto, a Ofquali (Oficina de Qualificação Profissional) realizou, em parceria com a Anfea, entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2013, o 1º Fórum de Tendências e Tecnologias em Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (ForTT). O evento reuniu profissionais renomados, atuantes em importantes projetos como o Porto Maravilha, na capital fluminense, e também nas construções para a Copa do Mundo. Na oportunidade, profissionais da região tiveram a oportunidade de participar de uma maratona de palestras que abordou os mais diversos assuntos, importantes não só para o contexto local, mas também para o regional. O organizador do ForTT, arquiteto Cláudio Valadares, destacou que o cenário regional está recebendo grandes investimentos e que os profissionais precisam acompanhar esta evolução, preparando-se para novos desafios e as oportunidades que podem surgir. “A Ofquali surge exatamente neste sentido. Para, através de eventos como este, proporcionar a oportunidade de capacitação aos arquitetos, urbanistas e engenheiros da nossa região”, disse Cláudio. O encerramento do Fórum foi marcado pela festa promovida pela Anfea na churrascaria Vitela, no último dia do evento. Segunda edição — Quem não teve oportunidade de participar do 1º ForTT, em 2013, não deve desperdiçar a nova chance que surgirá neste ano. Valadares adiantou que já está organizando a segunda edição do evento.

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1º ForTT para aquitetos urbanistas e engenheiros

Da esquerda para a direita na foto: Paulo Roberto Vilela Dias, presidente do IBEC, Luis Andre Vergara, Diretor do CAU/RJ, Ruy Rezende, conferencista e diretor da Ruy Rezende Arquitetura, Claudio Valadares, diretor da Ofquali, Getúlio Almeida, presidente da ACIC, Fabricio Alvarenga, presidente da ANFEA, Sebastiao Petrucci, inspetor do Crea-RJ, Rodrigo Machado, conselheiro da Ofquali

Lidia Martins, conselheira da Ofquali e Paulo Saad, conselheiro do CAU/BR

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Daniel Gusmão, autor do Projeto Torre de Broadcasting no Porto Maravilha

Simone Meira e Natália Paes

Luiz Gustavo Guimarães, representante da Associação Brasileira de Cimento Portland e o representante da FLG Blocos

Elias Camilo Jorge, diretor da Inconcreto

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Ruy Resende, autor do Parque Madureira no Rio de Janeiro

Plateia atenta ao evento

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Festa da Anfea:

A tradicional festa da Anfea, oferecida todos os anos pela instituição, reuniu centenas de engenheiros e arquitetos da região, na churrascaria Vitela, em 14 de dezembro de 2013. A confraternização proporcionou momentos de alegria e emoção aos profissionais que prestigiaram a homenagem feita ao arquiteto e empresário Edvar Chagas Jr e a despedida do então presidente da entidade, Fabrício Alvarenga, que deixa o cargo depois de quatro mandados cumpridos.

Durante o evento, Alvarenga discursou, demonstrando seu carinho pela Anfea e anunciando seu afastamento da presidência. Ele, que ocupou o cargo nas gestões de 2009, 2010, 2012 e 2013, agora compõe a diretoria da entidade. “Foram anos de dedicação à Anfea. Não vou me afastar por completo da instituição, nem é esta a minha pretensão. Continuo presente, sendo parte da diretoria. Mas, é hora de tocar novos projetos”, disse o agora ex-presidente da Anfea, Fabrício Alvarenga, em tom de despedida.

