— Qual o motivo das outras marcas? — perguntei, imediatamente
arrependida.
—
Esquece.
Foi
grosseria
perguntar. Ele encolheu seu ombro machucado. — Coisas que disse ou fiz. Coisas que sei. — Coisas que eu sei — acrescentei. — Maxon, eu... — faltou-me ar, e eu quase perdi o controle. Eu bem que podia dar umas chibatadas em mim mesma. Ele não se virou, mas sua mão buscou meu joelho. — Como você vai terminar de limpar isso se não para de chorar? Dei uma risada fraca em meio às lágrimas e sequei o rosto. Deixei os cortes limpos e tentei permanecer tranquila. — Você acha que há curativos por aqui? — perguntei, enquanto examinava o abrigo. — Na caixa — ele disse. — Por que você não os deixa em seu quarto? — Puro orgulho. Estava determinado a nunca mais precisar deles. Suspirei baixo. Li os rótulos e encontrei a solução desinfetante, uma coisa que talvez ajudasse a aliviar a dor e as bandagens.
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