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embair as multidões

9. "Diálogo, diálogo, diálogo": palavra "mágica" para embair as multidões

A 'anca do diálogo, novo artif ício da guerra psicológica co- niUniStu

Ecumenismo, coexistencia, paz, ONtros eremplos £le pairavras-ta- iiwndi

Desmobilização dos espíritos em favor do comunismo, mesa capitel da nova tática

No dia 8 de dezembro de 1965, encerrava-se o Concilio Vaticano II. No momento em que os Prelados do mundo inteiro voltavam para suas terras de origem. a palavra diálogo voava de boca em boca, excitando com sua carga febricitante certo tipo de ambientes no mundo inteiro.

A palavra assumia um sentido novo e reluzia como algo de "moderno" e "atualizado". Dialogar era estar em dia; não dialogar era proceder de maneira retrógrada. Pois o diálogo parecia ter o condão de desarmar todas as prevenções, e era a maneira simples. irresistivel, de mudar as convicções, inclusive dos comunistas,

Com o mesmo efeito "mágico" se carregavam. analogamente, as palavras ecumenismo, coexisiência pacífica, paz e outras do gênero.

Nos ambientes em que tal estado de ânimo penetrava, ia-se notando aos poucos urna desmobilização dos espíritos em relação ao comunismo, predispondo favoravelmente à doutrina e à tática deste, pessoas de si refratárias à pregação marxista explicita. De onde a suspeita de que o uso "torcionado" de palavras como diálogo fizesse parte de uni artificio tático novo, posto em uso pelo comunismo em sua incessante guerra psicológica revolucionária contra o Ocidente e a Igreja.

Uma descrição sucinta desse processo. naquilo

que ele tem de essencial, poderia transformar esta

lO

suspeita de muitos em certeza, c premunir os incautos contra a nova tática comunista, subtil.

Visando este fim, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu Baldeação ideológica inadvertida e diálogo, publicado em primeira mão por "Catolicismo", n.° 178-179, de novembro-dezembro de l965.

Em janeiro de 1966, a Editora Vera Cruz lançava a primeira edição em forma de livro, que a TFP se encarregou dc difundir por todo o País.

De 1966 para cá, as edições se sucederam: cinco em português, quatro em espanhol, urna em italiano, uma em alemão. Ao todo, 63 mil e quinhentos exemplares. O trabalho foi transcrito integralmente em cinco jornais ou re',;09.z da Espanha, Argentina e Chile.

Baldeação ideológica inadvertida e diálogo tam-

bém cruzou a cortina de ferro.

No semanário "Kierunki" (n.oS 51-52 e 53, de 1967) o "camarada" Z. Czajkowski — o mesmo da polêmica em torno dc A liberdade da Igreja no Estado comunista — escreveu o artigo bastante singular No círculo de uma mistificação psicológica, ou seja, de uma polêmica com o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira — continuação.

Nesse artigo, o escritor "católico"-comunista, fim de melhor rebater o ensaio do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, adulterou pura e simplesmente diversos trechos que quis refutar. Por onde se vê de que lado estava a "mistificação"...

Chama a atenção que um elemento de destaque da Associação Pax, a qual constitui dócil instrumento nas mãos do governo comunista polonês, tenha julgado oportuno alertar os círculos intelectuais de seu país

contra Baldeação idwlógica inadvertida e diálogo. Não

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Desvendando processo: O estu- do Baldeação

ideológicn inadvertida e diálogo

As edições no Brasil e no Ex- terior

Por dcttá da cortino de ferro, 11111(1 manifestação de incômodo profundo