10 Sandro Bali animando a festa

Patrícia Pinheiro e Fabrício Alvarenga

Animação dos convidados dançando

Valéria Hissa e Roberto Rodrigues

Lídia Martins e Cláudio Valadares

Mauricio Martins e Genilsa

Isabela Mayerhofer e Paulo Matraca

Adriana e Sérgio Siqueira

Silvana e Ricardo Naked

Latife e Jobel Pessanha

Denise Penna e Marcus Brandão

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Confraternização e clima de despedida marcaram em 2013 HOMENAGEM

A escolha em homenagear Edvar Chagas Jr, da Femac Sierra, de acordo com Fabrício, tem inúmeros motivos. “Além de um arquiteto exemplar e de um empresário renomado, Edvar Jr. sempre valorizou a classe. Ele passou por momentos dificílimos com o incêndio da loja. Essa foi uma forma de mostrar que toda a categoria estava junto com ele naquele momento difícil, torcendo para que tudo desse certo e que eles conseguissem se reerguer”, justificou Fabrício.

Edvar Júnior sendo homenageado pelo presidente da ANFEA

Cicinha e Edvar Chagas

Sid, Edvar Júnior e Gabriel Chagas

Cicinha, Edvar Júnior e Márcia Ângela

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Viviane Daher, Adriana e Sério Faquer

Almir Nascimento e sua neta

Tânia e Hildenício Alvarenga

Patrícia e Maurício Martins

Judith e Aristides Marques

Roberto Diegues e esposa

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Giró e Albite Coutinho

Viviane Dayer e Gualter

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Eleonora e Ronaldo Naked

Rogrigo Machado e esposa

Família Rizzo: Igor, Ricardo, Idamara e Yasmin

Lú e Júlio Boldrini

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Jair Martins e Pedro Ribeiro Gomes com amiga

Tatiana e Heli Ribeiro

Gilberto e família

Beatrice Senechal e marido

Samuel da Mata e Luiza, Márcia Laterça com amigos

Veronica Tavares

Ronald Mata, Juliana Dias, Silas Lima, Bárbara Mocaiber e Luiza Leite

Janine Matos e Gustavo Xavier

Renato Gomes da Otimitek

Márcia Barcelos e Melaine Sarzi

Isabel e Nilson Mendonça

Jackeline Louzada, Ronaldinho Vasconcelos e Neusinha Siqueira

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João de Oliveira

Marcelo Reis

Daniele Xavier, Tina Young e Jacqueline Rangel

David Delgado

Márcio Azevedo

Yves Henrique

Paulo Mendes

Aline Alvarenga e Patrick Martins

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Murilo Andrade, Marcos Macedo e Luís Cosenza

Márcio Azevedo e Fabrício Alvarenga

Arquitetos e Engenheiros confraternizando

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Interiores

A Relação da Arquitetura com

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Para falar de arquitetura de interiores, e preciso falar de arquitetura, pois as duas áreas se compleViviane Daher mentam e fazem parte da mesma área de atuação, que e a ARQUITETURA. Isso porque ao projetarmos uma casa ou outra edificação qualquer, nós, arquitetos, levamos sempre em consideração o que irá acontecer dentro desses espaços. Os ambientes são dimensionados de acordo com os usos e necessidades de cada cliente. A arquitetura de interiores, de um modo geral, se resume ao aproveitamento máximo dos espaços internos tendo como objetivos a beleza e a harmonia entre os elementos, conforto e funcionalidade para os usuários. O projeto de interiores pode e deve ser elaborado juntamente com o projeto arquitetônico, garantindo a harmonia da linguagem do que esta sendo projetado por fora com o da parte interna.

Em casos de reformas, o projeto pode ser desenvolvido de duas maneiras: a primeira é através da distribuição dos espaços de acordo com usos e fluxos de pessoas em uma sala de planta livre, por exemplo. Pode-se estudar a

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separação das áreas social e íntima em uma residência ou o isolamento de locais com muitos ruídos do atendimento ao público numa empresa. A segunda maneira e a mais utilizada é a transformação dos espaços existentes para receberem novos usos, como converter casas em escritórios, consultórios ou estabelecimentos comerciais ou transformar um quarto que não se usa mais em home theater. Vale a pena lembrar que, por formação, o arquiteto tem conhecimento de questões estruturais, o que lhe permite a construção de forros e paredes para delimitar espaços ou a demolição das mesmas para ampliações, sempre tomando por base e estrutura existente. Mas, independente dos casos descritos acima, um projeto de interiores engloba muito mais: a escolha do mobiliário adequado para cada ambiente com a possibilidade de um desenho exclusivo de acordo com a necessidade do cliente (escritórios sob medida, dormitórios, móveis para coleções, etc....); estudo de cores para destacar paredes, ampliar pequenos espaços, alegrar ambientes infantis... A escolha de revestimentos sempre é uma tarefa complicada para o proprietário da obra, já que a variedade existente no mercado é muito grande. O arquiteto pode ajudá-lo na escolha certa para cada ambiente, tirando partido da variedade de produtos e de inúmeras combinações possíveis para tornar cada espaço único. A iluminação acontece da mesma forma: o projeto busca sempre a quantidade certa de luz

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s

com a Arquitetura de para cada atividade desenvolvida dentro dos ambientes, as melhores opções de luminárias e economia de consumo. Na hora de elaborar um projeto de arquitetura de interiores, muitos fatores são levados em consideração como insolação e ventilação. A localização e os usos do imóvel também são analisados para se estudar as necessidades e restrições na legislação vigente. Mas um outro fator, talvez o mais importante a se considerar, é o perfil do usuário, das pessoas que irão utilizar esse espaço. Os gostos, preferências, culturas e hábitos devem aparecer no projeto para que as pessoas sintam-se bem no local que escolherem para morar ou trabalhar. E agora, um assunto que interessa a todos: o quanto se quer e se pode gastar na obra. Deixar sua casa confortável não é luxo e não precisa custar caro. A arquitetura de interiores pode estar presente desde o início ou adaptar o que já existe, dependendo de cada situação. A escolha de um arquiteto é um dos fatores que garante o sucesso da obra. Atualizado sobre novas soluções e produtos que surgem diariamente, seu planejamento evita gastos desnecessários como desmanchar o que já foi feito. E o mais importante é a certeza do resultado: tudo é resolvido em projeto. A apresentação é feita de modo que o cliente compreenda o resultado final através de plantas, cortes e perspectivas, e não tenha nenhuma surpresa desagradável no decorrer da obra. Um bom arquiteto vai juntar todo seu conhecimento com os anseios do cliente. O nosso trabalho é sempre fundamentado em esclarecer sobre todas as decisões que serão tomadas e nunca impor nossa vontade sobre a do proprietário. E, acima de tudo, projetar a Arquitetura do exterior e interior de forma elegante, funcional e atemporal, refletindo as necessidades diárias do cliente, aquelas que envolvem o bem estar, o conforto, a ergonomia além, é claro, de refletir a linha do gosto do cliente com ambientes onde ele se identifique e se sinta bem.

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Victor Crespo

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trabalho

Imprudência: a maior causa dos acidentes de na construção civil

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Promover a conscientização diária sobre a importância de cumprir todas as exigências que garantem a segurança do trabalhador na construção civil não é tarefa das mais simples. Engenheiro de Segurança e Engenheiro Civil, Victor Crespo convive diariamente com esta realidade e garante que a maioria dos acidentes registrados ocorre por imprudência e poderia ser tranquilamente evitada se as regras de Segurança do Trabalho estivessem sendo adotadas. A prevenção adequada e a boa avaliação de risco são fundamentais para promover a redução do índice de acidentes. Para alcançar este objetivo é necessário organização e determinação para incentivar os trabalhadores a seguirem a risca o que lhes é determinado. “Só temos resultados positivos depois de um trabalho de conscientização maciço e diário”, disse. Outro ponto fundamental para garantir a Segurança no Trabalho é a criação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, as CIPAs, que são compostas por representantes do empregador e dos empregados. Cabe à CIPA observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir e até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos e discutir os acidentes ocorridos. O resultado da

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discussão é encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e ao empregador, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientando os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. Ainda de acordo com Victor, os checklists também são importantes para garantir bons resultados. Ele avaliou ser necessário realizar, além do checklist diário, o semanal, o mensal e o anual. “Este tipo de fiscalização organizada é de suma importância. Existem itens que devem ser fiscalizados diariamente, como o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a verificação do prazo de validade dos extintores e também avaliar se os funcionários estão agindo de forma insegura” alertou. Ele ainda destacou que há outros pontos que merecem fiscalização anual, como a atualização do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT), do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), do Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT). “Todos estes são obrigatórios e devem estar em dia. Do contrário, se houver fiscalização, a obra estará passível de multa. Tudo isso é elaborado para garantir

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a segurança do trabalhador, pensando no bem dele. Mas, na maioria dos casos, ele é o que menos se importa com isso e resiste à adequação às regras. Aos poucos esta realidade, que já foi muito pior, tem mudado. Fazer com que as regras se tornem hábito está diretamente ligada à conscientização diária”, disse o Engenheiro de Segurança. Cumprindo todas essas exigências é possível identificar as medidas preventivas e, com isso, promover a redução do índice de acidentes. “Já presenciei um acidente em que dois trabalhadores estavam montando o guarda-corpo de um prédio. Por falha técnica, o guarda-corpo caiu e eles caíram junto. Só não aconteceu uma tragédia porque eles estavam com cinto de segurança, uma exigência para quem trabalha em altura. Os dois permaneceram presos, evitando a queda. Se não estivessem usando devidamente os EPIs, com certeza teríamos grandes problemas”, contou Victor.

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heróis

Os verdadeiros da resistência

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No final da década de 80, apogeu do setor sucroalcooleiro, a região Norte Fluminense tinha 18 usinas operando, cada uma delas gerando cerca de dois mil empregos diretos. A produção à época alcançou 9 milhões de toneladas, 6% da produção nacional. Passados quase 30 anos, o panorama hoje é absolutamente contrastante. Vivendo uma realidade de crise, o setor teve o desenvolvimento diretamente comprometido, o número de usinas reduziu em 85% e o volume de produção não chega a 2 milhões de toneladas. Nos últimos oito anos, o prejuízo do setor ultrapassou a marca de R$ 3 bilhões. Mesmo diante do cenário desfavorável, os heróis da resistência não se rendem às dificuldades. Pelo contrário! Em tempos de retrair e esperar a reação do mercado, em

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Campos as indústrias seguem na contramão da crise e fazem altos investimentos, acreditando que dias melhores virão. Os Engenheiros Agrônomos Frederico Paes e Almy Junior Cordeiro de Carvalho fizeram um raio-x do setor. Eles são unânimes na opinião de que para se reerguer, o setor precisa de uma política nacional que o incentive. Paes avaliou que nos últimos 25 anos a região não acompanhou a evolução do que aconteceu no setor em nível Brasil. Ele apontou a extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), em 1990, como uma das problemáticas. “Naquela época houve um descompasso na economia. As usinas em todo o Brasil fecharam. Na nossa região e no Nordeste este reflexo foi maior. O produtor daqui não conseguiu sobreviver à mudança radical de realidade. O IAA regulamentava os preços. Sem ele, as usinas passaram a pagar o que queriam e a relação se tornou impraticável”, contou Frederico. Ele ainda disse que os problemas ocasionados com a extinção do IAA motivaram a criação da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), justamente pela necessidade de união dos pequenos produtores que se sentiam desprotegidos em relação aos usineiros da época. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 5990/11, que previa a redução gradativa da queima da palha da cana-de-açúcar. Desde então, o setor sucroalcooleiro da região tem feito investimentos cada vez mais altos. Nos últimos três anos, somente a Coagro investiu mais de R$ 30 milhões em questões ambientais. A Cooperativa adquiriu nove colheitadeiras e hoje consegue colher 56% da produção sem queima, de forma mecanizada. O percentual é 6% maior que o estabelecido por lei para este ano. Ainda assim, Frederico adiantou que a meta é chegar ao índice de 60% ainda em 2014. “A Lei vem ao encontro de uma necessidade que o produtor hoje entende. Tem que acabar com a queimada, não só por questões ambientais, mas também por questões econômicas. O produtor está colhendo, literalmente, os resultados da colheita de cana crua, como a diminuição do uso de herbicida e de adubos e a conservação de água no solo. A matéria orgânica se transforma em adubo natural, a palha que fica impede o nascimento de mato e aumenta a longevidade do canavial. Desde que as máquinas começaram a ser utilizadas, os produtores perceberam quão grande é o benefício de não queimar cana. Acredito que em dois ou três anos, a queimada seja coisa do passado”, observou Frederico. Enquanto o Estado de São Paulo (maior produtor de cana do Brasil) se rende à crise e anuncia o fechamento de 10 usinas, Campos segue na contramão e em 2015 terá uma usina a mais moendo. A Coagro arrendou a Usina Sapucaia, que retornará às atividades depois de cinco anos fechada. “Somos verdadeiros heróis da resistência”, vibrou Frederico. Ela ainda ressaltou que o fechamento das usinas de São Paulo deve beneficiar, de alguma forma, a região Norte Fluminense, já que com a redução da produção nacional, os preços devem reagir. “Espero que voltem a ser competitivos e que paguem nossos custos de produção”. Os engenheiros agrônomos só divergem de opinião quando o assunto é o desenvolvimento do setor nos próximos

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Phillipe Moacyr

23 anos. Almy diz ter “muitas dificuldades em ver avanços, a curto prazo, na agricultura da nossa região. Temos que continuar trabalhando, todos os setores, para viabilizar uma agricultura mais eficiente e que traga retornos econômicos e sociais para nós. Não conheço região rica socialmente com agricultura frágil”. Já Frederico defende o desenvolvimento. “Estamos

caminhando e acreditando no futuro do setor. Não é só por gostar, não é por idealismo. Todo o Brasil está vivendo um momento de crise no setor. Não é um demérito local. Isso nos pega num momento de investimento. Estamos na contramão da realidade. Os grandes projetos que dão certo atravessam na contramão. Estamos nessa. Enquanto todo mundo está retraindo, nós estamos investindo”, revelou.

“Abandonar um programa como o do etanol é absurdo!” Tanto na visão de Paes, quanto na de Almy, a falta de incentivo por parte do governo federal no ProÁlcool (programa do etanol) é um grande problema. Almy avalia que falta política perene. “A questão cana de açúcar tem sido um problema nacional. Se não tivermos uma política brasileira que transforme esta planta, e a energia advinda dela em parte da economia do Brasil, e parte importante do consumo de combustível no país e uma commoditie importante, não temos muito que fazer”. Ele completou dizendo que “falta de uma política perene, que não viva de sobressaltos ou de discursos pontuais de presidentes da República, que nos deixaram nesta situação dramática, onde, ao que parece, o setor está fadado ao fracasso, enquanto o petróleo (e sua energia de maior índice de poluição, porém mais barata) continuar a ditar as regras. Acredito que seria mais correto, por questões econômicas, ambientais e sociais, investir no ProÁlcool, em vez do Pré-

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-Sal.”, desabafou Almy. Frederico Paes é enfático ao afirmar que “a política energética do Brasil é completamente eleitoreira, não é técnica. Abandonar um programa como o do etanol é absurdo! O Brasil hoje é o segundo maior produtor mundial. Há 10 anos os EUA não produziam etanol nenhum e hoje produzem uma vez e meia a nossa frente. Temos tudo a nosso favor: tecnologia mais barata e clima ideal. Mas, depois que governo descobriu o pré-sal decidiu abandonar o etanol e todos os investimentos que vinham sendo feitos”, disparou. Paes destacou que o combustível renovável, além de rentável, é ecologicamente positivo. “Só isso já justificaria qualquer tipo de investimento. Ainda assim, o governo brasileiro deixou tudo de lado. Não é possível que os próximos governos não enxerguem que o etanol gera emprego e renda, que é economicamente viável, ecologicamente correto e deveria ser a matriz energética brasileira”, alertou Paes.

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Restauração: Arquiteto e Urbanista Humberto Neto das Chagas fala sobre a restauração do prédio da Lira de Apolo

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resgate histórico e

Milhares de pessoas passam diariamente pelo Boulevard Francisco de Paula Carneiro, famoso “Calçadão”, em Campos, sem se dar conta de que por ali está sendo feito um amplo trabalho de resgate cultural e histórico da cidade. Os tapumes e as telas de proteção que escondem a bela fachada do prédio da Sociedade Musical Lira de Apolo não estão ali por acaso. Por detrás de tudo aquilo há muito mais: suor, ferramentas, materiais de construção, homens trabalhando e o grande sonho de ver novamente aquele prédio do século XIX tão imponente quanto era em 1990, antes de ser tomado pelas chamas. Pode não parecer notório para muitos, mas um passo largo já foi dado para que o sonho se torne realidade. Desde 2012 o arquiteto e urbanista Humberto Neto das Chagas iniciou a execução do projeto de restauração do prédio – que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) - e, desde então, muito foi feito. A recuperação da parte estrutural, através do barroteamento de piso e da construção da viga de concreto armado em toda a estrutura do prédio; a recuperação da alvenaria das paredes; a colocação de estrutura metálica do telhado; a concretagem da laje; e, atualmente a etapa conclusiva da colocação das telhas francesas, que remetem às originais. O próximo passo, segundo Humberto, é a restauração da fachada. “O bom arquiteto de restauração é o que pouco aparece. Estamos fazendo a obra e as pessoas nem sabem. Já fizemos um trabalho que consumiu a mão de obra de vários trabalhadores e foi essencial para a sustentação do prédio. Na realidade, este trabalho está sendo feito há mais de dois anos, mas é pouco percebido pela sociedade, por ser lento e interno. As pessoas só se darão conta quan-

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do virem a fachada”, disse o arquiteto e urbanista. Ele ainda defendeu que o trabalho de restauração envolve arte, técnica e precisa ser feito com o cuidado devido, para que o resultado alcance o esperado. “É uma atividade que está me dando um prazer muito grande. A gente vê que contribui com a transmissão da história para o futuro. Uma das missões da restauração de da preservação do patrimônio histórico é justamente essa: pegar um prédio num estado como este e conseguir transmiti-lo para o futuro, contando a mesma história e não simplesmente interrompê-la”,

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co e cultural de um povo

25 Humberto Neto

revelou. Por acreditar que a restauração tem caráter extraordinário, Humberto destaca a importância da conservação. “Costumo dizer que é melhor ter uma boa conservação do que ter uma ótima restauração. Porque a restauração tem caráter extraordinário. Fazendo uma analogia com o ser humano, a restauração seria como uma cirurgia. São traumáticas para o imóvel. O fato de estarmos fazendo a restauração significa que, naturalmente, alguma coisa já se perdeu”. A restauração tem por princípio básico resgatar as características originais dos prédios. Na Lira de Apolo, por exemplo, conseguiu-se aproveitar parte dos barrotes de madeira na restauração da parte estrutural. As telhas francesas também remetem à originalidade. Mas, a estrutura do telhado fugiu às características padrões. A original era de

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madeira e a atual é metálica. Segundo Neto, seria impraticável refazer a estrutura de madeira semelhante à original por uma série de motivos, dentre eles, o preço, que seria inviável. A utilização de estrutura metálica foi autorizada pelo Inepac. “Costumamos dizer que a restauração é um documento autêntico, que tem alma. É diferente de demolir esta obra e simplesmente fazer uma nova construção. É importante que consigamos manter este prédio, para valorizar a memória da população no sentido de contar a história. Já recebi e-mails até de pessoas de fora do Brasil elogiando nosso trabalho”, contou. Em 19 de maio deste ano a Sociedade Musical completa 144 anos. Desta vez, vendo as coisas acontecerem, maestro e músicos terão motivos reais para comemorar.

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fundação Investir no projeto da

Paulo César de Almeida Maia

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é uma boa saída para evitar prejuízos na construção

É de conhecimento na construção civil que as funda- obra faz com que o construtor tenha segurança nas decisões. ções constituem uma importante parte de uma edificação. “Optar por não ter um consultor especialista, transferindo a No entanto, é comum se observar que no processo de con- responsabilidade da fiscalização ao projetista ou executor é cepção e execução das fundações um destaque especial é o mesmo que entregar o ouro na mão do bandido”, alertou. dado ao aspecto econômico, normalmente em detrimento O projetista por sua vez deve possuir conhecimento das questões técnicas. De fato, as fundações das construções técnico e experiência específica para a região onde será exesão essenciais para garantir durabilidade aos imóveis, se- cutada a fundação. Esse conceito é uma das bases da engejam eles casas, prédios de pequeno, médio ou grande porte. nharia de fundação. Investir na elaboração de projeto que apontará a fundação Para que o projeto seja sadio e a execução seja fiel, ainideal sob o ponto de vista técnico e a mais econômica para da de acordo com o especialista, é necessário que a empresa cada edificação é uma ótima maexecutora da fundação seja espeneira de assegurar qualidade e cializada na área e com experiên“A investigação preliminar, evitar prejuízos. A dica é do Eng. cia e infraestrutura suficiente para Paulo César de Almeida Maia, administrar eventuais problemas sondagem e observação professor de Fundações no curso executivos. “Quem acha que a consão fundamentais para a de Engenharia da Universidade tratação de empresas com pouca Estadual do Norte Fluminense compra de qualquer terreno. o experiência ou infraestrutura gera Darcy Ribeiro (UENF). custo desnecessário, pode pagar planejamento é extremamente Ele defende que a Engenhaum preço alto”, observou. ria de Fundações se baseia em um O Prof. ressalta que graves importante para que o barato tripé: o projetista, que desenha e problemas em uma edificação nornão saia caro”. especifica as fundações; o execumalmente se pronunciam devido à tor, que concretiza o projeto; e o sobreposição de causas e não apeconsultor, que fiscaliza e dá direnas por um único motivo. É necesção para a melhor solução. Esses profissionais se completam sário gerar uma interferência numa magnitude tal, que a e, por isso, é essencial que cada uma das funções seja exer- margem de segurança que se tinha na construção se reduza cida por um profissional ou empresa específica. Levando- até chegar à situação crítica. Lembra também que proble-se em consideração que a diferença entre o que se projeta mas de fundação não significam desabamento da obra. Na e o que se executa pode ser significativa na engenharia de maior parte dos casos, o que se observam são trincas, danos fundações, o papel de cada um destes profissionais se torna às instalações prediais, desnivelamentos, desaprumos dentre ainda mais efetivo, enfatiza o Prof.Paulo Maia. “Se uma mes- outros, que apesar de não interromperem o uso da edificama pessoa ou empresa acumula essas funções, não ocorrerá ção, tornam a sua habitação inconveniente. “Isso acontece a transparência necessária para o bom andamento da obra e sistematicamente nas construções, justamente pela falta de erros podem ser acobertados.” projetos adequados, do uso de tecnologia incorreta e ausênPapel especial exerce o consultor na construção de cia de acompanhamento ou acompanhamento inadequado, uma fundação, pois sua atribuição de fiscalizar o projeto e a explicou o professor.

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